Sopros do Brasil: o Sexteto do Rio – obras de José Siqueira (1907-1985), Radamés Gnattali (1903-1988), Francisco Mignone (1897-1986), Ludwig van Beethoven (1770-1827), Darius Milhaud (1892-1974), Francis Poulenc (1899-1963) e Gordon Jacob (1895-1984) [link atualizado 2017]

Nas minhas navegações – e derivas – em meio ao oceano da internet, em busca de mais algum halo, uma luzinha no horizonte que me apontasse para mais uma obra de José Siqueira, me deparei com este belo conjunto de peças executado pelo Sexteto do Rio. José Siqueira tem lá uma faixinha em meio a outras vinte e duas, mas não custa ver tudo…

E o álbum é bem legal, além da siqueirana Brincadeira a Cinco, uma das que mais me agradou, há obras muito boas para sexteto de sopros (aqui por vezes acompanhado pelo piano de Heitor Alimonda): La cheminée du Roi René, de Milhaud, e a Sonatina a Seis, de Gnattali, são especialmente jocosas, divertidas, muito agradáveis. O conjunto todo é bem descontraído e tem um aspecto de diversão, de brincadeira, de descontração. Os músicos do Sexteto do Rio estão, mais do que executando música, divertindo-se, compartilhando bons momentos. e essa descontração é transmitida ao ouvinte e é cativante! Conjunto leve, gostoso de ouvir.

Booooom, muito bom! Ouça, ouça!

Sexteto do Rio
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Ludwig van Beethoven (1770-1827)
01. Trio para Flauta, fagote e piano – I. Allegro
02. Trio para Flauta, fagote e piano – II. Adagio
Darius Milhaud (1892-1974)
03. La cheminée du Roi René – I. Cortège
04. La cheminée du Roi René – II. Aubade
05. La cheminée du Roi René – III. Jongleurs
06. La cheminée du Roi René – IV. Maosinglade
07. La cheminée du Roi René – V. Chasse au Valabre
08. La cheminée du Roi René – VI. Madrigal Nocturne
09. Sonata para flauta, oboé, clarineta e piano – I. Tranquille
10. Sonata para flauta, oboé, clarineta e piano – II. Joyeux
11. Sonata para flauta, oboé, clarineta e piano – III. Emporté
12. Sonata para flauta, oboé, clarineta e piano – IV. Douloureux
Francis Poulenc (1899-1963)
13. Sextuor – I. Allegro Vivace
14. Sextuor – II. Allegro Vivace
15. Sextuor – III. Finale
Francisco Mignone (1897-1986)
16. Sexteto 1970
Gordon Jacob (1895-1984)
17. Elegiac e Scherzo – I. Elegiac
18. Elegiac e Scherzo – II. Scherzo
José Siqueira (1907-1985)
19. Brincadeira a Cinco
Radamés Gnattali (1903-1988)
21. Sonatina a seis – I. Allegro
22. Sonatina a seis – II. Saudoso
23. Sonatina a seis – III. Ritmado

Sexteto do Rio
Celso Woltzenlogel,flauta
Paolo Nardi, oboé
Kleber Veiga, oboé
José Cardoso Botelho, clarineta
Noel Devos, fagote
Zdenek Svab, trompa
Heitor Alimonda, piano

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…Mas comente… escreva-me umas linhas amigas…

Bisnaga

Johannes Brahms (1833-1896) – Violin Concerto, op 77 – Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Violin Concerto, op.61, Johann Sebastian Bach (1685-1750) – Preludio from Partita n°3 in E


Os dois cds aqui postados fazem parte de minha cdteca já há mais de 20 anos, e tenho muito carinho por eles. Os motivos são muitos e óbvios: são duas versões top de linha dentre todas as que já ouvi destes concertos, e Nigel Kennedy com o grande regente Klaus Tennstedt estão impecáveis. A versão do concerto de Brahms é a mais escancaradamente romântica que já ouvi, e o andamento dos movimentos só reforçam o que digo, mas não há como não se emocionar com o adagio, o violino de Kennedy quase chora de emoção. E como se trata de Nigel Kennedy, não podemos nem nos surpreender com suas escolhas. E este romantismo exacerbado que destaco não faz mal a ninguém, ao contrário, só realça a beleza do concerto.


E reconheço também que para alguns, este excesso de romantismo, de quase se chegar às lágrimas, pode até prejudicar a obra, mas não é o caso aqui, exatamente por se tratar de um músico tão sem medo de arriscar e ousar como Nigel Kennedy em sua juventude. Não sei se ele continua tão ousado e sempre disposto a quebrar convenções quanto em seus vinte e poucos anos, mas em minha modesta opinião de fã incondicional destes dois concertos, tendo já os ouvido dezenas, quiçá centenas de vezes, estas duas gravações com certeza estão entre as minhas Top-ten, junto de Oistrakh, Szering, Grumiaux, Perlmann, Heifetz, entre tantas outras.

Ludwig van Beethoven – Violin Concerto, op.61, Johann Sebastian Bach – Preludio from Partita n°3 in E 

01 Applause
02 Violin Concerto in D, op. 61 – Allegro ma non troppo
03 Larghetto
04 Rondo (Allegro)
05 Bach – Preludio from Partita n°3, BWV1006
06 Bach – Allegro assai from Sonata n°3 in C, BWV1005

Nigel Kennedy – Violin
Sinfonie-Orchester des NDR
Klaus Tennstedt – Conductor

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Johannes Brahms (1833-1896) – Violin Concerto, op 77

01 Violin Concerto in D major, Op. 77- Allegro non troppo
02 Violin Concerto in D major, Op. 77- Adagio
03 Violin Concerto in D major, Op. 77- Allegro giocoso, ma non troppo vivace

Nigel Kennedy – Violin
The London Philharmonic Orchestra
Klaus Tennstedt – Conductor

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FDPBach

Wagner / Mozart / Schubert / Beethoven: Sehnsucht, com Jonas Kaufmann

Este é um daqueles CDs de árias de óperas que os grandes cantores costumam gravar. Mas é um pouco mais sério que o habitual. Jonas Kaufmann é um monstro e conseguiu atrair Abbado e uma extraordinária Mahler Chamber Orchestra para seu projeto. O número de prêmios, editor choices e boas — nada disso, sempre excelentes — avaliações do disco é realmente excepcional.  Na Amazon, o CD recebeu doze notas máximas e nada fora disso. O cara é tão bom que até consegui engolir 5 drágeas de Wagner sem ficar nauseado! Imaginem só!

Wagner / Mozart / Schubert / Beethoven: Sehnsucht,
com Jonas Kaufmann

Richard Wagner (1813 – 1883)
1) Lohengrin/Act 3 – “In Fernem Land, Unnahbar Euren Schritten”
2) Lohengrin/Act 3 – “Mein Lieber Schwan!”

Wolfgang Amadeus Mozart (1756 – 1791)
3) Die Zauberflöte, K.620/Act 1 – “Dies Bildnis Ist Bezaubernd Schön”
4) Die Zauberflöte, K.620/Act 1 – “Die Weisheitslehre Dieser Knaben”

Franz Schubert (1797 – 1828)
5) Fierrabras, D796/Act 1 – Recitativ Und Arie: “Was Quälst Du Mich…”
6) Alfonso Und Estrella, D.732 – Schon, Wenn Es Beginnt Zu Tragen…Und Mein Herz Will Ihm Nach

Ludwig van Beethoven (1770 – 1827)
7) Fidelio Op.72/Act 2 – “Gott! Welch Dunkel Hier!” In Des Lebens Frühlingstagen”

Richard Wagner (1813 – 1883)
8. Die Walküre/Erster Aufzug – Winterstürme Wichen Dem Wonnemond
9) Parsifal/Act 2 – “Amfortas! Die Wunde!”
10) Parsifal/Act 3 – “Nur Eine Waffe Taugt”

Jonas Kaufmann
Mahler Chamber Orchestra
Claudio Abbado

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PQP

Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Sinfonia No. 3 in E-flat major, op. 55 – "Heróica", Sinfonia No. 5 in C minor, op. 67 e Sinfonia No. 7 in A major, op. 92 (LINK REVALIDADO)

Excelente gravação. Postada inicialmente 26/03/2010

Das nove sinfonias compostas por Beethoven, seis estão na lista das minhas peças favoritas. São elas a 1, 3, 5, 6, 7 e 9. Entre estas seis, fazendo um refinamento, posso afirmar que as de número 3, 6, 9 são insuperáveis. Elas marcaram a minha existência em um dado momento. Talvez os acontecimentos singulares com as quais elas me marcaram, justifiquem a minha predileção. Neste CD fabuloso que ora posto sob a condução de Solti, encontramos três das seis sinfonias supra mencionadas – as de número 3, 5 e 7. É uma gravação primorosa como as peças de Beethoven merecem. Antes de postar, ouvir duas vezes. É música pura, plena, absoluta. Uma boa apreciação!

Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Sinfonias nos. 3 (“Heróica”), 5 e 7

Disco 1

Sinfonia No. 3 in E-flat major, op. 55 – “Heróica”
01. 1. Allegro Con Brio
02. 2. Marcia Funebre – Adagio
03. 3. Scherzo – Allegro Vivace
04. 4. Finale_ Allegro Molto

Disco 2

Sinfonia No. 5 in C minor, op. 67
01. 1. Allegro Con Brio
02. 2. Andante Con Moto
03. 3. Scherzo – Allegro
04. 4. Allegro

Sinfonia No. 7 in A major, op. 92
05. 1. Adagio Molto, Allegro Con Brio
06. 2. Allegretto
07. 3. Scherzo
08. 4. Allegro Molto

Wiener Philharmoniker
Georg Solti, regente

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Apesar de raramente respondidos, os comentários dos leitores e ouvintes são apreciadíssimos. São nosso combustível.
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Carlinus

Johann Sebastian Bach (1685-1750) – Concerto para 2 pianos e Orquestra, em Dó Maior, BWV1061, Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791) – Concerto para 2 pianos em Mi Bemol Maior, KV 365, Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Concerto para Piano, nº1, in Dó Maior, op. 15 – Anda, Haskill, Philharmonia – Galliera

Os senhores gostam de gravações antigas, realizadas há mais de cinquenta anos? Eu adoro, pois assim podemos conhecer os grandes intérpretes do passado e identificar a evolução das interpretações, comparando-as com as mais recentes.
Neste CD temos duas lendas dos teclados, duas gerações em confronto, digamos assim. A já idosa romena Clara Haskil e o então jovem húngaro Geza Anda, ainda com seus trinta e poucos anos na época destas gravações, e que morreu precocemente de câncer no esôfago, ainda nos anos 70 (1976 para ser mais exato). Clara Haskil nasceu em 1895 e é considerada uma das maiores pianistas do século XX, especializada no repertório clássico e romântico, e que veio a morrer poucos anos depois destas gravações serem realizadas.
Mas enfim, temos três concertos bem específicos em suas particularidades, e porque não dizer, verdadeiros monumentos da literatura pianística. Bach, Mozart e Beethoven: é preciso falar alguma coisa? A destacar, a evolução do próprio conceito de concerto, e claro, o talento dos intérpretes. Até nos esquecemos que são gravações remasterizadas, e que ao menos o Concerto de Bach foi ainda gravado em modo mono. Mas não se atenham a estes detalhes, e sim à clareza das interpretações. Outro destaque a ser feito aqui é o excepcional trabalho da engenharia de som da poderosa EMI em seu famoso estúdio da Abbey Road. Um primor.
Outra coisa que chama a atenção é a cumplicidade entre os intérpretes. temos a impressão de que tocam juntos há décadas, o que é mais uma mostra do enorme talento de jovem Anda, que não temeu tocar com uma verdadeira lenda do piano.
Para seu deleite, como diria nosso colega Carlinus.

01. Haskil & Anda – Bach- BWV 1061 I
02. Haskil & Anda – Bach- BWV 1061 II
03. Haskil & Anda – Bach- BWV 1061 III
04. Haskil & Anda – Mozart- KV 365 I
05. Haskil & Anda – Mozart- KV 365 II
06. Haskil & Anda – Mozart- KV 365 III
07. Anda – Beethoven- op 15 I
08. Anda – Beethoven- op 15 II
09. Anda – Beethoven- op 15 III

Clara Haskil & Géza Anda – Pianos
Philharmonia Orchestra
Alceo Galliera – Conductor

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FDPBach

Ludwig van Beethoven (1770-1827) – String Quartets – Cd 7 de 7

Acabou… This is The End…Ces´t fini… that´s all folks… aqui está o sétimo CD, com os impressionantes op. 132 e 135… para seu deleite e prazer. Monumentos da literatura musical, obras primas absolutas, nem vou chover no molhado. Nem para comentar a interpretação do Amadeus Quartet. Não serei mais tão óbvio, como alguém comentou dia destes. Ah, nem irei reclamar da internet vagabunda que tenho. Isso tudo os senhores já estão carecas de saber.O que realmente importa aqui é a música de Ludwig. Atemporal, com certeza, sendo o menos redundante e óbvio possível.
Hoje tive um dia complicado. Fila em banco e tensão no serviço, tentando conciliar o inconciliável (minha gerente inclusive elogiou minha atitude ao tentar conciliar esta questão inconciliável). E claro, ônibus lotado e atrasado para a volta para casa.  Cheguei á conclusão que nem irei mais me estressar. O bom e velho Ludwig serve neste momento de válvula de escape,  uma sessão de psicanálise gratuita. Não vou encarar o volume de quase 700 páginas que me observa já há alguns dias, esperando para ser concluído (devem faltar umas 120 páginas) simplesmente porque não tenho mais a mesma visão que tinha nos meus vinte e poucos anos,  a luz fraca me cansa rapidamente e os olhos começam a tremer, e em menos de cinco minutos adormeço. Ele que espere o final de semana.
Mas esse van Beethoven aqui está ansioso para sair do casulo. Quer se juntar aos seus outros seis colegas, que já andei distribuindo por aí.
Então vamos satisfazer o desejo do sétimo CD e colocá-lo no ar. Ainda mais o op. 132. Assim, acabo com a angústia de nosso caro leitor/ouvinte charliescampos, que escreve tão bem em seu blog que fico até com vergonha destas minhas mal traçadas linhas.

01- String Quartet 15, Op.132 – I. Assai sostenuto – Allegro
02- String Quartet 15, Op.132 – II. Allegro ma non tanto
03- String Quartet 15, Op.132 – III. Heiliger Dankgesang
04- String Quartet 15, Op.132 – IV. Alla marcia, assai vivace
05- String Quartet 15, Op.132 – V. Allegro appassionato
06- String Quartet 16, Op.135 – I. Allegretto
07- String Quartet 16, Op.135 – II. Vivace
08- String Quartet 16, Op.135 – III. Lento assai e cantante tranquillo
09- String Quartet 16, Op.135 – IV. Der schwer gefaßte Entschluß (Muß es sein)

Amadeus Quartet

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Ludwig van Beethoven (1770-1827) – String Quartets – CD 6 de 7 – Amadeus Quartet

Dia destes acompanhei uma discussão nos comentários de uma postagem destes Quartetos de Cordas de Beethoven que trazia um questionamento no mínimo interessante: se ele não tivesse ficado surdo teria composto as obras que compôs, principalmente estes últimos quartetos, obras extremamente difíceis e complexas? Qual seria sua reação se por um milagre ele voltasse a ouvir e fosse na audição de um conjunto de cordas interpretando suas obras? Ele as reconheceria como suas?
Não pretendo entrar no mérito da discussão, minha formação é em História e esta partícula “se” não se aplica à nossa profissão. Trabalhamos com fatos, e não suposições. E se Napoleão não tivesse perdido a guerra? E se o Dia D fosse um fracasso da estratégia militar aliada? E se os romanos tivessem derrotado todos os bárbaros? E se eu tivesse ido estudar Engenharia Civil no lugar de História? E se Beethoven não tivesse ficado surdo?
O gigantismo de Beethoven é um fato, ninguém contesta sua inserção no cânone da cultura ocidental ao lado de Dante, Shakespeare, Goethe, Bach entre alguns outros. Não precisa de defensores. Na verdade somos nós quem precisamos da sua música para nos ajudar no dia a dia, nos aliviar das tensões existentes nas relações humanas e na nossa própia compreensão de nós mesmos.
Já contei para os senhores uma historinha sobre uma apresentação que assisti do maravilhoso Kódaly Quartet tocando o op. 130? Foi interesssante, porém vergonhoso para o recém inaugurado Centro Integrado de Cultura, em Florianópolis, lá pelos idos de 1988. Antes de começarem a tocar, o líder do conjunto comentou que ainda estavam estudando aquela obra, e que era possível que se cometessem erros durante sua execução (alguns anos depois descobri já naquela época eles eram contratados da Naxos para a gravação da Integral de Haydn e do propio Beethoven). Pois bem, no meio da obra, talvez uns 20 e poucos minutos de execução, eis que o sistema de iluminação do teatro simplesmente se apaga, porém logo a luz retorna, menos de 15 segundos, talvez. Nunca esquecerei a cara dos músicos: via-se a frustração em seus rostos, pois ainda seguiam a partitura à risca dado à complexidade da peça, e claro que haviam parado, mas sem falarem nada, retornam exatamente de onde haviam parado, claro que depois de receberem aplausos, meio que constrangidos, de nossa parte. Não preciso dizer que a apresentação foi magnífica: um Haydn beirando a perfeição e um Beethoven inesquecível, apesar do problema técnico.
O op. 130 nas mãos do Amadeus Quartet também beira a perfeição. A sonoridade do conjunto é espantosa, e a cumplicidade entre os músicos deixa-nos atônitos. Coisa de gente grande.
Para seu deleite.

