Joseph Haydn (1732-1809) – String Quartets opp. 76-77 e 103

51lLvtjwqIL._SL500_AA280_Os senhores já perceberam que tenho uma predileção por gravações históricas, antigas, com músicos que já nos deixaram há muito tempo. Não sei se devido ao fato de que comecei a ouvir música clássica com eles, então meus ouvidos se acostumaram à sua sonoridade, ao timbre de seus instrumentos, sei lá. Claro que também ouço coisas recentes, com músicos novos, basta acompanharem minhas postagens.
É o caso do Amadeus Quartet. Não tenho lembranças de quando foi que os ouvi pela primeira vez, talvez ainda naquela fase de transição entre infância e adolescência, graças ao programa matinal “Concertos para a Juventude”, que foi minha introdução à este universo tão amplo da música clássica, afinal de contas, era díficil e caro conseguir os LPs, ainda mais morando no interior. Foi neste programa que conheci Arthur Rubinstein, Amadeus Quartet, Karajan, Böhm, entre tantos outros.
É muito grande a quantidade de quartetos de corda que Haydn compôs, 83 para ser mais exato, compostos num período de 40 anos. A caixa com  a integral destas obras que tenho com o The Angeles String Quartet tem vinte e dois cds, que não pretendo postar aqui. É fácil de conseguir, o Bibixi o disponibilizou em seu excelente blog “Brainle de Champaigne”. Resolvi trazer esta caixa com três cds da DG, com gravações realizadas entre 1964 e 1981. Outra excelente gravação foi realizada pelo ótimo selo Naxos com o Kódaly Quartet, que tive a oportunidade de assistir há muitos anos, interpretando exatamente um destes quartetos do op. 76, não lembro qual. Só sei que foram entusiasticamente aplaudidos, pela qualidade da obra, e claro, da interpretação. A certeza que tenho é que estas obras do op.76 são consideradas a apoteose do gênero que Haydn aparentemente “criou”. Depois veio Beethoven e aí a história é outra.
Como comentado acima, então temos aqui os seis quartetos de op. 76, os dois de op. 77, e o último deles, inacabado, de op. 103. Nem preciso falar da qualidade da interpretação deste conjunto, talvez o melhor Quarteto de Cordas de todos os tempos.

CD 1

1 – String Quartet in G major, op.76 no.1 – Allegro con spirito
2 – String Quartet in G major, op.76 no.1 – Adagio sostenuto
3 – String Quartet in G major, op.76 no.1 – Menuet. Presto
4 – String Quartet in G major, op.76 no.1 – Finale. Allegro ma non troppo
5 – String Quartet in D minor, op.76 no.2 ‘Fifths’ – Allegro
6 – String Quartet in D minor, op.76 no.2 ‘Fifths’ – Andante o più tosto Allegretto
7 – String Quartet in D minor, op.76 no.2 ‘Fifths’ – Menuetto
8 – String Quartet in D minor, op.76 no.2 ‘Fifths’ – Finale. Vivace assai
9 – String Quartet in C major, op.76 no.3 ‘Emperor’ – Allegro
10 – String Quartet in C major, op.76 no.3 ‘Emperor’ – Poco Adagio. Cantabile. Variazioni I-IV
11 – String Quartet in C major, op.76 no.3 ‘Emperor’ – Menuetto
12 – String Quartet in C major, op.76 no.3 ‘Emperor’ – Finale. Presto

