330 anos do gênio de Johann Sebastian Bach

330 anos do gênio de Johann Sebastian Bach
A assinatira de Bach quando Kantor da Igraja de São Tomás, em Leipzig
A assinatura de Bach quando Kantor da Igreja de São Tomás, em Leipzig

Talvez, para o nosso tempo, seja difícil entender o homem que foi Johann Sebastian Bach. Ele nasceu há 330 anos, em 31 de março de 1685 (*), no que hoje é a Alemanha, numa família de músicos. Era um tempo em que era comum os filhos adotarem a profissão dos pais. Na região da Saxônia, o nome Bach era de tal forma relacionado à música que alguém com tal sobrenome só poderia ser músico e provavelmente trabalhava em alguma igreja. Seguindo a árvore genealógica da família Bach, dos 33 Bach, 27 foram músicos. Só que o talento explodiu espetacularmente no menino Johann Sebastian. É claro que ele, além de exercer outras funções, também trabalhou como Kapellmeister — termo que designa o diretor musical de uma igreja.

https://youtu.be/aCOKi4nFjpw

Durante um longo período de sua vida, escreveu uma Cantata por semana. Em média, cada uma tem 20 minutos de música. Tal cota, estabelecida por contrato, tornava impossível qualquer “bloqueio criativo”. Pensem que ele tinha que escrever a música e ainda ensaiar. Isso fez com que ele nos deixasse uma imensa obra vocal. Também escreveu muito para um instrumento fora de moda, o órgão. E, se em Weimar as obrigações de Bach estavam prioritariamente vinculadas ao serviço religioso e como organista na corte cristã, na corte calvinista de Köthen, Bach pode dedicar-se à música secular, criando um dos mais imponentes e impressionantes conjuntos de obras solo para teclado, violoncelo, flauta e violino da história da música ocidental. Deixou-nos mais de 1000 obras de todos os gêneros, à exceção da ópera.

Obs. sobre o vídeo acima: na época, era proibido que as mulheres cantassem em igrejas.

Clique aqui para continuar lendo e assistindo.

Musik im Bachhaus: Historische Tasteninstrumente — Eisenach (Christine Schornsheim)

Musik im Bachhaus: Historische Tasteninstrumente — Eisenach (Christine Schornsheim)

bachhausEste raro disco me foi dado por uma aluna que teve o privilégio de adquiri-lo ao visitar a Bachhaus em Eisenach. A peças são interpretadas nos instrumentos que lá estão expostos e que teriam pertencido ao bom Pai João Sebastião e à sua manada musical. Infelizmente me foi dada uma cópia sem a capa original, com apenas o repertório e a relação dos instrumentos utilizados em cada faixa. A impressão que me vem ao ouvi-lo, talvez devido ao afeto por J. S. Bach, é de um musical aconchego, que penso, talvez vocês também venham a senti-lo; especialmente ouvindo a obra tocado no órgão doméstico, a Partita diverse sopra il Corale O Gott du frommer Gott. Viva o Mestre Maior, que Ele nos abençoe a todos.

Compartilho com todos o meu Salmo Bachiano:

J. S. Bach é meu pastor, nada me faltará. Deitar-me faz em sonoros pastos, guia-me mansamente por pautas tranquilas, afina minha alma, guia-me pelos compassos por amor do seu nome.

Ainda que eu tocasse pelas sombras da mídia não temeria mal algum, seu contraponto e sua harmonia me consolam.

Prepara uma tocata perante mim, unge meus ouvidos com cânons, meu espírito transborda.

Certamente que sua maestria e infinitude me seguirão todos os dias de minha vida, e habitarei em seu polifônico reino de sons por longos dias.

Assim Seja.

  1. J. S. Bach – Partita c-Moll BWV 826 *
  2. Johann Christian Bach – Sonate c-Moll opus 17/2 **
  3. J. S. Bach – Invenção F-Dur BWV 779 ***
  4. J. S. Bach – Invenção h-Moll BWV 786 ***
  5. J. S. Bach – Sinfonie G-Dur BWV 796 ***
  6. J. S. Bach – Menuett F-Dur BWV Anh. 113 ****
  7. J. S. Bach – Menuett G-Durr BWV Anh. 116 ****
  8. J. S. Bach – Partita diverse sopra il Corale O Gott du frommer GottBWV 767 *****
  9. Wilhelm Friedmann Bach – Fuge f-Moll ****
  10. Carl Phillipp Emanuel Bach – Fantasie Es-Dur Helm 348 *

Instrumentos:
Cembalo 1765 *
Clavecin royal (Hammerklavier) 1788 **
Cembalo 1715 ***
Spinett 1765 ****
Hausorgel, um 1750 *****

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Wellbach

Johann Sebastian Bach (1685-1750) – Richard Galliano – Bach

51so73WwRvLDefinitivamente, Richard Galliano é um grande instrumentista e não se intimida diante de projetos que o desafiam. Foi assim com Astor Piazzolla. Sua compreensão da obra do músico argentino o levou a ultrapassar as dificuldades não apenas técnicas, mas, principalmente culturais e nos mostrou, assim como Gidon Kremer, que um europeu pode sim tocar Piazzolla como um argentino.

Mas aqui o negócio é outro. Aqui trata-se de Bach. a dificuldade de adaptar a obra de Bach para o acordeon deve ter sido enorme. Nós, filhos de Bach, temos de tirar o chapéu para o desafio que ele encarou.

Fã que sou desse cara, sou até suspeito para classificar esse CD como IM-PER-DÍ-VEL!!!. Mas os clientes da amazon concordam comigo em lhe dar cinco estrelas:

“There’s more to the accordion than “Bella Notte;” Richard Galliano beautifully provides the proof.”
“A Bach Masterpiece”
“Bach de nuevo por las nubes”

Detalhe: foi seu primeiro disco de música clássica, e sua estréia no selo Deutsche Grammophon. Com certeza, uma estréia cinco estrelas.

01 – Badinerie
02 – Violin Concerto BWV1041
03 – Violin Concerto
04 – Violin Concerto
05 – Air
06 – Prelude
07 – Harpsichord Concerto
08 – Harpsichord Concerto
09 – Harpsichord Concerto
10 – Siciliano
11 – Allemande
12 – Concerto for Oboe and violin
13 – Concerto for Oboe and Violin
14 – Concerto for Oboe and Violin
15 – Contrapunctus 1
16 – Aria

Richard Galliano – Acordeon, accordina, bandóneon
Jean-Marc Phillips, Sebastien Surel – Violins
Jean-Marc Apap – viola
Raphael Pidoux – Cello
Stéphane Logerot – Double Bass

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FDP

Johann Sebastian Bach (1685-1750) – Brandenburg Concertos – Claudio Abbado, I solisti dell’orchestra del Teatro alla Scala

81RE8Ur14sL._SX425_Para marcar os 330 anos de nascimento de Johann Sebastian Bach, no dia de hoje, 31 de março, estamos postando uma série de gravações do gênio de Leipzig.

Minha contribuição até então estava sendo um tanto quanto modesta, com um CD de Richard Galliano tocando Bach no acordeon. Por este motivo resolvi preparar outra postagem, esta mais “substancial”, nunca jamais desprestigiando o belo CD de Richard Galliano. E também serve de homenagem ao nosso querido maestro Claudio Abbado, falecido há pouco mais de um ano.

