The Club Album (Live From Yellow Lounge) com Anne-Sophie Mutter

The Club Album (Live From Yellow Lounge) com Anne-Sophie Mutter

Pois é. Dizer o quê? A grande discussão lá em casa era se este CD era melhor ou pior que os de André Rieu ou que as incursões populares de Mullova. Eu acho que Mutter vence seus concorrentes, mas houve opiniões contrárias. No que todos concordaram é no fato de Mutter ter desejado tornar-se popular ou ter decidido ganhar dinheiro. Como não creio que grandes haja rombos em sua conta bancária, talvez a moça tenha apenas desejado ser (ainda mais) reconhecida nas ruas. Este é um mal que atinge muitas carreiras. Chega o momento em que alguns artistas dizem: “não quero mais ser moderno, quero ser eterno”. Este CD de Mutter nem é tão bem interpretado, é um CD de brilhaturas pessoais e de abordagens para atingir o grande público. Apesar de eu achá-lo superior aos de Rieu e àquele de música brasileira de Mullova, dou-lhe a nota 1, com louvor.

The Club Album (Live From Yellow Lounge) com Anne-Sophie Mutter

1 Vivaldi: The Four Seasons – Concerto In G Minor, RV 315, “The Summer” – 3. Presto 2:40
by Anne-Sophie Mutter and Mahan Esfahani and Mutter’s Virtuosi

2 Gershwin: Three Preludes – 1. Allegro ben ritmato e deciso 1:43
by Anne-Sophie Mutter and Lambert Orkis
3 Gershwin: Three Preludes – 2. Andante con moto e poco rubato 3:13
by Anne-Sophie Mutter and Lambert Orkis
4 Gershwin: Three Preludes – 3. Allegro ben ritmato e deciso 1:34
by Anne-Sophie Mutter and Lambert Orkis

5 J.S. Bach: Double Concerto For 2 Violins, Strings, And Continuo In D Minor, BWV 1043 – 3. Allegro 4:34
by Anne-Sophie Mutter and Mahan Esfahani and Mutter’s Virtuosi and Noa Wildschut

6 Tchaikovsky: Souvenir d’un lieu cher, Op. 42 – Mélodie 4:31
by Anne-Sophie Mutter and Lambert Orkis

7 Vivaldi: The Four Seasons – Concerto In F Minor, RV 297, “The Winter” – 1. Allegro non molto 3:34
by Anne-Sophie Mutter and Mahan Esfahani and Mutter’s Virtuosi

8 J.S. Bach: Double Concerto For 2 Violins, Strings, And Continuo In D Minor, BWV 1043 – 1. Vivace 3:30
by Anne-Sophie Mutter and Mahan Esfahani and Mutter’s Virtuosi and Nancy Zhou

9 Brahms: Hungarian Dance No.1 In G Minor, WoO 1 3:56
by Anne-Sophie Mutter and Lambert Orkis

10 Debussy: Children’s Corner, L. 113 – 6. Golliwogg’s Cakewalk 3:08
by Anne-Sophie Mutter and Lambert Orkis

11 Saint-Saëns: Introduction et Rondo capriccioso, Op. 28 9:24
by Anne-Sophie Mutter and Lambert Orkis

12 Debussy: Suite bergamasque, L. 75 – 3. Clair de lune 5:00
by Anne-Sophie Mutter and Lambert Orkis

13 Copland: Rodeo – 4. Hoe-Down 3:11
by Anne-Sophie Mutter and Lambert Orkis

14 Gounod / J.S. Bach: Ave Maria 5:08
by Anne-Sophie Mutter and Lambert Orkis

15 Benjamin: Jamaican Rumba 1:49
by Anne-Sophie Mutter and Lambert Orkis

16 Williams: Schindler’s List – Original Motion Picture Soundtrack – Theme 4:43
by Anne-Sophie Mutter and Lambert Orkis

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Anne-Sophie-Mutter: com muita vontade de ganhar dinheiro
Anne-Sophie-Mutter: com muita vontade de ser ainda mais popular

PQP

Robert Schumann (1810-1856) – Piano Concerto in A Minor, op. 54, Edvard Grieg (1843-1907) – Piano Concerto in A Minor, op. 16, Camille Saint-Säens (1835-1921) – Piano Concerto nº 2, in G Minor, op. 22 – Shelley, Orchestra of North Opera

cover frontEstes concertos de Schumann e de Grieg parecem ser siameses, não acham? É quase impossível encontrar um longe do outro, a maioria dos pianistas optam em gravá-los juntos. Claro, são dois pilares do romantismo, ambos são escritos em Lá Menor, etc.
O experiente pianista e condutor Howard Shelley (seria um descendente do poeta inglês Percy Shelley?) faz algumas travessuras por aqui, os mais puristas vão ficar de cabelos em pé. Afinal, para que mais do mesmo? Vamos mudar algumas coisas por aqui. Então foi lá e alterou radicalmente os tempos do Concerto de Schumann, parece que está com pressa de chegar em algum lugar, tipo, vamos acabar isso logo, tenho hora no dentista.
Mas estamos em pleno século XXI então vamos curtir novidades, mesmo em um repertório tão batido e gravado. E vamos dar voz a quem entende do assunto, a saber, a revista britânica Grammophone:

What a good idea to add to that favourite among LP couplings Saint-Saëns’s most Bachian concerto, No 2. And the pleasure doesn’t stop there. Howard Shelley is one of those musicians who quietly goes about his pianistic (and now conductorly) business without grabbing the limelight except for the odd award, but who is consistently impressive, unfailingly musical and only goes into the studio when he has something to say about a work. That is certainly the case here. 
It’s a particular delight to hear a reading of the Schumann as fleet and joyous as this one. These are intimate performances, an effect no doubt enhanced by the fact that Shelley directs from the piano. Intimate but also sharply characterised. And when virtuosity is required, Shelley provides it in spades. Take the finale of the Schumann: textures are wonderfully transparent, the dotted rhythms are perky and precise, and there are plenty of striking colours from the orchestra (which throughout the disc proves itself a fine ensemble, with some particularly outstanding wind-players).
Shelley is just as persuasive in the Grieg, coaxing from the orchestra a real sense of narrative, some lovely oboe-playing and allowing the big tunes due space but never over-indulging them. The concerto’s irresistible yearning quality is well caught too, particularly in the central movement, where he is almost a match for Lipatti. Again, tempi are generally fleet, and Shelley pays attention both to the marcato marking of the finale and its folk tinges without overstatement. These are certainly performances to put alongside the classics.

Technically, the Saint-Saëns is an ideal vehicle for Shelley’s fingery kind of pianism and he is exceptional in the Allegro scherzando, the movement that out-Mendelssohns Mendelssohn. Again, the orchestra is utterly focused. The recorded quality here, as elsewhere, is exemplary.

Então, tá. E vamos ao que viemos.

01. Piano Concerto in A Minor, op. 54 – 1 – Allegro affettuoso
02. Piano Concerto in A Minor, op. 54 – 2 – Intermezzo. Andantino grazioso
03. Piano Concerto in A Minor, op. 54 – 3 – Allegro vivace
04. Piano Concerto in A Minor, op. 16 – 1 – Allegro molto moderato
05. Piano Concerto in A Minor, op. 16 – 2 – Adagio
06. Piano Concerto in A Minor, op. 16 – 3 – Allegro moderato molto e marcato
07. Piano Concerto No. 2 in G Minor, op. 22 – 1 – Andante sostenuto
08. Piano Concerto No. 2 in G Minor, op. 22 – 2 – Allegro scherzando
09. Piano Concerto No. 2 in G Minor, op. 22 – 3 – Presto

Orchestra of Opera North
Howard Shelley – Piano & Conductor

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Saint-Saëns (1835–1921) e Gershwin (1898-1937): Concertos para piano por Richter

Ideias aleatórias a partir de um imenso disco ao vivo.

Um russo de sobrenome alemão, após viver todos os 74 anos de União Soviética, tocando um concerto em que um judeu uniu classicismo europeu e jazz negro. Imaginem o que diriam os grandes teóricos da apropriação cultural?

Como aqui no PQPBach a mistura é a lei, o autor da Rhapsody in Blue e de Porgy and Bess ainda não foi banido por se apropriar dos ritmos da cultura afro-americana.

O concerto de Gershwin alterna entre momentos de swing puro, alguns de virtuosismo romântico e outros absolutamente neoclássicos. Nestes, é claro que vai bem o pianista que tocava em turnê os dois livros do Cravo Bem Temperado. A surpresa é o swing de Richter.

Do dicionário Aurelio:
Suingue (ou swing)
1. Elemento rítmico do jazz, de pulsação sincopada (…)
2. Estilo de jazz surgido na década de 1930, de andamento moderado, ritmo insistente e vivaz, e que era geralmente apresentado por grandes conjuntos instrumentais

O grupo de pagode Swing e Simpatia teve origem na Baixada Fluminense, em Nova Iguaçu, nos anos 1990.

Da Wikipédia:
O vocábulo “Iguaçu” é um termo proveniente do tupi, originalmente ‘y-gûasu. Seu significado é “rio grande” ou ainda “água grande”. Com o desmatamento e a ocupação das áreas de mata atlântica, o rio Iguaçu hoje leva muito menos água (suja) à Baía de Guanabara.

No rio Nilo, em Luxor, Saint-Säens ouviu uma canção de amor popular que deu origem ao tema principal do segundo movimento do Concerto Egípcio. O Concerto foi escrito enquanto Saint-Saëns passava um inverno no Egito para fugir do frio europeu.

Com as mudanças climáticas globais, as 400 milhões de pessoas que dependem do rio Nilo têm enfrentado anos de intensas secas. Em São Paulo, em Caruaru, em Brasília também. E vai piorar.

E no meio disso tudo, tem gente fechando os olhos para os problemas do mundo e teorizando problemas novos como a mistura entre culturas supostamente puras.

Vou me calar e ouvir Richter, aos 78 anos, sambar na cara da sociedade.

