Serguei Rachmaninov – Piano Concerto nº 3, Rhapsody on a Theme of Paganini – Matsuev, Gergiev, Mariinsky Orchestra

A dupla Gergiev / Matsuev gravou há alguns anos os três concertos para piano de Rachmaninov  e hoje trago estas gravações para os senhores .

Vou começar pelo final, pois adoro terceiro concerto. Para completar o CD temos outro peso pesado do repertório pianístico de Rachmaninov, a Rapsódia sobre um tema de Paganini.

Os outros dois CDs vai vir logo em seguida, quem viver verá.

01. Piano Concerto No. 3 op.30 – I. Allegro non tanto
02. II. Intermezzo – adagio
03. III. Finale – alla breve
04 – 28 Rhapsody on a Theme of Paganini in A minor op.43

Denis Matsuev -Piano
Mariinsky Orchestra
Valery Gergiev – Conductor

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Serguei Rachmaninov – Sviatoslav Richter Plays Rachmaninov – Preludes, Etudes Tableaux

Não deixo de ficar impressionado com a quantidade de gravações que são lançadas anualmente de Sviatoslav Richter, mesmo já passados vinte e um anos de sua morte. E não é pouca coisa: são caixas, com dez, doze, quinze, vinte e quatro CDs. Autorizadas, não autorizadas, realizadas ao vivo, em estúdio, dos tempos de sua fase soviética, dos tempos em que finalmente foi apresentado ao público ocidental, nossa, é muita coisa. Provavelmente devo ter mais cds dele do que qualquer outro intérprete que admiro do século XX, como Rubinstein, Heifetz, Oistrakh, entre outros. Passa da centena, com certeza, e talvez só não bata o meu acervo do velho kaiser, Karajan, do qual devo ter mais de trezentos CDs, modéstia a parte.
Mas muitos devem torcer o nariz, alguns podem dizer que isso é estratégia de marketing para as gravadoras desovarem seus acervos empoeirados. Pode até ser, mas agradeço aos céus ter acesso a esse acervo, a estes arquivos escondidos, a estas gravações ‘não autorizadas’ ou ‘autorizadas’. Servem para mostrar que o seu talento continua sendo reconhecido.
Essa série que ora vos trago mostra as gravações que Richter realizou pelo Selo Olympia, e que encontrávamos em algumas lojas de CDs na Avenida Paulista, lá nos idos da década de 1990. Era um perigo entrarmos naquelas lojas pois era certeza de que iriamos sair lá de dentro cheios de cds, mas com os bolsos vazios.
Neste CD temos os Prelúdios e os  Etudes Tableaux de Sergey Rachmaninov, peças que creio nunca terem sido postadas por aqui. Não sei o motivo. Aqui Richter está em seu elemento, e nos oferece uma interpretação segura, madura, impecável, digna dos grandes mestres. Alguém me pediu esse CD já há algum tempo, me perdoem se não atendi naquele momento, mas finalmente, aqui está ele.

01. Études-Tableaux for piano. From Op33. No9 in C sharp minor. Grave
02. Études-Tableaux for piano. From Op33. No5 in D minor. Moderato
03. Études-Tableaux for piano. From Op33. No6 in E flat minor. Non allegro
04. From Op39. No1 in C minor. Allegro agitato
05. From Op39. No2 in A minor. Lento assai
06. From Op39. No3 in F sharp minor. Allegro molto
07. From Op39. No4 in B minor. Allegro assai
08. From Op39. No9 in D major. Allegro moderato. Tempo di marcia
09. From Op39. No7 in C minor. Lento
10. Six Preludes from Op23. No10 in F sharp minor. Largo
11. Six Preludes from Op23. No2 in B flat major. Maestoso
12. Six Preludes from Op23. No4 in D major. Andante cantabile
13. Six Preludes from Op23. No5 in G minor. Alla marcia
14. Six Preludes from Op23. No7 in C minor. Allegro
15. Six Preludes from Op23. No8 in A flat major. Allegro vivace
16. Seven Preludes from Op32. No1 in C major. Allegro vivace
17. Seven Preludes from Op32. No2 in B flat minor. Allegretto
18. Seven Preludes from Op32. No6 in F minor. Allegro appasionatto
19. Seven Preludes from Op32. No7 in F major. Moderato
20. Seven Preludes from Op32. No9 in A major. Allegro moderato
21. Seven Preludes from Op32. No10 in B minor. Lento
22. Seven Preludes from Op32. No12 in G sharp minor. Allegro

Sviatoslav Richter – Piano

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Sergey Vasil’yevich Rachmaninov (1873 – 1943) – Piano Concertos – Jean – Phillip Collard, Orchestre du Capitole de Toulouse, Michel Plasson

Box Front 51JmAZhEEILVamos dar um tempo com  a série de Tchaikovsky mas continuamos com os russos,  para trazer uma bela mostra da obra pianística de Sergey Rchmaninov, desta vez nas mãos de franceses, exclusivamente.
Dentre todas as versões que já tive a oportunidade de ouvir destes concertos, esta gravação de Jean – Phillip Collard é a mais lírica, mais apaixonada. Mesmo nas partes mais difíceis, ele não se preocupa muito com a parte mais virtuosística da obra, mas em explorar a parte melódica, nas nuances, nos trazendo um Rachmaninov mais ‘apaixonado’, se podemos dizer assim.

Espero que apreciem. Eu gostei muito.

CD 1

01. Concerto Nº 1 En Fa Diese Mineur in G Sharp Minor I) Vivace
02. Concerto Nº 1 En Fa Diese Mineur in G Sharp Minor II) Andante
03. Concerto Nº 1 En Fa Diese Mineur in G Sharp Minor III) Allegro Vivace
03. Concerto Nº 1 En Fa Diese Mineur in G Sharp Minor III) Allegro Vivace
04. Concerto Nº 2 En Ut Mineur in C Minor I) Moderato
05. Concerto Nº 2 En Ut Mineur in C Minor II) Adagio Sostenuto
06. Concerto Nº 2 En Ut Mineur in C Minor III) Allegro Scherzando

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CD 2

01. Concerto Nº 3 En Re Mineur in D Minor I) Allegro Ma Non Tanto
02. Concerto Nº 3 En Re Mineur in D Minor II) Intermezzo
03. Concerto Nº 3 En Re Mineur in D Minor III) Finale Alla Breve
04. Concerto Nº 4 En Sol Mineur in G Minor I) Allegro Vivace
05. Concerto Nº 4 En Sol Mineur in G Minor II) Largo
06. Concerto Nº4 En Sol Mineur in G Minor III) Allegro Vivace

Jean-Philippe Collard
Orchestre du Capitole de Toulouse
Michel Plasson

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CD 3

01. Rhapsodie sur un theme de Paganini-Op.43

Jean-Philippe Collard – Piano
Orchestre du Capitole de Toulouse
Michel Plasson – Conductor

02. Variations sur un theme de Corelli – Op.42
03. Sonate piano no 2 si b maj – Op.36 – 1913 – Allegro-Agitato
04. Sonate piano no 2 si b maj – Op.36 – 1913 – Non allegro
05. Sonate piano no 2 si b maj – Op.36 – 1913 – Allegro molto

Jean-Philippe Collard – Piano

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CD 4

01. Etudes Tableaux, Op.33, No.1 en fa mineur
02. Etudes Tableaux, Op.33, No.2 en ut majeur
03. Etudes Tableaux, Op.33, No.3 en ut mineur
04. Etudes Tableaux, Op.33, No.4 en re mineur
05. Etudes Tableaux, Op.33, No.5 en mi bemol mineur
06. Etudes Tableaux, Op.33, No.6 en mi bemol majeur
07. Etudes Tableaux, Op.33, No.7 en sol mineur
08. Etudes Tableaux, Op.33, No.8 en ut diese mineur
09. Etudes Tableaux, Op.39, No.1 en ut mineur
10. Etudes Tableaux, Op.39, No.2 en la mineur
11. Etudes Tableaux, Op.39, No.3 en fa diese mineur
12. Etudes Tableaux, Op.39, No.4 en si mineur
13. Etudes Tableaux, Op.39, No.5 en mi bemol mineur
14. Etudes Tableaux, Op.39, No.6 en la mineur
15. Etudes Tableaux, Op.39, No.7 en ut mineur
16. Etudes Tableaux, Op.39, No.8 en re mineur
17. Etudes Tableaux, Op.39, No.9 en re majeur

Jean-Philippe Collard – Piano

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CD 5

01. – Prelude en ut diese mineur op3 No.2
02. – Moment musical en si mineur op16 No.3
03. – Prelude en fa diese mineur op23 No.1
04. – Prelude en si bemol majeur op23 No.2
05. – Prelude en re majeur op23 No.4
06. – Prelude en sol diese mineur op32 No.12
07. – Sonate pour violoncelle et piano – 1 Lento – Allegro moderato
08. – Sonate pour violoncelle et piano – 2 Allegro scherzando
09. – Sonate pour violoncelle et piano – 3 Andante
10. – Sonate pour violoncelle et piano – 4 Allegro mosso

Gary Hoffman – Cello
Jean-Philippe Collard – Piano

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Rachmaninoff (1873-1943): Preludes Op. 23, Cinq morceaux Op. 3

folderEm 1894, o oficial de artilharia do exército francês Alfred Dreyfus foi levado a julgamento e condenado a prisão perpétua em um tribunal marcial a portas fechadas, acusado de alta traição num processo baseado em documentos falsos e provas forjadas. Depois, novos documentos apontam o verdadeiro culpado. Em um novo julgamento em 1899, contra todas as evidências, outro tribunal referenda a condenação anterior. Indignado, o escritor Émile Zola publica uma carta aberta ao presidente da República, provocando comoção popular. A carta – J’accuse! (Eu acuso!) – se tornou um clássico. Zola recebeu muitos apoios, mas também ameaças antisemitas e xenófobas (seu pai era italiano) e foi processado por difamação pelo Estado francês, se exilando por 11 meses.

Dreyfus foi solto por indulto presidencial e anos mais tarde, já em 1906, foi declarado inocente.*

O romancista Marcel Proust foi um dos melhores cronistas do caso Dreyfus:

“Aconteceu com o dreyfusismo (defensores da liberdade de Dreyfus) o mesmo que com o casamento de Saint-Loup com a filha de Odette, casamento que chocou muitos. Hoje, ao vermos todas as pessoas conhecidas frequentando a casa dos Saint-Loups, aprovamos tudo como se sua esposa fosse uma nobre viúva. O dreyfusismo é hoje integrado a uma série de coisas respeitáveis e habituais. Quanto a se perguntar o que ele valia em si próprio, ninguém pensava nisso, nem para inocentá-lo agora nem para condená-lo antigamente.” (O Tempo Redescoberto)

Em seu romance sobre a passagem do tempo, ele mostra que os gostos e os humores mudam com os anos, que o culpado de hoje é o herói de amanhã e que é um erro delimitar a sociedade em classes estanques:

“De certa maneira as manifestações sociais (muito inferiores aos movimentos artísticos, às crises políticas, à evolução que leva o gosto do público em direção ao teatro de ideias, depois à pintura impressionista, depois à música alemã e complexa, depois à música russa e simples, ou em direção às ideias sociais, às ideias de justiça, à reação religiosa, ao ataque patriótico) são o reflexo distante, rachado, incerto, nebuloso, mutável, desses movimentos. De forma que as pessoas não podem ser descritas em uma imobilidade estática.”
(Sodoma e Gomorra)

Da mesma forma, as estreias da 1ª Sinfonia e do 1º Concerto para Piano de Rachmaninoff foram completos fiascos, que levaram o compositor à depressão e à perda da sua autoestima. Alguns anos depois, em 1901, o 2º Concerto para Piano teve grande sucesso e sua autoestima voltou. Pouco depois vieram os 10 Prelúdios opus 23.

