Sergey Vasil'yevich Rachmaninov (1873 – 1943) – Rhapsody On A Theme Of Paganini, Op.43, Piano Concerto No.2 in C minor, Op.18 – Wang, Abbado, MCO


Duas de minhas obras favoritas de Rachmaninov interpretadas por uma chinesinha porreta, Yuja Wang. Tirei esta pequena biografia do site da DG:

“Born in Beijing in 1987, Yuja Wang had her first piano lessons at the age of six, and went on to study with Professors Ling Yuan and Zhou Guangren at Beijing’s Central Conservatory of Music. In 1999 she joined the Morningside Music summer program at Calgary’s Mount Royal College and won its concerto competition; in 2001 she began two years of study with Hung Kuan Chen and Tema Blackstone at Mount Royal College Conservatory. In 2002 she won the Aspen Music Festival’s concerto competition and became a student of Gary Graffman at the Curtis Institute in Philadelphia, where she graduated in 2008.”

 Ou seja, mais um grande talento vindo da China, depois do fenômeno Lang-Lang e que tem uma bela carreira pela frente. Recém renovou contrato com a poderosa DG e suas apresentações sempre tem platéia lotada.

Sugiro darem uma olhada neste vídeo promocional que está no youtube:

1 – 26 – Rhapsody On A Theme Of Paganini, Op.43
27 – Piano Concerto No.2 in C minor, Op.18 – 1 – Moderato
28 – Adagio Sostenuto
29 – Allegro scherzando
Yuja Wang – Piano
Mahler Chamber Orchestra
Claudio Abbado – Conductor
FDPBach

Gustav Mahler (1860-1911) – Sinfonia No. 4 em G e Sinfonia No. 5 em Dó Sustenido Menor (Revalidação)

Postado originalmente em 1 de maio de 2010.

Quarta Sinfonia: Muitos biógrafos e musicólogos ainda incluem nesta fase [dos pensamentos profundos sobre a existência humana, o sofrimento e a salvação] a sua Quarta Sinfonia, por ela ainda manter inspiração nos textos do Knaben Wunderhorn, e por seu último movimento ter sido pensado originalmente para o final da Terceira. Mas são universos já bastante distintos, apesar das semelhanças físicas, pois, ao contrário das anteriores, sua Quarta Sinfonia é uma das mais simples e objetivas. Talvez já tendo esgotado os recursos grandiloqüentes da Segunda e Terceira, Mahler procurou nesta a extrema simplicidade, pureza de timbres e de temas, síntese de idéias e evitando os efeitos de massa instrumental das sinfonias precedentes. Com isso conseguiu apurar ainda mais sua técnica de composição, mas ainda aproveitou a voz humana no último movimento, com um texto do Wunderhorn sobre as impressões de uma criança no Paraíso. Um final extremamente simples, mas também muito significativo na obra de Mahler, que prima pelo discurso claro, de transparência cristalina, mas cuja riqueza de idéias e de temas nada fica a dever às Sinfonias anteriores.

Quinta Sinfonia: As três sinfonias que se sucederam são puramente instrumentais, e Mahler inaugura com elas um novo ciclo, mais “musical”, sem interferências de textos e narrativas extra-musicais. Mas, apesar disso, são sinfonias que não abandonam as intenções filosóficas, apenas as deixa mais subjetivas. Sua Quinta Sinfonia é a mais conhecida e também a mais importante, obra divisora de águas, em que Mahler busca uma fusão de suas convicções pessoais com sua poderosa intuição estética, na tentativa de transformar suas idéias em música pura. Dividida em três partes, ela organiza de uma maneira bastante convicta o que antes aparecia de maneira implícita, ou seja, a narrativa musical saindo do trágico e caminhando para o triunfo. A primeira parte abre com uma marcha fúnebre, seguida de um movimento tempestuoso e enérgico (não sem a indicação da esperança, num tema que depois será retomado com alegria abundante no final), caracterizando o conflito e definindo suas metas. A segunda parte engloba um único movimento, o Scherzo, mais descontraído e musicalmente muito bem arquitetado, como se fortalecendo as bases para a terceira e última parte. Esta inicia com o famoso adagietto, talvez a mais conhecida passagem de Mahler, um movimento escrito apenas para cordas, lento e de beleza incomparável em sua obra. Um grande hino de amor e esperança. O final mescla temas dos movimentos anteriores, mas sempre direcionando-os para a resolução dos conflitos, com passagens simples, quase infantis, concluindo com uma grande explosão de alegria. A Quinta é, para muitos, sua mais característica obra, onde suas idéias musicais e convicções pessoais estão dispostas de maneira mais equilibrada e segura (apesar do próprio Mahler ter revisto várias vezes a partitura e se espantava em verificar erros de orquestração cada vez que fazia uma nova revisão).

