Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791) – Violin Sonatas nº 17 in C, K. 296, nº 21, in E minor, K. 304, Ludwig van Beethoven – Violin Sonata nº 5, in F op 24, “Spring”, nº9, op. 47, in A “Kreutzer” – Milstein, Pommers, Balsam

712QKjNkUFL._SL1500_Às vezes fico pensando com meus botões como seria a nossa vida sem a internet. Meu questionamento deve ser o de muita gente. Se não fosse essa genial invenção do intelecto humano como iríamos conseguir ter acesso a jóias como essas que temos postado nos últimos anos, e que outros blogs também disponibilizam no universo virtual?
Para aqueles que vivem e respiram música vinte e quatro horas por dia seria um desespero, ainda mais morando no interior do país, onde dificilmente teríamos acesso a essas caixas que as gravadoras tem lançado no mercado, trazendo grandes intérpretes do passado, com gravações remasterizadas, dando a impressão de que mesmo sessenta anos depois, nos parece que os intérpretes a realizaram há algumas semanas. Peço perdão pelo tamanho da frase, mas ela sintetiza o que sinto ao ouvir esse primor de caixa lançada pela série ICON da EMI, que traz Nathan Milstein, conhecido como o “Aristocrata do Violino”, ou o que quer se isso signifique. Truque de marketing, com certeza, para vender a imagem desse gigante do violino do século XX, um músico que rivalizou com outros gigantes na mesma época, como Jascha Heifetz, David Oistrakh, Yehudi Menuhin, ou Isaac Stern. Lembram de seu Bach que eu trouxe há pouco tempo atrás?
Esse cd que ora vos trago faz parte da coleção, e traz Milstein no apogeu de sua carreira, interpretando Mozart e Beethoven. Um Mozart espetacular é seguido por uma das melhores versões que já ouvi da “Sonata Primavera”. Um primor de execução. Sensibilidade e técnica a serviço de nossos ouvidos. Que época maravilhosa essa que vivemos,que pode nos dar acesso a essas pérolas até então escondidas em porões ou sótãos das gravadoras, e que a tecnologia recupera para o nosso prazer !

Deleitem-se, caros mortais.

01 – W. A. Mozart_ Violin Sonata No.17 in C K296_ I.Allegro vivace
02 – II. Andante sostenuto
03 – III. Rondeau – Allegro
04 – Violin Sonata No.21 in E minor K304_ I. Allegro
05 – II. Tempo di menuetto

Nathan Milstein – Violin
Leon Pommers – Piano

06 – L.v Beethoven_ Violin Sonata No.5 in F op.24 ‘Spring’_ I. Allegro
07 – II. Adagio molto espressivo
08 – III. Scherzo_ Allegro molto

Nathan Milstein – Violin
Rudolf Firkusny – Piano

09 – IV. Rondo_ Allegro ma non troppo
10 – Violin Sonata No.9 in A  Op.47 ‘Kreutzer’_ I. Adagio sostenuto
11 – II. Andante con variazioni I-IV
12 – III. Finale presto

Nathan Milstein – Violin
Artur Balsam – Piano

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Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Symphonies nº 5 & 7 – Carlos Kleiber, WPO

511546-q-hL._SX300_Falar o que dessa gravação, cara pálida? Que é a melhor gravação destas sinfonias? Para não repetir o óbvio, só direi que com certeza este cd está entre os Top Ten de minha lista, e na lista de muita gente. Esqueça Karajan, esqueça Jochum, esqueça Celibidache, esqueça qualquer outro que lhe venha a cabeça. Carlos Kleiber é o nome a ser batido nesse repertório.

Carlos Kleiber não era uma pessoa de fácil convivência. Segundo relatos de músicos que estiveram sob sua direção, ele chegava a ser tirânico, humilhando seus músicos, para que se atingisse o seu ideal de perfeição. E isso dirigindo orquestras do nível da Filarmônica de Viena, de Berlim, do Concertgebow de Amsterdam …

E a sonoridade que ele conseguiu extrair da Filarmônica de Viena ao executarem esses dois pilares da música ocidental até hoje ninguém conseguiu.
Ouçam e tirem suas conclusões.

Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Symphonies nº 5 & 7 – Carlos Kleiber, WPO

01. Carlos Kleiber – Symphony No.5 – I. Allegro con brio
02. Carlos Kleiber – Symphony No.5 – II. Andante con moto
03. Carlos Kleiber – Symphony No.5 – III. Allegro
04. Carlos Kleiber – Symphony No.5 – IV. Allegro
05. Carlos Kleiber – Symphony No.7 – I. Poco sostenuto – vivace
06. Carlos Kleiber – Symphony No.7 – II. Allegretto
07. Carlos Kleiber – Symphony No.7 – III. Presto
08. Carlos Kleiber – Symphony No.7 – IV. Allegro con brio

Wiener Philharmoniker
Carlos Kleiber – Conductor

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Ludwig van Beethoven (1770-1827): Violin Concerto, Op. 61 – Mullova, Oistrakh

Ludwig van Beethoven (1770-1827): Violin Concerto, Op. 61 – Mullova, Oistrakh

Enquanto o mano PQP goza de suas merecidas férias, e os outros membros do blog também parecem estar desfrutando deste período de festas, trago mais duas versões do Concerto para Violino de Beethoven.


A primeira é a gravação, de 2002, que Viktoria Mullova fez com o John Elliot Gardiner e a Orchestre Revolutionnaire et Romantique, cujos músicos tocam com instrumentos e orientações de época.  Gardiner é um grande especialista neste estilo de interpretação, mas por algum motivo, que não consegui identificar, não conseguiu convencer alguns clientes da Amazon, que em média, deram “apenas” quatro estrelas para esta gravação.  Mas claro que aqui a estrela é Mullova, sempre perfeita, e totalmente à vontade. Um assombro essa menina.


A outra gravação é considerada “A” gravação do século XX desse concerto, com um David Oistrakh no apogeu e auge da carreira, final dos anos 50. E Oistrakh? Para que falar? O homem é, em minha modesta opinião, o maior violinista do século XX. E ponto final. Quem tiver interesse, e tempo, existe uma série de 17 cds postadas no avaxhome chamada “David Oistrakh – The Complete Recordings”. Pode até mesmo comprar, pois está custando apenas 54 dólares no site da amazon. A famosa barbada. Mas vamos ao que interessa. E antes que me esqueça, um excelente 2010 para todos.

Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Violin Concerto, op. 61

01. Violin Concerto in D major Op.61 – I. Allegro ma non troppo (Cadenza; Kreisler)
02. Violin Concerto in D major Op.61 – II. Larghetto
03. Violin Concerto in D major Op.61 – III. Rondo; Allegro (Cadenza; Kreisler)

David Oistrakh – Violin
Orchestre National Radiodiffusion Française
Andre Cluytens – Conductor

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Viktoria Mullova – Violino
Orchestre Revolutionnaire et Romantique
John Elliot Gardiner – Conductor

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Preferimos Mullova a Oistrakh
No âmbito das fotos, preferimos Mullova a Oistrakh

FDPBach

Ludwig van Beethoven (1770-1827): Violin Concerto, Op. 61 — Jansen, Perlman

Ludwig van Beethoven (1770-1827): Violin Concerto, Op. 61 — Jansen, Perlman

Eis uma falha do blog que nunca deverá ser perdoada. Um leitor alertou que não encontrou nenhuma gravação do Concerto para Violino de Beethoven, o famoso op. 61. Em minha cabeça, eu tinha certeza de que havia postado alguma versão, ainda no início do blog, mas para minha surpresa, nem com Heifetz, nem com o Stern, nem com o Oistrakh, enfim,nenhuma. Nem da parte de meus colegas, talvez Clara Schumann tenha postado alguma versão, mas não lembro, e quando ela se retirou do blog, apagou todas as suas postagens.

Para compensar esta tremenda falha, estarei nos próximos dias estarei postando as minhas versões favoritas, desde as mais antigas, até as mais atuais.

Para começar, trago duas versões. Uma é a recentemente lançada pela Janine Jansen, uma jovem holandesa, que já nos deixou embevecidos com sua beleza graças a uma postagem do mano PQP, em sua redenção à obra de Tchaikovsky.

A outra gravação que trago aqui agora é a celebrada versão de Itzhak Perlmann com o Giulini, creio que gravada em 1980.

Não quero fazer comparações, apenas demonstrar de que forma esta obra vem sendo interpretada no correr dos anos. Não posso comparar gigantes em seu apogeu, como Oistrakh ou Heifetz com a própria Jansen, ou Hahn, jovens que tem uma vida inteira pela frente.

Enfim, vamos ao que interessa.

Ludwig van Beethoven – Violin Concerto, op. 61

1 Allegro ma non troppo
2 Larghetto
3 Rondo – Allegro

Itzhak Perlman – Violin
Philharmonia Orchestra
Carlo Maria Giulini

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Ludwig van Beethoven – Violin Concerto, op. 61

1 Allegro ma non troppo
2 Larghetto
3 Rondo – Allegro

Janine Jansen – Violin
London Symphony Orchestra
Paavo Järvi

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No âmbito das fotos, preferimos Jansen a Perlman
No âmbito das fotos, preferimos Jansen a Perlman

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Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Christus am Olberge – Domingo, Orgonasova, Schmidt, Rundfunkchoir Berlin, DSOB, Nagano

51uGbRakQOLPosso estar enganado, mas creio que é a primeira vez que postamos esta obra, o único Oratório que Beethoven compôs.
“Christus am Olberge”, ou traduzindo, “Cristo no Monte das Oliveiras”, foi composto em 1803, um pouco antes da Terceira Sinfonia e de sua única ópera, “Fidélio”.
Maynard Solomon, em sua excelente biografia de Beethoven, nos esclarece alguns pontos importantes sobre essa obra:

“O oratório de Beethoven, ´Cristo no Monte das Oliveiras´, op. 85, do início de 1803, foi a sua primeira obra importante sobre um tema religioso. A escolha desse tema (…) dá uma impressão de que pode ter ocorrido um surto de impulsos religiosos em Beethoven nessa época. Talvez a profunda crise pessoal, musical e ideológica por que ele estava passando durante esses anos tivesse trazido à tona, momentaneamente, seus sentimentos religiosos. Mas, com o abrandamento da crise e a consolidação do seu ´novo caminho´, esses sentimentos, aparentemente, declinaram de novo e a música religiosa desapareceu da oficina de Beethoven por meia década. Entretanto, o estilo secular e até operístico do oratório sugere que ele pode ter sido concebido menos como uma expressão de fé do que como a exploração da presença psicológica do Cristo por um não-adepto. Com efeito, poderíamos concluir que Beethoven – não sem razão – considerou a crucificação um caso especial da morte do herói, e foi atraído pelo tema, nessa época, quase como um estudo preparatório para as suas mais profundas explorações instrumentais do heroísmo”. (SOLOMON, 257-258)

Consegui essa gravação há pouco tempo atrás, e particularmente não a ouvi com muita atenção. O nome de Plácido Domingo se destaca entre os intérpretes e não ele faz feio. Li há alguns anos atrás uma crítica a respeito de sua pronúncia da lingua alemã quando gravou o “Tanhauser” de Wagner, e essa crítica considerava sua pronúncia trôpega, imprecisa e incorreta por vezes. Lembro que a gravação desse CD é de 2003. Considero a soprano Luba Orgonasova o nome a se destacar entre esses solistas. O coro está impecável e a segura regência de Kent Nagano frente à excelente Deutches Symphonie-Orchester Berlin nos brinda com momentos muita dramaticidade e emoção.
P.S. Para quem lê inglês, o booklet do cd traz uma excelente análise da obra, além de seu libreto.

Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Christus am Olberge

01 – Introduzione
02 – No.1. Jesus _ Jehovah, du mein Vater!
03 – Jesus _ Meine Seele ist erschuttert
04 – No.2. Seraph _ Erzittre Erde!
05 – Seraph _ Preist des Erlosers Gute
06 – No.3. Jesus, Seraph _ Verkundet, Seraph
07 – Jesus, Seraph _ So ruhe denn mit ganzer Schwere
08 – No.4. Jesus _ Willkommen, Tod!
09 – Chor der Krieger _ Wir haben ihn gesehen
10 – No.5. Jesus _ Die mich zu fangen ausgezogen sind
11 – Chor der Krieger, Chor der Junger _ Hier ist er
12 – No.6. Petrus, Jesus _ Nicht ungestraft
13 – Petrus, Jesus, Seraph _ In meinen Adern
14 – Chor der Krieger, Chor der Junger, Jesus _ Auf, auf!
15 – Chor der Engel _ Welten singen Dank und Ehre

Luba Orgonasova – Soprano
Placido Domingo – Tenor
Andreas Schmidt – Bass

Rundfunkchor Berlin
Deutsches Symphonie-Orchester Berlin
Kent Nagano – Conductor

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FDP

Postagem restaurada – Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Symphonies Nos. 1 & 2 – Bruno Walter – Leslie Howard #BTHVN250

61+AufDLfcLPUBLICADA ORIGINALMENTE POR FDP BACH EM 19/5/2014, RESTAURADO POR VASSILY EM 29/3/2020

Sempre tive vontade de postar essas transcrições de Liszt das sinfonias de Beethoven. Porém seria um projeto longo, pois a idéia seria intercalá-las com as sinfonias originais interpretadas por uma grande orquestra, e demorei pois não me decidia entre as diversas opções que tenho. Até que lembrei da gravação que Bruno Walter fez da integral das sinfonias, já no final de sua vida, quando a Columbia lhe pediu para gravar estas mesmas sinfonias, que tantas vezes havia tocado, em som estéreo. O velho maestro, já adentrado em seus oitenta anos, mostrou a todos que continuava em forma, e realizou uma das melhores gravações já realizadas destas sinfonias.
frontCom relação às transcrições que Franz Liszt fez destas sinfonias não me cabe julgar se são boas ou ruins. Aos que ainda não conhecem, eis a oportunidade. Obviamente sentirão falta da massa orquestral, mas num ponto não podemos deixar de elogiar a loucura que Liszt fez ao encarar tal desafio: a fidelidade ao gênio de Bonn, dentro do limite do possível, é claro.
O pianista Leslie Howard é conhecido por ter gravado trocentos cds com a imensa obra pianística de Liszt. E o excelente selo Hyperion bancou o projeto. Não sei quantos volumes foram lançados, perto de cinquenta, creio, e demorou bastante tempo para ser realizado. Também não sei se já foi concluído.
Mas vamos começar pelo começo, sinfonias de nº1 e de nº2. Bruno Walter dirige a Columbia Symphony Orchestra. e Leslie Howard encara o desafio ao piano.
P.S. Nem a Sony nem a Hyperion seguem a sequência das sinfonias nos cds que estou disponibilizando. Por esse motivo, estou editando as faixas para obedecer a sequência. Assim os senhores podem mais podem entender a evolução de Beethoven enquanto compositor.

Sinfonia nº 1
01 – Symphony No.1 in C major, Op. 21 – I. Adagio molto – Allegro con brio
02 – II. Andante cantabile con moto
03 – III. Menuetto. Allegro molto e vivace
04 – IV. Finale. Adagio – Allegro molto e vivace

Piano – Leslie Howard
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Columbia Symphony Orchestra
Bruno Walter – Conductor
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Sinfonia nº2

05 – Symphony No.2 in C major, Op. 36 – I. Adagio molto – Allegro con brio
06 – II. Larghetto
07 – III. Scherzo. Allegro
08 – IV. Allegro molto

Piano – Leslie Howard
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Columbia Symphony Orchestra
Bruno Walter – Conductor
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FDPBach

bem_Bruno_Walter
Bruno Walter (1876-1962) – Um maestro lendário
Leslie Howard - Um excelente pianista
Leslie Howard – Um excelente pianista

 

Maria Callas – Gravações em Estúdio Completas – CDs 52-60 de 70 – Marc Antoine Charpentier (1643-1704), Christoph Willibald Gluck (1714-1787), Ludwig Van Beethoven (1770-1827), Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791), Carl Maria Von Weber (1786-1826), Vincenzo Bellini (1801-1835), Hector Berlioz (1803-1869), Ambroise Thomas (1811-1896), Charles Gounod (1818-1893), Amilcare Ponchielli (1834-1886), Camille Saint-Saëns (1835-1921), Georges Bizet (1838-1875), Jules Massenet (1842-1912) [link atualizado 2017]

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Repostagem original de 27 de novembro de 2012.

Hoje Callas brilha em La Gioconda. A gravação do grupeto de 3 Cds é de 1959, período em que Maria Callas já era uma popstar do canto lírico, mais que consagrada. Suas apresentações causavam frisson onde ocorriam e atraíam multidões. Ela estava no auge!

Em seguida, a segunda gravação de difícil Norma com Maria Callas nesta coleção. Foi um de seus papéis mais marcantes, além de ser considerado um dos papéis tecnicamente mais difíceis para soprano. A ópera trata do embate entre os gauleses e os romanos no século 1º d.C. e da história de amor não correspondido e traição entre a sacerdotisa gaulesa Norma e o centurião romano Pollione. Tudo certo para um bom libreto, que Bellini musica com maestria e que regente, orquestra e solistas do Scala executam com enorme brilho. 

Nos demais álbuns desse grupeto de hoje, Maria Callas já tinha atingido fama e reconhecimento que talvez nenhuma soprano lírica sequer teve em vida. Como afirmado em outras postagens, ela tornara-se uma popstar. Era incrível o afluxo de pessoas e a concorrência para vê-la. Para além disso, Callas possuía um porte esguio (mostrou que cantoras líricas não precisavam ser aquelas matronas italianas gordinhas e muitas vezes desleixadas) e uma elegância ímpar: era vestida pelos mais afamados estilistas e usava joias para ela desenhadas, o que fazia com que fosse frequentemente convidada para récitas e recepções em castelos, palácios, casas de príncipes e reis. Estava o tempo todo cercada por nobres, o que elevava ainda mais a sua fama e o seu status de divina.
As gravações que ora trazemos são de 1961 a 1964, três discos em que Callas encara uma produção mais ao restilo blockbuster: não grava óperas inteiras, mas faz récitas de árias pinçadas de várias obras, algo mais popular e que atingiria (mesmo que não fosse o intuito principal) públicos menos específicos, não tão ligados à ópera. Nesses álbuns, também teve a oportunidade, para quem gravara quase exclusivamente ópera romântica do século XIX, de fazer o registro sonoro de peças de autores barrocos, classicistas e pré-modernos. Com isso temos Charpentier, Gluck, Mozart, Saint-Säens, e até uma rara peça de Beethoven para soprano.

Pôxa, demais! Ouça! Deleite-se! Atinja o êxtase!

Palhinha: Maria Callas canta a Mozart (genial!): In Quali Eccessi, O Numi! …Mi Tradi Quell’ Alma Ingrata (faixa 06 do CD 60):

Maria Callas (1923-1977)
Complete Studio Recordings

CDs 52-54
Amilcare Ponchielli (1834-1886)
La Gioconda (3 CDs)
CD 52
01. Preludio
02. Feste E Pane! (1º Ato)
03. E Cantan Su Lor Tombe!
04. Figlia, Che Reggi Il Tremulo Pie
05. L’Ora Non Giunse Ancor Del Vespro Santo
06. Polso Di Cerro!
07. Suo Covo e Un Tugurio
08. Che? La Plebe Or Qui Si Arroga
09. Voce Di Donna O d’Angelo
10. Enzo Grimaldo, Principe Di Santafior, Che Pensi?
11. O Grido Di Quest’ Anima
12. Maledici? Sta Ben…L’Amor T’Accieca
13. O Monumento!
14. Carneval! Baccanal!
15. Angele Dei

CD 53
01. Ho! He! Ho! He! Fissa Il Timone! (2º Ato)
02. Pescator, Affonda L’Esca-
03. Pescator, Affonda L’Esca
04. Sia Gloria Ai Canti Dei Naviganti!
05. Cielo E Mar!
06. Ma Chi Vien?
07. Laggiu Nelle Nebbie Remote
08. E Il Tuo Nocchiere Or La Fuga T’Appresta
09. Stella Del Marinar!
10. E Un Anatema!
11. La Attesi E Il Tempo Colsi
12. L’Amo Come Il Fulgor Del Creato!
13. Il Mio Braccio T’Afferra!
14. Maledizion! Ha Preso Il Vol!
15. Vedi La, Nel Canal Morto