O som de sinos – típico das igrejas russas – era uma obsessão de Rachmaninoff, desde seu Prelúdio em dó # menor op.3, reaparecendo em quase todas suas obras para piano e até em The Bells (1913) para coro e orquestra.

Os críticos xingaram a música de Rach com os adjetivos mais feios da época: romântica demais, acessível, superficial, barata. Era música russa e simples, desse tipo que Proust menciona mais acima. Stravinsky o desprezava.

No entanto, o tempo passa e muitos dos vanguardistas da época hoje viraram nota de rodapé, quase não são ouvidos nas salas de concerto, enquanto a música de Rach ainda é tocada e tem seu público.

Em 1915 Rachmaninoff programou um recital de piano em homenagem a Scriabin (1872-1915), seu compatriota e colega de Conservatório. Os críticos, pra variar, detestaram: o pianista Rach não entendia o estilo de Scriabin e “Enquanto a música de Scriabin flutuava nas nuvens, Rach trouxe-a para a terra”. Essa oposição descreve bem os dois russos: o místico, leve Scriabin e o pesado e depressivo Rach.

Eu pessoalmente gosto da música de Rach para piano e tenho horror a sua escrita orquestral: aquelas cordas exageradamente emotivas dos concertos, aquelas sinfonias previsíveis… Mas há quem goste e, como diria Proust, as modas e os gostos mudam. Nunca diga nunca.

Sergei Rachmaminoff:
10 Preludes op. 23
1) F♯ minor (Largo)
2) B♭ major (Maestoso)
3) D minor (Tempo di minuetto)
4) D major (Andante cantabile)
5) G minor (Alla marcia)
6) E♭ major (Andante)
7) C minor (Allegro)
8) A♭ major (Allegro vivace)
9) E♭ minor (Presto)
10) G♭ major (Largo)

5 Morceaux de Fantaisie op. 3
11) Elegie in E♭ minor
12) Prelude in C♯ minor
13) Melody in E major
14) Polichinelle in F♯ minor
15) Serenade in B♭ minor

Idil Biret, piano

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Idil Biret tem mais de 3 milhões de CD's vendidos. A maioria provavelmente de Chopin e Rachmaninoff
Idil Biret tem mais de 3 milhões de CD’s vendidos. A maioria provavelmente de Chopin e Rachmaninoff

Pleyel e o piano russo, parte 1
*Qualquer semelhança com o Brasil é mera coincidência. Ou não.

Sergei Rachmaninoff (1873 – 1943): Concerto para piano No.3, Op.30 – Vladimir Horowitz (1903 – 1989)

Sergei Rachmaninoff (1873 – 1943): Concerto para piano No.3, Op.30 – Vladimir Horowitz (1903 – 1989)

O Terceiro Concerto para piano e orquestra de Rachmaninov, que compôs em 1909 para uma turnê de concertos nos EUA, pertence aos maiores exemplos do gênero e é um trabalho que pode figurar ao lado do melhor de Mozart, Beethoven e Brahms. É, sem dúvida, uma obra-prima do compositor. Escrita em um lugar idílico e junto com a família em Ivanovka, Rússia, Sergei Rachmaninoff, completou o concerto em 23 de Setembro de 1909. A primeira apresentação deu-se em 28 de Novembro de 1909 pelo próprio Rachmaninoff junto com a New York Symphony Society , com o maestro Walter Damrosch. Semanas depois ela foi executada sob a regência de Gustav Mahler. A peça é respeitada e até temida pelos pianistas, é um concerto famoso por sua demandas técnicas e musicais por parte do solista. O concerto leva a reputação de ser um dos mais difíceis de todo o repertório para piano. Józef Hofmann, o pianista para o qual o trabalho é dedicado, nunca a tocou publicamente, dizendo que “não era para ele”. Foi dito que após Horowitz executar a peça para Rachmaninoff em seu Steinway & Sons em 1928 (com o compositor tocando a parte orquestral num segundo piano), Rachmaninoff ficou tão impressionado que nunca mais tocou a peça em público dada a consideração pela performance do jovem pianista ucrâniano. Nesta gravação da RCA ao vivo Horowitz, Ormandy e New York Philharmonic estão numa noite inspirada, uma performance incrível. Apesar desta gravação ao vivo não estar com uma qualidade tão boa, ouvimos uma interpretação sutil e bastante pessoal. Horowitz, usa essa peça para exibir sua tremenda dinâmica de emoção. A orquestra dirigida pelo maestro húngaro Eugene Ormandy (1899 – 1985) se encaixa como uma luva, desempenho impressionante de todos os músicos. Apreciem sem moderação !

Piano Concerto No. 3
Vladimir Horowitz, piano
New York Philharmonic
Eugene Ormandy, conductor
Gravação ao vivo dia 08 de Janeiro de 1978 no Carnegie Hall.
“Horowitz Colletction” RCA 09026-61564-2

01 Allegro ma non tanto
02 Intermezzo: Adagio
03 Finale: Alla breve

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- Eugene e Vladimir são só sorrisos no palco do Carnegie Hall em 8 de janeiro de 1978 !
– Eugene e Vladimir são só sorrisos no palco do Carnegie Hall em 8 de janeiro de 1978 !

Ammiratore

The Complete Masterworks Recordings Vol. IX: Late Russian Romantics

The Complete Masterworks Recordings Vol. IX: Late Russian Romantics

Olá pessoal, sou o novato por aqui no blog, vou estrear com o post do Volume Nove da reedição Horowitz (1903-1989) da Sony contém música dos compatriotas do pianista nascido na Ucrânia: Scriabin, Rachmaninoff e Medtner. Horowitz, que aos 11 anos conheceu a Scriabin, descreveu uma vez a música do compositor como “super sensível, super romântica”. Houve inúmeros pianistas que igualaram a Scriabin de Horowitz tecnicamente, mas ninguém superou a qualidade nervosa e ofegante do pianista ucraniano. As seleções de Scriabin foram gravadas no 30th Street Studio de Columbia em 1972. O Fairy Tale In A, Op. 51 do Medtner, ouvido aqui, foi originalmente estreado no Natal de 1969. Horowitz idolatrava Rachmaninoff, e o pianista / compositor mais velho admirava Horowitz em uma espécie de tio / sobrinho. Os dois tiveram uma amizade íntima desde 1928 até a morte do compositor em 1943. Rachmaninoff freqüentemente teve um relacionamento complicado com suas próprias composições. Tal foi o caso da Segunda Sonata, que foi composta em 1913, e severamente revisada em 1931. Rachmaninoff, que nunca estava totalmente satisfeito com qualquer versão da peça, concordou e deixou a cargo de Horowitz montar uma versão de “compromisso” para suas próprias apresentações.  Esta performance gravada neste CD, registrada no Carnegie Hall, é uma das gravações de piano em minha opinião mais eletrizantes já feitas. Horowitz, no auge da sua forma, traz uma qualidade incrível para essa performance. Mesmo quando todo o Inferno se solta, o pianista permanece solidamente no controle. A gravação tem cerca de 40 anos e a meu  ver continua a ser a versão definitiva da Segunda Sonata de Rachmaninoff, e pode-se sentir o espírito aprovador do compositor na resposta tumultuada do público ao final. Esta reedição é uma obrigação para todos os amantes de uma excelente música de piano. O som é um dos melhores Horowitz ao vivo.

The Complete Masterworks Recordings Vol. IX: Late Russian Romantics

01 Scriabin_ Feuillet D’Album For Piano
02 Scriabin_ Etude For Piano In F
03 Scriabin_ Etude For Piano In B
04 Scriabin_ Etude For Piano In D
05 Scriabin_ Etude For Piano In A
06 Scriabin_ Etude For Piano In F
07 Scriabin_ Etude For Piano In F
08 Scriabin_ Etude For Piano In C
09 Scriabin_ Etude For Piano In G Ma
10 Scriabin_ Poème, Op. 69_1
11 Scriabin_ Poème, Op. 69_2
12 Scriabin_ Vers La Flamme, Op. 72
13 Scriabin_ Feuillet D’Album, Op. 5
14 Medtner_ Fairy Tale In A, Op. 51
15 Rachmaninov_ Piano Sonata #2 In B
16 Rachmaninov_ Piano Sonata #2 In B
17 Rachmaninov_ Piano Sonata #2 In B
18 Rachmaninov_ Prelude #12 In G
19 Rachmaninov_ Moments Musicaux
20 Rachmaninov_ Etude-Tableau #3
21 Rachmaninov_ Etude-Tableau #2
22 Rachmaninov_ Etude-Tableau #9

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Sr. Vladimir após esmerilhar a segunda sonata do Rach.
Sr. Vladimir após esmerilhar a segunda sonata do Rach.

Ammiratore

Prokofiev: Sonata nº 8 / Scriabin: Sonatas nº 3 e 9 / Rachmaninoff: Prelúdio nº 4 (Sokolov, piano)

Após a obra para órgão de Messiaen, carregada de simbolismo, continuamos o momento místico com duas importantes sonatas de Scriabin. Assim como Rachmaninoff (seu colega no Conservatório de Moscou), Scriabin, também teve suas primeiras composições influenciadas por Chopin e pelo romantismo tardio mas, ao contrário de Rach, em sua fase mais madura ele produziu obras extremamente originais e atonais, influenciado por Nietzsche, pela Teosofia e pela sinestesia, condição em que os sentidos se embaralham levando, por exemplo à visualização de sons.

Dane Rudhyar escreveu que Scriabin foi “o grande pioneiro da nova música, o pai do futuro músico, e um antídoto a reacionários como Stravinsky e à música sujeita a regras do grupo de Schoenberg.”

Scriabin deu o nome “Estados de espírito” à sua 3ª sonata, com o seguinte programa.
Drammatico: “A alma livre e selvagem, jogada no turbilhão de sofrimento e luta.”
Allegretto: “Momento aparente e ilusório de repouso. Cansada de sofrer, a alma quer esquecer, cantar e florescer, apesar de tudo. Mas o ritmo leve, as harmonias perfumadas são apenas um véu através do qual aparece a alma inquieta”
Andante: “A alma vaga à deriva em um mar de sentimentos doces e melancólicos: amor, tristeza, desejos vagos, pensamentos indefiníveis, charmosos e oníricos.”
Presto con fuoco: “Das profundezas do ser se eleva a voz formidável do Homem-Deus cujo canto de vitória soa, triunfante. Mas frágil, incapaz de atingir o pico, ele cai no abismo do nada.”

