J. S. Bach (1685-1750): The Gustav Leonhardt Edition (CDs 1, 2 e 3 de 21)

J. S. Bach (1685-1750): The Gustav Leonhardt Edition (CDs 1, 2 e 3 de 21)


IM-PER-DÍ-VEL !!!

Toda a série aqui, ó.

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J. S. Bach (1685-1750): The Gustav Leonhardt Edition (CDs 1, 2 e 3 de 21)

CD 1: Johann Sebastian Bach

Concerto For Flute, Violin & Harpsichord In A Minor, BWV 1044
01. I Allegro
02. II Adagio Ma Non Tanto E Dolce
03. III Alla Breve

Concerto For Harpsichord In E Major, BWV 1053
04. I [Allegro]
05. II Ciciliano
06. III Allegro

Concerto For Harpsichord In D Major, BWV 1054
07. I [Allegro]
08. II Adagio E Sempre
09. III Allegro

Concerto For Harpsichord In A Major, BWV 1055
10. I Allegro
11. II Larghetto
12. III Allegro Ma Non Tanto

Frans Brueggen, flute – Marie Leonhardt, violin (BWV 1044)
Leonhardt-Consort / Gustav Leonhardt, harpsichord

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CD 2: Johann Sebastian Bach

Concerto For Harpsichord In F Minor, BWV 1056
01. I [Allegro]
02. II Largo
03. III Presto

Concerto For Harpsichord & Two Recorders In F Major, BWV 1057
04. I [Allegro]
05. II Andante
06. III Allegro Assai

Concerto For Harpsichord In G Minor, BWV 1058
07. I [Allegro]
08. II Andante
09. III Allegro Assai

Concerto For Harpsichord & Oboe In D Minor, BWV 1059
10. I [Allegro]
11. II [Adagio]
12. III [Presto]

Concerto For Two Harpsichords In C Minor, BWV 1060
13. I Allegro
14. II Largo Ovvero Adagio
15. III Allegro

Eduard Mueller, harpsichord (BWV 1060)
Leonhardt-Consort / Gustav Leonhardt, harpsichord

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CD 3: Johann Sebastian Bach

Concerto For Two Harpsichords In C Major, BWV 1061
01. I [Allegro]
02. II Adagio Ovvero Largo (Quartetto Tacet)
03. III Fuga Vivace

Concerto For Two Harpsichords In C Minor, BWV 1062
04. I [Allegro]
05. II Andante E Piano
06. III Allegro Assai

Concerto For Three Harpsichords In D Minor, BWV 1063
07. I [Allegro]
08. II Alla Siciliana
09. III Allegro

Concerto For Three Harpsichords In C Major, BWV 1064
10. I Allegro
11. II Adagio
12. III Allegro

Concerto For Four Harpsichords In A Minor, BWV 1065
13. I [Allegro]
14. II Largo
15. III Allegro

Eduard Mueller, harpsichord (BWV 1060, 1062, 1065)
Anneke Uittenbosch, harpsichord (BWV 1061, 1063, 1064, 1065)
Alan Curtis, harpsichord (BWV 1063, 1064)
Janny Van Wering, harpsichord (BWV 1065)
Leonhardt-Consort / Gustav Leonhardt, harpsichord

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Esse tocava!
Esse tocava!

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PQP

.: interlúdio :. Eric Dolphy Quintet: Outward Bound

.: interlúdio :. Eric Dolphy Quintet: Outward Bound

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Na tarde de 18 de Junho de 1964, Eric Dolphy caiu nas ruas de Berlim e foi levado a um hospital. Os enfermeiros, que não sabiam que ele era diabético, pensaram que ele (como acontecia a muitos jazzistas) havia tido uma overdose, deixaram-no, então, num leito até que passasse o efeito das “drogas”. E Dolphy morreu após tal coma diabético. Aos 36 anos. Bastava-lhe uma injeção.

Sua música foi absolutamente extraordinária. Saxofonista de grande peso, primeiro claronista importante como solista no jazz, excelente flautista. Em todos esses instrumentos era um impecável improvisador. Seu estilo caracterizava-se por uma anárquica torrente de ideias, Fato que faz com alguns o coloquem erradamente no free jazz, erro imperdoável para quem faz blues tão melodiosos. Este Outward Bound é uma obra-prima absoluta. Confiram Dolphy, mas também a espetacular banda que o acompanha.

Eric Dolphy Quintet: Outward Bound

1. G.W.
2. On Green Dolphin Street
3. Les
4. 245
5. Glad To Be Unhappy
6. Miss Toni
7. G.W. (Alternate Take 1)
8. 245 (Alternate Take 1)
9. April Fool

O Quinteto:
Eric Dolphy: alto saxophone, bass clarinet, flute;
Freddie Hubbard: trumpet;
Jaki Byard: piano;
George Tucker: bass;
Roy Haynes: drums.

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Eric Dolphy
Eric Dolphy

PQP

.:Interlúdio:. DAFT PUNK: Tron Legacy Soundtrack

.:Interlúdio:. DAFT PUNK: Tron Legacy Soundtrack

– Repost de 2 de Novembro de 2015 –

Nos últimos dias, além de estar tentando recuperar os atrasos na academia estive aproveitando a 39ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, que estava saturada de coisas boas. E é justamente sobre o cinema que é feita a postagem de hoje.

Não sei quanto a vocês, mas pra mim uma boa trilha sonora pode fazer que o filme valha muito mais a pena do que se fosse uma mera história contada sem nenhuma música. Quando eu estava nos meus 15 anos, pra mim a principal função da música era servir de trilha sonora para minha vida. Hoje eu já não penso assim, mas penso que no mundo do cinema a música deve exercer uma função semelhante, mas não tão subalterna, a música deve de preferência fazer o espectador sentir o mundo que ele observa no filme, e nos fazer sentir a alegria, a tristeza ou a saudade daquilo que vemos na tela.

Apesar de haver tido uma diminuição do interesse público pelas salas de ópera e de concerto no último século, existe um grande interesse público pelo cinema, e é ai que muitos compositores conseguem ganhar a vida, substituindo assim a antiga função que tinham nos séculos passados de musicar as histórias contadas nos teatros. Ou melhor, transformando, já que a função é análoga. E mais ou menos o contrário também acontece. Muitas orquestras profissionais das últimas décadas se estagnaram em um repertório dos períodos barroco, clássico e romântico e mal absorveram as transformações da música no século XX, que não só eram esteticamente menos populares como também possuíam arranjos para sua execução muitas vezes pouco convencionais. Agora no século XXI esse conservadorismo continua, embora com menos força, tanto é que não só os compositores de música erudita estão trabalhando muito com trilhas sonoras, como também algumas orquestras profissionais renomadas estão começando a abrir mais espaço para a apresentação em suas salas de concerto para obras que originalmente foram compostas para o cinema.

Esse álbum que posto aqui foi composto por Thomas Bangalter e Guy-Manuel de Homem-Christo, os caras por trás dos capacetes da dupla Daft Punk, para o filme Tron: O Legado, na sua tradução no Brasil. Este filme é uma sequência para o filme de 1982 com o mesmo título. Thomas Bangalter já havia composto para um filme, Guy-Manuel não, mas essa é a primeira vez que a dupla compõe como Daft Punk para um filme. O filme por si só acredito não ser o tipo de filme que os leitores deste blog mais apreciem, mas a trilha sonora consegue criar um ambiente para o filme que, a meu ver, o torna espetacular. E independentemente de ver o filme, ou não, acredito que para aqueles que curtem o mínimo de música eletroacústica (ou não têm medo de experimentá-la), vale a pena ouvir um pouco dessa “mescla de temas de música orquestral clássica com eletrônica minimalista”, como diz Joseph Kosinski sobre a ideia por trás da produção dessa trilha sonora.

O interessante é que eles não compuseram a música como estamos acostumados de nossos compositores favoritos da música erudita, ou seja, com um piano e um score, mas com um sintetizador e um PC. Eu conheço só mais um compositor que faz isso e obtém um resultado tão bom (ou até melhor) quanto o dessa dupla, mas essa história meus caros, é uma outra história e deve ser contada em um outro momento.

Daft Punk: Tron Legacy Soundtrack

1. Overture
2. The Grid
3. The Son of Flynn
4. Recognizer
5. Armory
6. Arena
7. Rinzler
8. The Game Has Changed
9. Outlands
10. Adagio for TRON
11. Nocturne
12. End of Line
13. Derezzed
14. Fall
15. Solar Sailer
16. Rectifier
17. Disc Wars
18. C.L.U.
19. Arrival
20. Flynn Lives
21. TRON Legacy (End Titles)
22. Finale

Bônus:

Encom Part I
Encom Part II
Round One
Castor
Reflections
Father and Son
Outlands Part II
Sea of Simulation
Sunrise Prelude

Joseph Trapanese, arranjos e orquestração
London Orchestra
Gavin Greenaway, regente

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Na wikipedia diz que Guy-Manuel (a direita da primeira foto) possui descendência portuguesa, e que seu verdadeiro nome seria Guillaume Emmanuel Paul de Homem-Christo, ou seja, mais difícil e estranho do que já é a adaptação.
Na wikipedia diz que Guy-Manuel (a direita da primeira foto) possui descendência portuguesa, e que seu verdadeiro nome seria Guillaume Emmanuel Paul de Homem-Christo, ou seja, mais difícil e estranho do que já é a adaptação.

Luke

Michael Daugherty (1954-): Fire & Blood, Motorcity Triptych and Raise the Roof

Michael Daugherty (1954-): Fire & Blood, Motorcity Triptych and Raise the Roof

IM-PER-DÍ-VEL !!! (Revalidado por PQP)

Uma das minhas recentes descobertas foi o compositor americano Michael Daugherty. Há três anos tive o primeiro contato com sua música, num concerto na Holanda, onde tocaram sua obra mais popular Metropolis Symphony , que foi escrita em homenagem ao superman. A obra é despretensiosa e engraçada, mas extremamente bem escrita. O passado desse compositor é estranho e eclético, já foi músico de Jazz, Rock, Funk, …mas percebeu que pra escrever música sinfônica ou “clássica” tinha que suar a camisa. Foi pra Europa estudar com Boulez e Ligeti (boas referências, não?).

