Béla Bartók, Peter Eötvös e György Ligeti: Concertos para Violino e Orquestra

Béla Bartók, Peter Eötvös e György Ligeti: Concertos para Violino e Orquestra

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Este CD duplo recebeu o Prêmio de Gravação do Ano de 2013 da Revista Gramophone. E, olha, é bom demais mesmo.

Patricia Kopatchinskaja nasceu em 1977 na Moldávia. Aqui, ela executa três concertos de primeira linha de compositores nascidos ali do lado, na Hungria, mais exatamente na Transilvânia, com um brio e um elã que vou lhes contar. Ou não, melhor vocês ouvirem. Não nego a importância da orquestra regida por Peter Eötvös, mas o destaque é o desempenho de — diga rápido! — Kopatchinskaja. Ela tem fantasia e fluidez ímpares. E mais não escrevo.

E o Concerto de Bartók? Uma obra-prima indiscutível, né?

Bela Bartók, Peter Eötvös e György Ligeti: Concertos para Violino e Orquestra

Bartók: Violin Concerto No. 2, Sz 112
1 Violin Concerto N°2: I. (Allegro non troppo) 16:57
2 Violin Concerto N°2: II. (Andante tranquillo) 10:01
3 Violin Concerto N°2: III. (Allegro molto) 12:07

Peter Eötvös: Seven
4 Seven: I. (First Cadenza) 1:29
5 Seven: II. (Second Cadenza) 0:47
6 Seven: III. (Third Cadenza) 2:55
7 Seven: IV. (Fourth Cadenza) 5:44
8 Seven: V. (Part II) 12:02

Ligeti: Violin Concerto
1 Violin concerto: I. (Praeludium: Vivacissimo luminoso) 3:57
2 Violin concerto: II. (Aria – Hoquetus – Choral: Andante con moto) 7:13
3 Violin concerto: III. (Intermezzo: Presto fluido) 2:24
4 Violin concerto: IV. (Passacaglia: Lento intenso) 7:06
5 Violin concerto: V. (Appassionato: Agitato molto) 7:05

Patricia Kopatchinskaja, violino
Frankfurt Radio Symphony Orchestra
Ensemble Modern (no Ligeti)
Peter Eötvös

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Patricia Kopatchinskaja: gênia total
Patricia Kopatchinskaja: gênia total

PQP

Béla Bartók (1881-1945): Concerto para Orquestra + Suíte de Danças + Música para Cordas, Percussão e Celesta (com Solti)

Béla Bartók (1881-1945): Concerto para Orquestra + Suíte de Danças + Música para Cordas, Percussão e Celesta (com Solti)

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Para mim, mais do que a variedade, a grande qualidade deste blog (entre tantas!) é nos dar a possibilidade de comparar diferentes interpretações, diferentes olhares sobre as mesmas obras.

Do ouvinte-leitor Martini

Obrigado, Martini.

Afinal, peguemos como exemplo a Chacona de Bach: a música partiu da imaginação de meu pai para o violino (1), no qual foi “testada”, e daí para o papel (2). Anos depois, foi copiada (3) e publicada (4). Hoje, o violinista lê a Chacona (5) e de seus olhos passa aquela música para o violino (6). Do violino a música chega ao ouvinte (7). Quando colocamos um CD, temos de acrescentar ainda um engenheiro de som (7) para só então podermos nos desminliguir com a música (8). Na variação entre estas passagens, leituras, comunicações, etc. está o que tanto nos compraz: a infindável diversidade das interpretações. Há mais: E a qualidade do violino? E se ele for um instrumento original barroco? E se for moderno? E o calibre do violinista? E seu senso de estilo e vivência? Não acaba mais!

É nesta série de diálogos e comunicações que está uma infindável fonte de diversão e reflexão. Mas voltemos a nosso amigo Bartók.

Como vocês viram, nós demos uma chance àquele menino Celibache. Quem pensou que a gravação de Celi não poderia ser superada talvez tome um susto com este petardo desferido por Sir Georg Solti (1912-1997), nascido em Budapeste, aliás. Para melhorar a coisa, a DG ainda acrescentou ao CD a Suíte de Danças e a Música para Cordas, Percussão e Celesta. A orquestra de Chicago tem tão bons instrumentistas em seu naipe de metais que… Olha, não vou dar a bunda praqueles negões (até por não ser meu estilo), mas que eles são bons pra caralho, são.

Ah, virão mais Concertos para Orquestra por aí…

Vamos a mais um pouco da vida de Bartók? Roubei daqui, ó.

A partir de 1907, Bartók assumiu a cadeira de professor de piano da Real Academia de Música de Budapest, onde lecionaria por trinta anos. Além de compositor, foi um magnífico pianista, sendo considerado um virtuose.

O legado musical de Béla Bártok é bastante diversificado, bem como seu estilo. A partir de 1905 ele começou a exorcizar as influências românticas de Wagner, Brahms, Liszt e Strauss e mergulhou no mundo dos sons das músicas folclóricas. Em 1911 ele escreveu sua única ópera em um ato, o Castelo do duque Barba Azul, seguida de dois balés, O príncipe de madeira e O mandarim miraculoso. Sua concepção de música nacionalista húngara está presente na ópera Barba Azul; esta e Pelléas et Mélisande de Debussy são consideradas as mais impressionantes óperas escritas no início do século XX.

No outono de 1940, Bartók e sua esposa migraram para os Estados Unidos, fugindo do regime nazista. Sua fama já era internacional, e entre suas várias obras, se destacavam os Seis quartetos para cordas, os dois primeiros Concertos para piano, o Concerto nº2 para violino e orquestra, além de várias bagatelas, suítes, e estudos para piano, com destaque para as improvisações sobre Canções Húngaras de Camponeses.

Assim que chegou aos Estados Unidos, Bartók sentiu-se só e abandonado, vivendo em um país de sociedade e língua diferente. Foram anos difíceis de penúria, quando ele e sua família sobreviveram graças às aulas de piano e à regência de alguns concertos. Em fevereiro de 1943, Bartók enfrentou seu pior momento: sofreu um colapso e foi hospitalizado, sendo diagnosticada uma leucemia.

Béla Bartók (1881-1945): Concerto para Orquestra + Suíte de Danças + Música para Cordas, Percussão e Celesta

1. Concerto for Orchestra, Sz. 116 – 1. Introduzione (Andante non troppo – Allegro vivace 9:06
2. Concerto for Orchestra, Sz. 116 – 2. Giuoco della coppie (Allegretto scherzando) 6:11
3. Concerto for Orchestra, Sz. 116 – 3. Elegia (Andante, non troppo) 6:33
4. Concerto for Orchestra, Sz. 116 – 4. Intermezzo interrotto (Allegretto) 4:03
5. Concerto for Orchestra, Sz. 116 – 5. Finale (Pesante – Presto) 9:32

6. Dance Suite, Sz. 77 – 1. Moderato 3:30
7. Dance Suite, Sz. 77 – 2. Allegro molto 2:12
8. Dance Suite, Sz. 77 – 3. Allegro vivace 2:43
9. Dance Suite, Sz. 77 – 4. Molto tranquillo 2:35
10. Dance Suite, Sz. 77 – 5. Comodo 0:58
11. Dance Suite, Sz. 77 – 6. Finale (Allegro) 3:55

12. Music for Strings, Percussion and Celesta, Sz. 106 – 1. Andante tranquillo 6:34
13. Music for Strings, Percussion and Celesta, Sz. 106 – 2. Allegro 7:23
14. Music for Strings, Percussion and Celesta, Sz. 106 – 3. Adagio 6:51
15. Music for Strings, Percussion and Celesta, Sz. 106 – 4. Allegro molto 6:35

Chicago Symphony Orchestra
Georg Solti

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Uma rara foto de Bartók sorrindo
Uma rara foto de Bartók sorrindo

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Krzysztof Penderecki (1933): Concerto for Violin & Orchestra No. 2 “Metamorphosen” / Béla Bartók (1881-1945): Sonata for Violin & Piano No. 2

Krzysztof Penderecki (1933): Concerto for Violin & Orchestra No. 2 “Metamorphosen” / Béla Bartók (1881-1945): Sonata for Violin & Piano No. 2

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Penderecki dedicou seu Concerto Nº 2 para violino e orquestra para Anne-Sophie Mutter. Fez mais: regeu esta gravação. Sem exageros, é uma das melhores peças escritas no século XX. É um concerto em seis movimentos, com um tema de abertura bem definido que é repetido no movimento final. É tudo muito intenso e belo. Mutter escreve no encarte que a peça termina “com uma cena de enterro”. É verdade, mas há um Scherzando engraçadíssimo bem no coração do concerto. O violino de Mutter é intimista e frágil. A orquestra é dialógica, nunca esmagando o solista. Uma composição notável que ganha vida por meio de um desempenho incrível. A Sonata pata Violino e Piano de Béla Bartók é tonal, mas altamente dissonante, utilizando o piano de forma percussiva. Suas melodias são folclóricas, o meio escolhido por Bartók para dar vazão a seu avançado pensamento musical. A Sonata foi escrita no “Ano do Piano” de Bartók, 1926.

Mutter é a deusa do violino da música moderna.

(Esqueçam a mancada no nome do arquivo. O Penderecki é a principal peça deste CD.)

Krzysztof Penderecki: Concerto for Violin & Orchestra No. 2 “Metamorphosen” (1992-95) / Béla Bartók: Sonata for Violin & Piano No. 2, Sz 76 (1922)

1. Penderecki: Metamorphosen, Konzert für Violine und Orchester Nr. 2 – 1. Allegro ma non troppo 14:22
2. Penderecki: Metamorphosen, Konzert für Violine und Orchester Nr. 2 – 2. Allegretto 3:21
3. Penderecki: Metamorphosen, Konzert für Violine und Orchester Nr. 2 – 3. Molto 4:32
4. Penderecki: Metamorphosen, Konzert für Violine und Orchester Nr. 2 – 4. Vivace 2:06
5. Penderecki: Metamorphosen, Konzert für Violine und Orchester Nr. 2 – 5. Scherzando 5:07
6. Penderecki: Metamorphosen, Konzert für Violine und Orchester Nr. 2 – 6. Andante con moto 8:34

7. Bartók: Sonata No.2 for violin & piano, Sz.76 – 1. Molto moderato 8:03
8. Bartók: Sonata No.2 for violin & piano, Sz.76 – 2. Allegretto 11:43

Anne-Sophie Mutter, violino
London Symphony Orchestra
Krzysztof Penderecki, regente
Lambert Orkis, piano

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Não sou mais aquela menininha, mas ouve só como eu toco.
Não sou mais aquela menininha, mas ouve só como eu toco.

