Franz Schubert (1797-1828) – Complete Symphonies – Cd 4 de 4 – Minkowski, Les Musiciens du Louvre Grenoble

box1Então chegamos ao último cd desta bela coleção das Sinfonias de Schubert na surpreendente interpretação de Mark Minkowski e seu excelente conjunto “Les Musicien du Louvre Grenoble”. Surpreendente pelo fato de que até então eu não tinha tido acesso a esta “faceta” de Minkowski e seu conjunto, afinal em minha cdteca eu tinha apenas suas gravações de óperas barrocas, e nesse repertório ele é referência. Haendel e Vivaldi em suas mãos é uma coisa de louco.
Mas neste quarto cd temos a grandiosa Grande Sinfonia em Dó Maior, para alguns musicólogos, sua Nona Sinfonia, para outros sua Oitava Sinfonia, mas não quero me estender nesta discussão, ela é longa, complexa e não chega a lugar nenhum.
Novamente, comparando com a versão de Günther Wand que PQPBach postou dias atrás, volto a repetir o que escrevi sobre o terceiro CD desta coleção.A orquestração de Minkowski é mais leve, solta, ele se utiliza de um menor número de músicos, e isso torna a obra mais delicada aos ouvidos, não é tão compacta, densa.
Então, fiquem em paz consigo mesmos, e apreciem o belo. Como sempre, nestes dias frios, sugiro um bom vinho e sua melhor poltrona para melhor poderem apreciar esta sinfonia. Schubert foi um gênio, pena que viveu tão pouco.

1 – Symphony No.8(9) in C major ‘Great C major’, D944 – I. Andante – Allegro ma non troppo
2 – Symphony No.8(9) in C major ‘Great C major’, D944 – II. Andante con moto
3 – Symphony No.8(9) in C major ‘Great C major’, D944 – III. Scherzo. Allegro vivace
4 – Symphony No.8(9) in C major ‘Great C major’, D944 – IV. Finale. Allegro vivace

Les Musicien du Louvre Grenoble
Mark Minkowski – Conductor

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Franz Schubert (1797-1828) – Complete Symphonies – Cd 3 de 4 – Minkowski, Les Musiciens du Louvre Grenoble

box1Pensaram então que eu tinha esquecido do Schubert do MInkowski? Mas na verdade esperei a postagem do PQPBach, que trazia o genial velhinho Günther Wand regendo essas mesmas sinfonias que viria a postar. A versão de Wand é definitiva, e serve de parâmetro para outras.

Mas não creio que sirva de parâmetro para Minkowski, principalmente devido ao tamanho da orquestra. Wand tinha à sua disposição todo o corpo orquestral da Filarmônica de Berlim, e além disso não se interessava por versões ditas originais ou históricas. E os senhores já irão entender o que digo quando começarem a tocar as cordas dos “Les Musiciens du Louvre Grenoble”.

Outro detalhe interessante é que Minkowski ignora a partir dessa “Inacabada” a numeração das sinfonias. Ignora o fato de que Schubert nunca compôs uma Sétima Sinfonia, e simplesmente pulou da “Sexta” para “Oitava”. Renomeia então a mundialmente conhecida “Oitava Sinfonia” como “Sétima”. Existem motivos para tanto, e os senhores poderão entender melhor quando lerem o booklet que virá anexo ao último cd. Ou então os senhores poderão ler na Wikipedia. Para resumir, a questão e muito complexa, e os musicólogos nunca chegaram a alguma conclusão a respeito do assunto.

Independentemente de numeração, o que temos aqui é um profundo respeito por um marco da sinfonia ocidental. Talvez não tenha a solenidade de Wand, ou até mesmo de Karajan, que realizou uma leitura maravilhosa destas obras. Mas aquele lado introspectivo, tipicamente schubertiano, está presente.

Não tão denso, pesado, pessimista, eu diria, ao contrário, a impressão que dá é que podemos visualizar uma esperança no final do túnel. É a arte superando a escuridão e as trevas e nos proporcionando belas paisagens e um futuro promissor.

Ah, sim, a outra sinfonia deste cd é a Sexta Sinfonia. Apenas. E sempre lembro que Schubert viveu apenas trinta e um anos. Um espanto, tendo como parâmetro o tamanho e a qualidade de sua obra.

1 – Symphony No.7(8) in B minor ‘Unfinished’, D759 – I. Allegro moderato
2 – Symphony No.7(8) in B minor ‘Unfinished’, D759 – II. Andante con moto
3 – Symphony No.6 in C major ‘Little C major’, D589 – I. Adagio – Allegro
4 – Symphony No.6 in C major ‘Little C major’, D589 – II. Andante
5 – Symphony No.6 in C major ‘Little C major’, D589 – III. Scherzo. Presto
6 – Symphony No.6 in C major ‘Little C major’, D589 – IV. Allegro Moderato

Les Musicien du Louvre Grenoble
Mark Minkowski – Conductor

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Franz Schubert (1797-1828) – Complete Symphonies – Cd 2 de 4 – Minkowski, Les Musiciens du Louvre Grenoble

box1Eis o segundo cd das sinfonias de Schubert com o Marc Minkowski. Temos aqui a deliciosa Quinta Sinfonia, que foi composta quando Schubert tinha meros 19 anos de idade, e já mostra sua maturidade enquanto compositor. Não nega a influência de Mozart, nem a de Haydn, muito menos de Beethoven, mas já está prenunciando o romantismo. A leveza da leitura de Minkowski dá uma sensação de frescor, principalmente no primeiro movimento, mozartiano em sua essência.

Uma curiosidade a respeito da Quarta Sinfonia é de que apesar de também ter sido composta quando o Schubert tinha apenas 19 anos, ela estreou apenas vinte anos após sua morte, em 1849. Não se sabe o porquê de ter levado o nome de “Trágica”.

1 Symphony No.5 in B flat major, D485 – I. Allegro
2 Symphony No.5 in B flat major, D485 – II. Andante con moto
3 Symphony No.5 in B flat major, D485 – III. Menuetto. Allegro molto
4 Symphony No.5 in B flat major, D485 – IV. Allegro vivace
5 Symphony No.4 in C minor ‘Tragic’, D417 – I. Adagio molto – Allegro vivace
6 Symphony No.4 in C minor ‘Tragic’, D417 – II. Andante
7 Symphony No.4 in C minor ‘Tragic’, D417 – III. Menuetto. Allegretto vivace
8 Symphony No.4 in C minor ‘Tragic’, D417 – IV. Allegro

Les Musicien du Louvre Grenoble
Mark Minkowski – Conductor

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O jovem Franz Schubert

Franz Schubert (1797-1828) – Complete Symphonies – CD 1 de 4 – Minkowski, Les Musiciens du Louvre Grenoble

box1Até então, para mim, o nome de Marc Minkowski sempre esteve associado à música barroca, com sua excelente orquestra ‘Les Musicien du Louvre Grenoble’. Tenho diversos cds seus interpretando óperas de Haendel, e nesta repertório sempre o considerei um especialista.
Eis que de repente, em pleno 2012 ele lança esta integral das sinfonias de Schubert, com a mesma orquestra que até então eu só tinha ouvido tocando repertório barroco. E que grata surpresa me causou. Já a tenho há mais de ano, e sempre pensei em postá-la, mas acabava deixando de lado. Eis que agora chegou a vez. E também faz tempo que algumas destas sinfonias não aparecem por aqui.
Neste primeiro cd temos então as três primeiras sinfonias.
Espero que apreciem. Gostei muito da leitura de Minkowski, ele trouxe um sopro de modernidade a estas peças tão executadas e gravadas com esta sua excelente orquestra que se utiliza de instrumentos de época.

