Eli-Eri Moura (1963) – Música instrumental

Ao se ouvir a obra de Eli-Eri Moura, há de se distinguir dois compositores: o acessível, que compõe obras tonalíssimas como a ópera Dulcineia e Trancoso e o Réquiem Contestado, e o hermético, do CD com obras de câmara postado aqui no blog no início do ano.

No presente álbum vocês poderão comparar as duas tendências do compositor paraibano juntas. Se em Circumsonantis e Nouer III o ouvinte mais convencionalista pode tomar abuso ou arrumar outra coisa pra fazer, em Recordabilis Bach ele pode imaginar a neve caindo dentro de seu próprio quarto e ser impelido a montar um presépio fora de época (ouça pra saber por quê).

E não há nenhuma discrepância ou indissociabilidade entre as duas facetas de Eli-Eri: ele simplesmente parte de uma ideia musical e a articula conforme as linguagens que lhe permitirem melhor expressão.

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Saiba tudo sobre o CD neste link. Por lá mesmo você pode baixar todas as faixas e respectivas partituras (quer dizer, as partituras não achei), senão baixe as faixas AQUI.

CVL

Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão 2006

Hoje vai o CD com a Orquestra Acadêmica tocando as Ritmetrias do Edino Krieger. A captação de som desses CDs em Campos do Jordão ficou longe das melhores, mas é louvável a iniciativa de se lançarem esses discos com os registros do melhor festival de inverno da América Latina. Por isso, aproveitem.

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01 Glinka – Abertura da Ópera Russlan e Ludmila 5m45s
02 I – Andante sostenuto 18h21s
03 II – Andantino in modo canzona 8m55s
04 III – Scherzo – Allegro 5m32s
05 IV – Allegro con fuoco 8m56s
06 Edino Krieger – Ritmetrias – Variações rítmicas sobre um metro contínuo 6m52s

Roberto Minczuk e a Orquestra Acadêmica

BAIXE AQUI

CVL

Frédéric Chopin (1810-1849) – Mazurkas (CDs 9 e 10 de 13)

Mazurka é uma dança folclórica polonesa. As mazurkas ficaram conhecidas e imortalizadas por causa das composições de Frédéric Chopin. O compositor deu um caráter diferenciado a esse tipo de construção. O polonês imprimiu um sentido mais clássico a essas composições, incluindo nisso contraponto e fugas. Estes dois CDs são uma ótima oportunidade para um devaneio nesta noite de sexta-feira. FDP (acho) postou há algum tempo atrás as Mazurkas de Chopin com Arthur Rubinstein. Boa apreciação!

Frédéric Chopin (1810-1849) – Mazurkas

Disco 09

01 – Mazurka No.1 in F sharp minor, Op.6 No.1
02 – Mazurka No.2 in C sharp minor, Op.6 No.2
03 – Mazurka No.3 in E, Op.6 No.3
04 – Mazurka No.4 in E flat minor, Op.6 No.4
05 – Mazurka No.5 in B flat, Op.7 No.1
06 – Mazurka No.6 in A minor, Op.7 No.2
07 – Mazurka No.7 in F minor, Op.7 No.3
08 – Mazurka No.8 in A flat, Op.7 No.4
09 – Mazurka No.9 in C, Op.7 No.5
10 – Mazurka No.10 in B flat, Op.17 No.1
11 – Mazurka No.11 in E minor, Op.17 No.2
12 – Mazurka No.12 in A flat, Op.17 No.3
13 – Mazurka No.13 in A minor, Op.17 No.4
14 – Mazurka No.14 in G minor, Op.24 No.1
15 – Mazurka No.15 in C, Op.24 No.2
16 – Mazurka No.16 in A flat, Op.24 No.3
17 – Mazurka No.17 in B flat minor, Op.24 No.4
18 – Mazurka No.18 in C minor, Op.30 No.1
19 – Mazurka No.19 in B minor, Op.30 No.2
20 – Mazurka No.20 in D flat, Op.30 No.3
21 – Mazurka No.21 in C sharp minor, Op.30 No.4
22 – Mazurka No.22 in G sharp minor, Op.33 No.1
23 – Mazurka No.23 in D, Op.33 No.2
24 – Mazurka No.24 in C, Op.33 No.3
25 – Mazurka No.25 in B minor, Op.33 No.4
26 – Mazurka No.26 in C sharp minor, Op.41 No.1
27 – Mazurka No.27 in E minor, Op.41 No.2
28 – Mazurka No.28 in B, Op.41 No.3
29 – Mazurka No.29 in A flat, Op.41 No.4

Disco 10

01 – Mazurka No.30 in G, Op.50 No.1
02 – Mazurka No.31 in A flat, Op.50 No.2
03 – Mazurka No.32 in C sharp minor, Op.50 No.3
04 – Mazurka No.33 in B, Op.56 No.1
05 – Mazurka No.34 in C, Op.56 No.2
06 – Mazurka No.35 in C minor, Op.56 No.3
07 – Mazurka No.36 in A minor, Op.59 No.1
08 – Mazurka No.37 in A flat, Op.59 No.2
09 – Mazurka No.38 in F sharp minor, Op.59 No.3
10 – Mazurka No.39 in B, Op.63 No.1
11 – Mazurka No.40 in F minor, Op.63 No.2
12 – Mazurka No.41 in C sharp minor, Op.63 No.3
13 – Mazurka No.42 in G, Op.posth.67 No.1 (BI 93)
14 – Mazurka No.43 in G minor, Op.posth.67 No.2 (BI 167)
15 – Mazurka No.44 in C, Op.posth.67 No.3 (BI 93)
16 – Mazurka No.45 in A minor. Op.posth.67 No.4 (BI 163)
17 – Mazurka No.46 in C, Op.posth.68, No.1 (BI 38)
18 – Mazurka No.47 in A minor, Op.posth.68 No.2 (BI 18)
19 – Mazurka No.48 in F, Op.posth.68 No.3 (BI 34)
20 – Mazurka No.49 in F minor, Op.posth.68 No.4 (BI 168) (reconstruction by J. Ekier)
21 – Mazurka in A minor, Op.posth.S2 No.5 (BI 140) (à Émile Gaillard)
22 – Mazurka in A minor, Op.posth.S2 No.4 (BI 134) (Notre Temps)
23 – Mazurka in B flat, Op.posth.S1 No.2b (BI 16) (Prague)
24 – Mazurka in G, Op.posth.S1 No.2a (BI 16)
25 – Mazurka in A flat, Op.posth.P2 No.4 (BI 85) (Szymanowska)
26 – Mazurka in C, Op.posth.P2 No.3 (BI 82)
27 – Mazurka in B flat, Op.posth.P2 No.1 (BI 73) (for Alexandra Wolowska)
28 – Mazurka in D, Op.posth.P2 No.2 (BI 71)
29 – Mazurka in D, Op.posth.A1 No.1 (BI 4) (Mazurek)
30 – Mazurka No.49 in F minor, Op.posth.68 No.4 (BI 168) (revised version)

