Joseph Haydn (1732 – 1809): Sonatas para Piano – Paul Lewis, piano (2021) ֍

 

Joseph Haydn

(Mais) Sonatas para Piano

Paul Lewis

 

Duas sonatas para piano, do período em que Haydn estava a serviço da família Esterházy, e mais duas compostas na época em que ele estava às voltas com as viagens a Londres. Com esta fórmula Paul Lewis nos brindou com um disco maravilhoso, postado aqui.

Haydn (1732-1809): Sonatas para Piano – Paul Lewis

Lewis gostou do passeio na sede de campo do PQP Bach Club de Pomerode

Pois ele repetiu a dose, com a mesma maestria – outro ótimo disco.

As sonatas para piano de Haydn levam uma numeração dada por H. C. Robbins Landon, musicólogo especializado na obra de Haydn, e uma outra mais antiga, proveniente do catálogo Hobken. Por exemplo, temos a Sonata No. 33 (Landon) em dó menor, Hob. XVI: 20 (Hobken), de 1771, e Sonata No. 53 em mi menor, Hob. XVI: 34, de 1778 ou 1783. As outras duas sonatas do disco são as No. 61 em ré maior, Hob. XVI: 51 e No. 62 em mi bemol maior, Hob. XVI: 52, ambas de 1794. Estas duas últimas, juntas com a No. 60 em dó maior, Hob. XVI: 50, gravada no outro disco de Lewis, foram as últimas sonatas compostas por Haydn, em 1794.

Todas estas sonatas são muito lindas e aparecem também no conjunto de sonatas gravadas por Alfred Brendel em vários discos reunidos em um só volume pela Philips, outra grande referência para quem gosta deste tipo de música.

As sonatas deste disco compostas na década de 1770 são próximas das composições de CPE Bach e as outras, da década de 1790, são típicas do estilo clássico vienense, como também são as primeiras sonatas para piano de Beethoven.

Não se iluda com o relativamente baixo número no catálogo da Sonata Hob, XVI: 20, em dó menor. Ela é favorita de pianistas como Alfred Brendel e András Schiff. A sonata começa moderadamente, com um arco inquisitório que vai se resolvendo com a enorme inventividade de Haydn. Não espere uma demonstração de virtuosismo, mas aprecie a elegância e graciosidade tão plenamente realizadas por Paul Lewis.

A Sonata em dó maior, Hob. XVI: 52 é uma das Top 10 da Gramaphone – uma das escolhidas para as melhores dez sonatas para piano, ever! (Pelo menos até que o editor não decida reescrever o artigo…)

O seu movimento final é ótimo exemplo do bom humor de Haydn.

O início da Sonata em mi menor, Hob. XVI: 34 é maravilhosamente borbulhante, cheia de perguntas seguidas de respostas afirmativas, deliciosa. O adagio é seguido de um brilhante finale, molto vivace, com a mesma verve do primeiro movimento, cheio do famoso bom humor haydniano.

Graciosidade também não falta na última sonata, em dois curtos movimentos, mas cheia de novas atitudes.

Franz Joseph Haydn (1732 – 1809)

Sonata para piano No. 33 em dó menor, Hob.XVI:20

  1. Moderato
  2. Andante con moto
  3. Finale. Allegro

Sonata para piano No. 62 em i bemos maior, Hob.XVI:52

  1. Allegro moderato
  2. Adagio
  3. Finale. Presto

Sonata para piano No. 53 em mi menor, Hob.XVI:34

  1. Presto
  2. Adagio
  3. Finale. Molto vivace

Sonata para piano No. 61 em ré maior, Hob.XVI:51

  1. Andante
  2. Finale. Presto

Paul Lewis, piano

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Esse foi olhar que Paul mandou quando perguntamos pelas gaivotas…

In 2018, Paul Lewis embarked on an exploration of one of the richest bodies of work of the Classical era: the keyboard sonatas of Haydn.

For his second volume, the British pianist tackles some of the most remarkable pieces in this vast oeuvre: the exceptionally concise Sonata in D major Hob. XVI:51, for example, which is surprisingly pre-Romantic (Schubert is not far off), or the celebrated Sonata in E flat major Hob. XVI:52, with which Haydn conferred well-nigh symphonic dimensions on the keyboard sonata for the very first time.

 

Piano do Joe Haydn

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