The Unknown Piazzolla

The Unknown Piazzolla

Belo disco capitaneado pela pianista Allison Franzetti, The Unknown Piazzolla é uma excelente seleção de músicas nunca gravadas pelo mestre. A bartoquiana Sonata Op. 7 é maravilhosa. As Suites e Milongas, assim como as outras obras, mostram o talento de uma pianista inteiramente à vontade. Se você gosta de Piazzolla, este é um CD a baixar, sem dúvida.

The Unknown Piazzolla

1. Vayamos Al Diablo (piano solo) 1:35
2. Dos Piezas Breves – Tanguango (for viola and piano) 3:33
3. Dos Piezas Breves – Noche (for viola and piano) 4:55
4. Preludio 1953 (piano solo) 3:04
5. Milonga En Re (for violin and piano) 4:24
6. Suite Op. 2 – Preludio (piano solo) 2:03
7. Suite Op. 2 – Siciliana (piano solo) 3:24
8. Suite Op. 2 – Toccata (piano solo) 2:26
9. Milonga Sin Palabras (for treble instrument/voice and piano) 5:52
10. Preludio No. 1 (for violin and piano) 5:47
11. Suite No. 2 – Nocturno (piano solo) 2:16
12. Suite No. 2 – Miniatura (piano solo) 0:37
13. Suite No. 2 – Vals (piano solo) 1:55
14. Suite No. 2 – Danza Criolla (piano solo) 1:29
15. Tres Piezas Breves – Pastoral (for cello and piano) 2:53
16. Tres Piezas Breves – Serenade (for cello and piano) 2:42
17. Tres Piezas Breves – Siciliana (for cello and piano) 2:31
18. Sonata No. 1 Op. 7 – Presto (piano solo) 3:02
19. Sonata No. 1 Op. 7 – Coral con Variaciones (piano solo) 6:02
20. Sonata No. 1 Op. 7 – Rondo (piano solo) 4:41

Allison Brewster Franzetti, piano
Hector Falcon, violino
Nardo Poy, viola
Eugene Moye, violoncelo

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Nossa, como essa Allison toca!
Nossa, como essa Allison toca!

PQP

Sergei Prokofiev (1891-1953) – The Complete Symphonies – Jarvi – CD 2 (Repostagem com novos links)

Este segundo Cd da integral as sinfonias de Prokofiev traz as de n° 2 e n°6.

A Segunda Sinfonia foi escrita entre 1924 e 1925, em Paris, onde estreou, ainda em 1925. Sua recepção não foi muito boa, Prokofiev comenta em carta a um amigo: I have made the music so complex to such an extent that when I listen to it myself I do not fathom its essence, so what can I ask of others?

Esta é a peça menos executada do compositor, inclusive ele previa fazer uma revisão de toda a obra, porém morreu antes. De acordo com a Wikipedia: Prokofiev based the symphony’s overall structure, of a tempestuous minor-key first movement followed by a set of variations, on Beethoven’s last piano sonata (Op. 111). The first movement, in traditional sonata form, is rhythmically unrelenting, harmonically dissonant, and texturally thick. The second movement, twice as long as the first, is a set of variations based on a diatonic theme played by a plaintive oboe, giving a strong contrast to the defiant coda of the 1st movement. The subsequent variations contrast moments of beautiful meditation with cheeky playfulness, while the last variation integrates the theme with the violence of the first movement, reaching an inevitable climax. The symphony ends with a touching reinstatement of the initial oboe theme, eventually dispelled by an eerie chord on the strings.

Após esta peça difícil, temos a Sexta Sinfonia, escrita como uma elegia à tragédia que foi a Segunda Guerra Mundial, que recém tinha acabado. E foi a obra que o indispôs com o regime estalinista, pois ela não se enquadrava nos padrões que o partido determinava naquela época.

01 Sergey Prokofiev – [1925 – Op. 40 – Symphony no.2 in D mi – Allegro ben articolato
02 Sergey Prokofiev – [1925 – Op. 40 – Symphony no.2 in D mi – Theme
03 Sergey Prokofiev – [1925 – Op. 40 – Symphony no.2 in D mi – variation I
04 Sergey Prokofiev – [1925 – Op. 40 – Symphony no.2 in D mi – variation II
05 Sergey Prokofiev – [1925 – Op. 40 – Symphony no.2 in D mi – variation III
06 Sergey Prokofiev – [1925 – Op. 40 – Symphony no.2 in D mi – variation IV
07 Sergey Prokofiev – [1925 – Op. 40 – Symphony no.2 in D mi – variation V
08 Sergey Prokofiev – [1925 – Op. 40 – Symphony no.2 in D mi – variation VI
09 Sergey Prokofiev – [1947 – Op. 111 – Symphony no.6 in Eb mi – Andante moderato
10 Sergey Prokofiev – [1947 – Op. 111 – Symphony no.6 in Eb mi – Largo
11 Sergey Prokofiev – [1947 – Op. 111 – Symphony no.6 in Eb mi – Vivace

Scottish National Orchestra
Neeme Järvi – Conductor

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FDPBach

“Carlinus Files” – Franz-Joseph Haydn – Paris Symphonies – Harnoncourt – Concentus Musicus Wien


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Outra pérola que consegui com o Carlinus, por ocasião de sua visita. As “Sinfonias Paris” de Haydn interpretadas por Nikolaus Harnoncourt e sua excelente orquestra, o Concentus Musicus Wien, grupo criado por ele mesmo para interpretar compositores do barroco e classicismo. Abaixo, um pequeno histórico deste excelente conjunto, texto retirado do site oficial do próprio Harnoncourt:

“As an ensemble which plays early music on period instruments, Concentus Musicus Wien has paved the way for historical performing practice and its story of success. The orchestra was founded in 1953 by Nikolaus Harnoncourt who directed the orchestra until 1987 from the cello and is still the artistic director of the ensemble. „The music of every period can best be brought to life and is most convincingly realized using the resources of the time“, is Harnoncourt’s credo. The musicians of the ensemble spent more than four years rehearsing and perfecting the sound of their ensemble and their authentic interpretation of Baroque and pre-Baroque musical works before they finally gave their first public concert in the Schwarzenberg Palace in Vienna. An event that marked the start of an annual concert series in Vienna, musical tours (starting in 1960) and a wealth of recordings – beginning with the Brandenburg Concerts by Johann Sebastian Bach. Among the many brilliant projects of Concentus Musicus Wien is the complete recording of all the Bach cantatas between 1970 and 1990, for which they were awarded the Gramophone Award. The ensemble is also famous for its opera recordings: for instance, Mozart’s Lucio Silla and Il re pastore, Haydn’s Armida, Purcell’s Dido and Aeneas and The Fairy Queen or Monteverdi’s Orfeo, and also numerous oratorios by Georg Friedrich Handel. The Concentus’ repertoire spans from Renaissance music to Haydn and Mozart and it includes both sacral and secular music. The successor of Alice Harnoncourt as concertmaster is Erich Höbarth, and Herbert Tachezi plays the continuo on the cembalo and the organ. 

Já ouvi diversas versões destas sinfonias, inclusive com o próprio Harnoncourt, e posso afirmar que com estas gravações o velho maestro, que já se encaminha para os seus 86 anos de idade, se não estou enganado, se consolida com um dos principais intérpretes de Haydn.
Para se ouvir com muito atenção, prestando atenção nas sutilezas e detalhes que este excepcional conjunto conseguiu extrair, ajudados pelos engenheiros da Harmonia Mundi e claro, dirigidos por um maestro sempre a frente de seu tempo.

