Béla Bartók (1881-1945): Pierre Boulez conducts Bartók – CD 2 de 8

Béla Bartók (1881-1945): Pierre Boulez conducts Bartók – CD 2 de 8

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Link revalidado por PQP, que repete: não admito que esta extraordinária, notável, imbatível caixa esteja indisponível em nosso blog.

Estive viajando nos últimos dias, e quando cheguei em casa, descobri um de meus HDs simplesmente deixou de funcionar, com aproximadamente 140 gb de música, sendo 80% disso meu acervo de barroco. Toda a minha coleção de Bachs, Vivaldis, óperas de Handel, Telemann, etc, se perdeu. Ainda não tive tempo de ir ao técnico para verificar a possibilidade de recuperação desse material. Cruzem os dedos, pois são alguns anos de downloads perdidos.

Continuo com a coleção do Bartók regido pelo Pierre Boulez. Minhas férias estão acabando, segunda feira volta ao batente, portanto, tentarei dar uma apurada, na medida do possível.

Fiquei muito feliz com as reações à postagem desta coleção. É bom saber que compartilhamos o gosto com tanta gente, e principalmente, abrimos caminho para aqueles que sempre temeram a obra do genial húngaro. E este cd que ora posto é interessante para se conhecer uma outra faceta do compositor. O que temos aqui são danças baseadas no riquíssimo folclore de seu país, sempre lembrando que Béla foi antes de tudo, um pesquisador da música popular folclórica da Hungria. Viajou por todo o interior coletando e gravando, claro que os recursos da época, estas músicas. O mano PQP postou recentemente duos para violino que seguem também esta característica.
Mas vamos ao que interessa. Boa audição.

Bèla Bartók (1881-1945) – Tanz Suite Sz77, 07 – Two Pictures op10 Sz746, Hungarian Sketches Sz97, Divertimento Sz113

01 – Tanz Suite Sz77 – 1. Moderato
02 – 2. Allegro molto
03 – 3. Allegro vivace
04 – 4. Molto tranquillo
05 – 5. Comodo
06 – 6. Finale- Allegro
07 – Two Pictures op10 Sz746 – 1. In voller Bluete
08 – 2. Dorftanz
09 – Hungarian Sketches Sz97 – 1. Ein Abend auf dem Lande – Lento rubato – Allegro
10 – 2. Barentanz – Allegro vivace
11 – 3. Melodie – Andante
12 – 4.Etwas angeheitert – Leggermente ubriaco
13 – 5. Ueroeger Schweinehirtentanz – Allegro molto
14 – Divertimento Sz113 – 1. Allegro non troppo
15 – 2. Molto adagio
16 – 3. Allegro assai

Chicago Symphony Orchestra
Pierre Boulez – Conductor

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

Bartók em 1907: adoro!
Bartók em 1907: adoro!

FDPBach

Sergei Prokofiev (1891-1953) – Piano Concerto n°3 in C Major, op. 26, Béla Bártok (1881-1945) – Piano Concerto n° 2, SZ 95, BB 101 – Lang Lang, Rattle, BPO

cover-smallRecém saído do forno, ainda quentinho, eis um cd espetacular, com duas obras primas do repertório pianístico, o terceiro de Prokofiev e o segundo de Bártok, nas mãos de um dos grandes nomes do instrumento da atualidade, Lang Lang. O texto que abre o booklet do cd é bem elucidativo do projeto:
“I think I have had enough preparation: 15 years for Prokofiev Three and nine years for Bártok Two and now, at 30, it´s quite a solid age for this type of physically demanding repertoire. Both works have such life, and such rhytmic vitality that to my ears they sound absolutely contemporary. I really think these concertos have a musical relevance that´s absolutely right for our time.” Lang Lang
Meu primeiro contato com esses concertos ocorreu através de um CD comprado num balaio de promoções no início dos anos 90, em uma Livraria na Av. Paulista, quase esquina com a R. da Consolação, creio que se chamava Belas Artes (alguém sabe se ela ainda existe?). O cd era do selo Olympia, e trazia a excelente pianista Moura Lympani tocando com maestria estas obras, cd este que ouvi muito, mesmo sendo um dos concertos gravados em mono, creio que o de Bártok. Foi minha introdução a estas duas obras primas, talvez os maiores concertos para piano do século XX, me perdoem os fãs de Shostakovitch.
Mas enfim, temos aqui um pianista no auge de sua carreira, Lang Lang, junto com uma das melhores orquestras do mundo, regida pelo sempre ativo Sir Simon Rattle, e que nos brindam com interpretações facilmente classificáveis como IM-PER-DÍ-VEIS !!

01 – Sergei Prokofiev – Piano Concerto No. 3 in C major op. 26 – 1. Andante – Allegro
02 – Piano Concerto No. 3 in C major op. 26 – 2. Tema. Andantino – Variations I-V
03 – Piano Concerto No. 3 in C major op. 26 – 3. Allegro ma non troppo
04 – Béla Bártok – Piano Concerto No. 2 Sz 95 BB 101 – 1. Allegro
05 – Piano Concerto No. 2 Sz 95 BB 101 – 2. Adagio – Presto – Adagio
06 – Piano Concerto No. 2 Sz 95 BB 101 – 3. Allegro molto

Lang Lang – Piano
Berliner Philharmoniker
Sir Simon Rattle – Conductor

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

Claude Debussy (1862-1918): Prélude à l’après-midi d’un Faune / Béla Bartok (1881-1945): Música para Cordas, Percussão e Celesta / Igor Stravinsky (1882-1971): Agon

Link revalidado por PQP. É a primeira postagem do Carlinus. Então, ele fez uma pequena apresentação e tals.

Faço aqui a minha primeira postagem e começarei inclemente. Simplesmente, derrubando a porta. O primeiro post é em homenagem ao PQP que muito aprecia Bartok e, sobretudo, Yevgeny Mravinsky. Nas duas últimas semanas, eu escutei, com certa prioridade, peças de Bela Bartok. É como é bom descobri-lo. Bartok é instigante. A princípio amedronta. Com certa gradação e paciência, por fim, conseguimos chegar àquele momento em que ele se torna necessário. Essa é a lógica para aqueles que querem se aventurar no seu mundo. Hoje à tarde ao ouvir este CD, que me falta adjetivos para caracterizá-lo, eu fui imediatamente forçado, coagido, a postá-lo. Reune um time extraordinário – Debussy, Bartok e Stravinsky e sedimentando, conectando, tudo isso, Yevgeny Mravinsky. A “Música para cordas, percussão e celesta” de Bartok é uma das coisas mais fabulosas e assustadoras que já ouvir na minha vida. Não há como não se render ao gênio de Bartok. Mravinsky conduz com a autoridade, ao meu modo de ver, de maior regente do século XX este indescritível CD. Há CDs que direcionamos uma atenção demasiada e esse é um que se encaixa nesse quesito. Não hesite em ouvir. Boa contemplação espantada!

