Cesar Franck (1822-1890), Claude Debussy (1862 – 1918), Maurice Ravel (1875-1937) – Sonatas para Violino e Piano

LINKS RESTAURADOS!
Pois é, F.D.P. Bach já postou este CD em julho do ano passado [2007]. Gostei imensamente dele e o comprei. Volto a postá-lo porque na gravação postada por FDP não havia divisão de faixas; então ofereço hoje a vocês aqui a versão faixa a faixa deste CD recém chegado. O texto de FDP demonstrava avassaladora paixão por este grande trabalho da portuguesa Pires e de seu estranho violinista Dumay (francês). Tinha razão!

Atendendo a uma solicitação feita, FDP posta aqui uma excelente gravação da Sonata para violino e piano de Cesar Franck. De quebra, ainda vai Debussy e Ravel de brinde. A interpretação estará a cargo de Augustin Dumay e Maria João Pires. Gosto muito da sonata de Franck. Considero-a de extrema sensibilidade e delicadeza. Imagino sempre, ao ouvi-la, que estou deitado na relva, ao lado de um regato tranqüilo, com uma leve brisa soprando.

Boa audição!

César Franck (1822 – 1890) – Sonata for Violin and Piano in A
1- Allegretto ben moderato
2 – Allegro – Quasi lento – Tempo 1 (Allegro)
3 – Recitativo – Fantasia (ben moderato – Largamente – Molto Vivace
4 – Allegretto poco mosso

Claude Debussy (1862 – 1918) – Sonata for Violin and Piano in G minor
5- Allegro vivo
6 – Intermede – fantasque et léger
7 – Finale (Trés anime)

Maurice Ravel (1875 – 1937)
8 – Berceuse sur le nom de Gabriel Fauré
9 – Vocalise – Etude (en forme de Habanera)
10 – Tzigane

Augustin Dumay – Violin
Maria João Pires – Piano
Recorded: Munich, 1993

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Dumay e Pires formam uma dupla frequente e matadora

W.A. Mozart (1756 – 1791) – Concertos para Sopros

Este CD é um petardo de mira bem mais eficiente que o anterior. O time do Freiburg, de camiseta igual à do Flamengo é uma porcaria, mas a cidade tem talvez a melhor orquestra barroca hoje em atividade. O som dos caras é fantástico!

Neste excelente blog, encontro uma boa crítica sobre o CD e a transcrevo para cá:

Depois de Concertante, um segundo disco do Freiburger Barrockorcheter dedicado a concertos de Mozart (1756-1791). Wind Concertos (Harmonia Mundi), em concreto, recolhe quatro obras compostas para instrumentos de sopro como solistas. Mozart compôs concertos para todos os instrumentos de sopro existentes à sua época, todos eles dedicados ou encomendados por músicos que conhecia. Um dos concertos que este disco apresenta revela, inclusivamente, uma atenção para com o fagote, então ainda pouco usado como instrumento solista. O Concerto para fagote (K 191), o único dos quatro aqui gravados sem destinatário confirmado na época da sua composição, revela a curiosidade do compositor para com as potencialidades tímbricas de um instrumento ainda pouco usado neste contexto. E explora tanto as suas capacidades técnicas, nomeadamente a sua amplitude, assim como a sua relação com a orquestra. Outro dos concertos aqui reunidos, o Concerto para Oboé (K 207, de 1777) foi, durante muitos anos, um caso ignorado por muitos. A música era já conhecida numa transcrição para flauta feita em 1778, esta então resultado de uma encomenda de um flautista holandês. E, na verdade, só em 1920 a totalidade da partitura de um concerto para oboé solista foi localizada, confirmada pela correspondência do músico. Todavia, os documentos então estudados revelam erros e simplificações (face à transcrição para flauta), que lançam questões sobre se é mesmo esta a versão original, ou já uma segunda revisão. O restante alinhamento deste disco junta ainda os Concertos para Trompa números 1 e 4. Todos eles interpretados em instrumentos de época, permitindo a sua audição reencontrar um tempo de intensa exploração das capacidades técnicas e da expressividade dramática destes instrumentos.

W.A. Mozart – Concertos para Sopros

1. Horn Concerto No. 4 in E flat major, K.495: I. Allegro moderato 8:02
2. Horn Concerto No. 4 in E flat major, K.495: II. Romanza. Andante 4:30
3. Horn Concerto No. 4 in E flat major, K.495: III. Rondo. Allegro vivace 3:46

4. Oboe Concerto in C major, K.314 [285d]: I. Allegro aperto 7:32
5. Oboe Concerto in C major, K.314 [285d]: II. Adagio ma non troppo 6:24
6. Oboe Concerto in C major, K.314 [285d]: III. Allegro 6:03

7. Bassoon Concerto in B flat major, K.191 [186e]: I. Allegro 6:39
8. Bassoon Concerto in B flat major, K.191 [186e]: II. Andante ma Adagio 6:19
9. Bassoon Concerto in B flat major, K.191 [186e]: III. Rondo. Tempo di menuetto 4:14

10. Horn Concerto No. 1 in D major [386b]: I. Allegro K.412 4:46
11. Horn Concerto No. 1 in D major [386b]: II. Rondo. Allegro (F.X. Süßmayr SWV 502) 4:07
12. Horn Concerto No. 1 in D major [386b]: II. Rondo. Allegro (reconstitution Torsten Johann) 3:49

Teunis van der Zwart, trompa
Katharina Arfken, oboé
Donna Agrell, fagote
Petra Müllejans
Freiburger Barockorchester

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W.A. Mozart (1756 – 1791) – Concertos para Oboé, Fagote, Flauta e Harpa

Não morro de amores por Ton Koopman (1944), um regente e instrumentista de fraseados excêntricos em momentos decisivos, porém esse CD de 1993 é de muito boa qualidade. Aqui, o aluno de Gustav Leonhardt tratou de abordar cim equilíbrio principalmente o Concerto para Flauta e Harpa – uma obra-prima de Mozart -, que recebeu belo tratamento. Enjoy!

Concertos para Oboé, Fagote, Flauta e Harpa

1. Con/ Konzert Kv 314 (285d) oboe and orch, C : Allegro aperto – Marcel Ponseele
2. Con/ Konzert Kv 314 (285d) oboe and orch, C : Adagio non troppo – Marcel Ponseele
3. Con/ Konzert Kv 314 (285d) oboe and orch, C : Rondo: Allegretto – Marcel Ponseele

4. Con/Konzert Kv 191 (186e) basson and orch, B Flat: Allegro – Marc Vallon
5. Con/Konzert Kv 191 (186e) basson and orch, B Flat: Andante ma adagio – Marc Vallon
6. Con/Konzert Kv 191 (186e) basson and orch, B Flat: Rondo: tempo di menuetto – Marc Vallon

7. Con/Konzert Kv 299 (297c) ft,hp and orc, C: Allegro – Wilbert Hazelzet/Saskia Kwast
8. Con/Konzert Kv 299 (297c) ft,hp and orc, C: Andantino – Wilbert Hazelzet/Saskia Kwast
9. Con/Konzert Kv 299 (297c) ft,hp and orc, C: Rondeau-Allegro – Wilbert Hazelzet/Saskia Kwast

Marc Vallon (Fagote),
Wilbert Hazelzet (Flauta),
Saskia Kwast (Harpa),
Marcel Ponseele (Oboé),

Ton Koopman (Conductor),
Amsterdam Baroque Orchestra (Orchestra)

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Johannes Brahms (1833-1897) – Complete Chamber Music (Cd 10 de 11) – String Quartet No.2 in A minor, op.51 no.2, String Quartet No.3 in B flat, op.67

O penúltimo cd da Integral da Obra de Câmera de Brahms, vol. 10, traz os dois últimos quartetos de cordas, o segundo do op. 51, e o de op. 67. A respeito dos quartetos de corda, vou citar abaixo um trecho extraído da biografia de Brahms escrita por Malcolm McDonald:

“A impiedosa lógica de sua construção, a extração de tantas coisas de motivos básicos, o esforço para abarcar seu vocabulário harmônico e contrapontístico mais “avançado” e pessoal, admitem poucas concessões à forma escolhida e forçam quase ao limite máximo da resistência. Quanto à forma em si, o desafio de contribuir para um repertório em grande parte criado por Haydn, Mozart, Beethoven e Schubert incitou Brahms a um senso ainda mais agudo de responsabilidade histórica do que de costume. Talvez seja por isso que as obras (sobretudo a nº 1) possam parecer tão invariavelmente sérias e impelidas com dificuldade, tão afligidas pela instabilidade do modo menor. O resultado tem sido muitas vezes severamente criticado como execrável composição de quarteto, e os quartetos de Brahms sem dúvida nunca detiveram a inexpugnável proeminência no repertório de quartetos que as suas sinfonias alcançaram na literatura orquestral. Entretanto, segundo qualqer critério são obras importantes, ´cheias de intensidade apaixonada´e de certa eloquência pressurizada. repletas (praticamente coaguladas) de substância musical e sutileza de composição. Suas formas densamente entrelaçadas, os inúmeros níveis de contraste, o fraseado maleável e fluidez tonal têm exercido seu fascínio sobre várias gerações de analistas musicais. “

Interessante também que estes quartetos foram publicados após o compositor completar 40 anos, mas Brahms já vinha trabalhando neles há muitos anos.

A interpretação continua à cargo do Quartetto Italiano.

