J. S. Bach (1685-1750) – Obras Completas para Órgão (CD 3 de 12)

Excelente! Neste CD começam as esplêndidas Triosonatas. Sei que Otto Maria Carpeaux não é o mais indicado historiador musical, mas, de qualquer forma, há uma afirmativa curiosíssima no livro. Carpeaux diz, para os anos 20 do século passado, a maior obra de todos os tempos eram estas 6 Triosonatas, encaradas como superiores à Missa em Si Menor, aos 6 Concertos de Brandenburgo, às Goldberg, à Oferenda, etc. e às obras de qualquer outro compositor. Apesar de quase inacreditável, sei que Carpeaux não era burro nem mentiroso, só não era um especialista em música. Eu gosto muitíssimo das Triosonatas e já estou ouvido o vivaz primeiro movimento da Nº 1. O que você está esperando?

Obras Completas para Órgão (CD 3 de 12)

1-2. Prelude and Fugue in B minor, BWV 544 (13:47)
Performer Helmut Walcha (Organ – Frans Caspar Schnitger – 1723)
Date Written 1727-1731
Recording Studio
Venue St. Lauren’s Church, Alkmaar, Holland
Recording Date 09/1962
3-4. Prelude and Fugue in F minor, BWV 534 (9:49)
Performer Helmut Walcha (Organ – Frans Caspar Schnitger – 1723)
Date Written 1708-1717
Recording Studio
Venue St. Lauren’s Church, Alkmaar, Holland
Recording Date 09/1962
5-6. Prelude and Fugue in C minor, BWV 546 (12:46)
Performer Helmut Walcha (Organ – Frans Caspar Schnitger – 1723)
Recording Studio
Venue St. Lauren’s Church, Alkmaar, Holland
Recording Date 09/1962
Notes Composition written: ?Weimar, Germany (1708 – 1717).
7-8. Prelude and Fugue in A minor, BWV 543 (11:27)
Performer Helmut Walcha (Organ – Frans Caspar Schnitger – 1723)
Date Written 1708-1717
Recording Studio
Venue St. Lauren’s Church, Alkmaar, Holland
Recording Date 09/1962
9-11. Trio Sonata for Organ no 1 in E flat major, BWV 525 (13:14)
Performer Helmut Walcha (Organ – Frans Caspar Schnitger – 1723)
Date Written circa 1727
Recording Studio
Venue St. Lauren’s Church, Alkmaar, Holland
Recording Date 09/1956
12-14. Trio Sonata for Organ no 6 in G major, BWV 530 (13:45)
Performer Helmut Walcha (Organ – Frans Caspar Schnitger – 1723)
Date Written circa 1727
Recording Studio
Venue St. Lauren’s Church, Alkmaar, Holland
Recording Date 09/1956

BAIXE AQUI -DOWLOAD HERE – Parte 1

BAIXE AQUI -DOWLOAD HERE – Parte 2

J. S. Bach (1685-1750) – Obras Completas para Órgão (CD 2 de 12)

Talvez a obra que eu mais goste de toda esta coleção esteja neste CD Nº 2. É a Passacaglia e Fuga BWV 582. Obra de estrutura simples sobre a qual bach constrói imensa catedral. (Minha única grande dúvida é se o Organista Doido, em cuja honra faço esta enorme postagem, já sabe que seu pedido está sendo minuciosamente atendido.) Não vou comentar este CD para não cometer nenhuma gafe. É que me perco na numeração dessas obras que ouvi muitas vezes sem prestar muita atenção sobre o que era o quê. Ademais, tenho esta caixa do Walcha desde quando meu amigo Augusto Maurer a trouxe de Nova Iorque nos idos de 1988 e fazia tempo que não a ouvia. Bem, com vocês, o volume 2 da empreitada.

J. S. Bach (1685-1750) – Obras Completas para Órgão (CD 2 de 12)

1. Fantasie and Fugue in C minor, BWV 562: Fantasie (4:40)
Performer Helmut Walcha (Organ – Frans Caspar Schnitger – 1723)
Date Written 1708-1717
Recording Studio
Venue St. Lauren’s Church, Alkmaar, Holland
Recording Date 09/1962

2-3. Passacaglia and Fugue in C minor, BWV 582 (13:43)
Performer Helmut Walcha (Organ – Frans Caspar Schnitger – 1723)
Date Written circa 1708-1712
Recording Studio
Venue St. Lauren’s Church, Alkmaar, Holland
Recording Date 09/1962

4. Fantasie in G major, BWV 572 (8:52)
Performer Helmut Walcha (Organ – Frans Caspar Schnitger – 1723)
Date Written by 1706
Recording Studio
Venue St. Lauren’s Church, Alkmaar, Holland
Recording Date 09/1962

5-6. Fantasie and Fugue in C minor, BWV 537 (8:59)
Performer Helmut Walcha (Organ – Frans Caspar Schnitger – 1723)
Recording Studio
Venue St. Lauren’s Church, Alkmaar, Holland
Recording Date 09/1962
Notes Composition written: Weimar, Germany (1708 – 1717).

7-8. Prelude and Fugue in E minor, BWV 548 “Wedge” (14:39)
Performer Helmut Walcha (Organ – Frans Caspar Schnitger – 1723)
Date Written 1727-1731
Recording Studio
Venue St. Lauren’s Church, Alkmaar, Holland
Recording Date 09/1962

9-10. Prelude and Fugue in C major, BWV 547 (10:32)
Performer Helmut Walcha (Organ – Frans Caspar Schnitger – 1723)
Date Written after 1723
Recording Studio
Venue St. Lauren’s Church, Alkmaar, Holland
Recording Date 09/1956

11-12. Prelude and Fugue in G major, BWV 541 (8:42)
Performer Helmut Walcha (Organ – Frans Caspar Schnitger – 1723)
Date Written 1708-1717
Recording Studio
Venue St. Lauren’s Church, Alkmaar, Holland
Recording Date 09/1962

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE – Parte 1

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE – Parte 2

J. S. Bach (1685-1750) – Obras Completas para Órgão (CD 1 de 12)

Eu cada vez mais torço o nariz para os pedidos, mas há alguns feitos com tamanho bom humor, criatividade e necessidade que sou obrigado a atender. O Organista Doido comentou que esperava as postagens “como um amante espera a amada numa noite fria…”. Ora, a analogia foi-me tão atraente e vívida que dobrei-me imediatamente à sua vontade. Começo a postar agora, imaginando às inúmeras vezes que dormi sozinho no frio inverno portoalegrense à espera de uma amante… que muitas vezes não veio ou chegou depois do sono.

A história destas gravações de Helmut Walcha (1907-1991) foi complicadíssima. Cito-a de memória: tudo começou quando a Archiv quis lançar a obra completa de Bach em 1950, ano dos 200 anos de morte de meu pai. Começaram a gravar em 1947, mas Walcha estava insatisfeito com os resultados. Grande organista e cravista alemão, Walcha era cego – mas enxergava muito mais que eu – e perfeccionista – para nossa sorte. Ele reclamava dos órgãos alemães do pós-guerra. Ele e os técnicos da Archiv viajaram por toda a Alemanha à procura de um instrumento que fosse aceito pelo organista. Tudo em vão. Os melhores estavam em igrejas destruídas ou quase. O projeto simplesmente abortou, em grande parte por culpa da insistência de Walcha quanto à qualidade dos instrumentos. Finalmente, em 1956, Walcha encontrou na Holanda “o órgão dos sonhos” (sem duplo sentido, por favor). Gravaram alguns discos sem a intenção de completar toda a obra escrita por Bach para o instrumento. De 1962 à 1965, gravaram mais uma série de discos para a Archiv na mesma igreja de Alkmaar, na Holanda e, para finalmente realizar as gravações das Obras Completas, Walcha escolheu um instrumento ainda melhor, o órgão da Catedral de Estrasburgo.

Repito que contei a história de memória. Pode haver erros. Só não erro ao dizer que foi um trabalho monumental, gravado com espetacular qualidade de som e que começo a postar hoje.

Obs: Notaram o preço da caixa de 12 CDs da Archiv? 5 dólares por CD! É dado e, como é mercadoria usada, chega aqui sem imposto. Basta pagar a caixa e o frete.

Obras Completas para Órgão (CD 1 de 12)

1-2. Toccata and Fugue in D minor, BWV 565 (9:30)
Composer Johann Sebastian Bach (1685 – 1750)
Performer Helmut Walcha (Organ – Frans Caspar Schnitger – 1723)
Date Written by 1708
Venue St. Lauren’s Church, Alkmaar, Holland
Recording Date 09/1956

3-4. Toccata and Fugue in F major, BWV 540 (15:12)
Composer Johann Sebastian Bach (1685 – 1750)
Performer Helmut Walcha (Organ – Frans Caspar Schnitger – 1723)
Date Written 1708-1717
Venue St. Lauren’s Church, Alkmaar, Holland
Recording Date 09/1962

5-6. Toccata and Fugue in D minor, BWV 538 “Dorian” (13:12)
Composer Johann Sebastian Bach (1685 – 1750)
Performer Helmut Walcha (Organ – Frans Caspar Schnitger – 1723)
Date Written 1708-1717
Venue St. Lauren’s Church, Alkmaar, Holland
Recording Date 09/1962

7-9. Toccata, Adagio and Fugue in C major, BWV 564 (15:11)
Composer Johann Sebastian Bach (1685 – 1750)
Performer Helmut Walcha (Organ – Frans Caspar Schnitger – 1723)
Date Written 1708-1717
Venue St. Lauren’s Church, Alkmaar, Holland
Recording Date 09/1956

10-11. Fantasia and Fugue in G minor, BWV 542 “Great G minor” (12:59)
Composer Johann Sebastian Bach (1685 – 1750)
Performer Helmut Walcha (Organ – Frans Caspar Schnitger – 1723)
Date Written 1708-1717
Venue St. Lauren’s Church, Alkmaar, Holland
Recording Date 09/1962

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

Johann Sebastian Bach (1685-1750 – The Well-Tempered Clavier, Book II, BWVs 870-893

Completando a série, eis o Segundo Livro do Cravo Bem Temperado, na versão de Glenn Gould.
Muitos de nossos leitores tem pedido a versão para cravo dessa obra, seja na versão do Gustav Leonhardt, seja em alguma outra. Infelizmente não possuo nenhuma outra, mas não posso responder pelos meus outros colegas de blog.
Com relação às obras para órgão, bem, estou conversando com meu irmão PQP, para decidirmos o que postaremos, pois não é pouca coisa, não.
Enquanto isso, continuem admirando essa versão gouldiana de uma das obras mais importantes compostas por nosso pai.