Camille Saint-Saëns
1. Piano Concerto No. 5 (‘Egyptian’), in F major, Op. 103: 1. Allegro animato
2. Piano Concerto No. 5 (‘Egyptian’), in F major, Op. 103: 2. Andante – Allegretto tranquillo – Andante
3. Piano Concerto No. 5 (‘Egyptian’), in F major, Op. 103: 3. Molto Allegro

George Gershwin
4. Concerto in F, for piano & orchestra: 1. Allegro
5. Concerto in F, for piano & orchestra: 2. Andante con moto
6. Concerto in F, for piano & orchestra: 3. Allegro animato

Piano: Sviatoslav Richter
Orchestra: Radio Symphony Orchestra Stuttgart
Conductor: Christoph Eschenbach
Live Recording, 1993

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George Gershwin
George Gershwin

Pleyel

Camile Saint-Saëns (1835-1921) – Violin Concertos – Graffin, Brabbins, BBCSSO

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REPOSTAGEM !!! NOVO LINK !!

Já pensei em trazer este cd em outras ocasiões, mas acabava sempre o preterindo em lugar de outro. E que pena que não o trouxe antes. Estes concertos são muito bonitos, e merecem ser ouvidos em sequência, para melhor apreciarmos a evolução de Saint-Saëns enquanto compositor.
Dos três concertos o mais conhecido com certeza é o terceiro, peça obrigatório no repertório dos grandes intérpretes. Mas os dois primeiros também têm seus méritos. E que méritos. Saint-Saëns é um compositor agradável de se ouvir, nada de romantismo meloso, tem muita sensibilidade mas sabe dosá-la através de belas e criativas melodias. Exige do intéprete muita técnica, mas sem deixar de lado essa sensibilidade, tornando a audição de suas obras em momentos de deleite e prazer. Ouçam o segundo movimento do Segundo Concerto e vejam se não estou certo.
Este cd pertence à excelente coleção do selo inglês Hyperion, “The Romantic Violin Concertos”. Os solistas não são tão conhecidos, e com algumas exceções nem as orquestras e regentes são conhecidos, mas isso não desmerece a qualidade das gravações. Até então nunca tinha ouvido falar em Phillipe Graffin, mas esse violinista é muito bom. tenho certeza de que os senhores irão gostar.
Enfim, eis um cd agradabilíssimo de se ouvir. Derrete até mesmo os corações mais endurecidos.

01 – Violin Concerto No. 1 in A Major, Op. 20 – Allegro –
02 – Violin Concerto No. 1 in A Major, Op. 20 – Andante espressivo –
03 – Violin Concerto No. 1 in A Major, Op. 20 – (Reprise)
04 – Violin Concerto No. 2 in C Major, Op. 58 – I. Allegro moderato e maestoso
05 – Violin Concerto No. 2 in C Major, Op. 58 – II. Andante espressivo
06 – Violin Concerto No. 2 in C Major, Op. 58 – III. Allegro scherzando quasi allegretto
07 – Violin Concerto No. 3 in B Minor, Op. 61 – I. Allegro non troppo
08 – Violin Concerto No. 3 in B Minor, Op. 61 – II. Andantino quasi allegretto
09 – Violin Concerto No. 3 in B Minor, Op. 61 – III. Molto moderato e maestoso – Allegro non troppo

Phillipe Graffin – Violin
BBC Scottish Symphony Orchestra
Martyn Brabbins – Conductor

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FDPBach

Claude Debussy – Suite Bergamasque, Danse, Reverie, Pour le piano, Arabesques – Camile Saint-Saens – Etudes – Aldo Ciccolini

51OGOqyRHrL._SX450_Aldo Ciccolini foi um pianista italiano que viveu grande parte de sua vida na França, e se especializou exatamente no repertório francês, com ênfase em Debussy e Satie. Não temo em colocá-lo no mesmo patamar de Michelangeli, outro italiano que foi talvez o maior dos intérpretes de Debussy.

Amo a música desta compositor, seja a orquestral, seja a escrita para piano. E neste CD temos uma das melhores ‘Clair de Lune’ que já ouvi. Trata-se de uma peça muito delicada, sensível, profunda, que nos deixa quase paralisados pela torrente de emoções que ela expõe..  fechem seus olhos enquanto estiverem ouvindo para entenderem do que estou falando. É coisa de louco.

Claude Debussy – Suite Bergamasque, Danse, Reverie, Pour le piano, Arabesques – Camile Saint-Saens – Etudes – Aldo Ciccolini

01. Debussy – Suite bergamasque I.Prelude
02. Debussy – Suite bergamasque II.Menuet
03. Debussy – Suite bergamasque III.Clair de lune
04. Debussy – Suite bergamasque IV.Passepied
05. Debussy – Danse
06. Debussy – Reverie
07. Debussy – Pour le piano I.Prelude
08. Debussy – Pour le piano II.Sarabande
09. Debussy Pour le piano III.Toccata
10. Debussy 1 Arabesque
11. Debussy 2 Arabesque
12. Debussy – Ballade
13. Saint-Saens Etude en forme de valse en re bemol majeur,op.52 n6
14. Saint-Saens Six etudes pour la main gauche seuie,op.135 n1 Prelude
15. Saint-Saens Six etudes pour la main gauche seuie,op.135 n2 Alla fuga
16. Saint-Saens Six etudes pour la main gauche seuie,op.135 n3 Moto perpetuo
17. Saint-Saens Six etudes pour la main gauche seuie,op.135n 4 Bourree
18. Saint-Saens Six etudes pour la main gauche seuie,op.135 n5 Elegie
19. Saint-Saens Six etudes pour la main gauche seuie,op.135 n6 Gigue

Aldo Ciccolini – Piano

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FDP

The Classical Clarinet (Poulenc, Saint-Saens, Stravinsky, Weber, Mendelssohn, Schumann, etc.)

The Classical Clarinet (Poulenc, Saint-Saens, Stravinsky, Weber, Mendelssohn, Schumann, etc.)

Esse é um CD imperdível. Para começar a brincadeira, Poulenc. Por experiência própria, posso dizer que essa sonata é difícil pra caramba. Exige muita técnica do clarinetista, que é claro é muito bom.  A sonata de Saint-Saens tem um daqueles temas que entram na sua cabeça e não saem mais. Saens opta por não mostrar o lado mecânico do instrumento, mas sim o lado melódico. Tanto é que até para o piano é fácil.

Quase todos os compositores são do século 20, o que deixa a coisa muito legal. Ouvindo o CD vc tem a nítida impressão de que os compositores querem tirar ao máximo do instrumento, seja melodicamente, seja mecanicamente.

Enfim. Ouça e depois diga o que achou do disco. Boa audição,

The Classical Clarinet ( Poulenc, Saint-Saens, Stravinsky, Weber, Mendelssohn, Schumann, etc.)

CD1
Francis Poulenc – Sonata for Clarinet and Piano
01 – Allegro Tristamente
02 – Romanzza
03 – Allegro com Fuoco
Claude Debussy – Première Rapsodie for Clarinet and Piano
04 – Lento, Moderement animé, Scherzando anime
Camille Saint-Säens – Sonata for Clarinet and Piano
05 – Allegreto
06 – Allegro Animato
07 – Lento
08 – Molto Allegro – Allegreto
Henri Büsser – Pastorale
09 – Andante – Allegro
Igor Stravinsky – Three pieces for Clarinet Solo
10 – Molto Tranquillo
11 – Vivace
12 – Vivacíssimo
Bohuslav Martinu – Sonatina for Clarinet and Piano
13 – Moderato
14 – Andante
15 – Poco Allegro
Malcolm Arnold – Sonatine for Clarinet and Piano
16 – Allegro com Brio
17 – Andantino
18 – Furioso

CD2
Carl Maria Von Weber- Grand Duo Concertanto
01 – Allegro con Fuoco
02 – Andante con Moto
03 – Rondo – Allegro
Harald Genzmer – Sonatine, for Clarinet and Piano
04 – Lento – Allegro
05 – Adagio
06 – Vivace
Robert Schumann – Fantasiestück for Clarinet and Piano
07 – Zart und Mit Asdruck
08 – Lebhaft
09 – Rash und mit Feuer
Alban Berg – Vier Stücke
10 – Mässig
11 – Sehr Langsam
12 – Sehr Rasch
13 – Langsam
Felix Mendelssohn-Bartholdy – Sonata for Clarinet and Piano
14 – Adagio – Allegro Moderato
15 – Andante
16 – Allegro Moderato

Henk de Graaf, Clarinet
Daniel Wayenberg, Piano

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Como não colocar uma foto de Henk de Graaf?
Como não colocar uma foto de Henk de Graaf?

Gabriel Clarinet

Saint-Saëns (1835 – 1921): Integral das obras para órgão – CDs 2 e 3 de 4

O órgão francês de Widor e Vierne, e às vezes o de Messiaen, alterna entre silêncios profundos e fortíssimos ensurdecedores. Combina com grandes catedrais. O órgão de Saint-Saëns é mais contido, marcado por desenvolvimento de temas melódicos, simetrias, proporções clássicas. Um som mais adequado à igreja de tamanho médio numa área chique de Paris onde ele foi organista titular de 1858 a 1877.

A igreja La Madeleine foi construída entre 1763 e 1842, entre os reinados de Luís XV (que colocou, ele mesmo, a primeira pedra) e Luís Felipe, tendo sido atrasada pela Revolução Francesa. Seu estilo, imitando um templo grego estava em voga na época, ainda antes do gótico voltar à moda. A região foi embelezada nos governos Luís Felipe (Praça da Concórdia) e Napoleão III (Boulevards e a Ópera Garnier), de forma que a Madeleine era a igreja onde ia a alta sociedade parisiense.

Várias celebridades tiveram funerais na Madeleine: Chopin, Pedro II do Brasil e o próprio Saint-Saëns. O grande órgão foi construído por Aristide Cavaillé-Coll em 1846.

Barricada na comuna de Paris em 1871. Ao fundo, La Madeleine, onde Saint-Saëns era organista titular nessa época.
Barricada na comuna de Paris em 1871. Ao fundo, La Madeleine, onde Saint-Saëns era organista titular nessa época.

