Richard Wagner – Der Ring Des Nibelungen – Die Walkure

Fiquei muito contente com a recepção do Ouro do Reno, já foram feitos 146 downloads em menos de uma semana. Espero que esta gravação também seja do agrado dos senhores, a mim agradou muito. Régine Crespin é uma excelente Brunhilde. Além disso, temos Jon Vickers como Sigmund, e o Thomas Stewart como Wotan, e Gundula Janowitz continua com sua Sieglinde. Elenco formidável, sob a direção impecável de herr Karajan.

Antes que cheguem as reclamações, aviso que em alguns momentos o arquivo vai “pular”, como nos velhos LPs, pois o cd estava riscado. Baixei esta gravação da internet, e só agora reparei o defeito. Mas isso não prejudica o andamento da obra. São apenas alguns segundos.

Libreto e sinopses em português da obra sempre no site do luis de lucca, cujo link já passei na postagem anterior.

Richard Wagner – Richard Wagner – Der Ring Des Nibelungen – Die Walkure

CD 1

01. Orchestervorspiel
02. Szene 1 “Wes Herd dies auch, hier muß ich rasten”
03. Einen Unseligen labtest du (Siegmund, Sieglinde)
04. Szene 2 “Müd am Herd fand ich den Mann”
05. “Friedmund darf ich nicht heißen”
06. Die so leidig Los dir beschied
07. “Ich weiß ein wildes Geschlecht”
08. Szene 3 “Ein Schwert verhieß mir der Vater”
09. “Schläfst du, Gast”
10. “Winterstürme wichen dem Wonnemond”
11. Du bist der Lenz
12. O süßeste Wonne! Seligstes Weib! (Siegmund, Sieglinde)
13. War Wälse dein Vater

CD 2

01. Vorspiel – Szene 1 “Nun zäume dein Roß”
02. Hojotoho! Hojotoho! (Brünnhilde)
03. “Der alte Sturm, die alte Müh’”
04. So ist es denn aus mit den ewigen Göttern
05. “Was verlangst du”
06. Deiner ew’gen Gattin heilige Ehre (Fricka, Wotan)
07. Szene 2 “Schlimm, fürcht ich, schloß der Streit”
08. “Ein andres ist ‘s achte es wohl”
09. So nimmst du von Siegmund den Sieg (Brünnhilde, Wotan)
10. So nimm meinen Segen, Niblungen-Sohn (Wotan, Brünnhilde)

CD 3

01. “So sah ich Siegvater nie”
02. Szene 3 “Raste nun hier; gönne dir Ruh!”
03. Szene 4 “Siegmund! Sieh auf mich!”
04. “Du sahest der Walküre sehrenden Blick”
05. So jung und schön erschimmerst du mir (Siegmund, Brünnhilde)
06. Szene 5 “Zauberfest bezähmt ein Schlaf”
08. Zu Ross, daß ich dich rette! (Brünnhilde, Wotan)

CD 4

01. Szene 1 “Hojotoho! Heiaha!”
02. “Schützt mich und helft in höchster Not”
03. “Nicht sehre dich Sorge um mich”
04. Szene 2 “Wo ist Brünnhild’, wo die Verbrecherin”
05. “Hier bin ich, Vater”
06. Einleitung 3. Aufzug (Finale)
07. Szene 3 “War es so schmählich”
08. So tatest du, was so gern zu tun ich begehrt
09. Nicht streb, o Maid, den Mut mir zu stören (Wotan, Brünnhilde)
10. “Leb wohl, du kühnes, herrliches Kind”
11. Der Augen leuchtendes Paar
12. “Loge, hör! Lausche hieher!”
13. – Magic Fire Music

Sigmund – Jon Vickers
Hunding – Martti Talvela
Wotan – Thomas Stewart
Sieglinde – Gundula Janowitz
Brünhilde – Régine Crespin
Berliner Philarmoniker
Herbert von Karajan – Director

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CD 2 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
CD 3 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
CD 4 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

György Ligeti (1923-2006) – Études Pour Piano

Eu não sei que CD é este. Só sei que ele está no stigma rest room (label “Contemporary”) daquele espanhol completamente maluco que posta música “unusual” e reclama da ex- mulher. Ah, dentro do “.rar” há uma capa de DVD russo sem maiores informações (???)… Mas o stigma nos dá uma pequena ficha.

György Ligeti – Études Pour Piano

Premier livre
01 – Étude no. 1 D‚sordre
02 – Étude no. 2 Cordes à vide
03 – Étude no. 3 Touches bloquées
04 – Étude no. 4 Fanfares
05 – Étude no. 5 Arc-en-ciel
06 – Étude no. 6 Automne à Varsovie

Deuxième livre
07 – Étude no. 7 Galamb borong
08 – Étude no. 8 FÉm
09 – Étude no. 9 Vertige
10 – Étude no. 10 Der Zauberlehrling
11 – Étude no. 11 En suspens
12 – Étude no. 12 Entrelacs
13 – Étude no. 13 L’escalier du Diable
14 – Étude no. 14 Coloana infinita

Troisieme livre
15 – Étude no. 15 White on white
16 – Étude no. 16 Pour Irina
17 – Étude no. 17 A bout de souffle

Sim, são os estudos para piano. A gravação é boa. Algum de vocês sabe o que é? E quem será o pianista?


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PQP

Georg Friedrich Haendel (1685 – 1759) – O Messias

O Messias é o oratório mais popular de Handel. É grande número dos corais que atacam, confiantes e sorridentes, o coral Hallelujah. Eles estão certos. Só que esta peça não é o melhor neste oratório cheio de lirismo e de um melodismo raro, riquíssimo. É difícil de se encontrar árias mais inspiradas do que He shall feed His flock, Ev`ry valley shall be exalted, Why do the nations?, corais como For unto us a child is born, And the glory of the Lord, And He shall purify, além da ária-coral O thou thet tellest good tidings to Zion. Handel era genial e aqui tem seu ponto mais alto. A popularidade de O Messias é merecida.

O Messias normalmente ouvido por nós, principalmente no célebre Hallelujah, está bem longe daquilo que foi planejado originalmente por Handel. Pode parecer surpreendente a muitos o fato de que Handel, enquanto compunha o Oratório, lutava contra problemas administrativos que o levaram a utilizar um grupo pequeno de músicos, pela simples razão de que não os havia na Dublin de 1742 e de que era oneroso buscá-los em outras cidades. Handel dispunha apenas de 16 cantores-solistas e uma orquestra mínima e a estréia foi assim mesmo. No curso destes mais de 260 anos, o popular Messias foi executado de todas as formas imagináveis. Nas antigas gravações da obra e até hoje, são ouvidos enormes corais, oboés dobrando as vozes – não há oboés na versão original -, fagotes no baixo contínuo – fagotes no original?, que fagotes? – etc.

Nos anos 70, quando ouvi esta obra-prima pela primeira vez, foi na mastodôntica versão de Karl Richter. Achei uma maravilha o que hoje acho estranho. Richter usou enorme coral e um potente conjunto instrumental, tudo muito pouco barroco. Só que a gravação era linda, avassaladora. Ouvia-se ali o precursor do Beethoven da 9ª Sinfonia. Só que os anos seguintes trouxeram as gravações em instrumentos originais, com as obras sendo executadas dentro da formação mínima prescrita pelo compositor em Dublin — um pouco maior em Londres — e, enquanto definhava em potência sonora, O Messias ia ganhando outros coloridos. A partir da década de 80, fomos nos acostumando a deixar o volume para compositores mais modernos e a fruir a delicadeza barroca. Não, não é proibido ouvir as velhas gravações que utilizam exércitos fortemente armados na interpretação deste oratório — e nem as novas que ainda fazem o mesmo –, mas alguém com tendências puristas como eu, teve de acostumar-se ao uso de forças menores na interpretação do powerful Messiah. Hoje, parece a mim uma desonestidade ouvir uma obra interpretada dentro de uma concepção tão longínqua das intenções do compositor, ou seja, tão longe daquilo que Handel ouvia. Sei que estou em terreno perigoso e que há fóruns que estão discutindo isto há anos. Tudo começa com alguém perguntando “Mas, e se Handel dispusesse de um coral de 96 elementos e pudesse quadruplicar a orquestra, a música seria diferente?”. Tenho posições nestas questões, porém aqui a intenção é a de modestamente descrever e louvar um pouco de O Messias, esta delicada e poderosa obra de câmara…

É lendária velocidade com que Handel escrevia suas obras. Imaginem que os mais de 140 minutos deste oratório foram escritos em apenas 21 dias. Certa vez, creio que Stefan Zweig escreveu uma narrativa da gestação de O Messias. Ele valorizava como uma exceção a velocidade com que a obra tinha sido escrita, mas ao consultar meus alfarrábios descobri que ele sempre produzia assim. Seus doze concerti grossi, opus 6, foram escritos em 24 dias, quando há pessoas que não conseguiriam sequer copiá-los neste período! Quando inspirado, o homem era rápido mesmo.

Mais curiosidades? Depois da elogiada e aplaudidíssima estréia em Dublin (em 13 de abril de 1742), Londres… bem, Londres só conseguiu ler as notícias. Ocorria que era proibido falar de coisas sagradas nos teatros e não se podia trazer profissionais dos teatros para cantarem numa igreja. Um impasse. Então o oratório, tal qual uma alma penada, caiu no limbo. Só com alguns de atraso e quase à morte, Handel pode ver seu oratório triunfar na capital.

Olha, há um monte de boas gravações. Vou postar duas, uma agora e outra daqui uns meses. Eu acho este registro da Scholars Baroque Ensemble, feito para a Naxos, sensacional. A gravação da Naxos obedece a rarefeita formação dublinense da estréia; a de Gardiner aparece com alguns reforços no coral, o que vamos perdoar, mas só desta vez. Para quem não está nem aí para estas filigranas, indico também a clássica gravação de Karl Richter com a Orquestra Filarmônica de Londres e o coro John Alldis. Sim, é bonita, mas talvez não seja mais Handel. Dentre as mais novas, a de Nicholas McGegan é perfeita. Mas fique tranqüilo, com a gravação abaixo, você poderá sair à rua e gritar que ouviu um excelente O Messias.

