Rachmaninov / Shostakovich / Lutoslawski: Rapsódia sobre um tema de Paganini / Concerto para Piano N° 1 / Paganini Variations

Um CD estranho, ao menos para mim. Não gosto desta obra de Rachmaninov, a coisa melhora muito no Shostakovich, mas volta a cair no Lutoslawski, espécie de resposta ou complemento a Rach. Mas, ouvindo o CD por inteiro, é indiscutível reconhecer a boa sacada do repertório ultra coerente, tendo Paganini como eminência parda que faz de Rach e Lutos pequenas marionetes prontas para serem depostas.

Se eu fosse você ouviria com atenção. Afinal, não pretendo ser o dono da verdade.

Rachmaninov / Shostakovich / Lutoslawski:
Rapsódia sobre um tema de Paganini / Concerto para Piano N° 1 / Paganini Variations

1. Rhapsody On A Theme Of Paganini, Op.43 23:07

2. Piano Concerto No.1 For Piano, Trumpet & Strings, Op.35 – 1. Allegretto 5:58
3. Piano Concerto No.1 For Piano, Trumpet & Strings, Op.35 – 2. Lento 8:27
4. Piano Concerto No.1 For Piano, Trumpet & Strings, Op.35 – 3. & 4. – Moderato – Allegro Con Brio 8:18

5. Paganini Variations, For Piano & Orchestra 8:42

Peter Jablonski, piano
Royal Philharmonic Orchestra
Vladimir Ashkenazy

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Jablonski
Não adianta, os anos engordam a gente, Jablonski.

PQP

Piotr Ilich Tchaikovsky – Piano Concerto n°1, Sergey Rachmaninov – Piano Concerto n°2

FDPBach fez aniversário mas quem também ganha presente são os nossos fiéis leitores. Neste último dia dois de março completei 48 anos de idade, já quase chegando aos 50, mas não quero pensar nisso.
E enquanto uns comemoram seus aniversários, outros lamentam a morte de Harvey Lavan “Van” Cliburn Jr. , também conhecido como Van Cliburn, um dos maiores nomes do piano do século XX, mas infelizmente pouco conhecido das novas gerações.
Esse cara, aos 23 anos de idade, em 1958, foi simplesmente o vencedor do prestigiado concurso “International Tchaikovsky Piano Competition”, em Moscou. Foi quando voltou aos Estados Unidos que gravou este CD que ora posto, regido pelo mesmo maestro que conduzira a Filarmônica de Moscou no momento do prêmio, o grande Kiril Kondrashin. Após isso, Van Cliburn retornou várias vezes à União Soviética, sempre muito ovacionado após sua apresentações.
Bem, e com relação a este CD o que tenho a dizer, os senhores devem estar se perguntando. Eu diria que com certeza é uma das melhores gravações do Concerto de Tchaikovsky já realizadas, com dois especialistas no repertório, claro, Van Cliburn e Kondrashin, mas o que mais me emociona é o Rach 2, gravado com a Chicago Symphony no apogeu da carreira de Fritz Reiner. É emocionante. De se ouvir de joelhos dezenas de vezes. As quatro estrelas e meia que os clientes e comentaristas da amazon deram para esse cd são bem dados, mas merece cinco estrelas, com certeza. E está muito barato, meros 9 dólares na amazon o novo, e tem usados por meros três dólares. Ou seja, um café com um pãozinho de queijo na padaria da esquina.
Mas enfim, que Van Cliburn descanse em paz. Cumpriu uma bela missão na terra ao nos proporcionar momentos de tanto prazer, nos permitindo ter acesso ao seu enorme talento, talento este que mostrou que a música pode sim romper as barreiras ideológicas tão fortes quanto aquelas que existiam naquele momento tão peculiar e perigoso da história da humanidade.