Claude Debussy (1862-1918) – Prelude a l’ ‘Apres-midi d’un faun’
01. Prelude a l’ ‘Apres-midi d’un faun’

Béla Bartok (1881-1945) – Music for string instruments, percussion and celesta, Sz. 106
02. I. Andante tranquillo
03. II. Allegro
04. III. Adagio
05. IV. Allegro molto

Igor Stravinsky (1882-1971) – Agon, ballet for twelve dancers
06. Pas de Quatre
07. Double Pas de Quatre (8 female dancers)
08. Triple Pas de Quatre (8 female dancers and 4 male dancers)
09. Prelude
10. Saraband-step (male dance solo)
11. Gaillliarde (2 female dancers)
12. Coda (1 male and 2 female dancers)
13. Interlude
14. Bransle simple (2 male dancers)
15. Bransle Gay (1 female dancer)
16. Bransle Double (2 male and 1female dancers)
17. Interlude
18. Pas de deux (male dancer and female dancer)
19. Coda
20. Four duos (male and female dancers)
21. Four trios (male and 2 female dancers)
22. Coda (all the dancers)

Leningrad Philharmonic Orchestra
Yevgeny Mravinsky, regente

Recorded live at concerts in Great Hall of Moscow Philharmonics, February, 1965 (1-5), in Great Hall of Leningrad Philharmonics, October 30th, 1968, (6-22)

BAIXAR AQUI — DOWNLOAD HERE

Carlinus

Milhaud / Bartók / Stravinsky / Khachaturian: Trios para Clarinete, Violino e Piano

Este é um CD que vale pelos Contrastes de Bartók. A redução da História do Soldado é boa, mas a versão original goleia. Posso estar enganado, mas as outras peças não me falaram muito, não. Só que Contrastes — que é dedicada originalmente a Benny Goodman — é tão pouco tocada e Bartók é um compositor tão perfeito que a gente fica feliz de poder ouvir e reouvir a peça. Um prato servido à francesa com um belo filé ali no meio, olha bem.

Milhaud / Bartók / Stravinsky / Khachaturian: Trios para Clarinete, Violino e Piano

Darius Milhaud (1892-1974) – Suite
01. Ouverture – Vif et gai
02. Divertissement – Animé
03. Jeu – Vif
04. Introduction et Final

Béla Bartók (1881-1945) – Contrasts
05. Verbunkos
06. Piheno
07. Sebes

Igor Stravinsky (1882-1971) – L’Histoire du Soldat, Suite
08. Marche du Soldat
09. Le violon du Soldat
10. Petit concert
11. Tango – Valse – Rag
12. Danse du Diable

Aram Khachaturian (1903-1978) – Trio
13. Andante con dolore
14. Allegro
15. Moderato

Michaela Paetsch Neftel, violin
Ralph Manno, clarinet
Liese Klahn, piano
(Ensemble Incanto)

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

Retrato de um Bartók quando jovem: sempre bom pra cacete

PQP

Béla Bartók (1881-1945) – Para Crianças (Link revalidado)

Post dos primórdios do blog. Belíssimo. Data: 03/03/2008

O grande Dr. Cravinhos nos envia este CD de Músicas para Crianças do genial Béla Bartók. Ficamos muito gratos. Não é todo dia que recebemos um presente desses. E ele ainda nos manda texto sobre a música, etc. Como acredito que quase todo mundo aqui lê inglês, copio aqui o texto que foi enviado a nós:

Bartók for Children, written in 1908 & 1909 and originally including 85 pieces based on Hungarian & Slovakian folk tunes, was first published in four volumes. Some of the pieces were revised by the composer in the 1930’s and he made a complete revision of the whole work in 1943, writing thirteen new pieces and reducing to total number to 79, to be published postumously in 1947 in two volumes although Bartók had been able to correct the proposed new edition in 1944. The pieces are described as little pieces for beginners, without stretches of an octave. They are a direct reflection of Bartók’s interest in folk music. The melodies, in various modes, are never forced into the traditional strait-jacket of academic harmony but set off by simple accompaniments that preserve their original character. For Children, as with Mikrokosmos and his forty-four Violin Duets, they offer a much wider view of music than was once and perhaps is still usual in teaching material confined entirely to the major and minor scales and harmonies of common practice.

Bartók for Children

01 – No.1 Children At Play: Allegro/No.2 Children’s Song: Andante/No.3 Quasi Adagio (2:15)
02 – No.4 Pillow Dance: Allegro/No.5 Play: Allegretto/No.6 Study For The Left Hand: Allegro (2:43)
03 – No.7 Play Song: Andante Grazioso/No.8 Children’s Game: Allegretto (2:03)
04 – No.9 Song: Adagio/No.10 Children’s Dance: Allegro Molto/No.11 Lento/No.12 Allegro (4:11)
05 – No.13 Ballad: Andante/No.14 Allegretto/No.15 Allegro Moderato (2:01)
06 – No.16 Old Hungarian Tune: Andante Rubato/No.17 Round Dance: Lento (1:55)
07 – No.18 Soldier’s Song: Andante Non Troppo/No.19 Allegretto/No.20 Drinking Song: Allegro/No.21 Allegro Robusto (2:49)
08 – No.22 Allegretto/No.23 Dance Song: Allegro Grazioso/No.24 Andante Sostenuto/No.25 Parlando (3:21)
09 – No.26 Moderato/No.27 Jest: Allegramente/No.28 Choral: Andante/No.29 Pentatonic Tune: Allegro Scherzando (3:53)
10 – No. 30 Jeering Song: Allegro Ironico/No.31 Andante Tranquillo/No.32 Andante/No.33 Allegro Non Troppo (4:37)
11 – No.34 Allegretto/No.35 Con Moto/No.36 Drunkard’s Song: Vivace/No.37 Swineherd’s Song: Allegro (2:22)
12 – No.38 Winter Solstice Song: Molto Vivace/No.39 Allegro Moderato (3:03)
13 – No.40 Swineherd’s Dance: Allegro Vivace (1:50)
14 – No.1 Allegro/No.2 Andante/No.3 Allegretto/No.4 Wedding Song: Andante (2:17)
15 – No.5 Variations: Molto Andante/No.6 Round Dance I: Allegro/No.7 Sorrow: Andante/No.8 Dance: Allegro Non Troppo (4:33)
16 – No.9 Round Dance II: Andante/No.10 Funeral Song: Largo (2:04)
17 – No.11 Lento/No.12 Andante Rubato/No.13 Allegro (2:27)
18 – No.14 Moderato/No.15 Bagpipe I: Molto Tranquillo/No.16 Lamnet: Lento/No.17 Andante/No.18 Teasing Song: Sostenuto- Allegro Vivace (3:59)
19 – No.19 Romance: Assai Lento/No.20 Game Of Tag: Presto (2:10)
20 – No.21 Pleasantry: Allegro Moderato/No.22 Revelry: Molto Allegro (1:59)
21 – No.23 Andante tranquillo/No.24 Andante/No.25 Scherzando: Allegretto (2:33)
22 – No.26 Peasant’s Flute: Andante Molto Rubbato/No.27 Pleasantry II: Allegro (1:50)
23 – No.28 Andante, Molto Rubato/No.29 Canon: Allegro Non Troppo/No.30 Bagpipe II: Vivace (2:45)
24 – No.31 The Highway Robber: Allegro/No.32 Peasante/No.33 Andante Tranquillo (2:34)
25 – No.34 Farewell: Adagio/No.35 Ballad: Moderato (3:07)
26 – Nos.36-37 Rhapsody: Parlando, Molto Rubato – Alegro Moderato (2:49)
27 – No.38 Dirge: Lento/No.39 Mouning Song: Lento (3:52)

Jéno Jandó, piano.