Claudio Abbado nasceu em 1933 e morreu em 2014, com 81 anos de idade. Esta gravação dos Concertos de Brandenburgo foram realizadas em 1976, quando o maestro tinha 43 anos de idade e era Diretor Artístico do famoso Teatro Alla Scalla, em Milão, sua terra natal. Se utiliza de um pequeno conjunto de câmara, formado por músicos da própria orquestra do teatro. Trata-se de uma gravação rara, que estava fora de catálogo, até ano passado, quando o selo Sony resolveu tirar a poeira de cima e relançá-lo junto com uma caixa com 39 CDs com todas as gravações que Abbado realizou pelo selo.

CD 1

01-Concerto_No_1_in_F_Major_BWV_1046_Allegro
02-Concerto_No_1_in_F_Major_BWV_1046_Adagio
03-Concerto_No_1_in_F_Major_BWV_1046_Allegro
04-Concerto_No_1_in_F_Major_BWV_1046_Minuet
05-Concerto_No_2_in_F_Major_BWV_1047_Allegro
06-Concerto_No_2_in_F_Major_BWV_1047_Andante
07-Concerto_No_2_in_F_Major_BWV_1047_Allegro
08-Concerto_No_3_in_G_Major_BWV_1048_Allegro
09-Concerto_No_3_in_G_Major_BWV_1048_Allegro

CD 2
01-Concerto_No_4_in_G_Major_BWV_1049_Allegro
02-Concerto_No_4_in_G_Major_BWV_1049_Andante
03-Concerto_No_4_in_G_Major_BWV_1049_Presto
04-Concerto_No_5_in_D_Major_BWV_1050_Allegro
05-Concerto_No_5_in_D_Major_BWV_1050_Affettuoso
06-Concerto_No_5_in_D_Major_BWV_1050_Allegro
07-Concerto_No_6_in_B-Flat_Major_BWV_1051_A
08-Concerto_No_6_in_B-Flat_Major_BWV_1051_Adagio ma non tanto
09-Concerto_No_6_in_B-Flat_Major_BWV_1051_Allegro

I solisti dell’orchestra del Teatro alla Scala
Claudio Abbado – Conductor

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FDP

J. S. Bach (1685-1750): As Sonatas para Viola da Gamba

J. S. Bach (1685-1750): As Sonatas para Viola da Gamba

Este é um repertório pouco percorrido dentro da obra de Johann Sebastian. A Viola da Gamba é um instrumento difícil de manter afinado e inexistente na música moderna. Quem se aventura a este repertório costuma fazê-lo empunhando um violoncelo. Mas isso não significa que estamos num terreno de obras menos importantes de Bach. Elas também são do período de Köthen. A interpretação que mostramos aqui está a cargo de especialistas do assunto. Divirtam-se porque não sempre que se postam essas Sonatas.

J. S. Bach (1685-1750): As Sonatas para Viola da Gamba

1 Sonata No. 1 in G Major, BWV 1027: I. Adagio 4:07
2 Sonata No. 1 in G Major, BWV 1027: II. Allegro ma non tanto 3:42
3 Sonata No. 1 in G Major, BWV 1027: III. Andante 2:22
4 Sonata No. 1 in G Major, BWV 1027: IV. Allegro moderato 3:15

5 Capriccio in B-Flat Major, BWV 992: I. Arioso – Adagio 2:03
6 Capriccio in B-Flat Major, BWV 992: II. [ ] 1:18
7 Capriccio in B-Flat Major, BWV 992: III. Adagiosissimo 3:36
8 Capriccio in B-Flat Major, BWV 992: IV. [ ] 0:39
9 Capriccio in B-Flat Major, BWV 992: V. Adagio poco – Aria de il Postiglione 1:06
10 Capriccio in B-Flat Major, BWV 992: VI. Fuga al Imitatione di Posta 2:45

11 Sonata No. 2 in D Major, BWV 1028: I. Adagio 1:59
12 Sonata No. 2 in D Major, BWV 1028: II. Allegro 4:00
13 Sonata No. 2 in D Major, BWV 1028: III. Andante 4:43
14 Sonata No. 2 in D Major, BWV 1028: IV. Allegro 4:07

15 Capriccio in E Major, BWV 993 6:39

16 Sonata No. 3 in G Minor, BWV 1029: I. Vivace 5:36
17 Sonata No. 3 in G Minor, BWV 1029: II. Adagio 5:16
18 Sonata No. 3 in G Minor, BWV 1029: III. Allegro 3:54

Jaap ter Linden, viola da gamba
Richard Egarr, cravo

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Jaap ter Lindem mandando bala com sua afinada gamba
Jaap ter Lindem mandando bala com sua afinada gamba

PQP

El Eco de Indias: Villancicos del Barroco Americano – Obras de compositores de Cuba, Peru, Colômbia, Bolívia, México e Espanha dos séculos XVII e XVIII [link atualizado 2017]

Vocês vão adorar este álbum!

El Eco de Indias

Villancicos del Barroco Americano

Ars Longa de La Havana

.

Essa postagem estava dobrada: uma com o álbum comprado em Havana pelo Bisnaga e outra com o álbum cedido pelo Professor Paulo Castagna ao Avicenna. Repostamos hoje unindo ambas.

La música es la verdadera historia viviente de la humanidad. (Elias Canetti, Bulgaria, 1905 – Suiza, 1994, Premio Nobel de Literatura)

…E a internet resolveu fazer Avicenna novamente de vítima (esta postagem foi ao ar inicialmente em uma segunda-feira em que nosso amigo estava sem internet)…

Por sorte o telefone ainda funcionava e ele me ligou em busca de um socorro: não era admissível deixar que a segunda-feira ficasse vazia de música colonial! Não sei por que cargas d’água ele foi telefonar justo para mim, que devo ter o menor acervo dentre os colegas pequepianos, mas, já que estou aqui, vamos ver o que acho no meio das minhas coisas… Foi então que me veio uma luz celeste dourada e uma voz grave, impostada e poderosa disse-me: “posta aquele CD cubanoooo“!

Sim, sim! Com essa iluminação, resolvi preencher este espaço com El Eco de Indias: Villancicos del Barroco Americano, adquirido em Havana, Cuba, numa escala de dois dias feita numa viagem que me levava a um congresso. Foi uma aquisição movida pela curiosidade, totalmente despretensiosa. Nunca achei que um dia divulgaria este álbum!

Bom, e do que se trata? Como o nome diz, el Eco de Indias é resultado de um belíssimo trabalho do grupo Ars Longa, de resgate de Cânticos do Barroco Hispano-Americano, com obras de compositores de seis países: Cuba, Peru, Colômbia, Bolívia, México e Espanha. O mais interessante é a preocupação do conjunto de recuperar cantos profanos, que são a maior parte dos que compõem o álbum. Geralmente a música religiosa era mais organizada, mais oficiosa: as igrejas tinham seus mestres de capela, seus maestros e compositores e, por isso, a grandessíssima maioria das composições do período colonial americano que chegou até nossos dias é a que ficou registrada em partitura e foi arquivada, feita para e guardada pela Igreja. A música popular existia e era executada em grande número, porém, essa música era mais casual e muitas vezes os executores apenas a reproduziam por memorização, sem que houvesse qualquer registro físico da melodia. Poucas eram as músicas profanas transcritas em partitura e muito raras as que foram preservadas e chegaram aos dias de hoje. Neste álbum, até mesmo as músicas de Natal e Corpus Christi são de caráter popular, ou seja, têm características diversas das estritamente religiosas e não foram encomendadas pela Igreja para tais festividades. Eram cantadas nas casas, nas ruas, nas festas familiares e, por um felicíssimo acaso do destino, acabaram escritas seus registro sobreviveram. E não por coincidência, mas com muita pesquisa, esses cânticos foram encontrados aqui e ali, em arquivos, em salas poeirentas nos fundos de igrejas, misturados a partituras sacras, e foram primorosamente selecionados e executados pelo Ars Longa, com instrumentos de época e todos os cuidados para reconstituir suas sonoridades originais da forma mais fiel possível.