Extraído DAQUI

Gustav Mahler (1860-1911) – Sinfonia No. 4 em G

Disco 1

01. I. Bedächtig. Nicht eilen
02. II. In gemächlicher Bewegung. Ohne Hast
03. III. Ruhevoll
04. IV. Das himmlische Leben. Sehr behaglich

Concertgebouw Orchestra
Sylvia Stahlman, soprano
Sir George Solti, regente

Disco 2

Sinfonia No. 5 em Dó Sustenido Menor

01. 1. Trauermarsch
02. 2. Stürmisch bewegt. Mit grösster Vehemenz
03. 3. Scherzo – Kraftig, nicht zu schnell
04. 4. Adagietto – Sehr langsam
05. 5. Rondo – Finale – Allegro

Chicago Symphony Orchestra
Sir Georg Solti, regente

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Carlinus

Favourite Cello Concertos – Haydn, Dvorak, Schumann, Elgar, Tchaikovsky, Saint-Säens (Revalidação)

Postado originalmente em 13 de março de 2011.

Este é um baita CD, daqueles que dispensam comentários. Traz um repertório deveras de peso com obras para cello – Haydn, Dvorak, Elgar, Schumann, Tchaikovsky e Saint-Säens. O músico que nos conduzirá por essa jornada é Mischa Maisky, aluno de Rostropovich e Piatigorsky, dois mestres incontestáveis do instrumento no século XX. Maisky tem se apresentado em várias salas de concerto pelo mundo – Orquestra Nacional Russa, Orquestra de Câmara da Europa, Orquestra Sinfônica de Londres e etc. Gravado ao lado de nomes como Martha Argerich e Gidon Kremer. Sendo assim, não hesite em baixar, pois temos aqui as principais obras que já foram compostas para o instrumento. Uma boa apreciação!

DISCO 01

Joseph Haydn (1732-1809) – Cello Concerto #2 In D, Op. 101, H 7B_2
01. 1. Allegro Moderato
02. 2. Adagio
03. 3. Rondo_ Allegro

Chamber Orchestra of Europe

Antonín Dvorák (1841-1904) – Cello Concerto op. 104
04. 1. Allegro
05. 2. Adagio, Ma Non Troppo
06. 3. Finale_ Allegro Moderato

Israel Philharmonic Orchestra
Leonard Bernstein, regente

From The Bohemian Forest, Op. 68 – Silent Woods
07. From The Bohemian Forest, Op. 68 – Silent Woods

Orchestra de Paris
Semyon Bychkov, regente

DISCO 02

Robert Schumann (1810-1856) – Cello Concerto In A Minor, Op. 129
01. 1. Nicht Zu Schnell
02. 2. Langsam
03. 3. Sehr Lebhaft

Wiener Philharmoniker
Leonard Bernstein, regente

Edward Elgar (1857-1934) – Cello Concerto In E Minor, Op. 85
04. 1. Adagio Moderato
05. 2. Lento, Allegro Molto
06. 3. Adagio
07. 4. Allegro Moderato

Peter Ilyich Tchaikovsky (1840-1893) – Variations On A Rococo Theme, Op. 33
08. Moderato Semplice
09. Var. #1, Tempo Della Tema
10. Var. #2, Tempo Del Tema
11. Var. #3, Andante Sostenuto
12. Var. #4, Andante Grazioso
13. Var. #5, Allegro Moderato
14. Var. #6, Andante
15. Var. #7, Coda_ Allegro Vivo

Philharmonia Orchestra
Giuseppe Sinopoli, regente

Camille Saint-Saens (1835-1921) – Carnival Of The Animals
16. 14. The Swan

Orchestre de Paris
Semyon Bychkov, regente

Mischa Maisky, violoncelo

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Carlinus

Gustav Mahler(1860-1911) Symphony No. 8 Song of a Thousand in E-flat major


Mahler sempre foi um dos compositores favoritos dos membros do PQPBach, mas anda em baixa ultimamente, com certeza devido ao fato de já termos postado diversas gravações de suas obras, principalmente sinfonias.
Para variar, fuçando meus velhos cds, reencontrei esta histórica gravação da Oitava Sinfonia, a gigantesca Sinfonia dos Mil, nas competentes mãos do Jascha Horenstein, à frente da London Symphony Orchestra. E trata-se de uma gravação mítica. Explico: até então a monumental obra mahleriana só havia sido interpretada 4 (isso mesmo, quatro) vezes em solo britânico.
Eis o texto do editorialista da amazon:
The BBC finally opened its archives and has since been pouring forth generously with gems once only rumored to exist. This performance of Mahler’s monumental Eighth Symphony was taped live in London’s Royal Albert Hall on March 20th, 1959, and marked only the fourth time it had been performed in London and the first time the great Mahlerian Jascha Horenstein had conducted it. It so stunned the packed hall–nearly 6,000 people attended–that it could be seen as the start of the Mahler revival in England; previously the critic for The Times had written, “We don’t want Mahler here.” Performed after much rehearsal, but never with all the disparate elements at the same time, this set leaves almost all the other recorded versions in the dust. In excellent mono sound, beautifully remastered, we hear things we never get in Mahler–I won’t pick and choose, but suffice it to say that while almost all of this symphony tends to be effective, not all of it always sounds beautiful; Horenstein and the London Symphony, various soloists, and choruses play it not to stun (as more recent conductors do) but to introduce it. I’ve heard this work dozens of times, a couple of them live, and this set is the most effective presentation of this complex work I’ve encountered. –Robert Levine
Como o texto acima alerta, trata-se de um broadcast, ou seja, foi gravado ao vivo no Royal Albert Hall e transmitido pela BBC. É uma gravação mono, mas com remasterização de primeira. Horenstein é considerado por muitos o maior dos intérpretes da obra de Mahler, e se depender desta gravação que ora trago, deve mesmo ser verdade.
Outra curiosidade sobre essa gravação, além da descrita pelo editorialista da amazon, é que existe apenas uma cópia a venda, e usada, e o maluco do dono quer $195.00 por ela. Alguém se habilita?
Infelizmente, não consegui maiores informações sobre todos os solistas. Agradeço muito se alguém tiver uma relação mais completa para me passar.