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Béla Bartók (1881-1945): Concerto para Orquestra e O Mandarim Miraculoso (Reg. de Riccardo Chailly)

Béla Bartók (1881-1945): Concerto para Orquestra e O Mandarim Miraculoso (Reg. de Riccardo Chailly)

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Este é um disco maravilhoso. Estava postando, em 2010, uma série de discos com a obra orquestral de Bartók. Pelo visto, comecei a revalidar os links pelo último…

Final da pequena biografia de Bartók retirada daqui:

O maestro Fritz Reiner e o violinista József Szigeti levantaram fundos na colônia húngara. A verba disponibilizada foi entregue a Béla Bartók pelo maestro Serge Koussevitzky, como pagamento de uma obra encomendada pela Orquestra Sinfônica de Boston. Com as preocupações financeiras temporariamente afastadas e a doença controlada, Bartók reuniu todas as suas forças e escreveu o Concerto para Orquestra, cuja estreia se deu em dezembro de 1944, representando um triunfo de grandes proporções para o autor.

O compositor húngaro veio a falecer em Nova Iorque, no dia 26 de setembro de 1945, deixando como sua última obra, o Concerto nº3 para piano. Durante muitos anos, o estilo de Bartók, com suas dissonâncias e métrica irregular colocou-o no rol dos compositores difíceis. Hoje sua música é mais compreendida, sendo executada nas principais salas de concerto de todo o mundo.

Há relatos de que os Bartók viveram em abjeta pobreza durante seus anos em New York. Embora isto não fosse estritamente verdadeiro, viveram na obscuridade e de nenhuma maneira estavam confortavelmente instalados.

Quando Bartók adoeceu de leucemia, a American Society for Composers, Authors, and Publishers, (ASCAP) pagou suas despesas médicas e ajudou-o a começar um tratamento melhor. Para aliviar a sua penúria o condutor Fritz Reiner e o violinista József Szigeti convenceram o maestro Serge Koussevitzky a encomendar uma partitura orquestral de Bartók. O resultado foi o Concerto para Orquestra, a partitura mais popular de Bartók.

O nome se deve ao fato de que a peça não segue a forma tradicional de concerto ( de uma peça para instrumento solista e orquestra): nesta composição Bartók destaca diversos instrumentos para partes solistas, cada um a seu tempo, com isso não apenas dando ao público a possibilidade de apreciar uma grande variedade de preeminências instrumentais numa mesma peça, como também criando para a orquestra um grande desafio em termos de dificuldade de execução (como, por exemplo, entre inúmeras passagens de grande dificuldade, um determinado ponto do quarto movimento, Intermezzo interrotto, em que a partitura exige do timpanista a execução de uma linha grave cromática, o que o obriga ao uso do pedal para a mudança de afinação do instrumento enquanto o toca).

Béla Bartók (1881-1945): Concerto para Orquestra e O Mandarim Miraculoso (Balé Completo)

1. Concerto for Orchestra, Sz. 116 – 1. Introduzione (Andante non troppo – Allegro vivace Royal Concertgebouw Orchestra 9:59
2. Concerto for Orchestra, Sz. 116 – 2. Giuoco della coppie (Allegretto scherzando) Royal Concertgebouw Orchestra 6:18
3. Concerto for Orchestra, Sz. 116 – 3. Elegia (Andante, non troppo) Royal Concertgebouw Orchestra 8:05
4. Concerto for Orchestra, Sz. 116 – 4. Intermezzo interrotto (Allegretto) Royal Concertgebouw Orchestra 4:38
5. Concerto for Orchestra, Sz. 116 – 5. Finale (Pesante – Presto) Royal Concertgebouw Orchestra 10:06

6. The Miraculous Mandarin, BB 82, Sz. 73 (Op.19) – Complete ballet – Pantomime in 1 Act by Melchior Lengyel – Introduction: A bustling city street (Allegro) Royal Concertgebouw Orchestra 1:26
7. The Miraculous Mandarin, BB 82, Sz. 73 (Op.19) – Complete ballet – Pantomime in 1 Act by Melchior Lengyel – The curtain rises… Royal Concertgebouw Orchestra 1:48
8. The Miraculous Mandarin, BB 82, Sz. 73 (Op.19) – Complete ballet – Pantomime in 1 Act by Melchior Lengyel – 1st Decoy game (Moderato) Royal Concertgebouw Orchestra 1:24
9. The Miraculous Mandarin, BB 82, Sz. 73 (Op.19) – Complete ballet – Pantomime in 1 Act by Melchior Lengyel – The shabby old rake enters..(Con moto) Royal Concertgebouw Orchestra 2:22
10. The Miraculous Mandarin, BB 82, Sz. 73 (Op.19) – Complete ballet – Pantomime in 1 Act by Melchior Lengyel – 2nd Decoy game Royal Concertgebouw Orchestra 1:23
11. The Miraculous Mandarin, BB 82, Sz. 73 (Op.19) – Complete ballet – Pantomime in 1 Act by Melchior Lengyel – The shy young man…(Sostenuto) Royal Concertgebouw Orchestra 1:49
12. The Miraculous Mandarin, BB 82, Sz. 73 (Op.19) – Complete ballet – Pantomime in 1 Act by Melchior Lengyel – 3rd Decoy game (Sostenuto) Royal Concertgebouw Orchestra 1:05
13. The Miraculous Mandarin, BB 82, Sz. 73 (Op.19) – Complete ballet – Pantomime in 1 Act by Melchior Lengyel – Horrified, they see a weird figure…(Agitato) Royal Concertgebouw Orchestra 0:29
14. The Miraculous Mandarin, BB 82, Sz. 73 (Op.19) – Complete ballet – Pantomime in 1 Act by Melchior Lengyel – The Mandarin enters…(Maestoso) Royal Concertgebouw Orchestra 0:45
15. The Miraculous Mandarin, BB 82, Sz. 73 (Op.19) – Complete ballet – Pantomime in 1 Act by Melchior Lengyel – General consternation…(Non troppo vivo) Royal Concertgebouw Orchestra 1:29
16. The Miraculous Mandarin, BB 82, Sz. 73 (Op.19) – Complete ballet – Pantomime in 1 Act by Melchior Lengyel – At last she overcomes her reluctance…(Meno vivo) Royal Concertgebouw Orchestra 4:44
17. The Miraculous Mandarin, BB 82, Sz. 73 (Op.19) – Complete ballet – Pantomime in 1 Act by Melchior Lengyel – The girl sinks down…(Allegro) Royal Concertgebouw Orchestra 0:26
18. The Miraculous Mandarin, BB 82, Sz. 73 (Op.19) – Complete ballet – Pantomime in 1 Act by Melchior Lengyel – She flees from him…(Sempre vivace) Royal Concertgebouw Orchestra 1:41
19. The Miraculous Mandarin, BB 82, Sz. 73 (Op.19) – Complete ballet – Pantomime in 1 Act by Melchior Lengyel – The Mandarin catches the girl…(Sempre vivace) Royal Concertgebouw Orchestra 0:14
20. The Miraculous Mandarin, BB 82, Sz. 73 (Op.19) – Complete ballet – Pantomime in 1 Act by Melchior Lengyel – The tramps leap out…(Sempre vivo) Royal Concertgebouw Orchestra 0:15
21. The Miraculous Mandarin, BB 82, Sz. 73 (Op.19) – Complete ballet – Pantomime in 1 Act by Melchior Lengyel – “We must kill him”…(Maestoso) Royal Concertgebouw Orchestra 1:36
22. The Miraculous Mandarin, BB 82, Sz. 73 (Op.19) – Complete ballet – Pantomime in 1 Act by Melchior Lengyel – They think he is dead…(Adagio) Royal Concertgebouw Orchestra 1:04
23. The Miraculous Mandarin, BB 82, Sz. 73 (Op.19) – Complete ballet – Pantomime in 1 Act by Melchior Lengyel – At last the three tramps…(Allegro molto) Royal Concertgebouw Orchestra 1:22
24. The Miraculous Mandarin, BB 82, Sz. 73 (Op.19) – Complete ballet – Pantomime in 1 Act by Melchior Lengyel – Suddenly he draws himself up…(Lento) Royal Concertgebouw Orchestra 0:56
25. The Miraculous Mandarin, BB 82, Sz. 73 (Op.19) – Complete ballet – Pantomime in 1 Act by Melchior Lengyel – They drag the resisting Mandarin…(Grave) Royal Concertgebouw Orchestra 1:13
26. The Miraculous Mandarin, BB 82, Sz. 73 (Op.19) – Complete ballet – Pantomime in 1 Act by Melchior Lengyel – The body of the Mandarin begins to glow (Moderato) Laurenscantorij 1:57
27. The Miraculous Mandarin, BB 82, Sz. 73 (Op.19) – Complete ballet – Pantomime in 1 Act by Melchior Lengyel – At her insistence…(Più mosso) Royal Concertgebouw Orchestra 1:06
28. The Miraculous Mandarin, BB 82, Sz. 73 (Op.19) – Complete ballet – Pantomime in 1 Act by Melchior Lengyel – The Mandarin’s longing…(Lento) Royal Concertgebouw Orchestra 1:06

Performed by Royal Concertgebouw Orchestra
Conducted by Riccardo Chailly

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Bartók em 1945, quando a leucemia já estava avançada. Um crime Bartók ter morrido aos 64 anos.
Bartók em 1945, quando a leucemia já estava avançada. Um crime Bartók ter morrido aos 64 anos.

PQP

Béla Bartók (1881-1945): Concerto para Orquestra & Leoš Janáček (1854-1928): Sinfonietta (ambas com Seji Ozawa)

Béla Bartók (1881-1945): Concerto para Orquestra & Leoš Janáček (1854-1928): Sinfonietta (ambas com Seji Ozawa)

ozawaIM-PER-DÍ-VEL !!!

Mais um CD que não se encontra na Amazon. Um absurdo, pois é uma gravação que jamais deveria se tornar indisponível. Para meu gosto, Ozawa é um dos grandes mestres da regência e aqui nos dá um show de categoria em ambas as obras. Talvez esta seja a melhor gravação do Concerto para Orquestra que eu tenha ouvido.

Bem, vocês vão me permitir transcrever apenas no próximo post aqui a parte final daquela pequena biografia que estou postando, OK? Por quê? Ora, porque ao lado de uma das maiores obra-primas do século passado está a sensacional Sinfonietta de Janáček.

