Ludwig van Beethoven (1770-1827) – String Trios – Complete

Já que completamos 200 Bachs, correremos aos 200 Beethovens. Nada mais razoável. Ainda não ouvi este CD. Mas em se tratando da música de câmera de Beethoven, vale a pena ser conferido; merece toda a atenção necessária. Não deixe ouvir. Boa apreciação!

Ludwig van Beethoven (1770-1827) – String Trios – Complete

DISCO 1

Trio for violin, viola & cello in E flat, Op.3
01. I. Allegro con brio
02. II. Andante
03. III. Menuetto, allegro
04. IV. Adagio
05. V. Menuetto, moderato
06. VI. Finale, allegro

Serenade for violin, viola & cello in D, Op.8
07. I. Marcia, allegro
08. II. Adagio
09. III. Menuetto, allegretto
10. IV. Adagio-scherzo, allegro
11. V. Allegretto alla Polacca
12. VI. Andante quasi allegro
13. VII. Marcia, allegro

DISCO 2

Trio for violin, viola & cello in G, Op.9/1
01. I. Adagio-allegro con brio
02. II. Adagio ma non tanto
03. III. Scherzo, allegro
04. IV. Presto

Trio for violin, viola & cello in D, Op.9/2
05. I. Allegretto
06. II. Andante quasi allegro
07. III. Menuetto, allegro
08. IV. Rondo, allegro

Trio for violin, viola & cello in c, Op.9/3
09. I. Allegro con spirito
10. II. Adagio con espressione
11. III. Scherzo, allegro molto
12. IV. Finale, presto

The Zurich String Trio
Boris Livschitz, violino
Zvi Livschitz, viola
Mikael Hakhnazarian, cello

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Carlinus

Mravinsky Edition – Beethoven, Mozart, Weber, Bizet, Debussy, Scriabin (CDs 9 e 10 de 10 – final)

Chegamos, finalmente, ao último post desta fenomenal caixa com 10 CDs com trabalhos regidos por Mravinsky. As paixões têm o poder de transformar impropriedades em virtudes. Por isso, a minha predileção pelo regente russo, faz com que as minhas palavras se tornem em elógios, quiça, exagerados. Mas, não faz mal. Aqueles que gostam dos trabalhos executados por Mravinsky sabem do que eu estou a falar. Mravinsky foi um grande mago. Aquilo em que ele colocou as suas mãos, transformou-se em algo imorredouro. E quando não se deu isso, em algo que desperta atenção, que merece ser escutado com toda a sensibilidade possível. Por isso, estes dez CDs são referências extraordinárias para quem quer conhecer o trabalho executado ao longo de mais de 50 anos à frente da Filarmônica de Leningrado, na Rússia. Apesar de ter concluído a caixa, postarei alguns outros CDs que tenho com obras regidas por Evgeny – Shostakovich, Beethoven e outros. Boa apreciação destes dois últimos CDs!

DISCO 9

Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Sinfonia No. 4 em Si bemol maior, Op. 60
01. Adagio, Allegro vivace
02. Adagio
03. Menuetto-Allegro vivace
04. Allegro ma non troppo

Sinfonia No. 2 em Ré maior, Op. 36
05. Adagio molto, Allegro con brio
06. Larghetto
07. Scherzo, Trio
08. Allegro molto

DISCO 10

Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791) – Overture Le Nozze di Figaro
01. Overture Le Nozze di Figaro

Carl Maria von Weber (1786-1826) – Overture Freischütz
02. Overture Freischütz

Georges Bizet (1838-1875) – L’Arlésienne Suite – Farandole
03. L’Arlésienne Suite – Farandole

Claude Debussy (1862-1918) – Nocturnes
04. Nuages
05. Fetes
06. Sirenes

Alexander Nikolayevich Scriabin (1872-1915) -Le Poème de l’extase
07. Le Poème de l’extase

Leningrad Philharmonic Orchestra
Evgeny Mravinsky, regente

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Carlinus

Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Sonata No. 21 in C Major Op. 53 "Waldstein", Sonata No. 17 in D Minor Op. 31 No. 2 "Tempest" e Sonata No. 26 in E Flat Major Op. 81a "Les Adieux"

Geralmente posto aquilo que ouço. Mas com relação ao CD que ora posto há muito tempo que eu desejava publicizá-lo. Comprei-o há algum tempo numa dessas lojas de shopping. Confesso que não se trata de uma grande gravação como a de um Pollini, Kempff ou Argerich. Mas Jenö Jandó, o interpréte, consegue dá conta do recado nestas três das mais signficativas sonatas de Beethoven – Waldstein, A Tempestade e O Adeus. O húngaro é um competente pianista. Consegue interpretar muito bem. Considero que vale o registro. Confira! A Sonata Waldstein foi escrita em 1803 e 1804 e publicada no ano seguinte. Beethoven a dedicou ao Conde de Waldstein. A sonata explora extraordinariamente a sonoridade do piano, instrumento que Ludwig dominava com grande mestria. Já a Sonata a Tempestade foi composta pelo grande gênio de Bonn em 1802. Segundo certa lenda, afirma-se que Beethoven quando perguntado sobre o significado da peça, aconselhou que o interlocultor lesse A Tempestade, de Shakespeare. Por sua vez, a Sonata O Adeus (Les Adieux) foi composta em 1809. Beethoven escreveu assim no manuscrito do primeiro movimento uma explicação adicional: “O Adeus, Viena, 4 de maio de 1809, na partida de Sua Alteza Imperial o Arquiduque Rudolph” e no mvimento final: “A Chegada de Sua Alteza Imperial o venerado Arquiduque Rudolph, 30 de janeiro de 1810”. Boa apreciação!

Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Piano Sonatas

Sonata No. 21 in C Major Op. 53 “Waldstein”
01. Allegro con brio 10:25
02. Introduzione: Molto adagio 3:55
03. Rondo: Allegretto moderato 9:00

Sonata No. 17 in D Minor Op. 31 No. 2 “Tempest”
04. Largo – Allegro 8:56
05. Adagio 8:11
06. Allegretto 6:11

Sonata No. 26 in E Flat Major Op. 81a “Les Adieux”
07. Adagio – Allegro (Les adieux) 7:02
08. Andante expressivo (L’absence) 4:28
09. Vivacissimamente (Le retour) 5:31

Jenö Jandó, piano

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Carlinus

The Art of the Clarinet – Beethoven, Brahms, Alban Berg e Mendelssohn

Um extraordinário e agradável CD. Delicioso. Para se apreciar muitas vezes. Não deixe de ouvir. Bom deleite!

Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Trio in B flat major for piano, clarinet and cello, Op. 11
01. Allegro con brio
02. Adagio
03. Allegretto

Johannes Brahms (1833-1897) – Trio in A minor for piano, clarinet and cello, Op. 114
04. Allegro
05. Adagio
06. Andante, grazioso
07. Allegro

Alban Berg (1885-1935) – Four Pieces for clarinet and piano, Op. 5
08. I
09. II
10. III
11. IV

Felix Mendelssohn (1809-1847) – Konzertstück No. 1 in F minor for clarinet, basset-horn and piano, Op. 113
12. Allegro con fuoco
13. Andante
14. Presto

Konzertstück No. 2 in D minor for clarinet, basset-horn and piano, Op. 114
15. Presto
16. Andante
17. Allegro grazioso

Peter Schmidl, clarinet
Madoka Inui, piano
Teodora Miteva, cello
Pierre Pichler, basset-horn

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Carlinus

Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Sinfonia No. 9 em Ré menor, Op. 125 (ao vivo) – Dudamel – Hollywood Bowl – 3 de out 2009

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Dudamel tornou-se uma promessa, uma expectativa de realizações messiânicas. Nesta extraordinário gravação de Beethoven, vemos do que o moço é capaz. O maestro venezuelano, no final do ano passado, assumiu a direção da Filarmônica de Los Angeles, cargo cobiçado pela maioria dos regentes da atualidade. Por que Dudamel ficou com o cargo? Ora, simplesmente pela competência, pelo carisma, pela alma latina, pela promessa que se tornou. Quando da recepção do maestro de 29 anos, haviam mais de 18.000 pessoas no chamado Bienviendo Gustavo, no Hollywood Bowl, cinco dias antes do maestro assumir a Filarmônica de Los Angeles. É perceptível o entusiasmo do público com cada lance do concerto. Ao final de cada um dos movimentos, palmas e vozes ovacionam a perfomance de Gustavo. É uma monumental gravação ao vivo. Dispensa comentários. A edição do Jornal do Brasil trouxe uma excelente matéria ensejando uma explicação mais promenorizada a respeito da saga do jovem Dudamel. Ouça, aprecie, essa gravação do iluminado maestro venezuelano.

P.S. Mais informações sobre o evento no qual Dudamel regeu a Nona de Beethoven em 3 de outubro de 2009 AQUI

Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Sinfonia No. 9 em Ré menor, Op. 125

01. Allegro ma non troppo, un poco maestoso
02. Molto Vivace
03. Adagio Molto e Cantabile; Andante moderato
04. Finale: Presto assai

Filarmônica de Los Angeles
EXPO Center Youth Orchestra (Orquesta Juvenil del Centro EXPO)
Gustavo Dudamel, regente

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Carlinus

Ludwig van Beethoven (1770-1827) -Sinfonia No. 8 em Fá maior, Op. 93 e Gustav Mahler (1860-1911) – Sinfonia No.1 em Ré maior, "Titã"

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Há combinações que são indispensáveis. Penso que a que se encontra neste post, com aquelas seleções ao vivo que sempre trago à tona de vez em quando, seja mais uma combinação a que não se pode contestar. Dois dos meus compositores favoritos – Beethoven e Mahler – estão presentes. Ao meu modo de ver todas as sinfonias de Beethoven são monumentos indeléveis. Gosto de todas, embora afirme que a número 8 eu não escute com certa frequência. Ela fica logicamente entre a maravilhosa número sete e a arrebatadora número 9. Deve ser por isso que ela não tenha tanta proeminência. Beethoven a chamava carinhosamente de “minha pequena sinfonia em Fá”. Ele a compôs em 1812. É um trabalho alegre, ensolarado, repleto de leveza e com aquela força humanizante tão típica de Beethoven. A outra obra que aparece ainda neste registro é a Sinfonia Titã de Mahler ou Sinfonia No. 1. Hoje pela manhã fui a um mercado aqui perto de casa. Enquanto comprava alguns produtos, ouvia esta gravação com o Jansons. Fiquei a pensar enquanto ouvia a música: “A vida é tão breve e tantas são as belezas !” A Sinfonia Titã é uma das minhas favoritas em toda a história da música. Ela possui aspectos luminosos e soturnos – alegria e tristeza; triunfo e expectativa de queda; ironia e seriedade extravagante. Falando, livremente, acredito que Mahler tenha captado como ninguém os elementos mais importantes da vida nesta obra. A existência é breve. O que conta mesmo é o quanto nos doamos ao próximo. O quanto amamos e buscamos superar as impressões mesquinhas que apequenam o nosso ser. Acredito, finalmente, que a “Titã” seja tão atordoante que chega a rir da gente de tão poderosa que é. Bom deleite!

Ludwig van Beethoven (1770-1827) -Sinfonia No. 8 em Fá maior, Op. 93
01. Allegro vivace e con brio
02. Allegretto scherzando
03. Tempo di menuetto
04. Allegro vivace

Gustav Mahler (1860-1911) – Sinfonia No.1 em Ré maior, “Titã”
05. Langsam, schleppend
06. Kraftig bewegt, doch nicht zu schnell
07. Feierlich und gemessen, ohne zu schleppen
08. Sturmisch bewegt

Na Amazon

Royal Concertgebouw Orchestra
Mariss Jansons, regente

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Carlinus

Coleção Grandes Compositores 03/33: Beethoven (1770-1827)

Vamos ao terceiro volume da Coleção Grandes Compositores, que está fazendo o maior sucesso, sempre com grandes interpretações, das mais famosas orquestras e dos maiores regentes de todos os tempos.

***

Se passássemos o olhar pelas biografias, comentários, críticas ou estudos sobre músicos e suas obras, veríamos com surpresa como a palavra “gênio” e seus derivados inundam uma boa parte desses escritos, disseminados com uma generosidade completamente injustificada na maior parte dos casos. Adjetivar assim é uma mania utilizada em excesso, chegando às raias do louvor exagerado, fastidioso e, o que é pior, injustificável. A genialidade, infelizmente, é um dom que raramente faz parte da produção humana de ideias, na arte em geral e deveria guardar-se para aqueles escassos seres humanos que realmente a merecem. Se fizéssemos um inventário das personagens que habitam a história da música, veríamos que, dentre os milhares de bons músicos, compositores e intérpretes, muitos realizam um trabalho meritório, de qualidade, de expressão mais ou menos clara das ideias que expõem ou interpretam na escrita ou na leitura, e que por vezes atingem elevadas formas de expressão, mas são muito poucos, dia mesmo raros, os que transmitem uma visão pessoal, um ideal próprio e, na interpretação, uma compreensão que vai além do que está escrito, sendo capazes de revelar o que subsiste diante da quase sempre insuficiente forma de expressão desses sentimentos. Há que considerar que a interpretação da música é uma forma de criação nada fácil, e que, quando é somente leitura e não existe uma personalidade na maneira de pôr em foco, de transmitir, a música que lemos, a criatividade está ausente e não damos à interpretação toda a profundidade que existe em uma ideia musical, pequena ou grande, e porque na criação pura, a composição, também existe maior diversidade de categorias e que nessa diversidade o título de gênio, genial etc. pode e deve aplicar-se com cuidado.

