Anton Dvorak (1841-1905) – Carnival Overture, Op.92, The Wood Dove, Op.110 e Symphony No.9 in E minor, Op.95 "From the New World" (CD 6 de 6 – final)

Chegamos, finalmente, ao último CD dessa caixa com a integral do material sinfônico de Dvorak. Confesso que me sinto mais pacificado após ter conseguido ter finalizado o empreendimento. É que precisava mergulhar com mais detença nas sinfonias compostas por Dvorak. Conhecia apenas as de número 6 a 9. Das demais, eu escutara somente pedaços esparsos. Neste último CD, temos a sinfonia mais famosa de Dvorak, a de número 9, também conhecida como “Sinfonia do Novo Mundo”. O trabalho estreou em 1893, no Carnigie Hall de Nova York, com um sucesso extraordinário. A Sinfonia no. 9 expressa o sentir de Dvorak. O compositor se encontrava numa terra distante da sua. As paisagens eram diferentes. As fragrâncias eram outras. Isso fez com que Dvorak criasse uma peça na qual vemos um diálogo de temas eslavos com temas americanos. Ou seja, esse “intercâmbio” temático resultou numa obra com fortes elementos trágicos, de uma beleza singular. No fundo, Dvorak está celebrando a sua terra. É uma espécie de missiva que ele manda para os seus estando numa terra distante. Não deixe de ouvir. Boa apreciação!

Anton Dvorak (1841-1905) – Carnival Overture, Op.92,The Wood Dove, Op.110Symphony No.9 in E minor, Op.95 “From the New World”

Carnival Overture, Op.92

01. Carnival Overture, Op.92

The Wood Dove, Op.110

02. The Wood Dove, Op.110

Symphony No.9 in E minor, Op.95 “From the New World”

03. 1. Adagio – Allegro molto
04. 2. Largo
05. 3. Scherzo (Molto vivace)
05. 4. Allegro con fuoco

Berliner Philharmoniker
Rafael Kubelik, regente

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Carlinus

Dietrich Buxtehude (1637-1707) – Trio Sonatas

Apesar da sexta-feira dita santa ter acabado, essa postagem é para comemorar a data. Todos os anos a igreja e a TV alimentam o ideário de dor e sofrimento da paixão de Cristo. E para se unir ao suposto sofrimento de Cristo pela humanidade, tantas outras micro-paixões acontecem. Tantos outras pessoas cismam em se cortar a fim de reproduzir as dores e as chagas de Cristo. Curiosamente, a espiritualidade ocidental foi construída sobre a dor. Assim quanto mais uma pessoa sofre, tanto mais ela é virtuosa. Os ditos santos foram homens que sofreram. Nenhum um santo tornou-se santo por ser feliz. A alegria e a felicidade são sentimentos perigososos que um santo jamais deverá sentir. É necessário que, antes de tudo, ele compunja o semblante. Não tome banho. Não se perfume. Abomine a natureza. O amor carnal. As relações humanas. A música. A poesia. Em suma: a beleza. Quando penso nessas supostas virtudes, lembro-me de uma frase de Nietzsche: “Prefiro ser um sátiro a um santo”. E pensando nisso, chego à conclusão de que a vida é muito pequena para que nos fiemos apenas por uma face dela. O universo está cheio de belezas, de cintilações de mistério. É estúpido, ato de suprema desinteligência, olhar para a vida e fazer da dor apenas virtude. Viver um ascetismo moral, não fruindo das tantas maravilhas que o unievrso nos fornece como dádiva, é ser devoto da mais suprema imbecilidade. Os religiosos são cegos em sua jornada monocromática. É baseado nisso que faço essa deliciosa postagem, cheia de encantos, de beleza. Ou seja, perigosa para os santos. Não deixe de ouvir. Fui até à Alemanha e trouxe essa bela efeméride barroca para este dia ensolarado. Um bom deleite!