A terceira sonata, de 1898, marca um período de transição em que Scriabin escapa da influência de Chopin. Doze anos depois ele ultrapassa os limites da tonalidade com Prometeu ou o Poema do Fogo, outra obra absolutamente mística. Uma amiga do compositor deu o apelido de “Missa Negra” à nona sonata,de 1912-13, e Scriabin não discordou. Breve, ela começa com um tema de notas repetidas (misteriosamente murmurado, está escrito na partitura) e avança em dissonâncias misteriosas, com a angústia crescendo sem parar até quase o final.

Scriabin, o maluco beleza de Moscou
Scriabin, o maluco beleza de Moscou

Também aparecem aqui o Prelúdio op. 23 número 4, característico do romantismo tardio de Rachmaninoff, e a oitava sonata de Prokofiev, de 1944, a últimas das ditas ‘sonatas de guerra’. O biógrafo Daniel Jaffé escreveu que quando Prokofiev voltou à URSS foi forçado a compor obras açucaradas como uma cantata em homenagem aos 60 anos de Stalin, mas nas três sonatas de guerra finalmente pôde se expressar livremente. Seja como for, essas sonatas de 1940, 42 e 44, assim como a de Dutilleux (1948) são pontos altos da forma sonata para piano, que andava meio caída desde a morte de Scriabin.

Grigory Sokolov é considerado um dos maiores pianistas vivos. Assim como Michelangeli e Celibidache, Sokolov não gosta de gravar em estúdio, mas suas gravações ao vivo e seus concertos e recitais têm arrancado elogios há décadas. O leitor/ouvinte Barão escreveu na nossa seção de comentários, em 2012:

Pela primeira vez vejo Grigory Sokolov aparecer aqui. Tive a felicidade de vê-lo em concerto há uns dez anos em Sevilla em La Maestranza (o teatro municipal, não a arena de touros… embora ele parece um touro, ou melhor um iaque). Não tinha ideia de quem era ele, fui comprar discos na saudosa lojinha que tinha ao lado e perguntei se valia apena o concerto da noite…

Lendo depois, descobri que foi um concerto usual para Sokolov: umas mil pessoas assistindo, silencio de ouvir mosquito, ovação frenética e meia hora de bises…
Depois comprei tudo que pude, e me impressionou cada vez mais o puro pianismo. Técnica, nem se fala, mas não se trata disto. Nem das excentricidades (maluquices?) como abrir/desmontar os pianos em que toca, ou o palco em penumbra.
Beethoven, Bach, Chopin, Brahms, para se ouvir muito.
Abraços, curto, desfruto e aprendo muito nesse belo blog!!

Barão falou tudo, faltou apenas ressaltar que Sokolov também seria um ótimo intérprete do Pinguim do Batman.

Alexander Scriabin (Moscou, 1871-1915)
1. Piano Sonata No. 3 in F sharp minor (‘Etats d’âme’), Op. 23: Dramatico
2. Piano Sonata No. 3 in F sharp minor (‘Etats d’âme’), Op. 23: Allegretto
3. Piano Sonata No. 3 in F sharp minor (‘Etats d’âme’), Op. 23: Andante
4. Piano Sonata No. 3 in F sharp minor (‘Etats d’âme’), Op. 23: Presto con fuoco
5. Piano Sonata No. 9 (‘Black Mass’), Op. 68
Sergei Prokofiev (Ucrânia, 1891 – Moscou, 1953)
6. Piano Sonata No. 8 in B flat major (‘War Sonata 3’), Op. 84: Andante dolce
7. Piano Sonata No. 8 in B flat major (‘War Sonata 3’), Op. 84: Andante sognando
8. Piano Sonata No. 8 in B flat major (‘War Sonata 3’), Op. 84: Vivace
Sergei Rachmaninoff (Novgorod, Rússia, 1873 – California, EUA, 1943)
9. Prelude for piano No.4 in D minor, Op. 23/3

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Sokolov, um dos maiores pianistas em atividade hoje
Sokolov, um dos maiores pianistas em atividade hoje

Pleyel

History of the Sacred Music vol. 29: Orthodox Church Music – Orthodox Chant 17th & 18th Centuries

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Harmonia Mundi: História da Música Sacra

Orthodox Church Music
Orthodox Chant 17th & 18th Centuries

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CD29_BACK

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

VOL. 30: Encarte e letras dos 29 CDs – 4,6 MB – AQUI – HERE

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Boa audição!

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Avicenna

Sacred Treasures V – From a Russian Cathedral

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From a Russian Cathedral

Este CD da série “Sacred Treasures” apresenta músicas sacras ortodoxas. Esta compilação contém mais seleções “atmosféricas” que fizeram os primeiros “Sacred Treasures” discos tão populares. De particular interesse são as faixas extraídas da “Liturgia da Paz” do Arcebispo Ionafan, baseadas em cantos gregorianos harmonizados, bem como as do século XX de Sviridov, Frunza e do compositor estônio Urmas Sisask.

Archbishop Ionafan Yeletskih (Russia, 1949-)
01. Lord’s Prayer from Liturgy of Peace
Kedrov, Sr., Nikolay Nikolayevich (Rússia, 1871 – Paris, 1940)
02. Our Father
N. Frunza (Bulgaria?, ??)
03. Ektenia of Fervent Supplication
Rachmaninoff, Sergei Vasilievich (Rússia, 1873 – Estados Unidos, 1943)
04. Grant This, O Lord from Ltirugy of St John Chrysostom, Op 31
Archbishop Ionafan Yeletskih (Russia, 1949-)
05. Bless the Lord, Praise the Lord, Amen from Liturgy of Peace
Georgia Kelly (??)
06. The Sound of Spirit (Choral Epilogue)
Georgy Vasilyevich Sviridov (Rússia, 1915 – 1998)
07. Holy God
Dobri Hristov (Bulgária, 1875-1941)
08. To Thee We Sing
Rachmaninoff, Sergei Vasilievich (Rússia, 1873 – Estados Unidos, 1943)
09. Ektenia from Liturgy of St John Chrysostom
Urmas Sisask (Estônia, 1960 -)
10. Dominus Vobiscum
Anonymous (17th c.)
11. O Gentle Light (17th Century Traditional)
Tchaikovsky, Pyotr Ilyich (Rússia, 1840-1893)
12. To Thee We Sing from Liturgy of St John Chrysostom
M. S. Konstantinov (??, 1974 – )
13. It is Truly Meet
Traditional Georgian Polyphony
14. Shen Khar Venakhi
Archbishop Ionafan Yeletskih (Russia, 1949-)
15. Praise the Lord, Amen from Liturgy of Peace
Rachmaninoff, Sergei Vasilievich (Rússia, 1873 – Estados Unidos, 1943)
16. Amen, Alleluia from Liturgy of St John Chrysostom

Sacred Treasures V – From a Russian Cathedral – 2007

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MP3 320 kbps – 131,7 – 51,1 min
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Boa audição.

Avicenna

Sacred Treasures III – Choral Masterworks from Russia and Beyond

nvo411 Obras sacras de Rachmaninoff, Rimsky-Korsakov, Soghomonyan, Gunnar Eriksson, Taneyev e Ketchakhmadze.

A delicadeza e as filigranas dos corais da Igreja Ortodoxa Russa, sustentadas por um baixo profundo, conforme acentuado pelo nosso ouvinte Vanderson, são de arrepiar a alma de qualquer um!!

не пропустите !!!
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Palhinha 1: ouça 01. Allelulia, Behold the Bridegroom – from the Russian Easter Liturgy

Palhinha 2: ouça 06. Serenade

Sacred Treasures III – Choral Masterworks from Russia and Beyond
Anonymous (c. XVIII cent.)
01. Allelulia, Behold the Bridegroom – from the Russian Easter Liturgy
Soghomon Gevorgi Soghomonyan, commonly known as Komitas Vardapet, also Gomidas Vartabed or simply Komitas (Gomidas) (Kütahya, Ottoman Empire, 1869 – Paris, France, 1935)
02. Sourp Sourp (Holy Holy) – Divine Liturgy
Rachmaninoff, Sergei Vasilievich (Rússia, 1873 – Estados Unidos, 1943)
03. Liturgy of St John Chrysostom, for chorus, Op. 31 – Lord Have Mercy
04. Liturgy of St John Chrysostom, for chorus, Op. 31 – The Mercy of Peace (excerpts)
Gunnar Eriksson (after J.S. Bach)
05. Komm Susser Tod
Taneyev, Sergei Ivanovich (Rússia, 1856-1915)
06. Serenade
Rachmaninoff, Sergei Vasilievich (Rússia, 1873 – Estados Unidos, 1943)
07. Liturgy of St John Chrysostom, for chorus, Op. 31 – Grant Us This O Lord
Rimsky-Korsakov, Nikolai Andreyevich (Rússia, 1844-1908)
08. Our Father
Rachmaninoff, Sergei Vasilievich (Rússia, 1873 – Estados Unidos, 1943)
09. Gloria (excerpt) – All-Night Virgil (Vespers)
10. Peaceful Light (Kiev Chant) – All-Night Virgil (Vespers)
11. Praise the Lord O My Soul (Greek Chant) – All-Night Virgil (Vespers)
Anonymous
12. Blessed Art Thou O Lord (Kiev Chant) – Ancient tune from the Requiem Liturgy
Josef Ketchakhmadze (Georgia, 1939)
13. Chorale
Rachmaninoff, Sergei Vasilievich (Rússia, 1873 – Estados Unidos, 1943)
14. Liturgy of St John Chrysostom, for chorus, Op. 31 – Amen, Allelulia

Sacred Treasures III – Choral Masterworks from Russia and Beyond – 2000
The Erik Westberg Vocal Ensemble. Maestro Erik Westberg – faixa 5
Irina Arkhipova & USSR Ministry of Culture Chamber Choir. Maestro Valery Polyansky – faixa 11
Lege Artis Chamber Choir. Maestro Boris Abalian – faixa 6
The Russian State Symphony Cappella. Maestro Valery Polyansky – faixas 3, 4 e 7
St Petersburg Chamber Choir. Maestro Nikolai Korniev – faixas 1, 2, 8 e 13
State Symphony Cappella. Maestro Valery Polyansky – faixa 14
Trinity-Saint Sergius Lavra Choir. Maestro Archimandrite Matfei Mormyl – faixa 12
USSR Ministry of Culture Chamber Choir. Maestro Valery Polyansky – faixas 9 e 10

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Avicenna

Sacred Treasures I – Choral Russian Masterworks

Captura de Tela 2017-12-18 às 22.04.01Obras sacras de Rachmaninoff, Tchaikovsky, Kedrov, Hristov, Gretchaninov, Lvovsky.

