Lieber Ludwig, alles gute zum Geburtstag! – Índice das composições de Ludwig van Beethoven publicadas na série #BTHVN250

Ninguém sabe ao certo quando Beethoven nasceu – e nem ele sabia. Seu registro de batismo data de 17 de dezembro de 1770, e era a praxe no Eleitorado de Colônia que os bebês fossem registrados até o primeiro dia de vida. Assim, era muito provável que ele tivesse nascido mesmo em 16 de dezembro, dia que ele considerava seu natalício. Em sua Bonn natal, entretanto, a grande celebração anual de Beethoven sempre aconteceu no dia 17, no chamado “Dia Batismal”.

Os alemães acreditam que dar os parabéns antes do aniversário dá má sorte, mas eles próprios adoram o costume de reinfeiern, que consiste em iniciar as comemorações do natalício na véspera, antes da meia-noite. Os convivas chegam, cumprimentam o em-breve aniversariante sem dar-lhe os parabéns e, tão logo chega a meia-noite, cantam a inescapável musiquinha:

Como nosso herói era alemão, e ele não precisa de mais má sorte do que aquela tanta que teve durante sua passagem terrena, resolvi parabenizá-lo um minuto depois da meia-noite.

Os presentes, mundo afora, serão alcançados em todo lugar em que houver um seu fã, onde houver um músico, onde existir uma sala de concertos. Aqui, como já sabem, preferimos preparar nosso presente ao longo do ano, para que ele culminasse justamente nesses 16 e 17 de dezembro. E conseguimos: toda a obra publicada de Beethoven foi aqui apresentada, comentada e compartilhada em gravações até então inéditas no PQP Bach.

Para ajudá-los na navegação desse acervo, bem como a encontrar os textos que se referem as obras, preparamos este índice em que as composições estão listadas na ordem crescente dos principais catálogos dedicados a Beethoven: seu catálogo pessoal de obras (indicadas pelo número de Opus), o Kinsky-Halm (Werke ohne Opuszahl, WoO), o de Willy Hess (Hess) e o de Giovanni Biamonti (Bia).

Cabe lembrar que, embora a maioria das obras apareça em todos os catálogos, algumas são específicas àqueles mais recentemente atualizados (caso do Biamonti, o único a organizar todas as composições e fragmentos numa só relação cronológica). Notem também que, na medida do possível, evitamos publicar as composições erroneamente atribuídas a Beethoven (indicadas na lista como “espúrias”) ou de atribuição duvidosa (que aparecem nos apêndices – Anhang, Anh.) dos catálogos Kinsky-Halm e Hess.

Ainda que esta lista abranja todas as obras publicadas de Beethoven que tenham sido gravadas, é evidente que ela terá omissões. Todas obras importantes, bem como todas aquelas que alguma vez pretendeu que se tornassem públicas, aqui estão. Entre os inúmeros esboços e fragmentos espalhados em desordem por seus cadernos de anotações mundo afora, há muitos que ainda não foram publicados e gravados. Assim, esta lista seguirá aberta, e será completada à medida que novos itens, por mais curtos que sejam, vierem a ser acrescentados à discografia de Beethoven.

Na relação abaixo, o link que acompanha o título da obra leva à publicação em que ela é comentada, enquanto os números entre colchetes indicam interpretações alternativas das obras – o que não significa, claro, que elas sejam piores.

Por fim, ressalvo que a lista inclui somente as publicações feitas dentro da série “A Obra Completa de Ludwig van Beethoven”. Houve muitas outras, com preciosas contribuições de meus colegas de blog, e que vós outros poderão encontrar ao clicarem no “BTHVN” abaixo, escrito pelo próprio punho de Beethoven (porque, sim, além de gênio da Música, ele também bolou o logo de seu 250º aniversário!)

Para procurar por “BTHVN250”, clique no Bthvn

 


RELAÇÃO DAS OBRAS PUBLICADAS NA SÉRIE “BTHVN 250 – A OBRA COMPLETA DE LUDWIG VAN BEETHOVEN”

OBRAS PUBLICADAS COM NÚMEROS DE OPUS:

Op. 1: Três Trios para piano, violino e violoncelo (1795) [2]
– No. 1 em Mi bemol maior
– No. 2 em Sol maior
– No. 3 em Dó menor
Op. 2: Três Sonatas para piano (1796)
No. 1: Sonata para piano no. 1 em Fá menor
No. 2: Sonata para piano no. 2 em Lá maior
No. 3: Sonata para piano no. 3 em Dó maior [2]
Op. 3:
Trio para violino, viola e violoncelo em Mi bemol maior (no. 1) (1794)
Op. 4: Quinteto para dois violinos, viola e violoncelo em Mi bemol maior (adaptação do Octeto para sopros, Op. 103) (1795)
Op. 5: Duas Sonatas para violoncelo e piano (1796) [2] [3]
No. 1: Sonata para violoncelo e piano em Fá maior
No. 2: Sonata para violoncelo e piano em Sol menor
Op. 6: Sonata para piano a quatro mãos em Ré maior (1797) [2]
Op. 7: Grande Sonata em Mi bemol maior para piano (No. 4) (1797) [2]
Op. 8: Trio (Serenata) para violino, viola e violoncelo em Ré maior (No. 2) (1797)
Op. 9: Três trios para violino, viola e violoncelo (1798)
No. 1 em Sol maior (no. 3)
– Scherzo com trio alternativo
No. 2  em Ré maior (no. 4)
No. 3 em Dó menor (no. 5)
Op. 10: Três sonatas para piano (1798)
No. 1: Sonata para piano no. 5 em Dó menor
No. 2: Sonata para piano no. 6 em Fá maior
No. 3: Sonata para piano no. 7 em Ré maior [2] [3]
Op. 11: Trio para clarinete, piano e violoncelo em Si bemol menor, “Gassenhauer” (1797)
para violino, piano e violoncelo  [2]
Op. 12: Três sonatas para violino e piano (1798)
No. 1: Sonata para violino e piano no. 1 em Ré maior
No. 2: Sonata para violino e piano no. 2 em Lá maior
No. 3: Sonata para violino e piano no. 3 em Mi bemol maior
Op. 13: Sonata para piano no. 8 em Dó menor (“Pathétique”) (1799) [2]
Op. 14: Duas sonatas para piano (1799) [2]
No. 1: Sonata para piano no. 9 em Mi maior
Arranjo para quarteto de cordas pelo compositor em Fá maior, Hess 34 (1801)
No. 2: Sonata para piano no. 10 em Sol maior
Op. 15: Concerto para piano e orquestra no. 1 em Dó maior (1795) [2]
Op. 16: Quinteto em Mi bemol maior para piano, oboé, clarinete, trompa e fagote (1796) [2]
Quarteto em Mi bemol maior para piano, violino, viola e violoncelo
Op. 17: Sonata em Fá maior para trompa e piano (1800) [2] [3] [4]
Versão para violoncelo e piano (arranjo do compositor)
Versão para flauta e piano
Versão para fagote e piano
Versão para corno di bassetto e piano
Versão para corne inglês e piano
Op. 18: Seis quartetos para dois violinos, viola e violoncelo (1800)
No. 1: Quarteto no. 1 em Fá maior
No. 2: Quarteto no. 2 em Sol maior
No. 3: Quarteto no. 3 em Ré maior
No. 4: Quarteto no. 4 em Dó menor
No. 5: Quarteto no. 5 em Lá maior
No. 6: Quarteto no. 6 em Si bemol maior
Op. 19: Concerto para piano e orquestra no. 2 em Si bemol maior (1795) [2]
Op. 20: Septeto in Mi bemol maior para violino, viola, clarinete, trompa, fagote, violoncelo e contrabaixo (1799) [2]
Arranjo para noneto de sopros
Op. 21: Sinfonia no. 1 em Dó maior (1800)
Op. 22: Sonata para piano no. 11 em Si bemol maior (1800)
Op. 23: Sonata para violino e piano no. 4 em Lá menor (1801)
Op. 24: Sonata para violino e piano no. 5 em Fá maior, “Primavera” (1801) [2]
Op. 25: Serenata para flauta, violino e viola em Ré maior (1801)
Op. 26: Sonata para piano no. 12 em Lá bemol maior, “Marcha Fúnebre” (1801) [2]
Op. 27: Duas sonatas para piano (1801)
No. 1: Sonata para piano no. 13 em Mi bemol maior [2]
No. 2: Sonata para piano no. 14 em Dó sustenido menor (“Luar”) [2]
Op. 28: Sonata para piano no. 15 em Ré Maior (“Pastoral”) (1801)
Op. 29: Quinteto para dois violinos, duas violas e violoncelo em Dó maior (1801) [2]
Op. 30: Três sonatas para violino e piano (1802)
No. 1: Sonata para violino e piano no. 6 em Lá maior
No. 2: Sonata para violino e piano no. 7 em Dó menor
No. 3: Sonata para violino e piano no. 8 em Sol maior
Op. 31: Três sonatas para piano (1802)
No. 1: Sonata para piano no. 16 em Sol maior
No. 2: Sonata para piano no. 17 em Ré menor (“Tempestade”) [2] [3]
No. 3: Sonata para piano no. 18 em Mi bemol maior (“A Caça”) [2] [3]
Op. 32: “An die Hoffnung”, canção (1805)
Op. 33: Sete bagatelas para piano (1802) [2]
Op. 34: Seis variações para piano sobre um tema original, em Fá maior (1802)
Op. 35: Quinze variações e uma fuga para piano sobre um tema original, em Mi bemol maior, “Variações Eroica” (1802) [2]
Op. 36: Sinfonia no. 2 em Ré maior (1802)
– Versão para violino, piano e violoncelo  [2]
Op. 37: Concerto para piano no. 3 em Dó menor (1800)
Op. 38: Trio para clarinete, piano e violoncelo em Mi bemol maior (arranjo do Septeto, Op. 20) (1803)
– Versão para violino, piano e violoncelo
Op. 39: Dois Prelúdios sobre todas as doze tonalidades maiores para piano (1789) [2]
– Versão para órgão
Op. 40: Romance para violino e orquestra no. 1 em Sol maior (1802) [2] [3] [4]
Op. 41: Serenata em Ré maior para flauta e piano (1803)
Op. 42: Noturno em Ré maior para viola e piano (1803) (arranjo da serenata, Op. 8)
Op. 43: Die Geschöpfe des Prometheus, abertura e música para balé (1801)
– Abertura [2]
– Transcrição para piano do próprio compositor (Hess 90)
Op. 44: Variações em Mi bemol maior para piano, violino e violoncelo sobre um tema original (1792) [2]
Op. 45: Três Marchas para piano a quatro mãos (1803) [2]
Op. 46: “Adelaide”, canção (1795) [2]
Op. 47: Sonata para violino e piano no. 9 em Lá maior (“Kreutzer”) (1803)
– Arranjo para quinteto de cordas
Op. 48: Seis canções (1802)
– Variante da no. 3 (“Vom Tode”)
– Variante da no. 6 (“Busslied”)
Op. 49: Duas sonatas para piano (1795-1798)
No. 1: Sonata para piano no. 19 em Sol menor
No. 2: Sonata para piano no. 20 em Sol maior
Op. 50: Romance para violino e orquestra no. 2 em Fá maior (1798) [2] [3] [4]
Op. 51: Dois rondós para piano (1797) [2]
No. 1: Rondó em Dó maior [2] [3] [4]
No. 2: Rondó em Sol maior  [2] [3]
Op. 52: Oito canções (1804–1805)
Versão preliminar do no. 2, Feuerfarb’ (Hess 144) [2]
Op. 53: Sonata para piano no. 21 em Dó maior (“Waldstein”) (1803)
Op. 54: Sonata para piano no. 22 em Fá maior (1804)
Op. 55: Sinfonia no. 3 em Mi bemol maior, Op. 55 (“Eroica”) (1805)
Op. 56: Concerto em Dó maior para violino, violoncelo, piano e orquestra (1804–1805) [2] [3] [4] [5]
Op. 57: Sonata para piano No. 23 em Fá menor (“Appassionata”) (1805–1806) [2] [3] [4]
Op. 58: Concerto para piano e orquestra no. 4 em Sol maior (1805–1806) [2][3][4] [5]
– Versão para piano e quinteto de cordas
Op. 59: Três quartetos para dois violinos, viola e violoncelo (“Razumovsky”) (1806)
No. 1: Quarteto no. 7 em Fá maior
No. 2: Quarteto no. 8 em Mi menor
No. 3: Quarteto no. 9 em Dó maior
Op. 60: Sinfonia no. 4 em Si bemol maior (1806)
Op. 61: Concerto em Ré maior para violino e orquestra (1806) [2] [3] [4] [5]
Op. 61a: Transcrição para piano do concerto para violino e orquestra, Op. 61 (1810)
Op. 62: “Coriolan”, abertura para orquestra (1807)
Op. 63: Arranjo do quinteto para cordas (Opus 4) para trio com piano (1806) (dúbio)
Op. 64: Sonata para violoncelo e piano em Mi bemol maior (arranjo do trio para cordas, Op. 3) (1807) (arranjo atribuído a Franz Xaver Kleinheinz)
Op. 65: Recitativo e Aria: “Ah! perfido” (1796) [2] [3] [4] [5]
Op. 66: Doze Variações para violoncelo e piano em Fá maior sobre “Ein Mädchen oder Weibchen”, de “Die Zauberflöte” de Mozart (1796) [2] [3]
Op. 67: Sinfonia no. 5 em Dó menor (1807–1808) [2] [3]
Op. 68: Sinfonia no. 6 em Fá maior (“Pastoral”) (1807–1808)
Op. 69: Sonata para violoncelo e piano no. 3 em Lá maior (1808) [2] [3]
Op. 70: Dois trios para piano, violino e violoncelo (1808) [2]
No. 1 em Ré maior (“Fantasma”)
No. 2 em Mi bemol maior
Op. 71: Sexteto para dois clarinetes, duas trompas e dois fagotes em Mi bemol maior (1796) [2]
Op. 72: Fidelio, ópera em dois atos (c. 1803–05) [2] [3] [4] [5] [6] [7]
– Abertura “Fidelio” (1814) [2]
Op. 72a: Leonore, ópera em três atos (primeira versão, com a abertura “Leonore” no. 2) (1805) [2] [3]
– Abertura “Leonore” no. 2 [2] [3]
Op. 72b:
Leonore, ópera em dois atos (segunda versão, com a abertura “Leonore” no. 3) (1806)
– Abertura “Leonore” no. 3 [2] [3] [4]
Op. 73:
Concerto para piano e orquestra no. 5 em Mi bemol maior (“Imperador”) (1809) [2]
Op. 74: Quarteto em Mi bemol maior para dois violinos, viola em violoncelo (“Harpa”) (1809)
Op. 75: Seis canções (1809)
– Versão alternativa do no. 4, Gretels Warnung [2]
Op. 76: Seis variações para piano sobre um tema original, em Ré maior (1809) (a marcha turca de “Die Ruinen von Athen”)
Op. 77: Fantasia para piano em Sol menor (1809) [2] [3] [4]
Op. 78: Sonata para piano em Fá sustenido maior (“À Thérèse”) (1809) [2] [3]
Op. 79: Sonata para piano em Sol maior (“Sonatina”) (1809)
Op. 80: Fantasia em Dó para piano, coro e orquestra, “Fantasia Coral” (1808) [2] [3]
Op. 81a: Sonata para piano em Mi bemol maior (“Lebewohl”) (1809)
Op. 81b: Sexteto em Mi bemol maior para duas trompas, dois violinos, viola e violoncelo (1795)
Op. 82: Quatro arietas e um dueto (1809)
– Versão preliminar do no. 1, Dimmi, ben mio, che m’ami [2]
Op. 83: Três canções (1810)
– Versão preliminar do no. 1, Wonne der Wehmut [2]
Op. 84: Egmont, abertura e música incidental para a tragédia de Johann Wolfgang von Goethe (1810) [2]
– Abertura
– Primeira versão da canção de Clärchen, com acompanhamento de piano [2]
– Segunda versão da canção de Clärchen [2]
– Terceira versão da canção de Clärchen
Op. 85: “Christus am Ölberge”, oratório para solistas, coro e orquestra (1803) [2] [3]
Op. 86: Missa em Dó maior para solistas, coro e orquestra (1807)
– Excertos
Op. 87:
Trio em Dó maior para dois oboés e corne inglês (1795)
Versão para oboé, clarinete e fagote
– Versão para dois violinos e viola
– Versão para trompete, trompa e trombone
– Versão para três clarinetes
Op. 88: “Vita Felice/Das Glück der Freundschaft”, canção (1803)
Op. 89: Polonaise para piano em Dó maior (1814) [2] [3]
Op. 90: Sonata para piano em Mi menor (1814) [2] [3] [4]
Op. 91: “A Vitória de Wellington” ou “A Batalha de Vitoria” (1813) [2]
Op. 92: Sinfonia no. 7 em Lá maior (1812) [2] [3]
Arranjo para noneto de sopros
Op. 93: Sinfonia no. 8 em Fá maior (1812)
Arranjo para noneto de sopros
Op. 94: “An die Hoffnung”, canção (2ª versão) (1814)
Op. 95: Quarteto em Fá menor para dois violinos, viola e violoncelo (“Serioso”) (1810) [2]
Versão para orquestra de cordas
Op. 96: Sonata para violino e piano no. 10 em Sol maior (1812) [2]
Op. 97: Trio para piano, violino e violoncelo no. 7 em Si bemol maior (“Arquiduque”) (1811) [2]
Op. 98: “An die ferne Geliebte”, ciclo de canções (1816)
Op. 99: “Der Mann von Wort”, canção (1816)
Op. 100: “Merkenstein”, canção (1814)
Op. 101: Sonata para piano no. 28 em Lá maior (1816) [2] [3] [4] [5] [6]
Op. 102: Duas sonatas para violoncelo e piano (1815) [2] [3]
No. 1: Sonata para violoncelo e piano no. 4 em Dó maior
No. 2: Sonata para violoncelo e piano n0. 5 em Ré maior
Op. 103: Octeto em Mi bemol maior para dois oboés, dois clarinetes, duas trompas e dois fagotes (1792)
Op. 104: Quinteto para dois violinos, viola e violoncelo em Dó menor (adaptação do Trio, Op. 1 no. 3) (1817)
Op. 105: Seis temas folclóricos com variações para piano e flauta (1819)
– para piano e violino
excertos
– para piano
Op. 106: Grande Sonata para piano em Si bemol maior (“Hammerklavier”) (1818) [2] [3] [4] [5]
Op. 107: Dez temas folclóricos com variações para piano e flauta (1820)
– para piano e violino
excertos
– para piano
Op. 108: Vinte e cinco canções escocesas para voz e conjunto vocal misto, com acompanhamento de violino, violoncelo e piano (1818)
Op. 109: Sonata para piano em Mi maior (1820) [2] [3] [4] [5]
Op. 110: Sonata para piano em Lá bemol maior (1821) [2] [3] [4]
Op. 111: Sonata para piano em Dó menor (1822) [2] [3] [4] [5] [6]
Op. 112: “Meeresstille und glückliche Fahrt”, cantata para coro e orquestra (1815) [2]
Op. 113: “Die Ruinen von Athen”, abertura e música incidental para a peça de August von Kotzebue (1811)
– Abertura
Op. 114: “Schmückt die Altäre”, marcha e coro para “Die Ruinen von Athen” (1822)
Op. 115: “Zur Namensfeier”, abertura para orquestra (1815)
Op. 116: “Tremate, empi tremate”, para soprano, tenor, baixo e orquestra (1802) [2]
Op. 117: “König Stephan, oder: Ungarns Erster Wohltäter”, abertura e música incidental para a peça de August von Kotzebue (1811)
Op. 118: “Elegischer Gesang” para quatro vozes e quarteto de cordas (1814)
– Versão para coro e piano
– Versão para coro e orquestra
Op. 119: Onze novas bagatelas para piano (1822) [2] [3] [4]
Op. 120: Trinta e três variações em Dó maior sobre uma valsa de Anton Diabelli, para piano (“Variações Diabelli”) (1823) [2] [3] [4] [5]
Op. 121a: Variações em Sol maior sobre “Ich bin der Schneider Kakadu” para piano, violino e violoncelo (1803) [2]
Op. 121b: “Opferlied” para soprano, coro e orquestra (1822) [2]
– Versão para soprano, contralto, tenor, coro e orquestra (1823)
– Versão para soprano, coro e piano [2]
Op. 122: “Bundeslied” para solistas, coro e sopros (1824)
– Versão para solistas, coro e piano [2]
Op. 123: Missa solemnis em Ré maior para solistas, coro e orquestra (1823)
Op. 124: “Die Weihe des Hauses”, abertura e música incidental para a peça ocasional de Carl Meisl (1822)
– Abertura [2]
Op. 125: Sinfonia no. 9 em Ré menor (“Coral”) (1824)
Op. 126: Seis bagatelas para piano (1824) [2] [3]
excertos
Op. 127: Quarteto em Mi bemol maior para dois violinos, viola e violoncelo (1825) [2] [3] [4] [5] [6] [7] [8]
Op. 128: “Der Kuss“, canção (1822) [2]
Op. 129: Rondo alla ingharese quasi un capriccio, para piano, em Sol maior (“Fúria sobre o Tostão Perdido) (1795) [2]
Op. 130: Quarteto em Si bemol maior para dois violinos, viola e violoncelo (1825–1826) [2] [3] [4] [5] [6] [7] [8]
Op. 131: Quarteto em Dó sustenido menor para dois violinos, viola e violoncelo (1826) [2] [3] [4] [5] [6] [7] [8]
– Versão alternativa do Adagio ma non troppo e molto espressivo 
Op. 132: Quarteto em Lá menor para dois violinos, viola e violoncelo (1825) [2] [3] [4] [5] [6] [7] [8]
Op. 133: Große Fuge (Grande Fuga) em Si bemol maior para dois violinos, viola e violoncelo (finale original do Op. 130) (1825) [2] [3] [4] [5] [6] [7] [8]
Op. 134: Große Fuge (Grande Fuga) em Si bemol maior, para piano a quatro mãos (transcrição de Beethoven do Opus 133) (1826) [2] [3]
Op. 135: Quarteto em Fá maior para dois violinos, viola e violoncelo (1826) [2] [3] [4] [5] [6] [7] [8]
Op. 136: “Der glorreiche Augenblick”, cantata para solistas, coro e orquestra (1814)
Op. 137: Fuga para quinteto de cordas em Ré maior (1817)
Op. 138: Leonore, ópera (versão inicial de Fidelio, com a abertura “Leonore No. 1”) (1807)
– Abertura [2]



