Franz Joseph Haydn (1732-1809): Sinfonias Completas 1-12, Adam Fischer

Franz Joseph Haydn (1732-1809): Sinfonias Completas 1-12, Adam Fischer

Vamos começar mais uma incrível e inédita série no novo PQPBach, que agora está hospedado em outro domínio: as 104 sinfonias do mestre austríaco Franz Joseph Haydn (1732 — 1809) que foi um dos expoentes máximos do período clássico na história da música. Tendo vivido entre o finzinho do período Barroco até o início do Romantismo. Nasceu em 31 de março de 1732, na aldeia de Rohrau, na fronteira entre a Áustria e a Hungria, um entre 12 irmãos. Foi reverenciado por toda a Europa, amado por Mozart e Beethoven, poucos compositores desenvolveram um crescimento profissional tão notável quanto Haydn, despretensiosamente pretendemos mostrar nesta série a sua evolução através das suas belíssimas sinfonias. Nas primeiras sinfonias (1-21), vemos experimentos sinfônicos do material que era contemporâneo. Nas sinfonias 22-80, vemos um novo desenvolvimento, a criação de um estilo próprio. Quando Haydn escreveu as Sinfonias de Paris na década de 1780, ele já mostrava uma grande maturidade. E quando escreveu as Sinfonias de Londres na década de 1790, ele finalmente aperfeiçoara a sinfonia como uma forma. Não era mais um estilo que introduzia a ópera barroca ou uma série de interlúdios instrumentais, mas agora era uma importante forma musical, que Beethoven continuaria a aperfeiçoar no início do século XIX. Para quem ainda não teve a oportunidade de ouvir as 104 sinfonias de Haydn na sequência, esta série vai deixar claro a gostosa evolução do Mestre em belíssimas composições, aliás uma mais bela que a outra. Vale muuuito a pena. A música de Haydn nunca envelhece e é sempre uma delícia! Os textos serão baseados nos encartes dos 33 CDs assinados pelo maestro Adam Fischer, são anotações muito informativas, a cereja do bolo (em tradução livre deste que vos escreve).

Catedral St. Stephan Vienna

Haydn não foi exceção à sua época: de família modesta, passou por dificuldades na juventude. Em 1749, aos 17 anos, ele trabalhava no coral da Escola da Catedral de St. Stephan, em Viena, quando sua voz de adolescente começou a mudar ele acabou por ser demitido, sua voz parecia que não estava correspondendo em qualidade e seu mestre de coro tentou convencê-lo a seguir uma carreira como “castrato”. Não rolou, e o jovem Franz decidido a seguir carreira de músico partiu e começou a se virar, no início ensinava cravo (com pouca recompensa financeira) durante o dia, enquanto à noite tocava em festas de serenata (um passatempo popular durante o verão vienense) e se entregava à sua vontade quase fanática de compor. Escreveu em suas memórias: “…eu tive que passar oito anos inteiros, dando lições para as crianças, muitos músicos talentosos ganham seu pão dessa maneira, quase miserável, sofrem com a falta de tempo para estudar e se aperfeiçoar. Essa foi a minha primeira experiência e eu nunca teria feito tanto progresso se não tivesse perseguido meu zelo pela composição e estudo durante a noite.”

Diz a tradição que Haydn era o “pai” do quarteto de cordas e da sinfonia. Enquanto o primeiro certamente alcançou sua forma definitiva em suas mãos, no caso da sinfonia, Haydn estava trabalhando em com um modelo já existente, o modelo vienense, ainda que relativamente embrionário da primeira metade do século XVIII, era uma combinação de vários gêneros instrumentais, entre eles o concerto grosso barroco, a “sonata da igreja” e a abertura de ópera italiana (ou “Sinfonia avanti”). Foi na ópera a fonte da qual a sinfonia ganhou seu nome e a forma de três movimentos, rápida – lenta – rápida.

Propriedade em Lukavec do Conde Morzin

Lentamente, e de forma consistente, Haydn foi ficando conhecido pela aristocracia e por volta de 1757, ele foi contratado como mestre de música da família do barão von Furnberg, em cuja casa de verão perto de Melk, no Danúbio, Haydn compôs seus primeiros quartetos de cordas para as festas dos membros da casa do barão. O mais importante, porém, para que ele pudesse compor sinfonias, foi a recomendação do seu patrão para que ele pudesse ser nomeado Kapellmeister e Kammercompositeur no castelo de Lukavec do Conde Morzin na Boêmia. O conde tinha uma orquestra de sopro, para a qual Haydn compunha suítes para apresentações ao ar livre, e também uma pequena orquestra de cordas. Haydn enxergou uma oportunidade: porque não juntar as duas orquestras? Foi para essa orquestra ampliada, por volta de 1759, que ele compôs suas primeiras sinfonias – certamente da primeira a quinta.

Como acontece com quase todos os compositores desta época a numeração convencional das primeiras obras são bastante confusas, em termos de cronologia, geralmente dá pouca indicação da época real em que foram compostas. As primeiras sinfonias seguem a tradição de sua cidade natal, Viena. Suas cinco primeiras sinfonias mostram-no experimentando uma variedade de formas. As de números 1, 2 e 4 seguem o padrão de três movimentos, derivado da abertura italiana, enquanto a quinta tem o modelo da “sonata de igreja” (primeiro movimento lento). A terceira sinfonia já é um trabalho de quatro movimentos completo com minueto.

Prince Paul Anton [Pál Antal] (1711–1762)
Porém, o primeiro emprego permanente do jovem músico durou pouco: o conde Morzin teve dificuldades financeiras e dissolveu a orquestra. Por sorte, o príncipe Paul Anton Esterhazy, um grande admirador da música, assistiu a um dos concertos no castelo de verão de Morzin, no qual Haydn provavelmente conduziu sua sinfonia nº 1. O príncipe ficou impressionado com a qualidade da música do jovem compositor e ao saber que o conde estava falido ofereceu a Haydn o cargo de Kapellmeister na sua corte de Eisenstadt, no Burgenland, ao sul de Viena. E assim, com o contrato assinado em 1º de maio de 1761, Haydn então com 29 anos de idade, iniciou um dos mais notáveis e longevos casos de patrocínio musical já registrados na história, um período que durou quase trinta anos.

Desde o início, Haydn pode de forma livre moldar a orquestra com um corpo de músicos completo (cordas, sopros e percussão) sendo a orquestra mais original da época, instigando a criatividade experimental do jovem mestre austríaco. Com recursos disponíveis e com liberdade como chefe de orquestra, praticamente isolado do mundo sem ninguém para o azucrinar ou fazer o jovem a duvidar de sua própria capacidade inventiva, se tornou um compositor original. Pode experimentar, observar as nuances orquestrais o que funcionou ou o que ficou fora do esperado, e assim, poderia melhorar, expandir, cortar, correr riscos. O príncipe gostava dos concertos no estilo italiano, sobretudo de Vivaldi e Corelli, solicitando ao seu novo compositor a seguir por este estilo mais para o barroco, porém em vez de concertos, Haydn escolheu a forma sinfônica, embora dominada por elementos do concerto barroco e do concerto italiano. As três sinfonias resultantes dos seus primeiros esforços na corte foram as sinfonias 6, 7 e 8. Foi a chance de mostrar a nova orquestra e, em particular sem esquecer dos violinos carregados de influência italiana. O movimento lento da sinfonia número 7 introduz duas flautas pela primeira vez na sinfonia. A sinfonia número 9, de 1762, pode muito bem ter suas origens na abertura de óperas, uma vez que não possui final convencional, terminando com um minueto. Sempre experimentando, Haydn mostra sua originalidade aqui alterando novamente a estrutura orquestral, expande para dois oboés, duas trompas, adiciona um par de flautas e fagote solo além de dobrar os instrumentos de cordas. Já na sinfonia número 10 Haydn mostra um grau de desenvolvimento do gênero no papel mais independente dado aos instrumentos de sopro. A sinfonia número 12, de 1763, é um de seus trabalhos sinfônicos mais curtos, embora Haydn evite o padrão de movimento característico de seus primeiros trabalhos, é uma sinfonia alegre e seu final é inebriante.

Adam Fischer e a Orquestra, posando entre as colunas de sustentação do PQPBach Hall

Divirtam-se com estas doze primeiras sinfonias do mestre Franz Joseph Haydn, a apresentação da Orquestra Austro-Húngara Haydn é sensacional, lindamente sintonizada pela leveza das obras. Em suma, não se poderia pedir uma orquestra melhor para empreender esse imenso projeto que durou 14 anos para ser realizado. O ótimo maestro Adam Fischer usa instrumentos modernos combinados com um estilo de tocar de época, achei a combinação muito bonita de ouvir. Esta coleção que ora vamos compartilhar com os amigos do blog é impressionante e merece ser ouvida por todos os que amam a música de Josef Haydn. As performances são excelentes, as gravações impecáveis. Originalmente gravado entre 1987 e 2001 no “Haydnsaal of the Esterházy Palace” na Hungria (no mesmo salão em que Haydn executava seus concertos como “Kapellmeister”), os músicos escolhidos a dedo para a formação da “Austro-Hungarian Haydn Orchestra” para as gravações são os músicos da “Vienna Philharmonic”, “Vienna Symphony” e “Hungarian State Symphony Orchestras” o resultado é sublieme!

Haydnsaal of the Esterházy Palace

Interpretações transparentes, presumivelmente da maneira com a qual Haydn esperava que sua música fosse tocada – sem uma pitada de romantismo ou exageros modernos. Fischer e sua orquestra tem momentos em que o entusiasmo é muito perceptíve, um imenso trabalho! São gravações lindas. Eu experimentei e gostei muito de ouvir todas as sinfonias em sucessão, é diversão garantida do começo ao fim, a música de Haydn é muito leve, feliz e alegre, que é a marca infalível desse mestre de que tanto gostamos!

Disc: 1 (Recorded June 1990)
1. Symphony No. 1 (1759) in D major, H. 1/1: Presto
2. Symphony No. 1 (1759) in D major, H. 1/1: Andante
3. Symphony No. 1 (1759) in D major, H. 1/1: Presto
4. Symphony No. 2 (1764) in C major, H. 1/2: Allegro
5. Symphony No. 2 (1764) in C major, H. 1/2: Andante
6. Symphony No. 2 (1764) in C major, H. 1/2: Finale, presto
7. Symphony No. 3 (1762) in G major, H. 1/3: Allegro
8. Symphony No. 3 (1762) in G major, H. 1/3: Andante moderato
9. Symphony No. 3 (1762) in G major, H. 1/3: Menuet & Trio
10. Symphony No. 3 (1762) in G major, H. 1/3: Finale, alla breve, allegro
11. Symphony No. 4 (1762) in D major, H. 1/4: Presto
12. Symphony No. 4 (1762) in D major, H. 1/4: Andante
13. Symphony No. 4 (1762) in D major, H. 1/4: Finale, tempo di menuetto
14. Symphony No. 5 (1762) in A major, H. 1/5: Adagio, ma non troppo
15. Symphony No. 5 (1762) in A major, H. 1/5: Allegro
16. Symphony No. 5 (1762) in A major, H. 1/5: Minuet & trio
17. Symphony No. 5 (1762) in A major, H. 1/5: Finale, presto

Disc: 2 (Recorded April 1989)
1. Symphony No. 6 (1761) in D major (‘Le Matin’), H. 1/6: Adagio-allegro
2. Symphony No. 6 (1761) in D major (‘Le Matin’), H. 1/6: Adagio-andante-adagio
3. Symphony No. 6 (1761) in D major (‘Le Matin’), H. 1/6: Menuet & trio
4. Symphony No. 6 (1761) in D major (‘Le Matin’), H. 1/6: Finale, allegro
5. Symphony No. 7 (1761) in C major (‘Le midi’), H. 1/7: Adagio-allegro
6. Symphony No. 7 (1761) in C major (‘Le midi’), H. 1/7: Recitativo: adagio
7. Symphony No. 7 (1761) in C major (‘Le midi’), H. 1/7: Menuetto & trio
8. Symphony No. 7 (1761) in C major (‘Le midi’), H. 1/7: Finale, allegro
9. Symphony No. 8 (1761) in G major (‘Le soir’), H. 1/8: Allegro molto
10. Symphony No. 8 (1761) in G major (‘Le soir’), H. 1/8: Andante
11. Symphony No. 8 (1761) in G major (‘Le soir’), H. 1/8: Menuetto & trio
12. Symphony No. 8 (1761) in G major (‘Le soir’), H. 1/8: La Tempesta, presto

