Bach / Brahms / Duruflé / Fauré / Messiaen / Parry / Poulenc / Purcell / Schütz / Stanford / Victoria / Walton: Glorious Trinity

Bach / Brahms / Duruflé / Fauré / Messiaen / Parry / Poulenc / Purcell / Schütz / Stanford / Victoria / Walton: Glorious Trinity

Um bonito disco de gatinhos. Ou seja, são peças juntadas de vários compositores segundo critérios que um ateu não entende bem, mas que deve ser a tal Trindade, — Pai, Filho e Espírito Santo –, sem mulheres envolvidas. Mas são elas, sopranos e contraltos, as estrelas de um disco que inclui algumas joias extraordinárias como a faixa 6 de Duruflé, a 11 e a 22 de Fauré e a 18 de Brahms. As duas últimas quase me levaram às lágrimas e isto é raro neste coração seco de tanta irreligião. (Brincadeira, é um alívio ser assim em nosso país fundamentalista). O disco me deu enorme saudade da música praticada nas igrejas da Inglaterra e da Alemanha, que tanto ouvi em meus turismos-sinfônicos por aqueles países. É o esplendor, mas agora não dá pra viajar.

O Coral do Trinity College de Cambridge é misto e sua função principal é a de cantar serviços corais na capela Tudor do Trinity College, Cambridge. Em janeiro de 2011, a revista Gramophone nomeou-o como o quinto melhor coro do mundo.

Bach / Brahms / Duruflé / Fauré / Parry / Poulenc / Purcell / Schütz / Stanford / Victoria / Walton: Glorious Trinity

1 Magnificat
Composed By – Walton*
3:57

2 Never Weather-Beaten Sail
Composed By – Parry*
3:22

Psalms Of David
Composed By – Schütz*
3 Der Herr Sprach Zu Meinem, Herren 3:21

4 I Was Glad
Composed By – Purcell*
4:08

5 Ubi Caritas
Composed By – Duruflé*
2:30

6 Tota Pulchra Es
Composed By – Duruflé*
2:24

Lobet Den Herrn
Composed By – Bach*
7 I Lobet Den Herrn BWV.320 4:56
8 II Hallelujah! 1:18

9 Seigneur, Je Vous En Prie
Composed By – Poulenc*
1:23

10 Exultate Deo
Composed By – Poulenc*
2:47

11 Requiem – In Paradisum
Composed By – Fauré*
3:37

Der Geist Hilft Unsrer Schwachheit Auf, BWV.226
Composed By – J.S. Bach*
12.1 I Der Geist Hilft Unsrer Schwachheit Auf 3:25
12.2 II Der Aber Die Herzen 2:12
12.3 III Du Heilige Brunst 1:45

13 Hear My Prayer
Composed By – Purcell*
2:57

14 Judas Mercator
Composed By – Victoria*
2:12

15 Unus Ex Discipulis
Composed By – Victoria*
2:31

16 O Sacrum Convivium!
Composed By – Messiaen*
4:34

17 Eternal Father
Composed By – Stanford*
6:28

18 Geistliches Lied
Composed By – Brahms*
4:50

19 There Is No Rose
Composed By – Anon*
2:18

20 Of The Father’s Heart
Composed By – Anon*
2:29

21 Sweet Was The Song
Composed By – Anon*
2:19

22 Requiem – Sanctus
Composed By – Fauré*
3:26

The Choir Of Trinity College Of Cambridge
Richard Marlow ‎

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Isso foi o que encontrei no Google ao digitar Glorious Trinity. A gloriosa Троицкий собор fica em Pskov.

PQP

History of the Sacred Music vol 22 + 23 + 24: Réquiem

Réquiem é um tipo de missa especial celebrada pelas igrejas cristãs em homenagem aos mortos.

A Igreja Católica é a principal doutrina a fazer as chamadas “missas de réquiem”, no entanto também pode ser utilizado este termo para nomear cerimônias semelhantes do Anglicanismo e da Igreja Ortodoxa.

O termo “réquiem” se originou a partir do latim requiem, que deriva de requies, que significa “descanso” ou “repouso”.

Nas missas fúnebres (celebradas durante os funerais) típicas da Igreja Católica, réquiem é a primeira palavra a ser dita durante o ritual dedicado ao repouso da alma do falecido: Requiem aeternam dona eis, Domine(“Senhor, concede-lhes o eterno descanso”, na tradução para o português).

Este também é o nome dado para o gênero de composições musicais criadas especificamente para as cerimônias fúnebres ou para homenagear os mortos.

Uma das melodias mais conhecidas deste gênero foi criada por Wolfgang Amadeus Mozart, em 1791, e ficou conhecida como “O Réquiem em Ré Menor”.

Uma missa de réquiem pode tanto ser feita no momento do funeral como também em datas que marcam a morte de alguém, como as “missas de sétimo dia”, por exemplo. (https://www.significados.com.br/requiem/)

CD22_FRONT

Réquiem: vol 22

Requiem K. 626
Wolfgang Amadeus Mozart (Austria, 1756-1791)
Herreweghe, Philippe (Dir)
La Chapelle Royale
Collegium Vocale
Orchestre des Champs Élysées
Gravado em 1996

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CD23_FRONTRéquiem: vol 23

Ein Deutsches Requiem op. 45
Johannes Brahms (Germany, 1833-1897)
Herreweghe, Philippe (Dir)
La Chapelle Royale
Collegium Vocale
Orchestre des Champs Élysées
Gravado em 1996

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CD24_FRONTRéquiem: vol 24-A

Requiem op. 48 [version 1893]
Fauré, Gabriel Urbain (França, 1845 – 1924)
Herreweghe, Philippe (Dir)
Ensemble Musique Oblique
Les Petitts Chanteurs de Saint-Louis
chef de choer Olivier Schneebeli
Gravado em 1988

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CD24_FRONTRéquiem: vol 24-B

Requiem op. 9
Duruflé, Maurice  (França, 1902 – 1986)
The Choir of Magdalen College, Oxford.
Dir. Bill Ives
Gravado em 2005

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BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE vol. 22+23+24: Requiem
XLD RIP | FLAC | 812.1 MB
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BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE  vol. 22+23+24: Requiem
MP3 320 kbps | 417.2 MB
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powered by iTunes 12.7.2 | 3 h 12 min

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vol 30: Encarte e letras dos 29 CDs – 4,6 MB – AQUI – HERE

Boa audição.