Johann Sebastian Bach (1685-1750) – The Well-Tempered Clavier, Book 2

CD 1

1.Prelude and Fugue No. 1 in C major, BWV 870: Praeludium
2. Prelude and Fugue No. 1 in C major, BWV 870: Fuga  
3. Prelude and Fugue No. 2 in C minor, BWV 871: Praeludium   
4. Prelude and Fugue No. 2 in C minor, BWV 871: Fuga
5. Prelude and Fugue No. 3 in C-sharp major, BWV 872: Praeludium
6. Prelude and Fugue No. 3 in C-sharp major, BWV 872: Fuga
7. Prelude and Fugue No. 4 in C-sharp minor, BWV 873: Praeludium
8. Prelude and Fugue No. 4 in C-sharp minor, BWV 873: Fuga
9. Prelude and Fugue No. 5 in D major, BWV 874: Praeludium
10. Prelude and Fugue No. 5 in D major, BWV 874: Fuga
11. Prelude and Fugue No. 6 in D minor, BWV 875: Praeludium
12. Prelude and Fugue No. 6 in D minor, BWV 875: Fuga
13. Prelude and Fugue No. 7 in E-flat major, BWV 876: Praeludium   
14. Prelude and Fugue No. 7 in E-flat major, BWV 876: Fuga   
15. Prelude and Fugue No. 8 in D-sharp minor, BWV 877: Praeludium   
16. Prelude and Fugue No. 8 in D-sharp minor, BWV 877: Fuga   
17. Prelude No. 9 in E major, BWV 878: Praeludium   
18. Prelude No. 9 in E major, BWV 878: Fuga   
19. Prelude and Fugue No. 10 in E minor, BWV 879: Praeludium  
20. Prelude and Fugue No. 10 in E minor, BWV 879: Fuga
21. Prelude and Fugue No. 11 in F major, BWV 880: Praeludium
22. Prelude and Fugue No. 11 in F major, BWV 880: Fuga
23. Prelude and Fugue No. 12 in F minor, BWV 881: Praeludium
24. Prelude and Fugue No. 12 in F minor, BWV 881: Fuga

CD 2

1. Prelude and Fugue No. 13 in F-sharp major, BWV 882: Praeludium
2. Prelude and Fugue No. 13 in F-sharp major, BWV 882: Fuga
3. Prelude and Fugue No. 14 in F-sharp minor, BWV 883: Praeludium
4. Prelude and Fugue No. 14 in F-sharp minor, BWV 883: Fuga  
5. Prelude and Fugue No. 15 in G major, BWV 884: Praeludium
6. Prelude and Fugue No. 15 in G major, BWV 884: Fuga
7. Prelude and Fugue No. 16 in G minor, BWV 885: Praeludium
8. Prelude and Fugue No. 16 in G minor, BWV 885: Fuga
9. Prelude and Fugue No. 17 in A-flat major, BWV 886: Praeludium
10. Prelude and Fugue No. 17 in A-flat major, BWV 886: Fuga
11. Prelude and Fugue No. 18 in G-sharp minor, BWV 887: Praeludium  
12. Prelude and Fugue No. 18 in G-sharp minor, BWV 887: Fuga 
13. Prelude and Fugue No. 19 in A major, BWV 888: Praeludium  
14. Prelude and Fugue No. 19 in A major, BWV 888: Fuga
15. Prelude and Fugue No. 20 in A minor, BWV 889: Praeludium
16. Prelude and Fugue No. 20 in A minor, BWV 889: Fuga
17. Prelude and Fugue No. 21 in B-flat major, BWV 890: Praeludium  
18. Prelude and Fugue No. 21 in B-flat major, BWV 890: Fuga 
19. Prelude and Fugue No. 22 in B-flat minor, BWV 891: Praeludium
20. Prelude and Fugue No. 22 in B-flat minor, BWV 891: Fuga
21. Prelude and Fugue No. 23 in B major, BWV 892: Praeludium  
22. Prelude and Fugue No. 23 in B major, BWV 892: Fuga 
23. Prelude and Fugue No. 24 in B minor, BWV 893: Praeludium   
24. Prelude and Fugue No. 24 in B minor, BWV 893: Fuga
Glenn Gould – Piano

CD 1 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
CD 2 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

Johann Sebastian Bach (1685-1750 – The Well-Tempered Clavier, Book I, BWVs 846-869

Ando bonzinho demais ultimamente, atendendo a pedidos. Espero não estar acostumando mal os nossos leitores.

Mas enfim, essa gravação do Gould para o Cravo Bem Temperado já era um desejo antigo, e felizmente consegui completá-la. Neste primeiro momento, porém, estarei postando apenas o Primeiro Livro, devido ao tamanho da obra. Então, deixarei para postar o Segundo Livro amanhã, se sobrar um tempinho.
Cito o comentário do editorialista da amazon a respeito desta gravação:

It’s rather amazing today, when recordings of Bach’s Well-Tempered Clavier practically fall of the shelves, to recall just how unusual it was back in the 1960s for a pianist to undertake to record this amazing work. It’s probably fair to say that until Glenn Gould got his fingers around it, Bach’s music was used for teaching purposes more than anything else. What Gould proves in this essential set is that Bach is decidedly not just a threat to hold over the head of budding pianists but a joy to listen to. One of Gould’s very greatest recordings. David Hurwitz

Johann Sebastian Bach (1685-1750) – The Well-Tempered Clavier, Book I

CD 1

1. Prelude & Fugue No. 1 in C Major, BWV 846/Prelude
2. Prelude & Fugue No. 1 in C Major, BWV 846/Fugue
3. Prelude & Fugue No. 2 in C minor, BWV 847/Prelude
4. Prelude & Fugue No. 2 in C minor, BWV 847/Fugue
5. Prelude & Fugue No. 3 in C-sharp Major, BWV 848/Prelude
6. Prelude & Fugue No. 3 in C-sharp Major, BWV 848/Fugue
7. Prelude & Fugue No. 4 in C-sharp minor, BWV 849/Prelude
8. Prelude & Fugue No. 4 in C-sharp minor, BWV 849/Fugue
9. Prelude & Fugue No. 5 in D Major, BWV 850/Prelude
10. Prelude & Fugue No. 5 in D Major, BWV 850/Fugue
11. Prelude & Fugue No. 6 in D minor, BWV 851/Prelude
12. Prelude & Fugue No. 6 in D minor, BWV 851/Fugue
13. Prelude & Fugue No. 7 in E-flat Major, BWV 852/Prelude
14. Prelude & Fugue No. 7 in E-flat Major, BWV 852/Fugue
15. Prelude in E-flat minor & Fugue in D-sharp minor No. 8, BWV 853/Prelude
16. Prelude in E-flat minor & Fugue in D-sharp minor No. 8, BWV 853/Fugue
17. Prelude & Fugue No. 9 in E Major, BWV 854/Prelude
18. Prelude & Fugue No. 9 in E Major, BWV 854/Fugue
19. Prelude & Fugue No. 10 in E minor, BWV 855/Prelude
20. Prelude & Fugue No. 10 in E minor, BWV 855/Fugue
21. Prelude & Fugue No. 11 in F Major, BWV 856/Prelude
22. Prelude & Fugue No. 11 in F Major, BWV 856/Fugue
23. Prelude & Fugue No. 12 in F minor, BWV 857/Prelude
24. Prelude & Fugue No. 12 in F minor, BWV 857/Fugue
CD 2

1. Prelude & Fugue No. 13 in F-sharp Major, BWV 858/Prelude
2. Prelude & Fugue No. 13 in F-sharp Major, BWV 858/Fugue
3. Prelude & Fugue No. 14 in F-sharp minor, BWV 859/Prelude
4. Prelude & Fugue No. 14 in F-sharp minor, BWV 859/Fugue
5. Prelude & Fugue No. 15 in G Major, BWV 860/Prelude
6. Prelude & Fugue No. 15 in G Major, BWV 860/Fugue
7. Prelude & Fugue No. 16 in G minor, BWV 861/Prelude
8. Prelude & Fugue No. 16 in G minor, BWV 861/Fugue
9. Prelude & Fugue No. 17 in A-flat Major, BWV 862/Prelude
10. Prelude & Fugue No. 17 in A-flat Major, BWV 862/Fugue
11. Prelude & Fugue No. 18 in G-sharp minor, BWV 863/Prelude
12. Prelude & Fugue No. 18 in G-sharp minor, BWV 863/Fugue
13. Prelude & Fugue No. 19 in A Major, BWV 864/Prelude
14. Prelude & Fugue No. 19 in A Major, BWV 864/Fugue
15. Prelude & Fugue No. 20 in A minor, BWV 865/Prelude
16. Prelude & Fugue No. 20 in A minor, BWV 865/Fugue
17. Prelude & Fugue No. 21 in B-flat Major, BWV 866/Prelude
18. Prelude & Fugue No. 21 in B-flat Major, BWV 866/Fugue
19. Prelude & Fugue No. 22 in B-flat minor, BWV 867/Prelude
20. Prelude & Fugue No. 22 in B-flat minor, BWV 867/Fugue
21. Prelude & Fugue No. 23 in B Major, BWV 868/Prelude
22. Prelude & Fugue No. 23 in B Major, BWV 868/Fugue
23. Prelude & Fugue No. 24 in B minor, BWV 869/Prelude
24. Prelude & Fugue No. 24 in B minor, BWV 869/Fugue
Glenn Gould – Piano

CD 1 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
CD 2 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

Johann Sebastian Bach (1685-1750) – English Suites BWV 806-811

Meu imão PQP Bach já postou uma bela versão destas mesmas Suítes Inglesas, com o grande Gustav Leonhardt, com certeza um dos maiores intérpretes que nosso pai já teve. Mas os gouldmaníacos logo se manifestaram, e começaram a pedir mais gravações do canadense. Fucei, então, meus cds de mp3, e logo encontrei essas gravações.

Somos todos gouldmaníacos, com certeza. Essa sua versão das Suítes Inglesas é magnífica, e não canso de ouvi-la. Ainda tenho meu LP com essa gravação, aliás, e fiquei muito feliz quando consegui a versão em mp3.

Mas vamos ao que interessa.

Johann Sebastian Bach  (1685-1750) –  English Suites – BWV 806-811

Disc: 1    
1. Suite No. 1 In A Major, BWV 806 — 1. Prelude    
2. Suite No. 1 In A Major, BWV 806, II. Allemande
3. Suite No. 1 In A Major, BWV 806, III. Courante I
4. Suite No. 1 In A Major, BWV 806, IV. Courante II
5. Suite No. 1 In A Major, BWV 806, V. Double I 
6. Suite No. 1 In A Major, BWV 806, VI. Double II
7. Suite No. 1 In A Major, BWV 806, VII. Sarabande
8. Suite No. 1 In A Major, BWV 806, VIII. Bourree I
9. Suite No. 1 In A Major, BWV 806, IX. Bourree II — Bourree I Da Capo
10. Suite No. 1 In A Major, BWV 806, X. Gigue 
11. Suite No. 2 In A Minor, BWV 807, I. Prelude
12. Suite No. 2 In A Minor, BWV 807, II. Allemande
13. Suite No. 2 In A Minor, BWV 807, III. Courante
14. Suite No. 2 In A Minor, BWV 807, IV. Sarabande-Les Agrements De La Meme Sarabande
15. Suite No. 2 In A Minor, BWV 807, V. Bourree I 
16. Suite No. 2 In A Minor, BWV 807, VI. Bourree II — Bourree I Sa Capo
17. Suite No. 2 In A Minor, BWV 807, VII. Gigue    
18. Suite No. 3 In G Minor, BWV 808, I. Prelude 
19.Suite No. 3 In G Minor, BWV 808, II. Allemande
20. Suite No. 3 In G Minor, BWV 808, III. Courante
21. Suite No. 3 In G Minor, BWV 808, IV. Sarabande-Les Agrements De La Meme Sarabande
22. Suite No. 3 In G Minor, BWV 808, V. Gavotte I (Ou La Musette)   
23. Suite No. 3 In G Minor, BWV 808, VI. Gavotte II — Gavotte I Da Capo
24. Suite No. 3 In G Minor, BWV 808, VII. Gigue 

Disc: 2    
1. Suite No. 4 In F Major, BWV 809, I. Prelude   
2. Suite No. 4 In F Major, BWV 809, II. Allemande
3. Suite No. 4 In F Major, BWV 809, III. Courante
4. Suite No. 4 In F Major, BWV 809, IV. Sarabande
5. Suite No. 4 In F Major, BWV 809, V. Menuett I 
6. Suite No. 4 In F Major, BWV 809, VI. Menuett II — Menuett I Da Capo 
7. Suite No. 4 In F Major, BWV 809, VII. Gigue 
8. Suite No. 5 In E Minor, BWV 810, I. Prelude    
9. Suite No. 5 In E Minor, BWV 810, II. Allemande    
10. Suite No. 5 In E Minor, BWV 810, III. Courante   
11. Suite No. 5 In E Minor, BWV 810, IV. Sarabande   
12. Suite No. 5 In E Minor, BWV 810, V. Passepied I (En Rondeau)  
13. Suite No. 5 In E Minor, BWV 810, VI. Passepied II — Passepied I Da Capo
14. Suite No. 5 In E Minor, BWV 810, VII. Gigue 
15. Suite No. 6 In D Minor, BWV 811, I. Prelude 
16. Suite No. 6 In D Minor, BWV 811, II. Allemande
17. Suite No. 6 In D Minor, BWV 811, III. Courante
18. Suite No. 6 In D Minor, BWV 811, IV. Sarabande
19. Suite No. 6 In D Minor, BWV 811, V. Double 
20. Suite No. 6 In D Minor, BWV 811, VI. Gavotte
21. Suite No. 6 In D Minor, BWV 811, VII. Gavotte II — Gavotte I Da Capo
22. Suite No. 6 In D Minor, BWV 811, VIII. Gigue 

Glenn Gould – Piano

CD 1 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE 

CD 2 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

J.S. Bach (1685-1750) – Alles mit Gott

Grande sucesso de vendas, este CD é um dos melhores lançamentos da discografia mais recente. Ignoro qual foi a inspiração ou motivação para este lançamento de grandes árias e corais de Bach, o que sei é que é um CD raro por sua qualidade e pela originalidade da coletânea. As maravilhosas vozes envolvidas e a orquestra de Gardiner garante um disco perfeito com seus mais notáveis momentos nas faixas 1, 7, 8 e 10. Obrigatório baixar este CD que foi presenteado ao blog por um de nossos leitores-ouvintes. Desconheço outra introdução melhor e mais “alternativa” à música vocal de meu pai. Repito: desconheço a história ou motivação deste disco, apenas atesto-lhe a imensa qualidade.