Dietrich Buxtehude (1637-1707) – Trio Sonatas

01 – Sonata I in F major, BuxWV 252
02 – Sonata II in G major, BuxWV 253
03 – Sonata III in A minor, BuxWV 254
04 – Sonata IV in Bb major, BuxWV 255
05 – Sonata V in C major, BuxWV 256
06 – Sonata VI in D minor, BuxWV 257
07 – Sonata VII in E minor, BuxWV 258

The Boston Museum Trio
Daniel Stepner, baroque violin
John Gibbons, cravo
Laura Jeppesen, viola da gamba

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Carlinus

Anton Dvorak (1841-1905) – Symphony No. 7 in D minor, Op. 70 e Symphony No. 8 in G major, Op. 88 (CD 5 de 6)

Mais duas sinfonias de Anton Dvorak. Agora, as de número 7 e 8. Das sinfonias compostas pelo tcheco, estas duas estão entre as que mais gosto. Acredito também que tenha sido as que mais ouvi. A Sinfonia no. 7 foi composta em 1885. É uma obra dura, com passagens turbulentas e taciturnas. Dvorak havia perdido parentes queridos à época da composição. Talvez esse clima infenso tenha permeado a mente e os sentidos de Dvorak. Já a Sinfonia No. 8 foi composta em 1889. É uma obra repleta de melodias doces, encantáveis; fortemente emotiva. Possui elementos musicais da Bohemia. Não deixe de ouvir mais esse importante e maravilhoso CD sob a direção de Kubleik.

Anton Dvorak (1841-1905) – Symphony No. 7 in D minor, Op. 70 e Symphony No. 8 in G major, Op. 88

Symphony No. 7 in D minor, Op. 70
01. 1. Allegro maestoso
02. 2. Poco Adagio
03. 3. Scherzo _ Vivace – Poco meno mosso
04. 4. Finale_ Allegro

Symphony No. 8 in G major, Op. 88
05. 1. Allegro con brio
06. 2. 2. Adagio
07. 3. Allegretto grazioso – Molto vivace
08. 4. Allegro, ma non troppo

Berliner Philharmoniker
Rafael Kubelik, regente

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Carlinus

George Philipp Telemann (1681-1767): Aberturas, Sonatas e Concertos

O prolífico e popular Telemann dominou a música daqueles pequenos principados e reinos que hoje chamamos Alemanha. Ele já está numa posição entre Bach e seus filhos, dando os primeiros passos dentro do estilo galante — muito mais simples, despreocupado e metido a bonitinho. Telemann era um imenso talento, mas sua música sem grandes dramas ficou para trás, meio perdida em meio à profundidade bachiana, à grandiosidade handeliana, aos saracoteios italianos de Vivaldi e os grandes compositores que vieram logo a seguir: Haydn e Mozart.

Hoje, deve ter menos gravações do que o mano CPE Bach, um consistente e agressivo antecessor de Beethoven, a quem parece ter passado magicamente o amor aos temas curtos e afirmativos, aquela coisa de macho. (Nada temos a favor de Bolsonaro, desejamos mais é que ele vá tomar no cu).

Este grupo de 5 CDs é uma joia que postamos hoje para comemorar a morte de Jesus Cristo, célebre personagem fantástico presente em muitas músicas. A piada é que ele teria morrido hoje e ressuscitado três dias depois — segunda-feira, portanto. A ressurreição é considerada por muitos como base para o cristianismo. Jesus foi crucificado, morreu e foi enterrado. Então, teria descido até o inferno. Só que, no terceiro dia, ele voltou da morte, ascendeu ao céu e sentou-se ao lado direito de Deus, Pai Todo-Poderoso. Ninguém viu mas foi assim, dizem os cristãos e deístas.

Como ele nunca aparece e para não precisarmos ficar contando essas lorotas para elas, no domingo enchemos nossas crianças de chocolates. Elas ficam na delas, felizes. É assim.

A Páscoa existiria para nos lembrar deste espetáculo i-ni-gua-lá-vel.

Well, divirtam-se com Telemann.