OBRAS COM NÚMEROS WoO (“Werke ohne Opuszahl”/”Obras sem número de opus”) DO CATÁLOGO KINSKY-HALM

Música orquestral

WoO 1: Musik zu einem Ritterballett (Música para um ballet de cavaleiros) (1790–1)
– Versão para piano
WoO 2a: Marcha Triunfal, para orquestra, para a tragédia “Tarpeja” de Christoph Kuffner (1813)
– Versão para piano
WoO 2b: Introdução ao ato II de “Leonore” (1813) [2]
WoO 3: Minueto para orquestra, “Gratulations-Menuett”(1822)

Concertante

WoO 4: Concerto para piano em Mi bemol maior (parte para piano, completado por Willy Hess) (1784)
Versão para piano e quinteto de sopros
WoO 5: Concerto em Dó maior para violino e orquestra, fragmento (1790–2) [2]
WoO 6: Rondo em Si bemol maior para piano e orquestra (fragmento completado por Carl Czerny, possivelmente parte da versão inicial do concerto para piano, Op. 19) (1793)

Danças

WoO 7: Doze minuetos para orquestra (1795)
– Versão para piano
WoO 8: Doze danças alemãs para orquestra (1795)
Versão para piano
WoO 9: Seis minuetos para dois violinos e contrabaixo (antes de 1795)
WoO 10: Seis minuetos para piano (arranjo de um original perdido para orquestra) (1795)
– Reconstrução da versão orquestral
WoO 11: Sete Ländler para piano (arranjo de um original perdido para dois violinos e violoncelo) (1799)
WoO 12: Doze minuetos para orquestra (obra espúria, escrita por Karl van Beethoven, irmão de Ludwig)
WoO 13: Doze Danças Alemãs para orquestra (perdidas; existem apenas em versão para piano) (1792–7)
WoO 14: Doze contradanças para orquestra (1791–1801)
Versão para piano
WoO 15: Seis Ländler para dois violinos e contrabaixo (1802)
Versão para piano
WoO 16: Doze Écossaises para orquestra (fraudulentas)
WoO 17: Onze Danças para sete instrumentos, “Mödlinger Tänze” (provavelmente espúrias) (1819)

Marchas e danças para instrumentos de sopro

WoO 18: Marcha em Fá maior para banda militar, “Für die Böhmische Landwehr”/Yorck’scher Marsch (1809)
Versão para piano
WoO 19: Marcha em Fá maior para banda militar, “Pferdemusik” (1810)
WoO 20: Marcha em Dó maior para banda militar, “Zapfenstreich” (1810)
WoO 21: Polonesa em Ré maior para banda militar (1810)
WoO 22: Escocesa em Ré maior para banda militar (1810)
WoO 23: Escocesa em Sol maior para banda militar (1810, perdida)
– Arranjo para piano de Carl Czerny [2]
WoO 24:
Marcha em Ré maior para banda militar (1816)

Obras de câmara

Sem piano

WoO 25: Rondino em Mi bemol maior para dois oboés, dois clarinetes, duas trompas e dois fagotes (1792) [2]
WoO 26: Duo em Sol maior para duas flautas (1792)
WoO 27: Três duetos para clarinete e fagote (provavelmente espúrios)
No. 3 em Si bemol maior
WoO 28: Variações em Dó maior para dois oboés e corne inglês sobre “Là ci darem la mano” do “Don Giovanni” de Mozart (1795)
Versão para oboé, clarinete e fagote
WoO 29: Marcha para dois clarinetes, duas trompas e dois fagotes em Si bemol maior (1797–8)
Versão para piano
WoO 30: Três Iguais para quatro trombones (1812)
WoO 31: Fuga em Ré maior para órgão (1783)
WoO 32: Duo para viola e violoncelo, “mit zwei obligaten Augengläsern” (“com dois óculos obbligati”) (1796–7)
WoO 33: Cinco peças para Flötenuhr (1794–1800) [2]
WoO 34: Dueto para dois violinos (1822)
WoO 35: Cânone para dois violinos (1825)

Com piano

WoO 36: Três quartetos para piano, violino, viola e violoncelo (1785)
WoO 37: Trio para piano, flauta e fagote em Sol maior (1786) [2]
WoO 38: Trio para piano, violino e violoncelo em Mi bemol maior (no. 8) (1791) [2]
WoO 39: Allegretto para piano, violino e violoncelo em Si bemol maior (1812) [2]
WoO 40: Doze variações em Fá maior para piano e violino sobre “Se vuol ballare” de “Le Nozze di Figaro” de Mozart (1792–93)
WoO 41: Rondó para piano e violino em Sol maior (1793–94)
WoO 42: Seis danças alemãs para violino e piano (1796)
WoO 43a: Sonatina para bandolim e piano ou cravo (1796)
para violoncelo e piano
WoO 43b:
Adagio para bandolim e piano ou cravo (1796)
para violoncelo e piano
WoO 44a: Sonatina para bandolim e piano ou cravo (1796)
para violoncelo e piano
WoO 44b: Andante e variações para bandolim e piano ou cravo (1796)
para violoncelo e piano
WoO 45: Doze variações para violoncelo e piano em Sol maior sobre “See, the conqu’ring hero comes” do “Judas Maccabaeus” de Händel (1796) [2] [3]
WoO 46: Sete variações para violoncelo e piano em Mi bemol maior sobre “Bei Männern welche Liebe fühlen” de “Die Zauberflöte” de Mozart (1801) [2] [3]

Obras para piano a 2 e 4 mãos

WoO 47: Três sonatas para piano (Mi bemol maior, Fá menor, Ré maior) (“Kurfürsten Sonatas”) (1783)
WoO 48: Rondó para piano em Dó maior (1783) [2]
WoO 49: Rondó para piano em Lá maior (1783) [2]
WoO 50: Sonata para piano em Fá maior (1790–92) [2]
WoO 51: Duas peças para órfica (1797-98)
Versão para piano em Dó maior (1797–98), fragmento completado por Ferdinand Ries em 1830
WoO 52: Presto (Bagatela) para piano em Dó menor (1795) [2]
WoO 53: Allegretto (Bagatela) para piano em Dó maior (1796–97) [2] [3] [4]
WoO 54: Lustig-Traurig (Bagatela) para piano em Dó maior (1802) [2]
WoO 55: Prelúdio para piano em Fá menor (1803) [2]
WoO 56: Allegretto (Bagatela) para piano em Dó maior (1803)
WoO 57: Andante para piano em Fá maior, “Andante favori”– movimento central original da sonata para piano no. 21, “Waldstein” (1805) [2]
WoO 58: Cadenzas para o primeiro e terceiro movimento do concerto para piano em Ré menor de Mozart (K. 466) (1809) [2]
WoO 59: Poco moto (Bagatela) para piano em Lá menor (“Für Elise”) (c. 1810) [2] [3]
Versão revisada (1822) [2]
WoO 60: Ziemlich lebhaft (Bagatela) para piano em Si bemol maior (1818) [2]
WoO 61: Allegretto for piano em Si menor (1821) [2] [3]
WoO 61a: Allegretto quasi andante para piano em Sol menor (1825) [2]
WoO 62: Quinteto para cordas em Dó maior
– Fragmento inconcluso, reconstruído para piano
– Completado e transcrito para piano por Anton Diabelli) [2] [3]
– Completado e reconstruído para quinteto de cordas por Hideaki Shichida

Variações

WoO 63: Nove Variações para piano sobre uma Marcha de Ernst Christoph Dressler (1782) [2]
WoO 64: Seis Variações sobre uma Canção Suíça para piano (1790–1792) [2]
– Versão para harpa
WoO 65: Vinte e quatro Variações para piano sobre a ária “Venni Amore” de Vincenzo Righini (1790–1791)
WoO 66: Treze Variações para piano sobre a ária “Es war einmal ein alter Mann” da ópera “Das rote Käppchen” de Carl Ditter von Dittersdorf (1792) [2]
WoO 67: Oito Variações para piano a quatro mãos sobre um tema do Conde Waldstein (1792) [2]
– Versão revisada em 1803
WoO 68:
Doze Variações para piano sobre “Menuet a la Vigano” do balé “La nozza disturbate” de Jakob Haibel (1795)
WoO 69: Nove variações para piano sobre “Quant’e piu bello”, da ópera “La Molinara” de Giovanni Paisiello (1795)
WoO 70: Seis variações para piano sobre “Nel cor più non mi sento”, da ópera “La Molinara” de Giovanni Paisiello (1795)
WoO 71: Doze variações para piano sobre a Dança Russa do balé “Das Waldmädchen” de Paul Wranitzky (1796–7)
WoO 72: Oito variações para piano sobre “Une Fièvre Brûlante”, da ópera “Richard Coeur-de-Lion” de André Ernest Modeste Grétry (1795)
WoO 73: Dez variações para piano sobre “La stessa, la stessissima” da ópera “Falstaff” de from Antonio Salieri (1799)
WoO 74: “Ich denke dein”, canção com seis variações para piano a quatro mãos (1799) [2]
WoO 75: Sete variações para piano sobre “Kind, willst du ruhig schlafen”, da ópera “Das unterbrochene Opferfest” de Peter Winter (1799)
WoO 76: Oito variações para piano sobre “Tändeln und scherzen”, da ópera “Soliman II” de Franz Xaver Süssmayr (1799)
WoO 77:  Seis variações fáceis em Sol maior sobre um tema original (1800) [2]
WoO 78: Sete variações para piano sobre “God Save the King” (1802–3) [2]
WoO 79: Cinco variações para piano sobre “Rule Britannia!” (1803) [2]
WoO 80: Trinta e duas variações para piano sobre um tema original, em Dó menor (1806) [2]
WoO 81: Allemande para piano em Lá maior (1793) [2]
WoO 82: Minueto em Mi bemol maior para piano (1803)
WoO 83: Seis escocesas em Mi bemol maior para piano (1806)
WoO 84: Valsa para piano em Mi bemol maior (1824) [2]
WoO 85: Valsa para piano em Ré maior (1825) [2]
WoO 86: Écossaise para piano em Mi bemol maior (1825) [2] [3]

