Adès / J. S. Bach / Barber / Brahms / Couperin / Händel / Ligeti / Rameau / Ravel: Time Traveler’s Suite – Inon Barnatan, piano ֍

Adès / J. S. Bach / Barber / Brahms / Couperin / Händel / Ligeti / Rameau / Ravel: Time Traveler’s Suite – Inon Barnatan, piano ֍

 

Time Traveler’s Suite

Inon Barnatan

 

 

 

Este interessantíssimo disco para piano solo é interpretado pelo estreante aqui no blog (pelo menos como solista) – Inon Barnatan – distingue-se por seu programa não usual.

Sala de gravação do disco…

O título, Time Traveler’s Suite (Suíte do Viajante do Tempo), indica que teremos uma sequência de peças – talvez inspiradas em danças – mas que foram colecionadas ao longo de uma jornada, não linear, no tempo.

Pode parecer estranho, peças de períodos diferentes e compositores diferentes, colocadas uma depois da outra, mas o resultado é surpreendente, gostei de ouvir todo o disco. A viagem começa na geração dos compositores que nasceram em 1685 com uma das Toccatas de Bach, seguida de uma deliciosa Allemande da Quinta Suíte de Handel. A próxima parada da nave-ampulheta de Inon é em Paris, com o ponteiro ainda marcando um passado mais distante. Duas peças dos grandes compositores franceses para teclado – uma Courante de Rameau e de François Couperin a peça chamada Atalanta.

Depois desses mestres do barroco, Barnatan regula seu ponteiro para avançar até o século XX, chegando a uma das composições de Ravel – o Rigaudon da sua suíte Tombeau de Couperin, que ele escreveu durante a Primeira Guerra tanto para reverenciar o seu colega antecessor como para homenagear os amigos cujas vidas foram perdidas na guerra.

Inon avistou de sua escotilha a TARDIS, do Dr. Who…

A viagem segue e a próxima parada é na Londres de nossos dias – composição de Thomas Adès, Blanca Variations, uma espetacular peça para piano de uns seis minutos que é a um tempo inovadora, com sonoridades belíssimas, mas que também tem um olhar voltado para a música do passado. E depois disso, vamos com o pianista até a Hungria da metade do século XX, agora com duas peças de um conjunto composto por György Ligeti, chamado Musica Ricercata. Aqui ouvimos as Décima e Décima Primeira peças, mas em ordem retrógrada. Essa diversidade toda evidencia a técnica e as habilidades ao piano de Inon Barnatan. E como a última peça de Ligeti é compatível com a próxima parada, agora a Fuga composta como último movimento da Sonata para Piano que Samuel Barber compôs para o pedido de Volodya Horowitz, o mais virtuoso dos pianistas.

Para terminar a viagem e o programa, o pianista escolheu a integral das Variações Handel, de Brahms, outro compositor que reverenciava a música do passado.

O disco é recente e a produção é excelente!

Johann Sebastian Bach (1685 – 1750)

Toccata in E minor, BWV914
  1. Toccata

George Frideric Handel (1685 – 1759)

Suite em mi maior, HWV 430 – ‘The Harmonious Blacksmith’
  1. Allemande

Jean-Philippe Rameau (1683 – 1764)

Suíte em lá menor das “Nouvelles suites de pièces de clavecin (c1729–30)”
  1. Courante

François Couperin (1668 – 1733)

Pièces de clavecin II: Ordre 12ème em mi maior
  1. L’Atalante

Maurice Ravel (1875 – 1937)

Le Tombeau de Couperin
  1. Rigaudon. Assez vif “Piere & Pascal Gaudin”

Thomas Adès (nascido em 1971)

Blanca Variations
  1. Variações

György Ligeti (1923 – 2006)

Musica Ricercata
  1. 11, Andante misurato e tranquillo “Girolamo Frescobaldi”
  2. 10, Vivace. Capriccioso

Samuel Barber (1910 – 1981)

Sonata para Piano, Op. 26
  1. Fuga. Allegro con spirito

Johannes Brahms (1833 – 1897)

Variações e Fuga sobre um tema de Handel, Op. 24
  1. Variações e Fuga

Inon Barnatan, piano

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Inon Barnatan

On his third PENTATONE album Time Traveler’s Suite, pianist Inon Barnatan redefines our notions of the suite by taking us on a journey through time and space, from Baroque pieces by Bach, Handel, Rameau and Couperin to more recent works by Ravel, Barber, Adès and Ligeti. The program culminates in Brahms’s ingenious Variations and Fugue on a Theme by Handel. Inon Barnatan is one of the most admired pianists of his generation (New York Times). His complete recordings of Beethoven’s piano concertos together with the Academy of St Martin in the Fields and Alan Gilbert were released on PENTATONE in 2019 and 2020.