01- String Quartet 13, Op.130 – I. Adagio ma non troppo – Allegro
02- String Quartet 13, Op.130 – II. Presto
03- String Quartet 13, Op.130 – III. Andante con moto, ma non troppo
04- String Quartet 13, Op.130 – IV. Alla danza tedesca. Allegro assai
05- String Quartet 13, Op.130 – V. Cavatina. Adagio molto espressivo
06- String Quartet 13, Op.130 – VI. Finale. Allegro
07- String Quartet 14, Op.131 – I. Adagio, ma non troppo
08- String Quartet 14, Op.131 – II. Allegro molto vivace – attacca-
09- String Quartet 14, Op.131 – III. Allegro moderatto – attacca-
10- String Quartet 14, Op.131 – IV. Andante ma non troppo
11- String Quartet 14, Op.131 – V. Presto – Molto poco adagio
12- String Quartet 14, Op.131 – VI. Adagio quasi un poco andante
13- String Quartet 14, Op.131 – VII. Allegro

Amadeus Quartet

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Ludwig van Beethoven (1770-1827) String Quartets – CD 5 de 7

Mais um cd desta estupenda coleção. Desta vez temos a fenomenal Grande Fuga, op.133. E para variar o Amadeus Quartet dá um banho de interpretação.
O calor que tem feito aqui no sul do país está torrando meus neurônios, sem me dar ânimo para fazer o que for no computador. Mas acabar de postar esta coleção é meu objetivo único neste mês de março. Quem viver, verá.

Divirtam-se.

01- String Quartet 11, Op.95 – I. Allegro con brio
02- String Quartet 11, Op.95 – II. Allegretto ma non troppo
03- String Quartet 11, Op.95 – III. Allegro assai vivace ma serioso
04- String Quartet 11, Op.95 – IV. Larghetto espressivo – Allegretto
05- String Quartet 12, Op.127 – I. Maestoso – Allegro
06- String Quartet 12, Op.127 – II. Adagio, ma non troppo
07- String Quartet 12, Op.127 – III. Scherzando vivace – Presto
08- String Quartet 12, Op.127 – IV. Finale
09- Grosse Fuge Op.133 – I. Overtura. Allegro – Fuga
10- Grosse Fuge Op.133 – II. Meno mosso e moderato
11- Grosse Fuge Op.133 – III. Allegro molto e con brio
12- Grosse Fuge Op.133 – IV. Meno mosso e moderato
13- Grosse Fuge Op.133 – V. Allegro molto e con brio
14- Grosse Fuge Op.133 – VI. Allegro

Amadeus Quartet

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Ludwig van Beethoven (1770-1827) – String Quartets – CD 4 de 7 – Amadeus Quartet

Inaugurando nosso novo espaço, trago então o quarto cd da magnífica coleção do Amadeus Quartet tocando os Quartetos de Corda de Beethoven. Este cd completa a série conhecida como “Quartetos Rasumovsky”, e também traz o op. 74.
Para nós do PQPBach, ou de qualquer outro blog especializado em música clássica, ou de qualquer outro estilo musical, o sucesso de uma postagem mede-se pelo número de downloads e claro, pela satisfação dos leitores/ouvintes expressa nos comentários. E quando vejo o número de downloads dos cds desta coleção (média de 350 por cada cd) e os comentários fico muito feliz em saber que de alguma forma estamos contribuindo para que um maior número de pessoas tenham acesso à estes verdadeiros tesouros da cultura humana. No caso destes quartetos, então, nem se fala.E quando se trata do Quarteto Amadeus tocando estes quartetos, aí o pacote de satisfação é completo.
Os problemas de conexão de minha internet continuam, e se depender de minha operadora, OI/Brasil Telecom, continuarão ad infinitum, sem possibilidades de melhoras. Upar um cd de 150 mb numa velocidade de 20 kbp/s tira o tesão de qualquer um, e para piorar a situação, a conexão cai no meio do caminho. Para este quarto cd já foram três tentativas sem sucesso.

Mas vamos ao que interessa.

Ludwig van Beethoven – String Quartets – CD 4 de 7 – Amadeus Quartet

01- String Quartet 09 ‘Rasumovsky’, Op.59 No.3 – I. Introduzione
02- String Quartet 09 ‘Rasumovsky’, Op.59 No.3 – II. Andante
03- String Quartet 09 ‘Rasumovsky’, Op.59 No.3 – III. Menuetto
04- String Quartet 09 ‘Rasumovsky’, Op.59 No.3 – IV. Allegro molto
05- String Quartet 10, Op.74 ‘Harp’ – I. Poco Adagio – Allegro
06- String Quartet 10, Op.74 ‘Harp’ – II. Adagio ma non troppo
07- String Quartet 10, Op.74 ‘Harp’ – III. Presto – attacca-
08- String Quartet 10, Op.74 ‘Harp’ – IV. Allegretto con Variazioni

Amadeus Quartet

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Ludwig van Beethoven (1770-1827) – String Quartets – CD 3 e 4 de 6 – Amadeus Quartet


O terceiro CD desta coleção traz dois dos famosos “Quartetos Razumovsky”, conjunto de três quartetos que Beethoven compôs por encomenda do embaixador russo em Viena. São peças muito executadas em que o compositor continua explorando as possibilidades de um quarteto de cordas. Não preciso dizer que são obras primas do repertório, obrigatórias em qualquer discoteca e que muitos dos senhores já devem conhecer de cor.
Infelizmente a conexão de minha internet não ajuda, senão postaria mais. Mas é preciso ter uma paciência de Jó para esperar quase uma hora e meia para subir um arquivo de 150 mb para o mediafire, rezando para que a conexão não caia.
Espero que apreciem este CD. Os números dos downloads dos dois primeiros cds foram bem animadores.

CD 3
1 String Quartet No.7 in F, Op.59 No.1 – “Rasumovsky No. 1” 1 1. Allegro
2 2. Allegretto vivace e sempre scherzando
3 3. Adagio molto e mesto
4 4. Thème russe (Allegro)
5 String Quartet No.8 in E minor, Op.59 No.2 -“Rasumovsky No. 2” -5 1. Allegro
6 2. Molto adagio
7 3. Allegretto
8 4. Finale (Presto)

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Amadeus Quartet

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Ludwig van Beethoven (1770-1827) – String Quartets – CD 2 de 7 – Amadeus Quartet

Antes de mais nada queria agradecer a recepção que o primeiro CD desta coleção teve. Foram 100 downloads em menos de 24 horas. E também quero agradecer a gentileza das pessoas que me mandaram votos de melhoras para a minha saúde. O meu agradecimento vai em forma de postagem do segundo CD desta magnífica coleção. Assim que coloquei para ouvir novamente o CD para preparar o texto já emocionei-me sobremaneira com a sensibilidade e delicadeza dos primeiros acordes do Quarteto n° 4. A cumplicidade dos músicos deste conjunto é algo emocionante. Não sei se os senhores sabem, três deles sairam da Áustria antes da Segunda Guerra Mundial devido à sua origem judia. Ou seja, um tremendo senso de amizade e de cumplicidade os acompanhou durante toda sua longeva carreira.
Este CD traz os três últimos quartetos classicados com o op. 18. O texto abaixo foi retirado da biografia de Beethoven escrita por Maynard Solomom:
“Foi a série de Quartetos de Cordas, op. 18, que Beethoven se dedicou quando quis realizar o mais ambicioso projeto de seus primeiros anos de Viena. Essa coleção foi iniciada em 1798, composta principalmente entre 1799 e 1800 e publicada em 1801 com uma dedicatória para o Príncipe Lobkowitz. O quarteto para cordas era um dos veículos favoritos dos salões vienenses. Viena era o centro mundial da composição dos quartetos para Cordas e Haydn tinha sido o mestre supremo da forma.
(…) Vários foram pacialmente reescritos antes da publicação. Todos eles aceitam essencialmente a usual estrutura em quatro movimentos e todos refletem o estilo clássico vienense, com uma mistura ocasional de melodia italianada – talvez sobre a influência de Salieri (…) (Pg 147)

Citando um outro autor, Solomon coloca: “Beethoven parece ter subitamente posto em dúvida a estrutura clássica. Todas essas peças contém experimentos com diferentes tipos e arranjos de movimentos”. (Pg 147)
Poderia me estender mais na descrição destas obras, mas existem análises mais interessantes na internet. Basta procurá-las. Portanto, vamos ao que interessa… espero que apreciem.

P.S. – Voltei a usar o Mediafire pois mesmo em conta free ele me oferece uma velocidade de upload superior á do Rapidshare.

1 String Quartet No.4 in C minor, Op.18 No.4 1 1. Allegro ma non tanto
2 2. Andante scherzoso, quasi allegretto
3 3. Menuetto (Allegretto)
4 4. Allegro
5 String Quartet No.5 in A, Op.18 No.5 1. Allegro
6 2. Menuetto
7 3. Andante cantabile
8 4. Allegro
9 String Quartet No.6 in B flat, Op.18 No.6 1. Allegro con brio
10 2. Adagio ma non troppo
11 3. Scherzo (Allegro)
12 4. La Malinconia (Adagio – Allegretto quasi allegro – Adagio – Allegretto – Poco adagio – Prestissimo)

Amadeus Quartet

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FDPBach

[Restaurado] Argerich Collection – Beethoven, Chopin, Tchaikovsky, Schumann, Liszt, Prokofiev e Ravel

Martha Argerich é com certeza uma das maiores pianistas da história. Exagero? Não. Senso profundo de um discernimento apurado. Suas interpretações geralmente são eivadas de expressividade, energia e paixão. Existe um frescor latente em sua performance. Posso notar, por exemplo, nesse momento enquanto escuto o concerto no. 1 de Beethoven isso que acabei de enunciar. Esse box que ora posto com 4 CDs, traz os principais concertos para piano já escritos. Senti falta de Brahms e Grieg, já que o repertório é em quase sua totalidade romântico. Os quatro CDs nos levam a mais de quatro horas de música da mais alta qualidade, com esta argentina polida e apaixonada. Um bom deleite!