A Sinfonietta (com o subtítulo “Sinfonietta Militar” ou “Sokol Festival ‘) é um ultra expressivo e festivo trabalho escrito para grande orquestra (com 25 metais). Começou por Janáček ouvindo uma banda militar; daí, veio-lhe a vontade de escrever algumas fanfarras e… putz, saíram boas. Quando os organizadores do Festival de Ginástica de Sokol encomendaram-lhe uma obra bem escandalosa para o evento, ele desenvolveu o restante do material para a Sinfonietta. Mais tarde, ele tascou um “militar” no título, mas não pegou. Os militares perderam muito prestígio no decorrer do século… A primeira apresentação foi em Praga, em 26 de junho de 1926 sob a regência de Václav Talich.

Os fantásticos negrões dos metais da Orquestra Sinfônica de Chicago (devem ter tocado jazz desde crianças; aliás, vale a pena ouvir Bernstein falando sobre o naipe de metais de Chicago) dão mais uma demonstração absurda de sua competência — e isso nas duas obras. Vale a pena enfiar som na caixa.

Bèla Bartók (1881-1945): Concerto para Orquestra & Leoš Janáček (1854-1928): Sinfonietta (ambas com Seji Ozawa)

1. Concerto for Orchestra, Sz. 116 – 1. Introduzione (Andante non troppo – Allegro vivace
2. Concerto for Orchestra, Sz. 116 – 2. Giuoco della coppie (Allegretto scherzando)
3. Concerto for Orchestra, Sz. 116 – 3. Elegia (Andante, non troppo)
4. Concerto for Orchestra, Sz. 116 – 4. Intermezzo interrotto (Allegretto)
5. Concerto for Orchestra, Sz. 116 – 5. Finale (Pesante – Presto)

6 I. Allegretto (Fanfare)
7.II. Andante (The Castle, Brno)
8.III. Moderato (The Queen’s Monastery, Brno)
9. IV. Allegretto (The Street Leading to the Castle)
10. V. Andante con moto (The Town Hall, Brno)

Chicago Symphony Orchestra
Seiji Ozawa

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ozawa-back

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The Peasant Girl, com Viktoria Mullova

The Peasant Girl, com Viktoria Mullova


IM-PER-DÍ-VEL !!!

O que dizer deste surpreendente álbum duplo de Viktoria Mullova? Que ela é doida? Que ela é uma perfeita cigana? Que ela é linda? Que ela é uma das melhores violinistas de todos os tempos? Que ela não se importa de correr riscos?

Acho que todas as possibilidades acima estão corretas.

Mullova pegou um repertório belíssimo e pouco divulgado para estabelecer com clareza o estrago que a música cigana causou no século XX. Ou seja, dentro de um programa altamente eclético, ela reflete sobre a profunda influência cigana na música clássica e no jazz (SIM!) no século 20. Sob roupagem erudita ou jazzística, a música dos ciganos está em nossas vidas com seu acelerado e marcado pulso. O CD apresenta obras de Bartók e Kodály ao lado de coisas do mundo do jazz, incluindo John Lewis e Django Reinhardt além de faixas da banda Weather Report. A russa Mullova tem fortes ligações pessoais com o campo e os ciganos. Parte de sua família é ucraniana e, quando criança, ela passava temporadas numa pequena aldeia do interior do país, convivendo com camponeses. A música destes CDs nos permite vislumbrar um outro lado desta artista fascinante e de, pelamor, sangue quentíssimo.

(Maiores detalhes sobre as faixas estão no arquivo que vocês, creio, vão baixar).

The Peasant Girl, com Viktoria Mullova

1. For Nedim (For Nadia) 5:36
2. Django 6:44
3. Dark Eyes 6:53
4. Er Nemo Klantz , Bartók Duos 8:20
5. The Peasant 9:35
6. 7 Duos with Improvisations 10:51
7. Yura 4:44

1. Bi Lovengo 3:06
2. The Pursuit of the Woman with the Feathered Hat 5:58
3. Life 4:42
4. Kodaly: Duo for Violin and Cello, Op. 7: I. Allegro serioso 7:39
5. Kodaly: Duo for Violin and Cello, Op. 7: II. Adagio 8:11
6. Kodaly: Duo for Violin and Cello, Op. 7: III. Maestoso e largamente, ma non troppo 8:07

Viktoria Mullova
The Matthew Barley Ensemble

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Russa sangue quente (e bom).
Mullova: russa sangue quente. E bom.

PQP

Bela Bartók (1881-1945) — Péter Eötvös (1944) — György Kurtág (1926) — Miklós Rózsa (1907-1995) — Tibor Serly (1901-1978) : Two words, viola and Hungary

Bela Bartók (1881-1945) — Péter Eötvös (1944) — György Kurtág (1926) — Miklós Rózsa (1907-1995) — Tibor Serly (1901-1978) : Two words, viola and Hungary

coverO post de hoje é digno de duas rapsódias húngaras de Liszt. Temos aqui, CINCO compositores húngaros diferentes em dois álbuns, e, talvez tão extraordinário quanto isso, todos com obras para viola! Sério, só tá faltando o Gyorgy Lukács pra completar o bacanal… Brincadeira, Lukács apesar de húngaro, era filósofo, não músico. E antes que venham polemizar, já digo: Eötvös e Serly, nasceram em regiões que antes faziam parte da Hungria, embora hoje sejam regiões de outros países. E além disso, ambos são de família húngara, assim como também é György Kurtág, outro que nasceu na Romênia mas é húngaro.

Mas vamos falar da viola. Eu a adoro. Por ser um instrumento meio “hipster” na orquestra, diferentemente do violino ou piano, muito pouco foi feito por ela pelos compositores clássicos e românticos. Foram os modernos e os compositores contemporâneos que, abraçando esse instrumento “marginalizado” e tão satirizado, fizeram obras grandiosas. Só para citar dois bons exemplos de obras deliciosas para viola, o concerto para viola de Schnittke, e a sonata para viola de Shostakovich.

Existe uma afinidade eletiva aqui entre compositores húngaros cujo estilo é de vanguarda e o uso de um instrumento antes secundário, a viola. E não é ao acaso que todos eles sejam do século XX, época de grandes transformações sociais que vão influenciar diretamente a produção cultural. Os dois álbuns parecem saber disso, pela seleção de obras que fazem.

Em ambos os álbuns temos o Concerto para Viola de Bartók, que já foi postado muitas vezes aqui no blog, e o qual eu devo admitir não ter digerido muito bem, mas não pelo estilo de Bartók (o qual eu adoro), mas pelo próprio ethos húngaro que eu ainda não consegui absorver tão bem quanto acredito já ter absorvido o ethos russo e alemão, por exemplo. A interpretação dos concertos fica a cargo que ninguém menos que Lawrence Power e, respirem fundo, Kim Kashkashian. Não há do que reclamar aqui amiguinhos. Dois interpretes maravilhosos.

O álbum com Power começa com o Concerto para Viola de Miklós Rózsa, compositor muito conhecido pelas composições para Hollywood, que chegam a quase cem segundo a wikipedia. Assim como Bártok, também mesclou elementos da música húngara em suas composições e podemos sentir o ethos húngaro em sua música de forma semelhante a como sentimos na música de Bártok. Pelo menos é o que se pode dizer ouvindo o concerto para viola dele. Por causa disso, poderíamos dizer que ele também era um modernista. Seu concerto me lembra um pouco o primeiro concerto para violino de Shostakovich, principalmente o quarto movimento “Allegro con spirito”.

Tibor Serly, é mais conhecido por ter sido o responsável por terminar o Concerto para Viola de Bartók. E em sua época era mais conhecido como violinista, mas também era compositor e sua obra mais conhecida é a Rapsódia para viola e orquestra, que compõe o álbum com Power.

Do álbum com Kim, além de Bartók temos Péter Eötvös, que é regente e compositor. No álbum ele rege sua própria obra, um concerto para viola a que ele chama de Replica. Sua música parece uma mistura de Shostakovich e Schnittke, e diferentemente de Bártok, Serly ou Rozsa, não faz uma música essencialmente húngara. Sua música parece usar do serialismo integral, o que resulta numa música que não remete a nada específico. E, geralmente, tendo a dizer que quando isso acontece é sintoma do vazio no coração do homem pós-moderno. Ok, talvez eu tenha ido longe, mas acho que essa minha impressão dialoga muito com a ideia que ele tenta passar na obra de um “adeus de pessoas que estão indo à lugar nenhum”, segundo o libreto.

O álbum termina com a obra do indecifrável György Kurtág. Não consegui entender muito bem qual a “ideia por trás da matéria” de sua música. Fui descobrir um pouco dele e sei que ele gosta de fazer citações nas obras. Citações essas que vão desde Bach até Webern. Na obra aqui em questão, segundo o libreto, parece que tem Brahms, Haydn e Bartók. Não captei nenhum.

Viola Concertos by Rosza, Serly & Bartok

Miklós Rózsa (1907-1995):

Viola Concerto Op. 37
01 1. Moderato assai
02 Allegro giocoso
03 Adagio –
04 Allegro con spirito

Bela Bartók (1881-1945)

Viola Concerto (completed in 1949 by Tibor Serly), Sz 120, BB 128
05 I. Moderato –
06 II. Adagio religioso –
07 III. Allegro vivace

Tibor Serly (1901-1978)

08 Rhapsody for viola & orchestra

Bergen Philharmonic
Andrew Litton, conductor
Lawrence Power, viola

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Kim Kashkashian Plays Béla Bartók, Peter Eötvös, György Kurtág

Bela Bartók (1881-1945)

Viola Concerto (completed in 1949 by Tibor Serly), Sz 120, BB 128
01 I. Moderato
02 II. Adagio religioso – allegretto
03 III. Allegro vivace

Péter Eötvös (1944)

04 Replica, for viola & orchestra

György Kurtág (1926)

05 Movement for viola & orchestra

Netherlands Radio Chamber Orchestra
Peter Eötvös, conductor
Kim Kashkashian, viola

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Meu xará Lukács, com certeza o melhor composi... não... pera...
Meu xará Lukács, com certeza o melhor composi… não… pera…

Luke

Henri Dutilleux (1916-2013) — Béla Bartók (1881-1945) — Igor Stravinski (1882-1971): works played by Anne-Sophie Mutter

Henri Dutilleux (1916-2013) — Béla Bartók (1881-1945) — Igor Stravinski (1882-1971): works played by Anne-Sophie Mutter

Anne-Sophie Mutter, muito amada pelos editores e leitores deste blog, interpreta aqui Dutilleux, Bártok e Stravinsky. Eu não tenho nem um pouco da intimidade que o PQP ou o FDP têm com ela, mas digo sem medo que neste álbum o vigor de seu toque é arrepiante.

