Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Sinfonia nº 9, em D Menor, op.125

51dczkaUYZLEm minha busca do Santo Graal das versões disponíveis e indisponíveis no mercado da Sinfonia nº 9 de Beethoven, trago uma séria concorrente para ocupar tal posto: eis então a já tão comentada em minha postagem anterior, versão da 9ª SInfonia de Beethoven na elogiada versão de Ferenc Fricsay à frente da FIlarmônica de Berlim. Repetindo as palavras do mano PQP, é música para se ouvir de joelhos, ainda mais  com um timaço de solistas como esses, se destacando o então jovem Dietrich Fischer-Dieskau, um dos maiores barítonos do século XX, além de um Ferenc Fricsay inspiradíssimo.
Ah, já ia esquecendo de agradecer à gentileza da nossa colega Laís Vogel, que disponibilizou o link,

Ludwig van Beethoven – Sinfonia nº 9, em D Menor, op. 125

1 – Alegro ma non troppo, un poco maestoso
2 – Molto vivace
3 – Adagio molto e cantabile
4 – Presto – Presto Assai – “O Freunde, nicht diese Töne”

Irmgard Seefried – Soprano
Maureen Forrester – Contralto
Ernst Haefigler – Tenor
Dietrich Fischer-Dieskau – Barítono
Chor der St. Hedwigs-Katedrale
Berliner Philharmoniker
Ferenc Fricsay – Direktor

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(LINK CORRIGIDO)

FDP Bach

Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Sonatas para Violino e Piano – CDs 3 e 4 – Sonate f. Klavier und Violine in A-Dur, op.30, Nrs. 1, 2 e 3, Sonata No 9 in A major op. 47 ‘Kreutzer’, Sonata No 10 in G major op. 96

Na postagem anterior falei rapidamente sobre a Sonata Primavera, e gostaria de contar uma pequena situação que ocorreu comigo ao ouvir esta obra. Creio que era um final de tarde, eu morava em São Paulo, numa região muito tranqüila, Vila Mariana, e recém tinha comprado uma fita cassete com a Sonata Primavera e a Sonata a Kreutzer, na belíssima versão do Heinrik Szering acompanhado da Ingrid Haebler. A casa em que eu morava era germinada com outras duas, então era comum ouvirmos as conversas dos vizinhos, ou até mesmo seus rádios ligados, ou tvs ligadas. Pois coloquei a fita para tocar num volume relativamente alto, e fui até a cozinha preparar meu jantar (ainda era solteiro). Passado algum tempo, tempo de duração do primeiro lado da fita, ouço minha vizinha que morava ao lado me chamar. Pensei que ia reclamar do volume do som, pois estava bem alto, e para surpresa minha, ela perguntou que música tão bonita era aquela que estava tocando, pois desde que começara ela tinha parado de fazer o que estava fazendo, e ficou ouvindo, e aquilo a tinha deixado muito emocionada.  Falei que era Beethoven, a Sonata Primavera, e ela então perguntou se eu podia repetir novamente a fita. Obviamente que carreguei a fita novamente, logo depois ainda fiz uma cópia para ela. Infelizmente, após algum tempo, essa vizinha se mudou, e eu também, e perdemos o contato. Lembro-me que ela vivia com uma filha adolescente, com a qual tinha um relacionamento extremamente complicado, viviam brigando, e naquela mesma tarde, antes de eu chegar em casa, ela havia tido outra destas discussões. Creio que esta a música a deixou por algum tempo com a cabeça mais leve, relaxada. É o poder da música, ainda mais quando se trata de Beethoven.

O outro lado desta mesma fita cassete tinha a Sonata a Kreutzer. e é ela que se destaca mais nestes dois outros cds que estou postando. Vejamos o que Maynard Solomon escreveu a respeito dessa obra:

“A composição seguinte de Beethoven foi a Sonata Kreutzer para VIolino e Piano, op. 47. ‘Escrita num estilo muito concertante, como o de um concerto’, escreveu ele na primeira edição da Sonata, assinalando assim a sua intenção de introduzir elementos de conflito dinâmico num dos principais gêneros de salão do período clássico, e de conferir peso igual aos dois instrumentos. O estilo pianístico da Sonata Kreutzer já prenuncia as sonatas para piano do período intermediário, e o violino adquire agora uma voz insistente, declamatória. A obra é em três movimentos: um Adágio sostenuto – a única introdução lenta nas sonatas de Beethoven para violino – a que se segue um Presto dinamicamente propulsivo; um Andante con variazioni; e um gracioso Presto finale, em ritmo de tarantela, o qual foi composto originalmente composto para a Sonata op. 30, nº1. Na novela de Tolstoi do mesmo nome, uma audição desta sonata precipita a ação crucial: ‘Parecia que possibilidades e impulsos inteiramente novos me eram revelados em meu próprio íntimo de um modo que eu jamais sonhara’, diz o herói trágico de Tolstoi. ‘Tais obras só deveriam ser tocadas em condições muito graves e significativas e, ainda assim, somente quando certos feitos correspondentes a tal música estão prestes a concretizar-se’.”

Sobre as Sonatas op. 30, Solomon faz o seguinte comentário:

“As Sonatas op. 30, constituem um nítido avanço, com uma expansão de sonoridades tonais e momentos de pathos heróico que assinalam claramente estar Beethoven atingindo o limite extremo do estilo clássico. Com efeito, o que é agora o finale da Kreutzer destinava-se originalmente a ser o finale da op. 30, nº1. Beethoven tinha, nessa época, ampliado dramaticamente a extensão expressiva de sua escrita para piano. Agora estava prestes a dar forma a uma nova, dinâmica e declamatória voz para o violino, a fim de equilibrar esse estilo pianístico sem precedentes.”

Creio que todos os nosso ouvintes/leitores tem uma grande veneração por estas duas obras, e ao dar aos senhores a possibilidade de ouvi-las tocadas por dois gigantes do século XX, Yehudi Menuhin e Wilhelm Kempff, a veneração irá aumentar, pois trata-se muitas vezes de um embate, e não de uma simples parceria. O violino de Menuhin nunca se deixa dominar pelo piano de Kempff, e vice-versa. Força, sensibilidade, técnica, enfim, tudo está presente. Espero que apreciem.

Concluo, com esta postagem, mais uma integral beethoveniana, e creio que, desta forma, a Música de Câmara de Beethoven também se conclui. O que virá a seguir? Ainda não decidi…

01-Sonate f. Klavier und Violine in A-Dur, op.30, Nr. 1-Allegro
02-Adagio
03-Allegretto con Variazoni I-VI
04-Sonate f. Klavier u. Violine in c-moll, op. 30, Nr. 2- Allegretto
05-Adagio
06-Scherzo
07-Finale
08-Sonate f. Klavier u. Violine in G-Dur, op.30, Nr. 3- Allegro
09-Tempo di Minuetto

Yehudi Menuhin – Violino
Wilhelm Kempff – Piano

CD 3 BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
CD 4 BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

FDP Bach

Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Sonatas para Violino e Piano – Cds 1 e 2 – Sonatas Op 12 Nrs.1, 2 e 3

O que pode acontecer quando dois gigantes em seus respectivos instrumentos se juntam para tocar Beethoven? A única resenha feita na amazon a respeito destas duas séries da DG com as sonatas para violino e piano de Beethoven que estou postando classifica-as como péssimas. Não sei o que o resenhista levou em consideração para sua avaliação, nem vem ao caso discutí-la, mas deixo aqui minha modesta opinião, leigo que sou no assunto: apesar de ter outras versões, entre elas a da dupla Kremer / Argerich, também excelente, e a discutível versão da Mutter, lançada inclusive em DVD, com seu fiel escudeiro Lambert Orkis, minha opção sempre será Menuhin/Kempff, e isso por não ser Menuhin minha primeira escolha para outras obras. Szering, ao lado de Ingrid Haebler, são imbatíveis quando se trata da Sonata Primavera, ou até mesmo na Sonata a Kreutzer. Infelizmente não possuo esta versão em cd, apenas em fita cassete, já devidamente mofada e embolorada, mas ainda minha favorita. Alguns poderão citar Perlman / Ashkenazy, mas esta versão ainda não me chegou nas mãos, comento apenas aquelas que já tive a oportunidade de ouvir.

Sobre estas sonatas op. 12, Solomon nos conta o seguinte:

“Em 1799, Beethoven dedicou suas três sonatas para violino e piano op. 12 a seu professor Antonio Salieri. Mas quando o professor criticou “FIdélio”, Beethoven recusou-se a fazer as alterações sugeridas e ficou irritado por algum tempo. Por sua parte, Salieri não podia aceitar a música mais recente de Beethoven e foi, talvez, através da tutela que aquele exercia sobre Schubert que este se tornou, por algum tempo, um adversáro da música de Beethoven”.

Mas vamos ao que interessa.

Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Sonatas para VIolino e Piano, op. 12, nº 1, 2 e 3 e Rondo WoO 41

CD 1

01-Op 12  Nr.1-Allegro con brio

02-Op 12  Nr.1-Tema con varizaone  I-IV, Andante con moto

03-Op 12  Nr.1-Rondo, allegro

04-Op 12  Nr.2-Allegro vivace

05-Op 12  Nr.2-Andante

06-Op 12  Nr.2-Allegro

07-Op 12  Nr.3-Allegro con spirito

08-Op 12  Nr.3-Adagio

09-Op 12  Nr.3-Rondo, allegro molto

10-Rondo WoO 41

CD 2

01-Sonate f. Klavier u. Violine in a-moll, op.23-Presto

02-Andante scherzoso

03-Allegro

04-Frühlings-Sonate f. Klavier und Violine in F-Dur, op. 24-Allegro

05-Adagio

06-Scherzo

07-Rondo

08-Zwölf Variationen über das Thema’Hochzeit des Figaro’

Wilhelm Kempff – Piano

Yehudi Menuhin – Violino

CD 1 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

CD 2 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Piano Trio In D Major (After Symphony No.2), Triosatz In E Flat Major

Encerrando mais um ciclo de integrais, eis o quinto cd dos Trios para Piano de Beethoven. Encerro também essa overdose beethoveniana a que submeti os nossos leitores/ouvintes. Tentarei variar mais daqui para frente.

