O americano Elliott Carter é o decano dos compositores. Também é o compositor que mais viveu. Ganhou de Schütz, Haydn, Stravinsky, Sibelius e, penso, de qualquer outro. Ainda estreia várias peças todos os anos e o 11 de dezembro de 2008 será comemorado em várias cidades. Este é o segundo CD de Carter que publico no PQP. Infelizmente, não tenho outros, pois sou um admirador recente deste compositor de absurda complexidade. A estreia desta Sinfonia ocorreu em 17 de fevereiro de 1977 e é a música mais inadequada para um aniversário, mais parecendo uma longa descida ao inferno. Mas… o que fazer? É o que tenho. Imaginem que Carter foi aluno de Nadia Boulanger em Paris, no ano de 1930… Após a fase neoclássica regulamentar, ele passou a escrever música atonal, de notável complexidade rítmica. Compõe música orquestral e de câmara, assim como obras para instrumentos solo e vocal. Ao completar 99 anos, estreou sua única ópera, chamada What Next? (post de 2008, claro).
Elliott Carter (1908-2012) / Edgar Varèse (1883-1965): Obras Orquestrais (Boulez / NYP / InterContemporain Ensemble)
1 A Symphony of Three Orchestras
Composed by Elliott Carter
Performed by New York Philharmonic
Conducted by Pierre Boulez
2 Déserts for brass, percussion, piano & tape
Composed by Edgard Varèse
with InterContemporain Ensemble
Conducted by Pierre Boulez
3 Ecuatorial, for bass, chorus, brass, piano, organ, 2 ondes martenots & percussion
Composed by Edgard Varèse
with Choers de Radio-France + InterContemporain Ensemble
Conducted by Pierre Boulez
4 Hyperprisme, for winds and percussion
Composed by Edgard Varèse
with InterContemporain Ensemble
Conducted by Pierre Boulez
PQP