Collegium Musicum de Minas: Ninguém morra de ciúme – 1997 (Acervo PQPBach)

Captura de Tela 2018-01-14 às 01.57.27Perceber que as pessoas são capazes de superar o impacto proporcionado pelo uso de instrumentos e elementos de interpretação de época e estabelecer conosco uma identidade emocional estética, representa um poderoso estímulo para o aprofundamento e expansão dos conteúdos de nosso trabalho. Um rico mundo de vivências se descobre dentro de cada um de nós, se estende para além do indivíduo, unindo-se ao outro.

Desde 1993, o Collegium Musicum de Minas trabalha segundo os parâmetros da interpretação histórica, isto é, constrói sua linha de interpretação a partir da pesquisa de elementos musicais inerentes à temporabilidade das composições.

A universalização das emoções como elemento constituinte do universo de representação da música é para nós a percepção fundamental. Exercitamos conceitos que privilegiam o emocional, para além dos aspectos técnicos presentes em nossa abordagem.

Quando interpretamos a música colonial brasileira nosso trabalho é de reconstrução do passado, portanto, de construção da identidade que nele não se esgota.


Captura de Tela 2018-01-14 às 01.58.49Redescobrimos fragmentos de Minas, estilhaços de um Brasil Barroco, ecos de emoções exaltadas. Para nós, o passado está em aberto. Amor, ódio, fé, profanidade, dor e alegria, sentimentos conflitivos que ao serem revelados em experiência estética, funcionam como elos que universalizam contextos distintos. Entendemos no ciúme um sentimento comum, síntese emocional das relações sociais estabelecidas. Filho da convivência conflitiva entre branco e negro, do colonizado e do colonizador, relações que deram o tom ao barroco brasileiro, reveladas para nós em imagens microscósmicas, a Senhora que suplicava a negra que despertava desejos no Senhor.

Quando nos deparamos com a composição de Domingos Caldas Barbosa, percebemos que nela eram evidentes elementos de inquietação e originalidade estéticos, típicos da música colonial brasileira, que de outra maneira estavam colocados nas composições deste CD e nas palavras do próprio compositor. “Ninguém Morra de Ciúme”. (José Eduardo Costa Silva, 1997. Extraído do excelente encarte)

O Collegium Musicum de Minas foi um grupo de Belo Horizonte (Brasil) dedicado à pesquisa e à execução da música colonial brasileira. Criado em 1993, sob a coordenação musical e de pesquisa do musicólogo Domingos Sávio Lins Brandão, gravou três cds (“Ninguém morra de ciúme”, 1997; “Senhora del Mundo”, 1998 [postado aqui] ; “A origem”, 2000) . O Collegium Musicum encerrou suas atividades em 2003, deixando um legado de pessoas que se apaixonaram pela música histórica graças ao trabalho realizado pelo grupo. (ex-Facebook)

Palhinha: 01. Deus in Adjutorium


Ninguém morra de ciúme
Domenico Zipoli (Prato, Itália,1688 – Córdoba, Argentina 1726)
01. Deus in Adjutorium
Anônimo Jesuítico (Sec. XVIII)
02. Domine, quinque talenta
José Joaquim Emerico Lobo de Mesquita (Vila do Príncipe, hoje Serro, MG, 1746- Rio de Janeiro, 1805)
03. Processione cum ramis benedictus
Anônimo (Séc. XIX)
04. Cego de amor
Anônimo (Séc. XVIII)
05. Sonata “Sabará” adágio
Pe. José Maurício Nunes Garcia (1767-1830, Rio de Janeiro, RJ)
06. Solfejos
Anônimo (Séc. XVIII)
07. Marília tu não conheces
Anônimo (Séc. XIX)
08. Minha Lília
Thomaz Antonio Gonzaga (1744-1810) – atribuída
09. No ragaço da ventura
Anônimo (Séc. XIX)
10. Cego de Amor
11. Cachucha
Antônio José da Silva (Rio de Janeiro, 1705-Portugal, 1739)
12. De mim já não se lembra
Anônimo (Séc. XVII?)
13. Romance de Minervina
Domingos Caldas Barbosa (Rio de Janeiro, 1740 – Lisboa, 1800)
14. Ningúem morra de ciúme
Manoel Dias de Oliveira (São José del Rey [Tiradentes], 1735-1813)
15. Surrexit Dominus
Joze de Mesquita (Séc XVIII)
16. Já se quebrarão os laços

Ninguém morra de ciúme – 1997
Collegium Musicum de Minas

Áudios gentilmente cedidos pelo nosso amigo e ouvinte Maestro Rafael Arantes, do blog “Música Sacra e Profana Brasileira” , e o encarte, escaneado do arquivo do musicólogo Prof. Paulo Castagna. Não tem preço !!!

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Boa audição.

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Avicenna

Alma Latina: Le Chemins du Baroque: de Sarrebourg à Urubichá

24wrschDe Sarrebourg à Urubichá, Bolívia
Choeur et Ensemble Instrumental du Festival de Sarrebourg
Coro y Orquesta Juvenil de Urubichá

Esta gravação, realizada na Catedral de Sucre de 21 a 24 de abril e depois na igreja paroquial de Urubichá de 25 a 29 de abril de 1998, é a memória do encontro fraternal e musical da juventude musical de Sarrebourg, com os jovens músicos de Urubichá.

Foram apresentados inúmeros concertos em Sucre, Bolívia, como parte da cadeira de Sucre Playa Mayor de Cultura; depois em Urubichá, Ascensión de Guarayos, San Javier e, finalmente, em Santa Cruz de la Sierra.

Estes últimos concertos foram programados para o Festival Internacional de Música da Renascença e Barroca Americana “Missiones de Chiquitos“.

“Urubichá” significa en guarayo “laguna o extensión de mucha agua”.

Le Chemins du Baroque: de Sarrebourg à Urubichá
Chant guarayo
01. Yeyú (poissons)
Auteur anonyme
02. Regina Coeli laetare
Extr. Misa mo sabado
03. Et in terra pax
Chant guarayo
04. Canción puñete y patada
Attribué à Domenico Zipoli (Prato, Itália,1688 – Córdoba, Argentina 1726)
05. Ave Maris Stella
06. Iesu, Corona Virginum
Jan Josef Ignác Brentner (Czech, 1689-1742)
07. Cantemus, Domino
Auteur anonyme
08. Salve Regina
António Ripa y Blanque (España, 1720 – 1795)
09. Magnificat, et misericordia, Sicut locutus, Gloria Patri
Pe. José Maurício Nunes Garcia (1767-1830, Rio de Janeiro, RJ)
10. Immutemur habitu
11. Inter Vestibulum
José Francisco Velásquez, El Viejo (Venezuela, 1756-1805)
12. Niño mio
Fray Esteban Ponce de León (Perú, ca.1692-175¿?)
13. Cantata “Venid, venid deydades”: 01: “Venid, venid deydades”
14. Cantata “Venid, venid deydades”: 02. Yo, que Arequipa soy, madre primera
15. Cantata “Venid, venid deydades”: 03. Con tal derecho bien disputo
16. Cantata “Venid, venid deydades”: 04. Viva, viva mi Arequipa
17. Cantata “Venid, venid deydades”: 05. Yo, su madre segunda la ciudad del Cuzco soy
18. Cantata “Venid, venid deydades”: 06. Bien lo pregona la voz del clarín
19. Cantata “Venid, venid deydades”: 07. Luego a mi toca el blasón
20. Cantata “Venid, venid deydades”: 08. Viva, viva el prelado que el Cuzco cría
21. Cantata “Venid, venid deydades”: 09. No se apropie hoy el Cuzco
22. Cantata “Venid, venid deydades”: 10. Si en noble competencia
23. Cantata “Venid, venid deydades”: 11. Si en tan reñida cuestión
24. Cantata “Venid, venid deydades”: 12. De tanta victoria
25. Cantata “Venid, venid deydades”: 13. Viva, viva pues triunfante
26. Cantata “Venid, venid deydades”: 14. Y pues se celebra hoy esta memoria

Le Chemins du Baroque: de Sarrebourg à Urubicha – 1998
Choeur et Ensemble Instrumental du Festival de Sarrebourg
Coro y Orquesta Juvenil de Urubicha.
Direction Jean-Frank Anselme & Rubén Dario S. Arana

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Um CD do acervo do musicólogo Prof. Paulo Castagna. Maravilha !!!

Boa audição.

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Avicenna

Sonata 2ª (Sabará): Antonio Carlos de Magalhães, cravo (Acervo PQPBach)

307ssnqSonata 2ª – Sabará:
Antonio Carlos de Magalhães

Provém de Sabará a primeira informação sobre a presença de cravos e cravistas no Estado de Minas Gerais: em 1739, o músico José Soares tocou cravo na Matriz de Nossa Senhora da Conceição para festejar o dia de Nossa Senhora do Amparo. Não sabemos o que e como ele tocou, e muito menos a reação do público. Infelizmente, a escassez de informações desse tipo nos impede de reconstituir satisfatoriamente a trajetória dos instrumentos de teclado no Brasil Colonial, a fim de podermos avaliar o impacto de um repertório tecladístico na nascente musicalidade brasileira.

Cresce, assim, em importância o desvelamento de uma peça instrumental, única até o momento, de música colonial mineira, encontrada nos arquivos da Sociedade Musical Santa Cecília de Sabará. Trata-se da Sonata 2º para teclado, de autor anônimo, composta pelos seguintes movimentos: a) Allegro, com estrutura muito próxima dos esquemas da forma sonata bitemática, textura típica do classicismo musical do século XVIII; b) Adagio, com estrutura formal do lied instrumental, atendendo aos padrões de andamentos lentos do século XVIII; c) Rondó, com textura típica do estilo rococó cravístico.

A existência desta sonata nos conduz a uma série de exercícios analíticos, pelos quais tentamos, através de associações de ordem estilística, filosófica e sociológica, situá-la no tempo e no espaço. Acreditamos, no entanto, que tais exercícios seriam inúteis se faltasse à obra a oportunidade de ser em si mesma, isto é, realizar- se enquanto experiência musical. Surge, então, a figura do intérprete, que, com a dimensão transcendental de sua subjetividade, nos oferece o ser da obra.

Neste trabalho, o cravista Antonio Carlos de Magalhães cria um espaço possível de realização da Sonata 2ª – “Sabará”-, ao inseri-la em um universo que se caracteriza pela pluralidade de composições, no qual ocorrem relações de alteridade. Esse universo se constitui a partir de uma lógica historiográfica que nos permite supor, para a música colonial brasileira, vínculos com a música praticada por povos que de alguma forma participaram de nossa colonização. Atendendo a esta lógica, Antonio Carlos de Magalhães imagina o contexto sonoro daquele cravista do século XVIII e reúne em um só objeto peças de doze compositores – a saber: Frescobaldi, Cabezon, Sweelink, Couperin, Purcell, Zipolli, Scarlatti, Carlos Seixas, Rameau, Francisco Xavier Baptista, Padre José Maurício e o anônimo sabarense. Resulta disso que o CD Sabará foi concebido em duas dimensões – uma estética, quando ele exercita a ação reflexiva de nossos sentidos, e outra histórica, no momento em que ele presentifica a intuição de um passado.

Ressaltamos o belo jogo de cores a que Antonio Carlos de Magalhães procede ao alternar as sonoridades de dois cravos – o primeiro, um raro exemplar dobrável, que possui sons mais ásperos e rústicos, e o segundo, um Taskin, que produz sons mais aveludados. Esse procedimento revela urna sensibilidade fragmentadora, típica do fazer musical contemporâneo, que tensifica a sensibilidade unificadora característica das músicas do sistema tonal, realçada pelo respeito uniforme às convenções de dinâmica, agógica e ornamentação inerentes aos períodos de composição das peças.

(José Eduardo Costa Silva, extraído do encarte)

Girolamo Frescobaldi (Italy, 1583-1643)
01. Toccatta prima
Antonio de Cabezón (Spain, 1510-1566)
02. Diferencias cavallero
Jan Pieterszoon Sweelinck (Netherlands, 1562-1621)
03. More palatino
François Couperin (France, 1668-1733)
04. Quatrième prélude (L’art du toucher clavecin)
05. La superbe ou la Forqueray (Dixseptième ordre)
Henry Purcell (England, 1659-1695)
06. Ground (z.D221)
Domenico Zipoli (Prato, Itália,1688 – Córdoba, Argentina 1726)
07. Corrente
Giuseppe Domenico Scarlatti (Italy, 1685-1757)
08. Sonata XXX
José António Carlos de Seixas, (Coimbra, 1704 – Lisboa, 1742)
09. Sonata em Sol m
Jean-Philippe Rameau (France, 1683-1764)
10. Allemande (Pieces de clavecin, avec une table pour les agrémens)
Francisco Xavier Baptista (Portugal, ? – 1797)
11. Sonata IV – 1. Allegro
12. Sonata IV – 2. Allegro
Pe. José Maurício Nunes Garcia (1767-1830, Rio de Janeiro, RJ)
13. Fantasia 6ª (Método do pianoforte)
Anônimo (Sabará, MG, final do séc. XVIII)
14. Sonata 2ª (Sabará) – 1. Allegro
15. Sonata 2ª (Sabará) – 2. Adágio
16. Sonata 2ª (Sabará) – 3. Rondó

Sabará – 1999
Antonio Carlos de Magalhães
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Mais um CD do acervo do musicólogo Prof. Paulo Castagna. Não tem preço !!!

Boa audição.

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.Avicenna

Alma Latina: Primer Festival de Música Barroca y Renacentista Americana, Misiones de Chiquitos – (Acervo PQPBach)

i5d7a1Primer Festival de Música Barroca y Renacentista Americana
Misiones de Chiquitos
1996

Reducciones Jesuíticas de Chiquitos

El actual territorio chiquitano fue incorporado al mundo moderno con el nombre de Provincia de Chiquitos, que fue el primer escenario del encuentro entre indios y españoles en el Oriente Boliviano.

Se trata de una extensa y bella región, verde esmeralda y salpicada de palmeras, que se ondula por efectos del Macizo chiquitano, que forma parte del Escudo brasileño. La Población indígena de Chiquitos puede ser clasificada en el grupo de los agricultores de las aldeas de los bosques tropicales. Se trata de diversos grupos: el más conocido es el chiquitano, y dentro de éstos los chiquitos propiamente dichos.

El período jesuítico les dio unidad a estas etinias dispersas, sobre todo al haber adoptado la lengua chiquita como general, lo que actuó como factor aglutinante. La Provincia de Chiquitos forma parte de la Gobernación de Santa Cruz de la Sierra, creada en 1560. La capital de esta gobernación, la ciudad de Santa Cruz de la Sierra, fue fundada en el corazón de Chiquitania (1561).

El traslado de esta ciudad – que estaba lejos de cualquier parte – a un punto más cercano del eje Charcas – Potosí, hizo que se abandonara a su suerte la Provincia de Chuiquitos.

A fines del siglo XVII una serie de circunstancias convergieron para hacer que la Compañía de Jesús se hiciera cargo de la evangelización de la Chiquitania. El 31 de diciembre de 1691 se fundaba San Francisco Javier, la primera reducción, a la que siguieron San Rafael, San José, San Juan Bautista, San Ignacio de Zamucos (de vida efímera), Concepción, San Miguel, San Ignacio (actual de Velasco), Santiago, Santa Ana y Santo Corazón.