01 – Tchaikovsky – Piano Concerto No 1 – 1. Allegro non troppo e molto maestoso ~
02 – Tchaikovsky – Piano Concerto No 1 – 2. Andantino simplice
03 – Tchaikovsky – Piano Concerto No 1 – 3. Allegro con fuoco

Van Cliburn – Piano
RCA Symphony Orchestra
Kiril Kondrashin – Conducto

04 – Rachmaninoff – Piano Concerto No 2 – 1. Moderato – Allegro
05 – Rachmaninoff – Piano Concerto No 2 – 2. Adagio sostenuto
06 – Rachmaninoff – Piano Concerto No 2 – 3. Allegro scherzando

Van Cliburn – Piano
Chicago Symphony Orchestra
Fritz Reiner – Conductor

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Retrato do Artista Quando Jovem – Van Cliburn
21/07/1934 – 27/02/2013

 

Rachmaninov: Concerto Nº 3 para Piano e Orquestra / Shostakovich: Sinfonia Nº 5

Não lembro quem me passou esta gravação ao vivo, mas foi em janeiro de 2010. Ela é de boa qualidade, mas não pode ser mais PIRATA. É um concerto de Gergiev com a Orquestra de Rotterdam. Excelente interpretação e uma plateia — como todas parecem ser — gripada. Muita gente tossindo, até dá para ouvir vozes num momento… Mas vale muito a audição. Como eu AMO gravações ao vivo, quase gostei do Rach e do esforço do Feltsman para chegar vivo ao final do teste. Só que o ponto alto é o Shosta, claro.

Onde tovarich PQP conseguiu esta gravação?

Rachmaninov: Concerto Nº 3 para Piano e Orquestra / Shostakovich: Sinfonia Nº 5

Piano Concerto No.3 in D minor, Op.30
1. Allegro ma non tanto
2. Intermezzo (Adagio)
3. Finale (Alla breve)

Sinfonia Nº 5 em Ré menor, Op. 47
01. Moderato
02. Allegretto
03. Largo
04. Allegro non troppo

Vladimir Feltsman
Rotterdam Philharmonic Orchestra
Valery Gergiev

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PQP

Sergey Vasil'yevich Rachmaninov (1873 – 1943) – Rhapsody On A Theme Of Paganini, Op.43, Piano Concerto No.2 in C minor, Op.18 – Wang, Abbado, MCO


Duas de minhas obras favoritas de Rachmaninov interpretadas por uma chinesinha porreta, Yuja Wang. Tirei esta pequena biografia do site da DG:

“Born in Beijing in 1987, Yuja Wang had her first piano lessons at the age of six, and went on to study with Professors Ling Yuan and Zhou Guangren at Beijing’s Central Conservatory of Music. In 1999 she joined the Morningside Music summer program at Calgary’s Mount Royal College and won its concerto competition; in 2001 she began two years of study with Hung Kuan Chen and Tema Blackstone at Mount Royal College Conservatory. In 2002 she won the Aspen Music Festival’s concerto competition and became a student of Gary Graffman at the Curtis Institute in Philadelphia, where she graduated in 2008.”

 Ou seja, mais um grande talento vindo da China, depois do fenômeno Lang-Lang e que tem uma bela carreira pela frente. Recém renovou contrato com a poderosa DG e suas apresentações sempre tem platéia lotada.

Sugiro darem uma olhada neste vídeo promocional que está no youtube:

1 – 26 – Rhapsody On A Theme Of Paganini, Op.43
27 – Piano Concerto No.2 in C minor, Op.18 – 1 – Moderato
28 – Adagio Sostenuto
29 – Allegro scherzando
Yuja Wang – Piano
Mahler Chamber Orchestra
Claudio Abbado – Conductor
FDPBach

Sergei Rachmaninov (1873-1943): Complete Works for Piano and Orchestra

Bem, meus amigos, amanhã pela manhã, a Ospa (Orquestra Sinfônica de Porto Alegre) vai interpretar o Concerto Nº 2 de Rachmaninov. Por isso, aproveito para entregar-lhes este arquivão de nosso colega Strava com a obra completa para piano e orquestra do russo. Quem me conhece, sabe que não gosto de sua música tardiamente romântica e melosa, mas o cara é muito popular, não estou aqui para impor meu gosto e aí está. Baixem e se lambuzem!