A música coral da Igreja Ortodoxa Russa é concebida para conduzir a alma para além de preocupações terrenas. Cantada pelos melhores coros russos e búlgaros, esta extraordinária coleção de orações e hinos  destaca a tradição russa atemporal de fé e devoção. Harmonias exuberantes flutuam no espaço, as vozes altas angelicais baixam do céu, as vozes graves profundas surgem a partir do centro da terra, e os grande sinos de bronze dobram com incrível grandeza. Por pura beleza, quase nada falta para se adaptar a qualquer lugar do mundo. (extraido da internet)

Choral Russian Masterworks
Recorded Sound
01. Russian Cathedral Bells
Rachmaninoff, Sergei Vasilievich (Rússia, 1873 – Estados Unidos, 1943)
02. Liturgy of St John Chrysostom, for chorus, Op. 31 1. Great Ektenia
03. Liturgy of St John Chrysostom, for chorus, Op. 31 2. Hymn of Praise
04. Liturgy of St John Chrysostom, for chorus, Op. 31 3. Hymn of the Cherubim (Excerpt)
05. Liturgy of St John Chrysostom, for chorus, Op. 31 4. Hymn of the Cherubim (Excerpt)
Kedrov, Sr., Nikolay Nikolayevich (Rússia, 1871 – Paris, 1940)
06. Liturgy of St John Chrysostom, for chorus, Op. 31 5. Our Father
Rachmaninoff, Sergei Vasilievich (Rússia, 1873 – Estados Unidos, 1943)
07. Liturgy of St John Chrysostom, for chorus, Op. 31 1. Fervent Supplication (Excerpt)
Bulgarian Chant
08. Liturgy of St John Chrysostom, for chorus, Op. 31 2. The Noble Joseph: The Bulgarsky Rospev, arranged by Pyotr Turchaninov
Tchaikovsky, Pyotr Ilyich (Rússia, 1840-1893)
09. Liturgy of St John Chrysostom, for chorus, Op. 41 1. Amen. And with Thy Spirit
Russian Orthodox Chant
10. Liturgy of St John Chrysostom, for chorus, Op. 41 2. Monastic Vespers (Excerpt)
Rachmaninoff, Sergei Vasilievich (Rússia, 1873 – Estados Unidos, 1943)
11. Liturgy of St John Chrysostom, for chorus, Op. 31 – Bless the Lord, O My Soul
Tchaikovsky, Pyotr Ilyich (Rússia, 1840-1893)
12. Liturgy of St John Chrysostom, for chorus, Op. 41 1. Hymn of the Cherubim (Excerpt)
Hristov, Dobri (Bulgária, 1875-1941)
13. Liturgy of St John Chrysostom, for chorus, Op. 41 2. Hymn of the Cherubim
Tchaikovsky, Pyotr Ilyich (Rússia, 1840-1893)
14. Liturgy of St John Chrysostom, for chorus, Op. 41 1. Our Father
Gretchaninov, Alexander Tikhonovich (Rússia, 1864 – New York, 1956)
15. Liturgy of St John Chrysostom, for chorus, Op. 41 2. I Have Chosen the Blissful
Lvovsky, Grigory (Rússia, 1830-1894)
16. Liturgy of St John Chrysostom, for chorus, Op. 41 2 .Hymn of the Cherubim
Recorded Sound
17. Final Bells

Palhinha: ouça Divine Liturgy of Saint John Chrysostom – Musical excerpts

Sacred Treasures – Choral Russian Masterworks – 1998
Russian State Symphony Capella. Maestro Valery Polyansky – faixas 2, 3, 4, 7
Russian State Symphony Capella. Maestro Vladislav Chernushenko – faixa 5
Svetoslav Obretenov Bulgarian Choir. Maestro Georgi Robev – faixas 6, 13
Men’s Chamber Choir of Sofia – faixa 8
USSR Ministry of Culture Chamber Choir. Maestro Valery Polyansky – faixa 9, 12, 14, 15, 16
Choir of Monks from the Monastery of Chevetogne. Maestro P. Baer OSB – faixa 10
Irina Arkhipova & Choir of the Moscow Church – faixa 11

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Avicenna

Brahms / Lutoslawski / Prokofiev / Rachmaninov / Tchaikovsky: Music for Two Pianos

Brahms / Lutoslawski / Prokofiev / Rachmaninov / Tchaikovsky: Music for Two Pianos

Muitas maneiras de dizer Martha

Por Juan Forn no Página 12 (traduzido e complementado por Milton Ribeiro)

O Japão costuma idolatrar os virtuosos do piano, porém se um pianista ou músico cancela um concerto no último momento, as consequências são implacáveis. Certa vez, o famoso Arturo Benedetti Michelangeli recusou-se a tocar por algum motivo. Em resposta, confiscaram seu piano pessoal e o mundo musical nipônico declarou-o persona non grata pelo resto da vida. Martha Argerich, hoje com 75 anos, décadas atrás também suspendeu um concerto em Tóquio, o último de sua primeira turnê do Japão, que estava sendo apoteótica. O imperador estaria presente, mas Martha brigara com seu namorado da época, o regente Charles Dutoit, e pegou um avião para o Alaska sem avisar ninguém. Jamais seria perdoada, só que… No ano seguinte, voltou ao Japão pagando sua passagem e deu 14 concertos sem receber nada. O mesmo organizador que tinha sido lesado por ela recebeu a renda de todos os 14 concertos, só que… Ela fez com que um pianista angolano — um dos muitos jovens que Martha auxiliou — sentasse a seu lado para virar as páginas da partitura. O angolano usava uma túnica sem mangas e a exposição da pele masculina no Japão é considerada quase tão obscena como o cancelamento de um concerto, mas ninguém disse nada porque Martha Argerich é algo sobre-humano para os japoneses.

Martha Argerich já tocou com lombalgia, com infecção dentária, em cadeira de rodas, de minissaia (pois perderam sua mala no aeroporto), com grama no cabelo (fizeram-na tocar numa floresta), mas só os concertos que ela suspendeu ficaram famosos. Declara que o que a sufoca desde os oito anos de idade são algumas das características da vida no mundo da música clássica: “Eu não quero ser uma máquina de tocar piano. Vivo sozinha, toco sozinha, ensaio sozinha, como sozinha, durmo sozinha. É muito pouco para mim”. Daniel Barenboim, que a adora, disse: “Martha fez todo o possível para destruir sua carreira, mas não conseguiu”. O primeiro concerto foi cancelado aos dezessete anos, “só para saber como eu me sentiria.” Aos vinte anos, com uma carreira brilhante pela frente, ela passou três anos sem se aproximar de um piano, assistindo TV em um pequeno apartamento em Nova York. Quando o dinheiro acabava, trabalhava como secretária. Afinal, para algo devia servir ter os dedos tão rápidos. A poucas quadras dali, vivia Vladimir Horowitz. Ela tinha a intenção de ir falar com ele para dizer: “Ajude-me a voltar a tocar piano”. Nunca se atreveu a uma visita. Melhor, pois Horowitz estava há dez anos sem tocar em público, submetia-se a sessões regulares de eletrochoque e só aceitava gravar discos em sua própria casa. Mas Argerich, como sabemos, voltou a tocar. Após sua consagração no Concurso Chopin em Varsóvia, em 1965, ela foi ao estúdio de Abbey Road gravar um álbum, porque todos os seus amigos estavam em Londres. Deixaram-na sozinha com um piano no estúdio. Ela pediu uma jarra de café, olhou hesitante para o teclado e executou três vezes o repertório que tinha escolhido. Abandonou a jarra de café vazia e nem ouviu o que tinha gravado. E passou a morar em uma espécie de pensão musical chamada Clube de Londres.

Quem morava lá? Barenboim, Jacqueline Du Pré, Nelson Freire, Fou-Tsong, Kovacevic, todos com apenas um único telefone na entrada do prédio cheio de vazamentos, pianos, sofás comidos pelas traças e cinzeiros. Todos em total liberdade e camaradagem. Havia gente que estava na casa para tocar algum instrumento e os que estavam lá para ouvir e conviver. Para quase todos, aquela comunidade era uma espécie de interlúdio feliz, mas ela entendeu que queria viver assim para sempre. Alugou um orfanato do século XIX, em Genebra — cuja porta não tem chave — povoou-a de pianos, gatos e sofás e recebeu todos os jovens pianistas em crise que a procuraram. Ela os adotava até a recuperação. O(a) adotado(a) tocava piano, participava de jogos de adivinhação, dançava e cozinhava para as filhas de Martha quando ela saía em turnê. Ela tem três filhas de três homens diferentes, apesar de a vida em comunidade lhe dar um ar respeitoso de mulher casada.

Há um belo documentário filmado por sua filha mais nova. É a história íntima da mãe e das filhas. Em uma cena, todas estão sentadas na grama pintando as unhas dos pés. As filhas decidem pintar cada dedo da mãe de uma cor diferente. A agitada Annie, segunda filha (do citado Dutoit), diz que sua lembrança mais viva da infância é a de ficar deitada debaixo do piano, olhando os pés descalços de sua mãe até dormir. “Isto é minha mãe, mais do que seus cabelos, cigarros e gestos: onde já se viram pés tão grandes e tão femininos ao mesmo tempo?”. Stephanie, a mais jovem — diretora do documentário e filha do referido Stephen Bishop Kovacevich –, conta sobre a primeira vez que acompanhou sua mãe num concerto e sobre sua imensa provação: “Tudo era muito solene, muito dramático, eu não gostei, me senti estranha”. Ouviu todo o concerto angustiada nos bastidores até que sua mãe voltou: “Eu estava exausta e ela dez anos mais jovem.” Lyda, a mais velha e a única que já é mãe — é também violoncelista profissional –, fala de quando a mãe foi operada de um feio melanoma em 1999. Depois de três horas e meia na sala de cirurgia, ela estava feliz e radiante em contraste com o esgotamento dos cirurgiões. Eles se recusaram a fazer uma cirurgia convencional para abrir a caixa torácica de Martha, pois “uma pianista precisa de todos os músculos do seu corpo para tocar”.

Até hoje Martha Argerich avisa seus companheiros de palco para não lhe beijarem a mão ou tocarem seu cabelo. Ela não gosta. Já não vive em Genebra, mas em Bruxelas, numa casa também está cheia de pessoas, gatos e pianos. Como Tchékhov, que construiu uma casa para sua família e amigos e um quarto afastado para escrever, ela tem um pequeno apartamento em Paris onde apenas cabem um piano, uma cama, uma televisão e uma imagem de Liszt presa com fita adesiva na parede. Seu próximo projeto é uma pensão para artistas aposentados, como a que fundou Verdi em Milão para cantores que ficaram sem voz. De todas as suas formidáveis frases — “Quando os pianos não me querem, não os toco de jeito nenhum”, “Eu acho que eu nunca me senti exatamente mulher, só consigo me ver como a menina de cinco anos e o menino de quatorze que me habitam”, “Chopin é ciumento, exclusivo, faz com que você toque mal qualquer outro compositor”, “Como me saí hoje? Como um cavalo selvagem ou como um carrossel de cavalinhos?” — a minha favorita é “Sou um pouco infantil. Se fosse inteiramente infantil não diria”.

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Milton Ribeiro escreve:

(1) Há uns dez anos, fui pedir um autógrafo a Martha Argerich após um concerto. Como já tenho certa experiência, não levei um CD, mas um disco de vinil para que a assinatura saísse maior. A foto da capa era bonita pacas. Ela pegou o disco com a mão direita e tapou a boca com a esquerda, fazendo cara de admiração. Olhou para mim e disse:

— Como eu era bonita! Agora sou tão feia, tão horrível, uma bruxa velha.

