Cristina (1626-89) era a filha única do rei Gustavo Adolfo II e de sua esposa, a princesa Maria Leonor de Brandemburgo. Ascendeu ao trono sueco com apenas seis anos de idade, após a morte de seu pai na Batalha de Lützen. Sendo a filha de um defensor do protestantismo na Guerra dos Trinta Anos, Cristina causou escândalo ao abdicar em 1654 e converter-se ao catolicismo. Ela passou os seus anos restantes em Roma, tornando-se a líder da vida musical e teatral local. Como rainha sem um país, ela protegeu muitos artistas e projetos. Cristina morreu em 1689 e é uma das poucas mulheres enterradas no Vaticano. Cristina era mal-humorada, inteligente e interessada em livros e manuscritos, religião, alquimia e ciência. Ela queria que Estocolmo se transformasse na “Atenas do Norte”. Influenciada pela Contrarreforma, ela cada vez mais se atraiu pela cultura barroca e mediterrânea. O seu estilo de vida incomum e vestuário e comportamento masculino inspirariam vários romances, peças teatrais, óperas e filmes. Ela também foi uma das maiores patrocinadoras da música em toda a história do barroco, e é nesse papel que sua biografia figura no programa de música gravado neste CD. Todas as composições foram dedicadas a ela em algum momento de sua carreira. O compositor mais familiar do CD, Alessandro Stradella, era seu favorito e protegido em particular. Os outros — Marco Marazzoli, Luigi Rossi, Vincenzo Albrici, Alessandro Cecconi e Marc Antonio Cesti — foram beneficiados por sua generosidade. Um toque de orgulho nacionalista brilha nas notas e seleções de música em “Christinas Resa”. O soprano Susanne Rydén é sueca, assim como a maioria dos membros do Conjunto Barroco de Estocolmo, que a acompanha nessas árias de óperas e cantatas barrocas. É o excelente canto de Rydén — uma especialista no barroco historicamente informado — que leva o CD nas costas.
Christina’s Journey: Música da Corte da Rainha Cristina da Suécia
Marco Marazzoli (ca. 1602-1662)
1. La Vita Humana: Sinfonia e prologo, “L’Aurora”
Libretto Giulio Rospigliosi
Luigi Rossi (ca. 1597-1653)
2. Cantata per Gustavo Adolpho, Re di Svetia, morto in Guerra
Vincenzo Albrici (1631-1696)
3. Sinfonia a 2
From Alessandro Cecconi’s collection:
4. Pasqualini: Si bel volto
5. Anonymous: Poichè la bella Clori
6. Anonymous: E bugiardo chi dice
7. Anonymous: Pur mi parto
8. Carissimi: Vittoria, vittoria
Marc Antonio Cesti (1623-1669)
From the opera L’Argia
Libretto G F Appolloni
9. Duri lacci
10. Fuggi pur
11. Pietà Numi
Alessandro Stradella (1639-1682)
La Forza delle Stelle (excerpts)
Libretto Sebastiano Baldini
12. Sinfonia
13. RecitativL sopran
14. Damones Aria
Alessandro Stradella
From “Il duello” or “La Serenata”
Text Sebastiano Baldini
15. Sinfonia
16. Vola in altri petti
17. Balletto
18. Aria
Performers:
Susanne Ryden – Soprano
Stockholm Baroque Ensemble
Karl Nyhlin – Guitar (Baroque)
Eva Lindal – Violin
Mark Tatlow – Cembalo
Jonas Dominique – Double Bass
Anna Nyhlin – Soprano 13
Lars Warnstad – Violin
Maria Lindal – Violin
Asa Akerberg – Cello
Anna Ivanova – Violin
Joel Sundin – Viola
Les Arts Florissants Edição comemorativa de 40 anos Secular Music Sacred Music Music & Theater dir. William Christie, Paul Agnew
Sandrine Piau Michel Laplénie Veronique Gens Ian Honeyman Agnès Mellon Philippe Cantor 2019
Dedicado ao desempenho da música barroca nos últimos 40 anos, Les Arts Florissants nunca deixa de revelar um novo repertório, muitos dos quais passamos a classificar como entre as melhores realizações musicais na vida cultural da França (Lully, de Lalande, Charpentier, Rameau …), Itália (Monteverdi, Rossi …) e Inglaterra (Purcell, Handel …) – um legado que eles disponibilizaram para músicos e grupos em todo o mundo.
