Projeto Acervo da Música Brasileira – Vol. 8/9 – Ladainha de Nossa Senhora (Acervo PQPBach)

al6st3Ladainhas de Nossa Senhora
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Coral de Câmara São Paulo
Orquestra de Câmara Engenho Barroco
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Maestrina Naomi Munakata

Ladainha, do grego litaneuein e do latim litania, significa “pedir insistentemente”. Esse gênero litúrgico originou-se na procissão de rogações e de penitência usada em Roma desde pelo menos o século VI, que já incluía as invocações iniciais Kyrie eleison, Christe eleison, Christe audi nos, Christe exaudi nos, usadas até hoje. Novas invocações, contudo, foram acrescentadas entre os séculos VII e IX, como as dos Santos, sempre respondidas pelos fiéis com ora pro nobis (rogai por nós). Após a enorme difusão das Ladainhas e a multiplicação de invocações, nem sempre corretas ou interessantes sob o ponto de vista dogmático, Bento XIV proibiu a maioria delas, com exceção da Ladainha de Todos os Santos e da Ladainha de Nossa Senhora, também denominada Ladainha Loretana ou Lauretana.

José Joaquim Emerico Lobo de Mesquita (Vila do Príncipe, 1746- Rio de Janeiro, 1805) – Ladainha em Sí Bemol Maior
Esta Ladainha destaca-se primeiramente pela expressividade dos motivos utilizados nas diferentes seções, além do domínio técnico das texturas e da escrita orquestral, características do autor. Observe-se, ainda, a vivacidade dos temas da Sancta Dei Genitrix e Rosa mystica, em contraste com o caráter mais sombrio e doloroso do motivo de Consolatrix afflictorum.
01. Ladainha em Sí Bemol Maior – 1. Kyrie
02. Ladainha em Sí Bemol Maior – 2. Pater de cœlis
03. Ladainha em Sí Bemol Maior – 3. Sancta Dei Genitrix
04. Ladainha em Sí Bemol Maior – 4. Rosa mystica
05. Ladainha em Sí Bemol Maior – 5. Consolatrix afflictorum
06. Ladainha em Sí Bemol Maior – 6. Regina Angelorum
07. Ladainha em Sí Bemol Maior – 7. Agnus Dei

José Joaquim Emerico Lobo de Mesquita & Gervásio José da Fonseca (Serro, 1870-1914) – Ladainha em Lá Menor
Esta Ladainha é um exemplo significativo da maneira pela qual boa parte do repertório setecentista chegou aos nossos dias por meio das cópias produzidas no século XIX. Nesse processo de transmissão, os copistas adaptavam o antigo repertório aos novos padrões de gosto, aos novos instrumentos e às necessidades de ocasião.
08. Ladainha em Lá Menor – 1. Kyrie
09. Ladainha em Lá Menor – 2. Salus infirmorum
10. Ladainha em Lá Menor – 3. Regina Angelorum
11. Ladainha em Lá Menor – 4. Agnus Dei

Jerônimo de Souza (Séc. XVIII) – Ladainha em Sol Maior
O Museu da Música de Mariana possui onze conjuntos de manuscritos desta Ladainha, todos eles sem o nome do autor. Na coleção Curt Lange do Museu da Inconfidência de Ouro Preto (MG), entretanto, há uma cópia com a indicação “Jeronymo de Souza“, obviamente ambígua, uma vez que pode se referir tanto a Jerônimo de Souza Lobo, quanto ao seu (provável) filho, Jerônimo de Souza Queiroz, ambos atuantes em Vila Rica.
12. Ladainha em Sol Maior – 1. Kyrie. Sancta Maria
13. Ladainha em Sol Maior – 2. Mater Christi. Mater Salvatoris
14. Ladainha em Sol Maior – 3. Virgo prudentissima
15. Ladainha em Sol Maior – 4. Agnus Dei

Francisco de Melo Rodrigues (1786-1844) – Ladainha em Lá Menor
Há nesta peça uma ligação muito grande com o melodismo lírico italiano do século XVII, lembrando também várias características das modinhas. Apesar das interessantes soluções melódicas e harmônicas, a obra revela uma escrita bastante rústica, com frequente utilização de dissonâncias, conduções paralelas e diferenças harmônicas entre as partes vocais e instrumentais.
16. Ladainha em Lá Menor – 1. Kyrie.
17. Ladainha em Lá Menor – 2. Sancta Maria
18. Ladainha em Lá Menor – 3. Sancta Dei Genitrix
19. Ladainha em Lá Menor – 4. Domus aurea
20. Ladainha em Lá Menor – 5. Consolatrix afflictorum
21. Ladainha em Lá Menor – 6. Regina Angelorum