CD 2

1 – String Quartet in B flat major, op.76 no.4 ‘Sunrise’ – Allegro con spirito
2 – String Quartet in B flat major, op.76 no.4 ‘Sunrise’ – Adagio
3 – String Quartet in B flat major, op.76 no.4 ‘Sunrise’ – Menuet. Allegro
4 – String Quartet in B flat major, op.76 no.4 ‘Sunrise’ – Finale. Allegro ma non troppo
5 – String Quartet in D major, op.76 no.5 – Allegretto – Allegro
6 – String Quartet in D major, op.76 no.5 – Largo cantabile e mesto
7 – String Quartet in D major, op.76 no.5 – Menuetto
8 – String Quartet in D major, op.76 no.5 – Finale. Presto
9 – String Quartet in E flat major, op.76 no.6 – Allegretto – Allegro
10 – String Quartet in E flat major, op.76 no.6 – Fantasia. Adagio
11 – String Quartet in E flat major, op.76 no.6 – Menuetto
12 – String Quartet in E flat major, op.76 no.6 – Finale. Allegro spirituoso

CD 3

1 – String Quartet in G major, Op. 77 No. 1 (Hob. III_ 81)_ Allegro moderato
2 – String Quartet in G major, Op. 77 No. 1 (Hob. III_ 81)_ Adagio
3 – String Quartet in G major, Op. 77 No. 1 (Hob. III_ 81)_ Menuet. Presto
4 – String Quartet in G major, Op. 77 No. 1 (Hob. III_ 81)_ Finale. Presto
5 – String Quartet in F major, Op. 77 No. 2 (Hob. III_ 82)_ Allegro moderato
6 – String Quartet in F major, Op. 77 No. 2 (Hob. III_ 82)_ Menuet. Presto
7 – String Quartet in F major, Op. 77 No. 2 (Hob. III_ 82)_ Andante
8 – String Quartet in F major, Op. 77 No. 2 (Hob. III_ 82)_ Finale. Vivace assai
9 – String Quartet in D minor, Op. 103 (unfinished) (Hob. III_ 83)_ Andante grazioso
10 – String Quartet in D minor, Op. 103 (unfinished) (Hob. III_ 83)_ Menuetto ma non troppo Presto

Amadeus Quartet:
Norbert Braini – Violin I
Siegmund Nissel – Violin II
Peter Schiodlof – Viola
Martin Lovett – Cello

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CD 2 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
CD 3 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

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Amadeus Quartet
Amadeus Quartet

Antonin Dvorak (1841-1904) – Piano Trios – Beaux Arts Trio

frontVamos deixar por um tempo as grandes orquestras, com seus trocentos músicos, e vamos explorar um pouco mais o mundo da Música de Câmara, com seu número reduzido de músicos. Já comecei com o Mozart da última sexta feira. Algumas das peças que vou trazer já foram postadas anteriormente, mas os links se apagaram com o tempo. Afinal, são quase sete anos de PQPBach. Vixe…. parece que foi ontem que nosso mentor PQPBach convidou-me a fazer parte deste seleto grupo de apaixonados por música.

Vamos começar então com este cd duplo da Phillips, que traz um dos melhores conjuntos do seu staff, digamos assim, o divino Beaux Arts Trio. E com um compositor que muitos admiram, Antonin Dvorák. Estas gravações foram realizadas em 1969. Música de primeira qualidade com um dos grandes conjuntos de câmara do século XX.

CD 1
01 – 01. Piano Trio in B flat, Op. 21, I. Allegro molto
02 – 02. Piano Trio in B flat, Op. 21, II. Adagio molto e mesto
03 – 03. Piano Trio in B flat, Op. 21, III. Allegretto scherzando
04 – 04. Piano Trio in B flat, Op. 21, IV. Finale (Allegro vivace)
05 – 05. Piano Trio in G minor, Op. 26, I. Allegro moderato
06 – 06. Piano Trio in G minor, Op. 26, II. Largo
07 – 07. Piano Trio in G minor, Op. 26, III. Scherzo (Presto – Poco meno mosso)
08 – 08. Piano Trio in G minor, Op. 26, IV. Finale (Allegro non tanto)