Pelo menos é o que eu posso dizer ao ouvir o concerto para violino do Stravinsky, que deste álbum, é minha peça favorita. Stravinsky foi um bicho muito esquisito. Começou sua carreira de forma ascendente, com uma obra atrás da outra gerando sucesso e polêmicas, tudo isso a partir de um estilo próprio que condizia com a quebra das tradições e convenções na música que ocorria numa época em que a Europa era sacudida pela guerra e por revoluções. Mas esse estilo não durou muito, em sua fase seguinte, o neoclassicismo (que foi só uma das três fases de estilo de composição ao longo da longa vida de Stravinsky), o compositor resolveu voltar às velhas formas de composição. Um desses trabalhos é o concerto contido aqui, muito embora tudo que Stravinsky faça, seja num estilo de vanguarda, seja num estilo neoclássico, é perceptivelmente ímpar. Eu adoro isso nele.

Temos também o belo concerto para violino de Bártok e Sur le même accord abrindo o CD, obra que Dutilleux dedicou à própria Mutter (Já viram que muitos grandes homens perdem a cabeça por essa pessoa).

Anne-Sophie Mutter plays Dutilleux, Bartók, Stravinsky

Henri Dutilleux (1916-2013)

01 Sur le même accord

Orchestre National de France
Kurt Masur, conductor

Béla Bartók (1881-1945)

Violin Concerto No.2, BB 117, Sz.112
02 1. Allegro non troppo
03 2. Andante tranquillo – Allegro scherzando – Tempo 1
04 3. Allegro molto

Boston Symphony Orchestra
Seiji Ozawa, conductor

Ígor Stravinski (1882-1971)

Violin Concerto in D major
05 1. Toccata
06 2. Aria 1
07 3. Aria 2
08 4. Capriccio

Philharmonia Orchestra
Paul Sacher, conductor

Anne-Sophie Mutter, violin

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Dutilleux e Mutter.
Dutilleux e Mutter.

Luke

Igor Stravinsky (1882-1971): A Sagração da Primavera / Modest Mussorgsky (1839-1881): Uma noite no Monte Calvo / Béla Bartók (1881-1945): O Mandarim Miraculoso

Igor Stravinsky (1882-1971): A Sagração da Primavera / Modest Mussorgsky (1839-1881): Uma noite no Monte Calvo / Béla Bartók (1881-1945): O Mandarim Miraculoso

salonen_le_sacre_du_printempsIM-PER-DÍ-VEL !!!

A revalidação desta postagem é uma cortesia com chapéu alheio feita por Ranulfus, que não quer deixar de participar das comemoração dos 100 anos de Sagração de Primavera. Como esta realização pelo regente finlandês mexeu especialmente comigo quando o PQP postou em 15/11/2009, tomo a liberdade de trazê-la para a boca do palco sem nem perguntar ao proprietário. Noto que apesar de gostar muito de Mussorgski e de Bartók, não gosto das duas peças deles incluídas aqui, em particular. Ouvi-las ou não, é com vocês. Mas essa Sagração… ouçam e depois digam se não vale mesmo o atrevimento! (Ranulfus)

Esta gravação ao vivo é a estréia de Esa-Pekka Salonen no Walt Disney Concert Hall como regente titular da Filarmônica de Los Angeles. Foi em 2003. A obra central do concerto é a A Sagração da Primavera. O registro é um verdadeiro milagre na versão original, pois a acústica do teatro é impecável. A gravação capta a energia e a beleza deste trio de músicas agitadas e poderosas.

O finlandês Salonen (1958) dá, é claro, um show. É um grande regente. Certamente ficará, se me entendem.

Mussorgski: Uma noite no Monte Calvo / Bartók: O Mandarim Miraculoso / Stravinski: A Sagração da Primavera

1. Mussorgsky: Night on Bald Mountain (original version)
2. Bartók: The Miraculous Mandarin, op. 19, Sz. 73 (concert version)
3-16. Stravinsky: Le Sacre du printemps (version 1947)

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Salonen: esse é bom!
Salonen: eu emprestaria meu cachorro para ele passear

Apoie os bons artistas, compre sua música!

PQP

C. P. E. Bach, John Cage, Tigran Mansurian, Franz Liszt, Michail Glinka, Frédéric Chopin, Valentin Silvestrov, Claude Debussy e Béla Bartók: Alexei Lubimov — Der Bote — Elegias para Piano

C. P. E. Bach, John Cage, Tigran Mansurian, Franz Liszt, Michail Glinka, Frédéric Chopin, Valentin Silvestrov, Claude Debussy e Béla Bartók: Alexei Lubimov — Der Bote — Elegias para Piano

61fyfAw73OL._SS500IM-PER-Dí-VEL !!!

Maravilhoso disco formado por dez peças menores de compositores que apenas se unem por terem sido vanguardistas em seu tempo. Num recital que abarca 3 séculos, o pianista Lubimov dá uma aula sobre como montar um repertório erudito. Inicia com uma daquelas estranhas Fantasias do mano CPE que, para falar com a inteligência de Maitê Proença, é tudo di bom. Numa demonstração de parentesco inteiramente provocativa, mas pertinente, Lubimov dá seguimento ao recital com In a landscape, de John Cage. É notável como ambas combinam. E depois ele segue adiante com uma série de peças meditabundas. O mosaico fica lindo. O CD é da ECM. Com efeito, Manfred Eicher veio ao mundo para viabilizar as idéias mais doidas dos artistas. E para nos mostrar fatos nunca dantes pressentidos.

Alexei Lubimov – Der Bote

1 Carl Philipp Emanuel Bach: Fantasie für Klavier f-Moll
2 John Cage: In a landscape
3 Tigran Mansurian: Nostalgia
4 Franz Liszt: Abschied
5 Michail Glinka: Nocturne f-Moll “”La séparation””
6 Frédéric Chopin: Prélude c-Moll op. 45
7 Valentin Silvestrov: Elegie
8 Claude Debussy: Elégie
9 Béla Bartók: Vier Klagelieder op. 9a, Nr. 1
10 Valentin Silvestrov: Der Bote

Alexei Lubimov, Piano

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Grande Lubimov!
Grande Lubimov!

PQP

Andor Foldes: Wizard of the Keyboard

Andor Foldes: Wizard of the Keyboard

Andor Foldes (1913-1992) pertenceu a uma geração impressionante de músicos húngaros. Como ele, Geza Anda, Gyorgy Sandor, Edith Farnadi, Irene Malik, Annie Fischer — sem levar em conta a elite de regentes famosos (Fricsay, Dorati, Reiner) ou solistas (Szigetti) Dentre eles, Foldes ocupava um lugar de destaque no universo pianístico. Este disco é um tesouro de incrível repertório: Bach, De Falla, Poulenc, Bartok, Beethoven, Liszt, Copland, Barber, Debussy e Chopin .

Foldes foi um músico consumado, inteiramente dedicado a extrair e fazer-nos sentir o espírito de cada peça que ele tocava. Seu nível de musicalidade corre inversamente proporcional à sua fama. Negligenciado e esquecido por muitos, ele representa a estatura de músicos forjados na primeira metade do século XX, como Bartók e Kodály.

Andor Foldes: Wizard of the Keyboard

CD 1:
Johann Sebastian Bach (1685 – 1750)
Chromatic Fantasia and Fugue in D minor, BWV 903
1) Fantasia [6:44]
2) Fuga [4:35]
Ludwig van Beethoven (1770 – 1827)
Piano Sonata No.6 in F, Op.10 No.2
3) 1. Allegro [4:18]
4) 2. Allegretto [3:46]
5) 3. Presto [2:36]
Johannes Brahms (1833 – 1897)
16 Waltzes, Op.39
6) 1. in B [0:48]
7) 2. in E [1:09]
8. 3. in G sharp minor [0:46]
9) 15. in A flat [1:34]
Manuel de Falla (1876 – 1946)
El amor brujo
10) Ritual Fire Dance [3:31]
Francis Poulenc (1899 – 1963)
Nocturnes Nos.1-8
11) No.4 in C minor [1:26]
Claude Debussy (1862 – 1918)
Préludes – Book 1
12) 8. La fille aux cheveux de lin [2:41]
Frédéric Chopin (1810 – 1849)
4 Mazurkas, op.41
13) 2. Mazurka in E minor: Andantino [2:05]
14) Nocturne No.13 in C minor, Op.48 No.1 [5:52]
Franz Liszt (1811 – 1886)
15) Mephisto Waltz No.1, S.514 [10:38]
Béla Bartók (1881 – 1945)
Suite, BB 70, Sz. 62 (Op.14)
16) 1. Allegretto [1:55]
17) 2. Scherzo [1:43]
18) 3. Allegro molto [2:05]
19) 4. Sostenuto [2:53]
Sonata for Piano, Sz. 80 (BB 88)
20) 1. Allegro moderato [4:06]
21) 2. Sostenuto e pesante [5:00]
22) 3. Allegro molto [3:29]
23) Allegro barbaro, BB 63, Sz. 49 [2:29]

CD 2:
Igor Stravinsky (1882 – 1971)
Piano Sonata (1924)
1) 1. Viertel = 112 [3:07]
2) 2. Adagietto [5:05]
3) 3. Viertel = 112 [2:42]
Samuel Barber (1910 – 1981)
Excursions, Op.20
4) 1. Un poco allegro [2:43]
5) 2. In slow blues tempo [3:32]
6) 3. Allegretto [2:28]
7) 4. Allegro molto [2:10]
Aaron Copland (1900 – 1990)
Piano Sonata (1941)
8. 1. Molto moderato [8:21]
9) 2. Vivace [4:38]
10) 3. Andante sostenuto [9:28]
Zoltán Kodály (1882 – 1967)
11) Marosszéki táncok (Dances of Marosszèk) [12:30]
7 Piano Pieces, Op.11
12) 1. Lento [1:40]
13) 2. Székely keserves. Rubato, parlando [2:20]
14) 3. “il pleut dans mon coeur…”. Allegretto malinconico [1:30]
15) 5. Tranquillo [2:04]
16) 6. Székely nóta. Poco rubato [3:08]
Igor Stravinsky (1882 – 1971)
17) Circus Polka for a Young Elephant [3:55]
Virgil Thomson (1896 – 1989)
18) Ragtime Bass in C sharp [1:41]
Isaac Albéniz (1860 – 1909)
19) Tango, Op.165, No.2 [2:46]

Andor Foldes, piano

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Andor Foldes, esse tocava!
Andor Foldes, esse tocava!