CD 54
1. Si! Morir Elle De’ ! (3º Ato)
2. Ombre Di Mia Prosapia
3. Qui Chiamata M’Avete? …Bella Cosi, Madonna
4. Morir! e Troppo Orribile!
5. La Gaia Canzone
6. O Madre Mia, Nell’ Isola Fatale
7. Benevenuti Messeri! Andrea Segredo!
8. Grazie Vo Rendo Per Le Vostre Laudi
9. Prodigio! Incanto!
10. Vieni! Lasciami!
11. Gia Ti Veggo Immota E Smorta
12. Nessun V’ha Visto? (4º Ato)
13. Suicidio!
14. Ecco, Il Velen Di Laura
15. Ridarti Il Sol, La Vita!
16. O Furibonda Jena
17. Ten Va Serenata
18. La Barca S’Avvicina
19. Quest’ Ultimo Bacio Cheil Pianto
20. Ora Posso Morir. Tutto e Compiuto
21. Vo’ Farmi Più Gaia, Più Fulgida Ancora

Maria Callas, soprano
Fiorenza Cossotto
Piero Cappuccilli
Coro e Orchestra della Scalla di Milano
Antonino Votto, regente
Milão, setembro de 1959

CDs 55-57
Vincenzo Bellini (1801-1835)
Norma (3 CDs)
CD 55
01. Sinfonia
02. Ite Suol Colle…Dell’ Aura Tua Profetica (1º Ato)
03. Svanir Le Voci!
04. Meco All’ Altardi Venere
05. Odi? I Suoi Riti A Compiere
06. Me Protegge, Me Difende
07. Norma Viene
08. Sediziose Voci
09. Casta Diva
10. Fine Al Rito, E Il Sacro Bosco
11. Ah! Bello A Me Ritorna
12. Sgombra e La Sacra Selva
13. Eccola-Va, Mi Lascia
14. Va, Crudele
15. Vieni In Roma

CD 56
01. Vanne, E Li Cela Entrambi
02. Adalgisa! Alma, Costanza
03. Oh, Rimembranza!
04. Ah Si, Fa Core, Abbracciami
05. Ma Di’ …l’Amato Giovine
06. Oh, Di Qual Sei Tu Vittima
07. Perfido! …Or Basti!
08. Vanne, Si, Mi Lascia, Indegno

CD 57
01. Introduzione (2º Ato)
02. Dormono Entrambi!
03. Ola! Clothilde!
04. Mi Chiami, O Norma?
05. Deh! Con Te, Con Te Li Prendi
06. Mira, O Norma
07. Cedi…Deh Cedi!
08. Si, Fino All’ Ore Estreme
09. Non Parti?
10. Guerrieri! A Voi Venirne
11. Ah! Del Tebro Al Giogo Indegno
12. Ei Tornera. Si!
13. Squilla Il Bronzo Del Dio!
14. Guerra! Guerra!
15. Ne Compi Il Rito, O Norma?
16. In Mia Man Alfin Tu Sei
17. Gia Mi Pasco Ne’ Tuoi Sguardi
18. Dammi Quel Ferro!
19. Qual Cor Tradisti
20. Norma! Deh! Norma, Scolpati!
21. Deh! Non Volerli Vittime

Maria Callas, soprano
Christa Ludwig, mezzo-soprano
Franco Corelli, tenor
Coro e Orchestra della Scalla di Milano
Tullio Serafin, regente
Milão, setembro de 1960

CD 58
Callas à Paris I (1 CD)

Christoph Willibald Gluck (1714-1787)
01. Orphée et Eurydice – J’ai Perdu Mon Eurydice
02. Divinites Du Styx – Divinites Du Styx
Georges Bizet (1838-1875)
03. Carmen – L’Amour Est Un Oiseau Rebelle
04. Carmen – Pres Des Remparts de Seville
Camille Saint-Saëns (1835-1921)
05. Samson et Dalila – Printemps Qui Commence
06. Samson et Dalila – Samson, Recherchant Ma Presence…Amour! Viens Aider Ma Faiblesse!
07. Samson et Dalila – Mon Coeur S’Ouvre a Ta Voix
Charles Gounod (1818-1893)
08. Romeo et Juliette – Ah! Je Veux Vivre Dans Ce Reve
Ambroise Thomas (1811-1896)
09. Mignon – Ah, Pour Ce Soir…Je Suis Titania
Jules Massenet (1842-1912)
10. Le Cid – De Cet Affreux Combat…Pleurez, Mey Yeux!
Marc Antoine Charpentier (1643-1704)
11. Louise – Depuis Le Jour

Maria Callas, soprano
Orquestra Nacional da Rádio da França
Georges Prêtre, regente
Paris, março-abril de 1961

CD 59
Callas à Paris II (1 CD)

Christoph Willibald Gluck (1714-1787)
01. Iphigenie en Tauride – O Malheureuse Iphigenie
Hector Berlioz (1803-1869)
02. La Damnation de Faust – d’Amour L’Ardente Flamme
Georges Bizet (1838-1875)
03. Les pêcheurs de perles – Me Voila Seule…Comme Autrefois
Jules Massenet (1842-1912)
04. Manon – Je Ne Suis Que Faiblesse…Adieu, Notre Petite Table
05. Manon – Suis-Je Gentille Ainsi? …Je Marche Sur Tous Les Chemins
06. Werther – Werther! Qui M’Aurait Dit…Des Cris Joyeux
Charles Gounod (1818-1893)
07. Fausto – Je Voudrais Bien Savoir…Il Etait Un Roi De Thule…O Dieu! Que De Bijoux…Ah! Je Ris

Maria Callas, soprano
Orquestra do Conservatório de Paris
Georges Prêtre, regente
Paris, maio de 1963

CD 60
Mozart, Beethoven & Weber (1 CD)

Ludwig Van Beethoven (1770-1827)
01. Ah, Perfido, op. 65 (Concerto-ária para soprano e orquestra)
Carl Maria Von Weber (1786-1826)
02. Oberon – Ocean! Thou Mighty Monster
Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791)
03. Le nozze di Figaro – Porgi, Amor
04. Don Giovanni – Or Sai Chi L’Onore
05. Don Giovanni – Crudele? …Non Mi Dir
06. Don Giovanni – In Quali Eccessi, O Numi! …Mi Tradi Quell’ Alma Ingrata

Maria Callas, soprano
Orquestra do Conservatório de Paris
Nicola Rescigno, regente
Paris, dezembro de 1963 e janeiro de 1964

Só para os gulosos!
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POR FAVOR… TEÇA ALGUM COMENTÁRIO. DEU UM TRABALHÃO…

Bisnaga

Ludwig van Beethoven (1770-1827): Konzert für Klavier und Orchester No.1 C-Dur op. 15 / Johannes Brahms (1833-1897): Konzert für Klavier und Orchester No.2 B-Dur op. 83

frontGéza Anda foi um pianista húngaro que viveu apenas 55 anos mas durante estes meros 55 anos tornou-se um dos grandes nomes do seu instrumento do século XX. É dífícil encontrarmos uma gravação sua que digamos que não seja de primeira qualidade. Teve a oportunidade de vivenciar a evolução dos estúdios de gravação, da qualidade dos microfones, enfim, e do surgimento do estéreo, mas felizmente não se trancou em estúdios o tempo todo, como Glenn Gould resolveu fazer em determinada etapa de sua vida, recusando-se a fazer recitais. Ao contrário, Anda frequentava os melhores palcos do mundo, sempre acompanhado das melhores orquestras e regentes.
É o caso deste CD que ora vos trago. Géza Anda toca o primeiro concerto para piano de Beethoven, talvez o mais mozartiano de seus concertos, e o concerto favorito das multidões, meu inclusive, o Segundo Concerto de Brahms. São gravações realizadas ao vivo em dois momentos bem diferentes, o Beethoven foi gravado em 1962 e o Brahms foi gravado em 1968. A orquestra é a da Rádio Bávara, regida pelo grande Rafael Kubelik. O responsável por nos trazer tal pintura de CD é o selo alemão, Orfeo, especializado em resgatar gravações antigas, principalmente as realizadas ao vivo. Pretendo trazer outros cds deste selo, são verdadeiros tesouros escondidos ali.
Como grande mozartiano e beethovenniano que era, Anda realiza uma interpretação quase que perfeita do Primeiro Concerto de Beethoven. E mostra um Beethoven em evolução, que já está encontrando o seu estilo, e linguagem, mas que reconhece Haydn e Mozart como suas influências diretas. Existem certas passagens no Rondó final que são mozartianos em sua essência. E Anda salienta estas passagens com um fraseado perfeito.
Reza a lenda que o grande regente Wilhelm Fürtwangler o teria apelidado de “a troubadour of the piano”. Como bem analisa o comentarista que assina o libreto interno, “the term  seems to me a comprehensive sense characteristic of what was special in the playing and the nature of the Hungarian pianist. Géza Anda was a singing pianist. His touch allowed the piano to sound in a special way: it was a sound of unprecedented luminosity that allowed notes to connect and phrases to stretch”. 
Depois de nos iluminar o dia com um Beethoven quase perfeito, Anda encara o robusto e inigualável Segundo Concerto de Brahms, o favorito deste que vos escreve tantas bobagens. Depois de ouvir este concerto por mais de 25 anos, nem tenho mais o que dizer dele. Cada nota, cada compasso me parece tão perfeito, tão bem colocado, nunca sobrando nada, cada intervenção da orquestra e do piano nos traz um embate de titãs, assim como no primeiro concerto. É como se o piano e a orquestra travassem um combate, mas que no final das contas não importasse quem seria o vencedor. Anda e Kubelik encaram o desafio como dois grandes músicos que foram, ainda mais tendo a Orquestra da Rádio Bávara como cúmplice. Definitivamente, não é um desafio que qualquer um possa encarar.
Poderia me estender por horas falando sobre este CD, mas não quero vos aborrecer por mais da conta. Só tenho a lhes garantir que temos aqui dois grandes momentos, e vos deixo nas mãos mágicas de dois grandes músicos do século XX, Rafael Kubelik e Géza Anda.

Ludwig van Beethoven (1770-1827):
Konzert für Klavier und Orchester No.1 C-Dur op. 15
Johannes Brahms (1833-1897):
Konzert für Klavier und Orchester No.2 B-Dur op. 83

01 – Konzert fuer Klavier und Orchester No.1 C-Dur op. 15_ Allegro con brio
02 – Largo
03 – Rondo_ Allegro scherzando

04 – Konzert fuer Klavier und Orchester No.2 B-Dur op. 83_ Allegro non troppo
05 – Allegro appassionato
06 – Andante
07 – Allegro grazioso

Géza Anda – Piano
Symphonieorchester des Bayerischen Rundfunk
Rafael Kubelik – Conductor

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FDPBach

Gza+Anda+0812anda
Géza Anda (1921-1976) – The troubador of the Piano

Ludwig van Beethoven (1770-1827): 33 Variações sobre uma Valsa de Diabelli

IM-PER-DÍ-VEL !!!