Quer tenham sido destinados aos cultos da igreja, aos palcos de teatro ou ao entretenimento real, aqui estão algumas das melhores jóias musicais, desde a lendária gravação de Atys até as mais recentes coleções de arias e madrigais, para listar apenas algumas. Quase todos os capítulos musicais da história do conjunto fizeram história e, juntamente com horas de puro prazer, esta retrospectiva certamente trará de volta boas recordações de seu primeiro encontro com Les Arts Florissants, que se tornou um pilar de nossa vida cultural coletiva. (do site do produtor)
CD 01 – Musique Profane Claudio Giovanni Antonio Monteverdi (Cremona, 1567- Veneza, 1643) 01 – Zefiro torna, e di soavi accenti, SV 251 02 – Madrigals, Book 8, SV 146–167 “Madrigali guerrieri et amorosi”: Lamento de la ninfa, SV 163 03 – Il combattimento di Tancredi e Clorinda, SV 153 04 – Madrigals, Book 7, SV 117–145: Lettera amorosa, SV 141 (Live) 05 – Sestina Lagrime d’Amante al Sepolcro dell’Amata, SV 107, Prima parte: I. “Incenerite spoglie” Carlo Gesualdo, aka Gesualdo da Venosa (Italy, 1566 – 1613) 06 – Madrigals, Libro III: IX. Non t’amo, o voce ingrata Honoré d’Ambruys (France, séc. 18) 07 – Le doux silence de nos bois Michel Lambert (França, 1610-1696) 08 – Le repos, l’ombre, le silence 09 – Airs à une, II, III et IV parties avec la basse-continue: Sans murmurer Michel Pignolet de Montéclair (França, 1667 – 1737) 10 – La Mort de Didon pour soprano, violon, flûte et basse continue (6e cantate, Livre I)
CD 02 – Musique Sacrée Marc-Antoine Charpentier (France, 1643-1704) 01. Te Deum, H. 146: I. Prélude Georg Friedrich Händel (Alemanha, 1685 – Inglaterra, 1759) 02. Messiah, HWV 56, Part II: “Hallelujah!” 03. The Ways of Zion Do Mourn: IV. She put on righteousness. Chorus Marc-Antoine Charpentier (France, 1643-1704) 04. Le Reniement de Saint Pierre , H. 424 05. Antiennes “O” de l’Avent, H.36-43, Premier O: “O Sapientia” Luigi Rossi (Italia, 1597 – 1653) 06. Un peccator pentito: “Spargete sospiri” Claudio Giovanni Antonio Monteverdi (Cremona, 1567- Veneza, 1643) 07. Selva morale e spirituale, SV 252-288: “Chi vol che m’innamori” a 3 voci e due violini 08. Selva morale e spirituale, SV 252-288: “O ciechi ciechi” a 5 voci et doi violini Jean-Baptiste Lully (Italy, 1632-France, 1687) 09. Salve Regina Georg Friedrich Händel (Alemanha, 1685 – Inglaterra, 1759) 10. Il Trionfo del Tempo e del Disinganno, HWV 46a: “Lascia la spina, cogli la rosa ” (Piacere) Michel Richard de Lalande (France, 1657-1726) 11. Cantique Quatrième “sur le bonheur des justes & sur le malheur des resprouvez”: “Heureux, qui de la sagesse” 12. Te Deum, S.32: I. Simphonie 13. Te Deum, S.32: II. Te Deum laudamus Johann Sebastian Bach (Germany, 1685-1750) 14. Mass in B Minor, BWV 232: Benedictus (Live) Sébastien de Brossard (França 1655 – 1730) 15. Miserere mei Deus, SdB. 53 (Live)