Los jesuitas trajeron a Chuiquitos la experiencia de casi un siglo de funcionamiento en el Paraguay. La organización de Chiquitos siguió en términos generales lo sancionado por una larga y fructífera experiencia, y giró en torno a la reducción, que es algo más que un pueblo creado para la evangelización de los indios: representa la estructura espacial sobre la cual y en la cual se desenvuelve la cultura y el espíritu de una comunidad.

(Alcides Parejas Moreno, extraído parcialmente do encarte)

DISCO 1
Coral Nova y Orquesta de Camara de La Paz, dir. Ramiro Soriano Arce
Juan de Araujo (Villafranca, España, 1646 – Chuquisaca, Bolívia 1712)
01. ¡Silencio! ¡Pasito!
Anónimo
02. Tota Pulchra
Anónimo. Archivo Musical de Chiquitos
03. Credo (Misa Encarnación)
Lírica Colonial Boliviana, dir. Carlos Seoane
Anónimo
04. A Quien no mueve A Dolor
Anónimo. Archivo Musical de Chiquitos
05. Exurgens Joseph
Coro Polifónico Universitário, dir. Vito Modesto Guzmán
¿ M. Schimidt ? Archivo Musical de Chiquitos
06. Sanctus & Benedictus (Misa Mo Fiesta)
Gutierre Fernandez Hidalgo (b ?Talavera de la Reina, c1547; d La Plata [now Sucre], Bolivia, 1623)
07. Magnificat Quarti Toni
Coro Juvenil del Instituto de Bellas Artes y Orquesta de Cuerdas Santa Cruz, dir. Franz Terceros
Anónimo. Archivo Musical de Chiquitos
08. Agnus Dei (Misa Mo Fiesta)
Anónimo
09. Jessu Corona Virginum
Coro y Orquesta Juvenil Urubichá, dir. Rubén Dario-Arana
Anónimo. Archivo Musical de Chiquitos
10. Kyrie (Misa 1 Mo Sábado)
11. Sanctus & Benedictus (Misa 1 Mo Sábado)
Sociedad Coral Boliviana, dir. José Lanza Salazar
Barroco Boliviano, s.XVIII
12. Sub Tuum Presidium
13. O Vos Omnes
Fr. Juan Pérez de Bocanegra (Cusco, ca. 1631)


14. Hanac Pachap Cussi Cuinin (Himno procesional a la Virgen en lengua quechua)
Juan de Lienas (attivo c.1617-54)
15. Salve Regina
Coro Santa Cecilia, dir. Julio Barragan
Domenico Zipoli (Prato, Itália, 1688 – Córdoba, Argentina 1726). Archivo Musical de Chiquitos


16. Misa en Fa Mayor – 1. Gloria (Misa Zipoli 001)
17. Misa en Fa Mayor – 2. Credo (Misa Zipoli 001)
18. Misa en Fa Mayor – 3. Sanctus (Misa Zipoli 001)
19. Misa en Fa Mayor – 4. Benedictus (Misa Zipoli 001)

DISCO 2


De Profundis (Uruguay), dir. Cristina García Banegas
Gutierre Fernandez Hidalgo (b ?Talavera de la Reina, c1547; d La Plata [now Sucre], Bolivia, 1623)
01. Magnificat secundus tonus (1585)
Francisco Lópes Capillas (México, c1605-1674)
02. Alleluia, Alleluia, dic nobis Maria
Pro Música Colonial Brasileira, dir. André Luis Pires
Ignacio Parreiras Neves (Vila Rica, atual Ouro Preto, 1736-1790)
03. Antífona de Nossa Senhora
04. Credo – 4. Sanctus
05. Credo – 5. Benedictus
06. Credo – 6. Agnus Dei
Syntagma Musicum (Chile)
Anónimo, c. 1790
07. Sonata del Palomar


Juan Capistrano Coley (Chile), Libro de órgano de María Antonia Palacios c.1790
08. Divertimento VIII
Anónimo, Archivo Musical de Chiquitos, Bolivia
09. Beatus ille servus
10. Serve bone
Aqua Viva (Alemania), dir. Patricia Rojas-Schubert
Anónimo, Archivo Musical de Chiquitos, Bolivia
11. Dixit Dominus
Norberto Broggini (Argentina), clave
Manuscritos de San Rafael de Chiquitos,Bolivia, (D. Zipoli, M. Schmid, Anónimos)
12. Música para teclado 5to. tono (Alemanda I&II) – Al nacimiento del Archeduz
Ensamble Louis Berger (Argentina), dir. Ricarddo Massun
Tomás de Torrejón y Velasco (España 1664 – Perú 1728), Archido del Seminario San António Abad, Cuzco
13. A este Sol Peregrino, Bailete al Santissimo Sacramento
Anónimo, S. XVIII
14. Nisi Dominus
Ensamble Elyma (Argentina), dir. Gabriel Garrido
Juan de Araujo (Villafranca, España, 1646 – Chuquisaca, Bolívia 1712)
15. Aquí, aquí, valientes. Xacara para S. Francisco de Assis
Roque Ceruti (Milan, ca. 1685 – Lima, 1760)
16. En la rama frondosa

Primer Festival de Música Barroca y Renacentista Americana, Misiones de Chiquitos – 1996

DISCO 1
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Mais um CD do acervo do musicólogo Prof. Paulo Castagna. Valeu !!!

Boa audição.

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Avicenna

Alma Latina: The Jesuit Operas by Kapsberger & Zipoli – Ensemble Abendmusik

1zmnyiaThe Jesuit Operas
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Apotheosis of Saints Ignatius Loyola and Francis Xavier
by Johannes Hieronymus Kapsberger
(Italy, 1580-1651)

San Ignacio de Loyola
by Domenico Zipoli
(Prato, Itália, 1688 – Córdoba, Argentina 1726)

As canonizações dos Santos Inácio de Loyola e Francisco Xavier, em Roma, em 12 de março de 1622, foram comemorados com cerimônias e música extremamente elaboradas. Um marco na curta história da Companhia de Jesus (que tinha sido fundada em 1540), as canonizações também deram origem à alegria do público em um nível universal, sendo observada sempre que uma província jesuíta era estabelecida, consequentemente, em todos os continentes, exceto a Austrália habitável.

Até que movimentos começaram a desmantelar a Companhia em meados do século 18, resultando na expulsão dos jesuítas de muitos territórios, porém seus membros continuaram a exaltar as virtudes de Loyola e Xavier, tanto na música como nas artes plásticas.

As óperas jesuítas: óperas de Kapsberger & Zipoli são bem diferenciadas em suas composições, tanto em ordem cronológica como geograficamente. A Apoteose sive consecractio SS. Ignatii et Francisci Xaverii por Kapsberger estreou em Roma em 1622, e a ópera San Ignacio de Loyola foi produzida nas missões jesuíticas da Bolívia em meados do século 18. Juntos, elas são, em qualquer caso, uma homenagem às contribuições feitas pela ordem jesuíta por todo o mundo, nas artes e nas ciências. A sua revitalização é um desenvolvimento interessante no estudo do globalismo da música no início do período moderno.

Esta produção foi realizada em Boston pelo Ensemble Abendmusik sob James David Christie durante a primeira conferência dos Jesuítas em culturas, ciências e artes em 1998, e, posteriormente, registrada por Dorian. Parece notável, no entanto, que a Apoteose em cinco atos por Kapsberger, uma das produções mais importantes em Roma antes das óperas Barberini da década de 1630, não foi editada nem executada até os anos 1990. A edição desta realização foi feita por Frank T. Kennedy, SJ, de um manuscrito da Bibliothèque Nationale em Paris, e a gravação comentada aqui é a única disponível da Apoteose, enquanto San Ignacio de Loyola, editado e reconstruído por Bernardo Illari , já foi gravado pelo Ensemble Elyma sob Gabriel Garrido.

Uma fascinante mistura de referências pagãs, alegorias orientais e virtudes cristãs, a Apoteose fica a meio caminho entre teatro e ópera jesuítas. Embora o prólogo é inteiramente falado, os cinco atos consistem em recitativo, coros e música instrumental. Os únicos personagens que não são alegorias nacionais são Metagenes e Pythis, junto com uma série de gladiadores que fazem muito breves entradas para o final da obra.

O primeiro ato situa Roma como o locus da celebração, enquanto os personagens alegóricos da Espanha e Portugal (esses países estavam unidos sob uma única coroa no momento da composição) honravam os santos e suas origens. Índia e Palestina estão acopladas no segundo ato: Índia e sua comitiva como personagens exóticos e maravilhosos, e a Palestina representada como uma nação abatida que, no entanto, comemora Inácio, com todos os protagonistas orando para ajudar seu povo.

Nos Atos 3 e 4 surgem os engates ocidental-oriental da França, do Japão, daItália e da China, os quais fazem oferendas, realizando jogos e invocando os novos santos. Este Orientalismo binário do sexo masculino e feminino Occident Orient, aliás, antecipa em um século as origens do final do século 18, citados por Edward W. Said, como discutido por Victor Coelho em “apoteose” da Kapsberger de Francis Xavier (1622) e a conquista of India “, na obra de uma ópera: gênero, nacionalidade e diferença sexual, eds. R.Dellamora e D.Fischlin (1997).

Finalmente, o Ato 5 envolve Roma sendo responsável por reunir todas as nações em um único conjunto para executar os atos finais da consagração, das comemorações que incluem jogos e lutas de gladiadores. Apesar da concentração do enredo nas civilizações orientais procuradas por Xavier em sua vida e nas suas viagens (Japão, China e Índia), deve-se notar que em nenhum momento há qualquer menção de expansão colonial nas Américas e nas Filipinas, que forneceram à ordem dos jesuítas meios materiais de acesso para todo o mundo.

A ópera San Ignacio de Loyola, perdida na região amazônica, foi encontrada há alguns anos nas Missões Jesuíticas de Chiquitos boliviano. Como no filme Missão, a história da ópera retrata a incrível história do trabalho realizado pelos Missionários e os povos da Amazônia.

A ópera mostra o clássico combate entre o bem e o mal no meio de anjos, demônios e jesuítas. A parte mais incrível de tudo isso é que é provável que a maior parte da ópera e algumas músicas extras registradas neste CD tinham sido compostas e executadas pelos índios Chiquitanos e Moxos após a expulsão dos jesuítas das Américas em 1767. Incrivelmente, a papelada que continha milhares de obras musicais foram copiadas durante 200 anos pelos bolivianos, a quem pertence agora este tesouro. (textos acima obtidos na internet e livremente traduzidos por Avicenna)


The Jesuit Operas
Apotheosis of Saints Ignatius Loyola and Francis Xavier
Johannes Hieronymus Kapsberger (Italy,1622)
Performer: Ellen Hargis (Soprano), Roberta Anderson (Soprano), Donald Wilkinson (Bass),
Ryan Turner (Tenor), Steven Rickards (Countertenor), Randall K Wong (Countertenor),
Terrance Barber (Countertenor), Anne Harley (Soprano), John Elwes (Tenor),
Mark McSweeney (Baritone), Michael Collver (Countertenor)
Conductor: James David Christie
Orchestra/Ensemble: Ensemble Abendmusik
Period: Renaissance
Written: 1622; Rome, Italy
Date of Recording: 1998-99
Venue: Campion Center, Boston, Massachusetts
Length: 88 Minutes 14 Secs.
Language: Latin
Disc 1 = Act I, II, III, IV
Disc 2 = Act V


The Jesuit Operas
San Ignacio de Loyola
Domenico Zipoli/Martin Schmidt/Anonymous Indigenous Composers (Bolívia, ca. 1755)
Performer: Steven Rickards (Countertenor), Pamela Murray (Soprano), Randall K Wong (Countertenor),
John Elwes (Tenor)
Conductor: James David Christie
Orchestra/Ensemble: Ensemble Abendmusik
Period: Baroque
Written: ca. 1755: Chiquitos, Bolívia
Date of Recording: 1998-99
Venue: Campion Center, Boston, Massachusetts
Length: 41 Minutes 34 Secs.
Notes: Arranged: Bernardo Illari (1997)
This selection is performed in Spanish and Chiquitano.
Disc 2 = Act I, II

The Jesuit Operas – 1999
Ensemble Abendmusik
Director: James David Christie

DISCO 1
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Outro CD do acervo do musicólogo Prof. Paulo Castagna. Obrigado !!!

Boa audição.

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Avicenna

Alma Latina: Música del Pasado de América Vol. 7/7: Bolivia, Música del Siglo XVIII

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Música del Pasado de América – Vol 7/7

Música en las Misiones Jesuíticas y en la Catedral de Sucre

Camerata Renacentista de Caracas
Camerata Barroca de Caracas
Collegium Musicum Fernando Silva-Morván.
Maestrina Isabel Palacios

En el disco Bolivia, Música del Siglo XVIII, la Camerata Renacentista de Caracas y la Camerata Barroca de Caracas recogen la obra de Doménico Zipoli, Roque Ceruti y otros autores anónimos que dejaron constancia de la riqueza de la música producida en las Misiones Jesuíticas y en la Catedral de Sucre en Bolivia.

Roque Ceruti, nacido en Milán en fecha desconocida y residenciado en Lima en 1707 para ejercer el cargo de Director Musical del Palacio de Gobierno, al servicio del Virrey del Perú, es el compositor que marca el inicio del estilo italiano en la música de América, poniéndo fin de esta manera a la hegemonía del estilo español instaurado por Tomás de Torrejón y Velasco. De Roque Ceruti se puede apreciar en este CD el Magnificat obra transcrita por el musicólogo Piotr Nawrot.

Doménico Zipoli, nacido en Prato en 1688, fue un compositor formado en Florencia y Roma a quien su profunda vocación religiosa lo llevó a realizar estudios de Teología en la Universidad de Córdoba, institución en la cual conoció la labor de las Misiones Jesuíticas en Bolivia. Zipoli, impresionado por los extraordinarios resultados obtenidos por la Compañía de Jesús en el ejercico de la música entre miles de indios incorporados a la civilización, escribió numerosas composiciones religiosas para los conjuntos musicales de dichas Misiones. De Doménico Zipoli se destacan su Misa en Fa, obra transcrita por el Dr. Robert Stevenson y corregida por Curt Lange y Zuipaqui, obra transcrita por Piotr Nawrot.
(http://www.cameratadecaracas.com)

.Bolivia: Música del Siglo XVIII
1. Misa en Fa
Doménico Zipoli (1688-1726)
Encontrada y transcrita en la Catedral de Sucre por el Dr. Robert Stevenson y corregida por el profesor Curt Lange.

2. Dulce Jesús Mio
Villancico a cuatro voces
Anónimo

3. Zuipaqui (Ad Mariam)
Doménico Zipoli (1688 – 1726)

4. La Salve para la Virgen
Letanía
Anónimo

5. Anaustia
Anónimo

6. Requiem Chiquitano
Missa pro Defúnctis
Anónimo (c. 1749)

7. Magnificat
Roque Ceruti (c. 1686 – 1760)

Bolivia,  Música del Siglo XVIII – 2002
Camerata Renacentista de Caracas
Camerata Barroca de Caracas
Collegium Musicum Fernando Silva-Morván
Isabel Palacios, Directora

Producción: Fundación Camerata de Caracas
Patrocinante de la primera edición: Banco Mercantil
Lugar: Capilla de la Escuela Experimental de Enfermería de la UCV y en Estudios Fidelis, Caracas.
Octubre y Noviembre de 2002

Com esta postagem chegamos ao fim desta coletânea de músicas latino-americanas do século XVIII interpretadas pelas Camerata Renacentista de Caracas, Camerata Barroca de Caracas e pelo Collegium Musicum Fernando Silva-Morván, magnificamente regidos pela Maestrina Isabel Palacios.