Barnatan plays with delightful alertness of phrasing and his ornamentation is sublimely executed. Some musical transitions work better than others, and I did wonder whether all of the Baroque works needed to be bunched at the start…Still, I love the concept, and anything that can so effectively and seamlessly bring old and new together is very welcome. BBC Music Magazine

Barnatan is palpably in his element [in the Barber], with a real clarity to his thinking and a whole range of colours and shadings from the most delicate pianissimos to stomping fortissimos…Barnatan is utterly at home in the midst of counterpoint. He’s beautifully recorded too. A winner! Gramophone

Aproveite!

René Denon

Inon chegando para mais uma seção de gravação…

Thomas Adès (1972): Peças para Piano Solo (Chen)

Thomas Adès (1972): Peças para Piano Solo (Chen)

Sim, eu sei. Os compositores brasileiros são ótimos — são mesmo! –, mas, assim como na literatura e no cinema, eles não têm as chances de quem nasceu e vive no primeiro mundo. Então, é muito mais fácil ouvir e ver a produção estrangeira antes da nossa. O compositor, maestro e pianista inglês Thomas Adès é muito bom. Sua música dialoga com o popular e faz paródias. Nada diferente da tradição histórica da música. Seu Concert Paraphrase on Powder Her Face reflete o glamour dos temas operísticos da maneira grandiosa de Liszt ou Busoni, enquanto Still Sorrowing e Darknesse Visible exploram os belos trabalhos de alaúde de John Dowland. Ouvida aqui em estreia mundial, Blanca Variations é lírica e fluida em caráter. Adès captura e transforma o estilo polonês em suas Mazurkas e o espírito de Satie e Ravel em Souvenir, tema do filme Colette.

Thomas Adès (1972): Peças para Piano Solo

Concert Paraphrase on Powder Her Face
1. I. — 00:05:32
2. II. — 00:01:26
3. III. — 00:08:33
4. IV. — 00:01:54

Still Sorrowing, Op. 7
5. Still Sorrowing, Op. 7 00:11:00

Darknesse Visible
6. Darknesse Visible 00:08:03

Blanca Variations
7. Blanca Variations 00:05:56

Traced Overhead, Op. 15
8. I. Sursum 00:00:44
9. II. Aetheria 00:02:28
10. III. Chori 00:07:27

3 Mazurkas, Op. 27
11. I. First Mazurka 00:01:53
12. II. Second Mazurka 00:02:20
13. III. Third Mazurka 00:04:33

Souvenir
14. Souvenir 00:07:22

Han Chen, piano

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Esta foi a expressão de Thomas Adès ao ver a imponência moral e patrimonial do PQP Bach.

PQP

Adès / Sibelius: Concertos para Violino (Hadelich / Lintu)

Adès / Sibelius: Concertos para Violino (Hadelich / Lintu)

Não é que o concerto de Adès seja mau, é que a companhia é muito boa. O Concerto de Sibelius faz a gente esquecer até dos 3 Humoresques que fecham o CD. Pois é… O Concerto para Violino de Jean Sibelius é um favorito pós-romântico e parece ter pouco em comum com os Caminhos Concêntricos de Adès, uma peça cerebral escrito quase 100 anos depois pelo britânico Thomas Adès. As conexões, Hadelich afirma nas anotações do álbum, nem sempre são aparentes na superfície: “Os tímpanos profundos e estrondosos e os baixos em Sibelius preenchem a lacuna de Adès, um trabalho que também explora as profundidades mais baixas do som, criando abismos sobre os quais o violinista executa um ato na corda bamba.” Por falar nele, Hadelich é excelente. Ele é ousado e exato. Também tem uma forma aristocrática de acentuar o que deseja que ouçamos. Porém, é feroz no movimento central de Adès, quando temas concêntricos circulam e se transformam em um ápice emocional, depois se libertando repentinamente.

