The Choir of New College, Oxford Maestro Edward Higginbottom
. …..oOo…..
Cantiones Sacrae (1589) 1983
William Byrd (Inglaterra, 1540 – 1623)
The Choir of New College, Oxford Maestro Edward Higginbottom
William Byrd (1539 ou 1540 a 1623) nasceu Protestante, mas depois se tornou Católico. O Cantiones Sacrae 1575 foi uma associação com seu professor Thomas Tallis. A Rainha Elizabeth deu a Tallis e a Byrd uma patente exclusiva que lhes permitiu dominar a impressão de canções por 21 anos. Este conjunto também inclui algumas das músicas de teclado de Byrd tocadas no órgão. Esses motetos foram dedicados a Elizabeth I.
Os Cantiones Sacrae de 1589 e 1591 vêm após a morte de Tallis. Grande parte do texto narra as provações e atribulações de Jerusalém e pode representar a situação pobre dos católicos romanos ingleses da época.
Os textos são todos em latim com uma tradução em inglês incluída no livreto. O som é excelente no Choir of New College Oxford. (internet)
Cantiones Sacrae 1575 – 01 – Tribue Domine Cantiones Sacrae 1575 – 02 – Siderum Rector Cantiones Sacrae 1575 – 03 – Domine Secundum Actum Meum Cantiones Sacrae 1575 – 04 – Fantasia in D minor Cantiones Sacrae 1575 – 05 – Attolite Portas Cantiones Sacrae 1575 – 06 – Miserere mihi Domine Cantiones Sacrae 1575 – 07 – Fantasia in C Cantiones Sacrae 1575 – 08 – Aspice Domine quia Facta Est Cantiones Sacrae 1575 – 09 – Peccantem me Quotidie Cantiones Sacrae 1575 – 10 – Salvator Mundi II Cantiones Sacrae 1575 – 11 – O Lux Beata Trinitas
Cantiones Sacrae 1589 – 01 – In Resurrectione tua Cantiones Sacrae 1589 – 02 – Aspice Domine de sede Cantiones Sacrae 1589 – 03 – Vide Domine afflictionem Cantiones Sacrae 1589 – 04 – Domine tu jurasti Cantiones Sacrae 1589 – 05 – Vigilate Cantiones Sacrae 1589 – 06 – Domine secundum multitudinem Cantiones Sacrae 1589 – 07 – Tristitia et anxietas Cantiones Sacrae 1589 – 08 – Ne irascaris Domine Cantiones Sacrae 1589 – 09 – O quam gloriosum
Harmonia Mundi: História da Música Sacra vol 05/06: A missa polifônica, da Idade Média à Renascença (c.1300-c.1600)
Repostagem para incluir a versão em FLAC do CD # 5, gentilmente cedida pelo nosso estimado ouvinte Wagner Matos Ribeiro. Não tem preço !!!
A Missa era a forma musical mais importante para os compositores da Ars Nova e Renascença.
Durante a Idade Média, a música tinha evoluído da monodia gregoriana para a polifonia vocal e instrumental. Em termos modernos, diríamos que a missa era o contexto onde os compositores aplicavam mais significativamente os seus esforços criativos. Algumas missas caracterizavam-se por usarem um tema base – o cantus firmus – geralmente tomado de empréstimo, e que funcionava como uma espécie de viga melódica sobre a qual se construía o edifício polifônico.
A fonte podia ser sagrada ou profana; depois era isorritmicamente tornada irreconhecível e colocada, com o texto litúrgico, nas vozes interiores (tenor e alto) ao longo da missa, unificando assim as várias partes: Kyrie, Gloria, Credo, Sanctus & Agnus Dei.
Guillaume Dufay, um dos primeiros grandes mestres franco-flamengos, foi pioneiro no uso decanções populares em missas de cantus firmus, como a missa L’Homme Armé, obra que sobreviveu através de livros iluminados. Mas cinqüenta anos de pois, já na era da música impressa, Josquin Desprez – “o príncipe dos compositores” – inovou a tradição, alargando o cantus firmus às outras vozes, em missas como L’Homme Armé, publicada em 1502 pelo editor Petrucci de Veneza.
O Renascimento trouxe uma expressiva evolução tanto para a música sacra quanto para a secular. Na música sacra os compositores concentravam seus esforços em missas e motetos. As melodias do Canto Gregoriano tinham-se constituído no material básico das primeiras composições polifônicas das missas, porém Guillaume Dufay (c. 1400-1474) e outros usaram canções seculares com a mesma finalidade.
Músicos dos Países Baixos dominaram o cenário musical europeu durante a segunda metade do séc. XV. O estilo polifônico estabelecido por Johannes Ockeghem (1425-1495) e Josquin des Près (1440-1521) ampliou a dimensão sonora e persistiu até o início do séc. XVI; gradualmente, porém, diversos estilos e formas nacionais começaram a surgir. Na Alemanha, o coral luterano estabeleceu suas raízes, enquanto na Inglaterra o hino (o equivalente protestante do moteto latino) assumiu seu lugar na liturgia da Igreja Anglicana.
A missa polifônica alcançou seu apogeu através da obra de três grandes compositores: o italiano Giovanni Palestrina (1525-1584), o espanhol Luis de Victoria (1548-1611) e o flamengo Orlando de Lassus (1532-1594). Em Veneza, um estilo multicoral mais rebuscado foi desenvolvido por Andrea Gabrieli (1510-1586) e seu sobrinho e aluno Giovanni Gabrieli (1557-1612).