Contudo, a palavra “gênio” pode aplicar-se nesses casos de uma forma indubitável, e Ludwig van Beethoven é indiscutivelmente um deles, não importa que certos literatos, artistas, pensadores, talvez para se fazerem ouvir ou por extravagância, tenham considerado sua música como “sentimentalóide”, insultando-o demonstrando sua estupidez nesse campo e seu desprezo ou desconhecimento de uma obra que ainda pode nos ensinar muito.

Texto de Eduardo Rincón

.oOo.

Coleção Grandes Compositores Vol. 03: L. van Beethoven

DISCO A
Symphony Nº 5 in C Minor , Op. 67
01. Allegro con brio (7:18)
02. Andante con moto (9:14)
03. Allegro (4:48)
04. Allegro (8:41)

Symphony Nº 6 in F, Op. 68 “Pastoral”
05. Allegro ma non troppo (9:04)
06. Andante molto mosso (10:19)
07. Allegro (3:08)
08. Allegro (3:23)
09. Allegretto (8:25)

Berlin Philharmonic Orchestra, Herbert von Karajan

DISCO B
Leonore Overture Nº 3, Op. 72b
01. Adagio; Allegro (15:03)
Vienna Philharmonic Orchestra, Leonard Bernstein

Piano Concerto Nº 5in E Flat, Op. 73 “Emperor”
02. Allegro (20:15)
03. Adagio un poco mosso (7:36)
04. Rondo: Allegro (10:35)
Wilhelm Kempff, piano
Berin Philharmonic Orchestra, Ferdinand Leitner

Piano Sonata Nº 14 in C Sharp Minor, Op. 27, Nº 2 “Moonlight”
05. Adagio sostenuto (6:01)
06. Allegretto (2:28)
07. Presto (7:05)
Emil Gilels, piano

BAIXE AQUI – DOIS DISCOS / DOWNLOAD HERE – TWO DISCS

Marcelo Stravinsky

Ralph Vaughan Williams (1872-1958) – Sinfonia No. 3, "Pastoral" e Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Sinfonia No. 6 em Fá maior, Op. 68 – "Pastoral"

Duas sinfonias pastorais. Não preciso dizer que estão entre as minhas peças favoritas. Tenho uma paixão incondicional por essas duas peças. São demonstrações de grande sensibilidade e de uma relação de respeito contemplativo para com a natureza. A Sinfonia No. 3 de Williams ou Sinfonia Pastoral como também é conhecida foi composta entre 1921 e 1922. Vaugham Williams teria arranjado motivos para compô-la em homenagem aos mortos e feridos durante a I Guerra Mundial. Ela se constituiria, assim, numa meditação possível sobre os sons da paz. A Sinfonia Pastoral apesar do nome sugestivo não é programática como a Sinfonia Pastoral de Beethoven. Interessante é saber que Vaughan Williams afirmava que essa composição não tinha nada a ver com a paisagem campestre das charnecas inglesas. O compositor a inseria num contexto bélico, afinal ele servira na Primeira Grande Guerra. A peça tem um caráter bucólico. É como se o tempo estivesse parado. Como se as estações se sucedessem. Como se um carro de boi, típico na paisagem do campo, seguisse na distância e nós ficassêmos a olhar na imensidão, parados. A outra peça dispensa comentários. É a conhecida e aclamada Sinfonia Pastoral de Beethoven, peça para a qual não faço qualquer concessão. É uma das minhas favoritas. Não deixe de ouvir este CD, pastoralmente, imperdível. Boa apreciação!

Ralph Vaughan Williams (1872-1958) – Sinfonia No. 3, “Pastoral”*

01. I. Molto moderato
02. II. Lento moderato
03. III. Moderato pesante
04. IV. Lento – Moderato maestoso

Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Sinfonia No. 6 em Fá maior, Op. 68 – “Pastoral

05. I. Allegro ma no troppo
06. II. Andante molto nosso
07. III. Allegro
08. IV Allegro
05. Allegretto

Royal Concertgebouw Orchestra
Sir Roger Norrington, regente
*Sibylla Rubens, soprano

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Carlinus

Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Trio em Si bémol maior, Op. 11 e Trio em Mi bémol maior, Op. 38

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Quanto mais escuto Beethoven, mais robustece dentro de mim a percepção de que estou diante de uma dádiva, de um evento sacralizante. Beethoven era um homem de personalidade dura, indomável, mas de um gênio, de uma capacidade de fecundar ímpetos de sensibilidade. Não me canso de ouvir o mestre alemão. Minha paixão pela sua música é um acontecimento que me aviva. Faz surgir dentro de mim um contetamento ensolarado. Uma alegria silenciosa e reverente. Não é a alegria que surge de dentes escancarados, cínica, extravagante. É uma alegria que me leva a mim mesmo e me torna mais complacente para com comigo e para com os demais homens. Beethoven depura em mim o “sim”e o “não” da vida e me torna capaz de acreditar de que viver vale a pena. Estes dois deliciosos trios traduz em completa exatidão aquilo que minhas palavras parcas não foram capazes de pintar. Ouça e aprecie!

P.S. Encontrei o CD somente na Amazon francesa.

Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Trio em Si bémol maior, Op. 11 e Trio em Mi bémol maior, Op. 38

Trio en Si bémol majeur, Op. 11
01. I. Allegro con brio
02. II. Adagio
03. III. Tema con variazioni ‘Pria ch’io l’impregno’

Trio en Mi bémol majeur, Op. 38
04. I. Adagio- Allegro con brio
05. II. Adagio cantabile
06. III. Tempo di minuetto
07. IV. Tema con variazioni
08. V. Scherzo
09. VI. Andante con moto alla marcia – Presto

Florent Héau, clarinete
Jérome Ducros, piano
Henri Demarquette, violoncelo

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Carlinus

Benjamin Britten (1913-1976) – 4 Sea Interludes e Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Sinfonia No. 7 in A maior, Op. 92 – The Final Concert

Após ouvir este CD, senti-me premido a postá-lo.  Uma tríade extraordinária se apresenta com galhardia e rigor – Britten, Beethoven e Bernstein (regência). É um registro historico. Foi a última gravação realizada por Leonard Bernstein no dia 19 de agosto de 1990 à frente da Sinfônica de Boston. A obra de Brittem ora apresentada dispensa maiores comentários. É tão bom que nem percebemos a passagem do tempo. Quando menos percebemos, acaba. A Sinfonia No. 7 de Beethoven é aquele maravilha que todos conhecemos. Vale a pena conferir. Boa apreciação!

Benjamin Britten (1913-1976) – 4 Sea Interludes

I. Dawn [3:42]
1. Lento e tranquilo

II. Sunday Morning [4:01]
2. Allegro spiritoso

III. Moonlight [5:01]
3. Andante Comodo e rubato

IV. Storm
4. Presto con fuoco [5:26]

Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Sinfonia No. 7 in A maior, Op. 92

05. Poco sostenuto – Vivace [16:19]
06. Allegretto [9:48]
07. Presto [10:26]
08. Allegro con brio [8:40]

Boston Symphony Orchestra
Leonard Bernstein, regente

Total: 63min. 30 seg.

