Alma Latina: Hesperus – Spain in the New World: Spanish and Native American music from New Spain, 16th to 18th centuries

xndlih Hesperus
Renaissance, Baroque and Native American Music from New Spain

The story of music and culture in the Spanish American colonies is the story of an encounter between two worlds, the results of which exist today in the cultural fabric of the Americas. Spain conquered the indigenous societies of South and Central America both swiftly and fiercely. Columbus landed in 1492; the conquest took place throughout the second and third decades of the 16th century.

Early Franciscan missionaries turned their attention to the spiritual needs of their adopted home. The Flemish friar Pedro de Gante wrote King Philip II a lengthy letter urging the use of music as an indispensable tool in the process of conversion, since it was so important in native life. Juan de Zumarraga, the first bishop of Mexico, approved this willingness to adapt to local custom. The Indians were taught Spanish polyphony and plainsong as well as recorders, shawms, and trumpets, even as the missionaries learned native dialects and encouraged dancing and the use of vernacular in church rituals.

From all accounts, the Indians had an extraordinary aptitude for learning to play and sing the music of the Europeans, as well as a talent for composition and instrument construction. While music always had been an integral part of Native American religious, social and political ceremonies, polyphony was unknown prior to contact with Europeans, as were stringed instruments. By the mid-sixteenth century there was a such an overabundance of native church musicians that officials were forced to limit their number.

The degree to which the Spanish absorbed Indian cultures must surely astound North Americans today. Where, in the English colonies, did the Indians ever play oboes, compose European-style music, make recorders and violins, guitars and harps? When did English missionaries ever compose music in native languages? Can we even imagine walking into a church in Massachusetts or Virginia and seeing the choir loft filled with Algonquins or Shawnees? Nevertheless, these were the ways in which the Spanish created a cultural synthesis in South and Central America, as well as in California, New Mexico, Texas and Florida.

In this recording, HESPERUS has provided a rough cross-section of music from the Spanish Old and New Worlds. The gentle Recercada of Diego Ortiz is an example of the Spanish improvisatory tradition. En un Portaleio is an excerpt of a romanza, a long strophic narrative. Vesame y abraçame, Gentil dama and Cucú are all villancicos, the most popular musical form of Renaissance Spain.

The villancico was enormously popular in the New World as well, where Spanish, French, Italian and Franco-Flemish music was heard in large cathedrals and remote village churches alike. Un ciego, Tararcá, Ay cómo flecha, and Turulu neglo were all written by Spaniards in Mexico and Peru. The New World villancicos betray the ethnic complexity and vitality of the population. Negrillos or negritos imitate the dialects, musical traditions, and rhythms of the large number of blacks in the Spanish Americas. Salazar, a Spanish composer residing in Mexico, in Tarará sets a text stating, “I am Anton, the little boy black from birth…” The rhythms of the blacks come to life in the negrito Turulu neglo.

A distant echo of the music that the Spanish heard upon first contact with the Indians exists in our Inca flute tune. The haunting melody was transcribed by the soloist from a twentieth-century field recording from the town of Apurimac, high in the Andes.

Hanacpachap cussicuinin was published by Juan Perez de Bocanegra in his Ritual Formulario e institucion de curas (Lima, 1631). It has the distinction of not only being written in Quechua, the language of the Incas, but also is the first piece of vocal polyphony known to be published in the New World. Another example of the encounter between Spanish and Indian cultures is the collection of simple songs by the Canichanas Indians of the San Pedro Pueblo in Bolivia. Written in 1790, these songs honor the Spanish monarchs Carlos IV and María Lusia de Borbón, and the newly-appointed Governor of the region, Lázaro de Ribera.

The eighteenth-century works from Guatemala and Mexico demonstrate the mastery with which European and New World musical influences have been integrated; a creative synthesis and a true result of the encounter between two worlds. (Scott Reiss, extraído do encarte)

Sixteenth Century Spain:
Anónimo
01. Vésame y abrácame
Francisco Guerrero (España, 1528 – 1599)
02. Glosas sobre Hermosa Catalina
Diego Ortiz (Toledo, España 1510-Nápoles, Italia, 1570)
03. Recercanda primera
Juan del Ensina (España, 1469 – 1529)
04. Cucú
Gaspar Fernández (Portugal, 1570?- Puebla, Mexico, 1629)
05. En un portalejo
Gaspar Sanz (España, 1640 – 1710)
06. Pavanas
07. Rujero

The New World:
Antonio de Salazar (Sevilha, Espanha c.1650–Cidade do México 1715)
08. Tarará
Juan Cornago (España, c1400 – después 1475)
09. Gentil dama
Indios de Apurimac (Departamento del Perú)
10. Inca flute tune
Anónimo (17th, Perú)
11. Turulu neglo
Indios Canichanas, Bolivia, 1790
12. Nua si hana
13. Bi sa ro mo po
14. Buenas noches
15. En cha en cha
Antonio de Salazar (Sevilha, España c.1650 – Ciudad de México, 1715)
16. Un ciego
Juan Hidalgo (Madrid, 1614 – 1685)
17. Al dichoso
Publ. Juan Pérez de Bocanegra, Peru 1631
18. Hanacpachap
Manuel Blasco, (Sevilla 1750 – 1784) copied 18th c. Colombia
19. Ventezillo
Fraile Francisco de Santiago (Lisboa c1578 – 1644, Sevilla, España)
20. Ay cómo flecha (México)
Manuel Blasco, (España 1750 – 1784) copied 18th c. Colombia
21. Sonata Opus 1, #5 Presto
Manuel José de Quirós (Santiago de Guatemala, ? – 1765)
22. Clarines suaves
Rafael Antonio Castelanos (Guatemala, c1725 – 1791)
23. Oygan una xacarilla
Manuel de Zumaya (México, 1678 – 1755)
24. Oy sube arrebatada

Spain in the New World: Spanish and Native American music from New Spain, 16th to 18th centuries – 1990
Hesperus

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Um CD do acervo do musicólogo Prof. Paulo Castagna. Não tem preço !!!

Boa audição.

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Avicenna

Senhora Del Mundo – Collegium Musicum de Minas (Acervo PQPBach)

15d743q“Senhora Del Mundo” é linguagem em movimento. É o contrário do idioma que morreu por falta de uso, uma vez que os sinais musicais não descrevem imagens evidentes, mas traduzem intuições de tempo e espaço. Por isso, o que provêm do passado são os discursos subtendidos em cada representação.