BAIXAR AQUI

null

Postado pelo PQP. Revalidado pelo Carlinus

Grandes condutores do século XX – Ansermet – Stravinsky, Rimsky-Korsakov, Debussy, Bartok, Rachmaninov, Ravel e Chabrier

O século XX viu surgir regentes imortais, proeminentes, daqueles que colocam o nome na história. Estas figuras serão para sempre lembradas pelo trabalho fenomenal, dando vida à música dos grandes compositores. Assim, podemos citar alguns como Klemperer, Furtwängler, Mravinsky, Toscanini, Carlos Kleiber, entre tantos outros. Neste post que ora faço, surge um outro nome que figura de forma explícita na pequena lista que minha memória formulou. Refiro-me ao maestro suíço Ernest Ansermet, nascido em 1883 e morto no ano de 1969. Sua história é digna de ser conhecida (mais informações na WIKIPÉDIA). Neste post, Ansermet conduz Stravinsky, Korsakov, Debussy, Bartok, Rachmaninov, Ravel e Chabrier. No dizer de PQP: é algo IMPERDÍVEL! Não deixe de ouvir. Boa apreciação!

DISCO 01

Igor Stravinsky (1882-1971) – Chant du Rossignol, poème symphonique
01. Introduction
02. Marche chinoise
03. Chant du rossignol
04. Jeu du rossignol mecanique

Orchestre de la Suisse Romande

Nikolai Rimsky-Korsakov (1844-1908) – Scheherazade, op. 35
05. The Sea and Sindbad’s Ship
06. The Story of the Kalender Prince
07. The Young Prince and the Young Princess
08. Festival at Baghdad, The Sea, The Sh…

Orchestre de la Société des Concerts du Conservatoire

Claude Debussy (1862-1918) – Prélude à l’après-midi d’un faune
09. Prelude a l’apres-midi d’un faune

Orchestre de la Suisse Romande

DISCO 02

Béla Bartók (1881-1945) – Concerto for Orchestra, Sz 116
01. Andante, non troppo
02. Allegro scherzando
03. Andante, non tropo
04. Allegretto
05. Pesante

Orchestre de la Suisse Romande

Sergei Rachmaninov (1873-1943) – The Isle of the Dead, op. 29
06. Isle of the Dead, Symphonic Poem

Orchestre de la Société des Concerts du Conservatoire

Maurice Ravel (1875-1937) – La Valse
08. La Valse

Orchestre de la Société des Concerts du Conservatoire

Emmanuel Chabrier (1841-1894) – Le Roi malgré lui: Fête polonaise
09. Le Roi malgre lui- Fete polonaise

Orchestre de la Suisse Romande

Ernest Ansermet, regente

BAIXAR AQUI CD1
BAIXAR AQUI CD2

*Arte, by mestre Avicenna.

Carlinus

Mravinsky Edition – Shostakovich, Zhivotov, Bártok e Stravinsky (CDs 5 e 6 de 10)

O que dizer dos dois CDs que aparecem aqui? Simplesmente, ao meu modo de ver, uma das melhores gravações que já foram feitas da Quinta Sinfonia de Shostakovich e da Música para cordas, percussão e celesta de Bartok. É um assombro. É imperativo ouvir estes dois CDs. IM-PER-DÍ-VEL!!! Boa apreciação!

DISCO 5

Dmtri Shostakovich (1906-1975) – Sinfonia No. 5 em Ré menor, Op. 47
01. Moderato
02. Allegretto
03. Largo
04. Allegro non troppo

Aleksey Zhivotov (1904-1964) – Poema Heróico
05. Poema Heróico

DISCO 6

Béla Bartok (1881-1945) – Music for string instruments, percussion and celesta, Sz. 106
01. I. Andante tranquillo
02. II. Allegro
03. III. Adagio
04. IV. Allegro molto

Igor Stravinsky (1882-1971) – Apollon Musagete
05. Scene 1 – Prologue – Naissance d’Apollon
06. Scene 2 – Apollon et les Muses
07. Scene 2 – Pas d’Action
08. Scene 2 – Var de Calliope
09. Scene 2 – Var de Polymnie
10. Scene 2 – Var de Terpsichore
11. Scene 2 – Var d’Apollon
12. Scene 2 – Pas de deux
13. Scene 2 – Coda – Apollon et les Muses
14. Scene 2 – Apotheose

Leningrad Philharmonic Orchestra
Evgeny Mravinsky, regente

BAIXAR AQUI CD5
BAIXAR AQUI CD6

Carlinus

Bela Bartok (1881-1945) – Concerto para Piano e Orquestra N°1, Concerto para Piano e Orquestra N°2 e Deux Portraits, Op.5

Este CD, que desde que me veio à mão eu não cesso de ouvi-lo, é um imperativo categórico: precisa ser postado. Sei que o PQP vai admirar. Afinal, temos Bartok e Pollini. É música arrebatadora, com certeza. Digo apenas que é um registro para ouvir com atenção, de joelhos. É o álbum que mais ouvir esta semana. Cada vez que o ouço, acho um detalhe novo, um ângulo que exige atenção. Fico perplexo diante de time tão poderoso. Simplesmente, Pollini e Abbado a reger um dos compositores que mais admiro, Bartok – um gigante da música do século XX. É ouvir e se deleitar. Estou “ensaboando” as palavras. É assim que se procede quando não achamos termos precisos para descrever aquilo que é magnífico. Bom deleite!

P.S. Infelizmente, não há divisão de faixas no arquivo. Está num grande bloco. Mas a qualidade da gravação é muito boa.

Bela Bartok (1881-1945) – Concerto para Piano e Orquestra N°1, Concerto para Piano e Orquestra N°2 e Deux Portraits, Op.5

Concerto para Piano e Orquestra N°1
01. Allegro moderato – Allegro
02. Andante – Allegro – attacca
03. Allegro molto

Concerto para Piano e Orquestra N°2
04. Allegro
05. Adagio – Presto – Adagio
06. Allegro molto – Presto

Chicago Symphony Orchestra
Claudio Abbado, regente
Maurizio Pollini, piano

Deux Portraits, Op.5
07. Un Idéal: Andante
08. Un Grotesque

London Symphony Orchestra
Claudio Abbado, regente
Shlomo Mintz, violino

BAIXAR AQUI
SCANS

Apoie os bons artistas, compre suas músicas.
Apesar de raramente respondidos, os comentários dos leitores e ouvintes são apreciadíssimos. São nosso combustível.
Comente a postagem!

Carlinus

Henri Dutilleux (1916- ) – Sur le même accord, nocturne for violin & orchestra. Bela Bartok (1881-1945)- Violin Concerto (No. 2) in B minor, Sz. 112, BB 117, Igor Stravinsky (1892-1971)- Violin Concerto in D major – Anne-Sophie Mutter

Excepcional cd de minha musa, a violinista alemã Anne-Sophie Mutter, que toca um repertório dedicado ao século XX. E que repertório. E que violinista… e que baita CD.