O nome de Handel também aparece como Händel ou Haendel. Este alemão que produziu parte de sua obra na Inglaterra teve seu nome grafado nas três formas citadas. Seu nome original é Georg Friedrich Haendel, mas ele tornou-se George e Frideric e Handel na Inglaterra. Ah, é uma confusão.

Disc 1

Handel, George Frideric – Messiah, HWV 56

1. Part I: Sinfonia 00:03:12
2. Part I: Recitative: Comfort ye my people (Tenor) 00:03:08
3. Part I: Aria: Every valley shall be exalted (Tenor) 00:03:35
4. Part I: And the glory of the Lord shall be revealed (Chorus) 00:02:37
5. Part I: Recitative: Thus saith the Lord (Bass) 00:01:24
6. Part I: Aria: But who may abide the day of His coming? (Counter – tenor) 00:03:06
7. Part I: And He shall purify the sons of Levi (Chorus) 00:02:29
8. Part I: Recitative: Behold, a virgin shall conceive (Alto) 00:00:25
9. Part I: Aria: O thou that tellest good tidings to Zion (Alto) 00:05:33
10. Part I: Recitative: For behold, darkness shall cover the earth (Bass) 00:02:42
11. Part I: Aria: The people that walked in darkness have seen a great light (Bass) 00:04:25
12. Part I: For unto a child is born (Chorus) 00:04:03
13. Part I: Pifa 00:00:56
14. Part I: Recitative: There were shepherds abiding in the field (Soprano) 00:01:22
15. Part I: Glory to God in the highest (Chorus) 00:01:54
16. Part I: Aria: Rejoice greatly, O daughter of Zion (Soprano) 00:04:04
17. Part I: Recitative: Then shall the eyes of the blind be opened (Alto) 00:00:20
18. Part I: Aria: He shall feed His flock like a shepherd (Alto) 00:05:13
19. Part I: His yoke is easy, His burthen is light (Chorus) 00:02:22
20. Part II: Behold the Lamb of God (Chorus) 00:02:52
21. Part II: Aria: He was despised and rejected of men (Alto) 00:11:11
22. Part II: Surely, He hath borne our griefs and carried our sorrows (Chorus) 00:02:05
23. Part II: And with His stripes we are healed (Chorus) 00:01:54
24. Part II: All we like sheep have gone astray (Chorus) 00:03:55

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Disc 2

1. Part II: Recitative: All they that see Him Laugh Him to scorn (Tenor) 00:00:44
2. Part II: He trusted in God that He would deliver Him (Chorus) 00:02:23
3. Part II: Recitative: Thy rebuke hath broken His heart (Tenor) 00:01:48
4. Part II: Arioso: Behold, and see if there be any sorrow like unto His sorrow! (Tenor) 00:01:34
5. Part II: Recitative: He was cut off out of the land of the living (Tenor) 00:00:19
6. Part II: Aria: But thou didst not leave His soul in Hell (Tenor) 00:02:42
7. Part II: Lift up your heads (Chorus) 00:03:04
8. Part II: Recitative: Unto which of the angels said He at any time (Tenor) 00:00:14
9. Part II: Let all the angels of God worship Him (Chorus) 00:01:28
10. Part II: Aria: Thou art gone up high (Counter – tenor) 00:03:17
11. Part II: The Lord gave the word (Chorus) 00:01:10
12. Part II: Duet: How beautiful are the feet of Him that bringeth glad tidings of salvation (Soprano, counter – tenor) 00:03:22
13. Part II: Aria: Why do the nations so furiosly rage together (Bass) 00:03:08
14. Part II: Let us break their bonds asunder (Chorus) 00:01:50
15. Part II: Recitative: He that dwelleth in heaven shall laugh them to scorn (Tenor) 00:00:12
16. Part II: Aria: Thou shalt break them with a rod of iron (Tenor) 00:02:10
17. Part II: Hallelujah! (Chorus) 00:03:44
18. Part III: Aria: I know that my Redeemer liveth (Soprano) 00:06:07
19. Part III: Since by man came death (Chorus) 00:01:52
20. Part III: Recitative: Behold, I tell you a mystery (Bass) 00:00:32
21. Part III: Aria: The trumpet shall sound (Bass) 00:09:06
22. Part III: Recitative: Then shall be brought to pass the saying that is written (Counter – tenor) 00:00:17
23. Part III: Duet: O Death, where is thy sting (Counter – tenor, Tenor) 00:03:24
24. Part III: Aria: If God be for us, who can be against us? (Soprano) 00:04:57
25. Part III: Worthy is the Lamb that was slain (Chorus) 00:07:19

BAIXE AQUI O CD2 – DOWNLOAD HERE CD2

Adrian Peacock
David van Asch
Angus Davidson
Helen Parker
Kym Amps
John Bowen
Robin Doveton
Scholars Baroque Ensemble

Total Playing Time: 02:21:30

PQP

Danças da Renascença de diversos compositores

Este CD é um bem curto, de mais ou menos 36 minutos, que traz o Collegium Aureum surpreendentemente interpretando músicas da renascença. O conjunto liderado por Franzjosef Maier mantém a classe habitual e sai-se muito bem da tarefa, a meu ver, um pouco fora do habitual. Os compositores são o bando desconhecido de sempre com destaque para o onipresente Susato destas coleções. É um bom disco. Entrei numa loja com o iPod nos ouvidos tocando a primeira faixa. A balconista me perguntou se eu estava ouvindo heavy metal. Respondi que sim… mas que era algo muito antigo, pré-Elvis. Ela ficou me achando meio idiota, penso. Deve ter razão.

Renaissance Dances – Collegium Aureum

1. Jacques Moderne – Branles de Bourgogne Nr. 1-3 / Branle gay nouveau
2. Tielman Susato – Pavane “Mille regretz”-Ronde-Pavane “Si pas souffrir”-Ronde; Saltarelle-Hoboecken dans-Ronde
3. Claude Gervaise – Branle
4. Pierre Phalèse – L’arboscello ballo Furlano
5. Melchior Franck – Pavana a 4
6. Hans Leo Hassler – 3 Intraden
7. Pierre Attaignant – Tourdion – Pavane – Galliarde
8. Christophe Demantius – Polnischer Tanz (Galliarde)

Collegium Aureum

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PQP

Richard Wagner (1813-1883) – Der Ring des Nibelungen – Das Rheingold – Karajan – BPO

Mudança de planos na última hora… minha promessa de postagem do Anel do Solti já era antiga, mas devido a um problema de ordem técnica, estarei postando a gravação do Anel dos Nibelungos na versão do Karajan. Excelente versão, diga-se de passagem, com solistas do porte de Dietrich Fischer-Dieskau, Gundula Janowitz, entre outros. Herr Karajan está em seu apogeu como diretor da Filarmônica de Berlim, em pleno 1968.
Mas vamos aos fatos.
Muito já foi discutido sobre qual destes ciclos é o melhor, Solti ou Karajan, e sou sincero quando afirmo que entre os dois, fico com ambos. Cada qual tem seus méritos, e eles se complementam. A versão de Solti, talvez por ter Windgassen, NIlsson, Flagstad, entre outros monstros sagrados do repertório wagneriano, talvez até leve uma certa vantagem.
Prefiro deixar os comentários sobre este a gravação desse ciclo com quem entende: o pessoal da comunidade orkutiana Richard Wagner Brasil, moderada pelo Velius. Trata-se de um tópico aberto exatamente sobre essa gravação. Aqui está o link para este tópico.

Irei postar uma ópera de cada vez. E começando pelo começo, com o perdão da redundância, temos “Das Rheingold”, ou traduzindo, “O Ouro do Reno”.  O libreto traduzido para o português, além da sinopse de todo o ciclo, pode ser encontrado no link aqui, excepcional trabalho deste wagneriano fanático.

CD 1

01 Vorspiel
02 “Weia! Waga! Woge du Welle!”
03 He! He! Ihr Nicker! (Alberich, Woglinde, Flosshilde, Wellgunde)
04 “Garstig glatter glitschriger Glimmer!”
05 “Lugt, Schwestern! Die Weckerin lacht in den Grund”
06 Nur wer der Minne Macht entsagt
07 “Der Welt Erbe Gewänn’ ich zu eigen durch dich”
08 Haltet den Räuber! (Flosshilde, Wellgunde, Woglinde)
09 Einleitung 2. Szene
10 “Wotan! Gemahl! Erwache!”
11 So schirme sie jetzt (Fricka, Freia, Wotan)
12 “Sanft schloß Schlaf dein Aug’”
13 Was sagst du Ha, sinnst du Verrat (Fasolt, Fafner, Wotan)
14 Du da, folge uns!
15 “Endlich, Loge!”
16 “Immer ist Undank Loges Lohn!”
17 Ein Runenzauber zwingt das Gold zum Reif
18 “Hör’, Wotan, der Harrenden Wort!”
19 Schwester! Brüder! Rettet! Helft!
20 Wotan, Gemahl, unsel’ger Mann!
21 Verwandlungsmusik
22 “Hehe! hehe! hieher! hieher! Tückischer Zwerg!”
23 Nibelheim hier (Loge, Mime, Mime, Wotan)
24 Nehmt euch in acht! Alberich naht! (Mime, Wotan, Alberich, Loge)

CD 2

01. Zittre und zage, gezähmtes Heer
02. Die in linder Lüfte Wehn da oben ihr lebt
03. Ohe! Ohe! Schreckliche Schlange… (Loge, Wotan, Alberich)
04. Dort die Kröte! Greife sie rasch! (Loge, Alberich)
05. “Da, Vetter, sitze du fest!”
06. “Wohlan, die Nibelungen rief ich mir nah”
07. “Gezahlt hab’ ich”
08. Ist er gelöst (Loge, Wotan, Alberich)
09. “Lauschtest du seinem Liebesgruß”
10. Lieblichste Schwester, süßeste Lust! (Fricka, Fasolt, Wotan)
11. Gepflanzt sind die Pfähle nach Pfandes Maß
12. “Weiche, Wotan, weiche!”
13. Soll ich sorgen und fürchten
14. Halt, du Gieriger! Gönne mir auch was! (Fasolt, Fafner, Loge)
15. Nun blinzle nach Freias Blick
16. He da! He da! He do! Zu mir, du Gedüft! (Donner)
17. “Zur Burg führt die Brücke”
18. Abendlich strahlt der Sonne Auge (Wotan)
19. So grüß’ ich die Burg (Wotan, Fricka, Loge)
20. “Rheingold! Rheingold! Reines Gold!”