1. Symphony No 8, Part 1: Veni, Crator spiritus
2. Symphony No 8, Part 1: Imple Superna Gratia
3. Symphony No 8, Part 1: In Nosrti Corpois
4. Symphony No 8, Part 1: Tempo I (Allegro, Etwas Hastig)
5. Symphony No 8, Part 1: In Nosrti Corpois
6. Symphony No 8, Part 1: Accende Lumen Sensibus
7. Symphony No 8, Part 1: Qui Paraclitus Diceeris
8. Symphony No 8, Part 1: Gloria Patri Domino
9. Symphony No. 8, Part 2: Poca Adagio
10.Symphony No. 8, Part 2: Waldung, Sie Schwank Heran
11.Symphony No. 8, Part 2: Ewiger Wonnebrand
12.Symphony No. 8, Part 2: Wie Felsenbgrund Mir Zu Fuben
13.Symphony No. 8, Part 2: Gerettest Ist Das Edle Glied
14 Symphony No. 8, Part 2: Jene Rosen, Aus Den Handen
15.Symphony No. 8, Part 2: Uns Bleibt Ein Erdenrest
16.Symphony No. 8, Part 2: Ich Spur, Soben
17.Symphony No. 8, Part 2: Dir Der Unberuhbaren
18.Symphony No. 8, Part 2: Bei Der Liebe, Die Den Schon Weiland
19.Symphony No. 8, Part 2: Er Uberwachst uns shcon
20.Symphony No. 8, Part 2: Blicket Auf, Alle Reuig Zarten
21. Symphony No. 8, Part 2: Alles Vergangliche

Joyce Barker – Soprano
Agnes Giebel – Soprano
Kerstin Meyer – Contralto
Helen Watts – Contralto
Arnold von Mill – Bass
Alfred Orda – Baritone
BBC Choral Society
BBC Symphony Chorus
Goldsmith´s Choral Union
Orpington Junior Singers
London Symphony Orchestra
Jascha Horenstein – Conductor

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FDPBach

.: interlúdio — das coisas que gostaria de ter compartilhado em 2012 :.

Em 2012, procurei pouco, e desordenadamente, pelo jazz. É assim, são os ciclos; estive entretido com outros barulhos e foram pra eles os esforços de garimpagem, análise e apreciação. Também apresentei sintomas da temida SCMD (Síndrome de Completude em Miles Davis — enfermidade onde o ouvinte, após tanto colecionar, tem a sensação de que não é preciso escutar qualquer coisa além de Miles Davis). No entanto, aqui e ali, atualizei alguns artistas e até descobri um par de ótimos discos esse ano. A pequena lista abaixo é um feliz natal cheio de votos de que, em 2013, haja mais e mais do prazer inenarrável de absorver a boa, divina, iluminada música, a todos nós.

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[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=mQycRAjOACg[/youtube]
Um dos temas preferidos de Blue Dog é essa qualidade efêmera, dicionarizando sutileza, que o piano de Bill Evans tem. Já admiti não entender de onde surge meu fascínio nem porque me comunico tanto ao ouvi-lo. Já Cannonball, outro personagem predileto, entendo bem porque gosto: a bonachice e o espírito leve que o acompanham se traduzem perfeitamente aqui desse lado da caixa de som. Evidente que com muita curiosidade descobri esse disco, onde Cannonball lidera Evans e a cozinha quadradíssima (pero competente) do Modern Jazz Quartet. Em algumas faixas, funciona bastante bem; noutras, Cannonball parece agitado demais para a quietude e clareza do trio que o acompanha. Evidente que é este é apenas um minúsculo comentário acerca de um disco que será sempre 5/5 só pela escalação e pelo encontro.


Cannonball Adderley & Bill Evans – Know What I Mean? /1961 link nos comentários
01 Waltz for Debby (Evans, Lees) 02 Goodbye (Jenkins) 03 Who Cares? [take 5] (Gershwin, Gershwin) 04 Venice (Lewis) 05 Toy (Jordan) 06 Elsa (Zindars) 07 Nancy (with the laughing face) (Silvers, Van Heusen) 08 Know What I Mean? [re-take 7] (Evans) 09 Who Cares? [take 4] 10 Know What I Mean? [take 12]
Cannonball Adderley; alto saxophone; Bill Evans, piano; Percy Heath, bass; Connie Kay, drums. Gravado entre 27/01 e 13/03/1961. Produzido por Orrin Keepnews para a Riverside

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[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=be386oMg2Yo[/youtube]
Todo mundo já sabe que do renascimento da cena jazz na Polônia, certo? Que bom. E que banda, esse sexteto de barulho contemporâneo. Tiremos o noise do caminho e é apropriado demais: brilhante forma de ler o jazz nesses anos 2000. Soa exatamente no tempo-espaço que ocupa, traz o frescor da criação, enquanto usa o vocabulário consagrado. E mostra que é muito mais produtivo divertido interessante dançar com o cânone do que brigar com ele.