Duas destas obras aqui postadas, na verdade são versões. O Piano Trio em D Maior é uma versão da Sinfonia nº 2, enquanto que o op. 11, o “Gassenhauer Trio” também é uma versão, mas do trio para clarineta, de mesmo opus, já postado aqui. Maiores informações destas obras Solomon não nos passa, a não ser para informar que à uma tal de Condessa Thun. Maiores detalhes fico lhes devendo.

Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Piano Trio In D Major (After Symphony No.2), Trio satz In E Flat Major

01 – Piano Trio In D Major (After Symphony No.2) – 1. Adagio – Allegro Con Brio
02 – Piano Trio In D Major (After Symphony No.2) – 2. Larghetto Quasi Andante
03 – Piano Trio In D Major (After Symphony No.2) – 3. Scherzo
04 – Piano Trio In D Major (After Symphony No.2) – 4. Allegro Molto
05 – Triosatz In E Flat Major – Allegretto
06 – Piano Trio No.4 In B Flat Major, Op.11 ‘Gassenhauer-Trio’ – 1. Allegro Con Brio
07 – Piano Trio No.4 In B Flat Major, Op.11 ‘Gassenhauer-Trio’ – 2. Adagio
08 – Piano Trio No.4 In B Flat Major, Op.11 ‘Tema Con Variazioni – Pria Ch’Io L’Impegno (Allegretto)

Beaux Arts Trio

Menhahem Pressler – Piano
Isidore Cohen – Violino
Bernard Greenhousa – Cello

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Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Piano Trio In E Flat Major, Op.38 (After The Septet, Op.20), Piano Trio No.5 In D Major, Op.70 No.1 ‘Ghost’

Mais um cd com trios para piano de Beethoven, sempre com a interpretação exuberante do Beaux Arts Trio.

O CD 4 traz uma peça conhecida nossa, já postada sob op. 20, o Septeto, mas neste caso adaptado por Beethoven para Trio com Piano. Maiores informações sobre esta obra a biografia de Solomon não nos passa.

O Trio nº 5, nº1, também conhecido como “Fantasma” foi composto e dedicado a sua amiga, a condessa Marie Erdöry, à qual já nos referimos em postagem anterior, e foi na casa desta amiga que estes trios tiveram sua primeira audição. Sobre estes trios op. 70, Solomon escreve o seguinte:

“Os trios foram a primeiras obras sérias de Beethoven nessa forma desde o seu op.1 de 1795. O Trio nº1 em ré maior (Fantasma) tem dois movimentos descontraídos e sem problemas ladeando um poderoso ‘Largo’ pré-romântico, cujos efeitos atmosféricos de cordas em tremolando e súbitos cotrastes dinâmicos deram origem ao adequado cognome da obra”

Fico por aqui hoje, pois estou sobrecarregado de serviço.

Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Piano Trio In E Flat Major, Op.38 (After The Septet, Op.20), Piano Trio No.5 In D Major, Op.70 No.1 ‘Ghost’

01 – Piano Trio In E Flat Major, Op.38 (After The Septet, Op.20) – 1. Adagio – Allegro Con Brio
02 – Piano Trio In E Flat Major, Op.38 (After The Septet, Op.20) – 2. Adagio Cantabile
03 – Piano Trio In E Flat Major, Op.38 (After The Septet, Op.20) – 3. Tempo Di Menuetto
04 – Piano Trio In E Flat Major, Op.38 (After The Septet, Op.20) – 4. Andante Con Variazioni
05 – Piano Trio In E Flat Major, Op.38 (After The Septet, Op.20) – 5. Scherzo (Allegro Molto Viva
06 – Piano Trio In E Flat Major, Op.38 (After The Septet, Op.20) – 6. Andante Con Moto Alla Marci
07 – Piano Trio No.5 In D Major, Op.70 No.1 ‘Ghost’ – 1. Allegro Vivace E Con Brio
08 – Piano Trio No.5 In D Major, Op.70 No.1 ‘Ghost’ – 2. Largo Assai Ed Espressivo
09 – Piano Trio No.5 In D Major, Op.70 No.1 ‘Ghost’ – 3. Presto

Beaux Arts Trio

Menahem Pressler – Piano
Isidore Cohen – Violino
Bernard Greenhouse – Violoncelo

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Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Piano Trio No.7 In B Flat Major, Op.97 ‘Archduke’, Piano Trio No.9 In E Flat Major, WoO 38, Piano Trio No.11 In G Major, Piano Trio in G major (“Kakadu Variations”), Op. 121a

O terceiro cd da integral dos Trios para Piano de Beethoven traz sua obra-prima, o Trio “Arquiduque”, op. 97. Obra de fôlego, sobre ela Maynard Solomon faz a seguinte análise em sua biografia:

O último trio de Beethoven, e por concordância geral, sua obra-prima nessa forma, foi o Trio em si bemol, op. 97, chamado ‘ Arquiduque’ por causa de sua dedicatória. É uma obra extensa tanto nas dimensões (quatro movimentos totalizando 1200 compassos) quanto no som. Ao passo que em suas sinfonias heróicas Beethoven tinha gerado a arquitetura de suas composições a partir da libertação (e controle) de energia represada dentro de motivos de ritmos germinais condensados e explosivos, ele gerou a monumentalidade arquitetural do Trio “Arquiduque” a partir do desenvolvimento de melodias amplas, fluentes e moderadamente compassadas. Essa prática resulta numa sensação de calma, amplitude e nobreza medida da retórica que já encontramos na Sonata para Violoncelo, op. 68, no Concerto para Violino e nos Quarto e Quinto Concertos para Piano. Pinceladas audaciosas no Scherzo e bruscos momentos espirituosos no finale contrastam de modo eficaz com a qualidade vastamente lírica e sublime do Allegro moderato inicial. O “Arquiduque” representa a soma total dos impulsos de Beethoven para um novo tipo de classicismo que tinha caracterizado sua música de câmara com piano entre meados de 1808 e 1811.”

Este trio foi composto em um perído relativamente curto, entre 3 e 26 de março de 1811.

Como não poderia deixar de ser, a gravação está a cargo do Beaux Arts Trio.

Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Piano Trio No.7 In B Flat Major, Op.97 ‘Archduke’, Piano Trio No.9 In E Flat Major, WoO 38, Piano Trio No.11 In G Major, Piano Trio in G major (“Kakadu Variations”), Op. 121a

01 – Piano Trio No.7 In B Flat Major, Op.97 ‘Archduke’ – 1. Allegro Moderato

02 – Piano Trio No.7 In B Flat Major, Op.97 ‘Archduke’ – 2. Scherzo (Allegro

03 – Piano Trio No.7 In B Flat Major, Op.97 ‘Archduke’ – 3. Andante Cantabile, Ma Però Con Moto –

04 – Piano Trio No.7 In B Flat Major, Op.97 ‘Archduke’ – 4. Allegro Moderato

05 – Piano Trio No.9 In E Flat Major, WoO 38 – 1. Allegro Moderato

06 – Piano Trio No.9 In E Flat Major, WoO 38 – 2. Scherzo (Allegro Ma Non Troppo)

07 – Piano Trio No.9 In E Flat Major, WoO 38 – 3. Rondo (Allegretto)

08 – Piano Trio in G major (“Kakadu Variations”), Op. 121a

Beaux Arts Trio

Menahem Pressler – Piano
Isidore Cohen – Violin
Bernard Greenhouse – Cello

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FDP Bach

Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Piano Trio No.3 In C Minor, Op.1 No.3, Piano Trio No.6 In E Flat Major, Op.70 No.2, Piano Trio No.10 In E Flat Major, Op.44

Mais um CD da integral de Trios para Piano de Beethoven. Estou postando um cd de cada para os senhores não ficarem tão sobrecarregados com material baixado daqui do blog, ou de outros, e portanto, terem tempo de degustarem esta obra. Por exemplo, neste momento em que escrevo esta postagem, estou ouvindo um Berlioz que baixei ano passado e que até agora não tinha conseguido ouvir.

Mas voltemos a Beethoven,e citemos novamente Maynard Solomon com uma deliciosa crônica sobre determinado fato ocorrido na época da composição dos Trios op. 70:

“No outono de 1808, Beethoven foi residir com sua amiga a condessa Marie Erdöry em Krugerstrasse, 1074 (…). É duvidosos que existisse qualquer elemento romântico em seu relacionamento com a condessa, a quem ele chamava o seu “padre confessor” (Beichtvater) e era seu conselheiro em assuntos pessoais e de negócios. (Além dos Trios, op. 70, ele dedicou-lhe as Sonatas para Piano e Violoncelo, op. 102, em 1817.) Sua experiência como hóspede da condessa Erdöry terminou, porém em fracasso. No começo de 1809, ele ficou sabendo que a condessa vinha pagando secretamente somas não desprezíveis de dinheiro ao criado particular dele. Quando reconstituiu o caso, Beethoven acreditou ter provas evidentes de que a condessa ou se amigo íntimo, Joseph X. Brauchle, estava pagando ao criado dele por favores sexuais. Nas folhas de esboços para o Quinto Concerto para Piano, então em vias de composição, Beethoven escreveu: “Que mais podereis querer? Haveis recebido de mim o criado em vez do amo… Que substituição!!! Que bela troca!!! “Beethoven não é criado de ninguém… Queríeis um criado, agora tendes um.” Furioso, Beethoven saiu e foi hospedar-se em Walfisgasse, 1087, que ele sabia alojar também um bordel. Parece que ele tinha visto no comportamento da condessa alguma afronta à sua sexualidade. O rompimento com a condessa seria em breve sanado pelas garantias dela de que dera dinheiro ao criado “somente com o propósito de que ele se mantivesse a meu serviço”. ” Sou agora compelido a acreditar na sua generosidade”, escreveu ele a Zmeskall, num tom mais vencido do que convencido”. (Solomon, p212).

Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Piano Trio No.3 In C Minor, Op.1 No.3, Piano Trio No.6 In E Flat Major, Op.70 No.2, Piano Trio No.10 In E Flat Major, Op.44

01 – Piano Trio No.3 In C Minor, Op.1 No.3 – 1. Allegro Con Brio
02 – Piano Trio No.3 In C Minor, Op.1 No.3 – 2. Andante Cantabile Con Variazioni
03 – Piano Trio No.3 In C Minor, Op.1 No.3 – 3. Menuetto (Quasi Allegro)
04 – Piano Trio No.3 In C Minor, Op.1 No.3 – 4. Finale (Prestissimo)
05 – Piano Trio No.6 In E Flat Major, Op.70 No.2 – 1. Poco Sostenuto – Allegro Ma Non Troppo
06 – Piano Trio No.6 In E Flat Major, Op.70 No.2 – 2. Allegretto
07 – Piano Trio No.6 In E Flat Major, Op.70 No.2 – 3. Allegro Ma Non Troppo
08 – Piano Trio No.6 In E Flat Major, Op.70 No.2 – 4. Finale (Allegro)
09 – Piano Trio No.10 In E Flat Major, Op.44 – 14 Variations On An Original Theme – Tema (Andante

Beaux Arts Trio

Menahem Pressler – Piano
Bernard Greenhouse – Cello
Isidore Cohen – Violin

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Restaurado – Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Chamber Music, CDs 5 & 6

Envolvido no meio de dezenas de provas que esperam ser corrigidas, estou fazendo esta postagem dupla, encerrando o ciclo da chamada Música de Câmara de Beethoven. Não, não esqueci nas sonatas para violino, elas virão com o tempo, não se preocupem. Estou,na verdade, seguindo o mesmo critério estabelecido pela DG, e postando na ordem sugerida das obras.

No CD 5 o destaque com certeza é para o belíssimo Quinteto de Cordas, op. 29. Sempre me utilizando da biografia que Maynard Solomon escreveu sobre o gênio de Bonn, eis uma pequena descrição da obra:

“Beethoven dominou o quinteto para cordas (quarteto, com a adição de uma viola) com apenas dois esforços. Em 1795-1796, arranjou para Quinteto de Cordas o seu então ainda inédito Octeto para Instrumentos de Sopro (depois publicado como op. 103), com revisões suficientes para justificar que fosse considerado uma nova composição (op.4). Entretanto, o Quinteto para Cordas, op. 29, escrito em 1800-1801 e publicado no ano seguinte, é a sua obra-prima nesse gênero, digno de um lugar a par das grandiosas obras de Mozart para essa combinação de instrumentos. É uma obra característicamente espaçosa, sonora e totalmente controlada, com desenvolvimento temático fluente, um Adágio lírico, um Scherzo inventivo e persistente e  – com mmuito acompanhamento trêmolo – um dos mais bem sucedidos finales ‘tempestuosos’ (o primeiro foi em Op. 2 nº1) dos primeiros anos de carreira de Beethoven”.

No cd 6 temos os Seis temas com variações, para Flauta e piano, op. 105, e os Dez Temas com variações para Flauta e piano, op. 107. Encontrei o seguinte comentário, rerirado do encarte que acompanha a série:

“The 16 sets of Variations, op. 105 and 107 are scored for piano and optional melody intrument, a combination tha was already something of an anachronism at the time that thery are written – a relic of keyboard music from the years before 1800 – although there are, in fact, very few passages in wich the flute can really be omitted. They were commissioned by the Scottish publisher and collector of folksongs, George Thomson. It was Thomson, too, who suggested the themes that form the basis of all set of variations and that were taken from the British and continental folksongs that Beethoven had already trascribed in large numbers since 1809 from Thomson athologies. The first six sets of variations appeared more or less simultaneously in London, Edinburgh and Vienna in 1819 as the composer´s op. 105, while the remaining ten were published the following year by Beethoven´s old friend in Bonn, Nikolaus Simrok, as his op. 107 and included several that Thomson had rejected on the grounds that they  were unsuited to this target audience. They were, he complained ‘too dificult for our ladies’.”

Encerro assim, a postagem dos seis cds dedicados à Música de Câmara da Integral das Obras de Beethoven publicadas pela Deutsche Grammophon. Meu objetivo com estas postagens era mostrar o lado desconhecido do compositor, trazendo obras pouco executadas, além de pouco gravadas. Peço desculpas pelos problemas que a gravação possui, mas volto a repetir que já as baixei assim, de um dos principais colaboradores do Avaxhome, e principal mantenedor do blog Brainle de Champaigne, Bibixy, um italiano apaixonado pelo barroco, e possuidor de um acervo invejável.

Ludwig van  Beethoven – Quinteto de Cordas para 2 violinos, 2 violas e Violoncelo, op. 29, Prelúdio e Fuga Hess 29, Seis Minuetos para 2 violinos e contrabaixo, WoO 9, Duo para Viola e Cello, WoO 32, 6 Ländler para 2 violinos e Contrabaixo, WoO 15, Dueto para Violino, WoO 34,  Canon em 2 partes, WoO 35, National Airs (6) with variations for flute/violin & piano, Op. 105& 107

CD 5

1 – String Quintet in C major (“Storm”), Op. 29 – Allegro
2 – String Quintet in C major (“Storm”), Op. 29 – Adagio molto espressivo
3 – String Quintet in C major (“Storm”), Op. 29 – Scherzo. Allegro
4 – String Quintet in C major (“Storm”), Op. 29 – Presto
Amadeus Quartet
Cecil Aronowitz – Viola

5 – Prelude and Fugue for 2 violins & cello in E minor, Hess 29
6 – Minuets (6) for 2 violins & double bass, WoO 9 – 7. No. 1 in E flat major
8 – Minuets (6) for 2 violins & double bass, WoO 9 – Nº2 in G major
9 – Minuets (6) for 2 violins & double bass, WoO 9 – Nº3 in C major
10 – Minuets (6) for 2 violins & double bass, WoO 9 – Nº4 in F major
11 – Minuets (6) for 2 violins & double bass, WoO 9 – Nº5 in D major
12 – Minuets (6) for 2 violins & double bass, WoO 9 – Nº6 in G major
13 – Duo for viola & cello in E flat major (“With two eyeglasses obbligato”), WoO 32 – Allegro
14 – Duo for viola & cello in E flat major (“With two eyeglasses obbligato”), WoO 32 – Allegretto
15 – Ländler (6) for 2 violins & double bass, WoO 15  – No. 1 in D major
16 – Ländler (6) for 2 violins & double bass, WoO 15 – No. 2 in D major
17 – Ländler (6) for 2 violins & double bass, WoO 15 – No. 3 in D major
18 – Ländler (6) for 2 violins & double bass, WoO 15 No. 4 in D minor
19 – Ländler (6) for 2 violins & double bass, WoO 15 No. 5 in D major
20 – Ländler (6) for 2 violins & double bass, WoO 15 No. 6 in D major
21 – Duet for 2 violins in A major, WoO 34
22 – Canon in 2 parts in A major, WoO 35

Hagen Quartet
Lukas Hagen – Violin
Rainer Schmidt – Violin II
Veronika Hagen – Viola
Clemens Hagen – Cello
Alois Posch – Contrabass

CD 6

1-5 National Airs (6) with variations for flute/violin & piano, Op. 105
6 – 16 – National Airs (10) with variations for flute/violin & piano, Op. 107

Patrick Gallois – Flute
Cécile Licad – Piano

17 – Duo for 2 flutes (or flute & violin) in G major, WoO 26 – Allegro con brio
18 – Duo for 2 flutes (or flute & violin) in G major, WoO 26 – Minuetto quasi allegretto

Patrick Gallois, Jean-Pierre Rampal – Flutes

CD 5 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
CD 6 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

FDP Bach

[restaurado por Vassily em 27/5/2020]

Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Trio para Piano, Clarinete e Violoncelo, op. 11, Septeto para Violino, Viola, Clarinete, Trompa, Fagote, Violoncelo e Contrabaixo, op. 20, Fuga para Quinteto de Cordas, op. 137

Mais um volume da Integral da Música de Câmara de Beethoven, o volume 4 da caixa da DG. E mais uma obra com uma formação diferente, caso do Septeto, op. 20.

O op.11, Trio para Clarinete, traz nesta gravação um time de craques : Kempff, Leister e Fournier. Obra ainda sob influência mozartiana, composto naquele mesmo ano de 1798, já comentado em postagem acima.

No op. 20, o Septeto, a influència já é Haydniana, e foi escrita quando Beethoven foi aluno do já idoso Haydn. Maynard Solomon nos conta uma pequena crônica sobre esta obra:Segundo ele, “Beethoven não fazia segredo de sua competição com Haydn nessa época. Dolazek conta que quando o Septeto (completado em 1799) foi tocado pela primeira vez, Bethoven exclamou: ‘Isto é a minha Criação‘”; fazendo referência a um episódio anterior no qual Haydn teria dito que seu Trio op. 1 não era a A Criação” e dificilmente penso que venha algum dia a ser”. Resumindo, Beethoven andava às turras com o velho mestre, que confessava não conseguir mais compreender suas obras.

A última obra tocada neste cd é o op. 137, a Fuga para Quinteto de Cordas em Ré Maior. composto na mesma época em que estava envolvido com a Hammerklavier, em 1817. Maiores detalhes Solomon não nos passa.

Mais uma vez, em destaque a qualidade excepcional dos músicos envolvidos nestas gravações, marca registrada da DG.

Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Trio para Piano, Clarinete e Violoncelo, op. 11, Septeto para Violino, Viola, Clarinete, Trompa, Fagote, Violoncelo e Contrabaixo, op. 20, Fuga para Quinteto de Cordas, op. 137

1 – Trio para Piano, Clarinete e Violoncelo, op. 11 – Allegro con brio
2 – Trio para Piano, Clarinete e Violoncelo, op. 11 – Adagio
3 – Trio para Piano, Clarinete e Violoncelo, op. 11 – Tema: “Pria ch´io l´imegno” – Allegretto – Allegro

Wilhelm Kempff – Piano
Karl Leister – Clarinete
Pierre Fournier – Cello

4 – Septeto para violino, viola, clarinete, Trompa, Fagote, Violoncelo e COntrabaixo, em E Bemol Maior, op. 20 – Adagio – Allegro con brio
5 – Septeto para violino, viola, clarinete, Trompa, Fagote, Violoncelo e COntrabaixo, em E Bemol Maior, op. 20 – Adagio cantabile
6 – Septeto para violino, viola, clarinete, Trompa, Fagote, Violoncelo e COntrabaixo, em E Bemol Maior, op. 20 – Tempo di minueto
7 – Septeto para violino, viola, clarinete, Trompa, Fagote, Violoncelo e COntrabaixo, em E Bemol Maior, op. 20 – Tema. Andante con variazoni
8 – Septeto para violino, viola, clarinete, Trompa, Fagote, Violoncelo e COntrabaixo, em E Bemol Maior, op. 20 – Scherzo. Allegro molto i vivace
9 – Septeto para violino, viola, clarinete, Trompa, Fagote, Violoncelo e COntrabaixo, em E Bemol Maior, op. 20 – Andante con molto alla marcia – Presto
10 – Fuga para Quinteto de Cordas, op. 137, em D Maior – Allegreto

Wiener Philharmoniches Kammeressemble:
Gerhart Hetzel – Violino I
Wilhelm Hübner – Violin II (op. 137)
Rudolf Streng – Viola I
Edward Kudlak ´Viola II (op. 137)
Adalbert Scolcic – Cello
Bukhard Kräutler – Contrabaixo
Alfred Prinz – Clarinete
Dietmar Zeman – Fagote
Roland Berger – Trompa

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FDP Bach

Restaurada – Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Quinteto para Piano, Oboé, Clarinete, Trompa e Fagote, op. 16, Serenata para Flauta, Violino e Viola, op. 25, Peças para Bandolim e Piano, WoO 43a, 43b, 44a e 44b

Muito interessante este cd, que mostra obras totalmente desconhecidas de Beethoven, pelo menos para mim, com combinações no mínimo inusitadas.

Sempre tendo como referência bibliográfica a biografia de Maynard Solomon, temos a informação de que o op. 16 segue novamente um modelo mozartiano, baseado no Quinteto com a mesma instrumentação, com o KV 452; o comentário referente aos op. 81b e 71, postado anteriormente, também se aplica a esta serenata de op. 25, ou seja, mais “classicizante” que “clássica” no estilo: “essas obras podem ser consideradas como preparações para o seu longamente protelado ingresso na música sinfônica.”

Interessante notar que o mesmo Solomon, por algum motivo, ignora as peças para bandolim e piano. A informação que encontrei a respeito na rede diz que foram composta em 1796, mas ignoro para quem elas foram compostas, ou por quem teriam sido encomendadas.

Lamentavelmente, os arquivos estão com aquele ruído estridente. Fica mais como um registro de curiosidade, se caso eu encontrar uma outra opção, substituo os arquivos. Fica a opção para quem tiver acesso, de baixar esta caixa de 6 cds da DG diretamente via torrent, possivelmente convertido em .ape.

Ludwig van Beethoven (1770-1827)  – Quinteto para Piano, Oboé, Clarinete, Trompa e Fagote, op. 16, Serenata para Flauta, Violino e Viola, op. 25, Peças para Bandolim e Piano, WoO 43a, 43b, 44a e 44b

1 – Quinteto para Piano, Oboé, Clarinete, Trompa e Fagote, op. 16 – Grave  – Allegro, ma non troppo
2 – Quinteto para Piano, Oboé, Clarinete, Trompa e Fagote, op. 16 – Andante cantabile
3 – Quinteto para Piano, Oboé, Clarinete, Trompa e Fagote, op. 16 – Rondó, Allegro ma non troppo
James Levine – Piano
Emsemble Vien-Berlin
Hansjörg Schellenberger – Oboé
Karl Leister – Clarinete
Güenther Högner – Trompa
Milan Turkovic – Fagote

4 – Serenata para Flauta, Violino e Viola, op. 25 – 1 – Entrada. Allegro
5 – Serenata para Flauta, Violino e Viola, op. 25 – 2 – Tempo ordinario de un minuetto
6 – Serenata para Flauta, Violino e Viola, op. 25 – 3 – Allegro Molto
7 – Serenata para Flauta, Violino e Viola, op. 25 – 4 – Andante con variazoni
8 – Serenata para Flauta, Violino e Viola, op. 25 – 5 – Allegro scherzando i vivace
9 – Serenata para Flauta, Violino e Viola, op. 25 – 6 – Adagio. Allegro vivace i disinvolto
Karlheinz Zoeller – Flauta
Thomas Brandis – Violino
Siegbert Ueberschauer – Viola

10 – Sonatina em C Menor, WoO 43a – Adagio
11- Adagio E Flat Major, WoO 43
12- Sonatine in C Major, WoO 44a – Allegro
13 – Andante con Variazone in D Major, WoO 44b

Erhard Fietz – Bandolim
Amadeus Webersink – Piano

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FDP Bach (restaurado por Vassily em 7/5/2020)

Restaurado – Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Trio para piano, flauta e fagote, WoO 37, Sonata para piano e trompa, op. 17, Sexteto para 2 trompas, 2 violinos, viola e violoncelo, op. 81b

Mais três obras desconhecidas de Beethoven, com formações inusitadas, porém todas com momentos muito interessantes. Gosto muito do trio para flauta, fagote e piano. Solomon, em sua excelente biografia de Beethoven, nos informa que esta obra, claramente inspirada em Mozart, foi composta para entreter o Imperador, que sempre era entretido à mesa por uma pequena orquestra que consistia em dois oboés, duas clarinetas, duas trompas e dois fagotes. Ou seja, música para ajudar na digestão de Sua Majestade.

A Sonata para trompa e piano, op. 17, teria sido escrita em apenas um dia, para apresentação em um concerto no dia 18 de abril de 1800. O sexteto também foi escrito para entreter sua Majestade, mas desta vez era para a imperatriz Maria Thereza. CItando Solomon:

“(…) Também compostos durante esse período, mas só publicados em 1810 foram um Sexteto para Quarteto de Cordas e Trompas, op. 81b, e um Sexteto para clarinetas, trompas e fagotes, op 71. Rosen defendeu a interessante tese de que estas obras são mais “classicizantes” que ‘clássicas’ no estilo: ‘são reproduções de formas clássicas… baseadas nos modelos anteriores, os resultados do impulso clássico, e não no próprio impulso’.

(…) A música de câmara de Beethoven para instrumentos de sopro, ou para instrumentos de sopro apoiados por cordas ou piano, não sobreviveu ao século que adorou tais combinações, Em termos do desenvolvimento ulterior de Beethoven, essas obras podem ser consideradas como preparações para o seu longamente protelado ingresso na música sinfônica”.

Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Trio para piano, flauta e fagote, WoO 37, Sonata para piano e trompa, op. 17, Sexteto para 2 trompas, 2 violinos, viola e violoncelo, op. 81b

1. Trio para piano, flauta e fagote, WoO 37, 1- Allegro
2. Trio para piano, flauta e fagote, WoO 37 2. Adagio
3. Trio para piano, flauta e fagote, WoO 37 3. Tema andante con Variazioni

Daniel Baremboim – Piano
Michel Debost – Flauta
André Senedatt – Fagote

4. Sonata para Trompa e Piano em F, op. 17 1. Allegro moderato
5. Sonata para Trompa e Piano em F, op. 17 2. Poco Adagio, quasi Andante
6. Sonata para Trompa e Piano em F, op. 17 3. Rondo. Allegro moderato

Daniel Baremboim – Piano
Myron Bloom – Trompa

7. Sexteto para 2 trompas, 2 Violinos, Viola e Violoncelo, op. 81b 1. Allegro con brio
8. Sexteto para 2 trompas, 2 Violinos, Viola e Violoncelo, op. 81b 2. Adagio
9. Sexteto para 2 trompas, 2 Violinos, Viola e Violoncelo, op. 81b 3. Rondo. Allegro

Gerd Seifert, Manfred Klier – Trompas
Eduard Drolc, Jürgen Paarlman – Violinos
Stefano Passagio – Viola
Georg Donderer – Violoncelo

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FDP Bach

[restaurado por Vassily em 27/5/2020]

Jean-Philippe Rameau (1682-1764) e Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Suite em Sol e Sinfonia Nº 3 em transcrição para piano – Harmonia Mundi – 50 years of music exploration – CD 24 de 29

Mais um disco estranho da grande coleção da Harmonia Mundi: Rameau interpretado ao piano junto com a Eroica de Beethoven… também tocada ao piano em transcrição de Franz Liszt. Se separadas podem ser interessantes, juntas no mesmo CD ficam para lá de estranhas. Se o Rameau fica bem no piano, já o Beethoven requer algum preparo do ouvinte. Falta som, a gente estranha, mas o trabalho de Liszt foi bem feito e vale a pena conhecer a versão para piano da Eroica.

Jean-Philippe Rameau
Suite en Sol [“Nouvelles Suites de Pièces de clavecin”, 1728]
26’54
1. Les Tricotets. Rondeau
2. L’Indifferente
3. Menuet – Deuxieme Menuet
4. La Poule
5. Les Triolets
6. Les Sauvages
7. L’Enharmonique
8. L’Egyptienne
Alexandre Tharaud, piano

Ludwig van Beethoven
Symphony No. 3, “Eroica” (transcribed for piano by Liszt)
51’19
9. Allegro Con Brio
10. Marcia Funebre
11. Scherzo
12. Finale
Georges Pludermacher, piano

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PQP

Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Sonatas Opp. 54, 57 “Appassionata”, 78 e 90 – CD BÔNUS!!!