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Carlinus

Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Sonata para flauta e piano em Si bemol maior, Sonata para flauta e piano em Fá maior, Op. 17 e Serenata em Ré, Op. 41

Um CD de rara e delicada beleza, digno de Beethoven. Estas peças para flauta e piano de Beethoven são doces, alegres, repletas de beleza. Percebo aqui um Beethoven jovem, apesar de não ter encontrado uma referência histórica sobre a época de composição das peças. É um CD para se ouvir com bastante recorrência. Ele tranquiliza-nos. Sopra as melhores impressões numa alma que anseia pela solidão. Solidão é terapia. Apenas um piano e uma flauta são capazes para nos elevar. De nos transformar. Permite que acessemos, pela imaginação, as sensações mais nobres de um outono sábatico. Boa apreciação!

Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Sonata para flauta e piano em Si bemol maior, Sonata para flauta e piano em Fá maior, Op. 17 e Serenata em Ré, Op. 41

Sonata para flauta e piano em Si bemol maior
01. Allegro
02. Polonaise
03. Largo
04. Thème et variations

Sonata para flauta e piano em Fá maior, Op. 17
05. Allegro moderato
06. Poco adagio quasi andante
07. Rondo

Serenata em Ré, Op. 41
08. Entrata – Allegro
09. Tempo Ordinario d’un Menuetto
10. Allegro molto
11. Andante con variazoni
12. Allegro scherzando e vivace
13. Adagio
14. Allegro vivace desinvolto

Emmanuel Pahud, flauta
Eric Lesage, piano Steinway

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Carlinus

Ludwig van Beethoven (1770-1827) – 33 Variações em Sol maior sobre uma valsa de Anton Diabelli, Op. 120 e Johann Sebastian Bach (1685-1750) – Partita No. 4 em Ré maior, BWV 828

Como hoje me encontro bastante “virtuoso”, tomei a resolução de postar este extraordinário CD. Fazia já alguns dias que estava separado. Mas, hoje à noite, depois da chuva torrencial que caiu aqui em Brasília, ele virá à tona. Beethoven e Bach interpretados por Kovacevich. Fatal. Absoluto. Há duas ótimas gravações aqui no blog – Pollini e Anderszewski. Não faz mal que emplaquemos mais esta. Fato interessante é que as 33 Variações sobre um tema de Anton Diabelli foram escritas por Beethoven entre os anos de 1819 e 1823. Acredito que Diabelli tenha se tornado mais conhecido por conta dessa  ação de Beethoven.  Se Beethoven não tivesse escrito esta obra com o nome de Diabelli, ignoraríamos completamente a existência dessa criatura. Beethoven utilizou-se de uma valsa do citado compositor e compôs uma das peças supremas para piano da história da música ocidental. Foi escrita de forma lenta, gradual. Beethoven já se encontrava surdo. Como disse certa vez Hans von Bülow: “As 33 Variações sobre um tema de Diabelli constituem um microcosmo da arte de Beethoven”. Ou seja, é como se suas sinfonias, quartetos de cordas, sonatas, trios e etc estivessem ali condensados. Fantástico. Aparece ainda, neste magnificente CD, a Partita No. 4 de Bach. Ou seja, é para ouvir e ficar sisudo – em silêncio – de queirxo caído. Boa apreciação!

Ludwig van Beethoven (1770-1827) – 33 Variações em Sol maior sobre uma valsa de Anton Diabelli, Op. 120

01 – Tema- Vivace
02 – I AlIa marcia maestoso
03 – II Poco allegro
04 – III L’istesso tempo
05 – IV Un poco più vivace
06 – V Allegro vivace
07 – VI Allegro ma non troppo e serioso
08 – VII Un poco più allegro
09 – VIII Poco vivace
10 – IX Allegro pesante e risoluto
11 – X Presto
12 – XI Allegretto
13 – XII Un poco più moto
14 – XIII Vivace
15 – XIV Grave e maestoso
16 – XV Presto scherzando
17 – XVI Allegro
18 – XVII Allegro
19 – XVIII Poco moderato
20 – XIX Presto
21 – XX Andante
22 – XXI Allegro con brio – Meno allegro
23 – XXII Allegro molto
24 – XXIII Allegro assai
25 – XXIV Fughetta- Andante
26 – XXV Allegro
27 – XXVI Piacevole
28 – XXVII Vivace
29 – XXVIII Allegro
30 – XXIX Adagio ma non troppo
31 – XXX Andante, sempre cantabile
32 – 32 XXXI Largo, molto espressivo
33 – XXXII Fuga- Allegro
34 – XXXIII Tempo di menuetto moderato

Johann Sebastian Bach (1685-1750) – Partita No. 4 em Ré maior, BWV 828

35 – I Ouverture
36 – II Allemande
37 – III Courante
38 – IV Aria
39 – V Sarabande
40 – VI Menuet
41 – VII Gigue

Stephen Kovacevich, piano

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Carlinus

Restaurada – Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Ah! perfido’ – ‘Per pieta’, Op. 65, Meeresstille und gluckliche Fahrt, Cantata, Op. 112, Missa em C maior, Op. 86

A postagem é homenagem à Sexta Feira Santa dos cristãos. Para não dizerem que somos cínicos e ateus vai este magnífico CD do meu compositor favorito. A Missa em C maior, Op. 86, foi composta em 1807. Ou seja, bem antes da Missa Solemnis, que seria escrita quinze anos depois. A Missa em C foi escrita por encomenda para os Esterhazy, família de nobres, que teve sua gênese ainda na Idade Média. Era comum os Esterházy solicitarem esse tipo de trabalho todos os anos sempre que havia uma data comemorativa que fizesse referência à família. Quem geralmente fazia esse trabalho era o velho Haydn. Todavia, após o ano de 1802, Haydn viu-se gradualmente com o estado de saúde fragilizado, o que impediu o compositor de aceitar o trabalho. A tarefa foi encomendada, assim, a Beethoven, que gozava de grande prestígio. Mas, parece que o trabalho não foi bem aceito pelos Esterhazy, o que gerou sensações inamistosas em Beethoven. Fica aqui a certeza de uma grande obra. Vale a apreciação pela monumental obra que é. Aparece ainda Ah! perfido’ – ‘Per pieta’, Op. 65 e Meeresstille und gluckliche Fahrt, Cantata, Op. 112, de grande beleza e grandeza orquestral.Boa fruição!

Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Ah! perfido’ – ‘Per pieta’, Op. 65, Meeresstille und gluckliche Fahrt, Cantata, Op. 112, Missa em C maior, Op. 86

Ah! perfido’ – ‘Per pieta’, Op. 65 – Ária para soprano e orquestra
01. Ah! perfido’ – ‘Per pieta’, Op. 65

Charlotte Margiano, soprano

Meeresstille und gluckliche Fahrt, Cantata, Op. 112
02. Meeresstille und gluckliche Fahrt

Missa em C maior, Op. 86
03. Kyrie
04. Gloria
05. Credo
06. Sanctus-Benedictus
07. Agnus Dei

Orchestre Revolutionnaire et Romantique
The Monteverdi Choir
John Eliot Gardiner, regente
Charlotte Margiono, soprano
Catherine Robin, mezzo-soprano
William Kendall, tenor
Alastair Miles, baixo

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Carlinus

[reativado por Vassily em 1/12/2020]

Richard Strauss (1864-1949) – Sinfonia Alpina, Op. 64 e Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Concerto para violino em D major, op. 61

FDP enquanto estava por aqui andou a fazer algumas postagens com um material ao vivo. São gravações realizadas na sala de concerto e liberadas na net em forma de compilação. Excelente. Tenho centenas dessas gravações. Acompanhei de perto esse trabalho iniciado pelo FDP. Mas, pelo que me consta, ele fez apenas duas postagens. Uma vez ou outra vou tentar postar estes trabalhos fantásticos. Assim, vamos a um deles. Tenho uma paixão toda especial pelo Opus 61 de Beethoven. Apresento dessa vez uma gravação ao vivo executada no ano de 2005, realizada sob a batuta do regente Christian Thielemann; o violinista é Leonidas Kavakos. A Munich Philharmonic Orchestra realiza um bom trabalho. Entusiasma. Este concerto é de grande beleza e sensibilidade. É um dos concertos para violino que mais admiro, juntamente com o opus 64 de Mendelssohn, o opus 35 de Tchaikovsky e o opus 77 de Brahms. Depois vem o de Schoenberg e Sibelius. Devo afirmar que falta o de Shostakovich (opus 77). O outro registro fantástico do CD é a Sinfonia dos Alpes ou Sinfonia Alpina de Richard Strauss. Não deveríamos chamá-la de sinfonia, pois trata-se de um poema sinfônica de proporções impressionáveis. Strauss o compôs entre os anos de 1911 e 1915. O programa ilustra uma excursão de um dia subindo os Alpes Bávaros, recordando na magistral orquestração a experiência duma escalada realizada pelo próprio compositor quando ele tinha catorze anos. A música cumpre um programa (expressa em partes) narrado pelo compositor: neste caso, a subida a um pico do Alpes Bávaros e o retorno ao vale. O compositor considerava esta peça musical como o seu mais perfeito trabalho de orquestração, que inclui até máquinas que produzem sons de trovões. Os primeiros esboços datam de 1911. Em 1914, Richard Strauss dedicou-se com mais intensidade a essa obra e, após 100 dias de muito trabalho, a partitura foi concluída em 8 de fevereiro de 1915. A primeira execução da obra foi no dia 28 de outubro de 1915, com a Orquestra de Dresden, em Berlim, sob a regência do próprio compositor. A Sinfonia Alpina está dividida em 23 partes, a saber:

1. Noite;
2. O nascer do sol
3. A ascensão
4. Entrada na floresta;
5. Caminhando às margens do regato;
6. A queda d’água;
7. Aparição;
8. Nos prados floridos;
9. Nos pastos;
10. Perdido na espessura;
11. Na geleira;
12. Momentos perigosos;
13. O cume;
14. Visão;
15. Aparecem nuvens;
16. O sol se escurece pouco a pouco;
17. Elegia;
18. Calma antes da tormenta;
19. Temporal e tempestade;
20. A descida;
21. O pôr-do-sol;
22. Ressonâncias;
23. Noite.

É ouvir e se deleitar com esse trabalho fantástico. Faz-me lembrar de minha infância nos rincões pernambucanos. Acredito que Strauss quis resgatar justamente o sentido da infância que se mescla à natureza neste trabalho. Somente quem experienciou algo assim pode entender.

P.S. Algumas informações foram extraídas da wikipédia. As gravações estão em blocos.

Mais informações AQUI

Richard Strauss (1864-1949) – Sinfonia Alpina, Op. 64 (An Alpine Symphony)
1. Noite;
2. O nascer do sol
3. A ascensão
4. Entrada na floresta;
5. Caminhando às margens do regato;
6. A queda d’água;
7. Aparição;
8. Nos prados floridos;
9. Nos pastos;
10. Perdido na espessura;
11. Na geleira;
12. Momentos perigosos;
13. O cume;
14. Visão;
15. Aparecem nuvens;
16. O sol se escurece pouco a pouco;
17. Elegia;
18. Calma antes da tormenta;
19. Temporal e tempestade;
20. A descida;
21. O pôr-do-sol;
22. Ressonâncias;
23. Noite.

Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Concerto para violino em D major, op. 61
23. Allegro ma non troppo
24. Larghetto
25. Rondo

Munich Philharmonic Orchestra
Christian Thielemann, regente
Leonidas Kavakos, violino

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Carlinus

Beethoven (1770-1827): Piano Concerto No.3 / Sibelius (1865-1957): Symphony No.5

Meus amigos raramente acreditam quando eu digo que não conheço pessoalmente FDP Bach. Porém é verdade, nunca o vi. Temos horas e horas de encontros e desencontros no MSN e alguns minutos de telefone. O resto foram e-mails e posts. É um cara de fala tranquila, muito gentil e sua saída é uma considerável perda, mas vamos lá.

Ainda meio zonzo com a notícia, posto o chamado The Legendary Berlin Concert, gravado ao vivo em 26 de maio de 1957. Parece até uma homenagem ao FDP, que gosta tanto de gravações históricas, mas era apenas a próxima da fila. Abaixo, podemos ler Karajan rasgando seda para Gould e recebendo a contrapartida:

This Beethoven Concerto was a masterly achievement that very few artists will duplicate in our own lifetime. When i heard Gould play, I felt as if I was playing myself, for his performance was exactly in line with my own view of the music.
Herbert von Karajan (on the concerto)

I had retreated into the recording cabin, which was separated from the stage by a glass panel. From that vantage point, I could see Karajan’s face and could connect his ecstatic expressions with the music. As you know, Karajan tends to conduct with his eyes closed, especially in Late Romantic works, and he makes remarkably convincing choreographic movements with his baton. The effect of all this was one of the most profound musical and dramtic experiences of my life.
Glenn Gould (on the symphony)

A capa do CD é linda e… Curti o concerto, contudo, a sinfonia… Minha humilde gravação da Naxos dá de dez!

