Nikolai Petrov plays Chopin – Ballades & Scherzi

Nikolai Petrov plays Chopin – Ballades & Scherzi

Existem monstros e monstros. Godzilla e Shreck, Polifemo e King Kong, Stalin e Schostakovich… Sempre fascinantes de uma forma ou de outra, bonzinhos, mauzinhos, travessos, divertidos, gigantescos… Pensemos num monstro musical do tamanho da Mãe Rússia! Que com os seus braços abertos abarcaria toda gama de sons que a percepção e o espirito humano é capaz de reconhecer, suportar e merecer por natureza, nas teclas de um piano. O camarada Petrov (1943-2011) é isso (e um dos pouquíssimos artistas russos a atuarem no exterior durante a chamada Guerra fria). Com suas dimensões que sabem às estepes – em corpo, talento e expressão. Um monstro de habilidade, que começou a brincar nas teclas do piano com ínfimos três aninhos de idade. Lembra até uma novela do H. G. Wells, sobre crianças nutridas com um certo ‘alimento dos deuses’ que as tornava gigantescas. Ora, conhecemos um sem número de gravações das baladas e scherzos do gênio polonês, porém fracamente, nunca ouvi nada igual a isso que aqui tenho a honra de trazer. Basta que se ouça a primeira Balada com atenção para que saibam do que estou falando. Existe um ditado que diz: ‘pelo dedo se vê o gigante’. Cabe perfeitamente no caso do camarada Nikolai – pelos dedos temos não somente o gigante musical, mas também uma nova dimensão que ele acrescenta a estas obras tão conhecidas. Na década de 90, quando da avassaladora crise da música erudita na Rússia, Petrov abdicou de sua possibilidade de emigrar. Preferiu permanecer na Rússia e ajudar jovens músicos – eis o próprio gigante bondoso.

b52u09Chopin, gênio absoluto, música febril, delirante; atmosfera de rosas podres e cartas mofadas; beleza sem fim, talvez o maior melodista da música (para mim o é). Pobre gênio hipocondríaco, cujo amigo Franz Liszt alcunhava maldosamente de ‘o cadáver polonês’, que morreu de úlcera e não de tuberculose. Mal este que possivelmente sequer existisse, uma vez que para se reproduzir o que escrevia, especialmente nos pianos da época, era preciso força – o que um tísico em pandarecos dificilmente conseguiria executar. Mas Chopin chegou até nós como uma espécie de Dama das Camélias do piano. Impressão essa alimentada por filmes do tipo ‘À noite Sonhamos’ com o xaroposo ator húngaro-americano Cornel Wilde. Desventurado Fréderic, exilado de sua pátria, envolvido com as calças de Madame Sand e toda sorte de baixarias familiares em torno da mesma (indico o ótimo livro ‘O funeral de Chopin’, de Benita Eisler). Um dos maiores gênios que já pisaram na face da terra, que sobrevivia a duras penas na Paris de Balzac, que se queixava nas cartas à sua irmã sobre o preço dos coches de luxo que era obrigado a usar para se dirigir às mansões aristocráticas e dar suas aulas às moçoilas descompassadas: se utilizasse uma charrete qualquer, ele sequer passaria da porta. Além das roupas caras – diga-se de passagem, vestia-se com tal esmero que criou ‘moda Chopin’: luvas cor de pérola, cartolas e afins. Que teria no final seu coração retirado, como um faraó, e metido numa urna de prata, tal era a sua obsessão pela catalepsia que poderia enterrá-lo vivo como algum mórbido herói poeano. Mas voltando às estepes sonoras do Sr. Petrov, digo que os compadres melômanos podem não preferir estas interpretações, porém me parecem únicas. Sou muito grato ao velho amigo Newman Sucupira por me haver apresentado este disco nos tempos do vinil. Como o próprio amigo, escritor, fotógrafo e melômano diria, uma gravação com muita “esclepscência” – termo intraduzível. Mas é impossível nesse instante não me reportar ao meu maior amor literário, Anton Pavlovich, meu amado Tchekhov, por falar em estepe. A Estepe, a viagem do pequeno Iegóruchka em companhia do seu tio e de um clérigo numa carroça pelas vastidões das estepes, rumo a uma nova vida numa cidade distante, onde iria estudar. Um road-movie literário, uma viagem sem fim, a busca contínua por um misterioso e poderoso personagem que nunca está onde se espera, a tempestade, a febre…

“Como todos os outros, a melancolia também tomou conta de Iegóruchka. Ele foi para sua carroça, escalou o fardo e deitou lá em cima. Olhou para o céu e pensou no feliz Konstantin e na esposa dele. Para que as pessoas casam? Para que servem as mulheres, neste mundo? Iegóruchka se fazia perguntas obscuras e pensava que, de fato, para o homem, era bom ter sempre por perto uma mulher carinhosa, alegre e bonita. Por algum motivo, lhe veio a lembrança da condessa Dranitskaia e pensou que, com uma mulher assim, sem dúvida, a vida seria muito agradável; provavelmente, ele ficaria muito satisfeito de casar com ela, se não sentisse tanta vergonha. Lembrou-se das sobrancelhas da condessa, das pupilas, da carruagem, do relógio com um cavaleiro em cima… A noite silenciosa e morna baixava sobre ele, sussurrava em seu ouvido e Iegóruchka sentiu como se aquela mulher bonita se curvasse sobre ele, o olhasse com um sorriso e quisesse beijá-lo…”

O resto é música.

Nikolai Petrov plays Chopin – Ballades & Scherzi
1 Balada 1 em Cm
2 Balada 2 em F
3 Balada 3 em Eb
4 Balada 4 em Fm
5 Scherzo 1 em Bb
6 Scherzo 2 em Bbm
7 Scherzo 3 em C#m
8 Scherzo 4 em E

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O gigantesco Nikolai Petrov - senhor absoluto de sua arte pianística.
O gigantesco Nikolai Petrov – senhor absoluto de sua arte pianística.

Wellbach

Frederic Chopin (1810-1849) – Concerto for Piano & Orchestra nº 2 in F Minor, Robert Schumann (1810-1856) – Concerto for Piano and Orchestra in A Minor, op. 54 – Istomin, Ormandy, Walter, Philadelphia Orchestra, Columbia Symphony Orchestra

CD08-1Eu conhecia Eugene Istomin apenas por algumas referências em alguns sites, e claro, por suas gravações com Isaac Stern e Leonard Rose. Nasceu em Nova York em 1925, filho de pais russos, e foi uma criança prodígio.
Neste CD ele toca dois pilares do romantismo, o Concerto nº 2 de Chopin e o belíssimo Concerto em Lá Menor de Schumann, talvez o melhor o momento do Cd. Os regentes escolhidos são dois ícones da regência do século XX, Eugene Ormandy e Bruno Walter.
Eis um belíssimo CD para se começar o ano de 2018. Bela música, romantismo no ar, excelentes músicos, enfim, melhor ainda se estiver ao lado da família e daqueles que amamos.
Feliz 2018 !!!

01. Chopin Piano Concerto No.2 in F minor, Op.21 – I. Maestoso
02. Chopin Piano Concerto No.2 in F minor, Op.21 – II. Larghetto
03. Chopin Piano Concerto No.2 in F minor, Op.21 – III. Allegro vivace

Eugene Istomin – Piano
Philadelphia Orchestra
Eugene Ormandy

04. Schumann Piano Concerto in A minor, Op.54 – I. Allegro affettuoso
05. Schumann Piano Concerto in A minor, Op.54 – II. Intermezzo. Andantino grazioso
06. Schumann Piano Concerto in A minor, Op.54 – III. Allegro vivace

Eugene Istomin
Columbia Symphony Orchestra
Bruno Walter – Conductor

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Frédéric Chopin (1810-1849): 24 Estudos ao vivo

Elisso-Chopin

FDPBach nos proporcionou uma overdose de Chopin com Rubinstein: Prelúdios, Concertos, Polonaises, Noturnos, Mazurkas, Valsas, Baladas, Scherzi, Sonatas… Rubinstein gravou todas as obras importantes menos os Estudos op. 10 e 25. Pensei em compartilhar aqui a gravação poética de Claudio Arrau mas acabei optando por um CD gravado ao vivo no Conservatório Tchaikovsy, em Moscou. Os estudos metem medo em muitos pianistas por aí e não é pra qualquer um tocar todos eles de uma sentada só. O resultado é bem diferente de um disco de estúdio, gravado em vários takes e muitas vezes em dias diferentes.

A pianista Elisso Virsaladze (fala-se Elissô Virsaládze) nasceu na Geórgia, estudou em Moscou e era considerada por Sviatoslav Richter a melhor intérprete de Schumann no mundo. Seus estudos de Chopin ao vivo são tecnicamente exemplares e, ao mesmo tempo, têm algumas inflexões pensadas no momento, na interação com o público, é muito diferente de discos perfeitinhos de estúdio, mas eu estou me repetindo, melhor parar por aqui e ouvir esses 24 Estudos que têm dado trabalho a tantos pianistas desde a década de 1830 até hoje…

PS: Um pianista jovem que também tem tocado os estudos ao vivo, com ideias próprias que fogem do óbvio, é o russo Daniil Triofonov. Não tem em CD mas tá tudo no Youtube!

Frédéric Chopin (1810-1849): Etudes

1. 12 Etudes, Op.10 – No. 1. in C: Allegro
2. 12 Etudes, Op.10 – No. 2. in A minor: Allegro
3. 12 Etudes, Op.10 – No. 3. in E: Lento, ma non troppo
4. 12 Etudes, Op.10 – No. 4. in C sharp minor: Presto
5. 12 Etudes, Op.10 – No. 5. in G flat: Vivace
6. 12 Etudes, Op.10 – No. 6. in E flat minor: Andante
7. 12 Etudes, Op.10 – No. 7. in C: Vivace
8. 12 Etudes, Op.10 – No. 8. in F: Allegro
9. 12 Etudes, Op.10 – No. 9. in F minor: Allegro, molto agitato
10. 12 Etudes, Op.10 – No. 10. in A flat: Vivace assai
11. 12 Etudes, Op.10 – No. 11. in E flat: Allegretto
12. 12 Etudes, Op.10 – No. 12. in C minor: Allegro con fuoco

13. 12 Etudes, Op.25 – No. 1 in A flat: Allegro sostenuto
14. 12 Etudes, Op.25 – No. 2 in F minor: Presto
15. 12 Etudes, Op.25 – No. 3 in F: Allegro
16. 12 Etudes, Op.25 – No. 4 in A minor: Agitato
17. 12 Etudes, Op.25 – No. 5 in E minor: Vivace
18. 12 Etudes, Op.25 – No. 6 in G sharp minor: Allegro
19. 12 Etudes, Op.25 – No. 7 in C sharp minor: Lento
20. 12 Etudes, Op.25 – No. 8 in D flat: Vivace
21. 12 Etudes, Op.25 – No. 9 in G flat: Allegro assai
22. 12 Etudes, Op.25 – No. 10 in B minor: Allegro con fuoco
23. 12 Etudes, Op.25 – No. 11 in A minor: Lento – Allegro con brio
24. 12 Etudes, Op.25 – No. 12 in C minor: Molto allegro, con fuoco

Elisso Virsaladze, piano
Recital no Conservatório Tchaikovsky de Moscou, 12/4/1985

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Elisso em 1975 parecia heroína de filme de Godard
Elisso em 1975 parecia heroína de filme de Godard

Pleyel

Schumann, Scriabin, Chopin, Debussy, Albéniz – Nelson Freire ao vivo, 1975

Freire 1980sHoje trago um recital de Nelson Freire em 1975 na Universidade de Maryland, EUA, quando ele era um jovem talento promissor de cabelos castanhos. Nunca foi lançado oficialmente, mas a qualidade do áudio é excelente.
Eu poderia falar sobre os dificílimos Estudos Sinfônicos de Schumann ou sobre a sonata de Scriabin em dois movimentos, Andante e Prestissimo volando, de caráter alegre e místico que representa, segundo o compositor, “o voo do homem até a estrela, símbolo da felicidade”.
Poderia falar sobre as mazurcas de Chopin tocadas por Nelson com um senso de ritmo, um ziriguidum que os pianistas europeus raramente têm (mas que nossos conterrâneos Guiomar e Antônio Barbosa também tinham de sobra). Poderia falar do talento de Nelson para escolher peças de bis, parte essencial de recitais à moda antiga. Mas vou ser dedo-duro e falar do momento em que o grande artista falhou.
Pois é, pode parecer estranho para quem só ouve CDs gravados em estúdio, perfeitinhos como um relógio suíço, mas a verdade é que ao vivo grandes pianistas podem errar. Rubinstein já pulou várias notas (principalmente após os 70 anos), Michelangeli e Pollini já exageraram no rubato para facilitar trechos rápidos, Martha Argerich já se empolgou e tocou forte trechos em que o compositor mandava tocar fraco (piano).
Vamos ao lapso de Nelson: na última nota de um dos trechos mais rápidos da Fantasia de Chopin, aos 9:49, ele dá uma esbarradinha na tecla errada, sem perder a elegância. Que fique registrado que Nelson toca em um andamento muito rápido, enquanto Michelangeli, Maria João Pires, entre outros, engatam a marcha 1 nesse trecho para não correrem riscos. Curiosidade: Guiomar Novaes, que Nelson idolatra, gravou a Fantasia nesse mesmo andamento arriscado, aliás ela também esbarrou no mesmo trecho… Sem falar de outras notas provavelmente puladas, para possibilitar um andamento tão extremo.
Moral da história: os grandes pianistas estudam horas e horas para terem técnica impecável e, mesmo assim, às vezes pecam, falham. Que bom! Parabéns aos músicos que correm riscos e são humanos, muito superiores a um programa de computador!