Vladimir Ashkenazy, piano

BAIXAR AQUI CD 09
BAIXAR AQUI CD 10

Carlinus

Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão 2005

O vídeo de Marlos Nobre ontem me fez ir até a gaveta onde estão guardados os CDs com a Orquestra Acadêmica do FIICJ e postá-los aqui no blog – na verdade ia compartilhar só o CD com a Kabballah, mas pra não ficar indo e voltando presenteio-lhes com os três álbuns de uma vez. Vai primeiro este, duplo, com as excelentes Variações Sinfônicas do Almeida Prado ao final.

CD 1

01 Samuel Barber: Adagio para Cordas, Op. 11 7m26s
02 Johannes Brahms: Abertura Festival Acadêmico em Dó Menor, Op. 80 10m01s
03 a 06 Gustav Mahler: Sinfonia No. 1 em Ré Maior 50m55s
07 Antonín Dvorák: Dança Eslava em Mi Menor, Op. 72 5m38s

Regência: Kurt Masur

01 a 15 Modest Mussorgsky / Maurice Ravel: Quadros de uma Exposição 32m26s
16 Carlos Gomes: Abertura da Ópera O Guarani 8m02s
17 a 27 Almeida Prado: Variações Sinfônicas (Primeira Gravação e Estréia Mundial) 15m25s

Regência: Roberto Minczuk

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

Gravado no Auditório Cláudio Santoro em julho de 2005 e na Sala São Paulo em 31 de julho de 2005, durante o 36° Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão

CVL

 

Francis Poulenc (1899-1963): Concert Champêtre / Suite Française / Sinfonietta etc

Continuando a minha verdadeira compulsão por Poulenc e a música francesa do século XX, quero chamar a atenção para o singular e apaixonante Concert Champêtre, que assim como o Concerto para Cravo de Falla, logo se transformou numa das minhas peças prediletas para o instrumento. Este concerto para cravo e orquestra foi composto entre 1927 e 1928 para a cravista polonesa Wanda Landowska, que foi responsável pela composição de várias outras peças, no revival do século XX para o instrumento, como por exemplo: o Concerto para Cravo e Cinco Instrumentos e O Retábulo de Mestre Pedro de Manuel de Falla.

A peça escrita nos tradicionais três movimentos de concerto, rápido-lento-rápido, evoca o período Barroco, quando o cravo era um instrumento comum, tanto em termos de sua linguagem melódica e harmônica, quanto  em sua estrutura.

Boa audição!

.oOo.

Francis Poulenc: Concert Champêtre / Suite Française / Sinfonietta etc

Sinfonietta pour orchestre
1.  I. Allegro con fuoco (8:37)
2. II. Molto vivace (5:54)
3. III. Andante cantabile (7:22)
4. IV. Finale (6:24)

Concert Champêtre
5.  I. Allegro molto (10:36)
6. II. Andante (6:04)
7. III. Finale (8:06)

Hommage à Albert Roussel for small orchestra
8. Pièce brève sur le nom d’Albert Roussel (2:07)

Variations sur le nom de Marguerite Long
9. Bucolique (2:26)

10. Fanfare (2:51)

Deux Marches et un Intermède
11. I. Marche (1889) (1:34)
12 II. Intermède champêtre (1:49)
13. III. March (1937) (1:50)

Suite française for small orchestra
14. I. Bransle de Bourgogne (1:22)
15. II. Pavane (2:25)
16. III. Petite marche militaire (1:06)
17. IV. Complainte (1:29)
18. V. Bransle de Champagne (1:41)
19. VI. Sicilienne (1:53)
20. VII. Carillon  (1:37)

Pascal Rogé, cravo
Orchestre National de France, Charles Dutoit

BAIXE AQUI / DOWNLOAD HERE

Marcelo Stravinsky

Art Metal Quinteto – Dezenovevinteeum

Não conheço muito sobre esse grupo e o repertório (quase todo de arranjos) não se eleva do patamar de partitura de banda de coreto – vale só pelo registro inédito das obras e pelo trabalho de resgate empreendido pelo quinteto.

A resenha abaixo copiei daqui.

Quintetos para metais I

Desde o século XIX o Brasil forma bons instrumentistas de metais, principalmente em bandas militares. No entanto, o número de obras originais para trompete, trompa, trombone e tuba, em qualquer combinação, sempre foi reduzido. Esse fato motivou o Art Metal Quinteto, cujo primeiro trompete é o pernambucano Nailson Simões, a empreender um primoroso resumo de obras e transcrições para quintetos de metais (e percussão) da monarquia aos dias de hoje, abrangendo a música clássica e a popular. Assim, este CD contempla quase anônimos, como João Elias da Cunha e Zulmira Canavarros, e nomes de peso, como Pixinguinha, Anacleto de Medeiros e Camargo Guarnieri. O Nordeste está representado por Maestro Duda e sua suíte Música para metais n° 4. (CEA)

Dezenovevinteeum – Art Metal Quinteto, Ágapa, R$ 25,00

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PS.: O primeiro trompete do Art Metal Quinteto atualmente é David Alves.