Dietrich Fischer-Dieskau
ZOltan Kelemen
Karl Ridderbusch
Josephine Veasey
Helen Donath
Edda Moser
Anna Reynolds
Berliner Philarmoniker
Herbert von Karajan – Conductor

CD 1 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

CD 2 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

FDP

The Exigente`s Files – Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Sinfonia Nº 9 com Karl Böhm

Meu pedido pela versão de Karl Böhm foi mais do que atendido pelos leitores-ouvintes do PQP Bach. O primeiro que disponibilizou a gravação foi o Exigente e depois outros se dispuseram a enviar. Agradeço a todos! Até me informaram o que não sabia: que há dois registros da Nona feitos por Böhm. Mas o ADÁGIO DOS SONHOS está nesta gravação. Alguém deve “ter pegado emprestado e esquecido de devolver” meu vinil duplo onde quase furei o lento adágio ouvido e reouvido. Fiquei felicíssimo ao recebê-lo de volta por outras mãos.

É óbvio que amo o Adagio molto e cantabile da Nona e nem consigo avaliar se esta versão é mesmo a melhor, pois tudo está misturado a lembranças que a tornam estupidamente superior. É de se ouvir de joelhos.

Obrigado, Exigente!

Beethoven – Sinfonia Nº 9, Op. 125

1. Symphony No.9 in D minor, Op.125 – “Choral” – 1. Allegro ma non troppo, un poco maestoso 18:45
2. Symphony No.9 in D minor, Op.125 – “Choral” – 2. Molto vivace 13:22
3. Symphony No.9 in D minor, Op.125 – “Choral” – 3. Adagio molto e cantabile 18:20
4. Symphony No.9 in D minor, Op.125 – “Choral” / 4. – Presto 7:31
5. Symphony No.9 in D minor, Op.125 – “Choral” / 4. – “O Freunde nicht diese Töne” 21:07

Jessye Norman
Plácido Domingo
Brigitte Fassbaender
Walter Berry

Wiener Philharmoniker
Karl Böhm

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J. S. Bach (1685-1750) – A Arte da Fuga (Harmonia Mundi – 50 years of music exploration – CD 10 de 29)

Achei que quase ninguém estava atento a esta série, mas como ontem tomei uma encarada — uma bela encarada, diga-se de passagem — de uma amiga no centro de Porto Alegre, sigo a postagem. Disse-me ela que estava com os CDs em fila, juntando os discos em grupos de três. Já aviso a ela que a ópera de Lully, que virá logo a seguir, vai esculhambar sua organização.

A Arte da Fuga é uma das muitas obras-primas de meu pai. Composta sobre temas bastante simples, essas fugas são arrebatadores exercícios de musicalidade e rigor. Elas são organizadas em ordem crescente de complexidade. Bach faleceu durante a composição da fuga a 3 sujeitos onde o terceiro sujeito é o tema B-A-C-H (si bemol-lá-dó-si). Talvez a expressão “música erudita” nunca seja melhor aplicada do que a esta obra. Dizem alguns entendidos — dentre os quais não me incluo nem como entendido nem como signatário da opinião — que A Arte da Fuga seria uma obra mais para leitura e análise do que para audição. Mas como esta idéia me parece um pouco absurda em se tratando de alguém que não conheceu a Segunda Escola de Viena, vou deixá-la de lado…

Acabo de ouvir a gravação do Fretwork. É das melhores que já ouvi. Eles não procuram finalizar a Fuga a 3 Soggetti, como alguns de seus colegas fazem. Isto é um tanto absurdo para alguém como eu que, mesmo amando a múisca, é formado na área da literatura. Fragmento é fragmento e não se completa, ora. E. além do mais, acho emocionante ouvir a Fuga simplesmente extinguir-se com seu autor, ops, com meu pai.

Disc: 10

Die Kunst der Fuge BWV 1080 76’14

1. Contrapunctus 1
2. Contrapunctus 3
3. Contrapunctus 2
4. Contrapunctus 4
5. Canon Alla Ottava
6. Contrapunctus 5
7. Contrapunctus 6
8. Contrapunctus 7
9. Canon Alla Duodecima In Contrapunto Alla Quinta
10. Contrapunctus 9
11. Contrapunctus 10
12. Canon Alla Decima Contrapunto Alla Terza
13. Contrapunctus 8
14. Contrapunctus 11
15. Contrapunctus 12 Rectus
16. Contrapunctus 12 Inversus
17. Contrapunctus 13 Rectus
18. Contrapunctus 13 Inversus
19. Canon Per Augmentationem In Contrario Motu
20. Fuga A 3 Soggetti

Fretwork

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PQP

Música Báltica, com o Musica Antiqua Köln

Vocês conhecem os discos do MAK — Musica Antiqua Köln. Os caras pesquisam e desencavam verdadeiras jóias como essas, encontradas no gélido Báltico, entre a Lübeck de Thomas Mann, a Dinamarca de Isak Dinesen e a Suécia do ignorado e grande compositor Franz Berwald (vou postar Berwald para vocês conferirem como é bom). Só que aqui são apenas obscuros barrocos. Para variar, o MAK acerta novamente.

Música Báltica, com o Musica Antiqua Köln

1. Choralfantasie a 5 “Innsbruck, ich muß dich lassen”
Composed by Paul Luetkeman (1555-1611)

2. Fantasia a 5
Composed by Paul Luetkeman

3. Fantasia for 7 violes in C major
Composed by Anonymous

4. Sonata a 5 for 2 trumpets, 2 violins & bassoon
Composed by Vincenzo Albrici (1631-1696)

5. Sinfonia
Composed by Vincenzo Albrici

6. Capriccio in d (unspecified)
Composed by Johann Vierdanck (1605-1646)

7. Capriccio in d (unspecified)
Composed by Johann Vierdanck

8. Pavan a 3
Composed by Thomas Baltzar (1630-1663)

9-11. Suite in D minor
Composed by Nikolaus Hasse (1617-1672)

12. Sonata in B flat major
Composed by Andreas Kirchoff (1650-?)

13. Sonata a 5, No 15
Composed by Dietrich Becker (1623-1679)

14. Herzlich tut mich verlangen, Chorale
Composed by Johann Caspar Fischer (1646-1717)

15-18. Sonata “Der Polnische Pracher”
Composed by Johann Valentin Meder (1649-1719)

19. Sonata di Battaglia in C major
Composed by Johann Valentin Meder

Musica Antiqua Köln
Reinhard Goebel

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PQP

.: interlúdio :.

Correndo e desastrado, trouxe o disco – mas não o texto. Peço licença e copio Larry Konigsberg, do All About Jazz – contrariando-o apenas no fato de que a faixa mais sensacional deste álbum é John’s Abbey, e tenho dito.


In one of their last performances before Jarrett’s illness took him from his public, his Standards Trio plays a typically inventive set of interpretations of tunes of former or perennial popularity, a Charlie Parker blues (”Billie’s bounce”) and a Bud Powell tune out of “I’ve got rhythm” (”John’s abbey”). Jarrett also gets credit for two compositions (”Caribbean sky” and “Song”), dignifying the vamps which conclude their associated standards with titles, and, no doubt, composer’s royalties. Throughout, Jarrett alternates sensitivity with flair, literally as he alternates ballads with up-tempo performances. It’s evident that his many years leading this group have not diminished his enthusiasm for either its format or its repertoire. The Tokyo audience is likewise appreciative.
I only found one track really galvanizing, though. The trio’s playing on “I’ll remember April” is spectacular, with DeJohnette cooking up a spectacular near-samba under Jarrett’s ringing gospel chords. A whole concert of such excitement would restore the Standards Trio to an eminence in this reviewer’s humble opinion which it enjoys among the more committed members of its audience. There’s nothing to complain about in any of the date, to be sure.
Knowledgeable fans will be interested to learn that Jarrett’s invariable vocalizations are here only intermittent and not generally obtrusive. For the rest, let it be said that the trio maintains its reputation as a consistently satisfying performing group.

 

Keith Jarrett, Gary Peacock, Jack DeJohnette – Tokyo ’96
Keith Jarrett: piano
Gary Peacock: bass
Jack DeJohnette: drums
Produzido por Manfred Eicher para a ECM

download – 70MB
01 It Could Happen to You
02 Never Let me Go
03 Billie’s Bounce
04 Summer Night
05 I’ll Remember April
06 Mona Lisa
07 Autumn Leaves
08 Last Night When We Were Young/Caribbean Sky
09 John’s Abbey
10 My Funny Valentine/Song

Boa audição!