Nelson Freire, piano
Live, 1975, University of Maryland, USA
1. Schumann – Etudes Symphoniques, Op.13
2. Scriabin – Sonata No.4, F# major, Op.30
3. Chopin – Fantasy, F minor, Op.49
4. Chopin – Nocturne, F# major, Op.15, No.2
Chopin – 2 Mazurkas:
5. C# minor, Op.41, No.1
6. B minor, Op.33, No.4
7. Chopin – Scherzo No.4, E major, Op.54
Encores:
8. Debussy – Poissons d’or
9. Albeniz/Godowsky – Tango

Mediafire:
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Mega:
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Scriabin era meio doidinho mas sua música é sensacional
Scriabin era meio doidinho mas sua música é sensacional

Pleyel

Rubinstein Plays Chopin – Piano Concertos, Trois nouvelles études – Rubinstein, Skrowaczeviski, Walenstein, NSOL, Symphony of the Air

FrontMinha relação com estas gravações dos Concertos para Piano de Chopin com Arthur Rubinstein e Stanislaw  Scrowaczeviski e Alfred Wallenstein é muito antiga, vem de meus tempos de criança, e esta obra me traz muito boas lembranças. Lembrança de quando éramos felizes e inocentes, sem muitas preocupações, quando tinhamos o conforto de nossos lares para nos proteger, a figura materna e paterna, uma janela aberta de onde podíamos olhar para o bosque ao lado da casa, um raio de sol batendo no chão, enfim, são muito boas lembranças, um toca discos tocando o velho LP, a forte emoção de reencontrar esta gravação novamente após muito tempo … já falei que fui precoce em se tratando de conhecer os nomes dos compositores, dos intérpretes, isso tudo me era muito presente, vivia rodeado de música em minha casa, graças a minha mãe, que sempre me incentivou a apreciar o belo ..

Anos mais tarde, como falei, tive acesso novamente a esta gravação, quando morava em São Paulo, garoto do interior vivendo na cidade grande, e a fita cassete me acompanhava tocando no disc-man, em minhas caminhadas pela cidade, fazendo companhia parar a minha solidão. Curioso como mesmo depois de tanto tempo, mais de vinte e cinco anos se passaram, ainda tenho as mesmas sensações e lembro de detalhes únicos, relacionados com certas passagens da obra. Sentado em uma estação de metrô, esperando o trem chegar, observando os detalhes, as pessoas que chegavam na plataforma de embarque, alguns tranquilos e calmos, outros apurados, com medo de chegarem atrasados em algum lugar …

Sim, trata-se de uma relação muito íntima e pessoal, e alguém pode considerar esta leitura de Rubinstein ultrapassada, e prefira outros intérpretes. Não me importo, gosto é gosto e não se discute. Só sei que aquele senhor de cabelos brancos, com uma postura impecável diante do piano, sempre de olhos fechados, me impactou profundamente. E levarei estas sensações até o túmulo.

Rubinstein Plays Chopin – Piano Concertos, Trois nouvelles études – Rubinstein, Skrowaczeviski, Walenstein, NSOL, Symphony of the Air

01. Piano Concerto No. 1 in E minor, Opus 11 I. Allegro maestoso
02. Piano Concerto No. 1 in E minor, Opus 11 II. Romance. Larghetto
03. Piano Concerto No. 1 in E minor, Opus 11 III. Rondo. Vivace
04. Piano Concerto No. 2 in F minor, Opus 21 I. Maestoso
05. Piano Concerto No. 2 in F minor, Opus 21 II. Larghetto
06. Piano Concerto No. 2 in F minor, Opus 21 III. Allegro vivace
07. Trois nouvelles études, Opus posth. I. Andantino in F minor
08. Trois nouvelles études, Opus posth. II. Allegretto in A-flat major
09. Trois nouvelles études, Opus posth. III. Allegretto in D-flat major

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FDP

Rubinstein Plays Chopin – Cd 9 de 10 – Prelúdios

FrontO penúltimo CD da série traz os prelúdios chopinianos. São pequenas peças, delicadas, sensíveis, muito expressivas, para também serem apreciadas sem distrações, e claro, sem moderação. Rubinstein continua sendo Rubinstein, sempre nos brindando com uma interpretação sensível e delicada como deve ser, em se tratando destas peças.

Apreciem sem moderação.

Rubinstein Plays Chopin – Cd 9 de 10 – Prelúdios

1 – 24 – Preludes, op. 28
25 – 25. Berceuse in D-flat major, Opus 57
26. Barcarolle in F-sharp major, Opus 60
27. Sonata for Piano No. 2 in B-flat minor, Opus 35 ‘Funeral March’ I. Grave – Doppio movimento
28. Sonata for Piano No. 2 in B-flat minor, Opus 35 ‘Funeral March’ II. Scherzo
29. Sonata for Piano No. 2 in B-flat minor, Opus 35 ‘Funeral March’ III. Marche funebre. Lento
30. Sonata for Piano No. 2 in B-flat minor, Opus 35 ‘Funeral March’ IV. Finale. Presto
31. Impromptu No. 3 in G-flat major, Opus 51

Arthur Rubinstein – Piano

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FDP

Rubinstein Plays Chopin – CDs 7 e 8 de 10 – Mazurkas

FrontVolto rapidamente de minhas férias sabáticas a pedidos, para poder concluir esta série fenomenal, com um fenômeno chamado Arthur Rubinstein, o maior dos pianistas dos século XX e o maior dos intérpretes do compositor polonês.

Temos aqui então as famosas Mazurkas. Como não poderia deixar de ser, Rubinstein desfila todo o seu talento e virtuosismo nos oferecendo uma interpretação robusta, segura e clara.

Tratam-se de gravações que devem ser ouvidas com toda a atenção, sem distrações, e também, claro, sem moderação.

Espero que apreciem.

Rubinstein Plays Chopin – CDs 7 e 8 de 10 – Mazurkas

CD 7
01 – No. 1 in F-sharp minor
02 – No. 2 in C-sharp minor
03 – No. 3 in E major
04 – No. 4 in E-flat minor
05 – No. 1 in B-flat major
06 – No. 2 in A minor
07 – No. 3 in F minor
08 – No. 4 in A-flat major
09 – No. 5 in C major
10 – No. 1 in B-flat major
11 – No. 2 in E minor
12 – No. 3 in A-flat major
13 – No. 4 in A minor
14 – No. 1 in G minor
15 – No. 2 in C major
16 – No. 3 in A-flat major
17 – No. 4 in B-flat minor
18 – No. 1 in C minor
19 – No. 2 in B minor
20 – No. 3 in D-flat major
21 – No. 4 in C-sharp minor
22 – No. 1 in G-sharp minor
23 – No. 2 in D major
24 – No. 3 in C major
25 – No. 4 in B minor
26 – No. 1 in C-sharp minor
27 – No. 2 in E minor
28 – No. 3 in B major
29 – No. 4 in A-flat major

Cd 8

01 – No. 1 in G major
02 – No. 2 in A-flat major
03 – No. 3 in C-sharp minor
04 – No. 1 in B major
05 – No. 2 in C major
06 – No. 3 in C minor
07 – No. 1 in A minor
08 – No. 2 in A-flat major
09 – No. 3 in F-sharp minor
10 – No. 1 in B major
11 – No. 2 in F minor
12 – No. 3 in C-sharp minor
13 – No. 1 in G major
14 – No. 2 in G minor
15 – No. 3 in C major
16 – No. 4 in A minor
17 – No. 1 in C major
18 – No. 2 in A minor
19 – No. 3 in F major
20 – No. 4 in F minor
21 – Mazurka ‘a Emile Gaillard’ in A minor
22 – Mazurka ‘Notre temps’ in A minor

Arthur Rubinstein – Piano

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FDP

Rubinstein plays Chopin – Cd 5 e 6 de 10 – Nocturnes – Arthur Rubinstein

FrontDei um tempo nessa coleção para os senhores melhor poderem apreciar o talento de Rubinstein, principalmente quando toca Chopin, seu compositor favorito.
Hoje estou trazendo os dois volumes com os Noturnos. Aos que não conhecem, informo que o que temos aqui são obras de profunda meditação, para serem apreciadas degustando um bom vinho, na frente de uma lareira, em uma noite bem fria. Rubinstein extrai o mais profundo sentimento de cada nota, e a expressa com tanta emotividade que muitas vezes pode nos levar às lágrimas, dependendo do quanto os senhores estejam suscetíveis á fortes emoções.
Chega de falar. Deixo os senhores com um dos maiores músicos de todos os tempos, e o mais importante intérprete de Chopin, Arthur Rubinstein, interpretando os nossos amados Noturnos.

CD 5

1 Nocturnes, Op. 9: No. 1 in B-Flat Minor
2 Nocturnes, Op. 9: No. 2 in E-Flat Major
3 Nocturnes, Op. 9: No. 3 in B
4 Nocturnes, Op. 15: No. 1 in F major
5 Nocturnes, Op. 15: No. 2 in F-Sharp
6 Nocturnes, Op. 15: No. 3 in G Minor
7 Nocturnes, Op. 27: No. 1 in C-Sharp Minor
8 Nocturnes, Op. 27: No. 2 in D-Flat
9 Nocturnes, Op. 32: No. 1 in B Major
10 Nocturnes, Op. 32: No. 2 in A-Flat

CD 6

1 Nocturnes, Op. 37: No. 1 in G Minor
2 Nocturnes, Op. 37: No. 2 in G
3 Nocturnes, Op. 48: No. 1 in C Minor
4 Nocturnes, Op. 48: No. 2 in F-Sharp Minor
5 Nocturnes, Op. 55: Nocturne in F Minor, No. 1
6 Nocturnes, Op. 55: No. 2 in E-flat
7 Nocturnes, Op. 62: No. 1 in B
8 Nocturnes, Op. 62: No. 2 in E
9 Nocturne No. 19 in E Minor, Op. 72 , No. 1

Arthur Rubinstein – Piano09

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Rubinsteins Plays Chopin – CD 3 de 10 – Polonaises, Andante spianato

Front

Link Atualizado Corrigido !!!

Mais um volume desse coleção imperdível. Rubinstein continua desfilando seu talento e maestria na interpretação destas peças tão particulares que são as Polonaises. Baseadas em uma dança tradicional, ainda hoje presente em festas típicas, principalmente alemãs, essas peças são tradicionalmente alegres, inspiram os dançarinos a compartilharem sua alegria. Mas como estamos falando de Chopin, não podemos deixar de notar certa melancolia, e eu diria até mesmo nostalgia nestas peças.

01 – Polonaise No. 1, Opus 26, No. 1 in C-sharp minor
02 – Polonaise No. 2, Opus 26, No. 2 in E-flat minor
03 – Polonaise No. 3, Opus 40, No. 1 in A major, ‘Military’
04 – Polonaise No. 4, Opus 40, No. 2 in C minor
05 – Polonaise No. 5, Opus 44 in F-sharp minor
06 – Polonaise No. 6, Opus 53 in A-flat major, ‘Heroic’
07 – Polonaise-Fantaisie, Opus 61 in A-flat major
08 – Andante spianato, Opus 22 in E-flat major
09 – Grande Polonaise, Opus 22 in E-flat major

Arthur Rubinstein – Piano

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Beethoven, Liszt, Chopin: Obras para piano e violoncelo ao vivo (Maria João Pires, A. Meneses, P. Gomziakov)

Pires-MenesesAlgumas obras para violoncelo e piano são diálogos contrapontísticos densos, podendo soar alegres e até dançantes nos movimentos mais rápidos, por exemplo as Sonatas de Beethoven e de Brahms para os dois instrumentos ou as Sonatas para Viola da Gamba e Cravo de Bach (tocadas por violoncelo e piano). E há outras obras em que os sons graves do violoncelo são usados para expressar sentimentos de difícil tradução em palavras ou em sons, próximos da melancolia, do ennui francês, do spleen britânico ou das saudades brasileiras. As obras de Liszt e Chopin aqui presentes se enquadram no segundo caso. Ao piano, Maria João Pires, portuguesa conhecida por seu toque delicado e sutil. Seus parceiros no violoncelo são o veterano brasileiro Antonio Meneses e o jovem russo Pavel Gomziakov. As gravações são todas ao vivo.
Maria João ganhou fama internacional ao conquistar o primeiro prêmio do concurso internacional ocorrido em Bruxelas, em 1970, por ocasião do bicentenário do nascimento de Beethoven. Mais recentemente, também foi elogiada e premiada por suas gravações dos concertos de Beethoven. Então é surpreendente que ela nunca tenha gravado oficialmente as sonatas para piano e violoncelo.
Pires/Gomziakov ensaiando em São Paulo
Pires/Gomziakov ensaiando em São Paulo
Em sua Lugubre Gondola o septuagenário Liszt reflete sobre a morte de seu amigo e genro Wagner e sobre a sua própria morte.
A sonata para piano e violoncelo em sol menor foi umas das últimas obras compostas por Chopin e a última publicada durante sua vida. Em uma carta de 1846 ele deixa claro que demorou bastante tempo para finalizá-la: “Quanto à minha sonata com violoncelo, às vezes estou satisfeito, às vezes insatisfeito. Coloco-a em um canto e depois retomo.”
O Chopin de Pires e Gomziakov é introspectivo, com as emoções românticas sempre contidas e sóbrias. Deixo-os com trechos de uma resenha do concerto dos dois, com o mesmo programa, em San Sebastián, Espanha:
Os dedos, o coração, os sentidos: tudo, do detalhe ao conjunto, conquistou o público. Interpretação maravilhosa da portuguesa Maria João Pires, enquanto o jovem russo Gomziakov fez seu instrumento cantar de forma romântica, contida, triste e lírica.
O recital soou como uma homenagem a um amigo morto recentemente, como se Chopin tivesse acabado de desaparecer. Não houve bis, nem aplausos entre a Sonata para Violoncelo e Piano e a última mazurka (op. 68 número 4, a última criação de Chopin), apenas introspecção, lirismo e expressão triste que se tornou alegria diante de uma arte tão bem feita. Meditação final que conduziu ao entusiasmo respeitoso e caloroso do público completamente conquistado pela magia e técnica de dois artistas gigantes.
 