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Art Metal Quinteto – Dezenovevinteeum

1. Dança Brasileira
2. Os Mártires de Canudos
3. Marreco Quer Água
4. O Bom Filho a Casa Torna
5. A Grande Batalha no Avaí
6. A Grande Batalha no Avaí
7. A Grande Batalha no Avaí
8. A Grande Batalha no Avaí
9. Fantasia e Rondó
10. Fantasia e Rondó
11. Beiraçeas
12. Uma Recordação de Amor
13. Cabeça de Boi
14. Voltando de Acari
15. Música para Metais Nº 4

(Agradeço ao Adriano Holtz pelo envio da relação das faixas.)

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CVL

Dmitri Shostakovich (1906-1975): Cello Concertos

Fica difícil falar qualquer coisa depois de ouvir esse disco com obras do Shosta. São dois dos melhores concertos para violoncelo de todos os tempos (e morte pra quem disser o contrário por aqui). Vocês podem encontrar interpretações melhores e mais celebradas, mas a senhora Natalia Gutman conquistou o primeiro lugar da minha lista.
De brinde uma das mais virtuosas e empolgantes obras de Schnittke – Dialogue, for cello & 7 instruments. Esta obra escrita em 1965 é totalmente atonal e dentro dos moldes do modernismo pós-guerra, no entanto sua estrutura percorre todo tipo de ritmos e sentimentos (humor, raiva, leveza,..), antevendo o período poliestilístico do compositor.
Enfim, um cd IM-PER-DÍ-VEL…não, esse mote é do meu outro brother. Vou colocar meu próprio stamp: cd do CA-RA-LHO!

Faixas:

Dmitri Shostakovich (1906-1975)
1. Cello Concerto No. 1 op. 107 (1959) – Allegretto
2. Moderato
3. Cadenza – Allegro con moto
NATALIA GUTMAN, Violoncello
The USSR Radio and TV Symphony Orchestra
KYRILL KONDRASHIN

4. Cello Concerto No. 2 op. 126 (1966) – Largo
5. Allegretto – Allegretto
NATALIA GUTMAN, Violoncello
Moscow State Philharmony,
DMITRI KITAJENKO

Alfred Schnittke (1934-1998)
6. Dialogue for Violoncello and Seven Instruments (1965)
NATALIA GUTMAN, Violoncello
Gnessin Chamber Orchestra,
YURI NIKOLAEVSKY

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cdf

Dmtri Shostakovich (1906-1975) – Sinfonia No. 5 em Ré menor, Op. 47 e Sinfonia No. 6 em Si menor, Op. 54

Apesar de ter uma quantidade considerável de música para postar, hoje me bateu uma profunda indecisão sobre o que trazer à tona. Olhei, analisei e acabei encontrando esta maravilha. Duas sinfonias – as de números 5 e 6 – de um dos meus compositores favoritos – Shostakovich. E não se trata de qualquer gravação. A regência das mencionadas sinfonias do Shosta é executada pelo deus da regência – Evgeny Mravinsky – e por Mstslav Rostropovich. Apenas fazendo uma digressão: encontrava-me entendiado antes de ouvir a música de Shosta com Mravinsky e após a sonoridade inconfundível da Filarmônica de Leningrado entrar pelos meus ouvidos e tomar todo o meu ser com a Quinta Sinfonia, fui acometido por um profundo entusiasmo. Boa apreciação desse CD que podemos chamar de IM-PER-DÍ-VEL.

Dmtri Shostakovich (1906-1975) – Sinfonia No. 5 em Ré menor, Op. 47 e Sinfonia No. 6 em Si menor, Op. 54

Sinfonia No. 5 em Ré menor, Op. 47
01. Moderato
02. Allegretto
03. Largo
04. Allegro non troppo

Leningrad Philharmonic Orchestra
Evgeny Mravinsky, regente

Sinfonia No. 6 em Si menor, Op. 54
05. Largo
06. Allegro
07. Presto

National Symphony Orchestra
Mstislav Rostropovich, regente

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Carlinus

Eufonium Brasileiro – Fernando Deddos

A resenha abaixo foi retirada deste link aqui. Particularmente, achei muito boa a iniciativa de se abrir repertórios para o eufônio/bombardino e este álbum apresenta uma diversidade de linguagens muito salutar e rica. Vale a pena, no mínimo, baixar para apreciar as obras, o belo som do eufônio e a competência do intérprete.

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Por Ricardo Prado

“Eufonium Brasileiro” é o primeiro CD do compositor e eufonista Fernando Deddos, um desses artistas poderosos cuja paixão por seu instrumento é capaz de nos iluminar de uma música inesperada e bela.

Eufônio vem de Euphonium, que significa “som bonito”. Ele é o bombardino das bandas militares e escolares – essas matriarcas da música no Brasil. Fernando chama o instrumento carinhosa, poeticamente, de “o querido bombardino”. O compositor Harry Crowl – que está presente com a obra “Diálogo sonoro sob as estrelas”, dedicada ao intérprete -, escreve: “Sempre me intrigou o fato de o bombardino, ou eufônio, não ser um instrumento mais valorizado como solista. Normalmente utilizado para fazer o contracanto nos dobrados e outras obras da tradição brasileira para banda militar, o eufônio também aparece em algumas obras orquestrais como um instrumento exótico. Mas, como podemos constatar, esse instrumento não fica nada a dever para uma trompa e tem mais possibilidades técnicas que um trombone”.

Além das obras de Fernando Deddos, marcadas pela inventividade e, frequentemente, por essa forma agudar de inteligência que é o humor, o CD conta composições de Carlos Gomes, Francisco Braga, Isidoro de Assumpção, Hermeto Paschoal, Carlos da Costa Coelho e Isaac Varzim: uma variedade de estilos que, além de demonstrar as imensas possibilidades do instrumento, forma um panorama da imensa riqueza da criação musical brasileira. Para tanto, Deddos reuniu um elenco de convidados que lhe permite ganhar deles e compartilhar conosco música tão singela quanto imensa.

O disco é, para mim, uma revelação comovente, uma lição de música que Fernando Deddos oferece e que precisa ser aceito e mantido por perto, ao alcance da mão, cotidiano.