Johann Sebastian Bach: Alles mit Gott

1. Alles mitt Gott und nichts ohn’ ihn BWV 1127 (Bach) 12:16
2. Himmelskonig, sei willkommen BWV 182 – I. Sinfonia (Bach) 2:04
3. Himmelskonig, sei willkommen BWV 182 – II. Coro: Himmelskonig, sei willkommen (Bach) 2:57
4. Widerstehe doch der Sunde BWV 54 – I. Aria: Widerstehe doch der Sunde (Bach) 7:55
5. Gott ist mein Konig BWV 71 – VII. Coro: Du wollest dem Feinde (Bach) 3:17
6. Mein Gott, wie lang, ach lange? BWV 155 – IV. Aria: Wirf, mein Herze, wirf dich noch (Bach) 2:10
7. Jesu, der du meine Seele BWV 78 – II. Aria (Duetto): Wir eilen mit schwachen (Bach) 4:23
8. Singet Dem Herrn Ein Neues Lied BWV 190 – V. Aria (Duetto): Jesu soll mein alles sein (Bach) 3:43
9. Susser Trost, mein Jesus kommt BWV 151 – I. Aria: Susser Trost, mein Jesus kommt (Bach) 9:53
10. Sehet! Wir gehn hinauf gen Jerusalem BWV 159 – IV. Aria: Es ist vollbracht (Bach) 7:33
11. Sehet! Wir gehn hinauf gen Jerusalem BWV 159 – V. Choral: Jesu, deine Passion (Bach) 1:33

Composer: Johann Sebastian Bach
Conductor: John Eliot Gardiner
Performer: Peter Harvey, Alison McGillivray, Rachel Beckett, David Miller, English Baroque Soloists

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE – Parte 1

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE – Parte 2

Johann Sebastian Bach (1685-1750) – Actus Tragicus – Cantatas BWV 4, 106, 196 e 12

Duas cantatas espetaculares e duas nem tanto. A primeira costumava ser traduzida como “Cristo esteve em ânsias de morte” e este momento depressivo de Cristo é pontuado por uma Cantata em “estilo antigo”, mesmo para a época de meu pai. É um hino de Lutero que sobre variações de movimento para movimento. São 8 e a Nro. 4 uma das principais Cantatas de Bach. Maior ainda é a Actus Tragicus (BWV 106) que não utiliza violinos ou violas e é baseada no Réquiem Alemão sobre a maldição e a punição da morte. O primeiro coro é arrebatador, tendo sido adaptado de uma canção popular. A 196 é uma Cantata Nupcial meio sem graça, mas você pode discordar. A 12ª é bem mais interessante, mas fica abaixo dos torpedos representados pela 4 e a 106.

Nada a reclamar da gravação da Harmonia Mundi. O Cantus Cölln, sob a regência de Konrad Junghänel arrebenta como o Guaratinguetá no Campeonato Paulista.

1. Christ Lag In Todes Banden, BWV 4: 1. Sinf – Andrea Keller/Werner Ehrhardt/Imke David/Loenz Duftschmid/Lorenzo Alpert/Carsten Lohff
2. Christ Lag In Todes Banden, BWV 4: 2. Versus I: Christ Lag In Todes Banden – Cantus Colln/Konrad Junghanel/Andrea Keller/Werner Ehrhardt/Imke David/Loenz Duftschmid…
3. Christ Lag In Todes Banden, BWV 4: 3. Versus II: Den Tod Niemand Zwingen Kunnt – Cantus Colln/Konrad Junghanel/Andrea Keller/Werner Ehrhardt/Imke David/Loenz Duftschmid…
4. Christ Lag In Todes Banden, BWV 4: 4. Versus III: Jesus Christus, Gottes Sohn – Cantus Colln/Konrad Junghanel/Andrea Keller/Werner Ehrhardt/Imke David/Loenz Duftschmid…
5. Christ Lag In Todes Banden, BWV 4: 5. Versus IV: Es War Ein Wunderlicher Krieg – Cantus Colln/Konrad Junghanel/Andrea Keller/Werner Ehrhardt/Imke David/Loenz Duftschmid…
6. Christ Lag In Todes Banden, BWV 4: 6. Versus V: Hier Ist Das Rechte Osterlamm – Cantus Colln/Konrad Junghanel/Andrea Keller/Werner Ehrhardt/Imke David/Loenz Duftschmid…
7. Christ Lag In Todes Banden, BWV 4: 7. Versus VI: So Feiern Wir Das Hohe Fest – Cantus Colln/Konrad Junghanel/Andrea Keller/Werner Ehrhardt/Imke David/Loenz Duftschmid…
8. Christ Lag In Todes Banden, BWV 4: 8. Versus VII: Wir Essen Und Leben Wohl – Cantus Colln/Konrad Junghanel/Andrea Keller/Werner Ehrhardt/Imke David/Loenz Duftschmid…

9. Gottes Zeit Ist Die Allerbeste Zeit (Actus Tragicus), BWV 106: 1. Sonatina – Karin Van Heerden/Beate Knobloch/Imke David/Lorenz Duftschmid/Lorenzo Alpert/Carsten Lohff
10. Gottes Zeit Ist Die Allerbeste Zeit (Actus Tragicus), BWV 106: 2a. Gottes Zeit Ist Die Allerbeste… – Cantus Colln/Konrad Junghanel/Karin Van Heerden/Beate Knobloch/Imke David/Lorenz Duftschmid…
11. Gottes Zeit Ist Die Allerbeste Zeit (Actus Tragicus), BWV 106: 2b. Ach, Herr, Lehre Uns Bedenken – Cantus Colln/Konrad Junghanel/Karin Van Heerden/Beate Knobloch/Imke David/Lorenz Duftschmid…
12. Gottes Zeit Ist Die Allerbeste Zeit (Actus Tragicus), BWV 106: 2c. Bestelle Dein Haus! – Cantus Colln/Konrad Junghanel/Karin Van Heerden/Beate Knobloch/Imke David/Lorenz Duftschmid…
13. Gottes Zeit Ist Die Allerbeste Zeit (Actus Tragicus), BWV 106: 2d. Es Ist Der Alte Bund – Cantus Colln/Konrad Junghanel/Karin Van Heerden/Beate Knobloch/Imke David/Lorenz Duftschmid…
14. Gottes Zeit Ist Die Allerbeste Zeit (Actus Tragicus), BWV 106: 3a. In Deine Hande Befehl Ich… – Cantus Colln/Konrad Junghanel/Karin Van Heerden/Beate Knobloch/Imke David/Lorenz Duftschmid…
15. Gottes Zeit Ist Die Allerbeste Zeit (Actus Tragicus), BWV 106: 3b. Heute Wirst Du Mit Mir Im… – Cantus Colln/Konrad Junghanel/Karin Van Heerden/Beate Knobloch/Imke David/Lorenz Duftschmid…
16. Gottes Zeit Ist Die Allerbeste Zeit (Actus Tragicus), BWV 106: 4. Glorie, Loh, Ehr Und Herrlichkeit – Cantus Colln/Konrad Junghanel/Karin Van Heerden/Beate Knobloch/Imke David/Lorenz Duftschmid…

17. Der Herr Denket An Uns, BWV 196: 1. Sinf – Andrea Keller/Werner Ehrhardt/Antje Sabinski/Claudia Steeb/Lorenzo Alpert/Carsten Lohff
18. Der Herr Denket An Uns, BWV 196: 2. Coro: Der Herr Denket An Uns – Cantus Colln/Konrad Junghanel/Andrea Keller/Werner Ehrhardt/Antje Sabinski/Claudia Steeb…
19. Der Herr Denket An Uns, BWV 196: 3. Aria: Er Segnet, Die Den Herrn Furchten – Cantus Colln/Konrad Junghanel/Andrea Keller/Werner Ehrhardt/Antje Sabinski/Claudia Steeb…
20. Der Herr Denket An Uns, BWV 196: 4. Duetto: Der Herr Segne Euch Je Mehr Und Mehr – Cantus Colln/Konrad Junghanel/Andrea Keller/Werner Ehrhardt/Antje Sabinski/Claudia Steeb…
21. Der Herr Denket An Uns, BWV 196: 5. Coro: Ihr Seid Die Gesegneten Des Herrn – Cantus Colln/Konrad Junghanel/Andrea Keller/Werner Ehrhardt/Antje Sabinski/Claudia Steeb…

22. Weinen, Klagen, Sorgen, Zagen, BWV 12: 1. Sinf – Katharina Arfken/Ute Hartwich/Lorenzo Alpert/Andrea Keller/Werner Ehrhardt/Imke David…
23. Weinen, Klagen, Sorgen, Zagen, BWV 12: 2. Coro: Weinen, Klagen, Sorgen, Zagen – Cantus Colln/Konrad Junghanel/Katharina Arfken/Ute Hartwich/Lorenzo Alpert/Andrea Keller…
24. Weinen, Klagen, Sorgen, Zagen, BWV 12: 3. Recitativo: Wir Mussen Durch Viel Trubsal – Cantus Colln/Konrad Junghanel/Katharina Arfken/Ute Hartwich/Lorenzo Alpert/Andrea Keller…
25. Weinen, Klagen, Sorgen, Zagen, BWV 12: 4. Aria: Kreuz Und Kronen Sind Verbunden – Cantus Colln/Konrad Junghanel/Katharina Arfken/Ute Hartwich/Lorenzo Alpert/Andrea Keller…
26. Weinen, Klagen, Sorgen, Zagen, BWV 12: 5. Aria: Ich Folge Christo Nach – Cantus Colln/Konrad Junghanel/Katharina Arfken/Ute Hartwich/Lorenzo Alpert/Andrea Keller…
27. Weinen, Klagen, Sorgen, Zagen, BWV 12: 6. Aria: Sei Getreu, Alle Pein – Cantus Colln/Konrad Junghanel/Katharina Arfken/Ute Hartwich/Lorenzo Alpert/Andrea Keller…
28. Weinen, Klagen, Sorgen, Zagen, BWV 12: 7. Choral: Was Gott Tut, Das Ist Wohlgetan – Cantus Colln/Konrad Junghanel/Katharina Arfken/Ute Hartwich/Lorenzo Alpert/Andrea Keller…

BAIXE AQUI -DOWNLOAD HERE

Johann Sebastian Bach (1685 – 1750) – Violin Concerto No.1 in A minor, BWV 1041, Violin Concerto No.2 in E, BWV 1042, Concerto for 2 Violins, Strings, and Continuo in D minor, BWV 1043

Mais uma obra para violino, juro que não foi proposital.. Mas depois que meu irmão PQP postou aquela maravilhosa gravação de Leonhardt para as suítes inglesas, FDP tinha de continuar a manter o nível. E a primeira coisa que lhe veio a mente foi essa gravação dos Concertos para Violino de nosso pai. 

Dentre as inúmeras gravações que possuo e que já ouvi desses concertos, confesso que sou viciado nessa versão da família Oistrach. Até consegui-la, a menina dos meus olhos era uma versão do Perlmann com o Zukermann, dirigidos pelo Baremboim, isso nos idos dos inícios dos anos 70.  Todos jovens, praticamente iniciando suas carreiras, mas já consolidados como excepcionais intérpretes.

Mas Oistrach é Oistrach.. o senso de tempo e ritmo imprimido nessa gravação se encaixa perfeitamente à música de nosso pai, e sua interpretação soa leve, sem muitos virtuosismos, tão característicos dele. Um mestre em sua maturidade.  Como diria um amigo, parece tão fácil tocar violino quando o ouvimos… e quando toca com o filho, Igor, parece mais fácil ainda.. imagino que os dois tenham praticado o concerto duplo juntos desde que Igor era uma criança, crescendo à sombra do gigantismo de seu pai, e não querendo fazer feio perante ele.

