Dvorák, Janacek, Martinu: Love Songs, com Magdalena Kozená

Dvorák, Janacek, Martinu: Love Songs, com Magdalena Kozená

Às vezes a capa de um CD é muito superior ao conteúdo. É o caso deste recital da checa Kozená. Olha, me deu sono… O porre inicial de Dvorák é ab-so-ta-men-te le-tal. Pior que vodka de R$ 10,00. Que sujeitinho cacete! Ai, que tédio…

Ouvi este CD com meu filho. Eram 9 da manhã de domingo. Ele tem bom gosto, não aguentou e foi fazer café — que porra de compositor é esse, pai? — ; quando voltou, mudei de disco para não espantá-lo. Depois peguei de volta para ter certeza de que era péssimo. É, sem dúvida. Por favor, fujam!

Antonín Dvorák (1841 – 1904)
Písne milostné (Love Songs), Op.83
1) 1. O, nasi lásce nekvete (Oh, our love does not bloom) [1:50]
2) 2. V tak mnohém srdci mrtvo jest (Death dwells in so many a heart) [2:18]
3) 3. Kol domu se tedn potácím ( Now I stumble past the house) [1:27]
4) 4. Já vím, ze v sladke nadeji (I know that in sweet hope) [2:04]
5) 5. Nad krajem vévodí lehky spánek (Gentle slumber reigns over the countryside) [1:39]
6) 6. Zde v lese u potoka (Here in the forest by a brook) [1:58]
7) 7. V té sladké moci ocí tvych (In the sweet power of your eyes) [1:42]
8. 8. p duse drahá, jedinká (Oh, dear matchless soul) [1:38]

Bohuslav Martinu (1890 – 1959)
Novy Spalícek (New Spalicek / Miniatures)
9) 1. Bohatá milá (The Rich Sweetheart) [1:11]
10) 2. Opusteny mily (The Forsaken Lover) [1:07]
11) 3. Touha (Longing) [0:56]
12) 4. Zwedavé dievca (The Inquisitive Girl) [0:54]
13) 5. Veselé dievca (The Cheerful Girl) [0:27]
14) 6. Smutny mily (The Unhappy Lover) [2:26]
15) 7. Prosba (The Request) [1:26]
16) 8. Vysoká veza (The tall tower) [0:57]
Ctyri písne na texty moravské lidové poezie (Songs for a Friend of My Country)
17) 1. Konícky na ouhore (Ponies on the Fallow Land) [0:52]
18) 2. Ztaceny pantoflícek (The Lost Little Slipper) [0:43]
19) 3. Písen nábozná (A Religious Song) [1:52]
20) 4. Pozvání (An Invitaion) [0:57]

Antonín Dvorák (1841 – 1904)
Ctvero písní op.2 (Four Songs) na slova Gust. Pflegra-Moravského op. 2
21) 1. Vy vroucí písne ( You heartfelt songs) [2:20]
22) 2. O byl to krásny zlaty sen (Oh, that was a beautiful, golden dream) [2:07]
23) 3. Mé srdce casto (In pain, my heart often broods) [3:05]
24) 4. Na horách ticho (Silence on the mountains) [1:15]

Bohuslav Martinu (1890 – 1959)
25) Ukolébavka (Lullaby) [4:34]
Pisnicky na jednu stránku (Songs on one page)
26) 1. Rosicka (Dew) [0:58]
27) 2. Otevrení sloveckem (Unlocking with a single word) [0:32]
28) 3. Cesta k milé (Journey to the Beloved) [1:23]
29) 4. Chodnícek (The Footpath) [0:31]
30) 5. U mamenky (At Motherns) [1:12]
31) 6. Sen panny Marie (The Virgin Maryns Dream) [1:33]
32) 7. Rozmaryn (Rosemary) [1:03]
Nové slovenské písne (New Slovak Songs)
33) 2. Povedz ze mi, povedz (So tell me) [2:33]
34) 8. Mala som já rukávce (I had a blouse) [1:15]

Leos Janácek (1854 – 1928)
Moravská lidová poesie v písních (Moravian Folk Poetry in Songs)
35) 17. Komu kytka (Who Is the Posy For?) [1:29]
36) 5. Obrázek milého (A Loverns Picture) [0:53]
37) 19. Pérecko (Little Posy) [1:24]
38) 16. Stálost (Constancy) [1:05]
39) Láska (Love) [1:16]
40) 38. Loucení (Parting) [1:25]
41) 18. Konícky milého) [0:57]

Antonín Dvorák (1841 – 1904)
42) Dobrú noc, má mila (Good night, my darling) V náradním tónu (In Folk Tone) [3:38]

Magdalena Kozená
Graham Johnson

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Dessa vez não rolou, Magdalena
É raro, mas dessa vez não rolou, Magdalena

PQP

Antonin Dvorák – Violin Concerto In A Minor, Op.53, Max Bruch: Violin Concerto No.1 In G Minor, Op.26, Alexander Konstantinovich Glazunov (1835-1936) – Violin Concerto In A Minor, Op.82 – Martzy, Morini, RIAS Symphony Orchestra Berlin

cover

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Ferenc Fricsay viveu pouco mas intensamente. Tinha o toque de Midas, tudo o que gravou é valioso demais, é ouro puro. E este CD que ora vos trago não poderia deixar de ser uma gema, devidamente lapidada pelo talento e virtuosismo não apenas do maestro, mas também de suas duas incríveis solistas, Johanna Martzy e Erika Morini. Da primeira eu já ouvira falar, algumas citações e alguns cds na internet. Erika Morini me era uma perfeita desconhecida até então.
Começando por Johanna Martzy, o que ela faz com o Concerto de Dvorák é algo de outro mundo. Mesmo tendo sido gravada em Mono, esta foi a melhor versão que ouvi nos últimos tempos. Era húngara, nascida em 1924, mas morreu jovem, meros 54 anos de idade,  (o que diabos tem na água que se toma na Hungria para terem tantos talentos por lá?). A paixão com que ela toca este concerto é de arrepiar.
Erica Morini era austríaca, nascida em 1904, filha de músico, e cedo se revelou uma grande musicista. O velho caso de talento precoce.
Mas vamos ao que viemos. Um CDzaço, daqueles que merecem ter um lugar de destaque na prateleira.

01 – Violin Concerto in A minor, op. 53- 1. Allegro ma non troppo – Quasi moderato
02 – Violin Concerto in A minor, op. 53- 2. Adagio, ma non troppo
03 – Violin Concerto in A minor, op. 53- 3. Finale (Allegro giocoso, ma non troppo)

Johanna Martzy – Violin
RIAS Symphony Orchestra Berlin
Ferenc Fricsay – Conductor

04 – Violin Concerto no. 1 in G minor, op. 26- 1. Vorspiel (Allegro moderato)
05 – Violin Concerto no. 1 in G minor, op. 26- 2. Adagio
06 – Violin Concerto no. 1 in G minor, op. 26- 3. Finale (Allegro energico)
07 – Violin Concerto in A minor, op. 82- 1. Moderato
08 – Violin Concerto in A minor, op. 82- 2. Andante sostenuto
09 – Violin Concerto in A minor, op. 82- Tempo I
10 – Violin Concerto in A minor, op. 82- Cadenza
11 – Violin Concerto in A minor, op. 82- 3. Allegro

Erika Morini – Violin
Radio-Symphonie-Orchester Berlin
Ferenc Fricsay – Conductor

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Katia & Marielle Labèque – Sisters – CD 2 de 6

katia-marielle-labeque-sisters-2016O segundo CD do duo Labèque Sisters traz um repertório bem mais eclético, que vai de Tchaikovsky a Berio, passando por Brahms, Dvorák entre outros. Outro grande momento das irmãs, impecáveis em sua incrível capacidade de tocarem juntas como se fossem uma só.
Já trouxe em outra ocasião a gravação das Danças Húngaras de Brahms com essa dupla, mas já faz bastante tempo, então os links também já eram.