Domenico Scarlatti (1685-1757) – Sonatas para Cravo, imagina se não

Domenico Scarlatti, como sabemos, foi o amante da princesa portuguesa Maria Bárbara ou Maria Bárbara de Bragança. Clara Schumann — que já “acusou” este blog de “muito sexual” mas que possui meia dúzia de Scarlattis (ou Rameaus…) perdida e platonicamente, ao que me consta, apaixonados — costuma tradicionalmente negar tal fato histórico que pode ser comprovado pelas mais de 500 sonatas escritas para as mãozinhas reais. Sabemos que nenhum homem insistiria no mesmo formato artístico se não recebesse favores em troca. A não ser que fosse gay e desejasse o príncipe, sei lá. Afinal, era amigo de Farinelli, napolitano como ele.

O fato é Scarlatti possui admiradores de peso. Imaginem que Brahms e Bartók, além de Chopin, eram seus grandes admiradores. Eu, aqui do meu cantinho, gosto também. Ele não fazia sempre a mesma música, era inventivo a ponto de chegar à dissonâncias e à ritmos incríveis, que simulavam no teclado o que fazia com Maria Bárbara. Bobagem, esqueçam. Mas o cara é bom mesmo e Pinnock dá um show neste registro de 1981.

Scarlatti – Sonatas For Harpsichord

01 – K. 124 in G major.mp3
02 – K. 99 in C minor.mp3
03 – K. 201 in G major.mp3
04 – K. 87 in B minor.mp3
05 – K. 46 in E major.mp3
06 – K. 95 in C major.mp3
07 – K. 204a in F minor major.mp3
08 – K. 490 in D major.mp3
09 – K. 491 in D major.mp3
10 – K. 492 in D major.mp3
11 – K. 520 in G major.mp3
12 – K. 521 in G major.mp3
13 – K. 513 in C major.mp3

Trevor Pinnock, harpsichord

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PQP

Giuseppe Verdi (1813-1901) – La Traviata

Para desespero do mano pqp, volto a postar uma ópera, na verdade, a primeira ópera italiana do blog.
E vamos de Giuseppe Verdi, “La Traviata”, para desespero maior do mano pqp. Não me perguntem o por quê desta postagem, digamos que cansei daquelas integrais, e quero diversificar um pouco.
E esta Traviata é de primeiríssima qualidade. A química entre Anna Netrebko e Rollando Villazón é impressionante. sai faísca destes cds. Creio que os fãs de Callas não irão se decepcionar com esta mocinha. Villazón também se impõe como um dos grandes tenores da atualidade. Detalhes sobre a ópera pode se encontrar aqui.
Eis o comentário do editorialista da amazon:
This new Traviata belongs near the top of the fine recorded versions of the opera despite a serious vocal problem in the middle. The great news is in the casting of the two lovers: Rolando Villazon’s Alfredo is just about perfect. He sings with handsome, shaded tone, great attention to the text–his anger feels as real as his grief and passion–and absolute freedom throughout the range. He partners the stunning Anna Netrebko beautifully in their duets as well. She is breathtaking–delicate, sincere, proud–singing with beautiful tone and intelligent, graceful musicality. They’re an unforgettable couple. Baritone Thomas Hampson, on the other hand, despite his usual attention to detail and wise dramatic choices, is in very poor voice and he sounds strained and out of sorts all the time. Carlo Rizzi leads a very energetic performance and the orchestra and chorus, except for a few moments of being out-of-sync with eachother, are splendid. The rest of the cast are fine and the sound from this live recording is excellent. Very highly recommended. –Robert Levine

Giuseppe Verdi – La Traviata

CD 1

01 Prelude (Act 1)
02 ‘Dell’invito trascorsa Þ già l’ora’ (Act 1)
03 ‘Libiamo ne’lieti calici Brindisi (Act 1)
04 ‘Che Þ ciò_’ (Act 1)
05 ‘Un dì felice, eterea’ (Act 1)
06 Ebben_ che diavol fate_’ (Act 1)
07 ‘Si ridesta in ciel l’aurora’ (Act 1)
08 ‘E strano!’ – ‘Ah, fors’Þ lui’ (Act 1)
09 ‘Follie! Delirio vano Þ questo!’ – ‘Sempre libera’ (Act 1)
10 ‘Lunge da lei’ – ‘De’ miei bollenti spiriti’ (Act 2)
11 ‘Annina, donde vieni_’ – ‘Oh mio rimorso!’ (Act 2)
12 ‘Alfredo_’ ‘Per Parigi or or partiva’ (Act 2)
13 ‘Pura siccome un angelo’ (Act 2)
14 ‘Non sapete quale affetto’ (Act 2)
15 ‘Un dì, quando le veneri’ (Act 2)
16 ‘Ah! Dite alla giovine’ (Act 2)
17 ‘Imponete’ ‘Non amarlo ditegli’ (Act 2)
18 ‘Dammi tu forza, o cielo!’ (Act 2)
19 ‘Che fai_’ ‘Nulla’ (Act 2)
20 ‘Ah, vive sol quel core’ (Act 2)
21 ‘Di Provenza il mar, il suol’ (Act 2)

Disc: 2

1. Avrem lieta di maschere la notte
2. Noi siamo zingarelle
3. Di Madride noi siam mattadori
4. Alfredo! Voi!
5. Invitato a qui seguirmi
6. Ogni suo aver tal femmina
7. Di sprezzo degno se stesso rende
8. Alfredo, Alfredo, di questo core
9. Prelude
10. Annina? “Comandate?”
11. Teneste la promessa…Addio del passato
12. Largo a quadrupede
13. Signora…Che t’accadde…Parigi, o cara
14. Ah, non più! – “Ah! Gran Dio! Morir sì giovine”
15. Ah, Violetta! “Voi? Signor?”
16. Prendi, quest’è l’immagine

Anna Netrebko – Violetta
Rolando Villazón – Alfredo Germont
Thomas Hampson – Giorgio Germont
Concertvereinigung Wiener Staatsopernchor
Mozarteum Orchester
Wiener Philarmoniker
Carlo Rizzi – Conductor

CD 1 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

CD 2 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

FDP Bach

Gyorgy Ligeti (1923-2006) – Études – Musica Ricercata (Ligeti Edition 3)

OK, já sabem que eu adoro Ligeti, não? Pouca gente deu-se conta de que Kubrick voltou a utilizar a música de Ligeti em seu último filme De Olhos Bem Fechados (Eyes Wide Shut). Tratava-se da bartokiana Musica Ricercata Nº 2. A música pontuava muito bem a hesitação do personagem de Tom Cruise ao não saber — creio eu! — bem como manejar a sexualidade de sua mulher… Claro que nenhum de nós passa ou passou por este gênero de problema… Adiante!

Kubrick tinha bastante amor aos compositores húngaros. isto comprova seu bom gosto. Em O Iluminado usou e abusou da Música para Cordas, Percussão e Celesta de Béla Bartók, lembram?

Pois bem, este é mais um esplêndido CD da coleção da Sony que traz gravações realizadas sob supervisão de Ligeti. O pianista Pierre-Laurent Aimard deve saber a sorte que teve e aproveitou para realizar um trabalho de mestre. Ele pegou o espírito do compositor, sem dúvida, e suas versões estão fadadas a serem referências obrigatórias. Um bem-aventurado, né? Os comentaristas que li dão total precedência ao fato de que os Estudos são uma das mais importantes obras do século XX, dando pouca atenção ao restante do disco (M. Ricercata). Estranho. Não tenho absolutamente nada contra os Estudos, mas a Musica Ricercata é muito bonita. A Wikipedia reforça sua importância histórica:

As primeiras obras de Ligeti são uma extensão da linguagem musical de seu compatriota Béla Bartók. Por exemplo, suas peças para piano Musica Ricercata (1951 – 53), foram comparadas com as do Mikrokosmos de Bartók. A coleção de Ligeti tem onze peças ao todo, A primeira usa somente uma nota “lá” executada em diversas oitavas. Só no fim da peça é possível escutar a segunda nota – “ré”. A segunda peça emprega três notas diferentes, a terceira emprega quatro, e assim até o fim, de tal forma que a décima-primeira peça usa todas as doze notas da escala cromática.

Nessa primeira parte de sua carreira, Ligeti foi afetado pelo regime comunista da Hungria daquele tempo, que impunha a estética do realismo socialista. A décima peça da Musica Ricercata foi proibida pelas autoridades por considerarem-na “decadente”. Isto se deveu provavelmente ao uso muito livre dos intervalos de segunda menor. Devido à ousadia de suas intenções musicais, é fácil de supor a razão por ter decidido deixar a Hungria.

Com vocês…

Ligeti – Études – Musica Ricercata

01 – Etude 1 [Book 1] – Desordre
02 – Etude 2 [Book 1] – Cordes A Vide
03 – Etude 3 [Book 1] – Touches Bloquees
04 – Etude 4 [Book 1] – Fanfares
05 – Etude 5 [Book 1] – Arc-En-Ciel
06 – Etude 6 [Book 1] – Automne A Varsovie
07 – Etude 7 [Book 2] – Galamb Borong [1988]

08 – Etude 8 [Book 2] – Fem [1989]
09 – Etude 9 [Book 2] – Vertige [1990]
10 – Etude 10 [Book 2] – Der Zauberlehrling [1994]
11 – Etude 11 [Book 2] – En Suspens [1994]
12 – Etude 12 [Book 2] – Entrelacs [1993]
13 – Etude 13 [Book 2] – Lescalier Du Diable [1993]
14 – Etude 14 [Book 2] – Coloana Infinita [1993]

15 – Musica Ricercata [1]
16 – Musica Ricercata [2]
17 – Musica Ricercata [3]
18 – Musica Ricercata [4]
19 – Musica Ricercata [5]
20 – Musica Ricercata [6]
21 – Musica Ricercata [7]
22 – Musica Ricercata [8]
23 – Musica Ricercata [9]
24 – Musica Ricercata [10]
25 – Musica Ricercata [11]

26 – Etude 15 [Book 3] – White On White [1995]

Pierre-Laurent Aimard, piano

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PQP (2008) – link atualizado por Pleyel em maio de 2023

Restaurado – Ludwig van Beethoven (1770-1827) – As 9 Sinfonias (CD 5 de 5)

A Nona Sinfonia (as maiúsculas são propositais) de Beethoven é daquelas obras que me dão a impressão de terem vindo pré-instaladas em minha mente. Ouvi-a pela primeira vez ou quando estava ainda no útero ou num tempo tão remoto, quando era tão pequeno, que sua absorção situa-se naquele nível das primeiras palavras aprendidas. Ou a Nona não foi apreendida pelo ouvido e já fazia parte do instinto, da herança genética, situando-se na mesma área do cérebro que me fazia respirar e desejar um seio? Será que eu já me divertia com aquele Scherzo enquanto metia a boca no leite ou só conhecia o tema do coral? Pois não posso imaginar outra música para aquele momento… Bobagem, esqueçam.