Obras vocais

Cantatas, coros e árias com orquestra

WoO 87: Cantata sobre a morte do Imperador Joseph II (1790)
WoO 88: Cantata sobre a Elevação do Imperador Leopold II (1790)
WoO 89: Ária “Prüfung des Küssens” (1790–2)
WoO 90: Ária “Mit Mädeln sich vertragen” (1790–2)
WoO 91: Duas árias para o Singspiel “Die Schöne Schusterin”  de Ignaz Umlauf (1795–6)
WoO 92: Ária “Primo Amore” (1790–2)
WoO 92a: Ária “No, non turbati” (1802)
WoO 93: “Nei giorni tuoi felici”, para soprano, tenor e orquestra (1802) [2]
WoO 94: “Germania,” ária com coro em Si bemol maior para o Singspiel “Die gute Nachricht”, de Georg Friedrich Treitschke (1814)
WoO 95: Chor auf die verbündeten Fürsten, para coro e orquestra, escrito para o Congresso de Viena (1815)
WoO 96: Música incidental para a peça “Leonore Prohaska”, de Friedrich Dunker (1815)
WoO 97: “Es ist vollbracht”, ária com coro para o Singspiel “Die Ehrenpforten”, de Georg Friedrich Treitschke (1815)
WoO 98: “Wo sich die Pulse”, coro para “Die Weihe des Hauses”

Obras para múltiplas vozes, com acompanhamento de piano, ou a cappela

WoO 99: Canções polifônicas em italiano (1801-2)
No. 1: Bei labbri che amore (Hess 211)
No. 2: Ma tu tremi (Hess 212)
No. 3: E pur fra le tempeste (Hess 232)
No. 4: Sei mio ben (Hess 231)
No. 5a: Giura il nocchier (Hess 227)
No. 5b: Giura il nocchier (Hess 230)
No. 5c: Giura il nocchier (Hess 221)
No. 6: Ah rammenta (incompleta)
No. 7: Chi mai di questo core (Hess 214)
No. 8: Scrivo in te (Hess 215)
No. 9: Per te d’amico aprile (Hess 216)
No. 10a: Nei campi e nelle selve (Hess 217)
No. 10b: Nei campi e nelle selve (Hess 220)
No. 11a: Fra tutte le pene (Hess 208)
No. 11b: Fra tutte le pene (Hess 225/209)
No. 11c: Fra tutte le pene (Hess 224/210)
No. 12a: Salvo tu vuoi lo sposo
No. 12b: Salvo tu vuoi lo sposo (Hess 228)
No. 13a: Quella cetra ah pur tu sei (Hess 218)
No. 13b: Quella cetra ah pur tu sei (Hess 219)
No. 13c: Quella cetra ah pur tu sei (Hess 213)
No. 14a: Gia la notte savvicina (Hess 223)
No. 14b: Gia la notte savvicina (Hess 222) (
No. 15: Silvio amante disperato (perdido) (Hess 226)
WoO 100: “Lob auf den Dicken”, brincadeira musical a três vozes
WoO 101: “Graf, Graf, liebster Graf”, brincadeira musical a três vozes com coro
WoO 102: “Abschiedsgesang”, para coro masculino
WoO 103: “Un lieto brindisi”, para coro e piano
WoO 104: “Gesang der Mönche”, do Wilhelm Tell de Schiller, para coro masculino
WoO 105: “Hochzeitslied”, canção para voz, coro e piano [2]
Segunda versão
WoO 106: “Es lebe unser teurer Fürst”, cantata para ao aniversário do príncipe Lobkowitz

 

Canções para voz e piano

WoO 107–151: Quarenta e cinco canções

WoO 107: Schilderung eines Mädchens [2]
WoO 108: An einen Säugling [2]
WoO 109: Trinklied, beim Abschied zu singen [2]
WoO 110: Elegie auf den Tod eines Pudels [2]
WoO 111: Punschlied [2]
WoO 112: An Laura [2]
WoO 113: Klage [2] [3]
Segunda versão [2]
WoO 114: Ein Selbstgesprach [2]
WoO 115: An Minna [2]
WoO 116: Que le Temps me dure
Segunda versão
WoO 117: Der freie Mann [2]
Versão preliminar (Hess 146)
WoO 118: Seufzer eines Ungeliebten – Gegenliebe [2]
WoO 119: Oh Care Selve, Oh Cara [2]
WoO 120: Man strebt, die Flamme zu verhehlen [2]
WoO 121: Abschiedsgesang an Wiens Burger [2]
WoO 122: Kriegslied der Österreicher [2]
WoO 123: Ich liebe dich, so wie du mich (Zärtliche Liebe) [2]
W0O 124: La Partenza [2]
WoO 125: La Tiranna [2]
WoO 126: Opferlied [2]
WoO 127: Neue Liebe, neues Leben [2] [3]
WoO 128: Romance  [2]
WoO 129: Der Wachtelschlag [2]
WoO 130: Gedenke Mein! [2]
WoO 131: Erlkönig
WoO 132: Als die Geliebte sich Trennen Wollte [2]
WoO 133: In Questa Tomba Oscura [2] [3]
Primeira versão [2]
WoO 134: Sehnsucht [2] [3]
Segunda versão [2] [3]
Terceira versão [2] [3]
Quarta versão [2]
WoO 135:
Die Laute Klage [2] [3]
WoO 136:
Andenken [2
WoO 137:
Gesang aus der Ferne [2] [3]
Segunda versão [2]
WoO 138a: Der Jüngling in der Fremde [2] [3]
WoO 138b:
Lied aus der Ferne [2]
WoO 139: Der Liebende [2]
WoO 140: An die Geliebte [2] [3]
Segunda versão [2] [3]
Esboço
WoO 141: Der Gesang der Nachtigall [2
WoO 142:
Der Bardengeist [2]
WoO 143: Des Kriegers Abschied [2]
WoO 144: Merkenstein (segunda versão do Op. 100) [2]
WoO 145:
Das Geheimnis (Liebe und Wahrheit) [2]
WoO 146:
Sehnsucht [2]
WoO 147: Ruf vom Berge [2]
WoO 148: So oder So[2
WoO 149:
Resignation [2] [3]
WoO 150: Abendlied unterm gestirnten Himmel [2]
WoO 151: Der edle Mensch [2]

Arranjos de canções folclóricas para voz, conjuntos vocais e trio de piano, violino e violoncelo

WoO 152: Vinte e cinco canções folclóricas irlandesas [2]
WoO 153:
Vinte canções folclóricas irlandesas [2]
WoO 154:
Doze canções folclóricas irlandesas [2]
WoO 155: Vinte e seis canções folclóricas galesas
WoO 156: Doze canções folclóricas escocesas
WoO 157: Doze canções de várias nacionalidades
WoO 158a: Vinte e três canções folclóricas continentais
WoO 158b: Sete canções folclóricas britânicas
WoO 158c: Seis canções folclóricas sortidas
WoO 158d: “Air Français”

Cânones vocais

WoO 159–198: Cânones

WoO 159: Im Arm der Liebe ruht sich’s wohl
WoO 160: Cânone em Sol maior (“Care selve”) – Cânone em Dó maior
WoO 161: Ewig dein
WoO 162: Ta ta ta (espúria; falsificada por Anton Schindler)
WoO 163: Kurz ist der Schmerz
WoO 164: Freundschaft ist die Quelle wahrer Glückseligkeit
WoO 165: Glück zum neuen Jahr!
WoO 166: Kurz ist der Schmerz
WoO 167: Brauchle, Linke
WoO 168: Das Schweigen – Das Reden
WoO 169: Ich küsse Sie
WoO 170: Ars longa, vita brevis
WoO 171: Glück fehl’ dir vor allem (espúria; composta por Michael Haydn)
WoO 172: Ich bitt’ dich, schreib’ mir die Es-Scala auf
WoO 173: Hol Euch der Teufel! B’hüt’ Euch Gott!
WoO 174: Glaube und hoffe
WoO 175: Sankt Petrus war ein Fels – Bernardus war ein Sankt
WoO 176: Glück, Glück zum neuen Jahr!
WoO 177: Bester Magistrat, Ihr friert!
WoO 178: Signor Abate!
WoO 179: Seiner Kaiserlichen Hoheit! – Alles Gute, alles Schöne
WoO 180: Hoffmann, sei ja kein Hofmann
WoO 181: Gedenket heute an Baden! – Gehabt euch wohl – Tugend ist kein leerer Name
WoO 182: O Tobias!
WoO 183: Bester Herr Graf, Sie sind ein Schaf!
WoO 184: Falstafferel, lass’ dich sehen!
WoO 185: Edel sei der Mensch, hülfreich und gut
WoO 186: Te solo adoro
WoO 187:  Schwenke dich ohne Schwänke!
WoO 188: Gott ist eine feste Burg
WoO 189: Doktor sperrt das Tor dem Tod
WoO 190: Ich war hier, Doktor, ich war hier
WoO 191: Kühl, nicht lau
WoO 192: Ars longa, vita brevis
WoO 193: Ars longa, vita brevis
WoO 194: Si non per portas
WoO 195: Freu dich des Lebens
WoO 196: Es muss sein!
WoO 197: Da ist das Werk
WoO 198: Wir irren allesamt
WoO 199: Ich bin der Herr von zu”, brincadeira musical
WoO 200: “O Hoffnung!”, tema para piano destinado a exercícios de composição do arquiduque Rudolph [2]
WoO 201:
“Ich bin bereit! – Amen”, brincadeira musical
WoO 202: Das Schöne zum Guten”, cânone enigmático
WoO 203: Das Schöne zu dem Guten”, cânone enigmático
WoO 204: “Holz, Holz, Geigt die Quartette So”, brincadeira musical (espúria; composta por Karl Holz)
WoO 206: Concerto em Fá maior para oboé e orquestra (perdido; restam apenas o esboço do 2º movimento e incipits dos demais) (Hess 12)
Largo (reconstruído por Cees Nieuwenhuizen and Jos van der Zanden)
WoO 207: Romance cantabile em Mi menor para piano, flauta, fagote, dois oboés e orquestra de cordas (Hess 13)
WoO 208: Quinteto em Mi bemol maior para oboé, três trompas e fagote (Hess 19) [2]
WoO 209: Minueto em Lá bemol maior  para quarteto de cordas (Hess 33)
WoO 210: Allegretto em Si maior para quarteto de cordas (Quarteto Pencarrow, Gardi 16)
WoO 211: Andante para piano em Dó maior (Biamonti 52) [2]
WoO 212: Anglaise para piano em Ré maior (Hess 61) [2]
WoO 213a: Andante (bagatelle) em Ré bemol maior (Biamonti 283)
WoO 213b: Finale (bagatelle) em Sol maior (Biamonti 282)
WoO 213c: Allegro (bagatelle) em Lá maior (segunda parte do Biamonti 284) [2]
WoO 213d: Rondó (bagatelle) em Lá maior (Biamonti 275)
WoO 214: Allegretto (bagatelle) em Dó menor (Hess 69)
WoO 215: Fuga em Dó maior para piano (Hess 64) [2]
WoO 216a: Bagatela em Dó maior para piano (Hess 73)
WoO 216b: Bagatela em Mi bemol maior para piano (Hess 74)
WoO 217: Minueto em Fá maior (Biamonti 66) [2]
WoO 218: Minueto em Dó maior (Biamonti 74) [2]
WoO 219: Valsa (ou Ländler) em Dó menor (Hess 68) [2]
WoO 220: Kriegslied für die verbündeten Heere (perdido) (Hess 123)
WoO 221: Canon, Herr Graf (Hess 276)
WoO 222: Cânone em Lá bemol maior (Hess 275)
WoO 227: “Esel aller Esel”, brincadeira musical (Hess 277)

Obras com números Anhang (Anh., “Apêndice”) e Unvollendete (Unv., “Inacabadas”)

Anh. 3: Trio em Ré maior para piano, violino e violoncelo (espúrio – composto por Karl, irmão de Beethoven)
Anh. 4: Sonata em Si bemol para flauta e piano (atribuição incerta) [2]
Anh. 5: Duas sonatinas para piano (provavelmente espúrias)
Sonatina em Sol maior
Anh. 10: Oito variações em Si bemol maior para piano sobre “Ich hab’ein kleines Hüttchen nur” (dúbia) [2]
Unv. 3: Sinfonia no. 10 em Mi bemol maior = Biamonti 838
Unv. 6: Concerto para piano e orquestra em Ré maior = Hess 15
Unv. 8: Duo para violino e violoncelo em Mi bemol maior = Gardi 2
Unv. 9: Allegretto em Mi bemol maior para piano, violino e violoncelo = Hess 48)
Unv. 11: Sonata para violino e piano em Lá maior (Hess 46)
Unv. 12: Fantasia ou Sonata para piano em Ré maior (Biamonti 213) [2]
Unv. 15: “Vestas Feuer”, ópera = Hess 115


OBRAS COM NÚMERO HESS (do catálogo de Willy Hess)
(somente aquelas que não foram mencionadas nas listas anteriores)

Hess 25: Finale original do trio para cordas em Mi bemol maior, Op. 3
Hess 29–31: Prelúdios e fugas para Albrechtsberger (1794–5)
Hess 32: Quarteto de cordas em Fá maior (1799)
Hess 34: Arranjo para quarteto de cordas da sonata para piano Opus 14 no. 1 (1801–02) [2]
Hess 35: Arranjo para quarteto de cordas de uma fuga de Bach (fragmento) (1817)
Hess 36: Arranjo para quarteto de cordas de uma fuga de Händel (1798) [2]
Hess 38: Arranjo para quinteto de cordas de uma fuga de J. S. Bach
Hess 40: Prelúdio e fuga para quinteto de cordas (incompleto) (1817)
Hess 46: Sonata para violino e piano em Lá maior (fragmento) (c.1790)
Hess 47: Allegro con brio em Mi bemol maior para piano, violino e violoncelo
Hess 48: Allegretto em Mi bemol maior para piano, violino e violoncelo
Hess 57: Bagatela em Dó maior (1824) [2]
Hess 58: Exercício para piano em Si bemol maior (1800) [2]
Hess 59: Exercício para piano em Dó maior (1792–1800) [2]
Hess 60: Esboço em Lá maior para piano (1793)
Hess 63: Arranjo para piano da canção “Kaplied” de Christian Friedrich Daniel Schubart (1789)
Hess 64: Fuga em Dó maior
Hess 65: Finale de concerto em Dó maior (arranjo do Opus 37) (1820–1)
Hess 66: Allegretto em Dó menor (1796–7)
Hess 67: Duas danças alemãs para piano (1811) [2]
Hess 69: Allegretto para piano em Dó menor (1794) [2]
Hess 70: Adagio para piano em Sol maior (1803–4) [2]
Hess 71: Molto adagio para piano em Sol maior (1803–4) [2]
Hess 72: Tema com variações para piano em Lá maior, fragmento (1803) [2]
Hess 73: Bagatela em Dó maior [2]
Hess 74:
Bagatela em Mi bemol maior [2]
Hess 84: Rondó para piano (cadenza para o Op. 61a)
Hess 85: Cadenza para piano para o Op. 61a
Hess 87: Grenadiermarsch para piano (arranjo do WoO 29) (1797–8)
Hess 88: Minueto para piano (arranjo do WoO 208) (1790–2) [2]
Hess 89: Ritterballet para piano (arranjo do WoO 1) (1791)
Hess 90: Die Geschöpfe des Prometheus para piano (arranjo do Op. 43) (1801)
Hess 96: Fragmento da sinfonia no. 7, para piano (1813) [2]
Hess 97: “A Vitória de Wellington” para piano e dois canhões (arranjo do Op. 91) (1816) [2]
Hess 98: Scherzo para piano (versão preliminar para o trio Op. 1 no. 2) (1794–9)
Hess 107: Grenadiermarsch para Flötenuhr (arranjo do WoO 29) (1798)
Hess 115: Cena de “Vestas Feuer”, ópera
Hess 118: Música para “Die Weihe des Hauses” (1822)
Hess 133: Das liebe Kätzchen [2]
Hess 134:
Der Knabe auf dem Berge [2]
Hess 137:
Schwinge dich in meinen Dom
Hess 144: Feuerfarb’ [2]
Hess 146:
Der freie Mann
Hess 151: An Henrietten
Hess 192: On the Massacre of Glencoe (versão preliminar)
Hess 201:
Bonny Laddie, Highland Laddie (versão preliminar)
Hess 236:
Fugas a duas vozes
Hess 237: Fugas a três vozes
Hess 238: Fugas para quarteto de cordas
Hess 239: Fugas corais
Hess 243: Fugas duplas
Hess 244: Fugas triplas
Hess 245: Fuga em Ré maior para quarteto de cordas (fragmento)
Hess 263: Te solo adoro