Beethoven: Concerto para Piano Nº 3
1. Piano Concerto No.3 in C minor, Op.37 – 1. Allegro con brio – Cadenza
2. Piano Concerto No.3 in C minor, Op.37 – 2. Largo
3. Piano Concerto No.3 in C minor, Op.37 – 3. Rondo (Allegro)

Sinfonia Nro. 5, Op. 82
1. I. Tempo Molto Moderato – Allegro Moderato – Presto
2. II. Andante Mosso, Quasi Allegretto
3. III. Allegro Molto – Un Pochettino Largamente

Glenn Gould, piano
Berliner Philharmoniker
dir. Herbert von Karajan

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PQP

Mozart – Quinteto K. 452 / Beethoven – Quinteto Op. 16

A nominata galática dos executantes e dos compositores não garante um grande CD. Talvez eu esteja equivocado, mas nem o Op. 16 de Beethoven e menos ainda o Quinteto K. 452 são grandes obras. Falo em equívoco, pois considero inconcebível que venha a tratar como algo de importância menor um CD que some Mozart, Beethoven, Brendel, Holliger, etc.

Mozart – Quinteto K. 452 / Beethoven – Quinteto Op. 16

01. Mozart – Quintet in E flat K.452 Largo – Allegro molto
02. Mozart – Quintet in E flat K.452 Larghetto
03. Mozart – Quintet in E flat K.452 Allegretto

04. Beethoven – Quintet in E flat Op.16 Grave – Allegro ma non troppo
05. Beethoven – Quintet in E flat Op.16 Andante cantabile
06. Beethoven – Quintet in E flat Op.16 Rondo

Alfred Brendel
Heinz Holliger
Eduard Brunner
Hermann Baumann
Klaus Thunemann

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PQP

Dica do Gustavo

Prezados,
Uma dica: uma rádio que toca somente músicas de Beethoven durante as 24 horas do dia. Creio que deve ser mantida pela American Beethoven Society, pois o locutor está sempre convidando os ouvintes a se tornarem sócios desta sociedade. O nome da rádio é All Beethoven Web Radio (da San Jose State University), neste link. Quando a página abrir procure em All-Beethoven web radio.

Ou então, usem o link direto:

24 horas do Mestre dos Mestres !
Abraço,
Gustavo

Nota de PQP: Mestre dos Mestres? Para lá! O número 2 dos Mestres, né, meu?

PQP

Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Sinfonia nº 9, in D, op. 125

Estarei trazendo para os senhores nas próximas postagens minhas gravações favoritas da Sinfonia nº 9. Duas delas já foram aqui postadas, a saber, a versão do Toscanini, e a versão do Fricsay, recém postada.

Vou primeiramente de Karajan, com sua mítica versão gravada em 1962 e lançada em 1963.

O editorialista da amazon fez o seguinte comentário sobre esta versão: “Herbert von Karajan always did a good job with this symphony, and his performances are quite consistent, even down to the very backward-balance of the chorus. By general consensus, though, this is the best of them. –David Hurwitz'”

Concordo com o editorialista, e ainda a considero esta a minha versão favorita. Ah, de brinde os senhores ainda levarão a Abertura Coriolano.

Portanto, vamos a ela.

Ludwig van Beethoven –  Symphony No. 9 in D minor (“Choral”), Op. 125

Gundula Janowitz – Soprano

Hilde Rossel-Majdan – Contralto

Waldemar Kmenntt – Tenor

Walter Berry – Barítono

 

Vienna Singverein

Berliner Philharmoniker

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FDP Bach

Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Sinfonia nº 9, em D Menor, op.125

51dczkaUYZLEm minha busca do Santo Graal das versões disponíveis e indisponíveis no mercado da Sinfonia nº 9 de Beethoven, trago uma séria concorrente para ocupar tal posto: eis então a já tão comentada em minha postagem anterior, versão da 9ª SInfonia de Beethoven na elogiada versão de Ferenc Fricsay à frente da FIlarmônica de Berlim. Repetindo as palavras do mano PQP, é música para se ouvir de joelhos, ainda mais  com um timaço de solistas como esses, se destacando o então jovem Dietrich Fischer-Dieskau, um dos maiores barítonos do século XX, além de um Ferenc Fricsay inspiradíssimo.
Ah, já ia esquecendo de agradecer à gentileza da nossa colega Laís Vogel, que disponibilizou o link,

Ludwig van Beethoven – Sinfonia nº 9, em D Menor, op. 125

1 – Alegro ma non troppo, un poco maestoso
2 – Molto vivace
3 – Adagio molto e cantabile
4 – Presto – Presto Assai – “O Freunde, nicht diese Töne”

Irmgard Seefried – Soprano
Maureen Forrester – Contralto
Ernst Haefigler – Tenor
Dietrich Fischer-Dieskau – Barítono
Chor der St. Hedwigs-Katedrale
Berliner Philharmoniker
Ferenc Fricsay – Direktor

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(LINK CORRIGIDO)

FDP Bach

Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Sonatas para Violino e Piano – CDs 3 e 4 – Sonate f. Klavier und Violine in A-Dur, op.30, Nrs. 1, 2 e 3, Sonata No 9 in A major op. 47 ‘Kreutzer’, Sonata No 10 in G major op. 96

Na postagem anterior falei rapidamente sobre a Sonata Primavera, e gostaria de contar uma pequena situação que ocorreu comigo ao ouvir esta obra. Creio que era um final de tarde, eu morava em São Paulo, numa região muito tranqüila, Vila Mariana, e recém tinha comprado uma fita cassete com a Sonata Primavera e a Sonata a Kreutzer, na belíssima versão do Heinrik Szering acompanhado da Ingrid Haebler. A casa em que eu morava era germinada com outras duas, então era comum ouvirmos as conversas dos vizinhos, ou até mesmo seus rádios ligados, ou tvs ligadas. Pois coloquei a fita para tocar num volume relativamente alto, e fui até a cozinha preparar meu jantar (ainda era solteiro). Passado algum tempo, tempo de duração do primeiro lado da fita, ouço minha vizinha que morava ao lado me chamar. Pensei que ia reclamar do volume do som, pois estava bem alto, e para surpresa minha, ela perguntou que música tão bonita era aquela que estava tocando, pois desde que começara ela tinha parado de fazer o que estava fazendo, e ficou ouvindo, e aquilo a tinha deixado muito emocionada.  Falei que era Beethoven, a Sonata Primavera, e ela então perguntou se eu podia repetir novamente a fita. Obviamente que carreguei a fita novamente, logo depois ainda fiz uma cópia para ela. Infelizmente, após algum tempo, essa vizinha se mudou, e eu também, e perdemos o contato. Lembro-me que ela vivia com uma filha adolescente, com a qual tinha um relacionamento extremamente complicado, viviam brigando, e naquela mesma tarde, antes de eu chegar em casa, ela havia tido outra destas discussões. Creio que esta a música a deixou por algum tempo com a cabeça mais leve, relaxada. É o poder da música, ainda mais quando se trata de Beethoven.