Anônimo (Séc. XVIII) – Ladainha em Ré Maior a Três Vozes
Uma das raras composições religiosas para três vozes e cordas nos acervos brasileiros de manuscritos musicais, esta Ladainha também é incomum pelo fato de apresentar um único movimento.
22. Ladainha em Ré Maior a Três Vozes – Kyrie
(adaptado do encarte)

Coral de Câmara São Paulo & Orquestra de Câmara Engenho Barroco
Regência Naomi Munakata
Museu da Música de Mariana – 2003
Projeto Acervo da Música Brasileira – Vol. VIII – Ladainha de Nossa Senhora

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de simplicidade

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Avicenna

Creator Alme – Pe. José Maurício Nunes Garcia & Manoel A. de M. Senra & Francisco Gomes da Rocha & José R. D. de Meirelez & Jerônimo de Souza Lobo & José Joaquim da Paixão & Manoel Dias de Oliveira (Acervo PQPBach)

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Coro e Orquestra Domine Maris

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O Pe. José Maurício Nunes Garcia (1767-1830, Rio de Janeiro, RJ) apresenta o inspiradíssimo, maravilhoso Moteto ao Pregador escrito para solista e orquestra, em duas versões: Te Christe solum novimus e Creator Alme siderum. Ambas versões possuem estrutura musical e de texto semelhantes. A musical do Creator Alme siderum é mais desenvolvida, possui longa introdução instrumental e escrita virtuosística para o solista.

A partitura da Ave Maria, de Manoel Augusto de Medeiros Senra (Séc. XIX, Coimbra, MG), é destinada a uma voz de soprano solo com acompanhamento instrumental com flauta, clarineta, piston, ophecleid, violinos I e II e contrabaixo. Para esta gravação foram incluídos violoncelo e trompa.

O Invitatorium, de Francisco Gomes da Rocha (1746-1808, Vila Rica, MG), apresenta uma escrita coral de clara textura homofônica. Os violinos realizam um contraponto elaborado à base de semicolcheias apoiadas por notas harmônicas das trompas. O baixo instrumental realiza um apoio com variantes ao baixo vocal. Obra editada por Harry Lamott Crowl, Jr.

Ária escrita para soprano solo acompanhada de conjunto de cordas, a peça Lingua benedicta de José Rodriguez Dominguez de Meirelez (séc. XIX, Pitanguí, MG), não apresenta alterações de andamento e o estilo é bastante influenciado pela ária de ópera italiana. A parte do solista tem uma escrita refinada com coloraturas de ligeiro virtuosismo.

Jerônimo de Souza Lobo (17xx-1803, Vila Rica, MG), além de compositor, atuava como violinista, organista e regente na antiga Vila Rica, atual Ouro Preto. Sua obra O Patriarcha Pauperum possui clara influência da ópera, tanto na escrita como no conteúdo.

José Joaquim da Paixão (Lisboa, c. 1770 – Funchal, c. 1820), de quem se tem poucas referências, teve algumas de suas obras circulado em terras brasileiras nos séculos XVIII e XIX. O Vere Christe possui momentos de virtuosismo percebendo-se influências do italianismo que predominou na época. O Tremit mundus muito se assemelha à obra anterior e conserva a mesma organização estrutural apresentando lirismos na voz solista apoiada pelo conjunto instrumental.

Tractos, Missa e Vésperas, de Manoel Dias de Oliveira (São José del Rey [Tiradentes], 1735-1813), é música para o Sábado Santo. Para a Vigília são quatro os tratos, versículos que se cantam nas épocas de penitência logo após o gradual em substituição à Aleluia. Para a Missa da Tarde foram especialmente compostos todos os cânticos, exceto os que, como o Kyrie e o Glória, fazem parte do ofício ordinário.
(texto adaptado do encarte)

Palhinha: Ouça 1. Te Christe solum novimus (Moteto ao Pregador) na inspirada voz de Katya Oliveira

Pe. José Maurício Nunes Garcia (1767-1830, Rio de Janeiro, RJ)
1. Te Christe solum novimus (Moteto ao Pregador)
2. Creator alme siderum (Moteto ao Pregador)