CD 1
1. Symphony No. 82 in C major, H. 1/82 “L’Ours”/Vivace (assai)
2. Symphony No. 82 in C major, H. 1/82 “L’Ours”/Allegretto
3. Symphony No. 82 in C major, H. 1/82 “L’Ours”/Menuet
4. Symphony No. 82 in C major, H. 1/82 “L’Ours”/Finale. Vivace (assai)
5. Symphony No. 83 in G minor, H. 1/83 “La Poule”/Allegro spiritoso
6. Symphony No. 83 in G minor, H. 1/83 “La Poule”/Andante
7. Symphony No. 83 in G minor, H. 1/83 “La Poule”/Menuet. Allegretto
8. Symphony No. 83 in G minor, H. 1/83 “La Poule”/Finale. Vivace

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Disc 2:

1. Symphony No. 84 in E flat major, H. 1/84/Largo. Allegro
2. Symphony No. 84 in E flat major, H. 1/84/Andante
3. Symphony No. 84 in E flat major, H. 1/84/Menuet. Allegro
4. Symphony No. 84 in E flat major, H. 1/84/Finale. Vivace
5. Symphony No. 85 in B flat major, H. 1/85 “La Reine”/Adagio vivace
6. Symphony No. 85 in B flat major, H. 1/85 “La Reine”/Romance. Allegretto
7. Symphony No. 85 in B flat major, H. 1/85 “La Reine”/Menuet. Allegretto
8. Symphony No. 85 in B flat major, H. 1/85 “La Reine”/Finale. Presto

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Disc 3:

1. Symphony No. 86 in D major, H. 1/86/Adagio. Allegro spiritoso
2. Symphony No. 86 in D major, H. 1/86/Capriccio. Largo
3. Symphony No. 86 in D major, H. 1/86/Menuet. Allegretto
4. Symphony No. 86 in D major, H. 1/86/Finale. Allegro con spirito
5. Symphony No. 87 in A major, H. 1/87/Vivace
6. Symphony No. 87 in A major, H. 1/87/Adagio
7. Symphony No. 87 in A major, H. 1/87/Menuet
8. Symphony No. 87 in A major, H. 1/87/Finale. Vivace

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Concentus Musicus Wien
Nikolaus Harnoncourt – Conductor

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Harnoncourt em ação.

 

 

 

“Carlinus Files” Franz-Joseph Haydn (1732-1809) – Piano Sonatas vl. 3 – Bavouzet

FrontCom esta postagem estou concluindo a série de três cds que Bavouzet gravou com as sonatas de Haydn. Está fazendo muito frio aqui na minha cidade, mal consigo digitar, os dedos estão duros. Difícil vai ser tomar banho daqui a pouco para ir trabalhar. Está nevando em várias cidades daqui do estado,  e aqui em minha cidade, zona rural para se mais exato, a sensação térmica deve estar próximo do zero grau. Para quem gosta, uma beleza. Para quem não gosta, é difícil. O ar gelado resseca  a pele, e a roupa quase congela no varal.
Mas Haydn conhecia muito bem o inverno rigoroso, muito mais rigoroso que esse nosso, e há duzentos e poucos anos atrás não existia aquecedor ou ar – condicionado; era na boa e velha lareira. Bavouzet já é nosso contemporâneo, então já está mais adequado ao frio extremo que enfrenta na Europa, quando viaja para recitais. É um excepcional pianista, e a cada nova empreitada, como com a atual, apenas confirma o que já sabemos. Atualmente está gravando Beethoven, já lançou o primeiro volume, com três cds, fortes candidatos a ganhar prêmios da imprensa especializada.
Então, para quem vive aqui no sul do país, nada melhor do que estas belissimas sonatas para piano de Haydn para aquecer a alma, nas mãos deste, volto a repetir, excelente pianista.

01 – Sonata No.29 in E flat major, Hob. XVI 45 – I. Moderato
02 – Sonata No.29 in E flat major, Hob. XVI 45 – II. Andante
03 – Sonata No.29 in E flat major, Hob. XVI 45 – III. Finale. Allegro di molto
04 – Sonata No.33 in C minor, Hob. XVI 20 – I. Moderato – Adagio – Tempo I – Adagio
05 – Sonata No.33 in C minor, Hob. XVI 20 – II. Andante con moto
06 – Sonata No.33 in C minor, Hob. XVI 20 – III. Finale. Allegro
07 – Sonata No.42 in G major, Hob. XVI 27 – I. Allegro con brio
08 – Sonata No.42 in G major, Hob. XVI 27 – II. Menuet – Trio – Menuet da capo
09 – Sonata No.42 in G major, Hob. XVI 27 – III. Finale. Presto
10 – Sonata No.16 in D major, Hob. XVI 14 – I. Allegro moderato
11 – Sonata No.16 in D major, Hob. XVI 14 – II. Menuet – Trio (Minore) – Menuet
12 – Sonata No.16 in D major, Hob. XVI 14 – III. Allegro (Presto)

Jean-Efflam Bavouzet – Piano

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FDPBach

Fryderyk Franciszek Chopin (1810-1849): Baladas, Berceuse, etc. (link revalidado por PQP)


Hoje, Chopin está completando 200 anos de nascimento. Portanto, nesta semana, estarei fazendo uma série de postagens em homenagem ao genial pianista, que revolucionou a arte de tocar piano, e que também ajudou a a desenvolver a linguagem pianística, levando-a a um nível até então desconhecido.

A data de seu aniversário ainda é uma incógnita, alguns defendem o dia 22 de fevereiro, enquanto que outros comemoram no primeiro dia de março. Controvérsias à parte, o que importa é comemorarmos seus duzentos anos, e isso está acontecendo em diversos países, principalmente em sua Polônia natal, que está tendo apresentações diárias de sua obra, com os mais renomados artistas da atualidade. Estarei reproduzindo um texto retirado de uma biografia no site http://www.chopin.plbiography_chopin.en.html.

Fryderyk Franciszek Chopin, the Polish composer and pianist, was born on 1 March 1810, according to the statements of the artist himself and his family, but according to his baptismal certificate, which was written several weeks after his birth, the date was 22 February. His birthplace was the village of Zelazowa Wola near Sochaczew, in the region of Mazovia, which was part of the Duchy of Warsaw. The manor-house in Zelazowa Wola belonged to Count Skarbek, and Chopin’s father, Mikolaj (Nicolas) Chopin, a Polonized Frenchman, was employed there as a tutor. He had been born in 1771 in Marainville in the province of Lorraine in France, but already as a child he had established contacts with the Polish families of Count Michal Pac and the manager of his estate, Jan Adam Weydlich. At the age of 16, Mikolaj accompanied them to Poland where he settled down permanently. He never returned to France and did not retain contacts with his French family but brought up his children as Poles.

In 1806, Mikolaj Chopin married Tekla Justyna Krzyzanowska, who was the housekeeper for the Skarbek family at Zelazowa Wola. They had four children: three daughters: Ludwika, Izabela and Emilia, and a son Fryderyk, the second child. Several months after his birth, the whole family moved to Warsaw, where Mikolaj Chopin was offered the post of French language and literature lecturer in the Warsaw Lyceum. He also ran a boarding school for sons of the gentry.