Meu concerto favorito é o de nº1, com um andante no segundo movimento que me comove cada vez que o ouço. Oistrach nos faz levitar, alcançando um grau de emotividade que não consegui encontrar em outras gravações. Ouçam, e depois me digam se não é uma das mais belas melodias  já compostas pelo ser humano… na verdade, trata-se de um trabalho sobre-humano, realizado por um gênio, e interpretada por outro.

A versão que possuo desses concertos não é a mesma da capa ao lado. Infelizmente trata-se de uma série da Deutsche Grammophon já fora de catálogo, e que a amazon não possui mais. A minha versão vem apenas com os concertos para violino de Bach e mais nada. Mas de qualquer forma, tratam-se das mesmas gravações.

Johann Sebastian Bach (1685 – 1750) –  Violin Concerto No.1 in A minor, BWV 1041, Violin Concerto No.2 in E, BWV 1042, Concerto for 2 Violins, Strings, and Continuo in D minor, BWV 1043

 Violin Concerto No.1 in A minor, BWV 1041
1    1. (Allegro moderato) 
2    2. Andante
3    3. Allegro assai
 
Violin Concerto No.2 in E, BWV 1042
4    1. Allegro
5    2. Adagio
6    3. Allegro assai 

David Oistrach – violin
Wiener Philarmoniker
Georg Fischer – Direktor

Concerto for 2 Violins, Strings, and Continuo in D minor, BWV 1043
7    1. Vivace 
8    2. Largo ma non tanto
9    3. Allegro

David Oistrach, Ygor Oistrach – Violins
Royal Philarmonic Orchestra
George Malcolm – Direktor

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

Johann Sebastian Bach (1685-1750) – Suítes Inglesas Completas

Com a finalidade de me recuperar aos olhos de nossos navegadores-ouvintes, apresso-me a postar música! As Suítes Inglesas contêm grande variedade estilística. Elas fazem referências diretas à música de outros compositores, do gênero que se encontra nos dois primeiros períodos criativos de meu pai. À parte a relação com Dieupart, existe uma semelhança entre o tema inicial do Prelúdio da Suíte Nº 2 e o sujeito da Fuga do Op. 3, Nº 4, de Corelli, ao passo que a Giga de Suíte Nº 6 parece ter sido adaptada de uma obra para órgão do grande tio Bux. Além disso, o espírito de suas obras mais antigas foi revivido em algumas das turbulentas Gigas da coleção e, ocasionalmente, uma certa alegria juvenil é perceptível nas Allemandes. Por outro lado, a minúcia didática com que papai se detém nos detalhes da execução dos ornamentos das Sarabandas das Suítes Nº 2 e 3 reflete o Bach pedagógico que meus irmãos tiveram em Cöethen, not me. A ordem descendente de tons maior-menor usada aqui tem paralelo com as Invenções, enquanto que a Sarabanda da Suíte Nº 3 com suas extensas modulações poderia ser do Cravo bem Temperado.

As Suítes Inglesas são música de primeira linha, mas exibem uma combinação algo confusa de características mais antigas e mais recentes e a conclusão lógica é que papi ocupou-se delas por largo tempo.

Escrito com o providencial auxílio de Johann Sebastian Bach, de Karl Geiringer.

Ah, meu CD das Suítes não é mais vendido. Agora transformou-se de álbum duplo em quádruplo. Foram-lhe acrescentadas as Partitas, sempre com o imbatível Leonhardt (suspiros viris e platônicos [claro] pelo artista Gustav Leonhardt…). É este CD – o quádruplo – que está no quadradinho da Amazon para venda. E meus movimentos preferidos nas inglesas são um bem simples, juvenis e alegres. São a Bourée da Suíte Nº 2, faixa 11 do CD1, e a Gavota da Suíte Nº 6, faixa 17 do CD2.

Chega por hoje!

J.S. Bach – The English Suites

Disc: 1

Suite Nº 1 – BWV 806 em lá maior
1. 1. Prelude
2. 2. Allemande
3. 3. Courante 1/Courante 2 Avec Deux Doubles
4. 4. Sarabande
5. 5. Bourree 1/Bourree 2/Bourree 1
6. 6. Gigue

Suite Nº 2 – BWV 807 em lá menor
7. 1. Prelude
8. 2. Allemande
9. 3. Courante
10. 4. Sarabande/Les Agrements De La Meme Sarabande
11. 5. Bourree 1 Alternativement/Bourree 2/Bourree 1
12. 6. Gigue

Suite Nº 3 – BWV 808 em sol menor
13. 1. Prelude
14. 2. Allemande
15. 3. Courante
16. 4. Sarabande/Les Agrements De La Meme Sarabande
17. 5. Gavotte 1 Alternativement/Gavotte 2 Et la Musette/ Gavotte 1
18. 6. Gigue

BAIXE AQUI O CD1 – DOWNLOAD CD1 HERE

Disc: 2

Suite Nº 4 – BWV 809 em fá maior
1. 1. Prelude (Vitement)
2. 2. Allemande
3. 3. Courante
4. 4. Sarabande
5. 5. Menuet 1/Menuet 2/Menuet 1
6. 6. Gigue

Suite Nº 5 – BWV 810 em mi menor
7. 1. Prelude
8. 2. Allemande
9. 3. Courante
10. 4. Sarabande
11. 5. Passepied 1 En Rondeau/Passepied 2/Passepied 1
12. 6. Gigue

Suite Nº 6 – BWV 811 em ré menor
13. 1. Prelude
14. 2. Allemande
15. 3. Courante
16. 4. Sarabande/Double
17. 5. Gavotte 1/Gavotte 2/Gavotte 1
18. 6. Gigue

BAIXE AQUI O CD2 – DOWNLOAD CD2 HERE

Cravo: apenas Gustav Leonhardt

Johann Sebastian Bach (1685-1750) – Missa em Si Menor (versão de Gustav Leonhardt)

Fragmento retirado do blog de Milton Ribeiro:

Tenho ouvido a Missa desde minha adolescência e parece-me que sempre descubro nela um detalhe a mais, um novo encanto. Voltei a ouvi-la ontem. Coloquei o CD duplo da gravação de Gustav Leonhardt e, por quase duas horas, acreditei em Deus. A noção de divindade sempre evitou este cético que vos escreve, mas, como afirmou o também descrente Ingmar Bergman, é impossível ignorar que Bach (1685-1750) nos convence do contrário através de sua arte perfeita.

A grandeza da Missa não é casual. Bach escreveu-a em 1733 (revisou-a em 1749) com a intenção de que ela fosse uma obra ecumênica. Seria a coroação de sua carreira de compositor sacro. Suas outras obras sacras (Missas, Oratórios, Paixões, Cantatas, etc.) foram sempre compostas em alemão e apresentadas em igrejas luteranas, porém na Missa Bach usa o latim que, em sua opinião, seria mais cosmopolita e poderia trafegar entre outras religiões, principalmente a católica. O texto utilizado não foi o das missas de sua época, é mais antigo e inclui alguns versos retirados após a Reforma, como o significativo Unam sanctam Catholicam et apostolicam Ecclesiam, que é cantado no Credo. É como se Bach pretendesse demonstrar a possibilidade de entendimento entre católicos e protestantes. Curiosamente, esta obra tão profundamente erudita e religiosa, é hoje mais apresentada em salas de concertos do que em igrejas, pois suas necessidades de tempo (105 a 120 minutos) e de grupo de executantes são maiores do que as igrejas normalmente dispõem. Não obstante este problema, Bach consegue transformar tanto as salas de concerto quanto nossas casas em locais de devoção – musical ou religiosa.

Desde os anos 70, comprei algumas gravações da Missa. Comecei por uma que não recomendo a ninguém, a de Karl Richter (3 LPs) com a Orquestra e Coro Bach de Munique. Sem dúvida é o registro mais pesado que possuo da Missa e também o mais remendado, patchy. A orquestra utilizada por Richter é maior que a dos padrões barrocos e, para fazer frente a isto, o coral teve de ser multiplicado. Há enorme intensidade dramática nos tutti, porém, nos trechos mais camarísticos, apesar de sublimes, ficamos nos perguntando para onde foi toda aquela gente. É uma gravação maníaco-depressiva, é capaz de passar da mais louca alegria à expressão mais triste e íntima em segundos. Não gosto.

Minha segunda experiência foi com Andrew Parrott (Solisten des Tölzer Knabenchors e Taverner Consort & Players). Depois da multidão, fui para uma gravação que envolve um contingente mínimo de cantores e instrumentistas. Parrot é um dos precursores da execução de músicas com instrumentos originais. Em minha opinião, esta tese é correta; devemos ouvir preferencialmente o que o compositor ouvia, mas talvez Parrott exagere. Como Bach dava liberdade a que se executassem suas músicas com grupos maiores ou menores, Parrott não o contraria, mas torna seu registro indigente. Não fosse a extraordinária qualidade dos cantores, teria fracassado. Durante este período, sonhava com o meio termo entre Richter e Parrott, entre o faraônico e o indigente. A solução apareceu com Helen Osório e os holandeses. Quem é Helen Osório? Ora, é uma amiga que, um belo dia, emprestou-me sua gravação da Missa sob a regência de Gustav Leonhardt. Quando a ouvi, pensei: aí está. Esta deve ser a melhor de todas as gravações da Missa. Fui ler as principais publicações e minha impressão foi confirmada. Leonhardt, que é holandês, convidou outros da orquestra de câmara La Petite Bande e do Collegium Musicum e conseguiu nos enviar sem escalas ao coração de Bach. Deve ser mais fácil fazer uma gravação melhor depois de ouvir as mancadas dos antecessores; diria até que há ecos do melhor de Richter, Parrott e Harnoncourt em seu registro, mas há muito de mérito próprio. Leonhardt é difícil de superar.

E um comentário aparecido no mesmo blog, escrito por alguém apaixonado e que sabe muito bem do que fala:

Milton. Tens razão (ou quase) do que dizes sobre a Missa do Deus Homem ou do Homem Deus. Ai, Bach, Bach, nestes dias conturbados que passo tenho-te a ti. Olho para o quadro dele que tenho na minha sala de estar e respiro melhor. És o apogeu da Humanidade agora e sempre, hoje e daqui a bilhões de anos se este planeta existir. Jamais haverá outro. Dois Bachs são demais para o Mundo, para a decadente raça humana. Eu tenho pena de morrer (lembra-te do tema) e não poder ouvir a tua musica. Se eu pudesse me levantar da campa de dez em dez anos por duas horas e meia (o tempo da Paixão de S.Mateus) não me importava de morrer já. E já que falo na Paixão de S.Mateus, a do Leonhardt (o pai dos outros todos) é a melhor, ou a de que eu gosto mais. Voltando à Missa… A do Leonhardt, como a ti, também é um disco que me tem acompanhado ao longo da minha vida, também era um dos discos que levava para a ilha deserta. A do Gardiner não, dispenso (É aqui que está o quase). Grande interpretação e uma das referências, sem duvida, a de Phillippe Herreweghe (e uma qualidade de som soberba). A de Masaaki Suzuki da Bis é outra a ouvir e a comprar. Com coro de crianças aconselho também uma boa interpretação de Robert King com a Tolzer Knabenchor da Hyperion.

E é melhor parar por aqui que se eu começo a escrever sobre Ele nunca mais paro. Prefiro ouvi-lo, o que faço religiosamente todos os dias. TODOS OS DIAS. No bom sentido ela é viciante, inebriante, comovente e arrasadora. Ao ouvir as suas grandes obras, deitado de olhos fechados, tenho a sensação que pela primeira vez e única alguém atingiu a perfeição. A sua obra desfaz-me em pedaços, arrasa-me, emagreço, tira-me a dor de dentes e da alma. Sinto-me um anão e ao mesmo tempo um gigante (por o ouvir).

Ai, Bach, Bach… E eu vou morrer um dia!
Cumprimentos

Missa em Si Menor, BWV 232, de Johann Sebastian Bach

Gustav Leonhardt (Conductor),
La Petite Bande (Orchestra),
Collegium Musicum Van de Nederlandse Bachvereniging,
Harry van der Kamp,
Max van Egmond,
Guillemette Laurens,
Isabelle Poulenard,
John Elwes.