Adès / Sibelius: Concertos para Violino (Hadelich / Lintu)

Violin Concerto ‘Concentric Paths’
Composed By – Thomas Adès
1 Rings 3:58
2 Paths 10:25
3 Rounds 4:55

Violin Concerto Op. 47
Composed By – Jean Sibelius
4 Allegro Moderato 15:36
5 Adagio di Molto 8:49
6 Allegro, Ma di Tanto 7:39

Three Humoresques
7 Humoresque Op. 87 No. 2 In D Major 2:30
Composed By – Jean Sibelius
8 Humoresque Op. 89 No. 2 In G Minor 3:42
Composed By – Jean Sibelius
9 Humoresque Op. 89 No. 3 In E Flat Major 3:31
Composed By – Jean Sibelius

Conductor – Hannu Lintu
Orchestra – Royal Liverpool Philharmonic Orchestra
Performer, Violin – Augustin Hadelich

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Alguém lembra do Cabeça de Ovo do velho Batman (POW! CRACK! STUMPF!) ?

PQP

Thomas Adès (1971): Adès Conducts Adès

Thomas Adès (1971): Adès Conducts Adès

IM-PER-DÍ-VEL !!!

O professor, escritor e tradutor Caetano Galindo sugeriu-me ouvir este disco. Ele notara certo parentesco entre o Concerto para Piano de John Adams, Must the Devil Have All the Good Tunes?, recém postado aqui no blog, e este de Thomas Adès. Impossível não concordar. Ambos os concertos são ótimos, guardam interlocução com o popular, têm momentos de muito ritmo e agitação, são para grandes orquestras, as linguagens não ficam nada distantes e foram escritos em três movimentos no velho esquema rápido-lento-rápido. Mas o principal parentesco é de espírito, de humor mesmo.

Adès nasceu em Londres, filho da historiadora de arte Dawn Adès e do poeta Timothy Adès . Estudou piano com Paul Berkowitz e mais tarde composição com Robert Saxton na Guildhall School of Music and Drama, Londres. Ele é professor de composição na Royal Academy of Music.

Em março de 2019, Adès regeu a Orquestra Sinfônica de Boston e Kirill Gerstein fazendo a estreia mundial deste seu Concerto para Piano e Orquestra. Encomendado pelo BSO e por Kirill Gerstein, o trabalho já foi interpretado com sucesso em outros palcos e espera-se que se torne parte do repertório de concertos em todo o mundo. Esta gravação ao vivo recebeu respostas arrebatadoras de público e crítica, ficando no mesmo nível do álbum com o trabalho de Adès em 2013, Totentanz. Aliás, Totentanz também está aqui, reunindo solistas como o barítono Mark Stone e a mezzo-soprano Christianne Stotijn com uma (muito) grande orquestra. É uma música surpreendente, alegremente macabra, com uma procissão muitas vítimas, de Papas à donzelas e crianças.

O Scherzo escreveu sobre este CD:

Parece que fue ayer pero Thomas Adés,  el antiguo niño prodigio, compositor en residencia de la Hallé con 22 años, tiene ya 49. Lleva a sus espaldas una carrera no solo brillante sino mucho más que eso, pues no deja de ser autor de obras para orquesta como Asyla, un clásico de nuestros días, o de una de las mejores óperas de lo que va de siglo: The Tempest. Hay más cosas pero con esas dos se define bien su genio. Un genio que sigue demostrándose también ahora desde ese otro aspecto que siempre debe preocupar al creador: conseguir que aquello quese propone responda a sus propias expectativas. En ese sentido su nuevo Concierto para piano y orquesta (2019), ya triunfante en muchas salas y muy programado para el incierto futuro, es un ejemplo, si se me permite decir, admirable. Admirable más acá de su efecto emocional, eso tan difícil de explicar objetivamente, y admirable porque se trata de una obra de una inteligencia asombrosa. Responde perfectamente a su título, pues es, ni más ni menos que lo que anuncia. Un concierto para piano y orquesta escrito para un virtuoso —en este caso Kirill Gerstein— y que incluye todas las características del género en su sentido más tradicional, desde la necesidad del poderío técnico a la pertinencia de un acompañamiento no menos sólido, brillantísimo, con un tiempo lento de buena ley lírica y unos extremos muy bien musculados. Todo el conjunto plenamente integrado en parte de una tradición que aquí llega diáfana desde las casi citas al aire general: Rachmaninov, Prokofiev, Ravel y Gershwin en primera instancia y un eco a Ligeti algo más lejano. Todo ello deja con la boca abierta pero al fin hay un punto de retórica, casi de espectáculo, que no es que impida ir más allá sino que da la sensación de que, en efecto, no hay más. Pura música, diría alguien y allá cada cual.