The musical talent of Fryderyk became apparent extremely early on, and it was compared with the childhood genius of Mozart. Already at the age of 7, Fryderyk was the author of two polonaises (in G minor and B flat major), the first being published in the engraving workshop of Father Cybulski. The prodigy was featured in the Warsaw newspapers, and “little Chopin” became the attraction and ornament of receptions given in the aristocratic salons of the capital. He also began giving public charity concerts. His first professional piano lessons, given to him by Wojciech Zywny (b. 1756 in Bohemia), lasted from 1816 to 1822, when the teacher was no longer able to give any more help to the pupil whose skills surpassed his own. The further development of Fryderyk’s talent was supervised by Wilhelm Würfel (b.1791 in Bohemia), the renowned pianist and professor at the Warsaw Conservatory who was to offer valuable, although irregular, advice as regards playing the piano and organ. (continua)

O PQPBach não poderia ficar longe destas comemorações, apesar de que nosso fundador não ser muito fâ do compositor. Mas somos democráticos aqui no blog. Por isso estou encarando, junto com o colega Marcelo Stravinsky, esta “responsabilidade”, claro que dentro de nossas modestas possibilidades de acervo e de, principalmente, tempo.

A primeira vez em que ouvi Chopin foi em um velho LP , destas coleções vendidas em banca de revistas. O famoso quadro de Delacroix ilustrava a capa do disco, que trazia, dentre outras obras das quais não lembro mais, a Balada nº1, e algumas Polonaises. A pianista era Bella Davidovich. Aquele disco com certeza abriu minha visão com relação à música. Foi paixão à primeira vista (ou audição). Aquela música era de uma profundidade e sensibilidade que calava fundo na alma da gente. A partir dalí comecei a ouvir música com outros ouvidos.

Vou me alternar entre os intérpretes. Vou de Rubinstein, Maria João Pires, Leif Andsnes, Pollini, Idil Biret, entre outros, mas creio que ficarei entre estes, talvez alguma coisa com o Kristian Zimerman, com o qual já postei os Concertos para Piano, e também Horowitz.

Esta primeira postagem traz as quatro Baladas, e mais algumas obras menos conhecidas. A intérprete é a pianista turca Idil Biret, que gravou a toda a obra para piano de Chopin para o selo Naxos. Trata-se de uma intérprete não tão conhecida aqui no Brasil, mas reconhecida como um dos grandes nomes da atualidade do piano romântico. Uma curiosidade: essa sua integral do selo Naxos até hoje é um dos best – sellers da gravadora, já tendo vendido mais de 2 milhões de cópias.

Vamos, portanto, ao que interessa.

Fryderyk Franciszek Chopin (1810-1849)- Complete Piano Music – CD 1 – Idil Biret

1. Ballade in G Minor, Op.23
2. Ballade for piano No. 2 in F major, Op. 38,
3. Ballade for piano No. 3 in A flat major, Op. 47,
4. Ballade for piano No. 4 in F minor, Op. 52,
5. Berceuse for piano in D flat major, Op. 57,
6. Trois nouvelles études, for piano, KK IIb/3,
7. Trois nouvelles études, for piano, KK IIb/3,
8. Trois nouvelles études, for piano, KK IIb/3,
9. Fantasy for piano in F minor/A flat major, Op. 49,
10. Galopp for piano in A flat major, KK IVc/13
11. Largo for piano in E flat major, KK IVb/5, CT. 49 (B. 109)
12. Funeral march for piano in C minor, Op. 72/2, CT. 50
13. Cantabile for piano in B flat major, KK. IVb/6, CT. 9 (B. 84)

Idil Biret – Piano

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FDPBach

“Carlinus Files” – Johannes Brahms (1833-1897) – Brahms – The Symphonies – Harnoncourt – Berliner Philharmoniker

91T3lHFTZDL._SL1400_Uma das grandes satisfações que tive com a visita do Carlinus foi a qualidade do material que tive o prazer de trocar com ele. E uma das grandes aquisições, não temo em dizer que seja a principal, foi essa belíssima caixa com as sinfonias de Johannes Brahms nas mãos de Nikolaus Harnoncourt. Um primor, como não poderia deixar de ser, ainda mais considerando o compositor, o regente e a orquestra que ele escolheu para gravar sua integral das sinfonias. Curiosamente, sempre tive dificuldade de conseguir estas gravações. Agora os meus problemas se acabaram-se, como diria o seu Creysson, e graças ao Carlinus.
Brahms nunca é demais, ainda mais quando se trata de suas sinfonias. Até agora, meus regentes favoritos para este repertório era Herr Karajan, e o bom velhinho, Günther Wand, que realizou uma das mais notáveis gravações a que tive acesso. Bernstein corria por fora, principalmente por causa de suas últimas gravações da terceira e quarta sinfonias, com a Filarmônica de Viena. Na verdade, estou ansioso para verificar o que Harnoncourt andou aprontando por aqui. Portanto, estou lhes entregando os cds como o nobre colega Carlinus me passou, inclusive os links são dele. Enjoy it.

CD 1
01. Variations on a Theme by Joseph Haydn in B Flat, Op. 56a – Chorale St. Anthony: Andante
02. Var. I_ Poco piu animato
03. Var. II. Piu vivace
04. Var. III_ Con moto
05. Var. IV_ Andante con moto
06. Var. V_ Vivace
07. Var. VI_ Vivace
08. Var. VII_ Grazioso
09. Var. VIII_ Presto non troppo
10. Finale_ Andante
11. Symphony No.1 in C Minor, Op. 68 – I. Un poco sostenuto. Allegro
12. II. Andante sostenuto
13. III. Un poco Allegretto e grazioso
14. IV. Adagio. Piu Andante. Allegro non troppo, ma con brio

CD 2
01. Symphony No.2 in D, Op. 73 – I. Allegro non troppo
02. II. Adagio non troppo
03. III. Allegretto grazioso (Quasi Andantino) Presto ma non assai
04. IV. Allegro con spirito
05. Tragic Overture in D Minor, Op. 81
06. Academic Festival Overture in C Minor, Op. 80

CD 3

01. Symphony No.3 in F, Op. 90 – I. Allegro con brio
02. II. Andante
03. III. Poco allegretto
04. IV. Allegro
05. Symphony No.4 in E Minor, Op. 98 – I. Allegro non troppo
06. II. Andante moderato
07. III. Allegro giocoso
08. IV. Allegro energico e passionato

Berliner Philharmoniker
Nikolaus Harnoncourt – Conductor

CD 1 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
CD 2 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
CD 3 – BAIXE AQUI – DONWLOAD HERE

T985_J BrahmsCROPPED©Tully Potter
Retrato do artista enquanto gênio. Ou seria ao contrário?

 

“Carlinus Files” – Franz-Joseph Haydn (1732-1809) – Piano Sonatas, Vol. 2 – Bavouzet

FrontEsfriou bastante na minha cidade, e como moro em um sítio, a sensação de frio é ainda maior, devido à proximidade do mato. Mas como bom paranaense que sou, este frio aqui não me assusta. Imaginem os senhores que por aqui chega a gear no máximo uma ou duas vezes a cada inverno. De onde venho, a água congela na torneira, a roupa congela no varal, e a cerração só começa a levantar próximo ao meio dia, e antes das seis da tarde já é noite…o vento que bate abaixa ainda mais a temperatura, deixando-a negativa. Esse frio aqui é brincadeira de criança.