“Senhora Del Mundo” é linguagem miscigenada, e consta de composições ibéricas dos séculos XVI e XVII, e, também, de composições coloniais latino-americanas.

É característica da música ibérica a presença de estruturas que remontam à tradição do canto monódico medieval e à polifonia franco-flamenga, e estas transmigraram para a música colonial.

Tais estruturas discursam, por definição, a sensação de estabilidade, porque nelas as tensões são minimizadas, ou suprimidas. Porém, quando há indecisão no uso delas, possibilita-se ao ouvinte sensação de instabilidade. Isto ocorre, por exemplo, nas músicas de Manuel Rodriges Coelho (1555-1623) e Manoel Dias de Oliveira (1738-1813).

Transformamos, portanto, em experiência auditiva um jogo entre o estável e o instável, e através dele buscamos expressar desejos de permanência e transcendência.

Enriquecem esse jogo as tendências simplificadoras da linguagem musical, que brotavam tanto no ambiente profano, que gerou os cancioneiros, quanto no sagrado. Isso ocorria devido à necessidade de melhor expressar a palavra pela música. Teve a América, então, acesso às formas simplificadas de polifonia e aos princípios da homofonia tonal.

Nossa interpretação explicita a impossibilidade de dissociar a informação objetiva de sua apreensão subjetiva. Se por um lado, nos ensinaram os europeus seus sistemas musicais, por outro, personalizamos tais ensinamentos e passamos a nos mostrar neles. Para isso, incorporamos à linguagem musical européia outros significados, justamente aquele herdado dos africanos e dos indígenas – e assim, nos revelamos em unidade.

(José Eduardo Costa Silva, extraído do encarte)

Palhinha: ouça: 03. Tarambote – Flautas Doces, Violino Barroco, Guitarra Barroca, Cravo, Rabecão e Percussão, fundo musical de um vídeo de um atelier português de azulejos.

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Pe. Manuel Rodrigues Coelho (Portugal, 1555-1623)
01. Verso Do 1º Tom – Flatua Doce, Flauta Traverso, Violino Barroco, Tiorba, Cravo, Rabecão E Percussão
Fr. Manuel Cardoso (Portugal, 1571-1650)
02. Benedictus – Da Missa ‘Veni Sponsa Christi, – Coro E Flauta Doce
Anônimo português (Séc. XVII)
03. Tarambote – Flautas Doces, Violino Barroco, Guitarra Barroca, Cravo, Rabecão E Percussão
Manoel Dias de Oliveira (São José del Rey [Tiradentes], 1735-1813)
04. Moteto ‘Bajulans’ – Coro, Violas Da Gamba, Rabecão E Flauta Doce
Anônimo português (Séc. XVI)
05. Vilancicos ‘Por Que Me Não Ves Joana’ – Coro, Alaúde E Viola Da Gamba
Juán Pérez Bocanegra (Peru, 1631)
06. Hanacpachap Cussicuinin – Coro, Flautas Doces, Flauta Traverso, Guitarra Barroca, Cravo, Rabecão E Percussão
Anônimo português (Séc. XVI)
07. Senhora Del Mundo – Flauta Doce, Flauta Traverso, Alaúde E Percussão
08. Venid A Suspirar – Coro
09. Vilancicos ‘Desesperança Vos Vestides’ – Flautas Doces, Flauta Traverso, Alaúde, Viola Da Gamba, Cravo, Rabecão E Percussão

Juan del Encina (Espanha, ca.1468-1529)
10. Vilancicos ‘Si Abra En Este Baldres, Partitesos, Mis Amores E Levanta Pascual’ – Flauta Doce, Alaúde, Cravo, Rabecão E Percussão 2
Anônimo, Brasil
11. Dona Branca – Flautas Doces, Alaúde, Rabecão, Viele De Roda E Percussão 2
Rei D. João IV, de Portugal (1604-1656)
12. Dança – Flautas Doce, Alaúde, Viola Da Gamba, Cravo, Rabecão E Percussão 2
Manoel Dias de Oliveira (São José del Rey [Tiradentes], 1735-1813)
13. Motetos ‘Assumpta Est E Exaltata Est’ – Coro, Tiorba, Cravo, Rabecão E Percussão 2
Anônimo Jesuítico – Missão de Chiquitos (Sec. XVIII)
14. Arias ‘Euge Serve Bone, Fidelis Servus, Serve Bone’ – Flautas Doces, Flauta Traverso, Cravo, Rabecão E Percussão 2
15. Regina Caeli – Coro, Viele De Roda, Flautas Doce, Flauta Traverso, Violino Barroco, Guitarra Barroca, Cravo, Rabecão E Percussão 2

Senhora Del Mundo – 1998
Collegium Musicum de Minas
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Boa audição.

Avicenna

Alma Latina: V Festival Internacional de Música Renacentista y Barroca Americana “Misiones de Chiquitos”

x0z1jaV Festival Internacional de Música Renacentista y Barroca Americana “Misiones de Chiquitos”
Santa Cruz de la Sierra
Bolivia
2004

Recientemente se ha descubierto más de 10.000 manuscritos musicales provenientes de las iglesias, catedrales, conventos y misiones jesuíticas en el Oriente Boliviano, más propiamente en Chiquitos y Moxos. La investigación de estos manuscritos comprueba que este “tesoro musical” aporta un extenso e importante material sobre el desarrollo de la música occidental en el Nuevo Mundo.

Medio siglo atrás maestros como Robert Stevenson, Curt Lange y Samuel Claro transcribieron estos manuscritos, traduciendo la “maravillosa” vida musical que existía en las colonias americanas. Inspirados con estas investigaciones, hace diez años atrás el mismo pueblo boliviano ha tomado liderazgo en la “apropiación” de este “tesoro”, en la cual participan el gobierno, la Iglesia Católica, los cabildos indígenas, las autoridades civiles, la empresa privada, las instituciones nacionales y extranjeras, investigadores y voluntarios.

El primer paso decisivo para la recuperación de las antiguas tradiciones musicales en Bolivia fue la creación del Festival Internacional de Música Renacentista y Barroca Americana “Misiones de Chiquitos” organizado y creado por la Asociación Pro Arte y Cultura (APAC).