Vamos ao disco que foi gravado ao vivo. Fire and Blood é um concerto para violino inspirado nos murais de Detroit, concebidos pelo pintor mexicano Diego Rivera. A música é muito empolgante. O violino virtuoso e sempre presente. O segundo movimento é lindíssimo, forte presença da música mexicana (ex: ouçam o que acontece em 02:40). O terceiro movimento é arrebatador, o público no fim vai ao delírio. MotorCity Triptych é outra obra que também merece nossa atenção.

Espero que vocês apreciem esse joker que, de certa forma, indica um novo rumo da música clássica.

CDF

Michael Daugherty (1954-): Fire & Blood, Motorcity Triptych and Raise the Roof

1. Fire and Blood: I. Volcano
2. Fire and Blood: II. River Rouge
3. Fire and Blood: III. Assembly Line
4. MotorCity Triptych: I. Motown Mondays
5. MotorCity Triptych: II. Pedal-to-the-Metal
6. MotorCity Triptych: III. Rosa Parks Boulevard
7. Raise the Roof

Detroit Symphony Orchestra
Ida Kavafian (violin) and Brian Jones
Neeme Jarvi

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Michael Daugherty: jokerman super competente e talentoso
Michael Daugherty: jokerman super competente e talentoso

CDF

Stefan Niculescu (1927-2008) / Myriam Marbé (1931-1997) / Anatol Vieru (1926-1998): The Romanian Saxophone

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Este álbum foi um marco para mim. Já andava um pouco cansado do tom escuro, áspero, da música contemporânea, o que me levava a colocar todo tipo de compositor de vanguarda no mesmo balaio, e igualmente decepcionado com a sensação de que compositores que buscavam abandonar ou suavizar o experimentalismo com uma linguagem mais comunicativa acabavam fazendo concessões desnecessárias e diluindo a força da música, como se comunicabilidade só fosse possível com um passo para trás. Neste momento me deparei com este álbum de música romena, da qual já havia ouvido falar algo bem por cima, mas que conhecia mal (basicamente Enescu e Doina Rotaru, uma compositora que, aliás, pretendo postar aqui mais tarde). De repente me deparo com o apaixonante lirismo da Sinfonia nº3 de Ştefan Niculescu, um lirismo extremo — não aquele lirismo extremamente contido num Mi-Parti do Lutoslawski, por exemplo, mas um lirismo escancarado e desavergonhado — e nada convencional, que parecia reposicionar várias técnicas contemporâneas que associava a escuridão numa expressão totalmente outra. Era, como no caso Matisse, como se o preto deixasse de significar coisas sombrias para ser só mais uma cor. Buscando mais informações sobre Niculescu, descobri a variedade expressiva de suas obras e mesmo comentários como o de Ligeti, que dizia ser Niculescu um dos grandes mestres de nosso tempo. Pena que comentários assim não possam garantir divulgação!

Embora um pouco menos (dada a epifania causada pela sinfonia de Niculescu), os outros dois compositores presentes neste álbum, Myriam Marbé e Anatol Vieru, também me chamaram a atenção e me instigaram a correr atrás de mais música romena, pesquisa que acabou sendo de mais e mais descobertas.

Finalmente, note-se que as três obras foram dedicadas ao grande saxofonista romeno Daniel Kientzy, raro nome a tocar (bem) a família toda de saxofones e que aqui sola em todas as peças. Além dessas três, muitos outros compositores (sobretudo romenos) a ele dedicaram obras, com um resultado empolgante para o repertório de sax (que aos poucos espero postar aqui).

****

Daniel Kientzy – The Romanian Saxophone: Obras de Niculescu, Marbé e Vieru

Ştefan Niculescu (1927-2008)
01 Concertante Symphony nº3 “Cantos”, para saxofone e orquestra

Daniel Kientzy, saxofone
Romanian Radio Symphony Orchestra
Iosif Conta, regente

Myriam Marbé (1931-1997)
02 Concerto for Daniel Kientzy and Saxophones

Daniel Kientzy, saxofone
Ploiesti Philharmonic Orchestra
Horia Andreescu, regente

Anatol Vieru (1926-1998)
03 Narration II, para saxofone e orquestra

Daniel Kientzy, saxofone
Timisoara Philharmonic Orchestra
Remus Georgescu

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Stefan Niculescu: brilhante representante de um repertório quase desconhecido
Stefan Niculescu: brilhante representante de um repertório quase desconhecido

itadakimasu

Songs of Brahms, Sibelius, Stenhammar…

Songs of Brahms, Sibelius, Stenhammar…


Estou trabalhando muito para disponibilizar uma série dedicada à música dos nossos dias. Compositores relativamente jovens (50 anos, o limite) serão trazidos aqui para que possamos ter um panorama bem geral da música contemporânea. Mas não se enganem, não são compositores de beira de esquina tentando um lugar ao sol. Falo daqueles que já são relativamente reverenciados pela imprensa especializada, mas que são completamente desconhecidos nesse nosso país de bananas. Enfim, em breve veremos eles por aqui…

Hoje trago um disco que é muito importante para mim, e motivado também pelo desafio de um dos nossos ouvintes. Um disco com canções de Brahms, Sibelius e Stenhammar. Não vou escrever uma linha, pois é completamente desnecessário.

Gravação em 320 Kbps.

Faixas:

Brahms
1. Funf Lieder, Op.105: Like Melodies it Moves
2. Funf Lieder, Op.105: Ever Lighter Grows my Slumber
3. Funf Lieder, Op.105: Lament
4. Funf Lieder, Op.105: In The Churchyard
5. Funf Lieder, Op.105: Betrayal

Sibelius
6. The Dream, Op.13 No.5
7. Until the Evening, Op.17 No.6
8. Splinters on the Water, Op.17 No.7
9. Black Roses, Op.36 No.1
10. Rushes, Whisper! Op.36 No.4
11. Diamond on the March Snow, Op.36 No.6
12. The First Kiss, Op.37 No.1
13. Was it a Dream? Op.37 No.4

Stenhammar
14. Prince Aladdin of the Lamp, Op.26 No.10
15. Adagio, Op.20 No.5
16. Starry Eye, Op.20 No.1
17. Florez och Blanzeflor, Op.3

Brahms
18. Four Serious Songs, Op.121: Prediger Salomo, Cap.3; For it Goes with Men as with Beasts
19. Four Serious Songs, Op.121: Prediger Salomo, Cap.3; So I Returned, & Considered All
20. Four Serious Songs, Op.121: Jesus Sirach, Cap.41; O Death, How Bitter Thou art
21. Four Serious Songs, Op.121: S. Pauli and die Corinther I, Cap.13; Though I Speak with the Tongues…

Håkan Hagegård (baritone)
Warren Jones (piano)

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Você pensa que não conhece Håkan Hagegård mas conhece sim. Ele esteve na fantástica montagem de Ingmar Bergman para "A Flauta Mágica" de Mozart.
Você pensa que não conhece Håkan Hagegård mas conhece sim. Ele esteve na fantástica montagem de Ingmar Bergman para “A Flauta Mágica” de Mozart.

CDF

Sir Malcolm Arnold (1921-2006): Dances

Sir Malcolm Arnold (1921-2006): Dances

Estava caminhando num sábado pela manhã em Edimburgo quando vi um bazar de livros e discos usados. Escavuquei um bocado atrás de algum CD que me atraísse, mas trouxe somente este de Malcolm Arnold (cuja etiqueta indicando as três libras que paguei está lá até hoje) porque não tinha nada dele ainda. Acabei descobrindo o Ferde Grofé da Grã-Bretanha. Um bom Grofé que escreveu muitas músicas para filmes. 

Sir Malcolm Arnold (1921-2006) – Dances

1. English Dances, Set 1, Op. 27: No. 1. Andantino
2. English Dances, Set 1, Op. 27: No. 2. Vivace
3. English Dances, Set 1, Op. 27: No. 3. Mesto
4. English Dances, Set 1, Op. 27: No. 4. Allegro risoluto
5. English Dances, Set 2, Op. 33: No. 1. Allegro non troppo
6. English Dances, Set 2, Op. 33: No. 2. Con brio
7. English Dances, Set 2, Op. 33: No. 3. Grazioso
8. English Dances, Set 2, Op. 33: No. 4. Giubiloso
9. 4 Scottish Dances, Op. 59: No. 1. Pesante
10. 4 Scottish Dances, Op. 59: No. 2. Vivace
11. 4 Scottish Dances, Op. 59: No. 3. Allegretto
12. 4 Scottish Dances, Op. 59: No. 4. Con brio
13. 4 Cornish Dances, Op. 91: No. 1. Vivace
14. 4 Cornish Dances, Op. 91: No. 2. Andantino
15. 4 Cornish Dances, Op. 91: No. 3. Con moto e sempre senza parodia
16. 4 Cornish Dances, Op. 91: No. 4. Allegro ma non troppo
17. 4 Irish Dances, Op. 126: No. 1. Allegro con energico
18. 4 Irish Dances, Op. 126: No. 2. Commodo
19. 4 Irish Dances, Op. 126: No. 3. Piacevole
20. 4 Irish Dances, Op. 126: No. 4. Vivace
21. 4 Welsh Dances, Op. 138: No. 1. Allegro
22. 4 Welsh Dances, Op. 138: No. 2. Poco lento
23. 4 Welsh Dances, Op. 138: No. 3. Vivace
24. 4 Welsh Dances, Op. 138: No. 4. Andante con moto

Sinfônica de Queensland (Austrália), regida por Andrew Penny

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Sir Malcolm Arnold: não
Sir Malcolm Arnold: se aproveitam de minha nobreza

CVL

C.P.E.Bach (1714-1788): Württemberg Sonatas

C.P.E.Bach (1714-1788): Württemberg Sonatas

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Clica antes aqui, malandro! Depois clica ali embaixo no melhor disco de 2014 na categoria Baroque Instrumental da revista Gramophone. Ah, pois é, né?