Jean-Efflam Bavouzet continua sua incursão na música de Haydn, sempre com a mesma técnica apurada e virtuosismo. Desde os primeiros compassos da primeira sonata deste CD ele mostra a que veio. Por vezes, algumas dessas sonatas podem nos soar divertidas, líricas, comoventes, mas o que sempre me chama a atenção na obra de Haydn é sua precisão e concisão, tudo está no lugar, não sobram notas.
Divirtam-se, pois o que Bavouzet faz aqui é antes de tudo, divertir-se.

01 – Sonata No.48 in C major, Hob. XVI 35 – I. Allegro con brio
02 – Sonata No.48 in C major, Hob. XVI 35 – II. Adagio
03 – Sonata No.48 in C major, Hob. XVI 35 – III. Finale. Allegro
04 – Sonata No.32 in G minor, Hob. XVI 44 – I. Moderato
05 – Sonata No.32 in G minor, Hob. XVI 44 – II. Allegretto
06 – Sonata No.50 in D major, Hob. XVI 37 – I. Allegro con brio
07 – Sonata No.50 in D major, Hob. XVI 37 – II. Largo e sostenuto
08 – Sonata No.50 in D major, Hob. XVI 37 – III. Finale. Presto, ma non troppo
09 – Sonata No.19 in E minor, Hob. XVI 47 bis – I. Adagio
10 – Sonata No.19 in E minor, Hob. XVI 47 bis – II. Allegro
11 – Sonata No.19 in E minor, Hob. XVI 47 bis – III. Finale. Tempo di Menuet
12 – Sonata No.20 in B flat major, Hob. XVI 18 – I. Allegro moderato
13 – Sonata No.20 in B flat major, Hob. XVI 18 – II. Moderato

Jean-Efflam Bavouzet – Piano

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Jean-Efflam Bavouzet parece ser um cara alto astral, gente boa, vocês não acham?

 

 

 

 

Max Reger (1873-1916): Variations and Fugue on a Theme of J. S. Bach / Humoresques / Variations and Fugue on a Theme of Telemann

Excelente disco de um compositor muito respeitado e pouco divulgado, Reger. Ele compôs muita música de câmara, sempre de boa qualidade. Acho que a extrema erudição e mais seu apego ao romantismo prejudicaram a divulgação de sua obra. Essas variações sobre temas de Bach e Telemann são ótimas, assim como a obra para órgão do cidadão. Incrivelmente, é o primeiro CD dele que postamos no PQP Bach.

Max Reger (1873-1916): Variations and Fugue on a Theme of J. S. Bach /
Humoresques / Variations and Fugue on a Theme of Telemann

1. Variations And fugue On A Theme Of Johann Sebastian Bach, Op 81: Theme Andante
2. Variations And fugue On A Theme Of Johann Sebastian Bach, Op 81: Variation I L’istesso tempo
3. Variations And fugue On A Theme Of Johann Sebastian Bach, Op 81: Variation II (sempre espress. ed assai legato)
4. Variations And fugue On A Theme Of Johann Sebastian Bach, Op 81: Variation III Grave assai
5. Variations And fugue On A Theme Of Johann Sebastian Bach, Op 81: Variation IV Vivace
6. Variations And fugue On A Theme Of Johann Sebastian Bach, Op 81: Variation V Vivace
7. Variations And fugue On A Theme Of Johann Sebastian Bach, Op 81: Variation Vl Allegro molto
8. Variations And fugue On A Theme Of Johann Sebastian Bach, Op 81: Variation VII Adagio
9. Variations And fugue On A Theme Of Johann Sebastian Bach, Op 81: Variation VIII Vivace
10. Variations And fugue On A Theme Of Johann Sebastian Bach, Op 81: Variation IX Grave e sempre molto espressivo
11. Variations And fugue On A Theme Of Johann Sebastian Bach, Op 81: Variation X Poco vivace
12. Variations And fugue On A Theme Of Johann Sebastian Bach, Op 81: Variation XI Allegro agitato
13. Variations And fugue On A Theme Of Johann Sebastian Bach, Op 81: Variation XII Andante sostenuto
14. Variations And fugue On A Theme Of Johann Sebastian Bach, Op 81: Variation XIII Vivace
15. Variations And fugue On A Theme Of Johann Sebastian Bach, Op 81: Variation XIV Con moto
16. Variations And fugue On A Theme Of Johann Sebastian Bach, Op 81: Fugue Sostenuto

17. Five Humoresques, Op 20: No 1 Allegretto grazioso – piu meno mosso – tempo primo
18. Five Humoresques, Op 20: No 2 Presto – Andante – Presto
19. Five Humoresques, Op 20: No 3 Andantino grazioso – Meno mosso -Tempo primo
20. Five Humoresques, Op 20: No 4 Prestissimo assai – Meno mosso – Prestissimo assai
21. Five Humoresques, Op 20: No 5 Vivace assai – Piu tranquillo -Tempo primo

22. Variations And Fugue On A Theme Of Georg Philipp Telemann, Op. 134: Theme Tempo di Minuetto
23. Variations And Fugue On A Theme Of Georg Philipp Telemann, Op. 134: Variation I (L’istesso tempo)
24. Variations And Fugue On A Theme Of Georg Philipp Telemann, Op. 134: Variation II (L’istesso tempo)
25. Variations And Fugue On A Theme Of Georg Philipp Telemann, Op. 134: Variation III (L’istesso tempo) (Sherzando)
26. Variations And Fugue On A Theme Of Georg Philipp Telemann, Op. 134: Variation IV (L’istesso tempo)
27. Variations And Fugue On A Theme Of Georg Philipp Telemann, Op. 134: Variation V (Non troppo vivace)
28. Variations And Fugue On A Theme Of Georg Philipp Telemann, Op. 134: Variation VI (Non troppo vivace)
29. Variations And Fugue On A Theme Of Georg Philipp Telemann, Op. 134: Variation VII (quasi Tempo primo)
30. Variations And Fugue On A Theme Of Georg Philipp Telemann, Op. 134: Variation VIII Tempo primo
31. Variations And Fugue On A Theme Of Georg Philipp Telemann, Op. 134: Variation IX Non troppo vivace
32. Variations And Fugue On A Theme Of Georg Philipp Telemann, Op. 134: Variation X Quasi adagio
33. Variations And Fugue On A Theme Of Georg Philipp Telemann, Op. 134: Variation XI Quasi adagio
34. Variations And Fugue On A Theme Of Georg Philipp Telemann, Op. 134: Variation XII Poco vivace
35. Variations And Fugue On A Theme Of Georg Philipp Telemann, Op. 134: Variation XIII Tempo primo
36. Variations And Fugue On A Theme Of Georg Philipp Telemann, Op. 134: Variation XIV Meno vivace
37. Variations And Fugue On A Theme Of Georg Philipp Telemann, Op. 134: Variation XV Andante
38. Variations And Fugue On A Theme Of Georg Philipp Telemann, Op. 134: Variation XVI Adagio
39. Variations And Fugue On A Theme Of Georg Philipp Telemann, Op. 134: Variation XVII Poco andante
40. Variations And Fugue On A Theme Of Georg Philipp Telemann, Op. 134: Variation XVIII Tempo primo
41. Variations And Fugue On A Theme Of Georg Philipp Telemann, Op. 134: Variation XIX Poco vivace
42. Variations And Fugue On A Theme Of Georg Philipp Telemann, Op. 134: Variation XX Poco vicace
43. Variations And Fugue On A Theme Of Georg Philipp Telemann, Op. 134: Variation XXI Poco vivace
44. Variations And Fugue On A Theme Of Georg Philipp Telemann, Op. 134: Variation XXII Vivace
45. Variations And Fugue On A Theme Of Georg Philipp Telemann, Op. 134: Variation XXIII Poco Andante – Molto adagio
46. Variations And Fugue On A Theme Of Georg Philipp Telemann, Op. 134: Fugue Vivace con spirito – Meno mosso