Os seis Prelúdios e Fugas, em que Saint-Saëns cria efeitos que só o órgão é capaz de produzir, são as suas criações mais importantes para o órgão. Os três primeiros, op. 99, foram dedicados respectivamente a Charles-Marie Widor, Alexandre Guilmant e Eugène Gigout. As três vozes (duas mãos e pedaleira) do primeiro prelúdio se cruzam constantemente, obtendo efeitos impressionantes. No segundo prelúdio, ritmos complicados se alternam com uma melodia mais simples.

O Prelúdio em fá maior, um pequeno estudo de arpejos, faz parte do grupo de intermezzos litúrgicos. Os Dois Versículos dão uma ideia da música que era improvisada como intermezo entre corais litúrgicos ou utilizada como transição entre diferentes etapas da missa.

Funeral de Saint-Saëns: saída da igreja La Madeleine
Funeral de Saint-Saëns: saída da igreja La Madeleine

Tema, Variações e Coral Dies irae: o tema e suas variações criam uma atmosfera que se encerra dramaticamente com a citação do coral Dies irae da missa fúnebre. A Segunda Fantasia foi dedicada à rainha Elisabeth da Romênia. Se alternam um trio, um coral, um fugato e uma toccata.

O segundo ciclo de Prelúdios e Fugas, op. 109, foi dedicado, em ordem, a Gabriel Fauré (organiste da Madeleine na época), Albert Perlhou e Henri Dalier. Louis Vierne escreveu: “Creio que os seis prelúdios e fugas, por um lado pelo seu estilo soberbo, e por outro lado por suas dificuldades técnicas, deveriam fazer parte do repertório de todo organista digno deste nome. A 2ª Fantasia em fá bemol é uma obra de concerto esplêndida, fazendo grande impressão no público. Em uma palavra: a contribuição de Saint-Saëns honra grandemente a escola francesa de órgão”

Após dez anos sem compor para o órgão, em 1917 Saint-Saëns terminou os Sete Improvisos. Pela primeira vez, recorreu a temas gregorianos. Essas obras têm harmonia mais complexa: o primeiro improviso, por exemplo, se baseia na escala de tons inteiros.

Traduzido do encarte do álbum. Texto de Stefan Johannes Bleicher.

CD 2 (0:51:54)

Trois Préludes et Fugues Op. 99
01. 1er Prélude et Fugue
02. 2me Prélude et Fugue
03. 3e Prélude et Fugue

04. Prélude F Major
05. Verset
06. Verset
07. Thème, Variations et Choral de Dies Irae
08. 2me Fantaisie

CD 3 (1:07:58)

Trois Préludes et Fugues Op. 109
01. 1er Prélude et Fugue
02. 2me Prélude et Fugue
03. 3e Prélude et Fugue

Sept Improvisations
04. Improvisation 1
05. Improvisation 2 Feria Pentecostes
06. Improvisation 3
07. Improvisation 4
08. Improvisation 5 Pro Martyribus
09. Improvisation 6 Pro Defunctis
10. Improvisation 7

Stefan Johannes Bleicher: órgão Kuhn, 1879/1989 na igreja St. Johan, Schaffhausen (CD 2) e órgão Walcker, 1888, na Stadtkirche de Winterthur (CD 3). Ambos na Suíça.

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O ganha-pão de Saint-Saëns quando jovem: órgão Cavaillé-Coll, La Madeleine, Paris
O ganha-pão de Saint-Saëns quando jovem: órgão Cavaillé-Coll, La Madeleine, Paris

Chegamos ao fim dessa integral. A próxima será a de Olivier Messiaen, outro grande compositor francês com uma extensa e importante obra para órgão (vamos deixar as piadas sobre o tamanho e a importância dos órgãos para o comentários).
Pleyel

Saint-Saëns (1835 – 1921): Integral das obras para órgão – CDs 1 e 4 de 4

Camille Saint-Saëns (1835-1921) é conhecido principalmente como compositor de obras sinfônicas e óperas. Se sua obra impressionante para órgão ainda não encontrou seu espaço merecido até hoje, a causa é talvez sua estética marcada por princípios clássicos e, consequentemente, correspondendo pouco ao estilo de órgão romântico francês de seu tempo.

A clareza excepcional das vozes, a elegância e o natural da melodia assim como a busca da perfeição das formas constituem os traços essenciais de sua obra e conferem às obras para órgão um refinamento sutil. São essas características que os críticos da época encontram em Saint-Saëns como músico. Franz Liszt considerava-o o maior organista de sua época, talvez porque Saint-Saëns tocava perfeitamente sua própria versão para órgão do Sermão aos Pássaros de São Francisco de Assis, de Liszt. Ele escreveu em 1870: “É possível a um músico chegar ao nível de Saint-Saëns; mas ser um músico maior do que ele? Impossível.” Charles Gounod escreveu: “É um músico que possui todos os instrumentos necessários ao seu trabalho e que os domina como ninguém; ele conhece bem os grandes mestres e seria capaz de escrever no estilo de Rossini, Verdi, Schumann ou Wagner; ele os conhece nos mínimos detalhes e é talvez por isso que não imita nenhum deles.”

Saint-Saëns tocou órgão desde jovem. Aos dezoito anos foi nomeado organista em Saint-Merry em Paris e em 1858 passou à igreja La Madeleine, onde exerceu sua atividade por vinte anos. Deixou o postou em 1877 para seguir carreira de concertista na França e no estrangeiro, tendo já nessa época um renome internacional como compositor e virtuose do órgão e do piano.

Sua obra para órgão tem três períodos bem separados. A obra de juventude, de 1852 a cerca de 1866, a obra clássica vai até 1898 e a obra tardia, entre 1917 e 1919. Contrariamente aos hábitos da época, Saint-Saëns dá apenas indicações gerais sobre os registros (timbres) a serem utilizados. Por sua carreira de concertista internacional, ele devia interpretar suas obras em instrumentos muito diversos na Europa e nas Américas. Em 1896 ele fez um recital no órgão Walcker de Winterthur, um dos dois instrumentos usados nesta integral.

A Primeira Fantasia em mi bemol é influenciada por Schumann. A primeira parte, com arpejos distribuídos por dois teclados, lembra uma toccata. Na segunda parte, o caráter é de uma rapsódia.

A igreja La Madeleine era a mais procurada na época para casamentos, assim, é provável que Saint-Saëns tenha tocado a Benedição nupcial op. 9 inúmeras vezes. Sinos distantes soam ao longo da obra.

O Ofertório em mi maior era tocado durante a missa católica. O salutaris hostia foi escrita inicialmente para órgão e soprano, fazendo parte da Missa op. 4, antes da versão para órgão solo. O Prelúdio em dó maior é uma obra de juventude.

As Três Rapsódias sobre Cânticos Bretões op. 7 foram compostas após uma viagem do compositor à Bretanha, no noroeste da França, em companhia de seu aluno Gabriel Fauré.

O Sermão aos Pássaros de São Francisco de Assis, composto por Liszt, foi adaptado para o órgão por Saint-Saëns e fez enorme sucesso nos concertos e nas missas de casamento na Madeleine. Liszt assistiu a alguns desses concertos e lhe escreveu em 1882: “Fico estupefato sempre que ouço seu sermão aos pássaros. Utilizas o órgão como uma orquestra, de uma maneira incrível como só um grande compositor e intérprete pode fazer. Os melhores organistas do mundo tirariam o chapéu.”

Como as tendências tipográficas mudaram entre 1880 e 1898, não é?
Como as tendências tipográficas mudaram entre 1880 e 1898, não é?

A Marcha Religiosa op. 107 foi criada em 1897 para a entrada da rainha Maria Cristina de Espanha na igreja São Francisco de Madrid. As Nove Peças para Órgão ou Harmonium foram reunidas nesta gravação, as primeiras seis são da publicação L’Organiste. O Prelúdio em dó menor tem uma voz solo sobre um acompanhamento de acordes.

As duas últimas composições de Saint-Saëns para o órgão datam de 1919. Ciprestes e Loureiros op. 156 tem também uma versão para órgão e orquestra. A Terceira Fantasia, op. 157, comparável às últimas obras para órgão de Liszt, tem uma grande simplicidade aliada a uma redução extrema de meios. Uma vez mais, o compositor mostra como sua linguagem musical não precisa de efeitos superficiais.

Traduzido do encarte do álbum. Texto de Stefan Johannes Bleicher.

CD 1 (1:04:09)

  1. 1ère Fantasie (E Flat Major)
  2. Bénédiction Nuptiale Op. 9
  3. Offertoire (E Major)
  4. Elévation ou Communion Op. 13
  5. O Salutaris Hostia
  6. Prélude (C Major)
  7. Trois Rhapsodies sur des Cantiques Bretons Op. 7 – 1ère Rhapsodie
  8. Trois Rhapsodies sur des Cantiques Bretons Op. 7 – 2me Rhapsodie
  9. Trois Rhapsodies sur des Cantiques Bretons Op. 7 – 3e Rhapsodie
  10. Prédication aux Oiseaux de St. François d’Assise

CD 4 (0:52:31)

  1. Marche Religieuse Op. 107 (4:41)

Neuf Pièces Pour Orgue ou Harmonium

  1. I. Marche – Cortège
  2. II. Interlude – Fugue
  3. III. Offertoire
  4. IV. Procession
  5. V. Élévation
  6. VI. Offertoire (sarabande)
  7. VII. Ave Verum
  8. VIII. Offertoire
  9. IX. Élévation
  10. Prélude C Minor
  11. 3e Fantaisie Op. 157
  12. Cyprès et Lauriers Op. 156

Stefan Johannes Bleicher: órgão Kuhn, 1879/1989 na igreja St. Johan, Schaffhausen, Suíça.

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O órgão de Schaffhausen
O órgão de Schaffhausen

Pleyel

Camille Saint-Säens (1835-1921): Sinfonia nº 3 “do Órgão” / Symphony in A major / Le rouet d’Omphale

Camille Saint-Säens (1835-1921): Sinfonia nº 3 “do Órgão” / Symphony in A major /  Le rouet d’Omphale

Não dá para falar mal do altamente erudito e grande viajante tiozão que CS-S foi. Imaginem que ele tinha impulsos súbitos de viajar (wanderlust) e ia para os lugares mais malucos de um dia para outro, isso numa época em que fazê-lo era complicado. Ele conheceu o Sri Lanka, a Indochina, o Egito e lugares tão exóticos e bisonhos quanto Rio de Janeiro e São Paulo! E isso em 1899! Pior, vocês não acreditar, mas ele foi aos Estados Unidos! Morreu em Argel numa dessas viagens. A Sinfonia do Órgão é sensacional — o tema final é o de Babe, o porquinho atrapalhado, lembram? –, a interpretação dos suecos é notável, mas o mesmo não se pode dizer do restante do CD, que é apenas mais ou menos em razão de Saint-Saens estar pensando em seu próximo destino..