Cantar los villancicos de América nos acerca a un interesante mundo de transculturaciones que dieron diferentes estilos a un mismo género. La expresión musical en las nuevas tierras conquistadas, aún bajo el influjo de las escuelas europeas, va adquiriendo poco a poco determinados matices y rasgos autóctonos que le confieren una identidad enteramente americana.
Ars Longa, partiendo de una incesante labor de investigación, nos propone en el presente disco una selección de villancicos americanos de los siglos XVII y XVIII. Estos no se hallan asociados solamente a la tradicional festividad de la Navidad, sino que también se dedican a la Virgen, la celebración del Corpus Christi y otras festividades populares con obras exponentes de las diferentes variantes del villancico como son: de negros, juguetes, rorros y jocosos.
En España, ya desde finales del siglo XV y principios del XVI, los villancicos eran cantados como parte del oficio divino, intercalados entre los responsorios de la hora de maitines durante las fiestas de Navidad. Esta costumbre permaneció hasta entrado el ochocientos. En el siglo XVII el villancico, tradicionalmente polifónico, incorpora rasgos estilísticos del barroco como la monodía, la policoralidad, el bajo continuo y la composición de partes instrumentales.
La tradicional estructura estribillo-copla-estribillo, se amplía en el siglo XVIII – época de auge del villancico religioso – hasta semejar la estructura de una especie de cantata barroca que incorpora introducción instrumental, recitados y arias.
El trasplante a América del villancico produjo, como en toda nuestra música, un proceso de interinfluencias que de acuerdo al acervo cultural de cada país aportó a este género una amplia gama de modos de hacer en la melodía, el ritmo, y otros medios expresivos.
Existe una encarnizada polémica sobre la manera en que se deben interpretar las obras del barroco americano en cuanto a los medios expresivos y al acompañamiento. Se discute acerca de si es correcto o no añadir instrumentos que no aparezcan originalmente en la partitura. Sobre este tema coexisten dos criterios fundamentales: uno aboga por la ejecución exacta de la partitura y otro añade instrumentos de la época o justificados por él carácter festivo y danzado de la obra, como sucede con la percusión que se añade a los villancicos de negros, de Corpus y juguetes.
Ars Longa, evadiendo un principio arqueológico, reinterpreta los villancicos con una visión musical contemporánea que trata de acercarnos a lo real maravilloso del mundo sonoro ameriano. No se trata de reconstruir con un criterio museable los cantos entonados en nuestras iglesias y catedrales en los siglos XVII y XVIII, sino de que a las puertas del siglo XXI y a cuatrocientos años de distancia sonora de estas obras, disfrutemos la música de Nuestra América.
(Miriam Escudero Suástegui, extraído do encarte)

O álbum inteiro é uma grande raridade: as músicas são raras e nem encontramos o CD no Amazon para venda; seria necessário viajar para Cuba para adquiri-lo. Para poupá-los de tão extensa viagem (embora a recomende fortemente), lhes trago hoje estes sonoros ecos das Índias.

Ouça com muita atenção estas pérolas! Inestimáveis!

Acha que eu tô brincando? Escute essa faixa:
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Ars Longa

El Eco de Indias: Villancicos del Barroco Americano
Anônimo (Peru, séc. XVIII)
01. Pasaqualyto – Anônimo (Peru, século XVIII)
Tomás de Torrejón y Velazco (Espanha, 1644 – Peru, 1728)
02. Desvelado dueño mío
Anônimo (Peru, séc. XVIII)
03. Un Juguecito de fuego
Juan Gutiérrez de Padilla (Espanha, 1590 – México, 1664)
04. Oíd Zagales Atentos
Juan de Herrera (Colômbia, c. 1665 – 1738)
05. A la Fuente de Bienes
Juan de Araujo (Espanha, 1646 – Peru, 1712)
06. Ay andar, andar
Anônimo (Peru, séc. XVIII)
07. Un monsieur y un estudiante
Esteban de Sala y Castro (Cuba, 1725 – 1803)
08. Un musiquito nuevo
09. Que niño tan bello
Anônimo (Bolívia, séc. XVIII)
10. El día del Corpus
Antonio de Salazar (México, 1650 -1715)
11. Digan, digan quien vio tal
Alonso Torices (Espanha, séc. XVIII)
12. Toca la Flauta

Ars Longa, Conjunto de Música Antiga (Cuba)
Tereza Paz, soprano e flautas doces
Gertrudis Vergara, soprano e flautas doces
Raquel Rubí, Mezzo-soprano e percussão
Iván César Morales, Tenor e percussão
Alain Alfonso, contratenor, contrabaixo, flautas doces
Ariel Sarduí, violino
Reinier Guerrero, violino
Aland Lopez, viola de mão
Judith Jardines, harpa
Taylis Fernándes, viola da gamba
Tereza Paz, direção
1998

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XLD RIP | FLAC 278,8 MB | HQ Scans 1,2 MB |

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MP3 320 kbps – 135,4 + 1,2 MB – 56 min
powered by iTunes 11.2.1

Depois nem precisamos mais ir a Cuba: o musicólogo Prof. Paulo Castagna nos emprestou. Não tem preço !!!

Partituras e outros que tais? Clique aqui

…Mas comente… O álbum é supimpa, merece um retorno…

O Grupo cubano Ars Longa
Não tem a ver com a postagem, mas achei tão divertido…
P.Q.P.Bach: 8 anos polinizando beleza!

Avicenna & Bisnaga

Conlon Nancarrow (1912-1997) / George Antheil (1900-1959): Música para Piano

Conlon Nancarrow (1912-1997) / George Antheil (1900-1959): Música para Piano


O pianista Herbert Henck tem uma série de CDs na grande ECM que vale muito a pena explorar. Este disco une duas importantes figuras — por muito tempo ignoradas — da música americana moderna. Sabemos que muitas vezes se passam anos entre a inovação e a sua aceitação geral. Hoje, nós tiramos de letra o distorcido jazz dos anos 30 presente nas composições eruditas modernosas de Nancarrow e Antheil.

Ficou complicado levar George Antheil (1900-1959) a sério nos EUA após o fracasso de seu Méchanique Ballet. Ele foi um ser humano severamente multifacetado. Escreveu muita música e também foi escritor. Sua excelente e divertida autobiografia, “O Bad Boy da Música”, é elogiadíssima. Sua música alegre e cheia de invenção fazia discreto sucesso… na França. Esta é uma seleção bem dele, e mostra seu amor pelo ritmo e o interesse pelo jazz. Vários dos títulos aludem às máquinas. Leiam abaixo, a relação de obras mais parece um rol de equipamentos industriais. Há uma Sonatina para rádio (?) e outra chamada de “O Aeroplano”, mas também uma Sonata Sauvage… E aquele monte de “Acelerandos” ali?