Devo estar padecendo de uma enfermidade verdadeiramente grave pois NÃO VI que este CD da DG — que postei domingo passado e que vocês baixaram como se suas vidas dele dependesse — era duplo, ou seja, que continha um CD bônus com uma apresentação ao vivo, ocorrida em 4 de junho de 2002, no Musikverein em Viena… Sacanagem, né? Os caras da Deutsche Grammophon fizeram tudo para me enganar. O aviso 2 CD que tinha na capa era tão grande que não podia ser visto por pessoas de feições intelectuais, que gostam das letras pequenas! E o bônus é um CD pretinho, escondido lá atrás, pra gente não ver e não ouvir… Pura sacanagem. E é um bônus mesmo, são apenas duas sonatas, 33 minutos, tocadas daquele jeito frio e calculista que nos deixa perdidamente apaixonados.

Ao vencido, ódio ou compaixão; ao vencedor, as batatas.

Beethoven – Sonatas Opp. 54, 57 “Appassionata”, 78 e 90

1. Piano Sonata No.24 in F sharp, Op.78 “For Therese” – 1. Adagio cantabile – Allegro ma non troppo
2. Piano Sonata No.24 in F sharp, Op.78 “For Therese” – 2. Allegro vivace

3. Piano Sonata No.23 in F minor, Op.57 -“Appassionata” – 1. Allegro assai
4. Piano Sonata No.23 in F minor, Op.57 -“Appassionata” – 2. Andante con moto
5. Piano Sonata No.23 in F minor, Op.57 -“Appassionata” – 3. Allegro ma non troppo

Maurizio Pollini, piano

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PQP

Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Sonatas Opp. 54, 57 “Appassionata”, 78 e 90

Eu não vou nem começar. Recebi o CD da Amazon na sexta-feira. Ouvi à noite. Pensei uma série de coisas. Depois, li a avaliação dos compradores na Amazon: 11 avaliações, todas elas dando 5 estrelas, ou seja, a nota máxima. Li algumas críticas avulsas. Todas altamente laudatórias. Pensei na pujança de nossa Fundação para Divulgação, Louvor, Discussão e Defesa da Obra e da Visão de Maurizio Pollini sobre a Obra de Compositores Clássicos e Românticos, Tão Hostilizada por Admiradores de Pianistas Mortos e… Dormi como um justo, na certeza de que faria a Alegria de minha co-gestora, co-fundadora e co-lega Lais Vogel, que já deve ter clicado pressurosamente no BAIXE AQUI antes mesmo de ler esta bobagem altamente sincera. O homem é o campeão!

Ao vencido, ódio ou compaixão; ao vencedor, as batatas.

Beethoven – Sonatas Opp. 54, 57 “Appassionata”, 78 e 90

1. Piano Sonata No.22 in F, Op.54 – 1. In Tempo d’un Menuetto 5:06
2. Piano Sonata No.22 in F, Op.54 – 2. Allegretto 5:31

3. Piano Sonata No.23 in F minor, Op.57 -“Appassionata” – 1. Allegro assai 9:21
4. Piano Sonata No.23 in F minor, Op.57 -“Appassionata” – 2. Andante con moto 5:59
5. Piano Sonata No.23 in F minor, Op.57 -“Appassionata” – 3. Allegro ma non troppo 8:01

6. Piano Sonata No.24 in F sharp, Op.78 “For Therese” – 1. Adagio cantabile – Allegro ma non troppo 7:03
7. Piano Sonata No.24 in F sharp, Op.78 “For Therese” – 2. Allegro vivace 2:52

8. Piano Sonata No.27 in E minor, Op.90 – 1. Mit Lebhaftigkeit und durchaus mit Empfindung und Ausdruck 5:23
9. Piano Sonata No.27 in E minor, Op.90 – 2. Nicht zu geschwind und sehr singbar vorgetragen 7:21

Maurizio Pollini, piano

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PQP

The Exigente`s Files – Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Sinfonia Nº 9 com Karl Böhm

Meu pedido pela versão de Karl Böhm foi mais do que atendido pelos leitores-ouvintes do PQP Bach. O primeiro que disponibilizou a gravação foi o Exigente e depois outros se dispuseram a enviar. Agradeço a todos! Até me informaram o que não sabia: que há dois registros da Nona feitos por Böhm. Mas o ADÁGIO DOS SONHOS está nesta gravação. Alguém deve “ter pegado emprestado e esquecido de devolver” meu vinil duplo onde quase furei o lento adágio ouvido e reouvido. Fiquei felicíssimo ao recebê-lo de volta por outras mãos.

É óbvio que amo o Adagio molto e cantabile da Nona e nem consigo avaliar se esta versão é mesmo a melhor, pois tudo está misturado a lembranças que a tornam estupidamente superior. É de se ouvir de joelhos.

Obrigado, Exigente!

Beethoven – Sinfonia Nº 9, Op. 125

1. Symphony No.9 in D minor, Op.125 – “Choral” – 1. Allegro ma non troppo, un poco maestoso 18:45
2. Symphony No.9 in D minor, Op.125 – “Choral” – 2. Molto vivace 13:22
3. Symphony No.9 in D minor, Op.125 – “Choral” – 3. Adagio molto e cantabile 18:20
4. Symphony No.9 in D minor, Op.125 – “Choral” / 4. – Presto 7:31
5. Symphony No.9 in D minor, Op.125 – “Choral” / 4. – “O Freunde nicht diese Töne” 21:07

Jessye Norman
Plácido Domingo
Brigitte Fassbaender
Walter Berry

Wiener Philharmoniker
Karl Böhm

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Restaurado – Ludwig van Beethoven (1770-1827) – As 9 Sinfonias (CD 5 de 5)

A Nona Sinfonia (as maiúsculas são propositais) de Beethoven é daquelas obras que me dão a impressão de terem vindo pré-instaladas em minha mente. Ouvi-a pela primeira vez ou quando estava ainda no útero ou num tempo tão remoto, quando era tão pequeno, que sua absorção situa-se naquele nível das primeiras palavras aprendidas. Ou a Nona não foi apreendida pelo ouvido e já fazia parte do instinto, da herança genética, situando-se na mesma área do cérebro que me fazia respirar e desejar um seio? Será que eu já me divertia com aquele Scherzo enquanto metia a boca no leite ou só conhecia o tema do coral? Pois não posso imaginar outra música para aquele momento… Bobagem, esqueçam.

Não, não esqueçam. Pois não sei mesmo quando ouvi a Nona Sinfonia pela primeira vez. Com o tempo, reconheci que o Molto Vivace do Scherzo era a mais divertida das tais brincadeiras sinfônicas e que o inexprimível Adagio molto e cantabile era uma das melhores músicas que já tinha ouvido. E foi Karl Böhm, Karl Böhm, Karl Böhm e Karl Böhm quem me mostrou isso numa lentíssima gravação que ampliava, ampliava, ampliava e ampliava minha sensibilidade de uma forma que chegava a doer. (Algum de vocês a tem?) Mas, se com o tempo reconheci estes movimentos como geniais, o último era meu conhecido desde tempos imemoriais como a maior homenagem que a humanidade já recebera.

Já que falo no passado, gostaria de dizer que meu pai tinha uma superdiscoteca em casa e que cresci com ela. (Já imaginaram uma sonata de Beethoven num disco 78 rpm que a gente precisava virar rapidamente para ouvir a continuação do movimento by Arthur Rubinstein? Este disco era mais velho do que eu, mas eu o ouvia, para desespero das agulhas do toca-discos de meu pai e do próprio.) Porém, ele não tinha preconceitos e também possuía uma gravação pop de Ode to Joy by Waldo de los Rios. Era engraçada e era um compacto simples, se vocês sabem o que é isso.

Outra coisa: há um trecho do Scherzo onde, toda vez que ouço, lembro de Walter (depois Wendy) Carlos, da trilha sonora de minha amada Laranja Mecânica. Melhor parar por aqui.

Encharcado em lembranças, clico em “Publicar”. Abaixo, um grande registro de Lenny.

Leonard Bernstein – Wiener Philharmoniker – Beethoven, 9 Symphonies (Disk 5)

18. Symphonie No.9 in d-Moll, 1. Allegro ma non troppo, un poco maestoso
19. Symphonie No.9 in d-Moll, 2. Molto vivace
20. Symphonie No.9 in d-Moll, 3. Adagio molto e cantabile
21. Symphonie No.9 in d-Moll, 4. Presto
22. Symphonie No.9 in d-Moll, 5. Presto – [O Freunde, nicht diese Töne!] – Allegro assai

Gwyneth Jones : soprano
Hanna Schwarz : contralto
René Kollo : tenor
Kurt Moll : bass

Wiener Philharmoniker
Leonard Bernstein

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PQP [restaurado por Vassily em 29/5/2020]

Restaurado – Ludwig van Beethoven (1770-1827) – As 9 Sinfonias (CD 4 de 5)

Beethoven chamava a oitava de “minha pequena sinfonia”. Nem tanto. É obra de um Haydn parrudo e um pouco mais mal humorado do que o original. Assim como a sétima, guardo a oitava em meu ventrículo esquerdo, o qual é muito grande (os cardiologistas dizem que é ali, no ventrículo esquerdo, onde o coração bate mais forte).

Otto Maria Carpeaux influenciou muitos brasileiros com seu bom porém pessoalíssimo Nova História da Música. Se bem lembro, ele colocava a sétima sinfonia ou no mesmo nível da nona. Era ele mesmo? Não tenho mais certeza e não estou com vontade de procurar. Durante largo tempo, eu fiz coro a esta opinião com a qual hoje não concordo. E nem é pelo grande movimento coral, mas sim pelo adágio e scherzo imbatíveis. Nada contra a cantoria e o Schiller da nona, claro.

A sétima sinfonia é uma série espetacular de danças, é quase a sinfonia pauleira de Ludwig van com aquele belíssimo Alegretto encravado em seu coração. Em tempo de Olimpíadas, eu certamente dou-lhe a medalha de prata das sinfonias beethovenianas. Voltaremos a esta sinfonia logo mais adiante. Ouvi-a ontem, e o Alegretto quase me fez voltar a concordar com o Carpeaux.