Giovani Pierluigi da Palestrinha indica os rumos da música na Igreja Católica, organizando e simplificando o contraponto. No ambiente da Contra Reforma, Palestrina foi incumbido de escrever uma música que buscasse uma maior compreensão do texto litúrgico (http://www.dellisola.com.br/musica/MISSA.pdf)
Palhinha: ouça a integral de Messe “La Bataille”
History of the Sacred Music vol. 05: The Polyphonic Mass from the Middle Ages to the Renaissance (c.1300-c.1600)-1
Guillaume de Machaut (sometimes spelled Machault) (France, c.1300-April 1377)
Estonian Philharmonic Chamber Choir, Maestro Paul Hillier 01. Messe de Notre Dame – 1. Kyrie 02. Messe de Notre Dame – 2. Gloria 03. Messe de Notre Dame – 3. Credo 04. Messe de Notre Dame – 4. Sanctus 05. Messe de Notre Dame – 5. Agnus Dei 06. Messe de Notre Dame – 6. Ite, missa est
Josquin Desprez (Franco-Flemish, c.1450 to 1455 – 1521)
Ensemble Clément Janequin & Dominique Visse (countertenor) 07. Missa Pange lingua – 1. Kyrie 08. Missa Pange lingua – 2. Gloria 09. Missa Pange lingua – 3. Credo 10. Missa Pange lingua – 4. O Salutaris 11. Missa Pange lingua – 5. Agnus
Clément Janequin (France, c.1485 – 1558)
Ensemble Clément Janequin & Dominique Visse (countertenor) 12. Messe “La Bataille” – 1. Kyrie 13. Messe “La Bataille” – 2. Gloria 14. Messe “La Bataille” – 3. Credo 15. Messe “La Bataille” – 4. Sanctus 16. Messe “La Bataille” – 5. Agnus Dei
History of the Sacred Music vol. 05: The Polyphonic Mass from the Middle Ages to the Renaissance-1 – 2009
History of the Sacred Music vol. 06: The Polyphonic Mass from the Middle Ages to the Renaissance (c.1300-c.1600) – 2
Orlande de Lassus (also Orlandus Lassus, Orlando di Lasso, Roland de Lassus, or Roland Delattre) (Franco-Flemish, 1532/1530-1594)
Huelgas-Ensemble. Maestro Paul Van Nevel 01. Missa ‘Tous les regretz’ – 1. Kyrie 02. Missa ‘Tous les regretz’ – 2. Gloria 03. Missa ‘Tous les regretz’ – 3. Credo 04. Missa ‘Tous les regretz’ – 4. Sanctus
Giovanni Pierluigi da Palestrina (Italy,1525-1594)
La Chapelle Royale & Ensemble Organum. Maestro Philippe Herreweghe 06. Missa ‘Viri Galilaei’ – 1. Kyrie 07. Missa ‘Viri Galilaei’ – 2. Gloria 08. Missa ‘Viri Galilaei’ – 3. Credo 09. Missa ‘Viri Galilaei’ – 4. Sanctus 10. Missa ‘Viri Galilaei’ – 5. Benedictus 11. Missa ‘Viri Galilaei’ – 6. Agnus Dei – I 12. Missa ‘Viri Galilaei’ – 7. Agnus Dei – II
William Byrd (England, 1540 – 1623)
Pro Arte Singers. Maestro Paul Hillier 13. Mass for 4 Voices – 1. Kyrie 14. Mass for 4 Voices – 2. Gloria 15. Mass for 4 Voices – 3. Credo 16. Mass for 4 Voices – 4. Sanctus 17. Mass for 4 Voices – 5. Benedictus 18. Mass for 4 Voices – 6. Agnus Dei
History of the Sacred Music vol. 06: The Polyphonic Mass from the Middle Ages to the Renaissance (c.1300-c.1600) – 2
The Phoenix Rising: The Carnegie UK Trust & the revival of Tudor church music
• Diapason d’Or, September 2013 • IRR Outstanding, September 2013 • CHOC du Classica, September 2013
Na comemoração do centenário do Carnegie UK Trust (http://www.carnegieuktrust.org.uk), o qual tornou possível o lançamento pioneiro do Tudor Church Music Edition, o Stile Antico interpreta a gloriosa música dessa publicação, inclusive a Mass de Byrd de 5 partes e obras de Tallis, Taverner, White, Morley e Gibbons.