Johannes Brahms (1831-1897) –  String Quartet No.2 in A minor, op.51 no.2,  String Quartet No.3 in B flat, op.67

 01 String Quartet No.2 in A minor, op.51 no.2 – I. Allegro non troppo
02 II. Andante moderato
03 III. Quasi minuetto, moderato – Allegretto vivace
04 IV. Finale. Allegro con assai – Piu vivace
05 String Quartet No.3 in B flat, op.67 – I. Vivace
06 II. Andante
07 III. Agitato. Allegretto non troppo
08 IV. Poco allegretto con variazioni – Doppio movimento

Qartetto Italiano

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.: interlúdio :.

No último post, havia prometido o ponto de contato entre Miles Davis e Hermeto Pascoal. Fiquei tanto tempo cavando no pátio os line-ups deste monstruoso disco que deixo a apresentação, e a história, a cargo de um copy/paste deste artigo no poppycorn.

Hermeto Pascoal também morou alguns anos nos Estados Unidos, a convite de Airto Moreira – o percussionista, que já foi várias vezes considerado o melhor do mundo, abandonou o Quarteto Novo em 1969, indo para a terra do Tio Sam e encerrando a trajetória do grupo. Em Nova York, 1971, Hermeto apresentou-se para uma seleta platéia que incluía Miles Davis, Wayne Shorter e Gil Evans, onde impressionou a todos, tanto que Miles mais tarde o convidou a participar do álbum Live-Evil. O disco traz duas composições de Hermeto, Capelinha (Little Church) e Nem um Talvez. (nota canina: são três composições, com Selim; e nenhuma foi creditada.) Ele conta que, enquanto não estavam tocando, costumava lutar boxe com o trompetista.

Mas como exatamente Miles Davis e Hermeto Pascoal se conheceram? Assim conta Hermeto, em entrevista recente: “Eu fui ver um show dele, levado por um tradutor. Antes do show começar, vi aquele crioulão – apesar de ele não ser muito alto, mas sempre bem vestido, gostava muito de couro, impressionava – se aproximando. Chegou pertinho de mim e sussurou com aquela voz rouca no meu ouvido. Não o reconheci e achei que era um cara me passando uma cantada. Como não falava inglês, o tradutor que estava do meu lado me disse que era o Miles e que ele queria saber quem eu era. O tradutor respondeu ao Miles e marcamos um de nos conhecermos depois. Mostrei a ele umas 12 músicas, que eram bem diferentes de tudo aquilo que ele fazia. Disse que queria colocar algumas no disco dele e eu me senti à vontade para brincar e dizer que eu veria quantas músicas deixaria ele colocar no disco dele. Aí o Miles continuou a brincadeira dizendo: “Esse albino é mais louco que eu”. Tínhamos mais um CD engatilhado, mas ninguém imaginou que ele fosse morrer tão cedo.”

(…) Diz ele, sobre o que acha de Miles, hoje: “Um eterno gênio. Digo isso pela sua essência, pela sua contribuição. Claro que ele teve seus erros. Tivemos um amizade espiritual, maravilhosa. Deus me deu um presente ao conhecer o Miles. Acredito que nada acontece por acaso. Ele era um sujeito que não gostava de passar as mãos nas costas. Se ele não gostava de você logo dizia “vamos interromper nossa conversa por aqui” e era isso, direto.”

Diz a lenda que Miles jamais despediu um músico; eles simplesmente sabiam a hora de sair. As formações em constante mutação, como vocês podem ver abaixo junto ao nome das músicas, são recorrentes – e com vantagem para o ouvinte. Miles, se não era um excelente gestor de Recursos Humanos, tinha um olho inigualável para talentos e para ajustar as melhores formações. Nestes registros, temos só craques. Meio estúdio (duas sessões em fevereiro, uma em junho, 1970), meio ao vivo (faixas 1, 4, 7 e 8 gravadas em 19 de dezembro daquele ano), é sucessor de Bitches Brew; se o som segue o fusion iniciado na obra-prima anterior, aqui ele vem ainda mais miscigenado – cheio de funk e grooves, além do rock. Diz-se que é um disco para iniciados; eu o considero um grande iniciador ao fusion, também. Esperem destreza técnica, trumpete com filtros (notadamente um wah-wah) e muita eletricidade – sendo as composições de Hermeto os interlúdios leves. Suas participações nas músicas (e também nas de Airto Moreira) descrevem-se sozinhas, e provocam sorrisos no ouvinte.

Live Ev

Miles Davis – Live-Evil (192)
Produzido por Teo Macero para a Columbia

disco 1 – download (71MB)
disco 2 – download (75MB)

01 Sivad 15’19
Miles Davis: trumpet
Keith Jarrett: electric piano
Herbie Hancock: organ
John McLaughlin: electric guitar
Michael Henderson: electric bass
Hermeto Pascoal: voice, percussion
Airto Moreira: cuica

02 Little Church 3’18
Miles Davis: trumpet
Herbie Hancock: organ
Dave Holland: bass
Hermeto Pascoal: whistling

03 Gemini/Double Image 5’57
Miles Davis: trumpet
Wayne Shorter: soprano sax
Joe Zawinul: electric piano – left
Chick Corea: electric piano – right
John McLaughlin: electric guitar
Dave Holland: electric bass
Jack DeJohnette: drums
Airto Moreira: percussion
Kalil Balakrishna: sitar

04 What I Say 21’13
Miles Davis: trumpet
Gary Bartz: saxophone
John McLaughlin: guitar
Keith Jarrett: keyboard
Michael Henderson: bass
Jack DeJohnette: drums
Airto Moreira: percussion

05 Nem um Talvez 4’06
Miles Davis: trumpet
Chick Corea: organ
Herbie Hancock: electric piano
Keith Jarrett: electric piano
Ron Carter: bass
Airto Moreira: percussion
Hermeto Pascoal: voice, drums

06 Selim 2’17
Miles Davis: trumpet
Steve Grossman: soprano sax
Chick Corea: organ
Herbie Hancock: electric piano
Keith Jarrett: electric piano
Ron Carter: bass
Hermeto Pascoal: voice

07 Funky Tonk 23’31
08 Inamorata and Narration by Conrad Roberts
mesmo line-up de What I Say

Boa audição!

J. S. Bach (1685-1750) – Obras Completas para Órgão (CD 7 de 12)

Contrariamente ao volume 6 da coleção, o sétimo não me seduz. É o famoso Pequeno Livro de Órgão. Aqui, para nossa sorte, ele está quase completo e ficamos livres dele. Tudo bem, há vários corais de cantatas transcritos para o órgão – inclusive o notável Christ lag in Todesbanden da Cantata BWV 4 -, mas é uma coleção de peças curtas, muito parecidas entre si e que talvez façam a alegria dos organistas, gente muito complexa e profunda, mas não de ouvintes simplesinhos como nós – exceção feita ao Exigente que tudo sabe e sobre tudo opina – que preferem ludus e ouvem música para divertir aquela região nebulosa e sem guerras que localiza-se entre o id e o ego. Porém, como dizem que para chegar ao oitavo volume precisaríamos passar necessariamente pelo sétimo, cá está ele.

CD7

1-40. Orgelbuchlein, BWV 599-639 (71:00)
Performer Helmut Walcha (Organ – Silbermann, Strasbourg – 1780)
Date Written circa 1714-1717
Recording Studio
Venue St. Pierre-le-Jeune’s Church, Strasbourg
Recording Date 09/1969