Contemporary Noise Sextet – Ghostwriter’s Joke /2011 link nos comentários
01 Walk With Marylin 02 Morning Ballet 03 Is That Revolution Sad 04 Old Typewriter 05 Chasing Rita 06 Norman’s Mother 07 Kill The Seagull, Now!

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[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=fyLhQd8cqpg[/youtube]
Copia/cola parágrafo anterior, troca a Polônia pelo Japão, feito o carreto, segue o baile. (Sempre muito interessante notar as diferenças de estilo entre europeus e japoneses. Acho graça da latinidade que o segundo exibe.) Quase sempre veloz e incansável, o Indigo é um dos preferidos da casa e, tradicional, segue lançando disco bom após disco bom — todo santo dezembro.


Indigo Jam Unit – Rebel /2012 link nos comentários
01 Rebel 02 Belief 03 Rio 04 Graduation Day 05 Danza Eterna 06 Peekaboo 07 4 Caminos 08 Unreachable 09 Reflection

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[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=ClyWznHWRBk[/youtube]
Encontrei Dave Tarras pela minha irmã. Assistimos juntos (longe, mas comentando) o documentário do Ken Burns sobre jazz, e ela pescou a pérola acima de um curto link entre cenas. Depois de algum estarrecimento e pesquisa, saber que Tarras emigrou da Ucrânia para Nova Iorque em 1921, onde se tornou um dos mais populares clarinetistas de klezmer. O disco abaixo é um daqueles registros históricos, coletânea de gravações de qualidades diversas, que se torna uma incrível caminhada pelo passado. E toda aquela carga emocional tão própria do clarinete, permeando lamentos e exaltações, conta tantas histórias quanto o documentário onde as descobri.


Dave Tarras – Yiddish-American Klezmer Music 1925-1956 link nos comentários
01 Unzer Toirele 02 Yiddisher March 03 Good Luck 04 Polka “Strelotchek” 05 Chasidic in America 06 A Yid Bin Ich Gegboiren 07 Dem Monastrishter Rebin’s Chosid’l 08 Hopkele 09 Bridegroom Special 10 Die Goldene Chasene 11 Pas d’Espan 12 Mazel in Liebe 13 A Vaibele a Tsnien 14 Zum Gali Gali 15 Die Reize Nuch Amerkia 16 Branan Hassene 17 Kinos, Tkios un Ashrei 18 What Can You Mach? S’is America 19 Oriental Hora 20 Second Avenue Square Dance 21 Freilachs 22 Dayeynu 23 Rumanian Fantasy

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http://www.youtube.com/watch?v=5mL17N1ajIU
Julia Hülsmann é uma pianista que, além de germânica, grava para a ECM. Isso diz quase tudo que é preciso saber para conferir do que se trata. Falava antes da sutileza de Bill Evans? Bingo. Julia, com seu trio de baixo e bateria, trabalha de forma absolutamente minimalista e não houve qualquer desperdício na realização desse álbum. A música é suave, geralmente lenta, mas à medida em que as faixas se passam, vai se assimilando o estilo e percebendo a intensidade que traz. É um disco quieto e econômico, mas não é preguiçoso ou esparso — e consegue ter personalidade mesmo nos espaços que deixa desocupados. E também é lindo.


Julia Hülsmann Trio – Imprint /2011 link nos comentários
01 Rond Point 02 After the End of It 03 A Ligth Left On 04 Juni 05 Storm in a Teacup 06 Go and Open the Door 07 Luftballong 08 Ritual 09 Lulu 10 Ulmenwall 11 Zahlen Bitte 12 Whos Next

Boa audição!
Blue Dog

Johann Sebastian Bach (1685-1750) – Lateinische Kirchenmusik – BWVs 233 – 242, BWV 1081

Pensei muito na postagem que faria no Natal, e de repente, fuçando meu acervo, resolvi encarar a coleção de 181 cds da obra integral de Bach, na interpretação do Helmuth Rilling. No meio de tantos cds, estes dois cds me chamaram a atenção, e trazem as “Lateinische Kirchenmusik”, ou seja, obras sacras em latim. Tem missas, Sanctus, Credo, Kirie Eleison, enfim, várias obras sacras de Bach, baseadas na liturgia latina. Não lembro de terem sido postadas por aqui antes, talvez na coleção do Harnoncourt que o PQP postou.
Rilling chamou um timaço para encarar a empreitada, entre eles Thomas Quasthoff e Christopher Pregardien, dois dos maiores cantores líricos da atualidade.
Rilling não é um purista atrás da sonoridade ideal de uma orquestra do século XVIII. Ao contrário. A instrumentação é moderna, assim como a interpretação em si. Mas é Bach, e um gigante desta envergadura pode ser compreendido sendo interpretado de qualquer forma. E Rilling é sim um especialista no repertório. Não a toa a excelente gravadora alemã “Häensler” aceitou sua empreitada de gravar 180 cds, com a obra completa do gênio de Leipzig.
São dois cds em um único arquivo, e além disso, como estou bonzinho nesta véspera de Natal, ainda vos trago o booklet destes dois volumes, traduzido em trocentas línguas, menos em português, o mais próximo é o espanhol.
Ainda estou destrinchando esta coleção, com certeza a maior de meu acervo, e sei que ainda encontrarei outras jóias raras. Quem viver verá.
Então, um Feliz Natal à todos.