Stile Antico’s shaping of the music is sublime, its knitting of the counterpoint mellifluous… Poised and polished though the performances are, there is always the sense that this is living music with a powerfully expressive sacred message. (GN, The Telegraph, 22.8.13
An ideal single-volume compendium of Tudor music… whether the music is early or late Stile Antico presents it with a glorious and compelling freshness… a powerful reappraisal of repertoire which has become so popular we now almost take it for granted. (Marc Rochester, International Record Review, September 2013)
The Phoenix Rising is a programme of works collated in the 1920s publication of Tudor Church Music by the Carnegie UK Society… Exquisitely rendered by the Stile Antico consort. (Andy Gill, The Independent, 26.7.13)
There’s a forthright quality to the voices of Stile Antico, and especially its sopranos, that suits this English repertoire, balancing beauty with an intensity that reminds us that this is the music of protest and oppression as well as faith. (Alexandra Coghlan, Gramophone, September 2013)
The Phoenix Rising
Stile Antico
William Byrd (England, 1540 – 1623) 01. Ave verum corpus
Thomas Tallis (England,c.1505-1585) 02. Salvator mundi (14th-century Eucharistic Hymn, attributed to Pope Innocent VI)
William Byrd (England, 1540 – 1623) 03. Mass for 5 voices: 1. Kyrie eleison 04. Mass for 5 voices: 2. Gloria in excelsis Deo
John Redford (1540), perhaps after Medieval original & Thomas Morley (England, 1557-1602) 05. Nolo mortem peccatoris
Orlando Gibbons (England, 1583-1625) 06. O clap your hands together (Psalm 47, Book of Common Prayer+Gloria)
William Byrd (England, 1540 – 1623) 07. Mass for 5 voices: 3. Credo
Robert White (England, c. 1538-1574) 08. Portio mea (Psalm 119, 57-64) 09. Hymn: Christe, qui lux es et dies, (Complete hymn, 4th setting)
Orlando Gibbons (England, 1583-1625) 10. Almighty and everlastig God (Book of Common Prayer, Collect, 3d Sunday after Epiphany)
William Byrd (England, 1540 – 1623) 11. Mass for 5 voices: 4. Sanctus & Benedictus
Thomas Tallis (England,c.1505-1585) 12. In ieiunio et fletu (Matin Responsory, first Sunday in Lent (after Joel 2,17)
William Byrd (England, 1540 – 1623) 13. Mass for 5 voices: 5. Agnus Dei
John Taverner (England, c.1490-1545) 14. O splendor gloriae (Anonym (afger Geb 1,3; 2,8, Ps. 145,5, 1 Pet. 2,24 etc.)
Harmonia Mundi: História da Música Sacra vol 04: O moteto polifônico, da Ars Antiqua à Renascença
A partir do sec. XIII, a crescente reorganização social em plena Idade Média, acabaria lentamente por desembocar no Renascimento, período não só de esplendor artístico e cultural, mas de ressurgimento e poder das cidades, que entrariam para a história com uma fama até então desconhecida. É neste contexto de transição, que na música os compositores vão se exercitar numa técnica, que viria a ser, talvez, a mais genial contribuição da música ocidental: a polifonia.
Pretender esgotar este tema em poucas palavras seria o mesmo que explorar os meandros da história desde a Idade Média até o séc.XX numa conversa rápida. Podemos dizer que após um período de quase mil anos de hegemonia monofônica do canto gregoriano, apresentou-se para os compositores da Ars Antiqua o problema de como estruturar suas obras vocais com objetivo de alçar vôo a formas de composições mais complexas, que garantissem meios de expressão musical, uma nova estética, onde unidade e contraste se opusessem de maneira harmônica.
O Moteto, assim, é este verdadeiro laboratório, que oriundo do cerimonial sacro, de funcionalidade ritual e mística, vai dar vazão à presença simultânea do elemento profano, como meio de excitar a arte da criação. Assim não será de se estranhar a presença nos motetos medievais e renascentistas de duas línguas como o latim e o francês, cantadas simultaneamente, por vozes diferentes. Aliás, é importante lembrar que uma das funções do moteto é justamente explorar a possibilidade musical da palavra. Notar a etmologia de moteto, que vem de mot (palavra), francês.
Outra característica importante seria a crescente independência das vozes, pois enquanto o cantus firmus, que trazia uma melodia gregoriana conhecida, se mantinha estável, outra voz ornamentava esta melodia, à maneira de um melisma, ou seja um tipo de vocalise. Posteriormente as melodias sacras foram substituídas por temas profanos, aonde se adaptavam os textos sacros. A isorritimia foi o início de um processo de composição que abriu as fronteiras para as complexas técnicas de composição que haveriam de se seguir, criando na música mistérios ocultos, revelados pelos apaixonados e estudiosos. Arte è cosa mentale (Leonardo da Vinci).
O período de ouro do moteto realmente é grande, desde a Ars Antiqua, com os mestres Léonin e Pérotin da École de Nôtre Dame, tendo a seguir na Ars Nova o brilho de Philippe de Vitry, Guillaume de Machaut e Guillaume Dufay. O ciclo continua com a Escola Flamenga, onde o contaponto é exercitado de maneira quase matemática, trazendo ao moteto todas as possibilidades de cânon. É claro, que já no séc. XVI, no auge da polifonia, com Palestrina, o moteto não encerra sua trajetória na arte da composição. Muitos séculos ainda testemunhariam as possibilidades inesgotáveis desta arte de explorar da palavra os seus recursos musicais, e colocar a música ao serviço do ritmo da palavra. Ainda teremos, Bach, Mozart, Brahms, Bruckner…para citar apenas alguns.