Hess 274: Cânones em Sol maior (1803)
Hess 297: Adagio em Fá maior para três trompas (1815)
Hess 329–30: Esboços
Hess 331: Minueto para quarteto de cordas em Si bemol maior (1799)
Hess 332: Pastorella para quarteto de cordas em Ré maior (1799)
Hess 333: Minuet-Scherzo para quarteto de cordas em Lá maior (1799)
Hess 334: Esboço para quarteto de cordas em Lá maior (1799)

Obras com números Anhang (Anh., “Apêndice”)

Anh. 57: Fugue “Dona nobis pacem” (agora considerada genuína) (1795)


OBRAS COM NÚMEROS BIAMONTI (do catálogo cronológico das obras por Giovanni Biamonti)
(somente aquelas que não foram mencionadas nas listas anteriores)

Bia 48: Anglaise para piano em Sol menor (1792)
Bia 69: Três esboços em estilo canônico
Bia 96: Dezoito esboços
Bia 98: Esboço em Mi bemol maior para sonata
Bia 99: Esboços para Allegretto
Bia 191: Intermezzo em Dó menor para sonata
Bia 213: Fantasia ou Sonata para piano em Ré maior
Bia 268: Fragmento em Lá maior reproduzindo efeito de trompas
Bia 269: Andante molto para piano em Mi bemol maior
Bia 270: Andante em Fá maior
Bia 271:
Fragmento em Mi bemol maior
Bia 272:
 Andante para piano em Si bemol maior (1793)
Bia 273: Fragmento em Fá maior
Bia 276: Dois esboços (1793)
Bia 277: Presto para piano em Sol maior (1793)
Bia 279: Allegro para piano em Dó maior (1793)
Bia 280: Passagem em Si maior
Bia 317: Esboço em Mi bemol maior
Bia 318: Esboço para sonata em Lá menor
Bia 319: Esboços não utilizados para o final das variações “Eroica” (1802)
Bia 345: Tema de fuga em Dó maior
Bia 346: Fuga Antique para piano em Dó maior (1803)
Bia 720: Fragmento em Sol maior
Bia 849: Esboço para piano [últimas notas escritas por Beethoven] (1827)


OBRAS NÃO CATALOGADAS

Do caderno de esboços Kafka:

Peça em Lá maior, Kafka f. 41v
Peça em Dó maior, Kafka f. 47v – pautas 5-8
Allegretto em Lá menor/maior, Kafka f. 47v
Peça em Lá maior, Kafka f. 160r

Do caderno de esboços Kullak

Peça em Fá menor, Kullack f. 51 / 52


Esses incríveis retratos digitais de Beethoven basearam-se em sua máscara feita em vida e em pinturas contemporâneas consideradas fidedignas por pessoas que o conheceram, e são obras do fantástico artista iraniano Hadi Karimi (www.hadikarimi.com)

Vassily

BTHVN250 — Ludwig van Beethoven (1770-1827): Sonatas para Violino Nos. 7 & 10 (Ehnes / Armstrong)

BTHVN250 — Ludwig van Beethoven (1770-1827): Sonatas para Violino Nos. 7 & 10 (Ehnes / Armstrong)

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Este é um lançamento recentíssimo que me apresso a postar antes da data máxima. Ouvi-o rapidamente e fiquei muito feliz com ele. Duas excelentes Sonatas executadas pela incrível competência e elegância de Ehnes, acompanhado por seu fiel escudeiro Armstrong. Este disco, que finaliza a integral das Sonatas de Beethoven da dupla, confirma as qualidades especiais dos lançamentos anteriores: conjunto imaculado, equilíbrio, uma sensação da estrutura da música estar se desdobrando perfeitamente e com espontaneidade, criando a impressão de que os músicos vão descobrindo as qualidades especiais da música como se fosse a primeira vez. Ehnes não é um bobão, faz música sem o menor indício de ser um “solista em ação”. Alguns podem achar que a personalidade criativa de Beethoven é um pouco subprojetada aqui. No entanto, a perfeição de Ehnes — cada nota possui especial brilho — é uma fonte constante de admiração. O mesmo ocorre com a habilidade fantástica de Armstrong de fazer parceria com o violino de uma forma que sutilmente disfarça a disparidade entre o potencial de sonoro dos dois instrumentos (da qual Beethoven estava bem ciente).

Ludwig van Beethoven (1770-1827): Sonatas para Violino Nos. 7 & 10 (Ehnes / Armstrong)

01. Violin Sonata No. 7 in C Minor, Op. 30 No. 2: I. Allegro con brio
02. Violin Sonata No. 7 in C Minor, Op. 30 No. 2: II. Adagio cantabile
03. Violin Sonata No. 7 in C Minor, Op. 30 No. 2: III. Scherzo (Allegro)
04. Violin Sonata No. 7 in C Minor, Op. 30 No. 2: IV. Finale (Allegro)

05. Violin Sonata No. 10 in G Major, Op. 96: I. Allegro moderato
06. Violin Sonata No. 10 in G Major, Op. 96: II. Adagio espressivo
07. Violin Sonata No. 10 in G Major, Op. 96: III. Scherzo (Allegro)
08. Violin Sonata No. 10 in G Major, Op. 96: IV. Poco allegretto

James Ehnes, violino
Andrew Armstrong, piano

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PQP

#BTHVN250 – Beethoven: The 9 Symphonies — CD 6 de 6 (Kammerorchester Basel & Antonini)

#BTHVN250 – Beethoven: The 9 Symphonies — CD 6 de 6 (Kammerorchester Basel & Antonini)

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Este monumento da cultura universal foi estreado em 7 de maio de 1824, no Kärntnertortheater, em Viena, na Áustria. O regente foi Michael Umlauf, diretor musical do teatro, e Beethoven — dissuadido da regência pelo estágio avançado de sua surdez — teve direito a um lugar especial no palco, junto ao maestro. A Sinfonia N° 9, Op. 125, Coral, é a última sinfonia completa composta por Beethoven. É mais conhecida como Nona Sinfonia ou ainda, A Nona, uma das obras mais conhecidas do repertório, considerada tanto ícone quanto predecessora da música romântica, e uma das grandes obras-primas de Beethoven. A Nona incorpora parte do poema An die Freude (“À Alegria“), uma ode escrita por Friedrich Schiller, com o texto cantado por solistas e um coro em seu último movimento. Foi o primeiro exemplo de um compositor importante que tenha utilizado a voz humana com o mesmo destaque que a dos instrumentos, numa sinfonia, criando assim uma obra de grande alcance, que deu o tom para a forma sinfônica que viria a ser adotada pelos compositores românticos. A Sinfonia Nº 9 tem um papel cultural de extrema relevância no mundo atual. Em especial, a música do último movimento que, rearranjada, tornou-se o hino da União Europeia. Outra prova de sua importância na cultura atual foi o valor de 3,3 milhões de dólares atingido pela venda de um dos seus manuscritos originais, feita em 2003 pela Sotheby’s, de Londres. Beethoven alterou o padrão costumeiro das sinfonias clássicas, ao colocar o scherzo antes do movimento lento. Esta foi a primeira vez que ele fez isso numa sinfonia, embora tivesse feito o mesmo em outros gêneros, como os quartetos op. 18 números 4 e 5, o trio para piano “Arquiduque”, Op. 97, e a sonata para piano, Op. 106, “Hammerklavier”). Poucas obras de Beethoven tiveram gênese tão trabalhosa quanto a última das nove sinfonias. Ao que parece, a ideia de pôr música na Ode à Alegria de Schiller já aparece em 1792, poucos anos após o grande poeta romântico ter publicado seus versos. Em 1807, Beethoven concebe a Fantasia Op. 80 para piano, coro e orquestra. Aspectos revelados nessa obra aparecem como uma espécie de ensaio para procedimentos que serão utilizados na Nona. Em 1823, Beethoven já havia composto os três primeiros movimentos da sinfonia, e ao final desse mesmo ano ganha corpo a ideia de concluí-la com o uso de vozes humanas e o emprego do poema de Schiller. O uso das vozes e as citações dos movimentos anteriores, dentre outras “ousadias” estilísticas, são procedimentos que ganharam significado e importância especiais na música instrumental, na música sinfônica e na música dramática do século XIX, não exatamente na geração que sucede a Beethoven, mas numa geração posterior, da qual participam Mahler, Franck, Bruckner e o próprio Wagner. Sem o isolamento do silêncio exterior, porém, Beethoven talvez não chegasse a atingir tal densidade de pensamento musical. Como escreverá mais tarde Victor Hugo: “Esse surdo ouvia o infinito”.

Eu gostei moderadamente da interpretação de Antonini para esta Nona. Tudo está rapidíssimo e bom, mas cá pra nós, aquele Adagio molto e cantabile tocado a toda velocidade ficou ridículo e quebrou o clima.

#BTHVN250 – Beethoven: The 9 Symphonies — CD 6 de 6 (Kammerorchester Basel & Antonini)

CD6
01. Symphony No. 9 in D minor, Op. 125: I. Allegro ma non troppo, un poco maestoso
02. Symphony No. 9 in D minor, Op. 125: II. Molto vivace – Presto (Scherzo)
03. Symphony No. 9 in D minor, Op. 125: III. Adagio molto e cantabile
04. Symphony No. 9 in D minor, Op. 125: IV. Presto

Kammerorchester Basel
Giovanni Antonini

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#BTHVN250 – Beethoven: The 9 Symphonies — CD 5 de 6 (Kammerorchester Basel & Antonini)

#BTHVN250 – Beethoven: The 9 Symphonies — CD 5 de 6 (Kammerorchester Basel & Antonini)

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Comecei a frequentar os concertos de música erudita com a idade de 4 ou 5 anos. Meu pai me levava. Ele disse que, por uns 5 anos, eu sistematicamente dormia após dez minutos. Ele queria saber quando eu pararia com aquilo, ainda mais porque eu dizia que gostava de ir… Certamente gostava era da companhia dele, claro. Mas houve um dia em que eu passei a não mais dormir. Foi quando assisti uma 7ª Sinfonia de Beethoven regida por Pablo Kómlos. Aquilo era enlouquecedor. Uma sucessão de agitadas danças com aquele Alegretto no meio. (Bem, o Allegretto também é uma dança… É uma pavana, é Beethoven que começa a olhar para trás. A tradição desacelerou esse movimento, dando um aspecto demasiado fúnebre. A pavana é uma dança calma, contida). Ouvi hoje a 7ª e, pela enésima vez… Toda aquela primeira impressão permanece viva. Eu sou o mesmo, de certa forma. De certa forma bem distorcida. O mais louco dessa sinfonia louca é o Finale — um rock pauleira da época e uma das formas-sonata mais estapafúrdias da história da música.

Mas, gente, eu também gosto DEMAIS da subestimada oitava. Eita, sinfonia boa!

Antonini e orquestra dão um show especial aqui. Trata-se de um dos melhores registros que ouvi destas duas obras-primas!

#BTHVN250 – Beethoven: The 9 Symphonies — CD 5 de 6 (Kammerorchester Basel & Antonini)

CD5
01. Symphony No. 7 in A major, Op. 92: I. Poco sostenuto – Vivace
02. Symphony No. 7 in A major, Op. 92: II. Allegretto
03. Symphony No. 7 in A major, Op. 92: III. Scherzo – Presto
04. Symphony No. 7 in A major, Op. 92: IV. Allegro con brio

05. Symphony No. 8 in F major, Op. 93: I. Allegro vivace e con brio
06. Symphony No. 8 in F major, Op. 93: II. Allegretto scherzando
07. Symphony No. 8 in F major, Op. 93: III. Tempo di minuetto
08. Symphony No. 8 in F major, Op. 93: IV. Allegro vivace

Kammerorchester Basel
Giovanni Antonini

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#BTHVN250 – Beethoven: The 9 Symphonies — CD 4 de 6 (Kammerorchester Basel & Antonini)

#BTHVN250 – Beethoven: The 9 Symphonies — CD 4 de 6 (Kammerorchester Basel & Antonini)

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Este CD traz dois ícones sinfônicos da humanidade. A afirmativa 5ª Sinfonia e a tranquila Pastoral, a 6ª de Beethoven. A Sinfonia Nº 5, Op. 67, dita Sinfonia do Destino, foi escrita entre 1804 e 1808, é uma das composições mais populares e conhecidas em todo repertório da Música Erudita Europeia, além de ser uma das sinfonias mais executadas nos tempos atuais. Trata-se da primeira sinfonia do autor composta em tonalidade menor, o que só voltaria a acontecer em 1824 com a Sinfonia Nº 9, Op. 125. A Sinfonia Nº 5 é um monumento intocável. Os quatro movimentos são exemplos de alternância: o primeiro movimento tem grande tensão começada pelas cordas e elevada a um dramatismo extremo; o segundo movimento é solene, possuindo uma marcha fúnebre que se eleva pela sua emoção e beleza; o terceiro andamento é silencioso, mas também explosivo e o quarto expressa triunfo e magnificência. A Sinfonia Nº 6, Op. 68, é também chamada Sinfonia Pastoral. Ela é uma obra precursora da música programática. Esta sinfonia foi completada em 1808 e teve a sua primeira apresentação no “Theater an der Wien” em 22 de dezembro de 1808. Dividida em cinco andamentos, tem por propósito descrever a sensação experimentada nos ambientes rurais. Beethoven insistia que essas obras não deveriam ser interpretadas como um “quadro sonoro”, mas como uma expressão de sentimentos. É uma das mais conhecidas obras da fase romântica de Beethoven.

#BTHVN250 – Beethoven: The 9 Symphonies — CD 4 de 6 (Kammerorchester Basel & Antonini)

CD4
01. Symphony No. 5 in C minor, Op. 67: I. Allegro con brio
02. Symphony No. 5 in C minor, Op. 67: II. Andante con moto
03. Symphony No. 5 in C minor, Op. 67: III. Allegro
04. Symphony No. 5 in C minor, Op. 67: IV. Allegro

05. Symphony No. 6 in F Major, Op. 68 “Pastorale”: I. Allegro non troppo
06. Symphony No. 6 in F Major, Op. 68 “Pastorale”: II. Szene am Bach: Andante molto moto
07. Symphony No. 6 in F Major, Op. 68 “Pastorale”: III. Lustiges Zusammensein: Allegro
08. Symphony No. 6 in F Major, Op. 68 “Pastorale”: IV. Donner, Sturm: Allegro
09. Symphony No. 6 in F Major, Op. 68 “Pastorale”: V. Hirtengesang: Allegretto

Kammerorchester Basel
Giovanni Antonini

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#BTHVN250 – Beethoven: The 9 Symphonies — CD 3 de 6 (Kammerorchester Basel & Antonini)

#BTHVN250 – Beethoven: The 9 Symphonies — CD 3 de 6 (Kammerorchester Basel & Antonini)

A Sinfonia Nº 4 de Beethoven é muito boa, mas, na minha opinião, é o patinho feio da série. Se fosse escrita por um compositor menor, seria sua obra-prima, claro, só que com Ludwig a exigência é maior. Beethoven dedicou a obra ao conde Von Oppersdorff, o qual, alguns anos antes, fora à casa do príncipe Karl Lichnowsky, tendo lá ouvido a Sinfonia Nº 2. Oppersdorff gostou tanto da peça que ofereceu a Beethoven uma grande quantia em dinheiro, para que compusesse uma sinfonia para ele. A obra foi estreada em março de 1807 na casa do príncipe Franz Joseph von Lobkowitz, sob regência do próprio compositor. Sua segunda apresentação deu-se a 15 de novembro do mesmo ano no Burgtheater, em Viena. A partitura possui uma dedicatória “ao nobre conde silesiano Franz von Oppersdorff”. Robert Schumann referiu-se à sinfonia como “uma esbelta donzela grega entre os gigantes nórdicos”. OK.

#BTHVN250 – Beethoven: The 9 Symphonies — CD 3 de 6 (Kammerorchester Basel & Antonini)

CD3
01. Symphony No. 4 In B-flat Major, Op. 60: I. Adagio – Allegro vivace
02. Symphony No. 4 In B-flat Major, Op. 60: II. Adagio
03. Symphony No. 4 In B-flat Major, Op. 60: III. Allegro molto vivace
04. Symphony No. 4 In B-flat Major, Op. 60: IV. Allegro ma non troppo

Kammerorchester Basel
Giovanni Antonini

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#BTHVN250 – Beethoven: The 9 Symphonies — CD 2 de 6 (Kammerorchester Basel & Antonini)

#BTHVN250 – Beethoven: The 9 Symphonies — CD 2 de 6 (Kammerorchester Basel & Antonini)

IM-PER-DÍ-VEL !!!