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Eufonium Brasileiro

1 – Saudação (Tradicional brasileira)
2 – Frevo do Besouro (Fernando Deddos)
3 – Diálogo sonoro sob as Estrelas (Harry Crowl)
4 – Fantasia Fandango (Fernando Deddos)
5 – Ratatá! (Fernando Deddos)
6 – Interferência
7 – Quem Sabe!? (Carlos Gomes)
8 – Diálogo Sonoro ao Luar (Francisco Braga)
9 – Saudades de Minha Terra (Isidoro C. de Assumpção)
10 – Rabecando (Fernando Deddos)
11 – Chorinho pra Ele (Hermeto Pascoal)
12 – Ferme les Yeux (Carlos Coelho)
13 – Impropus (Fernando Deddos)
14 – Eletrofônio (Isaac Varzim)

Fernando Deddos, eufônio e compositor
Participações musicais: Rodrigo Capistrano, saxofone alto. Adailton Pupia, viola caipira. Rafael Buratto, violoncelo. Thiago Teixeira, Davi Sartori e Carlos Assis, piano. Danilo Köch Jr., caixa clara. Vina Lacerda, pandeiro. Danilo Koch Jr, marimba.

Selo independente

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CVL

Universo Clássico 25 – Gershwin

Esse CD, de uma coleção lançada aqui no Brasil década passada, deve ser de gravações originais lançadas em outros discos. Aproveitem porque são excelentes.

1. Rapsódia in blue, com Leonard Bernstein solando e regendo a Sinfônica de Columbia
2. Três prelúdios, com Oscar Levant
3. Concerto em fá – III. Allegro agitato, com André Previn, e Andre Kostelanetz regendo sua orquestra
4. Um americano em Paris, com Eugene Ormandy regendo a Orquestra da Filadélfia
5. Porgy and Bess – Um quadro sinfônico (trechos) – arranjado por Robert Russell Bennett, também com Eugene Ormandy regendo a Orquestra da Filadélfia

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CVL

The Sacred Bridge

Se os CDs que postei dos grupos Syntagma, Anima e Carmina formam uma progressão, esse aqui é o orgasmo. Pena que não é brasileiro, mas, fosse de onde fosse, só o fato de terem achado o elo perdido entre o cantochão e a salmodia judaica (faixa 3 – In Exitu Israel) já faz com que esse disco mereça nossa atenção de cabo a rabo. Vale o IM-PER-DÍ-VEL.

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The Sacred Bridge: Jews and Christians in Medieval Europe

1. Boray Ad Ana/Criador Hasta Quando
2. Al Naharto Bavel
3. In Exitu Israel/B’tset Yisrael
4. Mi Al Har Horeb
5. Par Grand Franchise
6. Wa Heb’ Uf
7. Lou Tragediou de la Reine Esther: Cansoun d’Ester
8. Eftach Sefatai
9. Communaute Juive Espagnole en Exil
10. Morena Me Llaman
11. Yo Hanino Tu Hanina
12. Desde Hoy Mas Mi Madre
13. Rosa Enfloresce
14. Respondemos Dio de Abraham
15. Virgen Madre Gloriosa
16. Kaddish
17. Dos Oge Mas Quer Eu Trobar
18. Gran Dereit
19. Cuando el Rey Nimrod
20. Ahot Ketanta
21. Muit E Benaventurado
22. Nora Alila

Joel Cohen (Performer, Conductor), Anonymous (Composer), Sephardic Traditional (Composer), Spanish Anonymous (Composer), Boston Camerata (Performer), Michael Collver (Performer), John Collver (Performer), Anne Azema (Performer), Ellen Harbis (Performer), Lynn Torgove (Performer), Ellen L. Hargis (Performer), John Fleagle (Performer)

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CVL

Leonard Bernstein (1918-1990) – American Portraits

Quase todas as gravações da coleção American Portraits são muito vagabundas, mais parecem feitas aqui no Brasil (dadas as devidas exceções, claro), mas são europeias – a falta de qualidade se deveu à falta de feeling e apuro ao lidar com as obras estadunidenses*. Mesmo assim, por conta de duas obras do presente CD, vale a indicação ao menos deste álbum: Halil, um noturno para flauta, harpa e percussão pouco conhecido aqui no Brasil, e o balé Fancy Free, que parafraseia o estilo das big bands dos anos 40 contando as diversões de três marinheiros pela Big Apple (vide argumento aqui).

* Uma curiosidade é que Villa-Lobos integra essa coleção, mesmo sendo dedicada a norte-americanos: honrosa deferência.

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American Portraits: Leonard Bernstein

1. Overture to Candide, for orchestra
2. West Side Story, musical: [Unspecified] Melodies
3. Halil, nocturne for flute solo, piccolo, alto flute, percussion & harp; also for flute, piano & percussion
4. Fancy Free, ballet: Enter Three Sailors
5. Fancy Free, ballet: Scene At The Bar
6. Fancy Free, ballet: Pas de Deux
7. Fancy Free, ballet: Variation I
8. Fancy Free, ballet: Variation II
9. Fancy Free, ballet: Variation III
10. Fancy Free, ballet: Finale

Intérpretes: vide link Amazon

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CVL

Peter Ilyich Tchaikovsky (1840-1893) – Piano concerto No. 1 in B flat minor, op. 23 e Violin concerto in D major, op. 35

O Strava ontem lembrou do aniversário de 170 anos do nascimento de um dos mais importantes músicos de todos os tempos, Tchaikovsky. Eu não poderia passar batido. Sou fã da sua música.  Por isso resolvi fazer duas postagens. A primeira é este CD fantasticamente imperdível. Destacarei apenas o Concerto para violino em Ré maior, op. 35, um dos concertos mais belos, conhecidos e tecnicamente difíceis para o instrumento. Quando compôs a obra, Tchaikovsky estava se recuperando de uma depressão causada pela relação desastrosa com Antonina Miliukova, sua esposa. A primeira apresentação foi realizada em 1881, tornando-se de lá para cá uma referência necessária quando mencionamos o termo: “concerto para violino e orquestra”.  Ainda aparece neste registro o Concerto para piano e orquestra, o opus 23, com Gilels e Mehta. Ou seja, é para ouvir e se impressionar. Boa apreciação!