Desde 1996 esta asociación invita a reconocidos músicos de todo el mundo, expertos en el género antiguo, a unir esfuerzos en la recuperación de la cultura musical americana. En abril y mayo del 2004 se realizó la quinta versión del encuentro y algunos de los momentos del inspirador pasado musical americano, reconstruidos por los artistas participantes en el V Festival “Misiones de Chiquitos”, fueron escogidos para los presentes CDs, que, así como el festival, son resultados del esfuerzo de los organizadores del evento y de sus generosos auspiciadores.

Las composiciones de los discos 2 y 3 provienen en su mayoría de diferentes ámbitos geográficos de América, que a lo largo de la época de la colonia fueron creadas por compositores europeos (presentes en América), criollos, indígenas anónimos, mulatos y otros desconocidos. A estas composiciones se han sumada algunas piezas de música antigua compuesta fuera de América, seleccionadas para participar en el festival por su calidad musical.

La variedad de sonoridades, estilos, formas musicales, etc., de estos discos corresponde al esplendor de la vida musical de la América Colonial. Este esplendor no tiene sólo expresiones en los centros urbanos (música catedralicia) y misionales (música reduccional) sino también incluye la música autóctona. Aunque los discos no incluyen música autóctona, esta se presentó en diferentes conciertos del festival.

jgiqrn Disco 1/3

Anónimo – Missiones de Chiquitos, s. XVIII
01. Sonata Chiquitana VIII 1. Allegro (a)
02. Sonata Chiquitana VIII 2. Andante (a)
03. Sonata Chiquitana VIII 3. Minuetto (a)
04. Caîma, Lyaî Jesús – motete (b)
Anónimo – Missiones de Chiquitos y Moxos, s. XVIII
05. Exaltate Regem regum – verso (b)
Anónimo – Missiones de Chiquitos, s. XVIII
06. Sonata Chiquitana IV 1. Allegro (c)
07. Sonata Chiquitana IV 2. Andante (c)
08. Sonata Chiquitana IV 3. Minuetto (c)
Domenico Zipoli (Prato, Itália, 1688 – Córdoba, Argentina 1726)
09. Ad Mariam – aria (d)
Anónimo – Missiones de Moxos, s. XVIII
10. Bico payaco borechu – verso para Fiesta de San Francisco Xavier (e)
11. Al portal llegaron – villancico de Navidad (e)
Anónimo – Missiones de Chiquitos, s. XVIII
12. La salve para la Virgen – letania (f)
13. Sonata Chiquitana XVIII – alegro (g)
14. Ara vale háva pehendu Ava – canto Guaraní (h)
Domenico Zipoli (Prato, Itália, 1688 – Córdoba, Argentina 1726)
15. Deus in adiutorium. Domine ad adiuvandum – verso introductorio. Fiesta Zuipaqu (i)
Anónimo – Missiones de Chiquitos, s. XVIII
16. Dixit Dominus – salmo. Fiesta Zuipaquí (i)
Musica de indios Canichana, Bolivia (1790)
17. Buenas Noches Señor (j)
18. Encha, Encha Va Chuai Hanan Nehem Cocule (j)
19. Nuasi hananem rama yeuco – Canto 3 (k)

(a) The Dorian Consort. (Suiza)
(b) Florilegium y solistas bolivianos, dir. Ashley Solomon. (Reino Unido-Bolivia)
(c) Freiburger Barockconsort, dir. Petra Mülljans. (Alemania)
(d) Ensemble Musica Fiorita, dir. Daniela Dolci. (Suiza)
(e) Les Carillons, dir. Rodrigo Diaz Riquelme. (Chile)
(f) Capilla del Sol, dir. Ramiro Albino. (Argentina)
(g) Camerata Urubichá, dir. Rubén Dario Suárez Arana mercado. (Bolivia)
(h) Ars Antiqua, dir. Eduardo Arámbula. (México)
(i) Estudio Músicantigua, dir. Sergio Candia Hidalgo. (Chile)
(j) Capilla de Indias, dir. Tiziana Palmiero. (Chile)
(k) Coro y Orquesta de San Ignacio de Moxos, dir. Karina Carrillo. (Bolivia)

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107mjbs Disco 2/3

Burgos. Ms. del Monasterio de Santa María la Real de las Huelgas
01. Flavit auster (l)
Anónimo
02. Gloriose matris Dei (l)
Burgos. Ms. del Monasterio de Santa María la Real de las Huelgas
03. Plange Castella misera (l)
Burgos. Archivo Diocesano, leg. mus. B 37
04. Fluminis. O Domina. De Fluviis (l)
El Escorial. Ms. J. B. 2
05. Por dereito ten a Virgen (l)
Anónimo
06. Je suis trop jeunette (m)
Raulin de Vaux (activo 1420)
07. Je suis trop jeunette (Instrumetal) (m)
Editor: Pierre Attaingnant (ca. 1494-1552)
08. C’est grand plaisir (m)
09. C’est grand plaisir (Instrumental) (m)
Pierre Guédron (ca. 1575-1620)
10. Que dit-on au village (m)
Michael Pretorius (1571-1621)
11. Bransles de village (m)
Pierre Guédron (ca. 1575-1620)
12. À Paris sur petit pon (m)
Gaspar Sanz (España, 1640 – 1710)
13. Canarios y Jácaras(d)
Manuel de Sumaya (Manuel de Zumaya) (México, c.1678-1755)
14. Ya la naturaleza redimida – cantata (d)
Gutierre Fernandez Hidalgo (b ?Talavera de la Reina, c1547; d La Plata [hoy Sucre], Bolivia, 1623)
15. Gloria Patri – verso (n)
Anónimo (s. XVII)
16. Hy, hy, hy, que de riza morremo – negrilla (n)
Juan García de Zéspedes (Mexico, 1619-1678)
17. Convidando está la noche (n)
Juan de Araujo (Villafranca, España, 1646 – Chuquisaca, Bolívia 1712)
18. Si El Amor Se Quedare Dormido (n)
Anónimo (s. XVIII) (n)
19. Ah! Nerina, eu não posso (o)
Luis de Camões – Anónimo
20. Na fonte esta Lianor (o)
Manuel José Vidigal (Lisboa, ? – 1805)
21. Cruel saudade (o)
Joaquim Manuel da Câmara (Rio de Janeiro, ca.1780 – ca.1840)
22. Desde o dia em que eu nasci (o)
José Francisco Leal (Rio de Janeiro, 1792-18291)
23. Esta noite, ó céus, que dita (o)