1. Nun komm der Heiden Heiland (I), chorale prelude for organ (Orgel-Büchlein No. 1), BWV 599 (BC K28)
2. Gott, durch deine Güte, chorale prelude for organ (Orgel-Büchlein No. 2), BWV 600 (BC K29)
3. Herr Christ, der einig Gottes Sohn (I), chorale prelude for organ (Orgel-Büchlein No. 3), BWV 601 (BC K30)
4. Lob sei dem allmächtigen Gott (I), chorale prelude for organ (Orgel-Büchlein No. 4), BWV 602 (BC K31)
5. Puer natus in Bethlehem, chorale prelude for organ (Orgel-Büchlein No. 5), BWV 603 (BC K32)
6. Gelobet seist du, Jesu Christ (I), chorale prelude for organ (Orgel-Büchlein No. 6), BWV 604 (BC K33)
7. Der Tag, der ist so freudenreich (I), chorale prelude for organ (Orgel-Büchlein No. 7), BWV 605 (BC K34)
8. Vom Himmel hoch, da komm ich her (I), chorale prelude for organ (Orgel-Büchlein No. 8), BWV 606 (BC K35)
9. Vom Himmel kam der Engel schar, chorale prelude for organ (Orgel-Büchlein No. 9), BWV 607 (BC K36)
10. In dulci jubilo (I), chorale prelude for organ (Orgel-Büchlein No. 10), BWV 608 (BC K37)
11. Lobt Gott, ihr Christen, allzugleich (I), chorale prelude for organ (Orgel-Büchlein No. 11), BWV 609 (BC K38)
12. Jesu, meine Freude (I), chorale prelude for organ (Orgel-Büchlein No. 12), BWV 610 (BC K39)
13. Lobt Gott, ihr Christen, allzugleich (I), chorale prelude for organ (Orgel-Büchlein No. 11), BWV 609 (BC K38)
14. Wir Christenleut’ (I), chorale prelude for organ (Orgel-Büchlein No. 14), BWV 612 (BC K41)
15. Helft mir Gottes Güte preisen (I), chorale prelude for organ (Orgel-Büchlein No. 15), BWV 613 (BC K42)
16. Das alte Jahr vergangen ist (I), chorale prelude for organ (Orgel-Büchlein No. 16), BWV 614 (BC K43)
17. In dir ist Freude, chorale prelude for organ (Orgel-Büchlein No. 17), BWV 615 (BC K44)
18. Mit Fried’ und Freud’ ich fahr dahin, chorale prelude for organ (Orgel-Büchlein No. 18), BWV 616 (BC K45)
19. Herr Gott, nun schleuss den Himmel auf (I), chorale prelude for organ (Orgel-Büchlein No. 19), BWV 617 (BC 46)
20. O Lamm Gottes unschuldig (I), chorale prelude for organ (Orgel-Büchlein No. 20), BWV 618 (BC K47)
21. Christe, du Lamm Gottes, chorale prelude for organ (Orgel-Büchlein No. 21), BWV 619 (BC K19)
22. Christus, der uns selig macht (I), chorale prelude for organ (Orgel-Büchlein No. 22), BWV 620 (BC K49)
23. Da Jesus an dem Kreuze stund’, chorale prelude for organ (Orgel-Büchlein No. 23), BWV 621 (BC K50)
24. O Mensch, bewein’ dein’ Sünde gross, chorale prelude for organ (Orgel-Büchlein No. 24), BWV 622 (BC K51)
25. Wir danken dir, Herr Jesu Christ, chorale prelude for organ (Orgel-Büchlein No. 25), BWV 623 (BC K52)
26. Hilf Gott, dass mir’s gelinge, chorale prelude for organ (Orgel-Büchlein No. 26), BWV 624 (BC K53)
27. Christ lag in Todesbanden (I), chorale prelude for organ (Orgel-Büchlein No. 24), BWV 625 (BC K55)
28. Jesus Christus, unser Heiland (I), chorale prelude for organ (Orgel-Büchlein No. 28), BWV 626 (BC K56)
29. Christ ist erstanden (I), chorale prelude for organ (Orgel-Büchlein No. 26), BWV 627 (BC K57)
30. Erstanden ist der heil’ge Christ (I), chorale prelude for organ (Orgel-Büchlein No. 30), BWV 628 (BC K58)
31. Erschienen ist der herrliche Tag, chorale prelude for organ (Orgel-Büchlein No. 31), BWV 629 (BC K59)
32. Heut triumphieret Gottes Sohn (I), chorale prelude for organ (Orgel-Büchlein No. 32), BWV 630 (BC K60)
33. Komm, Gott Schöpfer, heiliger Geist (I), chorale prelude for organ (Orgel-Büchlein No. 33), BWV 631 (BC K61)
34. Herr Jesu Christ, dich zu uns wend (I), chorale prelude for organ (Orgel-Büchlein No. 34), BWV 632 (BC K62)
35. Liebster Jesu, wir sind hier (I), chorale prelude for organ (Orgel-Büchlein No. 35), BWV 633 (BC K63b)
36. Dies sind die heilgen zehn Gebot (I), chorale prelude for organ (Orgel-Büchlein No. 37), BWV 635 (BC K64)
37. Vater unser im Himmelreich (I), chorale prelude for organ (Orgel-Büchlein No. 34), BWV 636 (BC K65)
38. Durch Adams Fall ist ganz verderbt (I), chorale prelude for organ (Orgel-Büchlein No. 39), BWV 637 (BC K66)
39. Es ist das Heil uns kommen her (I), chorale prelude for organ (Orgel-Büchlein No. 40), BWV 638 (BC K67)
40. Ich ruf zu dir, Herr Jesu Christ (I), chorale prelude for organ (Orgel-Büchlein No. 41), BWV 639 (BC K68)

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE – Parte 1

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE – Parte 2

Johannes Brahms – Complete Chamber Music (CD 9 de 11) Clarinet Sonata No.2 in E flat, op.120 No.2, String Quartet No.1 in C minor, op.51 no.1

Enquanto meu irmão PQP encara a série da obra para órgão de nosso pai, dou continuidade à integral da Obra de Câmera de Brahms, desta vez o vol. 9. Fiquei feliz com o sucesso da postagem anterior, 97 downloads em dois dias, e me propus terminar essa série. É um projeto antigo, que iniciei logo que iniciamos o blog, e que agora, por estar se arrastando tanto, decidir concluir.

A dupla Pieterson / Menuhin continua junta, desta vez tocando a bela e melancólica Sonata para clarinete  op. 120, enquanto que o Quarteto Italiano inicia o ciclo dos quartetos de corda.

Johannes Brahms – Clarinet Sonata No.2 in E flat, op.120 No.2, String Quartet No.1 in C minor, op.51 no.1

01 Clarinet Sonata No.2 in E flat, op.120 No.2 – I. Allegro amabile
02 Clarinet Sonata No.2 in E flat, op.120 No.2 – II. Appassionata, ma non troppo allegro
o3 Clarinet Sonata No.2 in E flat, op.120 No.2 – III. Andante con moto
04 Clarinet Sonata No.2 in E flat, op.120 No.2 – IV. Allegro non troppo

George Pieterson – Clarinet
Hephzibah Menuhin – Piano

05 String Quartet No.1 in C minor, op.51 no.1 – I. Allegro
06 String Quartet No.1 in C minor, op.51 no.1 – II. Romanze. Poco adagio
07 String Quartet No.1 in C minor, op.51 no.1 – III. Allegretto molto moderato e comodo
08 String Quartet No.1 in C minor, op.51 no.1 – IV. Allegro

Quartetto Italiano

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J. S. Bach (1685-1750) – Obras Completas para Órgão (CD 6 de 12)

O CD6 está tão cheio de obras-primas que parece o passeio de Sokurov pelo Hermitage. A introdução do Prelúdio 535 é morna como o time do Grêmio, mas, lá pelo 1min30, torna-se intessante como se tivessem tirado os bananas de campo. Acompanha-o uma Fuga que vai grudar na sua cabeça de forma tenaz. Se você tem uma jukebox na cabeça e este fato perturba seus dias, fuja desta Fuga; ela passará dias e dias enchendo seu saco. (Vão querer bater em mim por essas “resenhas”, mas é tudo verdade!)

Ah, a Fuga 578 era amada por uma mulher que detesto. Ela costumava cantá-la pela casa fora de tom, o que me irritava bastante, pois este era sempre diferente. Depois, criei um filtro mental que isolava sua voz. Hoje, sei que a 578 é notavelmente linda e não tem culpa de nada.

A Pastorale 590 está entre as melhores obras que o papi escreveu para o órgão. Aliás, daqui para a frente – até o final do CD 6 -, será uma sucessão sufocante de pequenas obras-primas que o vulgo ignora, mas não você, que ouve e lê resenhas maravilhosas como esta. A Pastorale é estruturada como uma obra em quatro movimentos – o terceiro assemelha-se ao mvto lento do Concerto Italiano (é lindo!) e é bom ouvir toda a Pastorale deitado, na poltrona preferida, tentando esquecer a Fuga 535, que desejará martelar sua cabeça.

A Canzona é outra obra que eu caracterizaria como, digamos, duca. São 6 minutos absolutamente plácidos, maravilhosos, que estão facilmente entre os momentos mais líricos de papai ao órgão. Muita atenção a ela, leitor desatento.

O Alla Breve é mais pesado e típico, mas é um belo contraste à Canzona anterior.

Os quatro duetinhos 802-805 são bem legais e, apesar de terem a inequívoca grafia e sotaque de meu pai, parecem vir de um mundo mais antigo e simples. Tal fato, que os faz parentes da Cantata BWV 4, não os faz menos importantes, muito pelo contrário, meu mau e incompreensivo leitor que procura subtextos em tudo.

O Contraponto 18 da Arte de Fuga ficou incompleto e aqui Walcha escreve o final. Olha, leitor amigo, gosto de poucas e raras masturbações musicológicas, porém a intimidade de Walcha com meu pai parece tão grande que – aqui – sou obrigado a dar o braço a torcer e a face ao tapa para não dar coisas mais graves para um heterossexual fundamentalista como eu.

(Acho autenticamente mágico o momento é que a Fuga deveria interromper mas segue normalmente, como se Bach não tivesse morrido.)

P.S.- Ei! Quem aí tem uma jukebox na cabeça?

CD6

1-2. Prelude and Fugue in G minor, BWV 535 (7:38)
Performer Helmut Walcha (Organ – Silbermann, Strasbourg – 1780)
Date Written 1708-1717
Recording Studio
Venue St. Pierre-le-Jeune’s Church, Strasbourg
Recording Date 05/1970
3. Fugue in G minor, BWV 578 “Little G minor” (4:07)
Performer Helmut Walcha (Organ – Silbermann, Strasbourg – 1780)
Date Written by 1706
Recording Studio
Venue St. Pierre-le-Jeune’s Church, Strasbourg
Recording Date 05/1970
4. Pastorale in F major, BWV 590 (12:17)
Performer Helmut Walcha (Organ – Silbermann, Strasbourg – 1780)
Date Written circa 1710
Recording Studio
Venue St. Pierre-le-Jeune’s Church, Strasbourg
Recording Date 05/1970
5. Canzona in d, BWV 588 (6:00)
Performer Helmut Walcha (Organ – Silbermann, Strasbourg – 1780)
Date Written circa 1715
Recording Studio
Venue St. Pierre-le-Jeune’s Church, Strasbourg
Recording Date 05/1970
6. Allabreve in D major, BWV 589 (4:50)
Performer Helmut Walcha (Organ – Silbermann, Strasbourg – 1780)
Recording Studio
Venue St. Pierre-le-Jeune’s Church, Strasbourg
Recording Date 05/1970
7. Duet for Organ in E minor, BWV 802 (3:11)
Performer Helmut Walcha (Organ – Silbermann, Strasbourg – 1780)
Date Written by 1739
Recording Studio
Venue St. Pierre-le-Jeune’s Church, Strasbourg
Recording Date 09/1970
8. Duet for Organ in F major, BWV 803 (4:00)
Performer Helmut Walcha (Organ – Silbermann, Strasbourg – 1780)
Date Written by 1739
Recording Studio
Venue St. Pierre-le-Jeune’s Church, Strasbourg
Recording Date 09/1970
9. Duet for Organ in G major, BWV 804 (3:07)
Performer Helmut Walcha (Organ – Silbermann, Strasbourg – 1780)
Genre Baroque Period / Duet / Invention
Date Written by 1739
Recording Studio
Venue St. Pierre-le-Jeune’s Church, Strasbourg
Recording Date 09/1970
10. Duet for Organ in A minor, BWV 805 (3:05)
Performer Helmut Walcha (Organ – Silbermann, Strasbourg – 1780)
Date Written by 1739
Recording Studio
Venue St. Pierre-le-Jeune’s Church, Strasbourg
Recording Date 09/1970
11. Art of the Fugue, BWV 1080: Contrapunctus no 18 (10:37)
Performer Helmut Walcha (Organ – Silbermann, Strasbourg – 1780)
Date Written circa 1745-1750
Recording Studio
Venue St. Pierre-le-Jeune’s Church, Strasbourg
Recording Date 05/1970
Note: This quadruple fugue, left unfinished due to Bach’s death, was completed by Helmut Walcha.