Não, não esqueçam. Pois não sei mesmo quando ouvi a Nona Sinfonia pela primeira vez. Com o tempo, reconheci que o Molto Vivace do Scherzo era a mais divertida das tais brincadeiras sinfônicas e que o inexprimível Adagio molto e cantabile era uma das melhores músicas que já tinha ouvido. E foi Karl Böhm, Karl Böhm, Karl Böhm e Karl Böhm quem me mostrou isso numa lentíssima gravação que ampliava, ampliava, ampliava e ampliava minha sensibilidade de uma forma que chegava a doer. (Algum de vocês a tem?) Mas, se com o tempo reconheci estes movimentos como geniais, o último era meu conhecido desde tempos imemoriais como a maior homenagem que a humanidade já recebera.

Já que falo no passado, gostaria de dizer que meu pai tinha uma superdiscoteca em casa e que cresci com ela. (Já imaginaram uma sonata de Beethoven num disco 78 rpm que a gente precisava virar rapidamente para ouvir a continuação do movimento by Arthur Rubinstein? Este disco era mais velho do que eu, mas eu o ouvia, para desespero das agulhas do toca-discos de meu pai e do próprio.) Porém, ele não tinha preconceitos e também possuía uma gravação pop de Ode to Joy by Waldo de los Rios. Era engraçada e era um compacto simples, se vocês sabem o que é isso.

Outra coisa: há um trecho do Scherzo onde, toda vez que ouço, lembro de Walter (depois Wendy) Carlos, da trilha sonora de minha amada Laranja Mecânica. Melhor parar por aqui.

Encharcado em lembranças, clico em “Publicar”. Abaixo, um grande registro de Lenny.

Leonard Bernstein – Wiener Philharmoniker – Beethoven, 9 Symphonies (Disk 5)

18. Symphonie No.9 in d-Moll, 1. Allegro ma non troppo, un poco maestoso
19. Symphonie No.9 in d-Moll, 2. Molto vivace
20. Symphonie No.9 in d-Moll, 3. Adagio molto e cantabile
21. Symphonie No.9 in d-Moll, 4. Presto
22. Symphonie No.9 in d-Moll, 5. Presto – [O Freunde, nicht diese Töne!] – Allegro assai

Gwyneth Jones : soprano
Hanna Schwarz : contralto
René Kollo : tenor
Kurt Moll : bass

Wiener Philharmoniker
Leonard Bernstein

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PQP [restaurado por Vassily em 29/5/2020]

Restaurado – Ludwig van Beethoven (1770-1827) – As 9 Sinfonias (CD 4 de 5)

Beethoven chamava a oitava de “minha pequena sinfonia”. Nem tanto. É obra de um Haydn parrudo e um pouco mais mal humorado do que o original. Assim como a sétima, guardo a oitava em meu ventrículo esquerdo, o qual é muito grande (os cardiologistas dizem que é ali, no ventrículo esquerdo, onde o coração bate mais forte).

Otto Maria Carpeaux influenciou muitos brasileiros com seu bom porém pessoalíssimo Nova História da Música. Se bem lembro, ele colocava a sétima sinfonia ou no mesmo nível da nona. Era ele mesmo? Não tenho mais certeza e não estou com vontade de procurar. Durante largo tempo, eu fiz coro a esta opinião com a qual hoje não concordo. E nem é pelo grande movimento coral, mas sim pelo adágio e scherzo imbatíveis. Nada contra a cantoria e o Schiller da nona, claro.

A sétima sinfonia é uma série espetacular de danças, é quase a sinfonia pauleira de Ludwig van com aquele belíssimo Alegretto encravado em seu coração. Em tempo de Olimpíadas, eu certamente dou-lhe a medalha de prata das sinfonias beethovenianas. Voltaremos a esta sinfonia logo mais adiante. Ouvi-a ontem, e o Alegretto quase me fez voltar a concordar com o Carpeaux.

Nosso colega de OPS, Milton Ribeiro, escreveu uma pequena história onde a sétima de Beethoven era quase um personagem. O nome do conto é Da Pretensão Humana. Um homem, ao querer conquistar uma mulher, diz:

– … se queres me conhecer melhor, ouve o segundo movimento da Sétima Sinfonia de Beethoven.

Céus!

Leonard Bernstein – Wiener Philharmoniker – Beethoven, 9 Symphonies (Disk 4)

10. Symph. No.7 in A major, op.92 – I. Poco sostenuto-Vivace
11. II. Allegretto
12. III. Presto
13. IV. Allegro con brio

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14. Symph. No.8 in F major, op.93 – I. Allegro vivace e con brio
15. II. Allegretto scherzando
16. III. Tempo di Menuetto
17. IV. Allegro vivace

Wiener Philharmoniker
Leonard Bernstein

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PQP [restaurado por Vassily em 29/5/2020]

Restaurado – Ludwig van Beethoven (1770-1827) – As 9 Sinfonias (CD 3 de 5)

Pois é. Eu sempre acabo concordando com a Lais. Acho que nós possuímos um “Beethoven ideal” muito semelhante em nossa imaginação. Ela falou que a gravação da quinta seria “questionável” e eu, quando a ouvi ontem à noite achei-a questionável desde o primeiro compasso. Não obstante, a coisa melhora após o primeiro movimento. Concordas, Lais? Adoro a quinta, mas, pô, por que aquele andamento meio mole? Tem que ser afirmativo!

Bem, a Pastoral, obra que não tenho em grande consideração, é excelente. Vou contar uma história verídica para vocês. Tal história não tem relação com o fato de eu não amar a Pastoral e a conto porque é engraçada. A Orquestra Sinfônica de Porto Alegre estava fazendo um concerto no antigo auditório da reitoria da UFRGS. No programa estava a Pastoral, entre outras obras que não lembro mais. Bom, os acontecimentos são absolutamente verdadeiros, apesar de inacreditáveis. Logo após os passarinhos invadirem a música — e sei lá porque detesto música programática com natureza… — um bando de morcegos começou a dar rasantes na platéia. Alguns, principalmente mulheres, gritavam. Outros riam. Eu e meu pai nos encolhíamos na cadeira a cada ameaça. O maestro Pablo Komlós não sabia o que estava acontecendo e, como bom músico, seguia em frente. Tive um ataque de riso, meu pai idem. A platéia fazia um barulhão. Os mais sensíveis retiravam-se no meio do movimento. Os bichos sumiram. Quando terminou o movimento natureba, Komlós arriscou uma olhadinha para a platéia, ignorando que gênero de revolução ocorrera durante a Pastoral. Estávamos quase todos lá. Atacou o próximo. Não dá para esquecer, dá?

Leonard Bernstein – Wiener Philharmoniker – Beethoven, 9 Symphonies (Disk 3)

01. Symph. No.5 in C minor, op.67 – I. Allegro con brio
02. II. Andante con moto
03. III. Allegro.mp3
04. IV. Allegro.mp3

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05. Symph. No.6 in F major, op.68 [Pastoral] – I. Erwachen heiterer (Allegro ma non troppo)
06. II. Szene am Bach (Andante con moto)
07. III. Lustiges Zusammensein der Landleute (Allegro)
08. IV. Gewitter, Sturm (Allegro).mp3
09. V. Hirtengesang. Frohe und dankbare Gefühle nach dem Sturm (Allegretto)

Wiener Philharmoniker
Leonard Bernstein

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PQP Bach [restaurado por Vassily em 29/5/2020]

Restaurado – Ludwig van Beethoven (1770-1827) – As 9 Sinfonias (CDs 1 e 2 de 5)

Agradeço os comentários ao post anterior! Pena essa incomodação com uma minoria.

Vamos dar uma passadinha na discoteca básica? O FDP já postou as sinfonias de Beethoven, mas faço a repostagem em função da boa qualidade da gravação de Leonard Bernstein com a Filarmônica de Viena e também pelo mp3 de 320 kbps com que consegui a série na rede. A propósito, FDP fez um comentário sobre as séries que são postadas em nosso blog. Em nossa conversa telefônica, eu disse que era difícil fazer comentários sobre cada concerto para piano de Mozart, a não ser que estes fossem escritos logo após uma audição. Há alguns muito parecidos entre si. Aqui não temos este problema. Cada sinfonia tem uma cara bem diferente.

Há muito tempo não ouvia a série. É um portento! Nem lembrava as sinfonias Nº 1 e 2! São muito boas! O Andante cantabile con moto e o movimento final da primeira são extraordinários. E a segunda sinfonia é bela por inteiro com destaque para o Larghetto (a própria perfeição) e o Scherzo totalmente beethovenianos. Os movimentos das pontas não lhe desmerecem, pelo contrário! É música de primeira. A Eroica dispensa comentários: é uma das obras maiores que a humanidade possui. Mas tenho problemas com a quarta sinfonia. Não gosto dela. Não, não tenho explicação. Também não gosto da Pastoral…

Tinha a impressão de que as primeiras sinfonias do mestre eram “sinfonias de Haydn”. Nada disso. São puro Beethoven. A única sinfonia de Haydn de Beethoven é a pequena e mal ouvida oitava.