O outro nome das 33 Variações sobre uma Valsa de Diabelli deveria ser Como fazer música sublime a partir de quase nada.

As 33 Variações sobre uma Valsa de Anton Diabelli foram concluídas em 1823. Alfred Brendel as descreveu como a maior de todas as obras para piano em seu livro Structural Functions of Harmony. Arnold Schoenberg escreveu que, em relação às características harmônicas, é o trabalho mais radical de Beethoven. A peça foi composta depois que Diabelli, um editor de música bem conhecido e que também compunha, enviou sua valsinha para todos os compositores importantes do Império Austríaco, pedindo a cada um deles uma variação. Seu plano era publicar todas as variações em uma antologia cuja renda beneficiaria os órfãos e as viúvas das Guerras Napoleônicas. Mas Beethoven escreveu 33… Diabelli ficou enlouquecido, proclamando-as como uma grande e importante obra-prima, digna das criações imperecíveis e que ocuparia um lugar ao lado de famosas peças análogas de Johann Sebastian Bach. Tinha razão. Por outro lado, Paul Lewis é um gênio, o novo Rei de Beethoven.

Ludwig van Beethoven (1770-1827): 33 Variações sobre uma Valsa de Diabelli

1. 33 Variations on a Waltz by Diabelli, op.120: Thème. Vivace – Var. I. Alla Marcia maestoso 2:27
2. 33 Variations on a Waltz by Diabelli, op.120: Var. II. Poco allegro 0:58
3. 33 Variations on a Waltz by Diabelli, op.120: Var. III. L’istesso tempo 1:24
4. 33 Variations on a Waltz by Diabelli, op.120: Var. IV. Un poco più vivace 1:07
5. 33 Variations on a Waltz by Diabelli, op.120: Var. V. Allegro vivace 0:56
6. 33 Variations on a Waltz by Diabelli, op.120: Var. VI. Allegro ma non troppo e serioso 1:44
7. 33 Variations on a Waltz by Diabelli, op.120: Var. VII. Un poco più allegro 1:18
8. 33 Variations On A Waltz By Diabelli, Op.120: Var. VIII. Poco Vivace 1:36
9. 33 Variations on a Waltz by Diabelli, op.120: Var. IX. Allegro pesante e risoluto 1:35
10. 33 Variations on a Waltz by Diabelli, op.120: Var. X. Presto 0:39
11. 33 Variations on a Waltz by Diabelli, op.120: Var. XI. Allegretto 1:10
12. 33 Variations on a Waltz by Diabelli, op.120: Var. XII. Un poco più moto 0:52
13. 33 Variations On A Waltz By Diabelli, Op.120: Var. XIII. Vivace 1:02
14. 33 Variations on a Waltz by Diabelli, op.120: Var. XIV. Grave e maestoso 3:53
15. 33 Variations on a Waltz by Diabelli, op.120: Var. XV. Presto scherzando 0:36
16. 33 Variations on a Waltz by Diabelli, op.120: Var. XVI. Allegro 0:58
17. 33 Variations On A Waltz By Diabelli, Op.120: Var. XVII. 1:05
18. 33 Variations On A Waltz By Diabelli, Op.120: Var. XVIII. Poco Moderato 1:52
19. 33 Variations on a Waltz by Diabelli, op.120: Var. XIX. Presto 0:53
20. 33 Variations on a Waltz by Diabelli, op.120: Var. XX. Andante 2:06
21. 33 Variations on a Waltz by Diabelli, op.120: Var. XXI. Allegro con brio – Meno allegro 1:09
22. 33 Variations On A Waltz By Diabelli, Op.120: Var. Xxii. Allegro Molto 0:53
23. 33 Variations On A Waltz By Diabelli, Op.120: Var. Xxiii. Allegro Assai 0:47
24. 33 Variations On A Waltz By Diabelli, Op.120: Var. Xxiv – Fughetta. Andante 3:00
25. 33 Variations on a Waltz by Diabelli, op.120: Var. XXV. Allegro 0:44
26. 33 Variations On A Waltz By Diabelli, Op.120: Var. Xxvi. 1:09
27. 33 Variations On A Waltz By Diabelli, Op.120: Var. Xxvii. Vivace 1:02
28. 33 Variations On A Waltz By Diabelli, Op.120: Var. Xxviii. Allegro 0:57
29. 33 Variations On A Waltz By Diabelli, Op.120: Var. Xxix. Adagio Ma Non Troppo 1:16
30. 33 Variations on a Waltz by Diabelli, op.120: Var. XXX. Andante, sempre cantabile 1:51
31. 33 Variations On A Waltz By Diabelli, Op.120: Var. Xxxi. Largo, Molto Espressivo 4:34
32. 33 Variations On A Waltz By Diabelli, Op.120: Var. Xxxii – Fuga. Allegro – Poco Adagio 2:53
33. 33 Variations On A Waltz By Diabelli, Op.120: Var. Xxxiii. Tempo Di Menuetto Moderato 4:08

Paul Lewis, piano

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Paul-Lewis-007

PQP

Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Piano Trios – CDs 3 e 4 de 4 – Ashkenazy, Perlman, Hazell

CoverApós as surpresas que o servidor Depositfiles que aprontou, apagando os últimos arquivos que subi, voltei a utilizar o uploaded, mas também não confio muito nele. Estou estudando as possibilidades para ver o que faço daqui para a frente. Só aviso que os cds do Wagner, que foram apagados sumariamente, sem prévio aviso, assim ficarão enquanto não resolver o problema.
Então, vamos ao que viemos, que hoje o tempo é curto.
Demorou mas finalmente saiu os outros dois cds dos Trios para Piano de Beethoven, nesta memorável gravação com Ashkenazy, Perlman e Hazell. E aqui temos as duas obras primas desta formação, os Trios “Ghost” e “Archduke”. Para variar, o trio de músicos está impecável.

CD 1

1 1 Piano Trio, Op, 70, n°1, “Ghost”, in D major – Allegro vivace con brio
2 2 Largo assai ed espressivo
3 Presto
4 – 18 – Variations, Op. 44, in E Flat
19 – Piano Trio, op 70, n°2, in E Flat – 1 Poco sostenuto – Allegro ma non troppo, Tempo I, Tempo II
20 2 Allegretto
21 3 Allegretto ma non troppo
22 4 Finale: Allegro
23 Piano Trio, Hess 48 – Allegretto

CD 2

1 Piano Trio, op. 97, “Archduke” in B Flat – 1 Allegro moderato
2 2 Scherzo & Trio: Allegro
3 3 Andante cantabile ma pero con moto – Poco piu adagio – Tempo I
4 4 Allegro moderato – Presto
5 1 Piano Trio, Woo 38 in E flat – Allegro moderato
6 2 Scherzo & Trio: Allegro ma non troppo
7 3 Rondo; Allegretto

Vlademir Ashkenazy – Piano
Itzakh Perlman – Violin
Lynn Harrell – Cello

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Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Piano Trios Vol 1 – Cds 1 e 2 de 4 – Ashkenazy, Perlman, Harrell

CoverAh, Beethoven e seus trios… andei dando uma olhada nas postagens antigas e não encontrei nenhuma com a integral dos trios para piano. E então, como presente de Páscoa, resolvi trazer essas obras primas com um trio sensacional: Vladimir Ashkenazy ao piano, Itzak Perlman ao violino e Lynn Harrel ao cello. Coisa finíssima.
Nestes dois primeiros cds temos o op. 1 com os trios de n° 1, 2 e 3, algumas variações e o op. 11. Gosto muito deste op. 1, publicado apenas em 1795, quando Beethoven já tinha 25 anos de idade, e mostra um compositor maduro, seguro de sí, e com personalidade.
O trio de músicos dispensa apresentações, e como tocaram durante muito tempo juntos, se conhecem muito bem. Se eu considero esta série de quatro cds imperdível? Com certeza.

CD 1

1 – Piano Trio, op. 1 n° 1 1 – Allegro
2 – 2 Adagio Cantabile
3 – 3 Scherzo & Trio – Allegro assai
4 – 4 Finale – Presto
5 – Piano Trio op. 1 n° 2 1- Adagio – Allegro vivace
6 – 2 Largo con espressione
7 – 3 Scherzo & Trio – Allegro
8 – 4 Finale: Presto

CD 2

1 – Piano Trio, op. 1 n° 3 – 1 Allegro con brio
2 – 2 Andante cantabile con variazoni
3 – 3 – Menueto e Trio: Quasi allegro
4 – 4 – Finale: Prestissimo
5 – Piano Trio, WoO 39 – Allegretto
6 – 17 – “Kadaku” variations, op. 121a in G
18 – Piano Trio, op. 11 – Allegro con brio
19 – 2 – Adagio
20 – 3 – Tema con variazoni – Allegetto – allegro

Vladimir Ashkenazy – Piano
Itzak Perlman – Violin
Lynn Harrell – Cello

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FDPBach

Restaurado – Beethoven / Bach / Gluck / Saint-Saëns / Brahms: Concerto Nº 4 para piano e orq. de Beethoven e outras peças (por Guiomar Novaes)

Grande Guiomar Novaes! Aqui vai ela num antigo CD de meu pai. O som não é tudo aquilo, mas a pianista é. Ela toca o concerto de Beethoven sob a regência de Otto Klemperer. Quem foi Guiomar? Abaixo uma pequena nota biográfica encontrada na internet.

