Franz Schubert – Anne Sofie von Otter – Schubert Lieder

Fugindo rapidamente de um exílio voluntário, e feliz por ter um dos problemas aparentemente resolvidos (com o rapidshare), confesso que fiquei com inveja da postagem do mano PQP trazendo a minha musa von Otter cantando Mahler, ainda mais um cd que estava na lista de minhas futuras postagens.

O que temos aqui é mais um exemplo do enorme talento de Anne Sofie von Otter, a bela mezzo soprano sueca, que nos brinda aqui com uma série de canções de Schubert, entre elas a famosa “Ave Maria”.

Franz Schubert (1897-1828) – Anne Sofie von Otter – Schubert Lieder

1. An Sylvia, D.891 (Op.106/4)
2. Geheimes, D719 (Goethe)
3. Suleika I, D.720
4. Dass sie hier gewesen D 775
5. Bei dir allein (Seidl), D.866 No.2
6. Heidenröslein, D. 257 (Op.3/3)
7. Viola, D.786
8. Wonne der Wehmut, D. 260
9. Im Frühling, D.882
10. Erntelied, D. 434
11. Ständchen, D. 920
12. Der Jüngling an der Quelle, D.300
13. Der Wanderer an den Mond, D.870, op.80, no.1
14. Im Walde D 708
15. Abendstern, D806
16. Im Abendrot, D.799    4:05
17. Totengräbers Heimwehe, D.842
18. Ave Maria, “Ellens Gesang III”, D839

Anne Sofie von Otter – Mezzo Soprano
Bengt Forsberg – Piano

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FPD

Projeto Nazareth: Rosana Lanzelotte & Ernesto Nazareth

Uma das mais aplaudidas artistas brasileiras, a cravista Rosana Lanzelotte destaca-se pela concepção de projetos inovadores. Registrou em quatro CDs solo desde obras raras de Bach e Haydn até peças que lhe foram destinadas por compositores brasileiros, passando pelas sonatas inéditas do português Avondano, distinguido com o Diapason de Ouro.

Sua carreira de solista levou-a a importantes salas de concerto, como o Wigmore Hall, St. Martin-in-the-fields (Londres), Otto Braun Saal (Berlim), Palazzo Barberini (Roma) e Fundação Gulbenkian (Lisboa), além das principais salas da América Latina.

Foi a idealizadora do projeto O Amor Brasileiro, que apresentou a música de José Maurício Nunes Garcia e Sigismund Neukomm em concertos por diversas cidades da França durante o ano do Brasil em 2005.

Mais sobre a Rosana Lanzelotte e Neukomm, vídeo-clipes e áudio-clipes, podem ser encontrados AQUÍ

O projeto Nazareth visa o resgate e registro da obra do compositor Ernesto Nazareth e você encontra AQUÍ todas as suas 218 obras disponíveis para download.

Rosana Lanzelotte ao cravo ou pianoforte, Caito Marcondes ao pandeiro e outros e Luis Leite ao violão gravaram o CD “Nazareth” incluindo obras inéditas do compositor e lançado pelo selo Biscoito Fino, com apresentações em:

• 27/09 no Auditório Ibirapuera, em São Paulo
• 29/09 no Espaço Tom Jobim no Rio de Janeiro
• 11/11 no Palácio das Artes em Belo Horizonte

Não percam. É briga de cachorro grande!

Avicenna

Amaral Vieira (1952) – Vieira’s World

Nada a comentar, dado que esse CD não deixa cair o padrão das interpretações de Amaral Vieira. São peças orquestrais para os fãs do compositor paulistano, os quais – de tão educados e entusiasmados – me fazem me dobrar aos pedidos deles.

Transcrevo somente um trecho que achei na net, com os nomes dos intérpretes:

“As obras apresentadas neste cd representam possibilidades diversas da fusão da música com poesia e são fruto da associação do artista com o poeta Daisaku Ikeda, presidente da Soka Gakkai Internacional, uma entidade que vem trabalhando em prol da paz e do universalismo de todas as culturas. São cinco faixas com a participação da meio-soprano Setsuko Takemoto, o tenor Toshiro Gorobe, com o Fujiwara Opera Chorus Group, o coro infantil Little Singers of Tokyo e a Tokyo City Philarmonic Orchestra, sob a regência de Akihiro Shiota.”