Disc: 3 (Recorded June 1990)
1. Symphony No. 9 (1762) in C major, H. 1/9: Allegro molto
2. Symphony No. 9 (1762) in C major, H. 1/9: Andante
3. Symphony No. 9 (1762) in C major, H. 1/9: Finale-menuetto & trio
4. Symphony No. 10 (1766) in D major, H. 1/10: Allegro
5. Symphony No. 10 (1766) in D major, H. 1/10: Andante
6. Symphony No. 10 (1766) in D major, H. 1/10: Finale, presto
7. Symphony No. 11 (1769) in E flat major, H. 1/11: Adagio cantabile
8. Symphony No. 11 (1769) in E flat major, H. 1/11: Allegro
9. Symphony No. 11 (1769) in E flat major, H. 1/11: Minuet & trio
10. Symphony No. 11 (1769) in E flat major, H. 1/11: Finale, presto
11. Symphony No. 12 (1763) in E major, H. 1/12: Allegro
12. Symphony No. 12 (1763) in E major, H. 1/12: Adagio
13. Symphony No. 12 (1763) in E major, H. 1/12: Finale, presto

Rainer Küchl, violin
Wolfgang Herzer, cello
Gerhard Turetschek, oboe
Michael Werba, bassoon
Austro-Hungarian Haydn Orchestra
Conductor: Adam Fischer

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

Huuuumm… acho que esta nota é melhor….!

Ammiratore

Franz-Joseph Haydn (1732-1809) – Missa Cellensis in honorem Beatissimæ Virginis Mariæ, Hob. XXII:5 – Akademie für Alte Musik Berlin, RIAS Kammerchor, et. sol.

LINKS ATUALIZADOS !!!

Oficialmente, esta é  a minha primeira postagem no novo PQPBach, que está hospedado em outro domínio, mais livre, leve e solto.

Nestes tempos sombrios em que vivemos, nada como a música de Haydn para nos ajudar a superar estes momentos de incertezas. Uma Missa de Haydn tem um poder único de nos envolver em uma espécie de áurea mística, barrando algum mal que deseje nos atingir. Para os incrédulos, isso pode soar ingênuo, respeito sua opinião, portanto respeitem a nossa. Lhes garanto que não sou nenhum beato, ao contrário, apenas aprecio o belo em suas mais diversas manifestações.
Obra da juventude de Haydn, essa Missa foi composta logo após o compositor assumir como Kappelmaister do Príncipe Nikolaus Esterházy, a “Missa Cellensis in honorem Beatissimæ Virginis Mariæ, Hob. XXII:5” é extensa, mais de uma hora de duração e exige muito da orquestra, dos músicos e dos solistas. Mas nos traz uma satisfação muito grande, uma grande paz de espírito, ao menos em mim causou essa impressão. Amo os corais de Haydn, já declarei em outras postagens que fiz com obras deste genial compositor. 
A interpretação da obra está a cargo da sempre eficiente  Akademie für Alte Musik Berlin, que acompanha outro excepcional conjunto, o “RIAS Kammerchor”, um dos melhores conjuntos corais alemães, todos dirigidos pelo jovem maestro Justin Doyle, que tem a sua disposição um excelente grupo de solistas.   
O booklet em anexo traz todas as principais informações que os senhores precisam, incluindo o libreto da Missa, traduzido em três idiomas. A gravadora Harmonia Mundi nos brinda mais uma vez com uma excelente gravação. 
Admirador confesso que sou do grande compositor austríaco, principalmente de suas missas e sinfonias. Espero que apreciem. 

 JOSEPH HAYDN (1732-1809)
Missa Cellensis in honorem Beatissimæ Virginis Mariæ, Hob. XXII:5

1. Kyrie eleison I – Chor

2  Christe eleison – Chor 

3 Kyrie eleison II – Chor

4 Gloria in excelsis Deo – Chor

5 Laudamus te – Soprano

6 Gratias agimus tibi – Chor

7 Domine Deus – Alto, Tenor ,Bass

8 Qui tollis peccata mundi Chor – Soprano, Alto

9 Quoniam tu solus Sanctus – Soprano

10 Cum Sancto Spiritu – Chor

11Credo in unum Deum Chor – Soprano

12 Et incarnatus est  Alto, Tenor – Bass 

13 Et resurrexit Chor,Soprano – Tenor

14 Sanctus – Chor

15 Benedictus – Chor

16 Agnus Dei – Bass

17 Dona nobis pacemChor 

Johanna Winkel, soprano (S)
Sophie Harmsen, alto (A)
Benjamin Bruns, tenor (T)
Wolf Matthias Friedrich, bass (B)
RIAS Kammerchor
Akademie für Alte Musik Berlin
Justin Doyle, Direction

BAIXAR AQUI – DOWNLOAD HERE

The Lark – Recital para Piano – Christian Ihle Hadland

The Lark – Recital para Piano – Christian Ihle Hadland

Haydn – Brahms – Borodine  

Glinka – Balakirev – Schubert

Peças para Piano

Christian Ihle Hadland

 

 

Este disco tem uma proposta diferente. No lugar de apresentar peças de um único compositor ou mesmo reunir peças com alguma ligação temática, nos propõe uma coleção de obras que permite um olhar sobre a arte do intérprete. Eu gostei imenso do disco por isso.

Começamos com uma sonata de Haydn, para aquecer os dedos. E que aquecimento! Linda música. Iniciamos numa ascendente, uma de poucas sonatas de Haydn em tom menor. O ritmo logo acelera e gera um movimento de abertura cheio de bom humor. O movimento lento é mais interrogativo e reflexivo, mas bastante reservado quanto aos sentimentos, talvez uma das características do Franz Joseph. De qualquer forma, o último movimento irrompe com verve e ritmos marcados e trazendo de volta a alegria e o bom humor.

A próxima parada é um bom salto no tempo e no estilo musical. Brahms no seu período outonal, com um dos conjuntos de peças escritas quando Johannes já usava barba e barriga. Mas o Opus 119 tem suas surpresas em três intermezzi e uma rapsódia. O conjunto exibe diversidade, passando de um Adagio para Adantino agitato, depois grazioso, terminando com um Allegro risoluto.

Chegamos então aos russos e encontramos um pouco de melancolia. Mas nada que possa preocupar nosso caro leitor-seguidor. Borodin é compositor da Pequena Suíte, uma coleção de sete peças para piano, que inicia com um andante religiosos, mas como deve toda suíte, passa por suas danças.

A peça que dá nome ao disco é um arranjo para piano feito por Balakirev, um russo bamba no piano, de uma canção escrita por Glinka, de nome Zhavoronok (Lark em inglês e Cotovia em português).

Para arrematar, a título de encore, uma linda peça de Schubert, uma melodia húngara.

Joseph Haydn (1732 – 1809)

Sonata para piano em mi menor, Hob. XVI: 34

  1. Presto
  2. Adagio
  3. Finale

Johannes Brahms (1833 – 1897)

Klavierstücke, Op. 119

  1. Intermezzo (Adagio)
  2. Intermezzo (Andantino)
  3. Intermezzo (Grazioso e giocoso)
  4. Rapsódia (Allegro risoluto)

Alexander Borodin (1833 – 1887)

Petite Suite pour piano

  1. Au Couvent. Andante religioso
  2. Tempo di menuetto
  3. Allegro
  4. Allegretto
  5. Andante
  6. Allegretto
  7. Andantino

Mikhail Glinka (1804 – 1857)

  1. Zhavoronok (The Lark – A Cotovia) – Arranjo para piano de Mily Balakirev (1837 – 1910)

 

Franz Schubert (1797 – 1828)

  1. Ungarische Melodie

Christian Ihle Hadland, piano

Aqui está o Balakirev, o cara do arranjo…

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

FLAC | 127 MB

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

MP3 | 320 KBPS | 120 MB

Sobre o pianista, veja como a crítica o descreveu depois de um concerto no BBC Proms de 2013: … um talento verdadeiramente notável para cativar e encantar qualquer audiência com seu ‘toque de pérolas, um som de outro mundo’.

Christian Ihle Hadland, atuante até na quarentena. Busque no YouTube…

Aproveite!

René Denon

Franz Joseph Haydn (1732-1809): Concertos para Piano em Ré e Sol maior – Arturo Benedetti Michelangeli

Franz Joseph Haydn (1732-1809): Concertos para Piano em Ré e Sol maior – Arturo Benedetti Michelangeli

Haydn

Concertos para Piano

Arturo Benedetti Michelangeli

Züricher Kammerorchester

Edmond de Stoutz

 

Incidências, co-incidências… coincidências. Sincronismos? Acontecimentos que se buscam…

Passei alguns dias ouvindo os concertos para piano de Haydn em preparação de uma postagem, há bem pouco tempo. Dúvidas – qual disco escolher? – Algum que represente bem o compositor e o repertório e que seja bom – ótimo, na verdade. E fugir do óbvio, se possível. Busquei uma gravação do Emanuel Ax, que não encontrei, ouvi alguns discos dos puristas com instrumentos de época, alguns encantadores, mas outros, nem tanto. Achei a solução do quebra-cabeças no disco do Leif Ove Andsnes.

Pois assim é a vida, agendada a postagem, cai no meu colo este disco especial, do Arturo Benedetto Michelangeli. Sem perder um segundo sequer, apresento-o aos leitores-seguidores do blog, como uma opção ao disco do Andsnes. Melhor, um complemento, mas não como se a este algo estivesse faltando, capisce? Considere também que ABM dispensou o concertinho em fá maior, mas que em mãos como a do Andsnes, pode ser muito bem apreciado. Mas, como a arquivos dados não se olha os kbites, aqui vai!

Arturo, chegando para falar do disco…

Atentem para o som, especialmente nas cordas na abertura do primeiro concerto do disco, um pouquinho ‘passado’, afinal a gravação é da década de 1970. Mas, a vivacidade da orquestra faz com que nossos ouvidos rapidamente se adaptem. A entrada do piano – bem destacado – mostra logo quem é o protagonista nesta (injusta) contenda. Prestem bastante atenção nas cadências do primeiro e segundo movimentos do concerto em sol maior. Elas são do Nino Rota!

Papa Haydn certamente merece ter sua obra divulgada por um disco como este.

Franz Joseph Haydn (1732 – 1809)

Concerto para Piano No. 11 em ré maior, Hob XVIII: 11

  1. Vivace
  2. Um poco adagio
  3. Rondo all’Ungarese (Allegro assai)

Concerto para Piano No. 4 em sol maior, Hob XVIII: 4

  1. Allegro moderato – Cadência de Nino Rota – Tempo I
  2. Adagio cantabile – Cadência de Nino Rota – Tempo I
  3. Finale (Rondo – Presto)

Arturo Benedetti Michelangeli, piano

Züricher Kammerorchester

Edmond de Stoutz

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

FLAC | 276 MB

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

MP3 | 320 KBPS | 146 MB

Ah, sem dúvida, merece o selo: Jurássico!

Mesmo assim, aproveite!
René Denon

Franz Joseph Haydn (1732-1809): Concertos para Piano – Leif Ove Andsnes

Franz Joseph Haydn (1732-1809): Concertos para Piano – Leif Ove Andsnes

Haydn

Concertos para Piano

Norwegian Chamber Orchestra

Leif Ove Andsnes

Enquanto Mozart usava de seus concertos para piano para mostrar seu virtuosismo e atrair o público para os concertos que organizava, no caso de Haydn a motivação era diferente. Apesar de suas habilidades ao teclado, ele não era um virtuose. Seus concertos (ou divertimentos) foram compostos na medida que eram demandados por suas funções a serviço de seus patrões.