Camille Saint-Säens (1835-1921): Sinfonia nº 3 “do Órgão” / Symphony in A major / Le rouet d’Omphale

Sinfonia nº 3 “do Órgão”
01. I. Adagio – Allegro moderato
02. I. Poco adagio
03. II. Allegro moderato – Presto –
04. II. Maestoso – Allegro

Symphony in A major
05. I. Poco adagio – Allegro vivace
06. II. Larghetto
07. III. Scherzo Allegro vivace
08. IV. Allegro molto – Presto

Le rouet d’Omphale, Op. 31
09. Le rouet d’Omphale, Op. 31

Carl Adam Landström, órgão
Malmo Symphony Orchestra
Marc Soustrot

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Camille Saint-Saens: "Me convidem que estou com o pé que é um leque"
Camille Saint-Saens: “Me convidem que estou com o pé que é um leque”

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Saint-Saens, Massenet, Wieniawski, Sarasate, Ravel, Chausson: Bohemian Rhapsodies

Saint-Saens, Massenet, Wieniawski, Sarasate, Ravel, Chausson: Bohemian Rhapsodies

Raramente postamos esses discos de clássicos populares e este é um deles. Não sei se a boa violinista Leila Josefowicz quis ou foi a gravadora que exigiu, mas garantimos que a moça divertiu-se bastante com toda a função. Estava animada. O programa não exigiu nada de seu intelecto, foi só trabalho para os dedos e braços. Como ocorre nestes trabalhos, o som do violino soa muito alto em relação à orquestra. Parece que estamos a um metro de Leila. A coisa vai indo mais ou menos até que… Bem, lembro de uma aluna de minha mulher que foi tocar a Meditação de Thais num recital da escola. A professora tinha-lhe dito — delicadamente, com outras palavras — para não cometer vulgares excessos melodramáticos. Mas a menina resolveu expressar-se… Calma, Leila não comete os mesmos erros. Curti mesmo foi a Tzigane de Ravel. O Poema de Chausson quase me matou.

Saint-Saens, Massenet, Wieniawski, Sarasate, Chausson, Ravel: Bohemian Rhapsodies

1. Carmen Fantasy, Op. 25 – Sarasate
2. Introduction And Rondo Capriccioso, Op. 28 – Saint-Saens
3. Zigeunerweisen, Op. 20 – Sarasate
4. Polonaise No. 1 In D, Op. 4 – Wieniawski
5. Meditation de Thais – Massenet
6. Tzigane – Ravel
7. Poeme, Op. 25 – Chausson

Leila Josefowicz
Academy of the St Martin-in-the-Fields
Sir Neville Marriner

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Desta vez, foi "sem penso" mesmo.
Desta vez, foi “sem penso” mesmo.

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Camile Saint-Saens – Cello Concertos nº 1 & 2, Suite for Cello & Orchestra, op. 16, Allegro Apassionato, op. 43 – Christine Walevska, Inbal

61OeCgh7peLHoje trago um baita CD com uma violoncelista que até então me era desconhecida, Christine Walevska, que toca primorosamente os dois concertos para Violoncelo de Camile Saint-Säens e também a pouco executada Suite para Violoncelo e Orquestra. O acompanhamento de Eliahu Inbal também é primoroso, a frente da excelente orquestra da Orquestra do Teatro Nacional de Monte Carlo.
Fui procurar informações sobre Christine Walevska e me surpreendi com os comentários. Já foi chamada de ‘A Deusa do Violoncelo’ e  Arthur Rubinstein certa vez comentou que o som de seu instrumento o deixava sem ar, além de gigantes do nível de Jascha Heifetz que também a consideravam uma excepcional musicista. Diversos compositores dedicaram concertos a ela, como Kachaturian.

1. Cello Concerto No. 1 in A minor, Op. 33
2. Cello Concerto No. 2 in D minor, Op. 119: Allegro moderato e maestoso – Andante sostenuto
3. Cello Concerto No. 2 in D minor, Op. 119: Allegro non troppo – Molto allegro
4. Suite for cello & orchestra, Op. 16bis: Prélude (Moderato assai)
5. Suite for cello & orchestra, Op. 16bis: Sérénade (Andantino)
6. Suite for cello & orchestra, Op. 16bis: Gavotte (Allegro non troppo)
7. Suite for cello & orchestra, Op. 16bis: Romance (Molto adagio)
8. Suite for cello & orchestra, Op. 16bis: Tarantelle (Presto non troppo)
9. Allegro appassionato, for cello & piano (or orchestra) in B minor, Op. 43

Christine Walevska – Cello
Orchestre National de L’Opera de Monte Carlo
Eliahu Inbal – Conductor

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Frescobaldi, Marcello, Bach, Händel, D’Hervelois, Rheinberger, Saint-Saëns: Peças para Violoncelo e Órgão

Frescobaldi, Marcello, Bach, Händel, D’Hervelois, Rheinberger, Saint-Saëns: Peças para Violoncelo e Órgão

Este CD é uma coletânea de peças transcritas para uma inusitada dupla de violoncelo e órgão, Se o violoncelista fosse outro que não Rostropovich, daria para cravar que seria uma porcaria, mas o russo toca tanto que a gente vai engolindo gatinho por gatinho (*). Rostrô não é um especialista em barroco e, por exemplo, sua versão das Suítes de Bach é bem insatisfatória. Creio que o repertório deste CD — cheio de barrocos — não o favorece em nada, mas ele dá conta do recado, mesmo que a gente tenha vontade de rir em alguns momentos de abordagem por demais russorromântica. Recomendo usar com moderação.

(*) Lembram aquelas seleções de clássicos dos anos 70 e 80 que tinham gatinhos na capa? Ali, o Aleluia de Handel podia vir antes de Rhapsody in Blue, a qual era seguida da Abertura 1812, por exemplo. Salada semelhante é a deste CD. Aqui só têm gatinhos, óin… O apelido “Disco de Gatinhos” ou “Concerto de Gatinhos” é de autoria do Júlio e da D. Cristina lá da King`s Discos, esplêndida loja que ficava na Galeria Chaves. Eles não gostavam muito daquelas seleções… Nem eu.

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Frescobaldi, Marcello, Bach, Handel, D’Hervelois, Rheinberger, Saint-Saëns: Peças para Violoncelo e Órgão

1 –Girolamo Frescobaldi Toccata
Arranged By – Gaspar Cassadó
Composed By – Girolamo Frescobaldi
Organ – Herbert Tachezi 4:44
2 –Alessandro Marcello Adagio, BWV 974
Arranged By – Johann Sebastian Bach
Composed By – Alessandro Marcello
Organ – Herbert Tachezi 5:05
–Johann Sebastian Bach 3 Chorale Preludes
Arranged By – Zoltán Kodály
Composed By – Johann Sebastian Bach
Organ – Herbert Tachezi
3 – I. Ach, Was Ist Doch Unser Leben, BWV 743 5:14
4 – II. Vater Unser Im Himmelreich, BWV 762 4:12
5 – III. Christus, Der Uns Selig Macht, BWV 747 5:12

6 –Georg Friedrich Händel Aria
Arranged By – Grigori Pekker
Composed By – Georg Friedrich Händel
Organ – Herbert Tachezi 3:41
7 –Johann Sebastian Bach Toccata, Adagio & Fugue In C Major, BWV 564: Adagio
Arranged By – Alexander Siloti
Composed By – Johann Sebastian Bach
Organ – Herbert Tachezi 4:00
–Louis De Caix D’Hervelois Portraits De Jeunes Filles De La France D’Autrefois / Portraits Of Young Ladies From Old France
Arranged By – Folkmar Längin
Composed By – Louis De Caix D’Hervelois
Harpsichord – Herbert Tachezi
8 – I. La Florentine 4:40
9 – II. La Provençale 2:04
10 – III. La Lionnoise 2:24
11 – IV. La Bavaroise 1:35
12 – V. La Russienne 1:37
13 – VI. La Siciliene 1:55
14 – VII. La Milaneze 2:05
–Joseph Rheinberger* 3 Pieces (arr. From 6 Stucke Für Violine Und Orgel, Op.150)
Composed By – Joseph Rheinberger*
Organ – Herbert Tachezi
15 – I Abendlied 4:13
16 – II Pastorale 3:42
17 – III Elegie 4:07
18 –Camille Saint-Saëns Prière, Op.158
Composed By – Camille Saint-Saëns
Organ – Herbert Tachezi 5:29

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De um disco de gatinhos, saiu um cachorrinho
De um disco de gatinhos, saiu um cachorrinho, au, au.

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Édouard Lalo (1823-1892): Symphony espagnole, op. 21 / Camile Saint-Säens (1835-1921): Violin Concerto n°3, op 61 / Maurice Ravel (1875-1937): Tzigane, rapsodie de concert

frontChamaria este CD de temático, se fosse o caso, afinal são três obras primas do repertório violinístico compostos por franceses, mas não sei se caberia o rótulo. Trata-se de um CD que beira a perfeição, eu diria, sem medo de errar. Maxim Vengerov vem da tradição russa dos grandes violinistas, como Oistrakh, Kogan, entre diversos outros, e com certeza deixaria orgulhoso aqueles grandes mestres do passado.
Adoro essa Symphony espagnole, ainda mais que os concertos para violino que Lalo compôs. A criatividade da obra se encontra exatamente na exploração de temas que tem origem na música espanhola, é claro e óbvio, mas Lalo dá-lhe uma roupagem diferente, sem perder o sangue francês. Até conhecer essa gravação, para mim Itzah Perlman reinava absoluto na interpretação dessa obra, mas Vengerov balançou os alicerces de minhas crenças. Igualmente genial, sem medo de errar, e com um tremendo senso de responsabilidade e de certeza de estar fazendo história quando realizava a gravação.
Ah, para completar esse excelente CD, temos ainda “apenas” o Concerto n°3 de Saint-Säens e a “Tzigane” de Ravel, para fechar com chave de ouro esse cd com certeza IM-PER-DÍ-VEL !!!”