Guiomar Novaes
(Pianista brasileira)
28-2-1894, São João da Boa Vista (SP)
7-3-1979, São Paulo (SP)

Como explicar o talento musical de uma pianista que começou a tocar aos 8 anos já com absoluto domínio da técnica, com poesia e precisão? Guiomar Novaes, a maior pianista brasileira e uma das maiores celebridades nos meios musicais da Europa e dos Estados Unidos no início do século XX, transfigurava-se de tal modo ao piano, tocando de forma arrebatadora, como se estivesse improvisando, que diziam parecer estar em transe ou ser a encarnação de um grande artista. Para alguns, sua genialidade era um mistério psicológico, um milagre musical. “Toca como se algum espírito estivesse soprando em seu ouvido os segredos mais profundos de toda a harmonia”, escreveu um crítico do Times, dos Estados Unidos. Nascida no interior de São Paulo, Guiomar cresceu em meio a uma família de 19 crianças e num ambiente religioso. Menina, impulsionada pelo som do piano tocado pelas irmãs mais velhas, esperava que elas deixassem o teclado para sentar-se ao banquinho e tocar até “os dedos doerem”. Antes de aprender a ler e a escrever, dominou as notas. Seu primeiro professor foi o paulista Eugênio Nogueira e, mais tarde, o italiano Luigi Chiaffarelli, com quem realizou suas primeiras apresentações, os saraus musicais, em São Paulo e, depois, no Rio de Janeiro. Em 1909, aos 15 anos, partiu para a Europa para tentar uma vaga no Conservatório de Música de Paris. Avaliada por um júri formado por célebres músicos, como Claude Debussy, Moszckowski, Widor e Lazare-Lévy, foi apontada como a candidata com os melhores dotes artísticos e obteve a vaga. No conservatório, estudou com o húngaro Isidore Phillip e conquistou o primeiro prêmio ao concluir as provas finais, em 1911, com a execução da Balada, de Chopin. Poucos meses depois de graduar-se, projetou-se no mundo musical europeu. De Paris, realizou concertos em Londres, Itália, Suíça e Alemanha. Com o advento da Primeira Guerra Mundial, mudou-se para os Estados Unidos, onde, a partir de 1915, ascendeu profissionalmente numa trajetória rara. Desde o começo uma revelação, permaneceu 62 anos brilhando nos palcos. Foi especialmente genial ao interpretar Schumann e Chopin. Além de ter sido grande divulgadora da obra de Heitor Villa-Lobos no exterior.

Beethoven / Bach / Gluck / Saint-Saëns / Brahms: Concerto Nº 4 para piano e orq, de Beethoven e outras peças (por Guiomar Novaes)

Lv Beethoven
1. Piano Conc No.4 in G, Op.58: I. Allegro moderato
2. Piano Conc No.4 in G, Op.58: II. Andante con moto
3. Piano Conc No.4 in G, Op.58: III. Rondo: Vivace

JS Bach
4. Prld in g

CW Gluck
5. Dance of the Blessed Spirits (from ‘Orpheus and Eurydice’)

C Saint-Saëns
6. Caprice sur des airs de Ballet d’Alceste

J Brahms
7. Intermezzo in b-flat, Op.117, No.2
8. Capriccio in d, Op.76
9. Waltz in A-flat, Op.39, No.15

Lv Beethoven
10. Turkish March

Guiomar Novaes, piano

No concerto de Beethoven:
Orquestra Sinfônica de Viena
Otto Klemperer

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Guiomar Novaes
Guiomar Novaes

PQP

[restaurado por Vassily em 22/5/2020]

Haydn / Beethoven / Mozart: Sonatas para Piano

Vocês pensam que a lua é de queijo, que o PQP é a fila da Disney, que a vida é um morango? Pois fiquem sabendo que não é nada disso, mas que hoje postamos dois CDs, ambos bastante bons de um período que se pode chamar rigorosamente de “clássico”. Postagens coerentes uma com a outra, uma raridade em nosso blog.

O polonês Blechacz é um jovem pianista — nasceu em 1985 — que é bom pra caralho e que está cheio de gravações na DG. Sua especialidade é Chopin, mas aqui ele dá um show alhures. Muito bom CD!

Franz Joseph Haydn (1732 – 1809)
Piano Sonata in E flat, H.XVI No.52
1) 1. Allegro [7:32]
2) 2. Adagio [7:07]
3) 3. Finale (Presto) [5:30]

Ludwig van Beethoven (1770 – 1827)
Piano Sonata No.2 in A, Op.2 No.2
4) 1. Allegro vivace [6:23]
5) 2. Largo appassionato [7:45]
6) 3. Scherzo (Allegretto) [2:58]
7) 4. Rondo (Grazioso) [6:21]

Wolfgang Amadeus Mozart (1756 – 1791)
Piano Sonata No.9 in D, K.311
8) 1. Allegro con spirito [4:11]
9) 2. Andantino con espressione [6:07]
10) 3. Rondeau (Allegro) [6:41]

Rafal Blechacz, piano

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PQP

Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Piano Sonatas – CDs, 6, 7 e 8 de 8 – Ronald Brautigam

Muito bem, depois de um pequeno período de férias, no qual deixei o PQPBach matar saudades dos senhores, e vice-versa, estou trazendo os três últimos cds desta ótima coleção das sonatas para piano de Beethoven. E aqui só tem petardo, começando com a “Waldstein”, passando pela “Appassionata”, e “Hammerklavier”, entre outras obras primas do repertório. São obras consolidadas, definitivas. Não precisam de apresentação, verdadeiros tour-de-force para os intérpretes. E Brautigam é um senhor pianista,com certeza um dos grandes nomes do instrumento neste novo século, e todas suas recentes gravações são de primeira linha, sem dúvidas.

Pois bem, então concluo mais uma integral. Espero que tenham gostado e vamos em frente porque atrás vem gente e quem fica parado é poste.

CD 6

01 – Sonate Nr.21 C-Dur ‘Waldstein,’ Op.53 – Allegro Con Brio
02 – Sonate Nr.21 C-Dur ‘Waldstein,’ Op.53 – Adagio Molto — Attacca Subito Il Rondo
03 – Sonate Nr.21 C-Dur ‘Waldstein,’ Op.53 – Allegretto Moderato – Prestissimo
04 – Sonate Nr.22 F-Dur, Op.54 – In Tempo D’un Menuetto
05 – Sonate Nr.22 F-Dur, Op.54 – Allegretto — Più Allegro
06 – Sonate Nr.23 F-Moll ‘Appassionata’, Op.57 – Allegro Assai
07 – Sonate Nr.23 F-Moll ‘Appassionata’, Op.57 – Andante Con Moto – Attacca l’Allegro
08 – Sonate Nr.23 F-Moll ‘Appassionata’, Op.57 – Allegro Ma Non Troppo – Presto
09 – Sonate Nr.24 F#-Dur, Op.78 – Adagio Cantabile – Allegro Ma Non Troppo
10 – Sonate Nr.24 F#-Dur, Op.78 – Allegro Vivace
11 – Sonate Nr.25 G-Dur, Op.79 – Presto Alla Tedesca
12 – Sonate Nr.25 G-Dur, Op.79 – Andante
13 – Sonate Nr.25 G-Dur, Op.79 – Vivace

CD 7

01 – Sonata No.26 in E flat major, Op. 81a ‘Das Lebewohl’ – Das Lebewohl
02 – Sonata No.26 in E flat major, Op. 81a ‘Das Lebewohl’ – Abwesenheit
03 – Sonata No.26 in E flat major, Op. 81a ‘Das Lebewohl’ – Das Wiedersehen
04 – Sonata No.27 in E minor Op. 90 – Mit Lebhaftigkeit und durchaus mit Empfindung
05 – Sonata No.27 in E minor Op. 90 – Nicht zu geschwind  und sehr singbahr vorgetragen
06 – Sonata No.29 in B flat major Op. 106 ‘Hammerklavier’ – Allegro
07 – Sonata No.29 in B flat major Op. 106 ‘Hammerklavier’ – Scherzo. Assai vivace
08 – Sonata No.29 in B flat major Op. 106 ‘Hammerklavier’ – Adagio sostenuto (Appassionato e con molto sentimento)
09 – Sonata No.29 in B flat major Op. 106 ‘Hammerklavier’ – Largo – Allegro risoluto – Fuga a tre voci, con alcune licenze

CD 8

01 – Sonata No.28 in A major, Op. 101- Etwas lebhaft
02 – Sonata No.28 in A major, Op. 101- Lebhaft. Marschmassig
03 – Sonata No.28 in A major, Op. 101- Langsam und sehnsuchtsvoll
04 – Sonata No.28 in A major, Op. 101- Geschwinde
05 – Sonata No.30 in E major, Op. 109 – Vivace
06 – Sonata No.30 in E major, Op. 109 – Prestissimo
07 – Sonata No.30 in E major, Op. 109 – Gesangvoll
08 – Sonata No.31 in A flat major, Op. 110 – Moderato cantabile
09 – Sonata No.31 in A flat major, Op. 110 – Allegro molto
10 – Sonata No.31 in A flat major, Op. 110 – Adagio ma non troppo – Fuga
11 – Sonata No.32 in c minor, Op. 111 – Maestoso
12 – Sonata No.32 in c minor, Op. 111 – Arietta

Ronald Brautigam – Piano

CD 6 – Baixe aqui – Download Here
CD 7 – Baixe aqui – Download Here
CD 8 – Baixe aqui – Download Here

FDPBach

Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Piano Sonatas – CDs 3, 4 e 5 de 8 – Ronald Brautigam

E porque hoje é domingo e amanheci de bom humor e de boa vontade, estou trazendo de uma só vez mais três cds dessa ótima integral das sonatas para piano de Beethoven com o Ronald Brautigam, interpretadas em um pianoforte. Coisa fina.

PS¹. – Os senhores lembraram de atrasar seus relógios em uma hora? Acabou o horário de verão.

CD 3

01 – Sonata No.4 in E flat major, Op.7 – Allegro molto e con brio
02 – Sonata No.4 in E flat major, Op.7 – Largo, con gran espressione
03 – Sonata No.4 in E flat major, Op.7 – Allegro
04 – Sonata No.4 in E flat major, Op.7 – Rondo. Poco allegretto e grazioso
05 – Sonata No.5 in C minor, Op.10 No.1 – Allegro molto e con brio
06 – Sonata No.5 in C minor, Op.10 No.1 – Adagio molto
07 – Sonata No.5 in C minor, Op.10 No.1 – Finale. Prestissimo
08 – Sonata No.6 in F major, Op.10 No.2 – Allegro
09 – Sonata No.6 in F major, Op.10 No.2 – Allegretto
10 – Sonata No.6 in F major, Op.10 No.2 – Presto
11 – Sonata No.7 in D major, Op.10 No.3 – Presto
12 – Sonata No.7 in D major, Op.10 No.3 – Largo e mesto
13 – Sonata No.7 in D major, Op.10 No.3 – Menuetto. Allegro
14 – Sonata No.7 in D major, Op.10 No.3 – Rondo. Allegro