A lista de seus concertos para piano não é curta, mas agrega peças para cravo, órgão ou piano e entre os quatorze itens, apenas os três gravados neste disco são claramente de sua autoria.

Schantz, 1790

Os Concertos em fá e em sol maior devem ter sido compostos para o cravo como instrumento solista, enquanto que o Concerto em ré maior pode ter sido composto para o pianoforte. Haydn adquiriu um destes instrumentos construído por Wenzel Schantz em 1788 e passou a preferi-lo no lugar do cravo, devido ao seu ‘tão particular toque claro, leve e agradável’.  Os concertos são obras musicais do tipo ‘galante’ e sua orquestração usando apenas cordas, com um par de oboés e de trompas acrescentados no concerto em ré maior. Este é o mais popular dos três possivelmente devido ao seu inesquecível último movimento, o Rondo all’Ungarese (Allegro assai).

Maria Theresa von Paradis

O Concerto em sol maior foi apresentado no dia 18 de abril de 1784 em Paris, em um sofisticado Concert Spirituel, pela pianista, cantora e compositora cega, Maria Theresa von Paradis. Mozart teria completado em setembro deste mesmo ano, também para ela, o seu Concerto em si bemol maior, K. 456.

Eu andei ouvindo outras gravações além desta que estou postando, inclusive algumas onde o cravo ou o pianoforte é usado. Ouvi também alguns outros concertinhos, uns com órgão, dos que não são atribuídos a Haydn. Todos são agradáveis, mas estes três realmente se destacam.

Franz Joseph Haydn (1732 – 1809)

Concerto para Piano No. 4 em sol maior, Hob XVIII: 4

  1. Allegro
  2. Adagio
  3. Finale (Rondo – Presto)

Concerto para Piano No. 3 em fá maior, Hob XVIII: 3

  1. Allegro
  2. Largo cantabile
  3. Finale (Presto)

Concerto para Piano No. 11 em ré maior, Hob XVIII: 11

  1. Vivace
  2. Um poco adagio
  3. Rondo all’Ungarese (Allegro assai)

Norwegian Chamber Orchestra

Leif Ove Andsnes, piano e direção

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

FLAC | 182 MB

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

MP3 | 320 KBPS | 122 MB

O que fazer quando sair da quarentena?

A gravação de Leif Ove Andsnes é de 2000 e o disco recebeu (merecidamente) louvores e prêmios de crítica. Como disse um destes críticos naqueles dias: “In his hands and those of the Norwegian Chamber Orchestra […] these concertos blossom’.

Aproveite!

René Denon

Martha Argerich & Friends – Live from Lugano Festival 2003

Repostagem de uma original lá de 2016, para comemorar os 79 anos de Martha Argerich, essa verdadeira lenda do piano. Mesmo com a idade, continua em ação. Parabéns, Martha, é um grande privilégio ter acompanhado sua carreira nestas últimas quatro décadas. Estes três cds tem momentos brilhantes, mas prestem atenção aos Duos, op. 11, de Rachmaninov, em que ela faz parceria com Lilya Zilberstein. é absolutamente estonteante. Coisa de gênio. 

Após o choque inicial que a primeira postagem causou, vamos trazer a caixa referente ao ano de 2003. Esqueci de comentar em postagem anterior, mas o titulo deixa claro que o festival é de Música de Câmara. E o repertório explora obras dos séculos XVIII ao século XX. Papa finíssima, eu diria.

Os irmãos Capuçon, Gabriela Montero e Lilya Zilberstein serão presença frequente nestes CDs. A integração entre eles é única, coisa de gente que sabe o que faz.

Então vamos ao que viemos.

CD 1

01. Haydn – Piano Trio in G (Gypsy Rondo) – I. Andante
02. Piano Trio in G (Gypsy Rondo) – II. Poco adagio
03. Piano Trio in G (Gypsy Rondo) – III. Rondo all’ongarese Presto

Martha Argerich, Renaud Capuçon, Gautier Capuçon

04. Rachmaninov Six Duets op.11 – I. Barcarolle
05. Six Duets op.11 – II. Scherzo
06. Six Duets op.11 – III. Chanson russe
07. Six Duets op.11 – IV. Valse
08. Six Duets op.11 – V. Romance
09. Six Duets op.11 – VI. Slava (Gloria)

Lilya Zilberstein, Martha Argerich

10. Grieg Cello Sonata in A minor – I. Allegro agitato
11. Cello Sonata in A minor – II. Andante molto tranquillo
12. Cello Sonata in A minor – III. Allegro – Allegro molto

Gautier Capuçon, Gabriela Montero

CD 2

01. Arensky Piano Trio No.1 in D Minor Op.32 – I. Allegro Moderato – Adagio
02. Piano Trio No.1 in D Minor Op.32 – II. Scherzo Allegro Molto
03. Piano Trio No.1 in D Minor Op.32 – III. Elegia Adagio
04. Piano Trio No.1 in D Minor Op.32 – IV. Finale Allegro non troppo – Andante –

Polina Leschenko, Renaud Capuçon, Gautier Capuçon

05. Lutoslawsky  – Variations on a Theme by Paganini for two pianos
06. Franck Piano Quintet in F minor – I. Molto moderato quasi lento
07. Piano Quintet in F minor – II. Lento con molto sentimento
08. Piano Quintet in F minor – III. Allegro non troppo ma con fuoco

Martha Argerich, Giorgia Tomassi

CD Bônus

01. Piazzola Tangos Revirado
02. Tangos Adiós Nonino

Karin Lechner, Sergio Tiempo

03. Monteiro – Improvisation on a Theme from Beethoven´s First Piano Concerto

Gabriela Montero

04. Piazzola – Oblivion

Dora Schwarzberg, Jorge Andres Bosso
The Cello Concept

05. Rodrigues 0 La Cumparsita

Dora Schwarzberg, Jorge Andres Bosso
The Cello Concept

06. Music from the Gypsy, Hungarian and Romanian Traditions – I
07. Music from the Gypsy, Hungarian and Romanian Traditions – II
08. Music from the Gypsy, Hungarian and Romanian Traditions – III

Géza Hosszu-Legocki, The Five DeVils

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

O que podemos falar de Martha Argerich que ainda não tenha sido falado? Parabéns, Martha !!!

F. J. Haydn (1732-1809): Concertos para Violoncelo

F. J. Haydn (1732-1809): Concertos para Violoncelo

Um bom disco, mas achei destituído do charme habitual do compositor. Bailey e O`Neill tocam todas as notas, mas sem a mágica que tantos já conseguiram.

O Concerto Nº 1 foi escrito entre 1761 e 1765 e estava perdido até 1961, quando o musicólogo Oldřich Pulkert descobriu uma cópia da partitura no Museu Nacional de Praga. O Nº 2 foi escrito em 1783. Sua autenticidade foi posta em dúvida até que foi descoberta uma versão rabiscada e corrigida — típica do compositor — com a letra de Haydn em 1951. Ambos concertos são belíssimos, sendo que o Nº 2 é mais relaxado e lírico do que seu antecessor, apesar de ser difícil para o solista. Imaginem que um de meus primeiros contatos com o Concerto Nº 1 foi assistindo Rostropovich no Colón…

Eu ficaria com esta gravação.

F. J. Haydn (1732-1809): Concertos para Violoncelo

1 Cello Concerto No. 1 in C Major, Hob. VIIb:1: I. Moderato 9:33
2 Cello Concerto No. 1 in C Major, Hob. VIIb:1: II. Adagio 7:55
3 Cello Concerto No. 1 in C Major, Hob. VIIb:1: III. Finale. Allegro molto 6:26

4 Cello Concerto No. 2 in D Major, Hob. VIIb:2: I. Allegro moderato 14:47
5 Cello Concerto No. 2 in D Major, Hob. VIIb:2: II. Adagio 5:04
6 Cello Concerto No. 2 in D Major, Hob. VIIb:2: III. Rondo. Allegro 4:37

Cello: Zuill Bailey
Conductor: Robin O’Neill
Orchestra/Ensemble: Philharmonia Orchestra

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Vocês acham que as gravadoras só investem na beleza feminina? Ah, tá.

PQP

Joseph Haydn (1732-1809) – Piano Sonatas – Cds 7 e 8 de 8 – Jean-Eflaim Bavouzet

Vamos concluir essa série de Jean-Eflaim Bavouzet tocando Haydn? Por enquanto a gravadora Chandos lançou oito CDs, não sei quais os planos do solista e da gravadora para o futuro. Aguardemos.

O texto abaixo foi retirado e livremente traduzido por este que vos escreve, com a ajuda do Google, é claro:

“Entre as sonatas reconhecidas como datadas da juventude de Haydn (entre a década de 1750 e o início dos anos 1760), ou seja, as primeiras dezoito na classificação de Christa Landon, apenas quatro são absolutamente e indiscutivelmente autênticas: 13 (Hob. XVI: 6) em G, do autógrafo manuscrito de um fragmento porém sem data, e o nº 9 (Hob. XVI: 4) em D, No. 14 (Hob. XVI: 3) em C e No. 16 (Hob. XVI: 14) em D (CHAN 10689), todos observado por Haydn em seu Entwurf Katalog, a lista contínua de seus trabalhos que ele começou a manter em 1765. Alguns são de autenticidade dúbia ou totalmente apócrifos, mas a autenticidade das outras são em 07geral aceitas. Em suas fontes elas não são chamadas de ‘sonata’, mas sim “Divertimento” (termo então aplicável em Círculos vienenses a todas as músicas não orquestrais), ou então “partita” (o termo geralmente aplicado a uma sucessão de movimentos em uma suíte e, portanto, um trabalho de proporções maiores que o habitual). No caso de Haydn, a primeira descrição de uma obra como “sonata” é encontrado no autógrafo da escrita em C menor, nº 33 (Hob. XVI: 20), de 1771 (CHAN 10689). Depois que ele deixou os coristas das fileiras da Catedral de Santo Estêvão em 1749-50, uma maneira que Haydn encontrou para ganhar a vida era ensinar o cravo, especialmente para as mulheres. Foi nesse contexto que suas primeiras sonatas surgiram. Algumas eram curtas, leves e sem muitos desafios técnicos (para alunos amadores). Outros eram mais ambiciosas, mais elaboradas (para conhecedores), e as desta última categoria não eram necessariamente trabalhos mais recentes. Com exceção do nº 13 (Hob. XVI: 6), essas sonatas sobreviveram apenas sob a forma de cópias e para estabelecer uma cronologia é difícil, até impossível.”

Como sempre, sugiro a leitura do booklet, que vai analisar cada uma das sonatas desse CD. Vale a leitura.