Eu tenho um álbum triplo (CDs) com as Württemberg Sonatas. Ouvi só uma vez, achei-as chatas. Então, quando abordei este CD, fui com cuidado… Quanta diferença! Gravação de estreia do maravilhoso cravista Mahan Esfahani, aqui temos seis destas sonatas escritas entre 1742 e 43 e publicadas em 1744. Esfahani é imaginativo, tem concepção e compreensão maduras de meu irmão CPE. Perfeitos modelos de Sturm und Drang, Carl Philipp Emanuel Bach faz aqui a declaração mais combativa da nova linguagem musical que iria soterrar o barroco. Mas só dá para concluir isso ouvindo ESTE registro imbatível.

C.P.E.Bach (1714-1788): Wurttemberg Sonatas

01] Sonata in Am, H30 – 1 Moderato
02] Sonata in Am, H30 – 2 Andante
03] Sonata in Am, H30 – 3 Allegro assai

04] Sonata in Ab, H31 – 1 Un poco allegro
05] Sonata in Ab, H31 – 2 Adagio
06] Sonata in Ab, H31 – 3 Allegro

07] Sonata in Em, H33 – 1 Allegro
08] Sonata in Em, H33 – 2 Adagio
09] Sonata in Em, H33 – 3 Vivace

10] Sonata in Bb, H32 – 1 Un poco allegro
11] Sonata in Bb, H32 – 2 Andante
12] Sonata in Bb, H32 – 3 Allegro

13] Sonata in Eb, H34 – 1 Allegro
14] Sonata in Eb, H34 – 2 Adagio
15] Sonata in Eb, H34 – 3 Allegro assai

16] Sonata in Bm, H36 – 1 Moderato
17] Sonata in Bm, H36 – 2 Adagio non molto
18] Sonata in Bm, H36 – 3 Allegro

Mahan Esfahani, cravo

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Mahan Esfahani -- sim, um menino.
Mahan Esfahani — sim, um menino.

PQP

Frédéric Chopin (1810-1849): Ballades – Impromptus – Preludes

Frédéric Chopin (1810-1849): Ballades – Impromptus – Preludes


Sigamos com o nosso empreendimento chopiniano. Há pessoas esperando por postagens com a música do franco-polaco e como prometir que retomaria a homenagem iniciada pelo FDP e pelo Strava, avante!  O próprio Strava já informou que continuará a postar. Hoje, eu apresento um outro pianista de relevância quando o que está em jogo é a interpretação de peças de Chopin – Mikhaylovna Bella Davidovich. A pianista nasceu em Baku, Azerbaijão, quando o seu país era ainda uma República Satélite da União Soviética. Começou a estudar piano aos seis anos de idade. É descendente de uma família de músicos. Mudou-se para Moscou quando possuía apenas 11 anos para estudar música. Aos dezoito, ingressou no Conservatório de Moscou. Durante 28 temporadas seguidas foi a solista da Orquestra Filarmônica de Leningrado. Em 1978, mudou-se para os Estados Unidos e se naturalizou neste país. Era o período da fuga dos artistas e intelectuais soviéticos. Com a Glasnost e Perestroika, Davidovich se tornou a primeira dos músicos emigrados e naturalizados em outros países a ser convidada a tocar em solo soviético. Os dois CDs aqui postados traz gravações de um nível de beleza incomum. A gravação é muito boa e vale ser conferida. A beleza vaga, saliente, recatada, com necessidade de ser desvelada em seus segredos silenciosos, deseja ser abraçada. Isso se dá a cada dedilhar de Bella Davidovich quando toca ao piano. Uma boa apreciação!

Frédéric Chopin (1810-1849) – Ballades – Impromptus – Preludes

Disco 1

01. Ballade No.1 in G minor Op. 23
02. Ballade No.2 in F major Op. 38
03. Ballade No.3 in A flat minor Op.47
04. Ballade No.3 in F minor Op.52
05. Impromptu in A flat major Op. 29
06. Impromptu in F sharp major Op. 36
07. Impromptu in G flat major Op. 51
08. Fantasie-Impromptu in C sharp minor Op. 66

Disco 2

01. Prelude Op. 28 No.1 in C major, agitato
02. Prelude Op. 28 No.2 in A minor, lento
03. Prelude Op. 28 No.3 in G major, vivace
04. Prelude Op. 28 No.4 in E minor, largo
05. Prelude Op. 28 No.5 in D major, allegro molto
06. Prelude Op. 28 No.6 in B minor, lento assai
07. Prelude Op. 28 No.7 in A major, andantino
08. Prelude Op. 28 No.8 in F sharp minor, molto agitato
09. Prelude Op. 28 No.9 in E major, largo
10. Prelude Op. 28 No.10 in C sharp minor, allegro molto
11. Prelude Op. 28 No.11 in B major, vivace
12. Prelude Op. 28 No.12 in G shapr minor, presto
13. Prelude Op. 28 No.13 in F sharp major, lento
14. Prelude Op. 28 No.14 in E flat minor, allegro
15. Prelude Op. 28 No.15 in D flat major, sostenuto
16. Prelude Op. 28 No.16 in B flat mminor, presto con fuoco
17. Prelude Op. 28 No.17 in A flat major, allegretto
18. Prelude Op. 28 No.18 in F minor, allegro molto
19. Prelude Op. 28 No.19 in E flat major, vivace
20. Prelude Op. 28 No.20 in C minor, largo
21. Prelude Op. 28 No.21 in B flat major, cantabile
22. Prelude Op. 28 No.22 in G minor, molto agitato
23. Prelude Op. 28 No.23 in F major, moderato
24. Prelude Op. 28 No.24 in D minor, allegro appassionato
25. Krakowiak in F major Op. 14*

*London Symphony Orchestra
Sir Neville Marriner, regente

Bella Davidovich, piano

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Bella Davidovich
Bella Davidovich

Carlinus

Fréderic Chopin (1810-1849): 4 Ballades – Barcarolle – Fantaisie – Berceuse

Fréderic Chopin (1810-1849): 4 Ballades – Barcarolle – Fantaisie – Berceuse

Vamos a mais uma postagem com conteúdo chopiniano. Selecionei alguns CDs para postar. Entre eles destaco uma box com treze CDs com a música de Chopin, sendo interpretada por Vladimir Ashkenazy. Fiquei a pensar se deveria postar Arrau (box com 7 CDs) ou Biret (box com 17 CDs).  Optei por Ashkenazy, que é um bom pianista. Por isso, esperem uma bombardeio com material do músico polaco. Há ainda um material com compositores avulsos. Vamos a um deles: ficamos agora com o pianista russo Alexei Borisovich Lubimov, que tem uma forte ligação com a música ocidental. Nos tempos da União Soviética chegou até a ser repreendido por causa desse fato. É um extraordinário CD. Não deixe de ouvir o trabalho de Lubimov. Boa degustação!

Fréderic Chopin (1810-1849) – 4 Ballades – Barcarolle – Fantaisie – Berceuse

01. Ballade #1 in g-min, op.23
02. Ballade #2 in F-maj, op.38
03. Ballade #3 in A-flat-maj, op.47
04. Ballade #4 in f-min, op.52
05. Barcarolle in F#-maj, op.60
06. Fantasie in f-min, op.49
07. Berceuse in D-flat-maj, op.57

Alexei Lubimov, piano

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Lubimov: já postamos homens mais belos
Lubimov: já postamos homens mais atraentes

Carlinus

William Byrd (1540-1623): The Three Masses

William Byrd (1540-1623): The Three Masses

Eu não sou doido pelas missas antigas. É uma música extática demais para o meu gosto. Sua intrincada polifonia me agrada por 15-20 min e depois cansa. Vocês podem me rebater que Byrd não escreveu suas três missas para serem ouvidas de enfiada como fazemos numa audição de um CD e serei obrigado a lhes dar razão. O Tallis Scholars é um conjunto simplesmente espetacular e só por ele já valeria ouvir o disco, nem que seja em drágeas.

William Byrd (1540-1623): The Three Masses

1. Byrd: Mass for five voices: Kyrie (Mass for 5 voices) 1:28
2. Byrd: Mass for five voices: Gloria (Mass for 5 voices) 4:55
3. Byrd: Mass for five voices: Credo (Mass for 5 voices) 8:41
4. Byrd: Mass for five voices: Sanctus & Benedictus (Mass for 5 voices) 3:47
5. Byrd: Mass for five voices: Agnus Dei (Mass for 5 voices) 3:49

6. Byrd: Mass for four voices: Kyrie (Mass for 4 voices) 2:03
7. Byrd: Mass for four voices: Gloria (Mass for 4 voices) 5:29
8. Byrd: Mass for four voices: Credo (Mass for 4 voices) 7:31
9. Byrd: Mass for four voices: Sanctus & Benedictus (Mass for 4 voices) 3:39
10. Byrd: Mass for four voices: Agnus Dei (Mass for 4 voices) 3:29

11. Byrd: Mass for three voices: Kyrie & Gloria (Mass for 3 voices) 5:12
12. Byrd: Mass for three voices: Credo (Mass for 3 voices) 6:36
13. Byrd: Mass for three voices: Sanctus & Benedictus (Mass for 3 voices) 2:46
14. Byrd: Mass for three voices: Agnus Dei (Mass for 3 voices) 3:24
15. Byrd: Ave verum corpus 4:16

The Tallis Scholars
Peter Phillips, regente

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A lata do catolicão Byrd
A lata do catolicão Byrd

PQP

Alfred Schnittke (1934-1998): Symphonies Nos. 6 & 8 — The Ten Symphonies

Alfred Schnittke (1934-1998): Symphonies Nos. 6 & 8 — The Ten Symphonies

coverNão há nada de muito especial nestas sinfonias. O poliestilismo de Schnittke começa a morrer. Sim, isso mesmo.