Sergei Rachmaninov (1873-1943): Complete Works for Piano and Orchestra

Disc 1:

1. Piano Concerto No.1 in F sharp minor, Op.1 – 1. Vivace 11:46
2. Piano Concerto No.1 in F sharp minor, Op.1 – 2. Andante 5:40
3. Piano Concerto No.1 in F sharp minor, Op.1 – 3. Allegro vivace 7:17

4. Piano Concerto No.4 in G minor, Op.40 – 1. Allegro vivace (Alla breve) 9:21
5. Piano Concerto No.4 in G minor, Op.40 – 2. Largo 6:23
6. Piano Concerto No.4 in G minor, Op.40 – 3. Allegro vivace 8:50

7. Rhapsody on a Theme of Paganini, Op.43 22:32

Disc 2:

1. Piano Concerto No.2 in C minor, Op.18 – 1. Moderato 9:32
2. Piano Concerto No.2 in C minor, Op.18 – 2. Adagio sostenuto 10:17
3. Piano Concerto No.2 in C minor, Op.18 – 3. Allegro scherzando 10:44

4. Piano Concerto No.3 in D minor, Op.30 – 1. Allegro ma non tanto 13:55
5. Piano Concerto No.3 in D minor, Op.30 – 2. Intermezzo (Adagio) 9:55
6. Piano Concerto No.3 in D minor, Op.30 – 3. Finale (Alla breve) 13:27

7. Vocalise, Op.34, No.14 6:33

San Francisco Symphony Orchestra
Edo de Waart – Diretor
Zoltán Kocsis – piano

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PQP

Grandes condutores do século XX – Ansermet – Stravinsky, Rimsky-Korsakov, Debussy, Bartok, Rachmaninov, Ravel e Chabrier

O século XX viu surgir regentes imortais, proeminentes, daqueles que colocam o nome na história. Estas figuras serão para sempre lembradas pelo trabalho fenomenal, dando vida à música dos grandes compositores. Assim, podemos citar alguns como Klemperer, Furtwängler, Mravinsky, Toscanini, Carlos Kleiber, entre tantos outros. Neste post que ora faço, surge um outro nome que figura de forma explícita na pequena lista que minha memória formulou. Refiro-me ao maestro suíço Ernest Ansermet, nascido em 1883 e morto no ano de 1969. Sua história é digna de ser conhecida (mais informações na WIKIPÉDIA). Neste post, Ansermet conduz Stravinsky, Korsakov, Debussy, Bartok, Rachmaninov, Ravel e Chabrier. No dizer de PQP: é algo IMPERDÍVEL! Não deixe de ouvir. Boa apreciação!

DISCO 01

Igor Stravinsky (1882-1971) – Chant du Rossignol, poème symphonique
01. Introduction
02. Marche chinoise
03. Chant du rossignol
04. Jeu du rossignol mecanique

Orchestre de la Suisse Romande

Nikolai Rimsky-Korsakov (1844-1908) – Scheherazade, op. 35
05. The Sea and Sindbad’s Ship
06. The Story of the Kalender Prince
07. The Young Prince and the Young Princess
08. Festival at Baghdad, The Sea, The Sh…

Orchestre de la Société des Concerts du Conservatoire

Claude Debussy (1862-1918) – Prélude à l’après-midi d’un faune
09. Prelude a l’apres-midi d’un faune

Orchestre de la Suisse Romande

DISCO 02

Béla Bartók (1881-1945) – Concerto for Orchestra, Sz 116
01. Andante, non troppo
02. Allegro scherzando
03. Andante, non tropo
04. Allegretto
05. Pesante

Orchestre de la Suisse Romande

Sergei Rachmaninov (1873-1943) – The Isle of the Dead, op. 29
06. Isle of the Dead, Symphonic Poem

Orchestre de la Société des Concerts du Conservatoire

Maurice Ravel (1875-1937) – La Valse
08. La Valse

Orchestre de la Société des Concerts du Conservatoire

Emmanuel Chabrier (1841-1894) – Le Roi malgré lui: Fête polonaise
09. Le Roi malgre lui- Fete polonaise

Orchestre de la Suisse Romande

Ernest Ansermet, regente

BAIXAR AQUI CD1
BAIXAR AQUI CD2

*Arte, by mestre Avicenna.