Beethoven: Sonate für Violoncello und Klavier No. 3, Op. 69 (A-Dur)
1. I. Allegro, ma non tanto
2. II. Scherzo: Allegro molto
3. III. Adagio cantabile – Allegro vivace
Maria João Pires, piano
Antonio Meneses, cello
Live: Concertgebouw Amsterdam, Netherlands, 2011-04-10 (radio broadcast)
 
4. Liszt: La Lugubre Gondola for cello & piano, S134
Chopin: Sonate pour Piano et Violoncelle en sol mineur op. 65 
5. I. Allegro moderato
6. II. Scherzo: Allegro con brio
7. III. Largo
8. IV. Finale: allegro
9. Chopin: Mazurka op. 68 No. 4 en fa mineur
Maria João Pires,  piano
Pavel Gomziakov, cello
Live: Schwetzinger Festspiele, Germany 2009-06-12 (radio broadcast)
 

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Pires
Pleyel

Rubinsten Plays Chopin – CD 4 de 10 – Valses, Impromptu – Arthur Rubinstein

FrontNeste quarto CD, para variar, Rubinstein dá um show, interpretando algumas das valsas chopinianas. Nunca fui um bom dançarino, mas às vezes dá vontade de sair bailando pela casa. Creio que muita gente foi apresentada à obra de Chopin por meio destas valsas, seja através de recitais, cds, ou então por meio de campanhas publicitárias que já tiveram como trilha sonora a “Grande valse brillante”, que abre esse cd, talvez a mais famosa das valsas.
Já falei que Rubinstein é referência nesse repertório? Não preciso, né?

01 – Valse, Op. 18 in E-flat major, Grande valse brillante
02 – Valse, Op. 34, No. 1 in A-flat major, Valse brillante
03 – Valse, Op. 34, No. 2 in A minor, Valse brillante
04 – Valse, Op. 34, No. 3 in F major, Valse brillante
05 – Valse, Op. 42, in A-flat major, Two-four
06 – Valse, Op. 64, No. 1 in D-flat major, Minute
07 – Valse, Op. 64, No. 2 in C-sharp minor
08 – Valse, Op. 64, No. 3 in A-flat major
09 – Valse, Op. 69, No. 1 in A-flat major, L’adieu
10 – Valse, Op. 69, No. 2 in B minor
11 – Valse, Op. 70, No. 1 in G-flat major
12 – Valse, Op. 70, No. 2 in F minor
13 – Valse, Op. 70, No. 3 in D-flat major
14 – Valse, Op. Posth., in E minor
15 – Impromptu No. 1 in A-flat major, Opus 29
16 – Impromptu No. 2 in F-sharp major, Opus 36
17 – Impromptu No. 3 in G-flat major, Opus 51
18 – Fantasie-Impromptu in C-sharp minor, Opus 66
19 – Bolero in A major, Opus 19

Arthur Rubinstein – Piano

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Frédéric Chopin: Barcarolle / Claude Debussy: Les collines d’Anacapri, Soirée dans Grenade, Poissons d’or, Minstrels / Franz Liszt: Waldesrauschen, Gnomenreigen, Liebestraume, Valse oubliée, Rhapsody no. 10 – Guiomar Novaes

A brasileira de olhos ébrios de música e a sorte de um LP que sobreviveu à ditadura

Nestes tempos em que o Brasil parece repetir 1964 como farsa, o meu patriotismo tem encontrado apenas um refúgio inabalável: uma brasileira com os olhos ‘ébrios da música’ e aquele poder de isolar-se de tudo que a cerca – faculdade raríssima – que é a marca bem característica do artista. É assim que Debussy descreveu Guiomar Novaes quando ela tinha 13 anos. Mais de 60 anos depois, ela gravou seu segundo LP com música de Debussy*, e se trata de uma intérprete ideal, não só por ter conhecido o compositor quando estudou em Paris**, mas também pelo estilo de Guiomar, de toque delicado, cuidadoso,  às vezes forte mas nunca percussivo, considerado “feminino” naquela época distante em que mulheres deviam ser belas, recatadas e do lar.

O senso comum diz que esse toque feminino não deveria tocar as obras musculosas e diabólicas de Liszt, não é? Pois o senso comum mundial se rendeu a Guiomar. Segundo o American Record Guide, 1962:

“O surpreendente, e que vale à pena gritar do alto dos telhados, é que, pela primeira vez em quarenta anos, Novaes registrou aqui algumas de suas incomparáveis interpretações de Liszt. Sua performance na Dança dos Gnomos é tão brilhante e ritmicamente intoxicante quanto a de Emil von Sauer em um clássico 78 r.p.m.,  e sua 10ª Rapsódia está no nível da gravação histórica de Paderewski. É fácil entender por que no início do século ela foi apelidada a Paderewska dos Pampas***.”

Falar de Guiomar tocando Chopin é chover no molhado, pois as gravações completas dos Noturnos, Estudos, Valsas, Prelúdios, Concertos e de algumas preciosas Mazurkas estão por aí em LPs, CDs, youtube, no PQPBach, muito mais disponíveis do que este raro LP, o único de Guiomar pela Decca, e que nunca nem se cogitou lançar em CD.

O áudio que eu trago vem de um LP de família, e aqui começam as suposições, pois se mal conhecemos as histórias de parentes perseguidos nos anos de chumbo, o que dizer de um mero LP? Meus avós compraram este vinil importado por volta de 1963-64, devem ter ouvido poucas vezes e ele ficou no fundo de um armário carioca por décadas. No Brasil, um armário que dura décadas precisa de uma dose de sorte: um irmão de vovó teve a casa incendiada pelo regime militar. Se tivessem incendiado a casa dela (e foi por pouco que não), o LP viraria fumaça. Uma coisa é certa: a música sobreviveu.

* O primeiro, com os Prelúdios Livro I, em mono, tem qualidade de som bastante inferior

** O professor dela em Paris, Isidor Phillip, foi o amigo que dava a Debussy “conselhos de notação para que os pianistas pudessem entender melhor suas nuances e approach. Após considerável deliberação, ambos decidiram que quase nenhuma marca de pedal deveria ser usada” (wikipedia)

*** Pelo crítico James Huneker, biógrafo de Chopin e Liszt, que entendia mais de música do que de geografia

Guiomar Novaes Plays Chopin, Liszt, Debussy
Decca LP, circa 1962

A1. Barcarolle Op. 60 (Chopin)
A2. Les collines d’Anacapri (Preludes – Book 1) (Debussy)
A3. Soirée dans Grenade (Estampes) (Debussy)
A4. Poissons d’or (Images) (Debussy)
A5. Minstrels (Preludes – Book 1) (Debussy)
B1. Waldesrauschen (Forest Murmurs) (Liszt)
B2. Gnomenreigen (Dance of the Gnomes) (Liszt)
B3. Liebestraume No. 3 in A flat (Liszt)
B4. Valse oubliée no. 1 (Liszt)
B5. Hungarian Rhapsody no. 10 (”Preludio”) (Liszt)

Guiomar Novaes, piano

Títulos em português: Barcarola (Chopin) / As colinas de Anacapri, Noite em Granada, Peixes de ouro, Menestréis (Debussy) / Murmúrios da floresta, Dança dos Gnomos, Sonhos de amor, Valsa esquecida, Rapsódia húngara (Liszt)

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Novaes-Gramophone1964-Billboard1963
Se Guiomar fosse inglesa ou norte-americana, esse disco já estaria na 3ª reedição em CD…

Rubinstein Plays Chopin – Cd 2 de 10 – Arthur Rubinstein

FrontAs “Baladas” de Chopin estão entre as peças para piano favoritas de muita gente, inclusive deste que vos escreve. Cada compasso, cada nota traz uma explosão de cores, sentimentos e por que não dizer, dores. Chopin conseguiu extrair de seu piano uma torrente de emoções como poucas vezes se viu, ou ouviu, na história da música.
Beethoven escreveu uma Sonata que intitulou “Patética”, Tchaikovsky escreveu uma sinfonia que também levava essa alcunha, eu diria que diversas obras de Chopin poderiam ser enquadradas neste adjetivo, se seguirmos à risca o conceito deste termo no Dicionário Aurélio:

“Adj. Que comove a alma, despertando um sentimento de piedade ou tristeza, que revela forte emoção.”

Aí reside outro ponto que discuti dia destes quando levantei a questão do gênio. Um gênio como o de Chopin conseguiu extrair: “altíssimo grau de capacidade mental criadora.” E quando um gênio do porte de Arthur Rubinstein senta-se ao piano, sua genialidade, aliada à genialidade chopiniana, consegue como poucos elevar essa capacidade mental criadora à enésima potência. Coisa de louco.

Não, não esqueci dos “Scherzos”. Como esquecer do nº 2, talvez a primeira peça de Chopin que eu tenha ouvido na minha vida, em um velho LP com a maravilhosa Bella Davidovitch estraçalhando seu piano? A sensação de soco no estômago, ou como dizia um amigo, de secura na boca do estômago, deixa-nos prostados diante de tal enormidade de sensações que a obra transmite.
Chega de papo furado e vamos ao que interessa.

01 – Ballade No. 1, Opus 23. Largo – Moderato in G minor
02 – Ballade No. 2, Opus 38. Andantino in F major
03 – Ballade No. 3, Opus 47. Allegretto in A-flat major
04 – Ballade No. 4, Opus 52. Andante con moto in F minor
05 – Scherzo No. 1, Opus 20. Presto con fuoco in B minor
06 – Scherzo No. 2, Opus 31. Presto in B-flat minor
07 – Scherzo No. 3, Opus 39. Presto con fuoco in C-sharp minor
08 – Scherzo No. 4, Opus 54. Presto in E major
09 – Tarantelle, Opus 43. Presto in A-flat major

Arthur Rubinstein – Piano

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Grieg (1843-1907): Concerto para piano / Falla (1876-1946): Noches en los jardines de España / Chopin (1810-1849): 1º Concerto, Scherzi, etc – The Romantic Novaes

No mínimo uma crítica negativa pode ser feita a Guiomar Novaes: seu repertório praticamente parou no romantismo. Se no piano solo ela até tocava alguns brasileiros contemporâneos a ela (Villa-Lobos, Mignone…), com orquestra não creio que ela tenha tocado os concertos de Ravel, Prokofiev, Scriabin ou Gershwin.

Ou seja, mais uma razão para você parar o que está fazendo e baixar esse CD. Aqui, Guiomar toca os ultrarromânticos concertos de Grieg e de Chopin e dois Scherzos do polonês, que apesar do nome têm pouco de alegre: “Como se vestirão suas obras graves, se a piada já está sob véus negros?”, escreveu Schumann sobre esse 1º Scherzo, publicado com o subtítulo O Banquete Infernal.

Mas deixemos o romantismo de lado, a raridade aqui é Guiomar interpretando a música espanhola de Falla, mais influenciada por Debussy e Ravel do que pela estética romântica. As impressões sinfônicas Noches en los jardines de España foram compostas em 1915 quando Guiomar já tinha 21 anos. A obra, inspirada pela região Andaluzia, tem grandes variações de timbre e dinâmica tanto para a orquestra como para o piano, permitindo à brasileira usar bem todo o seu talento, com afeto e sem afetação, como diz o monge Ranulfus.

Assunto para um artigo: Estereótipos femininos nas capas de Guiomar
Assunto para um artigo: Estereótipos femininos nas capas de Guiomar

CD 1

Edvard Grieg
Piano Concerto in A Minor, Op. 16
1. I. Allegro molto moderato
2. II. Adagio
3. III. Allegro molto moderato e marcato

Manuel de Falla
Noches en los jardines de España
4. I. En el Generalife
5. II. Danza lejana; III. En los jardines de la Sierra de Córdoba

Frédéric Chopin
6. Scherzo No. 1 In B Minor, Op. 20
7. Scherzo No. 3 in C-Sharp Minor, Op. 39

Trois nouvelles études
8. No. 1 in F Minor
9. No. 2 in A-Flat Major
10. No. 3 in D-Flat Major

CD 2
Frédéric Chopin
Piano Concerto No. 1 in E Minor, Op. 11

1. I. Allegro maestoso
2. II. Romanze
3. III. Rondo vivace

Piano Sonata No. 3 in B Minor, Op. 58
4. I. Allegro maestoso
5. II. Scherzo
6. III. Largo
7. IV. Finale: Presto non tanto

8. Berceuse in D-Flat Major, Op. 57
9. Impromptu in F-Sharp Major, Op. 36

Guiomar Novaes: Piano
Vienna Symphony Orchestra & Hans Swarowsky (CD 1, 1-5)
Bamberg Symphony Orchestra & Jonel Perlea (CD 2, 1-3)

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Os americanos gostaram. E você? Comente!
Os americanos gostaram. E você? Comente!