É tradicionalmente aceito dividir a vida artística de Beethoven em três fases. A primeira começa com a mudança para Viena, em 1792. Uma fase quase mozartiana. Nove anos depois, em 1801, Beethoven afirmou não estar satisfeito com o que compusera até então, decidindo tomar um “novo caminho”. Tudo parecia levá-lo ao épico e, dois anos depois, em 1803, surge um grande fruto desse “caminho”: a Sinfonia Nº 3, Eroica. Ela abre um verdadeiro ciclo épico. A Sinfonia era para ser dedicada a Napoleão Bonaparte, pois Beethoven admirava Napoleão e os ideais da Revolução Francesa. Porém, quando o corso autoproclamou-se Imperador da França em maio de 1804, Beethoven retirou a dedicatória de forma bastante característica… Foi até a mesa onde estava a sinfonia já pronta, pegou a primeira página e riscou o nome de Napoleão com tanta força que ficou um buraco no papel. É que ele apagara a referência ao novo Imperador com uma faca… E que música havia naquelas folhas! O ciclo épico iniciado pela Eroica seguiu com obras verdadeiramente espantosas e originais, que cantavam a força da humanidade, a paixão pela liberdade e a vitória do espírito humano.

#BTHVN250 – Beethoven: The 9 Symphonies — CD 2 de 6 (Kammerorchester Basel & Antonini)

01. Symphony No. 3 in E-Flat Major, Op. 55, “Eroica”: I. Allegro con brio
02. Symphony No. 3 in E-Flat Major, Op. 55, “Eroica”: II. Marcia funebre. Adagio assai
03. Symphony No. 3 in E-Flat Major, Op. 55, “Eroica”: III. Scherzo. Allegro vivace
04. Symphony No. 3 in E-Flat Major, Op. 55, “Eroica”: IV. Finale. Allegro molto

Kammerorchester Basel
Giovanni Antonini

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#BTHVN250 – Beethoven: The 9 Symphonies — CD 1 de 6 (Kammerorchester Basel & Antonini)

#BTHVN250 – Beethoven: The 9 Symphonies — CD 1 de 6 (Kammerorchester Basel & Antonini)

IM-PER-DÍ-VEL !!!

O bom destes 250 anos de Beethoven é que estamos ouvindo toda a obra dele quase diariamente e descobrindo que não ficamos nada, mas nada mesmo, enfarados. Este registro das 9 Sinfonias que ora iniciamos é ao vivo. Alguns de vocês sabem que PQP Bach ama os registros ao vivo. Não que ao morto e em bom estado seja ruim, mas ao vivo é melhor. O pontapé inicial de Giovanni Antonini ao abordar as Sinfonias é extraordinário. Creio que, das gravações mais recentes, dificilmente outra orquestra chegará próximo de Antonini e desta outra joia aqui.  A Sinfonia n.° 1, Op. 21, é a primeira das nove sinfonias de Ludwig van Beethoven. Foi composta em Viena entre os anos 1799 e 1800. A segunda foi escrita Foi escrita entre os anos de 1801 e 1802. São menos famosas que a 3ª e aquelas que vão da 5ª à 9ª, mas não pensem que são música de segunda linha. São autênticos Beethoven, rapaz, e Antonini só faz valorizar a coisa!

Em 2005, Giovanni Antonini e a Kammerorchester Basel deram início ao projeto de gravação desta série, que logo foi saudada como “uma das gravações de Beethoven mais emocionantes de nossos dias” (Gramophone). Por ocasião do ano de Beethoven em 2020, as “gravações sensacionais” (NDR) estão agora sendo lançadas pela primeira vez em uma caixa de 6 CDs. O som brilhante, mas extremamente afiado de Beethoven, deve-se aos costumes da prática da performance histórica, na qual o maestro e especialista em barroco Giovanni Antonini desempenhou um papel fundamental na modelagem. Tocar em instrumentos históricos também faz parte da marca musical da Orquestra de Câmara da Basiléia.

E vamos em frente que atrás vem gente!

Beethoven: The 9 Symphonies — CD 1 de 6 (Kammerorchester Basel & Giovanni Antonini)

CD1
01. Symphony No. 1 in C major, Op. 21: I. Adagio molto – Allegro con brio
02. Symphony No. 1 in C major, Op. 21: II. Andante cantabile con moto
03. Symphony No. 1 in C major, Op. 21: III. Menuetto. Allegro molto e vivace
04. Symphony No. 1 in C major, Op. 21: IV. Adagio – Allegro molto e vivace

05. Symphony No. 2 in D major, Op. 36: I. Adagio molto – Allegro con brio
06. Symphony No. 2 in D major, Op. 36: II. Larghetto
07. Symphony No. 2 in D major, Op. 36: III. Scherzo. Allegro
08. Symphony No. 2 in D major, Op. 36: IV. Allegro molto

Kammerorchester Basel
Giovanni Antonini

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#BTHVN250 – Ludwig van Beethoven (1770-1827): Symphony nº 9 in D Minor, op. 125 – Toscanini

#BTHVN250 – Ludwig van Beethoven (1770-1827): Symphony nº 9 in D Minor, op. 125 – Toscanini

Com esta postagem, inicio uma série que farei com gravações históricas, que incluirá Furtwangler, Toscanini, Fricsay, entre outros.

E vou começar simplesmente por esta que é considerada a maior das gravações já realizadas da Sinfonia nº 9 de Beethoven. Na verdade, esta e a de Furtwangler, apesar de terem sido realizadas ainda na década de 50, são consideradas imbatíveis até hoje, mesmo com os avanços das técnicas de gravação. Talvez seja este seja um dos grandes trunfos desta gravação. Realizada ao vivo no Carnagie Hall, em 1952, temos um Toscanini já no alto de seus 85 anos. Até então, o maestro nunca se sentira seguro com suas performances da obra, tanto que só autorizou esta que aqui temos para ser lançada. Conhecemos sua fama de rigor com que dirigia as orquestras. E ao que tudo indica, esse rigor ele aplicava a si mesmo também. Enfim, trata-se de uma 9ª Sinfonia absolutamente perfeita em todos os seus detalhes. Ninguém, absolutamente ninguém que a ouve, tem opinião diferente.

A NBC Symphony Orchestra foi montada pelo próprio Toscanini, que a regeu por 17 anos, até 1954. Ou seja, era a sua cara.

Abaixo, deixo o comentário de um cliente da amazon, sobre esta gravação.

“Arturo Toscanini (1867-1957) spent much of his conducting career trying to give a “definitive” performance of Beethoven’s ninth symphony. He conducted the symphony numerous times; it wasn’t until 1952 that he was sufficiently satisfied with a recording of this major work to authorize a commercial release.

Toscanini had hated to record during the days of 78-rpm discs. Each 12-inch record side played a little under five minutes, so it was necessary for the conductor and musicians to stop periodically while the master was changed. Only in the United Kingdom, where Toscanini made recordings with the BBC Symphony Orchestra, did a record producer (Fred Gaisberg) come up with a system using two recording machines, so that Toscanini and the musicians did not have to stop.

Toscanini was very happy when RCA Victor began using magnetic sound film to record his sessions with the NBC Symphony. Then, in 1948, RCA switched to magnetic tape. With both processes, continuous performance were possible and true high fidelity was realized. Toscanini told his friends that he was often very happy with the long-playing records that RCA began issuing in 1950. By 1952, RCA was using a single full range microphone, suspended above Toscanini’s head, to achieve its “New Orthophonic” process. Occasionally, an additional microphone was used to pick up soloists. The results in this recording were exceptional and very realistic.

Toscanini always felt there were problems with performances with Beethoven’s ninth symphony. Something always seem to go wrong, either with the soloists, the chorus, the orchestra, or the conductor himself. It’s likely other conductors and musicians recognized the challenges of this very difficult music. Just as Beethoven had done with his “Missa Solemnis,” the composer challenged the musicians with his very profound and very intricate music. Both works stretch the singers to their vocal limits; having sung “Missa Solemnis” and the ninth symphony, this writer can attest to the considerable challenges of the music.

The commercial recording that Toscanini made with the NBC Symphony Orchestra in Carnegie Hall in 1952 was the culmination of years of trying to understand Beethoven’s intensely complicated musical score. That Toscanini succeeded in producing a legendary recording is a real tribute to his greatness. It’s particularly amazing that he made this recording the year he turned 85 years of age.

Joining Toscanini and the NBC Symphony in this recording were a group of outstanding vocal soloists, particularly American tenor Jan Peerce, whom Toscanini considered among his all-time favorite singers. Peerce first sang with Toscanini in a 1939 broadcast performance of this symphony. The Robert Shaw Chorale, which had first performed with Toscanini in a 1945 broadcast performance of the ninth, were on hand, again providing some of the best choral singing possible. Shaw would go on to become a symphony conductor himself (with the Atlanta Symphony) and some said that he was much influenced by his mentor.

It is well known that the four movements attempt to present various musical philosophies of life. Beethoven basically rejects the first three proposals, even reviewing them in the opening moments of the fourth symphony, and then has the bass soloist sing, “O friends, not these sounds.” Beethoven uses Schiller’s “Ode to Joy” and the recurring main theme has become one of his most famous melodies, later used as the tune for the hymn “Joyful, Joyful, We Adore Thee.” The composer clearly had already recognized that one must accept fate and not be discouraged; it was such determination that enabled to live and continue composing despite increasing deafness.

This performance set the standard for all recordings of the Beethoven ninth symphony. Few conductors, singers, and musicians have succeeded as well as Toscanini did in this memorable performance. “

Portanto, eis um grande momento da história da música no século XX.

Ludwig van Beethoven – Symphony nº 9 in D Menor, op. 125

1. Symphony No. 9, Op. 125 ‘Choral’ In D Minor: Allegro Ma Non Troppo, Un Poco Maestoso
2. Symphony No. 9, Op. 125 ‘Choral’ In D Minor: Molto Vivace
3. Symphony No. 9, Op. 125 ‘Choral’ In D Minor: Adagio Molto E Cantabile; Andante Moderato
4. Symphony No. 9, Op. 125 ‘Choral’ In D Minor: Presto; Allegro Assai

Eileen Farrell – Soprano
Nan Merriman – Contralto
Norman Scott – Bass
Jan Peerce – Tenor

NBC Symphony Orchestra
Robert Shaw Chorale
Arturo Toscanini

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Arturo Toscanini

FDP Bach

#BTHVN250 Beethoven (1770-1827) · ∾ · Sinfonias Nos. 4, 5 & 6 · ∾ · Britten Sinfonia & Thomas Adès ֍

#BTHVN250 Beethoven (1770-1827) · ∾ · Sinfonias Nos. 4, 5 & 6 · ∾ · Britten Sinfonia & Thomas Adès ֍

Thomas Adès e a Britten Sinfonia definitivamente adentram a arena de pesos pesados encarando as Sinfonias 4, 5 e 6 – Pastoral. Que ousadia! A julgar pela crocante Eroica que você pode ouvir na postagem anterior deste grupo, eu mal podia esperar para ouvir a nova trinca, e a quarta começou de maneira trepidante. Após a introdução um tanto sombria, em que parece estarmos atravessando um bosque em uma trilha, irrompe o sol – com o alegro, que é forte e intenso, sem ser frenético. Preste atenção nos borbulhantes sons dos sopros no primeiro movimento desta quarta.

Prosseguimos com majestade pelo segundo movimento, onde a orquestra de tamanho mais próximo daquela usada originalmente rende seus dividendos. O equilíbrio entre os diferentes naipes da orquestra é facilmente obtido. O final do adágio tem uma ótima pegada, aliás como muitas outras coisas neste lançamento.

O último movimento da Quarta Sinfonia avança coruscante e a antecipação pela Quinta é grande! Esta gravação da Quarta me faz lembrar, devido a intensidade, a gravação ao vivo da mesma obra com o Carlos Kleiber, minha very first postagem no blog!

A Quinta bate à porta com urgência, mas também com calor nas cordas – as diferenças nos timbres dos instrumentos, repetindo o tema da abertura é ótimo. O segundo movimento continua com seus intensos questionamentos, as lindas cordas, especialmente as mais graves, bem aparentes. O tímpano bem audível, mas sem se sobrepor aos outros instrumentos. E sem pressa. E o scherzo? Achei ótimo, assim como a transição para movimento final, com todas as suas mudanças de marchas… Intensidade, articulação, balanço, urgência sem pressão, são as palavras que voltam às minhas anotações, na medida que vou ouvindo. Adorei o flautim nos minutos finais e como Beethoven é enfático, não?

Bom, verdade, se você gosta de seu Beethoven extra cremoso, afaste seu mouse destes arquivos, busque outras paradas. Sinfonias de Beethoven – mesmo integrais – não faltam este ano, especialmente aqui no blog. Mas, se você está disposto a ousar um pouco e abrir ouvidos para diferentes perspectivas, este lançamento será uma festa.

Como na primeira leva das sinfonias, temos aqui duas obras do compositor contemporâneo Gerald Barry. Entre a Quinta e a Pastoral, um Concerto para Viola, em um movimento de uns 15 minutos. O concerto começa modernoso, com gongo e sons de vento – squishes – mas tem cara de concerto. A viola repetindo o tema apresentado no início, os outros instrumentos conversando com o solista… Uma certa aspereza que não é de toda má. A viola deve ter despertado a vontade de usar sons rascantes que permeiam a peça. Eu definitivamente a reconhecerei quando ouvir novamente. Há uma dissolução interessante no minuto final, onde o solista assobia (?) o tema. Essa intervenção moderna torna a chegada da Pastoral muito mais interessante do que se os acordes anteriores tivessem sido os da Quinta. Novamente notei o uso de uma orquestra menor como algo positivo, a mesma coisa de antes, as vozes dos diferentes setores da orquestra sendo ouvidas claramente. Há urgência, mas não pressa. Bom, melhor apressar aqui pois a redação já anda enorme e a tempestade está chegando com raios e trovões. Vou correr em busca de abrigo. Aposto que a volta da bonança será tranquila e a alegria dos ‘campesinos’ autêntica.

Bom, tem ainda a Conquista da Irlanda. Como no caso da postagem anterior, duas peças do Barry, em cada caso uma peça orquestral e outra com voz. Nos dois casos, preferi a peça orquestral, mas deixo para você decidir…

Não sei como prosseguiremos daqui. As Sinfonias 7 e 8 devem ser ótimas, a julgar pelo que ouvi até aqui, mas a Nona é mais desafiadora e propõe novos problemas. E enquanto esperamos, vamos nos divertindo com o que já temos.

Ludwig van Beethoven (1770 – 1827)

Symphony No. 4 in B-Flat Major, Op. 60

  1. I. Adagio – Allegro vivace
  2. II. Adagio
  3. III. Allegro vivace
  4. IV. Allegro ma non troppo

Symphony No. 5 in C Minor, Op. 67

  1. I. Allegro con brio
  2. II. Andante con moto
  3. III. Scherzo: Allegro  +  IV. Allegro

Gerald Barry (b. 1952)

Viola Concerto

  1. Concerto

Ludwig van Beethoven (1770 – 1827)

Symphony No. 6 in F Major, Op. 68 “Pastoral”

  1. I. Erwachen heiterer Empfindungen bei der Ankunft auf dem Lande. Allegro ma non troppo
  2. II. Scene am Bach. Andante molto moto
  3. III. Lustiges Zusammensein der Landleute. Allegro  +  IV. Gewitter. Sturm. Allegro    +   V. Hirtengesang. Frohe und dankbare Gefühle nach dem Sturm. Allegretto

Gerald Barry

The Conquest of Ireland

  1. The Conquest of Ireland

Joshua Bloom, baixo

Lawrence Power, viola

Britten Sinfonia

Thomas Adès

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Thomas no maior papo com o pessoal do PQP Bach…

Vejam o que um crítico disse sobre o Concerto para Viola de Barry: ‘[…] he has never distinguished between the exercises all musicians play when they are learning their instruments and “regular music”. Exercises have given him “as much pleasure as Schubert”. In the concerto, almost all of the soloist’s material is exercise-like – repeated figures that run through the viola’s range with manic insistence, and are sometimes interrupted by rowdy volleys of brass and explosions of percussion, or taken up by one or more sections of the orchestra, always in rhythmic unison.