01. – Symphony No.3 in D major, D200 – I. Adagio maestoso – Allegro con brio
02. – Symphony No.3 in D major, D200 – II. Allegretto
03. – Symphony No.3 in D major, D200 – III. Menuetto. Vivace
04. – Symphony No.3 in D major, D200 – IV. Presto vivace
05. – Symphony No.1 in D major, D82 – I. Adagio – Allegro vivace
06. – Symphony No.1 in D major, D82 – II. Andante
07. – Symphony No.1 in D major, D82 – III. Menuetto. Allegro
08. – Symphony No.1 in D major, D82 – IV. Allegro vivace
09. – Symphony No.2 in B flat major, D125 – I. Largo – Allegro vivace
10. – Symphony No.2 in B flat major, D125 – II. Andante
11. – Symphony No.2 in B flat major, D125 – III. Menuetto. Allegro vivace
12. – Symphony No.2 in B flat major, D125 – IV. Presto vivace

Les Musiciens du Louvre Grenoble
Mark Minkowski – Conductor

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Marc Minkowski com Les Musiciens du Louvre Grenoble

Franz Schubert (1797-1828) – Der Hirt auf dem Felsen, D.965 (op. posth. 129), Robert Schumann (1810-1856) – Phantasiestücke, op. 73, Romanzen, op. 94, Claude Debussy (1862-1918) – Prèmiere Rapsodie, Francis Poulenc (1899-1963) – Sonata for Clarinet and Piano, Jean Françaix (1912-1997) – Tema con variazoni – Sharon Kam, Itamar Golar,

411Lrl-pL3LEste cd que ora vos trago faz parte de uma coleção com cinco cds em que a personagem principal, a clarinetista israelense Sharon Kam desfila seu talento em um repertório bem eclético, que vai de Mozart a Penderecki. Neste primeiro cd temos um belíssimo lied de Schubert, no qual ela acompanha a soprano Barbara Booney. Depois temos um outro romântico, Schumann, para então passarmos a um repertório mais contemporâneo, com Debussy, Poulenc, e o até então totalmente desconhecido, ao menos para mim, Jean Françaix.
Espero que apreciem. O clarinete aqui é o principal personagem, e Sharom Kam consegue demonstrar toda a versatilidade e possibilidades do instrumento.

1 – Schubert – Der Hirt Auf Dem Felsen, D.965

Barbara Booney – Soprano
Geoffrey Parsons – Piano

2 – Schumann – Phantasiestücke Op. 73_ I Zart Und Mit Ausdruck
3 – Phantasiestücke Op. 73_ II Lebhaft, Leicht
4 – Phantasiestücke Op. 73_ III Rasch Und Mit Feuer
5 – Romanzen Op 94 – I Nicht Schnell
6 – Romanzen Op 94 – II Einfach, Innig
7 – Romanzen Op 94 – III Nicht Schnell
8 – Debussy – Premiére Rapsodie, Reveusement Lent
9 – Poulenc – Sonata For Clarinet And Piano_ I Allegro Tristamente
10 – Sonata For Clarinet And Piano_ II Romanza
11 – Sonata For Clarinet And Piano_ III Allegro Con Fuoco
12 – Françaix – Tema Con Variazioni_ II Variazioni 1_ Larghetto Misterioso
13 – Tema Con Variazioni_ III Variazione 2_ Presto
14 – Tema Con Variazioni_ V Variazione 4_ Adagio
15 – Tema Con Variazioni_ VI Tempo Die Valzer
16 – Tema Con Variazioni_ VII Cadenze
16 – Tema Con Variazioni_ VIII Prestissimo

Sharon Kam – Clarinet

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Sharon Kam – Beleza e talento a serviço do Clarinete

 

Franz Schubert – Trio in B Flat major for piano, Violin and Violoncello, D. 898 (op post. 99) – Trio in E-Flat major for Piano, Violin and Violoncello, D. 929 (op. 100) – Immerseel, Beths, Bylsma

frontFaz algum tempo que estes Trios com Piano de Schubert não apareciam aqui no PQPBach. Lembro de tê-los postado nos primórdios do blog com o Beaux Arts Trio. Eu diria que é lamentável deixar essas obras obrigatórias do repertório para Trios com Piano longe do alcance do pessoal que nunca teve oportunidade de ouvi-las. Elas são absolutamente maravilhosas, e, volto a insistir, obrigatórias em qualquer CDteca.
Essa gravação que ora vos trago é magnífica, com três excepcionais músicos, sendo que dois deles creio que dispensem apresentações, o pianista e regente Jos van Immerseel e o violoncelista Anner Bylsma. Para os que costumam acompanhar as gravações de Immerseel o nome Vera Beths não é desconhecido, sempre está presente de alguma forma, basta lembrarmos de suas gravações que o mesmo Immerseel realizou das sinfonias e concertos de Beethoven. Ela estava sempre lá, fiel companheira.
Ah, Schubert, que compositor magnífico que você foi! Imagine se tivesse vivido mais, o que não poderia ter produzido… mas com certeza, durante os trinta e um anos em que vocês viveu produziu tantas obras imortais que com certeza escreveu seu nome em letras garrafais na História da Música.
Ah, nem preciso dizer de que este CD é IM-PER-DÍ-VEL!!!

01 F. Schubert – Trio in B flat major D 898 (Op. post.99) -part1 Allegro moderato
02 F. Schubert – Trio in B flat major D 898 (Op. post.99) -part2 Andante un poco mosso
03 F. Schubert – Trio in B flat major D 898 (Op. post.99) -part3 Scherzo; Allegro – Trio
04 F. Schubert – Trio in B flat major D 898 (Op. post.99) -part4 Rondo; Allegro vivace – Presto
05 F. Schubert – Trio in E flat major D 929 (Op. post.100) -part1 Allegro
06 F. Schubert – Trio in E flat major D 929 (Op. post.100) -part2 Andante con moto
07 F. Schubert – Trio in E flat major D 929 (Op. post.100) -part3 Scherzando; Allegro moderato – Trio
08 F. Schubert – Trio in E flat major D 929 (Op. post.100) -part4 Allegro moderato

Jos van Immerseel – Fortepiano
Vea Beths – Violin
Anner Bylsma  – Cello

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Schubert & Schoenberg: Quinteto D. 956 e Noite Transfigurada

Schubert & Schoenberg: Quinteto D. 956 e Noite Transfigurada

Excelente interpretação da Noite de Schoenberg e um pouco de falta de charme no Schubert. É um problema. Sabe-se tocar bem o moderno mas depois entra duro demais no melodismo extremo de Schubby. Acho que assim dá para resumir este CD cuja estrela maior é a bela Janine Jansen. Mas o repertório é extraordinário. O Quintetão de Schubert é uma coisa e a Noite então?

Schubert & Schoenberg: Quinteto D. 956 e Noite Transfigurada

1. Schoenberg: Verklärte Nacht, Op.4 – 1. Sehr langsam (bar 1) 6:41
2. Schoenberg: Verklärte Nacht, Op.4 – 2. Breiter (bar 200) 6:27
3. Schoenberg: Verklärte Nacht, Op.4 – 3. Schwer betont (bar 201) 2:36
4. Schoenberg: Verklärte Nacht, Op.4 – 4. Sehr breit und langsam (bar 229) 9:40
5. Schoenberg: Verklärte Nacht, Op.4 – 5. Sehr ruhig (bar 370) 4:22

6. Schubert: String Quintet in C, D.956 – 1. Allegro ma non troppo 19:39
7. Schubert: String Quintet in C, D.956 – 2. Adagio 14:09
8. Schubert: String Quintet In C, D.956 – 3. Scherzo (Presto) – Trio (Andante sostenuto) 9:34
9. Schubert: String Quintet in C, D.956 – 4. Allegretto 9:49

Janine Jansen
Boris Brovtsyn
Amihai Grosz
Maxim Rysanov
Torleif Thedeen
Jens Peter Maintz

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Janine Jansen, Violine

PQP

Franz Schubert (1797-1828): Sonata para Piano Nº 14 / Momentos Musicais / Fantasia

Franz Schubert (1797-1828): Sonata para Piano Nº 14 / Momentos Musicais / Fantasia

Esta é uma gravação realizada na ex-URSS. Não tem som ruim em função disso, é claro, mas por ser certamente pirata (e odiamos piratas, como vocês bem sabem). Vocês sabem que aquele pequeno ser que era Schubert — 1,56 m — era uma fonte inesgotável de belas melodias e aqui ele dá mais uma tremenda demonstração disso sob as mãos deste monstro do piano que é Emil Gilels. Vale baixar, é óbio, apesar da baixa qualidade de som.