Carlinus

Coleção Grandes Compositores 11/33: Sergei Rachmaninoff (1873-1943)

Rachmaninov foi considerado em sua época como um dos virtuoses mais brilhantes e suas atuações, às vezes polêmicas devido à interpretação que fez de obras clássicas, foram seguidas com devoção. Ao mesmo tempo, as gravações realizadas durante sua fase como pianista e diretor de orquestra constituíram durante muitos anos uma referência importante, embora, como no caso de suas interpretações, algumas delas tenham sido julgadas como polêmicas.

Em 1931, Rachmaninov escreveu as Variações sobre um tema de Corelli, partitura original para piano, e, em 1934, colocou toda a sua experiência como virtuose na composição de uma obra que pretendia render homenagem àquele que ele considerava o mais brilhante de todos os intérpretes virtuoses da história da música romântica, Paganini, em uma obra intitulada Rapsódia sobre um tema de Paganini Op. 43. Tratava-se de um ciclo de variações para piano e orquestra que o músico russo escreveu e estreou em 1934, em Baltimore, nos Estados Unidos, sob direção de Leopold Stokovsky. Essa é a última obra concertante do compositor e pode ser consiedrado como seu quinto concerto para piano. Cinco anos depois, o coreógrafo Fokine, com o consentimento do autor, criou para a obra o balé Paganini, estreado no Convent Garden de Londres. Entre o material que compõe essa partitura ressurgiu o Dies Irae medieval, que havia aparecido pela primeira vez no poema sinfônico A ilha dos mortos e que o compositor russo retomou pela terceira e última vez em Danças sinfônicas.

Entre as obras de maior destaque dos últimos anos da carreira de Rachmaninov, vale citar a Sinfonia n.º 3, composta em 1936 e revisada em 1938 e Danças sinfônicas, de 1940, que pode ser considerada como o seu testamento musical e, recorre, mais uma vez, ao tema da morte. A Sinfonia n.º 3 em lá menor Op. 44 foi escrita em 1936 e estreou no mesmo ano, na Filadélfia. Depois de A ilha dos mortos, escrita em 1909, Rachmaninov voltou a compor uma obra para orquestra. A linguagem musical da Sinfonia n.º 3 permite entrever a influência americana e a modernidade que caracterizam as últimas obras deste compositor. Sua seguinte obra orquestral, e também a última, é Danças sinfônicas. Escrita em 1940, estreou um ano depois sob a regência de Eugene Ormandy. A obra, cujo nome original era Danças fantásticas, teve parte de sua música aproveitada de Os citas, um balé iniciado em 1915 que não chegou a ser concluído. Parte do seu último período compositivo, Danças sinfônicas é obra de profundo lirismo que revive a imagem tradicional de um Rachmaninov pós-romântico.

Fonte: texto disponível em diversos sites, sendo quase
impossível a identificação da fonte primária.

Coleção Grandes Compositores Vol. 11: Sergei Rachmaninoff

DISCO A

Symphonic Dances, Op. 45
01 Non allegro (11:09)
02 Andante con moto (tempo di valse) (8:51)
03 Lento assai – Allegro vivace (13:24)
Concertgebouw Orchestra, Vladimir Ashkenazy

04 The Isle of the dead, Op. 29 (20:52)
Concertgebouw Orchestra, Vladimir Ashkenazy

05 Vocalise , Op. 34, Nº 14 (6:59)
Lynn Harrell, cello
Vladimir Ashkenazy, piano

DISCO B

Piano Concerto Nº 2 in C Minor, Op. 18
01 Moderato (11:07)
02 Adagio sostenuto (11:53)
03 Allegro scherzando (11:31)
Vladimir Ashkenazy, piano
London Symphony Orchestra, André Previn