Peter Ilyich Tchaikovsky (1840-1893) – Piano concerto No. 1 in B flat minor, op. 23 e Violin concerto in D major, op. 35

Concerto para piano e orquestra No. 1 in B flat minor, op. 23
01. I. Allegro non troppo e molto maestoso
02. II. Andantino semplice
03. III. Allegro con fuoco

New York Philharmonic
Emil Gilels, piano
Zubin Mehta, regente

Concerto para violino em D major, op. 35
04. I. Allegro moderato
05. II. Canzonetta. Andante
06. III. Finale. Allegro vivacissimo

The Philadelphia Orchestra
David Oistrakh, violino
Eugene Ormandy, regente

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Carlinus

Johannes Brahms (1833-1897) – As Quatro Sinfonias – Toscanini (1952)

O escritor Sylvio Lago Júnior no seu livro A Arte da Regência, um calhamaço de quase 700 páginas, afirma que “Toscanini passou para a história dos maestros como um dos seus maiores, e o ponto de interseção das mudanças consideráveis de estilo, técnica e concepção da regência do século XX. Pela extraordinária inteligência ordenadora, pelas sábias recriações das grandes obras, pela generosidade de sua natureza e, principalmente, pela influência poderosa que exerceu sobre toda a direção no século XX, o maestro italiano foi responsável, pela transição da regência do século XIX para os modernos conceitos de intérpretes de nosso tempo”. São por essas e outras que eu não deveria de deixar de postar essa integral das sinfonias de um dos meus compositores favoritos com um excelente regente. Além do que, esta postagem é para atender uma solicitação de FDP que muito queria estas sinfonias com Toscani. Solicitou ainda Wilhelm Furtwängler, mas este pedido somente será atendido na próxima semana. Já separei as  quatro sinfonias com o  Furtwängler. Por enquanto, divirtam-se com esta gravação histórica realizada sob a batuta do mitológico Arturo Toscanini. Uma boa apreciação!

Johannes Brahms (1833-1897) – As Quatro Sinfonias – Toscanini (1952)

Disco 1

Applause
01. Applause

British National Anthem
02. British National Anthem

Tragic Overture, Op. 81
03. Tragic Overture, Op. 81

Symphony No. 1 in C minor, Op. 68
04. I. Un poco sostenuto – Allegro
05. II. Andante sostenuto
06. III. Un poco allegretto e grazioso
07. IV. Adagio – Più andante – Allegro non troppo, ma con brio

Disco 2

Symphony No. 2 in D major, Op. 73
01.I. Allegro non troppo
02. II. Adagio non troppo
03. III. Allegretto grazioso (Quasi andantino – Presto, ma non assai
04. IV. Allegro con spirito

British National Anthem
05. British National Anthem

Variations on a Theme by Haydn, Op. 56a
06. Chorale (St. Antoni)
07. I. Poco più animato
08. II. Più vivace
09. III. Con moto
10. IV. Andante con moto
11. V. Vivace
12. VI. Vivace
13. VII. Grazioso
14. VIII. Presto non troppo
15. Finale

Disco 3

Symphony No. 3 in F major, Op. 90
01. I. Allegro con brio – Un poco sostenuto – Tempo I
02. II. Andante
03. III. Poco allegretto
04. IV. Allegro – Un poco sostenuto

Symphony No. 4 in E minor, Op. 98
05. I. Allegro non troppo
06. II. Andante moderato
07. III. Allegro giocoso – poco meno presto
08. IV. Allegro energico e passionato – Più allegro

Live Royal Festival Hall, London, England
Philharmonia Orchestra
Arturo Toscanini, regente

BAIXAR AQUI CD1
BAIXAR AQUI CD2

BAIXAR AQUI CD3

Carlinus

Harry Crowl (1958) – Contemplações

Aqui vai mais um CD com obras de câmara de Harry Crowl, dileto visitante deste blog e um dos compositores mais destacados do Brasil na atualidade.

As obras de Crowl me lembram em certa medida as de Eli-Eri Moura (a do Eli-Eri hermético, não do acessível – noutro post, explicarei) em sua dificuldade de serem assimiladas à primeira escuta: elas pedem que o ouvinte conheça códigos e procedimentos composicionais não disponíveis a priori, para que não se estranhe sua manifestação sonora. Dito de outro modo, o ouvinte precisa pegar a partitura ou conversar com o compositor para destrinchar as obras. Assim fica mais palatável – ou menos árido – apreciar as partituras. No caso de Crowl, quase todas as suas obras partem de um processo abstrato de tradução de elementos literários, pictóricos ou mesmo idílicos para termos musicais, e isso não é extremamente difícil de perceber de cara se não houver uma chave. Qualquer coisa, o compositor estará por perto para dialogar com vocês. Boa audição.

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Contemplações

1. Tahghai’urun, para piano
2. Jeremie Prophetae: Uma Epígrafe, para piano
3. Música para Flávia, para piano
4. Aethra III, para violino solo e piano obligato
5. Paisagem de Inverno, para clarineta em lá, violino e piano
6. Umbrae et Lúmen, para flauta (+ fl. baixo, fl. alto e flautim), clarineta (+ req.), fagote, sax (alto e sop.), trombone (ten. e alto), violino e contrabaixo

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CVL

170º Aniversário de Nascimento de Piotr Ilyitch Tchaikóvski: Coleção Grandes Compositores 01/33

“Eu Componho”, declarou Piotr Ilyitch Tchaikóvski, “[de forma que] através da música eu possa extravasar meus humores e sentimentos”. De fato, a vívida expressão de emoções é a marca registrada do estilo de Tchaikóvski; o júbilo e o sofrimento se expressam em suas partituras com uma intensidade raramente igualada por outro compositor. As paixões incandescentes das quais sua música parece feita são as de um artista sensível, que conhecia o triunfo, tanto quanto a tragédia. Pois, embora tenha vivido o bastante para se ver consagrado como o maior compositor da Rússia, Tchaikóvski foi atormentado durante toda a sua vida pela solidão, por conflitos sexuais e pela insegurança.