Franz Schubert (1797-1828): Sonata para Piano Nº 14 / Momentos Musicais / Fantasia

Piano Sonata 14 in A minor. Op. 143
01. I. Allegro Giusto (10:58)
02. II. Andante (4:51)
03. III. Allegro Vivace (4:59)

Moments musicaux. Op. 94
04. 1 in C major. Moderato (4:49)
05. 2 in A flat major. Andantino (6:25)
06. 3 in F minor. Allegretto moderato (1:54)
07. 4 in C sharp minor. Moderato (4:17)
08. 5 in F minor. Allegro vivace (1:51)
09. 6 in A flat major. Allegretto (7:12)

10. Fantasia in F minor. Op. 103 (17:26)

Emil Gilels, piano

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Emil Gilels: som ruim, excelente interpretação.
Emil Gilels: gravação ruim, excelente interpretação.

PQP

Modest Mussorgsky (1839-1881) – Pictures at an Exhibition – Franz Schubert (1797-1828) – Piano Sonata in D Major, op. 53, D. 850 – Alice Sara Ott

51oNjD0FozLEste recente CD traz duas grandes obras para piano nas jovens mãos de Alice Sara Ott. Foi gravado ao vivo no famoso Teatro Mariinsky, em São Petersburgo, diferentemente do que disse na postagem anterior, quando comentei que tinha sido gravado em Moscou.
Ott não se intimidou com o repertório, ao contrário, podemos senti-la confiante, tentando não se assustar com o fato de que estava sendo gravada, tocando uma das principais peças do repertório pianístico russo em solo russo, em uma das principais salas de concerto russa, e claro, encarando uma platéia russa, e para completar, no principal festival de música clássica russo, as “Noites Brancas”.
Neste verdadeiro tour-de-force, Alice Sara Ott ainda encara a Sonata D. 850 de Schubert, outro peso pesado do repertório pianístico. Dificilmente podemos encontrar elementos em comum entre as duas peças, mas, como diz Alice em texto do booklet:
“The only thing the two works have in common is that both are very contemporary. They look toward the future, and are not just expressions of the rules of the time (…)
Enfim, outro belo cd desta jovem pianista, filha de uma japonesa e de um alemão, uma mistura de culturas pouco comum.

01 – Mussorgski – Pictures at an Exhibition – Promenade
02 – Mussorgski – Pictures at an Exhibition – Gnomus
03 – Mussorgski – Pictures at an Exhibition – [Promenade]
04 – Mussorgski – Pictures at an Exhibition – Il vecchio castello
05 – Mussorgski – Pictures at an Exhibition – [Promenade]
06 – Mussorgski – Pictures at an Exhibition – Tuileries (Dispute d’enfants apres j
07 – Mussorgski – Pictures at an Exhibition – Bydlo
08 – Mussorgski – Pictures at an Exhibition – [Promenade]
09 – Mussorgski – Pictures at an Exhibition – Ballet des poussins dans leurs coques
10 – Mussorgski – Pictures at an Exhibition – Samuel Goldenberg und Schmuyle
11 – Mussorgski – Pictures at an Exhibition – Promenade
12 – Mussorgski – Pictures at an Exhibition – Limoges. Le Marche (La Grande Nouvelle)
13 – Mussorgski – Pictures at an Exhibition – Catacombae (Sepulcrum romanum)
14 – Mussorgski – Pictures at an Exhibition – Cum mortuis in lingua mortua
15 – Mussorgski – Pictures at an Exhibition – La Cabane sur des pattes de poule (B
16 – Mussorgski – Pictures at an Exhibition – La Grande Porte (de l’ancienne capit
17 – Schubert – Piano Sonata in D major Op.53 D 850 – I. Allegro vivace
18 – Schubert – Piano Sonata in D major Op.53 D 850 – II. Con moto
19 – Schubert – Piano Sonata in D major Op.53 D 850 – III. Scherzo. Allegro vivace
20 – Schubert – Piano Sonata in D major Op.53 D 850 – IV. Rondo. Allegro moderato

Alice Sara Ott – Piano

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Franz Schubert (1797-1828): Octeto

Ah, Mullova, Mullova… Alegria, tesão, boa música. A linda Viktoria lidera seu conjunto colocando-se no mesmo nível dos outros membros. Som de primeira linha, gravadora independente, Schubert inspirado. Tudo muito apaixonante, poético e imaginativo. Nada de melecas, nada de música para pano de fundo, música de suave complexidade e ousadia, que nos leva a locais onde a mente raramente vaga. Viktoria, linda. Boa música, tesão, alegria. Mullova, Mullova, ah.

Franz Schubert (1797-1828): Octeto

1. Schubert – Octet: Adagio – Allegro 15:10
2. Schubert – Octet: Adagio 12:09
3. Schubert – Octet: Allegro vivace 6:44
4. Schubert – Octet: Andante con variazioni 12:09
5. Schubert – Octet: Menuetto: Allegretto – Trio 7:30
6. Schubert – Octet: Andante molto – Allegro 9:47

Mullova Ensemble
Viktoria Mullova

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PQP

Wagner / Mozart / Schubert / Beethoven: Sehnsucht, com Jonas Kaufmann

Este é um daqueles CDs de árias de óperas que os grandes cantores costumam gravar. Mas é um pouco mais sério que o habitual. Jonas Kaufmann é um monstro e conseguiu atrair Abbado e uma extraordinária Mahler Chamber Orchestra para seu projeto. O número de prêmios, editor choices e boas — nada disso, sempre excelentes — avaliações do disco é realmente excepcional.  Na Amazon, o CD recebeu doze notas máximas e nada fora disso. O cara é tão bom que até consegui engolir 5 drágeas de Wagner sem ficar nauseado! Imaginem só!

Wagner / Mozart / Schubert / Beethoven: Sehnsucht,
com Jonas Kaufmann

Richard Wagner (1813 – 1883)
1) Lohengrin/Act 3 – “In Fernem Land, Unnahbar Euren Schritten”
2) Lohengrin/Act 3 – “Mein Lieber Schwan!”

Wolfgang Amadeus Mozart (1756 – 1791)
3) Die Zauberflöte, K.620/Act 1 – “Dies Bildnis Ist Bezaubernd Schön”
4) Die Zauberflöte, K.620/Act 1 – “Die Weisheitslehre Dieser Knaben”

Franz Schubert (1797 – 1828)
5) Fierrabras, D796/Act 1 – Recitativ Und Arie: “Was Quälst Du Mich…”
6) Alfonso Und Estrella, D.732 – Schon, Wenn Es Beginnt Zu Tragen…Und Mein Herz Will Ihm Nach

Ludwig van Beethoven (1770 – 1827)
7) Fidelio Op.72/Act 2 – “Gott! Welch Dunkel Hier!” In Des Lebens Frühlingstagen”

Richard Wagner (1813 – 1883)
8. Die Walküre/Erster Aufzug – Winterstürme Wichen Dem Wonnemond
9) Parsifal/Act 2 – “Amfortas! Die Wunde!”
10) Parsifal/Act 3 – “Nur Eine Waffe Taugt”

Jonas Kaufmann
Mahler Chamber Orchestra
Claudio Abbado

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PQP

Franz Schubert (1797-1828): obra para Piano a 4 mãos em 7 CDs (Link revalidado)

Eu ainda era menino quando me impressionei com o corpo da sonoridade que brota de um piano quando 20 dedos, e não apenas 10, manipulam as suas 88 teclas. Ou seja: piano a 4 mãos.

Acho que muitos até hoje pensam que se trata de uma forma meramente pedagógica de música, para ser tocada por professor e aluno (e atesto que é ótima nesse sentido!) ou para estimular que aluninhos estudem por podê-lo fazer brincando com amiguinhos, ou qualquer coisa assim.

Muitos também sabem que antes da invenção da gravação de som – quando a aparelhagem de som das casas pequeno ou médio burguesas consistia das filhas da família treinadas para extrair sons dos pianos – cada vez que um compositor consagrado lançava uma ópera ou sinfonia, essa era imediatamente publicada em redução para piano a quatro mãos: era o CD da época.

Mas não sejamos muito maldosos: também os próprios músicos estudavam as óperas e sinfonias uns dos outros através dessas reduções – pois afinal não era bem assim encontrar uma montagem da Nona de Beethoven ali na esquina quando se quisesse, não?