04 Rhapsody on a theme of Paganini, Op. 43 (23:42)
Vladimir Ashkenazy, piano
London Symphony Orchestra, André Previn

05 Prelude in C Sharp Minor, Op. 3, Nº 2 (4:32)
Vladimir Ashkenazy, piano

06 Prelude in G Minor, Op. 23, Nº 5 (3:48)
Vladimir Ashkenazy, piano

07 Prelude in G Sharp Minor, Op. 32, Nº 12 (2:26)
Vladimir Ashkenazy, piano

BAIXE AQUI – DOIS DISCOS / DOWNLOAD HERE – TWO DISCS

Marcelo Stravinsky

Sergei Rachmaninov (1873-1943) – Symphonic Dances, Op. 45, Dances from 'Aleko' e Capriccio bohemien Op. 12

As Danças Sinfônicas de Rachmaninov, Op. 45, constituem uma suíte orquestral, composta em três movimentos. Rach terminou o trabalho em 1940, três anos antes de sua morte. É a última peça a ser escrita pelo russo. O trabalho sintetiza a produção musical do compositor. Gosto bastante da peça. Talvez, alguns virem o nariz para o CD e digam: “Eca!”. Estou postando, porque ouvi e gostei. Ela possui um quê de melancolia e frieza típica da música de Rach. É o romantismo tardio do compositor. Entretanto, o trabalho é bastante convicente e agradável. Em outro tempo, eu não daria importância ao trabalho. Mas, hoje, após amadurecer bastante a minha audição e me colocar em tom de humildade em relação ao compositor, acho os trabalhos de Rach muitos bons. Não deixe de ouvir. Boa audição!

Sergei Rachmaninov (1873-1943) – Symphonic Dances, Op. 45, Dances from ‘Aleko’ e Capriccio bohemien Op. 12

Symphonic Dances, Op. 45
01. I. Non allegro
02. II. Adante con moto (Tempo di valse)
03. III. Lento assai – Allegro vivace

Dances from ‘Aleko’

Women’s Dance
04. Tempo di valse

Men’s Dance
05. Vivo – meno mosso, alla zingana – poco a poco accelerando – Presto furioso

Capriccio bohemien Op. 12
06. Allegro vivace

The Philharmonia
Neeme Järvi, regente

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Carlinus

Sergei Rachmaninov – Piano Concerto nº3, Dmitri Shostakovich – Symhony nº 5 – Valery Gergiev – Rotterdam Philharmonic Orchestra

Esta postagem é para provocar o mano PQP, pois traz os dois extremos: seu adorado e amado Shosta e o odiado Rach.
Mais um broadcasting, desta vez com o belíssimo Concerto nº3 de Rachmaninov, nas mãos de Vladimir Feltsman e a Sinfonia nº5 de Shostakovich, sempre com um de meus regentes favoritos da atualidade, o Valery Gergiev.
O terceiro de Rach é umas mais belas obras do repertório pianístico, e também uma mais difíceis.  Conciliar o virtuosismo necessário para sua interpretação sem escorregar nas passagens mais escancaradamente românticas é o grande desafio do intérprete. Feltsman é um pianista experiente e conhece profundamente a obra para não se deixar cair nas armadilhas que a obra traz. Gergiev conduz a excelente Filarmônica de Rotterdam com a competência de sempre.

Esta noite de 2 de abril de 2006 deve ter sido muito intensa no Schwartz Center em Atlanta, Georgia, USA. Espero que apreciem.