George Philipp Telemann (1681-1767): Aberturas, Sonatas e Concertos

CD 1

Sonata F-dur TWV43:F01 2 violins, viola & BC

Concerto C-dur TWV51:C01 recorder, 2 violins, viola & BC

Ouverture fis-moll TWV55:fis01 2 violins, viola & BC

Quadro g-moll TWV43:g04 recorder, violin, viola & BC

Concerto G-dur TWV51:G09 viola solo, 2 violins, viola & BC

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CD 2

Concerto d-moll TWV43:d02 2 violins, viola & BC

Concerto F-dur TWV52:F01 recorder, basson, 2 violins, viola & BC

Sonate f-moll TWV44:32 2 violins, 2 violas & BC

Sonate D-dur TWV41:D06 cello & BC

Ouverture h-moll TWV55:h04 solo violin, 2 violins, viola & BC

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CD 3

Concerto D-dur TWV43:D04 2 violins, viola & BC

Concerti di camera g-moll TWV43:g03 recorder, 2 violins & BC

Sonatina c-moll TWV41:c02 basson & BC

Ouverture F-dur TWV55:F2 2 violas & BC

Sonatina a-moll TWV41:a4 recorder & BC

Sonate corellisante h-moll TWV42:h3 2 violins & BC

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CD 4

Concerto G-dur TWV43:G5 2 violins, viola & BC

Ouverture E-dur TWV55:E2 Oboe d’amore, 2 violins, viola & BC

Concerto B-dur TWV52:B1 2 recorders, 2violins, viola & BC

Sonata D-dur TWV41:D1 violin & BC

Concerto a-moll TWV43:a3 recorder, oboe, violin & BC

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CD 5

Concerto A-dur TWV43-A4 2 violins, viola & BC

Sonata d-moll TWV42-d10 recorder, violin & BC

Ouverture g-moll TWV55-g8 violin solo, 2 violins in ripieno & BC

Quadro G-dur TWV43-G6 recorder, oboe, violin & BC

Sonata C-dur TWV40-203 4 violins without bass

Partia 5 e-moll TWV41-e1 2 violins, viola & BC

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Musica Alta Ripa

Anne Rohrig (violin)
Ulla Bundies (violin)
Christoph Heidemann (violin, viola)
Susanne Dietz (violin)
Juris Teichmanis (cello)
Albert Bruggen (cello)
Michael McCraw (bassoon)
Dennis Götte (theorbo, baroque guitar)
Barbara Hofmann (violone)
Bernward Lohr (harpsichord)
Danya Segal (recorder)
Hans-Peter Westermann (oboe. oboe d’amore)

Apoie os bons artistas, compre suas músicas.
Apesar de raramente respondidos, os comentários dos leitores e ouvintes são apreciadíssimos. São nosso combustível.
Comente a postagem!

PQP

Coleção Grandes Compositores 14/33: Franz Schubert (1797-1828)

O 14º álbum da Coleção Grandes Compositores nos traz o brilhante Franz Schubert. O texto a seguir nos fala um pouco sobre a obra que julgo ter maior popularidade entre as presentes gravações,  o Quinteto para Piano “A Truta”. Um breve texto nos fala um pouco sobre algumas curiosidades envolvendo esta magnífica peça.

Quinteto para Piano em Lá Menor, Op. 114, “A Truta”, D. 667

Quando nasceu a ideia de abordar um gênero de música de câmara mais complexo que o quarteto de cordas, Schubert já havia composto várias obras de câmara. Nessa época, o compositor estava em Zseliz, em casa dos Estehazy, e recebeu uma encomenda de um excelente músico e melômano, Silvestre Paumgartner, que era violoncelista. Schubert encontrava-se na plenitude de suas faculdades criativas e tinha terminado a sua Sonata em lá para piano, escrita para Josefina Von Keller, quando começou a abordar esse gênero que era novo para ele, já que nunca tinha levado a cabo a tarefa de unir piano e cordas, excessão feita a um antigo rondó em que o piano dialoga com um trio de cordas.

Não se sabe se foi ele que teve a ideia do quinteto ou se a encomenda sugeria ou pedia expressamente essa formação. No entanto, é quase certo que a escolha pouco comum dos instrumentos de cordas (violino, viola, violoncelo e contrabaixo) para acompanhar o piano tenha sido ideia de Schubert. Existe apenas um exemplo anterior, um quinteto de Hummel, mas que só foi publicado em 1821, e por isso Schubert não podia conhecê-lo, o que desmente a possível influência que pudesse ter sofrido. Talvez se possa encontrar outra possível influência nas antigas formações de câmara italianas, que incorporavam sempre um baixo contínuo. O que não se entende bem é por que razão Paumgartner, que tocava violoncelo, tinha colocado ainda um baixo que praticamente coincidia com ele e que podia roubar-lhe a primazia. A única explicação possível é o tema melódico escolhido: o de Lied, A truta, que, segundo comentário de Stadler, era uma obra que entusiasmava Paumgartner. O próprio Stadler afirmou ter participado da redação da obra, tendo copiado as partes para enviá-las a Zseliz.

Texto: Eduardo Rincón

Uma ótima audição!

.oOo.