CD 7

01. Sonata No.8 in A major, Hob. XVI 5 – I. Allegro
02. Sonata No.8 in A major, Hob. XVI 5 – II. Menuet – Trio – Menuet da capo
03. Sonata No.8 in A major, Hob. XVI 5 – III. Presto
04. Sonata No.46 in E major, Hob. XVI 31 – I. Moderato
05. Sonata No.46 in E major, Hob. XVI 31 – II. Allegretto –
06. Sonata No.46 in E major, Hob. XVI 31 – III. Finale. Presto – Minore – Maggiore
07. Sonata No.13 in G major, Hob. XVI 6 – I. Allegro
08. Sonata No.13 in G major, Hob. XVI 6 – II. Menuet – Trio – Menuetto da capo
09. Sonata No.13 in G major, Hob. XVI 6 – III. Adagio
10. Sonata No.13 in G major, Hob. XVI 6 – IV. Allegro molto
11. Sonata No.57 in F major, Hob. XVI 47 – I. Moderato
12. Sonata No.57 in F major, Hob. XVI 47 – II. Larghetto –
13. Sonata No.57 in F major, Hob. XVI 47 – III. Allegro
14. Sonata No.58 in C major, Hob. XVI 48 – I. Andante con espressio
15. Sonata No.58 in C major, Hob. XVI 48 – II. Rondo. Presto

CD 8

01. Divertimento in G Major, Hob. XVI_11_ I. Presto
02. Divertimento in G Major, Hob. XVI_11_ II. Andante
03. Divertimento in G Major, Hob. XVI_11_ III. Menuet
04. Keyboard Sonata in E-Flat Major, Hob. XVI_38_ I. Allegro moderato
05. Keyboard Sonata in E-Flat Major, Hob. XVI_38_ II. Adagio
06. Keyboard Sonata in E-Flat Major, Hob. XVI_38_ III. Finale. Allegro
07. Piano Trio in E-Flat Major, Op. 71 No. 2, Hob. XV_22_ II. Poco adagio (Original Version for Solo Piano)
08. Divertimento in C Major, Hob. XVI_10_ I. Moderato
09. Divertimento in C Major, Hob. XVI_10_ II. Menuet
10. Divertimento in C Major, Hob. XVI_10_ III. Finale. Presto
11. Sonata in D Major, Hob. XVII_D1_ I. Theme & Variations
12. Sonata in D Major, Hob. XVII_D1_ II. Menuet
13. Sonata in D Major, Hob. XVII_D1_ III. Finale. Allegro
14. String Quartet in C Major, Op. 76 No. 3, Hob. III_77 _Erdody, Emperor__ II. Poco adagio cantabile (Version for Piano)
15. Sonata in E-Flat Major, Hob. XVI_49_ I. Allegro non troppo
16. Sonata in E-Flat Major, Hob. XVI_49_ II. Adagio cantabile
17. Sonata in E-Flat Major, Hob. XVI_49_ III. Finale. Tempo di menuet

 

Jean-Eflaim Bavouzet – Piano

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

Joseph Haydn (1732-1809) – Piano Sonatas – Cds 4, 5 e 6 de 8 – Jean-Eflaim Bavouzet

Jean-Eflaim Bavouzet dando uma espiadinha.

Vamos dar continuidade à esta série de Sonatas de Haydn gravadas por Jean-Eflaim Bavouzet, e que já é referência dentro da discografia das obras de Haydn. Temos hoje os cds 4, 5 e 6 de um total de 8 lançados até agora. 
Lembro que trata-se de repostagem, essa aqui lá de 2016, quando ainda só tinham saído cinco cds dessa coleção. 

Se vivo fosse, Joseph Haydn teria completado 284 anos de idade no último dia 31 de março. E em sua homenagem, farei uma pequena homenagem, trazendo alguns cds de obras que considero fundamentais no imenso catálogo de sua imensa produção.
E nada melhor que começar com esta consagrada série de sonatas que o grande pianista francês Jean-Efflaim Bavouzet gravou. São cinco cds com algumas de suas trocentas sonatas, sempre interpretadas com o mesmo talento, por este que considero um dos melhores pianistas em atividade da atualidade.

CD 4

01. Sonata No. 38 in F major, Hob. XVI23 – I. [Moderato]
02. Sonata No. 38 in F major, Hob. XVI23 – II. Adagio
03. Sonata No. 38 in F major, Hob. XVI23 – III. Finale Presto
04. Sonata No. 40 in E flat major, Hob. XVI25 – I. Moderato
05. Sonata No. 40 in E flat major, Hob. XVI25 – II. Tempo di Menuet
06. Variations, Hob. XVII6 – Andante. Beginning
07. Variations, Hob. XVII6 – Conclusion (bar 151 – end)
08. Sonata No. 30 in D major, Hob. XVI19 – I. Moderato
09. Sonata No. 30 in D major, Hob. XVI19 – II. Andante
10. Sonata No. 30 in D major, Hob. XVI19 – III. Finale Allegro assai
11. Variations, Hob. XVII6 – Conclusion (bar 151 – end) (Unpublished version wit

CD 5

01. Sonata No. 15 in E major, Hob. XVI13 – I. Moderato
02. Sonata No. 15 in E major, Hob. XVI13 – II. Menuet & Trio
03. Sonata No. 15 in E major, Hob. XVI13 – III. Finale Presto
04. Sonata No. 12 in A major, Hob. XVI12 – I. Andante
05. Sonata No. 12 in A major, Hob. XVI12 – II. Menuet & Trio
06. Sonata No. 12 in A major, Hob. XVI12 – III. Finale Moderato molto
07. Sonata No. 37 in E major, Hob. XVI22 – I. Allegro moderato
08. Sonata No. 37 in E major, Hob. XVI22 – II. Andante
09. Sonata No. 37 in E major, Hob. XVI22 – III. Finale Tempo di Menuet
10. Sonata No. 54 in G major, Hob. XVI40 – I. Allegretto innocente
11. Sonata No. 54 in G major, Hob. XVI40 – II. Presto
12. Sonata No. 55 in B flat major, Hob. XVI41 – I. Allegro
13. Sonata No. 55 in B flat major, Hob. XVI41 – II. Allegro di molto
14. Sonata No. 56 in D major, Hob. XVI42 – I. Andante con espressione
15. Sonata No. 56 in D major, Hob. XVI42 – II. Vivace assai
16. Bonus track Epilogue

Jean-Efflam Bavouzet – Piano

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

bavouzet haydn
Jean_Eflaim Bavouzet posando ao lado do busto de Haydn no Salão Principal da sede do PQPBach!

“Carlinus Files” – Franz Joseph Haydn (1732-1809) – Piano Sonatas vol. 1, 2 e 3 de 8 – Bavouzet

Front

Repostagem de uma original feita lá em 2013, alguns dias após a visita de nosso querido Carlinus, por isso chamei a série de “Carlinus Files”,  pois trocamos muito material na época. 

Como estamos em pleno ano Beethoven, quando comemoramos os 250 anos de nascimento do genial compositor, acho importante mostrar o que o influenciou e quem era os seus mestres. Curiosamente, a obra pianística de Haydn pouco apareceu aqui no PQPBach. Para ser mais rápido, estou disponibilizando três cds de cada vez. Lembrando que até agora foram lançados 8 volumes. 

Mais um cd com o selo “Carlinus Files”, que ajuda a traduzir a qualidade da gravação e da interpretação.

Facilmente classificável como “IM-PER-DÍ-VEL” !!

Divirtam-se…

01 – Sonata No.39 in D major, Hob.XVI 24 – I. Allegro
02 – Sonata No.39 in D major, Hob.XVI 24 – II. Adagio – Larghetto
03 – Sonata No.39 in D major, Hob.XVI 24 – III. Finale Presto
04 – Sonata No.47 in B minor, Hob.XVI 32 – I. Allegro moderato
05 – Sonata No.47 in B minor, Hob.XVI 32 – II. Menuet. Tempo di Menuetto – Trio. Minore
06 – Sonata No.47 in B minor, Hob.XVI 32 – III. Finale Presto
07 – Sonata No.31 in A flat major, Hob.XVI 46 – I. Allegro moderato
08 – Sonata No.31 in A flat major, Hob.XVI 46 – II. Adagio
09 – Sonata No.31 in A flat major, Hob.XVI 46 – III. Finale Presto
10 – Sonata No.49 in C sharp minor, Hob.XVI 36 – I. Moderato
11 – Sonata No.49 in C sharp minor, Hob.XVI 36 – II. Scherzando Allegro con brio
12 – Sonata No.49 in C sharp minor, Hob.XVI 36 – III. Menuetto. Moderato – Trio

Jean-Efflam Bavouzet – Piano

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

FDPBach

BTHVN250 – A Obra Completa de Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Obras para órgão, Op. 39, WoO 31 & 33, Hess 107 – Preston

Chamar essa compilação beethoveniana de “peças para órgão” (e, sim, sei que vocês estão a esperar que eu escreva “órgão de Beethoven”, mas tirem o cavalinho da chuva porque isso NÃO VAI ACONTECER) é um pouco de exagero, posto que apenas uma das obras – a fuga WoO 31 – foi composta originalmente para o instrumento. As outras peças estão no ademais imenso repertório à disposição dos organistas como opção ou por necessidade.

A opção está nos curiosos prelúdios do Op. 39, publicados em partitura para piano, sem indicação de pedal, mas que se prestam muito bem à execução no órgão. Essas curiosas peças, compostas ainda em Bonn, foram publicadas bem depois em Viena porque Ludwig, para variar, precisava de dinheiro. É muito provável que tenham sido escritas como exercícios para seu professor Neefe, que era organista e de quem foi assistente na corte do Eleitor. Os dois prelúdios partem do Dó maior e vão modulando para todas as tonalidades maiores, de maneira ascendente e descendente, até retornarem ao Dó maior. No primeiro, as tonalidades são mantidas por alguns compassos, ao passo que no segundo as modulações são tão rápidas que por vezes nem as percebemos, numa considerável demonstração de habilidade do jovem compositor.

Já a necessidade da execução ao órgão está nas peças restante, que são tradicionalmente designadas em português “para relógio mecânico”, denominação um tanto sem sentido, uma vez que todos os relógios daquela época eram mecânicos. O termo mais usado em alemão, Spieluhr, indica uma caixinha de música, o que também não é o caso. Com efeito, o instrumento que Beethoven tinha em mente era um Flötenuhr (“relógio-flauta”), um relógio integrado a um realejo automático, acionado por foles movidos por contrapesos. A engenhoca tornou-se tão popular que logo os laboriosos compositores do Império Austro-Húngaro enxergaram oportunidades em lhe criar um repertório. Como poucos Flötenuhren chegaram até nossos dias, e nenhum deles sabe tocar Beethoven, a diminuta coleção que Ludwig destinou ao instrumento costuma ser hoje tocado por flautistas, com acompanhamento de harpa ou piano – e organistas.

Já que a música para o órgão de Beet, er, beethoveniana para órgão mal dá para a metade de um CD, resolvi completá-lo com obras de seus três principais professores, que encontrei perdidas em meus alfarrábios e que eu dificilmente publicaria aqui de outra maneira. Assim, o obscuro Christian Gottlob Neefe faz sua estreia no PQP Bach com uma das incontáveis peças organísticas que certamente compôs em função de seu cargo de organista da corte do Eleitor de Bonn, a imensa maioria das quais jamais foi publicada. Johann Georg Albrechtsberger, compositor daqueles hilariantes concertos para marranzano, dá aqui uma prova do que ouviam os vienenses que frequentavam a Stephansdom, ou a nobreza na época em que ele era o organista da corte imperial. Arrematando os trabalhos, um pequeno compêndio que Haydn, a um só tempo o mais célebre e o menos dedicado dos professores de Ludwig, escreveu para Flötenuhr, a engenhoca que os leitores-ouvintes conhecerão melhor através dos vídeos mais abaixo.

Ludwig van BEETHOVEN (1770-1827)

Dois prelúdios em todas as tonalidades maiores, para órgão ou piano, Op. 39
Composto em 1789
Publicado em 1803
1 – Prelúdio no. 1
2 – Prelúdio no. 2

Fuga em Ré maior para órgão, WoO 31 (1783)
3 – Sem indicação de andamento

Cinco peças para Flötenuhr, WoO 33 (1794-1799)
4 – No. 1 em Fá maior
5 – No. 2 em Sol maior
6 – No. 3 em Sol maior
7 – No. 4 em Dó maior
8 – No. 5 em Dó maior

Marcha dos granadeiros em Fá maior, Hess 107 (1798)
9 – Sem indicação de andamento

Simon Preston, órgão

Christian Gottlob NEEFE (1748-1798)

10 – Variações sobre a “Marcha dos Sacerdotes” de Die Zauberflöte de Mozart, para órgão

Johann Georg ALBRECHTSBERGER (1735 – 1809)

11 – Prelúdio em Sol menor/Fuga em Sol menor sobre o tema B-A-C-H, para órgão

Joseph HAYDN (1732-1809)

12 – Peças para Flötenuhr

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

#BTHVN250, por René Denon

Vassily

J. Haydn (1732-1809): Sonatas para Piano

J. Haydn (1732-1809): Sonatas para Piano

timof

Este arquivo é uma imagem de um LP soviético da grande Lubov Timofeyeva. Vale a pena baixar, sim. É uma excelente pianista que valoriza as belas e nada complexas sonatas do mestre Haydn. Eu? Gosto muito. Brendel rende ainda mais neste repertório, é muito mais manhoso, marrento e sutil. À Timofeyeva talvez falte algum bordel, mas mesmo assim ela desempenha maravilhosamente. Experimente!