Não lembro se foi Tom Service ou Alex Ross quem disse que o estilo de Schnittke, preso num beco sem saída, acaba por se perder em algo opaco e sem vida nos seus últimos suspiros. O que encontra como última salvação é uma mistura de minimalismo com música sacra (seria um protótipo de “santo minimalismo” como ao que chega Arvo Pärt?).

A sexta sinfonia aqui parece bastante monótona. São usados recursos muito comuns da música de Schnittke e que já não impressionam. A oitava é semelhante; passa boa parte num marasmo que nos serve muito bem para a meditação, e vez ou outra parece beirar a tonalidade tipicamente romântica, mas nunca adentrando ela de fato. É bastante minimalista, mas sem o elemento sacro.

É bom ouvir esse disco com muita atenção, o grave é explorado bastante e muitos trechos são quase inaudíveis, o que numa audição distraída pode ficar despercebido.

Schnittke: The Ten Symphonies

CD 5

Alfred Schnittke (1934-1998):

Symphony No. 6
01 I. Allegro moderato
02 II. Presto
03 III. Adagio
04 IV. Allegro Vivace

BBC National Orchestra of Wales
Tadaaki Otaka, conductor

Symphony No. 8
05 I. Moderato
06 II. Allegro moderato
07 III. Lento
08 IV. Allegro moderato
09 V. Lento

Norrköping Symphony Orchestra
Lü Jia, conductor

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Pegou pesado, Luke.
Pegou pesado, Luke.

Luke

.: interlúdio :. Charles Mingus (1922-1979): The Black Saint and the Sinner Lady / Mingus Mingus Mingus Mingus Mingus

.: interlúdio :. Charles Mingus (1922-1979): The Black Saint and the Sinner Lady / Mingus Mingus Mingus Mingus Mingus

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Charles Mingus foi um notável compositor erudito que gostava de jazz. Talvez esta frase arranhe de leve o que foi este grande gênio. Eu poderia escrever muitas páginas sobre Mingus — na minha opinião o melhor compositor e band leader do gênero –, mas este não é o melhor espaço. Aqui a coisa é descompromissada e rápida. The Black Saint And The Sinner Lady, assim como Mingus Ah Um, são frequentemente ranqueados como dois dos melhores álbuns de todos os tempos. Mingus Mingus Mingus Mingus Mingus também é esplêndido, mas aparece menos no Olimpo do que outros trabalhos do mestre.

Quando criança, Mingus queria ser violoncelista, mas sua fraca educação musical fazia com ele lesse lentamente as partituras e isto o retirou da orquestra infantil de Nogales, Arizona. No colégio, tentou a sorte no contrabaixo e deu certo. Tornou-se um dos maiores no instrumento. Adolescente, escrevia música erudita e, antes dos vinte anos já reconhecido como um espécie de prodígio do baixo. Às vezes, tocava em bandas de jazz e, aos 21 anos, já participava de bandas lideradas por seu grande ídolo Duke Ellington e por Louis Armstrong. Acabou por escolher este caminho.

Mingus possuía uma personalidade contraditória e agressiva — não são poucas as histórias que se contam de Mingus agredindo fisicamente outros músicos. Brigou com quase todos — despediu inúmeros –, mas nunca se desfez de seu genial baterista Danny Richmond, a única pessoa que acompanhava à perfeição as complexidades rítmicas que ele amava criar. Apesar dos problemas ou em razão deles, Mingus e sua banda sempre tocavam magistralmente. O compositor sentia com intensidade o drama do preconceito racial, usando diversas vezes a música como veículo de protesto (Freedom, Fables of Faubus). Era vanguardista, tradicional, lírico, feroz e muito, mas muito musical.

The Black Saint and the Sinner Lady é experimental ao mais alto grau. É som de rua, visceral e intenso, mas é também de absurda sofisticação, humor e imaginação. Trata-se de uma peça orquestral contínua de 39 minutos. Tudo muito exato e… improvisado. Mingus disse que cedeu, permitindo aos músicos alterarem bastante The Black Saint, adequando trechos a seus respectivos estilos, mas que seu perfeccionismo de autor se contorcia num canto. O resultado é uma obra-prima absoluta deste ser humano que tinha como avós dois descendentes de escravos, uma inglesa branca e um chinês. Ao menos esta era uma versão das lendas o que ele, muito mentiroso, contava a respeito de si mesmo.

Mingus Mingus Mingus Mingus Mingus foi gravado menos de um semestre depois. Mais tradicional, também é um disco fantástico. É Mingus — ou seja, tudo é notavelmente bem escrito. Estranhamente, ele retomou posteriormente a temas deste disco. II B.S. recebeu novo arranjo, tornando-se Haitian Fight Song no disco The Clown. Theme for Lester Young virou Goodbye Pork Pie Hat no Mingus Ah Um. E Mood Indigo, de Duke Ellington, demonstra pela enésima vez o amor e respeito que Mingus tinha por um de seus mestres.

Em 2012, estes dois discos foram juntados em apenas um CD. Bem, meu caro, se há algo imperdível no mundo…

The Black Saint And The Sinner Lady (1963)
01 – Track A – Solo Dancer
02 – Track B – Duet Solo Dancers
03 – Track C – Group Dancers
04 – Mode D – Trio And Group Dancers, Mode E – Single Solos And Group Dance, Mode F – Group And Solo Dance

Total: 39min25

Mingus Mingus Mingus Mingus Mingus (1964)
05 – II B.S.
06 – I X Love
07 – Celia
08 – Mood Indigo
09 – Better Get Hit In Yo’ Soul
10 – Theme For Lester Young
11 – Hora Decubitus

Total: 40min30

Músicos:
The Black Saint And The Sinner Lady:
Charles Mingus – bass, piano, leader
Jerome Richardson – soprano, baritone saxophones, flute
Charlie Mariano – alto saxophone
Dick Hafer – tenor saxophone, flute
Rolf Ericson – trumpet
Richard Williams – trumpet
Quentin Jackson – trombone
Don Butterfield – tuba, contrabass trombone
Jaki Byard – piano
Jay Berliner – acoustic guitar
Dannie Richmond – drums

Mingus Mingus Mingus Mingus Mingus:
Charles Mingus – bass, piano
Jay Berliner – guitar
Don Butterfield – trombone, tuba
Jaki Byard – piano
Eric Dolphy – flute, alto saxophone
Rolf Ericson – trumpet
Booker Ervin – tenor saxophone
Dick Hafer – clarinet, flute, oboe, tenor saxophone
Quentin Jackson – trombone
Charlie Mariano – alto saxophone
Walter Perkins – drums
Eddie Preston – trumpet
Jerome Richardson – flute, baritone saxophone, soprano saxophone
Dannie Richmond – drums
Richard Gene Williams – trumpet
Britt Woodman – trombone

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Charles Mingus, o compositor erudito que gostava de jazz
Charles Mingus, o compositor erudito que gostava de jazz

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Ludwig van Beethoven (1770-1827): Integral das Sonatas para Violino e Piano (Mutter/Orkis)

Ludwig van Beethoven (1770-1827): Integral das Sonatas para Violino e Piano (Mutter/Orkis)

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Há muita discussão em torno das opções tomadas por Anne-Sophie Mutter nesta série de gravações das Sonatas Completas para Violino e Piano de Beethoven. Em alguns momentos bem determinados, ela carrega nos vibratos “apaixonados” como se não houvesse amanhã. Em outros, retorna ao normal. O que é lento ficou beeeemmm lento. Gostei muito das interpretações de algumas Sonatas e guardo restrições a algumas coisinhas. Mutter e Orkis passaram um ano dedicados exclusivamente a este repertório, dando concertos e ensaiando. (É óbvio que antes e depois seguiram eventualmente com Beethoven, super-compositor incontornável). O resultado é geral é muito bom. Mas o que surpreende mesmo é a coragem de Mutter de aventurar-se em versões imaginativas de um repertório ultra solidificado em nossas memórias. Se fosse um ser humano menor, gravaria conforme faz o main stream e ganharia rios de dinheiro. Escolheu ser original. Incomodou os conservadores. Acho digno.