Comecei a responder que não era nada disso e ela fez um gesto mandando eu me calar:

— Não minta, por favor.

(2) Em janeiro deste ano, vi Martha Argerich tocar o Concerto Nº 3 de Prokofiev no Southbank Center, em Londres, com a Orquestra Filarmônica de São Petersburgo sob a regência de seu velho amigo Yuri Temirkanov. Foi um arraso. Não é somente uma das músicas que mais amo como é uma espécie de “Concerto de Martha”. Ninguém toca aquilo como ela, com aquela miraculosa exatidão e sensibilidade. Após a introdução, quando ela começou a tocar… Olha, não lembro de outra oportunidade em que eu chorei num concerto. Não houve escândalo, ninguém viu, mas aconteceu.

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Brahms / Lutoslawski / Prokofiev / Rachmaninov / Tchaikovsky: Music for Two Pianos

Piotr Tchaikovsky (1840-1893) · The Nutcracker – Suite
1. I. Ouverture miniature:- The Nutcracker, Suite from the Ballet (transcribed for two pianos by Nicolas Economu)
2. Marche:- The Nutcracker, Suite from the Ballet (transcribed for two pianos by Nicolas Economu), II. Danses caractérisque
3. Danse de la Fée Dragée:- The Nutcracker, Suite from the Ballet (transcribed for two pianos by Nicolas Economu), II. Danses caractérisque
4. Danse russe Trepak:- The Nutcracker, Suite from the Ballet (transcribed for two pianos by Nicolas Economu), II. Danses caractérisque
5. Danse Arabe:- The Nutcracker, Suite from the Ballet (transcribed for two pianos by Nicolas Economu), II. Danses caractérisque
6. Danse Chinoise:- The Nutcracker, Suite from the Ballet (transcribed for two pianos by Nicolas Economu), II. Danses caractérisque
7. Danse Mirlitons:- The Nutcracker, Suite from the Ballet (transcribed for two pianos by Nicolas Economu), II. Danses caractérisque
8. III. Danse des Fleurs:- The Nutcracker, Suite from the Ballet (transcribed for two pianos by Nicolas Economu)

Sergei Rachmaninov (1873-1943) · Suite No.2 for two pianos
9. I. Introduction (Alla marcia):- Suite No. 2 in C Op. 17
10. II. Valse (Presto):- Suite No. 2 in C Op. 17
11. III. Romance (Andantino):- Suite No. 2 in C Op. 17
12. IV. Tarentelle (Presto):- Suite No. 2 in C Op. 17

Sergei Rachmaninov (1873-1943) · Six Morceaux for piano four hands
13. No. 1, Barcarolle (G minor):- 6 Morceaux Op. 11
14. No. 2, Scherzo (D major):- 6 Morceaux Op. 11
15. No. 3, Thème russe (B minor):- 6 Morceaux Op. 11
16. No. 4, Valse (A major):- 6 Morceaux Op. 11
17. No. 5, Romance (C minor):- 6 Morceaux Op. 11
18. No. 6, Slava (C major):- 6 Morceaux Op. 11

Disc: 2
Johannes Brahms (1833-1897) · Sonata in F minor for two pianos, Op. 34b
1. Allegro non troppo:- Sonata in F minor for 2 pianos Op.34b
2. Andante, un poco adagio:- Sonata in F minor for 2 pianos Op.34b
3. Scherzo (Allegro):- Sonata in F minor for 2 pianos Op.34b
4. Finale (Poco sostenuto – Allegro non troppo – Presto non troppo):- Sonata in F minor for 2 pianos Op.34b

Johannes Brahms (1833-1897) · St Antoni Variations
5. Theme – ‘St Anthony Choral’. Andante:- Variations on a theme by Haydn for 2 Pianos Op.56b
6. Variation I. Andante con moto:- Variations on a theme by Haydn for 2 Pianos Op.56b
7. Variation II. Vivace:- Variations on a theme by Haydn for 2 Pianos Op.56b
8. Variation III. Con moto:- Variations on a theme by Haydn for 2 Pianos Op.56b
9. Variation IV. Andante:- Variations on a theme by Haydn for 2 Pianos Op.56b
10. Variation V. Poco presto:- Variations on a theme by Haydn for 2 Pianos Op.56b
11. Variation VI. Vivace:- Variations on a theme by Haydn for 2 Pianos Op.56b
12. Variation VII. Grazioso:- Variations on a theme by Haydn for 2 Pianos Op.56b
13. Variation VIII. Poco presto:- Variations on a theme by Haydn for 2 Pianos Op.56b
14. Finale. Andante:- Variations on a theme by Haydn for 2 Pianos Op.56b

Sergei Prokofiev (1891-1953) . Symphony No.1 in D Major, Op.25 “Classical” (for two pianos):
15 I. Allegro 4:11
16 II. Larghetto 3:55
17 III. Gavotte. Non troppo Allegro 1:31
18 Finale. Molto vivace 4:20

Witold Lutosławski (1913-1994)
19 Variations on a Theme by Paganini for two pianos 5:34

Martha Argerich
Mirabela Dina
Gabriela Montero
Lilya Zilberstein
Polina Leschenko
Yefim Bronfman
Giorgia Tomasi

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Não há como não amar Martha Argerich
Não há como não amar Martha Argerich

PQP

The Dale Warland Singers: Lux Aurumque

1p71moLux Aurumque
The Dale Warland Singers

Os Dale Warland Singers, indicados ao Grammy, lançam sua tão esperada gravação “Lux Aurumque”. Este CD de música sacra popular do século 19 e 20 demonstra amplamente os elevados padrões corais alcançados com o seu grupo Dale Warland Singers, agora desfeito. A característica sonora de Warland é capturada de forma brilhante pela premiada equipe Grammy de Steve Barnett e Preston Smith.

Para solicitar a ativação de algum link, deixe sua mensagem clicando no quadradinho em branco no lado superior direito desta postagem.

“10 Best Classical CDs of 2007” : National Public Radio / American Public Media
(npr.org/music)

“…simply put, [Lux Aurumque] represents where the bar is set for choirs today. The repertoire is 19th- and 20th-century sacred motets, sung with a deep spirituality. Warm-hearted, touching stuff.

Mixed-voice choral work does not get any better than this!”

This is a 20th-century program and constituted of challenging music. It is also ravishing music in the hands of an ensemble as subtle as this one…The dynamic range of this ensemble was enormous and it is well captured by Gothic…the Dale Warland Singers stopped at the peak of their form. What a way to go!

The Dale Warland Singers perform with extraordinarily pure tone and with an excellent vocal blend. Warland’s interpretations emphasize the meditative and devotional mood of the music and let the rich harmonies and lyrical lines speak for themselves. All the works are unaccompanied except for Dominick Argento’s “To God ‘In Memoriam M.B,'” in which a trumpet enters on the choir’s final, long-sustained note, playing a plaintive valedictory melody, to stunning effect. Another standout is Herbert Howells’ “Take Him Earth, for Cherishing,” written after the death of John F. Kennedy, a harmonically intense and emotionally wrenching memorial. The sound quality is excellent — clean and warm.

If there is a criticism to be made of this program, it is that it really only shows one side of the choir, mid-20th-century religious music, but this is where American choirs often do their best work. On the evidence here, the Dale Warland Singers stopped at the peak of their form. What a way to go!

O culpado por esta postagem é o Bisnaga. Passamos uma agradável tarde conversando sobre música e ele me mostrou esta gravação que contém nada mais, nada menos, que o Ave Maria (Angelus Domini) de Franz Xaver Biebl. Não conhecia essa maravilhosa Ave Maria, cuja palhinha segue abaixo. Ah! Vocês precisam conhecer também !!!!!

The Dale Warland Singers
Alexandr Tikhonovich Grechaninov (Rússia, 1864-New York, 1956)
01. Passion Week, Op. 58: At Thy mystical supper
Howard Hanson (Estados Unidos, 1896-1981) & Anonymous
02. A Prayer for the Middle Ages
Anonymous & Vytautas Miškinis (Lituânia, 1954)
03. O Sacrum Convivium
Herbert Howells (Inglaterra, 1892-1983)
04. Take Him, Earth, For Cherishing
Pavel Chesnokov (Rússia, 1877-1944)
05. Spaseniye sodelal yesi posrede zemli (Salvation is Created), Op. 25, No. 5
John Rutter (Inglaterra, 1945)
06. Hymn to the Creator of Light
Anonymous & Morten Johannes Lauridsen (Estados Unidos, 1943)
07. O Magnum Mysterium
Eric Whitacre (Estados Unidos, 1970)
08. Lux Aurumque: Lux aurumque (Light of Gold)
Franz Xaver Biebl (Alemanha, 1906-2001) & Anonymous
09. Ave Maria (Angelus Domini)
Alfred Schnittke (Rússia, 1934-Alemanha, 1998) & Grigor Narekatsi (Santo Gregório de Narek) (Armênia, 951-1003)
10. Choir Concerto: IV. Sej trud, shto natchinal ja s upavan’jem (Complete this work which I began)
Sergei Vasilievich Rachmaninoff (Rússia, 1873 – Estados Unidos, 1943) & Anonymous
11. Liturgy of St. John Chrysostom, Op. 31: We hymn thee
Dominick Argento (Estados Unidos, 1927)
12. To God, “In Memorian M.B”
Nikolai Semyonovich Golovanov (Rússia, 1891-1953)
13. Otche Nash (Our Father)

Lux Aurumque – 2004
The Dale Warland Singers
Regente: Dale Warland

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Boa audição.

Avicenna

Vários compositores: Piano Rarities · Vol. 1 Transcriptions

Vários compositores: Piano Rarities · Vol. 1 Transcriptions

Um disco gentil e agradável. Nada demais, mas também nada indigno. Chama a atenção, é claro, as transcrições para piano do lied An Sylvia, de Schubert, e do Adagietto da Quinta Sinfonia de Mahler. Cyprien Katsaris é um virtuose daqueles que fazem uma brilhatura e sorriem. Ele ama transcrições, tanto que já gravou a integral das Sinfonias de Beethoven transcritas por Liszt. Mas sua maior aventura foi ter gravado uma rara versão para piano de A Canção da Terra, de Gustav Mahler com Brigitte Fassbaender e Thomas Moser. Em registros mais sérios, está gravando todos os Concertos para Piano de Mozart. Olha, com o espírito que ambos têm, Mozart e Katsaris, acho que deve ser uma boa ouvir. É um sujeito peculiar esse pianista.