CD 4

01 – Sonata No 12 in A flat major Op.26 – Andante con variazioni
02 – Sonata No 12 in A flat major Op.26 – Scherzo. Allegro molto
03 – Sonata No 12 in A flat major Op.26 – Marcia funebre
04 – Sonata No 12 in A flat major Op.26 – Allegro
05 – Sonata No 13 in E flat major Op.27 n°1 – Andante – Allegro
06 – Sonata No 13 in E flat major Op.27 n°1 – Allegro molto e vivace
07 – Sonata No 13 in E flat major Op.27 n°1 – Adagio con espressione
08 – Sonata No 13 in E flat major Op.27 n°1 – Allegro vivace – Presto
09 – Sonata No 14 in C sharp minor Op.27 n°2 ‘Moonlight’ – Adagio sostenuto
10 – Sonata No 14 in C sharp minor Op.27 n°2 ‘Moonlight’ – Allegretto
11 – Sonata No 14 in C sharp minor Op.27 n°2 ‘Moonlight’ – Presto Agitato
12 – Sonata No 15 in D major Op.28 ‘Pastorale’ – Allegro
13 – Sonata No 15 in D major Op.28 ‘Pastorale’ – Andante
14 – Sonata No 15 in D major Op.28 ‘Pastorale’ – Scherzo. Allegro vivace
15 – Sonata No 15 in D major Op.28 ‘Pastorale’ – Rondo. Allegro ma non troppo

CD 5

01 – Sonata No. 16 In G Major, Op 31 No. 1 – Allegro Vivace
02 – Sonata No. 16 In G Major, Op 31 No. 1 – Adagio Grazioso
03 – Sonata No. 16 In G Major, Op 31 No. 1 – Rondo. Allegretto
04 – Sonata No. 17 In D Minor, ‘Der Sturm’, Op 31 No. 2 – Largo – Allegro
05 – Sonata No. 17 In D Minor, ‘Der Sturm’, Op 31 No. 2 – Adagio
06 – Sonata No. 17 In D Minor, ‘Der Sturm’, Op 31 No. 2 – Allegretto
07 – Sonata No. 18 In E Flat Major, Op 31 No. 3 – Allegro
08 – Sonata No. 18 In E Flat Major, Op 31 No. 3 – Scherzo. Allegro Vivace
09 – Sonata No. 18 In E Flat Major, Op 31 No. 3 – Menuetto. Moderato e Grazioso
10 – Sonata No. 18 In E Flat Major, Op 31 No. 3 – Presto Con Fuoco

Ronald Brautigam – Pianoforte

CD3 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
CD4 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
CD5 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

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Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Piano Sonatas – CD 2 de 8 – Brautigam

Continuando a empreitada, eis as primeiras sonatas de Beethoven, sempre na interpretação correta de Ronald Brautigam. Temos então as três sonatas de op. 2, claramente influenciadas por Haydn e Mozart, e em seguida, as de n°19 e 20, o que dá uma mostra da evolução de Beethoven frente ao instrumento. Em outras palavras, um discaço.

PQPBach continua sua viagem pela Europa, e dia destes comentou que ia assistir uma apresentação da Maria João Pires com a Sinfônica de Londres, coisa simples e básica.

Mas vamos ao que viemos, porque o tempo urge, e para variar, tenho de ir trabalhar.

01 – Sonata No.1 in F minor Op. 2 n°1 – Allegro
02 – Sonata No.1 in F minor Op. 2 n°1 – Adagio
03 – Sonata No.1 in F minor Op. 2 n°1 – Menuetto
04 – Sonata No.1 in F minor Op. 2 n°1 – Prestissimo
05 – Sonata No.2 in A major Op.2 n°2 – Allegro vivace
06 – Sonata No.2 in A major Op.2 n°2 – Largo appassionato
07 – Sonata No.2 in A major Op.2 n°2 – Scherzo
08 – Sonata No.2 in A major Op.2 n°2 – Rondo
09 – Sonata No.3 in C major Op.2 n°3 – Allegro con brio
10 – Sonata No.3 in C major Op.2 n°3 – Adagio
11 – Sonata No.3 in C major Op.2 n°3 – Scherzo
12 – Sonata No.3 in C major Op.2 n°3 – Allegro assai
13 – Sonata No.19 in g minor Op.49 n°1 – Andante
14 – Sonata No.19 in g minor Op.49 n°1 – Rondo
15 – Sonata No.20 in G major Op.49 n°2 – Allegro, ma non troppo
16 – Sonata No.20 in G major Op.49 n°2 – Tempo di Menuetto

Ronald Brautigam – Pianoforte

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Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Piano Sonatas – Ronald Brautigam

Outra coleção que estou enrolando para postar há algum tempo é esta integral das sonatas de Beethoven com o excelente Ronald Brautigam, um especialista em pianoforte, e que é obvio, se utliza deles para encarar a maratona se gravar as 32 sonatas. Um senhor pianista.
E a coleção começa “apenas” com a Sonata nº8, a maravilhosa “Patética”. Um primor, uma das maiores obras compostas para piano pelo gênio de Bonn.
Volto a repetir: os senhores vão estranhar em um primeiro momento a sonoridade do piano que Brautigam utiliza, mas depois é só correr para a galera, como dizia um saudoso personagem da televisão.
P.S. Uma curiosidade: quando gravou os concertos para piano de Beethoven pelo mesmo selo BIS Brautigam se utilizou de um Steinway Grand Piano, ou seja, um piano de cauda moderno. Com certeza ele deve ter seus motivos, que não não vem ao caso discutir por aqui. Apenas apreciem este excelente pianista, que com certeza, ao lado de Paul Lewis, é um dos maiores intérpretes da obra de Beethoven deste começo de século XXI.

01 – Sonata Op.13 No.8 in c minor, ‘Pathetique’ – Grave – Allegro di molto e con brio
02 – Sonata Op.13 No.8 in c minor, ‘Pathetique’ – Adagio cantabile
03 – Sonata Op.13 No.8 in c minor, ‘Pathetique’ – Rondo. Allegro
04 – Sonata No.9 in E major, Op.14, No.1 – Allegro
05 – Sonata No.9 in E major, Op.14, No.1 – Allegretto
06 – Sonata No.9 in E major, Op.14, No.1 – Rondo. Allegro commodo
07 – Sonata No.10 in G major, Op.14, No.2 – Allegro
08 – Sonata No.10 in G major, Op.14, No.2 – Andante
09 – Sonata No.10 in G major, Op.14, No.2 – Scherzo. Allegro assai
10 – Sonata No.11 in B flat major, Op.22 – Allegro con brio
11 – Sonata No.11 in B flat major, Op.22 – Adagio con molto espressione
12 – Sonata No.11 in B flat major, Op.22 – Minuetto
13 – Sonata No.11 in B flat major, Op.22 – Rondo. Allegretto

Ronald Brautigam – Pianoforte

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Vanessa Mae: The Classical Colection – Dimitry Kabalevsky (1904-1987), Piotr Il’yich Tchaikovsky (1840-1893), Ludwig van Beethoven (1770-1827), Fritz Kreisler (1875-1962) e Marius Casadesus (1887-1945) e mais uma porrada de caras [link atualizado 2017]

Hoje os puristas vão estrilar…

(Este post é a reunião de três postagens dessa coleção de fevereiro de 2013)

Vanessa Mae? Aquela, toda pop? Com certeza, muito pop (já foi mais). É uma grande violinista que soube como nenhuma ser comercial (alguém tem que ganhar dinheiro nessa vida, né?).

Mas esqueçam aquela Vanessa que se tornou clichê! Aqui está a menina sem aquelas traquitanas eletrônicas, sem parafernália plugada, sem batidas sintéticas, sem arranjos de gosto duvidoso. Só ela, seu violino e orquestras tradicionais. É aqui que vemos realmente a Mae violinista! Uma senhora violinista!

É uma Janine Jansen? Não, com certeza. Mas ainda assim manda muito bem no simplesmente MARAVILHOSO, conhecido e  batido Concerto para Violino de Tchaikovsky. O fato de ser conhecidíssimo não tira o mérito, muito menos a beleza deste concerto, um dos mais belos já escritos na face deste geóide azul, senão o mais…

Há ainda, do mesmo Tchaikovsky, a Dança Russa do Lago dos Cisnes, mais uma inspirada peça do autor e, para melhorar, o cativante e vibrante Concerto em Dó de Kabalevsky, que debuta aqui no P.Q.P.Bach já com muita propriedade: que música fez esse russo!

***

No segundo álbum da trilogia The Classical Colection, a singapurense Vanessa-Mae traz um repertório tão interessante ou mais que o anterior.

Começa com três peças: Schön Rosmarin,  Liebeslied e Liebesfreud, do até então inédito aqui no P.Q.P.Bach, Fritz Kreisler, um dos maiores violinistas do século XX e também expressivo compositor de peças para o instrumento.

Depois ela ataca com o Concerto para violino em Ré ‘Adelaide’, de Marius Casadesus, outro que coloca hoje, pela primeira vez, seu nome no nosso rol com mais de 1200 autores. Ah, e que concerto belo! Vocês se lembram do grande engodo das descobertas forjadas dos irmãos Casadesus (aqui)? Pois é: esse concerto foi composto pelo francês, mas ele e seu grupo afirmavam tê-lo encontrado e ser o mesmo uma peça de autoria de Mozart. Muitos anos depois, apenas após a morte do irmão Henry Casadesus (que também criou composições e as atribuiu falsamente a C.P.E Bach, J.C. Bach e Händel) e do próprio Marius é que se descobriu a farsa. Convencionou-se chamar o concerto de “no estilo de Mozart” e dar-lhe a verdadeira autoria, de Marius Casadesus.

Por fim, um membro da Santíssima Trindade e totalmente assíduo aqui no blog: Ludwig van Beethoven (trindade completa por Bach e Mozart), em mais um Concerto para violino em Ré, talvez a peça mais conhecida deste álbum, e como não poderia deixar de ser, vindo de quem veio, tensa e vibrante.

Vanessa-Mae mostra que não é só um rostinho bonito e um pedaço de mau caminho: toca muito bem. Às vezes um pouco quadradinha e certinha demais, faltando um tanto de sangue na interpretação, mas muito boa, ainda que com esse senão.

Meu interesse maior, para além da interpretação falha ou estupenda, incorreta ou precisa de Mae, é colocar neste espaço composições que por aqui não deram o ar da graça ainda: e hoje temos seis faixas novinhas em folha  (e belíssimas) para vosso deleite auricular.

***

Há ainda o terceiro CD, que encerra a trilogia The Classical Collection. Sim, aqui ela já está com saudades do pop e põe as asinhas de fora com o miolo do álbum…

Mas não é esse lampejo de popismo que vai inutilizar o CD. Há muita coisa boa mesmo! Bom, primeiro ela começa muito bem: ataca de Elgar, Bach e Brahms. Depois não resiste e vai para músicas de filmes, musicas, trilhas sonoras até o hino das Olimpíadas de Seul. Depois ela se lembra que a trilogia se chama The CLASSICAL Collection e volta para compositores eruditos, executando coisas belíssimas e deliciosas como a Fantasia de Carmen de Sarasate, e La Campanella  (também super batida, apesar de genial), de Paganini. Dificílimas, para mostrar que, além de tudo (ou apesar de tudo), no violino, ela sabe e ela pode!