2.001. Tchaikovsky Swan Lake, Op.20, TH.12 – Arr. for piano duet – Russian dance
2.002. Brahms Hungarian Dance No.1 in G Minor, WoO 1 No.1 – for piano duet – Allegro molto
2.003. Brahms Hungarian Dance No.20 in E Minor, WoO 1, No.20 – Arr. for piano duet – Poco allegretto – Vivace
2.004. Brahms Hungarian Dance No.5 in G Minor, WoO 1 No.5 – for Piano Duet – Allegro – Vivace
2.005. Dvorák 8 Slavonic Dances, Op.72, B.147 – For Piano Duet – No.2 in E Minor (Allegretto grazioso)
2.006. Dvorák 8 Slavonic Dances, Op.46, B.83 – For Piano Duet – No.8 in G Minor (Presto)
2.007. Bizet Jeux d’enfants, Op.22 – 12 pieces for Piano duet – 11. Petit mari, petite femme
2.008. J. Strauss II Pizzicato Polka – for Piano Duet – Pizzicato Polka
2.009. J. Strauss II Auf der Jagd, Op.373 – for Piano Duet – Polka (Schnell)
2.010. Fauré Dolly Suite, Op.56 – for piano duet – 1. Berceuse
2.011. Poulenc L’Embarquement pour Cythère, valse-musette pour deux pianos FP 150
2.012. Milhaud Scaramouche – for 2 Pianos Op.165b – 3. Brazileira (Mouvement de samba)
2.013. Grainger Country Gardens (Handkerchief Dance) – Arr. for Piano Duet – Country Gardens (Handkerchief Dance)
2.014. Gershwin Three Preludes for Piano (1926) – Arr. for Piano Duet – I. Allegro ben ritmato e deciso, in B flat
2.015. Gershwin Three Preludes for Piano (1926) – Arr. for Piano Duet – II. Andante con moto e poco rubato, in C sharp minor
2.016. Gershwin Three Preludes for Piano (1926) – Arr. for Piano Duet – III. Allegro ben ritmato e deciso, in E flat minor
2.017. Stravinsky Three Easy Pieces (for Piano Four-Hands) – II. Waltz
2.018. Stravinsky 5 Easy Pieces for Piano Duet – 5. Galop
2.019. Lutoslawski Variations on a Theme of Paganini – Arr. for two pianos – Variations on a Theme of Paganini
2.020. Berio Polka, for piano quatre-mains

Katia & Marielle Labèque – Piano

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Antonín Dvořák (1841-1904): Symphony No. 9 “From the New World” & Cello Concerto

Antonín Dvořák (1841-1904): Symphony No. 9 “From the New World” & Cello Concerto

coverHoje vou quebrar um pouquinho minha tradição de postar compositores modernos e contemporâneos, e vou postar um álbum de um compositor romântico.

Romântico? Na verdade, nem tanto. Dvorák, compositor tcheco, tinha um ideal nacionalista e modernista em sua música que antecipa bastante o movimento modernista que seria acompanhado por outros grandes compositores europeus como Jean Sibelius e Edvard Grieg. A sua Sinfonia No. 9, conhecida como “Do Novo Mundo” é uma obra extremamente reconhecida do repertório da música erudita. Percebi que o blog estava precisando que ela fosse repostada.

Embora num primeiro momento o nome possa remeter à uma ideia de novo mundo utópico ou imaginário, o drama de novo mundo foi muito real. Veio a partir do choque que Dvorák teve em sua estadia nos Estados Unidos. E junto à sinfonia, Dvorák escreveu também, no “novo mundo”, o famoso concerto para violoncelo.

A interpretação aqui é polêmica. Embora os performers sejam ótimos, a Orquestra da Academia de Santa Cecília conduzida por Antonio Pappano e o solista do concerto para violoncelo sendo Mario Brunello, por ser ao vivo, temos muitos “sons de marcenaria” como diria PQP. Eu não me importo, mas alguns comentaristas da Amazon foram cruéis em seu julgamento.

Antonín Dvořák (1841-1904)

CD1

Symphony No. 9 in E minor Op. 95 “From the New World”
01 Adagio – Allegro molto
02 Largo
03 Scherzo: Molto vivace – Poco sostenuto
04 Allegro con fuoco

Accademia di Santa Cecilia Orchestra
Antonio Pappano, conductor

CD2

Cello Concerto in B minor Op. 104
01 Allegro
02 Adagio, ma non troppo
03 Finale: Allegro moderato – Andante – Allegro vivo

Accademia di Santa Cecilia Orchestra
Antonio Pappano, conductor
Mario Brunello, cello

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Brunello, Pappano e a orquestra da Academia de Santa Cecília em ação.
Brunello, Pappano e a orquestra da Academia de Santa Cecília em ação.

Luke

Rimsky-Korsakov / Tchaikovsky / Dvorák / Richard Strauss: In the still of night (Canções Russas)

Rimsky-Korsakov / Tchaikovsky  / Dvorák  / Richard Strauss: In the still of night (Canções Russas)

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Em março de 2009, um crítico da grande, excelente e normalmente irônica e contida revista londrina Gramophone parece ter enlouquecido:

… quando ouço Anna Netrebko cantar, viver , eu não quero que ela pare… Lembro-me das ovações arrebatadoras , quando as pessoas estavam realmente enlouquecendo pelo som de uma voz. Esse é o tipo de voz Netrebko tem… Ela também é um animal do palco… Ela é alimentada por puro talento e instinto… Eu prefiro Netrebko acima de qualquer outra pessoa, a qualquer hora.

Bem, OK, não preciso dizer mais nada. Ou talvez deva reforçar que a dupla Netrebko e Barenboim é mesmo espetacular?

Rimsky-Korsakov / Tchaikovsky  / Dvorák  / Richard Strauss: In the still of night  (Canções Russas)

Nicolai Rimsky-Korsakov (1844 – 1908)
Four Songs, Op.40
1) No.3 O chem v tishi nochey [2:28]
Four Songs, Op.27
2) No.4 Prosti! Ne pomni dney naden’ya [1:29]
Vesnoy, Op.43
3) No.2 Ne veter, veya s vïsotï [2:14]
4 No.1 Zvonche zhavoronka pen’ye [1:16]
Four Songs, Op.3
5) No.4 Na kholmakh Gruzii [2:31]
Six Songs, Op.8
6) No.5 V tsarstvo rozï i vina [2:46]
Four Songs, Op.6
7) No.4 Pesnya Zyuleyki [1:56]
Four Songs, Op.2
8) No.2 Plenivshis’ rozoy, solovey [3:09]
Four Songs, Op.42
9) No.3 Redeyet obklakov letuchaya gryada [3:26]
Two Songs, Op.56
10) No.1 Nimfa [3:25]
11) No.2 Son v letnyuyu noch’ [5:25]