Vários compositores: Piano Rarities · Vol. 1 Transcriptions

1 Fritz Kreisler (1875-1962) · Praeludium and Allegro in the style of Pugnani
2 Robert Schumann (1810-1856) · MondNacht, op. 39 no. 5
3 Franz Schubert (1797-1828) · Gesang (An Sylvia), op. 106 no. 4, D. 891
4 Richard Wagner (1813-1883) · Der Engel (no. 1 from Wesendonck-Lieder)
5 Richard Strauss (1864-1949) · Zueignung, op. 10 no. 1
6 Gustav Mahler (1860-1911) · Adagietto (from Symphony no. 5)
7 Federico Mompou (1893-1987) · Damunt de tu només les flors
8 Francisco Táregga (1852-1909) · Recuerdos de la Alhambra
9 Agustín Barrios Mangoré (1885-1944) · Chôro Da Saudade
10 Georges Bizet (1838-1875) · Adieux de l’Hôtesse arabe
11 Gabriel Fauré (1845-1924) · Nell, op. 18 no. 1
12 Léo Delibes (1836-1891) · Valse (from Coppélia ou la Fille aux yeux d’émail)
13 Stanislaw Moniuszko (1819-1872) · Gwiazdka
14 Sergei Rachmaninov (1873-1943) · Vocalise
15 Reinhold Glière (1875-1956) · Valse (from The Bronze Horseman)

Cyprien Katsaris, piano

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Cyprien Katsaris: a cara deste CD
Cyprien Katsaris: a cara deste CD

PQP

In Memory Of… Classics for Funerals (Sugestões de Repertório para seu Velório)

In Memory Of… Classics for Funerals (Sugestões de Repertório para seu Velório)

IM-PER-DÍ-V…

Este álbum duplo que me caiu nas mãos é algo bastante original. In Memory Of… Classics for Funerals é uma série de highlights lentos, tristes e pouco barulhentos. A respeitada gravadora Chandos resolver perder o pudor e chamou a coletânea de Clássicos para Funerais, ou seja, se algum familiar seu morrer e você quiser colocar uma música culta e digna em honra a seu morto, aí está! Lembrem do PQP quando ouvirem a trilha no velório, por favor. É o mínimo.

A primeira faixa do disco, a Marcha Fúnebre de Chopin é tocada com orquestra e isso me incomodou. Depois, o nível da coisa sobe muito e o morto pode seguir de forma decorosa para o vazio. Há belas lembranças de obras que não relaciono com a morte — como se fizéssemos alguma coisa neste mundo que não tivesse relação com a morte! –, mas que agora, sei lá, talvez passe a relacionar. Apesar de ser uma incrível colcha de retalhos, misturando, épocas e gêneros, gostei de ouvir o disco de mais de 150 minutos.

Boa morte a todos! Coloquem música no lugar do padre! Basta de recaídas religiosas na hora da morte! É de péssimo gosto!

In Memory Of… Classics for Funerals (Sugestões de Repertório para seu Velório)

1.Frédéric Chopin Piano Sonata No. 2 in B flat minor, Op. 35, CT. 202 : Funeral March 7:05
2.Giuseppe Verdi Requiem Mass, for soloists, chorus & orchestra (Manzoni Requiem) : Agnus Dei 5:23
3.Johann Sebastian Bach Komm, süsser Tod, for voice & continuo (Schemelli Gesangbuch No. 868), BWV 478 (BC F227) 5:07
4.Gabriel Fauré Requiem, for 2 solo voices, chorus, organ & orchestra, Op. 48 : Pie Jesu 3:24
5.Edward Elgar Enigma Variations, for orchestra, Op. 36 : Nimrod 3:31
6.George Frederick Handel Messiah, oratorio, HWV 56 : I know that my redeemer liveth 6:01
7.Johann Sebastian Bach Concerto for 2 violins, strings & continuo in D minor (“Double”), BWV 1043 : Largo 6:56
8.Gabriel Fauré Pavane, for orchestra & chorus ad lib in F sharp minor, Op. 50 6:24
9.Sergey Rachmaninov Vocalise, transcription for orchestra, Op. 34/14 4:29
10.Henry Purcell Dido and Aeneas, opera, Z. 626 : When I am laid in earth 3:26
11.Jules Massenet Thaïs, opera in 3 acts : Méditation 4:51
12.Maurice Ravel Pavane pour une infante défunte, for piano (or orchestra) 6:25
13.Percy Grainger Irish Tune from County Derry (Londonderry Air), folk song for string orchestra with 2 horns ad lib. (BFMS 15) 4:22
14.Samuel Barber Adagio for strings (or string quartet; arr. from 2nd mvt. of String Quartet), Op. 11 8:25
15.Wolfgang Amadeus Mozart Requiem for soloists, chorus, and orchestra, K. 626 : Introitus 5:20
16.Jules Massenet La Vierge, sacred legend in 4 acts : Le dernier sommeil de la Vierge 3:31
17.César Franck Panis angelicus for tenor, organ, harp, cello & bass 3:47
18.Gustav Mahler Adagietto, for orchestra (from the Symphony No. 5) 10:51
19.George Frederick Handel Saul, oratorio, HWV 53 : Dead March 5:20
20.Johann Sebastian Bach St. John Passion (Johannespassion), BWV 245 (BC D2) : Ruht wohl, ihr heiligen Gebeine 6:56
21.Arvo Pärt Cantus in Memory of Benjamin Britten, for string orchestra & bell 6:18
22.Gabriel Fauré Requiem, for 2 solo voices, chorus, organ & orchestra, Op. 48 : Agnus Dei 5:49
23.William Walton Henry V, film score : Touch her soft lips and part 1:37
24.Edvard Grieg Peer Gynt Suite for orchestra (or piano or piano, 4 hands) No. 1, Op. 46 : Death of Åse 4:11
25.Johann Sebastian Bach Cantata No. 147, “Herz und Mund und Tat und Leben,” BWV 147 (BC A174) : Jesu, Joy of Man’s Desiring 3:02
26.Edward Elgar Sursum Corda, elévation for brass, organ, strings & 2 timpani in B flat major, Op. 11 7:11
27.Ludwig van Beethoven Symphony No. 3 in E flat major (“Eroica”), Op. 55 : Marcia funebre 15:05

A relação com os artistas envolvidos:

Disc: 1

1. Funeral March From Op.35 – BBC Philharmonic
2. Agnus Dei – Richard Hickox
3. Komm Susse Tod – BBC Philharmonic
4. Pie Jesu – Libby Crabtree
5. ‘Nimrod’ – Alexander Gibson
6. ‘I Know That My Redeemer Liveth’ – Joan Rodgers
7. Largo – Simon Standage
8. Pavane – BBC Philharmonic
9. Vocalise – Detroit Symphony Orchestra
10. ‘When I Am Laid In Earth’ – Emma Kirby
11. ‘Meditation’ – Yuri Torchinsky
12. Pavane Pour Une Infante Defunte – Louis Lortie
13. Irish Tune – BBC Philharmonic
14. Adagio For Strings, Op.11 – Neeme Jarvi

Disc: 2

1. Introitus – Choir Of Saint John’s College
2. ‘Le Dernier Sommeil De La Vierge – BBC Philharmonic
3. Panis Angelicus – BBC Philharmonic
4. Adagietto – Neeme Jarvi
5. ‘Dead March’ – BBC Philharmonic
6. ‘Ruht Wohl, Ihr Heiligen Gebeine’ – Harry Christophers
7. Cantus-In Memory Of Benjamin Britten – Neeme Jarvi
8. Agnus Dei – City Of Birmingham Symphony Chorus
9. ‘Touch Her Soft Lips And Part’ – Richard Hickox
10. ‘Death Of Ase’ – Vernon Handley
11. ‘Jesu, Joy Of Man’s Desiring’ – Michael Austin
12. Sursum Corda, Op.11 – Bournemouth Sinfonietta
13. Marcia Funebre – Walter Weller

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O Sétimo Selo, de Ingmar Bergman: joguinho de xadrez com a morte
O Sétimo Selo, de Ingmar Bergman: joguinho de xadrez com a morte

PQP

Brahms, Rachmaninov, Schubert, Ravel: Martha Argerich & Nelson Freire — Salzburg

Brahms, Rachmaninov, Schubert, Ravel: Martha Argerich & Nelson Freire — Salzburg

argerich-freireIM-PER_DÍ-VEL !!!

Um CD perfeito, impecável. Registro ao vivo do concerto apresentado pelos pianistas no Festival de Salzburgo em 2009, este Salzburg é uma enorme demonstração não apenas de talento, mas da integração entre dois artistas de primeiríssima linha. Argerich e Freire são grandes amigos, talvez mais do que isso, e têm há anos estas peças em seu repertório. Apresentaram-nas em Porto Alegre faz uns oito anos e, quando dos autógrafos, levei um vinil com parte daquele repertório gravado pelos dois. A capa (abaixo) era quente, com Martha e Nélson encarando-se como se fossem se atirar um sobre o outro. Martha olhou a capa, pôs a mão sobre a boca, olhou para mim, olhou para a capa e escreveu algo assim: “Mira, yo no era la bruja que soy hoy!”. Me entregou o disco com um enorme sorriso e perguntou se eu tinha gostado do concerto. Respondi com a obviedade esperada. Li a dedicatória. Gaguejei, mas saiu alguma coisa como “Imagina, tu não és e nunca serás uma bruxa!”. Ao lado, Freire leu a dedicatória de Martha, sorriu e apenas assinou ao lado. Tenho o disco até hoje, claro, é uma das minhas poucas relíquias.

A tal capa está no final do post.

Brahms, Rachmaninov, Schubert, Ravel: Martha Argerich & Nelson Freire — Salzburg

Johannes Brahms (1833-1897) — Variations on a Theme by Haydn, ‘St Antoni Chorale’, Op. 56b
1. Variations On A Theme By Haydn,”St. Anthony Variations”, Op. 56b – Chorale St. Antoni: Andante 2:01
2. Variations On A Theme By Haydn, ”St. Anthony Variations”, Op. 56b – Var. I: Andante Con Moto (Poco Più Animato) 1:01
3. Variations On A Theme By Haydn, ”St. Anthony Variations”, Op. 56b – Var. II: Più Vivace 0:57
4. Variations On A Theme By Haydn, ”St. Anthony Variations”, Op. 56b – Var. III: Con Moto 1:45
5. Variations On A Theme By Haydn, ”St. Anthony Variations”, Op. 56b – Var. IV: Andante Con Moto 1:45
6. Variations On A Theme By Haydn, ”St. Anthony Variations”, Op. 56b – Var. V: Poco Presto (Vivace) 0:53
7. Variations On A Theme By Haydn, ”St. Anthony Variations”, Op. 56b – Var. VI: Vivace 1:15
8. Variations On A Theme By Haydn, ”St. Anthony Variations”, Op. 56b – Var. VII: Grazioso Martha Argerich 2:47
9. Variations On A Theme By Haydn, “St. Anthony Variations”, Op. 56b – Var. VIII: Poco Presto 0:49
10. Variations On A Theme By Haydn, ”St. Anthony Variations”, Op. 56b – Finale: Andante 3:55

Sergei Rachmaninov (1873-1943) — Symphonic Dances, Op. 45
11. Symphonic Dances, Op.45 – Two Pianos – 1. Non Allegro 11:17
12. Symphonic Dances, Op.45 – Two Pianos – 2. Andante Con Moto (Tempo Di Valse) 8:11
13. Symphonic Dances, Op.45 – Two Pianos – 3. Lento Assai – Allegro Vivace 12:30

Franz Schubert (1797-1828) — Rondo for Piano 4 hands in A major, D 951 “Grand Rondo”
14. Grand Rondeau In A Major, D 951 – Allegretto Quasi Andantino 11:10

Maurice Ravel (1875-1937) — La valse
15. La Valse – Poème Choréographique – La Valse – Poème Choréographique 12:09

Martha Argerich e Nélson Freire, pianos

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Quente.
Quente.