Coleção Grandes Compositores Vol. 14: Franz Schubert

DISCO A

Symphony Nº 9 in C, D. 944 “Great”
01 Andante; Allegro ma non troppo (13:53)
02 Andante con moto (15:22)
03 Scherzo: Allegro vivace (9:59)
04 Allegro vivace (15:57)

Vienna Philharmonic Orchestra, Sir Georg Solti

DISCO B

Piano Quintet in A, D. 667 “Trout”
01 Allegro vivace (9:08)
02 Andante (7:26)
03 Scherzo: Presto (4:08)
04 Theme and Variations: Andantino (7:30)
05 Finale: Allegro giusto (6:55)

Clifford Curzon, piano
Members of the Vienna Octet

Piano Sonata in B Flat, D. 960
06 Molto moderato (13:18)
07 Andante sostenuto (9:20)
08 Scherzo: Allegro vivace con delicatezza (4:16)
09 Allegro ma non troppo (7:34)

Clifford Curzon, piano

BAIXE AQUI – DOIS DISCOS / DOWNLOAD HERE – TWO DISCS

Marcelo Stravinsky

Anton Bruckner (1824-1896) – Sinfonia No. 8 em Dó menor e Richad Wagner (1813-1883) – Lohengrin – Preludio Acto 1, Siegfried Idyll e Parsifal etc

Este é um CD implacável. Sério. Estou ouvindo a sua música atordoante desde às 8 e meia da manhã. Em meio ao pandemônio da preparação de provas, planejamento semanal, correção de exercícios. Desde o dia de ontem, encontro-me nesse torvelinho. Meu final de semana está sendo terrível. Segunda recomeçará a roda-viva. O que me consola é a música poderosa de Bruckner. Entre as sinfonias do compositor, a sua número 8 me bota um sorriso bobo de espanto e contemplação. Como alguém como Bruckner conseguiu fazer algo assim? Mas, com certeza, tal aspecto apenas engrandece a fineza e a sensibilidade que lhe habitava o interior. A peça é uma viagem filósofica e religiosa. Um evento cartático, com transfiguração e redenção. As sinfonias de Bruckner, a partir da Terceira, constituem eventos notáveis, de perfeição exagerada, beirando o impossível. Esta versão com Hans Knappertbusch, gravada em 1963, é algo que impressiona e se estabelece como uma das melhores versões que já ouvi. Aparece ainda no post, Richard Wagner. Sei. É um post que causa uma impressão fundante. Saiam da frente que a música é grande, enorme, capaz de silenciar os homens e embalar o universo. Um bom deleite!

DISCO 01

Anton Bruckner (1824-1896) – Sinfonia No. 8 em Dó menor

01. I. Allegro moderato
02. II. Scherzo. Allegro moderato-Trio. Langsam
03. III. Adagio- Feierlich langsam, doch nicht schleppend

DISCO 02

01. IV. Finale- Feierlich, nicht schnell

*Versión 1892 de Bruckner y Joseph Schalk. Ed. Haslinger-Schlesinger-Lienau

Richad Wagner (1813-1883) –

Lohengrin – Preludio Acto 1
02. Lohengrin – Preludio Acto 1

Siegfried Idyll
03. Siegfried Idyll

Parsifal – Preludio Acto 1
04. Parsifal – Preludio Acto 1

Münchner Philharmoniker
Hans Knappertbusch, regente

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Carlinus

Franz Schubert (1797-1828): Integral das Sinfonias com Nikolaus Harnoncourt

Por alguma razão, FDP Bach postou os dois primeiros CDs desta série e a abandonou. Depois, mesmo os dois primeiros arquivos foram deletados e tudo ficou perdido. Agora, em um arquivo de duas partes, enfio para vocês todos os 4 CDs desta bela integral realizada por Harnoncourt bem a seu modo, revisando todas as indicações e andamentos originais de Schubert. O resultado é deslumbrante, sendo, comparativamente muito superior ao trabalho análogo desenvolvido na integral de Beethoven. As críticas para estes registros são de realmente unânimes. Mesmo os mais hostis às manias e à neurose das interpretações originais foram obrigados a cair de quatro e abrir as pernas.

Minha preferência vai para as Sinfonias Nº 4, 5, 8 e 9, mas aqui tudo é bão.