Eu não diria que é um CD para se ouvir de cabo a rabo, como são quase todos que postamos aqui, mas tem uma parte considerável de suas músicas que é brilhante e que merece uma audição atenciosa, cuidadosa e, principalmente, prazerosa.

***

Dispa-se do ranço e dos preconceitos contra a mocinha singapurense! O repertório é de primeira linha! Ela toca muito! Ouça! Ouça! Deleite-se!

Vanessa Mae
The Classical Colection
CD1: The Russian Album
Dimitry Kabalevsky (1904-1987)
01. Concerto para violino em Dó, I. Allegro
02. Concerto para violino em Dó, II. Andante
03. Concerto para violino em Dó, III. Allegro giocoso
Piotr Il’yich Tchaikovsky (1840-1893)
04. Dança Russa, d’O Lago dos Cisnes’
05. Concerto para violino em Ré, I. Allegro moderato
06. Concerto para violino em Ré, II. Canzonetta (Andante)
07. Concerto para violino em Ré, III. Finale (Allegro vivacissimo)

CD2: The Viennense Album
Fritz Kreisler (1875-1962)
01. Schön Rosmarin
02. Liebeslied
03. Liebesfreud
Marius Casadesus (1887-1945)
04. Concerto para Violino em Ré ‘Adelaide’, no estilo de Mozart, I. Allegro
05. Concerto para Violino em Ré ‘Adelaide’, no estilo de Mozart, II. Adagio
06. Concerto para Violino em Ré ‘Adelaide’, no estilo de Mozart, III. Allegro
Ludwig van Beethoven (1770-1827)
07. Concerto para Violino em Ré, I. Allegro ma non troppo
08. Concerto para Violino em Ré, II. Laghettto
09. Concerto para Violino em Ré, III. Rondo (allegro)

CD3: The Virtuoso Album
Edward Elgar (Broadheath, Inglaterra, 1857 – Worcester, Inglaterra, 1934)
01. Salut D’Armour
Johannes Brahms (Hamburgo, Alemanha, 1833 – Viena, Áustria, 1897)
02. Lullaby
Johann Sebastian Bach (Eisenach, Alemanha, 1685 – Leipzig, alemanha, 1750); 03. Ária da Corda Sol (Suíte Orquestral nº 3 em Ré, II. Adagio)
Richard Charles Rodgers (Nova York, EUA, 1902 – 1979)
04. My Favorit Things (de ‘A Noviça Rebelde’ – The Sound of Music)
Henry Mancini (Cleveland, EUA, 1924 – Beverly Hills, EUA, 1994)
05. The Pink Panter
Michel Legrand (Paris, França, 1932)
06. Les Parapluies de Cherbourg (Os Guarda-chuvas do Amor)
Albert Hammond e John Bettis
07. One moment in time (Hino do Jogos Olímpicos de Seul)
John Lennon (Liverpool, Reino Unido, 1940 – Nova York, EUA, 1980) e Paul McCartney (Liverpool, 1942)
08. Yellow Submarine
Tradicional
09. Frere Jacques
Niccolò Paganini (Gênova, Itália, 1782 – Nice, França, 1840)
10. La Campanella
Sze-Du
11. Chinese Folk Tune
Fritz Kreisler (Viena, Áustria, 1875 – New York, EUA, 1962);
12. Tambourin Chinois
Mario Castelnuovo-Tedesco (Florença, Itália, 1895 – Berverly Hills, EUA, 1968)
13. Fígaro
George Gershwin (Nova York, EUA, 1898 – Hollywood, EUA, 1937)
14. Summertime (da ópera Porgy and Bess)
Pablo Martín de Sarasate (Pamplona, Espanha, 1844 – Biarritz, França, 1908);
15. Concerto-fantasia sobre um tema de ‘Carmen’
Henryk Wieniawski (Lublin, Polônia, 1835 – Moscou, Rússia, 1880)
16. Fantasia Brilhante sobre temas de ‘Fausto’, de Gounod

Vanessa Mae, violino
CD1:
London Mozart Players (faixas 01 a 03 e 06 a 07)
Anthony Inglis, regente (faixas 01 a 03 e 06 a 07)
New Belgian Chamber Orchestra (faixa 04)
Nicholas Cleobury, regente (faixa 04)
CD2:
New Belgian Chamber Orchestra (faixas 01 a 03)
Nicholas Cleobury, regente (faixas 01 a 03)
London Mozart Players (faixas 04 a 06)
Anthony Inglis, regente (faixas 04 a 06)
London Symphony Orchestra (faixas 07 a 09)
Kees Bakels (faixas 07 a 09)
CD3:
New Belgian Chamber Orchestra (faixas 01 a 14)
Nicholas Cleobury, regente (faixas 01 a 14)
London Mozart Players (faixas 15, 16)
Anthony Inglis, regente (faixas 15, 16)
1991

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE – 3CD (449Mb)

…Mas comente… Não me deixe apenas com o silêncio…

Kabalevsky era a cara do…
… Woody Allen!

Bisnaga

Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Piano Concertos – CD 3 de 3 – Brendel, Rattle, WPO

“If I belong to any tradition, then it is the tradition which makes the masterpiece telling the performer what he should do and not the performer telling the peace what it should be like or the composer what he ought to have composed.”
Alfred Brendel fez essa declaração em um documentário produzido por ocasião da gravação que ora posto. Creio que sintetiza bem o pensamento do grande pianista, um dos maiores de sua geração.
Para concluir a coleção temos então o Concerto n° 5, também conhecido por “Imperador”, o maior de todos os concertos para piano já compostos, talvez levemente ofuscado pelo Segundo Concerto de Brahms, outro peso pesadíssimo, mas o papo aqui é Beethoven. Tenho certeza que será uma bela trilha sonora para o domingo.
Nossa antiga colaboradora, Clara Schumann, tinha tamanho apreço por Brendel que o chamava de “Brendel, meu brendelzinho”. Não sei por onde anda nossa amiga portuguesa, sumiu sem deixar rastros. Se por acaso ela ainda nos acompanha, mesmo que no anonimato, fica aqui um grande abraço e faço questão de dedicar a postagem desta coleção a ela.

01.Piano Concerto No.5 in Es-dur, Op.73, Emperor – I. Allegro
02.Piano Concerto No.5 in Es-dur, Op.73, Emperor – II. Adagio un poco mosso
03.Piano Concerto No.5 in Es-dur, Op.73, Emperor – III. Rondo- Allegro ma non troppo

Alfred Brendel – Piano
Wiener Philharmoniker
Simon Rattle

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Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Piano Concertos – CD 2 de 3 – Brendel, Rattle, WPO

Alfred Brendel, Simon Rattle e a Filarmônica de Viena continuam exibindo sua versatilidade, virtuosismo e excelência tocando os Concertos de n° 2 e de n° 3 de Herr Beethoven. Preciso falar mais alguma coisa? Não, né, então aproveitem bem, pois o tempo urge e preciso sair.

01.Piano Concerto No.2 in B-dur, Op.19 – I. Allegro Con Brio
02.Piano Concerto No.2 in B-dur, Op.19 – II. Adagio
03.Piano Concerto No.2 in B-dur, Op.19 – III. Rondo – Molto Allegro
04.Piano Concerto No.3 in c-moll, Op.37 – I. Allegro Con Brio
05.Piano Concerto No.3 in c-moll, Op.37 – II. Largo
06.Piano Concerto No.3 in c-moll, Op.37 – III. Rondo – Allegro

Alfred Brendel – Piano
Wiener Philharmoniker
Simon Rattle – Conductor

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Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Piano Concertos – CD 1 de 3 – Brendel, Rattle, WPO

Já faz algum tempo que não postamos nada com o grande Alfred Brendel. Então resolvi trazer esta integral dos concertos de piano de Beethoven, gravado no final dos anos 90. E acompanhado por Simon Rattle, antes deste assumir a Filarmônica de Berlim e antes de se tornar um Cavaleiro da Rainha e ostentar um Sir em frente ao nome.
Esta deve ser a terceira integral que Brendel gravou destes concertos de Beethoven. Lembro da versão com o Levine e com o Haitink, mas posso estar esquecendo alguma outra. Um músico da estatura de Brendel não se intimida diante do desafio de explorar novas sonoridades e possibilidades destas obras imortalizadas por ele mesmo e por outros gigantes do teclado. Como diz o texto do libreto que acompanha a caixa: “Do we really need another series of piano concertos by Beethoven? In this case, the answer is perfectly clear: with such musicianship, one could not have enough of them”.  A definição perfeita: nunca não serão suficientes pois tanto nós quanto os intérpretes estaremos procurando sempre algo mais. As novas gerações sucedem as velhas e já temos gente do nível do Paul Lewis, já postado por aqui e esmiuçado pelo Monge Ranulfus, nos mostrando uma leitura mais arejada. Li que Ronald Brautigam também está em processo de gravação destes concertos e que ao contrário das sonatas, está se utilizando de um piano moderno no lugar do pianoforte que utilizou nas gravações das sonatas. E com certeza teremos novidades. É a beleza da capacidade humana de superação.

Os clientes da amazon foram meio tímidos na avaliação: apenas 4 estrelas. Eu particularmente acrescentaria mais uma meia estrela por tudo o que Brendel já realizou.

Claro que esta é minha opinião. E não peço para ninguém compartilhá-la. Tratam-se apenas de palavras e a música de Beethoven está muito além delas.

Então divirtam-se.

01.Piano Concerto No.1 in C-dur, Op.15 – I. Allegro con brio
02.Piano Concerto No.1 in C-dur, Op.15 – II. Largo
03.Piano Concerto No.1 in C-dur, Op.15 – III. Rondo – Allegro scherzando
04.Piano Concerto No.4 in G-dur, Op.58 – I. Allegro moderato
05.Piano Concerto No.4 in G-dur, Op.58 – II. Andante con moto
06.Piano Concerto No.4 in G-dur, Op.58 – III. Rondo – Vivace

Alfred Brendel – Piano
Wiener Philharmoniker
Simon Rattle – Conductor

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Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Complete Violin Sonatas – Augustin Dumay – Maria João Pires – CD 1 de 3

LINKS RESTAURADOS !!!