***
Vieira’s World

1. Sounds Of Innovation / Sons Inovadores, Opus 266
2. The Dawn Of Hope For Humanistic Civilization /Alvorada da esperança da civilização universal
3. Dawn of the Century for Humanity /O Alvorecer do Século da Humanidade
4. Song Of Youth /Canção Da Juventude, Opus 274
5. Words Of Encouragement/Palavras De Encorajamento

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CVL

Heinrich Schütz (1585-1672) – Musicalische Exequien

Este é um CD de arrepiante beleza. Schütz, juntamente com tio Bux, constituiu-se na maior influência para o compositor que foi meu pai e estas Musicalische Exequien são fundamentais para aquilo que seriam as suas Cantatas. (Ouçam a Cantata BWV 4 para conferir, ouçam!) Colocado numa encruzilhada histórica, Schütz ora parece olhar o passado e ora ser presciente em sua ousada e austera polifonia. Foi um grande gênio.

O tratamento que o Knabenchor de Hannover dá a estas peças é quase inacreditável. O som do conjunto e do pequeno grupo que as acompanha é digno de todos os prêmios que este CD recebeu quando de seu lançamento. Comprei este disco na Itália, sem saber nada a respeito. Talvez o som de Schütz tenha me obrigado a visitar mais igrejas do que seria razoável…

CD IM-PER-DÍ-VEL para os amantes do barroco!

Schütz – Musicalische Exequien SWV 279-281, Op. 7

1. Concert in Form einer teutschen Begräbnis-Missa: Intonatio (TI)
2. Concert in Form einer teutschen Begräbnis-Missa: Soli (T,T,B)
3. Concert in Form einer teutschen Begräbnis-Missa: Capella
4. Concert in Form einer teutschen Begräbnis-Missa: Soli (S,S,TI)
5. Concert in Form einer teutschen Begräbnis-Missa: Capella
6. Concert in Form einer teutschen Begräbnis-Missa: Soli (A,B)
7. Concert in Form einer teutschen Begräbnis-Missa: Capella
8. Concert in Form einer teutschen Begräbnis-Missa: Intonatio (TI)
9. Concert in Form einer teutschen Begräbnis-Missa: Favoritchor
10. Concert in Form einer teutschen Begräbnis-Missa: Capella
11. Concert in Form einer teutschen Begräbnis-Missa: Soli (S II,B I)
12. Concert in Form einer teutschen Begräbnis-Missa: Capella
13. Concert in Form einer teutschen Begräbnis-Missa: Soli (S I, B)
14. Concert in Form einer teutschen Begräbnis-Missa: Capella
15. Concert in Form einer teutschen Begräbnis-Missa: Soli (T,T)
16. Concert in Form einer teutschen Begräbnis-Missa: Capella
17. Concert in Form einer teutschen Begräbnis-Missa: Solo (A)
18. Concert in Form einer teutschen Begräbnis-Missa: Soli (S,S,B)
19. Concert in Form einer teutschen Begräbnis-Missa: Solo (T I)
20. Concert in Form einer teutschen Begräbnis-Missa: Soli (A,T,T,B)
21. Concert in Form einer teutschen Begräbnis-Missa: Capella
22. Concert in Form einer teutschen Begräbnis-Missa: Soli (B,B)
23. Concert in Form einer teutschen Begräbnis-Missa: Capella
24. Concert in Form einer teutschen Begräbnis-Missa: Solo (TI)
25. Concert in Form einer teutschen Begräbnis-Missa: Capella
26. Concert in Form einer teutschen Begräbnis-Missa: Favoritchor
27. Concert in Form einer teutschen Begräbnis-Missa: Capella

28. Herr, wenn ich nur dich habe SWV 280

29. Canticum B. Simeonis Herr, nun lässest du deinen Diener in Frieden fahren”, SWV 281

30. Herr, nun lässest du deinen Diener im Friede fahren, SWV 432

31. Herr, nun lässest du deinen Diener im Friede fahren, SWV 433

32. Das ist je gewisslich wahrm SWV 277

33. Nun danket alle Gott, SWV 418

34. Vater unser, SWV 411

Knabenchor Hannover
Ensemble UCS
Heinz Hennig

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PQP Bach

Paul Hindemith (1895 – 1963): Sinfonia Matias, o pintor / Nobilissima Visione / Metamorfoses Sinfônicas