Franz Schubert (1797-1828): Integral das Sinfonias com Nikolaus Harnoncourt

CD1
1. Symphony No. 1 in D major, D82 Adagio. Allegro Vivace
2. Symphony No. 1 in D major, D82 Andante
3. Symphony No. 1 in D major, D82 Menuetto: Allegretto
4. Symphony No. 1 in D major, D82 Allegro Vivace

5. Symphony No. 4 in C major, D417 ‘Tragic’ Adagio Molto/Allegro Vivace
6. Symphony No. 4 in C major, D417 ‘Tragic’ Andante
7. Symphony No. 4 in C major, D417 ‘Tragic’ Menuetto: Allegro vivace
8. Symphony No. 4 in C major, D417 ‘Tragic’ Allegro

9. Overture in the Italian Style in D major, D590
10. Overture in the Italian Style in C major, D591

CD2
1. Symphony No. 2 in B-flat major, D 125: I. Largo – Allegro vivace
2. Symphony No. 2 in B – flat major, D 125: II. Andante
3. Symphony No. 2 in B – flat major, D 125: III. Menuetto: Allegro vivace
4. Symphony No. 2 in B – flat major, D 125: IV. Presto vivace

5. Symphony No. 6 in C major, D 589 ‘Little’: I. Adagio – Allegro
6. Symphony No. 6 in C major, D 589 ‘Little’ – II. Andante
7. Symphony No. 6 in C major, D 589 ‘Little’: III. Scherzo: Presto – Più lento
8. Symphony No. 6 in C major, D 589 ‘Little’ – IV. Allegro moderato

CD3
1. Symphony No. 3 in D major, D 200: I. Adagio maestoso – Allegro con brio
2. Symphony No. 3 in D major, D 200: II. Allegretto
3. Symphony No. 3 in D major, D 200: III. Menuetto (Vivace) – Trio
4. Symphony No. 3 in D major, D 200: IV. Presto vivace

5. Symphony No. 5 in B flat major, D 485: I. Allegretto
6. Symphony No. 5 in B flat major, D 485: II. Andante con moto
7. Symphony No. 5 in B flat major, D 485: III. Menuetto – Allegro molto
8. Symphony No. 5 in B flat major, D 485: IV. Allegro vivace

9. Symphony No. 8 in B minor, D 759 (Unfinished): I. Allegro moderato
10. Symphony No. 8 in B minor, D 759 (Unfinished): II. Andante con moto

CD4
1. Symphony No. 9 in C major, D 944 ‘Great’: I. Andante – Allegro ma non troppo
2. Symphony No. 9 in C major, D 944 ‘Great’: II. Andante con moto
3. Symphony No. 9 in C major, D 944 ‘Great’: III. Scherzo (Allegro vivace)
4. Symphony No. 9 in C major, D 944 ‘Great’: IV. Allegro vivace

Royal Concertgebouw Orchestra
Nikolaus Harnoncourt

Recording:
May & November 1992, The Concertgebouw, Amsterdam

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PQP

Johann Sebastian Bach – Kammermusik – Cds 3 a 5 – MAK – Goebel

A tentativa anterior de postar esses cds não deu certo, por isso a nova postagem. Estou com problema s no meu PC, ele veio do conserto ontem mas o técnico não resolveu o problema principal, por isso ele vai voltar para a assistência técnica novamente.
Junte-se a isso uma rotina absolutamente maluca, que tem me deixado sem tempo para nada. E para completar, alguma falta de sintonia entre o Megaupload e o WordPress, que usamos para preparar as postagens, e a também o eterno bug do mesmo WordPress que apaga o link da amazon. Isso deixa qualquer um louco e sem ânimo para nada.
Pois bem, eis aqui então os três cds que faltavam nessa estupenda coleção da Arkiv, que traz a obra camerística de Bach, em interpretações irretocáveis, próximas à perfeição, eu diria. Peço perdão à minha eterna musa Viktoria Mullova que interpretou estas sonatas divinamente há pouco tempo atrás, e que eu vinha considerando a minha favorita. Mas não dá pra resistir ao timbre do violino barroco de Reinhard Goebel, e à precisão de Robert Hill. Impecável também está o violoncelista Jaap Ter Linden interpretando as Sonatas para Viola da Gamba. Portanto, três CDs absolutamente IM-PER-DÍVEIS, como salientaria nosso mano PQPBach.