Conlon Nancarrow (1912-1997) é conhecido por seus estudos para o piano, que também incluía aquelas pianolas mecânicas das quais acabo de esquecer o nome. Algumas de suas obras são tão complexas em termos de ritmo que é melhor programar o piano com aqueles rolos de papel (ei, alguém me ajude!). Somente em seus últimos anos de vida, Nancarrow desfrutou de fama internacional e seus estudos chegaram ao status de cult. (Ouvi uma vez a música programada em rolos de papel, achei mais apaixonante do que bela).

A capa do CD da ECM traz uma vaquinha tão triste quanto o destino da música moderna em nossos dias — vejam o ocorre com o pianista na imagem que finaliza o post. Triste fiquei eu ao notar que o CD tem apenas 38 minutos!

Conlon Nancarrow (1912-1997) / George Antheil (1900-1959): Música para Piano

1. Nancarrow – Three 2-part studies – I. Presto
2. Nancarrow – Three 2-part studies – II. Andantino
3. Nancarrow – Three 2-part studies – III. Allegro
4. Nancarrow – Prelude (Allegro molto)
5. Nancarrow – Blues (Slow Blues Tempo)

6. Antheil – Sonatina für Radio (allegro moderato)
7. Antheil – Second Sonata, ‘The Airplane’ – I. To be played as fast as possible
8. Antheil – Second Sonata, ‘The Airplane’ – II. Andante moderato
9. Antheil – Mechanisms
10. Antheil – A machine
11. Antheil – Sonatina (Death of the Machines) – I. Moderato
12. Antheil – Sonatina (Death of the Machines) – II. Accelerando
13. Antheil – Sonatina (Death of the Machines) – III. Accelerando
14. Antheil – Sonatina (Death of the Machines) – IV. Accelerando
15. Antheil – Jazz Sonata (Sonata No. 4)
16. Antheil – Sonata Sauvage – I. Allegro vivo
17. Antheil – Sonata Sauvage – II. Moderato
18. Antheil – Sonata Sauvage – III. Moderato/Xylophonic, Prestissimo
19. Antheil – (Little) Shimmy

Herbert Henck, piano

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Nancarrow e seus rolos
Nancarrow e seus rolos

PQP

Jan Sibelius – Kullervo, op. 7 – Karitta Matila, Jorma Hynninen, Gothenburg Symphony Orchestra, Neeme Järvi

frontSibelius denominou essa obra como um “Poema Sinfônico para Orquestra, Solistas e Coro”. Trata-se de obra de juventude, o compositor tinha pouco mais de vinte e cinco anos de idade quando o compôs, e estava fortemente inspirado na época pelo folclore e cultura de seu pais.
Gostei muito dessa versão do maestro Neeme Järvi, nos tempos em que ele dirigia a Sinfônica de Gothenburg. A orquestra pode ser sueca, o maestro pode ser letão, mas tanto o magnífico coral quanto os solistas são finlandeses. O booklet que segue em anexo traz maiores detalhes sobre a obra e sobre os solistas.

1. Introduction. Allegro Moderato
2. Kullervo’s Youth. Grave
3. Kullervo And His Sister. Allegro Vivace
4. Kullervo Goes To War. A La Marcia
5. Kullervo’s Death. Andante

Karita Mattila – Soprano
Jorma Hynninen – Baritone
The Laulun Ystävät Male Choir
Gothenburg Symphony Orchestra
Neeme Järvi – Conductor

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Franz-Joseph Haydn (1732-1809) – Die Jahreszeiten – Karajan, Janowitz, Berry, BPO

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NOVOS LINKS !!! 

Chegou o outono, e para comemorar a troca das estações nada melhor que ouvir a obra prima de Haydn, “Die Jahreszeiten”, ou traduzindo, “As Estações”, minha obra haydniana favorita. É alegre, festiva, seus corais são divinos, quase celestiais, e nos deixa muito bem com a vida.
Karajan montou um timaço para realizar essa gravação, lá nos idos de 1972, dentro de uma igreja, onde aliás, realizou inúmeras gravações com a Filarmônica de Berlim. Gundula Janowitz e Walter Berry lideram o time de solistas, em uma gravação cinco estrelas.

Vale muito a pena conferir.

CD 1

01. Der Frühling – Seht, wie der strenge Winter flieht!
02. Komm, holder Lenz!
03. Vom Widder strahlet jetzt
04. Schon eilet froh der Ackersmann
05. Der Landmann hat sein Werk vollbracht
06. Sei nun gnadig, milder Himmel
07. Erhort ist unser Flehn
08. O wie lieblich ist der Anblick
09. Ewiger, machtiger, gutiger Gott!
10. Der Sommer – Im grauen Schleier ruckt heran
11. Der muntre Hirt versammelt nun
12. Sie steigt herauf, die Sonne
13. Nun regt und bewegt sich alles umher
14. Die Mittagssonne brennet jetzt
15. Dem Druck erlieget die Natur
16. Willkommen jetzt, o dunkler Hain
17. Welche Labung fur die Sinne!
18. O seht! Es steigt in der schwulen Luft
19. Ach, das Ungewitter naht
20. Die dustern Wolken trennen sich

CD 2

01. Der Herbst – Einleitung
02. Was durch seine Blute
03. So lohnet die Natur
04. Seht, wie zum Haselbusche dort
05. Ihr schonen aus der Stadt, kommet her!
06. Nun zeiget das entbloset Feld
07. Seht auf die breiten Wiesen hin
08. Hier treibt ein dichter Kreis
09. Hort das laute Geton
10. Am Rebenstocke blinket jetzt
11. Juchhe! Juchhe! der Wein ist da
12. Der Winter – Einleitung
13. Nun senket sich das blasse Jahr
14. Licht und Leben sind geschwacht
15. Gefesselt steht der breite See
16. Hier steht der Wandrer nun
17. So wie er naht, schallt in sein Ohr
18. Knurre, schnurre, knurre!
19. Abgesponnen ist der Flachs
20. Ein Madchen, das auf Ehre hielt
21. Vom durren Osten dringt ein scharfer Eishauch
22. Erblicke hier, betorter Mensch
23. Wo sind nun, die hoh’n Entwurfe
24. Dann bricht der grose Morgen an!

Gundula Janowitz – Soprano
Werner Hollweg – Tenor
Walter Berry – Bass
Chor der Deutsches Oper, Berlin
Berliner Philharmoniker

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André Campra (1660-1744) e François Couperin (1668-1733): Salve Regina (Petits Motets)

André Campra (1660-1744) e François Couperin (1668-1733): Salve Regina (Petits Motets)

Um bonito disco de música sacra francesa da época de Rameau e Lully. Campra escreveu várias “tragédias em música”, mas seu principal mérito foi o de ser o criador de um novo gênero, a ópera-ballet, que deve ser ainda pior do que a ópera… Ele também escreveu três livros de cantatas, bem como música religiosa, incluindo um réquiem. Já Couperin — muito mais famoso —  era um “músico poeta” que acreditava na “habilidade da música para expressar-se em “sa prose et ses vers” (sua prosa e sua poesia). Ele acreditava que se entrássemos na poesia da música, descobriríamos que ela é “plus belle encore que la beauté” (mais bela que a beleza).