After just over 15 minutes of these exchanges, there is one final surprise: the soloist lights upon a fragile, wistful tune, which he first plays on his viola and then whistles quietly, as if to himself. Power may not be as superb a whistler as he is viola player, but it still adds an unexpectedly touching ending to this typically strange work.

E vocês, o que acharam?

René Denon

#BTHVN250 Beethoven (1770-1827) · ∾ · Três Conjuntos de Variações para Piano, Op. 34, 35 (Eroica) & 76 · ∾ · Yukio Yokoyama ֍

#BTHVN250 Beethoven (1770-1827) · ∾ · Três Conjuntos de Variações para Piano, Op. 34, 35 (Eroica) & 76 · ∾ · Yukio Yokoyama ֍

BTHVN

Variações para Piano

Rondós

Yukio Yokoyama

 

A primeira publicação de uma composição de Beethoven, então com menos do que 12 anos, foi um conjunto de 9 variações para piano sobre uma marcha de Dressler. Variações sempre fizeram parte da sua obra, às vezes com destaque de número de opus, às vezes como movimento de uma sonata ou outra obra, até culminar nas famosas Variações Diabelli.

Na juventude estas peças eram ainda mais comuns, pois serviam para mostrar suas habilidades como pianista e improvisador.

Eu gosto muito destes três conjuntos de variações, especialmente as que levam o apelido ‘Eroica’ e as agitadíssimas variações do Opus 76. Eu as conheci de um LP de selo Melodia com o lendário pianista Sviatoslav Richter. O disco da postagem de hoje foi gravado pelo espetacular pianista japonês Yukio Yokoyama.

Para completar o disco, além das várias variações, três rondós, sendo o último aquele que manifesta a raiva do sovina pela perda de sua pataca, agitadíssimo.

Uma das gratas surpresas deste estranhíssimo ano de 2020 foi ter conhecido algumas gravações deste pianista. Não há uma que tenha desgostado e várias delas gostei bastante! Assim, decidi compartilhar algumas com vocês, começando por esta postagem.

Yukio Yokoyama foi criança prodígio e além do interesse pelo piano, também se dedicou à composição. Estudou na Universidade de Belas Artes e Música de Tokyo e posteriormente estudou no Conservatório de Paris com bolsa do governo francês. Teve por mestres excelentes pianistas, como Jacques Rouvier e Vlado Perlemuter. Logo ganhou prêmios internacionais e consolidou sua carreira de concertista e além de ter muitos discos gravados, atua como professor e como jurado de vários concursos internacionais de piano.

Ludwig van Beethoven (1770 – 1827)

Variações e Rondós

  1. 6 Variações para piano, Op. 34
  2. 15 Variações para piano, Op. 35 – “Variações Eroica”
  3. 6 Variações para piano, Op. 76
  4. Rondo em dó maior, Op. 51, 1
  5. Rondo em sol maior, Op. 51, 2
  6. Rondo a capriccio em sol maior, Op. 129 – “Die Wut uber den verlorenen Groschen”

Yukio Yokoyama, piano

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MP3 | 320 KBPS | 140 MB

Mr. Yokoyama aproveitando a haute cuisine de PQP Bach Coop

Momento ‘The Book in on the Table’: The Op 34 Variations are played reasonably quickly and strongly and make for a fine diversion, the Op 76 Variations are superb […] The Eroica Variations are fine indeed. Each of the short variations holds one’s rapt attention, and the concluding fugue is superb, if perhaps a bit brittle sounding at times. The two Op 51 Rondos are superbly and beautifully played and deserve more air time […]. The ever delightful Rage over a Lost Penny is played in pure virtuoso fashion and thrills in so far as it can.

Fine, indeed! Aproveitem!

René Denon

PS: A cor da capa da postagem é uma homenagem à segunda camisa do Inter…

Outro pianista japonês que vale a pena conhecer:

Beethoven (1770-1827): 3 Sonatas para Piano ∞ Kotaro Fukuma #BTHVN250 ֍

#BTHVN250 – Ludwig van Beethoven (1770-1827): String Quintets Op. 4 & 29 (Nash)

#BTHVN250 – Ludwig van Beethoven (1770-1827): String Quintets Op. 4 & 29 (Nash)

O Nash Ensemble é dos melhores agrupamentos que conheço da cena erudita. Nunca pesquisei a respeito, mas deve ser um grupo de músicos de alto nível que molda sua formação para interpretar as obras cujas necessidades instrumentais estejam fora dos padrões habituais. O Nash gravou o maravilhoso Quinteto de Korsákov, de estranhíssima formação, assim como outras composições raras. É a especialidade dos caras.

Quintetos de Cordas não chegam a ser coisas muito inéditas — basta pegar um quarteto e acrescentar um músico — mas é algo do interesse do Nash. E, como sempre, ele dá um banho de competência. O CD é da Hyperion, o que é garantia de muita qualidade, como a maioria de vocês sabem.

Uma boa noite beethoveniana aos pequepianos!

Ludwig van Beethoven (1770-1827): String Quintets Op. 4 & 29

1. String Quintet In E Flat, Op. 4 – 1. Allegro Con Brio
2. String Quintet In E Flat, Op. 4 – 2. Andante
3. String Quintet In E Flat, Op. 4 – 3. Menuetto Più Allegretto; Trio
4. String Quintet In E Flat, Op. 4 – 4. Presto

5. String Quintet In C, Op. 29 – 1. Allegro Moderato
6. String Quintet In C, Op. 29 – 2. Adagio Molto Espressivo
7. String Quintet In C, Op. 29 – 3. Scherzo: Allegro; Trio
8. String Quintet In C, Op. 29 – 4. Presto; Andante Con Moto & Scherzoso; Tempo I

The Nash Ensemble

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PQP

Ludwig van Beethoven (1770-1827): The Middle String Quartets (Melos) #BTHVN250

Ludwig van Beethoven (1770-1827): The Middle String Quartets (Melos) #BTHVN250

IM-PER-DÍ-VEL !!!

O Melos Quartett de Stuttgart foi fundado em 1965 por quatro jovens, membros de conhecidas orquestras de câmara alemãs. O quarteto existiu até 2005, quando seu primeiro violinista faleceu e o grupo foi extinto. Os caras eram ótimos e gravaram muito. Se fossem bonitos, as capas de seus discos poderiam tapar uma parede da sala de sua casa, mas eles eram apenas notáveis músicos e é melhor ouvi-los apenas. Aqui temos notáveis interpretações dos três Quartetos Rasumovsky e elas são os destaques do trio de CDs. O conde (mais tarde príncipe) Andrey Kirillovich Razumovsky (1752-1836) foi um diplomata russo que passou muitos anos de sua vida em Viena. Ele encomendou a obra pedindo a Beethoven que, em cada dos quartetos, houvesse um movimento de inspiração russa. Os Quartetos Razumovsky refletem um afastamento agudo da música de câmara anterior de Beethoven, que havia sido escrita dentro de um estilo simples, com os conjuntos amadores de Viena em mente. Os Quartetos Razumovsky são riquíssimos e variados, com partes intricadas e desenvolvimentos ambiciosos de temas que impõem pesadas demandas técnicas aos executantes. Existem mudanças emocionais radicais, muitas vezes acompanhadas de justaposições estilísticas, equilibrando-se entre temas cerebrais e danças camponesas russas.

As interpretações do Ébène para este repertório middle de Beethoven, que postamos anteriormente, são melhores, talvez muito melhores, mas o charme do Melos ainda tem seu valor.

Os Early, com o Melos, estão AQUI.

Ludwig van Beethoven (1770-1827): The Middle String Quartets (Melos)

DISCO 01

String Quartet in F after the Piano Sonata in E, Op.14 no.1
01. I.Allegro
02. II.Allegretto
03. III.Rondo. Allegr0…

String Quartet in F, Op.59 no.1 (Rasumovsky)
04. I.Allegro
05. II.Allegretto vivace e sempre sc…
06. III.Adagio molto e mesto – attacca
07. IV.Theme russe. Allegro

DISCO 02

String Quartet in E, Op.59 no.2 (Razumovsky)
01. I.Allegro
02. II.Molto adagio. Si tratta questo…
03. III.Allegretto
04. IV.Finale. Presto

String Quartet in F, Op.95
05. I.Allegro con brio
06. II. Allegretto ma non troppo – attacca
07. III.Allegro assai vivace ma serioso
08. IV.Larghetto espressivo – Allegretto agitato

DISCO 03

String Quartet in C, Op.59 no.3 (Razumovsky)
01. I.Introduzione. Andante con moto …
02. II.Andante con moto quasi Allegretto
03. III.Menuetto. Grazioso – attacca
04. IV.Allegro molto

String Quartet in E flat, Op.74 (‘Harp’)
05. I.Poco Adagio – Allegro
06. II.Adagio ma non troppo
07. III.Presto – attacca
08. IV.Allegretto con Variazioni

Melos Quartett
Wilhelm Melcher, 1. violino
Gerhard Voss, 2. violino
Hermann Voss, viola (alto)
Peter Buck, Violoncello

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O Melos não parece um grupo envelhecido de rock?

PQP

#BTHVN250 – Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Sonatas para piano (A. Rubinstein)

#BTHVN250 – Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Sonatas para piano (A. Rubinstein)

Este CD foi enviado pela Lais Vogel, co-gestora e fundadora da Fundação Maurizio Pollini. E, como estamos falando em amigos, coloco a seguir trecho de um e-mail enviado pelo escritor Fernando Monteiro.

Rubinstein executava acima de tudo Chopin com uma espécie de boêmia nas noites ciganas de elegância e tristeza muito longe dos estúdios de 400 mil canais da modernidade eletrônica up-to-date onde se ouve pulsarem as móleculas mais inquietas da madeira dos pianos. Sua elegância era como a de Fred Astaire — que era, também, um pouco “descuidado” até certo ponto… Havia uma espécie de porção de humilde pó humano — demasiadamente humano — nos dedos do velho Arthur perdido na recordação das noites das baronesas se protegendo da chuva sob as palmeiras imperiais do mundo austro-húngaro, se é que você me entende e não encara a música mais ou menos como um colecionador de selos de lupa, na mão gelada.

Depois disso, não devo escrever mais nada.

Beethoven – Sonatas para piano

01 Piano Sonata No. 8 in C minor (‘Pathétique’) Op. 13- Grave – Allegro di molto e con brio.mp3
02 Piano Sonata No. 8 in C minor (‘Pathétique’) Op. 13- Andante cantabile.mp3
03 Piano Sonata No. 8 in C minor (‘Pathétique’) Op. 13- Rondo, Allegro.mp3
04 Piano Sonata No. 14 in C sharp minor (‘Moonlight’), Op. 27-2- Adagio sostenuto.mp3
05 Piano Sonata No. 14 in C sharp minor (‘Moonlight’), Op. 27-2- Allegretto.mp3
06 Piano Sonata No. 14 in C sharp minor (‘Moonlight’), Op. 27-2- Presto agitato.mp3
07 Piano Sonata No. 23 in F minor (‘Appassionata’) Op. 57- Allegro assai.mp3
08 Piano Sonata No. 23 in F minor (‘Appassionata’) Op. 57- Andante con moto.mp3
09 Piano Sonata No. 23 in F minor (‘Appassionata’) Op. 57- Allegro ma non troppo.mp3
10 Piano Sonata No. 26 in E flat major (‘Les Adieux’) Op. 81a- Adagio – Allegro.mp3
11 Piano Sonata No. 26 in E flat major (‘Les Adieux’) Op. 81a- Andante espressivo.mp3
12 Piano Sonata No. 26 in E flat major (‘Les Adieux’) Op. 81a- Vivacissimamente.mp3

Arthur Rubinstein, piano

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Arthur Rubinstein

PQP

Ludwig van Beethoven (1770-1827): Variações Diabelli (Brendel) #BTHVN250

Ludwig van Beethoven (1770-1827): Variações Diabelli (Brendel) #BTHVN250

IM-PER-DÍ-VEL !!!

A extrema elegância vienense de Alfred Brendel combina esplendidamente com esta bela obra tardia de Beethoven. Aliás, Brendel gravou três vezes esta peça. A última gravação foi esta, feita em estúdio no ano de 1988. É a mais calma das três e aqui não estou falando de ritmos, mas de humor geral. Esta música parece ter sido feita para Brendel, tal sua naturalidade, sofisticação e graça ao abordá-la.

As 33 variações sobre uma valsa de Anton Diabelli, Op. 120, são mais conhecidas como Variações Diabelli. Elas foram escritas entre 1819 e 1823 e são frequentemente consideradas um dos maiores conjuntos de variações de teclado, juntamente com as Variações Goldberg de J. S. Bach. A obra foi composta depois que Diabelli, um conhecido editor e compositor de música, no início de 1819, ter enviado uma valsa de sua criação a todos os compositores importantes do Império Austríaco, incluindo Franz Schubert, Carl Czerny, Johann Nepomuk Hummel e o arquiduque Rudolph, pedindo a cada um deles para escrever UMA variação sobre ele. Seu plano era publicar todas as variações de um volume patriótico chamado Vaterländischer Künstlerverein e usar os lucros para beneficiar órfãos e viúvas das Guerras Napoleônicas. A história muitas vezes contada, mas agora questionável, das origens desse trabalho, é que Beethoven inicialmente recusou-se a participar do projeto de Diabelli, descartando o tema como banal, indigno de atenção. Pouco tempo depois, segundo a história, ao saber que Diabelli pagaria um preço considerável, Beethoven mudou de ideia e decidiu mostrar o quanto poderia ser feito com tão pouco. Sabe-se lá se é verdade.

33 Variationen C-dur uber einen Walzer von Anton Diabelli, Op.120:
01. Tema : Vivace & Variation 1 : Alla marcia maestoso
02. Variation 2 : Poco allegro
03. Variation 3 : L’istesso tempo
04. Variation 4 : Un poco piu vivace
05. Variation 5 : Allegro vivace
06. Variation 6 : Allegro ma non troppo e serioso
07. Variation 7 : Un poco piu allegro
08. Variation 8 : Poco vivace
09. Variation 9 : Allegro pesante e risoluto
10. Variation 10 : Presto
11. Variation 11 : Allegretto
12. Variation 12 : Un poco piu moto
13. Variation 13 : Vivace
14. Variation 14 : Grave e maestoso
15. Variation 15 : Presto scherzando
16. Variation 16 : Allegro
17. Variation 17 : Allegro
18. Variation 18 : Poco moderato
19. Variation 19 : Presto
20. Variation 20 : Andante
21. Variation 21 : Allegro con brio – Meno allegro
22. Variation 22 : Allegro molto (alla ‘Notte e giorno faticar’ di Mozart)
23. Variation 23 : Allegro assai
24. Variation 24 : Fughetta (Andante)
25. Variation 25 : Allegro
26. Variation 26 : (Piacevole)
27. Variation 27 : Vivace
28. Variation 28 : Allegro
29. Variation 29 : Adagio ma non troppo
30. Variaiton 30 : Andante, sempre cantabile
31. Variation 31 : Largo, molto espressivo
32. Variation 32 : Fuga (Allegro)
33. Variation 33 : Tempo di minuetto moderato

Alfred Brendel, piano

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Alfred Brendel dando um susto no pessoal do PQP Bach

PQP

Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Prometheus; Aberturas Leonore, Coriolanus (Marriner/Stuttgart) #BTHVN250

Neste 2020 dedicado à memória de Beethoven, nosso colega Vassily já abordou em detalhes as obras que aparecem neste disco, mas vou me arriscar a tecer mais alguns comentários sobre essas obras programáticas em que, ao contrário da maioria das sinfonias e sonatas, Beethoven expressou para as plateias de seu tempo a sua adesão a uma série de valores do Iluminismo alemão, em resumo: o conhecimento trazendo a luz e libertando da escuridão.

Otto Maria Carpeaux resumiu assim o enredo da única ópera de Beethoven, inicialmente chamada Leonore, depois Fidélio:

No calabouço sombrio de uma fortaleza, o tirânico governador Pizarro mandou encarcerar o nobre Florestan, que ousara manifestar ideias de liberdade. O infeliz parece perdido. Nem o salvariam os heroicos esforços de sua mulher Leonore que, disfarçada em homem, sob o nome suposto de Fidélio, tentava libertar o marido. Só no último momento, quando na escuridão noturna do cárcere já se preparava o assassínio, ressoam longe as cornetas que anunciam a chegada do ministro e a libertação.