J. Haydn (1732-1809): Sonatas para Piano

Piano Sonata in G major Hob.XVI No.8 (No.1)
1. Allegro 2. Menuet 3. Andante 4. Allegro

Piano Sonata in C major Hob.XVI No.7 (No.2)
1. Allegro moderato 2. Menuet 3. Finale (Allegro)

Piano Sonata in F major Hob.XVI No.9 (No.3)
1. Allegro 2. Menuet 3. Scherzo (Allegro)

Piano Sonata in G major Hob.XVI G 1 (No.4)
1. Allegro 2. Menuetto 3. Finale (Presto)

Piano Sonata in G major Hob.XVI No.11 (No.5)
1. Presto 2. Andante 3. Menuet

Piano Sonata in C major Hob.XVI No.10 (No.6)
1. Moderato 2. Menuet 3. Finale (Presto)

Piano Sonata in D major Hob.XVII D 1 (No.7)
1. Moderato 2. Menuet 3. Finale (Allegro)

Lubov Timofeyeva, piano

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Haydn em pose bem idiota.

 

PQP

Haydn (1732-1809): Sonatas para Piano – Paul Lewis

Haydn (1732-1809): Sonatas para Piano – Paul Lewis

 

Haydn 

Sonatas para Piano

 

Fantasias jocosas, mas cheias de sentimentos! É assim que o livreto deste disco começa. E, acredite, você ouvirá um excelente disco!

O pianista Paul Lewis já é frequentador de nossas páginas, onde foram postados as Sonatas e os Concertos para Piano de Beethoven, assim como as Variações Diabelli. Realmente, estas gravações são espetaculares e ganharam louvores de críticos ao redor do mundo.

Lewis iniciou na música tocando violoncelo, o único instrumento para o qual sua escola poderia oferecer uma bolsa de estudos. Assim que foi aceito em uma escola de música em Manchester, tornou-se aluno de piano, estudando com Ryszard Bakst, depois com Joan Havill na Guildhall School of Music and Drama. Estudou também com Alfred Brendel, que ele considera seu mentor. E justamente, eu acredito, pois o disco que apresentamos nesta postagem traz Sonatas para Piano de Haydn, obras típicas do repertório de Brendel.

Lewis dando uma palhinha para o pessoal do PQP Bach

Duas das sonatas são do período em que Haydn estava a serviço da família Esterházy e duas são mais tardias, consequências de suas viagens a Londres. É música clássica ainda com um cheiro de música galante, que demanda muito do intérprete, para realizar todo seu potencial e apresentar todo o seu bom humor e charme. Na minha opinião, é isso o que consegue com aparente total facilidade o pianista Paul Lewis.

Apesar de Haydn ser famoso por suas composições de quartetos, trios e sinfonias, seu biógrafo Georg August Griesinger relata como ele trabalhava em suas composições. ‘Eu me sentava [ao piano] e começava a fantasiar, de acordo com o meu humor – triste ou alegre, sério ou brincalhão. Uma vez que encontrava uma ideia, meu esforço concentrava-se em desenvolvê-la e mantê-la dentro das regras da arte’.

Assim ele nos deixou também várias sonatas para piano, das quais as quatro deste disco são significativas representantes.

Joseph Haydn (1732-1809)

Sonata para piano em mi bemol maior, Hob. XVI: 49

  1. Allegro
  2. Adagio cantabile
  3. Tempo di menuetto

Sonata para piano em dó maior, Hob. XVI: 50

  1. Allegro
  2. Adagio
  3. Allegro molto

Sonata para piano em si menor, Hob. XVI: 32

  1. Allegro moderato
  2. Menuet
  3. Presto

Sonata para piano em sol maior, Hob. XVI: 40

  1. Allegretto innocente
  2. Presto

Paul Lewis, piano

Gravação em 2017
Direção artística: Martin Sauer

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

FLAC | 202 MB

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

MP3 | 320 KBPS | 160 MB

Sala de Concertos, Esterháza

Jocosas, mas cheias de sentimentos. Espero que após ouvir este disco, você diga se concorda…

Aproveite!

René Denon

Haydn (1732-1809): 3 Quartetos de Cordas – Quatuor Ébène

Haydn (1732-1809): 3 Quartetos de Cordas – Quatuor Ébène

Haydn

Quartetos Op. 64, 5 – Op. 33, 1 – Op. 76, 1

Quatuor Ébène

 

Se você for um blogueiro de música e houver um daqueles dias nos quais as ideias sobre postagens mostrarem-se rarefeitas, não se preocupe, sempre há Haydn!

Quartetos de cordas, por exemplo, inúmeros. Não recomendo postagem da integral, isto dará um trabalho insano e a inspiração pode fugir. Sem contar que não parece ser boa política fazer canja de galinha boa poedeira.

Pois eu sou assim, gosto de Haydn, especialmente estes discos com umas duas ou três de suas peças. Portanto, quando avistei este álbum, saltei-lhe logo em cima. É claro, eu precisava antes ser convencido que valeria a postagem. Afinal, para os senhores, apenas o melhor! Pois bem, aqui está, o disquinho é danado de bom.

Gravado ao vivo na Abadia Real de Fontevraud, este é o primeiro álbum do famoso Quatuor Ébène, que já tem uma outra formação. No libreto há uma entrevista na qual o grupo explica as escolhas feitas para o disco: gravação ao vivo e repertório.

Sobre a gravação, eles falam sobre a energia que recebem da audiência. A adrenalina do momento aumenta a concentração, segundo eles, e também ajuda a dar um certo sentido de improvisação.

Sobre o repertório, observam que Haydn é o princípio desta formação musical e que uma vez alcançado o domínio dessas estruturas musicais estariam preparados para outros estágios, tais como os quartetos de Beethoven e Bartók.

Eles buscaram entre os tantos quartetos de Haydn aqueles que pela genialidade do compositor mais espontaneamente mostrassem um apelo ao grupo. Chegaram assim a três quartetos de diferentes períodos da vida de Haydn, o que mostra o quanto era a sua inspiração renovável e infalível.

O Quarteto Op. 64, 5, The Lark (l’Alouette, A Cotovia) é um dos mais famosos quartetos de Haydn e combina sutileza e elegância com extrema vitalidade. Composto em 1790, reflete a alegria que Haydn sentia com a perspectiva da viagem à Londres e por estar finalmente livre de suas obrigações com a família Esterházy.

O Quarteto Op. 33, 1 foi composto em 1781 quando Haydn tinha 48 anos e estava no auge de sua capacidade criativa, autoconfiante, resultando assim em uma obra repleta de audácia e criatividade. Eles mencionam a decisão de substituir o convencional minueto por um surpreendente scherzo e o quanto isto deve ter deixado estupefatos os músicos de Paris e de Viena. Há uma teoria de que esta obra teria persuadido Mozart a escrever a sua série de quartetos que foi dedicada a Haydn. Pela primeira vez Mozart teria se sentido superado por outro compositor.

O Quarteto Op. 76, 1 foi composto em 1796, quando Haydn já estava de volta de suas viagens a Londres e ainda mantinha a mesma incrível energia além de um grande domínio sobre a arte de compor quartetos. Ao longo da peça ouvimos as quatro vozes em total harmonia enquanto passam de um movimento ao outro, deixando momentos de provocação, meditação, vivacidade, terminando com rústica alegria, típica de Haydn.

Com uma estreia assim propícia, não é surpresa que o Quatuor Ébène continue a produzir discos tão bons como os que conhecemos. Para uma crítica bastante equilibrada deste álbum, você pode acessar este link.

Joseph Haydn (1732-1809)

Quarteto de cordas em ré maior, Op. 64, No. 5 (Hob. III. 63) – “l’Alouete”

  1. Allegro moderato
  2. Adagio cantábile
  3. Menuet – Allegretto
  4. Finale – Vivace

Quarteto de cordas em si menor, Op. 33, No. 1 (Hob. III. 37)

  1. Allegro moderato
  2. Scherzo – Allegro di molto
  3. Andante
  4. Finale – Presto

Quarteto de cordas em sol maior, Op. 76, No. 1 (Hob. III. 75)

  1. Allegro com spirito
  2. Adagio sostenuto
  3. Menuet – Presto
  4. Finale – Allegro ma non troppo

Quatuor Ébène

Pierre Colombet, violino
Gabriel Le Magadure, violino
Mathieu Herzog, viola
Raphaël Merlin, violoncelo
Produção: Cécile Lenoir

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

FLAC | 266 MB

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

MP3 | 320 KBPS | 132 MB

Uma noite na Abadia ouvindo três dos melhores quartetos de Haydn interpretados pelo Quatuor Ébène… quer mais?

René Denon

F. J. Haydn (1732-1809): Sinfonias Nros 94, 100 & 104 (versões de câmara de Johann Peter Salomon)

F. J. Haydn (1732-1809): Sinfonias Nros 94, 100 & 104 (versões de câmara de Johann Peter Salomon)

Bom disco, apesar de às vezes faltar colorido e potência, é claro.

Johann Peter Salomon (1745-1815) foi um violinista, compositor, maestro alemão e empresário. Ele foi o cara que levou Haydn a Londres, onde ele escreveu suas últimas sinfonias sob contrato. Haydn esteve em Londres em 1791-1792 e 1794-1795 e dividiu com Salomon a condução das primeiras performances de muitos dos trabalhos que Haydn compôs enquanto estava na Inglaterra. Haydn escreveu suas sinfonias números 93 a 104 para essas viagens, que às vezes são conhecidas como sinfonias Salomon (elas são mais conhecidas como sinfonias de Londres). A estima de Haydn por seu empresário e líder orquestral pode ser ouvida nas sinfonias: por exemplo, a cadência no movimento lento da Sinfonia Nº 96 tem a anotação Salomon: solo ma piano. A Sinfonia Concertante em Mi bemol maior foi composta para Salomon, que a solou, os seis quartetos de cordas Op. 71 e 74 , foram escritos para as apresentações públicas que o quarteto de Salomon fez em Londres. Ele foi um dos membros fundadores da Philharmonic Society e liderou a orquestra em seu primeiro concerto em 8 de março de 1813. Salomon também deu o apelido de Júpiter à Sinfonia Nº 41 de Mozart. Ele morreu em Londres em 1815, de ferimentos sofridos quando foi jogado de um cavalo. Ele está enterrado na Abadia de Westminster.

E, bem, foi Salomon quem escreveu os maravilhosos arranjos deste disco. É um time de seis pessoas que tocam essas 3 Sinfonias de Haydn. É um quarteto de cordas, piano e flauta.