(d) Ensemble Musica Fiorita, dir. Daniela Dolci. (Suiza)
(l) Alia Musica, dir. Miguel Sánchez (España)
(m) Doulce Mémoire, dir. Denis Raisin Dadre (Francia)
(n) Ensemble Villancico, dir. Peter Pontvik (Suecia)
(o) Segreis de Lisboa, dir. Manuel Morais (Portugal)

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jg1mrt Disco 3/3

Johann Sebastian Bach (Austria, 1685-1750)
01. Overture (Suite) Nr. 2, BWV 1067 – 1. Ouverture (a)
02. Overture (Suite) Nr. 2, BWV 1067 – 2. Minuett (a)
03. Overture (Suite) Nr. 2, BWV 1067 – 3. Badinerie (a)
04. Chaconne para Violín solo, BWV 1004, Ryo Terakado, violin. (Japón)
Heinrich Ignaz Franz von Biber (Bohemia-Austria, 1644 [baptised]-1704)
05. Suite de Mensa Sonora. Pars III – 1. Gagliarda (c)
06. Suite de Mensa Sonora. Pars III – 2. Zarabanda (c)
07. Suite de Mensa Sonora. Pars III – 3. Aria (c)
08. Suite de Mensa Sonora. Pars III – 4. Ciaccona (c)
09. Suite de Mensa Sonora. Pars III – 5. Sonatina (c)
Arcangelo Corelli (Italia, 1653-1713)
10. Sonata en Do menor – 1. Grave (p)
11. Sonata en Do menor – 2. Allegro (p)
Anon. (Codex Trujillo, Peru)
12. El buen querer – joropo (q)
13. Lanchas para bailar (q)
14. La lata (q)
15. El palomo (q)
16. Dennos licencia, Señores (q)
Anônimo séc. XVIII
17. Homens errados e loucos / Você se esquiva de mim (r)
Canto Gregoriano
18. Ecce Panis Angelorum – Secuencia para Corpus (s)
19. Victimae paschali (s)
20. Salve Regina (solemne) (t)
Pedro de Cristo (Portugal, 1545/1550-1618)
21. Ay, mi Dios (u)
Juan del Encina (Espanha, ca.1468-1529)
22. Si habrá en este baldrés (v)
Giovanni Battista Bassani (Italia, ca. 1650-1716)
23. Missa mo fiesta San Xavier – Gloria (x)
Tomás Pascual (Guatemala, ca. 1595-1635)
24. Domine ad adjuvandum (y)
25. Esta es cena de amor llena (y)

(a) The Dorian Consort. (Suiza)
(c) Freiburger Barockconsort, dir. Petra Mülljans. (Alemania)
(p) Ensemble Laterna Mágica
(q) Música Temprana, dir. Adrián Rodríguez Van der Spoel. (Paises Bajos)
(r) Ars Antiqua, dir. Eduardo Arámbula (México)
(s) Coral Nova, dir. Ramiro Soriano Arce. (Bolivia)
(t) Coro de Canto Gregoriano del Seminario Mayor de San Jeronimo, dir. Mateo Barrientos Vergara. (Bolivia)
(u) Coro Santa Cecilia, dir. Karin Rendón. (Bolivia)
(v) Ad Libitvm. (Bolivia)
(x) Elocuencia Barroca, dir. Sylvia Leidemann. (Argentina)
(y) Savae, dir. Christofer Moroney. (Estados Unidos)

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V Festival Internacional de Música Renacentista y Barroca Americana “Misiones de Chiquitos” – 2004

CDs do acervo do musicólogo Prof. Paulo Castagna. ¡ Gracias !

Boa audição.

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Avicenna

Música no Tempo das Caravelas: Conjunto Música Antiga da UFF (Acervo PQPBach)

29fayv4Música no Tempo das Caravelas
Conjunto Música Antiga da UFF
1998

Música Ibérica à Época do Descobrimento

Em 1992 saudávamos com entusiasmo a gravação do LP intitulado Cantares de Amor, Suspiros e Cuydados, que o Conjunto de Música Antiga da UFF, sob os auspícios da FUNARTE, realizara. Incluía-se, então, nas comemorações dos 500 anos da conquista da América, uma vez que as músicas selecionadas eram exemplos das que animavam os serões palacianos em Portugal e Espanha, ao tempo das descobertas ultramarinas.

Passados seis anos, quando se aproxima o ano 2.000 e já se iniciam as festas comemorativas dos 500 anos da conquista do Brasil pelos portugueses, esse meritório Conjunto retoma as músicas do citado LP, acrescenta-lhes outras, e oferta-nos um ainda mais rico documento cultural da Era da Expansão ibérica.

Sobre as letras do Cancioneiro de Elvas (Biblioteca Públia Hortênsia)

À exceção das composições Dos estreitas le siguen e Puestos estan frente a frente, bem como do solo de alaúde, todas as demais peças que compõem este CD foram retiradas do Cancioneiro da Biblioteca Públia Hortênsia, de Elvas (Portugal), se bem que para a composição “Romerico, tú que vienes” optou-se pela transcrição da letra, mais completa, do Cancionero Musical de Palacio.

É raríssimo o “Cancioneirinho de mão”, pequeno volume manuscrito sobre papel de 14,5 cm X 10 cm, possivelmente quinhentista, encontrado em 1928 na referida biblioteca de Elvas pelo musicólogo Manuel Joaquim, que o publicaria em Coimbra, no ano de 1940. A encadernação, evidentemente que posterior à sua elaboração, como observara o pesquisador-editor, dava a obra como pertença de um enigmático J. J. d’ A., ao que tudo indica iniciais de João Joaquim de Andrade, retratado em quadro também pertencente à Biblioteca. Curioso para nós, brasileiros, é que muito possivelmente o precioso Cancioneiro fora adquirido no Brasil, quem sabe para cá trazido pela Corte Real portuguesa em 1808, uma vez que o eclesiástico seu possuidor vivera por algum tempo no Rio de Janeiro, segundo legenda apensa ao seu retrato.