Um disco para quem ama este período francês, o que está longe de ser o meu caso.

André Campra (1660-1744) e François Couperin (1668-1733): Salve Regina (Petits Motets)

André Campra
1 Salve Regina 5:50

François Couperin
2 Audite Omnes Et Expavescite (Meditatio De Passione Christi) 10:09
3 Respice In Me 5:46
4 Salve Regina 10:48
5 Usquequo, Domine 6:38

André Campra 8:50
6 Insere Domine 8:50

François Couperin
7 Quid Retribuam Tibi Domine 6:23

André Campra
8 Quemadmodum Desiderat Cervus 9:12
9 Florete Prata 9:10

Paul Agnew
Anne-Marie Lasla
Les Arts Florissants
William Christie

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O franco-norte-americano Willam Christie dirige seu Les Arts Florissants
O franco-norte-americano Willam Christie dirige seu Les Arts Florissants

PQP

Almeida Prado (1943-2010): Victoria Kerbauy canta Almeida Prado

Almeida Prado (1943-2010): Victoria Kerbauy canta Almeida Prado

kerbauyEste CD foi produzido após um minucioso processo de recuperação e remasterização de fitas cassetes de diversas épocas com gravações particulares que registraram informalmente os concertos. Essas gravações careciam de qualidade técnica, mesmo porque não foram utilizados equipamentos profissionais. Alguns ruídos, defeitos e distorções não puderam ser eliminados por completo, mas certamente o material aqui apresentado possui irrefutável valor histórico.

Victoria Kerbauy canta Almeida Prado

1. Modinha nº 1 “A saudade é matadoura”, opus 1
2. Trem de ferro
3. A minha voz é nobre
4. Rosamor
5-7. Lembranças do coração
8-10. Três canções: I. Manhã molhada; II. Bem vinda; III. O Luandê-luá
11-13. Três episódios de animais: I. Sinimbu; II. Tamanduá; III. Anta
14-25. Portrait de Nadia Boulanger
26-28. Livro Brasileiro – II caderno: I. à noite; II. à manhã; III ao sol
29-32. Quatro poemas de Manuel Bandeira: I. Andorinha; II. Teu nome; III. Belo belo; IV. A estrela
33-42. Espiral II

Victoria Kerbauy, soprano
Almeida Prado, piano

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José Antônio Rezende de Almeida Prado (1943-2010)
José Antônio Rezende de Almeida Prado (1943-2010)

PQP

Pablo de Sarasate (1844-1908) – Sarasate – Julia Fischer, Milana Chernyavska

51izaybKDrLEntão Julia Fischer gravou um cd inteiro dedicado a Pablo de Sarasate, o grande violinista espanhol do século XIX, um dos maiores instrumentistas de todos os tempos.

Confesso que até então conhecia dele apenas a “Carmen Fantasy”, baseado na famosa ópera de Bizet. Dez entre cada dez violinistas tem eu seu repertório alguma peça do espanhol para o bis. Suas peças são difíceis, extremamente técnicas, e exigem do solista muito virtuosismo. Digamos que Sarasate tenha sido o Paganini da segunda metade do século XIX, em matéria de fama e sucesso enquanto violinista. Outra cusiodade sobre ele é que o compositor Camile Saint-Säens compôs em sua homanagem sua famosa a “Introduction and Rondo Capriccioso”.

Estou anexando ao arquivo o booklet onde Julia Fischer explica os motivos por ter gravado um CD inteiro dedicado ao violinista espanhol. A alemãzinha já é conhecida aqui no PQPBach, e seu talento é mais que reconhecido. Vale a pena conhecer esse CD.

01. Danzas españolas 4 Helf, op.26 – VII. Vito
02. VIII. Habanera
03. Jota Aragonesa, op.27
04. Serenata andaluza, op.28
05. El canto del ruiseñor, op.29
06. Danzas españolas 1 Helf, op.21 – I. Malagueña
07. II. Habanera
08. 2 Helf, op.22 – III. Romanza Andaluza
09. IV. Jota Navarra
10. 3 Helf, op.23 – V. Playera
11. VI. Zapateado
12. Caprice Basque, op.24
13. Zigeunerweisen, op.20

Julia Fischer – Violin
Milana Chernyavska – Piano

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Julia Fischer tem um belo sorriso, não tem?

Estevão de Brito (1575-1641) – Officium Defunctorum [link atualizado 2017]

COISA LINDA !!!

Tem na Amazon: aqui.

Devido à escassez dos arquivos causada pelo terramoto de 1755, pelas invasões francesas e pelas várias revoluções, poucas referências temos à vida de Estevão de Brito em Portugal. Sabemos apenas que terá nascido em Serpa, cerca de 1575, tendo depois ido para Évora, onde estudou com Filipe de Magalhães. Assim, Brito é um dos representantes da chamada terceira geração da escola de Évora, a par de figuras como Lopes Morago, Frei Manuel Correia (igualmente alunos de Magalhães), António Fernandes e Manuel Machado (discípulos de Duarte Lobo). A grande qualidade da sua obra é atestada pelo seu percurso profissional, inteiramente decorrido em Espanha, numa época em que teve de competir com compositores formados pelas escolas das grandes catedrais de Espanha, incluindo a Catedral Flamenga de Madrid. Estevão de Brito foi nomeado Mestre de Capela da Catedral de Badajoz em 1597, sendo no entanto provável que já lá desempenhasse funções desde finais do ano anterior. Em 1605, Brito regressa a Évora, convalescendo de uma doença, e trazendo uma mensagem do cabido da catedral para o Arcebispo de Évora, pedindo concordância para a sua ordenação. Foi efectivamente ordenado em 1608 tendo sido, no mesmo ano, nomeado capelão do coro. As obras mais importantes escritas por Brito nos seus anos em Badajoz são, provavelmente, os seus vilancicos para as festas do Natal e Corpo de Deus. Como se tornou hábito no séc. XVII, o mestre de capela era dispensado das suas funções habituais para ter tempo para a composição dos vilancicos, cujas primeiras audições eram aguardadas ansiosamente. Assim, Brito obteve sistematicamente dispensas dos cabidos de Badajoz e Málaga durante toda a sua vida para este efeito. Infelizmente, e apesar de constarem trinta e um, de três a dez vozes, do catálogo da Livraria del Rey D. João IV, não chegaram até nós quaisquer vilancicos da autoria de Estevão de Brito.
Em 1613, Estevão de Brito foi eleito entre cinco candidatos (sendo os outros Francisco Paéz, Juan Gutiérrez, Martínez Avalos e Fulgencio Méndez) para o posto de mestre de capela da Catedral de Málaga, sucedendo a Francisco Vázquez. E importante não esquecer que no séc. XVI Cristóbal de Morales tinha também estado em Málaga, razão pela qual Brito tomou contacto com a obra deste grande mestre espanhol da Renascença.
Apesar de lhe ter sido oferecido o posto de Mestre de Capela da Capela Real, em Madrid, Brito permaneceu em suas funções em Málaga até à sua morte, em 1641, conservando-se na Catedral desta cidade toda a sua produção musical que chegou até nós.