Rubinstein Plays Chopin – Cd 1 de 10 – Arthur Rubinstein

Front

Links Atualizados !!! 

Alguns músicos nasceram para serem os intérpretes fundamentais de determinados compositores. O pianista Arthur Rubinstein nasceu para ser o intérprete de Chopin. E isso não sou apenas eu a dizê-lo. Ainda em vida, o bom velhinho, já no alto de seus oitenta e poucos anos, já considerado uma lenda viva, ainda encantava platéias com suas performances, claro que não apenas da obra do polonês, mas principalmente. Ele foi um grande intérprete de Beethoven, de Schumann, de Grieg, mas sua paixão pessoal sempre foi Chopin.
Se não me engano já postei essa caixa ainda nos primórdios do PQPBach, não tenho certeza. Muitas dessas gravações que irei postar, para mim, e para muitos fãs do bom velhinho, continuam imbatíveis. Com certeza essa seria uma caixa que eu levaria para uma praia deserta.
No primeiro cd, a coisa já começa tensa, com a maravilhosa Sonata nº2 e sua “Marcha Fúnebre”. Não precisam preparar suas caixas de lenços, mas que é emocionante de arrepiar, ah, isso é…

01 – Piano Sonata nº2 in B Flat minor, op. 35 I. Grave – Doppio movimento
02 – II. Scherzo
03 – III. Marche funebre. Lento
04 – IV. Finale. Presto
05 – Piano Sonata nº3 in B Minor, op. 58 I. Allegro maestoso
06 – II. Scherzo. molto vivace
07 – III. Largo
08 – IV. Presto ma non tanto
09 – Fantasie in F minor, Opus 49
10 – Barcarolle in F-sharp major, Opus 60
11 – Berceuse in D-flat major, Opus 57

Arthur Rubinstein – Piano

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Arthur Rubinstein (1971)
Retrato do artista enquanto gênio aos 87 anos de idade

Frédéric Chopin – Sonata no. 2, Mazurkas, etc – Guiomar Novaes

— Como era ser um jovem pianista no país do samba, do carnaval e do futebol?
Nelson Freire: — O Brasil é um país de grande tradição pianística. Pense em Magda Tagliaferro, por exemplo. Os brasileiros gostam imensamente do piano. É só ver os programas dos anos 1920-30 para perceber que todos os pianistas do mundo estiveram no Brasil.

Com essa frase otimista de Nelson eu dou as boas vindas ao PQPBach. O entrevistador europeu tenta estabelecer o grande pianista brasileiro como um peixe fora d’água, e Nelson lhe dá um banho de história. Pretendo mostrar a vocês que ele não está errado: que temos e tivemos uma tradição de pianistas que nada devem aos estrangeiros, apesar de todos os esforços de alguns em nosso país para, a cada 15 anos, esquecermos o que foi feito nos últimos 15 anos.
Sou frequentador deste canto da internet há muitos anos e, depois de alguns passeios e compras por praças belgas, sebos de Copacabana e sites russos, formei um acervo de LPs, CDs, e gravações não oficiais de piano e de órgão que vou dividir aqui.

Vou estrear trazendo Guiomar Novaes (1894, São João da Boa Vista/SP – 1979, São Paulo/SP) tocando algumas obras indispensáveis de Chopin, em um CD da revista francesa Diapason. Após décadas de esquecimento, os franceses recentemente redescobriram Guiomar, que estudou em Paris e tinha qualidades tipicamente francesas descritas assim pelo musicólogo Arnaldo Senise: “…pulsos flexíveis, mãos nonchalantes, descansando maleável e mansamente espalmadas sobre as teclas… Jamais o ímpeto, nem a rigidez nem a força.” E um je ne sais quoi de brasilidade também, é claro.
A Sonata e o Noturno estão disponíveis em outros CDs, e já foram até postados aqui no PQP Bach, mas este disco aqui é outra digitalização a partir dos originais. E é o primeiro lançamento em CD de Guiomar tocando mazurkas, essas danças polonesas que ela tocava com a sua delicadeza de sempre. Como a Diapason selecionou 7 das 11 mazurkas que Guiomar gravou, tomei a liberdade de colocar como bônus as 11 mazurkas em LP, com chiado e tudo.
Ah mas ela só sabia tocar Chopin, dirão as más línguas… Não é bem assim. Em breve teremos aqui Guiomar tocando Mozart, Beethoven, Schumann, Grieg, Liszt, Mendelssohn, Debussy… Os três últimos direto do vinil, porque até hoje não foram lançados em CD.

Fréderic Chopin (1810-1849) – Les indispensables de Diapason (Guiomar Novaes)

Sonate no. 2 in B-Flat Minor, Op. 35 “Funèbre”
1. I. Grave – Doppio movimento
2. II. Scherzo
3. III. Lento – Attaca
4. IV. Finale. Presto

5. Berceuse in D-Flat Major, Op. 57
6. Fantaisie in F Minor, Op. 49
7. Valse No. 1 in D-Flat Major, Op. 64 “Minute”
8. Impromptu No. 2 in F-Sharp Major, Op. 36
9. Nocturne No. 2 in F-Sharp Major, Op. 15
10. Mazurka No. 2 in D Major, Op. 33
11. Mazurka No. 1 in C-Sharp Major, Op. 41
12. Mazurka No. 4 in B Major, Op. 33
13. Mazurka No. 4 in B-Flat Major, Op. 24
14. Mazurka No. 2 in A-Flat Major, Op. 59
15. Mazurka No. 2 in C Major, Op. 24
16. Mazurka No. 4 in A Minor, Op. 17
Bônus:
LP Guiomar Novaes – 11 Mazurkas (1953)
1. Mazurka Op. 56 No. 2 in C Major
2. Mazurka Op. 59 No. 2 in A-Flat Major
3. Mazurka Op. 63 No. 1 in B Major
4. Mazurka Op. 17 No. 4 in A Minor
5. Mazurka Op. 24 No. 2 in C Major
6. Mazurka Op. 24 No. 4 in B-Flat Minor
7. Mazurka Op. 33 No. 2 in D Major
8. Mazurka Op. 33 No. 3 in C Major
9. Mazurka Op. 33 No. 4 in B Minor
10. Mazurka Op. 41 No. 1 in C-Sharp Minor
11. Mazurka Op. Posth. in A Minor, à Émile Gaillard

Guiomar Novaes – Piano

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(obs: os links anteriores não tinham o 1º mov. da sonata. links atualizados em 17/06/17. Quem baixou o antigo, favor ver os comentários)

"A pianista é mulher? Então vamos fazer uma capa brega" - Deviam pensar assim nos anos 50
“A pianista é mulher? Então vamos fazer uma capa brega” – Deviam pensar assim nos anos 50

Pleyel

Frederic Chopin – Ballades, Berceuse, Mazurkas – Yundi Li

51YrmfyYbWL._SS500Ah, as Baladas de Chopin …!!! São minhas obras favoritas do polonês, principalmente a de nº 1. Já suspirei muito ouvindo ela. A conheço desde meus 10 anos de idade, e já ouvi algumas dezenas de intérpretes. Dentre os antigos, minha preferência sempre será Arthur Rubinstein. Entre os atuais, o jovem pianista chinês Yundi dá um show. Esta obra chopiniana expõe a alma do compositor e o pianista tem que estar apaixonado para encará-la. É um estado de espírito, eu diria, e não permite apenas uma execução mecânica, sem emoção, sem alma e sem personalidade.

01 – Four Ballades – No. 1 in G minor, op.23 – Largo – Moderato – Presto con fuoco
02 – Four Ballades – No. 2 in F major, op.38 – Andantino – Presto con fuoco
03 – Four Ballades – No. 3 in A flat major, op.47 – Allegretto
04 – Four Ballades – No. 4 in F minor, op.52 – Andante con moto
05 – Berceuse in D flat major, op.57 – Andante
06 – Four Mazurkas – No. 1 in B flat major, op.17 – Vivo risoluto
07 – Four Mazurkas – No. 2 in E minor, op.17 – Lento ma non troppo
08 – Four Mazurkas – No. 3 in A flat major, op.17 – Legato assai
09 – Four Mazurkas – No. 4 in A minor, op.17 – Lento ma non troppo

Yundi Li – Piano

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Frederic Chopin – Piano Concertos – Blechacz, RCO, Jerzy Semkow

coverSem mais a dizer, Discaço, IM-PER-DÍ-VEL !!! Chopin por um de seus melhores intérpretes da atualidade, Rafal Blechacz. Ando muito emotivo ultimamente, principalmente depois de uma viagem que fiz neste final de semana em que reencontrei velhos amigos. Acho que este discaço resume meu estado de espírito atual.

Boa Audição !!!

1 – Piano Concerto No. 1 in E minor, Op. 11 – 1. Allegro maestoso
2 – Piano Concerto No. 1 in E minor, Op. 11 – 2. Romance. Larghetto
3 – Piano Concerto No. 1 in E minor, Op. 11 – 3. Rondo (Vivace)
4 – Piano Concerto No. 2 in F minor, Op. 21 – 1. Maestoso
5 – Piano Concerto No. 2 in F minor, Op. 21 – 2. Larghetto
6 – Piano Concerto No. 2 in F minor, Op. 21 – 3. Allegro vivace

Rafal Blechacz
Royal Concertgebow Orchestra
Jerzy Semkow

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The Real Chopin, Epílogo (2 de 2)

The Real Chopin, Epílogo (2 de 2)

18043_3_0_0Vamos encerrar a epopeia?

Recebam, então, as faixas restantes da coleção “The Real Chopin”.

Elas sobraram das publicações anteriores, feitas aqui e ali, por serem a repetição, ou mesmo dupla repetição, de uma obra na série.

Para facilitar a vida de vocês, dividi o saldão em três pequenos arquivos, separados por gêneros.

Há uma série praticamente integral das valsas, feita por Marek Drewnowski, em andamentos consideravelmente mais rápidos que os escolhidos por Tatiana Shebanova na gravação que eu já lhes alcancei. De lambuja, a bonita Berceuse numa leitura bastante reverberante de Nikolai Demidenko.

Entre as mazurcas, aparecem interpretações do veterano Fou Ts’ong, um mito que não me pareceu estar em seus melhores dias. Nada para se desesperar, até porque, como diria um amigo meu, todo Marlon Brando tem seu dia de Alberto Roberto.

Quanto aos noturnos, eu confesso não me lembrar sob o efeito de que entorpecente eu estava para deixar de lado duas faixas do ótimo Dang Thai Son. Acho que foi o azeite de dendê, mas…

Enfim: feito o carreto, amigos. CONSVMMATVM EST.

FRYDERYK FRANCYSZEK CHOPIN (1810-1849)

THE REAL CHOPIN – VALSAS (faixas alternativas)

01 – Grande Valse Brillante em Mi bemol maior, Op. 18
02 – Três Valsas, Op. 34 – No. 1 em Lá bemol maior
03 – Três Valsas, Op. 34 – No. 2 em Lá menor
04 – Três Valsas, Op. 34 – No. 3 em Fá maior
05 – Valsa em Lá bemol maior, Op. 42
06 – Três Valsas, Op. 64 – No. 1 em Ré bemol maior
07 – Três Valsas, Op. 64 – No. 2 em Dó sustenido menor
08 – Três Valsas, Op. 64 – No. 3 em Lá bemol maior
09 – Duas Valsas, Op. 69 – No. 1 em Lá bemol maior
10 – Duas Valsas, Op.69 – No. 2 em Si menor
11 – Três Valsas, Op. 70 – No. 1 em Sol bemol maior
12 – Três Valsas, Op. 70 – No. 2 em Fá menor
13 – Três Valsas, Op. 70 – No. 3 em Ré bemol maior
14 – Valsa em Mi maior, WN 18†
15 – Três Valsas, Op. 64 – No. 2 em Dó sustenido menor †
16 – Berceuse em Ré bemol maior, Op. 57 ††

Marek Drewnowski, piano Pleyel (1848)
† Janusz Olejniczak, piano Érard (1849)
†† Nikolai Demidenko, piano Pleyel (1848)

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THE REAL CHOPIN –  MAZURCAS (faixas alternativas)

01 – Cinco Mazurcas, Op. 7 – No. 1 em Si maior – Dina Yoffe [P]
02 – Cinco Mazurcas, Op. 7 – No. 2 em Lá menor – Fou Ts’ong [E]
03 – Quatro Mazurcas, Op. 17 – No. 3 em Lá bemol maior – Janusz Olejniczak [E]
04 – Quatro Mazurcas, Op. 17 – No. 4 em Lá menor – Janusz Olejniczak [E]
05 – Quatro Mazurcas, Op. 24 – No. 1 em Sol menor – Janusz Olejniczak [E]
06 – Quatro Mazurcas, Op. 30 – No. 2 em Si menor – Janusz Olejniczak [E]
07 – Quatro Mazurcas, Op. 33 – No. 1 em Sol sustenido menor –  Fou Ts’ong [E]
08 – Quatro Mazurcas, Op. 33 – No. 4 em Si menor –  Fou Ts’ong [E]
09 – Quatro Mazurcas, Op. 41 – No. 1 em Mi menor –  Fou Ts’ong [E]
10 – Três Mazurcas, Op. 59 – No. 1 em Lá menor –  Fou Ts’ong [E]
11 – Três Mazurcas, Op. 63 – No. 2 em Fá menor –  Fou Ts’ong [E]
12 – Quatro Mazurcas, Op. 68 – no. 4 em Fá menor –  Fou Ts’ong [E]
13 – Quatro Mazurcas, Op. 41 – No. 1 em Mi menor – Janusz Olejniczak [E]