F. J. Haydn (1732-1809): Sinfonias Nros 94, 100 & 104 (versões de câmara de Johann Peter Salomon)

Symphony No.94 In G Major ‘Surprise’ “Mit Dem Paukenschlag”
1 Adagio Cantabile – Vivace Assai 8:15
2 Andante 7:09
3 Menuetto. Allegro Molto 3:41
4 Finale. Allegro Molto 3:48

Symphony No.100 In G Major ‘Military’
5 Adagio – Allegro 7:24
6 Allegretto 6:13
7 Menuetto. Moderato 5:31
8 Finale. Presto 5:06

Symphony No.104 In D Major ‘London’
9 Adagio – Allegro 8:14
10 Andante 8:01
11 Menuetto. Allegro 4:42
12 Allegro Spiritoso 6:40

Cello – Anthony Pleeth (tracks: 1 to 4), Jennifer Ward Clarke (tracks: 5 to 12)
Flute – Lisa Beznosiuk (tracks: 5 to 12), Stephen Preston (tracks: 1 to 4)
Fortepiano – Christopher Hogwood
Viola – Jan Schlapp (tracks: 1 to 4), Trevor Jones (tracks: 5 to 12)
Violin – Micaela Comberti (tracks: 5 to 12), Monica Huggett (tracks: 1 to 4), Simon Standage

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

A Londres do Século XVIII

PQP

Joseph Haydn (1732-1809): Sinfonias 22 ● 26 ● 67 ● 80 – BBC Philharmonic ● Nicholas Kraemer

Joseph Haydn (1732-1809): Sinfonias 22 ● 26 ● 67 ● 80 – BBC Philharmonic ● Nicholas Kraemer

Haydn

Sinfonias 22 ● 26 ● 67 ● 80

BBC Philharmonic 

Nicholas Kremer

Imagine a alegria de um entusiasmado jornalista instalado na seção de música clássica de uma enorme emissora de rádio ao receber sua tarefa: ouvir a cada uma das sinfonias de Haydn e colocá-las em ordem de grandeza ou brilho, como melhor lhe aprouver.

Acredito que a tarefa o deixou um pouco lelé por uns dias. Mas foi levada a cabo e o resultado você pode conferir aqui, mesmo que lembremos do adágio “gosto não se discute”!

Realmente, eu mesmo não ouvi a todas as sinfonias escritas por Haydn, mesmo se considerarmos, como o fez o jornalista, apenas as “oficialmente” numeradas.

Há um projeto já em curso – Haydn 2032 – que refere-se ao ano no qual comemorar-se-á os 300 anos de nascimento de Haydn, de gravar todas as sinfonias por ele escritas, inclusive as que serão descobertas até lá. O projeto envolve mais do que uma orquestra e os discos (alguns já lançados) trazem além das sinfonias de Haydn, peças de compositores seus contemporâneos, para colocar suas obras em alguma perspectiva.

Ah, as efemérides! Se não fosse por elas, o que seria dos marqueteiros? Bom, acredito que eles inventariam algo…

Bem, deixemos de digressões e vamos ao disquinho da postagem: quatro sinfonias de Haydn gravadas ao vivo pela BBC Philharmonic sob a regência de Nicholas Kraemer entre os anos de 2007 e 2009, reunidas neste álbum lançado em 2009 como parte das homenagens a Haydn na ocasião da passagem de 200 anos desde a sua morte. As sinfonias foram compostas entre os anos 1764 e 1784 e formam um pequeno painel da produção sinfônica de Haydn no seu período intermediário.

Decidi postar o disco pois a seleção é ótima, a interpretação se beneficia do senso de ocasião e o conjunto da obra é excelente.

Quem não estaria feliz ao reger tão lindas sinfonias?

Nicholas Kraemer, o regente, não é nome totalmente estranho aqui no PQP, mas é mais associado ao universo barroco. Este disco mostra que ele é ótimo também em outras circunstâncias e trataremos de convidá-lo mais vezes às nossas paragens.

As duas primeiras sinfonias recendem a incenso e poeiras de igreja. A Sinfonia No. 22 em mi bemol maior, com apelido “O Filósofo”, é de 1764 e destaca-se pelo uso de cornes-ingleses no lugar de oboés. Além disso, lembrando a estrutura da sonata da chiesa, seus movimentos são lento-rápido-lento-rápido. Você poderá saber mais sobre esta sinfonia aqui.

A Sinfonia No. 26, em ré menor, de apelido “Lamentatione”, é uma das primeiras do chamado grupo Sturm und Drang, e também uma das primeiras sinfonias de Haydn escrita em tom menor. O apelido se deve ao uso no adagio de uma melodia de um antigo cantochão sobre a Paixão de Cristo.

Em seguida a Sinfonia No. 67 em fá maior , composta em 1767 e bastante experimental. O grande musicólogo e expert em Haydn, H.C. Robbins Landon disse sobre essa sinfonia: one of the most boldly original symphonies of this period, ressaltando sua originalidade. Desde a sua abertura, até o uso de um violino diferenciado no minueto, temos sempre a presença do inesperado.

Para terminar a lista, a Sinfonia No. 80, em ré menor, que fazia parte de um grupo de três sinfonias, com as de números 79 e 81. Elas foram compostas em 1784 a pedido do Príncipe Nikolaus para serem apresentadas nos Lent Concertos – Concertos da Quaresma, em Viena, em março de 1785. Esta sinfonia está a um passo dos grupos de grandes sinfonias que viriam a seguir, as Sinfonias de Paris e as Sinfonias de Londres, e mostra como Haydn havia se preparado para esta última fase de sua carreira de compositor de (grandes) sinfonias.

Joseph Haydn (1732-1809)

Sinfonia No. 22 em mi bemol maior – O Filósofo

  1. Adagio
  2. Presto
  3. Menuetto e Trio
  4. Presto

Sinfonia No. 26 em ré menor – Lamentatione

  1. Allegro assai con spirito
  2. Adagio
  3. Menuetto e Trio

Sinfonia No. 67 em fá maior

  1. Presto
  2. Adagio
  3. Menuetto e Trio
  4. Finale: Allegro di molto – Adagio e cantábile

Sinfonia No. 80 em ré menor

  1. Allegro spiritoso
  2. Adagio
  3. Menuetto e Trio
  4. Finale: Presto

BBC Philharmonic

Nicholas Kraemer, regente

Produção: Mike George

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

FLAC | 297 MB

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

MP3 | 320 KBPS | 170 MB

 

Aposto como você não deixará de ler o artigo escrito pelo audaz jornalista e verificar em que posições ele ranqueou as sinfonias deste disco delicioso. Veja lá se você concorda com as escolhas dele. Basta ouvir as sinfonias e ir tomando notas. Pode começar com estas quatro aqui…

Aproveite!

René Denon

Vladimir Horowitz – The Last Recording (1989)

51QBA35W04LPara o pavor de um de nossos colaboradores, que chama Vladimir Samoylovich (Volodya, para os íntimos) de “Horrorowitz”, pretendo trazer para cá um tanto do legado de um dos maiores pianistas do século XX.

A longa carreira de Horowitz acompanhou a evolução dos meios de gravação, dos rolos do processo Welte-Mignon (uma versão mais sofisticada da pianola), passando pelos discos de 78 rpm e chegando aos meios digitais. Seus altos e baixos foram, também, fartamente documentados: entre a fúria maníaca do jovem virtuose recém-chegado aos Estados Unidos, para quem nada parecia impossível, e o pianista decadente, cada vez mais maneirista e sequelado pela insegurança e pelos psicotrópicos, Horowitz foi um artista de poucos meios-termos. Em sua última década de vida, que começou com recitais lamentáveis, capazes de enfurecer até mesmo as pacientes plateias japonesas, redimiu-se pelo uso mais comedido de seus truques pianísticos e (dentro do que lhe era possível) uma placidez mais atenta às intenções dos compositores.

Esta gravação, dias antes de sua morte, é uma de suas melhores. Predomina Chopin, interpretado com muito colorido e elegância. O destaque é uma Fantasia-Improviso não só fiel à partitura, mas também impressionantemente ágil para dedos de 86 anos. Os Noturnos de Chopin fazem a gente lamentar que Horowitz tenha gravado poucas outras obras da série, e a Sonata de Haydn beira a perfeição. Concluir o álbum com “Liebestod” e morrer meros cinco dias depois de seu último acorde foi, suspeitam alguns, o último gesto apelativo desse grande pianista.

VLADIMIR HOROWITZ – THE LAST RECORDING

Joseph HAYDN (1732-1809)

Sonata em Mi bemol maior para piano, Hob. XVI:49

01 – Allegro
02 – Adagio e cantabile
03 – Finale – Tempo di menuetto

Fryderyk Franciszek CHOPIN (1810-1849)

04 – Mazurca em Dó menor, Op. 56 no. 3
05 – Noturno em Mi bemol maior, Op. 55 no. 2
06 – Fantasia-Improviso em Dó sustenido menor, Op.66
07 – Estudo em Lá bemol maior, Op. 25 no. 1
08 – Estudo em Mi menor, Op. 25 no. 5
09 – Noturno em Si maior, Op. 62 no. 1

Ferenc LISZT (1811-1886)

10 – Prelúdio sobre um tema da cantata “Weinen, Klagen, Sorgen, Zagen” de J. S. Bach, S. 179

Wilhelm Richard WAGNER (1813-1883)
transcrição de Franz Liszt

11 – Tristan und Isolde – Isoldes Liebestod

Vladimir Horowitz, piano

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Obrigado, Volodya!
Obrigado, Volodya!

Vassily Genrikhovich

F. J. Haydn (1732-1809): 4 Sinfonias – The Academy of Ancient Music – Hogwood

F. J. Haydn (1732-1809): 4 Sinfonias – The Academy of Ancient Music – Hogwood

Haydn

Sinfonias   94 . 96 . 100 . 104

AAM 

Christopher Hogwood

Por volta de 1790, Franz Joseph Haydn já havia feito de tudo e era o músico mais importante de Viena. Claro, Mozart não conta, aí também é covardia. Quando adolescente escapara por um triz do conto do castrato, pois fora menino cantor de coro e queriam preservar sua maviosa voz. Fora o maestro e músico mais importante da família Esterházy, sendo que de 1762 até 1790 esteve sob as ordens do Príncipe Nikolaus Esterházy. Vivendo a maior parte do tempo no palácio desta família, tinha a sua disposição, para todos os tipos de experimentos, músicos e cantores. Na verdade, orquestra e companhia de ópera.

Foi neste ambiente que compôs inúmeras sinfonias, estabeleceu firmemente várias formas musicais, como o quarteto de cordas e o trio com piano. Compôs sonatas, óperas, concertos e música sacra. Era reconhecido também pelos outros músicos. Mozart lhe dedicou o seu melhor grupo de quartetos de cordas, os Quartetos Haydn.

O que mais poderia querer o Papa Haydn? Era reconhecido também no exterior, Paris, Londres, Moscou.

Em 1790 morreu o Príncipe Nikolaus e Haydn foi aposentado. Neste oportuno momento surgiu um grande personagem desta história, o impresario Johann Peter Salomon. Salomon nascera em Bonn mas morava em Londres, onde era violinista de seu próprio quarteto e organizava concertos. E era o melhor nesta atividade. Ele arranjou duas visitas de Haydn a Londres, que para essa ocasião criou ainda mais uma boa quantidade de excelente música. Para estas duas ocasiões, Haydn compôs dois grupos de seis sinfonias – Sinfonias Nos. 93-98 e Sinfonia Nos. 99-104. Essas obras são especialíssimas. Ainda com muita criatividade e energia, Haydn colocou nessas peças toda sua experiência, humor e habilidade. São obras primas. Prova disto são as inúmeras gravações feitas deste conjunto de sinfonias por (essencialmente) todos os grandes maestros. Particularmente famosas são as gravações feitas por Eugen Jochum, Colin Davis e especialmente Antal Dorati, que gravou todas as sinfonias de Haydn. É fácil deixar de mencionar nomes importantes, mas Sir Thomas Beecham e Nikolaus Harnoncourt também contribuíram. Os maestros Claudio Abbado e George Szell não gravaram as doze, mas gravaram muitas.

Salomon

No entanto, o que temos aqui é muito especial e se eleva como um tributo a Christopher Hogwood.

Em 1973, o cravista Christopher Hogwood fundou The Academy of Ancient Music, com a crucial ajuda do produtor Peter Wadland, da Decca. Ele produzia a série Florilegium no selo L’Oiseau-Lyre.

A ideia era apresentar performances de música do período Medieval até o Romântico usando instrumentos originais ou cópias autênticas, baseando-se nas recentes pesquisas dos textos originais, com a instrumentação e o estilo de performance de cada período.