Mas à parte isso tudo, houve compositores que exploraram a formação como veículo de música séria original para ela – e entre eles parece que Schubert tem posição de destaque. Digo “parece” porque não sou nenhum especialista no assunto, mas ouvi essa afirmação quando tinha 12 ou 13 anos, em uma apresentação no interior do Paraná do pianista e compositor Henrique Morozowicz com sua mulher Ulrike Graff, pianista e violista. (Lembro que já postei aqui o piano do Henrique, no caso em duo com seu irmão Norton à flauta, numa ripagem de dois belos e raros LPs).

Por outro lado, acho certa graça de me ver postando Schubert, pois é um compositor com quem tenho duas dificuldades: uma, acho que às vezes ele perde a noção de quando parar de explorar o desenvolvimento de um material temático: se alonga demais como quem quer mostrar todas as possibilidades, e acaba cansando.

Outra, mais grave, é que seus temas tão encantadores muitas vezes parecem reconduzir natural e inevitavelmente ao seu próprio começo, e acabam deflagrando no meu cérebro algum processo no rumo do obsessivo-compulsivo: podem ficar se repetindo mentalmente dia e noite a ponto de me sentir não inspirado e sim obsedado, “encostado” pelo Franz.

É por essas razões que não o ouço muito, apesar de respeitá-lo como compositor e de achar sua música bonita.

Mas tem UMA obra… uma obra dele que está entre minhas mais queridas sei lá por quê. Dentro da literatura pianística acho que só o Prelúdio, Coral e Fuga de César Franck também mora tão dentro do meu coração (se me permitem expressão tão banal…): é a FANTASIA EM FÁ MENOR para piano a 4 mãos, que fecha o primeiro CD desta coleção de sete. Nunca me dediquei a conhecer nenhuma outra de Schubert como me dediquei a essa, inclusive estudando um tanto a parte de baixo ao piano, e por isso deixo algumas palavras sobre ela como depoimento pessoal. (Quanto ao resto do material, irei a partir de agora explorá-lo como tão ou mais novato que vocês).

Olhada como um todo, minha querida Fantasia faz pensar em uma sinfonia com suas quatro partes tradicionais – isso apesar de o 1º movimento (Allegro molto moderato) não ser em “forma de sonata” e sim uma melodia livre, como é o 1º movimento da Ao Luar de Beethoven, e de um lirismo de que creio só encontrar paralelo, no romantismo germânico, no 1º movimento do Concerto para Violino deste mesmo.

Segue-se um Largo de caráter dramático entremeado com uma seção cantante quase leviana (no que talvez se possa ver alguma analogia com a Marcha Fúnebre de Chopin) – o qual conduz a um Allegro vivace que é efetivamente um dinâmico e substancioso scherzo com “trio” no meio (ou seja: um típico 3º movimento de sinfonia).

E como 4º movimento temos a retomada do tema inicial, que leva mais uma vez a uma seção dramática como a abertura do Largo, só que desta vez mais dinâmica, até tempestuosa, e em forma de Fuga – e se alguém ousar chamar Schubert de “compositor menor” taco-lhe na cabeça esta Fuga!

Acontece porém que tão vigorosa Fuga não termina em orgasmo como as fugas do pai do PQP sóem terminar, mas (estamos em tempos românticos) se deixa interromper mais uma vez pela lírica melancolia do tema inicial. Só que faz isso isso com tanta beleza que – coitado do Franz – nós, egoístas, não podemos deixar de aplaudir…

Enfim: sobre o duo de executantes, a net me conta que Yaara Tal (apesar de o primeiro nome parecer brasílico ou tupi) é israelense, e que Andreas Groethuysen (apesar desse sobrenome tão obviamente flamengo ou holandês) é alemão. E a gravação teria sido feita num piano Fazioli aproveitando a acústica do castelo Grafenegg, na Áustria – chiquíssimo, não? (Ah, esses europeus…)

BOM PROVEITO!

Franz Schubert: obra integral para piano a quatro mãos em 7 volumes
Duo Tal-Groethuysen (Yaara Tal, Andreas Groethuysen)
Gravado em 1997

CD1
01 – Overture in F major, D675
02 – 8 Variations on a theme from the opera (Marie) in C major, D908
03 – Rondo in D major, D608
04-06 – Trois Marches Heroiques, D602
07 – Fantasie in F minor, D940

CD2
01 – Variations on an Original Theme in B-flat major, D603
02-04 – Divertissement a lhongroise in G minor, D818
05-10 – Six Polonaises, D824

CD3
01 – Allegro in A minor, D947 (Storms of Life)
02-05 – Four Polonaises, D599
06 – Eight variations on a French song in E minor, D624
07-09 – Divertissement sur des motifs originaux francais, D823

CD4
01-06 – Six Grandes Marches D819
07 – Rondo in A major D951

CD5
01-04 – Sonata in C major, D812 (Grand Duo)
05 – Grand Marche funebre in C minor, D859
06 – Grand Marche heroique in A minor, D885

CD6
01 – Eight Variations on an Original Theme in A-flat major, D813
0204 – Sonata in B-flat major, D617
05-07 – Trois Marches militaires, D733
08 – Deux Marches caracteristiques, D968 B – No.1 in C major
09 – Deux Marches caracteristiques, D968 B – No.2 in C major

CD7
01 – Fantasie in G major, D1
02 – Fantasie in G minor, D9
03 – Fantasie in C minor, D48
04 – Overture in G minor, D668
05 – Deutscher with Two Trios in G major, D618
06 – Deutscher with Two Landler in E major, D618
07 – Four Landler, D814
08 – March in G major (March for Children), D928
09 – Allegro moderato in C major, D968
10 – Andante in A minor, D968
11 – Fugue in E minor, D952

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Ranulfus (Revalidado por PQP, que se meteu a colocar o vídeo também.)

Schubert (1797-1828): Quartetos 'Rosamunde' e 'A Morte e a Donzela' (Link Revalidado)

(Homem de bom coração, PQP estava ouvindo esta maravilha e resolveu fazer algo fora de seus princípios: revalidou o link. Abaixo, o texto original do Ranulfus).

Olha aqui eu postando Schubert de novo, participando deste verdadeiro festival não planejado!

A bem da verdade, a obra para piano a quatro mãos que postei há dois dias não havia sido minha primeira postagem de Schubert: a dos dois LPs do Duo Morozowicz (julho de 2010) culmina com a belíssima série de Variações sobre Ihr Blümlein Alle, op.160, para flauta e piano.

E agora, nos comentários à postagem “4 mãos”, o leitor Ivan Ricardo recomendou apaixonadamente a gravação feita em 2006 pelo Quarteto Takács (se isso for húngaro, a pronúncia será presumivelmente “tákaatch”) do mais famoso quarteto de Schubert: o nº 14, apelidado de “A Morte e a Donzela” – num CD que contém de quebra o quarteto nº 13, apelidado de “Rosamunde”.

Além da enfática recomendação do Ivan, fui verificar e descobri, surpreso, que ainda não tínhamos aqui no blog esse mais famoso dos quartetos schubertianos. Ora, vocês não acham que isso é bom motivo para uma operação de emergência?

Quanto ao porquê desses apelidos… não me perguntem! Desta vez deixo para vocês pesquisarem – e depois compartilharem conosco aqui, hehehe… junto com as suas opiniões!

OBRIGADO AO IVAN RICARDO PELA DICA – E BOA AUDIÇÃO PARA TODOS!