Palhinha: ouça 12. Renaissence: 3. Cantiones sacrae: Peccantem me quotidie
History of the Sacred Music vol. 04: The Polyphonic Motet from Ars Antiqua to the Renaissance
Anonymous
Theatre of Voices – Director: Paulo Hillier 01. Ars Antiqua – École de Notre Dame 1. Virgo flagellatur
Pérotin (France, fl. c. 1200), also called Pérotin the Great
Theatre of Voices – Director: Paulo Hillier 02. Ars Antiqua – École de Notre Dame 2. Mors
Anonymous
The Hilliard Ensemble – Director: Paulo Hillier 03. 14th-Century England 1. Campanis cum cymbalis. Honorem Dominan 04. 14th-Century England 2. Worldes blisse have good day (Benedicamus Domino) 05. 14th-Century England 3. Valde mane diluculo 06. 14th-Century England 4. Ovet mundus letabundus
Guillaume Dufay (Du Fay, Du Fayt) (Franco-Flemish, 1397? – 1474)
The Orlando Consort 07. Ars Nova & Pre-renaissance: 1. Ave Regina coelorum
John Dunstaple (or Dunstable) (England, c.1390 – 1453)
The Orlando Consort 08. Ars Nova & Pre-renaissance: 2. Salve scema sanctitatis/Salve salus servulorum/ Cantant celi agmina
John Plummer (also Plomer, Plourmel, Plumere, Polmier, Polumier (c.1410 – c.1483)
The Hilliard Ensemble – Director: Paulo Hillier 09. Ars Nova & Pre-renaissance: 3. Anna Mater Matris Christi
Josquin Desprez (Franco-Flemish, c.1450 to 1455 – 1521)
La Chapelle Royale – Director: Philippe Herreweghe 10. Renaissance: 1. Salve Regina
William Byrd (England, 1540 or late 1539 – 1623)
Ensemble Vocal Européen – Director: Philippe Herreweghe 12. Renaissence: 3. Cantiones sacrae: Peccantem me quotidie
Carlo Gesualdo, aka Gesualdo da Venosa (Italy, 1566 – 1613)
Ensemble Vocal Européen – Director: Philippe Herreweghe 13. Renaissence: 4. Tribulationem et dolorem 14. Renaissence: 5. Ecce quomodo moritur justus (Sabbato Sancto)
Hans Leo Hassler (Germany, 1564 – 1612)
Ensemble Vocal Européen – Director: Philippe Herreweghe 15. Renaissence: 6. Ad Dominum
History of the Sacred Music vol. 04: The Polyphonic Motet from Ars Antiqua to the Renaissance – 2009 BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
XLD RIP | FLAC | 287,3 MB
Gradualia, the Marian Masses – 1607 William Byrd Choir
‘Just for fun I listened to all nine Alleluia settings one after the other and was astonished at the variety and interest of the music … Byrd at his most impressive and sublime here in the glorious ‘Nunc Dimittis’ and in the delicate intricacy of ‘Optimam partem’. The recording and performances are superb’ (BBC Music Magazine Top 1000 CDs Guide)
Gradualia, the Marian Masses
William Byrd (1540-1623) 01. Suscepimus Deus – 1: Suscepimus Deus 02. Suscepimus Deus – 2: Iustitia 03. Suscepimus Deus – 3: Magnus Dominus 04. Sicut audivimus – 1: Sicut audivimus 05. Sicut audivimus – 2: Alleluia 06. Senex puerum portabat 07. Nunc dimittis 08. Responsum accepit Simeon 09. Salve sancta parens – 1: Salve sancta parens 10. Salve sancta parens – 2: Alleluia 11. Salve sancta parens – 3: Eructavit cor meum 12. Benedicta et venerabilis – Virgo Dei genetrix – 1: Benedicta et venerabilis – Virgo Dei genetrix 13. Benedicta et venerabilis – Virgo Dei genetrix – 2: Alleluia 14. Felix es, sacra Virgo 15. Beata es, Virgo Maria – 1: Beata es, Virgo Maria 16. Beata es, Virgo Maria – 2: Alleluia 17. Beata viscera – 1: Beata viscera 18. Beata viscera – 2: Alleluia 19. Rorate caeli – 1: Rorate caeli 20. Rorate caeli – 2: Benedixisti Domine 21. Tollite portas 22. Ave Maria – 1: Ave Maria 23. Ave Maria – 2: Alleluia 24. Ecce virgo concipiet – 1: Ecce virgo concipiet 25. Ecce virgo concipiet – 2: Alleluia 26. Vultum tuum – 1: Vultum tuum 27. Vultum tuum – 2: Alleluia 28. Speciosus forma – Eructavit – Lingua mea – 1: Speciosos forma – Erucavit – Lingua mea 29. Speciosus forma – Eructavit – Lingua mea – 2: Alleluia 30. Post partum 31. Felix namque es 32. Alleluia – Ave Maria – 1: Alleluia – Ave Maria 33. Alleluia – Ave Maria – 2: Virga Jesse 34. Gaude Maria 35. Diffusa est gratia – 1: Diffusa est gratia 36. Diffusa est gratia – 2: Propter veritatem 37. Diffusa est gratia – 3: Alleluia 38. Diffusa est gratia – 4: Vultum tuum 39. Gaudeamus omnes – 1: Gaudeamus omnes 40. Gaudeamus omnes – 2: Assumpta est Maria 41. Assumpta est Maria 42. Optimam partem elegit
Gradualia, the Marian Masses – (gravado em 1990 e comercializado em 2002)
William Byrd Choir. Gavin Turner (conductor)