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Boa audição.

Avicenna

Alma Latina: Música del Pasado de América Vol. 6/7: Música Sacra Latinoamericana del Barroco y la Colonia

23k28wnBaroque Music of Latin America
Música del Pasado de América – Vol 6/7
.
Música Sacra Latinoamericana del Barroco y la Colonia

Camerata Barroca de Caracas
Maestrina Isabel Palacios

En este disco compacto la Camerata Barroca de Caracas y el Collegium Musicum Fernando Silva-Morvan, ofrecen una rica selección musical que representa el extraordinario mundo estético en el tiempo del barroco y la colonia en latinoamerica. Un tiempo en el cual muchos de los compositores eran europeos o músicos que, si bien habían nacido en el nuevo continente, aún concebían y escribían la música según los cánones del viejo mundo.
Obras de destacados autores como Doménico Zipoli, Juan de Araujo, Tomás de Torrejón y Velasco, Gaspar Fernández, Juan de la Vega Bastón, Juan de Herrera, José Cascante, Estéban Salas, José Mauricio Nunes García y José Angel Lamas, conforman esta interesante selección musical de la música del pasado de América.(http://www.cameratadecaracas.com)

Música Sacra Latinoamericana del Barroco y la Colonia – 2001
1. Vexilla Regis – Anónimo S. XVIII
Catedral de La Plata (Sucre-Bolivia)

2. Lamentación – Tomás de Torrejón y Velasco (España 1664- Perú 1728)
Archivo del Seminario de San Antonio Abad (El Cuzco-Perú)

3. Salve Regina – Juan de Araujo (Villafranca en León/En Cáceres ca. 1646 – Chuquisaca, 1712)
Catedral de La Plata (Sucre-Bolivia)

4. Deus in adjutorium – Doménico Zipoli (1688-1726)
Archivo de las Misiones de Chiquitos (Concepción-Bolivia)

5. Popule Meus – Juan de la Vega Bastón
Archivo de La Plata (Sucre-Bolivia)

6. Laudate Dominum – Juan de Herrera y Chumacero (Bogotá, 1665-1738)
Catedral de Santafé de Bogotá – Colombia

7. Salve Regina – José Cascante (Bogotá, 1646-1702)
Catedral de Santafé de Bogotá – Colombia

8. Elegit eum Dominus – Gaspar Fernández (Portugal, 1570?- Puebla, 1629)
Catedral de Oaxaca – Mexico

9. Inter Vestibulum – Pe. José Maurício Nunes Garcia (1767-1830, Rio de Janeiro, RJ)
Catedral de Rio de Janeiro – Brasil

10. Ave maris stella – Esteban Salas y Castro (Cuba, 1725 – 1803)
Catedral de Santiago de Cuba – Cuba

11. Popule Meus – José Angel Lamas (Caracas, 1775 – 1814)
Catedral de Caracas- Venezuela

Camerata Barroca de Caracas
Maestrina Isabel Palacios
Producción: Fundación Camerata de Caracas
Lugar: Capilla de la Escuela Experimental de Enfermería de la UCV. Caracas, 2001.

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Boa audição.

Avicenna

Alma Latina: Domenico Zipoli (1688-1726) – Zipoli à Chiquitos

2ilzi80Alma Latina: música das Américas sob o domínio europeu
Zipoli à Chiquitos

Los archivos musicales de Chiquitos, agrupados hoy en día en Concepción, permiten descubrir la obra de uno de los principales compositores de las Reducciónes Jesuisticas.

Se trata de Domenico Zipoli, cuyo destino exceptional forma el símbolo del encuentro de las culturas derivadas de la colonización española en America.

Italiano, Zipoli nace en el año de 1688 en Prato (Toscana), se instala en Roma en 1709 y 1716, año en el que iba cambiar su vida, compuso al menos tres oratorios de los que unicamente quedan los libretos, una misa para ocho coces (perdida), dos cantatas, una sonata para violin, y sobretodo una colección de obras para órgano y clavicordio que llevan el titulo “Sonate d’intavolatura”. Ultimo opus del Zipoli europeo, esta colección es muestra del manejo perfecto del estillo de la época y de una personalidad musical madura y asentada.

Subitamente y por razones desconocidas, Zipoli va en 1716 a Sevilla donde abraza el noviciado de la Compañia de Jesús. Unos meses después, lo encontramos en Buenos Aires (1717) y luego en córdoba donde se instala hasta su muerte en 1726. Se sabe que hizo estudios de teologia y de filosofia.

Este destino ya de por si complicado fue confundido aun más, a tal punto que ciertos musicólogos inclusive dudaron de la existencia de Zipoli. En el siglo XVIII (1729), las obras de Michel Corette aparecen en el catálogo general dde libros de musica bajo el nombre de Zipoli. Aclarada la verdad, este nombre quedó como simple seudónimo para la historia del momento.

En 1959, se encuentran en Sucre (Bolivia) huellas de Zipoli al atribuírsele una misa para tres voces, dos violines i órgano. Se trata de una copia que debe ponerse aun en tela de juico. Habrá que esperar el descubrimiento de los archivos de Chiquitos para borrar las últimas dudas, dándonos asi una vista de conjunto sobre la vida y obra de este gran compositor siendo por turnos, europeo y americano. Es evidente el cambio de estilo que manifestan las obras conservadas en América.

El complejo lenguaje musical del barroco, muy desarrollado en sus composiciones europeas, es vuelto a elaborar y simplificado en América, sin duda con la preocupación de adaptarse al público y sobretodo a unos interpretes de cultura diferente, todo esto sin perder el interés musical y la calidad estética. “Zipoli – apunta Gabriel Garrido de un modo atinado – aparece entonces como el único caso de un compositor cuyo talento será reconocido, realizando el esfuerzo poco común en su época, de entender y adaptarse a una realidad cultural extranjera, para contribuir a su desarollo”. (extraido do encarte)

Zipoli à Chiquitos
01. Misa brevis: Kyrie-Gloria
02. Orgue: Retirada del Emperador
03. O gloriosa virginum
04. Sacris solemnis
05. Tantum ergo
06. Orgue: Primavera
07. Letania I en do
08. Orgue: Del Principe
09. Letania II en fa
10. Ave maris stella
11. Zoipaqui
12 Deus in adjutorium / Dixit Dominus

Domenico Zipoli – L’Américain – Domenico Zipoli.
K617 – Les Chemins du Baroque, vol.6, ref. 036 – 1993
Ensemble Elyma – Coro de Niños Cantores de Córdoba (Argentina)
Affetti Musicali Buenos Aires – Cristina Garcia (orgue)
Maestro Gabriel Garrido

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CD do acervo do musicólogo Prof. Paulo Castagna. Não tem preço !!!

Boa audição.

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Avicenna

Alma Latina: Ex Cathedra: Baroque Music from Latin America – vol 2: Moon, sun & all things

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Top Ten Records of the Year(The Sunday Times)
Disc of the month (BBC Music Magazine)

 

‘bursting with fun and uplifting music. The liturgical items shine with melodic beauty and joy’ (The Times)

‘… ending in a frenzy of whoops and shrieks – Ex Cathedra more exhilaratingly uninhibited than I’ve heard them before. After such abandoned exuberance, Vesoers ends with an endearingly unaffected recessional hymn. Instruments and voices are reduced, one by one, until nothing remains but hummed voices lingering in the air – and the memory of a most impressive disc’ (BBC Music Magazine)

‘Ex Cathedra enter into the festive spirit with the infectious enthusiasm for this newly discovered treasure-trove that also pervades their crisp, stylish performances of the more sober pieces’ (Daily Telegraph)

‘truly sublime…all beautifully played, sung and recorded’ (The Sunday Times)

‘Skidmore and Ex Cathedra fill this album with some of the most alive, infectious and uplifting Baroque polyphony I’ve ever heard … A very special release’ (Classic FM Magazine)

‘Jeffrey Skidmore and Ex Cathedra turn the dead contents of dusty archives into a thrilling programme … one of the finest albums of early baroque music to grace its catalogue’ (Music Week)

‘A fascinating re-creation’ (The Guardian)

‘This second collection from Jeffrey Skidmore fizzes with excitement and energy and is every bit as engrossing as his first’ (The Independent)

‘Here is a truly wonderful disc, by reason of the splendours of the works chosen and the superbly controlled enthusiasm and skill of the performers … an absolute winner’ (International Record Review)

‘In an engagingly personal note, Jeffrey Skidmore tells of his exploratory journeys to Latin America, where he uncovered vast amounts of a treasure store of repertoire that is evident not only from his words, but also the performances he inspires from Ex Cathedra. To induce such idiomatically colourful singing and playing on October days in London is an achievement warranting unreserved plaudits. Viva! Viva, Jeffrey!’ (Fanfare, USA)

‘The musicians of Ex Cathedra under Jeffrey Skidmore add further lustre to their reputation with some ravishing vocal and instrumental performances which are by turns exuberantly sophisticated and intensely moving in their simplicity. A short review cannot hope to do justice to this wonderful CD. Buy it!’ (Cathedral Music)

‘IM-PER-DÍ-VEL’ (Guess Who)

Baroque Music from Latin America – vol 2: Moon, sun & all things
Anonymous (Ritual, Lima 1631)
01. Hanacpachap cussicuinin (The bliss of Heaven)
Juan Gutiérrez de Padilla (1590-1664)
02. Deus in adiutorium
Juan de Araujo (Villafranca en León/En Cáceres ca. 1646 – Chuquisaca, 1712)
03. Dixit Dominus
Diego José de Salazar (c1660-1709)
04. ¡Salga el torillo hosquillo!
Domenico Zipoli (1688 – 1726)
05. Beatus vir
Gaspar Fernandes (1570-1629)
06.¡Viva Ignacio! ¡Viva!
Francisco Lópes Capillas (c1605-1674)
07. Laudate Dominum
Juan de Araujo (Villafranca en León/En Cáceres ca. 1646 – Chuquisaca, 1712)
08. ¡Aqui, Valentónes!
Hernando Franco (1532-1585)
09. Dios itlazonantziné
Domenico Zipoli (1688 – 1726)
10. Ave maris stella
Francisco Lópes Capillas (c1605-1674)
11. Magnificat
12. Cui luna, sol et omnia
Manuel de Sumaya (c1678-1755)
13. ¡Albricias, mortales!
Francisco Hernández (1517-1587)
14. Sancta Maria, e!
Juan de Araujo (Villafranca en León/En Cáceres ca. 1646 – Chuquisaca, 1712)
15. ¡Ay, andar!
Anonymous
16. Dulce Jesús mío

Baroque Music from Latin America – vol 2: Moon, sun & all things – 2005
Ex Cathedra Choir & Ensemble and QuintEssential Sackbut & Cornett Ensemble
Conductor: Jeffrey Skidmore

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MP3 320 kbps – 201,9 MB – 1,2 h
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Boa audição.

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Avicenna

Alma Latina: Ex Cathedra: Baroque Music from Latin America – vol 1: New World Symphonies

s4csn6Record of the week (Classic FM Radio)
CD of the week (Daily Telegraph)
Editor’s choice (Gramophone)

 

‘This is arguably the most original CD of the year, and it’s generated a huge number of enquiries from Classic FM listeners. Jeffrey Skidmore and Ex Cathedra have tapped a rich seam of baroque choral music … Do not be put off by the unfamiliarity of the composers; this is wonderful music’ (John Brunning, Classic FM Magazine)

‘This is one of the most eye-opening CDs – or should I say ear-opening – that I have heard this year. What a magical concoction of sounds – and what brilliant playing!’ (Henry Kelly, Classic FM)

‘Hypnotically good’ (Simon Bates, Classic FM)

‘The expressive range is astonishing … a delight to commend’ (BBC Music Magazine)

‘This wonderfully colourful collection puts the vivid vocal qualities of Jeffrey Skidmore’s virtuoso choir Ex Cathedra into the foreground’ (Gramophone)

‘Sumptuously realised with a varied – but historically appropriate – panoply of voices and instruments … a richly rewarding CD … I have been driving around with it in my car and my 11-year old son now prefers it to David Bowie … Thoroughly recommended’ (Gramophone)

‘Jeffrey Skidmore unearths some scintillating examples of the Old World meeting the New, with Renaissance polyphony underpinned by African-Latin drums. The result is only a few beats removed from modern examples of Catholic worship. A fascinating disc’ (The Independent)

‘Ex Cathedra has unearthed some magnificent music here; there are plenty of fascinating discoveries, performed with great feeling and panache, and with potent seasoning from the period instruments. The disc has the markings of a bestseller, and certainly deserves to be’ (Daily Telegraph)

‘Terrific music, terrific singing’ (The Times)

‘Stunning … choral music of the most vibrant quality imaginable, performed by Ex Cathedra with equally vigorous zeal … the whole background is fascinatingly documented in Skidmore’s own invaluable insert-note … all vocalists display the group’s customary virtuosity in a range of languages … unmissable’ (Birmingham Post)

‘This really is an irresistible recording, offering a wealth of styles and colours and plenty of South American sunshine. Buy it and discover the New World for yourself’ (International Record Review)

‘Ex Cathedra and Jeffrey Skidmore are first-rate ambassadors for this music … the overall sound is beautiful and the performance, from instrumentalists and singers, has great conviction and energy … An album of unexpectedly wicked delight’ (BBCi)

‘Fascinatingly varied in idiom and influence, and Skidmore has unearthed some real gems’ (Choir and Organ)

‘This recording is highly recommended … These are polished, emotionally engaged performances, brightly recorded, of fascinating, exciting repertoire’ (Early Music Today)

‘This is one of the most exciting releases I’ve seen in awhile … The performance is flawless, with a wide range of emotional expression; the sound is excellent’ (American Record Guide)

‘Extremely rewarding, bringing yet further evidence of the richness of Latin American Baroque music … the performances are very accomplished indeed … splendid disc’ (Fanfare, USA)

‘Immaculately performed … fascinating’ (The Guardian)

‘IM-PER-DÍ-VEL’ (Guess Who)

Baroque Music from Latin America – 1: New World Symphonies – From Araujo to Zipoli: an A to Z of Latin American Baroque
Peruvian anonymous
01. Hanaq pachap kusikuynin (The bliss of Heaven)
Juan Gutiérrez de Padilla (Málaga, Spain 1590-Puebla, México 1664)
02. Missa Ego Flos Campi 1. Kyrie
03. Missa Ego Flos Campi 2. Gloria

Gaspar Fernandes (Évora, Portugal 1570-Puebla, México 1629)
04. Xicochi Conetzintle (Sleep, little child)
Juan Gutiérrez de Padilla (Málaga, Spain 1590-Puebla, México 1664)
05. Missa Ego Flos Campi 3. Credo
Juan de Araujo (Villafranca en León/En Cáceres, Spain 1646 – Sucre, Bolívia 1712)
06. Los Coflades de la Estleya
Juan Gutiérrez de Padilla (Málaga, Spain 1590-Puebla, México 1664)
07. Missa Ego Flos Campi 4. Sanctus Benedictus
Alonso Lobo (Osuna, Spain 1555-Sevilla, Spain 1617)
08. Versa Est In Luctum
Juan Gutiérrez de Padilla (Málaga, Spain 1590-Puebla, México 1664)
09. Missa Ego Flos Campi 5. Agnus Dei
Hernando Franco (Galizuela, Spain 1532-Mexico City 1585)
10. Salve Regina
Peruvian anonymous
11. Qhapaq Eterno Dios (All powerful eternal God)
Juan de Araujo (Villafranca en León/En Cáceres ca. 1646-Chuquisaca, 1712)
12. Ut Queant Laxis
Domenico Zipoli (Prato, Italy 1688-Córdoba, Argentina 1726)
13. Missa San Ignacio 1. Kyrie
14. Missa San Ignacio 2. Gloria

Juan García de Zéspedes (Puebla, México 1619-1678)
15 Convidando Esta La Noche

Baroque Music from Latin America – vol 1: New World Symphonies – 2003
Ex Cathedra Choir & Ensemble and QuintEssential Sackbut & Cornett Ensemble
Conductor: Jeffrey Skidmore

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MP3 320 kbps – 163,4 MB – 1,1 h
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Boa audição.

mad-ilha

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Avicenna

Alma Latina: Les Chemins du Baroque – ¡Salga el Torillo!