CD 03 – Musique & theatre Marc-Antoine Charpentier (France, 1643-1704) 01. Les Arts florissants, H. 487: I. Ouverture Jean-Baptiste Lully (Italy, 1632-France, 1687) 02. Atys, LWV 53, Prologue: Ouverture 03. Atys, LWV 53, Acte III, Scène 4: Prélude. “Dormons, dormons tous” (Le Sommeil) Jean-Philippe Rameau (França, 1683-1764) 04. Castor & Pollux, RCT 32, Acte I, Scène 1: Que tout gémisse (Troupe de Spartiates) 05. Castor & Pollux, RCT 32, Acte I, Scène 3: Tristes apprêts, pâles flambeaux (Télaïre) 06. Anacréon, RCT 30: Quel Bruit? Quelle clarté vient ici se répandre? (Prétresse de Bacchus et sa suite, Anacréon, Lycoris, Suite d’Anachréon) 07. Les Indes galantes, RCT 44, Troisième Entrée, Scène 3: “Amour, Amour, quand du destin j’éprouve la rigueur…” (Zaïre, Tacmas) Marc-Antoine Charpentier (France, 1643-1704) 08. David et Jonathas H. 490, Prologue, Scène 1: “Où suis-je ? Qu’ai-je fait ?” (Saül) 09. David et Jonathas H. 490, Acte I, Scène 3: “Ciel ! Quel triste combat en ces lieux me rappelle ?” (David) 10. Le Malade imaginaire, H. 495, Premier intermède: “Notte e di” (Spacamond) Jean-Philippe Rameau (França, 1683-1764) 11. Pygmalion, RCT 52, Acte I, Scènes 1-3: Fatal Amour, cruel vainqueur (Pygmalion) André Campra (França, 1660-1744) 12. Idoménée, Acte I, Scène 1: “Venez, Gloire, Fierté” (Ilione) 13. Idoménée, Acte II, Scène 1 – Scène 2: “O Dieux ! ô justes Dieux” (Chœur de peuple) – “Cessez de soulever les ondes” (Neptune) Luigi Rossi (Italia, 1597 – 1653) 14. Orfeo, Acte III, Scène 10: “Abandonnez l’Averne, ô peines, et me suivez !” (Orfeo, Giove, Mercurio, Coro Celeste) Jean-Philippe Rameau (França, 1683-1764) 15. Dardanus, RCT 35: “Hâtons-nous,courons à la gloire” Antoine Dauvergne (França, 1713 – 1797) 16. La Vénitienne: “Livrons-nous au sommeil” Michel Pignolet de Montéclair (França, 1667 – 1737) 17. Jephté, Act II, Scène 6: Marche au son des tambourins. “Ô jour heureux” (Iphise, Elise, Troupe d’Habitants de Maspha)
Les Arts Florissants: Secular Music + Sacred Music + Music & Theater Les Arts Florissants dir. William Christie
Por gentileza, quando tiver problemas para descompactar arquivos com mais de 256 caracteres, para Windows, tente o 7-ZIP, em https://sourceforge.net/projects/sevenzip/ e para Mac, tente o Keka, em http://www.kekaosx.com/pt/, para descompactar, ambos gratuitos.
If you have trouble unzipping files longer than 256 characters, for Windows, please try 7-ZIP, at https://sourceforge.net/projects/sevenzip/ and for Mac, try Keka, at http://www.kekaosx.com/, to unzip, both at no cost.
Quatro soberanos musicais reinaram sobre a ópera italiana do século XVII, Claudio Monteverdi, Pier Francesco Cavalli, Luigi Rossi e Francesco Provenzale, o menos conhecido, mestre de capela napolitano e contemporâneo de Alessando Scarlatti.
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Monteverdi transmitiu o gênero lírico da corte para a cidade. Cavalli popularizou o gênero em teatros públicos. Provenzale adaptou-o ao napolitano, misturando burlesco e tragédia, enquanto Luigi Rossi exportou o gênero lírico, notadamente para Paris. Suas Odes, certamente incompreendidas por uma parte do público, iniciaram os franceses no gênero da ópera.