DISCO 01

Ludwig van Beethoven (1770-1827) –

Piano Concerto No.1 in C major, Op.15
01. I.Allegro con brio
02. II.Largo
03. III.Rondo Allegro

Piano Concerto No.2 in B flat major, Op. 19
04. I.Allegro con brio
05. II.Adagio
06. III.Rondo Allegro molto

Philharmonia Orchestra
Giuseppe Sinopoli, regente
Martha Argerich, piano

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DISCO 02

Frédéric Chopin (1810-1849) –

Piano Concerto No.1 in e minor, Op.11
01. I.Allegro maestoso
02. II.Romance-Larghetto
03. III.Rondo-Vivace

London Symphony Orchestra
Claudio Abbado, regente
Martha Argerich, piano

Piano Concerto No.2 in f minor, Op.21
04. I.Maestoso
05. II.Largetto
06. III.Allegro vivace

National Symphony Orchestra
Mstilav Rostropovich, regente
Martha Argerich, piano

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DISCO 03

Peter I. Tchaikovsky (1840-1893) –

Piano Concerto No.1 in B flat minor, Op.23
01. I.Allegro non troppo e molto maestoso-Allegro con sp
02. II.Andantino semplice
03. III.Allegro con fuoco

Royal Philharmonic Orchestra
Charles Dutoit, regente
Martha Argerich, piano

Robert Schumann (1810-1856) –

Piano Concerto in a minor Op.54
04. I.Allegro affettuoso
05. II.Intermezzo Andantino-attacca
06. III.Allegro vivace

National Symphony Orchestra
Mstilav Rostropovich, regente
Martha Argerich, piano

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DISCO 04

Franz Liszt (1811-1886) –

Piano Concerto No.1 in E flat major
01. I.Allegro maestoso
02. II.Quasi Adagio
03. III.Allegretto vivace-Allegro animatto
04. IV.Allegro marziale animato

London Symphony Orchestra
Claudio Abbado, regente
Martha Argerich, regente

Serge Prokofiev (1891-1953) –

Piano Concerto No.3 in C major
05. I.Andante-Allegro
06. II.Thema Andantino
07. III.Allegro ma non troppo

Maurice Ravel (1875-1937) –

Piano Concerto in G major
08. I.Allegramente
09. II.Adagio assai
10. III.Presto

Berliner Philharmoniker
Claudio Abbado, regente
Martha Argerich, piano

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Carlinus

[restaurado por Vassily em 5/6/2021, em homenagem aos oitenta anos da Rainha!]

Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Complete String Quartets – Amadeus Quartet

Tenho tido problemas de saúde que tem me mantido afastado do blog. E este problema atinge diretamente minhas articulações, atacando joelhos, cotovelos, braços, pulsos, etc. Estive em atestado médico por uma semana, afastado do computador, mas sempre acompanhando o que tem acontecido por aqui. Acompanhei preocupado a caça às bruxas realizada pelo FBI tirando do ar o meu servidor favorito, Megaupload, onde tinha aproximadamente uns 7 ou GB de material guardado, incluindo aí arquivos pessoais, trabalhos de aula de minha esposa, etc. Não tenho condições de reupar tudo aquilo, lamento. Quem conseguiu baixar, que bom. Quem não conseguiu, sinto muito. São três ou quatro anos de conta premium, dinheiro jogado pelo ralo do esgoto.

Já foi escrito tanta coisa sobre estes quartetos que prefiro não falar muito. Aqui mesmo no PQP já devem ter sido postadas umas duas ou três versões. Cada um tem sua versão favorita, e respeito  a opinião de todos, assim com o verdadeiro culto que é feito à estas obras.Alguns consideram o supra sumo das composições para esta formação. Outros consideram uns quartetos melhores que outros, enquanto alguns reconhecem não entender a complexa estrutura que Beethoven criou nos últimos quartetos, enfim, trata-se de obra para ser apreciada durante uma vida, no mínimo, analisando cada opus atentamente. Comparar versões é um exercício interessante e altamente recomendável. A revolução que estas obras causaram na história da música ainda está sendo estudada mas podemos dizer sem medo que existe um antes e um depois bem definidos na linguagem musical após a publicação destas obras.

A versão que trago para os senhores é, em minha humilde opinião, a melhor já gravada. Como falei antes, questão de gosto e opinião. O Quarteto Amadeus é o maior conjunto de cordas do século XX, me perdoem os fãs ardorosos de conjuntos excepcionais como o Melos, Emerson, Juliard Strings, o Quarteto Ittaliano, entre tantos outros. O Amadeus foi o primeiro Quarteto de Cordas que vi e ouvi, nos tempos do saudoso Concertos para a Juventude, que passava nos domingos de manhã, lá nos idos dos anos 70. Imaginem um adolescente de seus 11 ou 12 anos de idade vendo aqueles senhores muito bem vestidos, tocando uma música diferente, que enchia o ambiente com sua beleza. Já comentei que comecei a ouvir música clássica ainda em minha infância, e ela sempre me acompanhou, nunca me deixando na mão nos momentos em que dela precisei. E vai ser minha companhia até o fim de meus dias.

São sete cds, que virão um por um, dentro de minhas possibilidades.

CD 1

01- String Quartet 01, Op.18 No.1 – I. Allegro
02- String Quartet 01, Op.18 No.1 – II. Adagio
03- String Quartet 01, Op.18 No.1 – III. Scherzo
04- String Quartet 01, Op.18 No.1 – IV. Allegro
05- String Quartet 02, Op.18 No.2 – I. Allegro
06- String Quartet 02, Op.18 No.2 – II. Adagio
07- String Quartet 02, Op.18 No.2 – III. Scherzo
08- String Quartet 02, Op.18 No.2 – IV. Allegro
09- String Quartet 03, Op.18 No.3 – I. Allegro
10- String Quartet 03, Op.18 No.3 – II. Andante
11- String Quartet 03, Op.18 No.3 – III. Allegro
12- String Quartet 03, Op.18 No.3 – IV. Presto

Amadeus Quartet:
Norbert Brainin – Violino
Sigmund Nissel – Violino
Peter Schidlof – Viola
Martin Lovett – Cello

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FDPBach

Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Concerto for Piano, Cello & Orchestra, op. 56. Johannes Brahms (1837-1897) – Concerto for Violin, Cello & Orchestra, op. 102 – Trio Poseidon, Järvi, GSO

Não tenho bem certeza, mas acho que estas obras não aparecem há um bom tempo aqui no PQP, por isso resolvi trazer esta gravação recente, realizada em 2010,. São duas obras que dispensam apresentações, de dois dos compositores favoritos dos membros do blog, e creio que de todos os nossos leitores-ouvintes.
Estes concertos que ora trago tem suas peculiaridades, começando por sua proposta: Primeiramente, temos um piano, um violino e um violoncelo atuando como solistas, e isso por si só já mostra o tamanho da dificuldade de conciliá-los, afinal trata-se de um Trio com Piano, e o próprio Ludwig compôs peças imortais para esta formação. E juntar com uma orquestra completa, isso não é tarefa para qualquer um. Creio que a dificuldade de sua execução seja exatamente conciliar estes três instrumentos tão diferentes, encontrar o balanço ideal, sem deixar nenhum deles de fora. Alguns consideram uma obra menor de Beethoven, mas não concordo. Pode-se dizer que não está no mesmo nível do Concerto para Violino ou de algum dos concertos para piano. Mas daí à considerar uma obra menor existe uma grande diferença.
O Concerto Duplo para Violino, Cello e Orquestra é de uma grandiosidade tal que até hoje me sufoca. Sempre me vem à lembrança a gravação de David Oistrackh e Rostropovich,  que não foi superada até hoje. A dupla de solistas aqui é muito boa, claro que não dá para botarmos no mesmo nível desta outra que citei, mas são eficientes.
Não conhecia este Trio Poseidon até conseguir este CD. Trata-se de um excelente conjunto de jovens músicos, e acompanhados do renomado Neeme Järvi, um dos grandes nomes da regência da atualidade, com a excelente orquestra sueca de Gothenburg, realizaram um ótimo trabalho. Um disco para ser apreciado sem moderação, à vontade, podem se exceder que não terá maiores consequências, a não ser uma grande satisfação para suas almas.