For their fifth album, young British choral stars Stile Antico turn to Thomas Tallis magnificent seven-part Christmas Mass, based on the plainchant Puer natus est (A boy is born). The mass is interspersed with seasonal Tudor music, including William Byrd’s exquisite Propers for the fourth Sunday of Advent (from the Gradualia of 1605), responsories by Taverner and Sheppard, Robert White’s exuberant setting of the Magnificat, and Tallis own sublime Videte miraculum. All of Stile Antico’s previous recordings for Harmonia Mundi have charted on Billboard and the group has twice earned the Diapason d’Or de l annèe, the Preis der deutschen Schallplattenkritik and twice received GRAMMY nominations. (Amazon.com)
Palhinha: ouça 07. Ave Maria (Gradualia I)
Thomas Tallis (England,c.1505-1585) 01. Videte miraculum
John Taverner (England, c.1490-1545) 02. Audivi vocem de caelo
William Byrd (England, 1540 or late 1539 – 1623) 03. Rorate caeli desuper (Gradualia I, 1605)
Thomas Tallis (England,c.1505-1585) 04. Gloria (Missa Puer natus est)
William Byrd (England, 1540 or late 1539 – 1623) 05. Tollite portas (Gradualia I)
Thomas Tallis (England,c.1505-1585) 06. Sanctus & Benedictus (Missa Puer natus est)
William Byrd (England, 1540 or late 1539 – 1623) 07. Ave Maria (Gradualia I)
Thomas Tallis (England,c.1505-1585) 08. Agnus Dei (Missa Puer natus est)
William Byrd (England, 1540 or late 1539 – 1623) 09. Ecce virgo concipiet (Gradualia I)
Robert White (England, c. 1538-1574) 10. Magnificat
Plainchant 11. Puer natus est
John Sheppard (England, c. 1515-1558) 12. Verbum caro
Tudor Music for Advent and Christmas – 2010
Stile Antico
Eu tenho um blog sobre literatura e otras cositas. Lá, invisto um pouco mais de angústia. Aqui, é pura diversão. Mas, uma vez, fiquei muito decepcionado com o PQP. Lembrei disto hoje, ao ver que quase toda a lista de compositores acima já tinha sua categoria no blog, apesar de não possuir posts correspondentes. Acontece que tivemos um participante do blog que postava muita música elisabetana e música do barroco francês, além de Debussy, Schubert e tudo aquilo que se referisse a Alfred Brendel. Este participante avisou que não teria mais tempo para postar e que se retiraria. OK, sem problemas. Só que, sem avisar, ele deletou todos os seus posts e ficamos destituídos de um verdadeiro tesouro. Até hoje tento entender o que o levou a fazer aquilo. Falei com ele, perguntando-lhe o motivo do tresloucado ato. A resposta foi: “Ora, estava saindo, achei natural deletar”… Bem, deixemo-lo de lado. Cada um tem de cuidar da própria loucura.
Estes são os discos mais sem graça da coleção. Os Purcell, como sempre, são ótimos, mas o resto… É só legalzinho, divertidozinho, maisoumenoszinho… Putz, fiquei de mau humor ao lembrar das deleções. Tenho quase todos os arquivos comigo, mas que coisa irritante!
The Gustav Leonhardt Edition (CDs 13, 14 e 15 de 21)
CD 13:
Henry Purcell
01. Overture In D Minor, Z771
02. Pavan In B Flat Major, Z750
03. Ground In D Minor, Z222
04. Overture (With Suite) In G Major, Z770
05. Pavan In A Minor, Z749
06. Fantasia (Chaconne): Three Parts On A Ground In D Major, Z731
07. Overture In G Minor, Z772
08. Suite In D Major, Z667
09. Pavan Of Four Parts In G Minor, Z752
10. Sefauchi’s Farewell In D Minor, Z656
11. A New Ground In E Minor, Z682
12. Sonata In A Minor, Z804
13. Fantasia A 4 No. 7
14. Fly Swift, Ye Hours
15. The Father Brave
16. Return, Revolting Rebels
Max Van Egmond, bass (14-16)
Bruegen-Consort (13)
Leonhardt-Consort / Gustav Leonhardt, harpsichord / organ
William Lawes
02-04. Suite: No. 1 In C Minor
05-06. Suite No. 2 In F Major
07-09. Sonata No.7 In D Minor
10. In Nomine (From Suite No. 3 In B flat Major)
Apoie os bons artistas, compre suas músicas.
Apesar de raramente respondidos, os comentários dos leitores e ouvintes são apreciadíssimos. São nosso combustível.
Comente a postagem!
The Image of Melancholy Barokksolistene Bjarte Eike
Barokksolistene, fundado e liderado pelo violinista e diretor artístico norueguês Bjarte Eike, é um conjunto barroco que “traz os ritmos puros da música folclórica escandinava para … o mais puro barroco” [Financial Times].
“The Image of Melancholy” é um dos primeiros grandes discos do grupo, foi lançado pelo selo BIS e explora o uso da melancolia na música ao longo dos séculos.No mesmo mês, em que foi lançado, ganhou o “International Recording of the Year” do Danish P2 Prisen Award.
Bjarte Eike e Barokksolistene estão localizados na Noruega e se estabeleceram em 2005. Eles são muito gratos por receber apoio do governo via Kulturraind e a comunidade da Noruega como orgulhosos embaixadores da cultura norueguesa.