O outro lado desta mesma fita cassete tinha a Sonata a Kreutzer. e é ela que se destaca mais nestes dois outros cds que estou postando. Vejamos o que Maynard Solomon escreveu a respeito dessa obra:

“A composição seguinte de Beethoven foi a Sonata Kreutzer para VIolino e Piano, op. 47. ‘Escrita num estilo muito concertante, como o de um concerto’, escreveu ele na primeira edição da Sonata, assinalando assim a sua intenção de introduzir elementos de conflito dinâmico num dos principais gêneros de salão do período clássico, e de conferir peso igual aos dois instrumentos. O estilo pianístico da Sonata Kreutzer já prenuncia as sonatas para piano do período intermediário, e o violino adquire agora uma voz insistente, declamatória. A obra é em três movimentos: um Adágio sostenuto – a única introdução lenta nas sonatas de Beethoven para violino – a que se segue um Presto dinamicamente propulsivo; um Andante con variazioni; e um gracioso Presto finale, em ritmo de tarantela, o qual foi composto originalmente composto para a Sonata op. 30, nº1. Na novela de Tolstoi do mesmo nome, uma audição desta sonata precipita a ação crucial: ‘Parecia que possibilidades e impulsos inteiramente novos me eram revelados em meu próprio íntimo de um modo que eu jamais sonhara’, diz o herói trágico de Tolstoi. ‘Tais obras só deveriam ser tocadas em condições muito graves e significativas e, ainda assim, somente quando certos feitos correspondentes a tal música estão prestes a concretizar-se’.”

Sobre as Sonatas op. 30, Solomon faz o seguinte comentário:

“As Sonatas op. 30, constituem um nítido avanço, com uma expansão de sonoridades tonais e momentos de pathos heróico que assinalam claramente estar Beethoven atingindo o limite extremo do estilo clássico. Com efeito, o que é agora o finale da Kreutzer destinava-se originalmente a ser o finale da op. 30, nº1. Beethoven tinha, nessa época, ampliado dramaticamente a extensão expressiva de sua escrita para piano. Agora estava prestes a dar forma a uma nova, dinâmica e declamatória voz para o violino, a fim de equilibrar esse estilo pianístico sem precedentes.”

Creio que todos os nosso ouvintes/leitores tem uma grande veneração por estas duas obras, e ao dar aos senhores a possibilidade de ouvi-las tocadas por dois gigantes do século XX, Yehudi Menuhin e Wilhelm Kempff, a veneração irá aumentar, pois trata-se muitas vezes de um embate, e não de uma simples parceria. O violino de Menuhin nunca se deixa dominar pelo piano de Kempff, e vice-versa. Força, sensibilidade, técnica, enfim, tudo está presente. Espero que apreciem.

Concluo, com esta postagem, mais uma integral beethoveniana, e creio que, desta forma, a Música de Câmara de Beethoven também se conclui. O que virá a seguir? Ainda não decidi…

01-Sonate f. Klavier und Violine in A-Dur, op.30, Nr. 1-Allegro
02-Adagio
03-Allegretto con Variazoni I-VI
04-Sonate f. Klavier u. Violine in c-moll, op. 30, Nr. 2- Allegretto
05-Adagio
06-Scherzo
07-Finale
08-Sonate f. Klavier u. Violine in G-Dur, op.30, Nr. 3- Allegro
09-Tempo di Minuetto

Yehudi Menuhin – Violino
Wilhelm Kempff – Piano

CD 3 BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
CD 4 BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

FDP Bach

Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Sonatas para Violino e Piano – Cds 1 e 2 – Sonatas Op 12 Nrs.1, 2 e 3

O que pode acontecer quando dois gigantes em seus respectivos instrumentos se juntam para tocar Beethoven? A única resenha feita na amazon a respeito destas duas séries da DG com as sonatas para violino e piano de Beethoven que estou postando classifica-as como péssimas. Não sei o que o resenhista levou em consideração para sua avaliação, nem vem ao caso discutí-la, mas deixo aqui minha modesta opinião, leigo que sou no assunto: apesar de ter outras versões, entre elas a da dupla Kremer / Argerich, também excelente, e a discutível versão da Mutter, lançada inclusive em DVD, com seu fiel escudeiro Lambert Orkis, minha opção sempre será Menuhin/Kempff, e isso por não ser Menuhin minha primeira escolha para outras obras. Szering, ao lado de Ingrid Haebler, são imbatíveis quando se trata da Sonata Primavera, ou até mesmo na Sonata a Kreutzer. Infelizmente não possuo esta versão em cd, apenas em fita cassete, já devidamente mofada e embolorada, mas ainda minha favorita. Alguns poderão citar Perlman / Ashkenazy, mas esta versão ainda não me chegou nas mãos, comento apenas aquelas que já tive a oportunidade de ouvir.

Sobre estas sonatas op. 12, Solomon nos conta o seguinte:

“Em 1799, Beethoven dedicou suas três sonatas para violino e piano op. 12 a seu professor Antonio Salieri. Mas quando o professor criticou “FIdélio”, Beethoven recusou-se a fazer as alterações sugeridas e ficou irritado por algum tempo. Por sua parte, Salieri não podia aceitar a música mais recente de Beethoven e foi, talvez, através da tutela que aquele exercia sobre Schubert que este se tornou, por algum tempo, um adversáro da música de Beethoven”.

Mas vamos ao que interessa.

Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Sonatas para VIolino e Piano, op. 12, nº 1, 2 e 3 e Rondo WoO 41

CD 1

01-Op 12  Nr.1-Allegro con brio

02-Op 12  Nr.1-Tema con varizaone  I-IV, Andante con moto

03-Op 12  Nr.1-Rondo, allegro

04-Op 12  Nr.2-Allegro vivace

05-Op 12  Nr.2-Andante

06-Op 12  Nr.2-Allegro

07-Op 12  Nr.3-Allegro con spirito

08-Op 12  Nr.3-Adagio

09-Op 12  Nr.3-Rondo, allegro molto

10-Rondo WoO 41

CD 2

01-Sonate f. Klavier u. Violine in a-moll, op.23-Presto

02-Andante scherzoso

03-Allegro

04-Frühlings-Sonate f. Klavier und Violine in F-Dur, op. 24-Allegro

05-Adagio

06-Scherzo

07-Rondo

08-Zwölf Variationen über das Thema’Hochzeit des Figaro’

Wilhelm Kempff – Piano

Yehudi Menuhin – Violino

CD 1 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

CD 2 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Piano Trio In D Major (After Symphony No.2), Triosatz In E Flat Major

Encerrando mais um ciclo de integrais, eis o quinto cd dos Trios para Piano de Beethoven. Encerro também essa overdose beethoveniana a que submeti os nossos leitores/ouvintes. Tentarei variar mais daqui para frente.

Duas destas obras aqui postadas, na verdade são versões. O Piano Trio em D Maior é uma versão da Sinfonia nº 2, enquanto que o op. 11, o “Gassenhauer Trio” também é uma versão, mas do trio para clarineta, de mesmo opus, já postado aqui. Maiores informações destas obras Solomon não nos passa, a não ser para informar que à uma tal de Condessa Thun. Maiores detalhes fico lhes devendo.

Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Piano Trio In D Major (After Symphony No.2), Trio satz In E Flat Major

01 – Piano Trio In D Major (After Symphony No.2) – 1. Adagio – Allegro Con Brio
02 – Piano Trio In D Major (After Symphony No.2) – 2. Larghetto Quasi Andante
03 – Piano Trio In D Major (After Symphony No.2) – 3. Scherzo
04 – Piano Trio In D Major (After Symphony No.2) – 4. Allegro Molto
05 – Triosatz In E Flat Major – Allegretto
06 – Piano Trio No.4 In B Flat Major, Op.11 ‘Gassenhauer-Trio’ – 1. Allegro Con Brio
07 – Piano Trio No.4 In B Flat Major, Op.11 ‘Gassenhauer-Trio’ – 2. Adagio
08 – Piano Trio No.4 In B Flat Major, Op.11 ‘Tema Con Variazioni – Pria Ch’Io L’Impegno (Allegretto)

Beaux Arts Trio

Menhahem Pressler – Piano
Isidore Cohen – Violino
Bernard Greenhousa – Cello

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Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Piano Trio In E Flat Major, Op.38 (After The Septet, Op.20), Piano Trio No.5 In D Major, Op.70 No.1 ‘Ghost’

Mais um cd com trios para piano de Beethoven, sempre com a interpretação exuberante do Beaux Arts Trio.

O CD 4 traz uma peça conhecida nossa, já postada sob op. 20, o Septeto, mas neste caso adaptado por Beethoven para Trio com Piano. Maiores informações sobre esta obra a biografia de Solomon não nos passa.

O Trio nº 5, nº1, também conhecido como “Fantasma” foi composto e dedicado a sua amiga, a condessa Marie Erdöry, à qual já nos referimos em postagem anterior, e foi na casa desta amiga que estes trios tiveram sua primeira audição. Sobre estes trios op. 70, Solomon escreve o seguinte:

“Os trios foram a primeiras obras sérias de Beethoven nessa forma desde o seu op.1 de 1795. O Trio nº1 em ré maior (Fantasma) tem dois movimentos descontraídos e sem problemas ladeando um poderoso ‘Largo’ pré-romântico, cujos efeitos atmosféricos de cordas em tremolando e súbitos cotrastes dinâmicos deram origem ao adequado cognome da obra”

Fico por aqui hoje, pois estou sobrecarregado de serviço.

Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Piano Trio In E Flat Major, Op.38 (After The Septet, Op.20), Piano Trio No.5 In D Major, Op.70 No.1 ‘Ghost’

01 – Piano Trio In E Flat Major, Op.38 (After The Septet, Op.20) – 1. Adagio – Allegro Con Brio
02 – Piano Trio In E Flat Major, Op.38 (After The Septet, Op.20) – 2. Adagio Cantabile
03 – Piano Trio In E Flat Major, Op.38 (After The Septet, Op.20) – 3. Tempo Di Menuetto
04 – Piano Trio In E Flat Major, Op.38 (After The Septet, Op.20) – 4. Andante Con Variazioni
05 – Piano Trio In E Flat Major, Op.38 (After The Septet, Op.20) – 5. Scherzo (Allegro Molto Viva
06 – Piano Trio In E Flat Major, Op.38 (After The Septet, Op.20) – 6. Andante Con Moto Alla Marci
07 – Piano Trio No.5 In D Major, Op.70 No.1 ‘Ghost’ – 1. Allegro Vivace E Con Brio
08 – Piano Trio No.5 In D Major, Op.70 No.1 ‘Ghost’ – 2. Largo Assai Ed Espressivo
09 – Piano Trio No.5 In D Major, Op.70 No.1 ‘Ghost’ – 3. Presto

Beaux Arts Trio

Menahem Pressler – Piano
Isidore Cohen – Violino
Bernard Greenhouse – Violoncelo

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Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Piano Trio No.7 In B Flat Major, Op.97 ‘Archduke’, Piano Trio No.9 In E Flat Major, WoO 38, Piano Trio No.11 In G Major, Piano Trio in G major (“Kakadu Variations”), Op. 121a

O terceiro cd da integral dos Trios para Piano de Beethoven traz sua obra-prima, o Trio “Arquiduque”, op. 97. Obra de fôlego, sobre ela Maynard Solomon faz a seguinte análise em sua biografia:

O último trio de Beethoven, e por concordância geral, sua obra-prima nessa forma, foi o Trio em si bemol, op. 97, chamado ‘ Arquiduque’ por causa de sua dedicatória. É uma obra extensa tanto nas dimensões (quatro movimentos totalizando 1200 compassos) quanto no som. Ao passo que em suas sinfonias heróicas Beethoven tinha gerado a arquitetura de suas composições a partir da libertação (e controle) de energia represada dentro de motivos de ritmos germinais condensados e explosivos, ele gerou a monumentalidade arquitetural do Trio “Arquiduque” a partir do desenvolvimento de melodias amplas, fluentes e moderadamente compassadas. Essa prática resulta numa sensação de calma, amplitude e nobreza medida da retórica que já encontramos na Sonata para Violoncelo, op. 68, no Concerto para Violino e nos Quarto e Quinto Concertos para Piano. Pinceladas audaciosas no Scherzo e bruscos momentos espirituosos no finale contrastam de modo eficaz com a qualidade vastamente lírica e sublime do Allegro moderato inicial. O “Arquiduque” representa a soma total dos impulsos de Beethoven para um novo tipo de classicismo que tinha caracterizado sua música de câmara com piano entre meados de 1808 e 1811.”

Este trio foi composto em um perído relativamente curto, entre 3 e 26 de março de 1811.

Como não poderia deixar de ser, a gravação está a cargo do Beaux Arts Trio.

Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Piano Trio No.7 In B Flat Major, Op.97 ‘Archduke’, Piano Trio No.9 In E Flat Major, WoO 38, Piano Trio No.11 In G Major, Piano Trio in G major (“Kakadu Variations”), Op. 121a

01 – Piano Trio No.7 In B Flat Major, Op.97 ‘Archduke’ – 1. Allegro Moderato

02 – Piano Trio No.7 In B Flat Major, Op.97 ‘Archduke’ – 2. Scherzo (Allegro

03 – Piano Trio No.7 In B Flat Major, Op.97 ‘Archduke’ – 3. Andante Cantabile, Ma Però Con Moto –

04 – Piano Trio No.7 In B Flat Major, Op.97 ‘Archduke’ – 4. Allegro Moderato

05 – Piano Trio No.9 In E Flat Major, WoO 38 – 1. Allegro Moderato

06 – Piano Trio No.9 In E Flat Major, WoO 38 – 2. Scherzo (Allegro Ma Non Troppo)

07 – Piano Trio No.9 In E Flat Major, WoO 38 – 3. Rondo (Allegretto)

08 – Piano Trio in G major (“Kakadu Variations”), Op. 121a

Beaux Arts Trio

Menahem Pressler – Piano
Isidore Cohen – Violin
Bernard Greenhouse – Cello

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FDP Bach