Franz Schubert – Trio in B Flat major for piano, Violin and Violoncello, D. 898 (op post. 99) – Trio in E-Flat major for Piano, Violin and Violoncello, D. 929 (op. 100) – Immerseel, Beths, Bylsma

frontFaz algum tempo que estes Trios com Piano de Schubert não apareciam aqui no PQPBach. Lembro de tê-los postado nos primórdios do blog com o Beaux Arts Trio. Eu diria que é lamentável deixar essas obras obrigatórias do repertório para Trios com Piano longe do alcance do pessoal que nunca teve oportunidade de ouvi-las. Elas são absolutamente maravilhosas, e, volto a insistir, obrigatórias em qualquer CDteca.
Essa gravação que ora vos trago é magnífica, com três excepcionais músicos, sendo que dois deles creio que dispensem apresentações, o pianista e regente Jos van Immerseel e o violoncelista Anner Bylsma. Para os que costumam acompanhar as gravações de Immerseel o nome Vera Beths não é desconhecido, sempre está presente de alguma forma, basta lembrarmos de suas gravações que o mesmo Immerseel realizou das sinfonias e concertos de Beethoven. Ela estava sempre lá, fiel companheira.
Ah, Schubert, que compositor magnífico que você foi! Imagine se tivesse vivido mais, o que não poderia ter produzido… mas com certeza, durante os trinta e um anos em que vocês viveu produziu tantas obras imortais que com certeza escreveu seu nome em letras garrafais na História da Música.
Ah, nem preciso dizer de que este CD é IM-PER-DÍ-VEL!!!

01 F. Schubert – Trio in B flat major D 898 (Op. post.99) -part1 Allegro moderato
02 F. Schubert – Trio in B flat major D 898 (Op. post.99) -part2 Andante un poco mosso
03 F. Schubert – Trio in B flat major D 898 (Op. post.99) -part3 Scherzo; Allegro – Trio
04 F. Schubert – Trio in B flat major D 898 (Op. post.99) -part4 Rondo; Allegro vivace – Presto
05 F. Schubert – Trio in E flat major D 929 (Op. post.100) -part1 Allegro
06 F. Schubert – Trio in E flat major D 929 (Op. post.100) -part2 Andante con moto
07 F. Schubert – Trio in E flat major D 929 (Op. post.100) -part3 Scherzando; Allegro moderato – Trio
08 F. Schubert – Trio in E flat major D 929 (Op. post.100) -part4 Allegro moderato

Jos van Immerseel – Fortepiano
Vea Beths – Violin
Anner Bylsma  – Cello

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

FDPBach

 

Gustav Mahler (1860-1911) – Symphony n°3 – Larsson, Tiffing Boys Choir, LSO, Gergiev

Valery Gergiev - Mahler - Symphony No. 3 - Gergiev (Disc 1)Após uns bem merecidos dias de folga, volto ao batente de baterias renovadas. Minha viagem foi muito agradável e apesar de algum estresse no trânsito, correu tudo bem.

Creio que a Terceira Sinfonia de Mahler seja a maior delas, com mais de 1 hora e meia de duração. E com certeza, a mais ousada, tendo causado muita polêmica quando estreou em Viena, em 1904, sendo Mahler acusado por um crítico de ter insultado os ouvidos da platéia.

Lembro de ter assistido um vídeo do Bernstein regendo essa sinfonia. No final da hora e meia, quando tudo silencia e iniciam os aplausos, o grande maestro norte americano abaixa a cabeça, suspira e fecha os olhos por alguns instantes. O esgotamento é mais que visível, mas a sensação de dever cumprido aparece quando ele reabre os olhos e sorri para seus músicos e pede para eles se levantarem para receberem os aplausos.