A primeira obra, de Henri Dutilleux, foi a ela dedicada pelo próprio compositor, e mostra a excepcional técnica da alemã, numa obra de difícil execução. Ela nesta obra é acompanhada pelo grande Kurt Masur frente à Orchestra Nationale de France.

A segunda obra é o conhecidíssimo Concerto nº2 para Violino e orquestra de  Béla Bartok, já postado aqui no blog com outros intérpretes, inclusive com a magnífica Viktoria Mullova. Novamente Mutter mostra a sua competência e técnica, e nos brinda com uma interpretação impecável.Atençao especial ao andante tranquilo, com as cordas da Sinfônica de Boston fazendo um belíssimo trabalho, claro que sempre com a regência de Seiji Ozawa.

A terceira obra é outra obra conhecida daqui do blog, o Concerto para Violino de Stravinsky, e também já postado aqui com a mesma Viktoria Mullova. Não vejo necessidade de fazer as devidas comparações, pois o que importa é que são leituras recentes de obras importantíssimas do repertório violinístico, e executadas por duas das principais violinistas do final do século XX e início deste século XXI. Nesta obra, Mutter é acompanhada pela London Philharmonia Orchestra, sob a regência de Paul Sacher.

Espero que apreciem. Os clientes da amazon foram unânimes em dar 5 estrelas para este cd.

Henri Dutilleux – Sur le même accord, nocturne for violin & orchestra
01. Henry Dutillieux – Sur le meme accord (Nocturne for Violin and Orchestra)

Anne-Sophie Mutter – VIolin
Orchestra Nationale de France
Kurt Masur – Conductor

Bela Bartok – Violin Concerto (No. 2) in B minor, Sz. 112, BB 117
02. Bela Bartok – Violin Concerto (No. 2) in B minor, Sz. 112, BB 117 I. Allegro non troppo
03. II. Andante tranquillo-Allegro scherzando-Tempo I
04. III. Allegro molto

Anne-Sophie Mutter – VIolin
Boston Symphony Orchestra
Seiji Ozawa – Conductor

Igor Stravinsky – Violin Concerto in D major
05. Igor Stravinsky – Violin Concerto in D major I. Toccata
06. II. Aria I
07. III. Aria II
08. IV. Capriccio

Anne-Sophie Mutter – Violin
London Philharmonia Orchestra
Paul Sacher – Conductor
Anne-Sophie Mutter – Violin

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

FDP Bach

Béla Bartók (1881-1945): Música para Cordas, Percussão e Celesta / Francis Poulenc (1899-1963): 8 Noturnos

Encontrei esses arquivos perdidos no meu micro. São duas gravações interessantes, mas não sei nada a respeito. Uma não tem nada a ver com a outra… Foram presentes de vocês e espero ser auxiliado para saber os detalhes das gravações. Me ajudem. Não me deixem só!

Bartók: Música para Cordas, Percussão e Celesta

1. Andante tranquillo
2. Allegro
3. Adagio
4. Allegro molto

Amsterdam Concertgebouw Orchestra.
(Transmissão de rádio “Stereo” data desconhecida, gravado em cassette da rádio WNCN de Nova York em 17 de Fevereiro de 1982 – POst original em http://statework.blogspot.com/)
Kiril Kondrashin, regência (gravação ao vivo)

Poulenc: 8 Noturnos

05_poulenc – 8 nocturnes no.1 in c major.mp3
06_poulenc – 8 nocturnes no.2 in f major, bal de jeunes filles.mp3
07_poulenc – 8 nocturnes no.3 in f major, les cloches de malines.mp3
08_poulenc – 8 nocturnes no.4 in c minor.mp3
09_poulenc – 8 nocturnes no.5 in d minor.mp3
10_poulenc – 8 nocturnes no.6 in g major.mp3
11_poulenc – 8 nocturnes no.7 in e flat major.mp3
12_poulenc – 8 nocturnes no.8 in g major, pour servir de coda au cycle.mp3

Pianista: Certamente, não é Deus

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

PQP

Leos Janáček, Cartas Íntimas / Béla Bartók, Contrastes / Arvo Pärt, Missa de Berlim – Harmonia Mundi – 50 years of music exploration – CD 29 de 29

Um CD absolutamente notável fecha a coleção comemorativa da Harmonia Mundi.

Janácek, escreveu aos 73 anos (!) seu segundo Quarteto de Cordas para uma mulher. A dedicatória é a seguinte:

– Aqui pude encontrar lugar para colocar minhas mais belas melodias. Exprimirão o medo que sinto de você.

Cartas Íntimas é efetivamente um obra prima e uma de minhas mais antigas preferências. Eu a ouvia na esplêndida Rádio da UFRGS nos anos 70. O Melos Quartett realiza belíssima interpretação.

Depois temos Contrastes, de Bartók, que consegue ser ainda melhor. Em 1938, Bartók recebeu, por intermédio do violinista húngaro József Szigeti, um pedido de Benny Goodman, conhecido clarinetista de jazz, para compor uma peça para clarinete, violino e piano. Assim surgiu Contrastes, partitura de uma complexidade extrema que atemorizou desde logo Goodman (“Vou precisar de três mãos para a tocar, senhor Bartók!”). Estreou-se em Janeiro de 1939, em Nova Iorque, com interpretação de József Szigeti, Benny Goodman e o pianista Endre Petri. (*) Goodman tirou de letra.

Não vejo (ou ouço) grande coisa na peça de Pärt, talvez seja problema meu. Sua música estática e extática me irrita um pouco.

Obrigatório pelas duas primeiras peças!

MAIS UMA SÉRIE TERMINADA!

CD 29

Quatuor à cordes n°2 “Lettres intimes” – Leos Janáček 25’44
1. Andante. Con Moto. Allegro
2. Adagio. Vivace
3. Moderato. Andante. Adagio
4. Allegro. Andante. Adagio
Melos Quartett

Contrastes pour violon, clarinette et piano – Béla Bartók 17’15
5. No.1 Verbunkos
6. No.2 Piheno
7. No.3 Sebes
Ensemble Walter Boeykens

Berliner Messe – Arvo Pärt 23’20
8. Kyrie
9. Gloria
10. First Alleluia Verse
11. Second Alleluia Verse
12. Veni Sancte Spiritus
13. Credo
14. Sanctus
15. Agnus Dei
Theatre of Voices
Christopher Bowers-Broadbent, organ
Paul Hillier

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

PQP

(*) Detalhes retirados daqui.

Béla Bartók (1881-1945) – Os 6 Quartetos de Cordas (Juilliard)

Pois é, senhores, volto com os quartetos de Bartók. Sei que todos aqui conhecem bem esses quartetos e falar deles é como falar dos seis últimos quartetos de Beethoven, ou seja, não preciso falar nada. São obras clássicas que devem estar na discoteca de todos. Por isso o principal motivo de trazê-los aqui é apenas pela gravação histórica e raríssima do Julliard String Quartet. Existem três gravações da integral feita pelo grupo, a clássica gravação de 1950 (se não me engano, a primeira integral dos quartetos) e que continua sendo a preferida pra muita gente, a desastrosa gravação dos anos 80 (os caras precisavam de vitamina) e essa de 1963 que trago pra vocês.