CD 2

01 – 01. Piano Trio in F minor, Op. 65, I. Allegro ma non troppo – Poco piú mosso, quase vivace
02 – 02. Piano Trio in F minor, Op. 65, II. Allegro grazioso – Meno mosso
03 – 03. Piano Trio in F minor, Op. 65, III. Poco adagio
04 – 04. Piano Trio in F minor, Op. 65, IV. Finale (Allegro con brio – meno mosso, Vivace)
05 – 05. Piano Trio in E minor, Op. 90 ‘Dumky’, I. Lento maestoso – Allegro vivace, quasi doppio movimento – Tempo I – Allegro molto
06 – 06. Piano Trio in E minor, Op. 90 ‘Dumky’, II. Poco adagio – Vivace non troppo
07 – 07. Piano Trio in E minor, Op. 90 ‘Dumky’, III. Andante – vivace non troppo, Andante – Allegretto
08 – 08. Piano Trio in E minor, Op. 90 ‘Dumky’, IV. Andante moderato (quasi tempo de marcia)
09 – 09. Piano Trio in E minor, Op. 90 ‘Dumky’, V. Allegro
10 – 10. Piano Trio in E minor, Op. 90 ‘Dumky’, VI. Lento maestoso – Vivace, quasi movimento – Lento – Vivace

Beaux Arts Trio:
Menahem Pressler – Piano
Isidore Cohen – Violin
Bernard Greenhouse – Cello

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Beaux+Arts+Trio
Beaux Arts Trio

Gustav Mahler (1860-1911) – Symphony n°9 – Gergiev, LSO

frontVamos então acabar com esta integral trazendo a Nona Sinfonia de Mahler, sua derradeira sinfonia. Para variar, ando meio sem tempo, por isso a demora, por isso as postagens sem maiores textos e explicações.
Existe muito material disponível na internet sobre essa obra, que Mahler conseguiu completar, mas que nunca a ouviu, ou dirigiu, pois morreu logo após sua conclusão.
Entre tantas gravações existentes no mercado, destacando Abbado e Karajan entre as minhas favoritas, posso dizer sem medo que esta do Gergiev é uma das melhores. Não é obra fácil de se ouvir, seus longos movimentos lentos criam uma atmosfera pesada, densa, e por vezes etérea, como se Mahler pudesse pressentir a próximidade da morte. Quando a ouço muitas vezes sinto-me em um campo de trigo em uma tarde de primavera, com uma leve brisa soprando, provocando como que um bailado da plantação. Sei lá, vá entender.
Me servindo de uma expressão típica do colega Carlinus, tenham todos uma boa apreciação desta monumental obra. Escolham um bom vinho e sentem-se em sua melhor poltrona para melhor poderem desfrutar …

01 – I. Andante comodo
02 – II. Im Tempo eines gemächlichen Länders
03 – III. Rondo-Burleske_ Allegro assai. Sehr trotzig
04 – IV. Adagio. Sehr langsam und noch zurückhaltend

London Symphony Orchestra
Valery Gergiev – Conductor

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Dvořák: Stabat Mater; Suk Asraël Symphony [link atualizado 2017]

Mais algumas pérolas da gravação, desta vez vindas do leste europeu. O Stabat Mater de Dvořák é uma de suas raras inclusões no campo da música sacra, e foi motivada primeiramente pela morte de sua filha mais velha, ainda na infância. No período em que se sucedeu a composição, seus outros dois filhos também faleceram num curto espaço de tempo, e assim o Stabat Mater acabou tendo um tom bastante trágico, apesar do aparente otimismo de certas passagens. E, para constar, o casal Dvořák teve mais 6 filhos posteriormente.

Interessante é que uma das filhas de Dvořák, Otilie, casou-se com outro compositor, Josef Suk, que admirava profundamente a música de seu sogro. Quando Dvořák faleceu, em 1904, Suk também foi motivado a escrever um réquiem em sua homenagem, que chamou de “Asrael”, o anjo que acompanha as almas até o paraíso. Só que durante a composiçao do 4o. movimento, Otilie ficou doente e também faleceu, e ele acabou rasgando o adágio e substituindo por um novo: para Otilie.