PQP

Béla Bartók (1881-1945): Os Seis Quartetos de Cordas (Alban Berg)

Béla Bartók (1881-1945): Os Seis Quartetos de Cordas (Alban Berg)

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Digamos que eu seja conhecido aqui no blog por algumas declarações bombásticas. Pois, desta vez, não creio que vá ser muito discutida a afirmativa de que os Quartetos de Béla Bártok sejam a mais importante obra do século XX, até porque esta frase é meio consenso, meio convenção. Ora próximo ao Stravisnky da “fase russa”, ora próximo ao Beethoven dos últimos quartetos de Beethoven, Bartók casualmente distribuiu a composição dos mesmos de forma a traduzir as etapas de sua evolução artística — 1908, 1917, 1927, 1928, 1934 e 1939. O calhamaço História da Música Ocidental, de Jean e Brigitte Massin (1255 páginas), propõe que se ouça os último quartetos de Beethoven, emendando-os imediatamente com os de Bartók. A mesma força, a mesma nobreza, o mesmo espírito no tratamento das massas sonoras. Não que Bartók tenha imitado o mestre — ao contrário, Bartók não apenas tinha voz própria como bebeu nas mais diversas fontes: música folclórica, Debussy, Brahms, russos, Bach, etc.

Curiosa mistura de profunda erudição e absoluto “visceralismo”, os quartetos me chamaram a atenção durante a adolescência, por serem citados por todos os grandes escritores que gostavam de música: Erico Verissimo fala no Nº 3 e vários romancistas do pós-guerra citam o Nº 5 como uma obra inigualável, produzida pelo ódio ao nazismo que o fez exilar-se em 1940 nos EUA, já minado pela leucemia.

Não há como falar dos quartetos de Bartók de forma não apaixonada. É a maior música de nossa época e este é talvez o segundo ou terceiro CD que posto e que estão naquela categoria dos “dez mais” de minha discoteca / cedeteca.

Béla Bartók (1881-1945): Os Seis Quartetos de Cordas

CD1
1 String Quartet No 1 in A minor, op. 7 – Lento 9:22
2 String Quartet No 1 in A minor, op. 7 – Allegretto 10:29
3 String Quartet No 1 in A minor, op. 7 – Introduzione (Allegro) – Allegro vivace 10:21

4 String Quartet No 2 in A minor, op. 17 – Moderato 9:39
5 String Quartet No 2 in A minor, op. 17 – Allegro molto carpriccioso 7:39
6 String Quartet No 2 in A minor, op. 17 – Lento 7:52

7 String Quartet No 4 in C Major – Allegro 5:59
8 String Quartet No 4 in C Major – Prestissimo, con sordino 2:51
9 String Quartet No 4 in C Major – Non troppo lento 5:21
10 String Quartet No 4 in C Major – Allegretto pizzicato 2:54
11 String Quartet No 4 in C Major – Allegro molto 5:34

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CD2
1 String Quartet No.3 in C sharp minor Sz93 – Prima parte: Moderato 4:35
2 String Quartet No.3 in C sharp minor Sz93 – Seconda parte: Allegro 5:34
3 String Quartet No.3 in C sharp minor Sz93 – Ricapitolazione della prima parte… 5:03

4 String Quartet No.5 in B flat major Sz110 – Allegro 7:39
5 String Quartet No.5 in B flat major Sz110 – Adagio molto 5:33
6 String Quartet No.5 in B flat major Sz110 – Scherzo (Alla bulgarese) & Trio 4:49
7 String Quartet No.5 in B flat major Sz110 – Andante 4:45
8 String Quartet No.5 in B flat major Sz110 – Finale (Allegro vivace) 6:58

9 String Quartet No.6 in D major Sz110 – Mesto – Vivace 7:33
10 String Quartet No.6 in D major Sz110 – Mesto – Marcia 7:36
11 String Quartet No.6 in D major Sz110 – Mesto – Burletta (Moderato) 7:12
12 String Quartet No.6 in D major Sz110 – Mesto 6:33

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Alban Berg Quartet

Tocando desse jeito, só podem estar felizes, né?
Tocando desse jeito, só podem ser felizes, né?

PQP

Béla Bartók (1881-1945): Os Três Concertos para Piano

Béla Bartók (1881-1945): Os Três Concertos para Piano

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Bem simples. Em quase 59 anos de vida e ouvindo música há pelo menos 45, digo-lhes que este é um dos melhores CDs que conheço. Não era para menos. Aqui temos o gênio do húngaro Bela Bartók + o extraordinário pianista, também húngaro, Géza Anda + aquele que talvez seja o melhor regente de todos os tempos: o igualmente húngaro Ferenc Fricsay. Imaginem que Fricsay, que infelizmente faleceu precocemente aos 49 anos, foi aluno de Bartók. Não dá para descrever o resultado. São pessoas que conhecem e compreendem profundamente um dos maiores compositores do século XX. Aqui nada é normal ou rotineiro. É para se ouvir de joelhos. Aproveitem este verdadeiro tesouro.

Béla Bartók — Concertos para Piano Nº 1, 2 e 3

1. Piano Concerto No.1, BB 91, Sz. 83 – 1. Allegro moderato – Allegro 9:16
2. Piano Concerto No.1, BB 91, Sz. 83 – 2. Andante 8:35
3. Piano Concerto No.1, BB 91, Sz. 83 – 3. Allegro molto 7:12

4. Piano Concerto No.2, BB 101, Sz. 95 – 1. Allegro 9:59
5. Piano Concerto No.2, BB 101, Sz. 95 – 2. Adagio – Più adagio – Presto 12:18
6. Piano Concerto No.2, BB 101, Sz. 95 – 3. Allegro molto 6:12

7. Piano Concerto No.3, BB 127, Sz. 119 – 1. Allegretto 7:23
8. Piano Concerto No.3, BB 127, Sz. 119 – 2. Adagio religioso 10:16
9. Piano Concerto No.3, BB 127, Sz. 119 – 3. Allegro vivace 6:46

Géza Anda, piano
Radio Symphonie Orchester Berlin — Rias SO de Berlim
Ferenc Fricsay

Gravado em outubro de 1960 (1º concerto) e setembro de 1959 (2º e 3º)

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Bartók: não basta gerar o rebento há que amá-lo e brincar com ele
Bartók: não basta gerar o rebento, há que amá-lo e, se o pedido for razoável, fazer o que ele pede

PQP

Bela Bartok (1881-1945): Sonata for 2 Pianos and Percussion, BB 115, W. A. Mozart (1756-1791): Andante and Five Variations in G for Piano (4-Hands), K.501, Debussy: En blanc et noir, L.134

Bela Bartok (1881-1945): Sonata for 2 Pianos and Percussion, BB 115, W. A. Mozart (1756-1791): Andante and Five Variations in G for Piano (4-Hands), K.501, Debussy: En blanc et noir, L.134

71DwcIjgw5L._SL1043_Eis uma Postagem com P maiúsculo, daquelas tipo arrasa-quarteirão, facilmente classificável como IM-PER-DÍ-VEL !!!, e que vai deixar nosso mentor PQPBach alucinado, perguntando de onde tirei essa jóia rara e também perguntando o porquê de estar postando isso só agora.

Na verdade, só agora estou trazendo isso porque só agora é que consegui esse CD. Sabia de sua existência, mas ainda não tivera a oportunidade nem de ouvi-lo nem sequer encontrá-lo.

Martha Argerich e Stephen Kovacevich estavam no apogeu de seus trinta e poucos anos, e já conhecidos como grandes músicos. Se já eram casados, ou se já estavam separados, precisaria pesquisar melhor. Só sei que a química entre os dois funciona perfeitamente aqui. Sai faísca desse CD.

Bela Bartok (1881-1945): Sonata for 2 Pianos and Percussion, BB 115, W. A. Mozart (1756-1791): Andante and Five Variations in G for Piano (4-Hands), K.501, Debussy: En blanc et noir, L.134

(01) Bártok – Sonata for 2 Pianos and Percussion, BB 115 (Sz.110), 1. Assai lento – Allegro molto
(02) Sonata for 2 Pianos and Percussion, BB 115 (Sz.110), 2. Lento ma non troppo
(03) Sonata for 2 Pianos and Percussion, BB 115 (Sz.110), 3. Allegro non troppo
(04) Mozart – Andante and Five Variations in G for Piano (4-Hands), K.501, 1. Thema
(05) Andante and Five Variations in G for Piano (4-Hands), K.501, 2. Var.1
(06) Andante and Five Variations in G for Piano (4-Hands), K.501, 3. Var.2
(07) Andante and Five Variations in G for Piano (4-Hands), K.501, 4. Var.3
(08) Andante and Five Variations in G for Piano (4-Hands), K.501, 5. Var.4
(09) Andante and Five Variations in G for Piano (4-Hands), K.501, 6. Var.5
(10) Debussy – En blanc et noir, L.134, 1. Avec emportement
(11) En blanc et noir, L.134, 2. Lent. Sombre
(12) En blanc et noir, L.134, 3. Scherzando

Martha Argerich & Stephen Kovacevich – Pianos
Willy Goudswaard, Michael de Roo – Percussions

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Martha Argerich e Stephen Kovacevich: até hoje na ativa
Martha Argerich e Stephen Kovacevich: até hoje na ativa

FDP [revalidado por Vassily em 20/1/2021]

J. Brahms (1833-1897) e B. Bartók (1881-1945): Concertos Nº 1 para Violino

J. Brahms (1833-1897) e B. Bartók (1881-1945): Concertos Nº 1 para Violino

Sem o desejo de ofender nenhum pequepiano apaixonado, parece-me que o Concerto para Violino de Brahms da holandesa Janine Jansen encontra-se um degrau abaixo desta e desta gravações, só para dar dois exemplos modernos de registros feitos por violinistas mulheres. É claro que aqui nos encontramos em nível altíssimo de exigência, é claro que este CD é excelente, mas o que fazer? O Concerto de Brahms é uma das principais peças para o instrumento, é difícil — o grande Hans von Bülow exagerou um pouco ao descrevê-lo como sendo escrito “contra o violino” — e costumamos ouvir verdadeiras lendas interpretá-lo. Já no Concerto de Bartók, a moça dá um show de competência e senso de estilo. Não era para menos: com um pai cravista, uma mãe cantora lírica e um irmão cellista, ela só poderia dar boa mesmo.