Peter Ilyich Tchaikovsky (1840 – 1893)
Shest’ romansov (Six Romances), Op.57
12) No.1 Skazhi, o chom v teni vetvey [3:44]
13) Zabït tak skoro (1870) [2:56]
Dvenadtsat’ romansov (Twelve Romances), Op.60
14) No.6 Nochy bezumnïye [2:52]
Shest’ romansov (Six Romances), Op.6
15) No.5 Otchevo? [3:09]
Shest’ romansov (Six Romances), Op.63
16) No.6 Serenada [3:42]
Shest’ romansov (Six Romances), Op.16
17) No.1 Kolïbel’naya pesnaya [4:26]
Sem’ romansov (Seven Romances), Op.47
18) No.7 Ya li v pole da ne travushka bïla [6:05]
Shest’ romansov (Six Romances), Op. 73
19) No.5 Sred mrachnïkh dnei [1:51]
Sem’ romansov (Seven Romances), Op.47
20) No.6 Den li tsarit? [3:49]

Antonín Dvorák (1841 – 1904)
Ciganské melodie (Gypsy Melodies), Op.55
21) 4. Als die alte Mutter [3:46]

Richard Strauss (1864 – 1949)
Vier Lieder, Op.27
22) 2. Cäcilie [2:31]

Anna Netrebko, soprano
Daniel Barenboim, piano

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Anna Netrebko e Daniel Barenboim: já é uma dupla, né?
Anna Netrebko e Daniel Barenboim: já é uma dupla, né?

PQP

Antonin Dvorák (1841-1904): Cello Concerto – "Dumky" Trio – Queyras – Faust – Prague Philharmonia

Antonin Dvorák (1841-1904): Cello Concerto – "Dumky" Trio – Queyras – Faust – Prague Philharmonia


Belo e ensolarado domingo, e nada como um belo e bem interpretado Concerto para Violoncelo de Dvorák para tornar o dia ainda mais agradável. Não entendo como o mano PQP pode não gostar deste compositor mas tudo bem, cada um tem seu gosto e isso aprendi a respeitar nas pessoas.

Já trouxe outras duas versões para esta mesma obra, primeiramente a mais consagrada de todas, com um dos maiores violoncelistas do século XX, quem sabe talvez o maior deles, Rostropovich. Para muitos, trata-se da gravação definitiva. Pode ser. Particularmente, a minha favorita é com o Pierre Fournier, mas não vem ao caso discutir isso aqui agora.

Posteriormente trouxe outra gravação, desta vez com a Jacqueline Du Pré, que viveu pouco entre nós, mas que deixou sua marca.

Hoje trago mais uma gravação deste concerto, e desta vez é com o jovem Jean-Guihen Queyras. Resolvi dar voz aos novos intérpretes, e quando se trata de uma gravação da Harmonia Mundi precisamos prestar atenção ao que vem pela frente, pois geralmente se trata de material de primeira qualidade.

“Beauty. Slow Beauty”!, “This is a great one”, “ How Do You Spell ‘magnificent’ in Czech?”, são alguns dos comentários dos clientes da amazon, que deram 5 estrelas para este CD, e tenho de concordar com eles.

A Orquestra que acompanha o jovem Jean-Guihen é a The Prague Philharmonia regida por Jíri Belohlavek, que faz um belo trabalho, diga-se de passagem.

A outra obra que vem junto deste cd é o trio mais conhecido de Dvorák, o “Dumky” Trio. Sugiro uma leitura do texto do libretto que acompanha o cd. Nesta obra, Queyras é acompanhado pela violinista Isabelle Faust, e pelo pianista Alexander Melnikov.

Mas vamos ao que interessa:

Antonin Dvorák (1841-1904) – Cello Concerto – “Dumky” Trio

01 – Concerto pour violoncelle – I. Allegro
02 – Concerto pour violoncelle – II. Adagio ma non troppo
03 – Concerto pour violoncelle – III. Allegro moderato
04 – Trio n 4 ‘Dumky’ – I. Lento maestoso – Allegro quasi doppio movimento
05 – Trio n 4 ‘Dumky’ – II. Poco adagio – Vivace non troppo
06 – Trio n 4 ‘Dumky’ – III. Andante – Vivace non troppo
07 – Trio n 4 ‘Dumky’ – IV. Andante moderato – Allegretto scherzando
08 – Trio n 4 ‘Dumky’ – V. Allegro
09 – Trio n°4 ‘Dumky’ – VI. Lento maestoso – Vivace

Jean-Guihen Queyras – Cello
Isabelle Faust – Violin
Alexander Melnikov – Piano
The Prague Philharmonia
Jiri Behlolávek – Conductor

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Jean-Guihen Queyras
Jean-Guihen Queyras

FDP Bach

Antonín Dvořák (1841-1904): Cello Concerto In B Minor, Op. 104, etc. – Weilerstein, Belohlávek, CPO

814aq2JXfWL._SL1400_Que o Concerto para violoncelo de Dvořák é uma das mais belas obras já compostas para o instrumento não há dúvida, e é difícil postarmos uma versão desta obra que possa ser considerada de menor qualidade. Quando trazemos um músico do nível de Rostropovich ou Fournier, ou até mesmo quando trazemos uma instrumentista menos conhecida como Alisa Weilerstein o nível parece que permanece o mesmo. A música extraordinária de Dvořák parece que faz com que o instrumentista ultrapasse seus próprios limites, buscando no coração o que pode faltar de técnica ou experiência.

Alisa Weilerstein tem 34 anos, e já possui uma sólida carreira internacional, se apresentando com as principais orquestras do planeta, ao lado de maestros como Daniel Baremboim, com quem toca o Concerto de Elgar, e Jiri Belohlávek.

01 Dvorak Cello Concerto In B Minor, Op. 104 – 1. Allegro
02 Cello Concerto In B Minor, Op. 104 – 2. Adagio, Ma Non Troppo
03 Cello Concerto In B Minor, Op. 104 – 3. Finale_ Allegro Moderato

Alisa Weilerstein – Cello
Czech Philharmonic Orchestra
Jiri Belohlávek – Conductor

04 Lasst Mich Allein, Op. 82
05  Rondo In G Minor, Op. 94
06 Goin’ Home
07  Songs My Mother Taught Me, Op. 55_4
08  Silent Woods, Op. 68_5
09 Slavonic Dance #8 In G Minor Op. 46_8

Alisa Weilerstein – Cello
Anna Pollonsky – Piano

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Alisa Weilerstein em ação

Antonin Dvorák (1841-1904) – Piano Concerto in G Minor, op. 33, Franz Schubert (1797-1828) – Fantasy, D. 760 ‘Wanderer’ – Sviatoslav Richter, Kleiber, BRO

Front

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O Concerto para Piano de Dvorák não é uma das mais populares obras do compositor tcheco, talvez por ser pouco interpretado, mas tem seus bons momentos. Soa por vezes monótono, burocrático, mesmo quando interpretado por um músico do quilate de Sviatoslav Richter. Curioso, pois no mínimo esperamos uma obra no nível de seu Concerto para Cello, mas infelizmente não é bem assim. Nem Carlos Kleiber consegue desamarrar os nós que atam essa obra. Mas volto a repetir que tem seus bons momentos. Sujeito a levar pedradas, diria que a dupla Kleiber/Richter tira leite de pedra com sua leitura precisa e coesa, bem balanceada.

Para compensar, a outra obra presente no CD é um dos monumentos da literatura pianística, a Fantasia in Dó Maior, também conhecida como “Wanderer”, de Franz Schubert. Aqui Richter está em seus domínios, não por acaso é considerado um dos maiores intérpretes schubertianos do século XX. Papa finíssima …!!