O resultado é que são obras de um grande poder dramático, motivadas por sentimentos fúnebres angustiantes mas que se recusam a permanecer na desgraça e acabam por revelar sentimentos de esperança e triunfo, talvez remanescentes do amor que sentiam pelos entes representados.

Este CD reúne justamente estas duas obras que tem muito a dizer uma para a outra. A gravação é de 1952, e foi incluída por Norman Lebrecht no seu rol de “obras-primas: 100 marcos do século da gravação”, muito por conta do grande maestro Vaclav Talich, que conduz a obra num clima de guerra fria que muitos não ousariam enfrentar. A força e a esperança das obras foram traduzidas como poucas, e acabaram representando, também um grito de liberdade frente à política opressiva que os tchecos viviam.

É coisa realmente fina!

Václav Talich Special edition vol.10:
Dvořák: Stabat Mater; Suk: Asraël

DISC 1
Dvorák, Stabat Mater, Op.58 (B71, 1876-77)
1. Stabat Mater dolorosa. Andante con moto
2. Quis est homo, qui non fleret. Andante sostenuto
3. Eia, Mater, fons amoris. Andante con moto
4. Fac, ut ardeat cor meum. Largo
5. Tui nati vulnerati. Andante con moto, quasi allegretto
6. Fac me vere tecum flere. Andante con moto
7. Virgo virginum praeclara. Largo
8. Fac, ut oortem Christi mortem. Larghetto
9. Inflammatus et accensus. Andante maestoso
DISC 2
10. Quando Corpus Morietur
Suk: Asrael, Op. 27 –
1. Andante Sostenuto
2. Andante
3. Vivace
4. Adagio
5. Adagio E Maestoso
6. Václav Talich Speaks During The Recording Session On May 28, 1952

Drahomíra Tikalová,
Marta Krásová,
Beno Blachut,
Karel Kala?,
Czech Philharmonic Orchestra,
Prague Philharmonic Choir,
Václav Talich

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Chucruten

Repostado por Bisnaga

Johannes Brahms (1833-1897) – Violin Sonatas – Szering, Rubinstein

img054Fala sério, este cd com certeza estaria na minha relação de cds que eu levaria para uma ilha deserta: um primor de técnica, sensibilidade, genialidade, enfim, aliados às mais belas peças escritas para violino e piano do Romantismo.
Juntar dois medalhões do porte de Henryik Szeryng e Arthur Rubinstein poderia oferecer riscos à gravadora, afinal eram verdadeiras lendas vivas naquele momento, dois monstros consagrados. Claro que ainda existia o fator idade, Rubinstein já era septuagenário nesta época, enquanto que Szeryng estava com seus quarenta e poucos anos. Mas quando se trata de músicos deste nível isso não é problema.
Este Cd faz parte da coleção RCA Red Seal Best 100, que traz as cem principais gravações realizadas por este tradicional selo norte-americano. Também faz parte da Rubinstein Collection.
Mas chega de falar e vamos ao que interessa, afinal, não é todo dia que trarei uma verdadeira jóia da indústria fonográfica como este cd.

01 – Brahms Violin Sonata No.1 in G, Op.78 – I. Vivace ma non troppo
02 – Brahms Violin Sonata No.1 in G, Op.78 – II.

From nice !. Condition ever-so-present iron http://www.geneticfairness.org/ definitely lovely my should Brushs future.