E = piano Érard, 1849
P = piano Pleyel, 1848

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THE REAL CHOPIN – NOTURNOS (faixas alternativas)

01 – Três Noturnos, Op. 15 – No. 2 em Fá sustenido menor – Dang Thai Son [E]
02 – Três Noturnos, Op. 15 – No. 3 em Sol menor – Tatiana Shebanova [E]
03 – Dois Noturnos, Op. 27 – No. 1 em Dó sustenido menor – Dang Thai Son [E]
04 – Dois Noturnos, Op. 27 – No. 2 em Ré bemol maior – Nikolai Demidenko [P]
05 – Dois Noturnos, Op. 32 – No. 1 em Si maior – Kevin Kenner [P]
06 – Dois Noturnos, Op. 32 – No. 2 em Lá bemol maior – Kevin Kenner [P]
07 – Dois Noturnos, Op. 55 – No. 1 em Fá menor – Dina Yoffe [P]
08 – Peças Póstumas para piano, Op. 72 – No. 1: Noturno em Mi menor – Janusz Olejniczak [E]
09 – Noturno para piano em Dó sustenido menor, Lento con Gran Espressione, Op. póstumo – Janusz Olejniczak [E]

E = piano Érard, 1849
P = piano Pleyel, 1848

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A segunda - e muito menos conhecida - imagem fotográfica de Chopin, tomada em 1846 ou 1847. O original, bastante deteriorado, foi provavelmente destruído na II Guerra Mundial. Esta cópia foi encontrada pelo pianista inglês Jack Gibbons em um livro da década de 80. Grande entusiasta de Chopin, ele não tem medido esforços para divulgá-la. Pelo vivo contraste com a outra fotografia existente de Chopin, que o mostra já muito doente, e por ser muito mais parecida com seus retratos em pintura, particularmente o mais célebre deles, de autoria de Eugène Delacroix, eu compartilho com Gibbons seu entusiasmo. Mais sobre a figura de Chopin no blog de Gibbons: http://jackgibbons.blogspot.com.br/2010/03/chopins-photograph.html
A segunda – e muito menos conhecida – fotografia de Chopin, tomada em 1846 ou 1847. O original, bastante deteriorado, foi provavelmente destruído na II Guerra Mundial. Esta cópia foi encontrada pelo pianista inglês Jack Gibbons num livro da década de 80. Grande entusiasta do compositor, Gibbons não tem medido esforços para divulgar esta imagem. Eu também a considero fascinante: apesar do mau estado de conservação, é vivo o contraste com a outra fotografia existente de Chopin, que o mostra já muito doente no 1849 em que morreria. Além disso, é muito mais parecida com seus retratos em pintura, particularmente o mais célebre deles, de autoria de Eugène Delacroix. Mais sobre a figura de Chopin no blog de Gibbons.

Vassily

The Real Chopin, Epílogo (1 de 2)

The Real Chopin, Epílogo (1 de 2)

18043_3_0_0Antes de tocar meu barco para outras praias e prosseguir com a desova do bocado de música que creio ter a compartilhar convosco, volto brevemente para mais dois rápidos estrebuchos que concluirão a série “The Real Chopin”, cuja maior parte já foi publicada em duas mamúticas postagens feitas pelo patrão PQP – a primeira aqui, a segunda ali.

Na ocasião, alertei que muito conteúdo fora propositalmente deixado de fora, uma vez que este arbitrário curador que vos fala atentou tão só a seu gosto pessoal e prestou contas somente à coerência (não muita) que cabe em seu matutante melão. E, antes que sobre ele chovam tomates, lembro os resmungões de que os 21 discos da coleção, na maioria em forma de recitais, foram reorganizados gratuita e abnegadamente por mim de acordo com gênero musical, tarefa que facilita bastante a vida dos melômanos e que, se não exatamente hercúlea, me queimou alguma pestana.

No entanto, diante da boa repercussão das postagens originais, e de alguns pedidos de leitores do PQP Bach, revi minha posição enfastiada. Assim, os venerandos pianos Pleyel e Érard voltam a este blogue para completar a série em duas prestações.

A primeira delas deverá atender, entre vós outros, somente aqueles colecionadores obsessivos, os que fazem absoluta questão do completo, do integral, do inteirinho, compasso por compasso, colcheia por colcheia, sem perder uma só fermata. Esses tipos, garanto, poderão em breve repousar sob o dossel da serenidade, mesmo que isto signifique ter que escutar, por exemplo, alguns compassos escritos para os cachorros de George Sand, amante do compositor.

Diferentemente de Beethoven, que volta e meia vendia alguma bobagem escrita em dois toques para não terminar o mês no vermelho, Chopin foi mais criterioso quanto ao que submetia à publicação. De sua primeira obra-prima consumada (os Estudos Op. 10) até a última obra publicada em vida (a Sonata Op. 65 para violoncelo e piano), foram poucos os passos em falso que levou para a prensa. Muito o que cai fora desse intervalo – obras infantojuvenis, exercícios para conservatório, peças de ocasião e esboços deixados de lado – aparece nas gravações a seguir.

ooOoo

FRYDERYK FRANCISZEK CHOPIN (1810-1849)

THE REAL CHOPIN – RONDOS

A despeito do título, o volume inclui também a curiosa Sonata em Dó menor, exercício de composição dos tempos de Conservatório de Varsóvia. Nela, originalidade do compositor aparece em lampejos, sufocada pelas exigências da forma-sonata. Tem-se a sensação de se ouvir Chopin brigando para romper uma dura carapaça que, estranhamente, me soa como um pastiche de Hummel

1 – Rondó em Dó menor, Op. 1 – Nikolai Demidenko [P]
2 – Rondó à la Mazur em Fá maior, Op. 5 – Tatiana Shebanova [E]
3 – Rondó em Mi bemol maior, Op. 16 – Nikolai Demidenko [P]
4 – Rondó em Dó maior para dois pianos, Op.73 – Tatiana Shebanova [E] e Jarosław Drzewiecki [P]
5 – Rondó em Dó maior, Op. 73 [versão preliminar para piano solo] – Tatiana Shebanova [E]

E = piano Érard, 1849
P = piano Pleyel, 1848

6 – Sonata no. 1 em Dó menor, Op. 4 – Allegro maestoso
7 – Sonata no. 1 em Dó menor, Op. 4 – Minuetto. Allegretto
8 – Sonata no. 1 em Dó menor, Op. 4 – Larghetto
9 – Sonata no. 1 em Dó menor, Op. 4 – Finale. Presto

Ewa Pobłocka, piano Pleyel (1848)

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THE REAL CHOPIN – VARIATIONS – MINIATURES

Esse volume é um balaio de gatos que começa com as interessantes variações sobre “Là ci darem la mano”, em versão para piano solo (o original para piano e orquestra, com Nelson Goerner e Frans Brüggen, foi postado aqui), e termina com o bizarro Gallop em Lá bemol, que é a tal da peça escrita para os dois cachorros da amante: o primeiro, chamado Dib, que é citado numa anotação sobre a pauta do manuscrito; e o outro, Marquis, certamente o preferido, que deu o título à composição.

Digna de nota, em meio ao balaião, é a variação que Chopin escreveu para a obra coletiva “Hexaméron”, coordenada por Liszt, e que contou também com colaborações de Thalberg, Pixis, Czerny e Herz – praticamente o panteão pianístico da época. Entre uma bobagenzinha e outra, também se encontra a única fuga escrita pelo compositor, a duas vozes e em Lá menor. Produto de sua última década de vida, foi publicada postumamente. Talvez Chopin pretendesse prestar com ela uma modesta homenagem a Bach, a quem venerava, e cujo “Cravo bem Temperado” era a base das lições ministradas a seus alunos.

01 – Variações em Si bemol maior sobre “Là ci darem la mano”, da ópera “Don Giovanni” de Mozart, para piano solo, Op. 2 – Introdução [Allegro]
02 – Variações em Si bemol maior sobre “Là ci darem la mano”, da ópera “Don Giovanni” de Mozart, para piano solo, Op. 2 – Tema [Allegretto]
03 – Variações em Si bemol maior sobre “Là ci darem la mano”, da ópera “Don Giovanni” de Mozart, para piano solo, Op. 2 – Variação I [Brillante]
04 – Variações em Si bemol maior sobre “Là ci darem la mano”, da ópera “Don Giovanni” de Mozart, para piano solo, Op. 2 – Variação II [Veloce, ma accuratamente]
05 – Variações em Si bemol maior sobre “Là ci darem la mano”, da ópera “Don Giovanni” de Mozart, para piano solo, Op. 2 – Variação III [Sempre sostenuto]
06 – Variações em Si bemol maior sobre “Là ci darem la mano”, da ópera “Don Giovanni” de Mozart, para piano solo, Op. 2 – Variação IV
07 – Variações em Si bemol maior sobre “Là ci darem la mano”, da ópera “Don Giovanni” de Mozart, para piano solo, Op. 2 – Variação V [Adagio]
08 – Variações em Si bemol maior sobre “Là ci darem la mano”, da ópera “Don Giovanni” de Mozart, para piano solo, Op. 2 – Finale – Alla Polacca

Nikolai Demidenko, piano Pleyel (1848)

09 – Variações em Si bemol maior sobre “Je vends des escapulaires” da ópera “Ludovic” de Hérold, Op. 12
10 – Variações em Mi maior sobre a canção alemã “Der Schweizerbulb”, B. 14
11 – “Souvenir de Paganini”, Variações em Lá maior sobre “O Carnaval de Veneza”, B. 37
12 – Variações sobre uma canção irlandesa de Thomas Moore, para piano a quatro mãos, B12A †
13 – Variação em Mi maior sobre a marcha da ópera “I Puritani” de Bellini, para o “Hexaméron”
14 – Peças para piano, Op. 72 – no. 3: Três Escocesas – no. 1 em Ré menor
15 – Peças para piano, Op. 72 – no. 3: Três Escocesas – no. 2 em Sol maior
16 – Peças para piano, Op. 72 – no. 3: Três Escocesas – no. 3 em Ré bemol maior
17 – Peças para piano, Op. 72 – no. 2: Marcha Fúnebre em Dó menor
18 – Contradança em Sol bemol maior ††
19 – Cantabile em Si bemol maior ††
20 – Largo em Mi bemol maior
21 – Moderato em Mi maior, “Feuille d’Album”
22 – Allegretto em Fá sustenido maior, “Mazurka”
23 – Canções Polonesas, Op. 74 – No. 2: “Wiosna” (versão para piano solo)
24 – Fuga em Lá menor
25 – Gallop em Lá bemol maior, “Marquis”

Tatiana Shebanova, piano Érard (1849)
† Tatiana Shebanova e Stanisław Drzewiecki, piano Érard (1849)
†† Ewa Pobłocka, piano Pleyel (1848)

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Uma das duas únicas fotografias conhecidas de Chopin, tomada por L. A. Bisson com um daguerreótipo em 1849, ano da morte do compositor. O desconforto em seu semblante me é perturbador.
Uma das duas únicas fotografias conhecidas de Chopin – e, de longe, a mais famosa – tomada por L. A. Bisson em 1849, ano da morte do compositor. Acho fascinante como este retrato destoa das poses caprichadas (até porque o tempo de exposição dos daguerreótipos era muito longo!) da época. Parece quase um instantâneo. O olhar de Chopin é inquisitivo, mesmo penetrante, e o desconforto em seu semblante, pelo menos para mim, perturbador.

Vassily

The Real Chopin 2 (Post 2 de 2)

The Real Chopin 2 (Post 2 de 2)

IM-PER-DÍ-VEL !!!

E a saga continua…

FRYDERYK FRANCISZEK CHOPIN (1810-1849)

SONATAS – FANTASIA

01 – Sonata no. 2 para piano em Si bemol menor, Op. 35 – Grave. Doppio movimento
02 – Sonata no. 2 para piano em Si bemol menor, Op. 35 – Scherzo
03 – Sonata no. 2 para piano em Si bemol menor, Op. 35 – Marche funèbre. Lento
04 – Sonata no. 2 para piano em Si bemol menor, Op. 35 – Finale. Presto

Janusz Olejniczak, piano Érard (1849)

05 – Sonata no. 3 para piano em Si menor, Op. 58 – Allegro maestoso
06 – Sonata no. 3 para piano em Si menor, Op. 58 – Scherzo. Molto vivace
07 – Sonata no. 3 para piano em Si menor, Op. 58 – Largo
08 – Sonata no. 3 para piano em Si menor, Op. 58 – Finale. Presto non tanto
09 – Fantasia em Fá menor, Op. 49

Ka Ling Colleen Lee, piano Pleyel (1848)

NOTA: a primeira sonata, em Dó menor, Op. 4, foi propositalmente deixada de fora, por ser uma obra de juventude, composta como exercício para o Conservatório de Varsóvia. O próprio Chopin não a levou muito a sério, de tal maneira que, a despeito do número de Opus baixo, foi publicada somente em 1851, dois anos da morte do compositor. Se houver interesse dos leitores, a obra poderá ser publicada posteriormente.

