Historic Organ (1765) São Vicente de Fora, Lisbon – João Vaz, organista

Capa Solo WEBÓrgão de 1765
Mosteiro de São Vicente de Fora
Alfama, Lisboa, Portugal

João Vaz
Organista

João Vaz é actualmente professor de órgão da Escola Superior de Música de Lisboa. Foi assistente convidado da Universidade de Évora e na Universidade Católica Portuguesa no Departamento de Artes, no polo do Porto. É consultor permanente para o restauro do conjunto de seis órgãos da Basílica de Mafra. Organista da Igreja de Nossa Senhora de Fátima, em Lisboa, desde 1986, foi nomeado, em 1997, titular do órgão histórico da Igreja de São Vicente de Fora. Tem realizado recitais de órgão na Europa, e na América do Sul.
(Wikipedia)

O Mosteiro de São Vicente de Fora remonta a uma igreja, principiada em 1582 no local onde D. Afonso Henriques havia mandado construir um primitivo templo também sob a invocação de São Vicente. Esse santo foi proclamado padroeiro de Lisboa em 1173, quando as suas relíquias foram transferidas do Algarve para uma Igreja fora das muralhas da cidade.

A construção só se inicia em 1590 pela mão do arquiteto e engenheiro Filippo Terzi (1520 – 1597) e arquiteto Baltasar Álvares. Este último leva consigo uma aprendizagem erudita do Maneirismo romano adquirida através de seu tio arquiteto e engenheiro português Afonso Álvares (15??-1580). Nasce assim um novo estilo arquitetónico em Portugal que viria a servir como modelo nas seguintes construções religiosas. A obra foi concluída em 1627. A igreja de São Vicente de Fora, localizada na zona de Alfama, uma zona que identifica o contexto da envolvente medieval da cidade de Lisboa no século XVI.

É um exemplo do Maneirismo em Portugal. É possível identificar nesta igreja a presença dos estilo Góticos e Barroco. Devido à forte presença militar e religiosa a arquitetura portuguesa, em certa medida terá sido censurada, mantendo os princípios de estilos anteriores.

É considerada a grande obra arquitetónica da Dinastia Filipina e serviu como modelo nas seguintes construções religiosas. Foi mandada construir fora das muralhas, e por esse motivo surge o nome de São Vicente de Fora.

A igreja e o mosteiro contam com um notável recheio artístico do século XVII, época de D. Pedro II e de D. João VI, reconhecido por um período que foi rico para as artes. Contém peças de azulejaria barroca com mais de 100 mil azulejos do período barroco, fábulas de La Fontaine e algumas pinturas de renome desde o século XVII até finais do século XVIII.
(Wikipedia)

Historic Organ (1765) São Vicente de Fora, Lisbon
António Carreira (Lisboa, c.1530-c.1594)
01. Fantasia em Ré
02. Fantasia em Lá-Ré
Pe. Manuel Rodrigues Coelho (Portugal, ca. 1555 -1635)
03. Kirios de 1º tom
Frei Diogo da Conceição (Séc. XVII)
04. Batalha de 5º Tom
05. Meio registo de 2º Tom accidental
Pe. Manuel Rodrigues Coelho (Portugal, ca. 1555 -1635)
06. Segundo tento de 2º Tom
Pedro de Araujo (Portugal, 1633-1664)
07. Meio registo (de dois tiples) de 3º Tom
08. Obra de passo solto de 7º Tom
Frei Pedro de San Lorenzo (fl. ca. 1650)
09. Obra de 1º tono de registro de mano ysquierda
José António Carlos de Seixas, (Coimbra, 1704 – Lisboa, 1742)
10. Sonata para órgão em Sol maior
11. Sonata em Dó menor – 1. Moderato in tempo di siciliano
12. Sonata em Dó menor – 2. Minuet
13. Sonata para órgão em Lá menor
Frei Jacinto do Sacramento (Portugal, séc. XVIII)
14. Sonata em Ré menor
Frei Francisco de S. Boaventura (Portugal, séc. XVIII)
15. Sonata em Sol maior
Anônimo (Portugal, séc. XVIII/XIX)
16. Sonata para órgão em Dó maior

Historic Organ (1765) São Vicente de Fora, Lisbon – 2014
João Vaz, organista
Órgão de 1765, por João Fontanes de Maqueira

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Obrigado ao amigo Paulo Sala que me presenteou este CD quando veio de Lisboa.

Boa audição.

MoMA-collection-mr. bean
– Beanthoven

 

 

 

 

 

 

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Avicenna

Quam Pulchri: Música sacra portuguesa do século XVII – Estêvão de Brito (1570-1641), Manuel Cardoso (1566-1650), João Rodrigues Esteves (c.1702-1751), Manuel Rodrigues Coelho (1563-1638), D. João IV (1604-1656), Frei Jacinto do Sacramento (séc. XVIII), Diogo Dias Melgaz (1638-1700) e Pedro de Araújo (1633-664) [link atualizado 2017]

IM-PER-DÍ-VEL !!!

(Só baixando, pois não tem nem na Amazon…)

Nunca fui muito dado a presentear em aniversários e natais. O regalo, pela ocasião, para mim não se justifica. Sempre fui mais de dar presentes para meus amigos pelo que o presente em si representa, por saber que o amigo em questão adoraria aquilo. Eis que numa dessas viagens por esta imensa e formosíssima esfera azul eu me encontrava no Porto, uma das cidades mais fascinantes do planeta. Na Sé estava à venda um CD de música polifônica portuguesa. Olhei para o elenco de faixas e pensei, radiante: “isso é a cara do Avicenna“! Comprei para presenteá-lo. Quando cheguei à sua casa com o pacote em mãos, ele logo abriu o embrulho, sacou o CD da caixa e o pôs para que escutássemos (sinal que gostou mesmo!). O álbum era (é, está aí para vocês baixarem) simplesmente MARAVILHOSO! Sabe quando você dá o presente e ele é tão bom que um capetinha no seu ombro te assopra “viu? Você não deveria ter dado isso: devia ter deixado pra si mesmo!“? Foi isso que senti – não me julguem – por um instante.
O Avicenna, depois, com o trabalho acumulado pelo grande volume de material que o Paulo Castagna lhe passou, acabou deixando a obra digitalizada em minhas mãos pra que a postasse. E ei-la aqui! Que composições escolhidas a dedo! Que coro! Que repertório impecável!

Para entender um pouquinho, copiei o texto do encarte abaixo:

Os finais do séc. XVI e o séc. XVII deverão ser considerados o período áureo da polifonia portuguesa. Contudo, no séc. XVII, uma nova corrente estética, de influência italiana, a que se chamou maneirismo ou pré-barroco, mistura-se com o academismo polifónico, tentando os compositores portugueses a desenvolver uma estética expressiva. Isto é bem notório nesta antologia que agora se apresenta e que já aponta a estética teatral do barroco. Sem dúvida que este período, a que chamamos o séc. XVII musical em Portugal, é verdadeiramente a confluência das correntes europeias do séc. XVI a XVIII.
(texto extraído do encarte)

Muito muito muito muito bom!!! Ouça! Ouça! Deleite-se!

O CD já começa assim:

…E tem esta bela Batalha em meio às peças para coro:

Quam Pulchri
Música sacra portuguesa do século XVII

Estêvão de Brito (1570-1641)
01. O Rex gloriae – para dois Coros a cappella
Manuel Cardoso (1566-1650)
02. Magnificat Octavi Tossi – para Coro a cappella a 4
João Rodrigues Esteves (c.1702-1751)
03. Regina caeli – para Coro a 4 e Contínuo
Manuel Rodrigues Coelho (1563-1638)
04. Versos sobre Ave Maris Stella – para Órgão e Coro masculino
D. João IV ? (1604-1656)
05. Crux Fidelis – para Coro a cappella a 4
Estêvão de Brito (1570-1641)
06. Gaudent in caelis – para Coro a cappella a 6
Fr. Jacinto do Sacramento (séc. XVIII)
07. Tocata em Ré menor – para Órgão solo
Diogo Dias Melgaz (1638-1700)
08. Salve Regina – para Coro a cappella 2 4
João Rodrigues Esteves (c.1702-1751)
09. Cum turba plurima – para Coro a 8 e Contínuo
Pedro de Araújo (1633-664)
10. Batalha do 6° tom – para Órgão solo
João Rodrigues Esteves (c.1702-1751)
11. Quam pulchri sunt – para Coro a cappella
Diogo Dias Melgaz (1638-1700)
12. Veni Sancte Spiritus – para dois Coros a 4 e Contínuo

Coro da Sé Catedral do Porto
Eugénio Amorim, regente
António Esteireiro, órgão
Porto, 2010

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Desenho do Porto enviado pelo internauta Mateus Rosada.

Bisnaga & Avicenna