Aurora Luminosa: Música Brasileira no Alvorecer do Século XX – Antonio Carlos Gomes (1836-1986), Leopoldo Miguez (1850-1902), Alexandre Levy (1864-1892) e Alberto Nepomuceno (1864-1920) [link atualizado 2017]

Aurora Luminosa: Música Brasileira no Alvorecer do Século XX – Antonio Carlos Gomes (1836-1986), Leopoldo Miguez (1850-1902), Alexandre Levy (1864-1892) e Alberto Nepomuceno (1864-1920)  [link atualizado 2017]

Reapresentamos aqui este belíssimo projeto: a Aurora Luminosa, que desfila quatro dos maiores nomes do romantismo/nacionalismo brasileiro: Carlos Gomes, o maior compositor de óperas do continente americano; Leopoldo Miguez, autor Hino à Proclamação da República; Alexandre Levy, de obra muito pequena (faleceu precocemente, aos 28 anos…) mas de grande caráter nacionalista; e Alberto Nepomuceno, o cara que todo compositor do início do modernismo brasileiro queria ser…

Para ajudar, temos uma das melhores orquestras do país, a Sinfônica Nacional, comandada pela batuta sensível de Ligia Amadio. Já tive a oportunidade de vê-la regendo em São Paulo: há muito amor, sentimento e candura em sua condução, o que é perfeito para músicas do romantismo.

As peças são fenomenais! Ouça, ouça!
Abaixo, o texto original do colega Strava, com o excerto do texto do encarte do CD.

Este projeto foi realizado pela Orquestra Sinfônica Nacional da Universidade Federal Fluminense em conjunto com o Ministério da Educação para comemorar os 45 anos da OSN-UFF e com o intuito de divulgar a música sinfônica brasileira gratuitamente na Internet através do Portal Domínio Público.

Obras

Werther – Alexandre Levy
Repleta de Lirísmo, Werther é inspirada na obra de Goethe – Os sofrimentos do jovem Werther, de 1774, um dos pontos de partida para o estabelecimento da imagem trágica do herói romântico, que, ironicamente, seria encarnada pelo próprio Levy em 1892, quando morreu prematura e misteriosamente, aos 28 anos de idade.

Alvorada – Carlos Gomes
Lo schiavo possui intenções claras de exaltar o movimento abolicionista brasileiro. Dedicada à Princesa Isabel, estreou no Imperial Teatro D. Pedro II, no Rio de Janeiro em 2 de Setembro de 1889. Hoje, pode causar certa estranheza serem  índios os escravos retratados nessa ópera e não negros africanos; o fato é que Carlos Gomes optou pela etnia indígena para não desgostar ainda mais D. Pedro II que, sabia ele, aceitara a abolição da escravatura muito a contragosto. Da partitura de Lo schiavo fazem parte oito das mais belas páginas orquestrais de Carlos Gomes: é a Alvorada, que retrata o nascer de um novo dia na floresta tropical, quando se ouvem a brisa nas folhagens, toques de corneta de uma frota portuguesa ao longe, voos de pássaros, gorjeios de uma sabiá  e ecos de um imponente hino marcial, tudo estruturado em harmonia ímpar. A riqueza de suas nuances melódicas tem impressionado ouvintes de todas as épocas, em qualquer parte do Brasil ou do mundo.

Avè libertas – Leopoldo Miguez
O poema sinfônico Avè libertas, composto em 1890 para comemorar o primeiro ano da Proclamação da República e dedicado ao Marechal Deodoro, segue a fórmula romântica de exaltação nacionalista, inspirada na Europa e mantendo o espírito libertário da época, o mesmo que marca o refrão do Hino à Proclamação da República, cuja música é de sua autoria.

Série Brasileira – Alberto Nepomuceno
Estreada, na versão integral para orquestra, em 1897, a Série Brasileira é um marco na música nacionalista brasileira, utilizando temas que evocam canções e melodias bastante populares, hoje incorporados à memória coletiva nacional. Sua qualidade composicional é indiscutível, e o “Batuque” (a Quarta da série) ganhou destaque internacional: foi muitas vezes executado isoladamente por orquestras do mundo todo.