Não sou daqueles ouvintes que perde muito tempo discutindo qual a melhor gravação. E no caso dos quartetos de Bartók, você está muito bem servido se tiver a integral com os Emerson (colocada logo no início do blog pelo PQPBach), ou com o excelente Tokyo String Quartet, como também a quase insuperável gravação com Takács (aliás, vi, ao vivo, esses caras tocando o quarteto n.2 e não tem nada melhor que aquilo). No entanto, ainda imaginando que o caso Bartók já tava fechado, dei de cara com uma gravação que muitos diziam estar perdida. É a primeira impressão feita em cd pela Sony da quase mitológica gravação dos Julliard nos anos 60. Comprei na hora (a capa aqui está diferente do meu disco, mas é esse aí).

Não foi surpresa perceber que tinha adquirido o melhor registro dos quartetos de Bartók. Rude, sombrio e preciso. Ouçam o quarteto n.4 (o último movimento avassalador) pra entenderem o que falo. E o n.3 é um exemplo de precisão. O pouco valorizado quarteto n.6 aqui ganha sua melhor defesa, é sombrio e magistral até não poder mais.

Enfim, senhores, este post foi uma homenagem a esta rara (espero que não mais) e fascinante gravação dessas obras clássicas.

Disco 1

1. String Quartet No.1, Sz. 40 (Op.7) – Lento
2. Allegretto
3. Introduzione. Allegro – Allegro vivace
4. String Quartet No.2, Sz. 67 (Op.17) – Moderato
5. Allegro molto capriccioso
6. Lento
7. String Quartet No.3, Sz. 85 – Moderato
8. Allegro
9. Ricapitulazione della prima parte. Moderato
10. Coda.Allegro molto

Disco 2

1. String Quartet No.4, Sz. 91 – Allegro
2. Prestissimo, con sordino
3. Non troppo lento
4. Allegretto pizzicato
5. Allegro molto
6. String Quartet No.5, Sz. 102 – Allegro
7. Adagio molto
8. Scherzo. Alla bulgarese
9. Andante
10. Finale
11. String Quartet No.6, Sz. 114 – 1. Mesto – Vivace
12. Mesto – Marcia
13. Mesto – Burletta (Moderato)
14. Mesto

BAIXE AQUI DISCO 1 (Parte 1) – DOWNLOAD HERE

BAIXE AQUI DISCO 1 (Parte 2) – DOWNLOAD HERE

BAIXE AQUI DISCO 2 (Parte 1) – DOWNLOAD HERE

BAIXE AQUI DISCO 2 (Parte 2) – DOWNLOAD HERE

Igor Stravinsky (1882-1971) – Violin Concerto in D, Bela Bártok (1881-1945)- Violin Concerto No2, Dmitri Shostakovich (1906-1975)- Concerto No. 1 in A minor for Violin and Orchestra, Op. 99, Sergey Prokofiev (1891-1953) – Violin Concerto No. 2 In G Minor, Op. 63

O que estes quatro concertos para violino têm em comum além do fato de serem os mais representativos do século XX é a excepcional violinista que os interpreta, Viktoria Mullova. Sou fã desta grande violinista desde que comprei sua gravação para os Concertos de Tchaikovsky e de Sibelius, sob a direção do Seiji Ozawa e sua Orquestra Sinfônica de Boston, ainda nos anos 80.

Mullova interpreta nestes dois cds os quatro principais concertos para violino do século XX. Quatro verdadeiras provas de fogo, e Mullova os encara com tamanha competência que nos tira o fôlego muitas vezes. Destaque para a cadenza do terceiro movimento do concerto de Shostakovich, além do belíssimo 2º Concerto de Prokofiev.
Nesta série de concertos ela estará acompanhada pela Royal Philarmonic Orchestra, dirigida por Andre Previn.

Igor Stravinsky (1882-1971) – Violin Concerto in D, Bela Bártok (1881-1945)- Violin Concerto No2, Dmitri Shostakovich (1906-1975)- Concerto No. 1 in A minor for Violin and Orchestra, Op. 99, Sergey Prokofiev (1891-1953) – Violin Concerto No. 2 In G Minor, Op. 63

CD 1

01 Stravinsky – Violin Concerto in D – I – Toccata
02 Stravinsky – Violin Concerto in D – II – Aria
03 Stravinsky – Violin Concerto in D – III – Aria II
04 Stravinsky – Violin Concerto in D – IV – Capriccio
05 Bartok – Violin Concerto No2 – Allegro non troppo
06 Bartok – Violin Concerto No2 ´Andante tranquilo
07 Bartok – Violin Concerto No2 – Allegro molto

CD 2

01 Shostakovich – Concerto No. 1 in A minor for Violin and Orchestra, Op. 99I. Nocturne. Adagio
02 Shostakovich – Concerto No. 1 in A minor for Violin and Orchestra, Op. 99II. Scherzo. Allegro non troppo
03 Shostakovich – Concerto No. 1 in A minor for Violin and Orchestra, Op. 99III. Passacaglia. Andante
04 Shostakovich – Concerto No. 1 in A minor for Violin and Orchestra, Op. 99IV. Burlesca. Allegro con brio
05 Prokofiev – Violin Concerto No. 2 In G Minor, Op. 63 – Allegro moderato
06 Prokofiev – Violin Concerto No. 2 In G Minor, Op. 63 – Andante assai
07 Prokofiev – Violin Concerto No. 2 In G Minor, Op. 63 – Allegro ben marcato

Viktoria Mullova – Violin
Royal Philarmonic Orchestra
Andre Previn – Director

CD 1 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

CD 2 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

Béla Bartók (1881-1945) – O Castelo do Barba Azul

Hoje é o aniversário de Béla Bartók. Não poderia deixar passar em branco a data de nascimento de meu segundo compositor preferido. O Castelo do Barba Azul é única ópera de Bartók. É uma versão moderna da lenda européia sobre o cruel príncipe Barba Azul e suas esposas desaparecidas. Aqui, trata-se de uma metáfora para a impossibilidade de amor entre homens e mulheres. A crítica portuguesa Marta Neves publicou um esclarecedor artigo sobre uma apresentação da ópera ocorrida naquele país. Transcrevo-a aqui:

Ópera de Béla Bartók abre hoje o ciclo “Novas Músicas”

Sete portas escondem os mais recônditos e obscuros segredos do Duque Barba Azul. A sua quarta mulher, Judite, chega ao seu castelo e pretende desvendar esses mistérios. Para isso terá que abrir cada uma das portas, dando início a um drama psicológico fascinante, com encenação de João Henriques e cenografia de Pedro Cabrita Reis .

“O Castelo do Duque Barba Azul”, do húngaro Béla Bartók (ver texto ao lado) – considerada a mais impressionante ópera escrita no início do século XX -, dá hoje início, às 21 horas, ao ciclo “Novas Músicas”, na Casa da Música (CM), no Porto. O bilhete para a ópera em um acto – protagonizada pela meio-soprano Sally Burgess e pelo barítono Andrea Silvestrelli, acompanhados pela Orquestra Nacional do Porto -, e legendada em português, custa 15 euros.