Problemas de saúde aliados a excesso de serviço tem me mantido afastado do blog. Mas tenho acompanhado o que acontece por aqui, e vejo o quanto PQP está trabalhando, postando cada vez mais material de qualidade. Já foram dez os colaboradores, porém este número diminuiu. Alguns saíram sem dar maiores explicações, outros explicaram que não conseguem conciliar a rotina diária com as postagens. Como um dos membros fundadores do blog, lá pelos idos de 2007, sinto-me em dívida com os senhores, sem estar trazendo minhas contribuições do período clássico e romântico. E olha que tenho ouvido muita música. Meu velho mp3 player me acompanha o tempo todo, para cima e para baixo, dentro do ônibus, caminhando pelo centro da cidade.
E um dos CDs que mais tenho ouvido é esta magnífica integral das sonatas para violino de Beethoven, com a Maria João Pires e seu velho aliado, Augustin Dumay. A parceria entre estes dois é antiga E quando um está tocando com o outro, milagres acontecem.
Já devo ter uma dezena de versões destas obras, e todas elas têm suas qualidades. Seja em leituras modernas, seja em leituras consideradas históricas, todas as versões que possuo me comovem, jamais poderia dizer uma é melhor que a outra. O que me levou a postar esta dupla Pires / Dumay foi, antes de mais nada, o fato de ter sido a última que adquiri. E desde os primeiros acordes já me encantei com a sutileza do violino de Dumay e com a forte personalidade que a dupla consegue impor em suas interpretações. Espero que curtam o tanto quanto estou curtindo. Vou postando aos poucos, para melhor ser apreciado.

01. Sonata No.1 in D Major, op. 12, n°1 – Allegro con brio
02. Tema con Variazioni Andante con moto
03. Rondo Allegro
04. Sonata No.2 in A major Op.12 No.2 Allegro vivace
05. Sonata No.2 Andante pio tosto allegretto
06. Sonata No.2 Allegro piacevole
07. Sonata No.4 in A minor Op.23 Presto
08. Sonata No.4 Andante scherzoso piu allegretto
09. Sonata No.4 Allegro molto
10. Sonata No.3 in E flat major Op.12 No.3 Allegro con spirito
11. Sonata No.3 Andante molta espressione
12. Sonata No.3 Rondo allegro molto

Augustin Dumay – Violino
Maria João Pires – Piano

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Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Complete Violin Sonatas – CD 2 de 3 – Dumay, Pires

Bem, este segundo cd da integral da sonatas de violino de Beethoven traz simplesmente a minha favorita, a de n°5, op. 24, denominada “Primavera”, e bem de acordo, eu diria. É música leve, ensolaradae clara como um belo dia primaveril. Seu primeiro movimento é uma das maiores e mais belas composíções da história da música, não temo em afirmar. Em seguida, bem, em seguida, temos a “Sonata a Kreutzer”, que dispensa comentários.
A dupla Dumay / Pires mais uma vez dá um show de interpretação. Claro que muitos vão citar talvez Szering / Haskil, Oistrack / Oberin, ou sei lá quem mais, no meio das dezenas de gravações que existem. Mas o que teria a dizer sobre isso é  seguinte: trata-se de música tão bela e perfeita que tenho certeza de que todos seus intérpretes incorporam o espírito beethovenniano e se jogam de corpo e alma em sua execução. Não há necessidade de se discutir isso. Todos tem seus valores.

P.S. Desconfio que o servidor de compartilhamento Depositfiles foi para o espaço, junto com o meu acervo, felizmente pequeno. Fazem três dias que tento acessá-lo sem sucesso. Por isso voltei para o uploaded, que tem se mostrado mais seguro, e está localizado na Alemanha.

01. Sonata No.8 in G major Op.30 No.3 – I. Allegro assai
02. II. Tempo di minuetto, ma molto moderato e grazioso
03. III. Allegro vivace
04. Sonata No.5 in F major Op.24 ‘Spring’ – I. Allegro
05. II. Adagio molto espressivo
06. III. Scherzo allegro molto
07. IV. Rondo allegro ma non troppo
08. Sonata No.9 in A major Op.47 ‘Kreutzer’ – I. Adagio sostenuto – Presto
09. II. Andante con variazioni
10. III. Presto

Augustin Dumay – Violin
Maria João Pires – Piano

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Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Complete Violin Sonatas – CD 3 de 3 – Dumay, Pires

Eis o terceiro CD desta bela coleção das Sonatas para Violino de Beethoven. É música para animar a alma e o espírito. A parceria Dumay / Pires atinge momentos de rara beleza, e consegue transmitir muita paz e serenidade.
Como estou com preguiça hoje, depois de três dias de descanso,cito o biógrafo de Beethoven Maynard Solomon, que assim define a Sonata n°10, op. 96:

“No transcurso da vida de Beethoven, cada uma de suas crises psicológicas foi seguida de um período de reconstrução. Ele não pôde libertar-se permanentemente de profundos conflitos internos, mas foi capaz, repetidas vezes, de prevenir as mais sérias consequências emocionais através da imersão em seu trabalho e através da postulação e solução de problemas criativos cada vez mais intrincados e profundos. (…) Beethoven atingiu um nível espantoso de produtividade durante estes anos (1802-1813): suas obras incluíram uma ópera, um oratório, seis sinfonias, quatro concertos, cinco quartetos de cordas, três trios, três sonatas para cordas e seis sonatas para piano, além de música incidental para um certo número de obras teatrais muitos Lieder, quatro coleções de variações para piano e várias aberturas sinfônicas. (…) Só perto do final deste período a qualidade da produção de Beethoven vacilou um pouco, numa situação reparada de forma impressionante com a composição das Sétima e Oitava Sinfonias e da Sonata para Violino, op. 96. (…) A Sonata para Violino, op. 96, a décima e última das sonatas de Beethoven para piano e violino, foi esboçada e composta em 1812, após as Sétima e Oitava Sinfonias, com as quais contrasta como um delicado desenho a bico-de-pena em face de um conjunto de afrescos (…) Onde o duo de piano de violino tinha sido um veículo para a inauguração do “novo” caminho” de Beethoven na tempestuosa Sonata Kreutzer de uma década antes, a Sonata em Sol Maior abandona o “stile brillante molto concertante” do op. 47 a favor de uma comunicabilidade profundamente sentida e requintada, fornecendo assim uma coda serenamente imaginativa para o período intermédio. Como escreveu um crítico:” Em vez de urgentes e dramáticas súplicas, a atmosfera é aqui de gentil lirismo, apenas com vislumbres de grandes profundidades de experiência e conquista da dor que tinham possibilitado a obtenção desta serenidade”. 

Bem, senhores, creio que por hoje é isso. Espero que apreciem.

01. Sonata No.10 in  G major Op.96 – I. Allegro moderato
02. Sonata No.10 – II. Adagio espressivo
03. Sonata No.10 – III. Scherzo allegro
04. Sonata No.10 – IV. Poco allegretto – Adagio expressivo – Tempo I – Allegro – Poca adagio – Presto
05. Sonata No.6 in A major Op.30 No.1 – I. Allegro
06. Sonata No.6 – II. Adagio molto espressivo
07. Sonata No.6 – III. Allegretto con variazioni
08. Sonata No.7 in C minor Op.30 No.2 – I. Allegro con brio
09. Sonata No.7 – II. Adagio cantabile
10. Sonata No.7 – III. Scherzo allegro
11. Sonata No.7 – IV. Finale allegro – Presto

Augustin Dumay – Violino
Maria João Pires – Piano

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Sopros do Brasil: o Sexteto do Rio – obras de José Siqueira (1907-1985), Radamés Gnattali (1903-1988), Francisco Mignone (1897-1986), Ludwig van Beethoven (1770-1827), Darius Milhaud (1892-1974), Francis Poulenc (1899-1963) e Gordon Jacob (1895-1984) [link atualizado 2017]

Nas minhas navegações – e derivas – em meio ao oceano da internet, em busca de mais algum halo, uma luzinha no horizonte que me apontasse para mais uma obra de José Siqueira, me deparei com este belo conjunto de peças executado pelo Sexteto do Rio. José Siqueira tem lá uma faixinha em meio a outras vinte e duas, mas não custa ver tudo…

E o álbum é bem legal, além da siqueirana Brincadeira a Cinco, uma das que mais me agradou, há obras muito boas para sexteto de sopros (aqui por vezes acompanhado pelo piano de Heitor Alimonda): La cheminée du Roi René, de Milhaud, e a Sonatina a Seis, de Gnattali, são especialmente jocosas, divertidas, muito agradáveis. O conjunto todo é bem descontraído e tem um aspecto de diversão, de brincadeira, de descontração. Os músicos do Sexteto do Rio estão, mais do que executando música, divertindo-se, compartilhando bons momentos. e essa descontração é transmitida ao ouvinte e é cativante! Conjunto leve, gostoso de ouvir.

Booooom, muito bom! Ouça, ouça!

Sexteto do Rio
.

Ludwig van Beethoven (1770-1827)
01. Trio para Flauta, fagote e piano – I. Allegro
02. Trio para Flauta, fagote e piano – II. Adagio
Darius Milhaud (1892-1974)
03. La cheminée du Roi René – I. Cortège
04. La cheminée du Roi René – II. Aubade
05. La cheminée du Roi René – III. Jongleurs
06. La cheminée du Roi René – IV. Maosinglade
07. La cheminée du Roi René – V. Chasse au Valabre
08. La cheminée du Roi René – VI. Madrigal Nocturne
09. Sonata para flauta, oboé, clarineta e piano – I. Tranquille
10. Sonata para flauta, oboé, clarineta e piano – II. Joyeux
11. Sonata para flauta, oboé, clarineta e piano – III. Emporté
12. Sonata para flauta, oboé, clarineta e piano – IV. Douloureux
Francis Poulenc (1899-1963)
13. Sextuor – I. Allegro Vivace
14. Sextuor – II. Allegro Vivace
15. Sextuor – III. Finale
Francisco Mignone (1897-1986)
16. Sexteto 1970
Gordon Jacob (1895-1984)
17. Elegiac e Scherzo – I. Elegiac
18. Elegiac e Scherzo – II. Scherzo
José Siqueira (1907-1985)
19. Brincadeira a Cinco
Radamés Gnattali (1903-1988)
21. Sonatina a seis – I. Allegro
22. Sonatina a seis – II. Saudoso
23. Sonatina a seis – III. Ritmado

Sexteto do Rio
Celso Woltzenlogel,flauta
Paolo Nardi, oboé
Kleber Veiga, oboé
José Cardoso Botelho, clarineta
Noel Devos, fagote
Zdenek Svab, trompa
Heitor Alimonda, piano

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…Mas comente… escreva-me umas linhas amigas…

Bisnaga