Adagio
03 – Brahms Violin Sonata No.1 in G, Op.78 – III. Allegro molto moderato
04 – Brahms Violin Sonata No.2 in A, Op.100 – I. Allegro amabile
05 – Brahms Violin Sonata No.2 in A, Op.100 – II. Andante tranquillo
06 – Brahms Violin Sonata No.2 in A, Op.100 – III. Allegretto grazioso (quasi Andante)
07 – Brahms Violin Sonata No.3 in D minor, Op.108 – I. Allegro
08 – Brahms Violin Sonata No.3 in D minor, Op.108 – II. Adagio
09 – Brahms Violin Sonata No.3 in D minor, Op.108 – III. Un poco presto e con sentimento
10 – Brahms Violin Sonata No.3 in D minor, Op.108 – IV. Presto agitato

Arthur Rubinstein – Piano
Henryk Szeryng – Violino

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Brahms faz uma pose especial para o PQP

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Tributo a Sir Colin Davis – parte 2

Te Deum

berlioz_tedeumAgora, um pouco da música sacra de Hector Berlioz: o Te Deum, op.22, sob a inspirada batuta de Colin Davis em mais um volume do ciclo completo de suas obras, editado pela Philips nos anos 90.

O próprio Berlioz deu a dica sobre o caráter da obra, escrevendo a Liszt quando terminou a composição: “o Réquiem tem um irmão”. Como não poderia deixar de ser, obra grandiosa do pai da orquestração moderna, é escrita para coro triplo, órgão, tenor solista e grande orquestra, o que suscita no ouvinte, à primeira vista, a ideia costumeira em Berlioz de uma orquestração desmedida e exagerada, a exemplo de seu Réquiem. Ledo engano.

A obra é uma das mais bem equilibradas de Berlioz, tanto em inventividade temática quanto em requintes de orquestração. Berlioz, finalmente, conseguiu estabelecer um convívio harmônico entre a massa instrumental, vocal e a diversidade de timbres da grande orquestra.

Muito deste preconceito quanto ao exagero  do tamanho da orquestra vem de seu “Tratado de instrumentação e orquestração”, o primeiro do gênero, em que sugere uma orquestra ideal para fins festivos com nada menos que 456 músicos, incluindo 120 primeiros violinos, 12 fagotes, 12 trombones, 30 harpas e 30 pianos. É de se perguntar se o tal preconceito tem ou não fundamento… mesmo Strauss, Mahler e Schoenberg não chegaram perto de tamanho delírio. Mas felizmente, ele nunca chegou a escrever efetivamente para este conjunto, até porque trata-se de uma triplicação para ser exibida em festivais.

No fim das contas, dos grandes delírios orquestrais de Berlioz, esse é um dos melhores.

Em tempo: quando Colin Davis resolveu gravar a obra completa de Berlioz com uma orquestra tipicamente britânica, perguntaram a ele porque os franceses não o fizeram, ele respondeu: os franceses não gostam de Berlioz.

Berlioz: Te Deum, Op. 22
I.Te Deum
II.Tibi omnes
III.Dignare
IV.Christe, rex gloriae
V.Te ergo quaesumus
VI.Judex crederis

London Symphony Orchestra & Chorus
Wandsworth School Boys´Choir
Franco Tagliavini, tenor
Nicolas Kynaston, organ
Sir Colin Davis

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Chucruten

Gustav Mahler (1860-1911) Symphony n°8 – Viktoria Yastrebova, Ailish Tynan, Liudmila Dudinova, et. alli, Choir if Eitham College, Chorus Arts Society of Washington, London Symphony Chorus, LSO, Gergiev

frontA famosa “Sinfonia dos Mil” talvez seja a obra mais pretensiosa de Mahler, muito devido ao seu gigantismo e à quantidade de músicos necessários. Já desde o primeiro coral, “Veni, creator spiritus”, ela já mostra a que vem.
Para esta gravação Gergiev aqui se utilizou de três corais. Não sei quantos músicos participam desta gravação, quem quiser contar, está tudo lá no booklet que estou fornecendo. Só de cantores solistas temos oito. Ou seja, tudo em enormes proporções. Mas a música é absolutamente intensa, fortemente emotiva. Para se ouvir com atenção, sentado em sua melhor poltrona, sempre apreciando um bom vinho.