O Officium Defunctorum de Estevão de Brito encontra-se num livro de facistol, na catedral de Málaga e compreende três lições, do ofício de Matinas, a missa de defuntos, três motetos fúnebres e dois responsórios. O manuscrito contém ainda uma Pro Defundis Missa e um moteto da autoria de Cristóbal de Morales. As três lições, com textos do livro de Job, são a 1ª, 4ª e 7ª das Matinas, ou seja, a primeira de cada Nocturno. No entanto, não era intenção do autor que fossem executadas em liturgia no mesmo dia, destinando-se a primeira às segundas e quintas feiras, a segunda às terças e sextas feiras e a terceira às quartas feiras e sábados. Os textos do Breviarium Romanum tridentino são respeitados na íntegra. A nível musical notamos influências de Morales e de Victoria, cujo Officium Defunctorum contém também uma lição das Matinas, a 2ª Taeclet animam meam. Porém, Brito não é tão rígido na utilização da homofonia, utilizando, por vezes frases imitativas e madrigalismos. (…)
De acordo com o Prof. Dr. Aires Nascimento, a pronúncia do texto encontrar-se-ia na linha tradicional da pronúncia do latim. Excluímos assim a pronúncia italianizada ou romanizada utilizada nos meios eclesiásticos e que data do início deste século.
(extraído do encarte)

Mas muito, muito bom mesmo! Ouça! Ouça! Deleite-se!

Estevão de Brito (1575-1641)
Officium Defunctorum

01. Parce Mihi, Domine
02. Responde Mihi
03. Spiritus Meus Attenuabitur
04. Introitus – Requiem Aeternam
05. Kyrie
06. Graduale – Requiem Aeternam
07. Tractus – Absolve, Domine
08. Offertorium – Domine Jesu Christe
09. Sanctus
10. Agnus Dei
11. Communio – Lux Aeterna
12. Ad Dimittendum – Requiescat in Pace
13. Circumdederunt Me
14. Homo Natus de Muliere
15. Heu, Domine
16. Libera Me, Domine
17. Memento Mei
18. Ad Dimittendum – Requiescat in Pace

Grupo Vocal Olisipo
Armando Possante, regente
Saint Georges Church, Lisboa, 1995

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Sabe aquela coisa de fazer um comentário? Eu ainda gosto. Pode comentar, pessoal!

Bisnaga

.: interlúdio :. Diana Krall – The Look Of Love

The Look Of Love 013A clássica canção de Burt Bacharach dá nome a este impecável CD, da nossa diva canadense Diana Krall. Além de linda, ela toca piano e canta divinamente. Entenderam o porque de “Diva”?  Sua voz parece sempre um sussurro, e ela sabe trabalhar seu timbre com uma sensualidade única, nunca forçada.

Os arranjos deste CD foram feitos pelo lendário maestro e produtor Claus Ogerman, que também conduz a Sinfônica de Londres além da Los Angeles Session Orchestra. E estes arranjos são um detalhe a parte deste CD. A canção de Burt Bacharach, ” The Look of Love” , é um primor de sensibilidade, clareza e objetividade. O grupo de músicos que acompanha Diana é de primeira, com brasileiros entre eles, como o percussionista Paulinho da Costa e Dori Caymmy.

Diana Krall – The Look Of Love

01. S’Wonderful
02. Love Letters
03. I Remember You
04. Cry Me A River
05. Besame Mucho
06. The Night We Called It A Day
07. Dancing In The Dark
08. I Get Along Without You Very Well
09. The Look Of Love
10. Maybe You’ll Be There

Diana Krall – Piano, Vocals
Christian McBride – Bass
Jeff Hamilton – Drums
Peter Erskine – Drums
Paulinho da Costa – Percussion
Dory Caymmy – Guitar
Russel Malone – Guitarra

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The Look Of Love 013
Diana Krall – Beleza e talento a serviço da música

 

.: intermezzo :. Oregon: Family Tree (2012)

.: intermezzo :. Oregon: Family Tree (2012)

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Três membros do Oregon — Ralph Towner, Paul McCandless e Glen Moore — estão no grupo há 42 anos. É óbvio que os três têm outros bem sucedidos projetos, mas sempre retornaram ao grupo em todos estes anos e mais de vinte LPs e CDs gravados. E é fantástico ouvi-los. O Oregon vai muito bem, cheio de criatividade. Family Tree traz cinco novas composições de Towner, duas de McCandless, uma de Glen Moore e duas composições coletivas que incluem o percussionista Mark Walker como compositor.

Este Family Tree é um dos melhores CDs do grupo. O Oregon está muito diferente do que era com Walcott ou Gurtu na percussão, tornou-se outro, mas permanece como um grande grupo de jazz. Vale muito a audição.

Oregon – Family Tree (2012)

1 Bibo Babo
2 Tern
3 Hexagram
4 Creeper
5 Jurassic
6 Family Tree
7 Stritch
8 Mirror Pond
9 Moot
10 Julian
11 Max Alert
12 Carnival Express

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A piada teve ter sido boa.
A piada teve ter sido boa.

PQP

.: interlúdio:. Chick Corea & The Origin – A Week At The Blue Note – CD 1 de 6

51boBMHfy7LEncontrei essa coleção por acaso, há algum tempo atrás, quando fuçava na internet. Não conhecia, nem imaginava que existisse algo parecido. Mas pensando bem, quando se trata de um músico do nível de Chick Corea, podemos esperar tudo.
Em um primeiro momento pensei que ele seguia os passos de Keith Jarrett, que também gravou seis cds no mesmo local, mas em formato de trio, ou seja, piano, baixo e bateria. Corea foi além. Montou uma banda, Origin, com seis músicos, para tocar também seis dias seguidos no mesmo local. O resultado está aqui. Tirem suas próprias conclusões, pois eu já tirei as minhas: achei sensacional, o que é meio óbvio de se dizer quando se trata de um cd desse excepcional músico.

P.S. A sequência dos cds é meio esquisita, não entendi o critério. Mas isso não importa. O que importa é a qualidade da música e dos músicos que a interpretam. Divirtam-se.

Show 1
1. Say it again (Part 1)
2. Say it again (Part 2)
3. Double Image
4. Bewitched
5. Bird Feathers

Show 2

6. Say it again (Part 1)
7. Say it Again (Part 2)
8. Tempus Fugit

Chick Corea – Piano
Steve Wilson – Flute, Soprano Sax, Alto Sax and Clarinet
Bob Sheppard – Flute, Soprano Sax, Tenor Sax and Bass Clarinet
Steve Davis – Trombone
Avishai Cohen – Bass
Adam Cruz – Drums

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Antonin Dvorák (1841-1904) – Serenade for Strings in E major, op. 22, Piotr Ilych Tchaikovsky (1840-1893) – Serenade for Strings in C major, op. 48, Edvard Grieg (1843-1907) – Holberg Suite, op. 40 – Neville Marriner, ASMF

51FbcFo67oLO final do verão está chegando, e então resolvi trazer uma música bem leve, solta, delicada, para nos preparar espiritualmente para o outono – inverno que está chegando. Este belo CD que ora vos trago é o ideal para embalar essas noites frias.

Sir Neville Marriner e sua Academy of St Martin in the Fields estava muito inspirados quando gravaram essas delicadas obras, compostas por três dos principais compositores do romantismo, e curiosamente, os três vindo de terras geladas. Talvez por este motivo as peças são tão apaziguadoras, e aquecedoras e volto a repetir, ideais para aquecer as frias noites de inverno que estão chegando.