Marc-André Hamelin, piano

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Max_reger_1

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G. P. Telemann (1681-1767): Telemann in Minor

Excelente CD dedicado à música de Telemann, um contemporâneo de Bach que, na época em que viviam, era muito mais popular e considerado o maior. Claro que era mesmo um monstro, mas não era Bach, nem de longe. Ele compôs em todas as formas e estilos existentes em sua época. Sua música tem um caráter inconfundível, sendo clara, agradável e fluida. Gosto bastante.

G. P. Telemann (1681-1767): Telemann in Minor

1. Overture, suite for 2 oboes, bassoon, strings & continuo in A minor, TWV 55:a3: Ouverture
2. Overture, suite for 2 oboes, bassoon, strings & continuo in A minor, TWV 55:a3: Les Plaisirs
3. Overture, suite for 2 oboes, bassoon, strings & continuo in A minor, TWV 55:a3: Loure
4. Overture, suite for 2 oboes, bassoon, strings & continuo in A minor, TWV 55:a3: Furies
5. Overture, suite for 2 oboes, bassoon, strings & continuo in A minor, TWV 55:a3: Rigaudon en Rondeau 1 / Rigaudon 2 / Rigaudon 3
6. Overture, suite for 2 oboes, bassoon, strings & continuo in A minor, TWV 55:a3: Menuet
7. Overture, suite for 2 oboes, bassoon, strings & continuo in A minor, TWV 55:a3: Les Matelots
8. Overture, suite for 2 oboes, bassoon, strings & continuo in A minor, TWV 55:a3: Gigue angloise
9. Overture, suite for 2 oboes, bassoon, strings & continuo in A minor, TWV 55:a3: Rondeau
10. Overture, suite for 2 oboes, bassoon, strings & continuo in A minor, TWV 55:a3: Hornpipe

11. Sextet (Sonata), for 2 violins, alto viol, tenor viol, cello & continuo in F minor, TWV 44:32: Adagio
12. Sextet (Sonata), for 2 violins, alto viol, tenor viol, cello & continuo in F minor, TWV 44:32: Allegro
13. Sextet (Sonata), for 2 violins, alto viol, tenor viol, cello & continuo in F minor, TWV 44:32: Largo
14. Sextet (Sonata), for 2 violins, alto viol, tenor viol, cello & continuo in F minor, TWV 44:32: Presto

15. Concerto for flute, violin & strings in E minor ‘Concerto à Sei’, TWV 52:e3: Allegro
16. Concerto for flute, violin & strings in E minor ‘Concerto à Sei’, TWV 52:e3: Adagio
17. Concerto for flute, violin & strings in E minor ‘Concerto à Sei’, TWV 52:e3: Presto
18. Concerto for flute, violin & strings in E minor ‘Concerto à Sei’, TWV 52:e3: Adagio
19. Concerto for flute, violin & strings in E minor ‘Concerto à Sei’, TWV 52:e3: Allegro

20. Sextet (Sonata), for 2 violins, 2 viols, cello & continuo in B flat major, TWV 44:34: Adagio
21. Sextet (Sonata), for 2 violins, 2 viols, cello & continuo in B flat major, TWV 44:34: Allegro
22. Sextet (Sonata), for 2 violins, 2 viols, cello & continuo in B flat major, TWV 44:34: Adagio
23. Sextet (Sonata), for 2 violins, 2 viols, cello & continuo in B flat major, TWV 44:34: Allegro

24. Concerto for 2 flutes, violin, strings & continuo in E minor, TWV 53:e1: Larghetto
25. Concerto for 2 flutes, violin, strings & continuo in E minor, TWV 53:e1: Allegro
26. Concerto for 2 flutes, violin, strings & continuo in E minor, TWV 53:e1: Largo
27. Concerto for 2 flutes, violin, strings & continuo in E minor, TWV 53:e1: Presto

Pratum Integrum Orchestra

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E esse aí é o pessoal da Pratum Integrum Orchestra
E esse aí é o pessoal da Pratum Integrum Orchestra

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“Carlinus Files” – Johann Sebastian Bach (1685-1750): Keyboards Concertos – Alexandre Tharaud – Les Violons Du Roy – Labadie

FrontNeste final de semana tive a grata satisfação de receber a visita do colega Carlinus aqui em minha cidade. Claro que em um encontro destes seria quase impossível não ocorrer uma espécie de “intercâmbio cultural”, portanto tivemos a oportunidade de trocarmos material, ele teve a gentileza de trazer um HD externo com uma parte do seu acervo, que comentou ser três vezes maior do que o que continha aquele HD. Como não tínhamos muito tempo, escolhi apenas alguns cds (apenas uns “60 Gb” de material) mais específicos, que postarei no devido tempo. Hoje de manhã, escolhi aleatoriamente esta beleza de gravação do Alexander Tharaud. Já conhecia o pianista e o admirava há bastante tempo, quando me caiu em mãos um cd em que toca os Concertos Italianos do mesmo Bach, e fiquei muito admirado com sua personalidade e maturidade musical.

Este cd que ora vos trago, é um primor, e mostra todo o amadurecimento de Tharaud enquanto músico. Muito preciso, encara sem medo as armadilhas que estes concertos trazem, e nos momentos mais líricos se destaca exatamente pelo lirismo, pela capacidade de transformar a mítica música de Bach em momentos únicos. Reparem, por exemplo, no Andante do BWV 1058. É pura emoção.

Como diria o mesmo Carlinus, lhes desejo uma boa apreciação.

01 – Concerto in D minor, BWV 1052 I. Allegro
02 – Concerto in D minor, BWV 1052 II. Adagio
03 – Concerto in D minor, BWV 1052 III. Allegro
04 – Concerto in D major, BWV 1054 I. Allegro
05 – Concerto in D major, BWV 1054 II. Adagio e sempre piano
06 – Concerto in D major, BWV 1054 III. Allegro
07 – Concerto in D minor, BWV 974 II Adagio
08 – Concerto in F minor, BWV 1056 I. Allegro
09 – Concerto in F minor, BWV 1056 II. Largo
10 – Concerto in F minor, BWV 1056 III. Presto
11 – Concerto in G minor, BWV 1058 I Allegro
12 – Concerto in G minor, BWV 1058 II Andante
13 – Concerto in G minor, BWV 1058 III Allegro assai
14 – Concerto in A minor, BWV 1065 I. Allegro
15 – Concerto in A minor, BWV 1065 II. Largo
16 – Concerto in A minor, BWV 1065 III. Allegro

Alexandre Tharaud – Piano
Les Violons du Roy
Bernard Labadie – Conductor

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Alexandre Tharaud em ação: um gigante dos teclados.