01. Lalo – Symphonie espagnole, Op.21 – I. Allegro non troppo
02. Symphonie espagnole, Op.21 – II. Scherzando Allegro molto
03. Symphonie espagnole, Op.21 – III. Intermezzo Allegretto non troppo
04. Symphonie espagnole, Op.21 – IV. Andante
05. Symphonie espagnole, Op.21 – V. Rondo Allegro – Poco più lento – Tempo 1
06. Saint-Saens – Violin Concerto No.3, Op.61 – I. Allegro non troppo
07. Violin Concerto No.3, Op.61 – II. Andantino, quasi allegretto
08. Violin Concerto No.3, Op.61 – III. Molto moderato – Allegro non troppo
09. Ravel – Tzigane, rapsodie de concert

Maxim Vengerov – Violin
Philharmonia Orchestra
Antonio Pappano – Conductor

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FDPBach

Kyung Wha Chung – Con Amore

coverKyung Wha Chung é uma violinista coreana, que foi uma criança prodígio, encantando a todos com seu talento, e conquistando os Estados Unidos antes dos vinte anos e depois disso, o mundo. Suas gravações pelo selo DECCA venderam milhões de cópias, elevando-a ao topo dos grandes músicos do século XX.

Esse CD que ora vos trago é uma coletânea de peças de diversos autores, como Brahms, Elgar, Kreisler, entre outros. É uma excelente amostra do talento e do virtuosismo da pequena coreana, pequena no tamanho mas gigante no talento. Ouçam o Noturno de Chopin, faixa 11, e depois me digam se não tenho razão.

1  Kreisler – La Gitana
2 Kreisler – Liebesleid
3 Poldini – Dancing Doll
4 Wieniawski – Scherzo-Tarantella
5 Elgar – Salut d’amour
6 Elgar – La Capricieuse
7 Tchaikovsky – Valse sentimentale
8 Kreisler – Praeludium und Allegro
9  Novacek – Moto perpetuo
10 Debussy – Beau soir.
11 Chopin – Nocturne in C sharp minor
12 Wieniawski – Caprice in A minor
13 Gossec – Gavotte
14  Kreisler – Liebesfreud
15 Chaminade – Serenade espagnole
16  Saint-Saens – Caprice
17 Brahms – Hungarian Dance No.1

Kyung Wha Chung – Violin
Phillip Moll – Piano

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Charles-Camille Saint-Saëns (1835-1921) – Phaeton, Op.39, Le Rouet d’Omphale, Op.31, Danse macabre, Op.40, La Jeunesse d’Hercule, Op.50, Marche heroique in E flat, Op.34, Piano Concerto No.1 in D, Op.17 – Rogé, Dutoit, Philharmonia Orchestra

51+DlQr8bSLEsse cd é uma delícia. Traz poemas sinfônicos de Säint-Saens, incluindo a conhecidíssima “Dança Macabra” e o belíssimo Concerto para Piano  nº1, com Pascal Rogé. Charles Dutoit dirige com a competência habitual a ótima Philharmonia Orchestra.
O destaque, como não poderia deixar de ser, é a sensacional “Dança Macabra”. Gostei da definição da wikipedia para essa expressão:

“Dança macabra (em francês Danse macabre, em alemão Totentanz), é uma alegoria artístico-literária do final da Idade Média sobre a universalidade da morte, que expressa a ideia de que não importa o estatuto de uma pessoa em vida, a dança da morte une a todos.”

01. Phaeton, Op.39
02. Le Rouet d’Omphale, Op.31
03. Danse macabre, Op.40
04. La Jeunesse d’Hercule, Op.50
05. Marche heroique in E flat, Op.34
06. Piano Concerto No.1 in D, Op.17 _ 1. Andante – Allegro assai
07. Piano Concerto No.1 in D, Op.17 _ 2. Andante sostenuto quasi adagio
08. Piano Concerto No.1 in D, Op.17 _ 3. Allegro con fuoco

Kyung Wa Chung – Violin
Pascal Rogé – Piano
Philharmonia Orchestra
Charles Dutoit – Conductor

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Camile Saint-Säens (1835-1921) – Concertos pour Piano 1-5, Le Carnaval des Animaux, Concerto pour violoncelo, op. 33, et. all. – Aldo Ciccolini, Orchestre de Paris

folderMesmo tendo vivido bastante tempo,86 anos, Camile Saint-Saëns é um compositor um tanto quanto negligenciado e esquecido nas salas de concertos, com exceção talvez de alguns destes concertos que ora vos trago. O selo inglês EMI montou uma caixa muito interessante para se conhecer melhor a obra do francês, trazendo então seus cinco concertos para piano, os três concertos para violino entre outras obras.
São cinco cds ao todo. Neste momento trarei os três primeiros, e posteriormente, os dois últimos. Os intérpretes são talvez um tanto quanto desconhecidos para a maior parte das pessoas, mas garanto que são de primeiríssima qualidade.
Gosto destas caixas pois elas ajudam a melhor conhecer as obras, mostrando a evolução do artista enquanto compositor.
Espero que apreciem.
Nestes três primeiros cds teremos os cinco concertos para piano com o ótimo pianista italiano Aldo Ciccollini, e o divertidíssimo Carnaval dos Animais. Ah, não podemos esquecer do belíssimo Concerto pour Violloncelle, imortalizado por Jacqueline Du Pré, e aqui nas mãos de Paul Tortelier.

CD 1
01. Concerto No.1_ 1. Adante Allegro Assai
02. Concerto No.1_ 2. Andante Sostnuto Quasi Adagio
03. Concerto No.1_ 3. Allegro Con Fuoco
04. Concerto No.2_ 1. Andante Sostenuto
05. Concerto No.2_ 2. Allegro Scherzando
06. Concerto No.2_ 3. Presto
07. Concerto No.4_ 1. Allegro Moderato Andante
08. Concerto No.4_ 2. Allegro Vivace Andante Allegro

Aldo Ciccolini – Piano
Orchestre de Paris
Serge Baudo – Conductor

CD 2
01. Piano Concerto No.3 op.29 1 – Moderato assai – Piú mosso – Allegro maestoso
02. Piano Concerto No.3 op.29 2 – Andante
03. Piano Concerto No.3 op.29 3 – Allegro ma non troppo
04. Piano Concerto No.5 op.103 1 – Allegro animato
05. Piano Concerto No.5 op.103 2 – Andante – Allegreto tranquilo – Andante
06. Piano Concerto No.5 op.103 3 – Molto allegro

Aldo Ciccolini – Piano
Orchestre de Paris
Serge Baudo – Conductor

7-15 – Le Carnaval des animaux

Aldo Ciccolini & Alexis Weisenberg – Pianos
Orchestre de la Société des Concerts du Conservatoire
Georges Prêtre – Conductor

CD 3

01. Concerto pour violoncelle et orchestre op.33

Paul Tortelier – Cello
City of Birmingham Symphony Orchestra
Louis Frémaux – Conductor

02. Septuor pour trompette 2violons alto violoncelle contrebasse and piano 1
03. Septuor pour trompette 2violons alto violoncelle contrebasse and piano 2
04. Septuor pour trompette 2violons alto violoncelle contrebasse and piano 3
05. Septuor pour trompette 2violons alto violoncelle contrebasse and piano 4
06. Quintette pour piano 2violons alto and violoncelle op.14 1
07. Quintette pour piano 2violons alto and violoncelle op.14 2
07. Quintette pour piano 2violons alto and violoncelle op.14 2
08. Quintette pour piano 2violons alto and violoncelle op.14 3
09. Quintette pour piano 2violons alto and violoncelle op.14 4

Groupe Instrumental de Paris

10. Etude en forme de valse op.52 no.6

Aldo Ciccolini – Piano

CD 1 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
CD 2 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
CD 3 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

FDPBach

Sergei Rachmaninov (1873-1943) et all. – Fantasia – Yuja Wang

folderO talento de Yuja Wang ninguém é louco de contestar. A moça é um assombro. É impressionante a musicalidade que consegue extrair do piano quanto está tocando. Neste cd que ora vos trago os senhores poderão melhor entender o que estou dizendo. O repertório é bem eclético. Vai da delicada e sensível ´Melodie de Gluck´, de Sgambati, baseada em Gluck, até Art Tatum, famoso pianista de jazz norte americano, famoso na primeira metade do século XX.

São pequenas peças, pelas quais Yuja Wang tem muito carinho, e geralmente são as obras que ela toca quando “bisa” em seus recitais, os famosos encores. Uma análise mais detalhada pela própria pianista pode ser lida no booklet em anexo.

01 – Rachmaninov- Etude-tableau in A minor, Op.39 No.6
02 – Rachmaninov- Etude-tableau in B minor, Op.39 No.4
03 – Rachmaninov- Elegie in E flat minor, Op.3 No.1
04 – Rachmaninov- Etude-tableau in E flat minor, Op.39 No.5
05 – Scarlatti- Sonata in G major, K.455
06 – Gluck (arr. Sgambati)- Melodie de Gluck
07 – Albeniz- Triana
08 – Bizet-Horowitz- Variations on a Theme from Carmen
09 – Schubert (arr. Liszt)- Gretchen am Spinnrade, D118
10 – Strauss (arr. Cziffra)- Tritsch-Tratsch-Polka, Op.214
11 – Chopin- Valse in C sharp minor, Op.64 No.2
12 – Dukas (arr. Staub)- L’Apprenti sorcier
13 – Scriabin- Prelude in B major, Op.11 No.11
14 – Scriabin- Prelude in B minor, Op.13 No.6
15 – Scriabin- Prelude in G sharp minor, Op.11 No.12
16 – Scriabin- Etude in G sharp minor, Op.8 No.9
17 – Scriabin- Poeme in F sharp major, Op.32 No.1
18 – Saint-Saens (arr. Liszt-Horowitz)- Danse macabre, Op.40

Yuja Wang – Piano

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FDPBach

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Yuja Wang – Outro jovem talento a serviço da música

Maria Callas – Gravações em Estúdio Completas – CDs 52-60 de 70 – Marc Antoine Charpentier (1643-1704), Christoph Willibald Gluck (1714-1787), Ludwig Van Beethoven (1770-1827), Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791), Carl Maria Von Weber (1786-1826), Vincenzo Bellini (1801-1835), Hector Berlioz (1803-1869), Ambroise Thomas (1811-1896), Charles Gounod (1818-1893), Amilcare Ponchielli (1834-1886), Camille Saint-Saëns (1835-1921), Georges Bizet (1838-1875), Jules Massenet (1842-1912) [link atualizado 2017]

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Repostagem original de 27 de novembro de 2012.