Ludwig van Beethoven – Concerto for Piano, Cello & Orchestra, op. 56. Johannes Brahms – Concerto for Violin, Cello & Orchestra, op. 102

01. Beethoven – Concerto for Piano, Violin, Cello and Orchestra, Op.56 – I. Allegro – Più allegro
02. II. Largo –
03. III. Rondo alla Polacca – Allegro – Tempo I
04. Brahms – Concerto for Violin, Cello and Orchestra, Op.102 – I. Allegro
05. II. Andante
06. III. Vivace non troppo – Poco meno allegro – Tempo I

Trio Poseidon:
Sara Tröback Hessenlink – Violin
Claes Gunnarsson – Cello
Per Lundberg – Piano

Gothenburg Symphony Orchestra
Neeme Järvi – Conductor

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FDPBach

L. V. Beethoven (1770-1827) The Consecration of the House, Op. 124, Concerto para violino in D, Op. 61 e Abertura Leonora No. 3, Op. 72a (LINK REVALIDADO)

Como hoje o dia está nublado e indeciso, reverberando efeitos impressionáveis em minha alma, resolvi postar algo do meu compositor predileto – Beethoven. Tomei o intento de postar o concerto para violino em ré, opus 61. Ao meu modo de ver, este é um dos concertos para violino mais belos que já foram escritos. O opus 64 de Mendelssohn é belíssimo também; semelhante é o opus 35 de Tchaikovsky. Semelhantemente, o opus 61 de Beethoven é um espetáculo. Possui momentos de profundo lirismo, algo que é comum em Beethoven. Distigue-se dos concertos de Mendelssohn e Tchaikovsky pelo pessimismo, mas o final é um triunfo. Escolhi dois magos para interpretar esta maravilha: Menuhin ao violino e Klemperer na regência. É simplesmente uma das melhores gravações que já ouvi para este concerto. Aparecem ainda neste registro a The Consecration of the House e Abertura Leonora No. 3. Bom deleite!

Ludwig van Beethoven (1770-1827) The Consecration of the House, Op. 124, Concerto para violino in D, Op. 61 e Abertura Leonora No. 3, Op. 72a

The Consecration of the House, Overture, Op. 124
1. The Consecration of the House [8:06]

Concerto para violino em D, Op. 61*
2. Allegro ma non troppo [24:24]
3. Larghetto [10:23]
4. Rondo (allegro) [10:07]

Yehudi Menuhin, violino

Leonore No. 3, Overture, Op. 72a
5. Leonore No. 3, Overture [14:35]

Total: 67′ 59”

Philharmonia Orchestra
*New Philharmonia Orchestra
Otto Klemperer, regente

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Carlinus

Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Piano Sonatas Op. 27, no.2, 53, 81a & 110

Para interpretar as sonatas de Beethoven é necessário ter mais que técnica. É fundamental, acima de tudo, que o intérprete seja cheio de virtuosismo e sensibilidade. E isso o nosso Nelson Freire esbanja com desassombro; tem de sobra. Esse é um CD especial. Revela a profusão de sentimentos e dores beethoveanas de forma doce, densamente suaves. Não há fúria. Apenas um convite a bons momentos de alegria e encanto. Agradáveis momentos de melancolia e solidão. Apenas o silêncio. Um grito aqui, outro lá. Apenas um contraponto: talvez tenha faltado ousadia ao Freire, mas a gravação é boa. Sentado, enquanto corrijo provas, ouço a delicadeza e isso me enche de presságios ininteligíveis. Estou vazio de vontades. Parafraseando Machado de Assis: “todo eu estou budista, caro leitor!” Um bom deleite!

Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Piano Sonatas Op. 27, no.2, 53, 81a & 110

Piano Sonata No. 21 In C Major, Op. 53 _Waldstein
01. I. Allegro con brio
02. II. Introduzione. Adagio molto – attacca
03. III. Rondo. Allegretto moderato

Piano Sonata No.26 op.81a _Das Lebewohl
04. I. Adagio-Allegro
05. II. Abwesenheit-Andante espressivo
06. III. Das Wiedersehen-Vivacissimamente

Piano Sonata in A flat, No.31 Op.110
07. I. Moderato cantabile molto espressivo
08. II. Allegro molto
09. III. Adagio ma non troppo-Arioso dolente
10. IV. Fuga-allegro ma non troppo-L’istesso tempo di Arioso

Piano Sonata No.14 in C sharp minor Op. 27 No. 2 _Moonlight
11. I. Adagio sostenuto
12. II. Allegretto
13. III. Presto agitato

Nelson Freire, piano

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Carlinus

Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Piano Concertos – Schoonderwoerd – Cristofori

Digamos que para se apreciar estas gravações os senhores terão de mudar alguns conceitos, uma quebra de paradigma, eu diria. Esqueçam todas as versões que postamos aqui: Pollini, Brendel, Richter, Zimerman, Rubinstein, etc. Esqueçam os grandes conjuntos orquestrais, como Filarmônica de Viena, de Berlim, Concertgebow, entre tantos outros.
O que temos aqui é uma leitura dita histórica, com uma orquestração mínima, parecendo às vezes um quarteto ou quinteto de cordas. E o piano é um pianoforte, baseado em um instrumento construido no início do século XIX. Ou seja, temos um sonoridade totalmente diferente da que estamos acostumados quando ouvimos um solista tocando num Steinway ou num Yamaha. Algumas passagens também soam diferentes daquelas que estamos acostumados a ouvir. A idéia é nos aproximarmos do que realmente se ouvia à época de Beethoven. O pianista e condutor, Arthur Schoonderwoerd, é professor de pianoforte, e musicólogo, especialista neste repertório, ou seja, sabe do que está falando. Encontrei esta pequena biografia sua na internet:

ARTHUR “SCHOONDERWOERD studied piano and chamber music at the Utrecht Conservatoire, where he also studied musicology. From 1992 he specialised in performance on historical keyboard instruments under Jos van Immerseel, studying fortepiano at the Conservatoire Supérieur in Paris, where in 1995 he was unanimously awarded First Prize. The following year he was named “Lauréat Juventus” by the Council of Europe. Pianist, fortepianist, harpsichordist and clavichordist, Arthur Schoonderwoerd is currently one of the leading international specialists in historical keyboard instruments. He has made numerous recordings, including a recent, highly controversial version of Beethoven’s 4th and 5th Concertos with Ensemble Cristofori (Alpha Productions, 2005), as well as a monographic Chopin (2004) and other discs devoted to the music of Mozart, Eckard, Schubert, Reichardt, Berlioz and other composers. Arthur Schoonderwoerd teaches fortepiano advanced higher training in fortepiano. “

Mas lhes garanto: estas gravações são absolutamente IM-PER-DÍ-VEIS. Para aqueles que gostam de novas possibilidades, é um prato cheio. Para os que não gostam de novidades, bem, temos diversas outra opções, mas pediria que ouvissem estes cds ao menos uma vez.

Essa é a magia da música, e nos dá mais uma mostra da genialidade de Beethoven. Seria esta a forma e era assim que ele queria que sua obra fosse executada duzentos anos depois? Nunca saberemos, mas pelo menos podemos ter uma idéia de como estas obras primas deviam soar naquela época.

Com esta postagem pretendo começar a trazer algumas outras gravações que tenho interpretadas em fortepiano.
P.S. – Antes que perguntem, os que se assustarem com o tal com concerto nº6, nada mais é que a transcrição para piano do Concerto para Violino, op. 61. Existem poucas gravações desta transcrição, que particularmente a mim não agrada, ainda prefiro a versão original para violino.

CD 1

01. Konzert Nr.1 C-Dur Op.15 I. Allegro Con Brio
02. Konzert Nr.1 C-Dur Op.15 II. Largo
03. Konzert Nr.1 C-Dur Op.15 III. Rondo, Allegro
04. Konzert Nr.2 B-Dur Op.19 I. Allegro Con Brio
05. Konzert Nr.2 B-Dur Op.19 II. Adagio
06. Konzert Nr.2 B-Dur Op.19 III. Rondo, Allegro Molto

CD 2

01. Concerto pour pianoforte en Do mineur n°3 op. 37 – I. Allegro con brio
02. II. Largo
03. III. Rondo, Allegro
04. Concerto pour pianoforte en Re majeur n°6 op. 61a – I. Allegro, ma non troppo
05. II. Larghetto
06. III. Rondo

CD 3

01. Klavierkonzert Nr.4 op.68 – 1. Allegro moderato
02. Klavierkonzert Nr.4 op.68 – 2. Andante con moto
03. Klavierkonzert Nr.4 op.68 – 3. Rondo. Vivace
04. Klavierkonzert Nr.5 op.73 – 1. Allegro
05. Klavierkonzert Nr.5 op.73 – 2. Adagio un poco moto
06. Klavierkonzert Nr.5 op.73 – 3. Rondo. Allegro ma non troppo

Arthur Schoonderwoerd – Pianoforte
Essemble Cristofori

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FDP

Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Sinfonia No. 5 em Dó menor, Op. 67 e Sinfonia No. 7 em Lá maior, Op. 92

Estive fora de casa desde o dia de ontem, o que me impediu de fazer qualquer postagem. Agora, estou de passagem para postar este baita CD do meu compositor predileto, Ludwig van Beethoven, sob a regência do carismático venezuelano, Gustavo Dudamel, que está no Brasil esta semana. Inclusive, a Globo News está reprisando uma entrevista que fez com o talentoso regente. As duas obras aqui colocadas estão entre os trabalhos mais importantes já compostos em toda a história da música – as sinfonias de número 5 e 7. Não deixe de ouvir. Uma boa apreciação e um ótimo feriado!

Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Sinfonia No. 5 em Dó menor, Op. 67 e Sinfonia No. 7 em Lá maior, Op. 92

Sinfonia No. 5 em Dó menor, Op. 67
01. Allegro con brio
02. Andante con moto
03. Allegro
04. Allegro

Sinfonia No. 7 em Lá maior, Op. 92
05. Poco sostenuto – Vivace
06. Allegretto
07. Presto
08. Allegro con brio

Simón Bolívar Youth Orchestra of Venezuela
Gustavo Dudamel, regente

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Carlinus

Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Sinfonia No. 3 em Mi bemol maior, Op. 55 – "Heróica"

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Depois de uma semana de silêncio pleno, estou de volta com um baita CD, daqueles que fazem a gente perder a voz e ouvir com absurda devoção. Afinal, trata-se de Beethoven, do inominável Beethoven. Entre as sinfonias do alemão, a de número 3 é uma das minhas preferidas. Ela constitui uma plêiade de sentimentos morais. É um micro-mundo, uma representação da existencialidade complexa de Beethoven. O compositor era um campo de batalha. Este CD é um portento. Uma maravilha. É uma gravação realizada no ano de 1958 por Ferenc Fricsay à frente da Filarmônica de Berlim. Não deixe de ouvir. Uma boa apreciação!

Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Sinfonia No. 3 em Mi bemol maior, Op. 55 – “Heróica”
01. Allegro con brio
02. Marcia funebre: Adagio assai
03. Scherzo: Allegro vivace
04. Finale: Allegro molto

Berliner Philharmoniker
Ferenc Fricsay, regente

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Carlinus

Restaurado – Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Fidelio, Op. 72 (ópera em 2 atos) – Klemperer

Fidelio é uma ópera de Beethoven. O trabalho está dividido em dois atos. A seguir está escrita de forma mais pormenorizada uma explicação da Wikipédia:

Personagens

Don Fernando, (Ministro de Estado) baixo
Don Pizarro, (Governador da Prisão) baixo
Florestan, (Esposo de Leonore, prisioneiro político) tenor
Leonore, (Esposa de Florestan, mas disfarçada de Fidélio) soprano
Rocco, (Carcereiro-Chefe) baixo
Marzelline, (filha de Rocco) soprano
Jaquino, (Porteiro da prisão) baixo

Ato I

Pátio do presídio, Marzelline, filha do carcereiro-chefe Rocco, engoma à porta da casa de seu pai, enquanto sonha com a felicidade de viver junto do homem que ama. Chega Jaquino, porteiro da prisão, que aproveita o seu encontro a sós com a moça para paquerá-la. Porém, Marzelline não presta o menor interesse às suas intenções amorosas: apesar de estar prometida a Jaquino, ama na verdade Fidelio, um jovem, que é há pouco tempo ajudante de Rocco. Entra em cena Rocco, seguido de Fidelio, que carrega as correntes consertadas pelo ferreiro. Fidelio é, na verdade, a jovem mulher do nobre espanhol Florestan. Sob a aparência masculina, Leonore infiltrou-se na prisão para investigar se o seu marido desaparecido, está escondido na prisão. Florestan poderá ter sido preso injustamente pelo seu inimigo, Don Pizarro, governador da prisão. Dada as circunstancias, Leonore, que também aos olhos de Rocco é preferível a Jaquino, como futuro marido de Marzelline, vê-se obrigada a aceitar o afeto da filha do carcereiro-chefe para não levantar suspeitas sobre sua identidade. Num quarteto, os quatro personagens expressam os seus diferentes sentimentos: Marzelline e Rocco, manifestam o seu desejo de um futuro casamento entre a jovem e Fidelio; Leonore declara a sua angústia pelo marido e a sua preocupação perante a paixão que despertou em Marzelline, Jaquino, por sua vez, apercebe-se que o coração da sua namorada se encontra cada vez mais longe de si, e sai de cena. Rocco revela a Marzelline e a Fidelio o seu desejo de um rápido casamento entre ambos e, de seguida, declara a sua fé, na importância do dinheiro como elemento de estabilidade num casal. Mas Fidelio acrescenta uma circunstancia que será igualmente vital para a sua própria felicidade: que Rocco permita que o ajude nas suas tarefas mais árduas, pois tem a secreta esperança de poder entrar nas masmorras, onde tem esperança de encontra o seu marido ainda vivo lá. O carcereiro-chefe fala-lhe então de um prisioneiro desconhecido que, por ordem do governador da prisão, está sendo alimentado somente com pão e água. Leonore, angustiada perante a possibilidade de que o torturado seja o seu marido desaparecido, insiste no seu pedido e convence, finalmente, o carcereiro-chefe a pedir permissão ao governador para poder o acompanhar nas masmorras. Uma marcha anuncia a entrada de Pizarro. Os guardas abrem a porta ao governador que surge em cena acompanhado por vários oficiais. À sua chegada, Pizarro recebe a notícia da intenção do ministro de investigar a situação dos prisioneiros do Estado presos na Fortaleza, perante os rumores da sua repressão em condições desumanas. Alarmado pela futura descoberta de sua crueldade para com os prisioneiros, o governado ordena a um oficial que quando avistar o ministro chegar que toque na trombeta com um sinal. Em seguida, paga a Rocco para que ele cave uma fossa na cisterna para Florestan, a quem, para além disso, terá que assassiná-lo. Contudo, o carcereiro-chefe nega-se a fazer o papel de carrasco. Perante a recusa do seu empregado, Pizarro lhe comunica a sua intenção de se disfarçar e ele próprio assassinar Florestan. Ambos homens abandonam a cena e entra Leonore, que amaldiçoa com raiva o cruel e tirano governador e, em seguida, sai para o jardim. Surge Marzelline seguida de Jaquino, que se queixa ao carcereiro-chefe das evasivas de sua filha. Chega então Leonore, que pede a Rocco que permita que os prisioneiros saiam para o jardim, para tomar um banho de sol, aproveitando a ausência do governador. O carcereiro-chefe decide atender o pedido de seu genro: Lenore e Jaquino abrem as portas das celas e, lentamente, surgem o pobres presioneiros, que expressam a sua felicidade e agradecimento pelo favor que foi lhes concedido. Após o coro dos prisioneiros, Rocco comunica a Leonore que lhe foi concedido a permissão para que Leonore o acompanhe nas masmorras para ajuda-lo, assim como o seu concentimento para que possa celebrar o seu casamento com Marzelline. Finalmente, acrescenta que Leonore o há de acompanhar à cisterna para que o ajude a cavar a cova do prisioneiro desconhecido, que vai ser assassinado pelo próprio Pizarro. Leonore, visivelmente aflita, aceita a tarefa de modo a aproximar-se daquele que poderá o seu marido. Entram subitamente Marzelline e Jaquino. A moça avisa ao seu pai de que o governador ficou com muita raiva ao tomar conhecimento de que os prisioneiros foram libertados da prisão para o jardim. Surge Pizarro, enfurecido, e acompanhado por vários oficiais e guardas, a quem Rocco consegue acalmar, explicando-lhe que tal favor se deve ao fato de, neste dia, se celebrar o aniversário do rei. Os presos voltam, desolados, para suas celas e Pizarro ordena ao carcereiro-chefe que cumpra imediatamente a tarefa que o mandou fazer. Fim do 1º Ato.

Ato II

Numa masmorra subterrânea e sombria. Florestan, preso, lamenta o seu amargo destino. Num momento de delírio pensa ver a sua esposa em forma de anjo que o conduz ao descanso eterno. Depois, desolado e esgotado, deita-se sobre um banco de pedra com o rosto entre as mãos. Rocco e Leonore descem com as ferramentas para cavar a cova. Quando chegam a cisterna, encontram o condenado à morte, aparentemente imóvel. Apesar de suas tentativas, Leonore não consegue reconhecer o rosto de seu marido e então decide ajudar Rocco a cavar a cova. Num momento de descanso, Leonore consegue ver o rosto de Florestan, que se reanima por breves instantes. O preso pergunta a Rocco, quem é o governador da prisão, Rocco lhe diz que se trata de Don Pizarro. Florestan pede-lhe que procure por Leonore em sevilha, mas Rocco afirma que não pode lhe conceder o seu desejo, pois seria sua perdição, limitando-se a oferecer-lhe um pouco de vinho. Depois, Leonore oferece com emoção um pedaço de pão ao seu marido, que o consome com rapidez. Florestan, profundamente comovido, agradece aos seus carcereiros as suas amostras de solidariedade. Chega em seguida o cruel Don Pizarro, que oculto por uma capa, está disposto para concluir seu propósito. O governador anuncia a Florestan que o vai matar para se vingar dele, que um dia o tentou derrubar, tirando um punhal. Mas, no momento em que vai meter-lhe o punhal, Leonore interpõe-se e revela, perante os três homens surpreendidos, qual é a sua verdadeira identidade. Soa nesse momento a trompeta que avisa a eminente chegada do ministro de Sevilha. Leonore e Florestan abraçam-se apaixonadamente perante a admiração do malvado Don Pizarro. Surge então Jaquino, acompanhado por vários oficiais e soldados, comunicando a chegada do ministro. O criminoso governador, enfurecido e desesperado perante o seu previsível destino, abandona a cena.No pátio de armas da prisão. Os prisioneiros e os parentes do presos recebem com alegria o ministro Don Fernando que anuncia, por ordem do rei, a imediata libertação dos presos políticos. Aparecem, procedentes da cisterna: Rocco, Florestan e Leonore. O carcereiro-chefe reclama justiça para o casal. Don Fernando reconhece o réu, que é o seu amigo Florestan e que pensava estar morto. Rocco dá então a conhecer ao ministro a proeza de Leonore – para visível surpresa de Marzelline – revelando-lhe como o cruel Pizarro queria tirar a vida de Florestan. Don Fernando ordena de imediato a prisão do cruel governador e pede a Leonore que liberte o seu marido das suas injustas correntes. Todos os presentes exaltam o amor e a coragem da mulher, que conseguiu com a sua resolução o triunfo final da justiça. Fim do 2º ato.

Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Fidelio, Op. 72 (ópera em 2 atos)

DISCO 01

01 Ouverture

Ato I

02. Jetzt, schätzchen, jetzt sind wir allein
03. Der arme Jaquino dauert mich beinahe
04. O wär’ ich schon mit dir vereint
05. Guten Tag, Marzeline. Ist Fidelio noch nicht zurück _
06. Mir ist so wunderbar
07. Höre, Fidelio, weist du, was ich tue _
08. Hat man nicht auch Gold beineben
09. Ihr könnt das leicht sagen, Meister Rocco
10. Gut, Söchnchen, gut, hab’ immer Mut
11. Der Gouverneur … der gouverneur soll heut’ erlauben
12. Nur auf der Hut, dann geht es gut
13. March (orchestra)
14. Wo sind die Depeschen _
15. Ha! Welch’ ein Augenblick!
16. Hauptmann, besteigen Sie mit einem Trompeter sogleich den Turm
17. Jetzt, Alter, jetzt hat es Eile!
18. Abscheulicher! Wo eilst du hin_
19. Komm, Hoffnung, lass den letzten Stern
20. Rocco, Ihr verspracht mir so oft
21. O welche Lust!
22. Wir wollen mit Vertrauen auf Gottes Hülfe bauen
23. Nun sprecht, wie ging’s
24. Ach! Vater, eilt!
25. Verwegener Alter
26. Leb wohl, du warmes Sonnenlicht

DISCO o2

01. Introduktion

Ato II

02. Gott! Welch’ Dunkel hier!
03. In des Lebens Frühlingstagen
04. Und spür’ ich nicht linde
05. Wie kalt ist es
06. Nur hurtig fort, nur frisch gegraben
07. Er erwacht!
08. Euch werde Lohn in besser’n Welten
09. Alles ist bereit
10. Er sterbe!
11. Vater Rocco!
12. Es schlägt der Rache Stunde!
13. O namenlose Freude!
14. Heil sei dem Tag
15. Des besten Königs Wink und Wille
16. Wohlan! So helfet, helft den Armen!
17. Du schlossest auf des Edlen Grab
18. O Gott! O welch’ ein Augenblick!
19. Wer ein holdes Weib errungen

20. Ouvertüre- Leonore Nr. 3

Philharmonia Chorus & Orchestra
Otto Klemperer, regente
Gottlob Frick, Gerhard Unger,
Raymond Wolansky, Christa Ludwig,
Kurt Wehofschitz, Jon Vickers,
Franz Crass, Walter Berry,
Ingeborg Hallstein

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Carlinus

[restaurado por Vassily em 18/7/2020]

Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Concertos para piano e orquestra números 1, 2, 3 e 4

Que me perdoem a compulsão. Embora esta seja uma página dos filhos de Bach, busco sempre postar alguma coisa de Beethoven – meu compositor favorito. E o que dizer dos concertos para piano e orquestra escritos pelo compositor alemão? Eles possuem uma linguagem que me envolve, segredam-me coisas grandes e ocultas. É música plena, absoluta. Não wagneriana (risos!). São o resultado da genialidade do mestre de Bonn. Tenho inúmeras gravações desses concertos para piano de Beethoven. Esta com Gilels e Szell é do cacete. A próxima será com Ivan Fischer e Richard Goode. Aguardem. É assim: cai em minhas mãos uma gravação, escuto, e posto para a devida comparação. Esta gravação com o Gilels é formidável. Não chega, em minha opinião singela, a ser melhor que a do Pollini com o Abbado. Afirmo isso por uma questão de preferência. É que sou aficcionado pelo trabalho do Maurizio. Mas fica aqui a certeza de uma gravação imponente do mestre Emil Gilels com George Szell. Vão os primeiros quatro concertos. O concerto número 5 – “Imperador” – está num CD em separado. Um bom deleite!

Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Concertos para piano e orquestra números 1, 2, 3 e 4

Disco 1

Concerto para piano e orquestra No. 1 em C, Op. 15
01. I – Allegro con brio
02. II – Largo
03. III – Rondo (Allegro scherzando)

Concerto para piano e orquestra No. 2 em B flat, Op. 19
04. I – Allegro con brio
05. II – Adagio
06. III – Rondo (Molto allegro)

Disco 2

Concerto para piano e orquestra No. 3 em C menor, Op. 37
01. I – Allegro con brio
02. II – Largo
03. III – Rondo (Allegro-Presto)

Concerto para piano e orquestra No. 4 em G, Op. 58
04. I – Allegro moderato
05. II – Andante con moto
06. III – Rondo Vivace

Cleveland Orchestra
George Szell, regente
Emil Gilels, piano

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Carlinus

Ludwig van Beethoven(1770-1827) – Concertos para piano, Seis Bagatelas e Für Elise

Eis que surge o inominável Ludwig van Beethoven. Diante de nome tão celso, o que dizer, o que afirmar? É o sujeito mais refinado do Romantismo musical. Uma das minhas paixões! Outro dia conversava com um amigo sobre música. Falavámos sobre nossas preferências musicais. Afirmei quais os compositores que mais gosto, respeito, admiro. Citei Mozart, Mahler, Bach, Brahms, Shostakovich. Mas ele fez uma pergunta indelicada. A inquirição dele: “Se fossem retiradas todas as peças de música da história e restasse apenas um compositor, qual você gostaria que ficasse?” Sei que é uma pergunta medonha. Como ficar sem Mahler, sem Shostakovich, sem Bach, sem Mozart? Para aquele que se devota perante estes nomes, como alguém que se devota perante um ícone sagrado, aquela pergunta era um sacrilégio. Pensei. Ponderei. Até que respondi: “Beethoven!” Ludwig possui os matizes certos, o espírito mais avassalador no que tange à composição, à inquietude do grande homem. Nas suas peças grita o homem angustiado, cheio de valores elevados, sonhos, frustrações e utopias. Beethoven é um romântico no bom sentido do termo. Aqui temos os seus 5 concertos para piano e orquestra com Vladimir Ashkenazy ao piano, sob a regência de Georg Solti. Simplesmente um excelente registro. Não farei a menção “imperdível”, pois Beethoven não precisa de tamanho patrocínio. O bom ouvinte sabe distinguir isso. Bons momentos com Ludwig, o gênio de Bonn. Boa apreciação!

Ludwig van Beethoven(1770-1827) – Concertos para piano, Seis Bagatelas e Für Elise

CD1

Piano Concerto No.1 In C major, op. 15
1. Allegro con brio
2. Largo
3. Rondo – Allegro

Six Bagatelles, Op. 126
4. Andante con moto, cantabile e compiacevole
5. Allegro
6. Andante cantabile e grazioso
7. Presto
8. Quasi allegretto
9. Presto – Andante amabile e con moto
10. Fur Elise

Tempo total: 58:29

CD2

Piano Concerto No.3 in C minor, op.37
1. Allegro con brio
2. Largo
3. Rondo Allegro

Piano Concerto No.4 in G major, op.58
4. Allegro moderato
5. Andante con moto
6. Rondo Vivace

Tempo total: 71:03

CD3

Piano Concerto No.5 in E flat major, Op. 73
1. Allegro
2. Adagio un poco mosso
3. Rondo Allegro

Piano Concerto No.2 in B flat major, Op. 19
4. Allegro con brio
5. Adagio
6. Rondo – Molto Allegro

Tempo total: 69:37

Chicago Synphony Orchestra
Georg Solti, regente
Vladimir Ashkhenazy, piano

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Carlinus

Coleção Grandes Compositores 08/33: Beethoven (1770-1827) (2)

Escrita exatamente ao som da Sinfonia Heróica, esta postagem revela através da magnífica interpretação de Leonard Bernstein e a Filarmônica de Viena, uma das mais belas e significativas páginas sinfônicas de todos os tempos.  O álbum ainda traz outras duas grandes obras do mestre alemão – a Abertura Egmont e o Concerto para Violino.

***

Tinha eclodido a Revolução Francesa, Napoleão chegara, e estava em suas mãos levar à Europa uma parte, pelo menos, dos ideais dessa revolução. E Beethoven admirava Bonaparte. Não podia ser de outra maneira. Por isso lhe dedicou a sua Terceira Sinfonia, conhecida pelo título de Heróica, a primeira completamente beethoveniana, em que aparece uma majestosa marcha fúnebre. Mas Napoleão não tardou a sucumbir à ambição do poder e fez-se nomear imperador. Furioso ao inteirar-se dessa passagem dos ideais à ambição de poder, Beethoven manchou e riscou a dedicatória da obra: “À memória de um grande homem”. Quando o imperador morreu em Santa Helena, quem lhe comunicou a notícia obteve como resposta uma simples frase: “Já lhe cantei o elogio fúnebre há anos”.