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VALSAS

01 – Grande Valse Brillante em Mi bemol maior, Op. 18
02 – Três Valsas, Op. 34 – No. 1 em Lá bemol maior
03 – Três Valsas, Op. 34 – No. 2 em Lá menor
04 – Três Valsas, Op. 34 – No. 3 em Fá maior
05 – Valsa em Lá bemol maior, Op. 42
06 – Três Valsas, Op. 64 – No. 1 em Ré bemol maior
07 – Três Valsas, Op. 64 – No. 2 em Dó sustenido menor
08 – Três Valsas, Op. 64 – No. 3 em Lá bemol maior
09 – Duas Valsas, Op. 69 – No. 1 em Lá bemol maior
10 – Duas Valsas, Op.69 – No. 2 em Si menor
11 – Três Valsas, Op. 70 – No. 1 em Sol bemol maior
12 – Três Valsas, Op. 70 – No. 2 em Fá menor
13 – Três Valsas, Op. 70 – No. 3 em Ré bemol maior
14 – Valsa em Mi bemol maior
15 – Valsa em Mi menor

Tatiana Shebanova, piano Érard (1849)

16 – Valsa em Mi maior
17 – Valsa em Lá bemol maior
18 – Valsa em Mi bemol maior, Sostenuto
19 – Valsa em Lá menor

Marek Drewnowski, piano Pleyel (1848)

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MAZURCAS – PARTE I

01 – Quatro Mazurcas, Op. 6 – No. 1 em Fá sustenido menor – Ewa Pobłocka [P]
02 – Quatro Mazurcas, Op. 6 – No. 2 em Dó sustenido menor – Ewa Pobłocka [P]
03 – Quatro Mazurcas, Op. 6 – No. 3 em Mi maior – Ewa Pobłocka [P]
04 – Quatro Mazurcas, Op. 6 – No. 4 em Mi bemol menor – Ewa Pobłocka [P]
05 – Cinco Mazurcas, Op. 7 – No. 1 em Si maior – Ewa Pobłocka [P]
06 – Cinco Mazurcas, Op. 7 – No. 2 em Lá menor – Ewa Pobłocka [P]
07 – Cinco Mazurcas, Op. 7 – No. 3 em Fá menor – Ewa Pobłocka [P]
08 – Cinco Mazurcas, Op. 7 – No. 4 em Lá bemol maior – Ewa Pobłocka [P]
09 – Cinco Mazurcas, Op. 7 – No. 5 em Dó Maior – Ewa Pobłocka [P]
10 – Quatro Mazurcas, Op. 17 – No. 1 em Si maior – Ewa Pobłocka [P]
11 – Quatro Mazurcas, Op. 17 – No. 2 em Mi menor – Fou Ts’ong [E]
12 – Quatro Mazurcas, Op. 17 – No. 3 em Lá bemol maior – Fou Ts’ong [E]
13 – Quatro Mazurcas, Op. 17 – No. 4 em Lá menor – Dina Yoffe [P]
14 – Quatro Mazurcas, Op. 24 – No. 1 em Sol menor – Fou Ts’ong [E]
15 – Quatro Mazurcas, Op. 24 – No. 2 em Dó maior – Fou Ts’ong [E]
16 – Quatro Mazurcas, Op. 24 – No. 3 em Lá bemol maior – Fou Ts’ong [E]
17 – Quatro Mazurcas, Op. 24 – No. 4 em Si bemol menor – Fou Ts’ong [E]
18 – Quatro Mazurcas, Op. 30 – No. 1 em Dó menor – Fou Ts’ong [E]
19 – Quatro Mazurcas, Op. 30 – No. 2 em Si menor – Fou Ts’ong [E]
20 – Quatro Mazurcas, Op. 30 – No. 3 em Ré bemol maior – Tatiana Shebanova [E]
21 – Quatro Mazurcas, Op. 30 – No. 4 em Dó sustenido menor – Janusz Olejniczak [E]
22 – Quatro Mazurcas, Op. 33 – No. 1 em Sol sustenido menor – Ka Ling Colleen Lee [P]
23 – Quatro Mazurcas, Op. 33 – No. 2 em Dó maior – Ka Ling Colleen Lee [P]
24 – Quatro Mazurcas, Op. 33 – No. 3 em Ré maior – Ka Ling Colleen Lee [P]
25 – Quatro Mazurcas, Op. 33 – No. 4 em Si menor – Ka Ling Colleen Lee [P]
26 – Quatro Mazurcas, Op. 41 – No. 1 em Mi menor – Ewa Pobłocka [P]
27 – Quatro Mazurcas, Op. 41 – No. 2 em Si maior – Ewa Pobłocka [P]
28 – Quatro Mazurcas, Op. 41 – No. 3 em Lá bemol maior – Ewa Pobłocka [P]
29 – Quatro Mazurcas, Op. 41 – No. 4 em Dó sustenido menor – Ewa Pobłocka [P]

E = piano Érard, 1849
P = piano Pleyel, 1848

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MAZURCAS – PARTE II

30 – Três Mazurcas, Op. 50 – No. 1 em Sol maior – Fou Ts’ong [E]
31 – Três Mazurcas, Op. 50 – No. 2 em Lá bemol maior – Fou Ts’ong [E]
32 – Três Mazurcas, Op. 50 – No. 3 em Sol sustenido menor – Fou Ts’ong [E]
33 – Três Mazurcas, Op. 56 – No. 1 em Si maior – Tatiana Shebanova [E]
34 – Três Mazurcas, Op. 56 – No. 2 em Dó maior – Tatiana Shebanova [E]
35 – Três Mazurcas, Op. 56 – No. 3 em Dó menor – Fou Ts’ong [E]
36 – Três Mazurcas, Op. 59 – No. 1 em Lá menor – Kevin Kenner [P]
37 – Três Mazurcas, Op. 59 – No. 2 em Lá bemol maior – Kevin Kenner [P]
38 – Três Mazurcas, Op. 59 – No. 3 em Fá sustenido menor – Kevin Kenner [P]
39 – Três Mazurcas, Op. 63 – No. 1 em Si maior – Tatiana Shebanova [E]
40 – Três Mazurcas, Op. 63 – No. 2 em Fá menor – Tatiana Shebanova [E]
41 – Três Mazurcas, Op. 63 – No. 3 em Dó sustenido menor – Tatiana Shebanova [E]
42 – Quatro Mazurcas, Op. 67 – No. 1 em Sol maior – Dina Yoffe [P]
43 – Quatro Mazurcas, Op. 67 – No. 2 em Sol menor – Dina Yoffe [P]
44 – Quatro Mazurcas, Op. 67 – No. 3 em Dó maior – Dina Yoffe [P]
45 – Quatro Mazurcas, Op. 67 – No. 4 em Lá menor – Dina Yoffe [P]
46 – Quatro Mazurcas, Op. 68 – No. 1 em Dó maior – Tatiana Shebanova [E]
47 – Quatro Mazurcas, Op. 68 – No. 2 em Lá menor – Janusz Olejniczak [E]
48 – Quatro Mazurcas, Op. 68 – No. 3 em Fá maior – Janusz Olejniczak [E]
49 – Quatro Mazurcas, Op. 68 – No. 4 em Fá maior – Janusz Olejniczak [E]
50 – Mazurca em Sol maior, KKIIa2 – Ewa Pobłocka [P]
51 – Mazurca em Si maior, KKIIa3 – Ewa Pobłocka [P]
52 – Mazurca em Si maior, KKIVb1 – Ewa Pobłocka [P]
53 – Mazurca em Lá menor, ‘Notre Temps’ – Ewa Pobłocka [P]
54 – Mazurca em Lá menor, Dbop 42A (autoria duvidosa) – Tatiana Shebanova [E]
55 – Mazurca em Ré maior – Tatiana Shebanova [E]
56 – Mazurca em Si bemol maior – Tatiana Shebanova [E]
57 – Mazurca em Dó maior – Tatiana Shebanova [E]
58 – Mazurca em Lá bemol maior – Tatiana Shebanova [E]

E = piano Érard, 1849
P = piano Pleyel, 1848

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POLONAISES – PARTE I

01 – Duas Polonaises, Op. 26 – No. 1 em Dó sustenido menor – Tatiana Shebanova [E]
02 – Duas Polonaises, Op. 26 – No. 2 em Mi bemol menor – Dina Yoffe [P]
03 – Duas Polonaises, Op. 40 – No. 1 em Lá maior – Janusz Olejniczak [P]
04 – Duas Polonaises, Op. 40 – No. 2 em Dó menor – Kevin Kenner [P]
05 – Polonaise em Fá sustenido menor, Op. 44 – Janusz Olejniczak [E]
06 – Polonaise em Lá bemol maior, Op. 53 – Janusz Olejniczak [E]
07 – Polonaise-Fantasia em Lá bemol maior, Op. 61 – Ka Ling Colleen Lee [P]

E = piano Érard, 1849
P = piano Pleyel, 1848

NOTA: neste volume estão as Polonaises publicadas em Paris durante a vida do compositor e amplamente consideradas suas obras mais importantes no gênero

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POLONAISES – PARTE II

08 – Três Polonaises, Op. 71 – No. 1 em Ré menor – Nikolai Demidenko [P]
09 – Três Polonaises, Op. 71 – No. 2 em Si bemol maior – Marek Drewnowski [E]
10 – Três Polonaises, Op. 71 – No. 3 em Fá menor – Tatiana Shebanova [E]
11 – Polonaise em Sol menor (1817) – Marek Drewnowski [P]
12 – Cinco Polonaises, Op. Póstumo – No. 1 em Si bemol maior – Marek Drewnowski [P]
13 – Cinco Polonaises, Op. Póstumo – No. 2 em Lá bemol maior – Marek Drewnowski [P]
14 – Cinco Polonaises, Op. Póstumo – No. 3 em Sol sustenido menor – Tatiana Shebanova [E]
15 – Cinco Polonaises, Op. Póstumo – No. 4 em Si bemol menor – Tatiana Shebanova [E]
16 – Cinco Polonaises, Op. Póstumo – No. 5 em Sol bemol maior – Tatiana Shebanova [E]
17 – Andante spianato e Grande Polonaise Brilhante, Op.22 – Andante – Wojciech Świtała [P]
19 – Andante spianato e Grande Polonaise Brilhante, Op.22 – Polonaise – Wojciech Świtała [P]

E = piano Érard, 1849
P = piano Pleyel, 1848

NOTA: neste segundo volume estão as polonaises compostas na juventude e aquelas publicadas postumamente, além da versão para piano solo do Andante Spianato e Grande Polonaise Brilhante, Op. 22. A polonaise em Sol menor, composta por Chopin aos sete anos de vida, foi sua primeira obra publicada

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CANÇÕES

01 – Canções Polonesas, Op. 74 – No. 1: “Życzenie” (poema de Stefan Witwicki)
02 – Canções Polonesas, Op. 74 – No. 2: “Wiosna” (Stefan Witwicki)
03 – Canções Polonesas, Op. 74 – No. 3: “Smutna Rzeka” (Stefan Witwicki)
04 – Canções Polonesas, Op. 74 – No. 4: “Hulanka” (Stefan Witwicki)*
05 – Canções Polonesas, Op. 74 – No. 5: “Gdzie lubi” (Stefan Witwicki)*
06 – Canções Polonesas, Op. 74 – No. 6: “Precz z moich oczu” (Adam Mickiewicz)*
07 – Canções Polonesas, Op. 74 – No. 7: “Poseł” (Stefan Witwicki)
08 – Canções Polonesas, Op. 74 – No. 8: “Śliczny chłopiec” (Zaleski)
09 – Canções Polonesas, Op. 74 – No. 9: “Z gór, gdzie dźwigali strasznych krzyżów brzemię” (Zygmunt Krasiński)
10 – Canções Polonesas, Op. 74 – No. 10: “Wojak” (Stefan Witwicki)*
11 – Canções Polonesas, Op. 74 – No. 11: “Dwojaki koniec” (Bohdan Zaleski)
12 – Canções Polonesas, Op. 74 – No. 12: “Moja pieszczotka” (Adam Mickiewicz)*
13 – Canções Polonesas, Op. 74 – No. 13: “Nie ma czego trzeba” (Bohdan Zaleski)
14 – Canções Polonesas, Op. 74 – No. 14: “Pierścień” (Stefan Witwicki)*
15 – Canções Polonesas, Op. 74 – No. 15: “Narzeczony” (Stefan Witwicki)*
16 – Canções Poloneses, Op. 74 – No. 16: “Piosnka litewska” (folclore lituano, tradução de Ludwik Osiński)
17 – Canções Polonesas, Op. 74 – No. 17: “Śpiew z mogiłki” (Wincenty Pol)
18 – “Czary” (Stefan Witwicki)*
19 -“Dumka” (Bohdan Zaleski)*

Aleksandra Kurczak, soprano
* Mariusz Kwiecień, barítono
Nelson Goerner, piano Pleyel (1848)

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CHAMBER MUSIC

01 – Sonata para violoncelo e piano em Sol menor, Op. 65 – Allegro Moderato
02 – Sonata para violoncelo e piano em Sol menor, Op. 65 – Scherzo. Allegro con brio
03 – Sonata para violoncelo e piano em Sol menor, Op. 65 – Largo
04 – Sonata para violoncelo e piano em Sol menor, Op. 65 – Finale. Allegro
05 – Introdução e Polonaise Brilhante para violoncelo e piano em Dó maior, Op. 3
06 – Grande Duo Concertante em Mi maior, sobre temas de “Robert Le Diable” de Meyerbeer, para violoncelo e piano, Dbop. 16 (em colaboração com Auguste Franchomme)

Andrzej Bauer, violoncelo
Jan Krzysztof Broja, piano Érard (1849)

07 – Trio em Sol menor para piano, violino e violoncelo, Op. 8 – Allegro con fuoco
08 – Trio em Sol menor para piano, violino e violoncelo, Op. 8 – Scherzo. Con moto ma non troppo
09 – Trio em Sol menor para piano, violino e violoncelo, Op. 8 – Adagio sostenuto
10 – Trio em Sol menor para piano, violino e violoncelo, Op. 8 – Finale. Allegretto

Jan Krzysztof Broja, piano Érard (1849)
Jakub Jakowicz, violino
Andrzej Bauer, violoncelo

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RAOUL KOCZALSKI AT THE BELVEDERE, 1948

01 – Prelúdios, Op. 28 – No. 20 em Dó menor
02 – Dois Noturnos, Op. 27 – No. 2 em Ré bemol maior
03 – Quatro Mazurcas, Op. 7 – No. 1 em Si maior
04 – Berceuse em Ré bemol maior, Op. 57
05 – Fantasia-Improviso em Dó sustenido menor, Op. 66
06 – Grande Valsa Brilhante em Mi bemol maior, Op.18
07 – Balada no. 1 em Sol menor, Op. 23
08 – Comentário

Raoul Koczalski, no piano Pleyel de Chopin, 1848
Gravado no Palácio Belvedere, residência oficial do presidente da Polônia
21 de fevereiro de 1948, 138° aniversário de Chopin

NOTA: este CD é um bônus na coleção. O pianista Raoul Koczalski estudou no Conservatório de Lemberg (depois Lwów, Polônia – hoje L’viv, Ucrânia) com Karol Mikuli, o mais notável discípulo polonês de Chopin, coordenador da primeira edição crítica de suas obras e considerado a maior autoridade de sua época sobre o estilo de interpretação de seu mestre. Além do interesse acerca do intérprete, em linha pedagógica direta com Chopin, esta é uma das gravações mais antigas feitas com instrumentos contemporâneos ao compositor, muito antes de surgir o movimento da “interpretação historicamente informada”.