Franz Josef Haydn (1732-1809): A Trompa Natural

Para aquelas e aqueles que são vulneráveis aos encantos da trompa, um disco da música de Haydn para o instrumento. O repertório é raro e Ab Koster não é um franco-atirador chinelo, abusado e reles, é um dos maiores trompistas da atualidade. A trompa utilizada nesta gravação é a natural. A trompa natural — ou trompa de caça — é o instrumento antecessor da trompa moderna. Ela se distingue pela falta de válvulas. Consiste em um bocal, um tubo longo e enrolado e uma campana de largura. Foi usada amplamente até a aparição da trompa moderna no século XIX.

Franz Josef Haydn (1732-1809): A Trompa Natural (The Natural Horn)

1. Cassatio In D Major, Hob. deest: I. Allegro moderato
2. Cassatio In D Major, Hob. deest: II. Menuet – Trio
3. Cassatio In D Major, Hob. deest: III. Adagio
4. Cassatio In D Major, Hob. deest: IV. Menuet – Trio
5. Cassatio In D Major, Hob. deest: V. Finale. Allegro

6. Divertimento In E-Flat Major, Hob. II: 21: I. Allegro molto
7. Divertimento In E-Flat Major, Hob. II: 21: II. Menuet – Trio
8. Divertimento In E-Flat Major, Hob. II: 21: III. Adagio
9. Divertimento In E-Flat Major, Hob. II: 21: IV. Menuet. Poco allegro – Trio
10. Divertimento In E-Flat Major, Hob. II: 21: V. Finale. Presto

11. Concerto In D Major, Hob. VIId: 3: I. Allegro
12. Concerto In D Major, Hob. VIId: 3: II. Adagio
13. Concerto In D Major, Hob. VIId: 3: III. Allegro

14. Divertimento A Tre in E-Flat Major, Hob. IV: 5: I. Moderato assai (Thema con variazioni)
15. Divertimento A Tre in E-Flat Major, Hob. IV: 5: II. Finale. Allegro di molto

16. Divertimento In D Major, Hob. II: 22: I. Presto
17. Divertimento In D Major, Hob. II: 22: II. Menuet – Trio
18. Divertimento In D Major, Hob. II: 22: III. Largo
19. Divertimento In D Major, Hob. II: 22: IV. Menuet – Trio
20. Divertimento In D Major, Hob. II: 22: V. Finale. Allegro molto

Ab Koster
L’Archibudelli

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Esse toca de verdade
Esse toca de verdade

PQP

Muito obrigado pelo belíssimo comentário

Muito obrigado pelo belíssimo comentário

mpCaro (a) mantenedor (a) do PQP Bach

Abaixo vai meu agradecimento por manter esse blog. Agradecimento em forma da história da música em minha vida.

Estimulado a ler, me lembro de ir, ainda garotinho, década de 70, ir com minha mãe à livraria comprar um livrinho de “estória”, eu lia tudo que aparecia: mesmo que não entendesse o que significava, ainda assim eu lia; com uns 6 ou 7 anos eu me lembro de ler os cadernos do meu tio que estava no “ginásio”, em particular lembro-me de ter lido um trabalho sobre “fósseis”, a ilustração era feita à mão livre usando canetas BIC nas cores azul, vermelho e verde.

A música tinha reprodução difícil e só havia LP’s com custo alto e eu não tinha acesso livre a eles. Ganhei um toca-discos verde, portátil, da Sonata, com alguns disquinhos coloridos de “estória” infantil, mas eu queria escutar aqueles discos pretos que não me deixavam colocar as mãos; aqueles eram discos de MPB de época, Fado e congêneres, hoje sei que de “clássicos” nada havia. E assim a música ficou meio que latente, suprimida mesmo, em mim.

Não sei onde escutei, imagino que na televisão, uma música “mágica”, que me encantou de um jeito que seus acordes não me saiam da cabeça. Lembro de cantarolar o um pequeno trecho dessa música linda, em uma língua da qual nada entendia, e dela não sabia nem o nome. Essa música era tão intensa, rica em sons que expandiam em minha mente, eu me sentia tão bem quando lembrava dela, e eu tinha sede de escutá-la novamente: recordo-me de ter cantarolado para algumas pessoas o único trechinho que eu sabia, na esperança de alguém me dizer o nome, mas não tive êxito. A única palavra mais clara que “saia” no cantarolar era “Aleluia”, e pelo ritmo, ninguém soube me dizer. Nessa época eu tinha entre 7 e 8 anos pois recordo-me de ter feito a Primeira Comunhão sem dela nada saber. Cheguei a perguntar à professora de Catecismo, mas ela disse não saber do eu falava. Se a palavra central era “Aleluia” imaginei que alguém na Igreja me diria que de se tratava, mas os esforços foram em vão. Na época já havia fitas K7, mas eu não tinha nem toca fitas em casa.

Quando eu tinha 12 anos de idade, era 1985, assisti na TV um filme chamado “O enigma da Pirâmide” e, em uma certa cena do filme, uma música “toucou” e eu fiquei abalado. O que era aquilo? Que música era aquela que jamais houvera escutado, mas que me causava tanta emoção?! Ninguém soube me dizer nada sobre aquele som.

Tudo que eu sabia daquelas duas músicas era que provavelmente aquilo era “música clássica” e nada mais, até que em 1995 a revista Caras lançou uma coletânea de música clássica em CD’s, e eu mesmo sem ter um “toca CD’s” comprava as revistas só pra poder conseguir os CD’s onde poderia estar o que eu tanto procurava. Quando um bom tempo depois comprei um aparelho para escutar os CD’s, finalmente descobri qual era aquela primeira música que me encantou, era o Coro de Aleluia, do Messias, de Handel. Chorei como uma criança ao escutar aquela música que houvera habitado em minha lembrança por tantos anos. Escutei aquilo por dezenas de vezes. Descobri que havia sutis diferenças na mesma peça se tocada por diferentes orquestras; é que “Aleluia” veio gravada nos CD’s 2 e 8 da coletânea Caras: sob a direção de Von Cammus pela Orquestra da Rádio de Berlim e pela orquestra de Praga, por Randell Gork-Choken.

Reconheci algumas outras coisas das quais não sabia o nome como a “Privavera” de Vivaldi, “Danúbio Azul” de Strauss, “chegada dos convidados” e “Cavalgada das Valquírias” de Wagner e a “Dança Germânica op33” de Schubert, entre outras coisas. Só tempos depois fui me dando conta que eu “re”conhecia aqueles sons por eu, em busca das canções da infância, ter passado a prestar atenção em trilhas sonoras de filmes e tudo mais que aparecia na TV, única fonte de informação na época. Em 1999 uma loja de CD’s, do interior de MG onde morava, fez uma “banca de ofertas” daquilo que estava “encalhado” e eu comprei da Deutsche Grammophon um CD do Ravel com seu fabuloso “Bolero”.