Quanto ao conteúdo, compõe-se de duas partes. Na primeira, encontram-se 65 composições com letra e notações musicais, que indicam serem elas a três vozes. Na segunda, 36 poesias sem música. Em todo o conjunto, predominam as letras em castelhano, sendo que penas 19 foram grafadas em português.

Várias marcas levam os especialistas a reconhecer como dos séculos XV e XVI as suas composições. Já Manuel Joaquim observara que uma delas seria a similaridade de certos 2yoe8sj desenhos que o papel utilizado apresenta em relação a papéis fabricados no século XVI, remontando os mais semelhantes à Salzburgo de 1525. Outra, seria a recolha, na coletânea, de música de Juan del Encina — tal seja, a composição Romerico tu que vienes. E, ainda, a analogia das letras com poemas do Cancioneiro Geral de Garcia de Resende. Este, fora publicado em 1516, constituindo uma recolha da produção poética dos reinados de Afonso V, D. João II e D. Manuel. Tal analogia se mostra tanto na forma quanto na temática dos textos, bem como na marcante presença da língua e da cultura castelhana que neles se percebe — de resto uma tônica da época, devido a implicações políticas relacionadas com a aspiração dos soberanos, de unirem as coroas luso-espanholas, através de guerras e casamentos.

A tendência dominante nessas letras-poemas, quanto à forma, é para os versos curtos, de arte-menor, principalmente redondilhos, sendo reduzidíssima a ocorrência dos versos mais longos, de arte-maior. Abandonando a tradição paralelística trovadoresca, e pautando-se pela mentalidade glosadora então dominante na prédica clerical e no ensino universitário, bem como no folclore espanhol, elegeram os poetas-letristas de então como estrutura mais usual dos seus poemas a glosa, volta ou desenvolvimento de um mote. Daí que as formas estróficas mais utilizadas sejam as do vilancete, da cantiga e suas variações. Ao lado dessas, encontravam-se também os romances (poemas narrativos) e as esparsas (composições monostróficas, de versos mais longos). E destacava-se, no que concerne às características retóricas, o virtuosismo dos jogos verbais, tantas vezes instaurando o paradoxo.

É o que novamente faz o Música Antiga da UFF, pelo que merece os nossos aplausos e a nossa gratidão. Não se limitando a essas peças da época áurea de Portugal, documentam também, no romance “Puestos están frente a frente”, o seu ocaso: trata-se da narrativa da batalha de Alcácer-Quibir, em 1578, na qual o jovem rei português, D. Sebastião, desapareceria, sem deixar herdeiros para a coroa, que, com a morte do seu tio-avô, o Cardeal D. Henrique, em 1580, passaria para o domínio de Espanha, do qual só se libertaria em 1640, sem jamais retomar o brilho perdido. Brilho este que, no entanto, a arte perenizou, e que ora se representa nas peças deste CD, pelo que se torna valiosíssimo às comemorações do quinto centenário da conquista do Brasil.

Maria do Amparo Tavares Maleval, extraído do encarte

Música no Tempo das Caravelas
Anônimo
01. Obriga vossa lindeza
02. Venid a sospirar al verde prado
03. Tu Gitana que Adevinas
04. Testou minha ventura
05. Que He o que vejo
06. Las tristes lagrimas mias
07. Por amores me perdi
Pedro de Escobar (Portugal, c.1465–after 1535), a.k.a. Pedro do Porto
08. Pásame por Dios barquero
Anônimo
09. Llenos de lágrimas tristes
10. A la villa voy
Luís Milan (Espanha, c.1500-c.1561)
11. Pavana
Anônimo
12. Cuydados meus tão cuidados
13. Oigan todos mi tormento
14. Aquella voluntad que se ha rendido
Juan del Encina (Espanha, ca.1468-1529)
15. Romerico tú que vienes
Anônimo
16. Porque me não ves Joana
17. Que sentis coraçon mio
Juan del Encina (Espanha, ca.1468-1529)
18. Dos estrellas le siguen
Anônimo
19. Puestos estan frente a frente

Música no Tempo das Caravelas – 1998
Conjunto Música Antiga da UFF

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Boa audição!

Caravela

 

 

 

 

 

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Avicenna

Qvadro Cervantes – 20 anos (Acervo PQPBach)

588syO QVADRO CERVANTES é considerado pela crítica especializada como o melhor conjunto brasileiro de música antiga medieval, renascentista e barroca. A excelência do conjunto tem inspirado compositores contemporâneos, que a ele dedicaram inúmeras peças.

REPOSTAGEM

Responsável pela formação de uma geração de músicos, os integrantes do Qvadro Cervantes têm sido convidados a lecionar e apresentar-se por todo o Brasil. Merece destaque a sua atuação frequente em concertos didáticos, que contribuem para a formação de novas platéias.

Ao longo de sua existência, o Qvadro Cervantes mudou seus músicos, mas não seus ideais. Atualmente integram-no: Clarice Szajnbrum (voz e percussão), Veruschka Bluhm Mainhard (flautas, voz e percussão), Niclodas de Souza Barros (alaúde, harpa, saltério, fídula„ voz e percussão) e Helder Parente (voz, sopros, viola da gamba e percussão).

A essa qualidade e a esses ideais a Brascan se associa na gravação deste disco comemorativo dos vinte anos do Qvadro Cervantes.

As CANTIGAS DE SANTA MARIA, além de serem dos primeiros documentos musicais da península ibérica, têm também grande importância pela quantidade de iluminuras apresentando os instrumentos conhecidos no século XIII. O rei Alfonso X ‘O Sábio’ (1221-1284), soberano de Castela e Léon, grande devoto da Virgem Maria, mandou compilar mais de 400 canções de louvor que descrevem milagres ocorridos por intermédio da mãe de Jesus. Nos 4 manuscritos que são conhecidos atualmente, mais de 350 destas canções estão em galego, dialeto que deu origem ao português. Algumas estão grafadas em notação mensurada, o que permite uma transcrição clara e definida sob o aspecto rítmico.

O LLIBRE VERMEIL (Livro Vermelho) contém peças musicais de caráter popular praticadas pelos fiéis em peregrinação à abadia de Montserrat e foi copiado em fins do século XIV ou princípio do século XV. No último terço do século XIX foi encadernado em veludo vermelho, originando sua denominação. Além de canções e danças de culto monofônicas, contém os primeiros exemplos de polifonia ibérica, dos quais Mariam Matrem é, sem dúvida, o mais sofisticado.