PQP

Ravel (1875-1937): Concerto para piano e orquestra para mão esquerda e La Valse, Liszt (1811-1886): Totentanz para piano e Orchestra e Rachmaninov (1873-1943): Danças Sinfônicas, Op. 45

Ravel (1875-1937): Concerto para piano e orquestra para mão esquerda e La Valse, Liszt (1811-1886): Totentanz para piano e Orchestra e Rachmaninov (1873-1943): Danças Sinfônicas, Op. 45

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Um CD pirata da melhor qualidade, certamente gravado a partir de uma transmissão radiofônica. São obras agitadas da conturbada primeira metade do século XX — e como Liszt coube bem nelas! O Concerto para Mão Esquerda é a comprovação do contato de Ravel com uma época terrível para a Europa. Ele foi composto, quase como um desafio, para o eminente pianista austríaco Paul Wittgenstein, que tinha perdido o braço direito num combate da Primeira Guerra Mundial e cuja carreira parecia terminada. Contudo, Wittgenstein, com enorme coragem, recusou conformar-se com o fato, e escreveu a vários compositores, pedindo-lhes que escrevessem músicas que ele pudesse tocar apenas com a mão esquerda. Ravel achava-se ocupado com a composição de o Concerto para piano em sol maior. Contudo, movido, pelo apelo, e cedendo ao seu amor inato pela experimentação e pelo incomum, Ravel enfrentou a prova técnica. Sem suspender a composição do outro concerto, atirou-se ao trabalho a fim de escrever algo que pudesse atender às necessidades do pianista tão gravemente sacrificado. O resultado foi excelente e muitos pianistas até hoje deixam o braço direito descansar para interpretar a admirável obra.

Mas o restante da gravação também é extraordinária.

A dupla Thibaudet e Dutoit esmerilham neste CD pirata.
A dupla Dutoit e Thibaudet esmerilham neste CD pirata.

Ravel (1875-1937): Concerto para piano e orquestra para mão esquerda e La Valse, Liszt (1811-1886): Totentanz para piano e Orchestra e Rachmaninov (1873-1943): Danças Sinfônicas, Op. 45

Maurice Ravel (1875-1937) – Concerto para piano e orquestra em D (para “mão esquerda”)
01. Lento
02. Allegro
03. Tempo I

Franz Liszt (1811-1886) – Totentanz para piano e Orchestra
04. Totentanz para piano e Orchestra

Sergei Rachmaninov (1873-1943) – Danças Sinfônicas, Op. 45
05. Non allegro
06. Andante con moto (Tempo di valse)
07. Lento assai – Allegro vivace

Maurice Ravel (1875-1937) – La Valse
08. La Valse

Chicago Symphony Orchestra
Charles Dutoit, regente
Jean-Yves Thibaudet, piano

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Ravel equilibrando-se entre a cinza do cigarro e as notas.
Ravel equilibrando-se entre a cinza do cigarro e as notas.

PQP

Sergey Vasil’yevich Rachmaninov (1873 – 1943) – Trio Elégiaque No.1 in G Minor for Piano, Violin and Cello, Peter Ilyich Tchaikovsky (1840 – 1893) – Piano Trio in A Minor, Op.50 – Maisky, Repin, Lang

4778099Esse é daqueles cds que se espremer saem lágrimas, é romantismo ao extremo, interpretado por três excepcionais músicos: o pianista Lang Lang, o violinista Vadim Repin e o lendário violoncelista Mischa Maisky.

O CD abre com o idílico Trio Elégiaque de Rachmaninov, que já de cara mostra as intenções do trio e conclui com um belíssimo Trio de Tchaikovsky. Podem pegar um lenço pois são muitas emoções a flor da pele, e creio que os mais sensíveis deixarão cair algumas lágrimas dos olhos. Sim, o negócio é sério, Tchaikovsky e Rachmaninov juntos é certeza de emoções extremas.

1. 1. Trio élégiaque No. 1 in G minor
2. 1. Pezzo elegiaco (Moderato assai – Allegro giusto)
3. 2. (A) Tema con variazioni: Andante con moto
4. Var. I: L’istesso tempo
5. Var. II: Più mosso
6. Var. III: Allegro moderato
7. Var. IV: L’istesso tempo
8. Var. V: L’istesso tempo
9. Var. VI: Tempo di valse
10. Var. VII: Allegro moderato
11. Var. VIII: Fuga (Allegro moderato)
12. Var. IX: Andante flebile, ma non tanto
13. Var. X: Tempo di mazurka
14. Var. XI: Moderato
15. 2. (B) Variazione finale e Coda (Allegretto risoluto e con fuoco

Mischa Maisky – Piano
Lang Lang – Piano
Vadim Repin – Violin

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Sergei Rachmaninov (1873-1943) – Piano Concerto nº3, in D Minor – Sergei Prokofiev (1891-1953) – Piano Concerto nº2, in G Minor – Yuja Wang, Dudamel, SBSOV

81lBzn7c8OL._SL1500_Confesso que aguardei um tanto quanto ansioso por este  CD. Um encontro da nova geração, Dudamel e Wang, encarando dois petardos do repertório pianístico do século XX, os dois Sergei, Rach e Prokofiev juntos, o terceiro de Rach e o segundo de Prokofiev.
Sei que PQPBach torcerá o nariz para o Rach, mas se renderá ao incendiário Prokofiev, ainda mais agora que ele tem em seus ouvidos a versão de Bavouzet, que ele recém postou. Como sou um romântico inveterado, não posso deixar de destacar o terceiro Rach, um primor de execução, Wang faz parte daquele grupo de músicos que fazem questão de tornar o difícil fácil, ao menos para ouvir. A menina é um fenômeno.
Dudamel e Yuja Wang formam uma dupla incrível, com certeza. E tenho certeza de que os senhores irão gostar muito desse CD.

01. Rachmaninov Piano Concerto No.3 in D minor, Op.30 – 1. Allegro ma non tanto
02. Rachmaninov Piano Concerto No.3 in D minor, Op.30 – 2. Intermezzo. Adagio
03. Rachmaninov Piano Concerto No.3 in D minor, Op.30 – 3. Finale. Alla breve
04. Prokofiev Piano Concerto No.2 in G minor, Op.16 – 1. Andantino
05. Prokofiev Piano Concerto No.2 in G minor, Op.16 – 2. Scherzo. Vivace
06. Prokofiev Piano Concerto No.2 in G minor, Op.16 – 3. Intermezzo. Allegro moderato
07. Prokofiev Piano Concerto No.2 in G minor, Op.16 – 4. Finale. Allegro tempestoso

Yuja Wang – Piano
Simón Bolivar Symphony Orchestra of Venezuela
Gustavo Dudamel – Conductor

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Yuja Wang em ação !!

 

 

Sergei Rachmaninov (1873-1943) et all. – Fantasia – Yuja Wang

folderO talento de Yuja Wang ninguém é louco de contestar. A moça é um assombro. É impressionante a musicalidade que consegue extrair do piano quanto está tocando. Neste cd que ora vos trago os senhores poderão melhor entender o que estou dizendo. O repertório é bem eclético. Vai da delicada e sensível ´Melodie de Gluck´, de Sgambati, baseada em Gluck, até Art Tatum, famoso pianista de jazz norte americano, famoso na primeira metade do século XX.

São pequenas peças, pelas quais Yuja Wang tem muito carinho, e geralmente são as obras que ela toca quando “bisa” em seus recitais, os famosos encores. Uma análise mais detalhada pela própria pianista pode ser lida no booklet em anexo.

01 – Rachmaninov- Etude-tableau in A minor, Op.39 No.6
02 – Rachmaninov- Etude-tableau in B minor, Op.39 No.4
03 – Rachmaninov- Elegie in E flat minor, Op.3 No.1
04 – Rachmaninov- Etude-tableau in E flat minor, Op.39 No.5
05 – Scarlatti- Sonata in G major, K.455
06 – Gluck (arr. Sgambati)- Melodie de Gluck
07 – Albeniz- Triana
08 – Bizet-Horowitz- Variations on a Theme from Carmen
09 – Schubert (arr. Liszt)- Gretchen am Spinnrade, D118
10 – Strauss (arr. Cziffra)- Tritsch-Tratsch-Polka, Op.214
11 – Chopin- Valse in C sharp minor, Op.64 No.2
12 – Dukas (arr. Staub)- L’Apprenti sorcier
13 – Scriabin- Prelude in B major, Op.11 No.11
14 – Scriabin- Prelude in B minor, Op.13 No.6
15 – Scriabin- Prelude in G sharp minor, Op.11 No.12
16 – Scriabin- Etude in G sharp minor, Op.8 No.9
17 – Scriabin- Poeme in F sharp major, Op.32 No.1
18 – Saint-Saens (arr. Liszt-Horowitz)- Danse macabre, Op.40

Yuja Wang – Piano

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FDPBach

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Yuja Wang – Outro jovem talento a serviço da música

Serguei Rachmaninov – Piano Concertos – Ashkenazy, Haitink, Concertgebow Orchestra

81QjUIKrMGL._SL1400_Para muitos, uma das principais gravações já realizadas destes concertos. E preciso concordar, mesmo não sendo tão fã assim de Vladimir Ashkenazy. O russo realizou outra gravação integral destes concertos, mas com o Andre Previn, que postei aqui em priscas eras do PQPBach, mas esta versão com a fabulosa orquestra holandesa é superior.
Já reconheci em outras ocasiões que demorei a gostar destes concertos. Mas depois de um tempo relutante, cedi, graças a músicos como o próprio Ashkenazy e principalmente à nossa querida Martha Argerich, que realizou uma gravação absolutamente incendiária do dificílimo Concerto nº 3 com o Chailly e esta mesma orquestra holandesa e não podemos esquecer de Van Cliburn, que venceu o Concurso Tchaikosvsky para pianistas em Moscou, em plena Guerra Fria, encarando este mesmo Concerto nº3. Virei fã deste e dos outros três concertos.
Apesar de ser de um romantismo descarado, os quatro concertos apresentam dificuldades absurdas para seus intérpretes. Quando realizou estas gravações Ashkenazy já era mais maduro, mais experiente, e um pianista mais completo. Creio que suas experiências como regente também ajudaram neste processo de amadurecimento.

