Aluno de Vaughan Williams no London’s Royal College of Music, Whitlock tem uma expressão musical que combina elementos de seu mestre e de Elgar. Seu estilo exuberante harmônico também tem traços de Gershwin e de outros compositores populares da década de 1920. Rachmaninov também foi outra importante influência estilística. Como Vaughan Williams e Delius, Whitlock compunha temas que soavem como música folclórica, mas que eram, na verdade, criações originais.
Entre as obras de Whitlock para órgão estão as Five Short Pieces (1929), Four Extemporisations (1933), Sketches on Verses of the Psalms (1934), Plymouth Suite (1937-1939), Sonata in C minor (1936) e Two Fantasie Chorals (1936).
Whitlock foi diagnosticado com tuberculose aos vinte anos e também sofria de hipertensão. Perto do fim da sua vida, ele perdeu a visão por completo, e morreu poucas semanas antes de seu 43º aniversário. Por décadas depois, ele permaneceu em grande parte esquecido. Esta negligência diminuiu nos últimos tempos com o aumento da popularidade da literatura musical.
Música moderna? Nem pensar. Whitlock é tão conservador quando Rachmaninov. Andava de avião e compunha para um passado já inexistente. Mas acho agradáveis seus hinos falsamente folclóricos.
Percy Whitlock (1903-1946): Obras para órgão (Christoph Keller)
Two Fantasie Chorals (1936)
01. No.1 in D flat major 14:14
02. No.2 in F sharp minor 15:55
Sonata in C minor (1937)
03. Grave – animato – Andante cantabile – Poco lento – Andante – Allargando 15:36
04. Canzona 6:57
05. Scherzetto 4:29
06. Choral 21:39
Christoph Keller, at the great Klais organ, Altenberg Cathedral, Germany.
PQP