CD1

1-01 Missa: Kyrie: Kyrie eleison
1-02 Missa: Kyrie: Christe eleison
1-03 Missa: Kyrie: Kyrie eleison
1-04 Missa: Gloria: Gloria in excelsis Deo
1-05 Et in terra pax
1-06 Missa: Gloria: Laudamus te
1-07 Missa: Gloria: Gratias agimus tibi
1-08 Missa: Gloria: Domine Deus
1-09 Missa: Gloria: Qui tollis
1-10 Missa: Gloria: Qui Sedes
1-11 Missa: Gloria: Quoniam tu solus
1-12 Missa: Gloria: Cum Sancto Spiritu

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

CD2

2-01 Symbolum Nicenum: Credo: Credo in unum Deum
2-02 Symbolum Nicenum: Credo: Patrem omnipotentem
2-03 Symbolum Nicenum: Credo: Et in unum Dominum
2-04 Symbolum Nicenum: Credo: Et incarnatus est
2-05 Symbolum Nicenum: Credo: Crucifixus
2-06 Symbolum Nicenum: Credo: Et resurrexit
2-07 Symbolum Nicenum: Credo: Et in Spiritum
2-08 Symbolum Nicenum: Credo: Confiteor
2-09 Symbolum Nicenum: Credo: Ex expecto
2-10 Sanctus: Sanctus
2-11 Osanna, Benedictus, Agnus Dei et Dona nobis pacem: Osanna
2-12 Osanna, Benedictus, Agnus Dei et Dona nobis pacem Benedictus
2-13 Osanna, Benedictus, Agnus Dei et Dona nobis pacem: Osanna
2-14 Osanna, Benedictus, Agnus Dei et Dona nobis pacem: Agnus Dei
2-15 Osanna, Benedictus, Agnus Dei et Dona nobis pacem: Dona nobis pacem

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

J. S. Bach (1685-1750) – Variações Goldberg (Versão para metais)

11647363Parece gozação, mas não é. O quinteto de metais Canadian Brass interpreta as Variações Goldberg de nosso pai. É um registro respeitoso que dá nova sonoridade a uma obra de tal forma polifônica que não pensaríamos numa versão deste tipo. Mas notem: no passado, o Canadian já tinha dado um banho de bola em A Arte da Fuga, que só possuo em vinil.

Não obstante, não posso deixar de rir ante o esforço que os canadenses fazem para vencerem alguns temas mais longos e com tantas notas que um instrumento tem de ser substituído por outro no meio da maior pauleira. É bonito de ver, ou melhor, de ouvir.

Ia fazer um grande texto sobre as Goldberg, sobre o adolescente de enormes mãos e o Conde Keyserling, mas deixo este trabalho para a melhor versão desta obra: a de Pierre Hantaï. Sim, sei que “a melhor” tem de ser a de Gould, mas não é! Ou talvez seja a melhor que utilize o piano, sei lá. Porém, não pensem que não gosto de Gould – tenho a primeira e segunda versões, ouço-as bastante, assim como o DVD da segunda e os guardo no meu Panteão -, só que o temperamental Hantaï o vence.

Tudo são opiniões e, como eu sempre digo, as minhas não têm maior validade fora do espaço ocupado por meu pobre e limitado cérebro. Com vocês,

Bach: Goldberg Variations, BWV 988 (Aria With Variations, From Clavier – Ubung, Part lV) transcribed for Brass Quintet, Canadian Brass
Release Date: 2000
MP3 320 kbps – 117 MB

01. Aria
02. Variation 1
03. Variation 2
04. Variation 3: Canon At The Unison
05. Variation 4
06. Variation 5
07. Variation 6: Canon At The Second
08. Variation 7
09. Variation 8
10. Variation 9: Canon At The Third
11. Variation 10
12. Variation 11
13. Variation 12: Canon At The Fourth
14. Variation 13
15. Variation 14
16. Variation 15: Canon At The Fifth
17. Variation 16: Overture
18. Variation 17
19. Variation 18: Canon At The Sixth
20. Variation 19
21. Variation 20
22. Variation 21: Canon At The Seventh
23. Variation 22
24. Variation 23
25. Variation 24: Canon At The Octave
26. Variation 25
27. Variation 26
28. Variation 27: Canon At The Ninth
29. Variation 28
30. Variation 29
31. Variation 30: Quodlibet
32. Aria

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE – PART 1

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE – PART 2

Johann Sebastian Bach (1685-1750) – Adventskantaten – BWV 36, 61 e 62

Cover+Front+Small

Já envolvido pelo clima natalino, e também cumprindo uma parte do que prometera, de postar obras relacionadas ao Natal, FDP Bach resolveu voltar a prestar homenagens ao seu pai, já há muito tempo por ele deixado de lado. Em outras palavras, temos aqui o clássico caso de um filho ingrato tentando recuperar a estima de seu progenitor.
Tratam-se das cantatas de compostas por nosso pai em homenagem ao Advento. FDP reconhece que está atrasado com esta postagem, afinal, este já é o segundo domingo do advento. Tiremos o atraso, portanto.
A gravação está a cargo de Philippe Herreweghe e seu Collegium Vocale, especialistas em barroco.

Johann Sebastian Bach (1685-1750) – Adventskantaten – BWV 36, 61 e 62

01 – BWV 36 Part 1 – Chorus
02 – BWV 36 Part 1 – Choral
03 – BWV 36 Part 1 – Aria
04 – BWV 36 Part 1 – Chorale
05 – BWV 36 Part 2 – Aria
06 – BWV 36 Part 2 – Chorale
07 – BWV 36 Part 2 – Aria
08 – BWV 36 Part 2 – Chorale
09 – BWV 61 – Ouverture
10 – BWV 61 – Recitativo
11 – BWV 61 – Aria
12 – BWV 61 – Recitativo
13 – BWV 61 – Aria
14 – BWV 61 – Chor
15 – BWV 62 – Choral
16 – BWV 62 – Aria
17 – BWV 62 – Recitativo
18 – BWV 62 – Aria
19 – BWV 62 – Recitativo
20 – BWV 62 – Choral

Sibylla Rubens, Sarah Connoly, Christoph Prégardien e Peter Kooy – Solistas

Collegium Vocale
Philippe Herreweghe – Director

BAIXE AQUI

J. S. Bach (1685-1750) – Magnificat BWV 243 e Cantata BWV 82 Ich habe genug

O Magnificat com suas esplêndidas árias curtas precisa de comentários? Acho que não. E a lindíssima Cantata BWV 82, a preferida por nove entre dez barítonos, também não.

Enjoy!

P.Q.P. Bach.

Johann Sebastian Bach
Magnificat in D Major, BWV 243
Oxford Schola Cantorum – Jeremy Summerly, Conductor
Northern Chamber Orchestra – Nicholas Ward, Conductor

1 Magnificat 3:15
2 Et exsultavit 2:29
3 Quia respexit 2:39
4 Omnes generationes 1:17
5 Quia fecit mihi magna 2:12
6 Et misericordia 3:57
7 Fecit potentiam 2:00
8 Deposuit potentes 2:09
9 Esurientes 3:06
10 Suscepit Israel 2:18
11 Sicut locutus est 1:39
12 Gloria Patri 2:35

Johann Sebastian Bach
Cantata: Ich habe genug, BWV 82
Oxford Schola Cantorum – Jeremy Summerly, Conductor
Northern Chamber Orchestra – Nicholas Ward, Conductor

13 Aria: Ich habe genug 8:01
14 Recitative: Ich habe genug 1:21
15 Aria: Schlummert ein 9:25
16 Recitative: Mein Gott 0:51
17Aria: Ich freue mich 4:01

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE


Aviso:

O CD1 das Bachianas Brasileiras de Villa-Lobos estava aparentemente apresentando problemas. Aqui está o arquivo que substitui as faixas 7 e 8 do CD. Acho estranho que, após 634 downloads, tais faixas passem a apresentar problemas, ainda mais se considerarmos que ouvi os arquivos mp3 que foram upados e eles estavam OK. Coloco as duas faixas porque um comentarista disse que o problema estava localizado na faixa 7, Prelúdio das Bachianas Nº 3, só que a faixa 7 é O Trenzinho Caipira, último movimento das Bachianas Nº 2. Então, subi as duas.

J.S. Bach (1685-1750) – Missa em Si Menor, BWV 232, segunda versão

(Alô, alô, FDP! Cadê a terceira de Brahms com o Bernstein que a Clara pediu????)

Prometi que a cada dia 1º postaria uma versão da Missa em Si Menor de Bach. Hoje é a vez do imenso Nikolaus Harnoncourt.

Só estou sem tempo para grandes explicações e teria que descobrir se a versão que tenho em meu micro é a primeira ou a segunda… Deixo para vocês descobrirem, OK? Sim, uma charada, por que não?

O que posso dizer é que é um tremendo registro deste fantástico maestro e teórico. Costumo ouvi-lo enquanto trabalho… A propósito, se você não leu os livros de Harnoncourt até hoje, não sabe o que está perdendo em termos de conhecimento e experiência musical. O homem é um espanto. Sim, há traduções e boas. Procure! O nome dos livros? Ora, vá procurar!

Adiante que estou com muita pressa! E não desconsiderem esta versão motivados por minha inexatidão. Ela é quase a perfeição (pois a perfeição é Gustav Leonhardt…).

P.Q.P. Bach.

CD1

1-01 Missa: Kyrie: Kyrie eleison
1-02 Missa: Kyrie: Christe eleison
1-03 Missa: Kyrie: Kyrie eleison
1-04 Missa: Gloria: Gloria in excelsis Deo – Et in terra pax
1-05 Missa: Gloria: Laudamus te
1-06 Missa: Gloria: Gratias agimus tibi
1-07 Missa: Gloria: Domine Deus
1-08 Missa: Gloria: Qui tollis
1-09 Missa: Gloria: Qui Sedes
1-10 Missa: Gloria: Quoniam tu solus
1-11 Missa: Gloria: Cum Sancto Spiritu

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE – CD1

CD2

2-01 Symbolum Nicenum: Credo: Credo in unum Deum
2-02 Symbolum Nicenum: Credo: Patrem omnipotentem
2-03 Symbolum Nicenum: Credo: Et in unum Dominum
2-04 Symbolum Nicenum: Credo: Et incarnatus est
2-05 Symbolum Nicenum: Credo: Crucifixus
2-06 Symbolum Nicenum: Credo: Et resurrexit
2-07 Symbolum Nicenum: Credo: Et in Spiritum
2-08 Symbolum Nicenum: Credo: Confiteor
2-09 Symbolum Nicenum: Credo: Ex expecto
2-10 Sanctus: Sanctus
2-11 Osanna, Benedictus, Agnus Dei et Dona nobis pacem: Osanna
2-12 Osanna, Benedictus, Agnus Dei et Dona nobis pacem Benedictus
2-13 Osanna, Benedictus, Agnus Dei et Dona nobis pacem: Agnus Dei
2-14 Osanna, Benedictus, Agnus Dei et Dona nobis pacem: Dona nobis pacem

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE – CD2

Intérpretes (o meu chute):

Max van Egmond,
Emiko Iiyama,
Rotraud Hansmann,
Kurt Equiluz
Viennensis Chorus
Concentus Musicus Wien
Regente: Nikolaus Harnoncourt

J.S. Bach (1685-1750) – A Arte da Fuga

Muitos músicos dizem que A Arte da Fuga é uma daquelas obras da arte universal diante da qual só é possível calar-se. A obra seria a profissão de fé musical de meu pai, e seu conteúdo metafísico a colocaria no limiar de outro mundo. Ela seria “a abstração em música”, “a forma pura”, “um sopro de ar claro e gelado”, “uma caixa fria” repleta de invenções melódicas cheias de vida. Para muitos, a obra seria praticamente inexeqüível. O compositor Wolfgang Rihm escreveu: “O único espaço sonoro para a realização desta música continua sendo aquele reservado ao pensamento, situado abaixo da caixa craniana. Esse espaço, porém, é o mais amplo de todos, desde que se possa conceber em pensamento tal realidade sonora”.

Adorno chamou A Arte da Fuga de economia de motivos. para ele, o tema é esgotado até em seus mínimos componentes e disso resulta algo perfeito. A obra seria “a arte da dissecação”. O resultado é uma forma de insuperável precisão: a fuga. O cruzamento magistral da grande e pequena ordem, das grandes e pequenas formas. Com A Arte da Fuga, Johann Sebastian Bach, meu pai, teria se voltado para o passado e para o futuro. Nela, porém, o mais importante não seria a técnica, nem as leis do ofício da música, mas a expressão musical.