O estilo livre adotado caiu muito bem na Sonata Kreutzer, não tem bem na Primavera e maravilhosamente no Op. 30 e 96. Vale a pena ouvir. Nem que seja para depois falar mal.

beethoven-mutter-orkisLudwig van Beethoven (1770-1827): Integral das Sonatas para Violino e Piano (Mutter/Orkis)

CD 1

Sonate No. 1 D-Dur Op. 12 No. 1 In D-Major (22:14)
1.1 1. Allegro Con Brio 9:20
1.2 2. Tema Con Variazioni. Andante Con Moto (Var. I-IV) 7:42
1.3 3. Rondo. Allegro 5:10

Sonate No. 2 A-Dur Op. 12 No. 2 In A Major (17:42)
1.4 1. Allegro Vivace 6:50
1.5 2. Andante Più Tosto Allegretto 5:15
1.6 3. Allegro Piacévole 5:37

Sonate No. 3 Es-Dur Op. 12 No. 3 In E Flat Major (19:11)
1.7 1. Allegro Con Spirito 8:38
1.8 2. Adagio Con Molta Espressione 6:12
1.9 3. Rondo. Allegro Molto 4:21

CD 2

Sonate No. 4 A-Moll Op. 23 In A Minor (17:53)
2.1 Presto 9:06
2.2 Andante Scherzoso, Più Allegretto 8:47
2.3 Allegro Molto 5:58

Sonate No. 5 F-Dur Op. 24 “Frühlings-Sonate” (25:22)
2.4 1. Allegro 10:34
2.5 2. Adagio Molto Espressivo 5:57
2.6 3. Scherzo. Allegro Molto 1:22
2.7 4. Rondo. Allegro Ma Non Troppo 7:29

2.8 Allegro G-Dur (5 Pieces For Mechanical Clock WoO 33: No. 3) 2:18

CD 3

Sonate No. 6 A-Dur Op. 30 No. 1 In A Major (23:48)
3.1 1. Allegro 8:25
3.2 2. Adagio Molto Espressivo 7:07
3.3 3. Allegretto Con Variazioni (I-VI) 8:16

Sonate No. 7 C-Moll Op. 30 No. 2 In C Minor (26:44)
3.4 1. Allegro Con Brio 8:30
3.5 2. Adagio Cantabile 9:09
3.6 3. Scherzo. Allegro – Trio 3:35
3.7 4. Finale. Allegro – Presto 5:30

Sonate No. 8 G-Dur Op. 30 No. 3 In G Major (20:16)
3.8 1. Allegro Assai 6:53
3.9 2. Tempo Di Minuetto, Ma Molto Moderator E Grazioso 9:35
3.10 3. Allegro Vivace 3:48
3.11 Contretanz B-Dur In B Flat Major. Contretanz Es-Dur (12 Contretänze Für Orchester WoO 14: Nos. 4 & 7) 1:50

CD 4

Sonate No. 9 A-Dur Op. 47 “Kreutzer-Sonate” In A Major (43:56)
4.1 1. Adagio Sostenuto – Presto 15:19
4.2 2. Andante Con Variazioni (I-IV) 18:14
4.3 3. Presto 10:23

Sonate No. 10 G-Dur Op. 96 In G Major (29:13)
4.4 1. Allegro Moderato 11:27
4.5 2. Adagio Espressivo 6:11
4.6 3. Scherzo. Allgro – Trio – Coda 1:58
4.7 4. Poco Allegretto – Adagio Espressivo – Tempo I 9:37

4.8 Menuett G-Dur (6 Menuette Für Orchester WoO 10: No. 2) 3:24

Violin – Anne-Sophie Mutter
Piano – Lambert Orkis

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"Às vezes, gosto de ser diferente"
“Às vezes, gosto de ser diferente”

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J.S. Bach (1685-1750): Tombeau de Sa Majesté la Reine de Pologne — Trauerode BWV 198 / Missa BWV 234

J.S. Bach (1685-1750): Tombeau de Sa Majesté la Reine de Pologne — Trauerode BWV 198 / Missa BWV 234

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Fiquei muito entusiasmado com este CD cujo spalla e solista é o extraordinário violinista brasileiro Luís Otávio Santos. Para quem não o conhece — e vocês não estão nesse caso, claro — Santos desenvolve intensa carreira na Europa como líder e solista de notáveis grupos de música antiga, tais como La Petite Bande (Bélgica), Ricercar Consort (Bélgica e grupo deste disco) e Le Concert Français (França).

Aqui, com o Ricercar Consort, como já disse, Santos está na Missa BWV 234, algumas peças para órgão que separam as obras maiores e a fantástica Cantata BWV 198, Trauerode. Ah, a Trauerode (ou Trauer-ode)…  A Trauerode foi uma encomenda privada para marcar a morte de Christine Ebehardine, esposa de Augusto, eleitor da Saxônia e rei da Polônia, em um evento secular em Leipzig, dois meses após sua morte, em 17 de outubro de 1727. É uma tremenda música e a interpretação do Ricercar Consort e agregados é esplêndida!

J.S. Bach (1685-1750): Tombeau de Sa Majesté la Reine de Pologne — Trauerode BWV 198 / Missa BWV 234

Missa à 4 Voci. 2 Travers. 2 Violini, Viola e Cont BWV 234
1 Missa À 4 Voci. 2 Travers. 2 Violini, Viola e Cont, BWV 234: Kyrie 2:43
2 Missa À 4 Voci. 2 Travers. 2 Violini, Viola e Cont, BWV 234: Christe 1:44
3 Missa À 4 Voci. 2 Travers. 2 Violini, Viola e Cont, BWV 234: Kyrie 1:24
4 Missa À 4 Voci. 2 Travers. 2 Violini, Viola e Cont, BWV 234: Gloria 5:28
5 Missa À 4 Voci. 2 Travers. 2 Violini, Viola e Cont, BWV 234: Domine Deus 5:51
6 Missa À 4 Voci. 2 Travers. 2 Violini, Viola e Cont, BWV 234: Qui Tollis 6:15
7 Missa À 4 Voci. 2 Travers. 2 Violini, Viola e Cont, BWV 234: Quoniam 3:41
8 Missa À 4 Voci. 2 Travers. 2 Violini, Viola e Cont, BWV 234: Cum Sancto Spirito 3:06

9 Praeludium In Organo Pleno, Pedal, BWV 544 6:51

Tombeau de S.M. la Reine de Pologne — Trauerode BWV 198 (1st part)
10 Tombeau de Sa Majesté la Reine de Pologne, BWV 198: Chorus : Lass, Fürstin, Lass Noch Einen Strahl 5:28
11 Tombeau de Sa Majesté la Reine de Pologne, BWV 198: Recit : Dein Sachsen, Dein Bestürztes Meissen 1:17
12 Tombeau de Sa Majesté la Reine de Pologne, BWV 198: Aria : Verstummt, Verstummt, Ihr Holden Saiten! 3:19
13 Tombeau de Sa Majesté la Reine de Pologne, BWV 198: Recit : Der Glocken Bebendes Getön 0:58
14 Tombeau de Sa Majesté la Reine de Pologne, BWV 198: Aria : Wie Starb Die Heldin So Vergnügt! 6:56
15 Tombeau de Sa Majesté la Reine de Pologne, BWV 198: Recit : Ihr Leben Liess Die Kunst Zu Sterben 1:01
16 Tombeau de Sa Majesté la Reine de Pologne, BWV 198: Chorus : An Dir, Du Fürbild Grosser Frauen 1:58

17 Herzlich Tut Mich Verlangen À 2 Claviers Et Pédale, BWV 727 2:33

Tombeau de S.M. la Reine de Pologne — Trauerode BWV 198 (2nd part)
18 Tombeau de Sa Majesté la Reine de Pologne, BWV 198: Pars 2da Nach Gehaltener TrauerRede: Aria : Der Ewigkeit Saphirnes Haus 3:56
19 Tombeau de Sa Majesté la Reine de Pologne, BWV 198: Pars 2da Nach Gehaltener TrauerRede: Recit : Was Wunder Ist’s ? Du Bist Es Wert 2:31
20 Tombeau de Sa Majesté la Reine de Pologne, BWV 198: Pars 2da Nach Gehaltener TrauerRede: Chorus Ultimus Post 2am Partem : Doch Köningin Du Stirbest Nicht! 5:01

21 Fuga In Organo Pleno, Pedal, BWV 544 6:05

Katharine Fuge, soprano & Carlos Mena, alto
Jan Kobow, ténor & Stephan McLeod, basse
Francis Jacob, orgue
Ricercar Consort
Philippe Pierlot

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Bach corre para ver um concerto do Ricercar Consort
Bach corre para ver um concerto do Ricercar Consort

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Hespèrion XXI: Orient – Occident (1200-1700) — Jordi Savall

Hespèrion XXI: Orient – Occident (1200-1700) — Jordi Savall

coverDentre músicas culturalmente divergentes da nossa eu gosto principalmente da música árabe. Mas neste caso Jordi Savall e o Hespèrion XXI não fazem uma reprodução daquilo que poderíamos chamar de música árabe de fato, mas sim de música influenciada e com características dessa, além de outras músicas de outros povos do mediterrâneo, oriente médio, Pérsia entre os séculos XIII e XVII.

É interessante notar que esse álbum tente reproduzir aquilo que devia ser algo como a música popular ou folclórica das localidades citadas, nem por isso deve ser pensada como uma música menos complexa. E sempre lembrando, a música reproduzida por especialistas em música antiga como é o Hespèrion XXI não deve ser pensada como exatamente aquela que era feita naquela época, mas sim uma aproximação do que se acredita que fosse a música da época.

Hespèrion XXI: Orient – Occident (1200-1700)

01 Makam Rast “Murass’a” Usul Düyek
02 Ductia (Cantigas 248-353)
03 A La Una Yo Naci
04 Alba (Castelló de la Plana)
05 Danse De L’âme, for oud & bendir
06 Istampitta: La Manfredina
07 Laïli Djân (Afghanistan Perse), for traditional ensemble
08 Istampitta: In Pro
09 Danza Del Viento
10 Istampitta: Saltarello I
11 Chahamezrab (Perse), for santur & tamburello
12 Danza De Las Espadas
13 Makam Nikriz Üsul Berevsân
14 Istampitta: Saltarello II
15 Ya Nabat Elrichan – Magam Lami
16 Rotundellus (Cantiga 105)
17 Makam Rast Semâ’i
18 Istampitta: Lamento Di Tristano
19 Molâ Mâmad Dján
20 Saltarello (Cantigas 77-119)
21 Makam ‘Uzäl Sakil “Turna”

Hespèrion XXI
Jordi Savall

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Monstro.
Monstro.

Luke

Johannes Brahms (1833-1897): As 4 Sinfonias, Aberturas, Lieder, Variações sobre um Tema de Haydn (Abbado)

Johannes Brahms (1833-1897): As 4 Sinfonias, Aberturas, Lieder, Variações sobre um Tema de Haydn (Abbado)

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Sim, resolvi partir para a ignorância. Todas as sinfonias de Brahms e mais as aberturas, “raposódias” e outros que tais com a Filarmônica de Berlim sob a batuta do saudoso Claudio Abbado. Se alguém tinha dúvidas sobre a genialidade de Abbado, este quarteto de CDs as pulveriza e o coloca no Olimpo dos regentes juntamente com poucos outros. Ah, não pensem que vou ficar postando sempre os CDs de quatro em quatro. Não se acostumem, OK?