Bjarte Eike (Noruega, 1972 -) 01. Savn – a tune for Signe
Anthony Holborne (Inglaterra, c1545 – 1602) 02. Image of melancholy
John Dowland (Inglaterra, 1563 – 1626) 03. Book of Songs, Book 2: Sorrow, stay, lend true repentant tears
Jørgen Nyrønning (Noruega, atual) 04. Bjørnsons bruremarsj
Anthony Holborne (Inglaterra, c1545 – 1602) 05. Wanton
Tradicional, Noruega 06. Gjendines bådnlåt
Ebba Rydqvist Ryan (Suécia, atual) 07. Mystery (Rosary) Sonata No. 9, “Jesus Carries the Cross”: I. Sonata
Dietrich Buxtehude (Suécia, 1637 – Free City of Lübeck, 1707) 08. Fried- und Freudenreiche Hinfahrt, BuxWV 76: II. Klag-Lied
Anthony Holborne (Inglaterra, c1545 – 1602) 09. Muy linda
Tradicional croata. Voz por Milos Valent 10. Joj Mati (Oh, mother, dear mother)
Traditional Swedish wedding march 11. Evertsbergs gamla brudmarscharr, arr. Bjarte Eike
Berit Norbakken Solset (Noruega, 1977 – ) 12. Bånsull
Anthony Holborne (Inglaterra, c1545 – 1602) 13. Last will and testament
Ruaidri Dáll Ó Catháin (Irlanda, c1570-c1650) 14. Tabhair dom do lamh (Give me your hand)
John Dowland (Inglaterra, 1563 – 1626) 15. Flow, my tears / Lachrimae antiquae
Jon Balke (Noruega, 1955 – ) 16. Introducing Susanne
Johann Sommer (Alemanha, 1542 – Roménia, 1574) 17. Devising Susanne
John Dowland (Inglaterra, 1563 – 1626) 18. Gaillard ‘Susanna’
William Byrd (England, 1540 – 1623) 19. Ye sacred muses
Niel Gow (Escócia, 1727 – 1807) 20. Niel Gow’s lament for the death of his second wife, arr. Bjarte Eike
The Image of Melancholy – 2014 – Bjarte Eike – violin/director
Milos Valent – viola/vocal
Kanerva Juutilainen – violin
Judith-Maria Blomsterberg – cello
Thomas Pitt – cello
Fredrik Bock – guitar/lute
Hans Knut Sveen – organ
Mattias Frostenson – bass
Collegium Musicum de São Paulo 40 anos: 1962 – 2002
REPOSTAGEM
.
.
.
. .
Collegium Musicum de São Paulo – 40 anos
Jacob Obrecht (Franco-Flemish, 1457/8-1505) 01. Parce Domine
Loyset Compère (French, c.1445-1518) 02. O Vos Omnes
Thomas Tallis (England,c.1505-1585) 03. O Sacrum Convivium
William Byrd (England, 1540 or late 1539 – 1623) 04. Ave Verum Corpus
Pe. José Maurício Nunes Garcia (1767-1830, Rio de Janeiro, RJ) 05. Immutemur Habitu 06. Inter Vestibulum
Anton Bruckner (Austria, 1824-1896) 07. Locus Iste 08. Ave Maria
Ernst Widmer (Aarau, Suiça 1927-1990, viveu na Bahia) 09. Salmo 150
Ernst Mahle (Stuttgart, Germany 1929-hoje em Piracicaba, SP) 10. Arca de Noé
Pe. José Maurício Nunes Garcia (1767-1830, Rio de Janeiro, RJ) 11. Laudate Pueri – Salmo 112 (Les Chant des Oyseaux)
Collegium Musicum de São Paulo – 40 anos – 2001
Diretor: Abel Rocha
Outro CD do acervo do musicólogo Prof. Paulo Castagna. Não tem preço !!!
Conjunto Musikantiga de São Paulo, fundado por Ricardo Kanji em 1966.
REPOSTAGEM
Ricardo Kanji nasceu em São Paulo em 1948. Iniciou os seus estudos musicais com Tatiana Braunwieser, prosseguindo-os com Lavínia Viotti que lhe proporcionou o primeiro contacto com a flauta doce. Aos quinze anos de idade começou a estudar flauta transversal com João Dias Carrasqueira e, dois anos mais tarde, ingressou nas orquestras Filarmônica e Sinfônica Municipal de São Paulo. Em 1966, depois de um período de estudos nos Estados Unidos da América, fundou o conjunto Musikantiga, com o qual manteve uma significativa e inovadora atividade musical no país.
Em 1969, Ricardo Kanji regressou aos EUA para estudar flauta transversal no Peabody Institute of Music, em Baltimore. Tendo decidido dedicar-se ao estudo da Música Antiga, no fim do mesmo ano viajou para a Holanda, onde estudou no Conservatório Real de Haia com Frans Brüggen e Frans Vester, entre 1970 e 1972, obtendo então seu «Solist Diploma». Em 1970 foi premiado no I Concurso Internacional de Flauta Doce, em Bruges, na Bélgica.
Em 1973 foi nomeado professor sucessor de Frans Brüggen no Conservatório Real de Haia, cargo que ocupou até 1995, dedicando-se à formação de músicos provenientes de todo o mundo. Como diretor da Orquestra Barroca do Conservatório, por ele criada, realizou vários projetos com inúmeras séries de concertos, com repertórios barroco e clássico.