Nosso colega de OPS, Milton Ribeiro, escreveu uma pequena história onde a sétima de Beethoven era quase um personagem. O nome do conto é Da Pretensão Humana. Um homem, ao querer conquistar uma mulher, diz:

– … se queres me conhecer melhor, ouve o segundo movimento da Sétima Sinfonia de Beethoven.

Céus!

Leonard Bernstein – Wiener Philharmoniker – Beethoven, 9 Symphonies (Disk 4)

10. Symph. No.7 in A major, op.92 – I. Poco sostenuto-Vivace
11. II. Allegretto
12. III. Presto
13. IV. Allegro con brio

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14. Symph. No.8 in F major, op.93 – I. Allegro vivace e con brio
15. II. Allegretto scherzando
16. III. Tempo di Menuetto
17. IV. Allegro vivace

Wiener Philharmoniker
Leonard Bernstein

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PQP [restaurado por Vassily em 29/5/2020]

Restaurado – Ludwig van Beethoven (1770-1827) – As 9 Sinfonias (CD 3 de 5)

Pois é. Eu sempre acabo concordando com a Lais. Acho que nós possuímos um “Beethoven ideal” muito semelhante em nossa imaginação. Ela falou que a gravação da quinta seria “questionável” e eu, quando a ouvi ontem à noite achei-a questionável desde o primeiro compasso. Não obstante, a coisa melhora após o primeiro movimento. Concordas, Lais? Adoro a quinta, mas, pô, por que aquele andamento meio mole? Tem que ser afirmativo!

Bem, a Pastoral, obra que não tenho em grande consideração, é excelente. Vou contar uma história verídica para vocês. Tal história não tem relação com o fato de eu não amar a Pastoral e a conto porque é engraçada. A Orquestra Sinfônica de Porto Alegre estava fazendo um concerto no antigo auditório da reitoria da UFRGS. No programa estava a Pastoral, entre outras obras que não lembro mais. Bom, os acontecimentos são absolutamente verdadeiros, apesar de inacreditáveis. Logo após os passarinhos invadirem a música — e sei lá porque detesto música programática com natureza… — um bando de morcegos começou a dar rasantes na platéia. Alguns, principalmente mulheres, gritavam. Outros riam. Eu e meu pai nos encolhíamos na cadeira a cada ameaça. O maestro Pablo Komlós não sabia o que estava acontecendo e, como bom músico, seguia em frente. Tive um ataque de riso, meu pai idem. A platéia fazia um barulhão. Os mais sensíveis retiravam-se no meio do movimento. Os bichos sumiram. Quando terminou o movimento natureba, Komlós arriscou uma olhadinha para a platéia, ignorando que gênero de revolução ocorrera durante a Pastoral. Estávamos quase todos lá. Atacou o próximo. Não dá para esquecer, dá?

Leonard Bernstein – Wiener Philharmoniker – Beethoven, 9 Symphonies (Disk 3)

01. Symph. No.5 in C minor, op.67 – I. Allegro con brio
02. II. Andante con moto
03. III. Allegro.mp3
04. IV. Allegro.mp3

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05. Symph. No.6 in F major, op.68 [Pastoral] – I. Erwachen heiterer (Allegro ma non troppo)
06. II. Szene am Bach (Andante con moto)
07. III. Lustiges Zusammensein der Landleute (Allegro)
08. IV. Gewitter, Sturm (Allegro).mp3
09. V. Hirtengesang. Frohe und dankbare Gefühle nach dem Sturm (Allegretto)

Wiener Philharmoniker
Leonard Bernstein

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PQP Bach [restaurado por Vassily em 29/5/2020]

Restaurado – Ludwig van Beethoven (1770-1827) – As 9 Sinfonias (CDs 1 e 2 de 5)

Agradeço os comentários ao post anterior! Pena essa incomodação com uma minoria.

Vamos dar uma passadinha na discoteca básica? O FDP já postou as sinfonias de Beethoven, mas faço a repostagem em função da boa qualidade da gravação de Leonard Bernstein com a Filarmônica de Viena e também pelo mp3 de 320 kbps com que consegui a série na rede. A propósito, FDP fez um comentário sobre as séries que são postadas em nosso blog. Em nossa conversa telefônica, eu disse que era difícil fazer comentários sobre cada concerto para piano de Mozart, a não ser que estes fossem escritos logo após uma audição. Há alguns muito parecidos entre si. Aqui não temos este problema. Cada sinfonia tem uma cara bem diferente.

Há muito tempo não ouvia a série. É um portento! Nem lembrava as sinfonias Nº 1 e 2! São muito boas! O Andante cantabile con moto e o movimento final da primeira são extraordinários. E a segunda sinfonia é bela por inteiro com destaque para o Larghetto (a própria perfeição) e o Scherzo totalmente beethovenianos. Os movimentos das pontas não lhe desmerecem, pelo contrário! É música de primeira. A Eroica dispensa comentários: é uma das obras maiores que a humanidade possui. Mas tenho problemas com a quarta sinfonia. Não gosto dela. Não, não tenho explicação. Também não gosto da Pastoral…

Tinha a impressão de que as primeiras sinfonias do mestre eram “sinfonias de Haydn”. Nada disso. São puro Beethoven. A única sinfonia de Haydn de Beethoven é a pequena e mal ouvida oitava.

Leonard Bernstein – Wiener Philharmoniker – Beethoven, 9 Symphonies (Disk 1)

01. Symphonie No.1 in C-Dur, 1. Adagio molto – Allegro con brio
02. Symphonie No.1 in C-Dur, 2. Andante cantabile con moto
03. Symphonie No.1 in C-Dur, 3. Menuetto. Allegro molto e vivace
04. Symphonie No.1 in C-Dur, 4. Adagio – Allegro molto e vivace

 

05. Symph. No.2 in D major, op.36 – I. Adagio-Allegro con brio
06. II. Larghetto
07. III. Scherzo (Allegro)
08. IV. Allegro molto.mp3

Leonard Bernstein – Wiener Philharmoniker – Beethoven, 9 Symphonies (Disk 2)

09. Symphonie No.3 in Es-Dur Eroica, 1. Allegro con brio
10. Symphonie No.3 in Es-Dur Eroica, 2. Marcia funebre. Adagio assai
11. Symphonie No.3 in Es-Dur Eroica, 3. Scherzo. Allegro vivace
12. Symphonie No.3 in Es-Dur Eroica, 4. Finale. Allegro molto

13. Symph. No.4 in B-flat major, op.60 – I. Adagio-Allegro vivace
14. II. Adagio
15. III. Allegro vivace
16. IV. Allegro ma non troppo

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE (1,2 e 3)

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE (4)

Wiener Philharmoniker
Leonard Bernstein

PQP Bach [restaurado por FDPBACH em 04/03/2024]

Ludwig Van Beethoven (1770-1827) – Sonatas Nº 13, 14 e 15 (Op. 27/1, 27/2 e 28)

A Fundação Maurizio Pollini, recém fundada por mim, P.Q.P. Bach, e por Lais Vogel dedica-se a divulgar e a defender — se preciso com unhas e dentes, porém com toda a civilidade — a obra do grandioso pianista italiano. A organização não têm fins lucrativos, mas aprecia doações de novos registros de nosso “ídalo”. Posters, fotos e outros gadgets devem ser enviados ao Príncipe Salinas.

Este esplêndida gravação foi tema de uma longa discussão entre os participantes de um jantar em minha casa, no último sábado. O CD foi considerado de primeiríssima linha, mas dois dos participantes do convescote — um deles minha mulher — acusaram Pollini do “pecado de ironia” na interpretação do Allegro de abertura da Sonata Pastorale. Apesar dos dois terem achado maravilhosa a criação da peça, eles imputaram ao excelso Pollini um elegante tom de deboche que não haveria no original. (Havia três pianistas no jantar, dois profissionais, e um deles, ao lado de minha cara-metade, foram os causadores da cizânia.)

Eu não nego a ironia, até a reconheço, mas a coloco na conta da profunda expressividade, habilidade e clareza de um pianista assombroso que resolveu deixar o movimento um real Allegro, retirando-o da semi-consciência a que outros pianistas o relegavam.

Obs.: A presença deste CD no P.Q.P. Bach deve-se ao matrocínio da diretora de nossa Fundação.

Ludwig van Beethoven: Sonaten Opp. 27/1 – 27/2, 28

1. Piano Sonata No.13 in E flat, Op.27 No.1 – 1. Andante – Allegro – Tempo I 5:01
2. Piano Sonata No.13 in E flat, Op.27 No.1 – 2. Allegro molto e vivace 1:54
3. Piano Sonata No.13 in E flat, Op.27 No.1 – 3. Adagio con espressione 2:53
4. Piano Sonata No.13 in E flat, Op.27 No.1 – 4. Allegro vivace – Tempo I – Presto 5:18
5. Piano Sonata No.14 in C sharp minor, Op.27 No.2 -“Moonlight” – 1. Adagio sostenuto 6:31
6. Piano Sonata No.14 in C sharp minor, Op.27 No.2 -“Moonlight” – 2. Allegretto 2:16
7. Piano Sonata No.14 in C sharp minor, Op.27 No.2 -“Moonlight” – 3. Presto agitato 7:10
8. Piano Sonata No.15 in D, Op.28 -“Pastorale” – 1. Allegro 9:45
9. Piano Sonata No.15 in D, Op.28 -“Pastorale” – 2. Andante 7:21
10. Piano Sonata No.15 in D, Op.28 -“Pastorale” – 3. Scherzo. Allegro vivace 2:09
11. Piano Sonata No.15 in D, Op.28 -“Pastorale” – 4. Rondo. Allegro ma non troppo 4:36

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Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Concerto Triplo e Fantasia Coral

Quase todas as pessoas do mundo erudito conhecem a gravação-referência do Concerto Triplo com Karajan e seu trio de gênios soviéticos. Só Lebrecht não gosta – como disse o Kaissor em comentário perdido. Garanto-lhes que também adoro, mas creio que esta versão é comparável e talvez superior àquela. Um cara como Barenboim não iria gravar “este Beethoven” se não soubesse que tinha nas mãos uma joia. E tinha. Seu trabalho junto com Ma e Perlman é extraordinário e aqui ainda temos como extra a estranha e bela Fantasia Coral. Barenboim está demais ultimamente.