01 – Piano Concerto in G Minor, Op. 33 – I. Allegro agitato
02 – Piano Concerto in G Minor, Op. 33 – II. Andante sostenuto
03 – Piano Concerto in G Minor, Op. 33 – III. Allegro con fuoco
04 – Fantasy in C Major, D.760 ‘Wanderer’ – I. Allegro con fuoco ma non troppo
05 – Fantasy in C Major, D.760 ‘Wanderer’ – II. Adagio
06 – Fantasy in C Major, D.760 ‘Wanderer’ – III. Presto
07 – Fantasy in C Major, D.760 ‘Wanderer’ – IV. Allegro

Sviatoslav Richter – Piano
Bayerisches Staatsorchester München
Carlos Kleiber – Conductor

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Prayer: Música para Voz e Órgão com Magdalena Kozena e Christian Schmitt

Prayer: Música para Voz e Órgão com Magdalena Kozena e Christian Schmitt

Um disco de música sacra desta que é uma das maiores estrelas do canto lírico atual. Ela canta maravilhosamente peças que, na verdade, tira de letra. É uma utilidade, pois raramente um duo de voz e órgão é gravado, ainda mais neste nível. Aqui, ela passa por Franz Schubert, Johann Sebastian Bach, Hugo Wolf, Maurice Ravel, Bizet, Verdi, Purcell… e outros compositores dos quais a gente nem sabia de momentos carolas. Sabiam que ela vai gravar todas as canções de Schubert em uma série de recitais no Wigmore Hall? Ah, pois é, as pessoas têm de se informar. Vai gravar, sim..

Prayer: Música para Voz e Órgão com Magdalena Kozena e Christian Schmitt

Franz Schubert (1797-1828)
1. Totengräbers Heimweh, D 842 05:42
Johann Sebastian Bach (1685-1750)
2. Komm, süßer Tod, komm, sel’ge Ruh!, BWV 478 03:16
Hugo Wolf (1860-1903)
3. Karwoche 03:54
Maurice Ravel (1875-1937)
4. Kaddisch 04:34
Georges Bizet (1838-1875)
5. Agnus Dei 03:08
Franz Schubert (1797-1828)
6. Ellens Gesang III (Hymne an die Jungfrau), D 839 05:44
Hugo Wolf (1860-1903)
7. Mühvoll komm ich und beladen 04:42
Henry Purcell (1659–1695)
8. Tell Me, Some Pitying Angel (The Blessed Virgin’s… 07:15
Antonin Dvorak (1841-1904)
9. Ave Maria, Op.19b 03:01
Johann Sebastian Bach (1685-1750)
10. So gibst du nun, mein Jesu, gute Nacht!, BWV 501 02:10
Franz Schubert (1797-1828)
11. Himmelsfunken, D 651 02:54
Hugo Wolf (1860-1903)
12. Zum neuen Jahr 01:43
Johann Sebastian Bach (1685-1750)
13. Die güldne Sonne, BWV 451 01:13
Franz Schubert (1797-1828)
14. Vom Mitleiden Mariä, D 632 03:46
Hugo Wolf (1860-1903)
15. Schlafendes Jesukind 03:11
Franz Schubert (1797-1828)
16. Litanei auf das Fest Allerseelen, D 343 04:41
Giuseppe Verdi (1813–1901)
17. Ave Maria 05:03
Hugo Wolf (1860-1903)
18. Gebet 02:02
Franz Schubert (1797-1828)
19. Der Leidende, D 432 01:52
Johann Sebastian Bach (1685-1750)
20. Mein Jesu, was für Seelenweh, BWV 487 02:32
Maurice Duruflé
21. Notre Père, Op.14 01:25
Johann Sebastian Bach (1685-1750)
22. Kommt, Seelen, dieser Tag, BWV 479 01:06
Petr Eben (1929-2007)
23. Die Hochzeit zu Kana 06:54
Leos Janacek (1854-1928)
24. Glagolitic Mass – 7. Varhany Solo 02:53

Magdalena Kozena, mezzo-soprano
Christian Schmitt, órgão

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A Sr.a Rattle sabe o que faz. Canta demais!
A Sra. Rattle sabe o que faz. Canta demais!

PQP

Antonin Dvorak – Cello Concerto in B Minor, op .104, Robert Schumann – Cello Concerto, op. 129 – Janos Starker, Slatkin,

img062Alguém pediu dia desses o Concerto para Cello de Schumann com o Janos Starker? Acho que sim. Se não pediram essa versão, lamento, foi apenas essa versão que achei na minha bagunça. mas independentemente disso, Janos Starker foi um dos grandes violoncelistas do século XX, e sua profunda sensibilidade faz destas duas gravações, tanto do Schumann quanto do Dvorák, momentos de grande beleza, profundidade e delicadeza.
Sei que ando bem displicente com minhas postagens, mas a correria do dia a dia tem me afastado cada vez mais do blog, já expliquei a situação pros meus colegas. As coisas então tem de seguir aos trancos e barrancos.

01 – Dvorák Op.104 I. Allegro
02 – II. Adagio ma non troppo
03 – III. Allegro moderato

Janos Starker – Cello
Saint Louis Symphony Orchestra
Leonard Slatkin – Conductor

04 – Schumann, op. 128 I. Nicht zu schnell
05 – II. Langsam
06 – III. Sehr lebhaft

Janos Starker – Cello
Bamberger Symphoniker
Denis Russel Davis – Conductor

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Antonin Dvorák (1841-1904) – Stabat Mater – Sinopoli, Staatskapelle Dresden

515psF+sFILDepois do poderoso Requiem, nas mãos de Herreweghe, trago agora o Stabat Mater, nas também competentes mãos do saudoso maestro italiano Giuseppe Sinopoli.
A composição desta obra foi muito difícil para Dvorák. Ele a iniciou logo após a morte de sua filha, em 1875, e durante o ano de 1876 continuou trabalhando nela. Porém, naquele mesmo ano veio a perder seus dois outros filhos. Trabalhou então na orquestração da obra, que veio a ser estreada em 1880.
Lembro que poema original do “Stabat Mater” tem sua origem ainda na Idade Média, e diversos outros compositores se utilizaram dele, entre eles, Pergolesi, que compôs o mais belo de todos. A letra do poema retrata exatamente o sofrimento de Maria ao pé da cruz.
Esta gravação que ora vos trago, foi realizada ao vivo, e tem um outro detalhe também trágico: o maestro Giuseppe Sinopoli faleceu algum tempo depois de sua execução, e o CD resultante foi lançado ainda em meio à comoção com sua morte.

Mariana Zvetkova – Soprano
Ruxandra Donose – Mezzo Soprano
Johan Botha – Tenor
Roberto Scandiuzzi – Bass
Chor der Sächsischen Staatsoper Dresden
Staatskapelle Dresden
Giuseppe Sinopoli – Conductor

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Giuseppe-Sinopoli
Giuseppe Sinopoli (1946-2001)

 

Antonin Dvorák (1841-1904) – Requiem – Herreweghe, Royal Flemish Philharmonic

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Como se diz, não se mexe em time que está ganhando, então Phillipe Herreweghe juntou novamente todo o mesmo pessoal que realizou a gravação do “Stabat Mater”, do mesmo Dvorák, para gravar o “Requiem” do compositor tcheco. Mesma orquestra, mesmo coral, mesmos solistas, com exceção da substituição de Michaela Selinger pela divina Bernarda Fink e claro, mesma gravadora.