CD 1

01 – Symphony No. 3 in D minor_ Part 1. I. Kräftig. Entschieden

CD 2

01 – 02 – Symphony No. 3 in D minor_ Part 2. II. Tempo di Menuetto. Grazioso
02 – 03 – Symphony No. 3 in D minor_ Part 2. III. Comodo. Scherzando. Ohne Hast
03 – 04 – Symphony No. 3 in D minor_ Part 2. IV. Sehr langsam. Misterioso
04 – 05 – Symphony No. 3 in D minor_ Part 2. V. Lustig im Tempo und keck im Ausdruck
05 – 06 – Symphony No. 3 in D minor_ Part 2. VI. Langsam. Ruhevoll. Empfunden

Anna Larsson – Alto
Tiffin Boys´ Choir
Ladies of the London Symphony Chorus
London Symphony Orchestra
Valery Gergiev – Conductor

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
FDPBach

Gustav Mahler (1860-1911) – Symphony n°2 in C Minor “Resurrection” – Symphony n°10 – Adagio

frontUma postagem feita meio que a toque de caixa, mas de uma obra que dispensa apresentações, a gigantesca Sinfonia n°2 de Mahler. Assim, dou prosseguimento à sua integral nas mãos deste grande maestro, Valery Gergiev, que desde 2002 está a frente da Sinfônica de Londres. Para completar este cd duplo, temos a décima sinfonia e seu único movimento, um belíssimo Adágio.

Como sou funcionário público, segunda feira, dia 28, estou de folga, pois é o nosso dia. Para aproveitar melhor este feriadão, já estou pegando a estrada amanhã, sábado, de manhã. Ou seja, estarei longe do computador, apenas acompanharei os comentários pelo celular.

 

CD 1

01 – Symphony No.2 – I. Allegro maestoso

CD 2

01 – Symphony No. 2 in C minor (-Resurrection-)- 2. Andante moderato
02 – Symphony No. 2 in C minor (-Resurrection-)- 3. In ruhig fliessender Bewegung
03 – Symphony No. 2 in C minor (-Resurrection-)- 4. ‘Urlicht’- Sehr feierlich, aber schlicht
04 – Symphony No. 2 in C minor (-Resurrection-)- 5. Im Tempo des Scherzo

Elena Mosuc – Soprano
Zlata Bulycheva – Mezzo-Soprano
London Symphony Chorus
London Symphony Orchestra
Valery Gergiev – Conductor

05 – Symphony No. 10 in F sharp minor (incomplete)- Adagio

London Symphony Orchestra
Valery Gergiev – Conductor

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

FDPBach

Gustav Mahler (1860-1911) – Symphony n° 1 Valery Gergiev – London Symphony Orchestra

frontPois é, eis que volto novamente às integrais, depois de prometer que ia fugir delas por um bom tempo. Mas trata-se de uma nobre causa, e creio que os senhores não irão reclamar.
Valery Gergiev com certeza é o grande nome da regência deste novo século. O homem é um fenômeno, e para se conseguir espaço em sua agenda internacional de concertos não é fácil. Eu particularmente espero ansiosamente seus novos cds. E fiquei muito contente quando finalmente consegui completar esta sua integral das sinfonias de Mahler, frente à Sinfônica de Londres, em gravações realizadas ao vivo, no Barbican Center, em Londres.
Já temos outras integrais, e gravações avulsas das sinfonias de Mahler aqui no PQPBach, então os senhores terão várias opções para as devidas comparações. A minha favorita, já há muitos anos, ainda é a de Bernstein, mas existem diversas outras opções tão boas quanto, e esta incursão de Gergiev ao universo mahleriano não fica longe.
Mas vamos ao que interessa: Mahler, nas mãos de Valery Gergiev. Para os fãs do russo, nem preciso dizer que é Imperdível!, e para os que ainda não o conhecem, com certeza esta Primeira Sinfonia de Mahler é uma bela apresentação para poderem apreciar o talento desse maestro.

P.S. – Ainda estou experimentando servidores. Desta vez, por insistência do Monge Ranulfus, retorno ao Mega, que tem oferecido boas velocidades mesmo para os que não tem assinatura premium (eu não tenho assinatura premium, e mesmo assim consegui upar o arquivo com a velocidade máxima que a minha conexão de internet oferece).

