The Art Of The Baroque Trumpet, Vol. 1/5 – Niklas Eklund (baroque trumpet), The Drottningholm Ensemble, Nils-Erik Sparf – 1995

The Art Of The Baroque Trumpet
Vol. 1/5

Niklas Eklund (baroque trumpet)

The Drottningholm Ensemble
Nils-Erik Sparf

1995

 

Eklund aprendeu trompete exatamente como um trompetista do século 17 teria … de seu pai trompetista, começando aos cinco anos de idade. Na verdade, ele é a quarta geração de trompetistas dos Eklund. Duvido que houvesse alguma melhor maneira de aprender o instrumento. Os trompetistas eram muito apreciados e bem pagos em toda a Europa nos séculos do Renascimento e do Barroco; eles tinham suas próprias guildas (corporações de ofício,) e suas próprias tradições.

Como diz Eklund, a técnica necessária para tocar trompete barroco é bem diferente daquela do trompete moderno, e não é automático que um lhe dê o outro. O trompete que Eklund toca nesses CDs é uma cópia moderna feita por Reiner Egger de um instrumento feito por volta de 1700 por Johann Leonard Ehe II, talvez também um artesão de quarta geração.

O trompete natural histórico tocou mais confortavelmente em tom médio. O ‘trompete barroco’ de uso comum hoje tem um ou mais pequenos orifícios perfurados na tubulação, que podem ser cobertos e descobertos pelos dedos do músico. Isso foi introduzido pelos fabricantes modernos por Otto Steinkopf na década de 1960; ainda há alguns trompetistas que o rejeitam como uma inovação, mas na verdade ele já pode ter sido conhecido pelos músicos do 18º século. O trompete ‘com chave’, para o qual Haydn escreveu seu glorioso Concerto em Mi bemol maior, não poderia ter sido tocado muito bem no trompete Ehe, mas sua construção implica que os efeitos do orifício na tubulação já fossem compreendidos. De qualquer outra forma, o trompete haydn estava muito mais próximo do trompete barroco em construção e em técnica do que do moderno trompete valvulado.

The Art Of The Baroque Trumpet, Vol. 1/5
Georg Philipp Telemann (Alemanha, 1681-1767)
01. Trumpet Concerto No. 1 in D Major (c. 1720) – I. Adagio
02. Trumpet Concerto No. 1 in D Major (c. 1720) – II. Allegro
03. Trumpet Concerto No. 1 in D Major (c. 1720) – III. Grave
04. Trumpet Concerto No. 1 in D Major (c. 1720) – IV. Allegro
Johann Melchior Molter (Alemanha, 1696 – 1765)
05. Trumpet Concerto No. 1 in D Major (c. 1750) – I. Allegro
06. Trumpet Concerto No. 1 in D Major (c. 1750) – II. Adagio
07. Trumpet Concerto No. 1 in D Major (c. 1750) – III. Allegro
Johann Friedrich Fasch (Alemanha, 1688 – 1758)
08. Trumpet Concerto in D Major (c. 1750) – I. (Allegro)
09. Trumpet Concerto in D Major (c. 1750) – II. Largo
10. Trumpet Concerto in D Major (c. 1750) – III. Allegro
Leopold Mozart (Alemanha, 1719 – 1787)
11. Trumpet Concerto in D Major (c. 1762) – I. Andante (cadenza by N. Eklund)
12. Trumpet Concerto in D Major (c. 1762) – II. Allegro moderato
Giuseppe Torelli (Italia, 1658 – 1709)
13. Sonata in D Major (1690) – I. (Andante)
14. Sonata in D Major (1690) – II. (Allegro)
15. Sonata in D Major (1690) – III. Grave
16. Sonata in D Major (1690) – IV. (Allegro)
Henry Purcell (Inglaterra, 1659-1695)
17. Sonata in D Major (1695) – I. (Allegro)
18. Sonata in D Major (1695) – II. Adagio
19. Sonata in D Major (1695) – III. (Allegro)
Georg Friedrich Händel (Alemanha, 1685 – Inglaterra, 1759)
20. Suite in D Major (1733) – I. Overture
21. Suite in D Major (1733) – II. Allegro (Gigue)
22. Suite in D Major (1733) – III. Air (Minuet)
23. Suite in D Major (1733) – V. March

The Art Of The Baroque Trumpet, Vol. 1/5 – 1995
Niklas Eklund (baroque trumpet)
The Drottningholm Ensemble

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Boa audição!