Para Carpeaux, a abertura Leonore nº 3 é no fundo uma grandiosa sinfonia, intensamente agitada como a luta pela liberdade, até ressoar o toque de corneta, tocada fora da sala de concerto, iniciando-se o desfecho jubiloso. É uma verdadeira sinfonia de programa, tão grande, que não serve bem para abrir uma noite de ópera.

A abertura Coriolanus se baseia na trágica história de um general romano, transformada em teatro pelo inglês William Shakespeare e pelo austríaco Heinrich Joseph von Collin (1771–1811). Exilado de Roma, Coriolanus organiza os exércitos de seus antigos inimigos para atacar a capital. Às portas de Roma, a mãe e a esposa de Coriolano, usando ao mesmo tempo para a emoção e a argumentação racional, conseguem convencê-lo a desistir de atacar sua cidade natal. Como em Leonore/Fidélio, mais uma vez, as mulheres fogem do tradicional papel de donzelas em busca de um marido.

Como bem lembrou Vassily, apesar de ter recebido o nome de “abertura” (ouverture), Coriolanus é uma peça independente: não há registro sequer da intenção de fazê-la seguir-se de outros números de música incidental, como era a praxe da época. Assim, ao escrever uma obra musical autônoma inspirada por uma outra, literária, Beethoven inaugurava um novo gênero: a abertura de concerto, pedra fundamental da tradição de música programática que, em algumas décadas, ganharia corpo com o trabalho de Schumann, Berlioz, Brahms, dando origem aos poemas sinfônicos de Liszt e Strauss que são outro nome para a mesma coisa.

Escrita para um conjunto orquestral pequeno e notavelmente mais leve que as outras obras para o palco de Beethoven, Prometheus era originalmente um ballet cheio de cenas bucólicas mostrando os primórdios da humanidade livremente inspiradas no mito grego do titã que presenteia a humanidade com o fogo e as “artes da civilização”. A partitura é a única em que Beethoven escreveu para a harpa.

Nesta gravação, Marriner selecionou os pontos mais emblemáticos de Prometheus: a abertura e algumas cenas mais bucólicas onde a harpa e as madeiras brilham sob a batuta deste regente que é sobretudo um grande mozartiano. E, é claro, a dança final, uma contradança reaproveitada de uma composição da juventude e que ressurgiria também nas variações para piano, Op. 35 e no colossal finale da sinfonia Eroica.

 

Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Prometheus; Aberturas Coriolanus, Leonore 2 e 3
1. Overture Coriolanus, Op. 62
2. Overture Leonore No. 2, Op. 72a
3. Overture Leonore No. 3, Op. 72b
Die Geschopfe des Prometheus (The Creatures of Prometheus), Op. 43:
4. Overture
5. Act I: Allegro vivace
6. Act II: Adagio
7. Act II: Pastorale
8. Act II: Andante
9. Act II: Finale: Allegretto
Orchestra: Stuttgart Radio Symphony Orchestra
Conductor: Sir Neville Marriner

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Deixo ainda um bônus: a mais grandiosa, épica e triunfal de todas as gravações da abertura Leonore nº 3, com Sergiu Celibidache e a Filarmônica de Munique:

Baixe aqui – Download Bonus Here – Leonore 3 (Celibidache/Munich)

Estátua de Beethoven na casa onde ele viveu em Bonn
#BTHVN250, por René Denon

Pleyel

#BTHVN250 – Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Piano Concerto nº 5 “Emperor” – Emil Gilels, Orchestre National de France, Antal Dorati

Poderia classificar esta gravação como pertencendo ao fim de uma era, o fim de uma era de gigantes, quando os dinossauros andavam sobre a Terra. Mas não farei isso exatamente em respeito à estes dois grandes músicos, Emil Gilels e Antal Dorati, que durante décadas encantaram multidões com seu talento. Os dois ainda frequentaram os palcos por alguns anos, Gilels faleceu em 1985, enquanto que Dorati veio a falecer em 1988.

Antal Dorati era húngaro, mas se naturalizou norte americano, era dez anos mais velho que Gilels, e provavelmente foi um dos músicos que mais gravaram discos na história, principalmente ali entre os anos 50 e 60, quando realizou gravações históricas, principalmente com a então Minneapolis Symphony Orchestra, hoje conhecida com Minesotta Orchestra.

Este registro que ora vos trago foi realizado ao vivo em 1976, na cidade suíça de Lausanne, e nos apresenta dois músicos muito experientes, tocando uma das maiores obras já compostas na história. Minha sugestão é que os senhores, principalmente se estão aqui no sul do país enfrentando esta onda de frio, com direito a neve, enfim, que os senhores abram uma garrafa de um bom vinho, sentem em suas melhores poltronas e deixem-se embalar pelo talento destes dois excepcionais músicos.

01 Piano Concerto No. 5 in E-Flat Major Op. 73 Emperor I. Allegro (Live Recording Lausanne 1976)
02 Piano Concerto No. 5 in E-Flat Major Op. 73 Emperor II. Adagio un poco mosso (Live Recording Lausanne 1976)
03 Piano Concerto No. 5 in E-Flat Major Op. 73 Emperor III. Rondo. Allegro ma non troppo (Live Recording Lausanne 1976)

Emil Gilels – Piano
Orchestre National de France
Antal Dorati – Conductor

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BTHVN250 Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Piano Sonatas Cds 4, 5 e 6 de 9 – Jean-Efflaim Bavouzet

Dando continuidade à série do pianista francês Jean-Efflaim  Bavouzet dedicada às Sonatas de Beethoven, trago hoje o segundo volume da coleção, com mais três CDs para os senhores degustarem.
Dentre tantas outras, uma das características que me fazem admirar ainda mais esse músico é a tranquilidade e a serenidade que ele transmite quando está tocando. Mesmo nas peças mais complexas e difíceis, intensas, ele transmite muita confiança na execução. Suas escolhas dos tempos me parecem apropriadas, mesmo que em um primeiro momento possam parecer diferentes.
Enfim, é para ouvir, apreciar, se deliciar, e aproveitar.

Piano Sonatas, Volume 2

CD ONE

Sonata, Op. 22 in B flat major
1 Allegro con brio
2 Adagio con molta espressione
3 Minuetto – Minore – Minuetto D.C. senza replica
4 Rondo. Allegretto

Sonata, Op. 26 ‘Grande Sonate’ in A flat major
5 Andante con Variazioni
6 Scherzo. La prima parte senza repetizione. Allegro molto – Trio – Scherzo D.C. senza repetizione
7 Marcia funebre sulla morte d’un Eroe
8 Allegro

Sonata quasi una fantasia, Op. 27 No. 1 in E flat major
9 Andante – Allegro – Tempo I
10 Allegro molto e vivace
11 Adagio con espressione
12 Allegro vivace – Tempo I – Presto

Sonata quasi una fantasia, Op. 27 No. 2 ‘Moonlight’ in C sharp minor
13 Adagio sostenuto. Si deve suonare tutto questo pezzo delicatissimamente e senza sordino
14 Allegretto. La prima parte solamente una volta – Trio – Allegretto D.C.
15 Presto agitato – Adagio – Tempo I

CD TWO
Sonata, Op. 31 No. 1 in G major
1 Allegro vivace
2 Adagio grazioso
3 Rondo. Allegretto – Adagio – Tempo I – Adagio – Presto

Sonata, Op. 31 No. 2 ‘Tempest’ in D minor
4 Largo – Allegro – Adagio – Largo – Allegro – Largo – Allegro – Largo – Allegro – Adagio – Largo – Allegro
5 Adagio
6 Allegretto

Sonata, Op. 31 No. 3 in E flat major
7 Allegro
8 Scherzo. Allegretto vivace
9 Menuetto. Moderato e grazioso – Trio – Coda
10 Presto con fuoco

CD THREE

Sonata, Op. 28 ‘Pastoral’ in D major
1 Allegro – Adagio – Tempo I
2 Andante
3 Scherzo. Allegro vivace – Trio. La seconda parte una volta – Scherzo D.C.
4 Rondo. Allegro ma non troppo – Più Allegro quasi Presto

Sonata, Op. 49 No. 1 ‘Sonate facile’ in G minor
5 Andante
6 Rondo. Allegro

Sonata, Op. 49 No. 2 ‘Sonate facile’ in G major
7 Allegro, ma non troppo
8 Tempo di Menuetto

Sonata, Op. 53 ‘Waldstein’ in C major
9 Allegro con brio
10 Introduzione. Adagio molto –
11 Rondo. Allegretto moderato – Prestissimo
12 Andante, WoO 57 ‘Andante favori’ in F major
Andante grazioso con moto

Jean-Efflaim Bavouzet – Piano

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BTHVN250 Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Piano Sonatas Cds 1, 2 e 3 de 9 – Jean-Efflaim Bavouzet

Venho acompanhando a carreira do pianista Jean-Efflaim Bavouzet há algum tempo, desde que iniciou o projeto de gravar a obra de Claude Debussy, sempre contratado pelo selo inglês Chandos. Fiel à gravadora, também já gravou Ravel, Schumann, Bártok, Haydn, Charles Ives, Mozart, entre outros, sempre com sucesso de crítica e de público. Com certeza, é um dos principais pianistas da atualidade.

Esse seu projeto beethoveniano iniciou-se em 2012 e foi concluido em 2016. Vou trazê-lo em três etapas, cada uma delas com três cds.

Vamos então ao que viemos. Creio que as obras não precisem ser apresentadas, afinal nosso colega Vassily Genrikovich vem fazendo um trabalho fantástico no Projeto Beethoven 250 anos.

PIANO SONATAS, VOLUME 1

CD ONE
Sonata, Op. 2 No. 1 in F minor
1 Allegro
2 Adagio
3 Menuetto. Allegretto – Trio – Menuetto D.C.
4 Prestissimo

Sonata, Op. 2 No. 2 in A major
5 Allegro vivace
6 Largo appassionato
7 Scherzo. Allegretto – Minore – Scherzo D.C.
8 Rondo. Grazioso

4 Sonata, Op. 2 No. 3 in C major
9 Allegro con brio
10 Adagio
11 Scherzo. Allegro – Trio – Scherzo D.C. e poi la Coda – Coda
12 Allegro assai

CD TWO
Sonata, Op. 7 ‘Grande Sonate’ in E flat major
1 Allegro molto e con brio
2 Largo, con gran espressione
3 Allegro – Minore – Allegro D.C.
4 Rondo. Poco allegretto e grazioso
5 Sonata, Op. 13 ‘Grande Sonate pathétique’ in C minor

5 Grave – Allegro di molto e con brio – Tempo I – Allegro molto e con brio –
Grave – Allegro molto e con brio
6 Adagio cantabile
7 Rondo. Allegro

Sonata, Op. 14 No. 1 in E major
8 Allegro
9 Allegretto – Maggiore – Allegretto D.C. e poi la Coda – Coda
10 Rondo. Allegro comodo
Sonata, Op. 14 No. 2 in G major
11 Allegro
12 Andante (La prima parte senza replica)
13 Scherzo. Allegro assai

CD THREE

Sonata, Op. 10 No. 1 in C minor
1 Allegro molto e con brio
2 Adagio molto
3 Finale. Prestissimo

Sonata, Op. 10 No. 2 in F major
4 Allegro
5 Allegretto
6 Presto

Sonata, Op. 10 No. 3 in D major
7 Presto
8 Largo e mesto
9 Menuetto. Allegro – Trio – Menuetto D.C., ma senza replica
10 Rondo. Allegro
11 Presto, WoO 52 in C minor
Original third movement discarded from Sonata, Op. 10 No. 1
Presto – Trio – Presto D.C.
12 Prestissimo in C minor Original Finale, with longer development, of Sonata, Op. 10 No. 1
Reconstructed by William Drabkin

Jean-Efflaim Bavouzet – Piano

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Ludwig van Beethoven (1770-1827): Sonatas para Violino Nos. 4, 5, 8 Rondó & Seis Danças Germânicas (Ehnes / Armstrong) #BTHVN250

Ludwig van Beethoven (1770-1827): Sonatas para Violino Nos. 4, 5, 8 Rondó & Seis Danças Germânicas (Ehnes / Armstrong) #BTHVN250

IM-PER-DÍ-VEL !!!

James Ehnes é o violinista dos violinistas. Deu para sentir isso em fevereiro deste ano, quando o vimos em ação ao vivo no Wigmore Hall. Bem, as duas primeiras sonatas deste CD são extraordinárias. A célebre Primavera nem se fala, mas não conhecia a fundo o lindo Op. 23. Este é o terceiro CD das sonatas de violino de Beethoven com James Ehnes e Andrew Armstrong e era aguardado com muita expectativa pelo mundo erudito. Os álbuns anteriores — Nº.9 ‘Kreutzer’ e 6 e Nº.1-3, Variações WoO40 — receberam críticas excelentes. A Gramophone escreveu sobre este lançamento: “Com alguns discos, você pode dizer antecipadamente que tudo vai dar certo”. E aqui, a popular sonata Primavera é emoldurada pela estranha e sedutora quarta sonata e a modesta oitava — apesar do irresistível último movimento (Allegro vivace). Um antigo Rondó e um conjunto de danças alemãs completam o generoso programa.

Ludwig van Beethoven (1770-1827): Sonatas para Violino Nos. 4, 5, 8 Rondó & Seis Danças Germânicas (Ehnes / Armstrong)

01. Violin Sonata No. 4 in A Minor, Op. 23: I. Presto
02. Violin Sonata No. 4 in A Minor, Op. 23: II. Andante scherzoso piu Allegretto
03. Violin Sonata No. 4 in A Minor, Op. 23: III. Allegro molto

04. Violin Sonata No. 5 in F Major, Op. 24 “Spring”: I. Allegro
05. Violin Sonata No. 5 in F Major, Op. 24 “Spring”: II. Adagio molto espressivo
06. Violin Sonata No. 5 in F Major, Op. 24 “Spring”: III. Scherzo. Allegro molto
07. Violin Sonata No. 5 in F Major, Op. 24 “Spring”: IV. Rondo. Allegro ma non troppo

08. Six German Dances, WoO 42

09. Rondo for violin & piano in G Major, WoO 41

10. Violin Sonata No. 8 in G Major, Op. 30/3: I. Allegro assai
11. Violin Sonata No. 8 in G Major, Op. 30/3: II. Tempo di Minuetto, ma molto moderato e grazioso
12. Violin Sonata No. 8 in G Major, Op. 30/3: III. Allegro vivace

James Ehnes, violino
Andrew Armstrong, piano

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Ehnes e Armstrong ensaiando no Wigmore Hall

PQP

Beethoven (1770-1827): 3 Sonatas para Piano ∞ Kotaro Fukuma #BTHVN250 ֍

Beethoven (1770-1827): 3 Sonatas para Piano ∞ Kotaro Fukuma   #BTHVN250  ֍

BTHVN

Sonatas para piano

‘Tempestade’ \ ‘à Thérèse’ \ No. 32, Op. 111

Kotaro Fukuma, piano

 

Por mais gravações de sonatas para piano de Beethoven que eu tenha ouvido, sempre que vejo um disco novo minha curiosidade dispara. Não foi diferente com o disco desta postagem. O que realmente foi diferente é que gostei muito. Assim, tratando-se de um disco recém lançado no mercado, decidi oferece-lo aos nossos assíduos leitores ou seguidores. Eu sei, sempre penso nos senhores como ‘leitores’, mesmo que muito de vocês (possivelmente) não deem a mínima para as mal traçadas que aqui deixamos.

Voltando ao disco da postagem, já o tenho ouvido por alguns dias, e várias vezes, em alguns destes alguns dias. Usando assim o critério de persistência na vitrola, ofereço-o ao julgamento de vocês.

Gostei da escolha do repertório – três sonatas de períodos diferentes, com a Sonata ‘à Thérèse’ funcionando um pouco como um intermezzo entre a Tempestade, que inicia o disco, e a lindíssima última sonata composta pelo grande Ludovico.

Kotaro Fukuma tem todas as credenciais para um grande pianista. Nascido em Tóquio, estudou no Conservatório de Paris, onde ganhou o Primeiro Prêmio de Piano em 2005. Seguiu ganhando muitos prêmios e construindo uma sólida carreira de concertista. Uma de suas características é o forte interesse por música contemporânea. Já estreou obras de compositores como Takemitsu e Rautavaara, por exemplo.