Leonard Bernstein – Wiener Philharmoniker – Beethoven, 9 Symphonies (Disk 1)

01. Symphonie No.1 in C-Dur, 1. Adagio molto – Allegro con brio
02. Symphonie No.1 in C-Dur, 2. Andante cantabile con moto
03. Symphonie No.1 in C-Dur, 3. Menuetto. Allegro molto e vivace
04. Symphonie No.1 in C-Dur, 4. Adagio – Allegro molto e vivace

 

05. Symph. No.2 in D major, op.36 – I. Adagio-Allegro con brio
06. II. Larghetto
07. III. Scherzo (Allegro)
08. IV. Allegro molto.mp3

Leonard Bernstein – Wiener Philharmoniker – Beethoven, 9 Symphonies (Disk 2)

09. Symphonie No.3 in Es-Dur Eroica, 1. Allegro con brio
10. Symphonie No.3 in Es-Dur Eroica, 2. Marcia funebre. Adagio assai
11. Symphonie No.3 in Es-Dur Eroica, 3. Scherzo. Allegro vivace
12. Symphonie No.3 in Es-Dur Eroica, 4. Finale. Allegro molto

13. Symph. No.4 in B-flat major, op.60 – I. Adagio-Allegro vivace
14. II. Adagio
15. III. Allegro vivace
16. IV. Allegro ma non troppo

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE (1,2 e 3)

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE (4)

Wiener Philharmoniker
Leonard Bernstein

PQP Bach [restaurado por FDPBACH em 04/03/2024]

Algumas coisas sobre este blog

No post abaixo, vocês podem ler um descontrolado me mandando à puta que me pariu. Deveria caçar seu IP e tentar bani-lo do blog. Não estou aqui para ser ofendido. Mas darei algumas explicações:

1. O PQP Bach recebe por volta de 50 spams diários em seus comentários. Esses spams são propaganda, vendem sexo, viagra, aumento de pênis, essas coisas. O WordPress tenta identificar o spam e, se acha que é, envia-o para uma fila.

2. Um dos critérios que ele utiliza é o de impedir comentários com links. Tenho como determinar o número de links que ele deve aceitar, mas, se o faço, começam a entrar propagandas e às vezes elas tem só um link mas são imensas.

3. Não sei porque somos tão visados. Talvez pela grande e ampla visitação ou pelos links para a Amazon.

4. Não tenho saco nem tempo para, cada manhã, examinar detidamente as porcarias diárias que recebemos. Mas deve haver comentários de leitores ali.

5. Porém, mesmo assim não vejo motivo para me mandarem tomar no cu ou à puta que me pariu.

6. Gostaria de lembrar que os comentários são feitos em NOSSO BLOG e que o blog é NOSSO. Então, nós determinamos o que vamos publicar. Não se trata de cerceamento de liberdade, pois é algo privado.

7. Por exemplo, pedi para entrar no fórum do Presto. Cadastrei-me como PQP Bach. Meu ingresso foi negado. O que posso fazer? Ter um chilique? Suplicar? Atacá-los? Não, né? Afinal, o fórum é deles e eles devem saber quem querem lá.

8. Não pretendo desligar os comentários dos posts. Gosto de 99% deles. Aprendo com eles e faço amigos aqui. Se tiver que fazer isso, deleto o blog. Não haverá mais sentido em seguir com ele.

9. Nunca impedi ninguém de nos mandar arquivos. Basta comentar, falar comigo ou com outro autor por e-mail e enviar. O Sóstenes e a Lais apareceram mui educadamente e fiz vários posts com material mandado por eles. Já aviso que não publico tudo. Há coisas de que não gosto.

10. Para finalizar, acho que a ofensa diz mais sobre quem a profere do que sobre quem a recebe. Mas é chato.

PQP

J.S.Bach (1685-1750) – Sonatas para Viola da Gamba e Cravo transcritas para Viola

Sim, engana-se quem pensa que PQP Bach teria algo contra Keith Jarrett tocando música clássica. Esse moço sempre foi meio confuso: desde os anos 70, quando ouvi o final do lado 2 (da metade para o fim) do disco duplo Nude Ants, fiquei sabendo que Jarrett era um apaixonado por meu pai e sei que este é um caminho sem volta. É como as drogas. E Jarrett é um bachiano autêntico. Claro que não é o maior dos cravistas, digo apenas que não o reprovo nem tenho preconceitos. Ele tem o vírus. Aqui, ele e Kim Kashkashian realizam uma bela e respeitosa abordagem a estas maravilhosas peças de meu pai. O problema de Kim é outro. Escolheu um instrumento quase sem repertório, então — depois de tocar o que há de Bartók, Hindemith e a mais tocante das músicas (a Sonata para Viola de Shosta) — resta-lhe fazer transcrições ou morrer feito um liquificador fazendo ostinatos numa orquestra, mais ou menos como um cão que se coça.

É um bom disco da ECM. PUBLIQUE-SE.

Bach: Sonatas for Viola da Gamba and Harpsichord

1. Sonata in G BWV 1027 – Adagio
2. Allegro ma non tanto
3. Andante
4. Allegro moderato

5. Sonata in D BWV 1028 – Adagio
6. Allegro
7. Andante
8. Allegro

9. Sonata in G minor BWV 1029 – Vivace
10. Adagio
11. Allegro

Kim Kashkashian, viola
Keith Jarrett, cravo

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

PQP

Gyorgy Ligeti (1923-2006) – Keyboard Works (Ligeti Edition 6)

Hoje temos diversão no PQP. Ligeti é um dos compositores de que mais gosto e é um sujeito que costuma expor seu bom humor para quem queira reconhecê-lo. Se dividarem, ouçam Hungarian Rock para cravo solo. Ligeti nasceu numa cidadezinha húngara da Transilvânia, atual Romênia, e considerava-se húngaro. Abandonou a Hungria em função das limitações do realismo socialista, trabalhou com Stockhausen, mas, penso, criou uma linguagem acessível ao público, o que é, em minha humilde opinião, sinal inequívoco de um tipo de genialidade e interesse no público e na continuidade da tradição musical que Stock nunca teve. As peças deste CD são quase todas do período de seus estudos rítmicos, mas há também peças timbrísticas em que a melodia, a harmonia e o ritmo ficam esquecidos.

Podem baixar porque vale a pena. CUMPRA-SE.

Gyorgy Ligeti – Ligeti Edition 6 – Keyboard Works

Piano 4 hands
01 – Indulo – March – Allegro.mp3
02 – Polyphonic Etude – Allegro comodo.mp3
03 – Three Wedding Dances The Cart Is At The Gate – Allegro.mp3
04 – Three Wedding Dances Quickly Come Here Pretty – Andantino.mp3
05 – Three Wedding Dances Circling Dance – Allegro.mp3
06 – Sonatina Allegro.mp3
07 – Sonatina Andante.mp3
08 – Sonatina Vivace.mp3
09 – Allegro.mp3

Piano
10 – Capriccio No. 1 – Allegretto capriccioso.mp3
11 – Invention – Risoluto.mp3
12 – Capriccio No. 2 – Allegro robusto.mp3

2 Pianos
13 – Monument.mp3
14 – Selbstportrait mit Reich und Riley (und Chopin ist auch dabei).mp3
15 – In zart fliessender Bewegung.mp3

Cravo
16 – Passacaglia ungherese – Andante.mp3
17 – Hungarian Rock – Vivacissimo molto ritmico.mp3
18 – Continuum – Prestissimo.mp3

Órgão
19 – Ricercare – Omaggio a Girolamo Frescobaldi.mp3
20 – Two Studies For Organ Harmonies – Rubato, sempre legatissimo.mp3
21 – Two Studies For Organ Coulee – Prestissimo, sempre legato.mp3
22 – Volumina.mp3

1-9 Irina Kataeva, Pierre-Laurent Aimard
10-12 Irina Kataeva
13-15 Irina Kataeva, Pierre-Laurent Aimard
16-18 Elisabeth Chojnacka
19-22 Zsigmond Szathmary

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

PQP

J. S. Bach (1685-1750) – Três Concertos

Este é outro daqueles CDs que você baixa, ouve e guarda direitinho para que sua mulher ou homem não fique com ele na hora da separação. Melhor nem mostrar, viu? O time é de primeiríssima: Gustav Leonhardt, Bob van Asperen, Barthold Kujiken, Helmut Hucke e Franzjosej Maier. Só falta Johan Cruyff e Marco van Basten sob a regência de Rinus Michels. Os concertos estão dentre os melhores daquele gênero atlético do qual meu pai gostava tanto. E eu também. A interpretação dos dois primeiros — que também atendem pelos nomes de Concerto Duplo e Concerto Triplo — é uma coisa maravilhosa e o terceiro tem Gustav Leonhardt, né? O movimento lento do triplo vocês sabem de onde foi roubado, não? Sim, foi daquela Trio-Sonata para Órgão solo que já postamos aqui. Eu tinha certeza que você acertaria. Papai roubou dele mesmo. Ficou legal. E a elegância e fluidez que Hucke e Maier — o mestre do Goebel do Musica Antiqua Köln — conseguem no movimento central do Concerto Duplo deixam roxos de raiva quaisquer Kremer-Holliger que se apresentem.

Imperdível!

