.: interlúdio – Middle 9 :.

Embora a influência do jazz seja notável em diversos outros gêneros, são raras as investidas que efetivamente misturam-no a um outro estilo. Porque convencionou-se dizer que certa batida, ou timbre, dá a uma música um toque jazzy — mas trata-se de apenas isso, um detalhe, sem ultrapassar sua característica original. Exceção feita, claro, ao fusion, que de tão fusion é tratado como um subgênero do jazz, e não uma entidade distinta. (O que me parece acertado.)

Por outro lado, nós aqui, desse lado do planeta, raramente sabemos os que os japoneses andam fazendo — quase sempre de forma surpreendente. E nos últimos 10 anos a cena alternativa de Tóquio e Osaka vem revivendo, expandido e experimentado o jazz — num grande exercício (quase acadêmico) de como apropriar-se dele e recriá-lo.

E quem me impressionou ultimamente foi o Middle 9. Centrado em vibrafone e guitarra, o grupo junta jazz, post-rock, fusion e algum funk para criar ótimas composições híbridas — à medida em que as faixas desse álbum vão passando, a variedade explorada impede que se possa categorizar a banda, ou definir qual seu estilo predominante. Seja lá o que for, é sofisticado e criativo; às vezes enérgico como Weather Report, noutras leve como uma canção lenta de Pat Metheny. E, ao mesmo tempo, evocando as bandas mais sensíveis de post-rock que também usam vibrafone, como Tortoise e The Mercury Program.

Middle 9 – Sea That Has Become Known /2008 (V0)
Toyama Motoko: vibraphone, elec piano, guitar
Shinbori Hiroshi: guitar
Mukai Nakofumi: bass
Aoki Fumihiki: drums

download – 69MB /mediafire

01 Island Pull Out
02 Liam
03 Replique, Tableau
04 Paprika
05 Marsupial
06 Fix
07 Shu Shu
08 Tonotopy The Bamboo Coral
09 After It Pause

Boa audição!
Blue Dog

Mravinsky Edition – Beethoven, Mozart, Weber, Bizet, Debussy, Scriabin (CDs 9 e 10 de 10 – final)

Chegamos, finalmente, ao último post desta fenomenal caixa com 10 CDs com trabalhos regidos por Mravinsky. As paixões têm o poder de transformar impropriedades em virtudes. Por isso, a minha predileção pelo regente russo, faz com que as minhas palavras se tornem em elógios, quiça, exagerados. Mas, não faz mal. Aqueles que gostam dos trabalhos executados por Mravinsky sabem do que eu estou a falar. Mravinsky foi um grande mago. Aquilo em que ele colocou as suas mãos, transformou-se em algo imorredouro. E quando não se deu isso, em algo que desperta atenção, que merece ser escutado com toda a sensibilidade possível. Por isso, estes dez CDs são referências extraordinárias para quem quer conhecer o trabalho executado ao longo de mais de 50 anos à frente da Filarmônica de Leningrado, na Rússia. Apesar de ter concluído a caixa, postarei alguns outros CDs que tenho com obras regidas por Evgeny – Shostakovich, Beethoven e outros. Boa apreciação destes dois últimos CDs!

DISCO 9

Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Sinfonia No. 4 em Si bemol maior, Op. 60
01. Adagio, Allegro vivace
02. Adagio
03. Menuetto-Allegro vivace
04. Allegro ma non troppo

Sinfonia No. 2 em Ré maior, Op. 36
05. Adagio molto, Allegro con brio
06. Larghetto
07. Scherzo, Trio
08. Allegro molto

DISCO 10

Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791) – Overture Le Nozze di Figaro
01. Overture Le Nozze di Figaro

Carl Maria von Weber (1786-1826) – Overture Freischütz
02. Overture Freischütz

Georges Bizet (1838-1875) – L’Arlésienne Suite – Farandole
03. L’Arlésienne Suite – Farandole

Claude Debussy (1862-1918) – Nocturnes
04. Nuages
05. Fetes
06. Sirenes

Alexander Nikolayevich Scriabin (1872-1915) -Le Poème de l’extase
07. Le Poème de l’extase

Leningrad Philharmonic Orchestra
Evgeny Mravinsky, regente

BAIXAR AQUI CD9
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Carlinus

Heitor Villa-Lobos (1887-1959): Rudepoema / Danças (REUPADO – ARQUIVOS SEM RUÍDOS)