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Lully, tendo escutado Rossi e Cavalli, inventa a tragédia lírica francesa. Figuras femininas, trágicas, astutas, rasgadas, foram favorecidas por esses compositores. O barroco tem sido apaixonado por bruxas do amor, como Alcina ou Medéia, e senhoras nobres negligenciadas, como Dido, Octavia, Penelope. A queixa lírica era em princípio feminina, a face profana das deplorações da Virgem e dos santos católicos. (Vincent Borel)
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Ensemble Cappella Mediterranea
Claudio Giovanni Antonio Monteverdi (Cremona, 1567- Veneza, 1643)
Luigi Rossi (Italia, 1597 – 1653) 07. Lamento de la Regina di Suezia
Francesco Cavalli (Crema, 1602 – Venice, 1676) 08. Vivo per te (La Calisto, III, 7) 09. Dolcissimi baci (La Calisto, III, 7) [with S.Piau] 10. Sinfonia, from Elena 11. Lamento de Doriclea (Doriclea, III, 1)
Claudio Giovanni Antonio Monteverdi (Cremona, 1567- Veneza, 1643) 12. Di misera regina (Il ritorno d’Ulisse in patria, I, 1) [with S.Sundberg]
Entrei em contato com o grupo L’Arpeggiata aos poucos, através de postagens esparsas dos colegas do blog, como esta, esta, e esta.
Gostei de imediato, mas foi só a partir da terceira que me percebi em risco de ficar viciado. Comecei a ver tudo que é vídeo do grupo no YouTube, e foi aí que viciei mesmo: a paixão contida porém visível com que os músicos tocam, o bom humor e discreta teatralidade aqui e ali, e sobretudo o encanto visual dos instrumentos fazem do L’Arpeggiata algo ainda mais rico quando se vê, além de ouvir.
Talvez seja por isso que este lindo trabalho com peças italianas dos anos 1600 nem foi lançado em CD, apenas em vídeo. As faixas disponibilizadas aqui foram extraídas do vídeo. – Mas então por que postar no PQP, se já está no YouTube? – alguém poderá perguntar… e eu responderei: há abundância de ocasiões em que não se pode ver mas se gostaria de ouvir – e nessas ocasiões é prático ter o material dividido em faixas, não é?
Falando de faixas… das cantadas pelo extraordinário contratenor que é Jaroussky, minhas preferidas são a 07 (onde faz valer o sentido das palavras ‘Oh gloriosa senhora!), 09, 11 (Stabat Mater) e 13 (um setting por Monteverdi do tratado de instrumentação da antiguidade que é o Salmo 150). Jaroussky também é magnífico na faixa tratada com mais liberdade estilística, que é a versão jazzy de outra peça de Monteverdi (faixa 15), onde me encantam especialmente os efeitos à Louis Armstrong extraídos do cornetto pelo californiano Doron Sherwin – que, de resto, empresta brilho a quase todas as faixas. Mas quem compete seriamente com Jaroussky pelo estrelato máximo do show é o violinista Alessandro Tampieri, sobretudo nas faixas 06, 08 e 12. E não se deve deixar de mencionar a bela toccata de G. Kapsberger, à qual o grupo deve seu nome, solada à tiorba por sua diretora, a austríaca Christina Pluhar (faixa 10). Espiem lá!
Palhinha: um bis de Monteverdi em versão jazzy (faixa 15)
Philippe Jaroussky com L’Arpeggiata ICONES DU SEICENTO – ao vivo / live
01 Abertura do vídeo: vinheta da faixa 10 (instrumental) – 01’00
02 Anônimo – Ninna nanna al bambino Gesù – 05’34
03 Maurizio Cazzati – Ciaccona (instrumental) – 03’36
04 Benedetto Ferrari – Queste pungenti spine – 03’16
05 Maurizio Cazzati – Passacaglia (instrumental) – 03’32
06 Pandolfo Mealli – La vinciolina (instrumental) – 02’12
07 Ignazio Donati – O gloriosa domina – 04’00
08 Marco Uccellini – La Luciminia contenta (instrumental) – 04’02
09 Luigi Rossi – Lasciate averno – 06’07
10 Girolamo Kapsberger – Toccata l’Arpeggiata (instrumental) – 02’35
11 Giovanni Felice Sances – Stabat mater dolorosa – 07’00
12 Antonio Bertali – Ciaccona (instrumental) – 04’32