Franz Schubert (1797-1828)
String Quartet No.14 in D minor, D810 “Death and the Maiden”
String Quartet No.13 in A minor, D804 “Rosamunde”
Takács Quartet – Recorded at St. George’s, Brandon Hill, Bristol, 2006-05-22/25.
Total Playing Time: 69min 09sec
Year: 2006

String Quartet No.14 in D minor D810: ‘Death and the Maiden’
01. I. Allegro [0:10:51.73]
02. II. Andante con moto [0:12:22.38]
03. III. Scherzo: Allegro molto [0:03:40.07]
04. IV. Presto [0:09:03.38]

String Quartet No.13 in A minor D804: ‘Rosamunde’
05. I. Allegro ma non troppo [0:12:43.35]
06. II. Andante [0:06:41.58]
07. III. Menuetto: Allegretto [0:06:56.02]
08. IV. Allegro moderato [0:06:48.02]

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Ranulfus (revalidado por PQP)

Franz Schubert (1797-1828): Sinfonias Nº 9 e 8 com Josef Krips

Sou um grande admirador da Nona de Schubert e nunca a ouvi ser tão bem tocada como neste espantoso CD da Decca. Som perfeito, interpretação perfeita, não obstante o fato de tratarem-se de gravações dos anos 50 e 60. Tenho uma ligação especial e triste com esta música. Quando voltei do enterro de meu pai, em 1993, vitimado por um primeiro, fulminante e estarrecedor enfarto, notei que havia um CD no aparelho de som, provavelmente o último que ele ouvira. Sim, claro, a Nona de Schubert. Krips: nascido em Viena em abril de 1902, Josef Krips foi apresentado a mim por FDP Bach. Ele parece ter sido destinado aos clássicos alemães e vienenses. Krips foi um dos poucos maestros que podiam reger em 1945 em Viena, pois nunca tinha trabalhado sob o regime nazista. Foi o primeiro a conduzir a Filarmônica de Viena e o Festival de Salzburgo no período pós-guerra. De 1950 até 1954, Krips foi o maestro principal da Orquestra Sinfônica de Londres. Depois disso, entre 1963 até 1970, ele comandou a Orquestra Filarmônica de Buffalo e a Orquestra Sinfônica de São Francisco. Em 1970, ele se tornou o maestro titular da Ópera Alemã de Berlim. Entre 1970 e 1973, foi o principal maestro da Filarmônica de Viena. Krips morreu em Genebra, Suíça em 1974, aos setenta e dois anos. A Oitava com a Wiener Philharmoniker foi a última gravação de Krips para a Decca e o disco que ora postamos faz parte de uma série de cinco relançamentos dedicados à arte de Josef Krips. Se vocês procurarem as avaliações dos críticos sobre este CD vão ler os maiores, deslavados e merecidos elogios.

Locais de gravação: Kingsway Hall, Londres, maio de 1958 (Symphony No. 9); Sofiensaal, Viena, Áustria, março de 1969 (Symphony No. 8).

IM-PER-DÍ-VEL !!!!!!!!!

Franz Schubert (1797-1828): Sinfonias Nº 9 e 8 com Josef Krips

Sinfonia N° 9, D. 944, A Grande
01. I. Andante – Allegro ma non troppo
02. II. Andante con moto
03. III. Scherzo (Allegro vivace)
04. IV. Allegro vivace

London Symphony Orchestra

Sinfonia Nº 8, D. 759, Inacabada
05. I. Allegro moderato
06. II. Andante con moto

Wiener Philharmoniker
Josek Krips

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PQP

Coleção Grandes Compositores 14/33: Franz Schubert (1797-1828)

O 14º álbum da Coleção Grandes Compositores nos traz o brilhante Franz Schubert. O texto a seguir nos fala um pouco sobre a obra que julgo ter maior popularidade entre as presentes gravações,  o Quinteto para Piano “A Truta”. Um breve texto nos fala um pouco sobre algumas curiosidades envolvendo esta magnífica peça.

Quinteto para Piano em Lá Menor, Op. 114, “A Truta”, D. 667

Quando nasceu a ideia de abordar um gênero de música de câmara mais complexo que o quarteto de cordas, Schubert já havia composto várias obras de câmara. Nessa época, o compositor estava em Zseliz, em casa dos Estehazy, e recebeu uma encomenda de um excelente músico e melômano, Silvestre Paumgartner, que era violoncelista. Schubert encontrava-se na plenitude de suas faculdades criativas e tinha terminado a sua Sonata em lá para piano, escrita para Josefina Von Keller, quando começou a abordar esse gênero que era novo para ele, já que nunca tinha levado a cabo a tarefa de unir piano e cordas, excessão feita a um antigo rondó em que o piano dialoga com um trio de cordas.

Não se sabe se foi ele que teve a ideia do quinteto ou se a encomenda sugeria ou pedia expressamente essa formação. No entanto, é quase certo que a escolha pouco comum dos instrumentos de cordas (violino, viola, violoncelo e contrabaixo) para acompanhar o piano tenha sido ideia de Schubert. Existe apenas um exemplo anterior, um quinteto de Hummel, mas que só foi publicado em 1821, e por isso Schubert não podia conhecê-lo, o que desmente a possível influência que pudesse ter sofrido. Talvez se possa encontrar outra possível influência nas antigas formações de câmara italianas, que incorporavam sempre um baixo contínuo. O que não se entende bem é por que razão Paumgartner, que tocava violoncelo, tinha colocado ainda um baixo que praticamente coincidia com ele e que podia roubar-lhe a primazia. A única explicação possível é o tema melódico escolhido: o de Lied, A truta, que, segundo comentário de Stadler, era uma obra que entusiasmava Paumgartner. O próprio Stadler afirmou ter participado da redação da obra, tendo copiado as partes para enviá-las a Zseliz.

Texto: Eduardo Rincón

Uma ótima audição!

.oOo.

Coleção Grandes Compositores Vol. 14: Franz Schubert

DISCO A

Symphony Nº 9 in C, D. 944 “Great”
01 Andante; Allegro ma non troppo (13:53)
02 Andante con moto (15:22)
03 Scherzo: Allegro vivace (9:59)
04 Allegro vivace (15:57)

Vienna Philharmonic Orchestra, Sir Georg Solti

DISCO B

Piano Quintet in A, D. 667 “Trout”
01 Allegro vivace (9:08)
02 Andante (7:26)
03 Scherzo: Presto (4:08)
04 Theme and Variations: Andantino (7:30)
05 Finale: Allegro giusto (6:55)

Clifford Curzon, piano
Members of the Vienna Octet

Piano Sonata in B Flat, D. 960
06 Molto moderato (13:18)
07 Andante sostenuto (9:20)
08 Scherzo: Allegro vivace con delicatezza (4:16)
09 Allegro ma non troppo (7:34)

Clifford Curzon, piano

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Marcelo Stravinsky

Franz Schubert (1797-1828): Integral das Sinfonias com Nikolaus Harnoncourt

Por alguma razão, FDP Bach postou os dois primeiros CDs desta série e a abandonou. Depois, mesmo os dois primeiros arquivos foram deletados e tudo ficou perdido. Agora, em um arquivo de duas partes, enfio para vocês todos os 4 CDs desta bela integral realizada por Harnoncourt bem a seu modo, revisando todas as indicações e andamentos originais de Schubert. O resultado é deslumbrante, sendo, comparativamente muito superior ao trabalho análogo desenvolvido na integral de Beethoven. As críticas para estes registros são de realmente unânimes. Mesmo os mais hostis às manias e à neurose das interpretações originais foram obrigados a cair de quatro e abrir as pernas.

Minha preferência vai para as Sinfonias Nº 4, 5, 8 e 9, mas aqui tudo é bão.

Franz Schubert (1797-1828): Integral das Sinfonias com Nikolaus Harnoncourt

CD1
1. Symphony No. 1 in D major, D82 Adagio. Allegro Vivace
2. Symphony No. 1 in D major, D82 Andante
3. Symphony No. 1 in D major, D82 Menuetto: Allegretto
4. Symphony No. 1 in D major, D82 Allegro Vivace

5. Symphony No. 4 in C major, D417 ‘Tragic’ Adagio Molto/Allegro Vivace
6. Symphony No. 4 in C major, D417 ‘Tragic’ Andante
7. Symphony No. 4 in C major, D417 ‘Tragic’ Menuetto: Allegro vivace
8. Symphony No. 4 in C major, D417 ‘Tragic’ Allegro

9. Overture in the Italian Style in D major, D590
10. Overture in the Italian Style in C major, D591

CD2
1. Symphony No. 2 in B-flat major, D 125: I. Largo – Allegro vivace
2. Symphony No. 2 in B – flat major, D 125: II. Andante
3. Symphony No. 2 in B – flat major, D 125: III. Menuetto: Allegro vivace
4. Symphony No. 2 in B – flat major, D 125: IV. Presto vivace