1. Part 1. Hymnus: Veni, creator spiritus. 1. Veni, creator spiritus
2. Part 1. Hymnus: Veni, creator spiritus. 2. Imple superna gratia
3.  Part 1. Hymnus: Veni, creator spiritus. 3. Infirma nostri corporis
4.  Part 1. Hymnus: Veni, creator spiritus. 4. Accende lumen sensibus
5.  Part 1. Hymnus: Veni, creator spiritus. 5. Veni, creator spiritus
6.  Part 1. Hymnus: Veni, creator spiritus. 6. Gloria Patri Domino
7.  Part 2. Final Scene from Goethe’s Faust. 1. Poco adagio
8.  Part 2. Final Scene from Goethe’s Faust. 2. Ewiger Wonnerbrand
9.  Part 2. Final Scene from Goethe’s Faust. 3. Wie Felsenabgrund mir zu Füßen
10. Part 2. Final Scene from Goethe’s Faust. 4. Gerettet ist das edle Glied
11. Part 2. Final Scene from Goethe’s Faust. 5. Uns bleibt ein Erdenrest
12. Part 2. Final Scene from Goethe’s Faust. 9. Neige, neige, du Ohnegleiche
13. Part 2. Final Scene from Goethe’s Faust. 11. Blikket auf

Viktoria Yastrebova – Soprano
Ailish Tynan – Soprano
Liudmila Dudinova – Soprano
Lilli Paasikivi – Mezzo Soprano
Zlata Bulycheva – Mezzo Soprano
Sergey Semishkur – Tenor
Alexey Markov – Baritone
Evgeny Nikitin – Bass
Choir of Eitham College
Choral Arts Society of Washington
London Symphony Chorus
London Symphony Orchestra
Valery Gergiev – Conductor

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BOOKLET 

Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791) – Complete String Trios & Duos – Grumiaux Trio, SMF Chamber Essemble, Arrigo Pellicia

41MCZGRTGELDe vez em quando mexo no fundo do baú do meu acervo e encontro maravilhas como essa. Um primor estas gravações do Grumiaux Trio, com obras que creio que nunca foram postadas aqui no PQPBach. Vou tentar cobrir esta lacuna, trazendo outras destas pérolas desconhecidas, fugindo um pouco do repertório tradicional.
O violinista belga Arthur Grumiaux foi um dos maiores intérpretes de Mozart. Dono de uma técnica apuradíssima, com tremenda sensibilidade artística, realizou gravações antológicas do repertório tradicional do violino. Estas gravações que ora vos trago foram realizadas na década de 60.
O Primeiro cd traz o belíssimo Divertimento pra Trio de Cordas, K.563 e dois Duos para violino e Viola, K. 423 e K. 424, nos quais Grumiaux faz parceria com o violista Arrigo Pelliccia. Belíssima música, com músicos no apogeu de suas carreiras. Para ouvir diversas vezes, sem se cansar. O segundo CD traz peças desconhecidas de Mozart, também escritas para esta formação incomum de violino, viola e violoncelo.
Tenho certeza de que os senhores irão gostar.

CD1
01 – Divertimento (String Trio) in Eb KV563 – Allegro
02 – Divertimento (String Trio) in Eb KV563 – Adagio
03 – Divertimento (String Trio) in Eb KV563 – Menuetto (Allegretto)-Trio
04 – Divertimento (String Trio) in Eb KV563 – Andante
05 – Divertimento (String Trio) in Eb KV563 – Menuetto (Allegretto)-Trio I-II
06 – Divertimento (String Trio) in Eb KV563 – Allegro