Nota: esta postagem, assim como todas as demais com obras de Heitor Villa-Lobos, não contém links para arquivos de áudio, pelos motivos expostos AQUI

 

Peço licença ao CVL para postar obras de seu pai e apresentar uma das composições de Villa-Lobos que mais me empolgam, o Rudepoema.
Nesse conjunto de obras orquestrais, com destaque para o Rudepoema, Villa-Lobos demonstra uma excepcional inventividade e um completo domínio orquestral em todos os seus tons e nuances. São obras com ritmação bastante acentuadas, com muito vigor e brasilidade, principalmente As Danças Características Africanas, apresentadas por uma orquestra competente e sob a batuta de Roberto Duarte, exíminio maestro e um especialista na obra do compositor carioca.
Iniciado em meados de 1921 no Brasil e terminado em 1926 em Paris, o Rudepoema foi escrito originalmente para piano solo e dedicado a Artur Rubinstein. A falta de uma forma clara revela elementos de improvisação, embora em alguns outros aspectos Rubinstein observasse no Rudepoema, uma certa equivalência brasileira à Sagração da Primavera de Stravinsky, reflexo do próprio compositor e, acima de tudo do Brasil.

***

Heitor Villa-Lobos: Rudepoema / Danças

1. Dança Frenética (5:40)

Danças Características Africanas
2. Nº 1 – Farrapós (5:55)
3. Nº 2 – Kankukus (6:56)
4. Nº 3 – Kankikis (5:51)

5. Dança dos Mosquitos (8:41)

6. Rudepoema (21:33)

Slovak Radio Symphony Orchestra (Bratislava)
Roberto Duarte, Regente

BAIXE AQUI / DOWNLOAD HERE 320 KBPS

Marcelo Stravinsky

Robert Schumann (1810-1856) – Concerto para piano e Orquestra em Lá menor, Op. 54, Estudos Sinfônicos, Op. 13 e Arabeske, Op. 18 (200 anos!!!)

Este post vem à tona de forma tardia, serôdia. Era para ter saído no mês de junho, mês do bicentenário do nascimento de Robert Schumann. Mas naquela ocasião, o servidor do PQP Bach teve um pequeno problema e alguns posts foram apagados. Eu tive que consertar algumas postagens e isso acabou desviando minha atenção. E somente agora estou fazendo re-florescer minhas intenções. O fato é que daqui para frente (de modo esparso) postarei uma sucessão de peças  de Schumann, que foi um dos maiores compositores do Romantismo. Talvez tenhamos schumannianos de plantão e isso vai agradá-los. A princípio segue um texto-nota sobre os 200 anos do nascimento do compositor, bem como trazendo informações relevantes sobre a vida do alemão.

Robert Alexander Schumann nasceu em 8 de junho de 1810, em Zwickau, Saxônia. Dotado de um duplo talento, literário e musical, ele deixou uma obra abrangente, que inclui desde canções e miniaturas para piano até óperas e sinfonias. Além disso, trabalhou como crítico, professor e regente. O outro lado dessa capacidade criativa, no entanto, era uma personalidade marcada pela doença e pela depressão. Schumann demorou bastante até se decidir entre a literatura e a música. Do pai herdou o amor pelas letras e consta que sua mãe era extremamente musical. Aos sete anos de idade, tomou as primeiras aulas de piano e escreveu suas primeiras composições, mas também redações, poesias e fragmentos de romances. Como logo já tocava melhor do que seu professor, resolveu continuar os estudos de piano como autodidata. Originalmente destinado à carreira jurídica, ele deixou sua cidade natal para estudar Direito em Leipzig. Porém lá a vida tomou um rumo imprevisto: Robert começou a estudar composição e fundou, juntamente com o professor de piano Friedrich Wieck, a revista Neue Zeitschrift für Musik, existente até hoje.