CD 3
01 Sonata for Violin and Basso Continuo in E minor, BWV1023 – I – Adagio ma non tanto
02 Sonata for Violin and Basso Continuo in E minor, BWV1023 – II – Allemande
03 Sonata for Violin and Basso Continuo in E minor, BWV1023 – III – Gigue
04 Sonata for Violin and Basso Continuo in C minor, BWV1024 – I – Adagio
05 Sonata for Violin and Basso Continuo in C minor, BWV1024 – II – Presto
06 Sonata for Violin and Basso Continuo in C minor, BWV1024 – III – Affettuoso
07 Sonata for Violin and Basso Continuo in C minor, BWV1024 – IV – Vivace
08 Sonata for Violin and Basso Continuo in A major, BWV Anh.153 – I – Allegro
09 Sonata for Violin and Basso Continuo in A major, BWV Anh.153 – II – Largo
10 Sonata for Violin and Basso Continuo in A major, BWV Anh.153 – III – Allegro assai
11 Sonata for Violin and Basso Continuo in A major, BWV Anh.153 – IV – Adagio
12 Sonata for Violin and Basso Continuo in A major, BWV Anh.153 – V – Allegro
13 Sonata No.1 for Viola da Gamba and Harpsichord in G major, BWV1027 – I – Adagio
14 Sonata No.1 for Viola da Gamba and Harpsichord in G major, BWV1027 – II – Allegro ma non tanto
15 Sonata No.1 for Viola da Gamba and Harpsichord in G major, BWV1027 – III – Andante
16 Sonata No.1 for Viola da Gamba and Harpsichord in G major, BWV1027 – IV – Allegro moderato
17 Sonata No.2 for Viola da Gamba and Harpsichord in D major, BWV1028 – I – Adagio
18 Sonata No.2 for Viola da Gamba and Harpsichord in D major, BWV1028 – II – Allegro
19 Sonata No.2 for Viola da Gamba and Harpsichord in D major, BWV1028 – III – Andante
20 Sonata No.2 for Viola da Gamba and Harpsichord in D major, BWV1028 – IV – Allegro

CD 4

01 Viola Da Gamba Sonata No. 3 – BWV1029 – I – Vivace
02 Viola Da Gamba Sonata No. 3 – BWV1029 – II – Adagio
03 Viola Da Gamba Sonata No. 3 – BWV1029 – III – Allegro
04 Sonata for Violin and Harpsichord – BWV1019a – I – Presto
05 Sonata for Violin and Harpsichord – BWV1019a – II – Largo
06 Sonata for Violin and Harpsichord – BWV1019a – III – Cantabile
07 Sonata for Violin and Harpsichord – BWV1019a – IV – Adagio
08 Sonata for Violin and Harpsichord – BWV1019a – V – Presto
09 Sonata for Flute and Bass Continuo – BWV1033 – I – Andante-Presto
10 Sonata No. 1 for Flute and Bass Continuo – BWV1033 – II – Allegro
11 Sonata No. 1 for Flute and Bass Continuo – BWV1033 – III – Adagio
12 Sonata No. 1 for Flute and Bass Continuo – BWV1033 – IV – Menuett I,II
13 Sonata No. 2 for Flute and Bass Continuo – BWV1034 – I – Adagio
14 Sonata No. 2 for Flute and Bass Continuo – BWV1034 – II – Allegro
15 Sonata No. 2 for Flute and Bass Continuo – BWV1034 – III – Andante
16 Sonata No. 2 for Flute and Bass Continuo – BWV1034 – IV – Allegro
17 Sonata No. 3 for Flute and Bass Continuo – BWV1035 – I – Adagio
18 Sonata No. 3 for Flute and Bass Continuo – BWV1035 – II – Allegro
19 Sonata No. 3 for Flute and Bass Continuo – BWV1035 – III – Siciliano
20 Sonata No. 3 for Flute and Bass Continuo – BWV1035 – IV – Allegro assai

CD 5

01 Partita for Solo Flute in A minor – BWV1013 – I – Allemande
02 Partita for Solo Flute in A minor – BWV1013 – II – Corrente
03 Partita for Solo Flute in A minor – BWV1013 – III – Sarabande
04 Partita for Solo Flute in A minor – BWV1013 – IV – Bouree (Anglaise)
05 Sonata No.1 for Flute and Harpsichord in B minor – BWV1030 – I – Andante
06 Sonata No.1 for Flute and Harpsichord in B minor – BWV1030 – II – Largo e dolce
07 Sonata No.1 for Flute and Harpsichord in B minor – BWV1030 – III – Presto-Allegro
08 Sonata No.2 for Flute and Harpsichord in Eb major – BWV1031 – I – Allegro moderato
09 Sonata No.2 for Flute and Harpsichord in Eb major – BWV1031 – II – Siciliano
10 Sonata No.2 for Flute and Harpsichord in Eb major – BWV1031 – III – Allegro
11 Sonata No.3 for Flute and Harpsichord in A major – BWV1032 – I – Vivace
12 Sonata No.3 for Flute and Harpsichord in A major – BWV1032 – II – Largo e dolce
13 Sonata No.3 for Flute and Harpsichord in A major – BWV1032 – III – Allegro