Capa-Solo-WEB¡ Salga el Torillo !
México – Séc. XVIII

 

Excelentes gravações da série ‘Les Chemins du Baroque’, K617, gravadas em 1993, que se destacam pela presença de consagrados maestros: Gabriel Garrido, Josep Cabre e Jean-Claude Malgoire.

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Les Chemins du Baroque – ¡ Salga el Torillo !
Diego José de Salazar (Spain, ca.1659 – 1709)
01. ¡Salga el torillo hosquillo!
Juan de Araujo (Villafranca, España, 1646 – Chuquisaca, Bolívia 1712)
02. Dixit Dominus
Tomás de Torrejón y Velasco (España 1664 – Perú 1728)
03. Magnificat
Anonymous
04. Faux bourdon
Manuel de Sumaya (Manuel de Zumaya) (México, c.1678-1755)
05. Laetatus sum
Juan de Lienas, Mexico, ca. 1617 – 1654)
06. Sanctus
07. Agnus Dei
Francisco Guerrero (Sevilha, 1528-1599)
08. Pan Divino
09. Optimam Partem
Tomás Luis de Victoria (Spain, 1548-1611)
10. Ave Maria a double choeur
Domenico Zipoli (Prato, Itália, 1688 – Córdoba, Argentina 1726)
11. Psaume Beatus Vir
Martin Schmid (Suiss, 1694 – 1772)
12. Pastoreta Ichepe Flauta
Anonymous
13. Te Deum Laudamus
Diego José de Salazar (Spain, ca.1659 – 1709)
14. ¡Salga el torillo hosquillo!

Les Chemins du Baroque – K617
¡ Salga el Torillo ! – 1993

Ensemble Elyma & Coro de Niños Cantores de Cordoba
Maestro Gabriel Garrido

La Grande Ecurie et la Chambre du Roy
La Maîtrise Nationale de Versailles
Maestro Jean-Claude Malgoire

La Compañia Musical de las Americas
La Fenice
Maestro Josep Cabre

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Outro CD do acervo do Prof. Paulo Castagna. Valeu !

Boa audição,

Caravela

 

 

 

 

 

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Avicenna

Alma Latina: Domenico Zipoli (1688 – 1726): Missa Santo Inácio & Pe. José Maurício Nunes Garcia (1767-1830): Salmos 115, 119 e 139 (Acervo PQPBach)

Captura de Tela 2017-09-29 às 16.04.33O que podem ter em comum esses dois mestres da música sacra do continente latino-americano, José Maurício Nunes Garcia e Domenico Zipoli, além de terem vivido no cone sul do continente e defenderem o canto litúrgico?

Ambos provinham de famílias pobres e tiveram que custear os estudos musicais com o seu trabalho, dado aula e sendo organista de capelas e catedrais. Ambos demonstraram, desde cedo, a vocação musical e os dotes necessários para a carreira. Tanto Zipoli quanto José Maurício foram precoces em suas composições (o primeiro, com 20 anos, ombreava com compositores renomados, fazendo parte de uma obra coletiva, o segundo, aos 16 anos compunha a sua primeira obra. Os dois, quando decidiram pela vida religiosa e pelo sacerdócio, já possuíam um nome e um respeito no mundo musical. Zipoli era um homem do mundo. Antes de vir para o continente latino-americano, para as missões jesuítas, circulou por grandes centros musicais da Itália e da Espanha. O Pe. José Maurício jamais saiu do Rio de Janeiro. Entretanto, possuía conhecimento invulgar sobre toda a tendência musical na época. Zipoli conseguiu estudar com os melhores mestres da Itália. O Pe. José Maurício teve seus mestres no Rio de Janeiro. Entretanto, a sua capacidade e talento invulgares permitem-nos imaginar que, com os mestres de Zipoli, quão maior teria sido o Pe. José Maurício. Quanto à filiação musical, Zipoli era barroco, ao passo que o Pe. José Maurício era clássico.

Por último, ambos tiveram uma produção musical extensa e variada. Durante muito tempo, a quase totalidade dessa obra esteve perdida. Pelo trabalho incessante de pesquisadores, grande parte da produção artística desses dois compositores foi recuperada.
(extraído do encarte)

Domenico Zipoli (1688 – 1726)
01. Missa Santo Inácio – 1. Kyrie – Kyrie eleison
02. Missa Santo Inácio – 2. Kyrie – Christie eleison
03. Missa Santo Inácio – 3. Kyrie – Kyrie eleison
04. Missa Santo Inácio – 4. Gloria – Gloria in excelsis Deo
05. Missa Santo Inácio – 5 .Gloria – Et in terra pax hominibus
06. Missa Santo Inácio – 6. Gloria – Gratias agimus tibi
07. Missa Santo Inácio – 7. Gloria – Domine Deus, Rex celestis
08. Missa Santo Inácio – 8. Gloria – Domine Fili unigenite, Jesu Christe
09. Missa Santo Inácio – 9. Gloria – Domine Deus, Agnus Dei
10. Missa Santo Inácio – 10. Gloria – Qui tollis peccata mundi, miserere nobis
11. Missa Santo Inácio – 11. Gloria – Qui tollis peccata mundi
12. Missa Santo Inácio – 12. Gloria – Suscipe, deprecationem nostram
13. Missa Santo Inácio – 13. Gloria – Qui sedes ad dexteram Patris
14. Missa Santo Inácio – 14. Gloria – Quoniam Tu solus Sanctus, Tu solus Dominus
15. Missa Santo Inácio – 15. Gloria – Quoniam Tu solus Sanctus, Tu solus Altissimus
16. Missa Santo Inácio – 16. Gloria – Cum Sancto Spiritu
17. Missa Santo Inácio – 17. Credo – Patrem omnipotentem
18. Missa Santo Inácio – 18. Credo – Et incarnatus est de Spiritu Sancto
19. Missa Santo Inácio – 19. Credo – Crucifixus etiam pro nobis
20. Missa Santo Inácio – 20. Credo – Et resurrexit tertia die
21. Missa Santo Inácio – 21. Credo – Et vitam venturi saeculi
22. Missa Santo Inácio – 22. Sanctus – Sanctus, Sanctus, Sanctus

Pe. José Maurício Nunes Garcia (1767-1830, Rio de Janeiro, RJ)
23. Salmo 115 – 01. Credidi, propter quod locutus sum
24. Salmo 115 – 02. Gloria Patri
25. Salmo 115 – 03. Sicut erat in principio
26. Salmo 119 – 01. Ad dominum cum tribularer clamavi
27. Salmo 119 – 02. Gloria Patri
28. Salmo 119 – 03. Sicut erat in principio
29. Salmo 139 – 01. Eripe me, Domine, ab homine malo
30. Salmo 139 – 02. Gloria Patri
31. Salmo 139 – 03. Sicut erat in principio

Missa Santo Inácio & Salmos I, II e III – 2004
Orquestra e Madrigal Unisinos
Roberto Duarte, regente
Flávia Fernandes, soprano
Angela Diel, mezzo-soprano
Marcos Liesenberg, tenor
Daniel Germano, baixo-barítono
Gravado na Igreja de Nossa Senhora das Dores, em Porto Alegre, RS, nos dias 11, 12 e 13 de junho de 2004.
Trilhas sonoras e encarte gentilmente cedidos pelo nosso ouvinte Fernando Santos. Não tem preço!!

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Boa audição.

 

caravela

 

 

 

 

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Avicenna

Alma Latina: Domenico Zipoli (1688 – 1726): Bolivian Baroque: Music from the Missions of the Chiquitos and Moxos Indians

Screen Shot 2016-05-10 at 10.39.07 AMOs missionários jesuítas, vindos da Espanha e da Itália, estabeleceram suas primeiras missões na Bolívia em Chiquitos (entre 1691 e 1767) e em Moxos (entre 1681 e 1767).

Em 1991 a UNESCO declarou seis dessas missões como Patrimônio Cultural da Humanidade. Durante a restauração dos templos de várias dessas cidades, nos anos 70, aproximadamente 10.000 folhas de música barroca dos séculos XVII e XVIII foram descobertas dentro dos templos. E a humanidade então descobriu o gênio Domenico Zipoli, considerado um dos maiores compositores de música sacra da América Latina dos séculos XVII e XVIII.

Em Santa Cruz de la Sierra foi também fundada a APAC (Asociación Pro Arte y Cultura) para promover a cultura e a tradição dessa região. Nos anos pares a APAC organiza  o Festival Internacional de Música Renacentista y Barroca Americana, nas missões de Chiquitos.  Veja mais em: http://www.festivalesapac.com, e conheça mais sobre as missões na Bolívia em http://www.boliviabella.com/baroque-music-festival.html.

Esta gravação é um dos mais ambiciosos projetos do Florilegium Ensemble: gravar a música barroca boliviana na Catedral de Concepción, no meio da floresta boliviana, com 4 solistas locais, selecionados e treinados pelo maestro Ashley Solomon. A maioria das peças abaixo foi recentemente descoberta em uma cripta da Catedral de Concepción, e datam de 1707.

Domenico Zipoli (1688 – 1726) – Os jesuítas da época usavam o Beatus Vir para ensinar e treinar os nativos a cantar.
1. Beatus Vir 1. Beatus Vir
2. Beatus Vir 2. Exortum Est
3. Beatus Vir 3. Incundus Homo
4. Beatus Vir 4. Pecator Videbit
5. Beatus Vir 5. Gloria Patri
6. Beatus Vir 6. Sicut Erat

Anonymous (Séc. XVIII)
7. Sonata Chiquitana XVIII 1. Allegro
8. Sonata Chiquitana XVIII 2. Andante
9. Sonata Chiquitana XVIII 3. Presto
10. Aqui Ta Naqui Iyai
11. Chapie, Iyai Jesu Christo

Domenico Zipoli (1688 – 1726)
12. In Hoc Mundo 1. Sonata
13. In Hoc Mundo 2. Recitative
14. In Hoc Mundo 3. In Te Spero
15. In Hoc Mundo 4. Recitative: Eia Iohannes
16. In Hoc Mundo 5. Tune Iectus Organis

Anonymous (Séc. XVIII)
17. La Folia 1. Allegro
18. La Folia 2. Largo
19. La Folia 3. Alegro
20. In Hoc Mensa Novi Regis – Aria
21. Motet Caima: Iyai Jesus 1. Sonata
22. Motet Caima: Iyai Jesus 2. Recitative Caima
23. Motet Caima: Iyai Jesus 3. Acuacirica Inema
24. Pastoreta Ychepe Flauta 1. Untitled
25. Pastoreta Ychepe Flauta 2. Allegro
26. Pastoreta Ychepe Flauta 3. Adagio
27. Pastoreta Ychepe Flauta 4. Alegro
28. Ascendit Deus In Jubilatione – Aria
29. Exaltate Regem Regum

Henry Villca Suntura (Séc. XX)
30. Improvisation

Bolivian Baroque: Music from the Missions of the Chiquitos and Moxos Indians – 2005
Florilegium Ensemble & Bolivian Soloists – Regente: Ashley Solomon

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balão

 

 

 

 

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Boa audição!

Avicenna

Alma Latina: Domenico Zipoli (1688-1726) – Les Vêpres solennelles de Saint-Ignace – Ensemble Elyma

Domenico ZipoliCaptura de Tela 2017-09-27 às 15.29.15
Vépres de San Ignacio

Ensemble Elyma
Coro de Niños Cantores de Cordoba

Domenico Zipoli (Prato, Itália, 1688 – Córdoba, Argentina, 1726) foi um padre jesuíta, compositor, cravista e organista da Itália. Foi aluno de Alessandro Scarlatti e Bernardo Pasquini e trabalhou na Igreja de Jesus em Roma. Como jesuíta ele se voluntariou para trabalhar nas Reduções do Paraguai onde sua experiência musical muito ajudou a desenvolver os talentos musicais naturais dos Guaranís. Ele é lembrado como o mais completo músico dentre os missionários Jesuítas. Sua reputação na Europa é baseada na sua música para cravo e órgão e deixou uma importante contribuição para a música sacra da América do Sul.

Gabriel Garrido é um regente argentino especializado em recuperar a herança musical barroca da América Latina. A partir de 1977 tornou-se professor no Conservatoire de Musique de Genève onde, em 1981, fundou o Ensemble Elyma. Em 1992 começou a gravar as primeiras gravações fundamentais das séries Les Chemins du Baroque para o selo francês K617.

Palhinha: ouça: 06. Serve Bone

Domenico Zipoli (1688 – 1726)
Les Vêpres solennelles de Saint-Ignace
01. Deus In Adjutorium – Domine Ad Adjuvandum
02. Domine Quinque / Dixit Dominus
03. Euge Serve / Confitebor Tibi Domine
04. Fidelis Servus / Beatus Vir
05. Beatus Ille Servus / Laudate Pueri Dominum
06. Serve Bone / Laudate Dominum
07. Iste Confessor
08. Hic Vir / Magnificat
09. Ichepe Flauta
10. Te Deum Laudamus

Vêpres de Saint-Ignace – 1992
Ensemble Elyma & Coro de Niños Cantores de Cordoba
Gabriel Garrido, regente
Série Les Chemis du Baroque * Réductions Jésuites de Chiquitos

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MP3 320 kbps -162.0 MB – 55,4 min
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Boa audição.