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J. S. Bach (1685-1750) – Obras Completas para Órgão (CD 5 de 12)

O primeiro Prelúdio deste CD é forte e esplêndido, a Fuga não lhe fica muito atrás. O pequeno BWV 533 é extraordinário. O 532 tem formato italiano e costumava freqüentar os discos de Karl Richter. Sua Fuga é absolutamente complexa, envolvendo um tema bastante longo; uma Fuga estranha e belíssima. O 550 vale pela Fuga, acho seu Prelúdio um pouco apressado, talvez devido à bagunça que nós, crianças, fazíamos em casa. O 539 é aquela coisa bachiana e emocionante; as palavras não chegam lá. É perfeito, ouçam e pronto. Não gosto muito do 551, o azar é meu.

Legrenzi mereceu ser imortalizado na calma Fuga sobre um tema de Legrenzi. Sua vida não foi em vão. Estranhamente, meu pai escolheu um tema pouco sedutor na Fuga sobre um tema de Corelli. Obviamente, viu no tema coisas que não consigo ouvir. O que entendo de fugas? Não gosto muito, mas acredito que tal fato não seja digno de preocupação.

CD5

1-2. Prelude and Fugue in C major, BWV 531 (6:49)
Performer Helmut Walcha (Organ – Silbermann, Strasbourg – 1780)
Date Written by 1707
Recording Studio
Venue St. Pierre-le-Jeune’s Church, Strasbourg
Recording Date 05/1970
3-4. Prelude and Fugue in E minor, BWV 533 “Little Prelude and Fugue” (4:21)
Performer Helmut Walcha (Organ – Silbermann, Strasbourg – 1780)
Date Written by 1707
Recording Studio
Venue St. Pierre-le-Jeune’s Church, Strasbourg
Recording Date 05/1970
5-6. Prelude and Fugue in D major, BWV 532 (10:40)
Performer Helmut Walcha (Organ – Silbermann, Strasbourg – 1780)
Date Written 1708-1717
Recording Studio
Venue St. Pierre-le-Jeune’s Church, Strasbourg
Recording Date 05/1970
7-8. Prelude and Fugue in G major, BWV 550 (6:49)
Performer Helmut Walcha (Organ – Silbermann, Strasbourg – 1780)
Date Written by 1708
Recording Studio
Venue St. Pierre-le-Jeune’s Church, Strasbourg
Recording Date 05/1970
9-10. Prelude and Fugue in D minor, BWV 539 (7:58)
Performer Helmut Walcha (Organ – Silbermann, Strasbourg – 1780)
Date Written circa 1720-1725
Recording Studio
Venue St. Pierre-le-Jeune’s Church, Strasbourg
Recording Date 05/1970
11-12. Prelude and Fugue in A minor, BWV 551 (5:23)
Performer Helmut Walcha (Organ – Silbermann, Strasbourg – 1780)
Date Written by 1707
Recording Studio
Venue St. Pierre-le-Jeune’s Church, Strasbourg
Recording Date 05/1970
13. Fugue on a theme by Legrenzi in C minor, BWV 574 (7:35)
Performer Helmut Walcha (Organ – Silbermann, Strasbourg – 1780)
Date Written by 1707
Recording Studio
Venue St. Pierre-le-Jeune’s Church, Strasbourg
Recording Date 05/1970
14. Fugue on a theme by Corelli in B minor, BWV 579 (5:52)
Performer Helmut Walcha (Organ – Silbermann, Strasbourg – 1780)
Date Written by 1708
Recording Studio
Venue St. Pierre-le-Jeune’s Church, Strasbourg
Recording Date 05/1970

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Johannes Brahms – Complete Chamber Music (CD 8 de 11) Cello Sonata No.1 in E minor, Op.38, Cello Sonata No.2 in F major, Op.99, Clarinet Sonata No.1 in F minor, Op.120 No.1

Após vários meses, FDP Bach volta à sua proposta de postar a integral da obra de câmara de Johannes Brahms editada pela Philips. Já tivemos grandes momentos com os Trios, nas mãos experientes do Beaux Arts Trio, e agora trago mais três grandes obras do gênio brahmsiano.
As Sonatas para Violoncelo e a Primeira Sonata para Clarinete são obras fundamentais no repertório camerístico, e são inúmeras as gravações existentes no mercado. Das sonatas para violoncelo possuo outras duas gravações, mas preferi dar continuidade à série, e ficar com a dupla Janos Starker e Gyorgy Sebok,  enquanto que a sonata para clarinete está sendo interpretada pela irmã de Yehudi Menuhin, Hephzibah Menuhin ao piano, e o clarinetista George Pieterson.

Johannes Brahms –  Cello Sonata No.1 in E minor, Op.38, Cello Sonata No.2 in F major, Op.99, Clarinet Sonata No.1 in F minor, Op.120 No.1

1 Cello Sonata No.1 in E minor, Op.38 – I. Allegro non troppo
2 Cello Sonata No.1 in E minor, Op.38 – II. Allegretto quasi minuetto
3 Cello Sonata No.1 in E minor, Op.38 – III. Allegro – piu presto
4 Cello Sonata No.2 in F major, Op.99 – I. Allegro vivace
5 Cello Sonata No.2 in F major, Op.99 – II. Adagio affettuoso
6 Cello Sonata No.2 in F major, Op.99 – III. Allegro appasionato
7 Cello Sonata No.2 in F major, Op.99 – IV. Allegro molto

Janos Starker – Piano
Gyorgy Sebok – Violoncelo

8 Clarinet Sonata No.1 in F minor, Op.120 No.1 – I. Allegro appassionato
9 Clarinet Sonata No.1 in F minor, Op.120 No.1 – II. Andante un poco adagio
10 Clarinet Sonata No.1 in F minor, Op.120 No.1 – III. Allegretto grazioso
11 Clarinet Sonata No.1 in F minor, Op.120 No.1 – IV. Vivace

George Pieterson – Clarinet
Hephzibah Menuhin – Piano

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J. S. Bach (1685-1750) – As 10 Cantatas para Violoncelo Piccolo

Esta é uma integral das mais famosas e originais dentro da obra bachiana. O grande violoncelista e regente Christophe Coin teve a idéia de gravar as 10 Cantatas em que Bach utiliza o “Violoncello Piccolo” como instrumento de apoio às mais diversas árias. Coin ainda rege a orquestra e um luxuoso time de cantores. Bastaria citar que Andreas Scholl (contralto ou contra-tenor) e Christoph Pregardien (tenor) participam do projeto. Os três CDS que compõem a integral são vendidos separadamente, ou seja, não se trata de um álbum triplo de cantatas. É uma divisão das mais estranhas e, à principio não entendi o que ligava as cantatas. A interpretação – apesar dos músicos franceses (*) – é maravilhosa.

(*) Para quem não conhece os que fazem este blog, explico que a frase “asteriscada” é uma provocação rasteira à Clara Schumann, que ama os músicos e compositores franceses. Eu não tenho nada de especial contra eles, mas decididamente não os amo.