A gravação é ao vivo, mas a qualidade de som é extraordinária, ao menos no original.

Beethoven – Concerto Triplo e Fantasia Coral

1. Triple Concerto for Violin, Cello and Piano in C Op. 56: I. Allegro 17:02
2. Triple Concerto for Violin, Cello and Piano in C Op. 56: II. Largo 5:36
3. Triple Concerto for Violin, Cello and Piano in C Op. 56: III. Rondo all polacca 12:50
4. Fantasy for Piano, Chorus and Orchestra Op. 80 ‘Choral Fantasia’: Adagio 3:56
5. Fantasy for Piano, Chorus and Orchestra Op. 80 ‘Choral Fantasia’: Finale – Allegro 5:00
6. Fantasy for Piano, Chorus and Orchestra Op. 80 ‘Choral Fantasia’: Allegro molto 1:35
7. Fantasy for Piano, Chorus and Orchestra Op. 80 ‘Choral Fantasia’: Adagio, ma non troppo 2:54
8. Fantasy for Piano, Chorus and Orchestra Op. 80 ‘Choral Fantasia’: Marica, assai vivace – Allegro 2:10
9. Fantasy for Piano, Chorus and Orchestra Op. 80 ‘Choral Fantasia’: Allegretto, ma non troppo (quasi Andante con moto) – Presto 4:06

Itzhak Perlman
Yo-Yo Ma
Daniel Barenboim
Berliner Philharmoniker
Daniel Barenboim

Carola Hohn
Katherina Kammerloher
Andrea Bonig
Endrik Wottrich
Par Lindskog
René Pape
Chöre Der Deutschen Oper Berlin
Berliner Philharmoniker
Daniel Barenboim

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The Sóstenes Files – Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Sonatas para Piano (CDs de 6 a 10)

Então, vamos acabar com esse negócio de Sonatas de Beethoven. Aqui estão todas elas com Claudio Arrau (1903-1991). Não gostei do chileno nas últimas sonatas — CDs 9 e 10 desta coleção –, muitíssimo inferiores às que já postei com Maurizio Pollini. Mas não podemos pedir a Arrau que faça aquilo, né? Também ele me pareceu frouxo na Waldstein (CD 7), mas no restante ele se sai muito bem. É uma i

O excelente desNorte, em 6 de fevereiro deste ano, publicou a compreensiva notícia biográfica que transcrevemos aqui:

Nos finais de Agosto de 1973, Augusto Pinochet (1915-2006) tomou posse com chefe das Forças Armadas Chilenas tendo, nessa altura, jurado fidelidade ao presidente Salvador Allende (1908-1973). Duas semanas e meia depois, no dia 11 de Setembro de 1973, Pinochet liderou um golpe militar que depôs o governo e deu início a uma ditadura que iria durar 17 anos. Allende morreu nesse mesmo dia, em circunstâncias nunca totalmente esclarecidas. Algo não tão pouco habitual como isso, os Estados Unidos desempenharam um papel importante, primeiro na campanha eleitoral que, ao contrário do que pretendiam, acabaria por colocar Allende no poder, e depois no apoio aos autores do golpe militar.

Inconformado com o rumo que o seu país natal levava, o pianista Claudio Arrau viria a assumir cidadania americana em 1978. Curiosa, esta escolha, pela contribuição dos EUA na situação criada no Chile… Arrau, contudo, nunca deixaria de ser idolatrado pelos seus conterrâneos; desde a sua primeira e triunfal turné, efectuada em 1921, passando pelos recitais dos finais da década de 1930 e terminando com uma turné em 1984. Nessa altura Claudio Arrau tinha já 81 anos, e há 17 que não tocava no Chile.

A Sociedade Robert Schumann, fundada em 1979, conta com 3 membros honorários, sendo um deles Claudio Arrau. Os outros 2 são Dietrich Fischer-Dieskau (1925-) e o maestro alemão Wolfgang Sawallisch (1923-). Em homenagem a Arrau, a sociedade estabeleceu a Medalha Arrau, destinada a premiar os pianistas que mais se distinguiram na preservação da tradição pianística do chileno; até hoje os premiados foram András Schiff (1953-), Martha Argerich (1941-) e Murray Perahia (1947), aquele dos “outros”…

Disc: 6
Piano Sonata No. 16 in G
1. 1. Allegro vivace
2. 2. Adagio grazioso
3. 3. Rondo (Allegretto)

Piano Sonata No. 17, “Tempest” in D minor
4. 1. Largo – Allegro
5. 2. Adagio
6. 3. Allegretto

Piano Sonata No. 18 in E flat
7. 1. Allegro
8. 2. Scherzo (Allegretto vivace)
9. 3. Menuetto (Moderato e grazioso)
10. 4. Presto con fuoco

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Disc: 7
Piano Sonata No. 21, “Waldstein” in C
1. 1. Allegro con brio
2. Introduzione (Adagio molto) – Rondo (Allegretto moderato – Prestissimo)

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Disc: 8
Piano Sonata No. 23, “Appassionata” in F minor
1. 1. Allegro assai
2. 2. Andante con moto
3. 3. Allegro ma non troppo

Piano Sonata No. 24 in F sharp
4. 1. Adagio cantabile – Allegro ma non troppo
5. 2. Allegro vivace

Piano Sonata No. 26, “Les adieux” in E flat
6. 1. Das Lebewohl (Adagio – Allegro)
7. 2. Abwesendheit (Andante espressivo)
8. 3. Das Wiedersehn (Vivacissimamente)

Piano Sonata No. 27 in E minor
9. 1. Mit Lebhaftigkeit und durchaus mit Empfindung und Ausdruck
10. 2. Nicht zu geschwind und sehr singbar vorgetragen

Piano Sonata No. 20 in G
11. 1. Allegro ma non troppo
12. 2. Tempo di Menuetto

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Disc: 9
Piano Sonata No. 28 in A
1. 1. Etwas lebhaft und mit der innigsten Empfindung (Allegretto ma non troppo)
2. 2. Lebhaft, marschmäßig (Vivace alla marcia)
3. 3. Langsam und sehnsuchtsvoll (Adagio ma non troppo, con affetto)
4. 4. Geschwind, doch nicht zu sehr und mit Entschlossen- heit (Allegro)

Piano Sonata No. 29, “Hammerklavier” in B flat
5. 1. Allegro
6. 2. Scherzo (Assai vivace – Presto – Prestissimo – Tempo I)
7. 3. Adagio sostenuto
8. 4. Largo – Allegro risoluto

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Disc: 10
Piano Sonata No. 30 in E
1. 1. Vivace ma non troppo-Adagio espressivo-Tempo I 2. Prestissimo
2. 3. Gesangvoll, mit innigster Empfindung (Andante molto cantabile ed espressivo)

Piano Sonata No. 31 in A flat
3. 1. Moderato cantabile molto espressivo
4. 2. Allegro molto
5. 3. Adagio ma non troppo
6. 4. Fuga (Allegro ma non troppo)

Piano Sonata No. 32 in C minor
7. 1. Maestoso – Allegro con brio ed appassionato
8. 2. Arietta (Adagio molto semplice e cantabile)

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Claudio Arrau, piano.

The Sóstenes Files – Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Sonatas para Piano (CDs de 1 a 5)

Três recados para o Sóstenes: (1) muito obrigado!; (2) está cada vez mais complicado pegar as coisas no Megaupload, tive até que voltar ao Windows Explorer para que o Mega não contaminasse meu Firefox; (3) o CD 7 das sonatas de Beethoven está incompleto, tem somente duas faixas quando deveria ter sete.

Bem, aqui, nestes cinco CDs, temos a metade das sonatas para piano de Ludwig van. Depois posto o resto. Não sou um grande conhecedor das sonatas iniciais, mas gostei bastante das versões de Claudio Arrau. Fiquei apenas decepcionado com alguns maneirismos utilizados na Sonata Nº 13. Porém a qualidade de todo o restante — algumas horas! — fez com que eu passasse os últimos três dias ouvindo esses CDs sem parar e sem o menor incômodo.

Uma coisa admirável é a evolução que Beethoven, nascido 14 anos após Mozart, apresenta em relação a este. Pensava que as sonatas iniciais eram gentis e despreocupadas como a maior parte da obra pianística de Mozart. Estava enganado, são mundos inteiramente à parte.

Beethoven – Sonatas para piano

Disc: 1
Sonata 01 in F Op.2,1
1. 1. Allegro
2. 2. Adagio
3. 3. Menuetto (Allegretto)
4. 4. Prestissimo

Sonata 02 in F Op.2,2
5. 1. Allegro vivace
6. 2. Largo appassionato
7. 3. Scherzo (Allegretto)
8. 4. Rondo (Grazioso)

Sonata 05 in C Op.10
9. 1. Allegro molto e con brio
10. 2. Adagio molto
11. 3. Finale (Prestissimo)

Sonata 19 in G Op.49.1
12. 1. Andante
13. 2. Rondo (Allegro)

BAIXE AQUI O CD1 – DOWNLOAD CD1 HERE

Disc: 2
Sonata 03 in C Op.2,3
1. 1. Allegro con brio
2. 2. Adagio
3. 3. Scherzo (Allegro)
4. 4. Allegro assai

Sonata 04 in Eb Op.7
5. 1. Allegro molto e con brio
6. 2. Largo, con gran espressione
7. 3. Allegro
8. 4. Rondo (Poco allegretto e grazioso)

BAIXE AQUI O CD2 – DOWNLOAD CD2 HERE

Disc: 3
Sonata 06 in F Op.10
1. 1. Allegro
2. 2. Allegretto
3. 3. Presto

Sonata 07 in D Op.10
4. 1. Presto
5. 2. Largo e mesto
6. 3. Menuetto (Allegro)
7. 4. Rondo (Allegro)

Sonata 08 in C Op.13 “Pathetique”
8. 1. Grave – Allegro di molto e con brio
9. 2. Adagio cantabile
10. 3. Rondo (Allegro)

