Sergei Rachmaninoff (1873-1943) / César Franck (1822-1890): Sonatas para Violoncelo

O CD vai mais ou menos chatinho nas seis primeiras faixas, mas torna-se luminoso partir da sétima, quando abandonamos definitivamente Rachmaninov e abraçamos um porto mais seguro: Cesar Franck. Quis a Hyperion marcar bem a passagem com a belíssima canção Le sylphe. Depois temos a Sonata para Cello e Piano de Frank esmagando Rach com qualidade. A humilhação é finalizada com outra canção que fecha o caixão, demonstrando bem o tamanho de cada um dos envolvidos.

Um CD absolutamente desigual e IM-PER-DÍ-VEL pela segunda metade.

P.S.: Isserlis é um MONSTRO.

Sergei Rachmaninoff (1873-1943) / César Franck (1822-1890):
Sonatas para Violoncelo

Rachmaninoff:

1. Pieces (2) for cello & piano, Op. 2: Prelude
2. Pieces (2) for cello & piano, Op. 2: Oriental Dance

3. Sonata for cello & piano in G minor, Op. 19: Lento. Allegro moderato
4. Sonata for cello & piano in G minor, Op. 19: Allegro scherzando
5. Sonata for cello & piano in G minor, Op. 19: Andante
6. Sonata for cello & piano in G minor, Op. 19: Allegro mosso

Franck:

7. Le sylphe, song for voice & piano, M. 73

8. Sonata for violin & piano in A major, M. 8: Allegretto ben moderato
9. Sonata for violin & piano in A major, M. 8: Allegro
10. Sonata for violin & piano in A major, M. 8: Recitativo. Fantasia. Ben moderato. Molto lento
11. Sonata for violin & piano in A major, M. 8: Allegretto poco mosso

12. Panis angelicus for tenor, organ, harp, cello & bass

Steven Isserlis, cello
Stephen Hough, piano
Rebecca Evans, soprano

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Cesar Frank: humilhando Rachmaninov... Pra que misturar, né?
Cesar Frank: humilhando Rachmaninov… Pra que misturar? São compositores não miscíveis em termos qualitativos.

PQP

9 comments / Add your comment below

    1. Não, ele só não gosta do Rachmaninoff mesmo, por razões que ainda não compreendi.
      Mas ouvi dizer que ele ama Tchaikovsky.

  1. Ah, esse PQP merece apanhar. Como um ser humano pode não gostar de um dos maiores compositores e pianistas que já viveram (Rachmaninoff)?! rsrsrsrs

    Mas, brincadeiras à parte, o PQP tá mais pro barroco e pro clássico, mais ou menos que nem eu.

  2. É uma loucura não gostar de Rachmaninoff. As duas primeiras faixas, que eu já conhecia, bastam pra fazer qualquer um o maior apreciador de Rachmaninoff. Ele é um gênio e isso é indiscutivel.
    Tive um professor uma vez que disse que existe sim mau e bom gosto. Essa ideia de verdade subjetiva, então, absolutamente errada, pode ser jogada no lixo. Ele deu um exemplo: um fumante diz que adora cigarros, não fica um dia sem ao menos um cigarro. Ele gosta de cigarro. Mas só por isso cigarro é bom? De forma nenhuma, continua ruim, nocivo. Ele aplicou esse exemplo dentro do contexto musical. E aqui eu o reaplico: você pode não gostar de Rachmaninoff, mas tem que confessar que isso é um mau gosto de sua parte. Não quero lhe ofender, oui?, apenas elogiar Rachmaninoff.

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