Sergey Rachmaninov – Piano Concerto nº3, in D minor, op. 30

1 – Allegro ma non troppo
2 – Intermezzo: adagio.
3 – Allegro Vivace

Dmitri Shostakovich (1906-1975) – Symphony nº5, op . 47
1- Moderato
2 -Allegreto
3-Largo
4-Allegro ma non tropppo

Vladimir Feltsman – Piano
Rotterdam Philharmonic Orchestra
Valery Gergiev – Conductor

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Sergei Rachmaninov (1873 – 1943): The Isle of the Dead, Op.29 / Symphonic Dances, Op.45

Eu não gosto de Rachmaninov. Sofri silenciosamente enquanto mano FDP publicava seus Concertos para Piano, Variações sobre Paganini (ESSES DOIS SE MERECEM), Sinfonias e outros horrores. Mas, sabe como é, eu respeito meu irmão. Rach é um romântico tardio, um chato, um mela-cueca, um discursivo, um pentelho. Só que nesta semana ele se de mim vingou com juros.

Um pouco surpreso com os elogios histéricos que este CD de Ashkenazy e do Concertgebouw recebia por todos os cantos, resolvi voltar a enfrentar o ogro pegajoso. Deu tudo errado. Eu simplesmente amei! Como o ouvi tarde da noite, fui dormir com a perturbadora sensação de ter recebido FDP em meu corpo — nada físico, bem entendido; tudo espiritual. Achei que uma noite de sono me curaria da tragédia de ter gostado de obras de Rach. No outro dia, de estômago cheio e em CNTP, ouvi novamente a coisa. Olha, não cheguei a desmilingüir (essa trema some na unificação ortográfica), mas… É muito bom. É tri bom. Bom demais. Que maravilha.

Se vocês quiserem ler elogios mais abalizados, cliquem sobre o selo da Amazon acima. Há nove caras babando ali.

Vá lá, é imperdível.

Rachmaninov: The Isle of the Dead, Op.29 / Symphonic Dances, Op.45

01 – Die Toteninsel
02 – Symphonische Taenze – Non Allegro
03 – Symphonische Taenze – Andante Con Moto [Tempo Di Valse]
04 – Symphonische Taenze – Lento Assai – Allegro Vivace

Vladimir Ashkenazy
Concertgebouw Orchestra Amsterdam

BAIXE AQUI -DOWNLOAD HERE

PQP

Sergei Rachmaninov (1873-1943) – Concertos para piano nº 3, em D menor op 30, Concerto para piano nº 4 G minor op. 40

Pois bem,

Concluindo então a integral dos concertos para piano e orquestra de Rachmaninov, agora com famosíssimo concerto de nº 3, talvez o mais conhecido de todos, e o, para mim até então desconhecido, de nº 4. A interpretação sempre à cargo de Zoltán Kocsis e acompanhado pela Orquestra Sinfônica de San Francisco dirigida por Edo de Waart.

Concerto para piano nº 3, em D menor op 30

I. Allegro ma non tanto
II. Intermezzo (Adagio)
III. Finale (Alla breve)

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Concerto para piano nº 4 G minor op. 40

I. Allegro vivace (Alla breve)
II. Largo
III. Allegro vivace

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San Francisco Symphony Orchestra
Edo de Waart – Director
Zoltán Kocsis – piano

Sergei Rachmaninov (1873-1943) – Concerto para piano nº 1, em F Sustenido Maior, op. 1 – Rapsódia sobre um tema de Paganini, op. 43

Caríssimos,

Postagens anteriores já definiram meus sentimentos em relação de Rachmaninov, portanto, não entrarei em maiores detalhes a respeito. Graças a este recurso maravilhoso que é a internet, pude ter acesso a obras que sempre me chamaram a atenção, como é o caso de seus concertos para piano. A alguns anos atrás tive a felicidade de encontrar esta integral destes concertos, nas mãos deste grande pianista húngaro, que faz jus à fama dos grandes pianistas e compositores húngaros, Zóltan Kocsis. Admiro muito sua técnica e seu apurado estilo. Supera as dificuldades técnicas dos concertos com grande competência, e mostra um Rachmaninov que sempre quis ouvir: sem muitas firulas, nem acrobacias técnicas, e sem aquele romantismo exacerbado. Romântico tardio, sim, mas sem exageros. Ele é acompanhado pela San Francisco Symphony Orchestra, dirigida por outro europeu, desta vez holandês, Edo De Waart.
Comecemos pelo começo, como diria o outro: O Concerto de nº1. Ah, de “brinde” segue em anexo a Rapsódia sobre um tema de Paganini, op. 43.