Captura de Tela 2017-09-27 às 15.30.42

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Avicenna

Alma Latina: Musiques pour Aréquipa – L’Orchestre et les Chœurs de l’Ecole Municipale de Musique de Sarrebourg

Capa-Solo-WEBMusiques pour Aréquipa, Perou
L’Orchestre et les Chœurs de l’Ecole Municipale de Musique de Sarrebourg
France, 1997

A primeira sensação que marca o visitante europeu que desembarca em Cuba, no México ou na Bolívia, diz respeito à música. Uma música não confinada a raros lugares de expressão para públicos especializados, mas onipresente: nas praças, nas boates ou nas esplanadas de cafés e, claro, nas igrejas onde o som dos mariachis muitas vezes conseguiu suceder antigas missas polifônicas.

mapaA América Latina é primordialmente uma enorme paisagem sonora que combina legados distantes do entrelaçamento cultural que este continente hospeda desde o século XV. E o interesse desta gravação, fugindo da especialização, é na verdade oferecer algumas das facetas desse mundo de riqueza incomparável, agrupadas em duas rubricas de música sacra e de música tradicional secular. (extraído e traduzido do encarte)

 

 

 

Musiques pour Aréquipa
Compositeur indigene/Bolivie (atrib. siècle XVIII)
01. Misa apostoles – 1. Kyrie
02. Misa apostoles – 2. Gloria
03. Misa apostoles – 3. Credo
04. Misa apostoles – 4. Sanctus
Domenico Zipoli (Prato, Itália, 1688 – Córdoba, Argentina 1726)
05. Beatus vir (Psalme 111)
José Francisco Velásquez “El Viejo” (Caracas, 1755- 1805)
06. Nino Mio (tono de Navidad)
Guillermo Graetzer (nacido Wilhelm Grätzer, Viena 1914 – Buenos Aires 1993 )
07. Musique folklorique – La chombita se murio (Mexique)
08. Musique folklorique – En el nombre de Jose (Venezuela)
09. Musique folklorique – Yo soy la blanca paloma (Argentine)
10. Musique folklorique – Ojos azules (Chili)
11. Musique folklorique – Un negrito (Chili)
12. Musique folklorique – Soy tolimense (Colombie)
René Rojas Lucambio (Venezuela, 1928 – 2000)
13. Chansons populaires – Canto triste
14. Chansons populaires – De qué vale decirlo
Joaquín Silva-Díaz (Venezuela, 1886-1977)
15. Serenata pour violoncelle et piano
Jaime Mirtenbaum Zenamon (Bolivia, 1953)
16. Tango pour violon et guitare
Moisés Moleiro (Venezuela, 1904–1979)
17. Piano solo – Contradanza venezolana
18. Piano solo – Canción de Cuna
19. Piano solo – Tocata en do sostenido menor

Musiques pour Aréquipa – 1997
L’Orchestre et les Chœurs de l’Ecole Municipale de Musique de Sarrebourg, France
Maestro Jean-Franck Anselme

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Um CD do acervo do musicólogo Prof. Paulo Castagna. Merci !!!

Boa audição.

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Avicenna

Alma Latina: Cristina García Banegas y el Órgano Schnitger (1701) de la Sé de Mariana, Minas Gerais, Brasil

Capa-Solo-WEBAmérica Século XVIII
Órgano Schnitger (1701) de la Sé de Mariana, Minas Gerais, Brasil

Cristina García Banegas, órgano

Alumna de Renée Bonnet y de Renée Pietrafesa, Cristina García Banegas es actualmente profesora de la Cátedra de órgano en la Escuela Universitaria de Música de Montevideo.

Directora del Ensemble Vocal “De Profundis” y Directora artística del Festival Internacional de Organo del Uruguay, comparte su actividad de concertista con la investigación de instrumentos de teclado antiguos y de manuscritos vocales e instrumentales (S. XVI-XVIII) de nuestro continente (Perú, Ecuador, Colombia, México y Bolivia).

Su proyecto de “Catalogación y Restauración de Organos Sudamericanos” fue publicado en el libros de los mejores proyectos de la “Rolex Awards for Enterprise” en Suiza 11 el año 1990.

Entre los reconocimientos obtenidos: Primer Premio de virtuosismo en el conservatorio de Ginebra (Suiza) en la clase de Lionel Rogg, Primer Premio de Excelencia con Felicitaciones del jurado en el conservatorio de Rueil-Malmaison (Paris) en la clase de Marie-Claire Alain (1982), Premio Organo Echeverría (Concurso Internacional de Toledo, España en 1981), segundo Premio en el Concurso Internacional de Avila en 1982, Premio Fraternidad 1993 otorgado por la institución B’NAI B ‘RITH del Uruguay comprendiendo un viaje a Israel y Europa.

Se ha perfeccionado en diversos cursos de interpretación con los siguientes maestros: Monserrat Torrent, Guy Bovet, Luigg Ferdinando Tagliavini, Ton Koopman, Stefano Innocenti, Gertrud Mersiovsky, Adelma Gómez, Héctor Zeoli, Jesús Gabriel Segade, etc.

América Século XVIII
Cristina García Banegas, órgano
Joseph de Torres y Vergara (México, 1661 – 1727)
01. Batalla
02. Partido De 2º Tono
03. Partido De 6º Tono
04. Partido 1º Alto
05. Obra De Mano Derecha (Despacio – Andante-Grave – Allegro)
Manuel Blasco (Ecuador, Quito c1628 – c1696)
06. ‘Versos Al Órgano En Dúo, Para Chirimías’ (5 Versos)
Luis Álvares Pinto (Recife, Brasil 1719 – 1789)
07. 4 Lições De Solfejo
Reducciones Jesuíticas del Paraguay, Misiones de Chiquitos y Virreinato del Perú
08. Francesa – ‘Sones De Órgano Del Año De 1743’
09. Obra En Re (Zipoli) – ‘Sones De Órgano Del Año De 1743’
10. Has Me Reír – ‘Sones De Órgano Del Año De 1743’
11. Lagrimas – ‘Sones De Órgano Del Año De 1743’
12. Tocada – Grave – Allegro – ‘Sones De Órgano Del Año De 1743’
13. Reina De Ungria – ‘Sones De Órgano Del Año De 1743’
14. Sones Mo Órgano Violinito – ‘Sones De Órgano Del Año De 1743’
15. Veranillo – ‘Sones De Órgano Del Año De 1743’
16. Al Nacimento Del Archedug – ‘Sones De Órgano Del Año De 1743’
17. Quitapesares – ‘Sones De Órgano Del Año De 1743’

América Século XVIII – 1998
Cristina García Banegas, órgano
Órgano Schnitger (1701) de la Sé de Mariana, Minas Gerais, Brasil

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Mais outro CD do acervo do musicólogo Prof. Paulo Castagna. ¡¡¡ Gracias!!!!

Boa audição.

Disposição

 

 

 

 

 

 

 

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.Avicenna

Alma Latina: Tupasi Maria. Chant sacré des indiens Guarani, Chiquitos & Moxos

Capa-Solo-WEB Tupasi Maria
Chant sacré des indiens Guarani, Chiquitos & Moxos
Siglo XVIII

Com instrumentos de época – on period instruments

Como “Os caminhos do barroco na América Latina” revelou em 1992, começou a primeira revolução, obrigando-nos a repensar tudo o que pensávamos e que sabíamos da música sacra ocidental nos séculos XVII e XVIII. E com esta gravação é um novo passo. De fato, para Ricardo Massun e músicos do Ensemble Louis Berger, é ilusório ressuscitar a música que nasceu nas reduções jesuíticas da Amazônia, sem retornar simultaneamente a todo instrumentarium indígena-jesuítico. Após uma extensa pesquisa, os nossos músicos tornaram-se assim artesãos e luthiers. A trompa incrível, a harpa, o quarteto de cordas nasceram de suas mãos e do vibrar de seus dedos. O som resultante é incrível, surpreendente e comovente. Estreia mundial em gravação em instrumentos barrocos da série K617.

Domenico Zipoli (Prato, Itália, 1688 – Córdoba, Argentina 1726)
01. Chapie Zuichupa
Anónimo
02. Ane Nupaqsuîma Suchetaña
Domenico Zipoli (Prato, Itália, 1688 – Córdoba, Argentina 1726)
03. Sonata Trio: Grave
04. Sonata Trio: Allegro
05. Sonata Trio: Minuet
06. Sonata Trio: Presto
Anónimo
07. Cánite Pláudite
08. Tupâsy Maria
09. Letania
10. Tata guasu Aña Retamenguâ
11. Hara Vale Hava
Domenico Zipoli (Prato, Itália, 1688 – Córdoba, Argentina 1726)
12. In hoc mundo
Giovanni Battista Bassani (Italia, ca. 1650-1716)
13. Misa a la Fuga: Kyrie – Christe
14. Misa a la Fuga: Gloria
15. Misa a la Fuga: Credo
16. Misa a la Fuga: Crucifixus
17. Misa a la Fuga: Sanctus
18. Misa a la Fuga: Benedictus
19. Misa a la Fuga: Agnus Dei
Domenico Zipoli (Prato, Itália, 1688 – Córdoba, Argentina 1726)
20. Yai Jesuchristo (Dulce Jesus mío)

Tupasi Maria. Chant sacré des indiens Guarani, Chiquitos & Moxos – 2002
Ensemble Louis Berger.
Maestro Ricardo Massun

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Outro CD do acervo do musicólogo Prof. Paulo Castagna. Obrigado !!

Boa audição.

Screen Shot 2015-12-09 at 22.48.32
Bronze. Força da Natureza

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Avicenna

Alma Latina: Música de Vísperas en las Reducciones (Misiones) de Chiquitos – Bolivia (1691 – 1767)

Capa-solo-WEBMúsica de Vísperas
Misiones de Chiquitos – Bolivia
1691 – 1767

El presente trabajo tiene como base el material estudiado en la Tesis Doctoral presentada por Piotr Nawrot, SVD a la Escuela de Música Benjamin T. Rome de la Universidad Católica de América en Washington D.C. para optar al título profesional. A ese trabajo se han añadido muchas otras transcripciones que completan un juego de música de Vísperas que pudieron ser habitualmente cantadas en las antiguas reducciones de los Jesuitas y en tiempos inmediatamente posteriores a su ex-pulsión (1767).

El material corresponde a la Colección de Manuscritos Musicales del Archivo Episcopal del Vicariato Apostólico de Ñuflo de Chávez en Concepción de Chiquitos, Santa Cruz – Bolivia, y que proceden principalmente de dos de las ex reducciones jesuíticas del área, Santa Ana y San Rafael.

La colección completa consta generalmente de libros de partes vocales e instrumentales con una cubierta de cuero en la que muchas veces se ha repujado el nombre de la voz o el instrumento. Nuestro objetivo no es el de justificar o defender el pasado, sino ofrecer la documentación conservada para darla a conocer como una reconstrucción casi exacta de lo que ocurría.

La Colección de Concepción nos ayuda en el conocimiento de lo que se había logrado musicalmente en las reducciones, primariamente al servicio de la liturgia, con el consecuente carácter funcional. Al igual que la pintura, la escultura y la arquitectura, la música en las Doctrinas se cultivaba no tanto con un criterio en el que primaba lo estético, o con el fin de maravillar a los nuevos conversos, sino como un tributo ala Fuente de todas las Artes (Dios), y como una manifestación de espiritualidad. Pese a que en la Colección predominan las obras vocales e instrumentales adheridas a estilos desarrollados en Europa desde la Edad Media, pasando por el Renacimiento, el Barroco y el Clásico, cualquier apreciación reductiva de la respuesta de los indios a modelos europeos sería para ellos una injusticia. Si bien es cierto que muchas de las obras de la Colección fueron escritas por compositores nacidos en Europa, y la enseñanza de la música y la fabricación de los instrumentos en las escuelas misionales adoptaron técnicas traídas del Viejo Continente, muchas obras fueron escritas por músicos locales, a lo que hay que añadir que todos los cantantes e instrumentistas eran indios y que los instrumentos utilizados para los eventos litúrgicos y sociales eran frecuentemente de origen indígena.

Lo viejo y lo nuevo, lo enseñado y lo adoptado, debe ser más bien entendido como una manifestación de la catolicidad (universalidad) de la Iglesia, y no del forzado de un estilo sobre el otro. Cualquier intento de encontrar en esta Colección obras brillantes de concierto como los oratorios dramáticos de Haendel será un craso error, porque la música en las reducciones fue siempre y sólo litúrgicamente relevante; su éxito fue medido a partir de su capacidad de dirigir las mentes y los corazones a Dios. Por ello, aunque no se excluye un alto goce estético, no son los valores artísticos sino más bien su adecuación litúrgica lo que justifica el estudio y la catalogación de la música de esta Colección.

Música de Vísperas en las Reducciones de Chiquitos – Bolivia (1691 – 1767)
Domenico Zipoli (Prato, Itália, 1688 – Córdoba, Argentina 1726). Archivo Musical de Chiquitos
01. Versículo y Respuesta: Deus in adjutorium. Domine ad adjuvandum
Maestros jesuítas e indígenas anónimos
02. Antífona 1: Domine quinque talenta
Domenico Zipoli (Prato, Itália, 1688 – Córdoba, Argentina 1726). Archivo Musical de Chiquitos
03. Salmo 1: Dixit Dominus
Maestros jesuítas e indígenas anónimos
04. Antífona 2: Euge serve bone
05. Salmo 2: Nisi Dominus
06. Antífona 3: Fidelis servus
Domenico Zipoli (Prato, Itália, 1688 – Córdoba, Argentina 1726). Archivo Musical de Chiquitos
07. Salmo 3: Beatus vir
Maestros jesuítas e indígenas anónimos
08. Antífona 4: Beatus ille servus
09. Salmo 4: Laudate pueri Dominum
10. Antífona 5: Serve bone
11. Salmo 5: Laudate Dominum
Canto llano
12. Ecclesiastes 31: Lectio brevis
Maestros jesuítas e indígenas anónimos
13. Himno. En la fiesta de la Virgem: Jesu corona virginum
Canto llano
14. Verso y Respuesta: Justum deduxit. Et ostendit
15. Antífona para el Magnificat: Hic vir despiciens
Maestros jesuítas e indígenas anónimos
16. Cántico a la Virgen Maria: Magnificat
17. Verso y Respuesta de despedida: Benedicamus Domino. Deo gratias
18. Antífona en honor de la Virgen Maria: Salve Regina

Música de Vísperas en las Reducciones de Chiquitos – Bolivia – 1995
Orquesta de Cámara de La Paz & Coral Nova
Maestro Ramiro Soriano Arce

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Outro CD do acervo do musicólogo Prof. Paulo Castagna. Gracias!!

Boa audição.

Iglesias

Avicenna

Alma Latina: Zipoli – Sonate d’Intavolatura: Intégrale de l’œuvre pour orge

213ojkDomenico Zipoli (1688 – 1726)
Sonate d’Intavolatura
Intégrale de l’œuvre pour orge
Grande Barroco Italiano

A primeira edição das peças de Domenico Zipoli para órgão foi publicada em 1716, junto com um conjunto de peças para cravo, sob o título Sonate d’Intavolatura per Organo e Cimbalo.

Poucos meses mais tarde, o compositor de 28 anos de idade – que é considerado através desta peça como um dos últimos representantes importantes da tradição do Grande Barroco Italiano para órgão – desapareceu misteriosamente do palco musical europeu. Durante dois séculos não se sabia nada sobre a sua vida ou sobre o resto da sua obra ou sobre a data e o lugar onde ele tinha morrido.

Mesmo assim, as sucessivas edições de Hare and Walsh (1725, 1741, 1755) trataram de reconhecer sua reputação, como registrou Vincent d’Indy e o historiador de música, Combarieu.