01 – Symphony No. 1 in D major (‘Titan’)_ Langsam. Schleppend – Im Anfang gemächlich
02 – Symphony No. 1 in D major (‘Titan’)_ Kräftig bewegt, doch nicht zu schnell – Trio: Recht gemälich – Tempo primo
03 – Symphony No. 1 in D major (‘Titan’)_ Feierlich und gemessen, ohne zu schleppen
04 – Symphony No. 1 in D major (‘Titan’)_ Stürmisch bewegt

London Symphony Orchestra
Valery Gergiev – Conductor

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

Valery_Gergiev__photo_by_Marco_Borggreve__2__01
Valery Gergiev com certeza é um dos maiores regentes da atualidade

.: interlúdio :. Baden Powell (1937-2000) e Vinicius de Moraes (1913-1980): os Afro-Sambas em 5 versões integrais – revalidado em homenagem ao centenário do poeta

A primeira versão desta postagem se deu em 10/11/2010, durante os 40 dias que o monge Ranulfus viveu em Salvador, e incluía apenas a 2ª e 3ª das realizações dos Afro-Sambas apresentadas agora. Em 13/05/2011 veio a segunda versão, enriquecida com mais três realizações, inclusive a primeira de todas, cantada pelo próprio Vinicius de Moraes em 1966.

E o conjunto todo volta a cena hoje, 19/10/2013, centenário de nascimento de Vinicius de Moraes – o que, os senhores hão de convir, não é pouca razão, não é mesmo?

Por razões afetivas, o monge optou por reproduzir logo adiante o texto produzido em Salvador em 2010, antecedido apenas de umas rápidas observações sobre as três versões acrescentadas posteriormente,

… antes de mais nada, a primeira gravação, de 1966, com o próprio Vinicius de Moraes no vocal solo, e preciosos arranjos instrumentais de Guerra Peixe. Na nossa modesta opinião, Vinicius se sai surpreendentemente bem: ao contrário de Baden na versão de 1990, jamais desafina – mas para “compensar”, infelizmente o back vocal desafina sistematicamente, do começo ao fim. Pena, pois é uma versão encantadora! É bom notar que contém só 8 faixas; foi na versão de 1990 que Baden incluiu mais dois Afro-Sambas – creio que já integrantes da produção original, apenas não gravados na ocasião – mais uma impressionante introdução instrumental.

A quarta versão, lançada pela Deutsche Grammophon (!) em 2003, é a da baiana Virgínia Rodrigues, descoberta por Caetano Veloso nos anos 90. Dona de um belíssimo vozeirão negro de tessitura grave, às vezes acho que Virgínia compartilha um pouco com Mônica Salmaso aquela famosa questão da interpretação meio plana, igual demais (observação que tantas pedradas já me rendeu). Um pouco. Pois no fundo ela sabe muito mais do que é que está falando… Além disso, achei os belíssimos os arranjos instrumentais e de vozes, onde há. Detalhe: este CD atinge 12 faixas pela inclusão do samba Lapinha, que eu nunca havia visto antes relacionado aos Afro-Sambas – mas, enfim, já o seu título não é Afro-Sambas e sim “Mares Profundos”.

Já a quinta, de 2008, parte para uma formação supostamente mais “clássica”: o coro a vozes. O pessoal do Coral UNIFESP (da Universidade Federal de São Paulo) convidou nada menos que sete arranjadores, alguns que chegaram a resultados belíssimos, outros bons porém mais dentro do já convencional em termos de coralização da MPB. O trabalho é perfeito em termos de afinação, precisão… mas, engraçado, não sinto que essa música ganhe mais “classicidade” por isso. Para ser honesto, sinto que os Afro-Sambas são mais grande música que nunca justo nas duas gravações iniciais, com a participação de Baden, apesar de todos os desafinos. Ainda assim, este CD do Coral UNIFESP é um trabalho que ouço com frequência e prazer, e não deixo de recomendar que vocês baixem e ouçam!