JOHANN SEBASTIAN BACH (1685-1750)
AS CANTATAS PARA VIOLONCELO PICCOLO

1. Cantate BWV 180 ‘Schmucke dich, o liebe Seele’: Chor
2. Cantate BWV 180 ‘Schmucke dich, o liebe Seele’: Aria
3. Cantate BWV 180 ‘Schmucke dich, o liebe Seele’: Recitativo und arioso
4. Cantate BWV 180 ‘Schmucke dich, o liebe Seele’: Recitativo
5. Cantate BWV 180 ‘Schmucke dich, o liebe Seele’: Aria
6. Cantate BWV 180 ‘Schmucke dich, o liebe Seele’: Recitativo
7. Cantate BWV 180 ‘Schmucke dich, o liebe Seele’: Choral
8. Cantate BWV 49 ‘Ich geh’ und suche mit Verlangen’: Sinfonia
9. Cantate BWV 49 ‘Ich geh’ und suche mit Verlangen’: Aria
10. Cantate BWV 49 ‘Ich geh’ und suche mit Verlangen’: Recitativo
11. Cantate BWV 49 ‘Ich geh’ und suche mit Verlangen’: Aria
12. Cantate BWV 49 ‘Ich geh’ und suche mit Verlangen’: Recitativo
13. Cantate BWV 49 ‘Ich geh’ und suche mit Verlangen’: Duetto
14. Cantate BWV 115 ‘Mach dich, mein Geist, bereit’: Chor
15. Cantate BWV 115 ‘Mach dich, mein Geist, bereit’: Aria
16. Cantate BWV 115 ‘Mach dich, mein Geist, bereit’: Recitativo
17. Cantate BWV 115 ‘Mach dich, mein Geist, bereit’: Aria
18. Cantate BWV 115 ‘Mach dich, mein Geist, bereit’: Recitativo
19. Cantate BWV 115 ‘Mach dich, mein Geist, bereit’: Choral

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1. Cantate BWV 85 ‘Ich bin ein guter Hirt’: Arioso
2. Cantate BWV 85 ‘Ich bin ein guter Hirt’: Aria
3. Cantate BWV 85 ‘Ich bin ein guter Hirt’: Choral
4. Cantate BWV 85 ‘Ich bin ein guter Hirt’: Recitativo
5. Cantate BWV 85 ‘Ich bin ein guter Hirt’: Aria
6. Cantate BWV 85 ‘Ich bin ein guter Hirt’: Choral
7. Cantate BWV 183 ‘Sie werden euch in den Bann tun’: Recitativo
8. Cantate BWV 183 ‘Sie werden euch in den Bann tun’: Aria
9. Cantate BWV 183 ‘Sie werden euch in den Bann tun’: Recitativo
10. Cantate BWV 183 ‘Sie werden euch in den Bann tun’: Aria
11. Cantate BWV 183 ‘Sie werden euch in den Bann tun’: Choral
12. Cantate BWV 199 ‘Mein Herze schwimmt im Blut’: Recitativo
13. Cantate BWV 199 ‘Mein Herze schwimmt im Blut’: Aria und Recitativo
14. Cantate BWV 199 ‘Mein Herze schwimmt im Blut’: Recitativo
15. Cantate BWV 199 ‘Mein Herze schwimmt im Blut’: Aria
16. Cantate BWV 199 ‘Mein Herze schwimmt im Blut’: Recitativo
17. Cantate BWV 199 ‘Mein Herze schwimmt im Blut’: Choral
18. Cantate BWV 199 ‘Mein Herze schwimmt im Blut’: Recitativo
19. Cantate BWV 199 ‘Mein Herze schwimmt im Blut’: Aria
20. Cantate BWV 175 ‘Er rufet seinen Schafen mit Namen’: Recitativo
21. Cantate BWV 175 ‘Er rufet seinen Schafen mit Namen’: Aria
22. Cantate BWV 175 ‘Er rufet seinen Schafen mit Namen’: Recitativo
23. Cantate BWV 175 ‘Er rufet seinen Schafen mit Namen’: Aria
24. Cantate BWV 175 ‘Er rufet seinen Schafen mit Namen’: Recitativo
25. Cantate BWV 175 ‘Er rufet seinen Schafen mit Namen’: Aria
26. Cantate BWV 175 ‘Er rufet seinen Schafen mit Namen’: Choral

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Cantate BWV 41 “Jesu, nun sei gepreiset”
1 Choral
2 Aria (Sopran)
3 Recitativo (Alt)
4 Aria (Tenor)
5 Recitativo (Basso e coro)
6 Choral

Cantate BWV 6 “Bleib bei uns, denn es will Abend werden”
7 Choral
8 Aria (Alt)
9 Choral (Sopran)
10 Recitativo (Baß)
11 Aria (Tenor)
12 Choral

Cantate BWV 68 “Also hat Gott die Welt geliebt”
13 Choral
14 Aria (Sopran)
15 Recitativo (Baß)
16 Aria (Baß)
17 Choral

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Barbara SCHLICK, Sopran
Andreas SCHOLL, Alt
Christoph PREGARDIEN, Tenor
Gotthold SCHWARZ, Baß

CHŒUR DE CHAMBRE ACCENTUS
(Direction : LAURENCE EQUILBEY)
ENSEMBLE BAROQUE DE LIMOGES
Violoncelle piccolo et Direction: CHRISTOPHE COIN

Enregistrement réalisé en l’église de Ponitz (Thüringen-Allemagne)

W. A. Mozart (1756-1791) – Quartetos para Piano K. 478 e 493

Ia postar o quinto CD da Obra para órgão de meu pai, mas este delicioso CD tem que ser postado imediatamemente!. Os quartetos já foram postados por FDP Bach, mas creio que esta gravação – que recebemos de presente de um cara que não sei se deseja ter seu nome aqui, mas que possui o belo e-mail “grande.sertao…” – a supera de longe, mesmo que o adversário seja o fantátisco Beaux Arts. A excepcional interpretação pode ser notada a partir dos primeiros compassos do primeiro Allegro. Um espanto!

O Quarteto para Piano é uma formação que envolve um piano e três outros instrumentos. Durante o período clássico, usualmente os outros instrumentos eram um trio de cordas – violino, viola e violoncelo. Para esta formação, Mozart, Schumann, Brahms, Mendelssohn, Schubert, Dvorak, Berwald e Fauré, entre outros, escreveram obras. Mais modernamente, Mahler e Messiaen utilizaram a mesma formação, sendo que o Quarteto para o Fim dos Tempos de Messiaen envolve piano, violino, cello e um clarinete em lugar da viola.

Quartetos para Piano K. 478 e 493

1. Piano Quartet No.1 in G minor, K.478 – 1. Allegro 10:15
2. Piano Quartet No.1 in G minor, K.478 – 2. Andante 6:56
3. Piano Quartet No.1 in G minor, K.478 – 3. Rondo (Allegro moderato) 7:41

4. Piano Quartet No.2 in E flat, K.493 – 1. Allegro 10:04
5. Piano Quartet No.2 in E flat, K.493 – 2. Larghetto 8:49
6. Piano Quartet No.2 in E flat, K.493 – 3. Allegretto 8:42

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J. S. Bach (1685-1750) – Obras Completas para Órgão (CD 4 de 12)

E aqui está o quarto CD com as Triosonatas restantes e mais dois prelúdios e fugas. Gostaria que vocês atentassem a certo Adagio ma non tanto e dolce que é o mesmo do Concerto Triplo para flauta, violino e cravo. Este é o tipo de pergunta que pode me ocorrer fazer no Quiz de aniversário de meu pai, no próximo dia 21… Dependendo de meu humor e disponibilidade, haverá prêmios. Aguardem!

Obras Completas para Órgão (CD 4 de 12) com Helmut Walcha

1-3. Trio Sonata for Organ no 2 in C minor, BWV 526 (12:15)
Performer Helmut Walcha (Organ – Silbermann, Strasbourg – 1780)
Date Written circa 1727
Recording Studio
Venue St. Pierre-le-Jeune’s Church, Strasbourg
Recording Date 09/1969

4-6. Trio Sonata for Organ no 3 in D minor, BWV 527 (14:19)
Performer Helmut Walcha (Organ – Silbermann, Strasbourg – 1780)
Date Written circa 1727
Recording Studio
Venue St. Pierre-le-Jeune’s Church, Strasbourg
Recording Date 09/1969

7-9. Trio Sonata for Organ no 4 in E minor, BWV 528 (10:17)
Performer Helmut Walcha (Organ – Silbermann, Strasbourg – 1780)
Date Written circa 1727
Recording Studio
Venue St. Pierre-le-Jeune’s Church, Strasbourg
Recording Date 09/1969

10-12. Trio Sonata for Organ no 5 in C major, BWV 529 (15:15)
Performer Helmut Walcha (Organ – Silbermann, Strasbourg – 1780)
Date Written circa 1727
Recording Studio
Venue St. Pierre-le-Jeune’s Church, Strasbourg
Recording Date 09/1969

13-14. Prelude and Fugue in C major, BWV 545 (6:02)
Performer Helmut Walcha (Organ – Silbermann, Strasbourg – 1780)
Date Written 1708-1717
Recording Studio
Venue St. Pierre-le-Jeune’s Church, Strasbourg
Recording Date 05/1970

15-16. Prelude and Fugue in A major, BWV 536 (6:28)
Performer Helmut Walcha (Organ – Silbermann, Strasbourg – 1780)
Date Written 1708-1717
Recording Studio
Venue St. Pierre-le-Jeune’s Church, Strasbourg
Recording Date 05/1970

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Eleni Karaindrou (1939- ) – Elegy of the Uprooting

É curiosa a forma como alguns compositores aparecem para o grande público. Sempre quem os traz é o cinema. Emir Kusturica nos trouxe o maior de todos, Goran Bregovic; Krzysztof Kieslowski trouxe Zbigniew Preisner; Peter Greenaway trouxe Michel Nyman e Godfrey Reggio trouxe Philip Glass. Já Theo Angelopoulos trouxe a boa compositora grega Eleni Karaindrou.

Karaindrou faz uma música nada moderna. Ela impressiona pela imaginação melódica, pela extrema delicadeza – onipresente em sua obra, pela orquestração bem colocada e pelos espetaculares cantores.

A gravadora ECM aposta em Eleni Karaindrou como uma de suas maiores estrelas. Ela, além de compositora, é etnomusicologista. Já fez a múisca de mais de 18 filmes, mas foi com Angelopoulos que fez seus melhores trabalhos. Sem maiores considerações históricas, gosto do que há de “redondo” na música de Karaindrou e de seus intérpretes. Divirtam-se!