A sinfonia Mathis der Maler (Mathias, o pintor) foi estreada em 12 de março de 1934, em Berlim, sob a direção de Wilhelm Furtwängler. De caráter descritivo, o primeiro movimento (Concerto de anjos) é o prelúdio ao primeiro ato da ópera que inicia de forma lenta e calma seguido do canto popular Es sungen drei Engel ein süsses Lied (Três anjos cantavam uma doce melodia) enunciado pelos trombones e retomado pelos sopros; o segundo tema aparece com as cordas, de caráter lírico, com dois motivos que se unem em forma fugato. O segundo movimento, Grablegung (Descida ao túmulo) é um interlúdio entre duas cenas do sétimo ato da ópera. É uma lamentação fúnebre na qual um oboé e depois uma flauta descrevem sua infinita tristeza. O terceiro movimento Versuchung des heiligen Antonius (Tentação de Santo Antonio) inspira-se no sexto ato da ópera, com uma cena onírica na qual Mathias se vê sob as feições de Santo Antonio atormentado pelos demônios. Um grande recitativo dramático antecede uma entrada furiosa do coro dos demônios em um contraste surpreendente. As cordas será finalmente dominada pelas madeiras expressando sob a forma de hino o coral Lauda, Sion, Salvatorem. É com toda a potência dos metais que, com o Alleluia final, virá o final da obra.

Nobilissima Visione continua o espírito metafísico de Matias. Sua bela Passacaglia final é uma comovida oração para que o nobre Adriano Menezes e Albuquerque não venha mais ao blogue. Sério!

As Metamorfoses Sinfônicas sobre Temas de Carl Maria von Weber, escritas no exílio americano do compositor, têm humor e fantasia que não penetram em meu coração, apesar do Screzo que — tá, tudo bem — é legalzinho.

Mathis der Maler Symphony
1. Engelkonzert: Ruhig bewegt – Ziemlich lebhafte Halbe 00:08:44
2. Grablegung: Sehr langsam 00:04:38
3. Versuchung des heiligen Antonius: Sehr langsam, frei im Zeitmass – Sehr lebhaft 00:13:02

Nobilissima Visione: Tanzlegende
4. Einleitung und Rondo 00:08:24
5. Marsch und Pastorale 00:08:00
6. Passacaglia 00:05:33

Symphonic Metamorphosis on Themes of Carl Maria von Weber
7. Allegro 00:04:18
8. Turandot: Scherzo 00:08:10
9. Andantino 00:03:39
10. Marsch 00:04:20

Total Playing Time: 01:08:48

New Zealand Symphony Orchestra
Franz-Paul Decker

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PQP

Carl Orff (1895-1982) – Trionfi

Carmina Burana é não só a obra mais popular de Carl Orff, mas também uma das mais populares de todo o século XX e até hoje tem sido uma das mais interpretadas em todo o mundo. A sua estreia realizou-se em 1937 na cidade alemã de Frankfurt e para sua composição Orff baseou-se numa compilação de poemas dos séculos XII e XIII, encontrados no mosteiro de Benediktbeuren, na Alta Baviera, 1803. Carmina Burana divide-se em três temas principais, a Primavera e o Verão, a Taberna e o Amor, e inicia com o célebre hino à Fortuna, a deusa da sorte, que articula toda a estrutura da obra.

A simplicidade, o grande esplendor rítmico e a riqueza das melodias de Carmina Burana converteram Orff num dos compositores preferidos do III Reich, o que levou o compositor a reeditar este êxito. Deste modo, Carmina Burana foi a primeira de uma trilogia que se completa com os Catulli Carmina, de 1943, baseados em poemas do escritor latino Catulo, e o Trionfo di Afrodite, de 1953, cujos textos eram também, em parte, de Catulo. Essa trilogia pagã recebeu o nome de Trionfi.

Uma curiosidade muito interessante na história de Orff é que em 1936, desafiou corajosamente os nazistas ao zombar de Hitler, compondo a opereta ASTUTULI, que desafiava e criticava o regime autoritário do ditador. Mas para felicidade do mundo musical, a censura nazista não captou a mensagem.