01. Dvorak – Serenade for Strings in E major, op. 22 – Moderato
02. Tempo di valse
03. Scherzo Vivace
04. Larghetto
05. Finale Allegro vivace
06. Tchaikovsky – Serenade for Strings in C major, op. 48 – Pezzo in forma di sonatina Andante non troppo – Allegro
07. Walzer Moderato, tempo di valse
08. Elgei Largetto elegiaco
09. Finale (Tema russo) Andante – Allegro con spirito
10. Grieg – Holberg Suite, op. 40 – Praeludium Allegro vivace
11. Sarabande Andante
12. Gavotte Allegreto – Musette Poco piu mosso
13. Air Andante religioso
14. Rigaudon Allegro con brio

Academy of St Martin in the Fields
Sir Neville Marriner – Conductor

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Gustav Mahler – Symphony No.8 in E flat – Haitink, Concertgebow Amsterdam

downloadHoje acordei com uma vontade louca de ouvir a oitava sinfonia de Mahler, e sua espetacular abertura “Veni, creator spiritus” . Vocês nunca levantaram de manhã pensando em fazer alguma coisa diferente, algo que pudesse melhorar o longo dia que terão pela frente?

Pois é, depois de um dia de serviço complicado como o que tive ontem, quando ocorreu desde queda de energia, que deixou muita gente com o coração acelerado por causa do estouro que ocasionou a queda, até a tradicional queda de sistema, resolvi pedir uma espécie de “ajudinha” a Mahler… e lhes garanto que desde que comecei a ouvir essa magnífica sinfonia meu dia tem melhorado consideravelmente, emocionalmente falando.
A escolha de Bernard Haitink não foi aleatória. Essa sua versão faz juz à qualidade da obra. Ele tinha em mãos a melhor orquestra da atualidade, a do Concertgebow de Amsterdam, além de um coral maravilhoso e os melhores solistas a disposição. Assim fica fácil … ou mais fácil, pois não podemos esquecer do talento do próprio maestro, um dos melhores que já pisaram em um tablado.

IM-PER-Dí-VEL !!!

01 – Symphony No.8 in E flat Veni, creator spiritus
02 – Symphony No.8 in E flat Imple superna gratia
03 – Symphony No.8 in E flat Infirma nostri corporis
04 – Symphony No.8 in E flat Infirma nostri corporis
05 – Symphony No.8 in E flat Accende lumen sensibus
06 – Symphony No.8 in E flat Qui Paraclitus diceris
07 – Symphony No.8 in E flat Gloria Patri Domino
08 – Symphony No.8 in E flat Poco adagio
09 – Symphony No.8 in E flat Più mosso. Allegro moderato
10 – Symphony No.8 in E flat Waldung, sie schwankt heran
11 – Symphony No.8 in E flat Ewiger Wonnebrand
12 – Symphony No.8 in E flat Wie Felsenabgrund mir zu Füßen
13 – Symphony No.8 in E flat Gerettet ist das edle Glied
14 – Symphony No.8 in E flat Jene Rosen, aus den Händen
15 – Symphony No.8 in E flat Uns bleibt ein Erdenrest
16 – Symphony No.8 in E flat Ich spür’ soeben
17 – Symphony No.8 in E flat Dir, der Unberührbaren
18 – Symphony No.8 in E flat Bei der Liebe, die den Füßen
19 – Symphony No.8 in E flat Er überwachst uns schon
20 – Symphony No.8 in E flat Blicket auf zum Retterblick
21 – Symphony No.8 in E flat Alles Vergängliche

Amsterdam Toonkunst Choir
De Stem Des Volks
Collegium Musicum Amstelodamens
Ileana Cotrubas – Soprano
Heather Harper – Soprano
Hanneke Van Bork – Soprano
Birgit Finnilä – Contralto
Marianne Dieleman – Contalto
William Cochran – Tenor
Hermann Prey – Bass
Hans Sotin – Bass
Royal Concertgebow Orchestra, Amsterdam
Bernard Haitink – Conductor

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Oh Bernard Haitink, dás um banho, quirido!!

FDP

Richard Strauss (1864-1949): Assim Falou Zaratustra (Also Sprach Zarathustra), Jean Sibelius (1865-1957) – Valsa Triste e Sinfonia No. 2 in D major, Op. 43

Richard Strauss (1864-1949): Assim Falou Zaratustra (Also Sprach Zarathustra), Jean Sibelius (1865-1957) – Valsa Triste e  Sinfonia No. 2 in D major, Op. 43

Mariss JansonsHá músicas e compositores que possuem um poder inebriador, enfeitiçador, sobre cada um de nós. Há, por sua vez, outros que não chamam a atenção. Com relação a isso, posso afirmar que já tentei ouvir dezenas de vezes a música de Rossini, Johann Strauss e um pouco de Wagner. E olhe que cheguei até a comprar CDs dos três compositores, para que ninguém diga que é uma implicação boba. Acho-os chatões de galocha. O mais suportável deles é o Rossini. Johann Strauss é enfadonho; e Wagner é um “mastodonte megalomaníaco”, que entedia nos primeiros acordes. Claro, peço perdão àqueles que gostam desses compositores. Esboço aqui um ponto de vista pessoal. Para se ter uma ideia, possuía um outro compositor em minha lista de sacrílegos — Rachmaminov –, mas após ouvi-lo com mais atenção, o russo saiu do purgatório. Ainda não entrou no paraíso, mas já começa a ser cortejado pelos anjos que guardam os portões da eternidade. Mais uma vez: uma opinião pessoal. Com relação às peças que nos marcam, posso afirmar que há nesta postagem duas delas. O poema sinfônica Assim falou Zaratustra de um outro Strauss, o Richard, e a Sinfonia no. 2 de Jean Sibelius. Com relação à peça de Richard Strauss, acredito que seja uma das mais conhecidas e celebradas no século XX. É só assistir à película 2001, uma odisséia no espaço, de Kubrick. Strauss compôs a peça no ano de 1896. É um dos primeiros trabalhos feitos para homenagear Nietzsche — embora este estivesse com uma paralisia geral à essa época. Mas, ele deve ter ouvido as notícias referentes a essa homenagem feito pelo compositor. A filosofia do futuro avivava-se. Com relação à outra peça da postagem — a Sinfonia no. 2 de Sibelius — tenho uma relação de carinho para com ela. Começou a ser composta em 1900. É um trabalho belíssimo que exalta o seu país, a Finlândia. O trabalho enfoca a luta do povo finlândes contra a opressão russa. Ficou conhecida, alternativamente, como Sinfonia da Independência. É uma sinfonia de espiríto grandioso, de exaltação. A condução desses dois registros é executada por Maris Jansons, um maestro letão, de ótimo nível. A gravação é ao vivo. Uma boa apreciação!