As you are writing
The ink grows less
The sea increases

George Seferis

Elegy of the Uprooting

Disc I
01 – Prayer
02 – Refugee’s Theme
03 – The Weeping Meadow
04 – Dance
05 – An Ode Of Tears
06 – For the Phrygian Land Vast Mourning
07 – By the Sea
08 – Depart and Eternity Theme
09 – Rosa’s Aria
10 – Memories
11 – Hecuba’s Lament / Hecuba’s Theme II
12 – Telamon, You Came to Conquer Our Town
13 – The City That Gave Birth to You was Consumed by Fire
14 – An Ode of Tear
15 – Theme of the Uprooting I
16 – The Weeping Meadow II
17 – Voyage
18 – Voyage to Cythera
19 – On the Road

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE – CD1

Disc II
01 – Parade
02 – Return
03 – Andromache’s Theme
04 – The Land I Call Home
05 – Home of My Forefathers
06 – I Wish I’m Given There
07 – Refugee’s Theme
08 – The Seagull
09 – Song of the Lake
10 – Adagio – Father’s Theme
11 – In Vain the Sacrifices
12 – My Beloved, Your Soul is Wandering
13 – Decision
14 – Farewell Theme
15 – Theme of the Lake
16 – Hecuba’s Theme II
17 – Lament for Astyanax
18 – Exodos
19 – The Weeping Meadow

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE – CD2

Maria Farantouri, voz
Camerata Orchestra
ERT Choir
Alexandros Myrat, regência

Eleni Karaindrou, Piano

Gravado ao vivo no Megaron, de Atenas
ECM New Series

Gustav Mahler (1860-1911) – Sinfonia Nº 10

Aquela outra reconstrução da décima que postei, não era tão boa quanto esta. Puxa, esta é maravilhosa! Parece Mahler! E do melhor! O “pobrema” é que eu consegui esta pérola na Internet e os caras converteram o CD para 96 kbps. O som não é uma tragédia, mas o desempenho de Rattle com a Filarmônica de Berlim é espantoso. Na minha opinião, o Andante-Adagio de abertura – único movimento escrito inteiramente por Mahler, pois os outros são reconstruções post-mortem – é uma das maiores peças do compositor, se não a maior. Vou ter que comprar o CD. Está baratinho e este eu preciso ter. Cá para nós, Simon Rattle é um monstro e a Filarmônica de Berlim nem se fala. Pena que o sucesso artístico desta fase da orquestra não esteja sendo tão apreciado pelo público. É que Rattle gosta de Mahler, Shosta, Bartók e já gravou até Henze. Sacumé, o público é conservador em qualquer parte do mundo. Uma bosta.

Mahler Symphony nº10
50.3MB | mp3 | 96KBPS

1 Andante; Adagio
2 Scherzo (Schnelle Vierteln)
3 Purgatorio (Allegretto moderato. Nicht zu schnell)
4 Scherzo II- Der Teufel tanz es mit mir
5 Finale (Einleitung; Allegro moderato)

SIMON RATTLE, Berlin Philharmonic Orchestra (revised by Rattle, in collaboration with Berthold Goldschmidt,
Colin Matthews and David Metthews)

September 24 & 25, 1999 at concerts in the Philharmonia, Berlin

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

.: interlúdio :.

Sem delongas, que a tarde vai caindo e o fim de semana nos espera.

Nicholas Payton nasceu em 1973. Em New Orleans. Começou a tocar trumpete em 77. Seu pai era o baixista Walter Payton, que, ao lado da família, o incentivava e ensinava notação e escalas. Aos 12, fez turnês pelos EUA e Europa com a All Stars Jazz Band. Formou-se em música na universidade local, sob a tutela de Ellis Marsalis. Foi apadrinhado por outro pilar de mesmo sobrenome: Winton. Nos anos 90, começou a gravar e não parou mais. Assentou notoriedade com o disco Dear Louis, de 97, relendo em dueto com Doc Cheatham as faixas de, é claro, Louis Armstrong. É fã de Hermeto Paschoal.

Neste disco, gravado em 1999 e lançado em janeiro de 2000, não esperem um jazz novidadeiro, inovativo; tampouco um simulacro da era de ouro do jazz. Nick é um músico honesto e faz bop (ou neo-bop, como preferem alguns) com claridade cristalina; embora pudesse ter tocado em qualquer formação clássica dos ’50, não soa nada deslocado na contemporaneidade. Suas composições são atrativas, inteligentes e sensíveis; Nick@Night divide-se em faixas de um belo e atmosférico cool jazz, rendições a New Orleans big-band, e momentos onde lembra o bop espaçado de Miles Davis pré-Bitches Brew. Mas procurem não pensar muito nisso, pelos menos na primeira audição. Tenho certeza que a maior qualidade deste álbum – o frescor, a juventude – vai se fazer entender com facilidade nos ouvidos gabaritados que freqüentam este blog. Escutem sem reverência.

Nick

Nicholas Payton: Nick@Night (192)
Nicholas Payton: trumpet, flugelhorn, harpsichord, celeste
Tim Warfield: soprano & tenor saxophones
Anthony Wonsey: piano, harpsichord, celeste
Reuben Rogers: bass
Adonis Rose: drums
Produzido por Nicholas Payton para a Verve

download – 99mB
01 Beyond The Stars 5’46
02 Captain Crunch (Meets The Cereal Killer) 5’31
03 Faith 8’39
04 Pleasant Dreams 4’34
05 Interlude No. 1 (Turn Up The Funk) 0’55
06 Nick @ Night 6’14
07 Somnia 5’24
08 Interlude No. 2 (Turn Out The Burn Out) 1’10
09 Prince Of The Night 6’51
10 Blacker Black’s Revenge 8’28
11 Little Angel 5’58
12 Exquisite Tenderness 4’52
13 Sun Goddess 7’13

Boa audição!

J. S. Bach (1685-1750) – Obras Completas para Órgão (CD 3 de 12)

Excelente! Neste CD começam as esplêndidas Triosonatas. Sei que Otto Maria Carpeaux não é o mais indicado historiador musical, mas, de qualquer forma, há uma afirmativa curiosíssima no livro. Carpeaux diz, para os anos 20 do século passado, a maior obra de todos os tempos eram estas 6 Triosonatas, encaradas como superiores à Missa em Si Menor, aos 6 Concertos de Brandenburgo, às Goldberg, à Oferenda, etc. e às obras de qualquer outro compositor. Apesar de quase inacreditável, sei que Carpeaux não era burro nem mentiroso, só não era um especialista em música. Eu gosto muitíssimo das Triosonatas e já estou ouvido o vivaz primeiro movimento da Nº 1. O que você está esperando?

Obras Completas para Órgão (CD 3 de 12)

1-2. Prelude and Fugue in B minor, BWV 544 (13:47)
Performer Helmut Walcha (Organ – Frans Caspar Schnitger – 1723)
Date Written 1727-1731
Recording Studio
Venue St. Lauren’s Church, Alkmaar, Holland
Recording Date 09/1962
3-4. Prelude and Fugue in F minor, BWV 534 (9:49)
Performer Helmut Walcha (Organ – Frans Caspar Schnitger – 1723)
Date Written 1708-1717
Recording Studio
Venue St. Lauren’s Church, Alkmaar, Holland
Recording Date 09/1962
5-6. Prelude and Fugue in C minor, BWV 546 (12:46)
Performer Helmut Walcha (Organ – Frans Caspar Schnitger – 1723)
Recording Studio
Venue St. Lauren’s Church, Alkmaar, Holland
Recording Date 09/1962
Notes Composition written: ?Weimar, Germany (1708 – 1717).
7-8. Prelude and Fugue in A minor, BWV 543 (11:27)
Performer Helmut Walcha (Organ – Frans Caspar Schnitger – 1723)
Date Written 1708-1717
Recording Studio
Venue St. Lauren’s Church, Alkmaar, Holland
Recording Date 09/1962
9-11. Trio Sonata for Organ no 1 in E flat major, BWV 525 (13:14)
Performer Helmut Walcha (Organ – Frans Caspar Schnitger – 1723)
Date Written circa 1727
Recording Studio
Venue St. Lauren’s Church, Alkmaar, Holland
Recording Date 09/1956
12-14. Trio Sonata for Organ no 6 in G major, BWV 530 (13:45)
Performer Helmut Walcha (Organ – Frans Caspar Schnitger – 1723)
Date Written circa 1727
Recording Studio
Venue St. Lauren’s Church, Alkmaar, Holland
Recording Date 09/1956

BAIXE AQUI -DOWLOAD HERE – Parte 1

BAIXE AQUI -DOWLOAD HERE – Parte 2

George Frederic Handel (1685-1759) – Concerti Grossi, op. 6, nºs 10-12, e HWV 318, “Alexander´s Fest”

Eis que mais uma integral se conclui. O vol. 4 da gravação de Karl Richter e sua Münchener Bach-Orchester traz os últimos três concertos do op. 6 além do meu favorito, já postado aqui tanto por Clara Schumann quanto por mim mesmo, o “Alexander´s Fest”.

Música divina, com uma interpretação que muitas vezes beira a perfeição,  lamento apenas que a série tenha terminado. Mas outras obras primas deste mestre do barroco virão. Quem viver, verá.. 