13 Claudio Monteverdi – Laudate Dominum (Salmo 150) – 04’17
14 Anônimo – Ciaccona di paradiso et dell’Inferno – 03’36
15 Claudio Monteverdi – Ohimè, ch’io cado – versão jazzy – 04’19
16 Domenico Maria Melli – Dispiegate, guance amate – 02’05
17 Claudio Monteverdi – Sì dolce è’l tormento – 04’38
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• Philippe Jaroussky – contratenor
L’Arpeggiata
• Christina Pluhar, tiorba e direção
• Alessandro Tampieri, violino
• Doron Sherwin, corneto
• Eero Palviainen, arquialaúde e guitarra barroca
• Charles Edouard Fantin, alaúde, guitarra barroca
• Margit Übellacker, saltério
• Haru Kitamika, órgão, cravo
• Richard Myron, violone
• Michèle Claude, percussão
Gravado na Abadia de Ambronay, França, em 18 de setembro de 2008,
dentro do 29º Festival de Ambronay
Eis um disco letal para quem por desventura for alérgico a beleza (e olhe que há quem seja). Este disco é um gravíssimo atentado à feiura. Sob a direção da teoerbista austríaca Christina Pluhar (também alaudista e harpista), o grupo L’Arpeggiata vem realizando gravações de extrema excelência e beleza, com rica instrumentação, sobre um repertório de princípios do barroco, mais temas e estilos tradicionais. Explorando bastante o gênero chaconne (caracterizado pelas variações sobre a repetição de uma breve sequência harmônica, com um baixo ostinato). Aqui o L’Arpeggiata conta com uma verdadeira constelação de artistas, a exemplo do impressionante grupo vocal Barbara Furtuna da Corsega (liderado pelo expressivo cantor Maxime Merlandi); também a soprano Nuria Rial, o consagradíssimo Philippe Jaroussky, o barítono Fulvio Bettini e o tenorino napoletano Vincenzo Capezzuto (este, se não é um anjo, canta como tal. Ouçam para crer – faixa 18 ‘Stù Criatu). Como evidencia o título, é um disco no qual se reuniram peças com uma finalidade conceitual e sacra: VIA CRUCIS – Rappresentazzione della Gloriosa Passione de Cristo, à maneira de um Intermedi sacro renascentista. Peças do século XVII se mesclam a temas da Corsega e do Sul da Itália. Um dos arrebatadores momentos do disco é a faixa 3 – Maria, canção composta sobre uma canção tradicional dos pastores de Carpino, La Carpinese – destaque para o cornetto do virtuosíssimo Doron David Scherwin. Assim como também são impressionantes as outras faixas de canto corso nas quais atua o grupo Barbara Furtuna: Suda Sangre, Stabat Mater e Lamentu di Ghjesusopra La Follia. O disco se divide em três segmentos: Maria – La Visione (faixas 1 a 5), La Morte de Xsto – O diu, tante suffranze (faixas 6 a 13) e Ci vedrem in paradiso (faixas 14 a 18). Tive a felicidade de encontrar esta beleza na Fnac do Chiado, em Lisboa, numa promoção inacreditável, na qual discos da Harmonia Mundi, por exemplo, variavam entre 2 e 9 euros. Este custou 5! Em nosso desventurado país não custaria menos de 80 contos. Como escreveu Tennessee Williams, “às vezes Deus aparece tão de repente…” rs
L’Annociation – H. I. F. Von Biber
Ninna nanna alla Napoletana – Ann. – P. Jaroussky
Maria (sopra La Carpinese, trad.) – Barbara Furtuna.
Hor ch’è tempo di dormire – Tarquinio Merula – Nuria Rial
L’Aria – H. I. F. Von Biber
Lumi, potete piangere – Giovanni Legrenzi – Nuria Rial, P. Jaroussky
Suda Sangre – Trad. corso – Barbara Furtuna
Queste pungente spine – Benedetto Ferrari – P. Jaroussky
Voglio morire – Luigi Rossi
Stabat Mater – Trad. corso – Barbara Furtuna
Stabat Mater – Giovanni Felice Sances – Nuria Rial
Passacaglia – Maurizio Cazzati
Lamentu di Ghjesu (sopra La Follia) – Roccu Mambrini e L’ensemble Tavagna
Ciaconna – Tarquinio Merula
Laudate Dominum – C. Monteverdi – Nuria Rial
Canario – Lorenzo Allegri
Ciaccona di Paradiso e dell’Inferno – Ann. – P. Jaroussky, Fulvio Bettini