(Copiado, com adaptações minhas, de 48 variações sobre Bach, de Franz Rueb.)

P.Q.P. Bach (em Bach vocês não me pegam, tenho a obra completa com variações e variações…).

A Arte da Fuga (Die Kunst der Fuge)
Musica Antiqua Köln
Reinhard Goebel

1. Contrapunctus 1
2. Contrapunctus 2
3. Contrapunctus 3
4. Contrapunctus 4
5. Canon alla Ottava
6. Contrapunctus 5
7. Contrapunctus 6, a 4, in Stylo Francese
8. Contrapunctus 7, a 4, per Augmentationem et Diminutionem
9. Canon alla Duodecima in Contrapuncto alla Terza
10. Contrapunctus 9, a 4, alla Duodecima
11. Contrapunctus 10, a 4, alla Decima
12. Contrapunctus 8, a 3
13. Contrapunctus 11, a 4
14. Canon alla Duodecima in Contrapuncto alla Quinta
15. – rectus
16. – inversus
17. – rectus
18. – inversus
19. Fuga a 2 Clavicembali
20. Alio modo Fuga a 2 Clav.
21. Canon per Augmentationem in contrario motu
22. Fuga a 3 Soggetti (Contrapunctus 14)

Musica Antiqua Köln
Reinhard Goebel

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE – (PARTE 1) – 100 MB

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE – (PARTE 2) – 8 MB

J.S. Bach (1685-1750) – Árias para Soprano e Violino

É um cedezinho legal, um divertimento de duas grandes estrelas da DG – Kathleen Battle e Itzhak Perlman – de resultado agradável. Serve também como guia para algumas grandes árias de meu pai. Battle vai muito bem, mas lamento dizer que meu grande ídolo Perlman abusa um pouco nos ornamentos. Se fosse mais discreto e não tentasse às vezes disputar com Battle, seria melhor. Já Battle esta divina.

(Não adianta, querido Itzhak, é como no CD postado abaixo: divas são divas e aqui o repertório é de árias…)

P.Q.P. Bach

The Bach Album – Kathleen Battle e Itzhak Perlman

1. Kantate BWV 197 No. 8: Vergnügen und Lust
2. Kantate BWV 58 No. 3: Ich bin vergnügt in meinem Leiden
3. Kantate BWV 204 No. 4: Die Schätzbarkeit der weiten Erden
4. Kantate BWV 97 No. 4: Ich traue seiner Gnade
5. Kantate BWV 115 No. 4: Bete aber auch dabei
6. Kantate BWV 171 No. 4: Jesus soll mein erstes Wort in dem neuen Jahre heißen
7. Messe h-moll, BWV 232 No. 23: Benedictus, qui venit in nomine domini
8. Messe h-moll, BWV 232, No. 5: Laudamus te
9. Kantate BWV 202 No. 5: Wenn die Frühlingslüfte streichen
10. Kantate BWV 36 No. 7: Auch mit gedämpften, schwachen Stimmen
11. Kantate BWV 187 No. 5: Gott versorgt alles Leben
12. Kantate BWV 84 No. 3: Ich esse mit Freuden mein weniges Brot
13. Kantate BWV 105 No. 5: Kann ich nur Jesum mir zum Freunde machen

Performers:
Kathleen Battle (Soprano)
Itzhak Perlman (Violin)
Stephen [oboe] Taylor (Oboe d’amore)
Melanie Feld (Oboe d’amore)
Anthony Newman (Harpsichord)
Fred Sherry (Cello)
Lewis Paer (Double Bass)

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

J.S. Bach (1685-1750) – Missa em Si Menor, BWV 232, primeira versão

Mais planos deste que vos fala. Ah, quem vos fala é P.Q.P. Bach.

– Hoje, a versão verdadeiramente monumental – e talvez um pouquinho arrastada – de Celibidache;
– em 1º de novembro, a versão quase-perfeita de Harnoncourt;
– a de Gardiner, só tenho em vinil e acho-a tão parecida com a de Harnoncourt que não valeria a pena postar;
– em 1º de dezembro, a versão ultra-camarística e boa, muito boa, de Parrot;
– a de Richter fica de fora por ser decididamente patchy e
– em 1º de janeiro, a versão perfeita de Leonhardt.

Isto até o momento… E na minha opinião perfeitamente contestável.

Consulte qualquer enciclopédia de música, leia qualquer musicólogo, acesse o Google e você concluirá que muita gente considera a Missa em Si Menor, BWV 232, uma das maiores obras já compostas. Grande parte daqueles comentaristas que tem o viciante hábito de criar classificações de maiores e melhores, costumam colocar a Missa como a maior obra musical de todos os tempos. Não gosto deste tipo de afirmativa e estou treinando intimamente para não sair impondo às pessoas frases do tipo “é um grande filme”, “é o maior dos livros”, etc. Melhor antecedê-las de um “em minha opinião…” ou “penso que…”, etc.

Tenho ouvido a Missa desde minha adolescência e parece-me que sempre descubro nela um detalhe a mais, um novo encanto. Voltei a ouvi-la ontem e, por quase duas horas, acreditei em Deus. A noção de divindade sempre evitou este cético que vos escreve, mas, como afirmou o também descrente Ingmar Bergman, é impossível ignorar que Bach (1685-1750) nos convence do contrário através de sua arte perfeita.

A grandeza da Missa não é casual. Bach escreveu-a em 1733 (revisou-a em 1749) com a intenção de que ela fosse uma obra ecumênica. Seria a coroação de sua carreira de compositor sacro. Suas outras obras sacras (Missas, Oratórios, Paixões, Cantatas, etc.) foram sempre compostas em alemão e apresentadas em igrejas luteranas, porém na Missa Bach usa o latim que, em sua opinião, seria mais cosmopolita e poderia trafegar entre outras religiões, principalmente a católica. O texto utilizado não foi o das missas de sua época, é mais antigo e inclui alguns versos retirados após a Reforma, como o significativo Unam sanctam Catholicam et apostolicam Ecclesiam, que é cantado no Credo. É como se Bach pretendesse demonstrar a possibilidade de entendimento entre católicos e protestantes. Curiosamente, esta obra tão profundamente erudita e religiosa, é hoje mais apresentada em salas de concertos do que em igrejas, pois suas necessidades de tempo (105 a 120 minutos) e de grupo de executantes são maiores do que as igrejas normalmente dispõem. Não obstante este problema, Bach consegue transformar tanto as salas de concerto quanto nossas casas em locais de devoção – musical ou religiosa.

(continuo o texto em 1º de novembro)

1. Chorus: Kyrie Eleison
2. Duet: Christe Eleison
3. Chorus: Kyrie Eleison
4. Chorus: Gloria In Excelsis
5. Chorus: Et In Terrra Pax
6. Aria: Laudamus Te
7. Chorus: Gratias Agimus Tibi
8. Duet: Domine Deus
9. Chorus: Qui Tollis Peccata Mundi
10. Aria: Qui Sedes Ad Dexteram Patris
11. Aria: Quoniam Tu Solus Sanctus
12. Chorus: Cum Sancto Spiritu

13. Chorus: Credo In Unum Deum
14. Chorus: Credo In Unum Deum, Patrem Omnipotentem
15. Duet: Et In Unum Dominum
16. Chorus: Et Incarnatus Est
17. Chorus: Crucifixus
18. Chorus: Et Resurrexit
19. Aria: Et In Spiritum Sanctum
20. Chorus: Confiteor
21. Chorus: Et Exspecto Resurrectionem
22. Chorus: Sanctum
23. Chorus: Osanna In Excelsis
24. Aria: Benedictus Qui Venit
25. Chorus: Osanna (Da Capo)
26. Aria: Agnus Dei
27. Chorus: Dona Nobis Pacem

Soprano: Barbara Bonney;
Mezzo-soprano: Ruxandra Donose;
Alto: Cornelia Wulkopf;
Tenor: Peter Schreier;
Baritone: Yaron Windmüller;
Bass: Anton Scharinger
Orchestra/Ensemble: Münchner Philharmoniker Bach Choir of the Johannes Gutenberg University Mainz (Chorus Master: Joshard Daus)
Conductor: Sergiu Celibidache

Parte 1: BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

Parte 2: BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

Parte 3: BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

Parte 4: BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

São duas horas de música. O motivo de tantos downloads é eu ter baixado a coisa em 320 kbps. Um exagero desnecessário. Enganei-me. Para deixar tudo certinho é só baixar todas as quatro partes num diretório e descompactar o primeiro arquivo. O WinRar tratará de encontrar os outros. SE VALE A PENA? CLARO QUE VALE!!!!

.: interlúdio :.

Com a escusa de PQP, FDP e Clara, este interlúdio é, também, um quase-interlúdio do jazz; desvio um pouco para a seara dos colegas e trago, também, um pouco de clássico. Bach! Interpretado, ou relido, por respeitáveis jazzmen.

769851
Keith Jarrett, pianista que começou nos Jazz Messengers de Art Blakey e tocou com Miles Davis no início dos anos 70, firmou-se por incorporar o clássico, o gospel e o blues ao seu estilo de jazz. Um músico diferenciado, criou sua carreira não apenas tocando em conjuntos, mas também lançando diversos álbuns-solo de piano. (De um de seus shows, puro improviso ao instrumento, vem um dos discos mais reverenciados do jazz, The Köln Concert, que certamente figurará neste blog em algum momento.)

Sua relação com a música clássica sempre acompanhou a trajetória jazzística. Desde 1973, compõe e executa para o estilo. Neste disco de 1992, convidou a virtuose dinamarquesa Michala Petri para interpretar sonatas de Bach. Não se trata de um disco de jazz; aqui ele é, antes, uma inspiração para as execuções.

Michala Petri & Keith Jarrett – Bach: Sonatas (192)

Keith Jarrett: cravo
Michala Petri: flauta doceProduzido para Keith Jarrett e Peter Laenger para a BMG/RCA.

download AQUI – 96,2mB
Sonata for Flute and Harpsichord in B minor, BWV 1030
01 I Andante – 08’18
02 II Largo e dolce – 03’28
03 III Presto – 01’25
04 IV Allegro – 04’14
Sonata for Flute and Harpsichord in E flat major, BWV 1031
05 I Allegro moderato – 03’07
06 II Siciliano – 02’02
07 III Allegro – 04’10
Sonata for Flute and Harpsichord in A major, BWV 1032
08 I Vivace – 04’31
09 II Largo e dolce – 02’50
10 III Allegro – 04’13
Sonata for Flute and Harpsichord in C major, BWV 1033
11 I Andante – Presto – 01’35
12 II Allegro – 02’11
13 III Adagio – 01’40
14 IV Menuetto I & II – 02’49
Sonata for Flute and Basso Continuo in E minor, BWV 1034
15 I Adagio ma non tanto – 02’57
16 II Allegro – 02’22
17 III Andante – 03’08
18 IV Allegro – 04’26
Sonata for Flute and Basso Continuo in E major, BWV 1035
19 I Allegro ma non tanto – 02’19
20 II Allegro – 02’52
21 III Sicilano – 03’32
22 IV Allegro assai – 02’57

1172182694 Blues On Bach
O Modern Jazz Quartet foi um dos grupos mais duradouros e originais do jazz; começaram em 1952, tocando bop, e encerraram as atividades no final dos ’70 como expoentes do third stream – estilo que se pretende um ponto de encontro entre jazz e música clássica. Evidentemente, o rótulo (cunhado por Gunther Schuller) é polêmico; já a música do MJQ, não. Sempre vistos como precursores, usaram o barroco e o blues de combustíveis para firmarem-se como visionários. Neste Blues on Bach, de 1973, o grupo intercala quatro composições originais, inspiradas em Bach, à cinco adaptações de trabalhos clássicos do compositor. Respeitosamente: sem improvisos, e usando o cravo ao invés do piano. Milt Jackson, um dos maiores vibrafonistas da música, destaca-se em passagens brilhantes.

Modern Jazz Quartet – Blues on Bach (320)

Milt Jackson: vibrafone
John Lewis: piano, cravo
Percy Heath: baixo
Connie Kay: bateriaProduzido por Nesuhi Ertegun para a Atlantic

download AQUI – 94,7mB
01 Regret? – 2’04
02 Blues in B Flat – 4’56
03 Rise up in the Morning – 3’28
04 Blues in A Minor – 7’53
05 Precious Joy – 3’12
06 Blues in C Minor – 7’58
07 Don’t Stop This Train – 1’45
08 Blues in H (B) – 5’46
09 Tears from the Children – 4’25

Boa audição!