João Henriques – que se sente perante “uma obra lírica sinfónica por excelência” – confessou que este trabalho foi um “grande desafio”. Sobretudo porque o jovem encenador teve de contar com “uma condicionante muito especial”, que foi a instalação de Pedro Cabrita Reis, colocada por cima do palco da Sala Suggia.

Nesta “versão semi-cénica”, João Henriques confessou que o seu “dispositivo foi muito inspirado no painel de Pedro Cabrita Reis”. E, por sua vez, o artista plástico foi encontrar estímulo à própria ópera de Béla Bartók.

O resultado “da viagem desta quarta mulher ao inconsciente do Barba Azul” é uma combinação perfeita de estímulo aos sentidos, onde toda a geometria cénica, criada a partir de sete portas que se vão abrindo, comunica com a policromia do painel.

O segredo das sete portas

Na narrativa, este encontro é notório quando Judite, acabada de chegar ao castelo de Barba Azul, fica intrigada com sete portas fechadas à chave. Dominada pela curiosidade sobre o segredo que esconde cada uma das áreas, exige que o marido lhe dê as chaves.

A partir do momento que Judite começa por abrir a primeira porta, onde encontra a câmara da tortura, o jogo de luzes vai projectando para o espaço aberto de cada porta as cores sequenciais do painel de Pedro Cabrita Reis. Por esta altura, o vermelho garrido vai desenhando na atmosfera “as paredes do castelo manchadas de sangue”.

Depois de descoberta a armadura do Duque, com “milhares de armas bárbaras e horripilantes”, Judite vê-se perante o brilho amarelo do tesouro do Duque, repleto de “moedas douradas, preciosos diamantes, esmeraldas, rubis e mantos de veludo”.

Balada sobre a vida interior

O suspense sobre o que está por detrás de cada porta sobrepõe-se à rotina da acção. No entanto, só depois da revelação de um jardim”, do reino que está por detrás da quinta porta, e de um lago feito de lágrimas, é que a narrativa intensa e profunda explode de forma angustiante.

Béla Balázs, autor do libreto que deu origem à ópera de Béla Bartók proferiu esta curiosa afirmação “A minha balada é sobre a vida interior. O castelo do Barba Azul não é um castelo de pedras. O castelo é a sua alma. É solitário, escuro e secreto: o castelo de portas fechadas”.

Ao interesse exclusivo de Balázs no drama psicológico, o encenador João Henriques acrescentou a sua visão pessoal à ópera. “Para mim, o Duque Barba Azul passou por todo o tipo de experiências nas suas múltiplas vivências”. E acrescentou “Por isso, é que as três mulheres (meras figurantes) são uma criança, uma mulher normal e um homem”.

Fechando o círculo que envolve o drama, a orquestração – sob direcção de Christoph König – confere a cada momento em que se desvenda cada mistério um significado específico com tratamento harmónico correspondente. A cada porta aberta, uma reacção ao que se vê reflectido por detrás dela.

Observação importante: nesta gravação da Naxos, os locais que o Barba Azul e Judith ocupam na imagem estereofônica do CD são correspondentes a seus movimentos entre as sete portas. Som nas caixas!

Béla Bartók – A Kekszakallu herceg vara (Bluebeard’s Castle), BB 62

1. Megerkeztunk (We have arrived) (Bluebeard, Judith) 00:03:59
2. Ez a Kekszekallu vara! (This is Bluebeard’s castle!) (Judith, Bluebeard) 00:05:25
3. Nagy csukott ajtokat latok (I see large closed doors) (Judith, Bluebeard) 00:05:23
4. Jaj! (1. Ajto) (Oh! (Door 1)) (Judith, Bluebeard) 00:04:13
5. Mit latsz? (2. Ajto) (What do you see? (Door 2)) (Bluebeard, Judith) 00:04:23
6. O be sok kincs! (3. Ajto) (Oh, how much treasure! (Door 3)) (Judith, Bluebeard) 00:02:23
7. Oh! Viragok! (4. Ajto) (Oh, flowers! (Door 4)) (Judith, Bluebeard) 00:04:39
8. Nezd, hogy derul mar a varam (5. Ajto) (See how my castle brightens (Door 5)) (Bluebeard, Judith) 00:06:14
9. Csendes feher tavat latok (6. Ajto) (I see a silent white lake (Door 6)) (Judith, Bluebeard) 00:04:42
10. Az utolsot nem nyitom ki (I won’t open the last one) (Bluebeard, Judith) 00:04:05
11. Tudom, tudom, Kekszakallu (I know, I know, Bluebeard) (Judith, Bluebeard) 00:03:32
12. Lasd a regi asszonyokat (7. Ajto) (Look at the women of the past (Door 7)) (Bluebeard, Judith) 00:08:46

Gustav Belacek, bass
Andrea Melath, mezzo-soprano
Bournemouth Symphony Orchestra
Marin Alsop, Conductor

Total Playing Time: 00:57:44

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

Béla Bartók (1881-1945) – O Mandarim Miraculoso e Concerto para Orquestra

O ballet-pantomima O Mandarim Miraculoso narra uma curiosa história. Sons precipitados e tumultuados de rua apresentam três vagabundos que coagindo uma jovem mulher a fazer o papel de prostituta a fim de atrair homens a seu quarto para que eles pudessem roubá-los. (O chamado sedutor é soado três vezes pelo clarinete.) Primeiro, a jovem atrai a atenção de um senhor de idade. Mas seu interesse por ela é subitamente interrompido quando os três cúmplices o escorraçam porque ele não tem dinheiro. O chamado sedutor soa de novo, desta vez alcançando um jovem tímido. A jovem se sente atraída por ele e os dois dançam. Mas quando descobrem que ele também tem pouco dinheiro, é igualmente posto para fora.

O terceiro chamado traz à cena o macabro Mandarim. Os olhos traem-lhe os desejos. A jovem começa a dançar para ele- uma valsa que lentamente começa a se delinear – excitando-o ainda mais. No clímax da dança ela se lança a seus joelhos. Apaixonadamente, ele a abraça. A jovem, aterrorizada, foge dele quando um forte toque de trombone anuncia frenética perseguição em ostinado. O Mandarim a persegue e, quando alcança a mulher, os três delinqüentes saltam de seu esconderijo e tentam asfixiá-lo sob uma pilha de almofadas. Mas o mandarim consegue se reerguer e com os olhos fixos ainda mais apaixonadamente sobre a jovem. Os homens o atravessam com uma espada enferrujada, mas o Mandarim não sangra. Enforcam-no num candelabra mas ele não morre. Finalmente, sua cabeça é decepada e a jovem, chorando toma-o nos braços. Só então começam a ferir as feridas do Mandarim e ele consegue morrer.