5. Symphony No. 6 in C major, D 589 ‘Little’: I. Adagio – Allegro
6. Symphony No. 6 in C major, D 589 ‘Little’ – II. Andante
7. Symphony No. 6 in C major, D 589 ‘Little’: III. Scherzo: Presto – Più lento
8. Symphony No. 6 in C major, D 589 ‘Little’ – IV. Allegro moderato

CD3
1. Symphony No. 3 in D major, D 200: I. Adagio maestoso – Allegro con brio
2. Symphony No. 3 in D major, D 200: II. Allegretto
3. Symphony No. 3 in D major, D 200: III. Menuetto (Vivace) – Trio
4. Symphony No. 3 in D major, D 200: IV. Presto vivace

5. Symphony No. 5 in B flat major, D 485: I. Allegretto
6. Symphony No. 5 in B flat major, D 485: II. Andante con moto
7. Symphony No. 5 in B flat major, D 485: III. Menuetto – Allegro molto
8. Symphony No. 5 in B flat major, D 485: IV. Allegro vivace

9. Symphony No. 8 in B minor, D 759 (Unfinished): I. Allegro moderato
10. Symphony No. 8 in B minor, D 759 (Unfinished): II. Andante con moto

CD4
1. Symphony No. 9 in C major, D 944 ‘Great’: I. Andante – Allegro ma non troppo
2. Symphony No. 9 in C major, D 944 ‘Great’: II. Andante con moto
3. Symphony No. 9 in C major, D 944 ‘Great’: III. Scherzo (Allegro vivace)
4. Symphony No. 9 in C major, D 944 ‘Great’: IV. Allegro vivace

Royal Concertgebouw Orchestra
Nikolaus Harnoncourt

Recording:
May & November 1992, The Concertgebouw, Amsterdam

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PQP

Franz Schubert (1797-1828): Obra Completa para Piano com Mitsuko Uchida (8 CDs)

Prezado FDP Bach.

Apesar de nunca termos nos visto, meu respeito pelo Sr. beira a devoção. Desta forma gostaria de lhe informar respeitosamente que Mitsuko Uchida simplesmente humilha a gravação anterior postada pelo Sr. e trazia o dedilhado do pianista Wilhelm Walter Friedrich Kempff. Espero que o Sr. não se ofenda. Isso me deixa duplamente triste porque Kempff — além de ser admirado pelo dileto amigo — era um dos pianistas preferidos de meu pai e eu gostaria de manter uma boa lembrança dele. Porém, quando comparado à Sra. Uchida tocando Schubert, Kempff parece um ventríloquo ou alguém que mal abre a boca para falar. Sua dicção e fraseado, comparados aos da japonesa que ora trago, parece a de um moribundo. Passei dias ouvindo Kempff em casa e achando tudo meio sem graça. Pois agora, estes mesmos 8 CDs da mesma música com a Sra. Uchida abriram um clarão em meio à nuvens. Foi realmente like a bridge over troubled water, meu amigo. A versão das sonatas finais de Uchida são tão boas quanto às de Brendel e Pollini — temo que talvez ainda melhores — , deixando Kempff no segundo grupo deste Carnaval.

Peço desculpas e ouça, por favor, o que segue.

Abraço.

AB-SO-LU-TA-MEN-TE IM-PER-DÍ-VEL !!!
(O que há de mais genial está nos CDs 4, 6, 7 e 8, mas os outros não são esquecíveis).

CD1:
Piano Sonata No.7 in E flat, D. 568
1. Allegro moderato [9:33]
2. Andante molto [7:21]
3. Menuetto (Allegretto) [5:01]
4. Allegro moderato [9:13]

6 Moments musicaux, Op.94 D.780
5. No.1 in C (Moderato) [7:02]
6. No.2 in A flat (Andantino) [7:18]
7. No.3 in F minor (Allegro moderato) [1:48]
8. No.4 in C sharp minor (Moderato) [6:45]
9. No.5 in F minor (Allegro vivace) [2:28]
10. No.6 in A flat (Allegretto) [10:49]

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CD2:
Piano Sonata in A minor, D537
1) I. Allegro ma non troppo (7:31)
2) II. Allegretto quasi Andantino (7:46)
3) III. Allegro vivace (4:48)

6 German Dances, D820
4) I. Tempo giusto: A flat major (0:51)
5) II. A flat major (1:34)
6) III. A flat major (1:37)
7) IV. B flat major (1:02)
8. V. B flat major (1:25)
9) VI. Ligato: B flat major (2:02)

Piano Sonata in A major, D664
10) I. Allegro moderato (8:05)
11) II. Andante (4:02)
12) III. Allegro (7:14)

12 German Dances (Ländler), D790
13) I. D major (1:58)
14) II. A major (1:05)
15) III. D major (0:58)
16) IV. D major (0:54)
17) V. B minor (1:32)
18) VI. G sharp minor (1:11)
19) VII. A flat major (1:21)
20) VIII. A flat minor (1:31)
21) IX. B major (0:50)
22) X. B major (0:58)
23) XI. A flat major (1:07)
24) XII. E major (1:48)

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CD3:
Piano Sonata in D major, D.850
1) 1. Allegro (vivace) (8:37)
2) 2. Con moto (11:55)
3) 3. Scherzo: Allegro vivace – Trio (9:09)
4) 4. Rondo: Allegro moderato (8:29)

Piano Sonata in A minor, D.784
5) 1. Allegro giusto (14:06)
6) 2. Andante (4:08)
7) 3. Allegro vivace (5:23)

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CD4:
Piano Sonata No.16 in A minor, D.845
1) 1. Moderato [13:29]
2) 2. Andante, poco mosso [11:41]
3) 3. Scherzo (Allegro vivace) – Trio (Un poco più lento) [7:32]
4) 4. Rondo (Allegro vivace) [4:58]

Piano Sonata No.9 in B, D.575
5) 1. Allegro ma non troppo [8:01]
6) 2. Andante [6:00]
7) 3. Scherzo (Allegretto) [6:23]
8. 4. Allegro giusto [5:39]

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CD5:
Piano Sonata No. 15 in C, D. 840 “Reliquie”
1) 1. Moderato [17:42]
2) 2. Andante [11:09]

Piano Sonata No. 18 in G, Op. 78, D. 894
3) 1. Molto moderato e cantabile [18:28]
4) 2. Andante [8:03]
5) 3. Menuetto. Allegro moderato [4:48]
6) 4. Allegretto [8:58]

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CD6:
Piano Sonata No.19 in C minor, D.958
1. Allegro [10:21]
2. Adagio [8:40]
3. Menuetto (Allegro) [3:38]
4. Allegro [8:13]

Piano Sonata No.20 in A, D.959
1. Allegro [15:31]
2. Andantino [8:48]
3. Scherzo (Allegro vivace) [5:16]
4. Rondo (Allegretto) [12:00]

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CD7:
Piano Sonata No. 21 in B flat, D.960
1) 1. Molto moderato (21:53)
2) 2. Andante sostenuto (10:40)
3) 3. Scherzo. Allegro vivace con delicatezza (3:56)
4) 4. Allegro ma non troppo (8:01)

3 Klavierstücke, D.946
5) No. 1 in E flat minor (9:31)
6) No. 2 in E flat (10:32)
7) No. 3 in C (5:43)

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CD8:
Impromptus, Op.90, D.899
1. No.1 in C minor: Allegro molto moderato [9:33]
2. No.2 in E flat: Allegro [4:42]
3. No.3 in G flat: Andante [5:37]
4. No.4 in A flat: Allegretto [8:04]

Impromptus Op.142, D.935
5. No.1 in F minor: Allegro moderato [10:57]
6. No.2 in A flat: Allegretto [8:00]
7. No.3 in B flat: Theme (Andante) with Variations [11:57]
8. No.4 in F minor: Allegro scherzando [6:33]

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Mitsuko Uchida, piano

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Apesar de raramente respondidos, os comentários dos leitores e ouvintes são apreciadíssimos. São nosso combustível.
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PQP

Franz Schubert (1797-1828) – Sinfonias nos. 7, 10, 9 e Fragmento Sinfônico em Ré maior (CDs 5 e 6 de 6 – final)

Chegamos ao final dessa monumental caixa com 6 CDs com o material sinfônico de Franz Schubert. Gosto o suficiente das sinfonias de Schubert para ouvir, entregar-me à audição por horas a fio sem cansar. É uma beleza. Schubert foi um prodígio. Viveu pouco, mas produziu muito. E produziu com uma qualidade indiscutível. Suas sinfonias estão eivadas pelas tradição Haydn-Mozart-Beethoven. Inclusive vale salientar que Schubert foi contemporâneo de Beethoven. Viveram à mesma época, na mesma cidade. Schubert morreu um ano após a morte de Beethoven. Franz alcançou sua maturidade quando Beethoven havia se consagrado como o grande nome na música na Europa. Uma possível visita de Schubert a Beethoven teria se dado no ano de 1822. Não se sabe se de fato essa visita se configurou. É indiscutível a qualidade dos trabalhos schubertianos. E as suas sinfonias são uma oportunidade de testemunharmos o mundo e o gênio de Schubert. Por isso, boa apreciação dessa excelente material de Neville Marriner.