Blue Dog

Antonio Vivaldi (1678-1741), Johann Sebastian Bach (1675-1750), George Phillip Telemann (1681-1767)

FDP Bach continua sua saga rampaliana, trazendo para seus ouvintes/leitores mais deste gigante francês, Jena Pierre Rampal. Neste cd, ele toca Vivaldi, Bach e Telleman. Prestem muita atenção na facilidade com que ele aparentemente toca. Há momentos em que pensamos, poxa, mas quando é que este cara respira… feeling único, com uma técnica fantástica. Enjoy.

Antonio Vivaldi (1678-1741) –

1. Concerto For Flute & Orchestra in D Major, Op. 10, No. 3, RV 428 ‘Ill gardellino’ : I. Allegro
2. Concerto For Flute & Orchestra in D Major, Op. 10, No. 3, RV 428 ‘Ill gardellino’ : II. Largo
3. Concerto For Flute & Orchestra in D Major, Op. 10, No. 3, RV 428 ‘Ill gardellino’ : III. Alegro
4. Concerto for Flute & Orchestra in F Major, Op. 10, No. 1, RV 433 ‘La tempesta di mar’: I. Allegro
5. Concerto for Flute & Orchestra in F Major, Op. 10, No. 1, RV 433 ‘La tempesta di mar’ : II. Largo
6. Concerto for Flute & Orchestra in F Major, Op. 10, No. 1, RV 433 ‘La tempesta di mar’ : III. Presto

Performed by I Solisti Veneti
with Jean-Pierre Rampal, Dorothy Linell, Isaac Stern, Daniele Roi
Conducted by Claudio Scimone

Johann Sebastian Bach (1685-1750)
7. Concerto for Flute, Strings and Basso continuo in G minor , BWV 1056: I. …
8. Concerto for Flute, Strings and Basso continuo in G minor , BWV 1056: II. Largo
9. Concerto for Flute, Strings and Basso continuo in G minor , BWV 1056: III. Presto
10. Concerto for Flute, Strings and Bass continuo in C Major, BWV 1055: I. Allegro
11. Concerto for Flute, Strings and Bass continuo in C Major, BWV 1055: II. Larghetto
12. Concerto for Flute, Strings and Bass continuo in C Major, BWV 1055: III. Allegro ma non
tanto
Performed by Prague Ars Rediviva Orchestra
with Frantisek Slama, Jean-Pierre Rampal, Isaac Stern, Frantisek Posta, Josef Hala
Conducted by Milan Munclinger

George Phillip Telleman (1681-1767)
13. Suite for Flute & Orchestra in A minor: Ouverture
14. Suite for Flute & Orchestra in A minor: Les Plaisirs
15. Suite for Flute & Orchestra in A minor: Air a l’italien
16. Suite for Flute & Orchestra in A minor: Menuets I & II
17. Suite for Flute & Orchestra in A minor: Rejouissance
18. Suite for Flute & Orchestra in A minor: Passepieds I & II
19. Suite for Flute & Orchestra in A minor: Polonaise

with Isaac Stern, Jerusalem Music Centre Chamber Orchestra
Conducted by Jean-Pierre Rampal

BAIXE AQUI

Johann Sebastian Bach (1675-1750) – Goldberg Variations BWV 988

Minha cara colega Clara Schumann já deixou mais do que claro sua paixão por Schubert. Seus textos de apresentação são verdadeiros poemas, demonstrando toda sua sensibilidade de poetisa.
PQP Bach e eu, FDP Bach, não possuímos esta qualidade de texto. Somos mais sintéticos, digamos assim. Apresentamos a obra, fazemos alguma análise histórica, e ponto final.
FDP resolveu escolher esta gravação histórica das Variações Goldberg de nosso pai Johann S. Bach por diversas razões. Como sabemos que existem razões que nem a própria razão explica, esta gravação se tornou a favorita de muitos, inclusive, é claro, deste que vos escreve.
Já apresentamos Glenn Gould em outra ocasião, inclusive emprestamos um texto de nosso amigo Milton Ribeiro para ilustrar. Aliás, Milton comentou dia destes com FDP que estava preparando um texto sobre as Variações Goldberg. O blog aguarda ansiosamente.
Mas chega de falar. Quem quiser saber mais sobre este pianista único pode procurar nas boas livrarias a biografia que Otto Friderich escreveu sobre ele, e nas locadoras de dvd, um “documentário” chamado “32 Short Films About Glenn Gould” . Ah, a biografia do Friederich foi publicada pela Ed. Record. Mas vamos ao que interessa.

Bach: Goldberg Variations, BWV 988 (1955´s Historical Recording)
Glenn Gould – Piano

BAIXE AQUI

J.S. Bach (1685-1750) – Cantatas Profanas (8 de 8 CDs)

Assim como o sétimo CD das Cantatas Profanas, este é extraordinário. Meu pai segue “rapinando” sua própria obra e retira quatro movimentos belíssimos do Oratório de Natal (1, 5, 7 e 9) para colocá-los na BWV 214 (Soem vossos tambores! Soprem vossas trombetas!). Esta cantata foi apresentada pela primeira vez em 8 de dezembro de 1733 para o aniversário da Eleitora e sua alegria demonstra que J.S. queria festa. Notem como os tambores e os trompetes respondem às ordem do coral no luminoso movimento de abertura.

A cantata Enaltece tua boa sorte, ó afortunada Saxônia, BWV 215, celebra o aniversário de eleição do Eleitor saxônio como rei da Polônia em de outubro de 1734. Adivinhem de onde saiu seu movimento de nº 7? Claro, do Oratório de Natal. Mas seu esplêndido coral de abertura aparecerá futuramente como o Hosana da Missa em Si Menor, comprovando o arrevesado conhecimento que meu pai possuía de Lavoisier: o Nada se cria, tudo se transforma é aqui interpretado como Tudo crio, porém, se não tiver tempo ou disposição, transformo. Só que papai roubava mais de si mesmo, como podemos comprovar acima, do que de outros, apesar de as noções de obra e autoria daquela época eram muito diferentes das de hoje.

Assim, finalizamos a série das Cantatas Profanas.

Divirtam-se!

P.Q.P. Bach.


Tonet, ihr Pauken! Erschallet Trompeten!, BWV 214

Composer Johann Sebastian Bach (1685 – 1750)
Conductor Helmuth Rilling
Performer Sibylla Rubens (Soprano – Bellona)
Ingeborg Danz (Alto – Pallas)
Marcus Ullman (Tenor – Irene)
Andreas Schmidt (Baritone – Fama)
Genre Baroque Period / Cantata
Date Written 1733
Ensemble Gachinger Kantorei Stuttgart
Period Baroque
Language German
Country Leipzig, Germany
Recording Studio

1. 1 Coro: Tonet, Ihr Pauken! Ershallet, Trompeten!
2. 2 Recitativo: Heut Ist Der Tag
3. 3 Aria: Blast Die Wohlgegriffnen Floten
4. 4 Recitativo: Mein Knallendes Metall
5. 5 Aria: Fromme Musin! Meine Glieder!
6. 6 Recitativo: Unsre Konigin Im Lande
7. 7 Aria: Kron Und Preis Gekronter Damen
8. 8 Recitativo: So Dringe In Das Weite Erdenrund
9. 9 Coro: Bluhet, Ihr Linden In Sachsen, Wie Zedern!

Preise dein Glucke, gesegnetes Sachsen, BWV 215
Composer Johann Sebastian Bach (1685 – 1750)
Conductor Helmuth Rilling
Performer Sibylla Rubens (Soprano)
Markus Schafer (Tenor)
Dietrich Henschel (Bass)
Genre Baroque Period / Cantata
Ensemble Gachinger Kantorei Stuttgart
Period Baroque
Language German
Country Germany
Recording Studio

10. 1 Coro I/II: Preise Dein Glucke, Gesegnetes Sachsen
11. 2 Recitativo: Wie Konnen Wir, Grobmachtigster August
12. 3 Aria: Freilich Trotzt Augustus’ Name
13. 4 Recitativo: Was Hat Dich Sonst, Sarmatien, Bewogen
14. 5 Aria: Rase Nur, Verwegner Schwarm
15. 6 Recitativo: Ja, Ja! Gott Ist Uns Noch Mit Seiner Hulfe Nah
16. 7 Aria: Durch Die Von Eifer Entflammeten Waffen
17. 8 Recitativo: Lab Doch, O Teurer Landesvater, Zu
18. 9 Coro I/II: Stifter Der Reiche, Beherrscher Der Kronen

BAIXE AQUI (DOWNLOAD)

J.S. Bach (1685-1750) – Cantatas Profanas (7 de 8 CDs)

A Cantata BWV 212 é a famosa Cantata dos Camponeses. A orquestra, em autêntica forma camponesa, acompanha na maioria das árias apenas com violino, viola e contrabaixo. Igualmente econômico é o naipe vocal: um soprano e um baixo. É música despretensiosa e adequada para um enredo bem humorado e cativante, mostrando muito claramente a versatilidade de meu pai. Os críticos da época – às vezes hostis aos monumentos intrincados – não conseguiram encontrar defeitos nesta pequena obra de árias curtas. A abertura é uma mistura de fragmentos de danças do folclore popular.

A Cantata BWV 213 é a perfeição em forma de Cantata. Ela é bem conhecida pois, no seguinte ao de sua composição, em 1734, foi utilizada por inteiro no Oratório de Natal, apenas com alterações no texto. Trata-se de música absolutamente superior e nem vou perder meu tempo descrevendo-a. Ouçam!

P.Q.P. Bach.

Mer Hahn en neue Oberkeet, BWV 212 “Peasant Cantata” – Cantata dos Camponeses

Composer Johann Sebastian Bach (1685 – 1750)
Conductor Helmuth Rilling
Performer Christine Schafer (Soprano)
Thomas Quasthoff (Bass)
Jean-Claude Gerard (Flute)
Francis Goutou (Cello)
Harro Bertz (Double Bass)
Boris Kleiner (Harpsichord)
Jan Karas (French Horn)
Genre Baroque Period / Cantata
Date Written 1742
Ensemble Gachinger Kantorei Stuttgart
Period Baroque
Language German
Country Leipzig, Germany
Recording Studio

1. No. 1 (Ouverture) – Christine Schafer
2. No. 2 Aria: Mer Hahn En Neue Oberkeet – Christine Schafer
3. No. 3 Recitativo: Nu, Mieke, Gib Dein Guschel Immer Her – Christine Schafer
4. No. 4 Aria: Ach, Es Schmeckt Doch Gar Zu Gut – Christine Schafer
5. No. 5 Recitativo: Der Herr Ist Gut – Christine Schafer
6. No. 6 Aria: Ach, Herr Schosser, Geht Nicht Gar Zu Schlimm – Christine Schafer
7. No. 7 Recitativo: Es Bleibt Dabei – Christine Schafer
8. No. 8 Aria: Unser Trefflicher, Lieber Kammerherr – Christine Schafer
9. No. 9 Recitativo: Er Hilft Uns Allen, Alt Und Jung – Christine Schafer
10. No. 10 Aria: Das Ist Galant – Christine Schafer
11. No. 11 Recitativo: Und Unsre Gnadge Frau – Christine Schafer
12. No. 12 Aria: Funfzig Taler Bares Geld – Christine Schafer
13. No. 13 Recitativo: Im Ernst Ein Wort – Christine Schafer
14. No. 14 Aria: Klein-Zschocher Musse – Christine Schafer
15. No. 15 Recitativo: Das Ist Zu Klug Vor Dich – Christine Schafer
16. No. 16 Aria: Es Nehme Zehntausend Dukaten – Christine Schafer
17. No. 17 Recitativo: Das Klingt Zu Liederlich – Christine Schafer
18. No. 18 Aria: Gib, Schone, Viel Sohne – Christine Schafer
19. No. 19 Recitativo: Du Hast Wohl Recht – Christine Schafer
20. No. 20 Aria: Dein Wachstum Sei Feste Und Lache Vor Lust – Christine Schafer
21. No. 21 Recitativo: Und Damit Sei Es Auch Genung – Christine Schafer
22. No. 22 Aria: Und Dass Ihrs Alle Wisst – Christine Schafer
23. No. 23 Recitativo: Mein Schatz! Erraten – Christine Schafer
24. No. 24 Chor: Wir Gehn Nun, Wo Der Tudelsack – Christine Schafer