J. Brahms (1833-1897) e B. Bartók (1881-1945): Concertos Nº 1

1 Brahms: Violin Concerto in D, Op.77 – 1. Allegro non troppo 22:13
2 Brahms: Violin Concerto in D, Op.77 – 2. Adagio 8:28
3 Brahms: Violin Concerto in D, Op.77 – 3. Allegro giocoso, ma non troppo vivace – Poco più presto 8:02

4 Bartók: Violin Concerto No.1, Sz36 – 1. Andante sostenuto (Op.posth) 8:40
5 Bartók: Violin Concerto No.1, Sz36 – 2. Allegro giocoso (Op.posth) 11:46

Janine Jansen
Orchestra dell’Accademia Nazionale di Santa Cecilia (Brahms)
London Symphony Orchestra (Bartók)
Antonio Pappano

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Janinie Jansen e seu Stradivari "Barrere" de 1727
Janine Jansen e seu Stradivari “Barrere”, de 1727, que usa dentro de um empréstimo de longa duração viabilizado pelo Elise Mathilde Fonds

PQP

Béla Bartók (1881-1945): Concerto for Orchestra / 4 Orchestral Pieces, Op. 12

Béla Bartók (1881-1945): Concerto for Orchestra / 4 Orchestral Pieces, Op. 12

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Assim como Ravel, Bartók tem uma notável obra sinfônica, mas não compôs “Sinfonias”. O mais próximo que chegou disso foi no belíssimo Concerto para Orquestra e, antes, nas 4 Peças Orquestrais. Os cinco movimentos do Concerto para Orquestra formam uma obra-prima da literatura musical do século XX. Escrito no exílio norte-americano em 1943, foi revisado em 1945 com Bartók já tomado pela leucemia. Mas não pensem numa música triste ou “de morte”. É antes uma composição de fé na humanidade ao final da Segunda Guerra que devastou sua Hungria. Sua estrutura lembra a dos Concerti Grossi barrocos, concertos onde não apareciam ainda um único e grande solista, mas sim vários deles dialogando. A linguagem é moderna e o resultado sensacional.

Bartók escreveu: “O título deste trabalho tem por objetivo de tratar os instrumentos individuais ou grupos de instrumentos de uma forma concertante ou solista. O tratamento “virtuose” aparece, por exemplo, nas seções em fugato do desenvolvimento do primeiro movimento (instrumentos de sopro) ou nas passagens do “perpetuum–móbile” que aparece como o principal tema no último movimento (cordas), e, principalmente, no segundo movimento. Quanto à estrutura, o primeiro e o quinto movimentos são escritos na “forma sonata” de uma maneira mais ou menos regular e o desenvolvimento do primeiro movimento contém seções em fugato para os metais, a exposição no final é um pouco prolongada, e seu desenvolvimento é uma fuga construída no último tema da exposição. Formas menos tradicionais são encontradas no segundo e terceiro movimentos. A parte principal do segundo movimento consiste em um encadeamento de pequenas seções independentes, tocados por instrumentos de sopro introduzido em pares (fagotes, oboés, clarinetes, flautas, trompetes com sordina) . Tematicamente, as cinco seções não têm nada em comum e pode ser simbolizado pelas letras A, B, C, D, E. O trio é um pequeno coral para metais e tambor seguindo as cinco seções, retomadas em uma instrumentação mais elaborada. A estrutura encadeia o segundo e o terceiro movimentos. Três temas são ouvidos sucessivamente, o que constitui o núcleo do movimento que é enquadrado por uma textura nebulosa de motivos mais rudimentares. O material temático deste movimento é derivado da “Introdução” do primeiro movimento. A forma do quarto movimento Intermezzo interrotto pode ser pensado baseado nas letras A, B, A – interrupção – B, A”.

Béla Bartók (1881-1945): Concerto for Orchestra / Orchestral Pieces, Op. 12

1. Bartók: Four Orchestral Pieces Op.12 (Sz 51) – 1. Preludio 6:34
2. Bartók: Four Orchestral Pieces Op.12 (Sz 51) – 2. Scherzo: Allegro 6:12
3. Bartók: Four Orchestral Pieces Op.12 (Sz 51) – 3. Intermezzo: Moderato 5:03
4. Bartók: Four Orchestral Pieces Op.12 (Sz 51) – 4. Marcia funebre: Maestoso 4:57

5. Bartók: Concerto For Orchestra, Sz. 116 – 1. Introduzione (Andante non troppo – Allegro vivace) 9:38
6. Bartók: Concerto For Orchestra, Sz. 116 – 2. Giuoco della coppie (Allegretto scherzando) 6:26
7. Bartók: Concerto For Orchestra, Sz. 116 – 3. Elegia (Andante, non troppo) 7:42
8. Bartók: Concerto For Orchestra, Sz. 116 – 4. Intermezzo interrotto (Allegretto) 4:02
9. Bartók: Concerto For Orchestra, Sz. 116 – 5. Finale (Pesante – Presto) 9:24

Chicago Symphony Orchestra
Pierre Boulez

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O grande, enorme Béla Bartók
O grande, enorme Béla Bartók

PQP

Samuel Barber (1910-1981) – Piano Concerto, op. 38, Bèla Bártok (1881-1945) – Piano Concerto nº 3 – Jarrett, Davies

thumbnailDurante mais de trinta anos o selo alemão ECM segurou essas gravações realizadas ao vivo de Keith Jarrett. Não sei que tipo de acordo o pianista tinha ou tem com a gravadora para segurar tal preciosidade por tanto tempo, mas enfim, finalmente finalmente tivemos acesso a essa legítima jóia da discografia desse excepcional músico.

A sensibilidade e delicadeza do seu fraseado tornam essa sua interpretação de Barber uma das melhores já realizadas desse concerto. Prestem atenção no segundo movimento e me digam se não tenho razão. Como não poderia deixar de ser, trata-se de uma obra altamente técnica, que exige do solista muita preparação e fôlego, E virtuosismo, mas como estamos falando de Keith Jarrett, isso ele tem de sobra. E volto a lembrar que estas gravações foram realizadas nos anos 80, quando o músico já era mais do que conhecido nos palcos do mundo inteiro, e já havia se consolidado como um dos grandes músicos de jazz de sua geração.

01 – Samuel Barber – Piano Concerto op. 38 – I Allegro appassionato
02 – Samuel Barber – Piano Concerto op. 38 – II Canzone, Moderato
03 – Samuel Barber – Piano Concerto op. 38 – III Allegro molto

Keith Jarrett – Piano
Rundfunk-Sinfonieorchester Saarbrücken
Dennis Russel-Davies – Conductor

04 – Bela Bartok – Piano Concerto No. 3 – I Allegretto
05 – Bela Bartok – Piano Concerto No. 3 – II Adagio religioso
06 – Bela Bartok – Piano Concerto No. 3 – III Allegro vivace

Keith Jarrett – Piano
New Japan Philharmonic Orchestra
Kazuoyshi Akyiama – Conductor

07 – Keith Jarrett – Tokyo Encore – Nothing But A Dream

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Mozart (1756-1791): Piano Sonata Nº 8 in A Minor, K.310 / Berg (1885-1935): Piano Sonata op. 1 / Liszt (1811-1886): Piano Sonata in B Minor S. 178 / Bartók (1881-1945): Romanian Folk Dances BB 68

Mozart (1756-1791): Piano Sonata Nº 8 in A Minor, K.310 / Berg (1885-1935): Piano Sonata op. 1 / Liszt (1811-1886): Piano Sonata in B Minor S. 178 / Bartók (1881-1945): Romanian Folk Dances BB 68

IM-PER-DÍ-VEL!!!

Se eu já era fã da Hélène Grimaud, a cada novo CD seu me torno ainda mais fã. E não apenas por sua beleza estonteante, mas principalmente pelo seu enorme talento, que a cada novo cd se solidifica cada vez mais.

Os grandes intérpretes, aqueles que efetivamente tem talento, não temem ousar. Avançam fronteiras, quebram paradigmas, enfim, ousam. Não se importam se alguns poucos “entendidos” torçam o nariz, e considerem de menor valor ou importância. Continuam ousando. Isso marca sua carreira e sua personalidade se impôe.
Quando vi este cd pela primeira vez não tinha como não me surpreender: Mozart, Berg, Liszt e Bártok, tudo isso junto ? Será que a bela e talentosa Hélène Grimaud surtou de vez ? Mas lendo o texto que consta no verso da capa do cd acho que entendi a sua proposta: a eterna contraposição emoção x razão (voltarei à esta questão logo, logo, numa outra série de postagens). Se suas escolhas de repertório foram adequadas não cabe aqui discutir. Mas não dá para tirar o mérito da empreitada. A forte carga dramática que impõe em sua leitura da conhecidíssima Sonata K. 310 de Mozart pode não agradar à alguns puristas (felizmente não sou um deles), mas é por demais emocionante, vide o segundo movimento, um Andante Cantabile maravilhosamente interpretado. Viciado que fui durante muitos anos na leitura seca e pragmática destas obras, por vezes soando quase cômica, de Glenn Gould, ao ouvir Grimaud tocando esta sonata sinto-me tão feliz por ouvir Mozart sob essa ótica! Um comentarista da amazon considera esta leitura de Grimaud da sonata de Mozart “beethoveniana” em sua essência, como se ela estivesse tocando, por exemplo, a Sonata “Tempestade” do gênio de Bonn. Vendo por este prisma, até podemos concordar.

Depois de uma leitura beirando a perfeição da complexa Sonata op. 1 de Berg, temos o grande “tour de force” do CD: A Sonata em Si Menor De Liszt, uma das maiores peças já escritas para o instrumento, que exige do pianista um virtuosismo absurdo. Mas Grimaud já é suficientemente madura para encarar a empreitada. E o virtuosismo é o seu principal trunfo. Ela se impõe ao instrumento e à obra, e não se deixa engolir pelas diversas armadilhas escondidas em seus longos trinta minutos de duração. Não sou músico mas não duvido que após encarar um “tour de force” destes, o intérprete sinta-se esgotado fisica e emocionalmente. A carga dramática é intensa e constante, e a quantidade de notas que Liszt colocou no papel podem soar desnecessárias, mas ali estão e exigem do pianista total concentração. E para quem já viu uma apresentação de Grimaud pelo menos em um vídeo do Youtube, sabe que sua entrega é total.