Reinhard Goebel – Violin
Robert Hill – Cembalo
Jaap Ter Linden – Cello
Henk Bouman – Cembalo
Wilbert Hazelzet – TransversFlöte

CD 3 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
CD 4 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
CD 5 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
FDPBach

O dia em que o espetáculo foi para o lado de fora do Municipal. Dentro, só vaias

Conheça o caso aqui.

Por Thomas Pires Soares

Eu estava presente na frente do Teatro Municipal!!!

Foi uma bela manifestação! Pacífica, com vaias naturalmente, àqueles personagens já conhecidos da história que chegavam para o concerto. A parte dentro do Teatro, eu só vi no youtube! Depois, foi comovente a saída do público, sendo aplaudido pelos músicos demitidos que estavam TODOS (ao contrário do que o jornal O Globo noticiou) do lado de fora.

Os demitidos que usaram a camiseta com o escrito “SOS OSB” estavam do lado de FORA do Teatro. As vaias dentro da “casa” vieram do público. Houve algumas pessoas do público indignadas com a situação, pois queriam ver o concerto, entretanto, isto pode se dever ao fato de estas pessoas desconhecerem a questão do processo todo.

Além disso, os BRAVOS músicos da OSBJovem foram recepcionados pelos músicos demitidos, familiares dos mesmos, músicos de outras orquestras do Rio com entusiasmo, lágrimas de muitos ali, que se emocionavam com o grande feito dos Jovens, que bravamente e com muita elegância, protestaram contra toda esta situação que fragiliza seus “professores”(músicos demitidos) simplesmente, se levantando e não aceitando “fazer música” com um dos arquitetos (como afirmou a FOSB na TV) do projeto das reaudições (ou avaliação de desempenho). Este foi um momento histórico para a cultura brasileira, para a música brasileira, para a sociedade!!!!

Que a democracia chegue até os palcos e, respeitadas as hierarquias orquestrais (maestro, spalla, chefes de naipe e músicos tuttistas), se faça música de qualidade, com respeito e dignidade aos profissionais, para o PÚBLICO DO BRASIL!!!

Publicado no O DIA ONLINE.

Público vaia maestro da OSB no Theatro Municipal por 20 minutos

A crise na Orquestra Sinfônica Brasileira teve novo capítulo na tarde deste sábado. Começaria a série de cinco apresentações da OSB no Theatro Municipal, intitulada Topázio. Mas com as divergências entre músicos e maestro – que reprovou quase metade dos profissionais da sinfônica e demitiu quem se rebelou contra as avaliações de desempenho – quem subiu ao palco para o show foi a OSB Jovem.

Em seguida, quando entrou o maestro Roberto Minczuk, a plateia reagiu com vaias, durante 20 minutos. O maestro acabou se retirando de cena, seguido pelos músicos da orquestra. Um dos músicos tentou ler um manifesto contra a forma como a OSB vem sendo administrada por Minczuk, mas o som do teatro foi cortado.

Pelos alto falantes, a direção avisou que o espetáculo estava cancelado e pediu que a plateia se retirasse. Do lado de fora do Municipal, na Cinelândia, os músicos da OSB tocavam na calçada, em protesto.

Ei, Minczuk, vai tomar no c…!!!

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F. J. Haydn (1732-1809): Quartetos de Cordas, Op.9

Vocês sabem, Haydn é uma espécie de Tchékhov da música erudita, alguém modesto, nada grandioso, mas cujas numerosas peças formam um mosaico dos mais belos já vistos.

Esta gravação do Op. 9 é maravilhosa, vale a pena ouvir sua bela sonoridade. É , fora de dúvida, uma campeã. Os instrumentos de época do The London Haydn Quartet dão aos quartetos inesperadas profundidade, sutileza e sensibilidade, fazendo com que a mais simples das idéias se tornem algo digno de admiração. Passagens ou ornamentos que soam desapercebidas em outros registros, tornam-se aqui mágicos. É difícil imaginar interpretações melhores destes trabalhos. O som é brilhante e a quase ausência de vibratos adiciona curioso sabor ao esplêndido timbre do quarteto.