George Frederic Handel (1685-1759) – Concerti Grossi, op. 6, nºs 10-12, e HWV 318, “Alexander´s Fest”  

 Concerto grosso in D minor, Op.6, No.10
 
1   1. Ouverture   
2   2. Allegro
3   2. Allegro
4   4. Allegro
5   5. Allegro
6   5. Allegro

Concerto grosso in A, Op.6, No.11
 
7   1. Andante larghetto, e staccato
8   2. Allegro
9   3. Largo, e staccato  
10   4. Andante  
11   5. Allegro    

Concerto grosso in B minor, Op.6, No.12
 
12   1. Largo
13   2. Allegro
14   3. Larghetto, e piano
15   4. Largo
16   5. Allegro

Gerhart Hetzel, Kurt-Christian Stier, Fritz Kiskalt, Hedwig Bilgram
Münchener Bach-Orchester
Karl Richter
  
 Concerto grosso in C, HWV 318 “Alexander’s Feast”
 
17   1. Allegro
18   2. Largo – Adagio
19   3. Allegro – Adagio
20   4. Andante non presto

Kurt-Christian Stier, Fritz Kiskalt, Hedwig Bilgram – solistas
Münchener Bach-Orchester
Karl Richter

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Dmitri Shostakovich (1906-1975) – Integral das Sinfonias – Sinf. Nros. 1 e 12 – (CD 1 de 11)

Consegui por aí a integral das Sinfonias de Shostakovich com Kirill Kondrashin e a Filarmônica de Moscou. Vocês não demonstram grande entusiasmo por Shosta, mas minha habitual falta de consideração e esquizofrenia me obrigará a publicar sua integral antes da de Mahler, Sibelius, Nielsen (adoro Nielsen) e outros. O CD Nro. 1 traz a esplêndida Sinfonia Nº 1 e a medonha 12ª, “O Ano de 1917”, talvez seu único fracasso artístico de grandes proporções. A Sinfonia Nº 12 soa falsa, nada convincente. As suas outras obras revolucionárias nos parecem sinceras, porém esta sinfonia é um exagero que torna-se uma espécie de caricatura involuntária. O livro Shostalkovich: Vida, Música, Tempo, de Lauro Machado Coelho não chega a dedicar uma página de suas quinhentas e duas à decima-segunda. Merece o desprezo.

Mas há a primeira, uma obra-prima que Mítia finalizou quando tinha apenas 19 anos!

Sinfonia Nº 1, Op. 10 (1924-1925) : Shostakovich começou a escrever esta sinfonia quando tinha dezessete anos. Antes disso, tinha composto alguns scherzi que só interessam à musicólogos. Sua estréia foi mesmo com esta Nº 1, terminada antes do autor completar vinte anos. Ela tornou aquele estudante de música, mais conhecido por ser o pianista-improvisador de três cinemas mudos de Petrogrado, internacionalmente célebre. Tal fama pode ser atribuída por Shostakovich ser o primeiro rebento musical do comunismo, mas ouvindo a sinfonia hoje, não nos decepcionamos de modo algum. É música de um futuro mestre.

Ela começa com um toque de trompete ao qual, se acrescentarmos um crescendo, tornar-se-á um tema de Petrouchka, de Igor Stravinski. Alguns regentes russos fazem esta introdução exatamemente igual à Petroushka. É algo curioso que o jovem Dmitri tenha feito esta homenagem, quando dizia que seus modelos – e isto foi comprovadíssimo logo adiante – eram Mahler, Bach, Beethoven e Mussorgski. Mas há mesmo algo de “boneca triste” no primeiro movimento desta sinfonia. O segundo movimento possui um curioso tema árabe, que é a primeira paródia encontrada em sua obra. Um achado.

O movimento lento, muito triste, é daqueles que a Veja consideraria uma comprovação do sofrimento do compositor sob o comunismo e de uma postura fatalista do tipo isto-não-vai-dar-nada-certo, porém acreditamos que a morte de seu pai, ocorrida alguns meses antes e a internação de Dmitri num sanatório da Criméia (ele contraíra tuberculose) tenha maior relação com tal tristeza. Há um belíssimo solo funéreo de oboé neste movimento.

CD 1

SYMPHONY No.1 in F Minor, Op.10

1. Allegretto. Allegro ma non troppo
2. Allegro
3. Lento
4. Allegro molto, Lento Allegro molto

Recorded: July 19, 1972

SYMPHONY No.12 in D Minor, Op.112, “1917”
5. Revolutionary “Petrograd”: Moderato, Allegro
6. Allegro
7. Aurora: Allegro
8. Down of Humanity: Allegro, Allegretto

Recorded: December 13, 1972

Moscow Philharmonic Orchestra
Kirill Kondrashin, Conductor

Total time 68:59

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J. S. Bach (1685-1750) – Obras Completas para Órgão (CD 2 de 12)

Talvez a obra que eu mais goste de toda esta coleção esteja neste CD Nº 2. É a Passacaglia e Fuga BWV 582. Obra de estrutura simples sobre a qual bach constrói imensa catedral. (Minha única grande dúvida é se o Organista Doido, em cuja honra faço esta enorme postagem, já sabe que seu pedido está sendo minuciosamente atendido.) Não vou comentar este CD para não cometer nenhuma gafe. É que me perco na numeração dessas obras que ouvi muitas vezes sem prestar muita atenção sobre o que era o quê. Ademais, tenho esta caixa do Walcha desde quando meu amigo Augusto Maurer a trouxe de Nova Iorque nos idos de 1988 e fazia tempo que não a ouvia. Bem, com vocês, o volume 2 da empreitada.

J. S. Bach (1685-1750) – Obras Completas para Órgão (CD 2 de 12)

1. Fantasie and Fugue in C minor, BWV 562: Fantasie (4:40)
Performer Helmut Walcha (Organ – Frans Caspar Schnitger – 1723)
Date Written 1708-1717
Recording Studio
Venue St. Lauren’s Church, Alkmaar, Holland
Recording Date 09/1962

2-3. Passacaglia and Fugue in C minor, BWV 582 (13:43)
Performer Helmut Walcha (Organ – Frans Caspar Schnitger – 1723)
Date Written circa 1708-1712
Recording Studio
Venue St. Lauren’s Church, Alkmaar, Holland
Recording Date 09/1962

4. Fantasie in G major, BWV 572 (8:52)
Performer Helmut Walcha (Organ – Frans Caspar Schnitger – 1723)
Date Written by 1706
Recording Studio
Venue St. Lauren’s Church, Alkmaar, Holland
Recording Date 09/1962

5-6. Fantasie and Fugue in C minor, BWV 537 (8:59)
Performer Helmut Walcha (Organ – Frans Caspar Schnitger – 1723)
Recording Studio
Venue St. Lauren’s Church, Alkmaar, Holland
Recording Date 09/1962
Notes Composition written: Weimar, Germany (1708 – 1717).

7-8. Prelude and Fugue in E minor, BWV 548 “Wedge” (14:39)
Performer Helmut Walcha (Organ – Frans Caspar Schnitger – 1723)
Date Written 1727-1731
Recording Studio
Venue St. Lauren’s Church, Alkmaar, Holland
Recording Date 09/1962

9-10. Prelude and Fugue in C major, BWV 547 (10:32)
Performer Helmut Walcha (Organ – Frans Caspar Schnitger – 1723)
Date Written after 1723
Recording Studio
Venue St. Lauren’s Church, Alkmaar, Holland
Recording Date 09/1956

11-12. Prelude and Fugue in G major, BWV 541 (8:42)
Performer Helmut Walcha (Organ – Frans Caspar Schnitger – 1723)
Date Written 1708-1717
Recording Studio
Venue St. Lauren’s Church, Alkmaar, Holland
Recording Date 09/1962

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Comprando CDs na Amazon

Sim, eu nunca paguei impostos porque compro aos poucos.

Funciona assim: eles cobram o CD e o frete no cartão de crédito, nada mais. Depois, passado mais de um mês – há que ter calma pois peço o frete mais barato – chega um daqueles bilhetinhos do correio avisando que chegou alguma coisa. Então, eu vou à agência de retiro o CD sem custo, só desejando uma boa tarde à atendente.

Aconteceu ontem. Recebi 4 CDs. Não paguei nada de imposto.

Update: Uma leitora-ouvinte do PQP me mandou a lei menos de 5 minutos depois de eu responder ao Rafael que não sabia porque não pagava nenhum imposto. Aqui está:

Isenções

a) Remessas no valor total de até US$ 50.00 (cinqüenta dólares americanos) estão isentas dos impostos, desde que sejam transportadas pelo serviço postal, e que o remetente e o destinatário sejam pessoas físicas;

b) Medicamentos, destinados à pessoa física, sendo que no momento da liberação do medicamento, o Ministério da Saúde exige a apresentação da receita médica;

c) livros, jornais e periódicos impressos em papel não pagam impostos (art. 150, VI, “d”, da Constituição Federal).

A regra completa está neste endereço.

(Então, Rafael, para adquirir a caixa de 12 CDs do Walcha, terias que pagar algum imposto, pois o valor mais barato que a Amazon encontrou foi US$ 60,00… Será que eles não poderiam declarar como livro??? Certamente passaria!)

J. S. Bach (1685-1750) – Obras Completas para Órgão (CD 1 de 12)

Eu cada vez mais torço o nariz para os pedidos, mas há alguns feitos com tamanho bom humor, criatividade e necessidade que sou obrigado a atender. O Organista Doido comentou que esperava as postagens “como um amante espera a amada numa noite fria…”. Ora, a analogia foi-me tão atraente e vívida que dobrei-me imediatamente à sua vontade. Começo a postar agora, imaginando às inúmeras vezes que dormi sozinho no frio inverno portoalegrense à espera de uma amante… que muitas vezes não veio ou chegou depois do sono.

A história destas gravações de Helmut Walcha (1907-1991) foi complicadíssima. Cito-a de memória: tudo começou quando a Archiv quis lançar a obra completa de Bach em 1950, ano dos 200 anos de morte de meu pai. Começaram a gravar em 1947, mas Walcha estava insatisfeito com os resultados. Grande organista e cravista alemão, Walcha era cego – mas enxergava muito mais que eu – e perfeccionista – para nossa sorte. Ele reclamava dos órgãos alemães do pós-guerra. Ele e os técnicos da Archiv viajaram por toda a Alemanha à procura de um instrumento que fosse aceito pelo organista. Tudo em vão. Os melhores estavam em igrejas destruídas ou quase. O projeto simplesmente abortou, em grande parte por culpa da insistência de Walcha quanto à qualidade dos instrumentos. Finalmente, em 1956, Walcha encontrou na Holanda “o órgão dos sonhos” (sem duplo sentido, por favor). Gravaram alguns discos sem a intenção de completar toda a obra escrita por Bach para o instrumento. De 1962 à 1965, gravaram mais uma série de discos para a Archiv na mesma igreja de Alkmaar, na Holanda e, para finalmente realizar as gravações das Obras Completas, Walcha escolheu um instrumento ainda melhor, o órgão da Catedral de Estrasburgo.

Repito que contei a história de memória. Pode haver erros. Só não erro ao dizer que foi um trabalho monumental, gravado com espetacular qualidade de som e que começo a postar hoje.

Obs: Notaram o preço da caixa de 12 CDs da Archiv? 5 dólares por CD! É dado e, como é mercadoria usada, chega aqui sem imposto. Basta pagar a caixa e o frete.

Obras Completas para Órgão (CD 1 de 12)

1-2. Toccata and Fugue in D minor, BWV 565 (9:30)
Composer Johann Sebastian Bach (1685 – 1750)
Performer Helmut Walcha (Organ – Frans Caspar Schnitger – 1723)
Date Written by 1708
Venue St. Lauren’s Church, Alkmaar, Holland
Recording Date 09/1956

3-4. Toccata and Fugue in F major, BWV 540 (15:12)
Composer Johann Sebastian Bach (1685 – 1750)
Performer Helmut Walcha (Organ – Frans Caspar Schnitger – 1723)
Date Written 1708-1717
Venue St. Lauren’s Church, Alkmaar, Holland
Recording Date 09/1962

5-6. Toccata and Fugue in D minor, BWV 538 “Dorian” (13:12)
Composer Johann Sebastian Bach (1685 – 1750)
Performer Helmut Walcha (Organ – Frans Caspar Schnitger – 1723)
Date Written 1708-1717
Venue St. Lauren’s Church, Alkmaar, Holland
Recording Date 09/1962

7-9. Toccata, Adagio and Fugue in C major, BWV 564 (15:11)
Composer Johann Sebastian Bach (1685 – 1750)
Performer Helmut Walcha (Organ – Frans Caspar Schnitger – 1723)
Date Written 1708-1717
Venue St. Lauren’s Church, Alkmaar, Holland
Recording Date 09/1956

10-11. Fantasia and Fugue in G minor, BWV 542 “Great G minor” (12:59)
Composer Johann Sebastian Bach (1685 – 1750)
Performer Helmut Walcha (Organ – Frans Caspar Schnitger – 1723)
Date Written 1708-1717
Venue St. Lauren’s Church, Alkmaar, Holland
Recording Date 09/1962

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Commedia Musicale – Banchieri, Vecchi, Dowland, Holborne, etc.

Quando a gente encontra um CD com este nome, o mínimo que se espera é que ele seja engraçado. Este tem alguns bons momentos de comédia, mas acaba mesmo por surpreender pela qualidade do Musica Antiqua Ambergensis. Um disco bem divertido, ao gosto de Clara Schumann e seus elisabetanos.

Commedia Musicale

1 Chi brama Havere (Banchieri)
2 Qui vi siamo (Banchieri)
3 Contraponto bestiale (Banchieri)
4 Pastorella (anonym)
5 Mag ich, Herzlieb (Senfl)
6 Geigt auf (Wipacher)
7 Herzlieb zu dir allein (HaЯler)
8 Padouana-Gagliarda-Courente-Allemande-Tripla (Schein)
9 So dir mein liebes Brьderlein (Schein)
10 E voi Signora Laura (Vecchi)
11 Villanella (Vecchi)
12 O che sciolta favella (Vecchi)
13 A l’entrada (anonym)
14 Ce fu en mai (Moniot d’Arras)
15 Bransles (Caroubel)
16 Lágrimas (Cebrián)
17 Awake, sweet love (Dowland)
18 Fine knacks for ladies (Dowland)
19 Alman (Holborne)
20 Woeful heart (Dowland)
21 Shall I sue (Dowland)
22 Loccke up, fair lids (Peerson)
23 Fate silencio (Vecchi)
24 Si grav’ e’l mio dolore (Vecchi)
25 Viva la gioia (Vecchi)
26 Di marmo sete voi (Vecchi)
27 Qual’honor (Vecchi)

Musica Antiqua Ambergensis

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Johann Sebastian Bach (1685-1750 – The Well-Tempered Clavier, Book II, BWVs 870-893

Completando a série, eis o Segundo Livro do Cravo Bem Temperado, na versão de Glenn Gould.
Muitos de nossos leitores tem pedido a versão para cravo dessa obra, seja na versão do Gustav Leonhardt, seja em alguma outra. Infelizmente não possuo nenhuma outra, mas não posso responder pelos meus outros colegas de blog.
Com relação às obras para órgão, bem, estou conversando com meu irmão PQP, para decidirmos o que postaremos, pois não é pouca coisa, não.
Enquanto isso, continuem admirando essa versão gouldiana de uma das obras mais importantes compostas por nosso pai.

Johann Sebastian Bach (1685-1750) – The Well-Tempered Clavier, Book 2

CD 1

1.Prelude and Fugue No. 1 in C major, BWV 870: Praeludium
2. Prelude and Fugue No. 1 in C major, BWV 870: Fuga  
3. Prelude and Fugue No. 2 in C minor, BWV 871: Praeludium   
4. Prelude and Fugue No. 2 in C minor, BWV 871: Fuga
5. Prelude and Fugue No. 3 in C-sharp major, BWV 872: Praeludium
6. Prelude and Fugue No. 3 in C-sharp major, BWV 872: Fuga
7. Prelude and Fugue No. 4 in C-sharp minor, BWV 873: Praeludium
8. Prelude and Fugue No. 4 in C-sharp minor, BWV 873: Fuga
9. Prelude and Fugue No. 5 in D major, BWV 874: Praeludium
10. Prelude and Fugue No. 5 in D major, BWV 874: Fuga
11. Prelude and Fugue No. 6 in D minor, BWV 875: Praeludium
12. Prelude and Fugue No. 6 in D minor, BWV 875: Fuga
13. Prelude and Fugue No. 7 in E-flat major, BWV 876: Praeludium   
14. Prelude and Fugue No. 7 in E-flat major, BWV 876: Fuga   
15. Prelude and Fugue No. 8 in D-sharp minor, BWV 877: Praeludium   
16. Prelude and Fugue No. 8 in D-sharp minor, BWV 877: Fuga   
17. Prelude No. 9 in E major, BWV 878: Praeludium   
18. Prelude No. 9 in E major, BWV 878: Fuga   
19. Prelude and Fugue No. 10 in E minor, BWV 879: Praeludium  
20. Prelude and Fugue No. 10 in E minor, BWV 879: Fuga
21. Prelude and Fugue No. 11 in F major, BWV 880: Praeludium
22. Prelude and Fugue No. 11 in F major, BWV 880: Fuga
23. Prelude and Fugue No. 12 in F minor, BWV 881: Praeludium
24. Prelude and Fugue No. 12 in F minor, BWV 881: Fuga

CD 2

1. Prelude and Fugue No. 13 in F-sharp major, BWV 882: Praeludium
2. Prelude and Fugue No. 13 in F-sharp major, BWV 882: Fuga
3. Prelude and Fugue No. 14 in F-sharp minor, BWV 883: Praeludium
4. Prelude and Fugue No. 14 in F-sharp minor, BWV 883: Fuga  
5. Prelude and Fugue No. 15 in G major, BWV 884: Praeludium
6. Prelude and Fugue No. 15 in G major, BWV 884: Fuga
7. Prelude and Fugue No. 16 in G minor, BWV 885: Praeludium
8. Prelude and Fugue No. 16 in G minor, BWV 885: Fuga
9. Prelude and Fugue No. 17 in A-flat major, BWV 886: Praeludium
10. Prelude and Fugue No. 17 in A-flat major, BWV 886: Fuga
11. Prelude and Fugue No. 18 in G-sharp minor, BWV 887: Praeludium  
12. Prelude and Fugue No. 18 in G-sharp minor, BWV 887: Fuga 
13. Prelude and Fugue No. 19 in A major, BWV 888: Praeludium  
14. Prelude and Fugue No. 19 in A major, BWV 888: Fuga
15. Prelude and Fugue No. 20 in A minor, BWV 889: Praeludium
16. Prelude and Fugue No. 20 in A minor, BWV 889: Fuga
17. Prelude and Fugue No. 21 in B-flat major, BWV 890: Praeludium  
18. Prelude and Fugue No. 21 in B-flat major, BWV 890: Fuga 
19. Prelude and Fugue No. 22 in B-flat minor, BWV 891: Praeludium
20. Prelude and Fugue No. 22 in B-flat minor, BWV 891: Fuga
21. Prelude and Fugue No. 23 in B major, BWV 892: Praeludium  
22. Prelude and Fugue No. 23 in B major, BWV 892: Fuga 
23. Prelude and Fugue No. 24 in B minor, BWV 893: Praeludium   
24. Prelude and Fugue No. 24 in B minor, BWV 893: Fuga
Glenn Gould – Piano

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