Manoel Augusto de Medeiros Senra (Séc. XIX, Coimbra, MG)
3. Ave Maria
Francisco Gomes da Rocha (1746-1808, Vila Rica, MG)
4. Invitatorium
José Rodriguez Dominguez de Meirelez (séc. XIX, Pitanguí, MG)
5. O lingua benedicta
Jerônimo de Souza Lobo (17xx-1803, Vila Rica, MG)
6. O Patriarcha pauperum (Moteto ao Pregador para a festa de São Francisco de Assis)
José Joaquim da Paixão (Lisboa, c. 1770 – Funchal, c. 1820)
7. O vere Christe (Moteto ao Pregador)
8. Tremit mundus

Manoel Dias de Oliveira (São José del Rey [Tiradentes], 1735-1813)
9. Tractos, Missa e Vésperas de Sábado Santo 1. Cantemus Domino
10. Tractos, Missa e Vésperas de Sábado Santo 2. Vinea facta est
11. Tractos, Missa e Vésperas de Sábado Santo 3. Attende Caelum
12. Tractos, Missa e Vésperas de Sábado Santo 4. Sicut servus – Alleluia
13. Tractos, Missa e Vésperas de Sábado Santo 5. Confitemini
14. Tractos, Missa e Vésperas de Sábado Santo 6. Laudate Dominum
15. Tractos, Missa e Vésperas de Sábado Santo 7. Vespere autem
16. Tractos, Missa e Vésperas de Sábado Santo 8. Magnificat

Creator Alme – 2005
Coro e Orquestra Domine Maris, regente: Modesto Flávio
Soprano solo: Katya Oliveira
Mezzo-Soprano: Edinea Pacheco Stikan
Baixo (convidado): Lício Bruno
Tenor: Fabrício Miyakawa

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mares-nunca-dantes-navegados.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Avicenna

Novena do Carmo – Orquestra Ribeiro Bastos (Acervo PQPBach)

2ynpjwxOrquestra Ribeiro Bastos

Novena do Carmo

A Orquestra Ribeiro Bastos é uma corporação musical atuante de modo ininterrupto desde o século XVIII. Ao longo deste tempo assegurou o serviço das festividades religiosas promovidas pelas associações leigas (Irmandades) também remanescentes do século XVIII. Sendo estas instituições religiosas a Ordem Terceira de São Francisco, Ordem Terceira do Carmo, Irmandade do Santíssimo Sacramento e Passos, entre outras, em missas semanais, festa dos Passos (quaresma) e Semana Santa, acumulando em seus arquivos, ao longo de sua existência, grande quantidade de obras produzidas para as solenidade religiosas. O repertório da Orquestra Ribeiro Bastos é baseado na produção musical brasileira dos séculos XVIII, XIX e XX, constituindo assim uma importância fundamental na formação da identidade cultural mineira, sendo depositária de parcela significativa da tradição musical brasileira.

Constitui-se a Orquestra Ribeiro Bastos, desde o século passado de amadores que nada recebem por suas atividades musicais. Assim, ao lado de sua importância enquanto depositária de parcela significativa da tradição musical brasileira, representa interessante experiência da prática artística comunitária, integrando ao grupo profissionais das mais diversas atividades sociais.

Mantendo-se viva e atuante, a Orquestra Ribeiro Bastos presta serviços às entidades religiosas, contribuindo para manter viva as tradições religiosas e musicais de São João del Rey, dando continuidade à prática musical comunitária, mais valorizada amadoristicamente, assegurando a preservação de um arquivo musical sempre aberto aos pesquisadores e musicólogos interessados no estudo de diferentes aspectos da música brasileira dos séculos XVIII, XIX e XX. Desta forma a Orquestra Ribeiro Bastos proporciona formação musical para jovens que constituirão a orquestra de amanhã (pode-se informar que muitos jovens musicalizados pela Orquestra Ribeiro Bastos, sempre quase oriundos de classes menos favorecidas, profissionalizam na música, como músicos militares e, em alguns casos, como professores de orquestras profissionais das capitais).
(Maria Elizabeth de Almeida, Gabriel Heitor Ribeiro – extraído do encarte)

Histórico da Novena do Carmo (citando José Maria Neves)

Não se sabe exatamente desde quando se realizam as Novenas do Carmo em São João del Rey. Certo é que em 1733 quando começou a ser construída a capela primitiva, já existia a Irmandade do Carmo. Esta irmandade passou a categoria de Ordem Terceira em 1746.

A julgar pelas obras musicais executadas nas Novenas supõe-se que ela já existe desde o início do séc. XVIII. Diversas obras hoje ainda executadas são de autoria de Jerônimo de Souza, falecido em 1803. O hino Flos Carmeli executado nas Novenas antigas é atribuído ao padre Manuel Cabral Camelo que em 1716 benzeu a Igreja Nossa Senhora do Rosário.