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Chopin, por Eugène Delacroix
Chopin, por Eugène Delacroix

Vassily Genrikovich

The Real Chopin (Post 1 de 2)

The Real Chopin (Post 1 de 2)

IM-PER-DÍ-VEL !!!

A série “The Real Chopin” foi produzida pelo Instituto Nacional Fryderyk Chopin de Varsóvia e lançada em 2010 por ocasião do bicentenário do compositor.

Trata-se da primeira gravação integral da obra do grande polonês em instrumentos de época: um piano Érard de 1848 e um Pleyel de 1849. A maioria dos intérpretes foi laureada no Concurso Internacional Chopin, realizado quinquenalmente em Varsóvia. Nenhum deles é especialista em instrumentos antigos; as partituras, em compensação, provêm da edição crítica das obras publicada pelo próprio Instituto.

A caixa contém 21 CDs, em sua maior parte organizados como recitais. Reorganizei as obras por gênero. Ficaram de fora várias obras repetidas, bem como algumas obras menores, a maior parte delas da juventude do compositor e que ele próprio se recusou a publicar em vida. No caso das obras repetidas, subi as interpretações que considerei melhores. Se houver interesse dos usuários do PQP Bach, especialmente dos obcecados por coleções completas, posso subir posteriormente as versões alternativas e demais obras que faltam. Arrumei a numeração das faixas e indiquei, em cada uma, o piano em que foram executadas: Pleyel (P) ou Érard (E).

Os filés da caixa são as obras para piano e orquestra, interpretadas pelos ótimos Dang Thai Son, vietnamita, vencedor do Concurso Chopin em 1980, e Nelson Goerner, menção honrosa em 1995 e “afilhado artístico” de sua conterrânea Martha Argerich. O acompanhamento fica a cargo da Orchestra of the 18th Century regida pelo grande Frans Brüggen. Os concertos, a cargo de Dang e Brüggen, estão excelentes, apesar dos ruídos de praxe das gravações ao vivo.

Os pontos altos continuam com os noturnos, em sua maioria interpretados por Dang, as baladas com Goerner, o primeiro volume das polonaises (pois o segundo é das polonaises da juventude), a música de câmara (obras para violoncelo e piano e o único trio de Chopin) e as canções (alternadas entre soprano e barítono). As outras gravações são boas, mas nada sobre o que se possa aplaudir de pé. Os pontos mais baixos são os estudos, que não brilham tanto sob o timbre do piano antigo, e as mazurcas com o veterano Fou Ts’ong, estranhamente pachorrentas para um pianista renomado justamente por suas interpretações do gênero.

Abaixo, a descrição das faixas dos CDs.

Agradeço pela oportunidade de contribuir com o PQP, que tanta alegria já me deu, e fico à disposição para esclarecimentos.

Vassily Genrikovich

 

FRYDERYK FRANCYSZEK CHOPIN (1810-1849)

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CONCERTOS

01 – Concerto no. 1 para piano e orquestra em Mi menor, Op. 11 – Allegro maestoso
02 – Concerto no. 1 para piano e orquestra em Mi menor, Op. 11 – Romance. Larghetto.
03 – Concerto no. 1 para piano e orquestra em Mi menor, Op. 11 – Rondo. Vivace
04 – Concerto no. 2 para piano e orquestra em Fá menor, Op. 21 – Maestoso
05 – Concerto no. 2 para piano e orquestra em Fá menor, Op. 21 – Larghetto
06 – Concerto no. 2 para piano e orquestra em Fá menor, Op. 21 – Vivace

Dang Thai Son, piano Érard (1849)
Orchestra of the Eighteenth Century
Frans Brüggen, regência

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OTHER WORKS FOR PIANO AND ORCHESTRA

01 – Fantasia em Lá maior sobre temas poloneses, para piano e orquestra, Op. 13
02 – Variações em Si bemol maior sobre “Là ci darem la mano”, da ópera “Don Giovanni” de Mozart, para piano e orquestra, Op. 2 – Introdução [Allegro]
03 – Variações em Si bemol maior sobre “Là ci darem la mano”, da ópera “Don Giovanni” de Mozart, para piano e orquestra, Op. 2 – Tema [Allegretto]
04 – Variações em Si bemol maior sobre “Là ci darem la mano”, da ópera “Don Giovanni” de Mozart, para piano e orquestra, Op. 2 – Variação I [Brillante]
05 – Variações em Si bemol maior sobre “Là ci darem la mano”, da ópera “Don Giovanni” de Mozart, para piano e orquestra, Op. 2 – Variação II [Veloce, ma accuratamente]
06 – Variações em Si bemol maior sobre “Là ci darem la mano”, da ópera “Don Giovanni” de Mozart, para piano e orquestra, Op. 2 – Variação III [Sempre sostenuto]
07 – Variações em Si bemol maior sobre “Là ci darem la mano”, da ópera “Don Giovanni” de Mozart, para piano e orquestra, Op. 2 – Variação IV
08 – Variações em Si bemol maior sobre “Là ci darem la mano”, da ópera “Don Giovanni” de Mozart, para piano e orquestra, Op. 2 – Variação V [Adagio]
09 – Variações em Si bemol maior sobre “Là ci darem la mano”, da ópera “Don Giovanni” de Mozart, para piano e orquestra, Op. 2 – Finale – Alla Polacca
10 – Rondo à la Krakowiak em Fá maior, para piano e orquestra, op. 14
11 – Andante spianato e Grande Polonaise Brilhante em Mi bemol maior, para piano e orquestra, op. 22 – Andante
12 – Andante spianato e Grande Polonaise Brilhante em Mi bemol maior, para piano e orquestra, op. 22 – Polonaise

Nelson Goerner, piano Érard [1849]
Orchestra of the Eighteenth Century
Frans Brüggen, regência

13 – Compositor anônimo: Mazurek Dąbrowskiego [“Mazurca de Dąbrowski” – Hino Nacional da Polônia]

Orchestra of the Eighteenth Century
Frans Brüggen, regência

NOTA: a última faixa é a primeira gravação do Hino Nacional Polonês em instrumentos originais

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NOTURNOS – PARTE I

01 – Três Noturnos, Op. 9 – No. 1 em Si bemol menor – Dang Thai Son [E]
02 – Três Noturnos, Op. 9 – No. 2 em Mi bemol maior – Dang Thai Son [E]
03 – Três Noturnos, Op. 9 – No. 3 em Si menor – Dang Thai Son [E]
04 – Três Noturnos, Op. 15 – No. 1 em Fá maior – Dina Yoffe [P]
05 – Três Noturnos, Op. 15 – No. 2 em Fá sustenido menor – Dina Yoffe [P]
06 – Três Noturnos, Op. 15 – No. 3 em Sol menor – Dina Yoffe [P]
07 – Dois Noturnos, Op. 27 – No. 1 em Dó sustenido menor – Nelson Goerner [P]
08 – Dois Noturnos, Op. 27 – No. 2 em Ré bemol maior – Nelson Goerner [P]
09 – Dois Noturnos, Op. 32 – No. 1 em Si maior – Dang Thai Son [E]
10 – Dois Noturnos, Op. 32 – No. 2 em Lá bemol maior – Dang Thai Son [E]

E = piano Érard, 1849
P = piano Pleyel, 1848

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NOTURNOS – PARTE II

01 – Dois Noturnos, Op. 37 – No. 1 em Sol menor – Dang Thai Son [E]
02 – Dois Noturnos, Op. 37 – No. 2 em Sol maior – Dang Thai Son [E]
03 – Dois Noturnos, Op. 48 – No. 1 em Dó menor – Janusz Olejniczak, [E]
04 – Dois Noturnos, Op. 48 – No. 2 em Fá sustenido menor – Nelson Goerner [P]
05 – Dois Noturnos, Op. 55 – No. 1 em Fá menor – Dang Thai Son, piano [E]
06 – Dois Noturnos, Op. 55 – No. 2 em Mi bemol menor – Dang Thai Son [E]
07 – Dois Noturnos, Op. 62 – No. 1 em Si maior – Janusz Olejniczak [E]
08 – Dois Noturnos, Op. 62 – No. 2 em Mi maior – – Dina Yoffe [P]
09 – Peças Póstumas para piano, Op. 72 – No. 1: Noturno em Mi menor – Dang Thai Son [E]
10 – Noturno para piano em Dó sustenido menor, Lento con Gran Espressione, Op. póstumo – Dang Thai Son [E]
11 – Noturno para piano em Dó menor, Op. póstumo – Dang Thai Son [E]

E = piano Érard, 1849
P = piano Pleyel, 1848

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BALADAS E SCHERZOS

01 – Balada no. 1 em Sol menor, Op. 23 – Nelson Goerner [P]
02 – Balada no. 2 em Fá maior, Op. 38 – Nelson Goerner [P]
03 – Balada no. 3 em Lá bemol maior, Op. 47 – Nelson Goerner [P]
04 – Balada no. 4 em Fá menor, Op. 52 – Nelson Goerner [P]
05 – Scherzo no. 1 em Si menor, Op. 20 – Dina Yoffe [P]
06 – Scherzo no. 2 em Si bemol menor, Op. 31 – Janusz Olejniczak [E]
07 – Scherzo no. 3 em Dó sustenido menor, Op. 39 – Kevin Kenner [P]
08 – Scherzo no. 4 em Mi maior, Op. 54 – Dina Yoffe [P]

E = piano Érard, 1849
P = piano Pleyel, 1848

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IMPROMPTUS – BOLERO – TARANTELLA – BERCEUSE – BARCAROLLE

01 – Improviso em Lá bemol maior, Op. 29 – Kevin Kenner [P]
02 – Improviso em Fá sustenido maior, Op. 36 – Kevin Kenner [P]
03 – Improviso em Sol bemol maior, Op. 51 – Kevin Kenner [P]
04 – Fantasia-Improviso em Dó sustenido menor, Op. 66 – Kevin Kenner [P]
05 – Bolero, Op. 19 – Nikolai Demidenko [P]
06 – Tarantela em Lá bemol maior, Op. 43 – Nikolai Demidenko [P]
07 – Allegro de Concert em Lá maior, Op. 46 – Nikolai Demidenko [P]
08 – Berceuse em Ré bemol maior, Op. 57 – Tatiana Shebanova [E]
09 – Barcarola em Fá sustenido maior, Op. 60 – Tatiana Shebanova [E]

E = piano Érard, 1849
P = piano Pleyel, 1848

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ESTUDOS

01 – Estudos para piano, Op. 10 – No. 1 em Dó maior
02 – Estudos para piano, Op. 10 – No. 2 em Lá menor
03 – Estudos para piano, Op. 10 – No. 3 em Mi maior
04 – Estudos para piano, Op. 10 – No. 4 em Dó sustenido menor
05 – Estudos para piano, Op. 10 – No. 5 em Sol bemol maior
06 – Estudos para piano, Op. 10 – No. 6 em Mi bemol menor
07 – Estudos para piano, Op. 10 – No. 7 em Dó maior
08 – Estudos para piano, Op. 10 – No. 8 em Fá maior
09 – Estudos para piano, Op. 10 – No. 9 em Fá menor
10 – Estudos para piano, Op. 10 – No. 10 em Lá bemol maior
11 – Estudos para piano, Op. 10 – No. 11 em Mi bemol maior
12 – Estudos para piano, Op. 10 – No. 12 em Dó menor
13 – Estudos para piano, Op. 25 – No. 1 em Lá bemol maior
14 – Estudos para piano, Op. 25 – No. 2 em Fá menor
15 – Estudos para piano, Op. 25 – No. 3 em Fá maior
16 – Estudos para piano, Op. 25 – No. 4 em Lá menor
17 – Estudos para piano, Op. 25 – No. 5 em Mi menor
18 – Estudos para piano, Op. 25 – No. 6 em Sol sustenido menor
19 – Estudos para piano, Op. 25 – No. 7 em Dó sustenido menor
20 – Estudos para piano, Op. 25 – No. 8 em Ré bemol maior
21 – Estudos para piano, Op. 25 – No. 9 em Sol bemol maior
22 – Estudos para piano, Op. 25 – No. 10 em Si menor
23 – Estudos para piano, Op. 25 – No. 11 em Lá menor
24 – Estudos para piano, Op. 25 – No. 12 em Dó menor