No sucede lo mismo en Totentanz, escrita en memoria de Witold Lutoslawski y estrenada en los Proms en 2013. Una obra mayor donde las haya sobre los textos que acompañaban al friso que estuvo en su día en la catedral de Lübeck, referidos a la muerte —el barítono— que finalmente iguala a todos —la mezzo. Cercana por momentos al Mahler más trágico y con rastros del Bartók de El castillo de Barbazul, está también formidablemente escrita, con unos recursos vocales y orquestales propios de un maestro de la categoría del británico que, aquí sí,  demuestra su capacidad para emocionar a su oyente.

Son dos aspectos, pues, de su creación, de sus intenciones y de sus logros. En ambos casos se cumplen de sobra unas y otros pero, en mi opinión, el Adès grande de verdad es el de Totentanz. El del Concierto es el mágico prodigioso a quien, seguro de gustar, y está en su derecho, los fuegos de artificio le salen de maravilla.

Thomas Adès (1972): Adès Conducts Adès

1. Concerto for Piano and Orchestra : 1. – (Live at Symphony Hall, Boston / 2019) (7:35)
2. Concerto for Piano and Orchestra : 2. – (Live at Symphony Hall, Boston / 2019) (7:00)
3. Concerto for Piano and Orchestra : 3. – (Live at Symphony Hall, Boston / 2019) (6:51)

4. Totentanz : Der Prediger (Live at Symphony Hall, Boston / 2016) (1:16)
5. Totentanz : Der Tod (Live at Symphony Hall, Boston / 2016) (1:56)
6. Totentanz : Der Tod zum Papst – Der Papst (Live at Symphony Hall, Boston / 2016) (1:52)
7. Totentanz : Der Tod zum Kaiser – Der Kaiser (Live at Symphony Hall, Boston / 2016) (2:16)
8. Totentanz : Der Tod zum Kardinal – Der Kardinal (Live at Symphony Hall, Boston / 2016) (2:42)
9. Totentanz : Der Tod zum König – Der König (Live at Symphony Hall, Boston / 2016) (1:55)
10. Totentanz : Der Tod zum Mönch – Der Mönch (Live at Symphony Hall, Boston / 2016) (1:41)
11. Totentanz : Der Tod zum Ritter – Der Ritter – Der Tod zum Bürgermeister – Der Bürgermeister (Live at Symphony Hall, Boston / 2016) (1:49)
12. Totentanz : Der Tod zum Arzt – Der Arzt – Der Tod zum Wucherer – Der Wucherer (Live at Symphony Hall, Boston / 2016) (0:45)
13. Totentanz : Der Tod zum Kaufmann – Der Kaufmann (Live at Symphony Hall, Boston / 2016) (2:05)
14. Totentanz : Der Tod zum Küster – Der Küster – Der Tod zum Küster (Live at Symphony Hall, Boston / 2016) (4:01)
15. Totentanz : Der Handwerker – Der Tod zum Handwerker (Live at Symphony Hall, Boston / 2016) (2:20)
16. Totentanz : Der Tod zum Bauer – Der Bauer (Live at Symphony Hall, Boston / 2016) (2:13)
17. Totentanz : Der Tod zum Mädchen – Das Mädchen (Live at Symphony Hall, Boston / 2016) (2:58)
18. Totentanz : Der Tod zum Kind – Das Kind (Live at Symphony Hall, Boston / 2016) (4:43)

Kirill Gerstein, piano
Boston Symphony Orchestra
Thomas Adès

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Thomas Adès

PQP

Thomas Adès (1972): A Tempestade

Comprei o álbum dessa ópera de Thomas Adès (qualquer semelhança do nome do compositor com o do leite de soja é mera coincidência) pensando que ela iria me agradar tanto quanto Powder her face, mas joguei dinheiro fora: é um chatice do início ao fim – no ovo mesmo (pense numa cólica menstrual sonora…).