As NOTAS são música de dança, menos complexas e menos extensas que os ductios e os estampidos. Os dois exemplos provêm de manuscrito, hoje na British Library. O primeiro é composto de três frases melódicas repetidas na voz inferior segunda, enquanto a superior executa um contraponto continuamente diferenciado. O segundo exemplo tem duas frases, a princípio apresentadas na voz inferior e depois, na superior transposta uma quinta acima.

A Danza Alta, em oposição à dança baixa, exige grande disposição dos dançarinos em virtude dos saltos que a caracterizam. A peça de F. de la Torre (Cancioneiro do Palácio) apresenta uma melodia ricamente ornamentada com o suporte de duas vozes acompanhantes.

Triste Estaba el Rey David – A. Mudarra. Nesta pungente peça, o famoso vihuelista narra a tristeza do rei David ao saber da morte de seu querido filho Absalão, conforme narrada em II Samuel, 18:33.

Triste estaba el rey David
cuando le vinieron nuevas
de la muerte de Absalon.
Palavras tristes decia
saldas dei corazón.

Fantasia que Contrahaze la Harpa de Ludovico — O harpista Ludovico era cego, e gozava de prestígio entre os vihuelistas espanhóis de então, justamente porque conseguia ‘semitonar’ as cordas do seu instrumento através de uma técnica especial.

Entre as coleções espanholas de música polifônica profana dos séculos XV e XVI destacam-se, pela qualidade do material nelas contido, o CANCIONEIRO DO PALÁCIO e o de MEDINACELI. O repertório destas coleções é basicamente vocal e com textos em espanhol, em sua maioria.

De uma coleção do século XVII, ROMANCES Y LETRAS A 3 VOCES, provém uma versão musicada em espanhol do famoso soneto de Camões Sete anos de pastor.

Em 1492 Suas Majestades Católicas, Fernando e Isabel, houveram por bem expulsar da Península Ibérica uma enorme população de judeus por razões pretensamente religiosas. Estes judeus, que se encontravam desde a invasão árabe em perfeita convivência com ambas as culturas, a católica e a islâmica, são chamados de sefaraditas (em hebraico Sefared significa Espanha) e falam uma língua judaico-espanhola própria, o ladino (do espanhol latin). Nas novas terras onde aportam, mantêm alguns traços culturais que se transmitem até nossos dias pela tradição oral, tais como língua e canções. Extremamente difícil de serem datados, alguns destes cantos de amor, religiosos, de zombaria, são considerados por especialistas como anteriores à data da expulsão. Merece registro a semelhança da melodia de Adios querida com a ária do quarto ato da Traviata de Verdi, “Addio dei passato”.

Publicadas originalmente pelo “Jornal de Modinhas”, que funcionou de 1792 a 1795 em Lisboa, os duos Amor concedeu-m’um prêmio de Antonio Silva Leite, Se dos males e Você trata amor em brinco de Marcos Portugal mostram, junto com No momento da partida do Pe. José Maurício, a influência do gosto musical italiano, maltratando a língua portuguesa pelos frequentes problemas de prosódia que apresentam.
O Velludo e Chegou! Chegou? são peças publicadas para piano no início de nosso século que, por sua estrutura de melodia acompanhada, nos sugeriram a versão que apresentamos para flauta e violão. A primeira possui uma dedicatória “ao distinto flautista paulista João de Oliveira Duarte”, e a segunda é uma polka sobre o motivo da cançoneta Chegou! Chegou? cantada no Theatro Apollo por Mr. Visconti.

INSTRUMENTOS E ESTILOS
No começo era a diversidade, a multiplicidade, a riqueza: o mesmo som poderia ser reproduzido por instrumentos com formas completamente diferentes, mantendo-se os mesmos princípios de produção sonora – cordas friccionadas ou tangidas, sopros de embocadura livre ou não, palheta simples ou dupla etc.

O começo da padronização instrumental acompanha o advento da imprensa (início do século XVI) quando surgem os primeiros tratados gerais de música e métodos para instrumentos. Assim, começamos a poder reconhecer instrumentos que, apesar de tamanhos diferentes, são classificados como pertencentes a uma mesma família, com o mesmo timbre em registros diferentes (ex: viola da gamba baixo, tenor e soprano em ordem decrescente ).

Paralelamente a esta padronização ocorrem mudanças na escrita e na linguagem musical. A um modelo anterior que seria a melodia sozinha executada, por exemplo, com voz humana e flauta doce acompanhados por pedal (fídula) e percussão acrescentam-se linhas acompanhantes que se movem em blocos verticais, servindo de colunas de sustentação para a melodia (harmonia), podendo ter movimentos independentes (contraponto). (extraído do encarte, 1994)

Anônimo (copiladas a mando do rei Alfonso X ‘O Sábio’ (1221-1284)
01. Cantigas de Santa Maria 1. Des oje mais
02. Cantigas de Santa Maria 2. Como poden
03. Cantigas de Santa Maria 3. Maravillosos
04. Cantigas de Santa Maria 4. Gran dereit’
05. Cantigas de Santa Maria 5. A Madre de Deus
Anônimo séc. XIII
06. Música de Danza 1.Nota I
07. Música de Danza 2.Nota II
08. Llibre Vermeil – Mariam Matrem
Francisco de la Torre (Spain, floruit 1483–1504)
09. Cancioneiro do Palácio – Danza alta (séc. XV)
Cancioneiro de Medinaceli, séc. XVI
10. Cancioneiro de Medinaceli – Claros e frescos rios
Juan del Encina (Espanha, ca.1468-1529)
11. Oy comamos
Alonso de Mudarra (Spain, c.1510-1580)
12. Triste estaba el Rey David
13. Fantasia
Anônimo séc. XVII
14. Romances y Letras a 3 voces – Siete años de pastor
Anônimo séc. XV – XVII
15. Canções Sefaraditas – 1. Una matica de ruda
16. Canções Sefaraditas – 2. Los bilbilicos
17. Canções Sefaraditas – 3. Tres hermanicas
18. Canções Sefaraditas – 4. Noches, noches
19. Canções Sefaraditas – 5. En la mar
20. Canções Sefaraditas – 6. Hija mia, y casar te quiero yo
21. Canções Sefaraditas – 7. Adios querida
22. Canções Sefaraditas – 8. A la una
Antônio da Silva Leite (Porto, 1759 – 1833)
23. Amor condeceu-m’um prêmio
Marcos Antonio Portugal da Fonseca (Portugal, 1762-Rio, 1830)
24. Si dos males
25. Voce trata amor em brinco
Pe. José Maurício Nunes Garcia (1767-1830, Rio de Janeiro, RJ)
26. No momento da partida
C.A.G. Villela (séc. XX)
27. O velludo
Mazarino Lima (séc. XX)
28. Chegou! Chegou?