E AGORA O TEXTO ORIGINAL DA POSTAGEM:
De repente o monge Ranulfus se encontra na muy barroca & ainda mais africana cidade de São Salvador da Bahia de Todos os Santos. Querendo fazer uma postagem que de um modo ou de outro tivesse relação com esse fato, lembrou imediatamente dos Afro Sambas – só que… paradoxo: essas peças que fazem inevitavelmente pensar em Bahia foram compostas por um fluminense (BADEN POWELL de Aquino, 1937-2000) e um carioca (Marcus VINICIUS DE Mello MORAES, 1913-1980).

E daí? Tem a ver, sim, com o universo imaginário e estético afro-brasileiro que tem em Salvador sua capital – e sobretudo é música da grande, não tenho dúvida que da mais importante já composta no Brasil. Não segue os procedimentos construtivos do ‘clássico’ de origem europeia? Não parei para analisar e, sinceramente, pouco se me dá: seja como for, não vejo nem ouço razões para não entendê-los como um ciclo de lieder, tanto quanto os de, digamos, Schubert ou Brahms.

Os lieder em questão foram lançados em disco em 1966, com o tremendo violonista que era Baden, e na voz o poeta Vinicius, que definitivamente não era cantor. Não sei se é verdade ou folclore, mas em seus livros de história da bossa nova o jornalista Ruy Castro sacramenta a história de que em 1962 os dois se haveriam trancado em um apartamento por um três meses com várias caixas de cachaça, e saído de lá com 25 obras primas, mas cada um para uma diferente clínica de desintoxicação…

Embora várias das peças tenham se tornado standards em vozes como a de Elis Regina, o conceito do ciclo ficou esquecido por muito tempo. Três décadas depois (1995) o violonista Paulo Belinatti se juntou à recém-surgida cantora Mônica Salmaso, e fizeram a gravação de que muitos podem dizer: “essa é clássica”: virtuosismo instrumental constante, voz cristalina pairando límpida sobre isso o tempo todo… mas… sim, é uma gravação notável, porém… honestamente, não sinto que tenha alma. A voz límpida de Salmaso me parece atravessar tudo com a indiferença de uma beldade gélida e morta. Tudo igual, igual, igual.

Por outro lado o próprio Baden – que viveu a maior parte da vida na Europa, inquestionado como um mestre maior do seu instrumento – já havia feito uma segunda gravação integral em 1990, com o Quarteto em Cy e mais alguns instrumentistas. Esquisitíssima por outras razões: Baden também não era cantor. Tem momentos em que sustenta uma nota longa a quase meio tom de distância de onde deveria estar… e, no entanto, é artista até o fundo dos ossos e com essa mesma nota desafinada me faz correr lágrimas contínuas – não porque esteja doendo no ouvido, mas de beleza pura mesmo. Estado de graça. Vá-se entender!!

Em resumo: a gravação Belinatti-Salmaso é tecnicamente a melhor, mas sinto a do próprio Baden como musicalmente muito superior – seja lá o que queira dizer esse “musicalmente”. Mas talvez nem todos concordem – e por isso mesmo vão aí as duas versões. Bom proveito!

Baden Powell e Vinicius de Moraes: OS AFRO-SAMBAS – em 5 versões integrais
As listagens de faixas e fichas técnicas se encontram em suas respectivas pastas.