Vou ver se com essa propaganda negativa consigo o recorde de zero download aqui no blog.

Pelo menos esse disco me rendeu uma coisa boa: no CD 1 tem um software que dá acesso ao perfil do compositor no Open Disc e a um monte de novidades da gravadora, incluindo releases, vídeos e áudios inéditos (ou é no 1 ou no 2, não lembro).

***

Faço um update em 21/11/11 com o comentário que o compositor Harry Crowl deixou para este post. Muito significativo.

“Acho muito curioso chamarem o Thomas Adès de jovem promessa. Ele é o mais celebrado compositor britânico já há uns 15 anos. Jovem promessa noutros países tem até 21, 22 anos de idade…Ele é de 1972!

O que mais me chama a atenção é o fato de que tanto na Inglaterra, como em todos os países nos quais as orquestras são subsidiadas pelo governo, os compositores residentes são sempre domésticos. Se são estrangeiros, são residentes no país em questão. O novo compositor residente da OSESP é o finlandês Magnus Lindberg. Compositor com muito mais prestígio internacional que o Adès, que é famoso somente na Inglaterra, e que tem sido executado eventualmente em Berlin graças ao Simon Rattle, sob protestos dos alemães. É curioso também o fato de que esses compositores aportam por aqui como grandes “descobertas” da OSESP quando o interesse neles já está em franco declínio. Quanto à música dos dois, me reservo o direito de não opinar em público por razões éticas, embora me identifique mais com o Lindberg do que com o Adès. Concluindo, os ingleses fazem um marketing tremendo em cima dos compositores deles, mas, normalmente, eles não conseguem nem atravessar o Canal da Mancha. Ficam restritos aos países de língua inglesa e seu círculo de influência, como os países nórdicos. Com todas as bravatas dos anglófonos, em termos de música de concerto, eles sempre correram e correrão atrás dos alemães, russos e franceses e, no máximo, se equipararão a países que consideram menos importantes cultural e musicalmente…”

***

Thomas Adès: The Tempest

Royal Opera House Orchestra & Chorus (Orchestra), Kate Royal (Performer), Ian Bostridge (Performer), Simon Keenlyside (Performer), Toby Spence (Performer), Philip Langride (Performer)

Disc 1
1. The Tempest, Act 1: Scene I: Hell Is Empty
2. The Tempest, Act 1, Scene II: Oh Father
3. The Tempest, Act 1, Scene II: Miranda – You Are My Care
4. The Tempest, Act 1, Scene II: What You Have Told Me
5. The Tempest, Act 1: Scene III: Fear. Fear To The Sinner
6. The Tempest, Act 1: Scene IV: Sorcerer Die
7. The Tempest, Act 1, Scene V: Sir? Have You Recovered Them?
8. The Tempest, Act 1, Scene V: Five Fathoms Deep
9. The Tempest, Act 1: Scene VI: As i Sat Weeping
10. The Tempest, Act 2, Scene I: Alive, Awake
11. The Tempest, Act 2, Scene I: I Had The Notion I Flew
12. The Tempest, Act 2, Scene II: A Monster!
13. The Tempest, Act 2, Scene II: Friends Don’t Fear…
14. The Tempest, Act 2, Scene II: We’ll Find The Prince
15. The Tempest, Act 2: Scene III: They Won’t Find Him
16. The Tempest, Act 2: Scene IV: What Was Before

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Disc 2
1. The Tempest, Act 3, Scene I: (Orchestral)
2. The Tempest, Act 3, Scene I: This Way
3. The Tempest, Act 3, Scene II: Spirit Must I Right
4. The Tempest, Act 3, Scene II: Fool. You’ve Tired Us Out
5. The Tempest, Act 3, Scene II: Murder!
6. The Tempest, Act 3, Scene II: Help Us!
7. The Tempest, Act 3, Scene III: Father
8. The Tempest, Act 3, Scene III: Murder This Man
9. The Tempest, Act 3, Scene IV: Quietness
10. The Tempest, Act 3, Scene IV: How Good They Are
11. The Tempest, Act 3, Scene IV: How Things
12. The Tempest, Act 3: Scene V: Who Was Here

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CVL