CD 1
1 BWV 233 – Messe F-Dur – Kyrie eleison
2 BWV 233 – Messe F-Dur – Gloria in excelsis Deo
3 BWV 233 – Messe F-Dur – Domine Deus
4 BWV 233 – Messe F-Dur – Qui tollis peccata mundi
5 BWV 233 – Messe F-Dur – Quoniam tu solus sanctus
6 BWV 233 – Messe F-Dur – Cum sancto spiritu

Donna Brown – Soprano
Ingeborg Danz – Alto
Wolfgang Schöne -Bass
Gächinger Kantorei Stuttgart
Franz Liszt Kammerorchester Budapest
Helmutt Rilling – Conductor

8 BWV 234 – Messe A-Dur – Kyrie eleison
9 BWV 234 – Messe A-Dur – Gloria in excelsis Deo
10 BWV 234 – Messe A-Dur – Domine Deus
11 BWV 234 – Messe A-Dur – Qui tollis peccata mundi
12 BWV 234 – Messe A-Dur – Quoniam tu solus sanctus
BWV 234 – Messe A-Dur – Cum sancto spiritu
Christine Schäfer – soprano
Ingeborg Danz – alto
James Taylor – tenore
Thomas Quasthoff – basso
Gächinger Kantorei Stuttgart
Bach-Collegium Stuttgart
Helmutt Rilling – Conductor

CD 2

1 BWV235 – Mass G minor – 1 Kyrie eleison
2 BWV235 – Mass G minor 2 Gloria in excelsis Deo
3 BWV235 – Mass G minor 3 Gratias agimus tibi
4 BWV235 – Mass G minor 4 Domine Fili unigenite
5 BWV235 – Mass G minor 5 Qui tollis peccata mundi
6 BWV235 – Mass G minor 6 Cum sancto spiritu

Ingeborg Danz – alto
Christoph Prégardien- tenore
Thomas Quasthoff – basso
Gächinger Kantorei Stuttgart
Bach-Collegium Stuttgart

7 BWV236 – Mass G major 1 Kyrie eleison
8 BWV236 – Mass G major 2 Gloria in excelsis Deo
9 BWV236 – Mass G major 3 Gratias agimus tibi
10 BWV236 – Mass G major 4 Domine Deus
11 BWV236 – Mass G major 5 Quoniam tu solus sanctus
12 BWV236 – Mass G major 6 Cum sancto spiritu

Ruth Ziesak – soprano
Ingeborg Danz – alto
Christoph Prégardien- tenore
Michel Brodard – basso
Gächinger Kantorei Stuttgart
Bach-Collegium Stuttgart

13 BWV 237 sanctus C major
14 BWV238 Sanctus D major
15 BWV240 Sanctus C major
16 BWV241 Sanctus in D major
17 BWV242 Criste eleison Gminor

Christiane Oelze – Sopran
Birgit Remmert – Alt
Michael Groß – Violoncello
Boris Kleiner – Organo

18 BWV1081 Credo in unum Deum

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FDPBach

: Claude Debussy – Pierre Boulez conducts Debussy (1862-1918) – Prélude à L' Après-Midi D' Un Faune, Jeux (Poème Dansé), Images Pour Orchestre e Danses (CD 2 de 5)

Postado originalmente em 21 de janeiro de 2011.

Seguindo com as postagens boulezianas: há algumas semanas atrás eu li uma poesia do poeta Manuel Bandeira chamada Debussy. Bandeira é um dos poetas mais brilhantes do Modernismo. Pertence àquela safra de intelectuais pernambucanos na qual se incluem ainda Gilberto Freyre, João Cabral de Melo Neto, Paulo Freire, Nelson Rodrigues, José Condé, entre tantos nomes que abrilhatam a história das ideias e da produção de pensamento no Brasil do século XX. O que me chamou a atenção na poesia denominada Debussy, do autor de um dos livros de poesia que mais gosto, Libertinagem & Estrela da Manhã, foi o quanto ele conseguiu captar o espírito da música debussyana. Acredito que nem mesmo uma tese de doutorado explicite o caráter da música de Debussy como a poesia homônima de Bandeira, de caráter cândido, repleta de cicios e rumores brandos. Assim diz a poesia:

Para cá, para lá…
Para cá, para lá…
Um novelozinho de linha…
Para cá, para lá…
Para cá, para lá…

Oscila no ar pela mão de uma criança…

(Vem e vai…)
Que delicadamente e quase a adormecer o balança
– Psiu…
Para cá, para lá…
Para cá e…
O novelozinho caiu.