O Conjunto Musikantiga de São Paulo foi fundado em 1966 por Ricardo Kanji e seu irmão Milton Kanji (flautas doces), Paulo Herculano (cravo) e Dalton de Luca (viola de gamba). Esse primeiro volume, de 1967, foi um verdadeiro sucesso, muito apreciado pela juventude da época.
Acho que comprei esse LP com o primeiro salário que ganhei como universitário recém formado, em março de 1968 mas, ao almoçar hoje na casa do meu irmão caçula, êle me disse que esse LP era dele e que eu o ‘afanei’! Então não sei mais nada e, isso sim, dedico esta postagem ao meu irmão caçula Luis Carlos!
Palhinha: ouça 03. Sonata a tres, nº 5 (1736)
Conjunto Musikantiga de São Paulo
Anônimo do séc. XVIII 01. Greensleeves to a ground
Anônimo do séc. XIV 02. Il lamento di Tristano
Pierre Prowo (1697-1757) 03. Sonata a tres, nº 5 (1736)
Orlando Gibbons (England, 1583-1625) 04. Galharda
John Dowland (England, 1563-1626) 05. Lacrimae antiquae
Diego Ortiz (Spain, ca.1510–ca.1570) 06. Recercada Quinta
Jean-Baptiste Loeillet of London (Flemish, 1680-1730) 07. Sonata para flauta e baixo contínuo
Anônimo do séc. XIII 08. Il trotto
J. Adson (séc. XVI) 09. Aria
William Byrd (England, 1540 or late 1539 – 1623) 10. Pavana e galharda
A. Valderravano (séc. XVI) 11. Fantasia
Anônimo do séc. XIII 12. Moteto: alle psalite cum luya
Trevor Pinnock tem cada gravação… O Messias dele… O que é aquilo? E as 6 Partitas de Bach? Aqui, ele resolveu fazer um disco-ostentação explorando 200 anos da história do cravo, entre 1550 e 1750, mais ou menos. O resultado é esplêndido de cabo a rabo, dando um pouquinho mais de espaço para meu pai, além de Handel e Scarlatti, o filho. Eu quase não consegui chegar ao Frescobaldi, tão boa achei sua interpretação da Suíte Francesa Nº 6. Longa vida para Pinnock que, de Pinóquio, só tem o narigão!
Cabezón / Byrd / Tallis / Bull / Sweelinck / Bach / Frescobaldi / Handel: Journey – 200 anos de música para cravo
1. Cabezón Diferencias sobre ‘El canto del caballero’
2. Byrd The Carman’s Whistle
3. Tallis O ye tender babes
4. Bull The King’s Hunt
5. Sweelinck Variations on ‘Mein junges Leben hat ein End’, SwWV 324
J.S. Bach French Suite No. 6 in E major, BWV 817
6. Prélude
7. Allemande
8. Courante
9. Sarabande
10. Gavotte
11. Polonaise
12. Bourée
13. Menuet
14. Gigue
15. Frescobaldi Toccata Nona
16. Frescobaldi Balletto primo e secondo
17. Handel Chaconne in G major, HWV 435
Scarlatti Three Sonatas in D major, K. 490-492
18. Sonata, K. 490: Cantabile
19. Sonata, K. 491: Allegro
20. Sonata, K. 492: Presto
Sempre tive receio de discos com Dowland, Byrd e seus contemporâneos. Mas sou obrigado a retirar quaisquer restrições a este CD de Andreas Scholl e Concerto di Viole. Em primeiro lugar porque Scholl é espetacular, inigualável; seu cantar de contratenor realmente pertence a outro mundo. Em segundo lugar pelo extraordinário repertório escolhido. Disco perfeito para iniciar o domingo em beleza e paz.
Obs.: o CD original possui 21 faixas de canções escolhidas. Mas só obtive as 11 primeiras. Se alguém encontrar o CD completo em mp3, favor deixar o link nos comentários. Mesmo assim, vale a pena ouvir as 11 primeiras faixas deste tremendo trabalho.
John Dowland and his contemporaries: Crystal Tears
1. John Dowland: Go crystal tears 6:29
2. John Ward: Fantasia No. 4 3:30
3. John Dowland: Now, O now, I needs must part 4:32
4. John Dowland: Go nightly cares 4:02
5. John Ward: Fantasia No. 3 2:55
6. John Dowland: Sorrow, come! 3:59
7. John Dowland: Semper Dowland, semper dolens 3:31
8. John Dowland: The Lady Rich her galliard 2:04
9. Robert Johnson: Have you seen the bright lily grow? 2:51
10. William Byrd: Though Amaryllis dance in green 3:43
11. John Bennet: Venus’ birds whose mournful tunes 3:35
Eu não sou doido pelas missas antigas. É uma música extática demais para o meu gosto. Sua intrincada polifonia me agrada por 15-20 min e depois cansa. Vocês podem me rebater que Byrd não escreveu suas três missas para serem ouvidas de enfiada como fazemos numa audição de um CD e serei obrigado a lhes dar razão. O Tallis Scholars é um conjunto simplesmente espetacular e só por ele já valeria ouvir o disco, nem que seja em drágeas.