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Orff: Trionfi

CD 1 BAIXE AQUI / DOWNLOAD HERE

Carmina Burana
1. Fortuna Imperatrix Mundi, No 1: O Fortuna
2. Fortuna Imperatrix Mundi, No 2: Fortune Plango Vulnera
3. Primo Vere, No 3: Veris Leta Facies
4. Primo Vere, No 4: Omnia Sol Temperat
5. Primo Vere, No 5: Ecce Gratum
6. Uf Dem Anger, No 6: Tanz
7. Uf Dem Anger, No 7: Floret/Silva
8. Uf Dem Anger, No 8: Chramer, Gip Die Varwe Mir
9. Uf Dem Anger, No 9: Reie/Swaz Hie Gat Umbe/Chume, Chum Geselle Min
10. Uf Dem Anger, No 10: Were Diu Werlt Alle Min
11. In Taberna, No 11: Estuans Interius
12. In Taberna, No 12: Olim Lacus Colueram
13. In Taberna, No 13: Ego Sum Abbas
14. In Taberna, No 14: In Taberna Quando Sumus
15. Cour D’Amours, No 15 : Amor Volat Undique
16. Cour D’Amours, No 16: Dies, Nox et Omnia
17. Cour D’Amours, No 17: Stetit Puella
18. Cour D’Amours, No 18: Circa Mea Pectora
19. Cour D’Amours, No 19: Si Puer cum Puellula
20. Cour D’Amours, No 20: Veni, Veni, Venias
21. Cour D’Amours, No 21: In Trutina
22. Cour D’Amours, No 22: Tempus est Iocundum
23. Cour D’Amours, No 23 Dulcissime
24. Blanziflor et Helena, No 24: Ave Formosissima
25. Fortuna Imperatrix Mundi, No 25: O Fortuna

Catulli Carmina
26. Praelusio: Eis aiona – In te habitant omnia gaudia – O res ridicula – Sublata lucerna

CD 2 BAIXE AQUI / DOWNLOAD HERE

Catulli Carmina
1. Act I: 1. Odi et amo – 2. Vivamus, mea Lesbia – 3. Ille mi par esse deo videtur – 4. Caeli! – 5. Nu
2. Act II: 6. Jucundum mea vita – 7. O mea Lesbia!
3. Act III: 8. Odi et amo – 9. Amabo, mea dulcis Ipsitilla – 10. Ameana puella defututa – 11. Ah! Mise
4. Exodium: Eis aiona tui sum!

Trionfo di Afrodite
5. Cano amebeo di vergini e giovani a Vespero in attesa della sposa e dell sposo
6. Corteo nuziale ed arrivo della sposa e dello sposo
7. Sposa e sposo
8. Invocazione dell’ Imeneo
9. Inno all’ Imeneo
10. Ludi e canti nuziali davanti al talamo:La sposa viene accolta
11. La sposa viene condotta alla camera nuziale
12. Epitalamo
13. Canto di novelli sposi dal talamo
14. Apparizione di Afrodite

Rundfunkchor Leipzig
Rundfunk-Sinfonie-Orchester Leipzig
Herbert Kegel

Strava

Frank Zappa (1940-1993) – Yellow Shark (repostagem)

Observação de PQP Bach.: esta postagem é originalmente de autoria de FDP Bach e sua data é de março deste ano. Só que ela é tão boa que fez com que eu comprasse o CD e substituísse seu arquivo de 128 kbps por um de 320 kbps. Só isso. Abaixo, o post de FDP Bach:

Meu primeiro contato com Frank Zappa foi através de uma fita cassete, comprada em alguma promoção, chamada “Frank Zappa meets The Mothers of Prevention”. Demorei um pouco para assimilar aquela confusão de sons, aquela ironia nem um pouco sutil, mas me chamou a atenção a qualidade dos músicos envolvidos.