Há alguns anos, os estudos de G. Furlong, L. Ayestaran, V. de Rubertis e L.F. Tagliani tiraram das trevas a vida e obra de Domenico Zipoli. (traduzido e adaptado do encarte)

Este registro foi realizado em 1989 pelo mestre Angelo Turriziani na igreja San Giovanni Battista Bellagio, Côme, Itália, pouco antes de seu falecimento. A capa do CD mostra o profeta Isaias, obra do artista Aleijadinho.

Sonate d’Intavolatura: Intégrale de l’œuvre pour orge
Domenico Zipoli (Prato, Itália,1688 – Córdoba, Argentina 1726)
01. Tocatta En Re Mineur
02. Verso I (Re Mineur)
03. Verso II (Re Mineur)
04. Verso III (Re Mineur)
05. Verso IV (Re Mineur)
06. Canzona (Re Mineur)
07. All’Elevazione I (Fa Majeur)
08. Verso I (Do Majeur)
09. Verso II (Do Majeur)
10. Verso III (Do Majeur)
11. Verso IV (Do Majeur)
12. Canzona (Do Majeur)
13. All’Offertorio (Do Majeur)
14. Verso I (Fa Majeur)
15. Verso II (Fa Majeur)
16. Verso III
17. Verso IV
18. Canzona (Fa Majeur)
19. Al Post Communio (Fa Majeur)
20. Verso I (Mi Mineur)
21. Verso II (Mi Mineur)
22. Verso III
23. Verso IV (Mi Mineur)
24. Canzona (Mi Mineur)
25. All’Elevazione (Do Majeur)
26. Verso I (Sol Mineur)
27. Verso II (Sol Mineur)
28. Verso III (Sol Mineur)
29. Verso IV (Sol Mineur)
30. Canzona (Sol Mineur)
31. Pastorale (Do Majeur)

Sonate d’Intavolatura: Intégrale de l’œuvre pour orge – 1989
Angelo Turriziani, órgão

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Um CD do acervo do musicólogo Prof. Paulo Castagna. Obrigado!

importante-macaco

Boa audição!

Avicenna

Alma Latina: V Festival Internacional de Música Renacentista y Barroca Americana “Misiones de Chiquitos”

x0z1jaV Festival Internacional de Música Renacentista y Barroca Americana “Misiones de Chiquitos”
Santa Cruz de la Sierra
Bolivia
2004

Recientemente se ha descubierto más de 10.000 manuscritos musicales provenientes de las iglesias, catedrales, conventos y misiones jesuíticas en el Oriente Boliviano, más propiamente en Chiquitos y Moxos. La investigación de estos manuscritos comprueba que este “tesoro musical” aporta un extenso e importante material sobre el desarrollo de la música occidental en el Nuevo Mundo.

Medio siglo atrás maestros como Robert Stevenson, Curt Lange y Samuel Claro transcribieron estos manuscritos, traduciendo la “maravillosa” vida musical que existía en las colonias americanas. Inspirados con estas investigaciones, hace diez años atrás el mismo pueblo boliviano ha tomado liderazgo en la “apropiación” de este “tesoro”, en la cual participan el gobierno, la Iglesia Católica, los cabildos indígenas, las autoridades civiles, la empresa privada, las instituciones nacionales y extranjeras, investigadores y voluntarios.

El primer paso decisivo para la recuperación de las antiguas tradiciones musicales en Bolivia fue la creación del Festival Internacional de Música Renacentista y Barroca Americana “Misiones de Chiquitos” organizado y creado por la Asociación Pro Arte y Cultura (APAC).

Desde 1996 esta asociación invita a reconocidos músicos de todo el mundo, expertos en el género antiguo, a unir esfuerzos en la recuperación de la cultura musical americana. En abril y mayo del 2004 se realizó la quinta versión del encuentro y algunos de los momentos del inspirador pasado musical americano, reconstruidos por los artistas participantes en el V Festival “Misiones de Chiquitos”, fueron escogidos para los presentes CDs, que, así como el festival, son resultados del esfuerzo de los organizadores del evento y de sus generosos auspiciadores.

Las composiciones de los discos 2 y 3 provienen en su mayoría de diferentes ámbitos geográficos de América, que a lo largo de la época de la colonia fueron creadas por compositores europeos (presentes en América), criollos, indígenas anónimos, mulatos y otros desconocidos. A estas composiciones se han sumada algunas piezas de música antigua compuesta fuera de América, seleccionadas para participar en el festival por su calidad musical.

La variedad de sonoridades, estilos, formas musicales, etc., de estos discos corresponde al esplendor de la vida musical de la América Colonial. Este esplendor no tiene sólo expresiones en los centros urbanos (música catedralicia) y misionales (música reduccional) sino también incluye la música autóctona. Aunque los discos no incluyen música autóctona, esta se presentó en diferentes conciertos del festival.

jgiqrn Disco 1/3

Anónimo – Missiones de Chiquitos, s. XVIII
01. Sonata Chiquitana VIII 1. Allegro (a)
02. Sonata Chiquitana VIII 2. Andante (a)
03. Sonata Chiquitana VIII 3. Minuetto (a)
04. Caîma, Lyaî Jesús – motete (b)
Anónimo – Missiones de Chiquitos y Moxos, s. XVIII
05. Exaltate Regem regum – verso (b)
Anónimo – Missiones de Chiquitos, s. XVIII
06. Sonata Chiquitana IV 1. Allegro (c)
07. Sonata Chiquitana IV 2. Andante (c)
08. Sonata Chiquitana IV 3. Minuetto (c)
Domenico Zipoli (Prato, Itália, 1688 – Córdoba, Argentina 1726)
09. Ad Mariam – aria (d)
Anónimo – Missiones de Moxos, s. XVIII
10. Bico payaco borechu – verso para Fiesta de San Francisco Xavier (e)
11. Al portal llegaron – villancico de Navidad (e)
Anónimo – Missiones de Chiquitos, s. XVIII
12. La salve para la Virgen – letania (f)
13. Sonata Chiquitana XVIII – alegro (g)
14. Ara vale háva pehendu Ava – canto Guaraní (h)
Domenico Zipoli (Prato, Itália, 1688 – Córdoba, Argentina 1726)
15. Deus in adiutorium. Domine ad adiuvandum – verso introductorio. Fiesta Zuipaqu (i)
Anónimo – Missiones de Chiquitos, s. XVIII
16. Dixit Dominus – salmo. Fiesta Zuipaquí (i)
Musica de indios Canichana, Bolivia (1790)
17. Buenas Noches Señor (j)
18. Encha, Encha Va Chuai Hanan Nehem Cocule (j)
19. Nuasi hananem rama yeuco – Canto 3 (k)

(a) The Dorian Consort. (Suiza)
(b) Florilegium y solistas bolivianos, dir. Ashley Solomon. (Reino Unido-Bolivia)
(c) Freiburger Barockconsort, dir. Petra Mülljans. (Alemania)
(d) Ensemble Musica Fiorita, dir. Daniela Dolci. (Suiza)
(e) Les Carillons, dir. Rodrigo Diaz Riquelme. (Chile)
(f) Capilla del Sol, dir. Ramiro Albino. (Argentina)
(g) Camerata Urubichá, dir. Rubén Dario Suárez Arana mercado. (Bolivia)
(h) Ars Antiqua, dir. Eduardo Arámbula. (México)
(i) Estudio Músicantigua, dir. Sergio Candia Hidalgo. (Chile)
(j) Capilla de Indias, dir. Tiziana Palmiero. (Chile)
(k) Coro y Orquesta de San Ignacio de Moxos, dir. Karina Carrillo. (Bolivia)

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107mjbs Disco 2/3

Burgos. Ms. del Monasterio de Santa María la Real de las Huelgas
01. Flavit auster (l)
Anónimo
02. Gloriose matris Dei (l)
Burgos. Ms. del Monasterio de Santa María la Real de las Huelgas
03. Plange Castella misera (l)
Burgos. Archivo Diocesano, leg. mus. B 37
04. Fluminis. O Domina. De Fluviis (l)
El Escorial. Ms. J. B. 2
05. Por dereito ten a Virgen (l)
Anónimo
06. Je suis trop jeunette (m)
Raulin de Vaux (activo 1420)
07. Je suis trop jeunette (Instrumetal) (m)
Editor: Pierre Attaingnant (ca. 1494-1552)
08. C’est grand plaisir (m)
09. C’est grand plaisir (Instrumental) (m)
Pierre Guédron (ca. 1575-1620)
10. Que dit-on au village (m)
Michael Pretorius (1571-1621)
11. Bransles de village (m)
Pierre Guédron (ca. 1575-1620)
12. À Paris sur petit pon (m)
Gaspar Sanz (España, 1640 – 1710)
13. Canarios y Jácaras(d)
Manuel de Sumaya (Manuel de Zumaya) (México, c.1678-1755)
14. Ya la naturaleza redimida – cantata (d)
Gutierre Fernandez Hidalgo (b ?Talavera de la Reina, c1547; d La Plata [hoy Sucre], Bolivia, 1623)
15. Gloria Patri – verso (n)
Anónimo (s. XVII)
16. Hy, hy, hy, que de riza morremo – negrilla (n)
Juan García de Zéspedes (Mexico, 1619-1678)
17. Convidando está la noche (n)
Juan de Araujo (Villafranca, España, 1646 – Chuquisaca, Bolívia 1712)
18. Si El Amor Se Quedare Dormido (n)
Anónimo (s. XVIII) (n)
19. Ah! Nerina, eu não posso (o)
Luis de Camões – Anónimo
20. Na fonte esta Lianor (o)
Manuel José Vidigal (Lisboa, ? – 1805)
21. Cruel saudade (o)
Joaquim Manuel da Câmara (Rio de Janeiro, ca.1780 – ca.1840)
22. Desde o dia em que eu nasci (o)
José Francisco Leal (Rio de Janeiro, 1792-18291)
23. Esta noite, ó céus, que dita (o)

(d) Ensemble Musica Fiorita, dir. Daniela Dolci. (Suiza)
(l) Alia Musica, dir. Miguel Sánchez (España)
(m) Doulce Mémoire, dir. Denis Raisin Dadre (Francia)
(n) Ensemble Villancico, dir. Peter Pontvik (Suecia)
(o) Segreis de Lisboa, dir. Manuel Morais (Portugal)

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jg1mrt Disco 3/3

Johann Sebastian Bach (Austria, 1685-1750)
01. Overture (Suite) Nr. 2, BWV 1067 – 1. Ouverture (a)
02. Overture (Suite) Nr. 2, BWV 1067 – 2. Minuett (a)
03. Overture (Suite) Nr. 2, BWV 1067 – 3. Badinerie (a)
04. Chaconne para Violín solo, BWV 1004, Ryo Terakado, violin. (Japón)
Heinrich Ignaz Franz von Biber (Bohemia-Austria, 1644 [baptised]-1704)
05. Suite de Mensa Sonora. Pars III – 1. Gagliarda (c)
06. Suite de Mensa Sonora. Pars III – 2. Zarabanda (c)
07. Suite de Mensa Sonora. Pars III – 3. Aria (c)
08. Suite de Mensa Sonora. Pars III – 4. Ciaccona (c)
09. Suite de Mensa Sonora. Pars III – 5. Sonatina (c)
Arcangelo Corelli (Italia, 1653-1713)
10. Sonata en Do menor – 1. Grave (p)
11. Sonata en Do menor – 2. Allegro (p)
Anon. (Codex Trujillo, Peru)
12. El buen querer – joropo (q)
13. Lanchas para bailar (q)
14. La lata (q)
15. El palomo (q)
16. Dennos licencia, Señores (q)
Anônimo séc. XVIII
17. Homens errados e loucos / Você se esquiva de mim (r)
Canto Gregoriano
18. Ecce Panis Angelorum – Secuencia para Corpus (s)
19. Victimae paschali (s)
20. Salve Regina (solemne) (t)
Pedro de Cristo (Portugal, 1545/1550-1618)
21. Ay, mi Dios (u)
Juan del Encina (Espanha, ca.1468-1529)
22. Si habrá en este baldrés (v)
Giovanni Battista Bassani (Italia, ca. 1650-1716)
23. Missa mo fiesta San Xavier – Gloria (x)
Tomás Pascual (Guatemala, ca. 1595-1635)
24. Domine ad adjuvandum (y)
25. Esta es cena de amor llena (y)

(a) The Dorian Consort. (Suiza)
(c) Freiburger Barockconsort, dir. Petra Mülljans. (Alemania)
(p) Ensemble Laterna Mágica
(q) Música Temprana, dir. Adrián Rodríguez Van der Spoel. (Paises Bajos)
(r) Ars Antiqua, dir. Eduardo Arámbula (México)
(s) Coral Nova, dir. Ramiro Soriano Arce. (Bolivia)
(t) Coro de Canto Gregoriano del Seminario Mayor de San Jeronimo, dir. Mateo Barrientos Vergara. (Bolivia)
(u) Coro Santa Cecilia, dir. Karin Rendón. (Bolivia)
(v) Ad Libitvm. (Bolivia)
(x) Elocuencia Barroca, dir. Sylvia Leidemann. (Argentina)
(y) Savae, dir. Christofer Moroney. (Estados Unidos)

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V Festival Internacional de Música Renacentista y Barroca Americana “Misiones de Chiquitos” – 2004

CDs do acervo do musicólogo Prof. Paulo Castagna. ¡ Gracias !

Boa audição.

binding

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Avicenna

Musiques Sacrées Missionnaires II: da Amazônia ao Rio Saint-Laurent (Canadá)

9jh9o3Músicas sacras missionárias II: da Amazônia ao Rio Saint-Laurent (Canadá)

Ainda mais do que na primeira antologia publicada em 1997 “Missionnaire Musique” (a música que desempenhou um papel importante na evangelização do povo do Novo Mundo), este segundo volume faz-nos descobrir a música que foi usada pelos próprios missionários.

Como podemos ouvir nos 4 volumes da presente antologia, todos os possíveis meios musicais europeus poderiam ser usados: canção simples (nas missões mais pobres, foi a única linguagem possível à disposição da assembléia cristã); órgão, e as mais elaboradas peças sacras vocais e instrumentais. No final, a ópera foi o evento usado para transmitir a história dos santos a um público mais profano, usando a mesma linguagem musical.

Esta segunda antologia também nos leva do sul ao norte da América, onde Jesuítas e Ursulinas (entre outras ordens de missionários) contariam a mesma história, do Paraguai a Quebec.

Entre o Rio Amazonas e a foz do Rio Saint-Laurent, queríamos que o viajante desse uma parada no belo convento de Tlacochahuaya (perto de Oxaca, México), onde a vida litúrgica se concentraria neste órgão admirável que agora foi restaurado.