Casamento inspirador

O jovem músico também ficou conhecendo a filha de Wieck, a jovem pianista Clara, fato que não agradou em absoluto ao ambicioso pai. Com todos os meios à sua disposição, ele tentou impedir essa ligação. Os dois conseguiram, porém, vencê-lo após longa batalha judicial, casando-se em 1840, quando Clara completou 21 anos de idade. O casal viveu quatro anos em Leipzig e os primeiros tempos de matrimônio foram inspiradores para Schumann: logo brotaram de sua pena diversos ciclos de canções, quartetos de cordas, peças pianísticas, as primeiras sinfonias, o Concerto para piano em lá menor, o oratório Das Paradies und die Peri. Ele foi nomeado doutor honoris causa da Universidade de Jena e conseguiu se lançar como compositor. A popularidade de sua música era, todavia, restrita: Ludwig van Beethoven, Felix Mendelssohn e Frédéric Chopin correspondiam bem mais ao gosto de sua época. Mesmo a esposa Clara executava suas obras, no máximo, como “bis” em seus concertos. Uma humilhação agravada pelo fato de que, mesmo durante suas turnês, ele era frequentemente reconhecido apenas como o marido da afamada virtuose. Assim, a convocação como diretor musical da cidade de Düsseldorf chegou como um fio de esperança para o compositor.

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Robert Schumann e Clara Schumann, sua esposa

Decepção renana

No entanto, o entusiasmo inicial dos Schumann pela Renânia logo se desfez. Robert não se adaptou às pressões do cargo, os sintomas de depressão e alucinações se tornaram cada vez mais graves. Frequentemente ele passava noites em claro, queixando-se das peças musicais inteiras que lhe retumbavam na cabeça. Apesar de tudo, um terço de sua obra foi composta durante os quatro anos vividos em Düsseldorf, inclusive os concertos para violino e para violoncelo, a Missa opus 147 e o Réquiem. Com a visita do jovem Johannes Brahms aos Schumann, nasceu uma amizade profunda e duradoura. Robert afundava, contudo, cada vez mais num estado de confusão mental. Em 27 de fevereiro de 1854, atirou-se ao Rio Reno. Foi salvo, mas passou seus dois últimos anos de vida num asilo para doentes mentais em Endenich, próximo a Bonn. Em comemoração ao bicentenário de Robert Schumann estão programados numerosos eventos nas diferentes estações de sua vida, na Alemanha. Em Zwickau, ele é relembrado com uma série de concertos e um concurso pianístico. Leipzig e Dresden lhe dedicam diversos concertos e exposições. E o Instituto Heinrich Heine, de Düsseldorf, exibe tesouros selecionados de sua Coleção Schumann.

Autor: Gudrun Stegen / Augusto Valente
Revisão: Soraia Vilela

Extraído DAQUI

Robert Schumann (1810-1856) – Concerto para piano e Orquestra em Lá menor, Op. 54, Estudos Sinfônicos, Op. 13 e Arabeske, Op. 18

Concerto para piano e Orquestra em Lá menor, Op. 54
01 – 1. Alegro Affettuoso
02 – 2. Intermezzo. Andantino Grazioso –
03 – 3. Allegro Vivace

Berliner Philharmoniker
Claudio Abbado, regente
Maurizio Pollini, piano

Estudos Sinfônicos, Op. 13
04 – Thema. Andante
05 – I. Un Pocu Più Vivo
06 – II. Morcato Il Canto
07 – III. Vivace
08 – Etüde IV
09 – Etüde V
10 – Variation Post. I
11 – Variation Post. II
12 – Variation Post. III
13 – Variation Post. IV
14 – Variation Post. V
15 – Etüde VI. Agitato
16 – Etüde VII. Allegro Molto
17 – Etüde VIII
18 – Etüde IX. Presto Possibile
19 – Etüde X
20 – Etüde XI
21 – Etüde XII. Allegro Brillante

Arabeske Op. 18 – Arabesque
22. Arabesque

Maurizio Pollini, piano

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Carlinus

Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Sonata No. 21 in C Major Op. 53 "Waldstein", Sonata No. 17 in D Minor Op. 31 No. 2 "Tempest" e Sonata No. 26 in E Flat Major Op. 81a "Les Adieux"

