J. S. Bach (1685-1750) – 6 Partitas (Piano) – Vladimir Ashkenazy

O Grande Pai surge para embelezar e divinizar a nossa manhã de feriado – aqui, na Capital Federal, a chuva cai preguiçosa. Andei dando uma olhada e verifiquei que o PQP já postou estas mesmas Partitas do seu pai com Schiff, Nikolayeva e Angela Hewitt. PQP adora fazer laudatórios sobre o pai dele. Mas eu também faria caso tivesse um pai daquele. A seguir, uma sucinta explicação histórica a cerca dessas partitas tão especiais: “Em 1723, Bach já tinha estabelecido sua reputação de virtuoso tecladista quando ele foi apontado kantor da Igreja de São Tomás e diretor de música em Lípsia. Ele também era, igualmente, um compositor bem sucedido e muito hábil ao improvisar no órgão. Ele também já tinha provado que podia compor para vários estilos, de altamente complexas fugas à peças galantes como as suítes. Neste novo emprego, Bach pode ter querido impressionar os seus patrões, na ocasião, e mostrar que ele era mais do que capaz de manter a posição para qual fora chamado a assumir, pois para a comissão dos jurados na sua admissão ele apresentou uma série de trabalhos recentes que ele mesmo tinha preparado, noutrora, para alunos. Entre estes trabalhos, incluíam-se: “Invenções e Sinfonias” (1723), e “O Cravo Bem Temperado” (1722). O ocupante da cadeira que Bach iria assumir, até o último ano, era um compositor da mais alta reputação musical, Johann Kuhnau (1660-1722), este que tinha estabelecido as fundações da escola musical do cravo, na Alemanha. Bach já tinha também trabalhado com Kuhnau, em Halle, em 1716, examinando um órgão. Alem disto, o sobrinho de Kuhnau, Johann Andreas Kuhnau, era o copista das partes musicais das cantatas de Bach. Logo, era meio indicativo que Bach tinha que dar uma boa impressão aos seus novos empregadores e este legado da amizade entre os dois serviu para incentivar Bach a escrever as Seis Partitas. Era o outono de 1726, quando Bach finalmente publicou a primeira partita. Esta se seguiu com as: nº 2 e 3, em 1727, nº 4 em 1728, nº 5 e 6, em 1730. Em 1731 Bach juntou as seis e publicou mais uma vez como uma coletânea, pelo título de “Opus I”. Ele poderia capitalizar mais ainda em trabalhos já preparados e publicados anteriormente e com o dinheiro dos ganhos durante as primeiras publicações investir em futuras produções.

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Johann Sebastian Bach (1685-1750) – 6 Partitas (Piano) – Vladimir Ashkenazy

DISCO 01

Partita No. 1 in B flat major. BWV 825
01. I. Praeludium
02. II. Allemande
03. III. Corrente
04. IV. Sarabande
05. V. Menuet I
06. V. Menuet II
07. VI. Giga

Partita No. 2 in C minor, BWV 826
08. I. sinfonia Garev adagio – Andante – Allegro
09. II. allemande
10. III. Courante
11. IV. Sarabende
12. V. Rondeaux
13. VI. Capriccio

Partita No. 3 in A minor. BWV 827
14. I. Fantasia
15. II. Allemande
16. III. Corrente
17. IV. Sarabande
18. V. Burlesca
19. VI. Scherzo
20. VII. Gigue

DISCO 02

Partita No. 4 in D major, BWV 828
01. I. Ouverture
02. II. Allemande
03. III. Courante
04. IV. Aria
05. V. Sarabande
06. VI. Menuet
07. VII. Gigue

Partita No. 5 in G major, BWB 829
08. I. Preambulum
09. II. Allemande
10. III. Corrente
11. IV. Sarabande
12. V. Tempo di Minuetto
13. VI. Passepied
14. VII. Gigue

Partita No. 6 in E minor, BWV 830
15. I. Toccata
16. II. Alemande
17. III. Corrente
18. IV. Air
19. V. Sarabanda
20. VI. Tempo di Gavotta
21. VII. Gigue

Vladimir Ashkenazy, piano

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Carlinus