Tatiana Shebanova, piano Érard (1849)

25 – Trois Nouvelles Études pour le “Méthode des Méthodes” de Moscheles et Fétis – No. 1 em Fá menor
26 – Trois Nouvelles Études pour le Méthode des Méthodes” de Moscheles et Fétis – No. 2 em Ré bemol maior
27 – Trois Nouvelles Études pour le Méthode des Méthodes” de Moscheles et Fétis – No. 3 em Lá bemol maior

Ewa Pobłocka, piano Pleyel (1848)

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PRELÚDIOS

01 – Prelúdios, Op. 28 – No. 1 em Dó maior
02 – Prelúdios, Op. 28 – No. 2 em Lá menor
03 – Prelúdios, Op. 28 – No. 3 em Sol maior
04 – Prelúdios, Op. 28 – No. 4 em Mi menor
05 – Prelúdios, Op. 28 – No. 5 em Ré maior
06 – Prelúdios, Op. 28 – No. 6 em Si menor
07 – Prelúdios, Op. 28 – No. 7 em Lá maior
08 – Prelúdios, Op. 28 – No. 8 em Fá sustenido menor
09 – Prelúdios, Op. 28 – No. 9 em Mi maior
10 – Prelúdios, Op. 28 – No. 10 em Dó sustenido menor
11 – Prelúdios, Op. 28 – No. 11 em Si maior
12 – Prelúdios, Op. 28 – No. 12 em Sol sustenido menor
13 – Prelúdios, Op. 28 – No. 13 em Fá sustenido maior
14 – Prelúdios, Op. 28 – No. 14 em Mi bemol menor
15 – Prelúdios, Op. 28 – No. 15 em Ré bemol maior
16 – Prelúdios, Op. 28 – No. 16 em Si bemol menor
17 – Prelúdios, Op. 28 – No. 17 em Lá bemol maior
18 – Prelúdios, Op. 28 – No. 18 em Fá menor
19 – Prelúdios, Op. 28 – No. 19 em Mi bemol maior
20 – Prelúdios, Op. 28 – No. 20 em Dó menor
21 – Prelúdios, Op. 28 – No. 21 em Si bemol maior
22 – Prelúdios, Op. 28 – No. 22 em Sol menor
23 – Prelúdios, Op. 28 – No. 23 em Fá maior
24 – Prelúdios, Op. 28 – No. 24 em Ré menor

Wojciech Świtała, piano Pleyel (1848)

25 – Prelúdio em Dó sustenido menor, Op. 45
26 – Presto con Leggierezza, Prelúdio em Lá bemol maior

Kevin Kenner, piano Pleyel (1848)

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Chopin
Chopin

Vassily Genrikovich

Scarlatti / Beethoven / Chopin / Wagner / Liszt: On My New Piano, com Daniel Barenboim

Scarlatti / Beethoven / Chopin / Wagner / Liszt: On My New Piano, com Daniel Barenboim

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Belíssimo disco de gatinhos do maestro e pianista Barenboim. O tal “piano novo” foi uma encomenda do pianista feita sob medida a Chris Maene. Dizer que funciona direitinho é pouco. Recomendo a todos os pianistas, o Maene é bom mesmo… DB tomou inusitadas liberdades em suas Scarlatti, mas eu curti a K. 380 intimista inventada por ele. No resto, dá um banho de competência. Ele gravou 3 vezes o ciclo de Sonatas de Beethoven, então era justo que fizesse o mesmo com as 32 Variações. Estão maravilhosas. O Chopin está OK. O ponto alto do disco talvez seja a Marcha Solene de Wagner. A interpretação de Barenboim traz a quantidade certa de poesia e gravidade para esta música envolvente. Difícil de parar de ouvir. A complicadíssima Valsa de Mephisto, de Liszt, é tocada com perícia e sensibilidade que talvez nunca ouvidas. Recomendo não somente o Maene, tá?

On My New Piano, com Daniel Barenboim

1 Scarlatti: Sonata In C Major, Kk. 159 2:22
2 Scarlatti: Sonata In D Minor, Kk. 9 4:13
3 Scarlatti: Sonata In E Major, Kk. 380 6:39
4 Beethoven: 32 Piano Variations In C Minor On An Original Theme, WoO 80 12:37
5 Chopin: Ballade No. 1 In G Minor, Op. 23 9:58
6 Wagner: Solemn March To The Holy Grail From Parsifal, S. 450 7:50
7 Liszt: 10 Harmonies poétiques et religieuses, S. 173 – No. 7 Funérailles 12:24
8 Liszt: Mephisto Waltz No.1, S. 514 12:10

Daniel Barenboim, piano

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Esta foto nada tem a ver com o CD, mas vocês já viram tanto talento junto em uma foto? São Pollini, Barenboim e Claudio Abbado no La Scala. Bota logo num quadro, rapaz.
Esta foto nada tem a ver com o CD, mas vocês já viram tanto talento junto em uma foto? São Pollini, Barenboim e Claudio Abbado no La Scala. Bota logo num quadro, rapaz.

PQP

In Memory Of… Classics for Funerals (Sugestões de Repertório para seu Velório)

In Memory Of… Classics for Funerals (Sugestões de Repertório para seu Velório)

IM-PER-DÍ-V…

Este álbum duplo que me caiu nas mãos é algo bastante original. In Memory Of… Classics for Funerals é uma série de highlights lentos, tristes e pouco barulhentos. A respeitada gravadora Chandos resolver perder o pudor e chamou a coletânea de Clássicos para Funerais, ou seja, se algum familiar seu morrer e você quiser colocar uma música culta e digna em honra a seu morto, aí está! Lembrem do PQP quando ouvirem a trilha no velório, por favor. É o mínimo.

A primeira faixa do disco, a Marcha Fúnebre de Chopin é tocada com orquestra e isso me incomodou. Depois, o nível da coisa sobe muito e o morto pode seguir de forma decorosa para o vazio. Há belas lembranças de obras que não relaciono com a morte — como se fizéssemos alguma coisa neste mundo que não tivesse relação com a morte! –, mas que agora, sei lá, talvez passe a relacionar. Apesar de ser uma incrível colcha de retalhos, misturando, épocas e gêneros, gostei de ouvir o disco de mais de 150 minutos.

Boa morte a todos! Coloquem música no lugar do padre! Basta de recaídas religiosas na hora da morte! É de péssimo gosto!

In Memory Of… Classics for Funerals (Sugestões de Repertório para seu Velório)

1.Frédéric Chopin Piano Sonata No. 2 in B flat minor, Op. 35, CT. 202 : Funeral March 7:05
2.Giuseppe Verdi Requiem Mass, for soloists, chorus & orchestra (Manzoni Requiem) : Agnus Dei 5:23
3.Johann Sebastian Bach Komm, süsser Tod, for voice & continuo (Schemelli Gesangbuch No. 868), BWV 478 (BC F227) 5:07
4.Gabriel Fauré Requiem, for 2 solo voices, chorus, organ & orchestra, Op. 48 : Pie Jesu 3:24
5.Edward Elgar Enigma Variations, for orchestra, Op. 36 : Nimrod 3:31
6.George Frederick Handel Messiah, oratorio, HWV 56 : I know that my redeemer liveth 6:01
7.Johann Sebastian Bach Concerto for 2 violins, strings & continuo in D minor (“Double”), BWV 1043 : Largo 6:56
8.Gabriel Fauré Pavane, for orchestra & chorus ad lib in F sharp minor, Op. 50 6:24
9.Sergey Rachmaninov Vocalise, transcription for orchestra, Op. 34/14 4:29
10.Henry Purcell Dido and Aeneas, opera, Z. 626 : When I am laid in earth 3:26
11.Jules Massenet Thaïs, opera in 3 acts : Méditation 4:51
12.Maurice Ravel Pavane pour une infante défunte, for piano (or orchestra) 6:25
13.Percy Grainger Irish Tune from County Derry (Londonderry Air), folk song for string orchestra with 2 horns ad lib. (BFMS 15) 4:22
14.Samuel Barber Adagio for strings (or string quartet; arr. from 2nd mvt. of String Quartet), Op. 11 8:25
15.Wolfgang Amadeus Mozart Requiem for soloists, chorus, and orchestra, K. 626 : Introitus 5:20
16.Jules Massenet La Vierge, sacred legend in 4 acts : Le dernier sommeil de la Vierge 3:31
17.César Franck Panis angelicus for tenor, organ, harp, cello & bass 3:47
18.Gustav Mahler Adagietto, for orchestra (from the Symphony No. 5) 10:51
19.George Frederick Handel Saul, oratorio, HWV 53 : Dead March 5:20
20.Johann Sebastian Bach St. John Passion (Johannespassion), BWV 245 (BC D2) : Ruht wohl, ihr heiligen Gebeine 6:56
21.Arvo Pärt Cantus in Memory of Benjamin Britten, for string orchestra & bell 6:18
22.Gabriel Fauré Requiem, for 2 solo voices, chorus, organ & orchestra, Op. 48 : Agnus Dei 5:49
23.William Walton Henry V, film score : Touch her soft lips and part 1:37
24.Edvard Grieg Peer Gynt Suite for orchestra (or piano or piano, 4 hands) No. 1, Op. 46 : Death of Åse 4:11
25.Johann Sebastian Bach Cantata No. 147, “Herz und Mund und Tat und Leben,” BWV 147 (BC A174) : Jesu, Joy of Man’s Desiring 3:02
26.Edward Elgar Sursum Corda, elévation for brass, organ, strings & 2 timpani in B flat major, Op. 11 7:11
27.Ludwig van Beethoven Symphony No. 3 in E flat major (“Eroica”), Op. 55 : Marcia funebre 15:05

A relação com os artistas envolvidos:

Disc: 1

1. Funeral March From Op.35 – BBC Philharmonic
2. Agnus Dei – Richard Hickox
3. Komm Susse Tod – BBC Philharmonic
4. Pie Jesu – Libby Crabtree
5. ‘Nimrod’ – Alexander Gibson
6. ‘I Know That My Redeemer Liveth’ – Joan Rodgers
7. Largo – Simon Standage
8. Pavane – BBC Philharmonic
9. Vocalise – Detroit Symphony Orchestra
10. ‘When I Am Laid In Earth’ – Emma Kirby
11. ‘Meditation’ – Yuri Torchinsky
12. Pavane Pour Une Infante Defunte – Louis Lortie
13. Irish Tune – BBC Philharmonic
14. Adagio For Strings, Op.11 – Neeme Jarvi

Disc: 2

1. Introitus – Choir Of Saint John’s College
2. ‘Le Dernier Sommeil De La Vierge – BBC Philharmonic
3. Panis Angelicus – BBC Philharmonic
4. Adagietto – Neeme Jarvi
5. ‘Dead March’ – BBC Philharmonic
6. ‘Ruht Wohl, Ihr Heiligen Gebeine’ – Harry Christophers
7. Cantus-In Memory Of Benjamin Britten – Neeme Jarvi
8. Agnus Dei – City Of Birmingham Symphony Chorus
9. ‘Touch Her Soft Lips And Part’ – Richard Hickox
10. ‘Death Of Ase’ – Vernon Handley
11. ‘Jesu, Joy Of Man’s Desiring’ – Michael Austin
12. Sursum Corda, Op.11 – Bournemouth Sinfonietta
13. Marcia Funebre – Walter Weller

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O Sétimo Selo, de Ingmar Bergman: joguinho de xadrez com a morte
O Sétimo Selo, de Ingmar Bergman: joguinho de xadrez com a morte

PQP

Frédéric Chopin (1810-1849): 4 Scherzi – 4 Impromptus

Frédéric Chopin (1810-1849): 4 Scherzi – 4 Impromptus

chopin szidon

Quando eu era criança em Porto Alegre, Roberto Szidon era nosso orgulho. Na área da cultura, era dos poucos porto-alegrenses famosos em âmbito mundial. E ele era bom mesmo. Andou por longo tempo sumido na Alemanha e morreu em 2011, aos 70 anos, quando pretendia voltar a dar recitais na cidade. Meu pai tinha todos os seus discos e, pianista amador, tentava imitá-lo no instrumento.

Foi um grande artista . Especialista não apenas em Villa-Lobos como no repertório romântico. Era artista da DG.

Frédéric Chopin (1810 – 1849): 4 Scherzi – 4 Impromptus

1. Scherzo No.1 in B minor, Op.20 10:49
2. Scherzo No.2 in B flat minor, Op.31 10:54
3. Scherzo No.3 in C sharp minor, Op.39 8:23
4. Scherzo No.4 in E, Op.54 11:26

5. Impromptu No.1 in A flat, Op.29 4:21
6. Impromptu No.2 in F sharp, Op.36 6:25
7. Impromptu No.3 in G flat, Op.51 5:23
8. Impromptu No.4 in C sharp minor, Op.66 “Fantaisie-Impromptu” 5:07

Roberto Szidon, piano

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Roberto Szidon
Roberto Szidon (1941-2011), o grande pianista porto-alegrense

PQP