Recém saído do forno, este CD provavelmente deve e merece ganhar a mesma atenção que o “Stabat Mater”. Herreweghe é um regente excepcional, que detém todo o controle da situação, e sabe como poucos explorar todo o potencial do material humano que tem em mãos.
Trata-se de uma obra longa, mais de uma hora e meia de duração, e de tremendo impacto.

Tem corais gloriosos, e um conjunto de solistas totalmente em sintonia fazem desse CD IM-PER-DÍ-VEL!!

01-01 – Requiem Op. 89 I. Introitus (Requiem æternam – Kyrie eleison)
01-02 – Requiem Op. 89 II. Graduale (Requiem æternam)
01-03 – Requiem Op. 89 III. Sequentia (Dies irae)
01-04 – Requiem Op. 89 IV. Sequentia (Tuba mirum)
01-04 – Requiem Op. 89 IV. Sequentia (Tuba mirum)
01-06 – Requiem Op. 89 VI. Sequentia (Recordare_ Jesu pie)
01-07 – Requiem Op. 89 VII. Sequentia (Confutatis maledictis)
01-08 – Requiem Op. 89 VIII. Sequentia (Lacrimosa)
02-01 – Requiem Op. 89 IX. Offertorium (Domine Jesu Christe)
02-02 – Requiem Op. 89 X. Offertorium (Hostias)
02-03 – Requiem Op. 89 XI. Sanctus – Benedictus
02-04 – Requiem Op. 89 XII. Pie Jesu
02-05 – Requiem Op. 89 XIII. Agnus Dei

Ilse Eerens – Soprano
Bernarda Fink – Mezzo Soprano
Maximilian Schmitt – Tenor
Nathan Berg – Bass
Royal Flemish Philharmonic
Collegium Vocale Gent
Philippe Herreweghe – Conductor

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Antonin Dvorák (1841-1904) – Serenade for Strings in E major, op. 22, Piotr Ilych Tchaikovsky (1840-1893) – Serenade for Strings in C major, op. 48, Edvard Grieg (1843-1907) – Holberg Suite, op. 40 – Neville Marriner, ASMF

51FbcFo67oLO final do verão está chegando, e então resolvi trazer uma música bem leve, solta, delicada, para nos preparar espiritualmente para o outono – inverno que está chegando. Este belo CD que ora vos trago é o ideal para embalar essas noites frias.

Sir Neville Marriner e sua Academy of St Martin in the Fields estava muito inspirados quando gravaram essas delicadas obras, compostas por três dos principais compositores do romantismo, e curiosamente, os três vindo de terras geladas. Talvez por este motivo as peças são tão apaziguadoras, e aquecedoras e volto a repetir, ideais para aquecer as frias noites de inverno que estão chegando.

01. Dvorak – Serenade for Strings in E major, op. 22 – Moderato
02. Tempo di valse
03. Scherzo Vivace
04. Larghetto
05. Finale Allegro vivace
06. Tchaikovsky – Serenade for Strings in C major, op. 48 – Pezzo in forma di sonatina Andante non troppo – Allegro
07. Walzer Moderato, tempo di valse
08. Elgei Largetto elegiaco
09. Finale (Tema russo) Andante – Allegro con spirito
10. Grieg – Holberg Suite, op. 40 – Praeludium Allegro vivace
11. Sarabande Andante
12. Gavotte Allegreto – Musette Poco piu mosso
13. Air Andante religioso
14. Rigaudon Allegro con brio

Academy of St Martin in the Fields
Sir Neville Marriner – Conductor

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Antonin Dvorák – ”New World” Symphony, Symphony No.8 – István Kertész, Wiener Philharmoniker, London Symphony Orchestra

folderMuito bem, eu sei que postei há pouco tempo atrás essas mesmas sinfonias, creio que com o Kubelik, mas não poderia deixar de lhes mostrar outra gravação imperdível desta Sinfonia do Novo Mundo.
István Kertész foi um grande especialista neste repertório. Sua integral das sinfonias de Dvorák gravada com a Sinfônica de Londres é uma das melhores disponíveis no mercado. Mas honestamente, esta versão da nona sinfonia, que ora vos trago, gravada com a Filarmônica de Viena é uma das melhores que já ouvi. Ele sabia explorar como poucos as sutilezas da obra, dando destaque para a melodia. Um primor de execução, de musicalidade e de técnica. Ouçam e depois me digam o que acham.

01 – Symphony No.9 in E minor, Op.95 ”From the New World” – I. Adagio — Allegro molto
02 – Symphony No.9 in E minor, Op.95 ”From the. New World” – II. Largo
03 – Symphony No.9 in E minor, Op95 ”From the New World” – III. Scherzo (Molto vivace)
04 – Symphony No.9 in E minor, Op.95 ”From the New World” – IV. Allegro con fuoco

Wiener Philharmoniker
István Kertész – Conductor

05 – Symphony No.8 in G major, Op.88 – I. Allegro con brio
06 – Symphony No.8 in G major, Op.88 – II. Adagio
07 – Symphony No.8 in G major, Op.88 – III. Allegretto grazioso
08 – Symphony No.8 in G major, Op.88 – IV. Allegro ma non troppo

London Symphony Orchestra
István Kertész – Conductor

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István Kertész – Um grande especialista em Dvorák

 

Antonin Dvorák (1841-1904) – Dvorak _ Symphony No.9 in E minor, op.95 ‘From the New World’ , Bedrich Smetana – Ma Vlast – Vltava (The Moldau),Franz Liszt – Les Preludes

17Trago aqui mais um CD para os senhores poderem admirar o talento do grande regente húngaro Ferenc Fricsay, e não é qualquer coisa não. Apenas uma das melhores gravações já realizadas da Sinfonia nº 9 de Dvorák, junto com a Filarmônica de Berlim. Gigante pela própria natureza,  Fricsay consegue extrair desta sinfonia toda a dramaticidade e grandiosidade dela, nos deixando extasiados em determinados momentos. Coisas de um maestro que tinha um incrível dom de transformar em gravações únicas todas as gravações que realizava, e que faleceu tão precocemente… Que bom que a tecnologia nos permita ter acesso a esse material.
A importância de Fricsay é tão grande que o selo Deutsche Grammophon acaba de lançar uma caixa de 45 cds com todas as gravações que ele realizou pelo famoso selo alemão. Aos interessados, eis o link: http://www.deutschegrammophon.com/en/album/ferenc-fricsay/home.html . Se fosse vivo, Fricsay estaria completando 100 anos de idade.
Como diria nosso querido colega Carlinus, a todos uma ótima audição. Escolham sua poltrona mais confortável, acomodem-se bem e apreciem sem moderação.