Bela BartokO Concerto para Orquestra não tem programa e faz parte da triste história da emigração de Bartók para os EUA. Não vou falar da luta contra a pobreza nem da falta de saúde. Vamos tentar falar da parte boa: apesar dos temores quanto ao futuro, da leucemia que acabaria por matá-lo e de suas preocupações com a humanidade, ele contava com amigos influentes. Benny Goodman encomendara Contrastes e, com outros amigos, aconselhara Koussevitsky a encomendar o Concerto para Orquestra. A encomenda tinha que ser feita com discrição para evitar qualquer sugestão de caridade que feriria o orgulho de Bartók. Mesmo assim, Koussevitsky teve dificuldade em persuadir o compositor enfermo a aceitar um adiantamento. O húngaro, um socialista cujo molde perdeu-se, não tinha mesmo o traquejo social de Stravinsky, cujo indiscutível talento como compositor aliava-se notável desejo de tornar-se um socialite, coisa que conseguiu ao final da vida. Anyway…

O Concerto para Orquestra não demonstra grande tristeza. É uma obra onde a orquestra literalmente ri no quarto movimento e há a brincadeira do segundo movimento com os instrumentos entrando em duplas – Gioco delle copie. Se o terceiro movimento é uma “Canção da Morte”, o quarto é alegre e o quinto é uma belíssima afirmação de vida.

A gravação de Simon Rattle com a CBSO é uma comprovação de que ele só foi para Berlim por cargo, salário e visibilidade. Não o critico por isso, mas vejam como era fantástica sua orquestra em Birmingham!

O Mandarim Miraculoso
1 The Miraculous Mandarin, Op 19 (Sz 73): The Beginning, the Curtain Rises 3:11
2 The Miraculous Mandarin, Op 19 (Sz 73): First Seduction Game 3:44
3 The Miraculous Mandarin, Op 19 (Sz 73): Second Seduction Game 3:16
4 The Miraculous Mandarin, Op 19 (Sz 73): Third Seduction Game, the Mandarin Enters 4:14
5 The Miraculous Mandarin, Op 19 (Sz 73): Dance of the Girl 4:18
6 The Miraculous Mandarin, Op 19 (Sz 73): The Chase, the Tramps Leap Out 4:26
7 The Miraculous Mandarin, Op 19 (Sz 73): Suddenly the Mandarin’s Head Appears, They Drag the Mandarin to the Centre of the Floor 6:25
8 The Miraculous Mandarin, Op 19 (Sz 73): The Mandarin Falls to the Floor 2:11

Concerto para Orquestra
9 Concerto for Orchestra (Sz 116): Introduzione (Andante non troppo – Allegro vivace) 10:15
10 Concerto for Orchestra (Sz 116): Giuoco delle coppie (Allegretto scherzando) 6:38
11 Concerto for Orchestra (Sz 116): Elegia (Andante non troppo) 7:23
12 Concerto for Orchestra (Sz 116): Intermezzo interrotto (Allegretto) 4:27
13 Concerto for Orchestra (Sz 116): Finale (Pesante – Presto) 9:52

City of Birmingham Symphony Orchestra
Simon Rattle

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE – Parte 1

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE – Parte 2

Béla Bartók (1881-1945) – O Mandarim Miraculoso / Dois Retratos / Concerto para Viola e Orquestra

Um pedido desses tem de ser logo atendido, né? O Mandarim Miraculoso, de um de meus compositores preferidos, uma grande música que tenho interpretada por um de “meus” regentes mais compreensivos e perfeitos…

A propósito, existe música inteligente e música burra?

– Não. Existe música cerebral e música emocional. Às vezes, alguns compositores conseguem juntar as duas coisas.

J.S. Bach, Beethoven, Bartók, Brahms e Mahler acertam quase sempre; os outros, mais raramente.

P.Q.P. Bach.

1. The Miraculous Mandarin op.19: Beginning
2. The Miraculous Mandarin op.19: The curtain rises
3. The Miraculous Mandarin op.19: First seduction game: the shabby old rake
4. The Miraculous Mandarin op.19: Second seduction game
5. The Miraculous Mandarin op.19: The shy youth appears at the door
6. The Miraculous Mandarin op.19: Third seduction game
7. The Miraculous Mandarin op.19: The Mandarin enters-Encounter with the girl
8. The Miraculous Mandarin op.19: The girl’s dance
9. The Miraculous Mandarin op.19: She flees from him; he chases her wildly
10. The Miraculous Mandarin op.19: The Mandarin stumbles, but catches the girl; they fight. The…
11. The Miraculous Mandarin op.19: Suddenly the Mandarin’s head Appears. The Tramps drag him out,…
12. The Miraculous Mandarin op.19: They drag the Mandarin to the centre of the room and hang him on a…
13. The Miraculous Mandarin op.19: The tramps take him down. He falls to the floor and at once leaps…
14. The Miraculous Mandarin op.19: His longing stilled, the Mandarin’s wounds begin to bleed; he…

Orquestra Sinfônica de Londres
Claudio Abbado

15. Two Portraits op.5: 1. One Ideal: Andante
16. Two Portraits op.5: 2. One Grotesque: Presto

Orquestra Sinfônica de Londres
Claudio Abbado

17. Viola Concerto Sz120: I. Moderato
18. Viola Concerto Sz120: II. Adagio religioso
19. Viola Concerto Sz120: III. Allegro vivace

Daniel Benyamini, Viola
Orquestra de Paris
Daniel Barenboim

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

Béla Bartók (1881-1945) – Concerto para Violino Nº 2 e Rapsódias Nº 1 e 2

Hoje, gostaria de compartilhar com vocês um CD que comprei na semana passada e que – puxa! – vale indiscutivelmente a pena. Trata-se de mais uma abordagem de Pierre Boulez à obra de Béla Bartók, desta vez com o violinista Gil Shaham e a Orquestra Sinfônica de Chicago. Tudo de primeira linha. É uma novidade apenas para mim, já que é um lançamento de 1999 da DG. Acho que você deveria adquiri-lo também.

Como escreve Shaham no encarte do CD a música ali gravada “é poderosa e sensível, séria e bem humorada, revolucionária e clássica. Tudo ao ‘nth degree’ (não me arrisco a traduzir… enésima potência?). Apesar de Boulez, o grande trabalho é realmente de Shaham. Sua cadenza no primeiro movimento do Concerto é absolutamente arrebatadora. Posso esquecer inteiramente as outras gravações que tenho, todas por violinistas mulheres orientais. Nada contra elas, mas Shaham dá um tal baile na concorrência que é melhor esquecê-las para sempre.
O concerto de Bartók, mas também as duas rapsódias, são tão boas que nem vou me arriscar… Mas talvez vocês queiram ver e ouvir Shaham interpretar os primeiros dez minutos deste espetacular Concerto no YouTube – com outra orquestra e regente. Também no YouTube e na mesma tela referida, podemos encontrar a continuação do concerto.

Enjoy e aproveite! :))

P.Q.P. Bach

1. Concerto Pour Violon N°2, Sz112 : Allegro Non Troppo
2. Concerto Pour Violon N°2, Sz112 : Andante Tranquillo
3. Concerto Pour Violon N°2, Sz112 : Allegro Molto

4. Rhapsodie Pour Violon & Orchestre N°1, Sz87 : Moderato
5. Rhapsodie Pour Violon & Orchestre N°1, Sz87 : Allegretto Moderato

6. Rhapsodie Pour Violon & Orchestre N°2, Sz90 : Moderato
7. Rhapsodie Pour Violon & Orchestre N°2, Sz90 : Allegro Moderato

Composé par Béla Bartók
Joué par Chicago Symphony Orchestra
avec Gil Shaham
Dirigé par Pierre Boulez

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

Béla Bartók (1881-1945) – Concerto para Orquestra / Cantata Profana

Quando me perguntam de quais compositores eu mais gosto, sempre respondo:

– Gosto de uns duzentos.