1. Versão original com Vinicius e Baden (1966)
com arranjos corais e instrumentais e regência de Guerra Peixe
2. Versão de Baden Powell (1990)
com Quarteto em Cy, Paulo Guimarães, Ernesto Gonçalves e outros (1990)
3. Versão de Paulo Belinatti e Mônica Salmaso (1995)
4. Versão de Virgínia Rodrigues (2003) (“Mares Profundos”)
5. Versão do Coral UNIFESP (2008)

.  .  .  .  .  .  .  Baixe aqui / download here

Ranulfus

Alban Berg (1885-1935): Concerto para violino “À Memória de um Anjo”, Concerto de câmara e Três peças orquestrais

Alban Berg (1885-1935): Concerto para violino “À Memória de um Anjo”, Concerto de câmara e Três peças orquestrais

Link revalidado por PQP

Esse CD, fora de série, tava há mais de um ano pedindo pra ser postado, mas não eu queria sair do repertório nacional e das Américas. Chegou a um ponto que não aguentei mais ficar com ele guardado comigo. Aproveitem porque são interpretações de alto nível de “ambas as três” peças.

***

Berg: Chamber Concerto; Three Orchestral Pieces, Op. 6; Violin Concerto

1. Chamber Concerto for Violin, Piano & 13 Wind Instruments/I. Thema scherzoso con Variazioni – Motto
2. Chamber Concerto for Violin, Piano & 13 Wind Instruments/Thema scherzoso
listen
3. Chamber Concerto for Violin, Piano & 13 Wind Instruments/Variation I
4. Chamber Concerto for Violin, Piano & 13 Wind Instruments/Variation II (langsames Walzertempo)
5. Chamber Concerto for Violin, Piano & 13 Wind Instruments/Variation III (kräftig bewegt)
6. Chamber Concerto for Violin, Piano & 13 Wind Instruments/Variation IV (sehr rasch)
7. Chamber Concerto for Violin, Piano & 13 Wind Instruments/Variation V (Tempo primo)
8. Chamber Concerto for Violin, Piano & 13 Wind Instruments/II. Adagio (Instrumental)
9. Chamber Concerto for Violin, Piano & 13 Wind Instruments/III. Rondo ritmico con Introduzione (Cadenza) – Introduzione
10. Chamber Concerto for Violin, Piano & 13 Wind Instruments/Rondo ritmico
11. Chamber Concerto for Violin, Piano & 13 Wind Instruments/Coda

12. Three Pieces for Orchestra, Op. 6/I. Präludium
13. Three Pieces for Orchestra, Op. 6/II. Reigen
14. Three Pieces for Orchestra, Op. 6/III. Marsch

15. Concerto for Violin and Orchestra (To the Memory of an Angel)/I. Andante, Allegretto
16. Concerto for Violin and Orchestra (To the Memory of an Angel)/II. Allegro, Adagio

Chamber Concerto, for piano, violin, and 13 wind instruments
with Saschko Gawriloff, Daniel Barenboim

Violin Concerto
with Pinchas Zukerman

All pieces
Performed by London Symphony Orchestra
Conducted by Pierre Boulez

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Eu sou humilde, mas faço  música tão bem ou melhor que o Schoenberg...
Eu sou humilde, mas faço música tão bem ou melhor que o Schoenberg, viu?

CVL

Desabafo

Curioso como são algumas pessoas que frequentam esse blog. São incapazes de escrever uma linha sequer para agradecer o trabalho que temos para subir os CDs, mas se não conseguem baixar um arquivo, já chegam chutando o pau da barraca. Eles tem acesso de graça a um material que de outra forma não conseguiriam, e ainda reclamam. Com raras exceções, os únicos comentários que recebemos é “rapidshare é uma merda, bitshare é uma bosta, mega é uma bosta…”, nunca estão satisfeitos. E nem oferecem opções ou sugestões.

Vou ser sincero com vocês: quem está de saco cheio sou eu. São sete anos de PQPBach, e não entendi ainda porque perco tempo com isso. E perdi completamente o tesão que tinha de postar. Já fico com medo das pedradas que receberei.

Vou lhes dar uma sugestão para os seus problemas com estes servidores acabarem: comprem uma conta Premium… exemplo: no site www.hipercontas.com.br os senhores poderão assinar três servidores por meros R$18,00, e não precisam ter cartão de crédito internacional. Tenho assinatura do uploaded, do bitshare e do filefactory e estou entupindo meus hds baixando em média 5 gb de música por dia, além de filmes, concertos e shows, sem maiores problemas. O rapidshare é mais caro, creio que custe uns R$23,00 por mês.