Sonata 09 in E Op.14,1
11. 1. Allegro
12. 2. Allegretto
13. 3. Rondo (Allegro comodo)

BAIXE AQUI O CD3 – DOWNLOAD CD3 HERE

Disc: 4
Sonata 10 in G Op.14,2
1. 1. Allegro
2. 2. Andante
3. 3. Scherzo (Allegro assai)

Sonata 11 in Bb Op.22
4. 1. Allegro con brio
5. 2. Adagio con molto espressione
6. 3. Menuetto
7. 4. Rondo (Allegretto)

Sonata 12 in Ab Op.26
8. 1. Andante con variazioni
9. 2. Scherzo (Allegro molto)
10. 3. Marcia funebre sulla morte d’un Eroe
11. 4. Allegro

Sonata 25 in G Op.79
12. 1. Presto alla tedesca
13. 2. Andante
14. 3. Vivace

BAIXE AQUI O CD4 – DOWNLOAD CD4 HERE

Disc: 5
Sonata 13 in Eb Op.27,1
1. 1. Andante – Allegro – Tempo I
2. 2. Allegro molto e vivace
3. 3. Adagio con espressione
4. 4. Allegro vivace – Tempo I – Presto

Sonata 14 in C# Op.27,2 – ‘Moonlight’
5. 1. Adagio sostenuto
6. 2. Allegretto
7. 3. Presto

Sonata 15 in D Op.28 ‘Pastorale’
8. 1. Allegro
9. 2. Andante
10. 3. Scherzo (Allegro assai)
11. 4. Rondo (Allegro ma non troppo)

Sonata 22 in F Op.54
12. 1. In Tempo d’un Menuetto
13. 2. Allegretto

Claudio Arrau,
piano.

BAIXE AQUI O CD5 – DOWNLOAD CD5 HERE

Ludwig van Beethoven (1770-1827) – 33 Variações para Piano, Op.120, sobre uma Valsa de Anton Diabelli

Preciso comentar? Não, né? Aqui, Pollini está no ápice de seus poderes e, na minha opinião, supera todos os registros que ouvi até hoje (desconheço o trabalho de Marco Alcântara em seu SACD). Mas que sorte póstuma teve este Diabelli! Goldberg também. São as duas maiores obras de variações jamais escritas e ambas homenageiam seres que, se não fossem elas, existiriam apenas em cartórios eclesiásticos sob a forma de papéis amarelados. É o mesmo destino que aguardaria por nós – eu, FDP e CDF Bach -, se não nos fosse dada esta Second Life. Aproveitem que estou bonzinho: não é sempre que posto discos realmente bons em seqüência…

Beethoven – Variações Diabelli

1. Tema (Vivace) 0:52
2. Variation I (Alla marcia maestoso) 1:40
3. Variation II (Poco allegro) 0:51
4. Variation III (L’istesso tempo) 1:12
5. Variation IV (Un poco più vivace) 0:58
6. Variation V (Allegro vivace) 0:50
7. Variation VI (Allegro ma non troppo e serioso) 1:32
8. Variation VII (Un poco più allegro) 1:15
9. Variation VIII (Poco Vivace) 1:23
10. Variation IX (Allegro pesante e risoluto) 1:58
11. Variation X (Presto) 0:37
12. Variation XI (Allegretto) 1:02
13. Variation XII (Un poco più moto) 0:50
14. Variation XIII (Vivace) 0:55
15. Variation XIV (Grave e maestoso) 3:26
16. Variation XV (Presto scherzando) 0:35
17. Variation XVI (Allegro) 0:56
18. Variation XVII 0:58
19. Variation XVIII (Poco Moderato) 1:23
20. Variation XIX (Presto) 0:49
21. Variation XX (Andante) 2:05
22. Variation XXI (Allegro con brio – Meno allegro – Tempo I) 1:09
23. Variation Xxii (Allegro Molto): Alla “Notte E Giorno Faticar” Di Mozart 0:50
24. Variation Xxiii (Allegro Assai) 0:53
25. Variation Xxiv: Fughetta (Andante) 2:49
26. Variation XXV (Allegro) 0:47
27. Variation Xxvi 0:57
28. Variation Xxvii (Vivace) 0:54
29. Variation Xxviii (Allegro) 0:59
30. Variation Xxix (Adagio Ma Non Troppo) 1:07
31. Variation XXX (Andante, sempre cantabile) 1:46
32. Variation Xxxi (Largo, Molto Espressivo) 4:48
33. Variation Xxxii: Fuga (Allegro – Poco Adagio) 2:54
34. Variation Xxxiii (Tempo Di Minuetto Moderato, Ma Non Tirarsi Dietro) 3:57

MAURIZIO POLLINI, piano.

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Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Variações sobre uma Valsa de Diabelli

Postamos aqui, em versão CD, a respeitabilíssima gravação que o Príncipe Salinas possui em DVD. É um espanto e só perde mesmo para a versão de Pollini… Brincadeira, claro! Mas é verdade! É minha opinião! Vou lutar por ela! HAHAHAHA! Tenho mais de 50 anos e sei quão produtivas são essas briguinhas. Mas discutir e provocar é bom, né Príncipe? Concordo. As Diabelli são do período final e mais perfeito e maravilhoso de nosso Ludwig van: o dos indispensáveis quartetos, das primordiais últimas sonatas e da capital Nona Sinfonia. Se amanhã, lá pelas 10 da noite, não tivermos 100 downloads, desisto do blog. Um dia, posto o Pollini endiabrado das Diabelli. Por ora, fiquem com o pianista mais futuroso em atividade.

Note bem, Príncipe, Anderszewski nasceu em 4 de abril de 1969. 4 de abril é o dia de aniversário do Sport Club Internacional e 1969, o ano da inauguração do Beira-rio, onde o São Paulo morreu em 2006. Note bem, Príncipe, é um sinal…

Ludwig van Beethoven – Diabelli Variations

1. 33 Variations on a Waltz in C major by Diabelli Op.120: Tema: Vivace 0:54
2. 33 Variations on a Waltz in C major by Diabelli Op.120: Variation I: Alla marcia maestoso 1:53
3. 33 Variations on a Waltz in C major by Diabelli Op.120: Variation II: Poco allegro 0:54
4. 33 Variations on a Waltz in C major by Diabelli Op.120: Variation III: L’istesso tempo 1:33
5. 33 Variations on a Waltz in C major by Diabelli Op.120: Variation IV: Un poco più vivace 1:02
6. 33 Variations on a Waltz in C major by Diabelli Op.120: Variation V: Allegro vivace 0:59
7. 33 Variations on a Waltz in C major by Diabelli Op.120: Variation VI: Allegro, ma non troppo 1:56
8. 33 Variations on a Waltz in C major by Diabelli Op.120: Variation VII: Un poco più allegro 1:14
9. 33 Variations On A Waltz In C Major By Diabelli Op.120: Variation VIII: Poco Vivace 1:30
10. 33 Variations on a Waltz in C major by Diabelli Op.120: Variation IX: Allegro pesante e risoluto 1:48
11. 33 Variations on a Waltz in C major by Diabelli Op.120: Variation X: Presto 0:40
12. 33 Variations on a Waltz in C major by Diabelli Op.120: Variation XI: Allegretto 1:28
13. 33 Variations on a Waltz in C major by Diabelli Op.120: Variation XII: Un poco più mosso 0:59
14. 33 Variations On A Waltz In C Major By Diabelli Op.120: Variation XIII: Vivace 1:05
15. 33 Variations on a Waltz in C major by Diabelli Op.120: Variation XIV: Grave e maestoso 6:20
16. 33 Variations on a Waltz in C major by Diabelli Op.120: Variation XV: Presto scherzando 0:38
17. 33 Variations on a Waltz in C major by Diabelli Op.120: Variation XVI: Allegro 0:59
18. 33 Variations On A Waltz In C Major By Diabelli Op.120: Variation XVII: Allegro 1:03
19. 33 Variations On A Waltz In C Major By Diabelli Op.120: Variation XVIII: Moderato 2:18
20. 33 Variations on a Waltz in C major by Diabelli Op.120: Variation XIX: Presto 1:02
21. 33 Variations on a Waltz in C major by Diabelli Op.120: Variation XX: Andante 2:56
22. 33 Variations on a Waltz in C major by Diabelli Op.120: Variation XXI: Allegro con brio 1:35
23. 33 Variations On A Waltz In C Major By Diabelli Op.120: Variation Xxii: Molto Allegro (Alla ‘Notte E Giorno Faticar’ Di Mozart) 0:52
24. 33 Variations On A Waltz In C Major By Diabelli Op.120: Variation Xxiii: Assai Allegro 0:52
25. 33 Variations On A Waltz In C Major By Diabelli Op.120: Variation Xxiv: Fughetta. Andante 3:45
26. 33 Variations on a Waltz in C major by Diabelli Op.120: Variation XXV: Allegro 0:48
27. 33 Variations On A Waltz In C Major By Diabelli Op.120: Variation Xxvi: Allegro 1:06
28. 33 Variations On A Waltz In C Major By Diabelli Op.120: Variation Xxvii: Vivace 1:03
29. 33 Variations On A Waltz In C Major By Diabelli Op.120: Variation Xxviii: Allegro 1:02
30. 33 Variations On A Waltz In C Major By Diabelli Op.120: Variation Xxix: Adagio, Ma Non Troppo 1:18
31. 33 Variations on a Waltz in C major by Diabelli Op.120: Variation XXX: Andante, sempre cantabile 3:13
32. 33 Variations On A Waltz In C Major By Diabelli Op.120: Variation Xxxi: Largo, Molto Espressivo 6:33
33. 33 Variations On A Waltz In C Major By Diabelli Op.120: Variation Xxxii: Fuga. Allegro 3:43
34. 33 Variations On A Waltz In C Major By Diabelli Op.120: Variation Xxxiii: Tempo Di Menuetto, Moderato (Ma Non Tirarsi Dietro) 3:52

Piotr Anderszewski, piano


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