Passados alguns anos, caiu-me em mãos outras duas fitas cassetes, que um colega de serviço me emprestou, chamada “The Best Band you never heard in your life”. Achei aquele título um tanto quando pretensioso, mas após ouvi-lo, tive de concordar. Nunca tinha ouvido nada parecido com aquilo, e a ouvi até arrebentar. Na época, era muito difícil e caro se conseguir cds importados, mesmo morando em São Paulo. Comprei o cd, duplo, e até hoje é meu cd favorito da imensa discografia de Frank Zappa.Tenho aproximadamente uns 20 cds dele, e a cada vez que os ouço descubro novos elementos, que apenas confirmam a genialidade de seu compositor. Como instrumentista, revolucionou a técnica do solo de guitarra, se tornando um virtuose do instrumento, referência para milhares de fâs.
Sem querer entrar em maiores detalhes, deixo-os para os especialistas, trago um CD emblemático da carreira do genial guitarrista, compositor, showman, enfim, como quiserem classificá-lo, pois me sinto incapacitado para tanto. Na verdade, foi um dos últimos trabalhos de Zappa, nesta altura de sua vida já totalmente detonado pelo câncer que iria matá-lo algum tempo depois.

P.S. Agradeço ao Rui Magalhães a gentileza de corrigir alguns erros cometidos no texto. Já os corrigi, escrevi de cabeça, sem ter tido o trabalho de conferir as informações.

Frank Zappa – Yellow Shark

1 Intro
2 Dog Breath Variations
3 Uncle Meat
4 Outrage At Valdez
5 Times Beach II
6 III Revisited
7 The Girl In The Magnesium Dress
8 Be-Bop Tango
9 Ruth Is Sleeping
10 None Of The Above
11 Pentagon Afternoon
12 Queti Cazzi Di Piccione
13 Times Beach III
14 Food Gathering In Post-Industrial American
15 Welcome To The United States
16 Pound For A Brown
17 Exercise, Nº 4
18 Get Whitey
19 G-Spot Tornado

Ensemble Modern
Frank Zappa & Peter Rundell – Condutors

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FDP Bach

Culpa de P.Q.P. Bach, de Britten e de C.D.F. Bach

Eu, PQP Bach, ouço TODOS os CDs deste blog. Os meus (que posto após as audições) e os dos outros (já postados). Como a gente publica muito, estou ainda no dia 8 de abril de 2009. Pois agora me aconteceu de ouvir este CD há uma semana. Sem parar. E só posto o que ouço. Como estou perdidamente apaixonado, parei de postar.

Paciência, esperem sem pressões que eu me desapaixone.

Dia da Independência: Osesp – Hinos Brasileiros

Independência ou Morte (1888) - Pedro Américo

 

Hino da Independência

O Hino da Independência é um dos símbolos oficiais da República Federativa do Brasil. Sua letra foi composta por Evaristo da Veiga e a música é de Dom Pedro I.

Segundo diz a tradição, a música foi composta pelo Imperador às quatro horas da tarde do mesmo dia do Grito do Ipiranga, 7 de setembro de 1822, quando já estava de volta a São Paulo vindo de Santos. Este hino de início foi adotado como Hino Nacional, mas quando D. Pedro começou a perder popularidade, processo que culminou em sua abdicação, o hino, fortemente associado à sua figura, igualmente passou a ser também desprestigiado, sendo substituído pela melodia do atual Hino Nacional, que já existia desde o mesmo ano de 1822.

Fonte: Wikipédia

Hino Nacional

Na aguda tonalidade de si bemol maior, a versão original celebra o Sete de Abril de 1831, quando D. Pedro I abdicou em favor de seu filho, D. Pedro II, monarca nascido no Brasil. Muito embora a música para o poema de Ovídio Saraiva de Carvalho e Silva, intitulado Os Bronzes da Tirania, tenha sido reconhecida como Hino Nacional, não houve lei no Império que a oficializasse. Com a República, em 1890, ela foi formalmente adotada. Em 1922, quase um século após sua composição, com novos versos escritos por Joaquim Osório Duque Estrada e o acréscimo do refrão “Ó Pátria amada, idolatrada, salve! salve!”, o Ouviram do Ipiranga passou a ser o poema oficial do Hino Nacional. Somente em 1942, estabeleceu-se a orquestração de Antônio de Assis Republicano, na propícia tonalidade de fá maior (tanto sob o ponto de vista vocal como sinfônico). A partitura utilizada aqui é da Criadores do Brasil, a editora da Osesp, sob minha revisão musicológica.