A equipe do PQPBach atualmente se restringe à mim, FDPBach,ao PQPBach, que anda assoberbado de serviço, inclusive falei com ele rapidamente indagorinha e ele confessou que estava trabalhando, ao Avicenna, que por problemas de saúde está afastado, e ao Bisnaga, que também está com a corda no pescoço para entregar sua Tese de Doutoramento no prazo, por isso suas postagens reduziram tanto. O Monge Ranulfus também tem seus problemas pessoais e de trabalho. Ou seja, todos temos nossos compromissos profissionais, nossas famílias… fazemos o que fazemos porque amamos a música, e queremos que vocês compartilhem esse gosto conosco. Não ganhamos nada com isso.

Schubert & Schoenberg: Quinteto D. 956 e Noite Transfigurada

Schubert & Schoenberg: Quinteto D. 956 e Noite Transfigurada

Excelente interpretação da Noite de Schoenberg e um pouco de falta de charme no Schubert. É um problema. Sabe-se tocar bem o moderno mas depois entra duro demais no melodismo extremo de Schubby. Acho que assim dá para resumir este CD cuja estrela maior é a bela Janine Jansen. Mas o repertório é extraordinário. O Quintetão de Schubert é uma coisa e a Noite então?

Schubert & Schoenberg: Quinteto D. 956 e Noite Transfigurada

1. Schoenberg: Verklärte Nacht, Op.4 – 1. Sehr langsam (bar 1) 6:41
2. Schoenberg: Verklärte Nacht, Op.4 – 2. Breiter (bar 200) 6:27
3. Schoenberg: Verklärte Nacht, Op.4 – 3. Schwer betont (bar 201) 2:36
4. Schoenberg: Verklärte Nacht, Op.4 – 4. Sehr breit und langsam (bar 229) 9:40
5. Schoenberg: Verklärte Nacht, Op.4 – 5. Sehr ruhig (bar 370) 4:22

6. Schubert: String Quintet in C, D.956 – 1. Allegro ma non troppo 19:39
7. Schubert: String Quintet in C, D.956 – 2. Adagio 14:09
8. Schubert: String Quintet In C, D.956 – 3. Scherzo (Presto) – Trio (Andante sostenuto) 9:34
9. Schubert: String Quintet in C, D.956 – 4. Allegretto 9:49

Janine Jansen
Boris Brovtsyn
Amihai Grosz
Maxim Rysanov
Torleif Thedeen
Jens Peter Maintz

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Janine Jansen, Violine

PQP

Georges Bizet (1838-1875) – Carmen ( Highlights) – Price, Corelli, Merril, Freni, Karajan, WPO

img058Não resisti e resolvi trazer novamente aos senhores essa deliciosa ópera, mas infelizmente não em sua íntegra, apenas melhores momentos. A gravação está a cargo de Herbert von Karajan, e traz no elenco nomes de peso, como Leontyne Price, Franco Corelli e Robert Merril e foi realizada em 1963. Alguns podem achar certas passagens mais lentas que outras versões, mas Price era uma excepcional cantora, e Franco Corelli, bem esse cara foi apenas um dos maiores tenores da história.
Antes que me perguntem, não tenho essa gravação em sua íntegra. Aceito colaborações, pois Leontyne Price me ganhou com sua Carmen. Eis alguns comentários de clientes da amazon:

“A very grand Carmen”
“A Must-Have Carmen”,
“Leontyne Price is Carmen” .

Espero que apreciem. Eu adorei.