Richard Strauss (1864-1949) – Assim Falou Zaratustra (Also Sprach Zarathustra)

01. Einleitung (Introdução), ou nascer do sol
02. Von den Hinterweltlern (Dos Antigos Homens)
03. Von der großen Sehnsucht (Da Grande Saudade)
04. Von den Freuden und Leidenschaften (Das Alegrias e Paixões)
05. Das Grablied (O Túmulo-Canção)
06. Von der Wissenschaft (Da Ciência)
07. Der Genesende (A Convalescença)
08. Das Tanzlied (A Dança-Canção)
09. Nachtwandlerlied (Canção do Sonâmbulo)

Jean Sibelius (1865-1957) – Valsa Triste
10. Valsa Triste

Sinfonia No. 2 in D major, Op. 43
11. Allegretto – Poco allegro – Tranquillo, ma poco a poco revvivando il tempo al allegro
12. Tempo andante, ma rubato – Andante sostenuto
13. Vivacissimo – Lento e suave – Largamente
14. Finale: (Allegro moderato)

Bavarian Radio Symphony Orchestra
Mariss Jansons, regente

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Sieblius ri: "Hahahaha Até Strauss sabe que eu sou mais compositor do que ele!"
Sibelius ri: “Hahahaha, Até Strauss sabia que eu era mais compositor do que ele!”

Carlinus

George Frideric Handel (1685-1750) – Chamber Music – CD 1 de 5 – Flute Sonatas – L’ Ecole d’Orphée

Flute Sonatas Front CoverNão tenho muita certeza se essa caixa já foi postada, mas mesmo assim, se já foi, o link deve ter expirado há muito tempo.
Resolvi trazê-la por um motivo principal: mostrar que o talento e genialidade de Handel não se resumia apenas à sua obra vocal. O cara não era fraco não. Nesta caixa teremos a oportunidade de verificar isso.
Começando, então, o primeiro cd traz as Sonatas para Flauta, belissimamente interpretadas pelo flautista, professor e pesquisador Stephen Preston.

01 – Flute Sonata in E minor (Op.11a), HWV 379
02 – Flute Sonata in A minor (Halle Sonata No.1), HWV 374 (possibly spurious)
03 – Flute Sonata in E minor (Halle Sonata No.2), HWV 375 (possibly spurious)
04 – Flute Sonata in B minor (Halle Sonata No.3), HWV 376 (possibly spurious),
05 – Flute Sonata in D major, HWV 378
06 – Flute Sonata in G major (Op.15), HWV 363b
07 – Flute Sonata in B minor (Op.19b), HWV 367b
08 – Flute Sonata in E minor (Op.11b) HWV 359b

Stephen Preston – Flute
Susan Sheppard – Cello
John Toll – Hapsichord
Lucy Carolan – Harpsichord

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Jean SIbelius (1865-1957) – Symphonies & Orchestral Works – CD 3 de 5 – Barbirolli

frontA história da Hallé Orchestra está profundamente ligada à figura de Sir John Barbirolli. Foi ele quem a reestruturou durante o período da Segunda Guerra e a modelou, a tornando uma das principais orquestra inglesas. Por esse motivo que o maestro tinha um carinho tão especial por ela, e com ela realizou já no final de sua longa vida essa integral das sinfonias de Sibelius.

Neste terceiro cd da coleção, temos a segunda e a terceira sinfonias, duas de suas mais conhecidas obras.

 

01. Symphony No. 2 in D, Op. 43 I. Allegretto
02. Symphony No. 2 in D, Op. 43 II. Tempo Andante
03. Symphony No. 2 in D, Op. 43 III. Vivacissimo
04. Symphony No. 2 in D, Op. 43 IV. Finale
05. Symphony No. 3 in C, Op. 52 I. Allegro moderato
06. Symphony No. 3 in C, Op. 52 II. Andantino con motto
07. Symphony No. 3 in C, Op. 52 III. Moderato

Hallé Orchestra
Sir John Barbirolli – Conductor

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Richard Galliano (1950) – Opale Concerto (1994), et. all. – Astor Piazzolla (1921-1992) – Oblivion, Concerto pour Bandonéon – Galliano, I Sollisti Dell’Orchestra della Toscana

passatoriMagnífico esse cd do acordeonista francês Richard Galliano, que mostra toda a versatilidade e sensibilidade desse excepcional músico, um dos maiores nomes de seu instrumento da atualidade. Sua dedicação à obra de Astor Piazzolla é mais que conhecida, já postamos outros cds dele aqui interpretando o compositor argentino.
Neste CD que ora vos trago, Galliano mostra seu lado compositor. E que grande compositor ele é. Começa com o piazzollaniano “Oppale Concerto”, composto para Acordeon e Orquestra de Cordas. E não por acaso, conclui com o magnífico “Concerto pour Bandoneon”, do próprio Piazzolla. Entre essas duas obras, que eu chamaria de obras de fôlego, temos uma das mais inspiradoras e sensíveis versões do clássico “Oblivion”, do mestre argentino, e outras obras de Galliano, tão belas quanto o seu concerto. Destaque para “La Valse à Margaux”, com aquela típica sonoridade francesa.
Classificaria facilmente esse belíssimo CD como IM-PER-DÍ-VEL !!, mas não é necessário. Os senhores irão chegar a essa mesma conclusão sozinhos, ao sentarem-se em suas melhores poltronas, degustando um bom vinho.

01. Galliano – Opale Concerto – I. Allegro furioso
02. Galliano – Opale Concerto – II. Moderato malinconico – nobile e espressivo
03. Galliano – Opale Concerto – III. Allegro energico
04. Piazzolla – Oblivion
05. Galliano – San Peyre
06. Galliano – La Valse a Margaux
07. Galliano – Melodicelli
08. Galliano – Habanerando
09. Piazzolla – Concerto pour Bandoneon – I. Allegro marcato
10. Piazzolla – Concerto pour Bandoneon – II. Moderato
11. Piazzolla – Concerto pour Bandoneon – III. Presto

Richard Galliano – Acordeon, Conductor
I Sollisti Dell’Orchestra della Toscana

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Richard Galliano fazendo o que mais gosta: tocar Acordeon

Edvard Grieg (1843-1907) – Concerto for Piano and Orchestra in A Minor, op. 16, Serguei Rachmaninov (1873-1943) – Rhapsody on a Theme of Paganini, op. 43 – Entremont, Ormandy, The Philadelphia Orchestra02 Grieg Piano Concerto, Op. 16 II. Adagio

71JN1NdV4TL._SX425_Faz algum tempo que o Concerto de Grieg não dá o ar de sua graça por aqui, por isso resolvi trazê-lo novamente. Sei que muitos o amam de paixão, e entendo o porquê. Talvez este seja o concerto mais escancaradamente romântico já escrito, daqueles que aceleram os corações apaixonados. As melodias são de tirar o fôlego, e Grieg foi um maiores melodistas da  história da música. Desde a abertura do concerto já entendemos que o que vem por aí é música de primeira.

A outra obra presente é uma pedreira daquelas,  o solista tem de estar muito bem preparado, com um bom preparo físico, e com os dedos afiadíssimos, pois vai encarar a “Rapsódia sobre um tema de Paganini”, de Rachmaninov.

O pianista que escolhi é Phillippe Entremont, acompanhado pela Orquestra da Filadélfia nos seus gloriosos anos de Eugene Ormandy. Uma belíssima gravação.

01 Grieg Piano Concerto, Op. 16  I. Allegro molto moderato
02 Grieg Piano Concerto, Op. 16  II. Adagio
03 Grieg Piano Concerto, Op. 16  III. Allegro moderato molto e marcato
04 Rachmaninoff Rhapsody on a Theme of Paganini, Op. 43

Phillipe Entremont – Piano
The Philadelphia Orchestra
Eugene Ormandy – Conductor

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Booklet (13)