01 – Dvorak _ Symphony No.9 in E minor, op.95 ‘From the New World’ – I. Adagio – A
02 – Dvorak _ Symphony No.9 in E minor, op.95 ‘From the New World’ – II. Largo
03 – Dvorak _ Symphony No.9 in E minor, op.95 ‘From the New World’ – III. Scherzo_
04 – Dvorak _ Symphony No.9 in E minor, op.95 ‘From the New World’ – IV. Allegro c
05 – Smetana _ Ma Vlast – Vltava (The Moldau)
06 – Liszt _ Les Preludes

Berliner Philharmoniker
Ferenc Fricsay – Conductor

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Antonin Dvorák – Slavonic Dances, op. 46 & 72 – Kubelik, Symphonieorchester Bayerischen Rundfunk

617k3toB0+LChove lá fora e aqui dentro de casa ouço uma das mais belas gravações já realizadas das Danças Eslavas de Dvorák. que recém postei em sua versão para dois pianos com as Irmãs Labèque. Trovoadas e raios caem inclementes sobre minha cidade, e lembro que daqui a pouco preciso ir trabalhar. Não será fácil. Minha cidade pára quando chove, aliás, como qualquer outra cidade de médio ou grande porte. A galera tem medo da chuva e tira seus carros da garagem.
Mas voltemos a esse primor de gravação. Rafael Kubelik foi um dos grandes intérpretes da obra de Dvorák, um especialista na verdade, e neste repertório específico, as Danças Eslavas, continua imbatível. Contando com a ajuda e cumplicidade da fantástica Orquestra da Rádio Bávara trouxe frescor e rejuvenescimento a estas obras, pouco interpretadas e gravadas, infelizmente. Reza a lenda que o maestro Kubelik teve de se virar nos trinta para mostrar aos músicos da orquestra como deveria se tocar as obras, afinal se tratavam de peças baseadas em danças folclóricas, e creio que os alemães eram meio duros para entender o que se pedia. Mas conseguiram. São obras alegres e divertidas e é impossível não imaginarmos aqueles belos grupos de danças folclóricas com seus trajes típicos, bailando no palco.
Enfim, outro CD facilmente classificável como IM-PER-DÍ-VEL !!!

1 – 8 – Slawische Tänze, op 46
9 – 16 – Slawische Tänze, op. 72

Symphonieorchester des Bayerischen Rundfunks
Rafael Kubelik – Conductor

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Rafael Kubelik foi um dos grandes maestros do século XX e um dos principais intérpretes da obra de Dvorák

Dvorák: Danças Eslavas – Katia & Marielle Labèque – Piano Fantasy – Music for 2 pianos – CD 2 de 6

Dvorák: Danças Eslavas – Katia & Marielle Labèque – Piano Fantasy – Music for 2 pianos – CD 2 de 6

41x6CKN3V5L._SY450_Dando continuidade a essa bela caixa das Irmãs Labèque, temos agora as Danças Eslavas de Dvorák. Outro show de interpretação das irmãs, donas de um talento inquestionável.

A comparação destas danças com as Danças Húngaras de Brahms é inevitável, e realmente elas tem certas semelhanças em sua estrutura básica. Dvorák teria se inspirado em Brahms, um compositor já consagrado naquele momento, enquanto que Dvorák ainda tentava se tornar mais conhecido. Assim como Brahms, ele também as escreveu primeiramente para piano a quatro mãos, tendo depois realizado sua orquestração.

Tenho certeza de que algumas destas melodias lhes serão conhecidas. Espero que apreciem.

Dvorák: Danças Eslavas

01 – 08  – Slavonic Dances, Op.46
09 – 16 –  Slavonic Dances, Op.72

Katia & Marielle Labèque – Pianos

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Katia e Marielle Labèque: beleza e talento a serviço da música
Katia e Marielle Labèque: beleza e talento a serviço da música

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Antonín Dvořák (1841-1904): Danças eslavas [link atualizado 2017]

Antonín Dvořák (1841-1904): Danças eslavas [link atualizado 2017]

Faço um post fora dos meus domínios.

Dvořák é um dos meus compositores românticos favoritos – une a solidez e o cerebralismo de um Brahms ao sentimentalismo de Tchaikovsky, sem cair nos excessos de um e de outro.

Aqui vai a versão orquestral das célebres Danças eslavas, a mais palatável introdução ao compositor tcheco, que vez ou outra é requisitado aqui no blog.

Dedicado ao mano PQP (risos).

***

Slavonic Dances

Opus 46
* No. 1 in C major (Furiant)
* No. 2 in E minor (Dumka)
* No. 3 in A-flat major (Polka)
* No. 4 in F major (Sousedská)
* No. 5 in A major (Skočná)
* No. 6 in D major (Mazurka)
* No. 7 in C minor (Skočná)
* No. 8 in G minor (Furiant).
Opus 72
* No. 1 (9) in B major (Odzemek)
* No. 2 (10) in E minor (Starodávny)
* No. 3 (11) in F major (Skočná)
* No. 4 (12) in D-flat major (Dumka)
* No. 5 (13) in B-flat minor (Špacírka)
* No. 6 (14) in B-flat major (Starodávný (“Ancient”))
* No. 7 (15) in C major (Kolo)
* No. 8 (16) in A-flat major (Sousedská)

Com a Philharmonia Slavonica, regida por Henry Adolph

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Quem seria senão Dvorak, né?
Quem seria senão Dvorak, né?

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Antonin Dvorak (1841-1941) – Concerto for Cello and Orchestra in B Minor, op. 104 – Du Pré, Celibidache, SRSO

FrontQuando dois músicos do porte da violoncelista Jacqueline Du Pré e do mítico regente romeno Sergiu Celibidade se reúnem, o resultado só poderia ser um: Um cd IM-PER-DÍ-VEL !!!  Emocionante, para não me alongar muito em adjetivos.
Só um porém: o cd que estou postando é o da DG, não o da ERATO. A diferença entre ambos é que o da ERATO trazia também o concerto de Saint-Saens, no qual a inglesa era acompanhada pelo ex-marido, Daniel Baremboim, mas como essa coleção é em homenagem especificamente a Celibidache,  deixaram apenas o concerto de Dvorak. Tudo bem,sem problemas. A interpretação é a mesma e não deixa de ser uma das melhores que já foram realizadas desse concerto. Du Pré era uma musicista completa, extravasava emoção por todos os poros, e dominava seu Stradivarius com maestria. Uma gigante do instrumento, que infelizmente nos deixou precocemente. Celi, bem nem há necessidade de falar de Celibidache. Ele está em seu elemento.

1 Concerto for cello and orchestra in B minor, op. 54 – Allegro
2 Adagio, ma non troppo
3 Finale – allegro moderato

Jacqueline Du Pré  – Cello
Swedish Radio Symphony Orchestra
Sergiu Celibidache – Conductor

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Felix Mendelssohn-Bartholdy (1809-1847) – Concerto for violin and Orchestra in E minor, op. 64, Antonin Dvorák (1841-1904) – Concerto for Violin and Orchestra in A minor, op. 53 – Stern, Ormandy, PO

JFrontá comentei em postagem anterior deste mesmo concerto de Mendelssohn que este foi o primeiro concerto para violino ao vivo que ouvi na minha vida . Teatro Guaira de Curitiba, segunda metade da década de 1970. Eu estava no início de minha adolescência, e fiquei encantado com tudo: música, os trejeitos do solista, o movimento dos braços do maestro, enfim, não foi a primeira vez em que fui a uma apresentação de uma orquestra, mas com certeza foi a primeira vez que me encantei com todo aquele espetáculo.
O Concerto de Mendelssohn com certeza é uma dos melhores já compostos para o instrumento, e com certeza um dos mais gravados e interpretados nas salas de espetáculo do mundo inteiro. Então porque trazer outra gravação, se aqui mesmo no PQPBach devem existir ainda umas três ou quatro de excelente qualidade ainda disponíveis? A resposta é bem simples: exatamente por se tratar do concerto para violino de Mendelssohn, aquele mesmo que todos conhecem, que sabem assobiar a alegre melodia do allegretto final, aquele que nos emociona como poucas outras obras são capazes de nos emocionar. E o solista aqui é Isaac Stern, um dos grandes nomes do instrumento do século XX. E a Orquestra é a de Philadelphia no seu apogeu, nas mãos de Eugene Ormandy. Tudo aqui funciona às maravilhas, solista, orquestra, todos juntos num dos grandes momentos da carreira destes excepcionais músicos.
Para completar o cd, Stern, Ormandy e a Orchestra of Philadelphia encaram outro petardo, o Concerto para Violino de Dvorák. É para não sobrar pedra sobre pedra.