01 – Prélude
02 – Act I Choeur de gamins_ Avec la garde montante
03 – Act I habanera_ L’amour est un oiseau rebelle
04 – Act I Duo Parle-moi de ma m¨¨re
05 – Act I Séguedille et duo_ Prés des remparts de Séville
06 – Act I Entr’acte
07 – Act II Chanson bohéme_ Les tringles des sisters tintaient
08 – Act II Air de toréador_ votre toast, je peux vous le rendre
09 – Act II Quintette_ Nous avons en tete une affaire
10 – Act II Air de fleur_ La fleur que tu m’avais jetée
11 – Act II Entr’acte
12 – Act III Trio des cartes_ Mlons! Coupons!
13 – Act III Air De Micaela_ Je Dis, Que Rien Ne M’¨¦pouvante
14 – Act III Entr’acte
15 – Act IV Duo et choeur final_Cest toi! C’est moi!

Carmen – Leontyne Price
Don José – Franco Corelli
Escamillo – Robert Merrill
Micaela – Mirela Freni

Viena State Opera Chorus
Viena Boys Choir
Vienna Philharmonic Orchestra
Herbert Von Karajan – Conductor

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

FDPBach

William Russo (1928-2003): 3 Pieces for Blues Band and Orchestra – Street Music – Gershwin (1898-1937): An American in Paris / Ozawa, Siegel-Schwall

Seiji Ozawa San Francisco Symphony Bill Russo Street Music + Three Pieces Gershwin An American in ParisO vigor e atualidade do blues não cessam de me fascinar. Faz 45 anos que Seiji Ozawa e a banda Siegel-Schwall estrearam as Três Peças para Blues Band e Orquestra Sinfônica de Bill Russo – e 40 que a Deutsche Grammophon as lançou num vinil com capa como à esquerda, embora sem o “blues concerto” Street Music do próprio Russo, e com as Danças Sinfônicas de West Side Story, de Bernstein, no lugar do “Americano em Paris” de Gershwin.

Foi naquele vinil que o Monge Ranulfus, então adolescente, entrou pela primeira vez em contato com esse gênero de som, com impacto só comparável a, na mesma época, o das Vésperas de Monteverdi: embora separadas por uns 360 anos, as duas obras representaram a descoberta de inteiros universos sonoros “novos”, luxuriantes, viciantes, hallucinantes.

Outra coisa que me impressiona até hoje é a consistência da síntese de tradições alcançada por esse Russo estadunidense: não se trata de blues edulcorados, melecados, por violininhos de salão – nem naufragados naquelas massas sinfônicas que mais parecem tropas de ocupação anglogermânicas: temos é uma orquestra sinfônica autêntica, e isso para os padrões do ousado século XX, dialogando com um som de blues também autêntico, numa alegria de compadres chegados e brincalhões mas que acalentam um baita respeito mútuo.

Bom, não sei se é todo mundo que acompanha essa viagem: meu pai, grande ouvinte de Bach e Beethoven, para quem Ravel parecia o limite do moderno suportável, me pegou ouvindo os gemidos da “blues harp” com lágrimas nos olhos e perguntou: “que Katzenjammer é essa?” (choradeira de gatos) – e ainda agora, ao preparar esta postagem, um amigo confessou que ao chegar à minha porta esteve a ponto de perguntar, a sério: “você agora tem gato?”… (Blues harp é apelido para gaita de boca, ou harmônica – estranhamente, pois não é de cordas, mas com força poética – não duvido que relacionado às harpas que os hebreus penduravam nos salgueiros junto aos rios de Babilônia para lamentar seu exílio, segundo o famoso salmo que acabou emprestando também ao salgueiro o apelido de “chorão”).

Já o American in Paris, de 1928, é um registro de sensações de Gershwin dos tempos que passou por lá bicando aulas de Nadia Boulanger e Ravel, entre outros – sua terceira obra sinfônica, depois do Concerto em Fá (1925) e da Rhapsody in Blue (1924) – ou talvez primeira ou segunda, já que pelo menos a rapsódia foi orquestrada por Ferde Grofé. Legalzinha – mas é a mesma sonoridade orquestral que ainda predominava no rádio nos primeiros anos de vida do Monge Ranulfus, de modo que nunca lhe chegou a soar como descoberta de universo novo. Gershwin inovou, renovou, mas não transgrediu. Russo, eu acho que sim. Como Monteverdi.