Qvadro Cervantes – 1994

Um CD do acervo do musicólogo Prof. Paulo Castagna. Não tem preço !!!
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Boa audição.

beijo

 

 

 

 

 

 

 

 

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Avicenna

Cancionero Musical de Palacio – Music of the Spanish Court (1505-1520)

Cancionero Musical de Palacio – Music of the Spanish Court (1505-1520)

Possuo este CD há bastante tempo e costumo ouvi-lo, pelo menos, duas vezes por mês. Ele é a minha referência de música medieval da melhor qualidade. A partir dessa gravação, passei não só a apreciar um pouco mais a música vocal, como também a música produzida antes do século XVII.

É uma bela amostra do que foi produzido na corte espanhola entre os anos de 1505 e 1520. O álbum traz desde composições anônimas a composições de Enzina e Alonso, entre outros. Você, com certeza, irá impressionar-se com canções como: Rodrigo Martinez, Si abrá en este Baldrés, Levanta Pascual, La Tricotea, Tres morillas m’enamoran, além da espetacular versão instrumental de Todos los bienes del mundo e a famosa Danza Alta.

Uma deliciosa e empolgante seleção interpretada pela Ensemble Accentus, um grupo estabelecido em Viena, especializado em música medieval espanhola, formado por mais de 30 integrantes, entre cantores e instrumentistas, com a direção de Thomas Wimmer.

Boa audição!

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Cancionero Musical de Palacio – Music of the Spanish Court (1505-1520)

01. Rodrigo Martinez (Anonimo) 2:11
02. Con amores, mi madre (Juan de Anchieta) 2:34
03. Pues que jamás olvidaros (Juan del Enzina) 5:49
04. Si abrá en este baldrés (Juan del Enzina) 1:27
05. Si d’amor pena sentis (Anonimo) 4:40
06. Tir’alla, que non qui (Alonso) 2:49
07. Todo quanto yo serví (Lope de Baena) 2:21
08. Levanta Padcual (Juan del Enzina) 2:53
09. Malos adalides fueron (Badajos) 5:01
10. Todos los bienes del mundo (Juan del Enzina) 3:01
11. Durandarte (Millán) 3:23
12. Fata la parte (Juan del Enzina) 2:00
13. Pedro, i bien te quiero (Juan del Enzina) 3:01
14. Danza Alta (Francisco de la Torre) 1:44
15. Qu’es de ti, desconsolado? (Juan del Enzina) 3:41
16. La tricotea (Alonso) 3:29
17. Ay triste, que vengo (Anonimo)
18. So ell enzina (Anonimo) 1:49
19. Como está sola me vida (Ponce) 2:20
20. O voy (Anonimo) 1:43
21. Tres morillas m’enamoran (Anonimo) 4:54
22. Hoy comamos y bebamos (Juan del Enzina) 4:10

Ensemble Accentus
Thomas Wimmer

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Velasquez, As Meninas, 1656
Velasquez, As Meninas, 1656

Marcelo Stravinsky

Conjunto Roberto de Regina 25 anos [1976] (excertos da série Cantos e Danças da Renascença)

Cj Roberto de Regina 25 anos http://i34.tinypic.com/2jb5ikh.jpgEm 19.08.1961 a revista Cash Box, editada em Nova York, tratava como “um dos lançamentos mais importantes do ano” o Volume 1 de Cantos e Danças da Renascença, série de LPs produzidos pelo carioca Roberto de Regina com o conjunto vocal e instrumental que vinha desenvolvendo havia dez anos.

Infelizmente não tenho os discos originais, só uma espécie de compacto feito pela CBS em 1976 em um só LP – em lugar de reeditar inteira essa que devia ser considerada umas glórias da realização musical basileira.

Exagero? Bem, o grupo tinha sido absoluto pioneiro no repertório renascentista no Brasil. Verdade que em Belo Horizonte um grupo já usava o nome “madrigal renascentista”, mas não só seu repertório não era exclusivamente renascentista, como sequer se tratava de um madrigal e sim de um coral em moldes de épocas posteriores; seu trabalho estava longe de significar uma revivência minimamente autêntica de como essa música devia ter soado.

Mas a coisa da autenticidade é mais sutil: Roberto de Regina também poderia ser acusado (como foi) de não ser autêntico por, na falta de instrumentos de época, usar oboés e fagotes modernos (só por exemplo). No entanto suas interpretações absolutamente não soavam como algo modernizado – e sobretudo tinham como que um encanto, um mel: não eram de hoje, mas soavam como música viva, fluente como a feita ali no boteco da esquina, e não em um laboratório acadêmico. Enfim, talvez se possa dizer, muito de acordo com a época, que tinham BOSSA.

Talvez o que mais ajude nesse sentido seja as vozes usarem uma impostação muito discreta, sem nenhum cacoete operístico – e além disso se permitirem um discreta nasalidade, uma malemolência… como quem realmente não pretende negar que a música está sendo feita por brasileiros (ato comparável, talvez, ou de lermos Fernando Pessoa com qualquer um dos nossos sotaques, e não como ele ‘ouviu’ a poesia quando a escreveu).

De resto, alinho algumas observações que, acredito, podem ajudar na apreciação. A primeira é me desculpar que em alguns vários pontos pontos os agudos parecem sujos ou estourados – mas não foi falha na digitalização: creio que esse vinil foi abusado com agulhas rombudas em alguma época da sua vida.

Outra, que a série original vinha dividida em discos para a França, para a Espanha, para os franco-flamengos, os vasc… – ops, perdão! – o que de certa ‘conversa’ com a minha postagem anterior (Música da Renascença para alaúdes, vielas e bandurra). Só que aqui temos uma amostragem um tanto desequilibrada: um lado inteiro em francês, outro quase inteiro para a Espanha, e três faixas divididas por três outros países.

O francês usado é quase compreensível para quem tem noção razoável dessa língua se apenas se levar em conta que oi ou oy não vêm pronunciados ‘uá’ e sim ‘oê’. E assim fica compreensível o verso que termina as estrofes de Perdre le sens devant vous (‘perder o senso diante de ti…’), para mim uma das interpretações mais encantadoras do disco: ditte le mois, ditte le mois, je vous pris (‘dize-me, dize-me, eu te suplico’).

Notabilíssima a peça ‘Os gritos de Paris’ (Les cris de Paris) de Jannequin, que pretende descrever a agitação da feira ou mercado, com os vendedores apregoando uma delirante variedade de produtos… Aqui vale comparar com a leitura mais tradicionalmente coral de Klaus-Dieter Wolf à frente do Madrigal Ars Viva de Santos, que postei há não muito – e lá vocês encontram o texto de Les cris de Paris no encarte!

Roberto executa Mit ganczen Willen, do organista cego alemão Conrad Paumann (1410-1473), num dos cravos que ele mesmo construía. A seguir o Pater Noster de Obrecht também me parece um ponto alto de interpretação. Mas logo vêm os espanhóis, que comparecem com duas peças que devem ter sido selecionadas só como amostras da sua polifonia mas, honestamente, me parecem muito chatas (Dezilde al caballero e Falai meus ollos – esta em galaico-português), uma de extraordinário lirismo (Ay luna que reluces, do Cancioneiro de Upsala – coleção de música espanhola que tem esse nome pois a única cópia conhecida foi encontrada na Universidade de Upsala, na Suécia), e três de puro espírito farrista: ao fim de cada repetição do estribilho Dale si le das uma cantora começa a dizer uma palavra que, pela rima, seria obscena, e outra a interrompe ‘consertando a coisa’. Em Besad me y abrazad me uma mulher incita o marido a agir em termos como ‘pára de fingir que está dormindo!’. E Hoy comamos y bebamos, que termina o disco, joga no lixo qualquer hipocrisia e assume ‘Vamos comer e beber, cantar e folgar, que amanhã é dia de jejum. E não vamos perder bocado, pois [para comer mais] iremos vomitando’.

Dá pra fazer uma tal música com pedantismo acadêmico? Pode-se questionar o rigor musicológico de Roberto de Regina aqui e ali, mas fez música viva – e no meu sentir isso é precisamente o melhor que se pode dizer de um musicista.

25 anos do Conjunto Roberto de Regina
LP CBS de 1976. Digitado por Ranulfus, ago. 2010

FRANÇA
A1 Bon jour, bon moys (Dufay)
A2 Je ne vis oncques la pareille (Dufay)
A3 Petite camusette (Josquin des Prez)
A4 Ou mettra l’on ung baiser favorable? (Janequin)
A5 Les cris de Paris (Janequin)
A6 Ce sont gallans (Janequin)
A7 Que vaut Catin? (Costeley)
A8 En ung chasteau (Roland de Lassus)
A9 Perdre le sens devant vous (Claude le Jeune)

ALEMANHA
B1 Mit ganczen Willen (Paumann)

FLANDRES
B2 Pater Noster (Obrecht)

ITÁLIA
B3 Due villotte dei Fiori(Azzaiollo)

ESPANHA
B4 Besad me e abraçad me (n.n., Cancioneiro de Upsala)
B5 Dezilde al caballero (N.Gombert, Cancioneiro de Upsala)
B6 Falai meus ollos (n.n., Cancioneiro de Upsala)
B7 Dale si le das (n.n., Cancioneiro del Palacio)
B8 Ay luna que reluzes (n.n., Cancioneiro de Upsala)
B9 Hoy comamos y bebamos (Juan Encina)

. . . . . BAIXE AQUI – download here

Ranulfus (publicado originalmente em 08/08/2010)

Alfonso X (El Sabio), Arbeau, Cabezon, Desprez, Encina, Flecha, Isaac, Janequin, Morales, Narvaez, Parabosco, Willaert: A vida musical à época de Carlos V

Link revalidado por PQP no dia do 6º aniversário de nosso grande, imenso blog.

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Um disco estupendo para os admiradores da música da Renascença. Savall em grande forma.

A Vida Musical de Carlos V

1. Fortuna Desperata: Nasci, Pati, Mori (Isaac) 4:19
2. Dit Le Bourguygnon (Instrumental) (Anónimo (Petrucci)) 1:16
3. Quand Je Bois Du Vin Clairet (Tourdion) (Anónimo) 4:51
4. Amor Con Fortuna (Villancico) (Del Enzina) 2:08
5. Vive Le Roy (Instrumental) (Des Prés) 1:27
6. Todos Los Bienes Del Mundo (Villancico) (Del Enzina) 4:18
7. La Spagna, A 5 (Instrumental) (Des Prés) 3:10
8. Harto De Tanta Porfía (Villancico) (Anónimo (Canc. Palacio)) 7:18
9. Pavana “La Battaglia” (Instrumental) (Janequin / Susato) 2:07
10. Belle Qui Tiens Ma Vie (Chanson) (Arbeau) 3:16
11. Diferencias Sobre “Belle Qui Tiens Ma Vie” (De Cabezón) 3:30
12. Vecchie Letrose (Villanesca Alla Napolitana) (Willaert) 2:33
13. Fanfarria (Anónimo) 1:08
14. Sanctus De La Missa “Mille Regretz”, A 6 (De Morales) 6:10
15. Da Pacem Domine (Ricercare XIV) (Parobosco) 5:01
16. Jubilate Deo Omnis Terra (Motete), A 6 (De Morales) 6:26
17. Mille Regretz (Chanson) (De Prés) 2:17
18. Todos Los Buenos Soldados (La Guera) (Flecha) 1:47
19. Agnus Dei De La Missa “Mille Regretz”, A 6 (De Morales) 7:03
20. Mille Regrets: Canción Del Emperador” (Josquin / De Navráez) 3:02
21. Circumdederunt Me Gemitus Mortis (Motete) (De Morales) 3:09

La Capella Reial de Catalunya
Jordi Savall

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PQP