Bach – Três Concertos aí

Concerto For Violin, Oboe, Strings & B.C. In D Minor, Bwv 1060r
1. Allegro
2. Adagio
3. Allegro

Concerto For Flute, Violin, Harpsichord, Strings & B.C. In A Minor, Bwv 1044
4. Allegro
5. Adagio ma non tanto e dolce
6. Alla Breve

Concerto For Harpsichord, Strings & B.C. In D Minor, Bwv 1052
7. Allegro
8. Adagio
9. Allegro

Gustav Leonhardt, cravo (7-9)
Bob van Asperen, cravo (4-6)
Barthold Kujiken, flauta (4-6)
Helmut Hucke, oboé (1-3)
Franzjosej Maier, violino (1-3)
Collegium Aureum
Franzjosej Maier, regência

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“Después de 19 años en la Scala, necesitaba volver a sentir la libertad”

Do El Pais, por J. Á. VELA DEL CAMPO – Salzburgo – 10/08/2008

Desde su marcha de la Scala de Milán -“a la italiana”, según su definición-, Riccardo Muti se ha convertido en el director de orquesta más solicitado del planeta. Ha aceptado la titularidad de la Orquesta Sinfónica de Chicago a partir de 2010. Pero Muti, entretanto, es este verano el rey del Festival de Salzburgo, donde dirige nada menos que Otello, de Verdi, y La flauta mágica, además de los conciertos en homenaje a Karajan en el centenario de su nacimiento con el Réquiem alemán, de Brahms. Se hace acompañar por la Filarmónica de Viena, orquesta con la que lleva colaborando desde hace 38 años. En Salzburgo dirige también, hasta 2011, el festival de música barroca napolitana en primavera.

Muti recibe al entrevistador tocando al piano El carnaval de Viena, de Schumann. El primer tema que surge es el reciente fallecimiento de Rafael Nebot, director del teatro Pérez Galdós de Las Palmas, donde Muti dirigió hace unos meses una ópera de Cimarosa. “Rafael era un hombre extraordinario, vital, entusiasta y cultivado. Fue muy hermoso trabajar con él en Las Palmas con el proyecto napolitano”.

Pregunta. El festival napolitano es su niña bonita.

Respuesta. Supone un reencuentro con la infancia y juventud, con los años que era estudiante de piano en el Conservatorio de Nápoles. La biblioteca es un lugar mágico. Hay salas dedicadas a Pergolesi, Paisiello, Cimarosa, y en cada una están miles de manuscritos reposando, durmiendo. No es posible que la gloria de la música napolitana de los siglos XVII y XVIII se limitase a media docena de óperas. Hay que ir sacando a la luz esas obras. Salzburgo me ha dado, además de la oportunidad de esta recuperación, un regalo sentimental.

P. ¿Qué tiene de especial la música napolitana?

R. La ópera napolitana era entonces como el cine hoy. El público pedía cosas nuevas y los músicos escribían una ópera detrás de otra. No todas eran obras maestras, pero eran interesantes. En 2009 vamos a representar una ópera seria, Demofoonte, de Jommelli, con libreto de Metastasio. ¿Sabe usted que ese libreto ha sido puesto en música 83 veces? Es una coproducción con la Ópera de París, de Gérard Mortier.

P. ¿No eran Mortier y usted enemigos irreconciliables?

R. Gérard ha querido que dirija una ópera con él en Europa antes de marcharse a Nueva York. Tengo que reconocer que cuando se hizo cargo del Festival de Salzburgo, me ofreció que lo inaugurase con La clemencia de Tito, algo que le agradezco profundamente. Sin embargo, tuve problemas graves con el matrimonio Hermann, que se encargaba de la dirección de escena. Maestros como Mozart o Verdi tienen ya en su música implícita una realización escénica. Yo no pienso sólo en la música, sino también en cómo se visualiza, y aquella puesta en escena era para mí inaceptable. Tenía un discurso muy diferente al que yo sentía.

P. ¿Con qué puestas en escena se ha sentido usted más identificado?

R. Con Las bodas de Fígaro, Don Giovanni y Falstaff, de Strehler; con Macbeth, de Graham Vick, o con Parsifal, de Cesare Lievi.

P. Desde que se marchó de la Scala, parece que está mucho más sereno. Y el mundo musical se lo rifa.

R. He sido muy feliz los 19 años de la Scala, pero era necesario cerrar una etapa y volver a sentir la conciencia de libertad individual. Se han abierto para mí desde entonces nuevas perspectivas, nuevos sueños. Mi marcha fue, no sé cómo decirle, una “situación a la italiana”. No se puede explicar. Tiene condicionantes de todo tipo. Es muy complejo.

P. ¿Pero no supone una pérdida de esa libertad fichar ahora por la Sinfónica de Chicago?

R. Ha sido un golpe de seducción fulminante. No dirigía la Orquesta de Chicago desde hacía más de 30 años, cuando me invitaron a una gira con ellos. Mi relación americana ha sido fundamentalmente con la Orquesta de Filadelfia, incluso había dicho que no a una invitación para hacerme cargo de la Orquesta de Nueva York. Quería trabajar por libre en la última etapa de mi vida. Pero la gira con la de Chicago fue musical y humanamente decisiva. Después de ella recibí un paquete en mi casa con 67 cartas individuales de músicos que me agradecían la experiencia que habían vivido conmigo. Fue para mí un golpe emocional que me rompió todas las defensas.

P. Usted participa en los homenajes a Karajan en Viena y Salzburgo. ¿Qué es lo más valioso de su herencia artística?

R. Karajan es el director que más se ha preocupado de la exactitud y la belleza del fraseo. Nadie ha alcanzado la magia del sonido que él tenía, especialmente en su última etapa cuando estaba enfermo y tenía noción de la muerte. Yo procuro dirigir en los homenajes dos Réquiems tan opuestos como los de Verdi y Brahms. El primero es un grito de rebeldía y rabia ante el abandono de Dios al hombre; el segundo tiene un carácter de consolación, está pensado en los que sufren. Karajan los bordaba.

P. ¿Y Toscanini? Normalmente, se le asocia con él.

R. Antonino Votto, que era mi maestro, fue el primer colaborador de Toscanini en la Scala. Me contagió la admiración. Toscanini venía de un mundo donde no existía la tradición del sonido bello a lo Karajan. Se situaba delante de una sinfonía o de una ópera y las reproducía con una determinación y una fuerza dramática admirables. Sin perfumes, sin retóricas. Sus ejecuciones eran de una fidelidad absoluta, como una fotografía de las partituras. Su técnica la aprendió de Nikisch. Toscanini siempre será moderno. Jamás envejecerá.

P. ¿Cuál es el secreto de Riccardo Muti dirigiendo, de dónde le viene esa energía que transmite?

R. Toscanini se lo decía a Votto, y éste a mí: “Los brazos del director de orquesta son la extensión de la mente”. Las ideas musicales las transmito en los ensayos. En el concierto, todo debe ser lo más claro posible. El brazo es un medio y no un fin. Tiene un elemento de atracción, pero huyo de los gestos pirotécnicos. Los brazos y las miradas comunican la energía del alma. Dirigir una orquesta es un ejercicio mucho más espiritual que físico.

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Georg Philip Telemann (1681-1767) – Oden 1741

Há 50 anos, o Grove`s dizia que Telemann tinha indiscutível habilidade para compor, mas que não tinha originado nada. Também o acusava de ser uma fatalmente inclinado ao superficialismo. Morderam a língua. Hoje sabe-se quão versátil e inventivo foi e agora descobre-se que ele é o verdadeiro pai do lied alemão, o que não é pouca coisa.

Aqui temos talvez a faceta mais desconhecida de Telemann, a do autor de lieder. Ele se sai muito bem. A música é simples, porém é variada e sóbria. Sim, são autênticos lieder — ainda chamados de Oden (Oden) — e valem a pena.

Telemann – Oden (1741) (TWV 25:86-109)

Ode No. 1: Indoctum se dulce bibenti
Ode No. 2: Die Vergnügung
Ode No. 3: Die Tugend
Ode No. 4: Der Schäfer
Ode No. 5: An den Schlaf
Ode No. 6: Der fröhliche Ausgeber
Ode No. 7: Wahre Vorzüge
Ode No. 8: Das Lachen
Ode No. 9: Trinklied
Ode No. 10: Der Mittelstand zwischen Reichtum und Armut
Ode No. 11: Vernünftige Lust
Ode No. 12: Der Wein
Ode No. 13: Jugendlust
Ode No. 14: Die schlechte Mahlzeit
Ode No. 15: An Doris
Ode No. 16: Ein guter Mut
Ode No. 17: Lob des Weins
Ode No. 18: Das vergnügte Schäferleben
Ode No. 19: Die Zufriedenheit
Ode No. 20: Die Genügsamkeit
Ode No. 21: Das Gesundheittrinken
Ode No. 22: Der Freund
Ode No. 23: Das Landleben
Ode No. 24: Der Sonderling

Klaus Mertens, baritone
Ludger Rémy, harpsichord [Bruce Kennedy, 2000, after Michael Mietke, Berlin, c1700]

Recorded in October 2001 at the Studio of DeutschlandRadio, Cologne, Germany DDD

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Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791) – Piano Concertos nº 18, K. 456. nº 19, K. 459, nº20, K. 466 e 21, K. 467 (CDs 6 e 7 – 10)

Para encerrar esta série o mais rápido possível, vou postar mais dois cds da integral dos Concertos para piano de Mozart, sempre na interpretação segura e correta de van Immerseel, num pianoforte. Amanhã ou na terça feira, encerrarei a série.
Faço isso para dar vez a outros cds, que já estão engatilhados.
Pois bem, no CD 6 teremos então os concertos de nº 18 e 19, e no cd 7, o conhecido concerto de nº20, e em minha modesta opinião, o mais belo de todos, o de nº21. Qualquer hora destas posto a minha versão favorita deste concerto de nº 21, com Arthur Rubinstein.