É mais um tremendo disco parido pela sempre oportuna Hyperion.

F. J. Haydn (1732-1809): Quartetos de Cordas, Op.9

CD 1:
1. String Quartet in D minor, Op 9 No 4 – I. Moderato
2. String Quartet in D minor, Op 9 No 4 – II. Menuetto
3. String Quartet in D minor, Op 9 No 4 – III. Cantabile adagio
4. String Quartet in D minor, Op 9 No 4 – IV. Presto

5. String Quartet in C major, Op 9 No 1 – I. Moderato
6. String Quartet in C major, Op 9 No 1 – II. Menuetto – Trio
7. String Quartet in C major, Op 9 No 1 – III. Adagio
8. String Quartet in C major, Op 9 No 1 – IV. Presto

9. String Quartet in G major, Op 9 No 3 – I. Moderato
10. String Quartet in G major, Op 9 No 3 – II. Menuetto
11. String Quartet in G major, Op 9 No 3 – III. Largo
12. String Quartet in G major, Op 9 No 3 – IV. Presto

CD 2:
13. String Quartet in E flat major, Op 9 No 2 – I. Moderato
14. String Quartet in E flat major, Op 9 No 2 – II. Menuetto
15. String Quartet in E flat major, Op 9 No 2 – III. Adagio – Cantabile
16. String Quartet in E flat major, Op 9 No 2 – IV. Allegro di molto

17. String Quartet in B flat major, Op 9 No 5 – I. Poco adagio
18. String Quartet in B flat major, Op 9 No 5 – II. Menuetto – Allegretto
19. String Quartet in B flat major, Op 9 No 5 – III. Cantabile largo
20. String Quartet in B flat major, Op 9 No 5 – IV. Presto

21. String Quartet in A major, Op 9 No 6 – I. Presto
22. String Quartet in A major, Op 9 No 6 – II. Menuetto
23. String Quartet in A major, Op 9 No 6 – III. Adagio
24. String Quartet in A major, Op 9 No 6 – IV. Allegro

The London Haydn Quartet

Catherine Manson: violin
Margaret Faultless: violin
James Boyd: viola
Jonathan Cohen: cello

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Arnold Schoenberg (1874-1951) – The Complete String Quartets

Acredito que os quartetos de cordas de Schoenberg estão entre as produções mais rasgadamente revolucionárias de tudo aquilo que se produziu em matéria de arte no século XX. Junto com os quartetos de Bartok, formam uma espécie de manifesto da música do século passado. Inicialmente, os quartetos do compositor austríaco se mostram amendrotadores. A música é dura, técnica, lógica. Eu, inclusive, que sou dado (em muito) aos eflúvios do romantismo, sinto um certo estranhamento quando ouço algo assim: “árido”, “pedregoso”, com imensas arestas aos ouvidos pouco afeitos à música do século XX. Mas nem por isso deixa de ser um terreno menos empolgante. Não disponho de muitas versões desses quartetos. Acredito que esta gravação com o New Vienna String Quartet tenha vindo a mim há mais de um ano. Estava lá na minha conta no Rapidshare – abril de 2010. Havia enviado para lá há um bom tempo. Somente hoje pela manhã, enquanto organizava uma planilha de gastos, baixei os arquivos (não consegui localizar nos meus arquivos) e comecei a ouvir. Após essa operação, senti-me premido a postar. Não deixe de ouvir, de andar por esses corredores apertados da música modernista. Uma boa apreciação!

Arnold Schoenberg (1874-1951) – The Complete String Quartets

DISCO 01

String Quartet No.1 in D minor, Op.7
01. 1. Nicht zu rasch
02. 2. Kräftig (nicht zu rasch)
03. 3. Mäßig (langsame viertel)
04. 4. Mäßig (heiter) New Vienna String Quartet

String Quartet No.2, Op.10
05. 1. Mäßig
06. 2. Sehr rasch
07. 3. Litanei (Langsam)
08. 4. Entrückung (Sehr langsam)

DISCO 02

String Quartet No.3, Op.30
01. 1. Moderato
02. 2. Adagio
03. 3. Intermezzo (Allegro moderato)
04. 4. Rondo

String Quartet No.4, Op.37
05. 1. Allegro molto, energico
06. 2. Comodo
07. 3. Largo
08. 4. Allegro

New Vienna String Quartet
Evelyn Lear, soprano

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Carlinus