Mas, só em 2001 quando tive acesso à internet, eu consegui descobrir a segunda música da infância; aquela do filme “o enigma da pirâmide”, e aquela música mágica era parte de uma obra maior que me inebriou e que tornou-se um “amor”. A música do filme era um trecho de “O fortuna” de Carmina Burana, do Orff. Procurei a história da obra e descobri que a origem dessa obra de Orff eram os manuscritos medievais: e, quando conheci as músicas antigas e medievais eu me apaixonei de modo febril e crônico e, desde então, não parei mais de baixar músicas. E, quando em 2004 consegui entrar pra universidade, o conhecimento de história, sociologia e tudo mais adquirido de modo intuitivo na internet foi tomando forma através de um estudo mais sistematizado me abriu definitivamente os sentidos para uma face do mundo que eu só imaginava existir.

Escrevi esse relato como uma forma de dizer que a pessoa que mantém esse blog presta um grande serviço à humanidade e aos “espíritos” que nela habitam na forma de pessoas que, apesar de não terem tido esse conhecimento posto em seu processo educacional, ainda assim, têm a chance de conhecer obras fabulosas como as aqui postadas.

Att
Renato Scortegagne

Dmitri Shostakovich (1906-1975): Lady Macbeth do Distrito de Mzensk

Dmitri Shostakovich (1906-1975): Lady Macbeth do Distrito de Mzensk

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Myung-Whun Chung e sua trupe fazem um monumental trabalho nesta versão da segunda e última ópera de Shostakovich.

Lady Macbeth do Distrito de Mtsensk é uma ópera em quatro atos de Dmitri Shostakovitch. O libreto é inspirado na novela de mesmo nome publicada em 1865 por Nikolai Leskov. Ambientada na Rússia do século XIX, conta a história de uma mulher casada e solitária, Katerina Lvovna Ismailova, que se apaixona por outro homem e termina cometendo assassinatos. O argumento é sombrio, com bastante violência e sexo. O título faz referência a Lady Macbeth, a anti-heroina da tragédia shakespeareana Macbeth (1606).

A estreia ocorreu em 1934 em Leningrado (São Petersburgo) com enorme sucesso de público e crítica. Nos anos seguintes foi encenada nos palcos de todo o mundo. A ópera, porém, tornou-se mais famosa ainda pela intervenção das autoridades soviéticas: em 1936, funcionários do governo comunista – incluindo Josef Stálin – assistiram a uma apresentação no Teatro Bolshoi. Na edição de 28 de janeiro do jornal Pravda foi publicada uma severa crítica que descrevia a ópera como “ruído ao invés de música”, entre outras coisas (Stalin teria chamado a ópera de uma pornofonia). Frente a essa denúncia, Shostakovitch passou a temer por sua liberdade artística e até por sua vida, e em 1937 escreveu sua Quinta Sinfonia em um tom muito mais convencional, descrita pelo próprio artista como “a resposta de um artista soviético a uma crítica justa”.

Esta foi a última ópera de Shostakovich. Nos anos 60, ele a revisou, suprimindo as partes mais quentes. Atualmente, porém, a composição original é a mais executada, claro.

Dmitri Shostakovich (1906-1975): Lady Macbeth do Distrito de Mzensk, Op. 29

01. Akh, Ne Spitsya Bol’se, Poprobuyu
02. Gribli Segodnya Budut?
03. Govori/ Zacem Ze Ti Uyezzayes’, Khozyain/ Vot, Papa, Posmotri/ Proscay, Katerina…
04. Interlude
05. Ay! Ay! Ay! Ay, Besstiziy, Oy, Ne Scipli/ Otpustite Babu
06. Mnogo Vi, Muziki, O Sebe Vozmectali/ Cto Eto?
07. Interlude
08. Spat’ Pora. Den’ Prosol
09. Zerebyonok K Kobilke Toropitsya
10. Kto Eto, Kto, Kto Stucit?/ Proscay/ Uydi Ti, Radi Boga, Ya Muznyaya Zena
11. Cto Znacit Starost’: Ne Spitsya
12. Proscay, Katya, Proscay!/ Stoy! Gde Bil?/ Smotri, Katerina, Zanyatnoye Zrelisce
13. Ustal – Prikazete Mne Postegat?/ Progolodalsya Ya
14. Vidno, Skoro Uz Zarya. Ekh!/ Gde Tut Umirayut?/ Batya, Ispovedat’sya/ …
15. Interlude

01. Sergey, Seryoza! Vsyo Spit
02. Opyat’ Usnul/ Katerina L’vovna, Ubiyca!/ Nu? Cego Tebe?/ Andante(Orchestra)
03. Slusay, Sergey, Sergey!/ Katerina! – Kto Tam?/ Teper’ Sabas
04. Cto Ti Tut Stois?/ U Menya Bila Kuma/ Interlude
05. Sozdan Policeyskiy Bil Vo Vremya Ono/ U Izmaylovoy Seycas Pir Goroy/ Vase Blagorodiye!/ …
06. Interlude
07. Slava Suprugam, Katerine L’vovne I Sergeyu Filippicu, Slava!/ Nikogo Net Krase Solnca V Nebe?/ …
08. Vyorsti Odna Za Drugoy Dlinnoy Polzut Verenicey
09. Stepanic! Propusti Menya
10. Ne Legko Posle pocota Da Poklonov Pered Sudom Stoyat
11. Moyo Pocten’ Ye!/ Dostanu! Katya!/ Is, Zver’!/ Adagio
12. V Lesu, V Samoy Casce, Yest’ Ozero/ Znayes Li, Sonetka, Na Kogo S Toboy Mi Pokhozi?
13. Vstavay! Po Mestam! Zivo!

Maria Ewing
Elena Zaremba
Aage Haugland
Sergei Larin
Philip Landridge
Carlos Alvarez
Philippe Duminy
Anatoly Kotcherga
Johann Tilli
Bastille Opera Orchestra
Myung-Whun Chung, regente

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Maria Ewing não é nenhuma Galina Vishnevskaya, mas faz uma Lady Macbeth de primeira linha.
Maria Ewing não é nenhuma Galina Vishnevskaya, mas faz uma Lady Macbeth de primeira linha.

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Henry Vieuxtemps (1820-1881) – Violin Concerto n°1 in E major, op. 10, Violin Concerto n°2 in F sharp minor op. 19, Greeting to America, op.56 – Chloë Hanslip, Royal Flemish Philharmonic, Martyn Brabbins

Chloë Hanslip - Vieuxtemps - Violin Concertos Nos.2 & 2 - Hanslip (Romantic Violin Concerto - 12)Tudo bem, Chloë Hanslip não é nenhum Jascha Heifetz, nem creio que a garota tenha essa pretensão. Mas que ela toca uma barbaridade, toca, ainda mais sabendo que Heifetz imortalizou esse primeiro concerto. Que é muito bonito, diga-se de passagem. Afora este primeiro concerto, eu desconhecia outras obras de Vieuxtemps. Olha o que diz o booklet:

“Widely considered the finest violinist in Europe after the death of Paganini, the Belgian Henry Vieuxtemps was born in 1820 in Vervier, not far from Liége.” Claro que o texto do libreto é bem maior, mas peguei essa primeira frase para destacar quem foi Vieuxtemps, um dos maiores instrumentistas de seu tempo.