Dez anos depois esse movimento de música com instrumentos (e prática) originais estava consolidado e vários outros importantes grupos haviam se formado.

O mais importante e robusto feito deste período foi a gravação do Ciclo de Sinfonias de Mozart, pela AAM & Hogwood, entre 1978 e 1982, lançando uma luz absolutamente inovadora sobre elas. Lembremos que uma referência para as Sinfonias de Mozart costumava ser as gravações com a Filarmônica de Berlim regida por Karl Böhm.

O próximo desafio seria as Sinfonias de Haydn. Eles gravaram então os dois discos desta postagem, com quatro sinfonias, duas de cada subgrupo. As Sinfonias Nos. 104 e 100 em 1983 e as Sinfonias Nos. 96 e 94 um ano depois. Para este projeto, Hogwood formou uma orquestra com 49 músicos. Uma verdadeira audácia naqueles dias. Tocando para nós nestes dois discos maravilhosos temos músicos do calibre de John Holloway (primeiro violino), Simon Standage e Pavlo Beznosiuk.

Hogwood

O resultado do esforço deste time é a apresentação das lindas sinfonias de maneira simples e elegante, com ótimos tempos, permitindo que as qualidades inerentes à música brilhem, fazendo funcionar a magia e o melhor do som das orquestras-com-instrumentos-de-época.

A Decca nunca anunciou estes discos como parte de algum projeto Haydn. Depois disso, eles encararam o desafio Beethoven e gravaram as sinfonias e os concertos para piano.

O projeto das sinfonias de Haydn foi iniciado eventualmente e o resultado é bastante grande e interessante, mas (alas) incompleto.

Não se preocupe com completude, baixe os discos e deles você perceberá integralmente a grandeza e a genialidade tanto de Haydn quanto deste time de músicos maravilhosos, liderados pelo Hogwood, com o apoio da produção de Peter Wadland.

Esterháza

Joseph Haydn (1732-1809)

Disco 1

Sinfonia No. 104 em ré maior – “London”

  1. Adagio – Allegro
  2. Andante
  3. Menuet & Trio: Allegro
  4. Finale: Spiritoso

Sinfonia No. 100 em sol maior – “Militar”

  1. Adagio – Allegro
  2. Allegretto
  3. Menuet & Trio: Moderato
  4. Finale: Presto

Disco 2

Sinfonia No. 96 em ré maior – “Miracle”

  1. Adagio – Allegro
  2. Andante
  3. Menuetto & Trio: Allegretto
  4. Finale: Vivace

Sinfonia No. 94 em sol maior – “Surprise” (‘Mit dem Paukenschlag’)

  1. Adagio – Vivace assai
  2. Andante
  3. Menuet & Trio: Allegro molto
  4. Finale: Allegro di molto

The Academy of Ancient Music

(on authentic instruments)
directed by

Christopher Hogwood, fortepiano

Produção: Peter Wadland / Morten Winding

Disco 1

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

FLAC | 222 MB

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

MP3 | 320 KBPS | 116 MB

Disco 2

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

FLAC | 219 MB

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

MP3 | 320 KBPS | 112 MB

Joseph Hayd

Eu fui separado do mundo e assim forçado a me tornar original!

Aproveite!

René Denon

 

Joseph Haydn – The London Symphonies – Cds 3 e 4 de 4 – Eugen Jochum, London Philharmonic Orchestra

Hoje vou trazer os dois últimos CDs desta ótima série das Sinfonias de Londres de Haydn, com o veterano Eugen Jochum, gravação realizada lá nos idos de 1973.  As Sinfonias de Haydn são bem conhecidas aqui no PQPBach, sempre que possível trazemos gravações diferentes destas obras. Como são muitas (catalogadas são 104), fica quase impossível trazer uma integral delas, e confesso que já fiquei tentando para realizar esta façanha, mas desisti.
São muitos os maestros que realizaram ótimas gravações destas obras, eu destacaria o incansável Antal Doráti, que gravou todas, com um grupo de músicos muito especial que conseguiu juntar, e que intitulou como Philharmonia Hungarica, Sir Colin Davis, Klemperer, Karajan, Bernstein, Hogwood, são os que me vem a cabeça neste momento, mas são inúmeros. Algumas destas gravações já apareceram por aqui, só não sei se os links estão ativos. Lembro que uma de minhas primeiras postagens eram exatamente as Sinfonias Londres, mas escolhi diversos maestros, como Harnoncourt, Kujiken, entre outros. A postagem teve ótima aceitação, como não poderia deixar de ser. Trazendo Harnoncourt e Kujiken trouxe uma abordagem diferente, fugindo dos maestros mais tradicionais, como Karajan e o proprio Jochum.
Mas vamos concluir esta série. Assim que possível, trago outras possibilidades e abordagens.

CD 3

01. Symphony No. 96 in D major ‘The Miracle’ I. Adagio-Allegro
02. Symphony No. 96 in D major ‘The Miracle’ II. Andante
03. Symphony No. 96 in D major ‘The Miracle’ III. Menuetto. Allegretto
04. Symphony No. 96 in D major ‘The Miracle’ IV. Finale. Vivace (assai)
05. Symphony No. 97 in C major I. Adagio-Vivace
06. Symphony No. 97 in C major II. Adagio ma non troppo
07. Symphony No. 97 in C major III. Menuetto. Allegretto
08. Symphony No. 97 in C major IV. Finale. Presto assai
09. Symphony No. 98 in B flat major I. Adagio-Allegro
10. Symphony No. 98 in B flat major II. Adagio cantabile
11. Symphony No. 98 in B flat major III. Menuet. Allegro
12. Symphony No. 98 in B flat major IV. Finale. Presto

CD 4

01. Symphony in G, Hob I100 ‘Military’ I. Adagio — Allegro
02. Symphony in G, Hob I100 ‘Military’ II. Allegretto
03. Symphony in G, Hob I100 ‘Military’ III. Menuet Moderato — Trio — Menuet
04. Symphony in G, Hob I100 ‘Military’ IV. Finale Presto
05. Symphony in D, Hob I101 ‘The Clock’ I. Adagio — Presto
06. Symphony in D, Hob I101 ‘The Clock’ II. Andante
07. Symphony in D, Hob I101 ‘The Clock’ III. Menuet Allegretto — Trio — Menuet
08. Symphony in D, Hob I101 ‘The Clock’ IV. Finale Vivace
09. Symphony in B, Hob I102 I. Largo — Vivace
10. Symphony in B, Hob I102 II. Adagio
11. Symphony in B, Hob I102 III. Menuet Allegro — Trio — Menuet
12. Symphony in B, Hob I102 IV. Finale Presto

London Philharmonic Orchestra
Eugen Jochum – Conductor

CD 3 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
CD 4 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

Joseph Haydn (1732-1809) – The 12 London Symphonies – Eugen Jochum, LPO

Para os fãs de Joseph Haydn, eis uma série de excepcional qualidade. As 12 Sinfonias intituladas ‘London’, nas mãos mais que competentes de Eugen Jochum, um dos grandes nomes da regência do século XX, frente à Filarmônica de Londres. É material de primeira grandeza, com um ótimo trabalho de remasterização dos engenheiros da Deutsche Grammophon, lembrando que estas gravações foram realizadas lá em 1973, ou seja, quarenta e seis anos atrás, quando este que vos escreve ainda brincava de Forte Apache (aqueles de minha geração vão entender o que estou falando).
São quatro CDs ao todo nesta coleção. Para uma melhor apreciação, vou trazê-los de dois em dois. Certo?

CD 1

01. Symphony in D, Hob I93 I. Adagio – Allegro Assai
02. Symphony in D, Hob I93 II. Largo Cantabile
03. Symphony in D, Hob I93 III. Menuetto
04. Symphony in D, Hob I93 IV. Finale Presto Ma Non Troppo
05. Symphony in G, Hob I94 ‘Surprise’ I. Adagio — Vivace Assai
06. Symphony in G, Hob I94 ‘Surprise’ II. Andante
07. Symphony in G, Hob I94 ‘Surprise’ III. Menuet
08. Symphony in G, Hob I94 ‘Surprise’ IV. Finale Allegro Di Molto
09. Symphony in E Flat, Hob I103 ‘Drum Roll’ I. Adagio – Allegro Con Spir
10. Symphony in E Flat, Hob I103 ‘Drum Roll’ II. Andante Piu Tosto Allegre
11. Symphony in E Flat, Hob I103 ‘Drum Roll’ III. Menuet
12. Symphony in E Flat, Hob I103 ‘Drum Roll’ IV. Finale Allegro Con Spir

CD 2

01. Symphony in C, Hob I95 I. Allegro Moderato
02. Symphony in C, Hob I95 II. Andante Cantabile
03. Symphony in C, Hob I95 III. Menuet – Trio – Menuet
04. Symphony in C, Hob I95 IV. Finale Vivace
05. Symphony in E, Hob I99 I. Adagio – Vivace Assai
06. Symphony in E, Hob I99 II. Adagio
07. Symphony in E, Hob I99 III. Menuet Allegretto – Trio – Menuet
08. Symphony in E, Hob I99 IV. Finale Vivace
09. Symphony in D, Hob I104 ‘London’ I. Adagio – Allegro
10. Symphony in D, Hob I104 ‘London’ II. Andante
11. Symphony in D, Hob I104 ‘London’ III. Menuet Allegro – Trio – Menuet
12. Symphony in D, Hob I104 ‘London’ IV. Finale Spiritoso

London Philharmonic Orchestra
Eugen Jochum – Conductor

CD 1 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
CD 2 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

Franz Joseph Haydn (1732-1809): Quartetos de Cordas Op. 76 (Completos)

Franz Joseph Haydn (1732-1809): Quartetos de Cordas Op. 76 (Completos)

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Uma das coisas que fazem minha alegria no mundo são os Quartetos Op. 76 de Haydn, aqui magnificamente interpretados pelo Quarteto Doric.

Os seis quartetos de cordas, Op. 76 de Joseph Haydn foram compostos em 1797 ou 1798 e dedicados ao conde húngaro Joseph Georg von Erdödy (1754–1824). Eles formam o último conjunto completo de quartetos de cordas que Haydn compôs. Na época da encomenda, o compositor estava empregado na corte do príncipe Nicolaus Esterházy II e estava compondo o oratório A Criação.

Dentro do Op. 76 estão as obras de câmara mais ambiciosas de Haydn, desviando mais do que seus antecessores da forma sonata padrão. Além de não usar a forma de sonata esperada em alguns dos primeiros movimentos do quarteto de cordas, Haydn emprega formas incomuns em outros movimentos, como um cânone e uma fantasia.

Franz Joseph Haydn (1732-1809): Quartetos de Cordas Op. 76 (Completos)

String Quartet Op. 76 No. 1 (Hob. III: 75) In G Major (24:12)
1-1 Allegro Con Spirito 8:41
1-2 Adagio Sostenuto 7:11
1-3 Menuet. Presto – Trio – Menuet Da Capo 2:16
1-4 Finale. Allegro Ma Non Troppo 6:18

String Quartet Op. 76 No. 2 ‘Quinten’ (Hob. III: 76) In D Minor (22:45)
1-5 Allegro 9:36
1-6 Andante O Più Tosto Allegretto 5:57
1-7 Menuet. Allegro – Trio – Menuet Da Capo 3:00
1-8 Finale. Vivace assai 4:06

String Quartet Op. 76 No. 3 ‘Kaiser’ (Hob. III: 77) In C Major (29:11)
1-9 Allegro 10:39
1-10a Poco Adagio. Cantabile – 8:03
1-10b Variazioni I –
1-10c Variazioni II –
1-10d Variazioni III –
1-10e Variazioni IV
1-11 Menuet. Allegro – Trio – Menuet da Capo 4:36
1-12 Finale. Presto 5:43

String Quartet Op. 76 No. 4 ‘Sonnenaufgang’ (Hob. III: 78) In B Flat Major (25:13)
2-1 Allegro Con Spirito 9:14
2-2 Adagio 6:15
2-3 Menuet. Allegro – Trio – Menuet da Capo 4:30
2-4 Finale. Allegro Ma Non Troppo – Più Allegro – Più Presto 5:07

String Quartet Op. 76 No. 5 (Hob. III: 79) In D Major (20:10)
2-5 Allegretto – Allegro 5:09
2-6 Largo. Cantabile E Mesto 3:20
2-7 Menuet. Allegro – Trio – Menuet da Capo 3:20
2-8 Finale. Presto 3:25

String Quartet Op. 76 No. 6 (Hob. III: 80) In E Flat Major (24:33)
2-9 Allegretto – Allegro 7:00
2-10 Fantasia. Adagio 7:06
2-11 Menuet. Presto – Alternativo – Menuet da Capo 4:03
2-12 Finale. Allegro Spiritoso 6:17

Doric String Quartet:
Cello – John Myerscough
Viola – Hélène Clément
Violin – Alex Redington, Jonathan Stone

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

O excelente Quarteto Doric.