Apesar de seu temperamento romântico, Tchaikóvski soube equilibrar posturas musicais ardentes com uma graça natural e com poética sensibilidade. O mesmo compositor que produzira a bombástica Abertura 1812 considerava o refinamento clássico do trabalho de Mozart como a maior conquista da música; a complexa elaboração que isso sugere se refletia na riqueza da obra do compositor russo. As partituras de Tchaikóvski nos oferecem drama, sensualidade e elegância, por meio de melodias memoráveis e de brilhantes orquestrações.

Fonte: Encarte do cd

Feliz aniversário a um dos maiores mestres da música universal!

Boa Audição!

.oOo.

Coleção Grandes Compositores Vol. 01 – Piotr Tchaikóski

Disco A
Concerto para Piano e Orquestra Nº 1 em Si Bemol Menor, Op. 23

01 Allegro non troppo e molto maestoso; Allegro con spirito (21:08)
02 Andantino semplice (7:28)
03 Allegro con fuoco (6:48)
Piano: Martha Argerich
Royal Philharmonic Orchestra. Regente: Charles Dutoit

Capriccio Italien, Op. 45
04 Andante un poco rubato; Allegro moderato; Andante; Presto; Allegro moderato; Presto; Prestíssimo (15:52)
Orquestra Filarmônica de Israel. Regente: Leonard Bernstein

Abertura 1812, Op. 49
05 (15:34)
Orquestra Filarmônica de Israel. Regente: Leonard Bernstein

Disco B
Sinfonia Nº 6 em Si Menor, Op. 74 (Patética)
01 Adagio; Allegro non troppo (19:10)
02 Allegro con grazzia (7:59)
03 Allegro molto vivace (8:25)
04 Finale: adagio lamentoso; andante (11:10)
Philharmonia Orchestra. Regente: Wladmir Ashkenazy

Suíte de “O Lago dos Cisnes”, Op. 20
05 Cena (Ato II) (2:39)
06 Valsa (Ato I) (6:50)
07 Dança dos cisnes (Ato II) (1:29)
08 Cena – Pas d’action (Ato II) (6:29)
09 As czardas (Ato III) (2:48)
10 Cena (Ato IV) (4:14)
Orquestra Filarmônica de Israel. Regente: Zubin Mehta

BAIXE AQUI – DOIS DISCOS / DOWNLOAD HERE – TWO DISCS

Marcelo Stravinsky

Benjamin Britten (1913-1976) – 4 Sea Interludes e Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Sinfonia No. 7 in A maior, Op. 92 – The Final Concert

Após ouvir este CD, senti-me premido a postá-lo.  Uma tríade extraordinária se apresenta com galhardia e rigor – Britten, Beethoven e Bernstein (regência). É um registro historico. Foi a última gravação realizada por Leonard Bernstein no dia 19 de agosto de 1990 à frente da Sinfônica de Boston. A obra de Brittem ora apresentada dispensa maiores comentários. É tão bom que nem percebemos a passagem do tempo. Quando menos percebemos, acaba. A Sinfonia No. 7 de Beethoven é aquele maravilha que todos conhecemos. Vale a pena conferir. Boa apreciação!

Benjamin Britten (1913-1976) – 4 Sea Interludes

I. Dawn [3:42]
1. Lento e tranquilo

II. Sunday Morning [4:01]
2. Allegro spiritoso

III. Moonlight [5:01]
3. Andante Comodo e rubato

IV. Storm
4. Presto con fuoco [5:26]

Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Sinfonia No. 7 in A maior, Op. 92

05. Poco sostenuto – Vivace [16:19]
06. Allegretto [9:48]
07. Presto [10:26]
08. Allegro con brio [8:40]

Boston Symphony Orchestra
Leonard Bernstein, regente

Total: 63min. 30 seg.

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Carlinus

Heitor Villa-Lobos (1887-1959) – Música para flauta

Nota: esta postagem, assim como todas as demais com obras de Heitor Villa-Lobos, não contém links para arquivos de áudio, pelos motivos expostos AQUI

 

O título do CD é autoexplicativo e os comentários hoje são por vossa conta, caso desejem. Bom proveito.

***

Villa-Lobos: Music for flute

1. Quinteto em forme de choros, for flute, oboe, clarinet, English horn (or French horn) & bassoon, A. 231
2. Modinha – William Bennet/Simon Wynberg
3. Bachianas Brasileiras No. 6, for flute & bassoon, A. 392: No. 1, ‘Aria’ (choro)
4. Bachianas Brasileiras No. 6, for flute & bassoon, A. 392: No. 2, ‘Fantasia’ (Allegro)
5. Distribution Of Flowers – William Bennet/Simon Wynberg
6. Assobio a jato (The Jet Whistle), for flute & cello, A. 493: Allegro non troppo
7. Assobio a jato (The Jet Whistle), for flute & cello, A. 493: Adagio
8. Assobio a jato (The Jet Whistle), for flute & cello, A. 493: Vivo
9. Chôros No. 2, for flute & clarinet, A. 197
10. Song Of Love – William Bennet/Simon Wynberg
11. Trio, for oboe, clarinet & bassoon, A. 182: Animé
12. Trio, for oboe, clarinet & bassoon, A. 182: Languisamente
13. Trio, for oboe, clarinet & bassoon, A. 182: Vivo

1. Quinteto em forme de choros, for flute, oboe, clarinet, English horn (or French horn) & bassoon, A. 231
Composed by Heitor Villa-Lobos
with Janice Knight, Thea King, William Bennett, Neil Black, Robin O’Neill

2. Modinha, song for voice & piano (Serestas No. 5), A. 216/5
Composed by Heitor Villa-Lobos
with Janice Knight, Simon Wynberg, Thea King, William Bennett, Robin O’Neill

3. Bachianas Brasileiras No. 6, for flute & bassoon, A. 392
Composed by Heitor Villa-Lobos
with Janice Knight, Thea King, William Bennett, Robin O’Neill