CD 6 – Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791) – Piano Concertos nº 18, K. 456. nº 19, K. 459

01 Piano Concerto nº 18, K.456, in B Flat – Allegro Vivace
02 Piano Concerto nº 18, K.456, in B Flat – Andante Un Poco Sostenuto
03 Piano Concerto nº 18, K.456, in B Flat – Allegro Vivace
04 Piano Concerto nº 19, K. 459, in F – Allegro
05 Piano Concerto nº 19, K. 459, in F- Allegretto
06 Piano Concerto nº 19, K. 459, in F – Allegro Assai

CD 7 – Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791) Piano Concertos nº20, K. 466 e nº 21, K. 467

01 Piano Concerto nº 20, K. 466, in D minor – Allegro
02 Piano Concerto nº 20, K. 466, in D minor – Romanze
03 Piano Concerto nº 20, K. 466, in D minor – Allegro Assai
04 Piano Concerto nº 21, K. 467, in C – Allegro maestoso
05 Piano Concerto nº 21, K. 467, in C – Andante
06 Piano Concerto nº 21, K. 467, in C – Allegro vivace

Jos van Immerseel – Pianoforte & Conductor
Conjunto Anima Eterna

CD 6 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
CD 7 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

FDP Bach

Franz Joseph Haydn (1732-1809) – Die Jahreszeiten – The Seasons

FDP Bach traz neste sábado chuvoso e triste uma de suas obras favoritas, o oratório ” Die Jahreszeiten “, ou “As Estações”, de Haydn. Eis o comentário do editor da amazon sobre esta gravação::

Amazon.com
The Seasons was Haydn’s followup to his successful The Creation. In four parts, each musically depicting a season, it offers plentiful opportunities for all the participants to shine and conductor Jacobs, his splendid orchestra and chorus, and three outstanding soloists deliver a committed performance that’s a delight from the first note to the last. Jacobs is known for his gutsy interpretations and this set is no exception; tempos are lively, the few passages of second-drawer Haydn (still preferable to most composer’s top-drawer stuff) retain interest, and the period orchestra delivers crisp, lively playing. Haydn’s genius transforms many genre scenes: a summer storm, hunting episodes, daybreak, the gloomy winter fog, peasant dances, and imitations of nature, like frog croaks that will bring a smile to your face. Special kudos for the RIAS singers, who bring a finely blended sound and colorful word painting to the choral numbers. Güra’s mellifluous tenor makes his solos a joy, but Petersen’s light soprano and Henschel’s firm baritone are as effective. This is The Seasons to get if you’re having only one. –Dan Davis

Esta gravação de Jacobs é absolutamente magnífica. Desde que a ouvi pela primeira vez foi paixão à primeira audição. Excelentes solistas, uma orquestra inspiradíssima e um Jacobs simplesmente perfeito. Confesso que meu único parâmetro para esta obra até então era Neville Marriner, numa velha fita cassete, mas que ouvia maravilhado.

Desde o coral inicial até o final, são quase duas horas de puro êxtase. Deleitem-se, meus caros, aproveitando este dia que promete continuar sendo obscuro e triste (pelo menos aqui em minha cidade, no interior de Santa Catarina). Quem sabe esta música magnífica possa vir a alegrá-los.

Franz Joseph Haydn (1732-1809) – Die Jaherszeiten (As Estações)

CD 1

1. Die Jahreszeiten. Der Frühling: “Seht, wie der strenge Winter flieht!”
2. Die Jahreszeiten. Der Frühling: Komm, holder Lenz!
3. Die Jahreszeiten. Der Frühling: Vom Widder strahlet jetzt
4. Die Jahreszeiten. Der Frühling: Schon eilet froh der Ackersmann
5. Die Jahreszeiten. Der Frühling: “Der Landmann hat sein Werk vollbracht”
6. Die Jahreszeiten. Der Frühling: “Sei uns gnädig, milder Himmel!”
7. Die Jahreszeiten. Der Frühling: “Erhört ist unser Flehn”
8. Die Jahreszeiten. Der Frühling: O wie lieblich ist der Anblick
9. Die Jahreszeiten. Der Frühling: “Ewiger, mächtiger, gütiger Gott”
10. Die Jahreszeiten. Der Sommer: Im grauen Schleier rückt heran
11. Die Jahreszeiten. Der Sommer: “Der munt’re Hirt versammelt nun”
12. Die Jahreszeiten. Der Sommer: Sie steigt herauf, die Sonne
13. Die Jahreszeiten. Der Sommer: “Nun regt und bewegt sich”
14. Die Jahreszeiten. Der Sommer: Die Mittagssonne brennt jetzt
15. Die Jahreszeiten. Der Sommer: “Dem Druck erliegt die Natur”
16. Die Jahreszeiten. Der Sommer: Willkommen jetzt, o dunkler Hain
17. Die Jahreszeiten. Der Sommer: Welche Labung für die Sinne
18. Die Jahreszeiten. Der Sommer: O seht! Es steiget in der schwülen Luft
19. Die Jahreszeiten. Der Sommer: Ach, das Ungewitter naht
20. Die Jahreszeiten. Der Sommer: “Die düst’ren Wolken trennen sich”

Disc 2

1. Die Jahreszeiten. Der Herbst: Was durch seine Blüte
2. Die Jahreszeiten. Der Herbst: Den reichen Vorrat führt er nun
3. Die Jahreszeiten. Der Herbst: So lohnet die Natur den Fleiß
4. Die Jahreszeiten. Der Herbst: Seht, wie zum Haselbusche dort
5. Die Jahreszeiten. Der Herbst: “Ihr Schönen aus der Stadt”
6. Die Jahreszeiten. Der Herbst: Nun zeiget das entblößte Feld
7. Die Jahreszeiten. Der Herbst: Seht auf die breiten Weisen hin
8. Die Jahreszeiten. Der Herbst: Hier treibt ein dichter Kreis
9. Die Jahreszeiten. Der Herbst: Hört, das laute Getön
10. Die Jahreszeiten. Der Herbst: Am Rebenstocke blinket jetzt
11. Die Jahreszeiten. Der Herbst: Juchhe, der Wein ist da
12. Die Jahreszeiten. Der Winter: Einleitung
13. Die Jahreszeiten. Der Winter: “Nun senket sich das blasse Jahr”
14. Die Jahreszeiten. Der Winter: Licht und Leben sind geschwächet
15. Die Jahreszeiten. Der Winter: Gefesselt steht der breite See
16. Die Jahreszeiten. Der Winter: Hier steht der Wandrer nun
17. Die Jahreszeiten. Der Winter: Sowie er naht, schallt in sein Ohr
18. Die Jahreszeiten. Der Winter: Knurre, schnurre, knurre
19. Die Jahreszeiten. Der Winter: Abgesponnen ist der Flachs
20. Die Jahreszeiten. Der Winter: “Ein Mädchen, das auf Ehre hielt”
21. Die Jahreszeiten. Der Winter: Vom dürren Osten dringt
22. Die Jahreszeiten. Der Winter: Erblicke hier, beetörter Mensch
23. Die Jahreszeiten. Der Winter: “Die bleibt allein und leitet uns”
24. Die Jahreszeiten. Der Winter: Dann bricht der große Morgen an

Marlis Petersen – Soprano
Werner Güra – Tenor
Dietrich Henschel – Barítono
RIAS Chammerchoir
Freiburger Barockorchester
René Jacobs – Direktor

CD 1 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
CD 2 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
BOOKLET – BAIXE AQUI

Antonio Vivaldi – Concertos para Violino (e um para Alaúde)

Tenho mil razões para acreditar que esta é uma gravação pirata. E duas mil razões para mostrá-la aqui no PQP. Talvez vocês não saibam que eu e Bluedog temos verdadeira paixão pelas gravações ao vivo. E quanto menos maquiadas melhor. É ao vivo que o artista faz o contato direto com aquilo que imagina ser seu público; é ao vivo e no entusiasmo causado pela interação física do artista e seu público, que temos a expressão mais sincera e direta; é sem a mediação de engenheiros de som, produtores e outros que tais que o verdadeiro artista criará a expressão só possível de ser reinventada na presença do receptor. Para mim, o concerto ao vivo é a prova de que temos um artista autêntico ou algo produzido em laboratório. E a genial Viktoria Mullova, na esplêndida companhia do Il Giardino Armonico de Giovanni Antonini, dão uma das maiores demonstrações de musicalidade e tesão de amor pela música que tenho visto. Há erros? Sim, Mullova até desafina e se atrasa. E isto é que é sensacional. Ela deixou-se levar de tal maneira pelo clima e pela velocidade proposta por Antonini que mandou às favas a técnica na tentativa de fazer o melhor Vivaldi daquele dia de 2004, naquela Lugano, naquele teatro, para servir àquele público.

Trata-se de um CD arrepiante, entremeado de tosses e espirros da platéia e com os entusiasmados aplausos cortados subitamente por nosso “editor” pirata. E não adianta, eu não sei quem toca alaúde no R. 93.

CD espetacular! (Ah, a qualidade de som é inteiramente aceitável).

VIVALDI – CONCERTI R281, R187, R580, R93, R208. MULLOVA. GIARDINO. ANTONINI. EN VIVO

1 Concerto in Mi minore R281 «Il Favorito». I Allegro.mp3
2 Concerto in Mi minore R281 «Il Favorito». II Largo.mp3
3 Concerto in Mi minore R281 «Il Favorito». III Allegro.mp3

4 Concerto in Do Maggiore R187. I Allegro.mp3
5 Concerto in Do Maggiore R187. II Largo ma non molto.mp3
6 Concerto in Do Maggiore R187. III Allegro.mp3

7 Concerto in Si minore R580. I Allegro.mp3
8 Concerto in Si minore R580. II Largo.mp3
9 Concerto in Si minore R580. III Allegro.mp3

10 Concerto per Liuto in Re Maggiore R93. I Allegro.mp3
11 Concerto per Liuto in Re Maggiore R93. II Largo.mp3
12 Concerto per Liuto in Re Maggiore R93. III Allegro.mp3

13 Concerto in Re Maggiore R208. «Grosso Mogul» I Allegro.mp3
14 Concerto in Re Maggiore R208. «Grosso Mogul» II Largo.mp3
15 Concerto in Re Maggiore R208. «Grosso Mogul» III Allegro.mp3

Viktoria Mullova
Il Giardino Armonico
Giovanni Antonini

Grabación en vivo. Lugano, Palacio de Congresos, 7.6.2004.

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