Hoje Callas brilha em La Gioconda. A gravação do grupeto de 3 Cds é de 1959, período em que Maria Callas já era uma popstar do canto lírico, mais que consagrada. Suas apresentações causavam frisson onde ocorriam e atraíam multidões. Ela estava no auge!

Em seguida, a segunda gravação de difícil Norma com Maria Callas nesta coleção. Foi um de seus papéis mais marcantes, além de ser considerado um dos papéis tecnicamente mais difíceis para soprano. A ópera trata do embate entre os gauleses e os romanos no século 1º d.C. e da história de amor não correspondido e traição entre a sacerdotisa gaulesa Norma e o centurião romano Pollione. Tudo certo para um bom libreto, que Bellini musica com maestria e que regente, orquestra e solistas do Scala executam com enorme brilho. 

Nos demais álbuns desse grupeto de hoje, Maria Callas já tinha atingido fama e reconhecimento que talvez nenhuma soprano lírica sequer teve em vida. Como afirmado em outras postagens, ela tornara-se uma popstar. Era incrível o afluxo de pessoas e a concorrência para vê-la. Para além disso, Callas possuía um porte esguio (mostrou que cantoras líricas não precisavam ser aquelas matronas italianas gordinhas e muitas vezes desleixadas) e uma elegância ímpar: era vestida pelos mais afamados estilistas e usava joias para ela desenhadas, o que fazia com que fosse frequentemente convidada para récitas e recepções em castelos, palácios, casas de príncipes e reis. Estava o tempo todo cercada por nobres, o que elevava ainda mais a sua fama e o seu status de divina.
As gravações que ora trazemos são de 1961 a 1964, três discos em que Callas encara uma produção mais ao restilo blockbuster: não grava óperas inteiras, mas faz récitas de árias pinçadas de várias obras, algo mais popular e que atingiria (mesmo que não fosse o intuito principal) públicos menos específicos, não tão ligados à ópera. Nesses álbuns, também teve a oportunidade, para quem gravara quase exclusivamente ópera romântica do século XIX, de fazer o registro sonoro de peças de autores barrocos, classicistas e pré-modernos. Com isso temos Charpentier, Gluck, Mozart, Saint-Säens, e até uma rara peça de Beethoven para soprano.

Pôxa, demais! Ouça! Deleite-se! Atinja o êxtase!

Palhinha: Maria Callas canta a Mozart (genial!): In Quali Eccessi, O Numi! …Mi Tradi Quell’ Alma Ingrata (faixa 06 do CD 60):

Maria Callas (1923-1977)
Complete Studio Recordings

CDs 52-54
Amilcare Ponchielli (1834-1886)
La Gioconda (3 CDs)
CD 52
01. Preludio
02. Feste E Pane! (1º Ato)
03. E Cantan Su Lor Tombe!
04. Figlia, Che Reggi Il Tremulo Pie
05. L’Ora Non Giunse Ancor Del Vespro Santo
06. Polso Di Cerro!
07. Suo Covo e Un Tugurio
08. Che? La Plebe Or Qui Si Arroga
09. Voce Di Donna O d’Angelo
10. Enzo Grimaldo, Principe Di Santafior, Che Pensi?
11. O Grido Di Quest’ Anima
12. Maledici? Sta Ben…L’Amor T’Accieca
13. O Monumento!
14. Carneval! Baccanal!
15. Angele Dei

CD 53
01. Ho! He! Ho! He! Fissa Il Timone! (2º Ato)
02. Pescator, Affonda L’Esca-
03. Pescator, Affonda L’Esca
04. Sia Gloria Ai Canti Dei Naviganti!
05. Cielo E Mar!
06. Ma Chi Vien?
07. Laggiu Nelle Nebbie Remote
08. E Il Tuo Nocchiere Or La Fuga T’Appresta
09. Stella Del Marinar!
10. E Un Anatema!
11. La Attesi E Il Tempo Colsi
12. L’Amo Come Il Fulgor Del Creato!
13. Il Mio Braccio T’Afferra!
14. Maledizion! Ha Preso Il Vol!
15. Vedi La, Nel Canal Morto

CD 54
1. Si! Morir Elle De’ ! (3º Ato)
2. Ombre Di Mia Prosapia
3. Qui Chiamata M’Avete? …Bella Cosi, Madonna
4. Morir! e Troppo Orribile!
5. La Gaia Canzone
6. O Madre Mia, Nell’ Isola Fatale
7. Benevenuti Messeri! Andrea Segredo!
8. Grazie Vo Rendo Per Le Vostre Laudi
9. Prodigio! Incanto!
10. Vieni! Lasciami!
11. Gia Ti Veggo Immota E Smorta
12. Nessun V’ha Visto? (4º Ato)
13. Suicidio!
14. Ecco, Il Velen Di Laura
15. Ridarti Il Sol, La Vita!
16. O Furibonda Jena
17. Ten Va Serenata
18. La Barca S’Avvicina
19. Quest’ Ultimo Bacio Cheil Pianto
20. Ora Posso Morir. Tutto e Compiuto
21. Vo’ Farmi Più Gaia, Più Fulgida Ancora

Maria Callas, soprano
Fiorenza Cossotto
Piero Cappuccilli
Coro e Orchestra della Scalla di Milano
Antonino Votto, regente
Milão, setembro de 1959

CDs 55-57
Vincenzo Bellini (1801-1835)
Norma (3 CDs)
CD 55
01. Sinfonia
02. Ite Suol Colle…Dell’ Aura Tua Profetica (1º Ato)
03. Svanir Le Voci!
04. Meco All’ Altardi Venere
05. Odi? I Suoi Riti A Compiere
06. Me Protegge, Me Difende
07. Norma Viene
08. Sediziose Voci
09. Casta Diva
10. Fine Al Rito, E Il Sacro Bosco
11. Ah! Bello A Me Ritorna
12. Sgombra e La Sacra Selva
13. Eccola-Va, Mi Lascia
14. Va, Crudele
15. Vieni In Roma

CD 56
01. Vanne, E Li Cela Entrambi
02. Adalgisa! Alma, Costanza
03. Oh, Rimembranza!
04. Ah Si, Fa Core, Abbracciami
05. Ma Di’ …l’Amato Giovine
06. Oh, Di Qual Sei Tu Vittima
07. Perfido! …Or Basti!
08. Vanne, Si, Mi Lascia, Indegno

CD 57
01. Introduzione (2º Ato)
02. Dormono Entrambi!
03. Ola! Clothilde!
04. Mi Chiami, O Norma?
05. Deh! Con Te, Con Te Li Prendi
06. Mira, O Norma
07. Cedi…Deh Cedi!
08. Si, Fino All’ Ore Estreme
09. Non Parti?
10. Guerrieri! A Voi Venirne
11. Ah! Del Tebro Al Giogo Indegno
12. Ei Tornera. Si!
13. Squilla Il Bronzo Del Dio!
14. Guerra! Guerra!
15. Ne Compi Il Rito, O Norma?
16. In Mia Man Alfin Tu Sei
17. Gia Mi Pasco Ne’ Tuoi Sguardi
18. Dammi Quel Ferro!
19. Qual Cor Tradisti
20. Norma! Deh! Norma, Scolpati!
21. Deh! Non Volerli Vittime

Maria Callas, soprano
Christa Ludwig, mezzo-soprano
Franco Corelli, tenor
Coro e Orchestra della Scalla di Milano
Tullio Serafin, regente
Milão, setembro de 1960

CD 58
Callas à Paris I (1 CD)

Christoph Willibald Gluck (1714-1787)
01. Orphée et Eurydice – J’ai Perdu Mon Eurydice
02. Divinites Du Styx – Divinites Du Styx
Georges Bizet (1838-1875)
03. Carmen – L’Amour Est Un Oiseau Rebelle
04. Carmen – Pres Des Remparts de Seville
Camille Saint-Saëns (1835-1921)
05. Samson et Dalila – Printemps Qui Commence
06. Samson et Dalila – Samson, Recherchant Ma Presence…Amour! Viens Aider Ma Faiblesse!
07. Samson et Dalila – Mon Coeur S’Ouvre a Ta Voix
Charles Gounod (1818-1893)
08. Romeo et Juliette – Ah! Je Veux Vivre Dans Ce Reve
Ambroise Thomas (1811-1896)
09. Mignon – Ah, Pour Ce Soir…Je Suis Titania
Jules Massenet (1842-1912)
10. Le Cid – De Cet Affreux Combat…Pleurez, Mey Yeux!
Marc Antoine Charpentier (1643-1704)
11. Louise – Depuis Le Jour

Maria Callas, soprano
Orquestra Nacional da Rádio da França
Georges Prêtre, regente
Paris, março-abril de 1961

CD 59
Callas à Paris II (1 CD)

Christoph Willibald Gluck (1714-1787)
01. Iphigenie en Tauride – O Malheureuse Iphigenie
Hector Berlioz (1803-1869)
02. La Damnation de Faust – d’Amour L’Ardente Flamme
Georges Bizet (1838-1875)
03. Les pêcheurs de perles – Me Voila Seule…Comme Autrefois
Jules Massenet (1842-1912)
04. Manon – Je Ne Suis Que Faiblesse…Adieu, Notre Petite Table
05. Manon – Suis-Je Gentille Ainsi? …Je Marche Sur Tous Les Chemins
06. Werther – Werther! Qui M’Aurait Dit…Des Cris Joyeux
Charles Gounod (1818-1893)
07. Fausto – Je Voudrais Bien Savoir…Il Etait Un Roi De Thule…O Dieu! Que De Bijoux…Ah! Je Ris

Maria Callas, soprano
Orquestra do Conservatório de Paris
Georges Prêtre, regente
Paris, maio de 1963

CD 60
Mozart, Beethoven & Weber (1 CD)

Ludwig Van Beethoven (1770-1827)
01. Ah, Perfido, op. 65 (Concerto-ária para soprano e orquestra)
Carl Maria Von Weber (1786-1826)
02. Oberon – Ocean! Thou Mighty Monster
Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791)
03. Le nozze di Figaro – Porgi, Amor
04. Don Giovanni – Or Sai Chi L’Onore
05. Don Giovanni – Crudele? …Non Mi Dir
06. Don Giovanni – In Quali Eccessi, O Numi! …Mi Tradi Quell’ Alma Ingrata

Maria Callas, soprano
Orquestra do Conservatório de Paris
Nicola Rescigno, regente
Paris, dezembro de 1963 e janeiro de 1964

Só para os gulosos!
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POR FAVOR… TEÇA ALGUM COMENTÁRIO. DEU UM TRABALHÃO…

Bisnaga

Lalo, Saint-Saëns, Bruch, Bloch: Obras para violoncelo e orquestra com Pierre Fournier

Putz, esqueci do texto… O CD é ÓTIMO !!!