William Byrd (1540-1623): The Three Masses
1. Byrd: Mass for five voices: Kyrie (Mass for 5 voices) 1:28
2. Byrd: Mass for five voices: Gloria (Mass for 5 voices) 4:55
3. Byrd: Mass for five voices: Credo (Mass for 5 voices) 8:41
4. Byrd: Mass for five voices: Sanctus & Benedictus (Mass for 5 voices) 3:47
5. Byrd: Mass for five voices: Agnus Dei (Mass for 5 voices) 3:49
6. Byrd: Mass for four voices: Kyrie (Mass for 4 voices) 2:03
7. Byrd: Mass for four voices: Gloria (Mass for 4 voices) 5:29
8. Byrd: Mass for four voices: Credo (Mass for 4 voices) 7:31
9. Byrd: Mass for four voices: Sanctus & Benedictus (Mass for 4 voices) 3:39
10. Byrd: Mass for four voices: Agnus Dei (Mass for 4 voices) 3:29
11. Byrd: Mass for three voices: Kyrie & Gloria (Mass for 3 voices) 5:12
12. Byrd: Mass for three voices: Credo (Mass for 3 voices) 6:36
13. Byrd: Mass for three voices: Sanctus & Benedictus (Mass for 3 voices) 2:46
14. Byrd: Mass for three voices: Agnus Dei (Mass for 3 voices) 3:24
15. Byrd: Ave verum corpus 4:16
Continuamos a saga pelos fantásticos instrumentos antigos!
Uns que deixaram de existir, outros foram mudando tanto ao longo dos anos que hoje possuem timbres já bastante distintos de seus originais.
.
Também continuo sacana e estou esperando a última postagem, no domingo, para disponibilizar o livro completinho. Aqui vou deixando algumas imagens e trechos a cada dia, para que vocês tenham cada vez mais vontade de possuí-lo (ui!).
Hoje começam a aparecer alguns nomes de compositores mais famosos, como William Byrd e Orlando de Lasso (Roland de Lassus) e há também música vocal, mas o CD é uma verdadeira aula da família da viola! Tem composições com vários membros diferentes da família, além das aparições de bombardas, flautas de vários tipos e harpa cromática, entre outros. Muita informação num Cd só.
O baixo de viola figura na página 18 do livro, executada na “Divisions in Sol”, faixa 32 de hoje .
AGUARDEM! Já estamos no terceiro dos oito CDs, um por dia, de domingo passado até o domingo que vem, coroando com o livro de 200 páginas escaneado integralmente ao final.
Ouça! Leia! Estude! Divulgue e… Deleite-se!
Guide des Instruments Anciens – CD3
Fantasias & Ricercare / Chansons & Madrigais / Música eclesiástica / Variações
Dentre as esquisitices do grande Glenn Gould, gosto muitíssimo deste CD. Interpretando obras que gritam e suplicam por um cravo, ele realiza belo trabalho de adestramento. Adestramento de ouvintes, bem entendido. No final, já achamos tudo natural como se Sweelinck, Gibbons e Byrd tivessem ficado 400 anos apenas esperando a irrupção deste gênio do teclado. Sabemos que Gould à vezes fazia disco-tese ou discos-conceito. Não sei da história deste que posto hoje, mas não duvido de nada quando há Gould envolvido. De nada. Ouvi várias vezes sua interpretação destes elisabetanos e acho que identifico algumas magias de estúdio. Ele, além de cantar junto com o piano, adorava brincar com tecnologia… Enjoy!
Consort of Musicke by William Byrd & Orlando Gibbons; Sweelinck: Fantasia in D (The Glenn Gould Edition)
1. William Byrd – First Pavan and Galliard 7:13
2. Orlando Gibbons – Fantasy in C Major 3:38
3. Orlando Gibbons – Allemande (Italian Ground) 1:56
4. William Byrd – Hughe Ashton’s Ground 9:56
5. William Byrd – Sixth Pavan and Galliard 5:20
6. Orlando Gibbons – Lord of Salisbury Pavan and Galliard 5:50
7. William Byrd – A Voluntary 3:33
8. William Byrd – Sellinger’s Round 5:45
9. Jan Pieterszoon Sweenlinck – Fantasia in D 7:22
FDP Bach volta agora seus olhos para a Renascença, para o conturbado período da História da Inglaterra em que se cortavam pescoços com a maior facilidade, bastando pra tanto ser contra os preceitos religiosos então em vigor. William Byrd viveu neste período, e intensamente, diga-se de passagem. Atravessou um século riquíssimo em novas descobertas científicas, que se aplicaram a todas as áreas do conhecimento humano. Músico da corte, favorito da própria Elisabeth I, William Byrd foi o músico e compositor mais famoso de sua época. Neste cd que hoje está sendo postado, novamente temos Emma Kirkby com sua voz angelical, interpretando diversas canções daquele compositor. É acompanhada pelo excelente grupo de câmera Fretworks.
William Byrd (1540-1623) – Consort Songs
1 – My mind to me a kingdom is 2 – Fantasia a 6 3 – O Lord, how vain 4 – Content is rich 5 – Constant Penelope 6 – Pavan a 6 7 – Galliard a 6 8 – My mistress had a little dog 9 – O that most rare breast 10 – The noble famous Queen 11 – Fantasia a 4 12 – Out of the orient crystal skyes 13 – O Lord, bow down thine heavenly eyes 14 – Fantasia a 6 15 – Truth at the first 16 – O you that hear this voice 17 – He that all earthly pleasure scorns
Emma Kirkby – Soprano Fretwork Richard Boothby, Richard Campbell, Wendy Gillespie, Julia Hodgson, William Hunt , Suzanna Pell.