4. Distribuiçao de flôres (Distribution of Flowers), for flute & guitar, A. 381
Composed by Heitor Villa-Lobos
with Janice Knight, Simon Wynberg, Thea King, William Bennett, Robin O’Neill

5. Assobio a jato (The Jet Whistle), for flute & cello, A. 493
Composed by Heitor Villa-Lobos
with Janice Knight, Charles Tunnell, Thea King, William Bennett, Robin O’Neill

6. Chôros No. 2, for flute & clarinet, A. 197
Composed by Heitor Villa-Lobos
with Janice Knight, Thea King, William Bennett, Robin O’Neill

7. Cançao do Amor, for voice & orchestra (arranged from Floresta do Amazonas), A. 546
Composed by Heitor Villa-Lobos
with Janice Knight, Simon Wynberg, Thea King, William Bennett, Robin O’Neill

8. Trio, for oboe, clarinet & bassoon, A. 182
Composed by Heitor Villa-Lobos
with Thea King, Neil Black, Robin O’Neill

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CVL

Arnold Schoenberg (1874-1951) Serenade, Op. 24, 5 Pieces for Orchestra, Op. 16 e Ode to Napoleon Buonaparte, Op. 41

Um post de extraordinário calibre. Um CD que revela hiatos bem interessantes da produção de Schoenberg. Empregar adjetivos de grande, revolucionário, importante, a Schoenberg é patinar no que já foi dito. Qualquer estudo que se faça na história da música deve incluir esse austríaco que além de músico era pintor, amante da literatura e da filosofia. Dizem que Schoenberg era fascinado pelos números, tendo criado uma relação “zagálica” com o número “13”. Mas isso é outra história. Ouçamos a música de Arnold. Boa apreciação!

Arnold Schoenberg (1874-1951) Serenade, Op. 24, 5 Pieces for Orchestra, Op. 16 e Ode to Napoleon Buonaparte, Op. 41

Serenade, op.24 (1920-23) for clarinet, bass clarinet, mandolin, guitar, violin, viola, cello, and a deep male voice 01. I. Marsch
02. II. Menuett
03. III. Variationen
04. IV. Sonett von Petrarca: “O könnt’ ich je der Rach’ an ihr genesen”
05. V. Tanzscene
06. VI. Lied (ohne Worte)
07. VII. Finale

Recorded in Paris, April 10, 1979

5 Pieces for Orchestra, op.16 (1909, rev. 1922)
08. I. Vorgefühle
09. II. Vergangenes
10. III. Farben
11. IV. Peripetie
12. V. Das obligate Rezitativ

Recorded in London, September 23, 1976

Ode to Napoleon Buonaparte, op.41 (1942) for string quartet, piano, and reciter
13. Ode to Napoleon Buonaparte, op.41

BBC Symphony Orchestra
Esemble InterContemporain
Pierre Boulez, regente

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Carlinus

Karol Maciej Korwin-Szymanowski (1882-1937) – Complete Works For Violin & Piano

Já faz um bom tempo que Szymanowski deveria ter aparecido por aqui. Ranulfus e CVL têm conversado nos bastidores sobre a possibilidade de postá-lo. Não quis me antecipar a eles. O fato é que este post já estava agendado.  Por isso, acredito que outras obras do compositor polonês devem surgir por aqui. Seguem alguns dados do moço: Szymanowski estudou piano com Henrich Neuhaus. Em seguida, recebeu instrução de Zawirski e Noskowski, nas disciplinas de harmonia, contraponto e composição. Suas composições foram apresentadas por grandes intérpretes, entre eles o violinista Pawel Kochanski e o pianista Artur Rubinstein. Sua ópera “Rei Roger” (1924) é um de seus maiores sucessos. Compôs dois Concertos para Violino e Orquestra, quatro sinfonias, música de câmara, canções e várias obras para piano. A sua Sonata nº2 para piano, Opus 21, é de 1911, e teve sua primeira execução pública realizada por Artur Rubinstein. Szymanowski é autor também de Metópes e Mirtis, peças para piano que revelam influência de Debussy. Suas vinte mazurkas, Opus 50, são obras escritas numa linquagem moderna e em nada se assemelham às de Chopin. Entre seus quatro Estudos para piano, Opus 4, o terceiro é provavelmente uma de suas mais belas criações. Boa apreciação!

Extraído DAQUI

Karol Maciej Korwin-Szymanowski (1882-1937) – Complete Works For Violin & Piano

Nocturne & Tarantella, Op. 28
01. 1. Nocturne
02. 2. Tarantella

Mythes, Op. 30
03. 1. La Fontaine D’Aréthuse
04. 2. Narcisse
05. 3. Dryades & Pan

Romance In D, Op. 23
06. Romance In D, Op. 23

Violin Sonata In D Minor, Op. 9
07. 1. Allegro Moderato: Patetico
08. 2. Andantino Tranquillo & Dolce
09. 3. Finale: Allegro Molto, Quasi Presto

3 Paganini Caprices, Op. 40
10. 1. Andante Dolcissimo (#20)
11. 2. Adagio (#21)
12. 3. Tema: Vivace (#24)

Lullaby, Op. 52, ‘La Berceuse D’Aïtacho Enia’
13. Lullaby, Op. 52, ‘La Berceuse D’Aïtacho Enia’

Alina Ibragimova, violino
Cédric Tiberghien, piano

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Carlinus

Un tribunal alemán dicta que Rapidshare no es responsable de los archivos que alberga

Un alivio judicial para Rapidshare, el popular servicio de descargas. Un tribunal de apelación de Dusseldorf (Alemania) ha revocado una primera sentencia y considera que Rapidshare no es responsable de los archivos que alberga, cargados por terceros, si éstos infringen los derechos de autor. La demanda había sido presentada por Capelight Pictures.

Mais, aqui.

Thomas Adès (1972): A Tempestade

Comprei o álbum dessa ópera de Thomas Adès (qualquer semelhança do nome do compositor com o do leite de soja é mera coincidência) pensando que ela iria me agradar tanto quanto Powder her face, mas joguei dinheiro fora: é um chatice do início ao fim – no ovo mesmo (pense numa cólica menstrual sonora…).