Curiosamente, é como se o poema acompanhasse o movimento pendular de alguma coisa. É como se os versos tivessem a velocidade de um metrônomo, que segue um ritmo lógico, matematizado: para cá, para lá… Depois de ter-nos informado que esse para cá, para lá (contínuo como mostram as reticências) é o movimento de um novelozinhoo de linha que oscila no ar pela mão de uma criança que delicadamente e quase a adormecer o balança, o poeta impede nossa manifestação com um psiu ciciante, para que não se acorde a criança que quase dorme. Belíssimo. Isso, de fato, é Debussy. Já vi muitos comentários de pessoas que não simpatizam com o compositor francês justamente por causa dessa atmosfera, desse halo invísivel de sonho etéreo, arrancado da indecisão de dois mundo, de um para cá, para lá… Por exemplo, basta que ouçamos a peça Prélude à L’ Après-Midi D’ Un Faune, para que percebamos essa atmosfera carregada de sugestão, lubricidade, indecisão, eroticidade e tons pictóricos. É como se Debussy pintasse com música os quadros de sonho que pervagavam sua mente. Não deixe de ouvir mais este maravilhoso CD conduzido por Pierre Boulez. Bom deleite!

Claude Debussy (1862-1918) – Prélude à L’ Après-Midi D’ Un Faune, Jeux (Poème Dansé), Images Pour Orchestre e Danses

Prélude à L’ Après-Midi D’ Un Faune
01. Prélude à L’ Après-Midi D’ Un Faune

Jeux (Poème Dansé)
02. Jeux (Poème Dansé)

New Philharmonia Orchestra
Pierre Boulez, regente

Images Pour Orchestre
03. I. Gigues
04. II. Iberia, Par Les Rues Et Par Les Chemins
05. II.Iberia, Les Parfums De La Nuit
06. II.Iberia, Le Matin D’ Un Jour De Fete
07. III. Rondes De Printemps

Danses
08. I. Danse Sacree
09. II. Danse Profane

The Cleveland Orchestra
Pierre Boulez, regente
Alice Chalifoux, harpa

BAIXAR AQUI

Carlinus

P. I. Tchaikovsky (1840-1893): Sinfonias Nos. 4, 5 e 6, "Patética"

Não sei se é a música mais adequada para um fim de mundo, até porque nem sempre acontece, mas foi a que me ocorreu postar para os maias. A regência é de Mravinsky, o que garante extrema qualidade e — por que não dizer? — um toque lendário a uma postagem que alude a nosso último dia na Terra. Não sei, mas a cada dia acho Tchaikovsky mais shostakovichiano. Bem, é o contrário, claro. Os dois CDs estão em duas faixas, um para cada uma, certo?

Se recebermos caixas de bombons e o mundo não acabar, pretendemos postar Ma Vlast com Kubelik e uma daquelas orquestras. Sem bombons, nada feito. Ah, importante: da Koppenhagen, sempre.

P. I. Tchaikovsky (1840-1893): Sinfonias Nos. 4, 5 e 6, “Patética”

Disco 1 [68:17]

Sinfonia No. 4 em F menor, Op. 36
01. I. Andante sostenuto – Moderato con anima – Moderato assai, quasi Andante – Allegro vivo
02. II. Andantino in modo di canzone
03. III. Scherzo. Pizzicato ostinato. Allegro
04. IV. Finale. Allegro con fuoco

Sinfonia no. 5 em E menor, Op. 64
05. I. Andante – Allegro con anima
06. II. Andante cantabile, con alcuna licenza – Moderato con anima – Andante nosso – Allegro non troppo – Tempo I

Disco 2 [60:34]

07. III. Valse. Allegro moderato
08. IV. Finale. Andante maestoso – Allegro vivace – Molto vivace – Moderato assai e molto maestoso – Presto

Sinfonia no. 6 em B menor, 74 – “Patética”
09. I. Adagio – Allegro non troppo
10. II. Allegro con grazia
11. III. Allegro molto vivace
12. IV. Finale. Adagio lamentoso

Leningrad Philharmonic Orchestra
Yevgeny Mravinsky

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PQP

Claude Debussy – Pierre Boulez conducts Debussy (1862-1918) – La Mer (Trois Esquisses Symphoniques), Nocturnes (Triptyque Symphonique), Printemps e Rhapsodie No. 1 (CD 1 de 5) – Link Revalidado

Postagem realizada originalmente em 30 de dezembro de 2010.

Eu e FDP conversamos e resolvemos “boulezar”. Ou seja, faremos algumas postagens para que se conheça com mais profundidade os trabalhos de Pierre Boulez. FDP inciou os trabalhos com Bartok e eu me resolvi por Debussy. Lá vai, então, o primeiro post. Julgo eu que vai ser um belo presente de início de ano e de despedida de 2010, seguindo mais ou menos as ideias aventadas por CDF. Alguns comentários: La Mer é uma das peças que mais ouvi em minha vida e mais me impressionei. A obra obedece a um programa muito bem montado, o que nos faz construir uma imagem impressionista do mar. É como se a imagem do mar se dissolvesse. O caráter vago, quase étereo, dispersivo da música do compositor francês sempre me chamou a atenção. Um exemplo são os Noturnos. Debussy me seduz. Mas, a obra dele que mais gosto é La Mer, verdadeiramente. Amaral Vieira diz que “em 1903, Claude Debussy escreveu ao seu colega André Messager: ‘Estou trabalhando em três esboços sinfônicos. Talvez não seja de seu conhecimento que eu havia sido destinado à bela profissão de marujo e que somente os acasos da vida desviaram-me de tal propósito. Apesar disso, tive sempre pelo Mar uma sincera paixão’. O tríptico La Mer tornou-se uma das mais conhecidas obras sinfônicas de Debussy. O músico começou a trabalhar nos primeiros esboços de La Mer um ano após a estreia de sua ópera Pélleas et Melisande, encenada em 1902. As primeiras ideias musicais foram escritas na Borgonha, curiosamente bem distante do mar. Em 1904, Debussy instalou-se em Jersey, dando continuidade à elaboração de sua obra sinfônica, mas foi somente em 1905 que a partitura pôde ser completada, após um longo processo criativo. A estreia deu-se em outubro do mesmo ano em Paris nos célebres Concerts Lamoureux, mas o público reagiu com frieza e hostilidade. Os críticos tampouco apreciaram a nova criação, na qual não viam nenhuma relação com o título e censuraram o compositor por ter empregado uma linguagem musical tão diferente daquela de sua ópera. Três anos mais tarde La Mer foi apresentada nos Concerts Colonne, sob a direção do próprio compositor, e obteve estrodoso sucesso, impondo-se desde então como uma das importantes composições do repertório sinfônico. Os três movimentos de La Mer obedecem a um plano de composição extremamente bem definido e equilibrado. Todos os recursos e fantasias orquestrais do Universo de Debussy são aqui utilizados e os títulos indicados pelo compositor ajudam-nos a mergulhar nas imagens marítimas que esta obra-prima suscita”. A obra possui três movimentos: (1) Da madrugada ao meio dia no mar; (2) O movimento das ondas; e (3) Diálogo do vento e do mar. Esta gravação com o Boulez e formidável. Não é a minha preferida. Gosto de uma interpretação feita por Claudio Abbado no Festival de Lucerne. Abbado empregou mais força na interpretação, o que deu um caratér mais pungente e firme à obra. Aparecem ainda neste post Nocturnes, Printemps e Première Rapsodie, Uma boa apreciação!

Claude Debussy (1862-1918) – La Mer (Trois Esquisses Symphoniques), Nocturnes (Triptyque Symphonique), Printemps (Suite Symphonique) e Rhapsodie No. 1 Pour Orchestre Avec Clarinette Principale

La Mer (Trois Esquisses Symphoniques)
01. I. De L’ Aube A Midi Sur La Mer
02. II. Jeux De Vagues
03. III. Dialogue Du Vent Et De La Mer

Nocturnes (Triptyque Symphonique)
04. I. Nuages
05. II. Fetes
06. III. Sirenes

Printemps (Suite Symphonique)
07. I. Tres Modere
08. II. Modere

Rhapsodie No. 1 Pour Orchestre Avec Clarinette Principale
09. Rhapsodie No. 1 Pour Orchestre Avec Clarinette Principale

New Philharmonia Orchestra
Pierre Boulez, regente
John Alldis Choir (4-6)
Gervase de Peyer, clarinete (9)

BAIXAR AQUI CD1

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Revalidado pelo Carlinus

J. S. Bach (1685-1750): As Suítes para Alaúde (interpretadas ao violão)

Esse CD me foi passado pelo FDP e, olha, é muito bom. O repertório, bem entendido, é genial, mas nossa Sharon Isbin ainda o valoriza com boa e compreensiva interpretação. Quando digo compreensiva, quero dizer nossa bela violonista entendeu e trouxe para perto de sua si as obras de Bach, tornando-as outra coisa. Isbin parece ser uma personalidade poética, lírica mesmo, e seu Bach é assim. Fiquei muito feliz de ouvir este CD e o repasso ao de pequepianos sequiosos por Bach.

Avicenna, penso também que este CD — tranquilizador e nada traumático — consista na música ideal para se ouvir após a derrota corintiana.

E vou-me embora correndo antes que o Avicenna me mate. Não sem antes afirmar que  o Chelsea é o Brasil no Mundial. Vai, Oscar!

J. S. Bach (1685-1750): A Suítes para Alaúde (interpretadas ao violão)

1. Ste BWV 1006a in E: Prelude
2. Ste BWV 1006a in E: Loure
3. Ste BWV 1006a in E: Gavotte en rondeau
4. Ste BWV 1006a in E: Menuet I and II
5. Ste BWV 1006a in E: Bourree
6. Ste BWV 1006a in E: Gigue

7. Ste BWV 995 in g performed in a: Prelude/tres vite
8. Ste BWV 995 in g performed in a: Allemande
9. Ste BWV 995 in g performed in a: Courante
10. Ste BWV 995 in g performed in a: Sarabande
11. Ste BWV 995 in g performed in a: Gavotte I & II (en rondeau
12. Ste BWV 995 in g performed in a: Gigue

13. Ste BWV 996 in e: Praeludio: Passaggio/Presto
14. Ste BWV 996 in e: Praeludio: Allemande
15. Ste BWV 996 in e: Praeludio: Courante
16. Ste BWV 996 in e: Praeludio: Sarabande
17. Ste BWV 996 in e: Praeludio: Bourree
18. Ste BWV 996 in e: Praeludio: Gigue

19. Ste BWV 997 in c Performed in a: Prelude
20. Ste BWV 997 in c Performed in a: Fugue
21. Ste BWV 997 in c Performed in a: Sarabande
22. Ste BWV 997 in c Performed in a: Gigue
23. Ste BWV 997 in c Performed in a: Double

Sharon Isbin, violão

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Sharon Isbin: toca bem e ainda é bonita, viram? Eu comeria.

PQP

Diretamente da África do Sul

Um dos privilégios em postar no PQPBach é receber mensagens que nos faz encher o peito de orgulho do trabalho realizado.
Thank you, Jan, for your kind message. I want to share this gift with all members of our blog.

THANK YOU!

Avicenna

Avicenna

Greetings from South Africa….Remember, I am the happiest Carlos Gomes Fan, since you introduced me. Now you pushed me into heaven with Nunes Garcia. What an elegant composer, so much Romantic before the actual Romantic area began!! After the first notes of the Te Deum I am already totally ‘hooked”. It seems your country (and South America) is so very rich in musical treasures the world does not know about. You efforts to bring these treasure to a wider audience deserves a Musical Nobel Prize. You make a lot of people very happy (even if some won’t bother to say “Thanks”, they still enjoy it I guess…lol) and I am one of these lucky guys!! I understand the demand for Callas, Mozart and other mainstreamers, so I think it’s even more important to never forget the lesser known composers… THANK YOU!!

Jan

Jan, you can get more info on Nunes Garcia, in English, at: http://www.josemauricio.com.br/

Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791) – Violin Sonatas – CD 4 de 4 – Mutter, Orkis

E porque hoje é domingo, e o sol brilha lá fora, e estou muito a fim de dar uma saída, passear um pouco, vou lhes deixar em boa companhia: que tal o último CD de Frau Mutter e Lambert Orkis tocando as Sonatas para Violino e Piano e Orquestra de Mozart? Ótima pedida para aqueles que vão ficar em casa, curtindo o Faustão, ou coisas do gênero.

Então, divirtam-se.

01 – Mozart Sonata in C major, K.303 (293c) – I. Adagio – Molto Allegro
02 – Mozart Sonata in C major, K.303 (293c) – II. Tempo di Menuetto
03 – Mozart Sonata in F major, K.377 (374e) – I. Allegro
04 – Mozart Sonata in F major, K.377 (374e) – II. Thema. Andante – Var. I-V – Var. VI. Siciliana
05 – Mozart Sonata in F major, K.377 (374e) – III. Tempo di Menuetto
06 – Mozart Sonata in E minor, K.304 (300c) – I. Allegro
07 – Mozart Sonata in E minor, K.304 (300c) – II. Tempo di Menuetto
08 – Mozart Sonata in A major, K.526 – I. Molto Allegro
09 – Mozart Sonata in A major, K.526 – II. Andante
10 – Mozart Sonata in A major, K.526 – III. Presto

Anne-Sophie Mutter – Violin
Lambert Orkis – Piano

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FDPBach

Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791) – Violin Sonatas – CD 2 de 4 – Mutter, Orkis


Nestes períodos instáveis que vivemos na internet, com os diversos problemas que temos enfrentado com os rapidshares da vida, é quase um milagre e muita perseverança de nossa parte continuar este hercúleo trabalho de levar a boa música aos senhores.
E esta esplêndida violinista que é Anne-Sophie Mutter continua dando um banho de interpretação neste segundo cd, sempre ao lado de seu fiel escudeiro, o excelente pianista Lambert Orkis. Frau Mutter é uma grande estrela, sem dúvida.Divirtam-se.

01 – Mozart Sonata in A major, K.305 (293d) – I. Allegro di molto
02 – Mozart Sonata in A major, K.305 (293d) – II. Thema. Andante grazioso – Variazioni I-V – Var. VI. Allegro
03 – Mozart Sonata in B flat major, K.378 (317d) – I. Allegro moderato
04 – Mozart Sonata in B flat major, K.378 (317d) – II. Andantino sostenuto e cantabile
05 – Mozart Sonata in B flat major, K.378 (317d) – III. Rondeau. Allegro
06 – Mozart Sonata in G major, K.301 (293a) – I. Allegro con spirito
07 – Mozart Sonata in G major, K.301 (293a) – II. Allegro
08 – Mozart Sonata in E flat major, K.481 – I. Molto Allegro
09 – Mozart Sonata in E flat major, K.481 – II. Adagio
10 – Mozart Sonata in E flat major, K.481 – III. Thema. Allegretto – Var I-V – Var. VI. Allegro

Anne-Sophie Mutter – Violin
Lambet Orkis – Piano

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FDPBach