Arthur Grumiaux – Violino
Georges Janzer – Viola
Eva Czako – Cello

07 – Duo for Violin and Viola in G KV423 – Allegro
08 – Duo for Violin and Viola in G KV423 – Adagio
09 – Duo for Violin and Viola in G KV423 – Rondeau (Allegro)
10 – Duo for Violin and Viola in Bb KV424 – Adagio-Allegro
11 – Duo for Violin and Viola in Bb KV424 – Andante cantabile
12 – Duo for Violin and Viola in Bb KV424 – Tema con variazioni (Andante grazioso-Allegretto-Allegro)

Arthur Grumiaux – Violino
Arrigo Pelliccia – Viola

CD 2

01 – Sonata (Trio) in Bb KV266 – Adagio
02 – Sonata (Trio) in Bb KV266 – Menuetto (Allegretto)

Kenneth Sillito – Violino I
Malcolm Latchem – Violino II
Stephen Orton – Cello

03 – 6 Preludes and Fugues KV404a No 1 in D min – Adagio
04 – 6 Preludes and Fugues KV404a No 1 in D min – Fuga
05 – 6 Preludes and Fugues KV404a No 2 in G min – Adagio
06 – 6 Preludes and Fugues KV404a No 2 in G min – Fuga
07 – 6 Preludes and Fugues KV404a No 3 in F – Adagio
08 – 6 Preludes and Fugues KV404a No 3 in F – Fuga
09 – 6 Preludes and Fugues KV404a No 4 in F – Adagio
10 – 6 Preludes and Fugues KV404a No 4 in F – Fuga
11 – 6 Preludes and Fugues KV404a No 5 in Eb – Largo
12 – 6 Preludes and Fugues KV404a No 5 in Eb – Fuga
13 – 6 Preludes and Fugues KV404a No 6 in F min – Adagio
14 – 6 Preludes and Fugues KV404a No 6 in F min – Fuga

Arthur Grumiaux – Violino
Georges Janzer – Viola
Eva Czako – Cello

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GRIUMO_Artur7
Arthur Grumiaux (1921-1986) – Com certeza um dos maiores intérpretes de Mozart, e um dos grandes violinistas do século XX.

Gustav Mahler (1860-1911) – Symphony n° 7 – LSO – Gergiev

frontPela constante ausência, e demora nas postagens, os senhores já devem ter sentido que os membros deste blog andam à mil, sem tempo para se dedicar ao que mais gostam de fazer. Os motivos são vários, desde fatores de cunho pessoal, falta de ânimo, doenças, etc. Eu particularmente, tenho ficado um tanto quanto longe do computador de casa, principalmente nos finais de semana, quando tenho de ceder ás suplicas de minha esposa, assoberbada com os trabalhos finais de sua faculdade (TCC, relatório de estágio, enfim, quem já viveu este drama sabe do que estou falando). Como o meu computador tem tela grande, ela dá preferência a ele, é claro, na hora de escrever, ao invés de usar seu netbook.
Mas mesmo aos trancos e barrancos, vamos continuar com essa saga mahleriana, já quase no final, pois agora vem pela frente só peso pesadíssimo. Hoje vamos com a exuberante Sétima Sinfonia.
E como o tempo urge, vamos ao que interessa.
P.S. Ainda não sei se vou viajar neste feriadão… se não for, vou tentar completar a série até o domingo.

01 – Symphony No. 7 in E minor (-Song of the Night-)- Langsam (Adagio) – Allegro con fuoco
02 – Symphony No. 7 in E minor (-Song of the Night-)- Nachtmusik- Allegro moderato
03 – Symphony No. 7 in E minor (-Song of the Night-)- Scherzo- Schattenhaft
04 – Symphony No. 7 in E minor (-Song of the Night-)- Nachtmusik- Andante amoroso
05 – Symphony No. 7 in E minor (-Song of the Night-)- Rondo – Finale- Allegro ordinario – Allegro moderato ma energetico