2gw5hs9Vol 1/4: Les Chemins du Baroque – San Ignacio: l’Opera perdu des missions jésuites de l’Amazonie (Bolivie) – 1996
5 Diapason
9 de répertoire
***** Goldberg

Ensemble Elyma & Capilla Cisplatina & L’Ensamble Louis Berger & Le Coro Juvenil de la Fundación Pro Arte de Córdoba, Argentine
Direction: Gabriel Garrido

 

Jan Josef Ignác Brentner (Czech, 1689-1742)
01. Cantemus Domine
Martin Schmid (Swiss, 1694-1772)
02. Miserere
Anonyme (Chiquitos XVIII siècle)
03. Sonate en trio
Domenico Zipoli (Prato, Itália,1688 – Córdoba, Argentina 1726)
04. Opéra San Ignacio – introduction/scène I
05. Opéra San Ignacio – scène II
06. Opéra San Ignacio – scène III
07. Opéra San Ignacio – scène IV
08. Opéra San Ignacio – scène V
09. Opéra San Ignacio – scène VI
10. Opéra San Ignacio – scène VII
11. Opéra San Ignacio – scène VIII
12. Opéra San Ignacio – scène IX
13. Opéra San Ignacio – scène X
14. Opéra San Ignacio – épilogue
Francisco Sema, Marcelino Ycho, Juan José Nosa (Compositeurs Indigènes de Moxos, c.1790)
15. Aria para Nuestra Señora Maria Luisa de Bordón

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kdra5vVol 2/4: Les Chemins du Baroque – Musique baroque à la Royale Audience de Charcas (Bolivie) – 1996
5 Diapason

Ensemble Elyma & Capilla Cisplatina & L’Ensamble Louis Berger & Le Coro Juvenil de la Fundación Pro Arte de Córdoba, Argentine
Direction: Gabriel Garrido
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Juan de Araujo (Villafranca, Spain 1646 – Chuquisaca, Bolívia 1712)
01. Aquí, aquí, valentones – Xacara para S. Francisco de Assis
Roque Ceruti (Milan, ca. 1685 – Lima, 1760)
02. Hoy que Francisco reluce, a cuatro con violines
Antonio Durán dela Motta (c.1675- Bolivia, ca. 1736)
03. Lleguen las luces – villancico a 4 com dos bajones
Roque Ceruti (Milan, ca. 1685 – Lima, 1760)
04. Según veo el aparato – Xacara con violin para la Navidad
Blas Tardío de Guzmán (Bolívia, c.1750)
05. Entre obeliscos nevados – Rorro a 6
Roque Jacinto de Chavarría (1688-1719) ▪ Blas Tardío de Guzmán (Bolívia, c.1750) ▪ Roque Ceruti (Milan, ca. 1685 – Lima, 1760)
06. Afuela, apalta – Negrilla a 2 y a 6 con violines
Blas Tardío de Guzmán (Bolívia, c.1750)
07. Alarma, alarma, afectos – Villancico a 5 para S. Ignacio
Roque Jacinto de Chavarría (1688-1719)
08. Con tan tierno llanto
Andrés Flores (1690-1754)
09. Afuera nubes
Blas Tardío de Guzmán (Bolívia, c.1750)
10. Todos los cuatro elementos
Roque Ceruti (Milan, ca. 1685 – Lima, 1760)
11. En la rama frondosa
Roque Ceruti (Milan, ca. 1685 – Lima, 1760) ▪ Blas Tardío de Guzmán (Bolívia, c.1750)
12. Naced antorcha brillante – Villancico a 9 con violines

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axpjlVol 3/4: Les Chemins du Baroque – Québec – Montréal – Indiens Abénakis: Le chant de la jérusalem des terres froides – 1996
5 Diapason
9 de Répertoire
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Studio de Musique Ancienne de Montréal (Réjean Poirier, orgue)
Direction: Christopher Jackson
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Le Livre d’Orgue de Montréal en alternance avec le plain-chant des Ursulines – 1re partie
01. 1. Grand plein jeu
02. 2. Cromome en taille
03. 3. Kyrie du 1er ton de la Messe Royale avec les versets dòrgue alternés
Artus Aux-Cousteaux (France, 1590-1654)
04. Messe Grata sum harmonia 1. Kyrie
05. Messe Grata sum harmonia 2. Gloria
06. Messe Grata sum harmonia 3. Credo
07. Messe Grata sum harmonia 4. Sanctus
08. Messe Grata sum harmonia 5. Agnus Dei
Extrait du Le Livre d’Orgue de Montréal en alternance avec le plain-chant des Ursulines – 2e partie
09. 1. Trio d’orgue
10. 2. Introit à Saint-Joseph (Guillaume Nivers)
11. 3. Dessus de voix humaine
12. 4. Prose de la Sainte Famille
13. 5. Tierce en taille
Autour d’un office du salut du Très Saint Sacrement chez les Indiens Abénakis
14. 1. O Quam suavis
15. 2. Panis Angelicus
16. 3. O bone Jesu
17. 4. O Jesu mi dulcis
18. 5. Ave Maria
19. 6. Satis, Satis est
20. 7. Haec dies
21. 8. Inviolata
22. 9. Ego sum panis
Nicolas Lebègue (France, 1631-1702)
23. Deux motets 1. Salve Regina
24. Deux motets 2. Regina coeli
Henri Frémart (France, c.1590-1646)
25. Missa Ad placitum (extraits) 1. Kyrie
26. Missa Ad placitum (extraits) 2. Sanctus
27. Missa Ad placitum (extraits) 3. Agnus Dei
Extrait du Livre d’Orgue de Montréal
28. Grand jeu

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2ldep2bVol 4/4: Les Chemins du Baroque – Dominique Ferran: Orgue historique du couvent San Jeronimo Tlacochahuaya, province d’Oaxaca, Mexique – 1994
Diapason d’Or
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Dominique Ferran – orgue historique du couvent San Jeronimo Tlacochahuaya (construit vers 1650)

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Antonio de Cabezón (Spain, 1510-1566)
01. Pavana con su glosa
02. Diferencias sobre el canto llano del caballero
03. Diferencias sobre la Gallarda Milanesa
04. Romance para quien crie los caballeros
Anonyme du XVIIe
05. Baile del Gran duque
Juan Bermudo (Spain, 1510-1565)
06. Veni Creator
07. Cantus del primero por Elami
08. Cantus del primero por Mi
09. Pange Lingua gloriosi
Anonyme du XVIIe
10. Danza del Acha
Francisco Andreu (XVIIe)
11. Tiento lleno a tres
12. Tiento Partido de mano derecha a tres
Sebastian Aguilera de Heredia (Spain, 1561-1627)
13. Obra de 8o tono alto : Ensalada
Francisco Correa de Araujo (Seville, 1584-Segovia, 1654)
14. Tiento de medio registro de baxon de 1o tono
15. Tiento de medio registro de tiple de 4o Tono
Pablo Bruna (Spain, 1611-1679)
16. Tiento de 1o tono de mano derecha
Juan Bautista Cabanilles (Seville, 1644-1679)
17. Tiento V de Falsas
Pablo Bruna (Spain, 1611-1679)
18. Tiento de mano derecha y al medio a dos tiples
19. Pange Lingua de 5o tono
Juan Bautista Cabanilles (Seville, 1644-1679)
20. Tiento XVII de Pange Lingua, 5o tono punto alto

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CDs do acervo do musicólogo Prof. Paulo Castanha (http://paulocastagna.com) – não tem preço!!

Boa audição.

Caravela

 

 

 

 

 

 

 

 

Avicenna

Musiques Sacrées Missionnaires I: da Cordilheira dos Andes à Amazônia: a descoberta do grande estilo barroco da América Latina

2mccd37Músicas sacras missionárias do Altiplano à Amazônia, da Cordilheira dos Andes à Amazônia, com Domenico Zipoli e Juan de Araujo: a descoberta do grande estilo barroco da América Latina.

Ensemble Elyma
Coro de Niños Cantores de Córdoba

Com a presente antologia, o editor discográfico K617 reuniu em quatro volumes o melhor das músicas barrocas compostas por missionários jesuítas (com a provável colaboração anônima de compositores índios locais).

Estas músicas sacras que se acreditava perdidas para sempre, foram encontradas nas antigas missões de Chiquitos e Moxos (hoje na Bolívia). Uma descoberta que permite voltar pela primeira vez ao fabuloso universo musical das famosas Reduções Jesuítas do Paraguai.

2a9nzetOs três primeiros volumes ilustram a obra de um dos compositores mais estranhos da história da música: Domenico Zipoli (1688-1726). Com a perspectiva de uma grande e promissora carreira em Roma, entrou para a ordem religiosa dos jesuítas em 1716 e partiu em direção ao “Paraguay” onde morreu sem ter deixado qualquer obra musical. Isto é o que pelo menos se pensava, até a descoberta das partituras preservadas até hoje pelos índios Chiquitos, e que permitem reconstruir a sua vida e o seu trabalho.

No primeiro, assim como no quarto volume, Domenico Zipoli se encontra na companhia de outro grande compositor barroco latino-americano: Juan de Araujo (1646-1712). Diferentemente de Zipoli que escrevia música para contribuir para a evangelização dos índios da Amazônia, Araujo vivia em Sucre, aos pés da Cordilheira dos Andes, na parte mais alta da Bolívia, conhecida como o Altiplano. Mestre da Capela da Catedral de Sucre, Araujo compôs quase duzentas obras extraordinárias, com o nome de “villancicos”, obras de inspiração popular, geralmente destinadas à Virgem Maria. (extraído do encarte)

260wwthVol 1/4: Les Chemins du Baroque – Lima – La Plata – Missions jésuites – 1992
Diapason d’Or de l’anné 1992
10 de répertoire
Grand prix de l’Academie du disque français
Must Compact disc Magazine

Juan de Araujo (Villafranca, Spain 1646 – Chuquisaca, Bolívia 1712)
01. Hola, Hala, que vienen gitana
02. Silencio, pasito
03. Dixit Dominus
04. Salve Regina
Domenico Zipoli (Prato, Itália,1688 – Córdoba, Argentina 1726)
05. Missa San Ignacio – Kyrie
06. Missa San Ignacio – Gloria
07. Missa San Ignacio – Credo
08. Missa San Ignacio – Sanctus
Tomás de Torrejón y Velasco (España 1664- Perú 1728)
09. Invitatorio de difuntos
10. Magnificat
Diego José de Salazar (Spain, ca.1659 – 1709)
11 Salga el Torillo

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uprtzVol 2/4: Les Chemins du Baroque – Reductions Jésuites de Chiquitos: Vêpres de San Ignacio – 1992
ffff Télèrama
10 de répertoire

Domenico Zipoli (Prato, Itália,1688 – Córdoba, Argentina 1726)
01. Deus In Adjutorium – Domine Ad Adjuvandum
02. Domine Quinque – Dixit Dominus
03. Euge Serve – Confitebor Tibi Domine
04. Fidelis Servus – Beatus Vir
05. Beatus Ille Servus – Laudate Pueri Dominum
06. Serve Bone – Laudate Dominum
07. Iste Confessor
08. Hic Vir – Magnificat
09. Ichepe Flauta
10. Te Deum Laudamus

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3090bnrVol 3/4: Les Chemins du Baroque – Domenico Zipoli: Compositeur des Indiens – 1993
Must Compact disc Magazine

Domenico Zipoli (Prato, Itália,1688 – Córdoba, Argentina 1726)
01. Misa brevis: Kyrie-Gloria
02. Orgue: Retirada del Emperador
03. O gloriosa virginum
04. Sacris solemnis
05. Tantum ergo
06. Orgue: Primavera
07. Letania I en do
08. Orgue: Del Principe
09. Letania II en fa
10. Ave maris stella
11. Zoipaqui
12. Deus in adjutorium / Dixit Dominus

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24ywuw9Vol 4/4: Les Chemins du Baroque – L’or et l’argent du Haut-Pérou – 1994
Must Compact disc Magazine
10 de Repertoire
Grand prix des discophiles 1994

Juan de Araujo (Villafranca, Spain 1646 – Chuquisaca, Bolívia 1712)
01. La Fête – Vaya de gira
02. La Vierge et l’enfant 1. Avecillas sonoras
03. La Vierge et l’enfant 2. Para arrullar al amor
04. Batailles et déplorations 1. Al sentido confuso
05. Batailles et déplorations 2. A recoger pasiones inhumanas
06. Batailles et déplorations 3. Nueva guerra de los campos
07. Batailles et déplorations 4. Alarma valientes
08. Villancicos de l’amour Divin 1. Cayósele al alba
09. Villancicos de l’amour Divin 2. Corderito, ¿por qué te escondes?
10. Les Saints – Atención a la fragua amorosa
11. La guerre, les ténèbres et la lumière 1. Ah de la obscura, funesta prisión
12. La guerre, les ténèbres et la lumière 2. Qué dulce, qué horrible estruendo
13. La guerre, les ténèbres et la lumière 3. Lamentación de Jeremias, 1a. de Miércoles Santo
14. La guerre, les ténèbres et la lumière 4. Magnificat

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Ensemble Elyma
Coro de Niños Cantores de Córdoba
directión Gabriel Garrido

CDs do acervo do musicólogo Prof. Paulo Castanha (http://paulocastagna.com) – não tem preço!!

Boa audição.

Caravela-texto

 

 

 

 

 

 

 

 

Avicenna

O órgão da Matriz de Santo Antonio de Tiradentes (Die Orgel der Kirche Santo Antonio in Tiradentes)

1216dl0A presente gravação é, antes de mais nada, uma documentação para registro e divulgação dos resultados alcançados até hoje, através de um projeto de cunho cultural que vem se desenvolvendo desde 1977.

Para solicitar a ativação de algum link, deixe sua mensagem clicando no quadradinho no lado superior direito desta postagem.

Este projeto, iniciado por brasileiros e alemães, teve seu ponto de partida com a restauração do órgão alemão barroco da Igreja Matriz de Santo Antonio, em Tiradentes, Minas Gerais.

O órgão de tubo de Tiradentes foi comprado em 1779 na cidade de Porto, Portugal, sob o reinado de D. Maria I e transportado no ano de 1788 para o Brasil. É um instrumento de origem alemã – provavelmente construído na Francônia – pois a registração que ele oferece é característica dos órgãos fabricados no Sul da Alemanha, no século XVIII.

O instrumento dispõe de um manual com 4 oitavas e 15 registros, sendo 8 para a região aguda e 7 para a grave, não possuindo pedal. A caixa foi projetada por Salvador de Oliveira e esculpida por Antonio Rodrigues Penteado e Antonio da Costa Santeiro. Em 1798 Manuel Victor de Jesus confeccionou uma armação suntuosa para a caixa. Finalmente, no mesmo ano, Francisco de Paula Oliveira Dias (filho de Manoel Dias de Oliveira), foi o primeiro organista a tocar o órgão da Matriz.

Em 1977, atendendo à sugestão de eminentes personalidades brasileiras, a Kraftwerk Union AG, que participa do Programa Nuclear Brasileiro, enviou a Tiradentes um construtor de órgãos da Francônia, Manfred Thonius, que restaurou o órgão bicentenário, colocando-o novamente em perfeitas condições de funcionamento.

A reinauguração deu-se a 22 de abril de 1978, com um concerto, quando foram executadas obras de Bach, Haendel e Pachelbel, por Manfred Thonius, demonstrando a excelente qualidade sonora do instrumento.

Dando continuidade ao projeto do órgão de Tiradentes, a Kraftwerk Union AG concedeu em 1980, uma bolsa de estudos na Alemanha ao jovem músico André Luis Pires, hoje radicado em Tiradentes. Durante o estágio na Alemanha, André Luis Pires estudou órgão com Walter Greb, organista da Igreja de São Bonifácio em Erlangen, e aprendeu com Manfred Thonius, em Nuremberg, a manutenção básica do instrumento.