Lalo, Saint-Saëns, Bruch, Bloch:
Obras para violoncelo e orquestra com Pierre Fournier

Eduard Lalo (1823-1892)
1. Cello Concerto in D minor – 1. Prélude: Lento – Allegro maestoso 13:12
2. Cello Concerto in D minor – 2. Intermezzo: Andantino con moto – Allegro presto 6:31
3. Cello Concerto in D minor – 3. Andante – Allegro vivace 7:23

Camille Saint-Saëns (1835-1921)
4. Cello Concerto No.1 in A minor, Op.33 – 1. Allegro non troppo 5:56
5. Cello Concerto No.1 in A minor, Op.33 – 2. Allegretto con moto 5:57
6. Cello Concerto No.1 in A minor, Op.33 – 3. Un peu moins vite 7:32

Max Bruch (1838-1920)
7. Kol Nidrei, Op.47 – Adagio on Hebrew Melodies for Cello and Orchestra 10:38

Ernst Bloch (1880-1959)
8. “Schelomo” · Hebrew Rhapsodie for Cello and Orchestra 22:02

Jean Martinon
Orchestre Lamoureux

Alfred Wallenstein (em Ernst Bloch)
Berlin Philharmonic Orchestra

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Clássico
Clássico

PQP

Restaurado – Beethoven / Bach / Gluck / Saint-Saëns / Brahms: Concerto Nº 4 para piano e orq. de Beethoven e outras peças (por Guiomar Novaes)

Grande Guiomar Novaes! Aqui vai ela num antigo CD de meu pai. O som não é tudo aquilo, mas a pianista é. Ela toca o concerto de Beethoven sob a regência de Otto Klemperer. Quem foi Guiomar? Abaixo uma pequena nota biográfica encontrada na internet.

Guiomar Novaes
(Pianista brasileira)
28-2-1894, São João da Boa Vista (SP)
7-3-1979, São Paulo (SP)

Como explicar o talento musical de uma pianista que começou a tocar aos 8 anos já com absoluto domínio da técnica, com poesia e precisão? Guiomar Novaes, a maior pianista brasileira e uma das maiores celebridades nos meios musicais da Europa e dos Estados Unidos no início do século XX, transfigurava-se de tal modo ao piano, tocando de forma arrebatadora, como se estivesse improvisando, que diziam parecer estar em transe ou ser a encarnação de um grande artista. Para alguns, sua genialidade era um mistério psicológico, um milagre musical. “Toca como se algum espírito estivesse soprando em seu ouvido os segredos mais profundos de toda a harmonia”, escreveu um crítico do Times, dos Estados Unidos. Nascida no interior de São Paulo, Guiomar cresceu em meio a uma família de 19 crianças e num ambiente religioso. Menina, impulsionada pelo som do piano tocado pelas irmãs mais velhas, esperava que elas deixassem o teclado para sentar-se ao banquinho e tocar até “os dedos doerem”. Antes de aprender a ler e a escrever, dominou as notas. Seu primeiro professor foi o paulista Eugênio Nogueira e, mais tarde, o italiano Luigi Chiaffarelli, com quem realizou suas primeiras apresentações, os saraus musicais, em São Paulo e, depois, no Rio de Janeiro. Em 1909, aos 15 anos, partiu para a Europa para tentar uma vaga no Conservatório de Música de Paris. Avaliada por um júri formado por célebres músicos, como Claude Debussy, Moszckowski, Widor e Lazare-Lévy, foi apontada como a candidata com os melhores dotes artísticos e obteve a vaga. No conservatório, estudou com o húngaro Isidore Phillip e conquistou o primeiro prêmio ao concluir as provas finais, em 1911, com a execução da Balada, de Chopin. Poucos meses depois de graduar-se, projetou-se no mundo musical europeu. De Paris, realizou concertos em Londres, Itália, Suíça e Alemanha. Com o advento da Primeira Guerra Mundial, mudou-se para os Estados Unidos, onde, a partir de 1915, ascendeu profissionalmente numa trajetória rara. Desde o começo uma revelação, permaneceu 62 anos brilhando nos palcos. Foi especialmente genial ao interpretar Schumann e Chopin. Além de ter sido grande divulgadora da obra de Heitor Villa-Lobos no exterior.

Beethoven / Bach / Gluck / Saint-Saëns / Brahms: Concerto Nº 4 para piano e orq, de Beethoven e outras peças (por Guiomar Novaes)

Lv Beethoven
1. Piano Conc No.4 in G, Op.58: I. Allegro moderato
2. Piano Conc No.4 in G, Op.58: II. Andante con moto
3. Piano Conc No.4 in G, Op.58: III. Rondo: Vivace

JS Bach
4. Prld in g

CW Gluck
5. Dance of the Blessed Spirits (from ‘Orpheus and Eurydice’)

C Saint-Saëns
6. Caprice sur des airs de Ballet d’Alceste

J Brahms
7. Intermezzo in b-flat, Op.117, No.2
8. Capriccio in d, Op.76
9. Waltz in A-flat, Op.39, No.15

Lv Beethoven
10. Turkish March

Guiomar Novaes, piano

No concerto de Beethoven:
Orquestra Sinfônica de Viena
Otto Klemperer

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Guiomar Novaes
Guiomar Novaes

PQP

[restaurado por Vassily em 22/5/2020]

Camille Saint-Saëns (1835-1921): Complete Works for Cello & Orchestra

Saint-Saëns nunca me apaixonou demais. OK, a Sinfonia do Órgão é espetacular, este Concerto para Violoncelo também, mas… não dá para falar mal do altamente erudito e grande viajante tiozão que CS-S. Imaginem que ele tinha impulsos súbitos de viajar e viajava para os lugares mais malucos de um dia para outro e isso numa época em que fazê-lo era complicado. Ele conheceu o Sri Lanka, a Indochina, o Egito e lugares tão exóticos e bisonhos quanto Rio de Janeiro e São Paulo! E isso em 1899! Pior, vocês não acreditar, mas ele foi aos Estados Unidos! Morreu em Argel numa dessas viagens.

Grande Saint-Saëns! Excelente CD!

Camille Saint-Saëns (1835 -1921): Complete Works for Cello & Orchestra

1. Cello Concerto No. 1 in A minor, Op. 33
2. Cello Concerto No. 2 in D minor, Op. 119: Allegro moderato e maestoso – Andante sostenuto
3. Cello Concerto No. 2 in D minor, Op. 119: Allegro non troppo – Cadenza – Molto allegro

4. Suite for cello & orchestra, Op. 16bis: Prélude
5. Suite for cello & orchestra, Op. 16bis: Sérénade
6. Suite for cello & orchestra, Op. 16bis: Scherzo
7. Suite for cello & orchestra, Op. 16bis: Romance
8. Suite for cello & orchestra, Op. 16bis: Finale

9. Romance for horn (or cello) & orchestra (or piano) in F major, Op. 36

10. Allegro appassionato, for cello & piano (or orchestra) in B minor, Op. 43

11. The Swan (from ‘Carnival of the Animals’), original (for 2 pianos & ensemble) and arrangements

Johannes Moser, violoncelo
SWR Stuttgart Radio Symphony Orchestra
Fabrice Bollon

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Um rapaz simpático
Um tiozão bem legal

PQP

Edward Elgar (1857-1934) – Cello Concerto – Jacqueline Du Pré – LSO, Sol Gabetta – DNSO, Anne Gastinel – CBSO

Eis uma coisa que não costumo fazer: postar a mesma obra interpretada por três intérpretes diferentes na mesma postagem: a incomparável Jacqueline Du Pré, gravação esta realizada no meio dos anos 60, a musa do PQPBach, a excelente Sol Gabetta, e a francesa Anne Gastinel, tendo estas duas últimas gravado estes cds recentemente.
O mesmo concerto interpretado por três mulheres de três gerações diferentes. Já tenho esta gravação da Du Pré há alguns anos, e não canso de ouvi-la. Como que prenunciando a doença que encerraria sua carreira, a inglesa joga-se de corpo e alma em sua interpretação, extraindo da obra de Elgar toda a emotividade que ela contém. Detalhe: Du Pré tinha apenas 20 anos de idade quando gravou o concerto, acompanhada pelo grande regente inglês Sir John Barbirolli e a Sinfônica de Londres. Seu nome logo foi associado ao Concerto, sendo esta gravação considerada lendária e definitiva.Como é sabido, teve de abandonar os palcos devido a ser acometida pela terrível doença conhecida como “Esclerose Múltipla”. Morreu em 1987, com apenas quarenta e dois anos de idade.
A argentina Sol Gabetta é um dos grandes nomes da nova geração de cellistas. Dia destes PQPBach trouxe aos senhores um vídeo dela tocando o dificílimo concerto de Shostakovich, e Sol dá um show. Mas esta sua leitura de Elgar me deixou um pouco decepcionado, talvez por ter na cabeça a visceral interpretação de Du Pré. Ao contrário do que poderiamos esperar de uma argentina, e o nome de Martha Argerich me vem imediatamente à cabeça, falta sangue, suor e lágrimas.  Talvez com o tempo eu me acostume com este seu comedimento.
Anne Gastinel não é uma desconhecida para nós, apesar de sua discografia não ser tão extensa, mas seu Bach é muito elogiado e considero esta sua gravação do Concerto de Elgar superior à de Gabetta. Talvez por ser mais velha que a argentina, a francesa assimilou melhor a profundidade e a emotividade necessárias para interpretação da obra.
Pois então vamos ao que viemos.