London Symphony Orchestra
Valery Gergiev – Conductor

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Gustav Mahler (1860-1911) – Symphony n°6 – Gergiev, LSO

frontOutra postagem feita a toque de caixa, sem tempo disponível e precisando liberar o computador pra esposa … redundante seria falar qualquer coisa a mais sobre a Sexta Sinfonia, talvez a mais emblemática entre as sinfonias mahlerianas. Além disso, os senhores que estão acompanhando esta integral já tomaram suas opiniões a respeito de Gergiev. Por este motivo, fico por aqui. Um bom domingo…

01 – Symphony No. 6 in A minor (-Tragic-)- Allegro energico, ma non troppo
02 – Symphony No. 6 in A minor (-Tragic-)- Andante moderato
03 – Symphony No. 6 in A minor (-Tragic-)- Scherzo- Wuchtig
04 – Symphony No. 6 in A minor (-Tragic-)- Finale- Allegro moderato

London Symphony Orchestra
Valery Gergiev – Conductor

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Gustav Mahler (1860-1911) – Symphony n°5 C Sharp minor – Valery Gergiev, LSO

frontPosso estar enganado, mas creio que a sinfonia mais conhecida de Mahler seja esta Quinta Sinfonia, que ele começou a escrever em 1901, ano fundamental em sua vida, pois foi o ano em que conheceu o grande amor de sua vida, Alma Schindler, e também foi o ano em que perdeu seu emprego na Filarmônica de Viena, após seríssimos problemas de saúde.
Por vezes trágica, de uma dramaticidade tremenda, tanto que começa com uma marcha fúnebre, às vezes de um lirismo pungente, vide o maravilhoso Adagietto, esta sinfonia está marcada por diversos momentos que de certa forma mostram o estado de espírito em que o compositor se encontrava. Um turbilhão de sentimentos aflorando.
Acho que Gergiev tirou um pouco da dramaticidade da obra nesta sua leitura e deu ênfase à melodia. Questão de escolha, de qualquer forma, ele não perde o foco.
No YOUTUBE os senhores podem encontrar diversos vídeos do Gergiev em ação. E para os que nunca tiveram a oportunidade de vê-lo regendo, observem a sua expressividade, a economia dos gestos, muitas vezes apenas o mover dos olhos orientando seus músicos. É comovente, um grande, mas um grande maestro, com certeza.
Mais um CD facilmente classificável como IM-PER-DÍ-VEL !!!

01 – I. Trauermarsch
02 – II. Stürmich bewegt, mit grösseter Vehemsnz
03 – III. Scherzo
04 – IV. Adagietto
05 – V. Rondo – Finale

London Symphony Orchestra
Valery Gergiev – Conductor

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Gustav Mahler (1860-1911) – Simphony n°4 – Laura Claycomb, LSO, Gergiev

frontPosso estar enganado, mas creio que foi com a Quarta Sinfonia que conheci Mahler. Em um primeiro momento, já fiquei impressionado com a orquestração, com a riqueza de timbres, e com as inúmeras possibilidades que Mahler consegue extrair de uma orquestra. Depois, com o tempo, fui conhecendo as outras. Mas com certeza foi uma grande introdução ao grande compositor austríaco, assim como o são tanta a Primeira quanto a Quinta Sinfonia.
Novamente temos Valery Gergiev a frente da Sinfônica de Londres, acompanhando a soprano Laura Claycomb. Uma excelente gravação. Sugiro a leitura do booklet que também estou disponibilizando, que vai lhes dar uma noção das idéias contidas nesta obra aparentemente simples, mas de uma complexidade típicamente mahleriana.

01 – Symphony No. 4 in G major- Bedächtig. Nicht eilen
02 – Symphony No. 4 in G major- In gemächlicher Bewegung. Ohne Hast
03 – Symphony No. 4 in G major- Ruhevoll (Poco adagio – Allegretto subito – Allegro subito
04 – Symphony No. 4 in G major- Sehr behaglich (‘Wir genießen die himmlischen Freuden

Laura Claycomb – Soprano
London Symphony Orchestra
Valery Gergiev

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