Franz Schubert (1797-1828) -Symphony No.7 In E Minor – Major, D.729, Symphony No.10 In D Major, D.936a, Symphony No. 9 In C Major, D.994 – “A Grande e Symphonic Fragments In D Major, D.615

DISCO 5

Symphony No.7 In E Minor – Major, D.729
01. I. Adagio-Allegro
02. II. Andante
03. III. Scherzo (Allegro)
04. IV. Allegro Giusto

Symphony No.10 In D Major, D.936a
05. I. (Allegro Maestoso)
06. II. Andante
07. III. Scherzo (Allegro Moderato)

DISCO 6

Symphony No. 9 In C Major, D.994 – “A Grande
01. I. Andante – Allegro Ma Non Troppo
02. II. Andante Con Moto
03. III. Scherzo (Aleegro Vivace)
04. IV. Allegro Vivace

Symphonic Fragments In D Major, D.615
05. I. Adagio – Allegro Moderato
06. II. Alegretto

Academy St. Martin in the Fields
Neville Marriner, regente

BAIXAR AQUI CD5
BAIXAR AQUI CD6

Carlinus

Franz Schubert (1797-1828) – Sinfonias nos. 4, 5, 8 e Fragmentos Sinfônicos (CDs 3 e 4 de 6)

Mais dois extraordinários CDs com esta fenomenal integral das sinfonias de Schubert com Neville Marriner. Diga-se de passagem, o quarto CD traz uma das mais monumentais peças do repertório Romântico – a Sinfonia No. 8, também conhecida como “Inacabada”. Sempre que tenho a oportunidade de postá-la, repito com todas as palavras que foi com ela que o mundo da música clássica surgiu para mim. A fita que eu tinha com a peça quase estragou de tanto eu escutar. Ouçamos mais estes dois CDs. Bom deleite!

Franz Schubert (1797-1828) – Sinfonia No.4 em Dó Menor, D.417 – ‘Trágica’, Sinfonia No.5 em Si bemol maior, D.485, Sinfonia No. 8 em Si Menor, D.759 e Fragmentos Sinfônicos em Ré maior, D.708a

DISCO 3

Sinfonia No.4 em Dó Menor, D.417 – ‘Trágica’
01. I. Adagio Molto-Allegro Vivace
02. II. Andante
03. III. Menuetto (Allegro Vivace)
04. IV. Allegro

Sinfonia No.5 em Si bemol maior, D.485
05. I. Allegro
06. II. Andante Con Moto
07. III. Menuetto (Allegro Molto)
08. IV. Allegro Vivace

DISCO 4

Sinfonia No. 8 em Si Menor, D.759
01. I. Allegro Moderato
02. II. Andante Con Moto
03. III. Scherzo (Allegro)
(completado e orquestrado por Brian Newbould)
04. IV. Allegro Molto Moderato
(extraído de aus Rosamunde)

Fragmentos Sinfônicos em Ré maior, D.708a
05. I. (Allegro Vivace)
06. II. (Andante Con Moto)
07. III. (Scherzo. Allegro Vivace)
08. IV. (Presto)

Academy St. Martin in the Fields
Neville Marriner, regente

BAIXAR AQUI CD3
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Carlinus

Franz Schubert (1797-1828) – Sinfonias nos. 1, 3, 2, 6 (CDs 1 e 2 de 6)

Schubert foi um compositor contumaz. Escreveu obras de modo frenético. Deixou uma quantidade considerável de obras inacabadas, pois era refém de sua inspiração. Quando mal terminava uma peça, já lhe surgia a ideia de escrever outra. O compositor morreu de modo precoce. Tinha pouco mais de 30 anos de idade. Decidi postar as suas sinfonias por dois motivos: (1) porque são obras de uma sobriedade, de uma clareza e de um vigor alegre que entusiasmam. Sinfonias como as de número 1, 3, 5, 6, 9 são encantadoras. De todas as sinfonias de Schubert a que mais gosto é a de 8. Foi com ela que o mundo da grande música se abriu para mim. Foi uma revelação. Um parto divino com nuvens a despejarem fogo e ventos suaves a acariciarem os sentidos do meu coração. Ela possui poderes sagrados. (2) Gosto muito da grandiosa obra de Schubert. Mas confesso que preciso adentrar com maior detença no seu mundo. Ou seja, preciso ouvi-lo mais. A postagem das suas 10 sinfonias será uma oportunidade extraordinária de assim proceder. Boa apreciação!

Franz Schubert (1797-1828) – Sinfonia No. 1 em Ré maior, D. 82, Sinfonia No. 3 em Ré maior, D. 200, Sinfonia No. 2 em Si bemol maior, D. 125 e Sinfonia No. 6 em Dó maior, D. 589

DISCO 1

Sinfonia No. 1 em Ré maior, D. 82
01. I. Adagio – Allegro vivace
02. II. Andante
03. III. Allegro
04. IV. Allegro vivace

Sinfonia No. 3 em Ré maior, D. 200
05. I. Adagio maestoso – Allegro con brio
06. II. Allegretto
07. III. Menuetto (Vivace)
08. IV. Presto. Vivace

DISCO 2

Sinfonia No. 2 em Si bemol maior, D. 125
01. I. Largo – Alegro Vivace
02. II. Andante
03. III. Allegro Vivace
04. IV. Presto Vivace

Sinfonia No. 6 em Dó maior, D. 589
05. I. Adagio
06. II. Andante
07. III. Scherzo (Presto)
08. IV. Allegro Moderato

Academy St. Martin in the Fields
Neville Marriner, regente

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Carlinus

Franz Schubert (1797-1829) – Sinfonia No. 8 em B menor, D. 759 – "Inacabada" e Sinfonia No. 9 em C, D. 944 – "A Grande"

Franz Schubert é um dos compositores que mais admiro. Confesso que ainda preciso penetrar em sua música com mais prazer, assim como faço com Beethoven, Mozart ou Brahms. Gosto muito do seu Romantismo. Sua existência curta, porém bastante prolífica, demonstra o homem que foi. Devemos chamá-lo de gênio por toda competência que possuía e pela obra que concebeu. Aqui temos duas sinfonias que não me canso de ouvir. Foi, particularmente, com a Sinfonia no. 8 – “Inacabada”-  que o mundo da música erudita surgiu para mim. É uma obra que não canso de ouvir. Apesar de chamar-se Inacabada, acredito que ela esteja “exata”, “precisa”., “plena”. Outro movimento a estragaria. Ela é a típica peça Romântica: possui todos os requintes trágicos, idealistas, povoada por sonhos soturnos. A outra obra de Schubert nesse registro é a Sinfonia no. 9. Hoje à tarde e eu a ouvi com Nevill Marriner e a Academic St. Martin in the Fields, uma ótima interpretação competente do maestro inglês. Trago uma versão histórica com Charles Munch e sua Boston Symphony. Há aqui no PQP Bach uma gravação com o Karajan destas mesmas sinfonias. Faça a comparação! Não deixe de apreciar!