Concert for piano e orchestra in F Sharp Minor, op. 1

I. Vivace
II. Andante
III. Allegro Vivace

Rhapsody on a Theme by Paganini op. 43

Zóltan Kocsis – piano
Edo de Waart – Director
San Francisco Symphony Orchestra

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Sergei Rachmaninov (1873 – 1943) – Sinfonia nº2

Pois bem, como prometido, eis outra sinfonia de Rachmaninoff, desta vez a de nº2. Entre as 3, por enquanto é minha favorita. Seu adagio é belíssimo, suave, sem muitas pirotecnias, e Lorin Maazel segura bem as pontas, não caindo nas armadilhas açucaradas que ela pode ter em alguns momentos. Interpretação segura, com uma orquestra que dispensa comentários. Espero que apreciem, como eu apreciei…

Symphony no.2 in E minor op.27

1. Largo – Allegro moderato
2. Allegro molto
3. Adagio
4. Allegro vivace

Berliner Philarmoniker
Lorin Maazel – Director

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Sergei Rachmaninov (1873 – 1943) – Sinfonia Nº 1

Sempre tive um certo receio com relação à obra de Rachmaninov. Não me sentia preparado para encará-la. Faltavam-me subsídios, digamos. Minha porta de entrada foi o belíssimo filme “Shine-Brilhante”. Entendi que meu medo se estendia aos intérpretes e entendi que Rachmaninov realmente exigia muito de nossa capacidade de assimilação. Acreditei que meus temores se justificavam, mas que na verdade, para superar esses temores, era necessário encará-los. Psicologia barata, eu sei.

Enfim, um belo dia, tive acesso a uma gravação do concerto para piano nº 2, na interpretação de Moura Limpani. Em seguida, caiu-me nas mãos uma outra gravação deste mesmo concerto, mas apenas com russos o interpretando. Não me perguntem seus nomes, só sei que a orquestra se chamava algo como Grande Orquestra Filarmônica de Moscou, ao algo do gênero. Com estas gravações em mãos, pus-me a ouvi-las, tentando entender qual era o segredo deste compositor. E assim se passaram 15 anos, e ainda ouço os concertos, e os considero belíssimos. Consegui romper certo “pré-conceito” com relação ao compositor, e sempre estou atrás de outras gravações de suas obras.

Foi assim com a gravação de suas sinfonias. Sempre ouvira falar delas como geniais, extremamente bem elaboradas e com momentos de puro lirismo. Um belo dia, fuçando no emule, encontrei essa integral das sinfonias com o excelente regente Lorin Maazel, á frente da Filarmônica de Berlim. Baixei-a, e estou ouvindo com atenção. Dizem que a primeira impressão é a que fica, e a impressão que tive foi de que o temor permanece, devido ao alto grau de complexidade que elas impôem aos ouvintes. Não é música para qualquer um. Deve-se estar devidamente concentrado, sem ruídos externos atrapalhando e prestando atenção à todas as suas nuances. O resultado desta audição poderá ser totalmente diferente. E satisfatório. Ou gratificante.

Me perdoem os rachmaninovs-maníacos por este desabafo. Na verdade, ele apenas comprova que a música sempre está nos impondo desafios, e que é graças a estes desafios que ampliamos nossos horizontes musicais. Se assim não fosse, ainda estaria ouvindo apenas Mozart, Beethoven, Bach e não permitindo aos meus sentidos terem acesso à evolução musical dos últimos 200 anos.

Pois bem, começo com a Sinfonia nº1, em Ré menor, op. 13, com os seguintes movimentos:

1 – Grave – Allegro Ma Non Troppo
2 – Allegro Animato
3 – Larghetto
4 – Allegro Con Fuoco

Berliner Philarmoniker
Lorin Maazel – Diretor

O seu,

FDP Bach.

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