Antonio Vivaldi (1678-1741): Gloria RV 589 / W.A. Mozart (1756-1791): Larghetto / L. Mozart (1719-1787): Concerto para trompa

the_organ_of_riga_dom_vol.1_1998_coverA wikipedia italiana afirma que Vivaldi compôs cerca de 50 obras sacras. Para comparação, os concertos para violino foram mais de 200. Ao contrário de Gabrieli, Monteverdi e Bach, para o padre Vivaldi, compor para a Igreja era algo ocasional e ele nunca teve os prestigiosos títulos de Maestro di Cappella ou Primo Organista na Basília de São Marco em Veneza.
O Gloria RV 589, uma das três partituras de Vivaldi sobre o Gloria in excelsis Deo, foi esquecido por alguns séculos mas hoje é uma das obras sacras mais populares e mais gravadas no mundo todo. O texto em latim, que faz parte da missa católica, é dividido em doze movimentos, cada um com sua combinação de coro, vozes solistas (apenas no 3º, 6º, 8º e 10º) e instrumentos. O colorido instrumental e a virtuosidade das árias se contrapõem ao severo estilo antigo de Palestrina.
Nesta gravação, na catedral de Riga, na Letônia, a orquestra é substituída pelo órgão, em transcrição da organista Yevgenia Lisitsina (também conhecida como Jevgenija Lisicina e Eugenia Lissitsyna… não é mole transcrever caracteres russos!). Os vários registros do órgão alemão Walcker substituem as partes para cordas e sopros. No coro, como em boa parte da música feita na Europa do Leste e na Rússia, os potentes sons graves dos baixos se destacam.
As últimas faixas do CD trazem arranjos de Mozart pai e filho para trompa e órgão. Trompistas devem adorar, mas para os meus ouvidos a trompa soa solene do início ao fim e cansa os ouvidos…
Antonio Vivaldi (1678-1741)
Gloria, RV 589
(arr. by Y. Lisitsina)
01. Gloria in excelsis Deo (3:22)
02. Et in terra pax hominibus (5:02)
03. Laudamus te (2:58)
04. Gratias agimus tibi (0:47)
05. Propter magnam gloriam (1:19)
06. Domine Deus (5:32)
07. Domine Fili unigenite (2:52)
08. Domine Deus, Agnus Dei (5:43)
09. Qui tollis peccata mundi (2:40)
10. Qui sedes ad dexteram (3:19)
11. Quoniam tu solus sanctus (1:14)
12. Cum Sancto Spiritu (3:29)
Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791)
13. Larghetto (7:06)
(2nd Part From Quintet For Clarinet And String Orchestra A-Dur, Kv 581, arr. by F. Humbert)
Leopold Mozart (1719-1787).
Concerto For French Horn D-Dur
14. Allegro Moderato (5:45)
15. Andante (6:04)
16. Allegro (2:25)
G. Kalinina – soprano (3, 6)
I. Arkhipova – mezzo-soprano (3, 8, 10)
Yevgenia Lisitsina – Walcker organ (1883) of Riga Dom (1-12)
Chamber Choir AVE SOL (1, 2, 4, 5, 7, 8, 9, 11, 12)
Conductor I. Kokars
A. Klishans – French Horn (14-16)
O. Tsintinsh – Walcker organ (1883) of Riga Dom (13-16)
Lisitsina com duas de suas paixões
Lisitsina com duas de suas paixões
 Pleyel