CD 1

1 Piano Concerto nº1, op. 1 – 1 Vivace
2 2 Andante
3 3 Allegro vivace
4 Piano Concerto nº4, in G Minor, op. 40 – 1 Allegro vivace
5 2 Largo
6 3 Allegro vivacce
7 – 31 – Rhapsody on a Theme of Paganini, op. 43

CD 2

1 Piano Concerto No.2 in C minor, Op.18 – 1.Moderato
2 2. Adagio sostenuto
3 3 Allegro scherzando
4 Piano Concerto No.3 in D minor, Op.30 – 1. Allegro ma non tanto
5 2. Intermezzo (Adagio)
6 3. Finale (Alla breve)

Vladimir Ashkenazy – Piano
Concertgebow Orchestra, Amsterdan
Bernard Haitink – Conductor

CD 1 – DOWNLOAD HERE – BAIXE AQUI
CD 2 – DOWNLOAD HERE – BAIXE AQUI

FDPBach

Sergey Rachmaninov (1873-1943) – Piano Concertos, Rhapsody on a theme of Paganini, op. 43 – Valentina Lisitsa, LSO

front“Recording all of the Rachmaninov concerti and the Raphsody is arguibly the most ambitious piano-orchestra project a pianist can undertake in a lifetime”. “It´s a like a whole life-cycle in music. The sheer variety of emotions and styles touched upon is encyclopaedi.”

Essas palavras são de Valentina Lisitsa, a bela loura que aparece na foto abaixo. Linda e talentosa, tem uma equipe de assessoria de marketing que não dorme no ponto. A moça também mantém um canal exclusivo no youtube que tem milhares de seguidores. É considerada um fenômeno da internet. Já assisti vários destes vídeos, e realmente ela é muito talentosa. Claro que o tempo ainda vai moldar mais seu talento, a experiência de palco e de estúdio a ajudará. Lembro também que ela já é mais nenhuma mocinha, digamos assim, já ultrapassou a casa dos quarenta anos.
E por falar em técnica, isso a russa esbanja. Poderia ser mais expressiva e menos contida em alguns momentos, mas isso é uma opinião pessoal, talvez devido à minha influência de outros músicos, como Richter, Argerich, Ashkenazy ou Van Cliburn, minhas referências para estes concertos. Afinal de contas ela está tocando Rachmaninov, ora pois …
A atuação da Sinfônica de Londres com a direção de Michael Francis é discreta, irreconhecível por vezes, dando a impressão de que nem maestro nem orquestra pretendem botar obstáculos na frente de Lisitsa, deixando-a totalmente à vontade para encarar o desafio que deve ser gravar os quatro concertos além da Rapsódia sobre um tema de Paganini.
Enfim, se fosse para dar uma nota, eu daria 4 estrelas e meia, concordando com os clientes da amazon.

CD 1

01. Piano Concerto No.1 in F sharp minor, OP.1- I Vivace
02. Piano Concerto No.1 in F sharp minor, OP.1- II Andante
03. Piano Concerto No.1 in F sharp minor, OP.1- III Allegro vivace
04. Piano Concerto No.3 in D minor, OP.30 – I Allegro ma non tanto
05. Piano Concerto No.3 in D minor, OP.30 – II Intermezzo Adagio
06. Piano Concerto No.3 in D minor, OP.30 – III Finale (Alla breve)

CD 1 BAIXE AQUI – DONWLOAD HERE

CD 2

01. Piano Concerto n°2 in C Minor, op. 18 – I – Moderato
02. II – Adagio sostenuto
03. III – Allegro scherzando
04. Piano Concerto n°4 in G Minor, op. 40 – I – Allegro vivace (Alla breve)
05 – II – Largo
06 – III – Allegro vivace
07 – 31 – Rhapsody on a Theme of Paganini, op. 43

Valentina Lisitsa – Piano
London Symphony Orchestra
Michael Francis – Conductor

CD 2 BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

FDPBach

Valentina-Lisitsa
Valentina Lisitsa – A bela que é uma fera do piano.

 

Prokofiev: Piano Concerto no.3, Rachmaninov: Piano Concerto no.1 etc. Janis [link atualizado 2017]

Norman Lebrecht definiu a indústria da gravação de música clássica como “uma forma de arte”. E devo dizer que este CD é uma das pérolas desta arte.

A história da sua gravação foi uma novela épica: no auge da guerra fria, EUA e URSS procuraram compensar nas artes as dissimulações que viviam na política, e para manter certos protocolos de boa vizinhança, firmaram diversos acordos de cooperação cultural. Uma dessas foi a troca de músicos: solistas russos tocariam com orquestras nos EUA e orquestras americanas fariam tournées pelo soviete supremo. Consta que numa dessas, algum produtor bem louco teve a brilhante idéia de mandar um solista americano tocar Prokofiev e Rachmaninov na União Soviética, sob a batuta e acompanhamento de orquestra russa. De tão descabida, a ideia quase não saiu do papel, mas como as autoridades americanas acharam que seria interessante, e a gravadora iria lucrar com a polêmica, ficaram nada menos que 5 anos negociando quem, quando, onde e como seria feita a gravação. Para encurtar a história, a cortina de ferro finalmente autorizou, em 1962, Byron Janis e uma equipe de técnicos de gravação da Mercury a ir a Moscow gravar com Kirill Kondrashin regendo a filarmônica local. O resultado é surpreendente. Primeiro, como estavam sendo vigiados e não queriam revelar os segredos da gravação moderna aos sovièticos, levaram equipamento de gravação cinematográfico, e fizeram as matrizes em magnéticos perfurados de 35mm para cinema, dando à gravação uma sonoridade superior à qualquer outra da época. Segundo, para competir para ver quem era mais fiel à partitura, travaram uma espécie de disputa velada, e tanto Janis quanto a orquestra de Moscow fizeram uma performance pra lá de precisas. Parece que se ouve uma orquestra de câmara, de tão nítidos os sons dos instrumentos. Janis tinha uma intimidade muito grande com a obra de Prokofiev, e chegou a tocar este mesmo concerto quando veio ao Brasil na década de 80, razão pela qual ele arrancou elogios da crítica musical soviética, coisa quase surreal dado o contexto da situação. E, para mim, esta é a melhor leitura do concerto 3 de Prokofiev. Ever.

O CD ainda vem com outras obras para piano solo de Schumann, Prokofiev, Mendelssohn e Octavio Pinto (outra surpresa: compositor brasileiro, era o marido de Guiomar Novaes!), o que faz dele mais um item IMPERDÍVEL!

Prokofiev: Piano Concerto #3 In C, Op. 26 – 1. Andante
Prokofiev: Piano Concerto #3 In C, Op. 26 – 2. Theme & Variations
Prokofiev: Piano Concerto #3 In C, Op. 26 – 3. Allegro Ma Non Troppo
Rachmaninov: Piano Concerto #1 In F Sharp Minor, Op. 1 – 1. Vivace
Rachmaninov: Piano Concerto #1 In F Sharp Minor, Op. 1 – 2. Andante
Rachmaninov: Piano Concerto #1 In F Sharp Minor, Op. 1 – 3. Allegro Vivace
Prokofiev: Toccata in D Minor, Op. 11
Schumann: Variations on a theme by Clara Wieck (“Quasi Variazioni”), Op. 5
Mendelssohn: Songs Without Words, Vol. 5, Op. 62 – 1. Andante Espressivo
Octavio Pinto: Scenes From Childhood – Run, Run
Octavio Pinto: Scenes From Childhood – March
Octavio Pinto: Scenes From Childhood – Hobby-Horse

Byron Janis, piano
Kirill Kondrashin, Moscow Philharmonic Orchestra

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Chucruten

Repostado por Bisnaga

Kabalevsky: Cello Concerto No. 2; Khachaturian: Cello Concerto; Rachmaninov: Vocalise

Infelizmente, Rostropovich não gravou este excelente concerto de Kabalevsky. Kaba prova que é um sub-Shostakovich de respeito. E o que faz este menino Lidström também é sensacional! E no Khachaturian então? O Concerto de Khacha não é tão bom quanto o de Kaba, mas faz-lhe belo par. Anotem este nome: Mats Lidström é um grande celista. Tanto que quase consegue salvar Rachmaninov!

Ah, deixa eu contar pra vocês. O CD que ora posto tem quase o mesmo repertório que este aqui. Devia tê-los postado juntos, mas esqueci completamente…

Kabalevsky: Cello Concerto No. 2; Khachaturian: Cello Concerto; Rachmaninov: Vocalise 

Cello Concerto No. 2 in C major, Op. 77 — Dmitry Kabalevsky
1. Molto sostenuto – Allegro molto e energico – Tempo 1 – attacca 10:08
2. Cadenza 1 (Tempo I Rubato – Allegro molto agitato) – attacca 1:44
3. Poco marcato – attacca 5:33
4. Cadenza 2 (L’istesso tempo – Molto sostenuto) – attacca 2:36
5. Andante con moto – Allegro agitato – Molto tranquillo 7:30

Cello Concerto in E minor — Aram Khachaturian
6. Allegro moderato 14:24
7. Andante sostenuto – attacca 7:52
8. Allegro 9:08

9. Vocalise, song for voice & piano, Op. 34/14 — Sergey Rachmaninov 6:30

Mats Lidstrom, cello
Gothenburg Symphony Orchestra
Vladimir Ashkenazy

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Mats Lidström: fodão, ao menos no violoncelo
Mats Lidström: fodão, ao menos no violoncelo

PQP

Sergei Rachmaninoff (1873-1943) / César Franck (1822-1890): Sonatas para Violoncelo

O CD vai mais ou menos chatinho nas seis primeiras faixas, mas torna-se luminoso partir da sétima, quando abandonamos definitivamente Rachmaninov e abraçamos um porto mais seguro: Cesar Franck. Quis a Hyperion marcar bem a passagem com a belíssima canção Le sylphe. Depois temos a Sonata para Cello e Piano de Frank esmagando Rach com qualidade. A humilhação é finalizada com outra canção que fecha o caixão, demonstrando bem o tamanho de cada um dos envolvidos.

Um CD absolutamente desigual e IM-PER-DÍ-VEL pela segunda metade.

P.S.: Isserlis é um MONSTRO.

Sergei Rachmaninoff (1873-1943) / César Franck (1822-1890):
Sonatas para Violoncelo

Rachmaninoff:

1. Pieces (2) for cello & piano, Op. 2: Prelude
2. Pieces (2) for cello & piano, Op. 2: Oriental Dance

3. Sonata for cello & piano in G minor, Op. 19: Lento. Allegro moderato
4. Sonata for cello & piano in G minor, Op. 19: Allegro scherzando
5. Sonata for cello & piano in G minor, Op. 19: Andante
6. Sonata for cello & piano in G minor, Op. 19: Allegro mosso

Franck:

7. Le sylphe, song for voice & piano, M. 73

8. Sonata for violin & piano in A major, M. 8: Allegretto ben moderato
9. Sonata for violin & piano in A major, M. 8: Allegro
10. Sonata for violin & piano in A major, M. 8: Recitativo. Fantasia. Ben moderato. Molto lento
11. Sonata for violin & piano in A major, M. 8: Allegretto poco mosso

12. Panis angelicus for tenor, organ, harp, cello & bass

Steven Isserlis, cello
Stephen Hough, piano
Rebecca Evans, soprano

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Cesar Frank: humilhando Rachmaninov... Pra que misturar, né?
Cesar Frank: humilhando Rachmaninov… Pra que misturar? São compositores não miscíveis em termos qualitativos.

PQP