Texto de Eduardo Rincón

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Coleção Grandes Compositores Vol. 08: L. van Beethoven (2)

DISCO A
Symphony Nº 3 in E Flat, Op. 55 “Eroica”

01. Allegro con brio 17:40
02. Marcia funebre: Adagio assai 17:33
03. Scherzo: Allegro vivace 6:16
04. Finale: Allegro molto 11:44

Egmont Overture, Op. 84
05. Sostenuto, ma non  troppo; Allegro 8:54

Vienna Philharmonic Orchestra, Leonard Bernstein

DISCO B
Violin Concert in D, Op. 61

01. Allegro ma non troppo 24:55
02. Larghetto 10:15
03. Rondo: Allegro 9:37
Chicago Symphony Orchestra, Daniel Barenboim
Pichas Zukerman, violin
Candeza: Fritz Kreisler

04. Violin Romance Nº 1 in G, Op. 40 6:35
05. Violin Romance Nº 2 in F, Op. 50 9:30
London Philharmonic Orchestra, Daniel Barenboim
Pichas Zukerman, violin

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Marcelo Stravinsky

Ludwig van Beethoven (1770-1827) -Missa solemnis in D, op. 123 e Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791) – Symphony No. 38 in D, K. 504 'Prague'

Apesar de não ter ouvido ainda este CD, conheço as peças. Como estou com certa pressa neste domingo pela manhã, não farei maiores comentários sobre o post. Ficará assim. Simplesmente não dar para perder. Abaixo segue um texto explicando a obra:

Dentro das principais Missas, consideradas clássicas (Bach e Bruckner), a de Beethoven possui uma forma sinfônica, em 5 movimentos: Kyrie, Gloria, Credo, Sanctus e Agnus Dei. A obra possui um estilo dramático, é só observar as palavras do próprio Beethoven: “do coração! Que possa retornar aos corações”. Primeira audição em 6 de abril 1824 em São Petersburgo Ludwig van Beethoven compôs duas missas e um singular oratório intitulado Cristo no Monte das Oliveiras, além de duas cantatas compostas na juventude; essa foi toda a sua produção religiosa. A segunda missa, a impressionante Missa Solemnis, op. 123, por sua alta qualidade musical já seria suficiente para garantir a Beethoven um lugar na história da música. Composta para homenagear o arquiduque Rodolfo, a Missa Solemnis é tão extraordinária que a sua audição fora de uma sala de concertos é praticamente impossível. Os elementos que necessita para a sua execução extrapolam as dimensões de uma igreja de tamanho normal: quatro solistas (soprano, contralto, tenor e baixo), um grande coro, uma orquestra de cordas, duas flautas, dois oboés, dois clarinetes, dois fagotes, corno de bassetto, quatro trompas, dois trompetes, três trombones, timbales e um órgão. Sua estrutura segue as seções tradicionais de Kyrie, Gloria, Credo, Sanctus/Benedictus e Agnus Dei, apesar de ser longa demais para a utilização litúrgica convencional. Além disso, seus textos em certas partes se afastam do dogma católico. Tremendamente complexa, a Missa Solemnis não se parece a nada: é única.
Assim o Kyrie, é um hino piedoso e solene, deve ser cantada com devoção. A parte central em forma de moteto (si menor e fa# menor) , é cantada pelos solistas e termina em pianíssimo. A volta do Kyrie, reintroduz a tonalidade principal e intensifica a harmonia numa bela alternância do coro e dos solistas em comovida prece que se extingue lentamente. O texto sagrado conduz aos movimentos seguintes, o Gloria e o Credo. Enquanto que na Missa em si menor de Bach, e o Gloria é cheio de alegria sobre humana, o canto de louvor de Beethoven encontra-se animado de incessante agitação. O Et in terra pax, traz o primeiro repouso porém o arrebatamento retorna com o Laudamus Te. A expressão, bem como a tonalidade é a seguir variável, até que a tonalidade principal seja reencontrada com o Pater omnipotens. A segunda parte do Gloria contem um expressivo Larghetto, o Qui tollis peccata mundi, que Beethoven concebeu como lamento e uma prece de tão comovente humanidade, de tal personalidade que ele próprio acrescentou um “o” para os solistas, e um “ah” para o coro, antes dos apelos finais do Miserere. A parte conclusiva deste movimento principia na tonalidade principal com um Quoniam tu solus Sanctus, espantosamente curto e agitado, culminando na grandiosa fuga coral do In gloria Dei Patris, onde Beethoven desenvolve uma arte contrapontística excepcional. Na conclusão, o início do Gloria que retorna acelerado até ao Presto dá desta maneira uma unidade sinfônica ao movimento.
O Credo, em sib maior, de acordo com o caráter do texto, é ainda mais variado e expressivo. Desde o início, sentimos o esforço tremendo que Beethoven realiza para nos transmitir sua fé. O Et incarnatus est e as outras seções que se seguem, falando da vida, crucificação, ressurreição e ascensão de Cristo; em Cuius regni non erit finis, a palavra non é expressamente repetida para maior ênfase, do mesmo modo que mais tarde a palavra credo. O final constitui, em duas fugas sobre o mesmo tema, a visão da vida eterna, Et vitam venturi saeculi, e nas exclamações finais do Amen, reaparece o tema original do Credo.
No Sanctus, o canto de louvores reflete uma prece humana, um Adágio e a meditação. Após o curto Pleni sunt coeli, fugado, e o Osanna, a meditação se expande em figuração. A melodia o solo de violino, desce flutuando das mais elevadas paragens, reconstitui o milagre da descida de Jesus e da transubstanciação. O Benedictus, é no amplo sentido, a música de transição, cujo caráter se infiltra no desenvolvimento posterior, indo além da repetição do Osanna.
O Agnus Dei, constitui o Finale deste grande sinfonia coral. Miserere nobis! É aqui, com o solo inicial do baixo, em si menor, e após com o expressivo refrão do coro, que a lamentação alcança maior profundidade. Depois a severidade diminui e a prece de paz que é o Dona nobis pacem, introduz e faz retornar suavemente a tonalidade original de re maior. Sem embargo, ainda não reina paz no mundo exterior. Oração pela paz interior e exterior, foi o substituto anotado pelo autor para esta parte. O primeiro interlúdio orquestral sugere uma perturbação na paz exterior. O equilíbrio íntimo parece se estabelecer. Dona nobis pacem soa como se fora uma fuga solene. O tema é uma reminiscência do Messias de Haendel, cujo texto Der Herr regiert von nun na auf ewig (Agora o Senhor reinará para sempre). Todavia não são as tempestades exteriores as que verdadeiramente nos perturbam; são os da alma. O Scherzo orquestral que se segue é extraordinário pelo rude, veemente contraponto. O Dona nobis pacem, que se sucede, é cantado pelo coro, na tonalidade de sib maior, e constitui autêntico apelo pela paz. Então a tonalidade principal de re maior e o compasso de 6/8, são alcançados após um lento desdobramento. Nessa atmosfera de esperança ante a paz ainda incerta do Dona nobis pacem do coro final, ouvimos os tímpanos em si bemol ribombarem ainda duas vezes – eco da paz perturbada. Beethoven conclui a missa sem acrescentar o grande final redentor.

Extraído DAQUI

DISCO 1

Elisabeth Schwarzkopf talks about the recording in a recent interview

Ludwig van Beethoven (1770-1827) -Missa solemnis in D, op. 123 01. Kyrie
02. Gloria
03. Credo
04. Sanctus

DISCO 2

01. Agnus Dei

Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791) – Symphony No. 38 in D, K. 504 ‘Prague’
02. Adagio
03. Andante
04. Finale, Presto

Karajan rehearses Beethoven’s Missa solemnis
05. Part 1
06. Part 2
07. Part 3
08. Part 4
09. Part 5

Singverein der Gesellschaft der Musikfreunde, Vienna Philharmonia Orchestra
Herbert von Karajan, regente
Elisabeth Schwarzkopf, soprano
Christa Ludwig, mezzo-soprano
Nicolai Gedda, tenor
Nicola Zaccarla, bass

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Carlinus

Mozart, Haydn, Albinoni, Pachelbel, Boccherini e Beethoven

Um CD para apreciadores iniciais de música clássica. Explico: esse CD traz peças de forte fragrância popular. São obras de catálogo; ou daquelas coletâneas criadas por revistas com intuito de agradar a um público não conhecedor de música erudita. Mas não faz mal. Estas obras são imortais pela simplicidade que evocam. Quem nunca ouviu o primeiro movimento da Serenata em Sol maior (“O pequeno serão musical”)? Ou o Canon de Pachelbel? Sendo assim, não deixe de ouvir este agradável CD! Boa apreciação!

Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791) – Serenade in G major, K 525 “Eine kleine Nachtmusik”
01. Allegro
02. Romanze (Andante)
03. Menuett (Allegretto)
04. Rondo (Allegro)

Joseph Haydn (1732-1809) – Serenade from String Quartet in F, Op. 3/5
05. Andante cantabile

Tomaso Albinoni (1671-17151) – Adagio in G minor
06. Adagio in G minor

Johann Pachelbel (1653-1706) – Canon
07. Canon

Luiggi Boccherini (1743-1805) – Minuet from the String Quintet in E
08. Minuet from the String Quintet in E

Ludwing van Beethoven (1770-1827) – Minuet in G
09. Minuet in G

I Musici

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Carlinus