01 – Violin Concerto in E minor, Op. 64- Allegro molto appassionato
02 – Violin Concerto in E minor, Op. 64- Andante
03 – Violin Concerto in E minor, Op. 64- Allegro non troppo – Allegro molto vivace
04 – Violin Concerto in A minor, B. 96-B. 108 (Op. 53)- Allegro ma non troppo
05 – Violin Concerto in A minor, B. 96-B. 108 (Op. 53)- Adagio ma non troppo
06 – Violin Concerto in A minor, B. 96-B. 108 (Op. 53)- Finale, Allegro giocoso, ma non troppo
07 – Romance for violin & orchestra in F minor (arr. from Andante of Str Qrt No. 5)

Isaac Stern – Violin
Philadelphia Orchestra
Eugene Ormandy – Conductor

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Isaac Stern – Um grande violinista com certeza

Antonin Dvorák (1841-1904) – Konzert für Violine und Orchester a moll, op. 53, Symphonie n°9 e-moll “Aus der Neuen Welt” – Suk, Ancerl, PT

folderUma noite tcheca na terra de Mozart…Mais um baita CD do selo ORFEO, que traz uma grande gravação histórica, e gravada ao vivo no Festival de Salzburg em 1963, ou seja, direto do túnel do tempo: Joseph Suk, o grande violinista tcheco, interpreta o Concerto para Violino de Dvorák, acompanhado por um dos grandes nomes da regência do século XX, Karel Ancerl, que rege a Filarmônica Tcheca. Em seguida, Ancerl encara a magnífica Sinfonia n° 9, do mesmo Dvorák. Um grande programa para quem pôde estar presente naquela noite do verão europeu de 1963.
Josef Suk, em minha modesta opinião, foi o grande intérprete desse concerto. Dono de um talento incrível, um virtuose de mão cheia, esbanja seu talento, aliado à uma técnica impecável, não desperdiça notas e consegue se conter nos momentos mais intensos e dramáticos da peça. Neto do compositor de mesmo nome, conhecia muito bem a obra de Dvorák.
O também tcheco Karel Ancerl foi um dos maiores regentes do século XX e teve uma vida intensa. Sobreviveu ao Campo de Concentração de Auschewitz, mas lá perdeu sua mulher e filhos nas câmaras de gás. Depois da guerra, voltou ao seu país e assumiu a direção da Filarmônica Tcheca, onde atuou por muitos anos, onde se consolidou como um grande maestro. Em 1968, após a ocupação de Praga pelas tropas soviéticas, conseguiu fugir novamente do país e se refugiou em Toronto, Canadá, onde veio a falecer em 1973, de câncer.
Essa leitura de Ancerl para a Sinfonia n°9 do seu conterrâneo Dvorák é emocionante, mesmo tendo sido realizada ao vivo, com os ruídos e tosses inerentes a estas gravações, mas o trabalho da engenharia de som da ORFEO conseguiu fazer um ótimo trabalho, e nos trouxe um belo momento da música do século XX.
Ah, esse CD pode ser facilmente classificado como IM-PER-DÍ-VEL !!!

1 Konzert fur violine un orchestra a-moll op.53 – Allegro ma non troppo
2 Konzert fur violine un orchestra a-moll op.53 – Adagio ma non troppo
3 Konzert fur violine un orchestra a-moll op.53 – Finale. Allegro giocoso, ma non troppo

Josepf Suk – Violin
Tschechische Philharmonie
Karel Ancerl – Conductor

4 Symphonie n09 e-moll-aus der neuen welt – Adagio. Allegro molto
5 Symphonie n09 e-moll-aus der neuen welt – Largo
6 Symphonie n09 e-moll-aus der neuen welt – Scherzo. Molto vicace
7 Symphonie n09 e-moll-aus der neuen welt – Finale. Allegro con fuoco
8 Bedrich Smetana. Ouverture zur oper-die verkaufte braut

Tschechische Philharmonie
Karel Ancerl – Conductor

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karel ancerl
Karel Ancerl
JOSEF SUK
Josef Suk

Ginastera / Dvorak / Shostakovich: Quartetos de Cordas

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Os violinistas Alejandro Carreno e Boris Suarez, o violista Ismel de Campos e o violoncelista Aimon Mata são spallas da Orquestra Sinfônica Simón Bolívar e, neste CD da DG, interpretam espetacularmente três extraordinárias composições do repertório para quarteto de cordas.

Nem Hugo Chávez, nem José Antonio Abreu imaginaram que El Sistema daria neste vendaval, pois nos últimos anos a Venezuela tornou-se um dos mais importantes centros da música erudita mundial. E nem precisamos de Gustavo Dudamel para comprovar o fato.

O particularmente difícil Quarteto de Cordas Nº 1 do argentino Alberto Ginastera, foi inspirado nos ritmos de danças hermanas. Depois temos uma interpretação perfeita do belo “Quarteto Americano” de Dvorak, escrito quando de sua visita aos EUA. (Atenção à interpretação dada ao movimento Lento!) O CD é finalizado pelo quarteto profundamente pessoal que Shostakovich dedicou às vítimas do fascismo e da guerra.

Audição obrigatória!

Ginastera / Dvorak / Shostakovich: Quartetos de Cordas

1. Ginastera: String Quartet No. 1, Op.20 – 1. Allegro violento ed agitato 4:21
2. Ginastera: String Quartet No. 1, Op.20 – 2. Vivacissimo 3:32
3. Ginastera: String Quartet No. 1, Op.20 – 3. Calmo e poetico 8:54
4. Ginastera: String Quartet No. 1, Op.20 – 4. Allegramente rustico 3:59

5. Dvorák: String Quartet No.12 in F major, Op.96 – “American” B.179 – 1. Allegro ma non troppo 9:30
6. Dvorák: String Quartet No.12 in F major, Op.96 – “American” B.179 – 2. Lento 8:18
7. Dvorák: String Quartet No.12 in F major, Op.96 – “American” B.179 – 3. Molto vivace 3:47
8. Dvorák: String Quartet No.12 in F major, Op.96 – “American” B.179 – 4. Finale (Vivace ma non troppo) 5:09

9. Shostakovich: String Quartet No.8 in C minor, Op.110 – 1. Largo 5:34
10. Shostakovich: String Quartet No.8 in C minor, Op.110 – 2. Allegro molto 2:30
11. Shostakovich: String Quartet No.8 in C minor, Op.110 – 3. Allegretto 4:17
12. Shostakovich: String Quartet No.8 in C minor, Op.110 – 4. Largo 4:56
13. Shostakovich: String Quartet No.8 in C minor, Op.110 – 5. Largo 4:02

Simon Bolivar String Quartet

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Melhor respeitar essa turma.
Melhor respeitar essa turma.

PQP

Antonin Dvorak (1841-1904) – Piano Trios – Beaux Arts Trio

frontVamos deixar por um tempo as grandes orquestras, com seus trocentos músicos, e vamos explorar um pouco mais o mundo da Música de Câmara, com seu número reduzido de músicos. Já comecei com o Mozart da última sexta feira. Algumas das peças que vou trazer já foram postadas anteriormente, mas os links se apagaram com o tempo. Afinal, são quase sete anos de PQPBach. Vixe…. parece que foi ontem que nosso mentor PQPBach convidou-me a fazer parte deste seleto grupo de apaixonados por música.