Joseph Haydn – Trumpet Concerto in E Flat Major, Leopold Mozart – Trumpet Concerto in D Major,

FrontNa verdade quem deveria estar assinando esta postagem seria nosso colega Wellbach, trompetista profissional e professor do mesmo instrumento. Mas como sei que é difícil para ele encontrar um tempo em sua agenda, resolvi então escrever estas mal traçadas linhas.
Maurice Andre provavelmente é o maior de todos os trompetistas, me corrijam se eu estiver errado, e se existiu algum outro trompetista deste quilate, me apresentem, pelo menos neste repertório.
Imagino que o repertório para um trompetista concertista seja muito limitado, por este motivo as adaptações são necessárias, que o digam os concertos para Oboe de Mozart e de Haydn aqui tocados. E a própria transcrição deve ser muito complicada, pois tratam-se de dois instrumentos bem diferentes.
Peço ajuda aos universitários, digo ao Wellbach, para fazer algum outro comentário sobre as obras aqui interpretadas e sobre o músico.

01. Haydn – Trumpet Concerto in E flat major – 1 – Allegro
02. Haydn – Trumpet Concerto in E flat major – 2 – Andante Cantabile
03. Haydn – Trumpet Concerto in E flat major – 3 – Allegro

Bamberg Symphony Orchestra
Theodor Guschlbauer – Conductor

04. Leopold Mozart – Trumpet Concerto in D major – 1 – Adagio
05. Leopold Mozart – Trumpet Concerto in D major – 2 – Allegro moderato

Jean-François Paillard Chamber Orchestra
Jean-François Paillard – Conductor

06. Haydn – Oboe Concerto in C major – 1 – Allegro spirituoso
07. Haydn – Oboe Concerto in C major – 2 – Andante
08. Haydn – Oboe Concerto in C major – 3 – Rondo
09. Mozart – Oboe Concerto in C major – 1 – Allegro aperto
10. Mozart – Oboe Concerto in C major – 2 – Adagio non troppo
11. Mozart – Oboe Concerto in C major – 3 – Rondo

Franz Liszt Chamber Orchestra
Frygies Sándor – Conductor
Maurice André – Trumpet

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Wolfgang A. Mozart e Leopold Mozart – Wind Concertos

Pai e filho juntos neste delicioso CD. Leopold Mozart, pai de Wolfgang Amadeus Mozart, não foi um extraordinário compositor como o filho. Leopold é mais conhecido como o indutor do filho prodígio. Mas apesar de ser um dos principais responsáveis pela educação musical do filho, Leopold compunha. Escreveu pouco coisa. Das obras que escreveu, talvez, seja o concerto para trompete em ré maior a sua principal obra. É belíssimo. Fato curioso é que eu possuía uma versão desse concerto gravado numa fita K-7, mas obliterou-se com o tempo. Até que consegui encontrar esta gravação. Quiça seja esse um dos fatores que me impelem a fazer esta postagem. Aparecem ainda três concertos de Mozart filho. Maravilhosos. Capazes de aturdir. Numa noite solitária como essa causam lances profundos. Ouço rumores distantes na rua. Há pouco choveu. A rua foi lavada. Os becos foram lavados. A minha está lavada pela solidão. Opa! estou a tresvariar. Talvez seja a música sensível que faz vibrar a minha alma, produzindo ecos em terrenos distantes do meu ser. É a música de Mozart – filho e pai! Boa apreciação!

Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791) – Concerto para Clarinete em Lá maior, K. 622, Concerto para Trompa em Si bemol maior No. 4, K. 495 e Concerto para Oboé em Sol maior, K. 271k – “Ferlindes”

Concerto para Clarinete em Lá maior, K. 622
01. I. Allegro
02. II. Adagio
03. III. Rondo (Allegro)

Concerto para Trompa em Si bemol maior No. 4, K. 495
04. I. Allegro moderato
05. II. Romanza (Andante)
06. III. Rondo (Allegro vivace)

Concerto para Oboé em Sol maior, K. 271k – “Ferlindes”
07. I. Allegro aperto
08. II. Andante ma non troppo
09. III. Allegro

Leopold Mozart (1719-1797) – Concerto para Trompete em Ré maior
10. I. Adagio
11. II. Allegro moderato

Ensemble Orchestral de Paris
John Nelson, diretor
David Guerrier, trompa, trompete
Francois Leleux, oboé
Paul Meyer, clarinete

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Carlinus

Franz Xaver Mozart (1791 – 1844), Leopold Mozart (1719 – 1789), Wolfgang Amadeus Mozart (1756 – 1791) – The Mozart Family Album

Claro que um álbum com este nome – The Mozart Family Album – deveria ser uma caixa de 200 CDs e não apenas um de 48 minutos, mas este é um CD simpático. Não é grande música, são antes as pequenas e divertidas obras da família. Wolfgang comparece com um fragmento de uma de suas partituras mais desconhecidas, a múisca para o balé Les Petits Riens, composta em junho de 1778, em Paris. A obra tem 20 movimentos, mas os que foram garantidamente escritos por W.A. Mozart são os cinco aqui presentes. Mais divertida é a sinfonia de Leopold, cujos gritos da orquestra me pregaram um susto ontem, depois da meia-noite. Um disco despretensioso e bom.

Franz Xaver Mozart – Piano Concerto n°2 in Eb major Op.25
1. Allegro Con Brio
2. Andante Espressivo
3. Rondo

Wolfgang Amadeus Mozart – Music from ”Le petit riens” KV299b
4. Allegro
5. Largo
6. Andantino
7. Larghetto
8. Gavotte

Leopold Mozart – Sinfonia in D ”Die Bauernhochzeit” – O Casamento dos Mendigos
9. Marcia Villanesca
10. Menuet
11. Andante
12. Menuet
13. Finale

Grant Johannesen (Piano)
Jacalyn Bettridge, bagpipes
The Chicago Sinfonietta
dir. Paul Freeman

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W.A. Mozart (1756 – 1791) – Divertimentos 136-138 – Duas aberturas de Óperas, Leopold Mozart (1719-1787) – Sinfonia

O nome deste CD é Ci divertiamo…! (Nos divertimos…!) e está correto. É puro ludus e alegria o jovem Mozart empilhando Divertimenti sobre Divertimenti e escrevendo aberturas de óperas. Não entendi muito bem a presença de Leopold por aqui, mas tudo bem. É novamente extraordinária a atuação do Salzburg Chamber Soloists sob a direção do – não, não fiquei louco – portoalegrense Lavard Skou-Larsen. Se fôssemos um povo culto, deveríamos convidá-lo a toda hora para se apresentar aqui. A última vez que o vi no Teatro São Pedro, ele esteve interpretando o Quarteto para Piano Op. 25 de Brahms. Tirou-me lágrimas dos olhos, o desgraçado. Vocês não imaginam, foi lindo.

Também da orquestra de Skou-Larsen é aquele CD Eight Seasons com as Quatro Estações de Vivaldi mais as Quatro Porteñas de Piazzolla. O cara é bom mesmo. Também é deles o CD da morte: A Morte e a Donzela de Schubert e o oitavo quarto de Shosta transcrito para orquestra. Tudo já foi postado aqui. O homem, além de bom, escolhe bem seu repertório.

W. A. Mozart: Divertimento K. 136
1. Allegro
2. Andante
3. Presto

W. A. Mozart: Divertimento K. 137
4. Allegro
5. Andante
6. Presto

W. A. Mozart: Divertimento K. 138
7. Allegro
8. Andante
9. Presto

10. W. A. Mozart: Abertura de Cosi fan tutte

11. W. A. Mozart: Abertura de La Clemenza di Tito

Leopold Mozart: Sinfonia in B
12. Allegro
13. Andante
14. Presto

Salzburg Chamber Soloists
Lavard Skou-Larsen

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