Hercules auf dem Scheidewege, BWV 213 – Hércules na Encruzilhada

Composer Johann Sebastian Bach (1685 – 1750)
Conductor Helmuth Rilling
Performer Sibylla Rubens (Soprano – Wollust)
Ingeborg Danz (Alto – Herkules)
Constanze Schumacher (Alto – Echo)
Marcus Ullman (Tenor – Tugend)
Andreas [baritone] Schmidt (Baritone – Mercury)
Genre Baroque Period / Cantata
Date Written by 1733
Ensemble Gachinger Kantorei Stuttgart
Period Baroque
Language German
Country Leipzig, Germany
Recording Studio

25. No. 1 Chorus: Lasst Uns Sorgen, Lasst Uns Wachen – Ingo Goritzki
26. No. 2 Recitativo: Und Wo? Wo Ist Die Rechte Bahn – Ingo Goritzki
27. No. 3 Aria: Schlafe, Mein Liebster – Ingo Goritzki
28. No. 4 Recitativo: Auf! Folge Meiner Bahn – Ingo Goritzki
29. No. 5 Aria: Treues Echo Dieser Orten – Ingo Goritzki
30. No. 6 Recitativo: Mein Hoffnungsvoller Held – Ingo Goritzki
31. No. 7 Aria: Auf Meinen Flugeln Sollst Du Schweben – Ingo Goritzki
32. No. 8 Recitativo: Die Weiche Wollust Locket Zwar – Ingo Goritzki
33. No. 9 Aria: Ich Will Dich Nicht Horen – Ingo Goritzki
34. No. 10 Recitativo: Geliebte Tugend, Du Allein – Ingo Goritzki
35. No. 11 Aria Duetto: Ich Bin Deine – Ingo Goritzki
36. No. 12 Recitativo Accompagnato: Schaut, Gotter, Dieses Ist Ein Bild – Ingo Goritzki
37. No. 13 Chorus: Lust Der Volker, Lust Der Deinen – Ingo Goritzki

BAIXE AQUI (DOWNLOAD)

J.S. Bach (1685-1750) – Cantatas Profanas (6 de 8 CDs) – As Mulheres e o Café

Schlendrian é um pai grosseiro e está preocupadíssimo porque sua filha Lieschen entregou-se à nova mania de tomar café. Todas as tentativas de desviá-la de tão detestável hábito com promessas ou ameaças foram infrutíferas, até que, para dissuadi-la, oferece-lhe um marido. Lieschen aceita a idéia com entusiasmo e o pai parte apressadamente para conseguir-lhe um. Esta é a idéia principal da Cantata do Café (Schweigt stille, plaudert nicht, BWV 211), obra cômica de J. S. Bach, uma mini-ópera, que foi apresentada entre 1732 e 1735 na Kaffeehaus de Zimmermann, em Leipzig. A primeira Kaffeehaus da cidade foi aberta em 1694 — o café chegara à Alemanha em 1670 — e em 1735 a burguesia podia escolher entre oito privilegiadas casas.

A Kaffeekantate, BWV 211, foi encomendada a Bach por Zimmermann e é, em parte, uma ode ao produto e, de outra parte, uma punhalada no movimento existente na Alemanha para impedir seu consumo pelas mulheres. Acreditava-se que o “negro veneno” pudesse causar descontrole e esterilidade ao sexo frágil, mas Bach, em troca do pagamento de Zimmermann, ignorou estes terríveis perigos. Senão, talvez não musicasse uma ária que diz: “Ah, como é doce o seu sabor. / Delicioso como milhares de beijos, / mais doce que um moscatel. / Eu preciso de café.”; e nem nos brindaria com estas delicadezas…: “Paizinho, não sejas tão mau. / Se eu não beber meu café / as minhas curvas vão secar / as minhas pernas vão murchar / ninguém comigo irá casar”.

Bach aprendera muito bem, em sua vida familiar, que influenciar os jovens não era assim tão fácil. Portanto, adicionou um recitativo no qual os planos de Lieschen são revelados: o homem que quiser casar com ela terá de consentir numa cláusula: o contrato matrimonial certamente preverá que a mulher possa tomar café sempre que lhe apetecer.

No final, há um breve coro de três cantores, onde o café e a evolução são admitidos como coisas inevitáveis. Esta Cantata — ao lado de outras poucas obras vocais profanas — é uma evidente exceção na obra de Bach. O compositor, que possui a injusta fama de sério, aceitou o convite de Zimmermann para compor uma propaganda de seu Café e, como quase sempre fazia, produziu uma obra-prima, uma pequena comédia que funciona tanto no palco quanto nas salas de concertos. O efeito da primeira apresentação deve ter sido consideravelmente ampliado pelo fato de que às mulheres não era permitido cantar em cafés e o papel de Lieschen foi, provavelmente, interpretado por um cantor em falsete. Bach, com o auxílio do poeta Picander, construiu dois personagens muito humanos e verossímeis: um pai resmungão e rústico e uma filha obstinada e cheia de caprichos. O compositor parece estar à vontade ao traçar a caricatura do pai com o baixo pesado, os ritmos acentuados e a prescrição con pompa, enquanto os violinos rosnam para indicar seu temperamento irascível. Quando ele ameaça privar Lieschen de sua saia-balão de última moda, Bach indica seu tremendo diâmetro de forma escandalosa. A ária de Lieschen em louvor ao café é convencional, tão convencional que parece que o compositor quer insinuar que ela futilmente adotara tal hábito apenas para seguir a moda. Entretanto, seu entusiasmo por um possível marido não é simulado… A alegria expressa na melodia em ritmo de dança popular é contagiosa. Para os puristas, o divino e sacro Bach chega a ser grosseiro: afinal, quando Lieschen diz que quer um amante fogoso e robusto, os violinos e as violas silenciam, como para deixar bem clara aos ouvintes esta afirmativa sem rodeios. O Café Zimmermann deve ter vindo abaixo…

Bibliografia: leituras de textos de discos e CDs, de livros que não lembro mais e de Karl Geiringer, principalmente.

Cantata No. 210, “O holder Tag, erwünschte Zeit,” BWV 210 (BC G44)
Composed by Johann Sebastian Bach
with Sibylla Rubens,
Stuttgart Bach Collegium
Conducted by Helmuth Rilling

1. ‘O holder Tag, erwunschte Zeit’ BWV 210: O holder Tag, erwunschte Zeit
2. ‘O holder Tag, erwunschte Zeit’ BWV 210: Spielet, ihr beseelten Lieder
3. ‘O holder Tag, erwunschte Zeit’ BWV 210: Doch, haltet ein, ihr muntern Saiten
4. ‘O holder Tag, erwunschte Zeit’ BWV 210: Ruhet hie, matte Tone
5. ‘O holder Tag, erwunschte Zeit’ BWV 210: So glaubt man denn, daB die Musik verfuhre
6. ‘O holder Tag, erwunschte Zeit’ BWV 210: Schweigt, ihr Floten, schweigt, ihr Tone
7. ‘O holder Tag, erwunschte Zeit’ BWV 210: Was Luft? was Grab?
8. ‘O holder Tag, erwunschte Zeit’ BWV 210: GroBer Gonner, dein Vergnugen
9. ‘O holder Tag, erwunschte Zeit’ BWV 210: Hochteurer Mann, so fahre ferner fort
10. ‘O holder Tag, erwunschte Zeit’ BWV 210: Seid begluckt, edle beide

Cantata No. 211, “Schweigt stille, plaudert nicht,” (Coffee Cantata), BWV 211 (BC G48)
Composed by Johann Sebastian Bach
with Sibylla Rubens, Thomas Quasthoff, James [tenor] Taylor,
Stuttgart Bach Collegium
Conducted by Helmuth Rilling

11. ‘Schweigt stille, plaudert nicht’ BWV 211: Schweigt stille, plaudert nicht
12. ‘Schweigt stille, plaudert nicht’ BWV 211: Hat man nicht mit seinen Kindern
13. ‘Schweigt stille, plaudert nicht’ BWV 211: Du boses Kind, du loses Madchen
14. ‘Schweigt stille, plaudert nicht’ BWV 211: Ei, wie schmeckt der Coffee suBe
15. ‘Schweigt stille, plaudert nicht’ BWV 211: Wenn du mir nicht den Coffee laBt
16. ‘Schweigt stille, plaudert nicht’ BWV 211: Madchen, die von harten Sinnen
17. ‘Schweigt stille, plaudert nicht’ BWV 211: Nun folge, was dein Vater spricht
18. ‘Schweigt stille, plaudert nicht’ BWV 211: Heute noch, lieber Vater, tut es doch
19. ‘Schweigt stille, plaudert nicht’ BWV 211: Nun geht und sucht der alte Schlendrian
20. ‘Schweigt stille, plaudert nicht’ BWV 211: Die Katze laBt das Mausen nicht

BAIXE AQUI

J.S. Bach (1685-1750) – Cantatas Profanas (5 de 8 CDs)

Seguindo a série, chegamos a um grande CD.

A Cantata BWV 208 é esplêndida! Foi com composta em 1713 para o aniversário de um duque. Na obra, a caçadora divina Diana, o caçador Endimião e os deuses pastoris Pã e Pales, unem suas forças para desejar exageradíssimo feliz aniversário ao duque, coisa comum na época. Bach dedicou o maior cuidado ao compor a 208; a grana do duque devia ser legal. A deliciosa e inesquecível ária de Pales (faixa 10 – Schafe konnen sicher weiden) está entre as mais insinuantes e amáveis pastorais jamais escritas. Recebeu vários arranjos modernos e uma citação absolutamente notável, inesperada e emocionante feita pelo diretor Clint Eastwood no filme Bird. Os outros solos não podem ser considerados muito inferiores. Durante a vida de Bach, foi de suas obras mais interpretadas. Foi novamente utilizada em 1716, 1720, 1740 e 1742. Ou seja, papai gostava desta Cantata.

A BWV 209 é uma Cantata escrita estranhamente em italiano. Muito boa a introdução e a participação da flauta por todos os movimentos.

Cantata No. 208, “Was mir behagt,” (Hunt Cantata), BWV 208
Composed by Johann Sebastian Bach
with Stuttgart Bach Collegium
Conducted by Helmuth Rilling

1. BWV 208: Sinfonia, BWV 1046a
2. BWV 208: No.1: Recitativo: Was mir behagt, ist nur die muntre Jagd!
3. BWV 208: No. 2: Aria: Jagen ist die Lust der Gotter
4. BWV 208: No. 3: Recitativo: Wie? Schonste Gottin! Wie?
5. BWV 208: No. 4: Aria: Willst du dich nicht mehr ergotzen
6. BWV 208: No. 5: Recitativo: Ich liebe dich zwar noch!
7. BWV 208: No. 6: Recitativo: Ich, der ich sonst ein Gott in diesen Feldern bin
8. BWV 208: No. 7: Aria: Ein Furst ist seines Landes Pan!
9. BWV 208: No. 8: Recitativo: Soll denn der Pales Opfer hier das letzte sein?
10. BWV 208: No. 9: Aria: Schafe konnen sicher weiden
11. BWV 208: No. 10: Recitativo: So stimmt mit ein
12. BWV 208: No. 11: Chorus (Aria a 4): Lebe, Sonne dieser Erden
13. BWV 208: No. 12: Duetto: Entzuket uns beide
14. BWV 208: No. 13: Aria: Weil die wollenreichen Herden
15. BWV 208: No. 14: Aria: Ihr Felder und Auen, lasst grunend euch schauen
16. BWV 208: No. 15: Chorus: Ihr lieblichste Blicke! ihr freudige Stunden

Cantata No. 209, “Non sa che sia dolore,” BWV 209
Composed by Johann Sebastian Bach
with Stuttgart Bach Collegium
Conducted by Helmuth Rilling

17. BWV 209: No. 1: Sinfonia
18. BWV 209: No. 2: Recitativo: Non sa che sia dolore
19. BWV 209: No. 3: Aria: Parti pur e con dolore
20. BWV 209: No. 4: Recitativo: Tuo saver al tempo
21. BWV 209: No. 5: Aria: Ricetti gramezza e pavento

BAIXE AQUI