Constam do arquivo da Orquestra Ribeiro Bastos as cópias antigas da Novena do Carmo feitas pelo Mestre Chagas, seu regente até 1859.

Comparando texto de épocas diferentes, constata-se que a Novena do Carmo teve acréscimos e eliminações de textos. A Novena de Jerônimo de Souza se compunha de: Veni Sancte Spiritu, Domine ad adjuvandum, Invitatório (In honorem), Antífona (Regina Mundi), 3 Ave Marias cantadas, Ponto (Leitura), Ladainha de Nossa Senhora e Hino (Flos Carmeli).

Um segundo hino – Virgem Sagrada, foi incluído na segunda metade do séc. XIX e é provavelmente do padre José Maria Xavier que também é o autor do Veni Sancte Spiritu e Domine Adjuvandum que substituem as peças originais de Jerônimo de Souza Lobo desde o séc. XIX. Foram incluídas ainda quatro invocações cantadas primeiro pelos músicos e repetidas pelo povo (Deus vos salve) e também no séc. XX o Hino à bandeira de Nossa Senhora do Carmo, do padre carmelita Frei Alberto Nicholson e Ir. João Calybita. Este hino que é cantado no início e no fim da Novena tem hoje um arranjo solene feito pelo musicólogo Dr. José Maria das Neves.

Por mais de 80 anos a Orquestra Ribeiro Bastos é encarregada do acompanhamento musical desta novena.
(Anna Maria Parsons, extraído do encarte)

Comentários sobre a Orquestra Ribeiro Bastos (Rafael Sales Arantes)

A Orquestra Ribeiro Bastos, desde a sua fundação, foi formada por pessoas que não tinham a música como atividade principal, mas como uma atividade extra e estritamente ligada à tradição religiosa. Sendo assim nunca foi uma orquestra formada por profissionais, o que não faz que sua execução seja menos profissional que as orquestras a que estamos habituados a ouvir. A Orquestra Ribeiro Bastos não é uma orquestra de concertos, mas é uma orquestra de função religiosa. Aqueles que tem a oportunidade de visitar São João del Rei poderão se deliciar assistindo as missas de Quinta e Sexta na Basílica Nossa Senhora do Pilar e as de domingo pela manhã na Igreja de São Francisco, ao som da Orquestra Ribeiros Bastos, e ouvir músicas que nos remetem ao rico período da música brasileira que está sendo redescoberto com atraso, mas ainda em tempo de não se perder por completo.

Uma característica interessante em São João del Rei é que as novenas são sempre feitas nos dias corretos e as festas religiosas nos dias corretos, o que não acontece na maioria das paróquias. E são feitos todos os dias, ininterruptamente. A novena do Carmo está entre as mais belas do repertório sanjoanense. O ouvinte poderá perceber a funcionalidade da música. Suscinta sempre, mas de boa qualidade. Nesse CD da Novena do Carmo, o ouvinte perceberá uma nítida diferença entre a Orquestra Ribeiro Bastos de outrora e a de hoje. Aqui já ouvimos outras postagens de peças por essa orquestra. A qualidade da orquestra e do coro estão muito superiores aos LPs lançados no passado. Não posso dizer que a orquestra Ribeiro Bastos esteja profissionalizada, pois acho que sendo assim deixaria de ser a Orquestra Ribeiro Bastos, mas com uma qualidade profissional. Nessa gravação podemos observar uma pronúncia mais elaborada do latim, uma afinação e sincronização da orquestra bem superiores às outras gravações. Acredito que a influência das outras orquestras profissionais se mostram um pouco nessa gravação, pois até então as únicas interpretações de peças do período colonial eram quase que restritas à Ribeiro Bastos e Lira Sanjoanense. Hoje em dia temos vários grupos profissionais se especializando nessa música de boa qualidade, é impossível não termos influência dessas interpretações. A Orquestra Ribeiro Bastos nos brinda com essa fantástica Novena do Carmo e já ouvi rumores que em breve outras novenas serão gravadas. Uma notícia que acredito ser recebida com grande entusiasmo pelos amantes desse gênero tão especial de música.