Vamos começar então com este cd duplo da Phillips, que traz um dos melhores conjuntos do seu staff, digamos assim, o divino Beaux Arts Trio. E com um compositor que muitos admiram, Antonin Dvorák. Estas gravações foram realizadas em 1969. Música de primeira qualidade com um dos grandes conjuntos de câmara do século XX.

CD 1
01 – 01. Piano Trio in B flat, Op. 21, I. Allegro molto
02 – 02. Piano Trio in B flat, Op. 21, II. Adagio molto e mesto
03 – 03. Piano Trio in B flat, Op. 21, III. Allegretto scherzando
04 – 04. Piano Trio in B flat, Op. 21, IV. Finale (Allegro vivace)
05 – 05. Piano Trio in G minor, Op. 26, I. Allegro moderato
06 – 06. Piano Trio in G minor, Op. 26, II. Largo
07 – 07. Piano Trio in G minor, Op. 26, III. Scherzo (Presto – Poco meno mosso)
08 – 08. Piano Trio in G minor, Op. 26, IV. Finale (Allegro non tanto)

CD 2

01 – 01. Piano Trio in F minor, Op. 65, I. Allegro ma non troppo – Poco piú mosso, quase vivace
02 – 02. Piano Trio in F minor, Op. 65, II. Allegro grazioso – Meno mosso
03 – 03. Piano Trio in F minor, Op. 65, III. Poco adagio
04 – 04. Piano Trio in F minor, Op. 65, IV. Finale (Allegro con brio – meno mosso, Vivace)
05 – 05. Piano Trio in E minor, Op. 90 ‘Dumky’, I. Lento maestoso – Allegro vivace, quasi doppio movimento – Tempo I – Allegro molto
06 – 06. Piano Trio in E minor, Op. 90 ‘Dumky’, II. Poco adagio – Vivace non troppo
07 – 07. Piano Trio in E minor, Op. 90 ‘Dumky’, III. Andante – vivace non troppo, Andante – Allegretto
08 – 08. Piano Trio in E minor, Op. 90 ‘Dumky’, IV. Andante moderato (quasi tempo de marcia)
09 – 09. Piano Trio in E minor, Op. 90 ‘Dumky’, V. Allegro
10 – 10. Piano Trio in E minor, Op. 90 ‘Dumky’, VI. Lento maestoso – Vivace, quasi movimento – Lento – Vivace

Beaux Arts Trio:
Menahem Pressler – Piano
Isidore Cohen – Violin
Bernard Greenhouse – Cello

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FDPBach

Beaux+Arts+Trio
Beaux Arts Trio

Dvořák: Stabat Mater; Suk Asraël Symphony [link atualizado 2017]

Mais algumas pérolas da gravação, desta vez vindas do leste europeu. O Stabat Mater de Dvořák é uma de suas raras inclusões no campo da música sacra, e foi motivada primeiramente pela morte de sua filha mais velha, ainda na infância. No período em que se sucedeu a composição, seus outros dois filhos também faleceram num curto espaço de tempo, e assim o Stabat Mater acabou tendo um tom bastante trágico, apesar do aparente otimismo de certas passagens. E, para constar, o casal Dvořák teve mais 6 filhos posteriormente.

Interessante é que uma das filhas de Dvořák, Otilie, casou-se com outro compositor, Josef Suk, que admirava profundamente a música de seu sogro. Quando Dvořák faleceu, em 1904, Suk também foi motivado a escrever um réquiem em sua homenagem, que chamou de “Asrael”, o anjo que acompanha as almas até o paraíso. Só que durante a composiçao do 4o. movimento, Otilie ficou doente e também faleceu, e ele acabou rasgando o adágio e substituindo por um novo: para Otilie.

O resultado é que são obras de um grande poder dramático, motivadas por sentimentos fúnebres angustiantes mas que se recusam a permanecer na desgraça e acabam por revelar sentimentos de esperança e triunfo, talvez remanescentes do amor que sentiam pelos entes representados.

Este CD reúne justamente estas duas obras que tem muito a dizer uma para a outra. A gravação é de 1952, e foi incluída por Norman Lebrecht no seu rol de “obras-primas: 100 marcos do século da gravação”, muito por conta do grande maestro Vaclav Talich, que conduz a obra num clima de guerra fria que muitos não ousariam enfrentar. A força e a esperança das obras foram traduzidas como poucas, e acabaram representando, também um grito de liberdade frente à política opressiva que os tchecos viviam.

É coisa realmente fina!

Václav Talich Special edition vol.10:
Dvořák: Stabat Mater; Suk: Asraël

DISC 1
Dvorák, Stabat Mater, Op.58 (B71, 1876-77)
1. Stabat Mater dolorosa. Andante con moto
2. Quis est homo, qui non fleret. Andante sostenuto
3. Eia, Mater, fons amoris. Andante con moto
4. Fac, ut ardeat cor meum. Largo
5. Tui nati vulnerati. Andante con moto, quasi allegretto
6. Fac me vere tecum flere. Andante con moto
7. Virgo virginum praeclara. Largo
8. Fac, ut oortem Christi mortem. Larghetto
9. Inflammatus et accensus. Andante maestoso
DISC 2
10. Quando Corpus Morietur
Suk: Asrael, Op. 27 –
1. Andante Sostenuto
2. Andante
3. Vivace
4. Adagio
5. Adagio E Maestoso
6. Václav Talich Speaks During The Recording Session On May 28, 1952

Drahomíra Tikalová,
Marta Krásová,
Beno Blachut,
Karel Kala?,
Czech Philharmonic Orchestra,
Prague Philharmonic Choir,
Václav Talich

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Chucruten

Repostado por Bisnaga

Antonín Dvořák (1841-1904): Sinfonia nº 9 “do Novo Mundo”; Bedřich Smetana (1824-1884): Vltava (Karajan) [link atualizado 2017]

CD lindão, heim !

Se tem uma coisa que Herbert von Karajan fazia bem, era conduzir obras de compositores do romantismo. Creio que ele gostava mesmo daquelas orquestras enormes, do grande volume de som e do grande poder que emana da reunião de tanta gente junta para produzir uma mesma peça. Se pensarmos nisso, é uma coisa extraordinária, mesmo, não?

Nervosão, o maestro austríaco conseguia extrair da orquestra um vigor retumbante. Aqui ele comanda a Sinfonia nº 9 de Dvořák, talvez uma das sinfonias mais conhecidas do mundo, de fama merecida, pela força que emana da obra e a brilhante orquestração de Dvořák. Depois, para não ficar um CD curtinho e dar mais de uma hora de gravação, acrescentou-se do compositor conterrâneo (tcheco) contemporâneo, Smetana, a estonteantemente bela Vltava, na qual Smetana descreve o percurso do Rio Moldávia, que corta a República Tcheca, como se o rio narrasse o que vê pelo caminho que percorre.
Um passeio musical!

E como eu não poderia deixar de recomendar: Ouça, ouça! Deleite-se!

Dvořák, Smetana

Antonín Dvořák (1841-1904)
Sinfonia nº 9 em Mi menor, “do Novo Mundo”
01. I. Adagio – Allegro molto
02. II. Largo
03. III. Scherzo: Molto vivace – Poco sostenuto
04. IV. Allegro con fuoco
Bedřich Smetana (1824-1884)
05. Vltava, de Ma Vlast

Orquestra Filarmônica d eBerlim
Herbert von Karajan, regente
Berlim, 1977

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Bisnaga