Avicenna

O órgão de Händel, J.S. Bach, Mozart, Widor, Vierne, Litaize, Duruflé – 12 belas páginas

Olivier Latry - 12 des plus belles pages de sa discographieRecentemente eu escrevi que o Brasil tem uma rica tradição pianística, apesar dos pesares. Sobre o órgão de tubos, não se pode dizer o mesmo. São instrumentos caros, imensos, precisam de manutenção com mão de obra especializada… Tirando as honrosas exceções aqui e ali, muitas igrejas em nosso país deixaram seus órgãos definhar com os cupins e a maresia.

Pretendo trazer para o PQPBach um pouco desse instrumento. O CD de hoje tem algumas obras essenciais do repertório para órgão como os corais de Bach e a toccata de Widor.

Seis curiosidades sobre o órgão de tubos:

1. O órgão é um dos instrumentos mais antigos de que se tem notícia, segundo a tradição foi inventado no século III a.C. em Alexandria, muitos séculos antes do cravo ou do piano. O que não significa que ele só serve para tocar música antiga: compositores como os franceses Litaize, Duruflé e Messiaen escreveram muita música de vanguarda para órgão no século XX, sem falar nos mais recentes Xenakis (1922–2001), Ligeti (1923—2006), Terry Riley (1935–) e Philip Glass (1937–).
2. Antes da eletricidade, um assistente ficava atrás do órgão o tempo todo. Isso mesmo, nos tempos de Bach o som só saía continuamente enquanto alguém estivesse bombeando ar para os foles…
3. Órgãos fazem muito eco. Principalmente em igrejas amplas e altas, com grande reverberação, o som continua ecoando vários segundos depois do órgão parar de tocar. Ao vivo esse efeito é incrível e no disco de Olivier Latry também é possível ouvir o eco que fica no ambiente sonoro da Catedral Notre Dame de Paris.
4. Cada órgão é único: eles não são feitos em série, ao contrário de carros ou pianos. Por exemplo o órgão barroco Arp Schnitger de Mariana/MG tem semelhanças com seus irmãos que vivem na Alemanha e na Holanda, mas também tem muitas diferenças.
5. Órgãos têm teclados manuais – que podem ser dois, três, quatro… cada um com um registro, ou seja, tipo de som – e ainda uma pedaleira para os sons mais graves. Assim, com duas mãos e os pés, o organista pode tocar obras a três vozes como as Triosonatas de Bach.
6. Händel, W.F. Bach, C.P.E. Bach, Haydn, Mozart e Beethoven escreveram obras para órgãos mecânicos, ou “relógios musicais”, que eram instrumentos autômatos, sem um músico tocando, e deviam causar um grande espanto no século 18. As obras de Händel e Mozart aqui presentes fazem parte desse grupo, mas a gravação aqui tem um músico tocando, porque soa melhor, né?

Olivier Latry – 12 des plus belles pages de sa discographie
01 – Pieces for a Musical Clock, Georg Friedrich Händel (A voluntary on a flight of angels; Allegro; Menuet; Gigue)
02 – Choral ”Wachet auf, ruft uns die Stimme” (BWV 645), J.S. Bach
03 – Prélude & Fugue en fa mineur (BWV 534), J.S. Bach
04 – Choral ”Wir glauben all an einen Gott” (BWV 740), J.S. Bach
05 – Trio Sonata No. 2 (BWV 526), J.S. Bach
06 – Fantasia for mechanical organ in F minor, K. 608, Wolfgang Amadeus Mozart
07 – Symphonie No. 5 pour orgue: I. Adagio, Charles-Marie Widor
08 – Symphonie No. 5 pour orgue: II. Toccata, Charles-Marie Widor
09 – Naïades (24 Pièces de Fantaisie), Louis Vierne
10 – Carillon de Westminster (24 Pièces de Fantaisie), Louis Vierne
11 – Scherzo, Gaston Litaize
12 – Toccata, Maurice Duruflé

Olivier Latry – Órgão

Órgãos utilizados:
Händel, Mozart – órgão Stumm em Kirchheimbolanden, Alemanha (1745)
Bach (Coral BWV 645) – órgão Giroud em Le Grand Bornand, França (1988, ‘estilo século XVII’)
Bach (BWV 534) – órgão Aubertin em Vichy, França (1991)
Bach (Coral BWV 740) – órgão Aubertin em Viry-Chatillon, França (1991)
Bach (Trio Sonata) – órgão Giroud em Grenoble, França (1982)
Duruflé – órgão Cliquot/Cavaillé-Coll/Beuchet-Debierre em St Étienne du Mont, Paris, França (1777/1863/1956)
Widor, Vierne, Litaize: órgão Cavaillé-Coll (modificado) em Notre Dame de Paris, França (1868)

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Kirchheimbolanden, Alemanha. Mozart pisou nessa pedaleira.
Kirchheimbolanden, Alemanha. Mozart pisou nessa pedaleira.