Porém, um dia, sonhei que me amarraram numa árvore e um implacável algoz me açoitou até que eu dissesse o nome de meus três preferidos.

– Bach, Brahms e Bartók. Mas prefiro morrer a ficar sem os últimos quartetos e sonatas de Beethoven…

E o chicote voltou a explodir sobre minhas costas.

– Diga um que não comece pela letra “B”, seu imbecil!
– Um quarto?
– O quarto você já disse, animal; ou não ouvi o nome de Beethoven? – e mais uma terrível chicotada. Pobre de mim.

– Está bem. Escolho Shostakovich ou Mahler.

Meu algoz deu a volta na árvore, olhou bem dentro de meus olhos e questionou asperamente:

– Por que não disseste Mozart? E por que há dois socialistas na tua lista?
– Não sei. Talvez porque Mozart em excesso me cause enjôo.
– Enjôo???

Neste momento meu algoz caiu desfalecido, vítima de um enfarto fulminante, e eu acordei. Era um homem sensível.

Meu sonho serve para que nossos quatorze leitores saibam o respeito que este bastardo bachiano guarda pelo húngaro Bartók e o motivo de sua pressa nessa repostagem. (Pois o antigo link foi para o espaço.)

A postagem anterior do Concerto para Orquestra apresentava outra gravação. Acho que esta é melhor. Tenho várias…

Obs.: A partir de 16 de maio, nossas postagens não expiram mais, OK? Só os links anteriores são passíveis de sumiço.

P.Q.P. Bach.

1. Cantata Profana, BB 100, “A kilenc csodaszarvas” (The 9 Enchanted Stags) (19min35)

Jozsef Reti, tenor
Andras Farago, baritone
Janos Ferencsik, conductor
Coro: Budapest Chorus
Budapest Symphony Orchestra

Concerto para Orquestra, BB 123
2. I. Introduzione (9min53)
3. II. Giuoco delle coppie (6min33)
4. III. Elegia (7min02)
5. IV. Intermezzo interrotto (3min49)
6. V. Finale (9min36)

Janos Ferencsik, Conductor
Hungarian State Orchestra

BAIXE AQUI – DOWNLOAD

REVALIDADO – Béla Bartók (1881-1945) – The Works for Piano & Orchestra – Kocsis – Fischer

FDP Bach resolveu voltar ao século XX em suas próximas postagens. Teremos Bártok, Prokofiev, Stravinsky e talvez Strauss no pacote.
Vamos começar com Bela Bártok. FDP tem um carinho especial para com esta coleção da integral das obras para piano e orquestra do genial pianista, compositor e pesquisador húngaro. Não sabe o por quê… Zoltan Kocsys é um intérprete que captura muito bem o espírito da obra, talvez pelo fato de também ser húngaro, e a direção de Ivan Fischer é sempre correta e segura. Enfim, gravação de excelência, algo que prezamos aqui no Blog.

Disco 1

Concerto para piano e Orquestra nº 1
1 – Allegro Moderato
2 – Andante
3 – Allegro Molto

Música para Cordas, Percussão e Celesta
4 – Andante tranqüilo
5 – Allegro
6 – Adágio
7 – Allegro Molto

Disco 2

Concerto para piano e orquestra nº 2
1 – Allegro
2 – Adágio – piú adágio – Presto
3 – Allegro Molto

Rapsódia para Piano e Orquestra, op.1
4 – Adagio molto
5 – Poco Alegretto

Disco 3

Concerto para Piano e Orquestra nº 3
1 – Allegretto
2 – Adagio riligioso
3 – Allegro Vivace

Scherzo para Piano e Orchestra
4 – Introduzione (Adagio ma non troppo)
5 – Allegro vivace – Scherzo (Allegro)
6 – Trio (Andante)
7 – Scherzo da capo (allegro vivace)

Zóltan Kocsys – piano
Orquestra do Festival de Budapeste
Ivan Fischer – Diretor

DISCO 1 – BAIXE AQUI
DISCO 2 – BAIXE AQUI
DISCO 3 – BAIXE AQUI

FDP Bach [revalidado por Vassily em 20/1/2021]

Béla Bartók (1881-1945) – Concerto para Orquestra

Royal Stockholm Philharmonic Orchestra
Reg.: Andrew Davis

1. Concerto Pour Orchestre, Sz116 : Introduzione
2. Concerto Pour Orchestre, Sz116 : Giuoco Delle Coppie
3. Concerto Pour Orchestre, Sz116 : Elegia
4. Concerto Pour Orchestre, Sz116 : Intermezzo, Interrotto
5. Concerto Pour Orchestre, Sz116 : Finale

O LINK FOI PARA O ESPAÇO, MAS HÁ OUTRA GRAVAÇÃO DISPONÍVEL NO BLOG.

REVALIDADO – Béla Bartók (1881-1945) – Os Seis Quartetos de Cordas (Emerson)

Disc 1

1 String Quartet No. 1, Op. 7: 1. Lento – attacca
2 String Quartet No. 1, Op. 7: 2. Poco e poco accelerande all’ Allegretto – Introduzione. Allegro 0 attacca
3 String Quartet No. 1, Op. 7: 3. Allegro vivace

4 String Quartet No. 3: 1. Prima Parte: Moderato – attacca
5 String Quartet No. 3: 2. Seconda parte: Allegro – attacca: Ricapitulazione della prima parte; Moderato
6 String Quartet No. 3: 3. Coda: Allegro molto

7 String Quartet No. 5: 1. Alllegro
8 String Quartet No. 5: 2. Adagio molto
9 String Quartet No. 5: 3. Scherzo: Alla bulgarese
10 String Quartet No. 5: 4. Andante
11 String Quartet No. 5: 5. Finale: Allegro vivace

BAIXE AQUI.

Disc 2
1 String Quartet No. 2, Op. 17: 1. Moderato
2 String Quartet No. 2, Op. 17: 2. Allegro molto capriccioso
3 String Quartet No. 2, Op. 17: 3. Lento

4 String Quartet No. 4: 1. Allegro
5 String Quartet, No. 4: 2. Prestissimo, con sordino
6 String Quartet, No. 4: 3. Non troppo lento
7 String Quartet, No. 4: 4. Allegretto pizzicato
8 String Quartet, No. 4: 5. Allegro molto

9 STRING QUARTET NO. 6: 1. Mesto-piu mosso, pensante – Vivace
10 STRING QUARTET NO. 6: 2. Mesto – Marcia
11 STRING QUARTET NO. 6: 3. Mesto – Burletta
12 STRING QUARTET NO. 6: 4. Mesto

BAIXE AQUI.

Emerson String Quartet

Total Running Time: 2:29:05

[revalidado por Vassily em 20/1/2021]