Johannes Brahms (1833-1897): As 4 Sinfonias y otras cositas com Claudio Abbado

Disc: 1

1. Academic Festival Overture, Op 80 – Allegro – L’istesso tempo, un poco maestoso – Animato – Maestoso

2. Song of the Fates, Op 89 – Gesang der Parzen, Op.89 – Rundfunkchor Berlin, Dietrich Knothe

Sinfonia Nº 1
3. 1. Un poco sostenuto – Allegro – Meno allegro
4. 2. Andante sostenuto
5. 3. Un poco allegretto e grazioso
6. 4. Adagio – Piu andante – Allegro non troppo, ma con brio – Piu allegro

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Disc: 2

1. Alto Rhapsody – “Aber abseits wer ist’s?” Adagio-Poco Andante-Adagio – Marjana Lipovsek, Ernst Senff Chor

Sinfonia Nº 2
2. 1. Allegro non troppo
3. 2. Adagio non troppo – L’istesso tempo, ma grazioso
4. 3. Allegretto grazioso ( Quasi andantino) – Presto ma non assai
5. 4. Allegro con spirito

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Disc: 3

1. Tragic Overture, Op.81

2. Schicksalslied, Op.54 – Ernst Senff Chor

Sinfonia Nº 3
3. 1. Allegro con brio – Un poco sostenuto – Tempo I
4. 2. Andante
5. 3. Poco allegretto
6. 4. Allegro

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Disc: 4

1. Variations on a Theme by Haydn, Op.56a

2. Nänie von Friedrich Schiller, für Chor und Orchester, Op.82 – Rundfunkchor Berlin, Dietrich Knothe

Sinfonia Nº 4
3. 1. Allegro non troppo
4. 2. Andante moderato
5. 3. Allegro giocoso – Poco meno presto – Tempo I
6. 4. Allegro energico e passionato – Più allegro

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Berliner Philharmoniker
Claudio Abbado

hbrtg
Saudades do Abbado

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Ludwig van Beethoven (1770-1827): Integral dos Quartetos de Cordas (Kodály) (CD 7 de 9)

Ludwig van Beethoven (1770-1827): Integral dos Quartetos de Cordas (Kodály) (CD 7 de 9)

IM-PER-DÍ-VEL !!! 

Ah, os últimos Quartetos de Beethoven… Se o Quarteto Op. 132 não é a maior das músicas, está bem perto disso. É sempre difícil escrever sobre uma música que amamos muito e que nos faz lembrar fatos pessoais. A primeira coisa que me vem à mente quando penso no Opus 132 foi aquele momento mágico e levemente fantasmagórico em que eu, sentado na tranquilamente na sala, ouvi iniciar o Allegro Appassionato (último movimento do quarteto) e vi que, logo aos primeiros compassos, minha filha, aos cinco anos de idade, entrava girando na sala, dançando a valsa sozinha, de olhos fechados, por puro prazer de ouvir a música… Foi tão marcante que hoje soa-me hipócrita dizer que o movimento principal deste quarteto é o imenso e perfeito Heiliger Dankgesang eines Genesenen an die Gottheit, in der lydischen Tonart, um agradecimento à divindade pela recuperação que Beethoven obteve após grave enfermidade. Mas é, claro que é. O terceiro movimento, com suas duas explosões de alívio é o centro e razão de ser desta grande e fundamental obra.

Quando os últimos quartetos foram apresentados pela primeira vez, não foram bem recebidos pelo público. Ao receber a notícia, Beethoven deu a célebre resposta:

— Gostarão mais tarde.

Como ele sabia que estava escrevendo para o futuro é algo que consigo mais ou menos entender observando a evolução de sua música. Outro fato que chama a atenção é que, estética e conceitualmente, estes quartetos parecem projetar-se na evolução da história da música para colocarem-se quase 100 anos depois de sua época, talvez logo antes dos grandes quartetos de Schoenberg e Bartók. É um mundo à parte. Ouço meu filho dizer que, na opinião dele, ISTO é Beethoven, e não seus concertos ou sonatinhas iniciais. Ele se refere aos últimos quartetos, às últimas sonatas para piano, às Diabeli e certamente à Nona Sinfonia. O restante seria grandioso, mas menos pessoal e significativo. Lembro que quando era adolescente, nós tínhamos que nos aproximar destes quartetos respeitosamente e o Dr. Herbert Caro dizia que talvez fosse necessária maior maturidade para que um jovem pudesse entendê-los. Discordo postumamente do grande Dr. Caro, meu amigo e tradutor de Doutor Fausto, da Montanha Mágica, de Auto-de-Fé e outras tantas obras-primas. Desde jovem ouvia o Op. 132 e o 130 (acompanhado de sua Grande Fuga) da mesma forma e o respeito que sempre tive por estes quartetos emanou deles, independente de mim.

O fato é que o Op. 132 é uma música que passou a fazer parte de mim muito cedo. Eu, um adolescente na casa de meus pais, costumava ficar deitado, antes de dormir, tentando reproduzir nota a nota o terceiro movimento. Cronometrava para ver se chegava perto de seus 15 minutos… Às vezes, pensava conseguir reproduzi-lo por inteiro. Mas nunca ninguém pode comprovar, nem eu.

Este CD traz também a transcrição realizada pelo próprio Beethoven de sua Sonata para Piano Nº 9, Op. 14. É um excelente extra.

O quarteto Kodály demonstra toda a sua experiência e qualidade nestas gravações. Amor e profundo conhecimento da partitura estão certamente presentes neste grande trabalho dos quatro magníficos instrumentistas do Kodály. CD barato e altamente recomendável.

Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Integral dos Quartetos de Cordas (CD 7 de 9)

String Quartet No. 15 in A minor, Op. 132
I. Assai sostenuto – Allegro 09:23
II. Allegro ma non tanto 08:02
III. Heiliger Dankgesang eines Genesenen an die Gottheit, in der lydischen Tonart: Molto adagio – Andante 15:40
IV. Alla marcia, assai vivace 02:17
V. Allegro appassionato 06:48

String Quartet in F major, H. 34 (tr. of Piano Sonata in E major, Op. 14, No. 1)
I. Allegro moderato 06:07
II. Allegretto 02:54
III. Allegro 03:16

Kodaly Quartet

Total Playing Time: 54:27

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Kodaly Quartet: só me resta agradecer
Kodaly Quartet: só me resta agradecê-los

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Ludwig van Beethoven (1770-1827): Integral dos Quartetos de Cordas (Kodály) (CD 5 de 9)

Ludwig van Beethoven (1770-1827): Integral dos Quartetos de Cordas (Kodály) (CD 5 de 9)


IM-PER-DÍ-VEL !!!

Tá bom, vamos ver o que sai em 5 minutos: se os Razumovsky apontavam para a concentração e seriedade dos últimos quartetos — que, por sua vez, apontariam para “o futuro”, como Beethoven afirmava -, o Op. 74, “Harp”, é relaxado e tranquilo, um Op. 18 melhorado que deixaria Mozart e Haydn mordendo-se de inveja!

Os três Razumovsky são notáveis e o destaque do Nº 2 é o notável, belíssimo, irresistível segundo movimento, ao qual Beethoven acrescentou a seguinte advertência na partitura: Si tratta questo pezzo con molto de sentimento, ou seja, em tradução honesta, “Esta peça deve ser abordada com muito sentimento”. O Kodály, com mão leve e strong feeling, o faz muito bem. Há drama aqui. Gosto muito.

Já o Harp é um quarteto fofinho, todo bonitinho e que nos deixa felizes. Felizes mesmo! Por que Harp? Ora, ouça os pizzicatti do primeiro movimento e não me encha o saco. Viram só? Nem deu cinco minutos! Boa noite.

Ludwig van Beethoven: String Quartets Op. 59, No. 2, ‘Razumovsky’ and Op. 74, ‘Harp’

String Quartet No. 8 in E minor, Op. 59, No. 2, “Razumovsky”
I. Allegro 10:08
II. Molto adagio 12:35
III. Allegretto 07:31
IV. Finale: Presto 05:38

String Quartet No. 10 in E flat major, Op. 74, “Harp”
I. Poco adagio – Allegro 09:28
II. Adagio ma non troppo 09:46
III. Presto – 05:22
IV. Allegretto con variazioni 06:46

Kodály Quartet

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Fome de Beethoven
Fome de Beethoven

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.: interlúdio :. Johnny Hartman – Songs from the heart

.: interlúdio :. Johnny Hartman – Songs from the heart

Existe o maior cantor de Jazz de todos os tempos? claro que existe! só que pode mudar a cada encontro regado a whisky, vinho, cerveja ou cachaça; em torno de um toca discos, em boas e divertidas companhias ou a sós. Até mesmo de um disco para outro, tal eleição pode mudar, conforme o grau de emoção e de substância etílica. Mas, no presente momento, erguendo um décimo brinde, proclamo: Johnny Hartman! Magnífico Johnny Hartman, artista soberbo, de longa carreira e profundíssima voz. Quem se encantou com o maravilhoso filme As Pontes de Madison se lembrará que parte do feeling deste filme se deve indubitavelmente ao incrível repertório no qual se inclui Hartman; lembrando que nem só de Magnum 45 vive Mister Eastwood, mas também adora Jazz; lembrando também de que o ótimo filme Bird, sobre o grande Charlie Parker, é produto de sua afeição a este gênero musical – entre outras produções. Johnny Hartman (1923-1983) era um esplêndido barítono. Pena que não gravou um Schubert pra nós, mas por que deveria? Possuía a voz de Midas, tudo o que cantava virava ouro; até mesmo ‘Feelings’ do nosso Morris Albert – o paulista Maurício Alberto Kaisermann (1951). Johnny nasceu em Louisiana mas foi criado em Chicago. Começou a tocar piano e a cantar aos oito anos. Cantou em orquestras do exército durante a Segunda Guerra Mundial e despontou na carreira em 1946, através do pianista Earl Hines e de Dizzy Gillespie, atuando junto a diversas orquestras. Este presente disco foi a sua estreia no mundo fonográfico, em 1955. Aqui Hartman se encontra acompanhado por um trompetista pouco comentado, porém brilhante, que inspirou muitos em seu tempo, a exemplo de Miles Davis: Howard McGhee. Miles, em sua autobiografia, relembra como McGhee ministrou-lhe um carão. Miles lhe disse que recusara grana de uma namorada – o que segundo McGhee seria um sacrilégio.

35d7zg1Na foto acima, podemos ver Miles extasiado, aprendendo alguns truques com o amigo mais velho. Howard McGhee (1918-1987) foi um dos primeiros trompetistas do estilo jazzístico Bebop, junto ao ponta de lança Dizzy Gillespie e Fats Navarro. Atuou em diversas orquestras da época, especialmente com o grande Count Basie. Na década de 70 Howard também atuava como professor de música: trompete, improvisação e teoria, em sala de aula e também em seu apartamento no centro de Manhattan. Seu estilo expressivo e sinuoso, todavia, incomparavelmente mais contido que o de Dizzy, se ressalta nas inserções que desfere entre as frases de Hartman. Este é um feliz encontro que seria em 1963 ensombrecido por outro mais famoso, com o saxofonista John Coltrane – disco que em breve também teremos por aqui. Mais tarde, em 1995, Hartman gravaria outro soberbo álbum em homenagem ao saxofonista (For Trane). Além das 12 faixas oficiais do presente disco temos ainda mais seis faixas de takes alternativos, sempre gratificantes. Não farei comentários sobre faixas específicas, pois que o disco é todo extraordinário; o que me inspira, no momento, a apontar Hartman como o maior cantor do Jazz – até que venham uma próxima dose e outro disco na vitrola. Dedico esta postagem ao nosso patriarca Mister Avicenna.

Johnny Hartman – Songs from the heart

  • What is there to say
  • Ain’t Misbehavin
  • I fall in love too easily
  • We’ll be together again
  • Down in the depths
  • They didn’t believe me
  • Im glad there is you
  • When your love has gone
  • I’ll remember April
  • I see your face before me
  • September song
  • Moonlight in Vermont
  • Down in the depths (alt.)
  • They didn’t believe me (alt.)
  • Im glad there is you (alt.)
  • I’ll remember April (alt.)
  • I see your face before me (alt.)
  • September song (alt.)

Johnny Hartman – Vocals
Howard McGhee – trumpet
Ralph Sharon – Piano
Jay Cave – Bass
Christy Febbo – drums

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Johnny Hartman - voz de Midas, tudo o que cantava virava ouro.
Johnny Hartman – voz de Midas, tudo o que cantava virava ouro.

Wellbach

Ludwig van Beethoven (1770-1827): Integral dos Quartetos de Cordas (Kodály) (CD 4 de 9)

Ludwig van Beethoven (1770-1827): Integral dos Quartetos de Cordas (Kodály) (CD 4 de 9)

IM-PER-DÍ-VEL !!!

E aqui começam as obras-primas de nossa integral. É através dos quartetos que notamos mais claramente a evolução beethoveniana. O quarteto Razumovsky Op. 59 Nro. 1 é esplêndido e se, para nossa alegria, fica anos-luz à frente do Op. 18, fica também, para nosso maior gáudio, muito aquém dos últimos quartetos, certamente um dos ápices da humanidade. Não, não há exagero.

Todos os três quartetos do Op. 59 “Razumovsky” são notáveis. Com os três quartetos deste opus, Beethoven marcaria definitivamente a cisão entre a música de câmara para amadores, anunciando um tipo de música camarística, reservado apenas aos profissionais. Eles são apelidados de “Quartetos Razumovsky” porque foram encomendados pelo conde Andreas Kyrilovich Razumovsky, embaixador russo em Viena desde 1792. Ele era um colecionador de arte, excelente violinista amador e suficientemente corajoso para pedir a Beethoven aulas de teoria musical e composição. Não foi admitido como aluno, mas, como segundo violino do Quarteto Schuppanzigh, participou da estréia em janeiro de 1809.

Há pessoas que elogiam o Allegro inicial, mas minhas preferências vão para os dois últimos movimentos, Adagio molto e mesto e o Tema Russo.

O quarteto Op. 95 não é um mero complemento deste CD. É protagonista. Trata-se de um furioso e sincero auto-retrato de Beethoven no momento em que ruíram seus planos amorosos de casar com Thérèse Malfatti. Alguns o comparam ao Quinteto K. 516 de Mozart ou ao terceiro quarteto de Bela Bartók – todos escritos em momentos de profundo desespero. Seu tema inicial é firme, afirmativo e irritado, dando o tom de um quarteto que nem sempre permanecerá neste humor, mas que é um belo exemplo do quanto Beethoven considerava o quarteto de cordas a formação mais adequada para expressar suas “Vozes Íntimas”.

Um grande e relevante CD.

Quartet in F, Op. 59 “Razumovsky” No. 1 
1 Allegro
2 Allegretto vivace e sempre scherzando
3 Adagio molto e mesto
4 Thème russe: Allegro

Quartet in F Minor, Op. 95 “Quartetto Serioso”
5 Allegro con brio
6 Allegretto ma non troppo
7 Allegro assai vivace ma serioso
8 Larghetto espressivo; Allegretto agitato – Allegro

Quarteto Kodály

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Ai, que brabo!
Ai, que brabo!

PQP

Alfred Schnittke (1934-1998): Symphony Nos. 4 & 5 (Concerto Grosso No. 4) — The Ten Symphonies

Alfred Schnittke (1934-1998): Symphony Nos. 4 & 5 (Concerto Grosso No. 4) — The Ten Symphonies

coverUma dica: Não levem as inserções de Schnittke no romantismo durante suas sinfonias de forma irônica, nem suas citações, explosões e aleatoriedades. Tudo é isso é feito de forma séria e convicta, e torna tudo mais gostoso.

Vocês ouvirão hoje o quarto álbum dessa série, que possui a quarta e a quinta sinfonias. A quinta sinfonia é ao mesmo tempo o Concerto Grosso de número 4.

Segundo a wikipedia, a definição de concerto grosso é:

Concerto grosso (italiano para ‘concerto grande’; plural : “concerti grossi“) é uma forma musical em que um grupo de solistas (“concertino”) — geralmente dois violinos e um violoncelo — dialoga com o resto da orquestra (“ripieno”), por vezes fundindo-se com este resultando no “tutti”.

Agora para entender o que Schnittke entende por um concerto grosso, imaginem que os solistas (que aqui são variados, não só violinos ou violoncelos) são na verdade “estilos solistas”. Vou tentar esclarecer: imagine que todo o concerto seja executado no poliestilismo caótico de Schnittke, e que na entrada dos solos, eles não continuam esse caos mas apresentam ou solam um único estilo, por exemplo, um solo romântico que faz citação. Um exemplo claro vocês ouvirão no final do segundo movimento da obra.

Se quiserem ouvir outro concerto grosso de Schnittke, recomendo também o terceiro.

Schnittke: The Ten Symphonies

CD 4

Alfred Schnittke (1934-1998):

Symphony No. 4
01 I. Andante Poco Pesante
02 II. Cadenza
03 III. Moderato
04 IV. Molto Pesante. Moderato.
05 V. Vivo
06 VI. Moderato. Andante Poco Pesante.
07 VII. Coro

Academy Chamber Choir Of Uppsala
Stefan Parkman, chorus master
Mikael Bellini, countertenor
Stefan Parkman, tenor
Stockholm Sinfonietta
Okko Kamu, conductor
Lucia Negro, piano

Symphony No. 5 / Concerto Grosso No. 4
08. I. Allegro
09. II. Allegretto
10. III. Lento. Allegro
11 IV. Lento

Gothenburg Symphony Orchestra
Neeme Järvi, conductor

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Schnittke: "É assim que se faz galerinha." Alunos pensando: Mas que m**** é essa?
Schnittke: “É assim que se faz galerinha.” Alunos pensando: “Mas que m**** é essa?”

Luke

J. S. Bach (1685-1750): Grandes Obras para Órgão

J. S. Bach (1685-1750): Grandes Obras para Órgão

IM-PER-DÍ-VEL !!!

A música para órgão é cada vez menos tocada. É óbvio: considerando-se as grandes proporções do instrumento e o fato de poucas salas de concerto ostentarem um desses monstros, tornam-se cada vez mais raros os concertos. Se a coisa vai melhor na Europa, nosso continente vai de mal a pior.

Por outro lado, uma das partes mais importantes do repertório bachiano foi escrita justamente para o órgão. Bach passava boa parte de suas horas noturnas improvisando (e compondo) ao instrumento. A liberdade que ele tinha nesta área pode ser espreitada ouvindo-se a Passacaglia BWV 582 e o Prelúdio e Fuga BWV 552, presentes nesta coletânea, para não falar na Tocata e Fuga em Ré Menor BWV 565. O homem era um maluco ao órgão. Peter Hurford — que gravou toda a obra de Bach para órgão em 17 CDs — faz uma arrebatadora seleção do melhor nestes dois CDs da Decca.

Se fosse você, não daria as costas para a riquíssima música para órgão. De Bach e de outros compositores
Se fosse você, não daria as costas para a riquíssima música para órgão. De Bach e de outros compositores. Já ouviram a música de Messiaen e Franck para o instrumento? Na foto, Peter Hurford em casa.