Em Tiradentes, André Luis Pires iniciou em 1981 suas apresentações como organista. Fica conhecendo a obra do excelente compositor mineiro e tiradentino, do século XVIII, Manoel Dias de Oliveira, e propõe-se a calcar o esforço maior do seu trabalho na divulgação de sua obra.

2dlkz6uCompletando a idéia original do projeto, que partindo da restauração do órgão se propunha a reativar e enriquecer uma tradição musical bicentenária da região, foi criado um conjunto coral, pois a música do “Barroco Mineiro” envolve sempre, e, necessariamente, “vozes”.

Em fins de 1981 o coral foi formado, sob a regência de André Luis Pires, por habitantes de Tiradentes. Na Semana Santa de 1982 dá-se a primeira apresentação pública, participando das cerimônias litúrgicas.

Em fevereiro de 1982, é criada a Sociedade Manoel Dias de Oliveira, que passa a ser, desde então, a entidade mantenedora do projeto.

Esta gravação é dedicada, com gratidão, a todos aqueles – brasileiros e alemães – que, através de sua colaboração permitiram tornar realidade, ouvir novamente o som do órgão de Tiradentes e possibilitaram o renascimento e enriquecimento de uma tradição de grande valor cultural. Ela é dedicada, também, a todos aqueles que se interessam pela Arte e pela Cultura em geral, e que amam a Musica em particular.

(Flávia Camargo Toni, 1982, extraído da capa interna do LP)

PS: – Nossa ouvinte Nicia Braga informa: “Muito tempo se passou desde o que foi citado no texto. Hoje o órgão voltou a funcionar graças a um projeto viabilizado pela organista Elisa Freixo e pelos patrocinadores do projeto. Todas às sextas feiras, às 20:30, ele pode ser ouvido tocado pela própria Elisa Freixo ou convidados. Vale a pena ouví-lo”

Texto interessante encontrado na internet:

O único documento que informa a data aproximada de nascimento de Manoel Dias de Oliveira é o Rol dos confessados desta Freguezia de S. Antonio da Villa de S. Jozé Comca do Rio das Mortes deste prezente anno de 1795 (IPHAN – Tiradentes-MG). Já que as idades indicadas dos filhos neste censo populacional conferem com as respectivas certidões de nascimento – o que jamais poderia ser exemplo de regra sobre o rigor dos recenseamentos coloniais, a idade do compositor – 60 anos – também pode ter sido anotada corretamente. Ele teria nascido portanto entre setembro de 1734 e agosto de 1735.

Flávia Toni, em sua dissertação de mestrado pela USP (1985), levantou a hipótese sobre as origens do compositor mulato. Segundo a musicóloga paulistana, Manoel Dias de Oliveira talvez fosse filho de Lourenço Dias de Oliveira (Portugal?, ? – Vila de São José, 1760). Branco, solteiro e possivelmente português, atuou como organista na Vila de São José entre 1756 e 1760, onde pertenceu às Irmandades do Bom Jesus do Descendimento, Caridade de Nossa Senhora da Piedade, Nosso Senhor dos Passos e por fim São Miguel e Almas. Sendo solteiro – o que não era de se estranhar, pois havia menos mulheres que homens brancos na primeira metade do século XVIII em Minas, Lourenço Dias de Oliveira pode ter gerado o filho com uma negra ou escrava, costume, aliás, comum no Brasil colonial. Se foi realmente seu pai, pode ter sido também seu professor. Em todo o caso, a coincidência de sobrenomes e profissão não pode ser subestimada.

Outra possibilidade é que Manoel Dias de Oliveira tenha sido escravo de Lourenço Dias de Oliveira, e por este alforriado, independente de ter sido ou não seu filho. Como músico de destaque desde jovem, o que lhe possibilitaria uma situação financeira acima da média dos escravos, é possível também que Manoel Dias de Oliveira tenha comprado sua liberdade através do processo de coartação, já que os artistas podem ter sido os primeiros a se beneficiar desta singular relação entre escravo e proprietário, desenvolvida principalmente na Capitania de Minas Gerais a partir do final da primeira metade do século XVIII. Não se sabe onde Manoel Dias de Oliveira nasceu. Talvez tenha nascido na própria Vila de São José, o que só não se pode comprovar pelo fato de estarem perdidos os registros de nascimento daqueles anos. É provável que o compositor já estivesse na Vila de São José desde 1752, na ocasião, com aproximadamente 18 anos – e sabe-se isto por sua entrada como irmão na Irmandade de São João Evangelista. Não há notícia que daquela data até sua morte, em 1813, tenha vivido em qualquer outra vila fora São José, apesar de atividades comprovadas em outros arraiais e vilas mineiras, quer seja como compositor (São João d’El Rey e Congonhas), calígrafo (Igreja Nova da Borda do Campo, atual Barbacena) ou militar (Arraial da Laje, atual Resende Costa).

Órgão da Matriz de Santo Antonio de Tiradentes
André Luis Pires, organista
Bach, Johann Sebastian (1685-1750)
01. Lobt Gott, ihr Christen allzugleich em Mi Maior
02. Sinfonia nº 6 a três vozes em Mi Menor
03. Prelúdio e Fuga a três vozes em Lá Menor, BWV 559
04. Prelúdio e Fuga nº 16 a quatro vozes em Sol Menor, BWV 861 (1º vol. do Cravo bem Temperado)
05. Fantasia em Sol Menor
06. Fuga a quatro vozes em Dó Maior
Johann Caspar Ferdinand Fischer (1665-1746)
07. Prelúdio e Fuga a quatro vozes em Dó Sustenido Menor
Domenico Zipoli (1688 – 1726)
08. Versetten (Sonate d’Intavolatura per Organo e Cembalo, Roma, 1716) – Verso I em Ré Menor
09. Versetten (Sonate d’Intavolatura per Organo e Cembalo, Roma, 1716) – Verso II em Mi Menor
10. Versetten (Sonate d’Intavolatura per Organo e Cembalo, Roma, 1716) – Verso III em Sol menor
11. Versetten (Sonate d’Intavolatura per Organo e Cembalo, Roma, 1716) – Verso IV em Sol Menor
12. Versetten (Sonate d’Intavolatura per Organo e Cembalo, Roma, 1716) – Verso V em Dó Maior

Coral da Sociedade Manoel Dias de Oliveira
Maestro André Luis Dias
Manoel Dias de Oliveira (São José del Rey [Tiradentes], 1735-1813)
13. Motetos para Procissão do Enterro do Senhor: 1. Heu
14. Motetos para Procissão do Enterro do Senhor: 2. Canto da Verônica
15. Motetos para Procissão do Enterro do Senhor: 3. Pupili
16. Motetos para Procissão do Enterro do Senhor: 4. Cecidit Corona
17. Motetos para Procissão do Enterro do Senhor: 5. Quomodo
18. Motetos para Procissão do Enterro do Senhor: 6. Spiritus
19. Motetos para Procissão do Enterro do Senhor: 7. Sepulto Domino
20. Surrexit Dominus vere
21. Motetos para Procissão das Dores: 1. Stabat Mater
22. Motetos para Procissão das Dores: 2. Cujus animam
23. Motetos para Adoração: 1.Venite adoremus
24. Motetos para Adoração: 2.Tantum ergo
25. Popule meus
Pe. José Maurício Nunes Garcia (1767-1830, Rio de Janeiro, RJ)
26. Domine, tu mihi lavas pedes
Bach, Johann Sebastian (1685-1750)
27. Gloria sei Dir gesungen (da Cantata”Wachet auf, ruft uns die Stimme”)

O órgão da Matriz de Santo Antonio de Tiradentes – 1982
Maestro e organista André Luis Pires
Solo da Verônica: Leila Taier

LP de 1982, do acervo do poeta Oscar Iskin Jr. (não tem preço!) e digitalizado por Avicenna

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MP3 320 kbps – 307,2 MB – 47,6 min
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Boa audição.

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Avicenna

Alma Latina: Música de las Misiones de Chiquitos, Bolivia

eur1bmObras de la tradición jesuítica en Bolivia
Siglos XVIII y XIX

Arte y música en el corazón del continente

REPOSTAGEM

En las sabanas y bosques de Chiquitos, donde Bolivia flanquea con el Brasil y el Paraguay, quedan algo más que ruinas y restos dispersos: através de más de dos siglos los lugareños, sin ninguna ayuda exterior, mantuvieron sus iglesias, reemplazando los inmensos horcones de madera cuando éstos envejecían, y restaurando las pinturas y tallas en la medida de sus posibilidades.

En muchas localidades, los templos eran hasta hace poco testigos de la continua recreación de una tradición musical originada en tiempos de los Jesuitas, y nutrida luego por otros afluentes culturales.

Allí donde la presión demográfica de los criollos o la necesidad de escapar de la esclavitud en las haciendas ganaderas o las explotaciones de caucho empujaba a los indígenas hacia el interior del territorio, desalojándo-los de sus pueblos, los ritos tradicionales y su música correspondiente se instalaban en las capillas de techo de paja que centralizaban las nuevas aldeas.

Un reciente trabajo de restauración emprendido por el Vicariato local ha restituido a varias de las iglesias jesuíticas su antiguo esplendor. Al mismo tiempo, se ha rescatado una gran cantidad de manuscritos, en los que se refleja el origen y la evolución da la tradición musical. Los más antiguos de ellos contienen música copiada por los propios misioneros; otros nos muestran a los indígenas intentando conservar, a través del copiado, el legado de los padres. Hay también papeles llegados del Brasil en el siglo XIX, y otros, copiados en las misiones, con repertorio más moderno.

La presente grabación intenta restituir su valor sonoro a una parte de este variado patrimonio musical.

Música de las Misiones de Chiquitos
Anónimo (ca. 1740)
01. El Cordero De Los Cielos
Anónimo (ca. 1730)
02. Tierno Infante Divino
Autoría anónima, escrita a mediados del s. XVIII en la lengua de los indios Chiquitos
03. Zoipaqui
Domenico Zipoli (Prato, Itália, 1688 – Córdoba, Argentina 1726)
04. Retirada Del Emperador De Los Dominicos De España
Anónimo (ca. 1760)
05. Ave Maria Stella
Anónimo (ca. 1800)
06. Flor Hermosa
Anónimo (ca. siglo XIX)
07. Morenito Niño
Archangelo Corelli (Italia, 1653-1713)
08. Sonata A Solo, Op. 5 N°3
Domenico Zipoli (Prato, Itália, 1688 – Córdoba, Argentina 1726)
09. Suite Para Clave N°2, En Sol Menor
10. Cinco Antifonas Para La Fiesta De San Ignacio De Loyola
Archangelo Corelli (Italia, 1653-1713)
11. Sonata A Trio, Op. 1 N°12

Música de las Misiones de Chiquitos, siglos XVIII y XIX – 1992
Música Segreta, dir. Leonardo Waisman
Flauta traversa barroca/baroque flute: Claudia Diehl
Flautas dulces/recorders: Myriam Kitroser
Mezzosoprano: Ana Maria Pagola
Violoncello: Raúl Venturini
Clave/harpsichorde: Leonardo Waisman

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XLD RIP | FLAC 272,7 MB

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MP3 320 kbps | 126,1 MB

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Um CD do acervo do musicólogo Prof. Paulo Castagna. ¡ Gracias !

Boa audição.

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Avicenna

Domenico Zipoli (1688-1726) – Música Sacra de las Misiones

Domenico Zipoli (1688-1726) – Música Sacra de las Misiones

zipoliUm grande CD apenas encontrável atualmente na Amazon da Inglaterra – a preço proibitivo – e na alemã, cujo link colocamos na figura ao lado. Música de primeira linha, extremamente bem gravada e com bons solistas. Imperdível!

A seguir, um artigo publicado pelo diario ÚLTIMA HORA (El Correo Semanal), 1-2 de enero de 2000 (Asunción,Paraguay).

Por muchas razones la figura de Doménico Zípoli (1688-1726) está ligada al patrimonio musical que legaron las Reducciones Jesuíticas. Nacido en Prato (Italia) y dueño de una sólida formación musical con maestros de la talla de Alessandro Scarlati y reconocido por su talento como compositor, su vida cambió de manera radical cuando, motivado por la vocación sacerdotal, viajó a Sevilla (España), donde ingresó a la Compañia de Jesús. En 1717 partió una expedición, organizada por los jesuitas, rumbo al Río de la Plata. Tenían como misión trabajar en las ya célebres Reducciones Jesuíticas del Paraguay. La enorme provincia virreynal abarcaba incluso el Convento de los Jesuitas en Córdoba, lugar donde se estableció.

En los ocho años y cinco meses de actividad en las Reducciones, Zípoli compuso una gran cantidad de música que luego se enviaba, por medio de emisarios, a los treinta pueblos que formaban parte de las Reducciones. Cuando España ordenó la expulsión de los jesuitas, en 1767, la mayor parte de sus composiciones fueron destruidas.

Fue recién en 1959 que el musicólogo estadounidense Robert Stevenson halló en Sucre (Bolivia) copias de su Misa en Fa, copiada en Potosí a pedido del Virrey de Lima. En 1972; en la Reducción de Chiquitos (Bolivia), se encuentran más de diez mil manuscritos, un hallazgo considerado como trascendental para el conocimiento de la musicología hispanoamericana. Entre esos manuscritos se pudieron rescatar obras de Zípoli, como Misas, Motetes, Himnos y piezas de órganos.

Pero todo ese material esta sin clasificar. Fue el maestro Luiz Szarán, en Paraguay, quien inició la recopilación, construcción, publicación e interpretación de las composiciones de Zípoli a través de un centenar de conciertos llevados a cabo en el país y en el exterior, como Argentina, Uruguay y Brasil; en la Exposición Universal de Sevilla, de 1992; en el Auditorio Nacional de España, en 1995, se verificó el estreno mundial del conjunto de Vísperas Solemnes.

En nuestro país podemos apreciar la labor de Luis Szarán en un compacto titulado ”Música de las Reducciones Jesuíticas”. Así pudimos acercarnos a un patrimonio invalorable, que habla del legado musical de un hombre que, de no ser por los estudiosos, podría haber quedado en el olvido.

Zípoli murió en Santa Catalina (a 50 kilómetros de Córdoba) a los 38 años de edad, de teberculosis. A quienes deseen ahondar en la vida de este músico recomendamos consultar el Diccionario de la Música en el Paraguay, de autoría de Luis Szarán.

Composer: Domenico Zipoli (1688 – 1726)
Performers: Mario Videla (Organo y clave), Haydee Francia (Violin solista), Claudio Baraviera (Cello), Margarita Zimermann (Contralto) et al.
Orchestra/Ensemble: Cantoría de la Basilica Nuestra Señora del Socorro
Conductor: Monseñor Jesús Gabriel Segade

Domenico Zipoli (1688 – 1726)
01. Misa en Fa Mayor para coro, solistas, cuerdas y bajo continuo – I. Kyrie
02. Misa en Fa Mayor para coro, solistas, cuerdas y bajo continuo – II. Gloria
03. Misa en Fa Mayor para coro, solistas, cuerdas y bajo continuo – III. Credo
04. Misa en Fa Mayor para coro, solistas, cuerdas y bajo continuo – IV. Sanctus
05. Sonata en La Mayor para violín y bajo continuo
06. Cantata para solistas y bajo continuo – Dell’ofesse a vendicarmi

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Zipoli: se não foi santo, esteve perto
Zipoli: se não foi santo, esteve perto

PQP / Avicenna