Novena do Carmo
Pe. José Maria Xavier (São João del Rey, 1819-1887)
01. Novena de Nossa Senhora do Carmo – Deus vos salve
02. Novena de Nossa Senhora do Carmo – Veni Sancte Spiritus
03. Novena de Nossa Senhora do Carmo – Domine

Jerônimo de Souza Lobo (Vila Rica 1780-1810)
04. Novena de Nossa Senhora do Carmo – In Honorem
Pe. José Maria Xavier (São João del Rey, 1819-1887)
05. Novena de Nossa Senhora do Carmo – Virgem Sagrada
Jerônimo de Souza Lobo (Vila Rica 1780-1810)
06. Novena de Nossa Senhora do Carmo – Regina Mundi
07. Novena de Nossa Senhora do Carmo – Flos Carmeli

Pe. José Maria Xavier (São João del Rey, 1819-1887)
08. Novena de Nossa Senhora do Carmo – Hino à Bandeira
09. Novena de Nossa Senhora do Carmo – Flos Carmeli – coro

Este CD é uma colaboração do nosso ouvinte Rafael Sales Arantes. Não tem preço!

Novena do Carmo – 2010
Orquestra Ribeiro Bastos
Direção: Maria Stella Neves Valle

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Avicenna

Brasil Barroco Coro e Orquestra – Música Sacra Mineira do Século XVIII

O maestro, compositor, professor e musicólogo Harry Crowl Jr. abriu a sua Arca do Tesouro e nos disponibilizou esta jóia rara. Não tem preço!

2ptcu4yMúsica Sacra Mineira do Século XVIII
Brasil Barroco Coro e Orquestra
Maestro Vasco Negreiros

1989

REPOSTAGEM

Vasco Negreiros nasceu em Oeiras, Portugal, em 1965. Aos dez anos, emigrou para o Brasil, onde iniciou estudos de piano. Na UNIRIO (Universidade do Rio de Janeiro), estudou Regência com Hernâni Aguiar, Viola d´Arco com Marie Christine Bessler e Piano com Estela Caldi. Na Escola PROARTE, também no Rio de Janeiro, completou os Cursos de Análise, Teoria e Direcção Coral, sob orientação de Carlos Alberto Figueiredo. Ainda no Brasil, actuou na recolha, partituração e execução, como maestro de coro e de orquestra, de repertório setecentísta deste país, do que resultou o CD Brasil Barroco – Música Mineira do Século XVIII, gravado em 1989.

Na Alemanha, diplomou-se em Regência na Staatliche Hochschule für Musik de Karlsruhe, completando posteriormente Pós-Graduação, também em Regência, na Staatliche Hochschule für Musik und darstellende Kunst, Heidelberg-Mannheim. A partir de 1988, participou em inúmeros cursos de aperfeiçoamento de Direcção, Piano e Viola d´Arco. Desde 1992, é professor de Direcção Coral no Festival Internacional de Música Antigua de Daroca (Espanha).

Para além da actividade de Maestro, desenvolvida na Alemanha, em Espanha, no Brasil e em Portugal, actua também como compositor, tendo diversas obras executadas em Concertos e em Mostras de Música Contemporânea, e ainda como professor e conferencista, nas áreas da Direcção Coral, da Musicologia e da Educação Musical.

Desde 1997, é professor Assistente Convidado da Universidade de Aveiro, onde dirige o Vocal Ensemble, conjunto exclusivamente dedicado à Música Antiga, sendo Coordenador da Área Específica de Teoria e Formação Musical da Licenciatura em Ensino de Música do Departamento de Comunicação e Arte desta universidade.

No momento, trabalha no seu Doutoramento, a respeito do Livro de vários motetes de Frei Manuel Cardoso, sob orientação de João Pedro Oliveira (Aveiro) e Owen Rees (Oxford).
http://www.meloteca.com/coros-diretores.htm#negreiros (17/0/2007)

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Manoel Dias de Oliveira (São José del Rey [Tiradentes], 1735-1813)
01. Fuga do Egito – Angelus Domini
atrib.Francisco Gomes da Rocha (1746-1808, Vila Rica, MG)
02. In pace in idipsum
José Joaquim Emerico Lobo de Mesquita (Vila do Príncipe, 1746- Rio de Janeiro, 1805)
03. Lamentações do Profeta Jeremias
atrib.Francisco Gomes da Rocha (1746-1808, Vila Rica, MG)
04. Laudate pueri Dominum
atrib. Jerônimo de Souza Lobo (Vila Rica 1780-1810)
05. Memento rerum conditor
José Joaquim Emerico Lobo de Mesquita (Vila do Príncipe, 1746- Rio de Janeiro, 1805)
06. Salve Regina
Manoel Dias de Oliveira (São José del Rey [Tiradentes], 1735-1813)
07. Surrexit Dominus vere
Anônimo (Séc. XVIII)
08. Vidi acquam

Música Sacra Mineira do Século XVIII – 1989
Brasil Barroco Coro e Orquestra
Maestro Vasco Negreiros

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MP3 320 kbps – 96,4 MB – 34,3 min
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Boa audição.

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Avicenna