Franz Schubert (1797-1829) – Sinfonia No. 8 em B menor, D. 759 – “Inacabada” e Sinfonia No. 9 em C, D. 944 – “A Grande”

Sinfonia No. 8 em B menor, D. 759 – “Inacabada”
01. Allegro moderato
02. Andante con moto

Sinfonia No. 9 em C, D. 944 – “A Grande”
03. Andante; Allegro ma non troppo
04. Andante con moto
05. Scherzo: Allegro vivace
06. Finale: Allegro vivace

Boston Symphony
Charles Munch, regente

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Carlinus

Franz Schubert – Symphony nº3 in D, D.200, Anton Bruckner – Symphonie nº3, in D Minor – Mariss Jansons – RCO

Venho pensando em fazer estas postagens já há algum tempo, desde que tive acesso a esse material,  porém sempre prorroguei.
Tratam-se de gravações de realizadas ao vivo, via broadcasting, ou seja, no momento em que elas estavam sendo executadas em algum palco no mundo, eram transmitidas de alguma forma, talvez internet, ou mesmo rádio. Uma boa alma, então, se dispôs a gravá-las, transformá-las em mp3, enviar para o rapidshare, e depois disponibilizá-las. É muita bondade, não acham? Encontrei estes arquivos fuçando nos milhares de blogs que tem a mesma proposta que o PQPBach, ou seja, a divulgação da boa música. Neste caso aqui, como não são CDs convertidos para mp3, creio que não tenham maiores problemas com as gravadoras.
Para iniciar, trago Schubert e Bruckner com suas terceiras sinfonias, nas competentes mãos de Mariss Jansons, frente à Concertgebow Orchestra, de Amsterdam, gravação esta realizada diretamente na fonte, ou seja, na própria sala desta excepcional orquestral holandesa.
Um aviso, os arquivos são únicos, sem divisão de movimentos. E sim, vocês irão ouvir tosses, rangeres de poltrona, pigarros, entre outros barulhos característicos.  Mas não se preocupem, pois eles só ocorrem entre os movimentos e no final da execução das obras.

Espero que apreciem. Tenho na lista de futuras postagens uns dez destes broadcastings

Franz Schubert – Symphony nº3

1 – Adagio maestoso – Allegro con brio
2 – Allegretto
3 – Menueto (vivace)
4 – Presto. Vivace.

Anton Bruckner – Symphony nº3 in D Minor

I. Gemassigt, misterioso
II. Adagio: Feierlich
III. Scherzo: Ziemlich schnell
IV. Finale: Allegro

Royal Concertgebow Orchestra
Mariss Jansons – Conductor

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FDP Bach

Franz Schubert – Anne Sofie von Otter – Schubert Lieder

Fugindo rapidamente de um exílio voluntário, e feliz por ter um dos problemas aparentemente resolvidos (com o rapidshare), confesso que fiquei com inveja da postagem do mano PQP trazendo a minha musa von Otter cantando Mahler, ainda mais um cd que estava na lista de minhas futuras postagens.

O que temos aqui é mais um exemplo do enorme talento de Anne Sofie von Otter, a bela mezzo soprano sueca, que nos brinda aqui com uma série de canções de Schubert, entre elas a famosa “Ave Maria”.

Franz Schubert (1897-1828) – Anne Sofie von Otter – Schubert Lieder

1. An Sylvia, D.891 (Op.106/4)
2. Geheimes, D719 (Goethe)
3. Suleika I, D.720
4. Dass sie hier gewesen D 775
5. Bei dir allein (Seidl), D.866 No.2
6. Heidenröslein, D. 257 (Op.3/3)
7. Viola, D.786
8. Wonne der Wehmut, D. 260
9. Im Frühling, D.882
10. Erntelied, D. 434
11. Ständchen, D. 920
12. Der Jüngling an der Quelle, D.300
13. Der Wanderer an den Mond, D.870, op.80, no.1
14. Im Walde D 708
15. Abendstern, D806
16. Im Abendrot, D.799    4:05
17. Totengräbers Heimwehe, D.842
18. Ave Maria, “Ellens Gesang III”, D839

Anne Sofie von Otter – Mezzo Soprano
Bengt Forsberg – Piano

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FPD

Franz Peter Schubert (1797-1828) – The Symphonies (CD 2-4) – Symphony No. 2 in B-flat major, D 125, Symphony No. 6 in C major, D 589 ‘Little’

Mais duas sinfonias de Schubert na magistral interpretação da Concertgebow Orchestra nas sempre competentes mãos de Nikolaus Harnoncourt.
É profundamente embuída do espírito beethoveniano, devemos lembrar que a Sinfonia n°2 foi composta por um jovem de 17 anos de idade, e que se inspirava totalmente em seu ídolo Beethoven, tanto que o tema inicial do primeiro movimento lembra “As Criaturas de Prometeu”, do gênio de Bonn.
A Sinfonia n°6 foi composta pouco mais de dois ou três anos mais tarde, sempre lembrando a precocidade de Schubert como compositor, se levarmos em conta sua produção musical em seus 31 anos de vida, ou seja, esta sinfonia foi composta quando ele tinha entre 20 e 21 anos de idade. É conhecida como “pequena” pois foi composta na mesma tonalidade de C Maior da 9ª, que ficou conhecida como “Grande”.

Franz Peter Schubert – The Symphonies (CD 2-4) – Symphony No. 2 in B-flat major, D 125, Symphony No. 6 in C major, D 589 ‘Little’
01 – Symphony No. 2 in B-flat major, D 125- I. Largo – Allegro vivace
02 – Symphony No. 2 in B – flat major, D 125- II. Andante
03 – Symphony No. 2 in B – flat major, D 125- III. Menuetto- Allegro vivace
04 – Symphony No. 2 in B – flat major, D 125- IV. Presto vivace
05 – Symphony No. 6 in C major, D 589 ‘Little’- I. Adagio – Allegro
06 – Symphony No. 6 in C major, D 589 ‘Little’ – II. Andante
07 – Symphony No. 6 in C major, D 589 ‘Little’- III. Scherzo- Presto – Più lento
08 – Symphony No. 6 in C major, D 589 ‘Little’ – IV. Allegro moderato

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FDP Bach

Franz Schubert – The Simphonies – (CD1-4) – Symphony No. 1 in D major, D82, Symphony No. 4 in C major, D417 ‘Tragic’, 09 – Overture in the Italian Style in D major, D590, Overture in the Italian Style in C major, D591

Já há muito tempo quero postar estas sinfonias de Schubert, mas sempre adiava por algum motivo. Agora que ando meio sem inspiração, e sem tempo, nada como ter essa bala na agulha para preencher esse espaço.

Trago para os senhores a versão do grande Nikolaus Harnoncourt, maestro que sempre me surpreende com suas escolhas, e nestas gravações das sinfonias de Schubert ele novamente me surpreendeu. Esta sua leitura é mais atual que as outras que possuo, a saber, de Abbado e de Karajan. Até postei há algum tempo atrás uma versão primorosa de Carlos Kleiber para a Sinfonia n°8, e outras duas de Karajan que não me satisfizeram. Digamos que na soma geral, Harnoncourt leva certa vantagem devido à exaustiva pesquisa que realizou para estas gravações.

A Royal Concertgebow Orchestra dispensa apresentações. É uma das melhores orquestras que existem na atualidade, e têm uma tradição centenária na interpratação do repertório clássico e romântico.

Boa audição.

Franz Schubert – The Simphonies – Symphony No. 1 in D major, D82, Symphony No. 4 in C major, D417 ‘Tragic’, Overture in the Italian Style in D major, D590, Overture in the Italian Style in C major, D591

01 – Symphony No. 1 in D major, D82 Adagio. Allegro Vivace
02 – Symphony No. 1 in D major, D82 Andante
03 – Symphony No. 1 in D major, D82 Menuetto- Allegretto
04 – Symphony No. 1 in D major, D82 Allegro Vivace
05 – Symphony No. 4 in C major, D417 ‘Tragic’ Adagio Molto-Allegro Vivace
06 – Symphony No. 4 in C major, D417 ‘Tragic’ Andante
07 – Symphony No. 4 in C major, D417 ‘Tragic’ Menuetto- Allegro vivace
08 – Symphony No. 4 in C major, D417 ‘Tragic’ Allegro
09 – Overture in the Italian Style in D major, D590
10 – Overture in the Italian Style in C major, D591

Royal Concertgebow Orchestra
Nikolaus Harnoncourt – Conductor

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FDP Bach