Vou ver se com essa propaganda negativa consigo o recorde de zero download aqui no blog.

Pelo menos esse disco me rendeu uma coisa boa: no CD 1 tem um software que dá acesso ao perfil do compositor no Open Disc e a um monte de novidades da gravadora, incluindo releases, vídeos e áudios inéditos (ou é no 1 ou no 2, não lembro).

***

Faço um update em 21/11/11 com o comentário que o compositor Harry Crowl deixou para este post. Muito significativo.

“Acho muito curioso chamarem o Thomas Adès de jovem promessa. Ele é o mais celebrado compositor britânico já há uns 15 anos. Jovem promessa noutros países tem até 21, 22 anos de idade…Ele é de 1972!

O que mais me chama a atenção é o fato de que tanto na Inglaterra, como em todos os países nos quais as orquestras são subsidiadas pelo governo, os compositores residentes são sempre domésticos. Se são estrangeiros, são residentes no país em questão. O novo compositor residente da OSESP é o finlandês Magnus Lindberg. Compositor com muito mais prestígio internacional que o Adès, que é famoso somente na Inglaterra, e que tem sido executado eventualmente em Berlin graças ao Simon Rattle, sob protestos dos alemães. É curioso também o fato de que esses compositores aportam por aqui como grandes “descobertas” da OSESP quando o interesse neles já está em franco declínio. Quanto à música dos dois, me reservo o direito de não opinar em público por razões éticas, embora me identifique mais com o Lindberg do que com o Adès. Concluindo, os ingleses fazem um marketing tremendo em cima dos compositores deles, mas, normalmente, eles não conseguem nem atravessar o Canal da Mancha. Ficam restritos aos países de língua inglesa e seu círculo de influência, como os países nórdicos. Com todas as bravatas dos anglófonos, em termos de música de concerto, eles sempre correram e correrão atrás dos alemães, russos e franceses e, no máximo, se equipararão a países que consideram menos importantes cultural e musicalmente…”

***

Thomas Adès: The Tempest

Royal Opera House Orchestra & Chorus (Orchestra), Kate Royal (Performer), Ian Bostridge (Performer), Simon Keenlyside (Performer), Toby Spence (Performer), Philip Langride (Performer)

Disc 1
1. The Tempest, Act 1: Scene I: Hell Is Empty
2. The Tempest, Act 1, Scene II: Oh Father
3. The Tempest, Act 1, Scene II: Miranda – You Are My Care
4. The Tempest, Act 1, Scene II: What You Have Told Me
5. The Tempest, Act 1: Scene III: Fear. Fear To The Sinner
6. The Tempest, Act 1: Scene IV: Sorcerer Die
7. The Tempest, Act 1, Scene V: Sir? Have You Recovered Them?
8. The Tempest, Act 1, Scene V: Five Fathoms Deep
9. The Tempest, Act 1: Scene VI: As i Sat Weeping
10. The Tempest, Act 2, Scene I: Alive, Awake
11. The Tempest, Act 2, Scene I: I Had The Notion I Flew
12. The Tempest, Act 2, Scene II: A Monster!
13. The Tempest, Act 2, Scene II: Friends Don’t Fear…
14. The Tempest, Act 2, Scene II: We’ll Find The Prince
15. The Tempest, Act 2: Scene III: They Won’t Find Him
16. The Tempest, Act 2: Scene IV: What Was Before

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Disc 2
1. The Tempest, Act 3, Scene I: (Orchestral)
2. The Tempest, Act 3, Scene I: This Way
3. The Tempest, Act 3, Scene II: Spirit Must I Right
4. The Tempest, Act 3, Scene II: Fool. You’ve Tired Us Out
5. The Tempest, Act 3, Scene II: Murder!
6. The Tempest, Act 3, Scene II: Help Us!
7. The Tempest, Act 3, Scene III: Father
8. The Tempest, Act 3, Scene III: Murder This Man
9. The Tempest, Act 3, Scene IV: Quietness
10. The Tempest, Act 3, Scene IV: How Good They Are
11. The Tempest, Act 3, Scene IV: How Things
12. The Tempest, Act 3: Scene V: Who Was Here

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CVL

Franz Schubert (1797-1829) – Sinfonia No. 8 em B menor, D. 759 – "Inacabada" e Sinfonia No. 9 em C, D. 944 – "A Grande"

Franz Schubert é um dos compositores que mais admiro. Confesso que ainda preciso penetrar em sua música com mais prazer, assim como faço com Beethoven, Mozart ou Brahms. Gosto muito do seu Romantismo. Sua existência curta, porém bastante prolífica, demonstra o homem que foi. Devemos chamá-lo de gênio por toda competência que possuía e pela obra que concebeu. Aqui temos duas sinfonias que não me canso de ouvir. Foi, particularmente, com a Sinfonia no. 8 – “Inacabada”-  que o mundo da música erudita surgiu para mim. É uma obra que não canso de ouvir. Apesar de chamar-se Inacabada, acredito que ela esteja “exata”, “precisa”., “plena”. Outro movimento a estragaria. Ela é a típica peça Romântica: possui todos os requintes trágicos, idealistas, povoada por sonhos soturnos. A outra obra de Schubert nesse registro é a Sinfonia no. 9. Hoje à tarde e eu a ouvi com Nevill Marriner e a Academic St. Martin in the Fields, uma ótima interpretação competente do maestro inglês. Trago uma versão histórica com Charles Munch e sua Boston Symphony. Há aqui no PQP Bach uma gravação com o Karajan destas mesmas sinfonias. Faça a comparação! Não deixe de apreciar!

Franz Schubert (1797-1829) – Sinfonia No. 8 em B menor, D. 759 – “Inacabada” e Sinfonia No. 9 em C, D. 944 – “A Grande”

Sinfonia No. 8 em B menor, D. 759 – “Inacabada”
01. Allegro moderato
02. Andante con moto

Sinfonia No. 9 em C, D. 944 – “A Grande”
03. Andante; Allegro ma non troppo
04. Andante con moto
05. Scherzo: Allegro vivace
06. Finale: Allegro vivace

Boston Symphony
Charles Munch, regente

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Carlinus