Juan Crisóstomo de Arriaga (1806-1826): L’Oeuvre Orchestrale

Juan Crisóstomo de Arriaga (1806-1826): L’Oeuvre Orchestrale

O basco Juan Crisóstomo de Arriaga não chegou a completar 20 anos. Morreu alguns dias antes de fazê-lo. Era chamado de o “Mozart Basco” ou “Mozart Espanhol” em razão de sua precocidade. Sua música não é lá tão esplêndida assim. Estilisticamente, está entre a tradição clássica de Haydn e Mozart e o romantismo de Rossini e Schubert. Como sempre, Savall e suas orquestras dão um show de competência. O moço era violinista, como pode-se notar em alguns solos, principalmente na Abertura-Nonetto. Imaginem que sua ópera Os Escravos Felizes (?) foi escrita e produzida quando Arriaga tinha apenas 14 anos!

Juan Crisóstomo de Arriaga (1806-1826): L’Oeuvre Orchestrale

Symphonie à Grand Orchestre En Ré:
1. Adagio-Allegro Vivace-Presto
2. Sym in D: Andante
3. Sym in D: Minuetto: Allegro-Trio
4. Sym in D: Allegro Con Moto

5 Los Esclavos Felices, Ouverture Pastorale

6 Ouverture Opus 1 “Nonetto”

La Capella Reial de Catalunya
Le Concert des Nations
Jordi Savall

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Juan Crisostomo Arriaga: precocidade e vida breve
Juan Crisostomo Arriaga: precocidade e vida breve

PQP

Spanish & Portuguese Orchestral Music – Algarve Orchestra

x1y93pAlgarve Orchestra

Spanish & Portuguese Orchestral Music

Known as “The Spanish Mozart” after his premature death at the age of 19, Juan Crisóstomo Arriaga appears to us today as a talent of great promise. The precocious Symphony for large orchestra in D, a forerunner of Bizet’s youthful Symphony in C, inhabits a world somewhere between Mozart and the early Romanticism of Beethoven or Schubert, or even of Rossini, which had already pervaded Europe but had not yet reached the Iberian Peninsula. Completing the disc are works by a group of composers who illustrate a rare continuity in Portuguese music, from the prolific Carlos Seixas, highly esteemed by Scarlatti, to the two most important Portuguese operatic composers, João de Sousa Carvalho and Marcos Portugal.

Recorded at the University of the Algarve, Faro, Portugal from 16th to 22nd September, 2002, except “Overture: Los esclavos felices” recorded at Igreja do Carmo, Tavira, Portugal on 21st May, 2002.

Spanish & Portuguese Orchestral Music
Juan Crisostomo Arriaga (Bilbao, 1806 – Paris, 1826)
01. Overture, “Los esclavos felices”
02. Symphony in D – I Adagio – Allegro vivace
03. Symphony in D – II Andante
04. Symphony in D – III Minuetto
05. Symphony in D – IV Allegro con moto
José António Carlos de Seixas, (Coimbra, 1704 – Lisboa, 1742)
06. Sinfonia in B flat – I. Allegro
07. Sinfonia in B flat – II. Adagio
08. Sinfonia in B flat – III. Minuet: Allegro
João de Sousa Carvalho (Estremoz, 1745 – Alentejo, 1799)
09. Overture “L’amore industrioso” – I. Allegro con spirito
10. Overture “L’amore industrioso” – II. Andantino con moto
11. Overture “L’amore industrioso” – III. Allegro spiritoso
António Leal Moreira (Abrantes, 1758 – Lisboa, 1819)
12. Sinfonia (1803)
Marcos Antonio Portugal da Fonseca (Portugal, 1762-Rio, 1830)
13. Overture, “Il Duca di Foix”

Spanish & Portuguese Orchestral Music – 2002
Algarve Orchestra
Maestro Álvaro Cassuto

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MP3 320 kbps – 133,0 MB – 57,8 min
powered by iTunes 11.0

Boa audição.

2elures

 

 

 

 

 

 

 

 

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Avicenna

Arriaga; Voříšek: Symphonies – Sir Charles Mackerras, Scottish Chamber Orchestra HYPERION 1995

Este disco é bem esperto: traz à tona dois compositores que morreram muito cedo e, por conta de uma obra breve, acabam passando despercebido do grande público.

O primeiro é o tcheco Jan Václav Voříšek (1791-1825), que se tornou amigo de Schubert e conviveu com Beethoven, Spohr, Hummel e Moscheles em Viena. Sua única Sinfonia, esta em ré maior de 1821, é uma obra que mostra bem o que aprendeu de seus professores, um classicismo formalmente perfeito, e, não obstante, de ideias musicais abundantes e originais. Nada de cópias ou estudos de segunda mão. É uma sinfonia cativante que lembra o frescor da Sinfonia em Dó de Bizet.

Este mesmo frescor está presente na outra obra, ainda mais impressionante, por ter sido escrita por um jovem de apenas 19 anos, e que morreu exatamente com esta idade. O espanhol (ou antes, basco) Juan Crisóstomo de Arriaga (1806-1826) foi uma criança-prodígio que escreveu uma ópera (hoje perdida) aos 13 anos, música vocal, instrumental e sinfônica com uma espontaneidade de inspiração que nos deixa atônitos. Também por ter nascido no dia 27 de janeiro, e, claro, por semelhanças de vida, ficou conhecido como “Mozart espanhol”. Esta sua única sinfonia, também um deleite clássico, já usa tonalidades de ré maior e ré menor alternadas com tanta frequencia que não dá pra dizer qual delas predomina. Gênio.

De quebra, a abertura da ópera “Los esclavos felices” (apesar da contradição), sempre acompanha as gravações de Arriaga.

A Sinfonia de Arriaga já foi postada aqui anteriormente, numa gravação da Naxos, mas devo mencionar as virtudes desta, da Hyperion: a batuta precisa de Mackerras, um dos maestros mais inspirados do século xx. Pouco festejado, foi o responsável por, modestamente, trazer leituras modernas de diversos compositores e/ou obras pouco conhecidas. As óperas de Janácek ganharam vida em suas mãos.

Jan Václav Voříšek (1791-1825)
Symphony in D major
Juan Crisóstomo de Arriaga (1806-1826)
Los Esclavos Felices, overture
Symphony in D

Scottish Chamber Orchestra
Sir Charles Mackerras
HYPERION, 1995

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Arquivo FLAC (sem perda de qualidade), 227Mb

CHUCRUTEN