Rubens Ricciardi, compositor e professor titular da USP.

A Osesp e a revista Nova Escola disponibilizam os hinos brasileiros gravados pela Osesp sob regência do maestro John Neschling. O download é gratuito e também é possível baixar o encarte para montar o CD.

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Osesp: Hinos Brasileiros

01. Hino Nacional Brasileiro – versão instrumental
Música: Francisco Manuel da Silva

02. Hino Nacional Brasileiro – versão com coro
Música: Francisco Manuel da Silva
Letra: Joaquim Osório Duque Estrada

03. Hino da Independência
Música: D. Pedro I
Letra: Evaristo da Veiga

04. Hino da Bandeira Nacional
Música: Francisco Braga
Letra: Olavo Bilac

05. Hino da Proclamação da República
Música: Leopoldo Miguez
Letra: Medeiros de Albuquerque

Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo
Coro da Osesp
John Neschling

Link direto do podcast da Osesp
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Strava

Franz Peter Schubert (1797-1828) – The Symphonies (CD 2-4) – Symphony No. 2 in B-flat major, D 125, Symphony No. 6 in C major, D 589 ‘Little’

Mais duas sinfonias de Schubert na magistral interpretação da Concertgebow Orchestra nas sempre competentes mãos de Nikolaus Harnoncourt.
É profundamente embuída do espírito beethoveniano, devemos lembrar que a Sinfonia n°2 foi composta por um jovem de 17 anos de idade, e que se inspirava totalmente em seu ídolo Beethoven, tanto que o tema inicial do primeiro movimento lembra “As Criaturas de Prometeu”, do gênio de Bonn.
A Sinfonia n°6 foi composta pouco mais de dois ou três anos mais tarde, sempre lembrando a precocidade de Schubert como compositor, se levarmos em conta sua produção musical em seus 31 anos de vida, ou seja, esta sinfonia foi composta quando ele tinha entre 20 e 21 anos de idade. É conhecida como “pequena” pois foi composta na mesma tonalidade de C Maior da 9ª, que ficou conhecida como “Grande”.

Franz Peter Schubert – The Symphonies (CD 2-4) – Symphony No. 2 in B-flat major, D 125, Symphony No. 6 in C major, D 589 ‘Little’
01 – Symphony No. 2 in B-flat major, D 125- I. Largo – Allegro vivace
02 – Symphony No. 2 in B – flat major, D 125- II. Andante
03 – Symphony No. 2 in B – flat major, D 125- III. Menuetto- Allegro vivace
04 – Symphony No. 2 in B – flat major, D 125- IV. Presto vivace
05 – Symphony No. 6 in C major, D 589 ‘Little’- I. Adagio – Allegro
06 – Symphony No. 6 in C major, D 589 ‘Little’ – II. Andante
07 – Symphony No. 6 in C major, D 589 ‘Little’- III. Scherzo- Presto – Più lento
08 – Symphony No. 6 in C major, D 589 ‘Little’ – IV. Allegro moderato

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FDP Bach

Frederic Chopin (1810-1849): Greatest Hits [link atualizado 2017]

Nesses últimos meses, andei procurando filmes sobre a vida de alguns dos grandes compositores da música universal. Navegando por vários sites acabei me deparando com um filme norte-americano de 1945 (antiguinho, né?), A Song to Remember, cujo título em português é À Noite Sonhamos. O filme fala sobre a vida do compositor Frederic Chopin. Como não consegui encontrá-lo para baixar, fiz pesquisas em algumas locadoras, não foi fácil, mas acabei encontrando. Gostei bastante do filme e foi exatamente ele, que me inspirou a fazer essa postagem com obras de Chopin. Acabei descobrindo filmes sobre a vida de Schumann, Sinfonia da Primavera e sobre Liszt, Sonho de Amor, mas isso é assunto para uma outra postagem.
Este cd é da mesma coleção de um do Bach que postei nos mês passado, e traz arranjos orquestrais de algumas peças do compositor polaco-francês. Infelizmente o cd fica devendo algumas informações, pois não apresenta todos os autores dos arranjos, mas é muito provável que alguns desses arranjos sejam de Alexander Glazunov e Roy Douglas.
O álbum nos presenteia com alguns dos arranjos orquestrais das músicas de Chopin feitas para o bailado Les Sylphides, que também é chamado de Chopiniana. A únicas peças apresentadas, aqui, na sua forma original são a Valsa do Minuto, Fantasia Improviso e Polonaise Heróica.  Um cd despretensioso, mas que vale a pena conferir.