Elgar – Cello Concerto – Sol Gabetta

CD 1

01. Elgar – Concerto for cello and orchestra in E minor, op. 85 – 1. Adagio – Moderato
02. 2. Lento – Allegro molto
03. 3. Adagio
04. 4. Allegro – Moderato – Allegro ma non troppo
05. 5. Sospiri
06. 6. Salut d’amour
07. 7. La capricieuse
08. Dvorák – Waldesruh’, op. 68 No. 5
09. Dvorák – Rondo for cello and orchestra in G minor, op. 94
10. Respighi – Adagio con variazioni

CD 2

01. Vasks – ‘The Book’ for solo cello – I. Marcatissimo
02. II. Dolcissimo

Sol Gabetta – Cello
Danish National Symphony Orchestra
Mario Vengazo – Conductor

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Elgar, Barber Cello Concertos – Gastinel-Brown-Birmingham

01. Elgar – Concerto for Cello in E minor, Op. 85 – I. Adagio-moderato
02. II. Lento-Alegro molto
03. III. Adagio
04. IV. Allegro
05. Barber – Concerto for Cello in E minor, Op. 85 – I. Allegro moderato
06. II. Andante sostenuto
07. III. Molto allegro e appassionato

Anne Gastinel – Cello
City of Birmingham Symphony Orchestra
Justin Brown – Conductor

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Jacqueline du Pre – Elgar – Cello Concerto in E minor, Op. 85, Saint-Saens – Cello Concerto No. 1 in A minor, Op. 33, Delius – Cello Concerto

1  Elgar – Cello Concerto in E minor, Op. 85 – I. Adagio – Moderato
2 II. Lento – Allegro molto
3 IIII. Adagio
4 IV. Allegro, ma non troppo

Jacqueline Du Pré – Cello
London Symphony Orchestra
Sir John Barbirolli – Conductor

5 Saint-Saens – Cello Concerto No. 1 in A minor, Op. 33 – I. Allegro non troppo
6 – I. Adagio – Moderato
7  II. Allegretto con moto
8 III. Allegro non troppo

Jacqueline Du Pré – Cello
New Philharmonia Orchestra
Daniel Barenboim – Conductor

9 Delius – Cello Concerto – Lento – Con moto tranquillo

Jacqueline Du Pré
Royal Philharmonic Orchestra
Sir Malcolm Sargent – Conductor

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FDPBach

Favourite Cello Concertos – Haydn, Dvorak, Schumann, Elgar, Tchaikovsky, Saint-Säens (Revalidação)

Postado originalmente em 13 de março de 2011.

Este é um baita CD, daqueles que dispensam comentários. Traz um repertório deveras de peso com obras para cello – Haydn, Dvorak, Elgar, Schumann, Tchaikovsky e Saint-Säens. O músico que nos conduzirá por essa jornada é Mischa Maisky, aluno de Rostropovich e Piatigorsky, dois mestres incontestáveis do instrumento no século XX. Maisky tem se apresentado em várias salas de concerto pelo mundo – Orquestra Nacional Russa, Orquestra de Câmara da Europa, Orquestra Sinfônica de Londres e etc. Gravado ao lado de nomes como Martha Argerich e Gidon Kremer. Sendo assim, não hesite em baixar, pois temos aqui as principais obras que já foram compostas para o instrumento. Uma boa apreciação!

DISCO 01

Joseph Haydn (1732-1809) – Cello Concerto #2 In D, Op. 101, H 7B_2
01. 1. Allegro Moderato
02. 2. Adagio
03. 3. Rondo_ Allegro

Chamber Orchestra of Europe

Antonín Dvorák (1841-1904) – Cello Concerto op. 104
04. 1. Allegro
05. 2. Adagio, Ma Non Troppo
06. 3. Finale_ Allegro Moderato

Israel Philharmonic Orchestra
Leonard Bernstein, regente

From The Bohemian Forest, Op. 68 – Silent Woods
07. From The Bohemian Forest, Op. 68 – Silent Woods

Orchestra de Paris
Semyon Bychkov, regente

DISCO 02

Robert Schumann (1810-1856) – Cello Concerto In A Minor, Op. 129
01. 1. Nicht Zu Schnell
02. 2. Langsam
03. 3. Sehr Lebhaft

Wiener Philharmoniker
Leonard Bernstein, regente

Edward Elgar (1857-1934) – Cello Concerto In E Minor, Op. 85
04. 1. Adagio Moderato
05. 2. Lento, Allegro Molto
06. 3. Adagio
07. 4. Allegro Moderato

Peter Ilyich Tchaikovsky (1840-1893) – Variations On A Rococo Theme, Op. 33
08. Moderato Semplice
09. Var. #1, Tempo Della Tema
10. Var. #2, Tempo Del Tema
11. Var. #3, Andante Sostenuto
12. Var. #4, Andante Grazioso
13. Var. #5, Allegro Moderato
14. Var. #6, Andante
15. Var. #7, Coda_ Allegro Vivo

Philharmonia Orchestra
Giuseppe Sinopoli, regente

Camille Saint-Saens (1835-1921) – Carnival Of The Animals
16. 14. The Swan

Orchestre de Paris
Semyon Bychkov, regente

Mischa Maisky, violoncelo

BAIXAR AQUI CD1
BAIXAR AQUI CD2

Carlinus

Antonin Dvorák (1841-1904) – Cello Concerto in B Minor, op. 104 – Camille Saint-Säens (1835-1921) – Cello Concerto nº1 in A Minor, op. 33 – Rostropovich, Giulini, LPO

Rostropovich gravou o concerto de Dvorák diversas vezes, e é dele a gravação considerada a definitiva, realizada ainda nos anos 60 com Karajan e já postada aqui. Não vou entrar nos méritos da discussão, gosto é gosto e não se discute. A verdade, e vantagem, é que existem diversas gravações excelentes destes dois concertos que ora trago e que podemos apreciá-las devidamente. Uma gravação antiga de Pierre Fournier me acompanhou durante anos, ainda nos tempos do LP, Janos Starker também tem uma versão excelente, assim como Jacqueline Du Pré. Sem esquecer do excepcional russo Misha Maisky, parando por aqui a lista, sabendo que vou esquecer de muitos, e que sei que serão citados nos comentários. Mas Mstislav Rostropovich era o cara. Mesmo em pleno século XXI ele é considerado o grande nome do instrumento. E dominava estes dois concertos como poucos, o de Dvórak e o de Saint-Saens.

Mas tem alguma coisa nesta gravação que não me convence. Poxa, os senhores podem perguntar, Rostropovich, Giulini e Filarmônica de Londres fora de sintonia? Sei lá, pode ser frescura minha, e deve ser mesmo. Ouçam e me digam que estou errado. Sinto falta da alma russa de Rostropovich falando mais alto, mais emoção, mais sangue. Me soa burocrática, meio automática. Espero estar errado e que possa mudar de opinião à medida em que ouvir este cd mais vezes. Os leitores e clientes da amazon lhe deram cinco estrelas. Eu daria quatro. Mas gosto é gosto. Talvez seja esta a gravação que os senhores aguardavam.

1 – Dvorák – Concerto for Cello in B Minor, op. 104 – 1 – Allegro
2 – Adagio ma non troppo
3 – Finale (Allegro moderato)
4 – Saint~Säens – Cello Concerto nº1 in A Minor, op. 33 – 1 – Allegro ma non troppo
5 – Allegreto com moto
6 – Un peu moins vite

Mstislav Rostropovich – Cello
London Philharmonic Orchestra
Carlo Maria Giulini – Conductor

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
FDPBach

Camille Saint-Säens (1835-1921): Sinfonia Nº 3, do Órgão / Concerto Nº 4 para piano e Orquestra / Introdução e Rondó Caprichoso para violino e orquestra

É um CD que conta com a presença de Leonard Bernstein à frente da Filarmônica de Nova Iorque; é um CD que tem Casadeus e Francescatti; ou seja, não é qualquer coisa. Mas é inferior, penso, a outra gravação que recém postamos e que tem em comum a Sinfonia do Órgão, de Saint-Säens. Não obstante, as pessoas costumam babar por este registro. Vai ver que o problema sou eu. A Sinfonia do Órgão é fantástica e… Vocês sabem de que filme ela foi trilha sonora? Isso, acertaram! Ela aparece no final de Babe, O Porquinho Atrapalhado, excelente filme infantil do tempo que meus filhos eram pequenos e eu os levava ao cinema!!!

Camille Saint-Säens (1835-1921): Sinfonia Nº 3, do Órgão / Concerto Nº 4 para piano e Orquestra / Introdução e Rondó Caprichoso para violino e orquestra

Sinfonia No. 3 “do Órgão” em Dó menor, Op. 78
01. I. Adagio
02. II. Allegro moderato
03. III. Poco Adagio
04. IV. Allegro moderato
05. V. Presto
06. VI. Maestoso
07. VII. Allegro

Concerto Nº 4 para piano e orquestra em Dó menor, Op. 44
08. I. Allegro moderato – Andante
09. II. Allegro vivace – Andante – Allegro

Introdução e Rondó Caprichoso para violino e orquestra em Lá menor, Op. 28
10. Introdução e Rondó Caprichoso para violino e orquestra em Lá menor, Op. 28

Robert Casadeus, piano
Zino Francescatti, violino
New York Philharmonic
Leonard Bernstein, regente

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PQP