Fonte: Os textos sobre as obras foram retirados do encarte do cd – Pesquisa textual – Robson Leitão.

Uma ótima audição!

Lígia Amadio em Alvorada

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Aurora Luminosa – Música Brasileira no Alvorecer do Século XX

Alexandre Levy (São Paulo, SP, 1864 — São Paulo, SP, 1892)
01. Werther

Antônio Carlos Gomes (Campinas, SP, 1836 – Belém, PA, 1896)
02. Alvorada, da ópera Lo Schiavo

Leopoldo Miguez (Niterói, RJ, 1850 – Rio de Janeiro, RJ, 1902)
03. Avè Libertas

04 Alberto Nepomuceno (Fortaleza, CE, 1864 – Rio de Janeiro, RJ, 1920)
Movimentos:
– Alvorada na serra
– Intermédio
– A sesta na rede
– Batuque

Orquestra Sinfônica Nacional – UFF
Lígia Amadio, regente
Rio de Janeiro, 2006

BAIXE AQUI / DOWNLOAD HERE

Em tempo: todas as obras estão disponíveis no http://www.dominiopublico.gov.br

Lígia Amadio em Werther

Marcelo Stravinsky

História da Música Brasileira – Episódio 10 de 10: Romantismo e patriotismo: afinal, somos brasileiros?

rvxbwwDécimo e último episódio da série História da Música Brasileira, criada em 1999. Esta série teve a  participação de Vox Brasiliensis Coro e Orquestra, dirigida por Ricardo Kanji, e participação especial, nos episódios 8, 9 e 10, da Sinfonia Cultura, da Fundação Padre Anchieta, dirigida por Lutero Rodrigues.

Para solicitar a ativação de algum link, deixe sua mensagem clicando no quadradinho em branco no lado superior direito desta postagem.
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EPISÓDIOS DA HISTÓRIA DA MÚSICA BRASILEIRA

Os temas dos 10 programas são os abaixo e estão disponíveis aqui:

1. Introdução e primeiros tempos da música no Brasil
2. A música setecentista no Brasil
3. A música no período áureo de Minas Gerais
4. Ouro, diamantes e música em Minas.
5. Padre José Maurício Nunes Garcia: um brasileiro nos ouvidos da Corte
6. A música da Independência.
7. Saraus, danças e intimidades: A música no Brasil no século XIX
8. Carlos Gomes: o emblema da ópera no Brasil
9. Romantismo: um Brasil para poucos
10. Romantismo e patriotismo: afinal, somos brasileiros?

HISTÓRIA DA MÚSICA BRASILEIRA
Episódio 10 – Romantismo e patriotismo: afinal, somos brasileiros?

Paulo Castagna

O décimo e último episódio de História da Música Brasileira aborda a Belle Èpoque brasileira, um período situado entre as últimas décadas do século XIX e primeiras do século XX e caracterizado pela criação de uma cultura urbana baseada no ideal europeu (principalmente francês) de civilização. Além da adoção do romantismo franco-germânico no repertório dos teatros e escolas de música, proliferaram-se, nas danças de salão dessa fase, a abordagem da música popular a partir do olhar europeu, ou seja, como manifestação exótica de uma população inculta, mas que poderia ser civilizada pela arte do Velho Mundo. Como exemplos de tais tendências, o programa apresenta obras de Alberto Nepomuceno (Fortaleza, 1864 – Rio de Janeiro, 1920), Brasílio Itiberê da Cunha (Paranaguá, 1846 – Curitiba, 1913) e Alexandre Levy (São Paulo, 1864-1892).

Veja abaixo o Episódio 10 – Romantismo e patriotismo: afinal, somos brasileiros?, que também pode ser visto no Youtube em http://www.youtube.com/user/HistoriadaMB

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
Vídeo mp4 – 167,2 Mb – 28 min

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Nossos agradecimentos ao musicólogo Prof. Paulo Castagna (http://paulocastagna.com), um dos criadores desta série,  por nos ter incentivado nesta empreitada e cedido os áudio-visuais para postarmos. Não tem preço !!! Valeu !!!
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Avicenna