O CD se completa com algumas peças deliciosas de Bartók, baseadas no folclore romeno.

Ah, preciso dizer que se trata de um CD IM-PER-DÍ-VEL ?

P.S. Um grande amigo do blog, o Milton Ribeiro, se gabava há um tempo atrás de que iria a Paris e Londres, e teria a oportunidade de assistir à um recital da francesinha. Conseguistes assistir, Milton? Estou curioso para saber… e creio que os outros colegas do blog também.

Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791) – Piano Sonata nº8 in A Minor, K.310 – Alban Berg (1885-1935) – Piano Sonata op. 1 – Franz Liszt (1811-1886) – Piano Sonata in B Minor S. 178 – Béla Bartók (1881-1945) – Romanian Folk Dances BB 68

01. Mozart – Piano Sonata No.8 in A minor K. 310 – I. Allegro maestoso
02. Mozart – Piano Sonata No.8 in A minor K. 310 – II. Adante cantabile con espressione
03. Mozart – Piano Sonata No.8 in A minor K. 310 – III. Presto
04. Berg – Piano Sonata Op.1
05. Liszt – Piano Sonata in B minor S 178
06. Bartok – Roman nepi tancok BB 68 – Joc cu bata. Allegro moderato
07. Bartok – Roman nepi tancok BB 68 – Braul. Allegro
08. Bartok – Roman nepi tancok BB 68 – Pe loc. Andante
09. Bartok – Roman nepi tancok BB 68 – Buciumeana. Moderato
10. Bartok – Roman nepi tancok BB 68 – Poarga romaneasca. Allegro
11. Bartok – Roman nepi tancok BB 68 – Maruntel. Allegro

Hélène Grimaud, Piano

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helene grimaud pianist

FDPBach

Bela Bartok – Kossuth, Concerto for Orchestra – Blomstedt, San Francisco Symphony

51EVvwTmqXLEis um grande disco, com um repertório sensacional e com uma orquestra e maestro idem… uma bela combinação.
Bártok nas mãos de um norte americano descendente de suíços regendo uma orquestra norte americana.. e viva a globalização.
Estou um tanto quanto atrasado com minhas postagens, imaginem os senhores que o PQPBach já agendou material até o dia vinte e seis de janeiro… e eu aqui, aos trancos e barrancos.
No começo de sua carreira, Bártok foi muito influenciado pelos poemas sinfônicos de Richard Strauss, tendo inclusive conhecido o compositor e maestro alemão quando da estréia de “Also Sprach Zarathustra”. Classificado como um poema sinfônico em um movimento só, “Kossuth” foi composto em homenagem ao político húngaro Lajos Kossuth, herói da revolução hungara de 1848.
A outra obra presente no CD é o conhecidíssimo Concerto para Orquestra, uma das obras primas de Bártok. E é aqui que Blomstedt mostra toda a maestria na regência, transformando a San Francisco Symphony Orchestra em um dos principais conjuntos orquestrais norte americanos neste começo de século XX.

01 – Kossuth_ I Kossuth
02 – Kossuth_ II What grief weights upon your soul, my dear husband_
03 – Kossuth_ III Our country is in danger!
04 – Kossuth_ IV Once we knew better times
05 – Kossuth_ V Then our fate changed for the worse
06 – Kossuth_ VI On to battle!
07 – Kossuth_ VII Come, come, you brave Hungarian warriors, you fair Hungarian her
08 – Kossuth_ VIII
09 – Kossuth_ IX All is over!
10 – Kossuth_ X All is silence, silence
11 – Concerto for Orchestra_ I. (Introduzione)
12 – Concerto for Orchestra_ II. (Giuoco delle coppie)
13 – Concerto for Orchestra_ III. (Elegia)
14 – Concerto for Orchestra_ IV. (Intermezzo interrotto)
15 – Concerto for Orchestra_ V. (Finale)

San Francisco Symphony Orchestra
Herbert Blomstedt – Conductor

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FDP Bach [revalidado por Vassily em 20/1/2021]

Béla Bartók (1881-1945): Pierre Boulez conducts Bartók – CD 8 de 8

Béla Bartók (1881-1945): Pierre Boulez conducts Bartók – CD 8 de 8

Sim, absolutamente IM-PER-DÍ-VEL !!!

Link revalidado por PQP.

Neste último CD da coleção “Boulez Conducts Bartók” temos duas obras primas do genial húngaro, anteriormente já postadas aqui, com outros condutores e orquestras, mas quem se importa, quando se trata de Bartók?

“The Miraculous Mandarin” talvez seja a obra mais popular e conhecida de Bartók. Trata-se de um balé em um ato, que estreou em 1926, e que causou muito impacto. A sinopse abaixo tirei da Wikipedia:

“After an orchestral introduction depicting the chaos of the big city, the action begins in a room belonging to three tramps. They search their pockets and drawers for money, but find none. They then force a girl to stand by the window and attract passing men into the room. The girl begins a lockspiel — a “decoy game”, or saucy dance. She first attracts a shabby old rake, who makes comical romantic gestures. The girl asks, “Got any money?” He replies, “Who needs money? All that matters is love.” He begins to pursue the girl, growing more and more insistent until the tramps seize him and throw him out.
The girl goes back to the window and performs a second lockspiel. This time she attracts a shy young man, who also has no money. He begins to dance with the girl. The dance grows more passionate, then the tramps jump him and throw him out too.
The girl goes to the window again and begins her dance. The tramps and girl see a bizarre figure in the street, soon heard coming up the stairs. The tramps hide, and the figure, a Mandarin (wealthy Chinese man), stands immobile in the doorway. The tramps urge the girl to lure him closer. She begins another saucy dance, the Mandarin’s passions slowly rising. Suddenly, he leaps up and embraces the girl. They struggle and she escapes; he begins to chase her. The tramps leap on him, strip him of his valuables, and attempt to suffocate him under pillows and blankets. However, he continues to stare at the girl. They stab him three times with a rusty sword; he almost falls, but throws himself again at the girl. The tramps grab him again and hang him from a lamp hook. The lamp falls, plunging the room into darkness, and the Mandarin’s body begins to glow with an eerie blue-green light. The tramps and girl are terrified. Suddenly, the girl knows what they must do. She tells the tramps to release the Mandarin; they do. He leaps at the girl again, and this time she does not resist and they embrace. With the Mandarin’s longing fulfilled, his wounds begin to bleed and he dies.”

Como não poderia deixar de ser, Pierre Boulez está bem à vontade frente da Chicago Symphony Orchestra e traduz muito bem a tensão da trama.  Uma boa opção para quem quer curtir um domingão sem ter de recorrer aos faustões da vida.

Para concluir, temos a genial Música para Cordas, Percussão e Celesta. Para se deliciar. Aproveitem.

Béla Bartók (1881-1945): Pierre Boulez conducts Bartók – CD 8 de 8

01 – The Miraculous Mandarin, Op. 19, Sz 73- Beginning (Allegro)
02 – First seduction game- the shabby old rake (Moderato)
03 – Second seduction game
04 – Third seduction game (Sostenuto)
05 – The Mandarin enters and remains immobile in the doorway… (Maestoso)
06 – The girl sinks down to embrace him… (Allegro)
07 – The tramps leap out, seize the Mandarin and tear him away from the girl
08 – Suddenly the Mandarin’s head appears between the pillows and he looks longingly at the gio
09 – The terrified tramps discuss how they are to get rid of the Mandarin at last. (Agitato)
10 – The body of the Mandarin begins to glow with a greenish blue light. (Molto moderato)
11 – She resists no longer; they embrace (Più mosso – Vivo)

12 – Music for Strings, Percussion and Celesta, Sz 106- Andante tranquillo
13 – Allegro
14 – Adagio
15 – Allegro molto

Chicago Symphony Orchestra
Pierre Boulez – Conductor

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Bela_Bartok 5

FDP Bach

Béla Bartók (1881-1945): Pierre Boulez conducts Bartók – CD 7 de 8

Béla Bartók (1881-1945): Pierre Boulez conducts Bartók – CD 7 de 8

OK, caro leitor, IM-PER-DÍ-VEL !!!

Link revalidado por PQP, o qual simplesmente não admite que estas gravações fiquem fora de nosso blog. A coleção fodástica chega próxima do final.

Estamos quase concluíndo a série. Eis o sétimo cd da coleção “Boulez Conducts Bartók”.

Este CD traz a “Cantata Profana”, composta para Tenor, Barítono, Coro Duplo e Orquestra. Trata-se de uma obra pouco gravada, devido talvez à complexidade de sua composição e talvez também ao grande número de músicos necessários para a sua execução. Foi escrita em 1930 e sua primeira execução se deu apenas em 1934.

Eis a descrição da obra, retirada da Wikipedia:

Cantata Profana (subtitled A kilenc csodaszarvas; English: The Nine Splendid Stags;German: Die Zauberhirsche) Sz. 94, is a choral work for tenor, baritone, choir and orchestra by the Hungarian composer Béla Bartók. It was written in 1930 and first performed on BBC Radio on 25 May 1934 by the BBC Symphony Orchestra conducted by Aylmer Buesst.
The Hungarian text is based on a Romanian colinda (a type of Christmas carol) about a father who teaches his nine sons the art of hunting. One day they cross a haunted bridge deep in the forest and are turned into nine stags. Their father arrives and aims his bow at them but when he learns that they are in fact his sons he begs them to return home. The stags reply that this is no longer possible since their antlers would not fit through the door; their new life is in the forest. “

Esta gravação de Boulez foi realizada em 1992, e traz o excelente barítono wagneriano John Tomlinson e o tenor John Aler, acompanhados do excelente Chicago Symphony Chorus.

A outra peça presente no CD é o conhecido Ballet “The Wooden Prince”, que estreou em 1917, e também necessita uma grande orquestra para sua interpretação, incluindo saxofones. Eis uma pequena sinopse da peça, encontrada na Wikipedia:
“A prince falls in love with a princess, but is stopped from reaching her by a fairy who makes a forest and a stream rise against him. To attract the princess’ attention, the prince hangs his cloak on a staff and fixes a crown and locks of his hair to it. The princess catches sight of this “wooden prince” and comes to dance with it. The fairy brings the wooden prince to life and the princess goes away with that instead of the real prince, who falls into despair. The fairy takes pity on him as he sleeps, dresses him in finery and reduces the wooden prince to lifelessness again. The princess returns and is finally united with the human prince.”