A inglesa Chloë Hanslip toca muito, e claro que estes concertos, por terem sido escritos por um violinista, tem momentos de extrema dificuldade técnica, o que exige do instrumentista muita segurança e habilidade. E apesar de ser jovem, ela nasceu em 1987, Chloë (gosto desse nome) tem muito futuro pela frente. A menina já tocou com as principais orquestras e regentes da atualidade. Eis o site dela: http://www.chloehanslip.com/
Eu gostei bastante do cd, espero que os senhores também apreciem.

1 Violin Concerto No. 1 in E major, Op. 10_ Allegro moderato
2 Violin Concerto No. 1 in E major, Op. 10_ Introduction_ Adagio –
3 Violin Concerto No. 1 in E major, Op. 10_ Rondo_ Allegretto
4 Violin Concerto No. 2 in F sharp minor, Op. 19_ Allegro
5 Violin Concerto No. 2 in F sharp minor, Op. 19_ Andante
6 Violin Concerto No. 2 in F sharp minor, Op. 19_ Rondo_ Allegro
7 Greeting to America, fantasy for violin & piano in E major, Op. 56 (Op. posth)

Chloë Hanslip — Violin
Royal Flemisch Philharmonic
Martyn Brabbins – Conductor

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Chloë Hanslip e seus belos olhos...
Chloë Hanslip e seus belos olhos…

G. F. Handel (1685-1759): Water Music / Music for the Royal Fireworks

G. F. Handel (1685-1759): Water Music / Music for the Royal Fireworks

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Acho que estou passando por um Período Savall. Mas não creio que vocês tenham vontade de reclamar. Este é um disco festivo e luminoso como são a Música Aquática e a Música para os Reais Fogos de Artifício. Savall e sua orquestra dão um banho como o que aconteceu na estreia da Música para os Reais Fogos de Artifício.

A Música Aquática (Water Music) é uma suíte orquestral cuja estreia ocorreu em 17 de julho de 1717, após o rei Jorge I encomendar um concerto para ser executado sobre o rio Tâmisa. O concerto foi interpretado originalmente por cerca de 50 músicos que ficavam sobre uma barca próxima ao barco real, a partir do qual o monarca escutava a peça com sua corte. O rei teria gostando tanto das suítes que pediu a seus músicos, já esgotados, que tocassem-na por três vezes…

No dia 21 de Abril de 1749, contra a vontade do compositor, realizou-se a estreia da Música para os Reais fogos de Artifício. Handel escreveu-a para comemorar a assinatura do tratado de Aix-la-Chapelle, que pôs fim à Guerra da Sucessão da Áustria. A primeira apresentação desta obra, no dia 21 de Abril, foi mais um ensaio público do que uma estreia, pois a estreia estava marcada para o dia 27. No entanto, este ensaio juntou 12.000 pessoas, causando enorme engarrafamento na ponte de Londres. Da estreia propriamente dita, o mínimo que se pode dizer é que foi atribulada. Aconteceu no dia 27 de Abril de 1749 e a emoção não esteve ausente: a estrutura montada especialmente para a ocasião incendiou parcialmente, além de ter chovido durante o concerto, o que apagou os fogos-de-artifício, além de molhar o público.

Georg Friederich Handel: Water Music / Music for the Royal Fireworks

1. Water Music, Ste I: Prld
2. Water Music, Ste I: Menuet I
3. Water Music, Ste I: Menuet II
4. Water Music, Ste I: Rigaudon I
5. Water Music, Ste I: Rigaudon II
6. Water Music, Ste I: Menuet I
7. Water Music, Ste I: Menuet II
8. Water Music, Ste I: Gigue I
9. Water Music, Ste I: Gigue II
10. Water Music, Ste I: Bourree
11. Water Music, Ste I: Lentement
12. Water Music, Ste I: Alla Hornpipe

13. Water Music, Ste II in F: Ov
14. Water Music, Ste II in F: Adagio E Staccato
15. Water Music, Ste II in F: Allegro
16. Water Music, Ste II in F: Andante, Allegro
17. Water Music, Ste II in F: Menuet
18. Water Music, Ste II in F: Air
19. Water Music, Ste II in F: Bourree
20. Water Music, Ste II in F: Hornpipe
21. Water Music, Ste II in F: Aria
22. Water Music, Ste II in F: Menuet

23. Music For The Royal Fireworks, Ov: Adagio
24. Music For The Royal Fireworks: Allegro-Lentement-Allegro
25. Music For The Royal Fireworks: Bourree
26. Music For The Royal Fireworks, La Paix: Largo Alla Siciliana
27. Music For The Royal Fireworks, La Rejouissance: Allegro
28. Music For The Royal Fireworks: Menuet II – Menuet I – Menuet II

Le Concert Des Nations
Jordi Savall

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Jordi Savall: gênio
Jordi Savall: gênio

PQP

Antonio Vivaldi (1678-1741): Concertos para Flauta, Op. 10 / Giuseppe Sammartini (1695-1750): Concerto para Flauta

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Mais um esplêndido CD com Concertos para Flauta de Vivaldi. ATENÇÃO: não são as mesmas obras do CD postado sexta-feira passadaA grande atração aqui é a interpretação da solista Michala Petri — na época da gravação bem mais jovem do que bela senhora que apresentamos abaixo. Todo mundo pensa que Michala é italiana, mas não, esta gracinha é dinamarquesa. Ouçam como ela canta no Cantabile do Il cardello e depois me digam o que acharam, tá?

Antonio Vivaldi (1678-1741): Concertos para Flauta, Op. 10 /
Giuseppe Sammartini (1695-1750): Concerto pata Flauta

1. Concerto No. 1(RV 433) in F: ‘La tempesta di mare’: Allegro
2. Concerto No. 1(RV 433) in F: ‘La tempesta di mare’: Largo
3. Concerto No. 1(RV 433) in F: ‘La tempesta di mare’: Presto

4. Concerto No. 2 (RV 439) in g: ‘La notte’: Largo
5. Concerto No. 2 (RV 439) in g: ‘La notte’: Presto ‘Fantasmi’
6. Concerto No. 2 (RV 439) in g: ‘La notte’: Largo

7. Concerto No. 2 (RV 439) in g: ‘La notte’: Presto
8. Concerto No. 2 (RV 439) in g: ‘La notte’: Largo ‘Il sonno’
9. Concerto No. 2 (RV 439) in g: ‘La notte’: Allegro

10. Concerto No. 3 (RV 428) in D: ‘Il cardello’: Allegro
11. Concerto No. 3 (RV 428) in D: ‘Il cardello’: Cantabile
12. Concerto No. 3 (RV 428) in D: ‘Il cardello’: Allegro

13. Concerto No. 4 (RV 435) in G: Allegro
14. Concerto No. 4 (RV 435) in G: Largo
15. Concerto No. 4 (RV 435) in G: Allegro

16. Concerto No. 5 (RV434) in F: Allegro ma non tanto
17. Concerto No. 5 (RV434) in F: Largo e cantabile
18. Concerto No. 5 (RV434) in F: Allegro

19. Concerto No. 6 (RV 437) in G: Allegro
20. Concerto No. 6 (RV 437) in G: Largo
21. Concerto No. 6 (RV 437) in G: Allegro

22. Concerto in F: Allegro
23. Concerto in F: Andante
24. Concerto in F: Allegro assai

Michala Petri
Moscow Virtuosi
Vladimir Spivakov

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Michala Petri: imenso talento
Michala Petri: imenso talento

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