J. S. Bach (1685-1750): Great Organ Works

CD1:

1. J.S. Bach: Toccata and Fugue in D minor, BWV 565 9:17
2. J.S. Bach: Herzlich tut mich verlangen, BWV 727 2:19
3. J.S. Bach: Wachet auf, ruft uns die Stimme, BWV 645 (‘Sleepers, awake’) 5:11
4. J.S. Bach: Prelude (Fantasy) and Fugue in G minor, BWV 542 – “Great” 12:00
5. J.S. Bach: Liebster Jesu, wir sind hier, BWV 730 1:54
6. J.S. Bach: Passacaglia in C minor, BWV 582 12:53
7. J.S. Bach: Prelude and Fugue in E flat, BWV 552 15:48
8. J.S. Bach: Nun komm, der Heiden Heiland, BWV 659 5:00
9. J.S. Bach: Prelude (Fantasy) and Fugue in C minor, BWV 537 8:24

CD2:
1. J.S. Bach: Toccata, Adagio and Fugue in C, BWV 564 15:45
2. J.S. Bach: “In dulci jubilo”, BWV 729 2:36
3. J.S. Bach: Prelude and Fugue in A minor, BWV 543 10:30
4. J.S. Bach: Fantasia in G, BWV 572 7:50
5. J.S. Bach: Prelude and Fugue in D major, BWV 532 11:30
6. J.S. Bach: Nun freut euch, liebe Christen g’mein, BWV 734 2:00
7. J.S. Bach: Wo soll ich fliehen hin, BWV 694 3:02
8. J.S. Bach: Fantasia in C minor, BWV 562 5:59
9. J.S. Bach: Toccata and Fugue in D minor, BWV 538 “Dorian” 13:49

Peter Hurford, órgão

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Peter Hurford num sarauzinho intimista em sua sala

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Ludwig van Beethoven (1770-1827): Chamber Music for Winds — Integral da Música de Câmara para Sopros

Ludwig van Beethoven (1770-1827): Chamber Music for Winds — Integral da Música de Câmara para Sopros

Uma curiosidade esta excelente coletânea de 4 CDs. Pode ser difícil de acreditar que o mesmo compositor que escreveu obras monumentais como a Quinta, a Sétima e a Nona Sinfonias, as Sonatas Hammerklavier e Waldstein e os últimos quartetos de cordas também escreveu essas musiquinhas arejadas como o Dueto para duas flautas WoO 26 e o notável Septeto Op.20 apresentados nesta coleção. Na verdade, esse tipo de música leve e galante foi escrita no início da carreira de Beethoven em Bonn e em seus primeiros anos de Viena (1794-1800), onde ele se estabeleceu como compositor. A exceção foi o maduro Octeto Op. 103, composto para um jantar… Uma encomenda, é óbvio. Depois de compor este gênero de peças, ele se focou em composições mais substanciais. A influência de Mozart é evidente nestas obras, algumas com momentos decididamente bizarros.

Coletânea ideal para estudantes de instrumentos de sopro.

Ludwig van Beethoven (1770-1827): Chamber Music for Winds — Integral da Música de Câmara para Sopros

Disc: 1
1. Septet for strings & woodwinds in E flat major, Op. 20: Adagio
2. Septet for strings & woodwinds in E flat major, Op. 20: Allegro con brio
3. Septet for strings & woodwinds in E flat major, Op. 20: Adagio cantabile
4. Septet for strings & woodwinds in E flat major, Op. 20: Tempo di Menuetto
5. Septet for strings & woodwinds in E flat major, Op. 20: Scherzo. Allegro molto e vivace
6. Septet for strings & woodwinds in E flat major, Op. 20: Andante con moto alla marcia — Presto
7. Duo for 2 flutes (or flute & violin) in G major, WoO 26: Allegro con brio
8. Duo for 2 flutes (or flute & violin) in G major, WoO 26: Minuetto quasi Allegretto
9. Duo for clarinet & bassoon in C major, WoO 27/1: Allegro commodo
10. Duo for clarinet & bassoon in C major, WoO 27/1: Larghetto sostenuto
11. Duo for clarinet & bassoon in C major, WoO 27/1: Rondo, Allegretto

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Disc: 2
1. Fidelio, overture, Op. 72c: Overture
2. Fidelio, opera, Op. 72: Mir ist so wunderbar
3. Fidelio, opera, Op. 72: March
4. Fidelio, opera, Op. 72: Hat man nicht auch Gold beineben
5. Fidelio, opera, Op. 72: Prisoner’s Chorus, O welche Lust, in freier Luft
6. Fidelio, opera, Op. 72: O namenlose Freude
7. Variations for 2 oboes & English horn in C major on Mozart’s ‘La ci darem,’ WoO 28
8. Duo for clarinet & bassoon in F major, WoO 27/2: Allegro affettuoso
9. Duo for clarinet & bassoon in F major, WoO 27/2: Aria, Larghetto
10. Duo for clarinet & bassoon in F major, WoO 27/2: Rondo, Allegretto moderato

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Disc: 3
1. Octet for winds in E flat major, Op. 103
2. Octet for winds in E flat major, Op. 103
3. Octet for winds in E flat major, Op. 103
4. Octet for winds in E flat major, Op. 103
5. Octet for winds in E flat major, Op. 103
6. Trio for 2 oboes & English horn in C major, Op. 87: Allegro
7. Trio for 2 oboes & English horn in C major, Op. 87: Adagio cantabile
8. Trio for 2 oboes & English horn in C major, Op. 87: Menuetto, Allegro molto, Scherzo
9. Trio for 2 oboes & English horn in C major, Op. 87: Finale, Presto
10. Rondo for wind octet in E flat major (‘Rondino’), WoO 25

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Disc: 4
1. Sextet for 2 clarinets, 2 horns & 2 bassoons in E flat major, Op. 71: Adagio – Allegro
2. Sextet for 2 clarinets, 2 horns & 2 bassoons in E flat major, Op. 71: Adagio
3. Sextet for 2 clarinets, 2 horns & 2 bassoons in E flat major, Op. 71: Menuetto, Quasi Allegretto
4. Sextet for 2 clarinets, 2 horns & 2 bassoons in E flat major, Op. 71: Rondo, Allegro
5. March for wind ensemble in B flat major, WoO 29
6. Duo for clarinet & bassoon in B flat major, WoO 27/3: Allegro sostenuto
7. Duo for clarinet & bassoon in B flat major, WoO 27/3: Aria con Variazioni, Andantino con moto
8. Quintet for oboe, 3 horns & bassoon in E flat major, Hess 19: first movement fragment
9. Quintet for oboe, 3 horns & bassoon in E flat major, Hess 19: slow movement
10. Quintet for oboe, 3 horns & bassoon in E flat major, Hess 19: minuet fragment

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Consortium Classicum

Consortium Classicum
Consortium Classicum: repertório que poucos conhecem.

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Ludwig van Beethoven (1770-1827): Sonatas Nos. 13, 14, 17, 21 para Piano (novamente com Deus)

Ludwig van Beethoven (1770-1827): Sonatas Nos. 13, 14, 17, 21 para Piano (novamente com Deus)

Hoje, cinco discos fantásticos para comemorar o aniversário pessoal de PQP Bach, nascido em 19 de agosto de 1727.

IM-PER-DÍ-VEL !!!

A maior de todas as Waldstein? Ah, certamente! O estilo cerebral, articulado, controlado e furioso e rápido e sanguíneo de Pollini quase me fez bater o carro, pois o terceiro movimento da Wald fez com que aparecessem algumas lágrimas furtivas em meus olhos cansados, tal é a delicadeza e compreensão polliniana naquele trecho. Como fez um dos comentaristas da Amazon, fui ouvir depois Alfred Brendel. Nossa, foi um massacre da Azzurra! Ninguém, nada, nunca, nenhum fato ou argumento (nem Saer) poderá convencer-nos — a mim e Lais — de que Pollini é cerebral, frio, técnico, matemático e desalmado. O que ele faz é alojar-se em nosso ventrículo esquerdo e nos falar dali — como alguns de vocês sabem, o ventrículo esquerdo é o local onde o coração bate mais forte –, enquanto outros ficam dando voltinhas inúteis, às vezes errando de veia e perdendo-se, como diria Chico Buarque.

A Fundação para a Divulgação e Inevitável Imortalização do Guia Genial dos Pianistas Maurizio Pollini perdoa desde já àqueles comentaristas que virão com Schnabel, Kempff, Gilels e outros rapazes vivos e mortos que lutam pelo segundo lugar. Eu não concordo com Nelson Piquet, que declarou que o segundo lugar é o primeiro dos últimos; acho o segundo lugar muito digno! Eu não concordo com Machado de Assis (ou Quincas Borba) quando ele diz “Ao vencido, ódio ou compaixão; ao vencedor, as batatas.”

Um brinde a todos segundos lugares, pois eles são nossas referências mais queridas!!!

IM-PER-DÍ-VEL!!!

Beethoven: Sonatas Nos. 13, 14, 17, 21 para Piano

Piano Sonata No. 13 in E Flat Major Op. 27 by Ludwig van Beethoven
1. Andante – Allegro – Tempo I – attacca: 5:00
2. Allegro molto e vivace – attaca: 1:54
3. Adagio con espressione – attacca: 2:54
4. Allegro vivace 5:19

Piano Sonata No. 14 in C sharp minor Op. 27 “Moonlight” by Ludwig van Beethoven
5. Adagio sostenuto – attaca: 6:22
6. Allegretto – attaca: 2:16
7. Presto agitato 7:11

Piano Sonata No. 17 in D minor Op. 31 No. 2 “Tempest” by Ludwig van Beethoven
8. Largo – Allegro 8:39
9. Adagio 7:52
10. Allegretto 6:04

Piano Sonata No. 21 in C op. 53 “Waldstein” by Ludwig van Beethoven
11. Allegro con brio 9:59
12. Introduzione. Adagio molto – attaca: 3:54
13. Rondo. Allegretto moderato – Prestissimo 9:50

Maurizio Pollini, piano

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Deus em ação
Deus em ação

PQP