Boulez novamente está à frente de sua querida Chicago Symphony, e faz um trabalho memorável, demonstrando sua versatilidade e seu profundo conhecimento da obra de Bartók. Todos os comentários da amazon lhe deram cinco estrelas.
Espero que os senhores apreciem.

Bela Bartók – Boulez Conducts Bartók (CD 7 de 8) Cantata Profana Sz 94, The Wooden Prince, Sz 60 – Aler, Tomlinson, Boulez, CSO

01 – Cantata Profana I. there was once an old man
02 – II. but their father grew impatient
03 – III. Volt egy oreg apo
04 – The Wooden Prince – Introduction
05 – First Dance
06 – Second Dance
07 – Third Dance
08 – Fourth Dance
09 – Fifth Dance
10 – Sixth Dance
11 – Seventh Dance

John Aler – Tenor
John Tomlinson – Barítono
Chicago Symphony Chorus
Chicago Symphony Orchestra
Pierre Boulez

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O imortal Béla Bartók
O imortal Béla Bartók

FDP Bach

Béla Bartók (1881-1945): Pierre Boulez conducts Bartók – CD 6 de 8

Link revalidado por PQP, o qual simplesmente não admite que estas gravações fiquem fora de nosso blog.

O mano PQP já postou este cd há algum tempo atrás, então não vou me estender muito em maiores explicações. A história desta ópera em um só ato de Bartók é bem conhecida, inclusive deu origem a um excelente filme de terror, estrelado pelo grande ator inglês Vincent Price. Quem for da minha geração (estou quase completando 46 anos) deve lembrar da Sessão “Casa do Terror”, com filmes deste estilo que a Globo exibia na madrugada das segundas feiras, se não me engano. Foi ali que vi pela primeira vez “O Castelo do Barba Azul”. A trama da ópera foi baseada em um conto do folclorista francês Charles Perrault. Maiores detalhes a respeito dessa obra podem ser encontrados na Wikipedia.

Nesta versão Boulez acompanha a imensa (em todos os termos) Jessie Norman, que  é o destaque, carregando o personagem com toda a dramaticidade que a história requer. O barítono húngaro László Polgár também nos proporciona um Barba Azul impecável.

DISCAÇO !!!

O Castelo do Barba Azul

01 – Prologue – ‘The Tale Is Old’ – ‘Here We Are Now’
02 – Judith – ‘Is This Really Bluebeard’s Castle’
03 – Judith – ‘Ah, I See Seven Great Shut Doorways’
04 – First Door – Judith – ‘Woe!’ – ‘What Seest Thou’
05 – Second Door – Bluebeard – ‘What Seest Thou’
06 – Third Door – Judith – ‘Mountains Of Gold!’
07 – Fourth Door – Judith – ‘Ah! Lovely Flowers’
08 – Fifth Door – Bluebeard – Look, My Castle Gleams And Brightens’
09 – Sixth Door – Judith – ‘I Can See A Sheet Of Water’
10 – Bluebeard ‘The Last Of My Doors Must Stay Shut’
11 – Judith – ‘Now I Know It All, O Bluebeard’
12 – Bluebeard – ‘Hearts That I Have Loved And Cherished’

Jessye Norman – Judith
Lásló Polgár – Bluebeard
Chicago Symphony Orchestra
Pierre Boulez – Conductor

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Quem seria, né?
Quem seria, né?

FDP Bach

Béla Bartók (1881-1945): Pierre Boulez conducts Bartók – CD 5 de 8

Béla Bartók (1881-1945): Pierre Boulez conducts Bartók – CD 5 de 8

UM DOS MELHORES CDs DESTA SÉRIE IM-PER-DÍ-VEL !!!

Link revalidado por PQP, o qual simplesmente não admite que estas gravações fiquem fora de nosso blog.

O quinto cd da coleção “Boulez Conducts Bartók” traz o genial segundo concerto para violino, um de meus favoritos. E o solista Gil Shaham, para variar, dá um show, esbanjando virtuosismo. Eis um cd muito bom para ser apreciado num final de tarde chuvoso e abafado como o de hoje aqui em minha cidade, lendo um bom livro. Ou apenas apreciando a qualidade da música e da sua interpretação. Já ouvi diversos intérpretes deste concerto, e Shaham consegue se destacar, com certeza. Um detalhe: infelizmente tenho de concordar com alguns comentaristas da amazon: o problema desta gravação é o Boulez. Não sei explicar que acontece. Em alguns momentos aparenta um desânimo desconcertante.. será que é impressão minha e não consigo, ou não consegui captar o que o francês desejava? A Chicago Symphony é uma excepcional orquestra, e supre estes “lapsos” com certo desasossego, eu diria, parece que os músicos estão meio incomodados. Como consigo captar isso? Sei lá… às vezes, quando o violino entra pulsante, cheio de vida, a resposta da orquestra no começo é meio tímida, mas depois meio que pega no tranco.

Por favor, gostaria de saber a opinião dos senhores. Será que esta impressão é só minha?

As duas rapsódias para violino e orquestra novamente destacam a paixão de Bartók pelo folclore de seu país. E o violino está sempre em primeiro plano, flanando, livre, sem preocupações, virtuosístico sempre, afinal de contas temos aqui música húngara. E nenhum instrumento expressa melhor a cultura húngara do que o violino.

Bela Bartók – Boulez Conducts Bartók (Cd 5 de 8) Concerto for Violin and Orchestra,  Rhapsody for Violin and Orchestra no 1 and Rhapsody for Violin and Orchestra no.2

01 – Concerto for Violin and Orchestra no.2 Sz112 – 1. Allegro non troppo
02 – 2. Andante tranquillo
03 – 3. Allegro molto
04 – Rhapsody for Violin and Orchestra – 1. Lassú. Moderato
05 – 2. Friss. Allegretto moderato
06 – Rhapsody for Violin and Orchestra no.2 Sz90 – 1. Lassú. Moderato
07 – 2. Friss. Allegro moderato

Gil Shaham – Violin
Chicago Symphony Orchestra
Pierre Boulez – Conductor

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Bela Bartók
Bela Bartók

FDP Bach

Béla Bartók (1881-1945): Pierre Boulez conducts Bartók – CD 4 de 8

Béla Bartók (1881-1945): Pierre Boulez conducts Bartók – CD 4 de 8

Link revalidado por PQP, o qual simplesmente não admite que estas gravações fiquem fora de nosso blog.

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Voltei a trabalhar depois de 15 dias de férias, e confesso que ainda estou me adaptando. O corpo da gente se recusa a fazer certas coisas depois de tantos dias de ócio. E o interessante é que os planos que eu tinha feito para as férias, como terminar de ler alguns livros, parados sobre a estante, ouvir alguns cds ainda não ouvidos, começar a fazer a catalogação de meu acervo de mp3, nada disso consegui fazer. Na verdade, até terminei de ler um dos livros, e avancei bastante em outro, mas os cds ainda estão aguardando. Ah, consegui recuperar o HD que havia “perdido”, e está tudo lá, sem perda nenhuma. Comecei bem o ano.

Mais um discaço da série da DG “Boulez conducts Bartók” . O fantástico Concerto para Dois pianos, percussão e Orquestra com certeza é o grande momento desse CD. Trata-se de uma obra extremamente original, e que tem dois grandes solistas ao piano, Tamara Stefanovich e o eterno fiel escudeiro de Boulez, Pierre-Laurent Aimard.
Tenho certeza de que os senhores irão apreciar.

Bela Bartók – Boulez Conducts Bartók – CD 4-8 – Concerto for two pianos, Percussion and Orchestra, Concerto for violin and Orchestra 1, Concerto for viola and Orchestra

01 – Concerto for two pianos, Percussion and Orchestra – 1 Assai Lento
02 – Concerto for two pianos, Percussion and Orchestra – 2 Lento Ma Non Troppo
03 – Concerto for two pianos, Percussion and Orchestra – 3 Allegro Ma Non Troppo
04 – Concerto for violin and Orchestra 1 – 1 Andante Sostenuto
05 – Concerto for violin and Orchestra 1 – 2 Allegro giocoso
06 – Concerto for viola and Orchestra – 1 Moderato
07 – Concerto for viola and Orchestra – 2 Adagio Religioso
08 – Concerto for viola and Orchestra – 3 Allegro vivace

Tamara Stefanovich – Piano I
Pierre-Laurent Aimard – Piano II
Nigel Thomas – Percussion I
Neil Percy – Percussion II
London Symphony Orchestra
Pierre Boulez – Conductor

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Béla Bartók
Béla Bartók

FDPBach

Béla Bartók (1881-1945): Pierre Boulez conducts Bartók – CD 3 de 8

Béla Bartók (1881-1945): Pierre Boulez conducts Bartók – CD 3 de 8

IM-PER-DÍ-VEL PLUS !!! 

Link revalidado por PQP, que rerepete: não admito que esta extraordinária, notável, imbatível caixa esteja indisponível em nosso blog.

Neste terceiro CD da coleção Boulez Conducts Bartók temos três grandes nomes do piano da nova geração, apesar de que Zimerman não é tão novinho assim. Já ouvi estes concertos com outros solistas, e reconheço que estas não são as melhores gravações, mas serve de parâmetro exatamente para as gravações de gente grande do porte de Gèza Anda, o favorito do mano PQP, e o meu favorito, que postei aqui nos primórdios do blog, Zoltan Kòcsys.

Estes concertos são obras fundamentais do repertório pianístico do século XX. O último a ouvir estas obras primas será a mulher do padre. E tenho dito.
Espero que apreciem.

Bela Bartók – Piano Concertos 1-3

01 – Piano Concerto No.1 in E minor, Sz.83 (1926) – 1. Allegro moderato – Allegro
02 – 2. Andante – Allegro – attacca-
03 – 3. Allegro molto

Krystian Zimerman – Piano
Chicago Symphony Orchestra
Pierre Boulez – Conductor

04 – Piano Concerto No.2 in G major, Sz.95 (1930-1) – 1. Allegro
05 – 2. Adagio – Presto – Adagio
06 – 3. Allegro molto – Presto

Leif Ove Andsnes – Piano
Berliner Philharmoniker
Pierre Boulez – Conductor

07 – Piano Concerto No.3 in E major, Sz.119 (1945, Tibor Serly) – 1. Allegretto
08 – 2. Adagio religioso
09 – 3. Allegro vivace

Hélène Grimaud – Piano
London Symphony Orchestra

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Bartók: sempre bom pra cacete
Bartók: sempre bom pra cacete

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