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Chopin: Greatest Hits

01 Polonaise In A Major, Op. 40 Nº 1 “Military”
New York Philharmonic, Andre Kostelanetz

02 Waltz In D Flat Major, Op. 64 Nº 1″Minute”
Philippe Entremont, piano

03 Waltz In C Sharp Minor, Op. 64 Nº 2
The Philadelphia Orchestra, Eugene Ormandy

04 Mazurka In D Major, Op. 33 Nº 2
The Philadelphia Orchestra, Eugene Ormandy

05 Nocturne In E Flat Major, Op. 9 Nº 2
Arranjo: Arthur Harris
The Philadelphia Orchestra, Eugene Ormandy

06 Fantasie Impromptu In C Sharp Minor, Op. 66
Philippe Entremont, piano

07 Waltz In G Flat Major, Op. 70 Nº 1
The Philadelphia Orchestra, Eugene Ormandy

08 Prelude In A Major, Op. 28 Nº 7
The Philadelphia Orchestra, Eugene Ormandy

09 Polonaise In A Flat Major, Op. 53 Nº 6 “Heroic”
Philippe Entremont, piano

10 Etude In E Major, Op. 10 Nº 3 “Tristesse”
Arranjo: Arthur Harris
The Columbia Symphony Orchestra, Andre Kostelanetz

11 Waltz In E Flat Major, Op 18 Nº 1 “Grande Valse Brilliante”
The Philadelphia Orchestra, Eugene Ormandy

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Strava
Repostado por Bisnaga

Franz Schubert – The Simphonies – (CD1-4) – Symphony No. 1 in D major, D82, Symphony No. 4 in C major, D417 ‘Tragic’, 09 – Overture in the Italian Style in D major, D590, Overture in the Italian Style in C major, D591

Já há muito tempo quero postar estas sinfonias de Schubert, mas sempre adiava por algum motivo. Agora que ando meio sem inspiração, e sem tempo, nada como ter essa bala na agulha para preencher esse espaço.

Trago para os senhores a versão do grande Nikolaus Harnoncourt, maestro que sempre me surpreende com suas escolhas, e nestas gravações das sinfonias de Schubert ele novamente me surpreendeu. Esta sua leitura é mais atual que as outras que possuo, a saber, de Abbado e de Karajan. Até postei há algum tempo atrás uma versão primorosa de Carlos Kleiber para a Sinfonia n°8, e outras duas de Karajan que não me satisfizeram. Digamos que na soma geral, Harnoncourt leva certa vantagem devido à exaustiva pesquisa que realizou para estas gravações.

A Royal Concertgebow Orchestra dispensa apresentações. É uma das melhores orquestras que existem na atualidade, e têm uma tradição centenária na interpratação do repertório clássico e romântico.

Boa audição.

Franz Schubert – The Simphonies – Symphony No. 1 in D major, D82, Symphony No. 4 in C major, D417 ‘Tragic’, Overture in the Italian Style in D major, D590, Overture in the Italian Style in C major, D591

01 – Symphony No. 1 in D major, D82 Adagio. Allegro Vivace
02 – Symphony No. 1 in D major, D82 Andante
03 – Symphony No. 1 in D major, D82 Menuetto- Allegretto
04 – Symphony No. 1 in D major, D82 Allegro Vivace
05 – Symphony No. 4 in C major, D417 ‘Tragic’ Adagio Molto-Allegro Vivace
06 – Symphony No. 4 in C major, D417 ‘Tragic’ Andante
07 – Symphony No. 4 in C major, D417 ‘Tragic’ Menuetto- Allegro vivace
08 – Symphony No. 4 in C major, D417 ‘Tragic’ Allegro
09 – Overture in the Italian Style in D major, D590
10 – Overture in the Italian Style in C major, D591

Royal Concertgebow Orchestra
Nikolaus Harnoncourt – Conductor

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FDP Bach