PQP

Franz Joseph Haydn (1732-1809): Quartetos de Cordas Op. 64 (Completos)

Franz Joseph Haydn (1732-1809): Quartetos de Cordas Op. 64 (Completos)

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Isto é o resultado da mais pura fineza, bom humor, inteligência e sensibilidade. Ouvi duas vezes esse CD duplo e o resultado é o mais absoluto encantamento. O Doric é sensacional, o quarteto compreende Haydn de verdade. Os quartetos de cordas de Haydn, Op. 64, é um conjunto de seis quartetos de cordas compostos em 1790. Juntamente com os Op. 54  e 55, eles são conhecidos como quartetos Tost, pois foi o violinista húngaro e depois comerciante Johann Tost quem ajudou Haydn a encontrar um editor para os trabalhos. Ao contrário dos quartetos anteriores, Haydn realmente dedicou o Op. 64 pronto para Tost em gratidão por seus esforços. Não há desculpa para não conhecer este Opus 64, escrito num momento decisivo da vida de Haydn, quando sua servidão estava chegando ao fim e a metrópole o chamava. É tudo lindo!

Franz Joseph Haydn (1732-1809): Quartetos de Cordas Op. 64 (Completos)

Quartet, Op. 64 No. 1 (Hob. III: 65) (25:52)
1-1 Allegro Moderato 10:20
1-2 Menuett. Allegretto Ma Non Troppo – Trio – Menuet Da Capo 4:29
1-3 Allegretto Scherzando 6:13
1-4 Finale. Presto 4:50

Quartet, Op. 64 No. 2 (Hob. III: 68) (21:07)
1-5 Allegro Spiritoso 8:17
1-6 Adagio Ma Non Troppo 5:40
1-7 Menuet. Allegretto – Trio – Menuet Da Capo 3:00
1-8 Finale. Presto 4:09

Quartet, Op. 64 No. 3 (Hob. III: 67) (27:35)
1-9 Vivace Assai 8:55
1-10 Adagio 6:02
1-11 Menuet. Allegretto – Trio – Menuet Da Capo 4:34
1-12 Finale. Allegro Con Spirito

Quartet, Op. 64 No. 4 (Hob. III: 66) (23:52)
2-1 Allegro Con Brio 8:06
2-2 Menuet. Allegretto – Trio – Menuet Da Capo 3:37
2-3 Adagio. Cantabile E Sostenuto 6:13
2-4 Finale. Presto 5:55

Quartet, Op. 64 No. 5 ‘Die Lerche’ (Hob. III: 63) (21:28)
2-5 Allegro Moderato 9:17
2-6 Adagio Cantabile 6:32
2-7 Menuet. Allegretto – Trio – Menuet Da Capo 3:21
2-8 Finale. Vivace 2:18

Quartet, Op. 64 No. 6 (Hob. III: 64) (21:12)
2-9 Allegro 8:26
2-10 Andante 4:32
2-11 Menuet. Allegretto – Trio – Menuet Da Capo – Trio, Per La Seconda Volta, Caso Mai Se Piacesse Replicarlo – Menuet Da Capo 4:48
2-12 Finale. Presto 3:23

Cello [Doric String Quartet] – John Myerscough
Viola [Doric String Quartet] – Hélène Clément
Violin [Doric String Quartet] – Alex Redington, Jonathan Stone

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Todo mundo ouvindo o primeiro violinista

PQP

Franz Joseph Haydn (1732-1809): Quartetos de Cordas Op. 20 (Completos)

Franz Joseph Haydn (1732-1809): Quartetos de Cordas Op. 20 (Completos)

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Peço desculpas pela intromissão da política, mas é que nos estranhos dias de hoje, com um presidente tolo e seus ministros amalucados, ouvir o tranquilidade, o bom humor, a alegria, a beleza e a inteligência de Haydn parece realmente um privilégio. Saímos de uma atmosfera carregada de más notícias e péssimos presságios para um oásis. De um ambiente onde reina a burrice para outro onde há equilíbrio e paz. E muita classe. E, sabem?, o cara é tão perfeito que a gente sai da audição ainda mais indignado com o mundo.

Não vivendo mais na doce ilusão de uma sociedade sem classes, concordei em viver numa sociedade sem classe. Aqui, ó!

O Op. 20 de Haydn tem lindíssimos momentos. A estrutura é mesma das sinfonias. Inicia com um Grave-Allegro, depois vem um Minueto ou um Adágio — eles podem se alternar ma segunda e terceira posições — e um Presto final. E temos cada adágio… Bem, o Doric é um grupo maravilhoso, não nos decepcionando nunca. Acho que este CD é de audição obrigatória.

Franz Joseph Haydn (1732-1809): Quartetos de Cordas Op. 20 (Completos)
[original dedication to Prince Nikolaus Zmeskall von Domanowetz]

String Quartet, Op. 20 No. 1 (Hob. III: 31) 25:19
in E flat major – in Es-Dur – en mi bémol majeur
1.Allegro moderato 9:19
2.Menuet. Un poco allegretto – Trio – Menuet da Capo 3:44
3.Affettuoso e sostenuto 8:33
4.Finale. Presto 3:35

String Quartet, Op. 20 No. 2 (Hob. III: 32) 23:06
in C major – in C-Dur – en ut majeur
5.Moderato 9:34
6.Capriccio. Adagio – Segue subito il Menuet 6:45
7.Menuet. Allegretto – Trio – Menuet da Capo 3:31
8.Fuga a quattro soggetti. Allegro 3:10

String Quartet, Op. 20 No. 3 (Hob. III: 33) 25:49
in G minor – in g-Moll – en sol mineur
9.Allegro con spirito 7:56
10.Menuet. Allegretto – Trio – Menuet da Capo 4:17
11.Poco adagio 9:43
12.Finale. Allegro di molto 3:45

String Quartet, Op. 20 No. 4 (Hob. III: 34) 29:21
in D major – in D-Dur – en ré majeur
13.Allegro di molto 10:57
14.Un poco adagio e affettuoso 9:44
Variazione I –
Variazione II –
Variazione III – [ ]
15.Menuet all Zingarese. Allegretto – Trio – Menuet da Capo 1:40
16.Presto e scherzando 6:53

String Quartet, Op. 20 No. 5 (Hob. III: 35) 25:29
in F minor – in f-Moll – en fa mineur
17.Moderato 11:14
18.Menuet. [ ] – Trio – Menuet da Capo fin al Segno 5:02
19.Adagio – Segue Fuga 6:30
20.Finale. Fuga a due soggetti 8:39

String Quartet, Op. 20 No. 6 (Hob. III: 36) 20:24
in A major – in A-Dur – en la majeur
21.Allegro di molto e scherzando 8:38
22.Adagio 6:04
23.Menuet. [ ] – Trio – Menuet da Capo 2:34
24.Fuga con tre soggetti. Allegro 2:55

Doric String Quartet
Alex Redington, violin
Jonathan Stone, violin
Hélène Clément, viola
John Myerscough, cello

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

PQP

Hummel / Haydn / Torelli / Neruda: Concertos para Trompete (Balsom)

Hummel / Haydn / Torelli / Neruda: Concertos para Trompete (Balsom)

A inglesa Alison Balsom é um show. E este CD é uma preciosidade, pois, desde a célebre gravação de Wynthon Marsalis, não tínhamos um registro tão bom dos concertos para trompete de Hummel e Haydn, talvez os melhores do gênero. A orquestra também é ótima. Die Deutsche Kammerphilharmonie Bremen acompanha Balsom com muito mais que dignidade. A habilidade fantástica de Balsom cria belos fraseados com timbres e articulações coerentes com o repertório.

Para velhinhos como eu, reouvir estes concertos é um renovado deleite, mas, sei lá, talvez os jovens pequepianos ainda os desconheçam. Bem, são muito bons, viram?

Hummel / Haydn / Torelli / Neruda: Concertos para Trompete

Trumpet Concerto In E Flat
Composed By – Johann Nepomuk Hummel
1 Ⅰ. Allegro Con Spirito 9:25
2 Ⅱ. Andante 4:45
3 Ⅲ. Rondo 3:40

Trumpet Concerto In E Flat Hob.Ⅶ E:Ⅰ
Composed By – Joseph Haydn
4 Ⅰ. Allegro 6:37
5 Ⅱ. Andante 3:31
6 Ⅲ. Finale: Allegro 4:35

Trumpet Concerto In D
Composed By – Giuseppe Torelli
7 Ⅰ. Allegro 2:00
8 Ⅱ. Adagio – Presto – Adagio 2:18
9 Ⅲ. Allegro 1:33

Trumpet Concerto In E Flat
Composed By – Jan Křtitel Jiří Neruda*
10 Ⅰ. Allegro 5:13
11 Ⅱ. Largo 4:34
12 Ⅲ. Vivace 4:35

Trumpet – Alison Balsom
Orchestra – Die Deutsche Kammerphilharmonie Bremen

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Alison Balsom, uma virtuose em instrumento -- hahahaha -- "masculino"
Alison Balsom, uma virtuose em instrumento — hahahaha — “masculino”

PQP

F. J. Haydn (1732-1809): As Sete Últimas Palavras de Cristo na Cruz (Quartetos de cordas, Op. 51)

F. J. Haydn (1732-1809): As Sete Últimas Palavras de Cristo na Cruz (Quartetos de cordas, Op. 51)

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Esta obra foi originalmente composta para orquestra, porém, em 1795-96, Haydn adicionou movimentos corais tornando-a um oratório e, posteriormente, publicou a versão para quarteto de cordas, que se tornou a mais utilizada. A música é composta por uma introdução e sete meditações sobre as últimas palavras de Jesus Cristo e foi encomendada em 1787 para o serviço de Sexta-Feira Santa na Gruta Santa Cueva, perto de Cádiz, no sul de Espanha. O trabalho existe em várias versões, incluindo o original para orquestra, um oratório com coral e solistas, e uma transcrição para quarteto de cordas. Trata-se de uma belíssima obra e merece o imperdível acima.

Excelente o quarteto montado por Gidon Kremer.

Haydn: The Seven Last Words From The Cross (String Quartets Op. 51)

1. Introduction (Maestoso ed adagio)
2. I: Largo – “Pater, dimitte illis; non enim sciunt, quid faciunt”
3. II: Grave e cantabile – “Amen dico tibi: hodie mecum eris in paradiso”
4. III: Grave – “Mulier, ecce filius tuus, et tu, ecce mater tua!”
5. IV: Largo – “Eli, Eli, lama asabthani?”
6. V: Adagio – “Sitio”
7. VI: Lento – “Consumatum est”
8. VII: Largo – “Pater, in tuas manus commendo spiritum meum”

Gidon Kremer: violin
Kathrin Rabus: violin
Gerard Caussé: viola
Ko Iwasaki: violoncello

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

Gidon Kremer em 2008

PQP