Vai aí pra vocês uma palhinha da terceira das “Três Peças para Blues Band…”, com Corky Siegel na gaita mas com outro regente. Aliás, eu se fosse vocês ouviria primeiro essa obra (faixas 5-6-7): a outra, Street Music (faixas 1 a 4) tem sua força, mas não me parece ter a mesma unidade das Três Peças. (Paradoxo? Uai, se a religião pode, porque nós não podemos descobrir unidade no três?!)

William Russo: Street Music – a blues concerto
. . Corky Siegel: gaita (harmonica) e piano
. . faixas 1-2-3-4
William Russo: Three Pieces for Blues Band and Symphony Orchestra
. . Corky Siegel: gaita (harmonica) e piano
. . Jim Schwall, violão eletrificado (blues guitar)
. . faixas 5-6-7
George Gershwin: An American in Paris
. . faixa 8
San Francisco Symphony Orchestra
Seiji Ozawa, regente

Tá, mas vocês querem BAIXAR, fazer DOWNLOAD, né?
Desta vez tem opção entre  MP3  –  FLAC

Ranulfus

Sergei Prokofiev (1891-1953): Sinfonia Nº 5 / Sonhos

Sergei Prokofiev (1891-1953): Sinfonia Nº 5 / Sonhos

51qixG5+ILL._SL500_SY300_

Apesar de a orquestra ser a do Concertgebouw de Amsterdam, aqui temos um Prokofiev com sotaque russo. As Sinfonias de Nº 5 e 7 são as minhas preferidas dentre as que o ucraniano escreveu e Ashkenazy realiza um de seus melhores trabalhos com ela. É linda esta sinfonia. Ouçam e confiram!

Nada a ver, mas sempre fico puto ao pensar na morte de Prokofiev. Ele morreu aos 61 anos, em 5 de março de 1953, no mesmo dia que Stalin. Por três dias, a oficialidade e a multidão que se despedia do Rei dos Expurgos impossibilitou a retirada do corpo de Prokofiev para o serviço funerário. No funeral, não havia flores nem músicos, todos reservados ao funeral do líder soviético.

Sergei Prokofiev (1891-1953): Sinfonia Nº 5 / Sonhos

Symphony No. 5, Op. 100
1. I. Andante
2. II. Allegro Marcato
3. III. Adagio
4. IV. Allegro Giocoso

5. Dreams • Rêves • Träume

Concertgebouw Orchestra
Vladimir Ashkenazy

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Sim, eu fui grande e desajeitado.
Sim, eu fui grande e desajeitado.

PQP

Georges Bizet (1838-1875): “L´Arlèsienne” Suites n° 1 e 2, Carmem, Suites n°1 e 2 – Orchestra de Paris, Bichkov

417XDAECQ1LUm belo CD para os fãs de Georges Bizet. A ópera “Carmen” é e favorita de muita gente, e estas suítes que Bizet compôs para apresentar estas obras com certeza estão entre as obras mais executadas pelas orquestras do mundo inteiro. De fácil assimilação, traz belas melodias que já fazem parte do inconsciente coletivo daqueles que ouvem música clássica.
A orquestra é a excelente Orchestre de Paris, dirigida por Semyon Bychkov. Excelente trilha sonora.

01. L’Arlésienne Suite No.1 Prélude
02. Minuetto
03. Adagietto
04. Carillon
05. L’Arlésienne Suite No.2 Pastorale
06. Intermezzo
07. Menuet
08. Farandole
09. Carmen Suite No.1 Prélude
10. Argonaise
11. Intermezzo
12. Les dragons d’ Alcala
13. Les toréadors
14. Carmen Suite No.2 Marce des contrebandiers
15. Habanera
16. Nocturne
17. La garde montane
18. Danse bohème

Orchestre de Paris
Semyon Bychkov – Conductor

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE