Johan Halvorsen (1864-1935) – Orchestral Works vol 3 – Thornsen, Järvi, Bergen Philharmonic


Uma postagem feita a toque de caixa, na pressa. Vou viajar neste final de semana, e resolvi deixar uma postagem.
Neste terceiro CD deste interessante compositor norueguês temos sua terceira sinfonia e um bela suíte intitulada “Fossegrimen”.  Bela, e curiosa, pois Halvorsen inclui na orquestração o “Hardanger fiddle”, considerado o instrumento nacional norueguês. Encontrei maiores detalhes sobre este instrumento de cordas na Wikipedia. Outra curiosidade sobre esse instrumento é que ele é usado durante o acompanhamento dos noivos à igreja. Parece um violino, mas sua sonoridade é bem diferente.
Sugiro a leitura dos booklets desses cds do Halvorsen que tenho postado. São bem ilustrativos, e contém uma pequena biografia do compositor além de informações sobre o processo de composição das obras.

Espero que apreciem:

1 Symphony No. 3 in C major  I Poco andante – Allegro moderato – Tranquillo – Poco più mosso – A tempo. Molto più mosso – Tranquillo – Un poco più mosso – Molto energico – Meno mosso – [A tempo] – Più allegro
2 II Andante – Allegro moderato – Tranquillo – Allegro molto – Andante. Tempo I – Adagio
3 III Finale. Allegro impetuoso – Poco meno mosso – Tranquillo – Stretto – Animando – Poco a poco meno mosso –
Un poco tranquillo – Largamente – A tempo, più mosso – Tempo I – Poco meno mosso – Tranquillo – Poco meno mosso –
Largamente – Andante – Allegro (Tempo I) – Stesso tempo – Più allegro
4 Sorte Svaner
5 Bryllupsmarsch, Op. 32 No. 1
6 Rabnabryllaup uti Kraakjalund
7 Fossegrimen, Op. 21 – I Fossegrimen. Allegro moderato – Meno allegro – Più lento – Più vivo – Più allegro – Un poco più allegro – Tempo I, ma un poco meno mosso – Allegro molto
8 II Huldremøyarnes Dans. Allegretto grazioso
9 III Bruremarsch. Allegretto marciale – Coda
10 Danse visionaire (Måneskinsmøyarne). À sa femme Annie. Andante – Allegretto molto moderato – Meno mosso –
Tempo I [Allegretto] – Andante – Tempo I
11 IV IV Melodrama og Auds Sang. Allegro – Andante – Andante con moto
12 V Fanitullen. Allegro con fuoco – Coda – Andante
13 Bergensiana – Rococo Variations on an Old Melody from Bergen

Ragnhild Hemsing Hardanger fiddle†
Marianne Thorsen violin*
Bergen Philharmonic Orchestra
Melina Mandozzi leader
Neeme Järvi

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
FDPBach

Viaggio Musicale: Italian Music of the 17th Century (com Il Giardino Armonico)

Mais um IM-PER-DÍ-VEL !!! Maravilhoso, espantoso CD do Il Giardino Armonico. Talvez seja o melhor álbum já lançado desses com a finalidade de dar um apanhado na música de uma região em determinada época. A época é das melhores — o barroco italiano — e o Giardino nem usou as armas principais. Nada de Vivaldis, Corellis, Torellis, a fim de dar aquela incrementada nas vendas.

Toda a música desta gravação é maravilhosamente viva e vibrante. O violino é particularmente bom — é o gordinho careca do qual não lembro o nome. Ouçam como se não houvesse amanhã. Todo amante da música instrumental barroca deve experimentar este grande disco.

Viaggio Musicale: Italian Music of the 17th Century

01. Monteverdi: Sinfonia aus Il ritorno d’Ulisse in Patria
02. T. Merula: Ciaccona
03. Improvisation
04. Dario Castello: Sonata IV
05. Giovanni Battista Spadi: “Anchor che co’l partire”
06. Improvisation
07. Dario Castello: Sonata X
08. Giovanni Battista Riccio: Sonata a 4
09. Improvisation
10. Biagio Marini: Sonata sopra “la Monica”
11. Marco Uccellini: Aria sopra “la Bergamasca”
12. Salomone Rossi: Sinfonia a 3
13. Giovanni Battista Fontana: Sonata XV
14. Alessandro Piccinini: Toccata
15. Marco Uccellini: Sonata XVIII
16. Salomone Rossi: Sinfonia in eco a 3
17. Francesco Rognoni: “Vestiva i colli”
18. Salomone Rossi: Gagliarda “Zambalina” a 4
19. Sinfonia grave a 5
20. T. Merula: Canzon “la Cattarina”
21. Marco Uccellini: Aria sopra “La scatola degli aghi”
22. Giovanni Paolo Cima: Sonata
23. T. Merula: “Ruggiero”
24. Salomone Rossi: Gagliarda “Norsina” a 5

Il Giardino Armonico
Giovanni Antonini

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

Il Giardino Armonico

PQP

João Baptista Siqueira (1906-1992) – Nordeste; Jandaia [link atualizado 2017]

MUITO BOM !

.

João Baptista Siqueira nasceu no semiárido paraibano e seu pai, mestre de banda em sua terra natal, lhe deu o mesmo nome que tinha. Talvez depositasse na continuidade do nome as esperanças de que a vida desse ao filho mais oportunidades do que ele mesmo tivera.

Ainda que Baptista Siqueira seja para nós quase um ilustre desconhecido, há que se concordar que teve uma vida melhor que seu pai. No Rio de Janeiro pôde exercer a música com muito mais meios que teria em Princesa Isabel. Teve ainda papel destacado no antigo Instituto Nacional de Música (atual Escola de Música de UFRJ), um dos grandes celeiros de compositores, regentes e musicistas eruditos do país, sendo ele mesmo seu 11º diretor. Foi um importante pesquisador da música nacional, notadamente da indígena, que muito influenciou os sons brasileiros. Como teórico foi autor de vários livros, como Influência Ameríndia na Música Folclórica do Nordeste, Raridades Musicais da Imprensa Imperial, Novos rumos do estudo do fado, Modinhas do Passado, Ernesto Nazareth na Música Brasileira, Ficção e Música, Folclore humorístico, Que é som metafísico? e Do Conservatório à Escola de Música: ensaio histórico. Neste último recuperou boa parte da história da instituição.

Dentre as obras que hoje apresentamos temos Nordeste, um grande passeio por alguns dos tantos formatos musicais que a diversificada cultura dessa região de nosso país abarca, quase uma rapsódia, porém no formato de sinfonia com acompanhamento de piano, por vezes, lembrando, em sua forma, o belíssimo Concerto para Piano e Orquestra em Formas Brasileiras nº 2, de Hekel tavares (não ouviu? veja aqui). Há também Jandaia, poema sinfônico que busca referências na música indígena de grande qualidade. ambas as músicas deste LP não são tão arrojadas como a cantata Cangerê (postada aqui no PQP na semana passada), mas são melodicamente mais envolventes, muito bonitas. Vale muito a pena conhecer!

Ouça! O cara era muito bom!

João Baptista Siqueira (1906-1992)
Nordeste; Jandaia

Nordeste, Sinfonia para piano e orquestra
1. Introdução e primeiro movimento
2. Modinha
3. Coco cajueiro
.
Jandaia, Poema Sinfônico
4. Jandaia

Murillo Santos, piano
Henrique Morelenbaum, regente

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE (49Mb)

Partituras e outros que tais? Clique aqui

Ouça! Deleite-se! … Mas seja legal e não se esqueça de dar uma satisfação para o postulante…

Bisnaga

Richard Wagner (1813-1883) – O Navio Fantasma (Der fliegende Holländer) – LINK REVALIDADO

Postado inicialmente em 21 de agosto de 2011.

Der fliegende Holländer (em port.: O holandês voador) é uma ópera em três atos de Richard Wagner. Estreou no ano de 1843 no Königliches Hof-Theater, Dresden. Ambientada em uma aldeia pesqueira da Noruega, conta a história de um navegador holandês que é punido por Deus por blasfemar contra seu nome, perdendo-se de sua pátria para sempre, a menos que surja em sua vida uma mulher que lhe seja plenamente fiel. Ao atracar no porto, o holandês ancora sua nau ao lado da de Daland, outro navegador. O holandês oferece a enorme riqueza em ouro e jóias que carrega em sua nau a Daland em troca da mão de Senta, sua filha. Senta já conhecera previamente a história do “Holandês Voador”, mas é cortejada pelo caçador Erik, que se enciúma todas as vezes em que ela faz qualquer referência ao “Holandês Voador”, seja observando insistentemente seu retrato, seja cantando a “Balada do Holandês” – esta, uma das árias mais célebres da ópera. Daland apresenta o holandês a Senta, e ela lhe jura eterna fidelidade, mas Erik ainda tenta persuadir Senta a voltar para ele. A certa altura, o holandês encontra Erik abraçando Senta e julga que esta rompeu com seu voto de fidelidade eterna, e parte novamente para o mar. À medida que a nau do holandês se afasta, Senta olha cada vez mais longe e se atira ao mar, na direção onde está a nau do holandês, tentando unir sua alma à dele.

DAQUI

Richard Wagner (1813-1883) – O Navio Fantasma (Der fliegende Holländer)

DISCO 01

01. Overture Orchester der Bayreuther Festspiele
02. Act 1 – 1. Introduktion. “Hojoje! Hojoje! Hallojo! Ho!”
03. Act 1 – “Kein Zweifel! Sieben Meilen fort!” Karl Ridderbusch
05. Act 1 – “Die Frist ist um” – “Ew’ge Vernichtung, nimm uns auf”
06. Act 1 – 3. Szene, Duett und Chor. “He! Holla! Steuermann”
07. Act 1 – “Durch Sturm und bösen Wind verschlagen”
08. Act 1 – “Südwind! Südwind!” Harald Ek
09. Act 1 – “Mit Gewitter und Sturm aus fernem Meer”
10. Act 2 – Introduction Orchester der Bayreuther Festspiele
11. Act 2 – 4. Szene, Lied und Ballade. “Summ und brumm, du gutes Rädchen”
12. Act 2 – “Johohoe! Traft ihr das Schiff im Meere an”
13. Act 2 – Hilf, Himmel! Senta! Senta! (Mädchen, Mary, Erik, Senta)
14. Act 2 – 5. Duett. “Bleib, Senta! Bleib nur einen Augenblick!”
15. Act 2 – “Mein Herz, voll Treue bis zum Sterben”

DISCO 02

01 – Fuhlst du den Schmerz (Senta, Erik)
02 – ‘Auf hohem Felsen lag ich traumend’ (Erik, Senta)
03 – 6. Finale. ‘Mein Kind, du siehst mich auf der Schwelle’ (Daland, Senta)
04 – ‘Mogst du, mein Kind, den fremden Mann willkommen heissen’ (Daland)
05 – ‘Wie aus der Ferne langst vergang’ner Zeiten’ (Hollander, Senta)
06 – ‘Wirst du des Vaters Wahl nicht schelten_’ (Hollander, Senta)
07 – ‘Verzeiht! Mein Volk halt drassen sich nicht mehr’ (Daland, Senta, Hollander)
08 – Dritter Aufzug_ Orchesterzwischenspiel
09 – 7. Szene und Chor. ‘Steuermann, lass die Wacht!’ (Chor)
10 – ‘Johohoe! Johohoe! Hoe! Hoe!’ (Chor)
11 – 8. Finale. ‘Was musst’ ich horen_’ (Erik, Senta)
12 – ‘Willst jenes Tags du nicht dich mehr entsinnen’ [Kavatine] (Erik)
13 – Verloren! Ach, verloren! (Hollander, Erik, Senta)
14 – Erfahre das Geschick, vor dem ich dich bewahr’! (Hollander, Erik, Senta, Dala

Orchester der Bayreuther Festspiele
Karl Bohm, regente
Gwyneth Jones,
Harald Ek,
Hermin Esser,
Karl Ridderbusch,
Sieglinde Wagner, et al.

BAIXAR AQUI CD01
BAIXAR AQUI CD02

Carlinus

.: interlúdio :. Wynton Marsalis: The Music of America 2 CDs (2012)

IM-PER-DÍ-VEL !!!!

Lançamento recentíssimo, The Music of America traz uma coleção escolhida pelo próprio Marsalis com o melhor da sua série de músicas da América, leia-se, dos EUA. O conjunto combina as diversas linguagens musicais que personificam esse artista único. As composições são executadas por um grupo diversificado de músicos, incluindo a Los Angeles Philharmonic Orchestra, o Quarteto de Cordas Orion, os músicos da Chamber Music Society of Lincoln Center e integrantes da Orquestra Jazz Lincoln Center, em várias configurações. Bluesman paroquial, trompetista sofisticado, escravo, bebopper, filósofo ou erudito, Marsalis tem índole de historiador musical. Esta impressionante coleção mostra cabalmente que Marsalis é um espetacular trompetista e compositor. É disco para ser ouvido e comemorado.

Wynton Marsalis: The Music of America 2 CDs (2012)

Disc 1

1 – Jazz: 6 1/2 Syncopated Movements; Express Crossing (Astride Iron Horses)
2 – Jazz: 6 1/2 Syncopated Movements; “D” in the Key of “F”; (Now the Blues)
3 – Jump Start – The Mastery of Melancholy; Jump
4 – Station Call
5 – The Caboose
6 – Sweet Release; Church: Renewing Vows (Instrumental)
7 – Go, Possum, Go (Instrumental)
8 – Jean-Louis Is Everywhere
9 – For My Kids at the College of Marciac
10 – Sunflowers
11 – At the Octoroon Balls – String Quartet No. 1 *; Hellbound Highball (Instrumental)
12 – A Fiddler’s Tale Suite; The Fiddler’s March (Instrumental)
13 – All Rise; Movement 1: Jubal Step
14 – Movement 12: I Am (Don’t You Run From Me) from All Rise (Edit)

Disc 2

1 – The Majesty Of The Blues (The Puheeman Strut)
2 – Jump Start – The Mastery of Melancholy; The Dance
3 – Move Over (Edit)
4 – Double Rondo On The River (Pedro’s Getaway)
5 – Spring Yaounde
6 – Soul For Sale
7 – Altar Call
8 – In The Sweet Embrace of LifeSermon: Holy Ghost
9 – The Death Of Jazz
10 – Oh, But On The Third Day (Happy Feet Blues)

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE (RapidShare)

PQP

.: interlúdio :. Wynton Marsalis: J Mood (1986)

Bom disco, muito bom. Gravado em dezembro de 1985, J Mood inicia a segunda fase na carreira de Wynton e a formação de uma nova banda com o “J Master”, Marcus Roberts. J Mood foi gravado quando Brandford Marsalis e Kenny Kirkland escolheram deixar o grupo de Wynton Marsalis para ganhar dinheiro com Sting. Bem feito. A parceria com Roberts seguiu até o início dos anos 90 e se tornou um marco na história do jazz recente. Completam o line-up o impecável ​Bob Hurst no baixo e o esplêndido Jeff “Tain” Watts na bateria.

Wynton Marsalis: J Mood (1986)

01. J Mood
02. Presence That Lament Brings
03. Insane Asylum
04. Skain’s Domain
05. Melodique
06. After
07. Much Later

Músicos:
Wynton Marsalis – trumpet
Robert Lslie Hurst III – bass
Marcus Roberts – piano
Jeff “Tain” Watts – drums

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE (RapidShare)

PQP

Anton Bruckner (1824-1896) – Symphonies 3 & 8 – Haitink, Wiener Philharmoniker


Pois é, meus senhores, confesso que Bruckner não é muito a minha praia. Meus colegas PQPBach e Carlinus são especialistas no cara, por isso,nem vou me arriscar a tecer maiores comentários sobre o elemento. Só sei que quando comentei com o PQP que estava ouvindo esse CD, e se ele conhecia essa gravação, sua resposta foi enfática: posta. Eis, portanto, o dito cujo.
Bernard Haitink é uma lenda da regência, um nome que não tem mais nada a acrescentar a seu currículo, depois de quase 60 anos atuando sobre os tablados do mundo inteiro, e a frente das melhores orquestras do mundo. Sua leitura de Bruckner é altamente respeitada, sendo considerado um especialista no compositor.
Este cd duplo traz as sinfonias de nº 3 e 8. São sinfonias gigantescas, em todos os sentidos. Críticos a chamam de catedrais sonoras, tamanha a estrutura musical construída. E a orquestração também tem de ser grande. Mas isso não é problema quando temos uma Wiener Philharmoniker, uma das melhores orquestras do mundo, quiça, a melhor, para alguns. Seus músicos conhecem esse repertório muito bem.
Dois CDs primorosos, porém densos. Para ser admirado aos poucos, mas sem necessidade de moderação.

CD 1

1 Symphony No.3 in D minor(1877ver,Oeser)1.Gemabigt,mehr bewegt,misterioso
2 Symphony No.3 in D minor(1877ver,Oeser)2.Adagio.Bewegt,feierich,quasi Andante
3 Symphony No.3 in D minor(1877ver,Oeser)3.Scherzo_Ziemlich Schnell
4 Symphony No.3 in D minor(1877ver,Oeser)4.Finale_Alegro
5 Symphony No.8 in C minor(1890ver,Haas)1.Allegro moderato

CD 2

1 Bruckner – Symphony No.8 in C minor(1890ver,Haas) 2 – Scherzo
2 Bruckner – Symphony No.8 in C minor(1890ver,Haas) 3 – Adagio
3 Bruckner – Symphony No.8 in C minor(1890ver,Haas) 4 – Finale

Wiener Philharmoniker
Bernard Haitink – Conductor

CD 1 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
CD 2 – BAIXE AQUI – D0WNLOAD HERE

FDPBach

João Baptista Siqueira (1906-1992): Cangerê, Cantata em Tupi (Siqueira)

João Baptista Siqueira (1906-1992): Cangerê, Cantata em Tupi (Siqueira)

IM-PER-DÍ-VEL !!! (mais uma vez!)

Para fazer ponte com Xangô, a cantata negra do genial José Siqueira, postada na semana passada (aqui), que tal ouvir agora Cangerê, a cantata em Tupi escrita pelo fabuloso (não vou usar meias palavras: é fabuloso, sim!) e desconhecido João Baptista Siqueira?

Confesso que ando com uma certa raiva de mim mesmo por conhecer pouco de José Siqueira e uma raiva ainda maior por desconhecer completamente a existência de Baptista Siqueira até há pouco tempo atrás. São dois nomes que o regime militar fez questão de colocar no ostracismo e que foram importantíssimos para a música brasileira.

João Baptista Siqueira, nosso homenageado de hoje, nasceu em Princesa, na Paraíba, em 1906. Não estranhe os sobrenome igual: ele era irmão, um ano mais velho, de José Siqueira, ambos filhos de um maestro de banda e com quem aprenderam as primeiras notas. Os dois rapazes, João Baptista e José, vieram para o Rio de Janeiro para prestarem serviço militar e integraram, ambos, a banda do regimento. João só conseguiu ingressar no Instituto Nacional de Música (hoje Escola de Música da UFRJ) aos 23 anos e lá foi aluno de grandes mestres como Francisco Braga e Francisco Mignone. Em pouco tempo passaria a integrar o corpo docente do Instituto onde seria um professor e teórico destacado. Enquanto José Siqueira tinha uma atuação mais empreendedora, plantando orquestras pelo país, João Baptista atuava mais com registros da música local e com a teoria: foi crítico musical do jornal A Coluna do Rio de Janeiro e publicou vários livros, dentre os quais Folclore Humorístico. Influên­cia Ameríndia na Música do Nordeste, Modinhas do Passado, Pentamodalismo e Ernesto Nazareth. Baptista Siqueira percebia claramente que era preciso conhecer melhor a nossa música. Dessa maneira, como não poderia deixar de ser, suas composições são fortemente influenciadas pelos cantos da terra: são concertos, cantatas, modinhas uma missa e uma ópera que, via de regra, se baseiam nas formas melódicas e rítmicas dos negros, índios, caiçaras e caipiras do Brasil:  um nacionalista de mão cheia!

Na cantata que ora apresentamos, Cangerê, bilíngue (em tupi e português), Baptista Siqueira consegue com primor marcar os elementos sonoros indígenas em música coro-orquestral de grande qualidade. Aqui percebe-se que, além de tudo, ele era um grande melodista: sua música é muito bonita. A execução também é valorizada pela bela voz de sua cunhada, Alice Ribeiro, e pela regência do mano José Siqueira (percebe-se que essa gravação foi uma reunião do pessoal do Instituto Nacional de Música).

O encarte do LP nos conta um pouco mais sobre a obra e como a obra foi feita:

A palavra Cangerê foi registrada pela primeira vez no século XVI por Jean de Lery em sua famosa obra “Viagem á Terra do Brasil”, quando trata da “religião dos selvagens”. A obra de Jean de Léry é da mais alta significação para nosso pais, seja no domínio histórico. etnológico ou musical: fornece termos, ritmos e até mesmo contos dos Tupinambás e Tamoios do tempo colonial, anteriores à chegada do elemento negro ao solo do Brasil. O viajante do século XVI que nos fornece tão precioso acervo Intelectual é, entretanto. um simples missioná­rio ealvinIsta que viera ao Brasil ajudar Villegagnon na cons­trução da malograda França Antártica.

Em 1956 foi iniciado o trabalho de composição da Cantata Cangerê, na base do sistema que o autor chamou de Pentamodalismo Nordestino, divulgado em obra especializada. O pro­cesso pentamodal se orienta em cinco escalas modais encon­tradas na temática popular do alto sertão, notadamente nos Estados da Paraíba, Ceará e Pernambuco. A forma estrutural das sete Catiras que compõem a Cantata Cangerê obedece ao corte da canção popular brasileira, incluindo-se, obrigatoria­mente, duas idéias temáticas contrastantes. O ambiente harmônico nasce das próprias escalas utilizadas na construção me­lódica. Os modos em que foram escritos os cantos sagrados, ou Catiras, têm caráter místico determinado. Nascem dai grupos rítmicos que sintetizam o conjunto de circunstâncias que estão, por seu turno, ligados às celebrações rituais de povos silvícolas. É necessário frisar, todavia, que os ameríndios faziam seus festivais sagrados sob a direção de Caraíbas, empregando, de preferência, coros e instrumentos suaves e não as buzinas estridentes que usavam nos momentos de combate ou nos poracés.
Nesta cantata, o autor evoca certos motivos da Teogonia Tupi na lingua geral, através de dados obtidos nas distantes regiões do Brasil Central e instrumentos originais dos indígenas brasileiros, tais como: inké (instrumento de invocação de Iara); iuxé (instrumento de invocação do caboclo Cachoeira); arremedo de Inambu e da Jacutinga.

Em tempo (1): há menos de 20 dias seu acervo foi doado para a Biblioteca Alberto Nepomuceno, da escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro, pela dona Zilma Siqueira, viúva do compositor, e está sendo organizado.

Em tempo (2): semana que vem teremos aqui no PQP a sinfonia Nordeste de Baptista Siqueira, ainda mais bonita que esta Cangerê!

Bom, chega de lenga-lenga! Pode se jogar de cabeça que a música de Baptista Siqueira é muito boa!
Mais uma joia! Ouça!

João Baptista Siqueira (1906-1992)
Cangerê, Cantata em tupi para soprano, coro e orquestra (1958)

1. Evocação a Tupã
2. Evocação a Iara
3. Defumação
4. Ritual do Cangerê
5. Exaltação à terra
6. Confraternização
7. Encerramento

Alice Ribeiro, soprano
Orquestra e Coro do Instituto Nacional de Música da Universidade do Brasil (provável: não foi identificada no encarte)
Murillo de Carvalho, regente do coro
José Siqueira, regente

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

LINK ALTERNATIVO

Partituras e outros que tais? Clique aqui

Ouça! Deleite-se! … Mas, antes ou depois disso, deixe um comentário, purfa…

Bisnaga

Antonio Carlos Gomes (1836-1896) – Aberturas e Prelúdios (Carvalho) [link atualizado 2017]

UM BAITA DISCÃO!!

Depois da estupenda postagem do Avicenna logo ali abaixo (se você está fazendo busca e não está na ordem, é a essa postagem aqui a que me refiro), achei por bem fazer uma nova contribuição ao repertório de Antonio Carlos Gomes, com essa bela reunião de aberturas e prelúdios das óperas do mestre, com a qualidade da Orquestra Sinfônica Brasileira sob a batuta firme de um dos grandes nomes da regência de nosso país: Eleazar de Carvalho. Só poderia sair coisa boa.

Na grande condução de Carvalho é possível ver o Carlos Gomes de vários períodos, desde a imponente overture de  Il Guarany, obra em que já se apresentava maduro e inovava os padrões da ópera italiana, chegando às últimas e mais melodiosas obras, com o Noturno de Condor e a fantástica Alvorada de Lo Schiavo, cuja abertura é da mesma forma bela. Há ainda a militaresca entrada de Salvator Rosa e a densa e escura abertura de Fosca. Um primor. Aproveite para ouvir as peças de Lo Schiavo e Condor neste LP pois a captação aqui é bem melhor que a das gravações dessas óperas completas. Aliás, comece pelo Noturno, que é belíssimo, e já inicie bem o seu dia.

Ouça! É muito bom!

Antonio Carlos Gomes (1836-1896)
Aberturas e Prelúdios

1. Salvator Rosa, Abertura
2. Lo Schiavo, Prelúdio do I Ato*
3. Lo Schiavo, Alvorada (Prelúdio do IV Ato)
4. Il Guarany, Abertura
5. Condor (Odalea), Abertura*
6. Fosca, Abertura

*Ludmilla Jezovc, oboé
Orquestra Sinfônica Brasileira
Eleazar de Carvalho, regente

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE (77Mb)

Partituras e outros que tais? Clique aqui

Bisnaga

Johan Halvorsen (1864-1935) – Orchestral Works v. 2 – Järvi – Bergen Philharmonic – Thorsen


Depois de uma semana atípica (leia-se emprego novo,um falecimento na família) trago o segundo CD com obras deste belo compositor, Johann Halvorsen, que muito me agradou. Belas melodias, orquestrações muito bem elaboradas, trata-se de música que nos deixa de bem com a vida. Não nos deprime nem angustia. Lembra, é claro, o frio nórdico e suas magnifícas paisagens.
Para quem é curioso, fui atrás de informações sobre essa Orquestra, Bergen Philharmonic, e a cidade que a abriga, Bergen, na Noruega. Uma curiosidade: existe uma orquestra norte americana com o mesmo nome, situada também chamada Bergen, porém essa aqui é a norueguesa. Eis o link: http://www.harmonien.no/ . Para os que não dominam a língua norueguesa, existe um link no alto, à direita, que traduz a página para o inglês.
Ah, Johan Halvorsen dirigiu e tocou nessa orquestra durante muitos anos.

Johan Halvorsen (1864-1935) – Orchestral Works v. 2 – Järvi
1 – Suite ancienne, Op. 31a – I Intrata. Allegretto moderato
II Air con variazioni. Andantino – 1. Moderato 2. Allegro con brio – 3. Allegro commodo – 4. Stesso tempo – 5. Andante – 6. Allegro moderato (Tempo di Rigadon) – 7. [ ] – 8. Allegro marciale – Andantino sostenuto
III Gigue. Allegro – Allegro molto
IV Sarabande. Andante sostenuto
V Bourrée. Allegro con spirito
2 3 Norwegian Dances for Violin and Orchestra – 6 1 Allegro con brio – Molto tranquillo – Più mosso – Più lento –
Allegro con brio
7 2 Allegretto – Allegro con fuoco – Più lento – Allegro con fuoco – Presto
8 3 Allegro, non troppo – Tranquillo – Più mosso – A tempo (tranquillo) – D.C. al fine
9 Air norvégien, Op. 7 for Violin and Orchestra
10 Chant de la Veslemöy* (Veslemøy’s Song) for Violin and String Orchestra
11 Symphony No. 2 ‘Fatum’ in D minor • in d-Moll • en ré mineur – I Allegro moderato – Più mosso sempre – Con brio –
Tempo energico – Con passione – Più mosso sempre – Molto allegro – Presto
12 II Romance. Andante con sentimento
13 III Intermezzo. Allegretto amabile
14 IV Finale. Allegro – Energico – Un poco più mosso – Più mosso – Molto sostenuto – Molto tranquillo –
A tempo I – Pesante (un poco) – A tempo moderato – Presto

Marianne Thorsen violin*
Bergen Philharmonic Orchestra
Melina Mandozzi leader
Neeme Järvi

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

.: interlúdio – Hauschka :.

“Escutar uma peça de Hauschka pode ser enganoso: o que soa como uma orquestra de músicos e instrumentos é apenas um homem, tocando em um piano. Seu nome verdadeiro é Volkmer Bertelmann, e ele vem de Dusseldorf, Alemanha, onde trabalha em seu “piano preparado”. Ele arranca sons perturbadores do instrumento de 88 teclas equipando as cordas e martelos com objetos como bolas de pingue-pongue, papel alumínio e couro.”

[youtube width=”640″ height=”360″]http://www.youtube.com/watch?v=43Z4yljYY_c[/youtube]

Para além do aspecto lúdico da interferência no instrumento, o que vale é a enorme imaginação de Hauschka como compositor. Nos discos abaixo há momentos com músicos de apoio*, ou seja, não é apenas um homem isolado e seu piano; nota-se a sadia preocupação de adicionar outros sons quando há a necessidade. Hauschka faz uma música que não comporta rótulo, e no entanto estabelece diálogos com diversas outras vertentes que vão com o nariz apontado para o avant-garde. Há referências claras do piano preparado — Cage, Satie — e me agrada especialmente a construção dos temas, evocando (e até usando) muitas vezes o uso de camadas de loops encontrados em artistas de vanguarda da chamber music (Colleen, Marsen Jules) e do freak folk (Lau Nau, Grouper). Também nota-se uma profusão de barulhinhos e detalhes espalhados por todo o lado, expediente corriqueiro na paleta de artistas de new ambient/electronica. São conexões, e no conjunto, as músicas são criativas e estimulantes, e frequentemente delicadas; há mais acontecendo na execução do que nos parece aos ouvidos, e acho que fica bem assim. O que poderia tornar-se atração mais pelo processo do que pelo resultado, acaba engolfado pela sofisticação que parece tão inerente a esses músicos alemães.

*O terceiro disco é um dueto com a violoncelista islandesa de nome impronunciável, e um trabalho bem mais experimental e ‘concreto’ do que os outros. Com um tema aquático e faixas que remetem a códigos de tons azuis de cores, é um disco desafiador, profundo e tarja preta — e muitos dos que ouvirão os três álbuns apontarão esse como o melhor.


Hauschka – 2007 Room to Expand V0
link nos comentários
01 La Dilettante . 02 Paddington . 03 One Wish . 04 Chicago Morning . 05 Kleine Dinge . 06 Belgrade . 07 Sweet Spring Come . 08 Femmeassise . 09 Watercolour Milk . 10 Zahnluecke . 11 Fjorde . 12 Old Man Playing Boules


Hauschka – 2011 Salon Des Amateurs V2
link nos comentários
01 Radar . 02 TwoAM . 03 Girls . 04 Ping . 05 Cube . 06 Subconscious . 07 NoSleep . 08 Tanzbein . 09 TaxiTaxi . 10 Sunrise


Hauschka & Hildur Guðnadóttir – 2011 Pan Tone 320
link nos comentários
01 #283 . 02 #294 . 03 Black 6 . 04 #304 . 05 #320 . 06 Cool Gray 1

Boa audição!
Blue Dog

Heinrich Schütz (1585-1672): Symphoniæ Sacræ III

Link revalidado por PQP

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Uma pena eu não ter meus alfarrábios aqui no escritório. Escrever sobre Schütz sem eles, confiando na Wiki e na rede? Nunca! Prefiro confiar na memória. Schütz escreveu três volumes de Symphoniæ Sacræ, o primeiro nos anos 20 do século XVII, o segundo anos 40 e o terceiro, que é de 1649, tenho certeza. Schütz nasceu cem anos antes de Bach e é o fundador da música alemã tanto no sentido de austeridade como no de sua abertura para o sol e a alegria meridionais. Refiro-me aos italianos, claro. Era um homem de seu tempo. A música era considerada ainda uma ciência e estava curiosamente fora das humanidades, sendo estudada como a matemática, a química, etc. Schütz, por revolucionário que fosse — e era! — utilizava modelos matemáticos em suas obras, mas era um erudito humanista que usava de liberalidades que criaram coisas tão maravilhosas como o Saul, Saul, was verfolgst du mich, SWV 415, música pela qual sou fascinado. Em comum com Bach, o luterano Schütz possuia a aspiração ecumênica dos crentes sinceros e procurava fugir do que era imposto pela religião alemã.

Aqui, pouco sol italiano brilha, o que se vê é a luz das catedrais do barroco. Mas não são catedrais vazias, são catedrais lotadas de povo e de apelos.

Álbum duplo de qualidade incomum, gravado só para variar pela Harmonia Mundi, vem com capa de libreto que são também arte.

Schütz: Symphoniæ Sacræ III

1. Der Herr ist mein Hirt SWV 398
2. Ich hebe meine Augen auf SWV 399
3. Wo der Herr nicht das Haus bauet SWV 400
4. Mein Sohn, warum hast du uns das getan SWV 401
5. O, Herr, hilf SWV 402
6. Siehe, es erschien der Engel des Herren SWV 403
7. Feget den alten Sauerteig aus SWV 404
8. O süßer Jesu Christ SWV 405
9. O Jesu süß, wer dein gedenkt SWV 406
10. Lasset uns doch den Herren, unsern Gott, loben SWV 407

11. Es ging ein Sämann aus SWV 408
12. Seid barmherzig SWV 409
13. Siehe, dieser wird gesetzt zu einem Fall SWV 410
14. Vater unser SWV 411
15. Siehe, wei fein und lieblich SWV 412
16. Hütet Euch SWV 413
17. Meister, wir wissen, dass du wahrhaftig bist SWV 414
18. Saul, Saul, was verfolgst du mich SWV 415
19. Herr, wie lang willst du mein so gar vergessen SWV 416
20. Komm heliger Geist, Herre Gott SWV 417
21. Nun danket alle Gott SWV 418

Johanna Koslowsky
Monika Mauch
Wilfried Jochens
Hans-Jorg Mammel
Stephan Schreckenberger
Wolf Matthias Friedrich

Cantus Cölln
Concerto Palatino
Konrad Junghänel

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

PQP

Dmitri Shostakovich (1906-1975) – Cello Concerto No. 1 in E Flat Major, Op. 97 e Cello Concerto No. 2, Op. 126

Ouvir Shostakovich é sempre uma ação instigante. Havia um bom tempo que eu não fazia isso. Escutei este CD por  duas vezes. Gravação ao vivo, tendo como celista um dos principais músicos de todos os tempos, Mstilav Rostropovich, e, como regente, Evgeny Svetlanov, esse magistral regente russo. Os registros são do ano de 1966 e 1967 pela monumental USSR Symphony Orchestra, a saber, a orquestra pública do estado soviético. É incrível a sonoridade dessa orquestra. Ou seja, o realce dos efeitos desses dois concertos mágicos e geniais de Shostakovich são ampliados. Ouvimos o som de cada instrumento com uma nitidez absurda e genialidade de Rostropovich desferindo golpes cada vez mais precisos no seu instrumnto. Shosta é um vento tempestuoso e áspero. Sua música é a evocação de um momento histórico. É a cristalização da agonia. De tudo aquilo que ele não podia verbalizar. E o que não se dizia com a palavra, se enunciava com a arte. Não deixe de ouvir esse fenomenal CD com esses dois registros ao vivo!

Dmitri Shostakovich (1906-1975) – Cello Concerto No. 1 in E Flat Major, Op. 97 e Cello Concerto No. 2, Op. 126

Cello Concerto No. 1 in E Flat Major, Op. 97

01. 1. Allegretto
02. 2. Moderato
03. 3. Cadenza
04. 4. Allegro con moto

Cello Concerto No. 2, Op. 126

05. 1. Largo
06. 2. Allegretto
07. 3. Allegretto

USSR Symphony Orchestra
Evgeni Svetlanov, regente
Mstlav Rostropovich, cello

BAIXAR AQUI

Carlinus

.: interlúdio :. SOIL & "PIMP" Sessions: Planet Pimp & 6

Links revalidados por PQP, que acha sensacionais estes CDs

Se você não quiser ler mais nada e seguir direto para os links, tudo bem. Não tem problema. Eu entendo.

SOIL & “PIMP” Sessions is an explosive Japanese jazz band, comprised of six musicians. At its core, the group is about giving pulsating live performances. Their brand of jazz is rough around the edges, unadulterated entertainment and constantly kept at boiling point.

They originally met at a club event in Tokyo in 2001. The Tokyo club scene was dominated by DJs until SOIL & “PIMP” SESSIONS arrived, breaking the mold as live pioneers. Calling their music “DEATH JAZZ”, they gained recognition for performing an original form of aggressive alternative jazz.

“We always felt that in the world of jazz, there was an unwritten rule that the musicians were to concentrate on their techniques and the audience were simply there to admire, like a transmitter/ receiver relationship. We wanted to break away from that and create exciting jazz with far more interaction between the players and the audience”.site oficial

Não sei bem que caminho fiz, navegando na internet, mas lá pelas tantas caí numa matéria do The Japan Times. Sendo este cão também um grande admirador das vertentes mais pesadas do heavy metal, fui instantaneamente captado pelo título: Soil creates life with ‘death jazz’. Do artigo fui para o youtube, e com o vídeo acima, meu cérebro renasceu como se tivesse sido bombardeado por uma jarra de café espresso — pela primeira vez em muitos anos. (Foi ontem cedo da manhã. O chefe elogiou a rentabilidade do meu trabalho no fim do dia.)

Claro que a relação com metal ou death metal fica apenas na metáfora brincalhona — apesar de que a ideia de vigor, e até mesmo alguma agressividade, não é de todo fora de lugar. Faixa acima à parte, o sexteto japonês trabalha numa linha de funk jazz que lembra uma mistura de Hermeto Paschoal com um John Zorn mais contido. Há músicas que parecem ter saído de um festival europeu de jazz latino, e até algumas baladas com vocal (inegavelmente as mais fraquinhas – por sorte apenas uma ou duas a cada disco). O S&PS toca swing, toca bebop, joga groove por cima de tudo e apresenta-se com uma vivacidade muito rara no jazz contemporâneo: seus discos não querem soar como se tivessem sido gravados nos anos 70. Passam longe do cool, ao contrário; querem e geram calor, como se pode ver nos shows ao vivo. Já disse que são japoneses? Ah, os japoneses! Os únicos verdadeiros inovadores de hoje, sem jamais restringir sua criatividade infinita, ou veja as capas dos discos deste post (os mais recentes):


Tirem as crianças da sala, e o vovô também: vá com todos pro jardim, levante o volume, e ousem dançar.

Por que não?

SOIL & “PIMP” Sessions
Shacho: agitator, spirit
Tabu Zombie: trumpet
Motoharu: sax
Josei: keyboards
Akita Goldman: double bass
Midorin: drums

6 – set/2009 [320]
download (rapidshare)
01 SEVEN
02 KEIZOKU
03 PAPA’S GOT A BRAND NEW PIGBAG
04 MY FOOLISH HEART ~crazy in mind~
05 DOUBLE TROUBLE
06 POP KORN
07 QUARTZ AND CHRONOMETER
08 PARAISO
09 MY FOOLISH HEART ~crazy on earth~×SHEENA RINGO
10 MIRROR BOY
11 “STOLEN MOMENTS” feat. Jamie Cullum
12 AFTER THE PARTY
13 SATSURIKU TO HEIWA

PLANET PIMP – mai/2008 [192]
download (rapidshare) – 83MB
01 I.N.T.R.O.
02 Hollow
03 STORM
04 Fantastic Planet
05 GO NEXT!
06 Darkside
07 Sea of Tranquility
08 The world is filled by…
09 Khamasin
10 Struggle
11 Mingus Fan Club
12 Mars
13 SATSURIKU Rejects
14 Sorrow

Boa audição!
Blue Dog

G. F. Handel (1685-1759): Händel Arien

Link revalidado por PQP

Angelika Kirchschlager é uma especialista em Handel, Händel ou Haendel. Aqui, ela nos dá uma hora de boas árias, muitas delas raras, principalmente as árias de Ariana em Creta. Estas foram compostas provavelmente para a mezzo-soprano Durastanti ou o castrato Carestini. O CD é relativamente recente (2006) e apresenta não apenas Kirchschlager, mas também a Kammerorchester Basel, em excelente forma.

Händel Arien

1) Qui d’amor from Ariodante
2) T’amerò dunque…Con l’ali from Ariodante
3) Scherzo infida from Ariodante
4) Dopo notte from Ariodante
5) Svegliatevi nel core from Giulio Cesare
6) Cara speme from Giulio Cesare
7) L’angue offeso from Giulio Cesare
8. Sdegnata sei from Arianna
9) Oh patria!…Sol ristoro from Arianna
10) Salda quercia from Arianna
11) Qual Leon from Arianna
12) Ove son…Qui ti sfido from Arianna

Angelika Kirchschlager
Kammerorchester Basel
Laurence Cummings

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE (RapidShare)

Apoie os bons artistas, compre suas músicas.
Apesar de raramente respondidos, os comentários dos leitores e ouvintes são apreciadíssimos. São nosso combustível.
Comente a postagem!

PQP

E o fuá ainda nem começou!!


Ao som e imagem da sinfonia SCCP 1 x 0 SFC opus 1, pela Libertadores …


… mostramos aos amigos do PQPBach …


… o acervo que uma alma caridosa nos emprestou. Mais de 250 CDs somente de Música Brasileira Colonial e Imperial e Música Sacra da América Colonial … Ao fundo, os mais de 50 LPs que ele também nos emprestou … Não tem preço !!!

E o fuá ainda nem começou!!

José Siqueira (1907-1985) – Xangô, Cantata Negra / O Carnaval no Recife [link atualizado 2017]

IM-PER-DÍ-VEL !!!
Com três exclamações!

Ah, já estava com saudades de colocar aquela bandeirinha do Brasil na frente do nome do compositor…

E para marcar este retorno, aposto que vos agradará por demais conhecer um tico da obra desse grande compositor de nossas terras, injustamente por nós pouco conhecido e que agora ganha no P.Q.P. a primeira postagem de obras exclusivamente suas (há uma obra sua no álbum do Sivuca, aqui)
José de Lima Siqueira (1907-1985), ou só José Siqueira, foi um prodígio que nasceu nas terras áridas da cidade de Conceição da Paraíba, no Vale do Piancó (terra também de Elba Ramalho). Filho de um mestre de banda da cidade, aprendeu logo cedo a tocar sax e trompete e, mudando-se para o Rio de Janeiro no serviço militar, em pouco tempo já integrava a Banda Sinfônica da Escola Militar. Não demoraria para que ingressasse no Instituto de Música do Rio de Janeiro e se graduasse em composição e regência. Teve uma carreira brilhante como regente, atuando em frente a orquestras de dezenas de países: Estados Unidos, Canadá, França, Portugal, Itália, Holanda, Bélgica e Rússia, entre outros. Foi ainda fundador de diversas corporações musicais, tais como a Orquestra Sinfônica Brasileira, a Orquestra Sinfônica do Rio de Janeiro, a Orquestra Sinfônica do Recife, Orquestra Sinfônica Nacional e a Orquestra de Câmara do Brasil. Foi também um dos fundadores da Ordem dos Músicos do Brasil e co-fundador da Academia Brasilieira de Música, sendo o patrono da Cadeira nº 8.
Por muitos anos lecionou na Escola de Música da atual Universidade Federal do Rio de Janeiro, mas foi afastado pelo governo militar, que o aposentou precocemente, por ser ele declaradamente comunista. Por sorte, suas partituras foram recentemente doadas para a biblioteca da Escola de Música da UFRJ, que as está organizando e catalogando…
José Siqueira, como bom modernista e nacionalista, carrega suas peças com os sons da terra, puxa elementos de ritmos regionais, mostrando-nos o quão tênue é a linha que separa o dito “erudito” do “popular”, levando-nos a questionar se é que há tal linha, por tênue que seja. O LP desta postagem é uma marca dessa sua busca e há um feliz (felicíssimo) encontro e uma fusão de estilos. Em Xangô, parece que a orquestra caiu no terreiro ou que a umbanda invadiu a sala de concertos: a voz límpida e belíssima de Alice Ribeiro (que era esposa de José Siqueira), junto com os instrumentos da orquestra, se encontra com a percussão e com as vozes rasgadas do coro, bem à forma africana. Na sequência, O Carnaval no Recife se espraia no colorido e nos ritmos tão ricos de Pernambuco, Estado vizinho, colado à terra natal de Siqueira.

Uma joia! Ouça!

José Siqueira (1907-1985)
Xangô, Cantata negra para soprano, coro misto e orquestra

1. Toada para Exu
2. Toada para todos na linha de Umbanda
3. Toada para Ogum
4. Toada para Exu, na linha de Nagô
5. Toada para Ogum, na linha de Umbanda

Alice Ribeiro, soprano
Coro Brasiliana
Orquestra Sinfônica de Paris
José Siqueira, regente

O carnaval no Recife, Suíte de Bailado
1. Caboclinho
2. Maracatu
3. Frevo

Orquestra Sinfônica do Estado da URSS
José Siqueira, regente

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE (68Mb)

Ouça! Deleite-se! … Mas, antes ou depois disso, deixe um comentário…

Quer saber um pouco mais sobre José Siqueira?
Veja este blog. Há obras dele também aqui.

Partituras e outros que tais? Clique aqui

Bisnaga

Geirr Tveitt (1908-1981): Variações sobre uma canção folclórica & Concerto para Piano Nº 4 'Aurora Borealis'

Quanta boa música há por aí que não vê a luz do dia? O norueguês Tveitt é bom compositor e um orquestrador de mão cheia. Disco de impressionante qualidade de som que faz jus à habilidade orquestral das composições. Os escoceses, ou não, da Royal Scottish National Orchestra — destaque para os pianistas e o xilofone! — e o regente Bjarte Engeset, fizeram um excepcional trabalho.

Baita CD!

Geirr Tveitt (1908-1981):
Variações sobre uma canção folclórica &
Concerto para Piano Nº 4 ‘Aurora Borealis’

1. Variations on a Folksong from Hardanger (para dois pianos)

2. Piano Concerto No. 4 “Aurora Borealis”, Op. 130:
The Northern Lights awakening above the autumn colours
3. Piano Concerto No. 4 “Aurora Borealis”, Op. 130:
Glittering in the winter heavens, and …
4. Piano Concerto No. 4 “Aurora Borealis”, Op. 130:
Fading away in the bright night of spring

Håvard Gimse: piano
Gunilla Süssmann: piano

Royal Scottish National Orchestra
Bjarte Engeset (cond.)

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE (RapidShare)

Geirr Tveitt

PQP

Antonin Dvorák (1841-1904): Concerto pour violon et orchestra Op. 53, Trio Op. 65 – Faust, Queyras, Prague Philharmonia (Link Revalidado)


Postei esse cd em 2009, e ao receber informação do rapidshare de que o link está sendo apagado, resolvi repostá-lo. Gosto muito desse concerto para violino de Dvorák, e a gracinha da Isabele Faust está impecável em sua interpretação.

Mais Dvorák, e, bem, aqui os papéis se invertem. O nome em destaque é o de isabelle Faust, a jovem violinista alemã, que interpreta o belo Concerto para Violino, e também, junto com os mesmos músicos do cd postado anteriormente, toca o Trio op. 65, do mesmo compositor. Ah,a orquestra também é a mesma, a excelente Prague Philarmonia, regida pelo Jiri Behlolávek.

Este Concerto já foi postado anteriormente, mas nas mãos de Maxim Vengerov. E o resultado é igualmente brilhante. As mesmas 5 estrelas foram dadas pelos clientes da amazon, cujo editorial coloca o seguinte:

“Some of us think Dvorak is one of the most unjustly neglected composers in all of classical music. This disc seems designed to prove the point. The only concerto we frequently hear by Dvorak is the Cello Concerto, but this masterpiece is just as beautifully written, with equally beautiful melodies and superb construction. Most chamber ensembles seem to think that Dvorak wrote only one Trio, the famous “Dumky.” Again, here’s an equally great, neglected masterpiece. Plaudits for Isabelle Faust and Harmonia Mundi for putting together this excellent program. And praise for these fine performances. Faust is known as a specialist in modern music, but she gives the Violin Concerto plenty of romantic schmalz. Belohlavek is highly experienced with this music and draws gorgeous playing from his orchestra, which plays with typically Czech beauty of tone. The recording of the Concerto is a bit opaque and lacking in presence but not enough to hinder appreciation of the music. Faust and her colleagues in the Trio play with lots of power and impulse, sweeping us along in a compelling reading of this masterpiece. The unusual coupling and excellent performances earn this disc a recommendation, especially for non-Dvorakians. –“Leslie Gerber

Mais um grande momento da Harmonia Mundi.

Antonin Dvorák – Concerto pour violon et orchestra Op. 53, Trio Op. 65

01 – Concerto_ Allegro ma non troppo
02 – Concerto_ Adagio ma non troppo
03 – Concerto_ Allegro giocoso ma non troppo
04 – Trio_ Allegro ma non troppo
05 – Trio_ Allegro grazioso
06 – Trio_ Poco adagio
07 – Trio_ Allegro con brio

Isabelle Faust – Violin
Jean-Guihen Queyras – Cello
Alexander Melnikov – Piano
The Prague Philharmonia
Jiri Behlolávek – Conductor

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

FDP Bach

Frederic Chopin (1810-1849) – Complete Edition – CD 15 e 16 de 17 – Waltz, Chamber Music – Luisada, Zilberstein, Beaux Arts, Rostropovich, Argerich – CD 17 de 17 – Songs


Ah, as valsas de Chopin… táo conhecidas… depois das valsas da Família Strauss, estas devem ser as mais famosas que existem. Lindas peças, plenas de fantasia, paixão…
O pianista desta gravaçãodas Valsas não é um Rubinstein, mas até que dá conta do recado. Sinto faltar um pouco de paixão em sua interpretação, mas talvez seja implicância minha.
Além destas belas peças. temos algumas outras menos conhecidas, as obras de câmara. Não conhecia este Trio, op. 8, interpretado por ninguém mais ninguém menos que o Beaux Arts Trio, talvez o maior trio de piano que existiu. E nas sonatas para cello e piano, é brincadeira: Mstislav Rostropovich e Martha Argerich. Completa o segundo CD um Duo Concertante, que traz outra dupla de primeira: Lambert Orkis, atualmente o fiel escudeiro de Anne-Sophie Mutter, e o inigualável Anner Bylsma. Porque a DG não caprichou tanto nos outros cds da coleção como caprichou nestes dois?
A Complete Edition de Frederic Chopin termina com as desconhecidas Canções, op. posth. 74. As canções são na lingua natal de Chopin, o polonês, uma pequena homenagem que faço à Eurocopa, que começa amanhã. E a soprano também é polonesa. Não preciso dizer o quão belas são estas canções, né?
Mais um tour de force de uma coleção de obras completas. Aos poucos tentarei subir os arquivos deletados do Mediafire para outros servidores. Mas não me apressem.

1 Grande Valse brillante in E flat major op. 18 KK 237-245
2 3 Walzes op. 34 KK 549-569 – No. 1 A flat major Vivace
3 3 Walzes op. 34 KK 549-569 – No. 2 A minor Lento
4 3 Walzes op. 34 KK 549-569 – No. 3 F major Vivace
5 Walz in A flat major op. 42 KK 646-662
6 3 Walzes op. 64 KK 849-869 No. 1 D flat major Molto vivace
7 3 Walzes op. 64 KK 849-869 No. 2 C sharp minor Tempo giusto
8 3 Walzes op. 64 KK 849-869 No. 3 A flat major Moderato
9 2 Walzes op. ph. 69 KK 988-1006 No. 2 B minor
10 2 Walzes op. ph. 69 KK 988-1006 No. 1 A flat major Tempo di Valse
11 3 Walzes op. ph. 70 KK 1007-1033 No. 1 G flat major
12 3 Walzes op. ph. 70 KK 1007-1033 No. 2 F minor
13 3 Walzes op. ph. 70 KK 1007-1033 No. 3 D flat major Moderato
14 Walz in E minor op. ph. KK 1213-1214
15 Walz in A flat major op. ph. KK 1209-1211
16 Walz in E major op. ph. KK 1207-1208 Tempo di Valse
17 Walz in E flat major op. ph. KK 1212

Jean-Marc Luisada – Piano
18 Walz Sostenuto in E flat major op. ph. KK 1237
19 Walz in A minor op. ph. KK 1238 1239 Allegretto

Lilya Zilberstein – Piano

CD 2
1 Piano Trio op. 8 in g 1_ Allegro con fuoco
2 Piano Trio op. 8 in g 2_ Scherzo. Con moto ma non troppo
3 Piano Trio op. 8 in g 3_ Adagio sostenuto
4 Piano Trio op. 8 in g 4_ Allegretto

Beaux Arts Trio

5 Introduction & Polonaise brilliante op. 3 in C
Mstislav Rostropovich – Cello

Martha Argerich – Piano

6 Grand Duo concertant in E

Anner Bylsma – Cello
Lambert Orkis – Piano

7 Cello Sonata op. 65 in g 1_ Allegro moderato
8 Cello Sonata op. 65 in g 2_ Scherzo
9 Cello Sonata op. 65 in g 3_ Largo
10 Cello Sonata op. 65 in g 4_ Finale. Allegro

Mstislav Rostropovich – Cello
Martha Argerich – Piano

CD 3

1 – Zyczenie
2 Wiosna
3 Smutna rzeka
4 Hulanka
5 Gdzie lubi
6 Precz z moich oczu
7 Posel
8 Sliczny chlopiec
9 Melodia
10 Wojak
11 Dwojaki koniec
12 Moja pieszczotka
13 Nie ma czego trzeba
14 Pierscien
15 Narzeczony
16 Piosnka litewska
17 Spiew z mogilki
18 Czary
19 Dumka

Elzbieta Szymytka – Soprano
Malcolm Martineau – Piano

CD1 BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
CD2 BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
CD3 BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

FDPBach

Frederic Chopin (1810-1849) – Chopin Collection – Cds 13 e 14 de 17 – Piano Sonatas, Variations – Pollini, Zilberstein, Ugorski, Ashkenazy


Mais dois cds desta bela coleção da Deutsche Grammophon dedicada a obra de Chopin, e que traz as Sonatas e Variações. E o time de intérpretes é de primeira: todos especialistas no repertório romântico. Não tem como errar.
As Sonatas são com certeza as peças mais conhecidas destes dois cds, enquanto que as variações não tanto. Mas pelo menos ficamos conhecendo a versatilidade e criatividade de Chopin.
Continuo arriscando com o Uploaded, apesar de não ter uma atualização maior do número de downloads.
Mas vamos ao que interessa pois hoje é feriado e faz um dia magnífico aí fora, apesar do frio.

P.S. – Pediria a gentileza de dar uma opinião sobre o uploaded, para ver se vale a pena assinar uma conta premium deles.

CD 1
1 Klaviersonate 1 – 1 Alegro maestoso
2 Klaviersonate 1 – 2 Menueto. Allegretto
3 Klaviersonate 1 – 3 Larghetto
4 Klaviersonate 1 – 4 Finale. Presto
Lilya Zilberstein – Piano

5 Klaviersonate 2 – 1 Grave. Doppio movimento
6 Klaviersonate 2 – 2 Scherzo
7 Klaviersonate 2 – 3 Marcha funebre. Lento-attaca
8 Klaviersonate 2 – 4 Finale. Presto
9 Klaviersonate 3 – 1 Allegro maestoso
10 Klaviersonate 3 – 2 Scherzo. Molto vivace
11 Klaviersonate 3 – 3 Largo
12 Klaviersonate 3 – 4 Finale. Presto, ma non tanto
Maurizio Pollini – Piano

CD 2
1 Introduction and Variations on a German National Air
Tamás Vásáry – Piano

2 Souvenir de Paganini – Variations in A major
3 Chopin – Variations brillantes on ” Je Vendes des scapulaires” from the Opera “Ludovic” by F. Hérold and F. Halévy, in B Flat major op. 12
Lilya Zilberstein

4 Introduction, Theme and Variations on a Theme of Moore, for piano four hands in D Major, op. posth.
Vladimir & Vovka Ashkenazy – piano

5 Variation no. 6 from the Cicle “Hexameron” on a Theme from the Opera “I Puritani” by V. Bellini, in E Major
6 Allegro de Concert op. 46
Vladimir Ashkenazy – Piano

7 Bolero in C Major op. 19
8 Tarantella in A Flat Major, op. 43
Anatol Ugorsky – Piano

CD 1 – Baixe aqui – Download here
CD 2 – Baixe aqui – Download here

FDPBach

Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791) – 4 Horn Concertos

Mozart é daqueles compositores de paisagens sempre belas, sempre claras. E sendo assim, os concertos encontrados neste CD são tão belos que são tristes. O fato é que a beleza tem o poder de infundir tristeza. A música de Mozart atinge o corpo inteiro. É um bem que nos faz repousar – fisicamente e espiritualmente. É um alicerce que nos amarra sempre aos bons presságios. Às melhores crenças. Este delicioso CD sob a direção de her Karajan merece nossa recomendação. Por isso, não deixe de ouvir. Uma boa apreciação!

W. A. Mozart (1756-1791) – Horn Concerto No. 1 in D major, K. 412/514 (K. 386b),Horn Concerto No. 2 in E flat major, K. 417, Horn Concerto No. 3 in E flat major, K. 447 e Horn Concerto No. 4 in E flat major, K. 495

Horn Concerto No. 1 in D major, K. 412/514 (K. 386b)
01. 1. Allegro
02. 2. Rondò. Allegro

Horn Concerto No. 2 in E flat major, K. 417
03. 1. Allegro maestoso
04. 2. Andante
05. 3. Rondo

Horn Concerto No. 3 in E flat major, K. 447
06. 1. Allegro
07. 2. Romance. larghetto
08. 3. Allegro

Horn Concerto No. 4 in E flat major, K. 495
09. 1. Allegro moderato
10. 2. Romanza. Andante
11. 3. Rondo. Allegro vivace

Berliner Philharmoniker
Hebert von Karajan, regente
Gerd Seifert, horn

BAIXAR AQUI

Carlinus