 

Ludwig van Beethoven (1770 – 1827)

Sonata para Piano No. 17 em ré menor, Op. 31, 2 – ‘Tempestade’

  1. Largo – Allegro
  2. Adagio
  3. Allegretto

Sonata para Piano No. 24 em fá sustenido maior, Op. 78 – ‘à Thérèse’

  1. Adagio cantabile – Allegro ma non tropo
  2. Allegro vivace

Sonata para Piano No. 32 em dó menor, Op. 111

  1. Maestoso – Allegro con brio ed appassionato
  2. Adagio molto semplice e cantabile

Kotaro Fukuma, piano

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Essa foi a cara que o Fukuma fez quando viu a lista de pedidos encaminhados ao SAC do PQP Bach Coop.

Uma palhinha:

Aproveite!

René Denon

Ludwig van Beethoven (1770-1827): Sinfonias Nº 5 e 7 (Manze) #BTHVN250

Ludwig van Beethoven (1770-1827): Sinfonias Nº 5 e 7 (Manze) #BTHVN250

Um belo CD cujo repertório nos faz lembrar Kleiber, não? Aqui temos um Andrew Manze em plena forma e com bala suficiente para enfrentar bem este repertório lindo e batidíssimo. Após um premiado ciclo de gravações das sinfonias de Mendelssohn, a NDR Radiophilharmonie e Manze chegam a Beethoven. Enquanto a 5ª é a sinfonia mais famosa da história da música, a 7ª é uma das peças mais rítmicas da música do século XIX. Uma “apoteose da dança”, para citar Richard Wagner. A Sinfonia Nº 5 em Dó menor Op. 67, foi escrita entre 1804 e 1808. Trata-se da primeira sinfonia do autor composta em tonalidade menor, o que só voltaria a acontecer em 1824 com a Sinfonia Nº 9, em Ré menor op. 125. Os quatro movimentos caracterizam-se pelas alternâncias: o primeiro movimento tem grande tensão, o segundo é solene, trata-se de uma marcha fúnebre que se eleva em sua emoção e beleza; o terceiro andamento é um grito e o quarto movimento expressa triunfo e força. Já a Sinfonia Nº 7 talvez seja a minha preferida de Beethoven. Várias danças incrustadas por um emocionante Allegretto.

Ludwig van Beethoven (1770-1827): Sinfonias Nº 5 e 7

Beethoven: Symphony No. 5 in C Minor, Op. 67
1) I. Allegro con brio 7.34
2) II. Andante con moto 9.53
3) III. Scherzo. Allegro 5.07
4) IV. Allegro 11.16

Beethoven: Symphony No. 7 in A Major, Op. 92
5) I. Poco sostenuto – Vivace 14.03
6) II. Allegretto 8.41
7) III. Presto – Assai meno presto 9.01
8) IV. Allegro con brio 8:21

NDR Radiophilharmonie
Andrew Manze

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Vamo lá, meu povo!

PQP

Ludwig van Beethoven (1770-1827): Trios Nº 5 e 6, Op. 70 (Suk Trio)

Ludwig van Beethoven (1770-1827): Trios Nº 5 e 6, Op. 70 (Suk Trio)

Um bonito disco vindo da época socialista da Tchecoslováquia. Ele vem da grande e lendária gravadora Supraphon. O mau gosto das roupas dos caras na capa não pode ser confundida com a extrema sofisticação com que tocam. O Suk Trio é de primeira linha e isso pode ser notado logo nos primeiros compassos.

O Op. 70 é um conjunto de dois trios para piano de Ludwig van Beethoven. Ambos foram compostos durante a estada de Beethoven na propriedade da condessa Marie von Erdödy e ambos são dedicados a ela por sua hospitalidade. Eles foram publicados em 1809. O primeiro, em ré maior, conhecido como Fantasma (‘Ghost’), é um de seus trabalhos mais conhecidos no gênero (rivaliza apenas com o Trio Arquiduque). Ele apresenta temas encontrados no segundo movimento da Sinfonia nº 2 de Beethoven. Por causa de seu movimento lento estranhamente pontuado e assustador, foi apelidado de ‘Ghost’. O nome permanece desde então. A música fantasmagórica pode ter suas raízes nos esboços para uma ópera de Macbeth que Beethoven estava matutando na época”. Segundo Lewis Lockwood, o aluno de Beethoven, Carl Czerny, escreveu em 1842 que o movimento lento o fez lembrar da cena fantasma na abertura de Hamlet, e essa foi a origem do apelido. James Keller também atribui o apelido a Czerny, acrescentando: “Você pode descartar como errônea a alegação frequentemente encontrada de que esse movimento do Ghost Trio é uma reformulação da música que Beethoven originalmente esboçou como Coro das Bruxas para seu Macbeth. Essas peças são representativas do período estilístico “Médio” de Beethoven, que passou de aproximadamente 1803 a 1812 e incluiu muitas de suas obras mais famosas. Beethoven escreveu os dois trios de piano ao mesmo tempo, no mesmo local onde havia finalizado sua Sinfonia Nº 5 no verão anterior. Ele escreveu os dois trios imediatamente após escrever a Sinfonia Pastoral, Nº 6. Esse foi um período de incertezas na vida de Beethoven, em particular porque ele não tinha uma fonte confiável de renda. Embora esses dois trios às vezes sejam numerados como “No. 5” e “No. 6”, a numeração dos doze trios para piano de Beethoven não é padronizada e, em outras fontes, os dois Op. 70 trios podem ser mostrados com números diferentes.

Ludwig van Beethoven (1770-1827): Trios Nº 5 e 6, Op. 70 (Suk Trio)

Trio N°.5 in D Major “Geister” Op.70, N°.1
1 1. Allegro Vivace e Con Brio 6:37
2 2. Largo Assai ed Espressivo 8:37
3 3. Presto 7:56

Trio N°.6 in E Flat Major Op.70, N°.2
4 1. Poco Sostenuto – Allegro ma Non Troppo 10:03
5 2. Allegretto 5:08
6 3. Allegretto ma non Troppo 7:04
7 4. Finale: Allegro 7:53

Cello – Josef Chuchro
Ensemble – Suk Trio
Piano – Jan Panenka
Violin – Josef Suk

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Ai, meu Deus! Um fantasma invade a sede de Bonn do PQP Bach!

PQP

Mozart (1756-1791) & Beethoven (1770-1827): Concertos para Clarinete – Michael Collins – Russian National Orchestra – Mikhail Pletnev ֍ BTHVN250

Mozart (1756-1791) & Beethoven (1770-1827): Concertos para Clarinete – Michael Collins – Russian National Orchestra – Mikhail Pletnev ֍ BTHVN250

Mozart – Beethoven

Concertos para Clarinete

Michael Collins, clarinete

Russian National Orchestra

Mikhail Pletnev

 

Beethoven tocava clarinete?

Por volta de 2000 e seus adjacentes, uma de minhas alegrias era ‘fazer a ronda’, dar uma passada pelos sebos de CDs do centro do Rio, com uma obrigatória parada no Arlequim, que ficava no Paço Imperial, bem perto da saída das barcas vindas de Niterói. Havia um almoço com um amigo, um café e para arrematar uma passadinha na banca do Osni, para ver se havia uma nova edição da Gramophone ou da BBC Music Magazine. Bons tempos…

A edição de janeiro de 2001 da Gramophone sobreviveu aos ataques de cupins e ainda está comigo. Neste número há uma seção chamada Critics’ Choice, na qual os contribuidores da revista fazem uma lista dos discos que mais gostaram entre os que resenharam ao longo do ano de 2000 indicando entre eles o favorito. Eu adoro estas listas e as releio ainda hoje, concordando com alguns, fazendo muxoxos a outros, mas sempre me divertindo muito. Vez ou outra, estas listas me fazem correr à prateleira em busca de um CD ou outro, ou ainda um arquivo para verificar a veracidade de uma afirmação, ou somente pelo prazer de fazer isto.

Foi assim que cheguei a este CD que estou postando aqui. Ele é o último da lista de Edward Greenfield, um crítico sênior da Gramophone, editor do Penguin Guide to Classical Music – a nata da crítica inglesa, que infelizmente faleceu em 2015. Sobre este CD ele diz: Meu outro disco de concerto que fica no alto da lista é do mágico clarinetista Michael Collins, no brilhante arranjo feito por Mikhael Pletnev do Concerto para Violino de Beethoven, tão bem tocado que silencia qualquer dúvida’.

Assim, esclarecida a dúvida, não acharam mais um concerto de Beethoven, encontrado em algum baú que ficou esquecido em algum sótão ou caído atrás de alguma prateleira de uma biblioteca empoeirada. É o Concerto para Violino transcrito para clarinete. Claro que pode… pode sim! O próprio Beethoven o arranjou para piano. E para arredondar de vez o disco, uma tremenda interpretação do maravilhoso Concerto para Clarinete de Mozart.

Wolfagang Amadeus Mozart (1756 – 1791)

Concerto para Clarinete e Orquestra em lá maior, K. 622

  1. Allegro
  2. Adagio
  3. Allegro

Ludwig van Beethoven (1770 – 1827)

Concerto para Clarinete (Violino) e Orquestra em ré maior, Op. 61

(Arr. Mikhail Pletnev)

  1. Allegro ma non tropo
  2. Larghetto
  3. Allegro

Michael Collins, clarinete

Russian National Orchestra

Mikhail Pletnev

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Michael adorou o sofá do lounge do PQP Bach Corp

Na resenha escrita para a revista, Greenfield termina assim: ‘Like his teacher, Thea King, Collins uses a basset clarinet in Mozart’s great work, relishing the extra downward range and richness of timbre. This is as masterful a reading as there is in the catalogue […]. It is a reading not just elegant but powerful, too, as well as deeply poetic in the slow movement. […] This is a unique and generous coupling which brings out the mastery of this brilliant artist more compellingly than ever.’

Aproveite!

René Denon

Ludwig van Beethoven (1770-1827): Os Últimos Quartetos (Mosaïques) #BTHVN250

Ludwig van Beethoven (1770-1827): Os Últimos Quartetos (Mosaïques) #BTHVN250

IM-PER-DÍ-VEL !!!

O Mosaïques é um excelente quarteto. Sabem que eles saíram de dentro do Concentus Musicus de Nikolaus Harnoncourt? Formaram o quarteto em 1985, quando ainda estavam na orquestra e seu violoncelista é o grande Christophe Coin. Eles são especializados no classicismo vienense, diga-se Haydn, Mozart e Schubert. E Beethoven. Vale a pena ouvi-los. Tocando com cordas de tripa e nos arcos de design do início do século 19, o Mosaïques trouxe calor e sutilezas a essas obras fascinantes. Hoje em dia, quando os conjuntos historicamente informados abundam, a gente nem deveria falar mais em instrumentos originais, mas aqui não podemos fugir do fato de que o Mosaïques estão fazendo isso há 35 anos! Durante esse período, eles exploraram e gravaram uma ampla gama de repertórios de quartetos, de Haydn a Mendelssohn. Porém, em disco — não em recitais –, eles têm sido muito mais cautelosos com Beethoven. As gravações das obras do Op. 18 apareceram incompletas há mais de uma década, depois vieram alguns quartetos intermediários e só agora é que chegaram ao ciclo completo dos cinco últimos quartetos.

Este é um campo altamente competitivo e, do Busch Quartet ao Takács, passando pelo Kodály, o padrão pode ser estratosférico. As performances dos Mosaïques são — até onde sei — a primeira gravação desses trabalhos em instrumentos de época, o que os distingue muito. Mas há mais: o fraseado parece surpreendentemente moderno, há muita leveza e equilíbrio em muitas passagens que podem se tornar exageradas — há muito mais luzes e sombras nas performance dos Mosaïques da Große Fuge, por exemplo, que eles tocam como o final da Op 130. Eu acho uma coisa sabem? Na maioria das gravações que ouço, retirando desta observação os deuses do repertório, a surpreendente originalidade dos quartetos tardios de Beethoven nos chegam um pouco abafada pelas cordas modernas e pelos estilos de tocar derivados da tradição cantabile romântica. O foco do Mosaïques é outro. Quando começa o Op.127, ouvimos um um timbre mais próximo dos conjuntos de música antiga do que de um quarteto moderno, a coisa vem livre de “expressivos” enjoativos. O desejo de remover camadas interpretativas bobas é realizado com mais força nos Op. 131 e 132, durante os quais o rosto franzido e a alma agonizante são substituídas pela pureza de linhas e suaves vibratos (aleluia!). A famosa Cavatina do Op. 130 possui uma clareza que a aproxima de um intermezzo mendelssohniano, fazendo com que o choque da poderosa Große Fuge seja ainda mais imponente. O Op. 132 é levado com extremo senso de estilo e com a devida profundidade. É sempre difícil escrever sobre uma música que amamos muito e que nos faz lembrar fatos pessoais. A primeira coisa que me vem à mente quando penso no Op. 132 foi aquele momento mágico e levemente fantasmagórico em que eu, sentado na tranquilamente na sala, ouvi iniciar o Allegro Appassionato (último movimento do quarteto) e vi que, logo aos primeiros compassos, minha filha, aos cinco anos de idade, entrava girando na sala, dançando a valsa sozinha, de olhos fechados, por puro prazer de ouvir a música… Foi tão marcante que hoje soa-me hipócrita dizer que o movimento principal deste quarteto é o imenso e perfeito Molto Adagio – Andante (Heiliger Dankgesang eines Genesenen an die Gottheit, in der lydischen Tonart), um agradecimento à divindade pela recuperação que Beethoven obteve após grave enfermidade. Mas é, claro que é. O terceiro movimento, com suas duas explosões de alívio é o centro e razão de ser desta grande e fundamental obra. No terreno neoclássico do Op. 135, o Mosaïques inflama a música com um virtuosismo que talvez revele um novo caminho a seguir. Ele encerra um dos conjuntos mais reveladores e instigantes desses clássicos atemporais em décadas.

Não é uma gravação para ir ao pódio, mas que belisca, belisca.

Ludwig van Beethoven (1770-1827): Os Últimos Quartetos (Mosaïques)

String Quartet No. 12 In E Flat Major, Op. 127
1-1 Maestoso – Allegro 6:59
1-2 Adagio Ma Non Troppo E Molto Cantabile – Andante Con Moto – Adagio Molto Espressivo 12:58
1-3 Scherzando Vivace – Presto 8:57
1-4 Finale. Allegro 6:30

String Quartet No. 14 In C Sharp Minor, Op. 131
1-5 Adagio Ma Non Troppo E Molto Espressivo 6:09
1-6 Allegro Molto Vivace 3:08
1-7 Allegro Moderato – Adagio 0:41
1-8 Andante Ma Non Troppo E Molto Cantabile – Più Mosso – Andante Moderato E Lusinghiero – Adagio – Allegretto – Adagio Ma Non Troppo E Semplice – Allegretto 13:05
1-9 Presto 5:34
1-10 Adagio Quasi Un Poco Andante 1:40
1-11 Allegro 6:51

String Quartet No. 13 In B Flat Major, Op. 130
2-1 Adagio Ma Non Troppo – Allegro 14:32
2-2 Presto 2:03
2-3 Poco Scherzando. Andante Con Moto Ma Non Troppo 7:38
2-4 Alla Danza Tedesca. Allegro Assai 3:05
2-5 Cavatina, Adagio Molto Espressivo 6:09

2-6 String Quartet No. 17 In B Flat Major, Op. 133, ‘Grosse Fuge’: Overtura – Fuga. Allegro – Meno Mosso E Moderato – Allegro Molto E Con Brio 15:56

String Quartet No. 15 In A Minor, Op. 132
3-1 Assai Sostenuto – Allegro 9:47
3-2 Allegro Ma Non Tanto 8:45
3-3 Molto Adagio – Andante 15:07
3-4 Alla Marcia, Assai Vivace – Più Allegro 2:08
3-5 Allegro Appassionato 7:06

String Quartet No. 16 In F Major, Op. 135
3-6 Allegretto 7:04
3-7 Vivace 3:39
3-8 Lento Assai, Cantante E Tranquillo 7:01
3-9 Grave, Ma Non Troppo Tratto – Allegro 6:35

Quarteto Mosaïques:
Erich Höbarth, violino
Andrea Bischof, violino
Anita Mitterer, viola
Christophe Coin, violoncelo

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A foto de divulgação do excelente Mosaïques

PQP