Geralmente posto aquilo que ouço. Mas com relação ao CD que ora posto há muito tempo que eu desejava publicizá-lo. Comprei-o há algum tempo numa dessas lojas de shopping. Confesso que não se trata de uma grande gravação como a de um Pollini, Kempff ou Argerich. Mas Jenö Jandó, o interpréte, consegue dá conta do recado nestas três das mais signficativas sonatas de Beethoven – Waldstein, A Tempestade e O Adeus. O húngaro é um competente pianista. Consegue interpretar muito bem. Considero que vale o registro. Confira! A Sonata Waldstein foi escrita em 1803 e 1804 e publicada no ano seguinte. Beethoven a dedicou ao Conde de Waldstein. A sonata explora extraordinariamente a sonoridade do piano, instrumento que Ludwig dominava com grande mestria. Já a Sonata a Tempestade foi composta pelo grande gênio de Bonn em 1802. Segundo certa lenda, afirma-se que Beethoven quando perguntado sobre o significado da peça, aconselhou que o interlocultor lesse A Tempestade, de Shakespeare. Por sua vez, a Sonata O Adeus (Les Adieux) foi composta em 1809. Beethoven escreveu assim no manuscrito do primeiro movimento uma explicação adicional: “O Adeus, Viena, 4 de maio de 1809, na partida de Sua Alteza Imperial o Arquiduque Rudolph” e no mvimento final: “A Chegada de Sua Alteza Imperial o venerado Arquiduque Rudolph, 30 de janeiro de 1810”. Boa apreciação!

Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Piano Sonatas

Sonata No. 21 in C Major Op. 53 “Waldstein”
01. Allegro con brio 10:25
02. Introduzione: Molto adagio 3:55
03. Rondo: Allegretto moderato 9:00

Sonata No. 17 in D Minor Op. 31 No. 2 “Tempest”
04. Largo – Allegro 8:56
05. Adagio 8:11
06. Allegretto 6:11

Sonata No. 26 in E Flat Major Op. 81a “Les Adieux”
07. Adagio – Allegro (Les adieux) 7:02
08. Andante expressivo (L’absence) 4:28
09. Vivacissimamente (Le retour) 5:31

Jenö Jandó, piano

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Carlinus

Cussy de Almeida Netto (1936-2010)

O maestro Cussy de Almeida, 74 anos, faleceu às 21h30 desta sexta-feira no Hospital Santa Joana, onde estava internado para se tratar de uma deficiência pulmonar. Segundo a família, seu corpo será velado e cremado neste sábado no Cemitério Morada da Paz, em Paulista. Ele tinha uma doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), o que fazia com que apenas 28% do seu pulmão funcionasse.

Nascido em Natal, Cussy de Almeida deixou cinco filhos. Há dez anos ele se dedicava a dirigir a Orquestra Cidadã Meninos do Coque, que foi indicada em 2010 pela Organização das Nações Unidas (ONU) como um dos 100 melhores projetos sociais do mundo. A seleção final ocorrerá em outubro, com a escolha dos 10 melhores projetos em todo o mundo, em uma festa em Dubai, nos Emirados Árabes.

A Orquestra Criança Cidadã, como era mais conhecida, deverá voltar a se apresentar no dia 5 de agosto, regida por um maestro italiano convidado. O repertório será formado por músicas de Luiz Gonzaga e contará com a participação de Alcimar Monteiro. O show deverá se transformar numa grande homenagem ao próprio Cussy.

Maestro, violinista e compositor, Cussy de Almeida realizou, com apenas seis anos, seu primeiro recital em público no Teatro Carlos Gomes, em Natal. Aos onze realizava concertos em várias cidades do Brasil o que motivou seu pai, o pianista, Waldemar de Almeida, a transferir a família para o estado de Pernambuco.

Ao longo de sua carreira, Cussy de Almeida se apresentou em vários países europeus e tornou-se professor das universidades federais da Paraíba e do Rio Grande do Norte e professor convidado da Universidade Federal de Pernambuco. Foi também diretor do Conservatório Pernambucano de Música, onde criou a Orquestra Armorial de Câmara. Criou ainda a Orquestra de Cordas Dedilhadas, a primeira no Brasil formada com instrumentos populares: violões, violas sertanejas de 12 cordas, bandolins e cavaquinho.

Da Redação do Diario de Pernambuco

***

CVL

J.S. Bach (1685-1750): Suítes Inglesas Completas

Confesso a vocês não ser um apaixonado pelas Suítes Inglesas de Bach. Meu pai, ao dar o nome a elas, foi presciente. Ele sabia do deserto de almas compositoras que sobreviria na Inglaterra entre os nomes de Henry Purcell e Benjamin Britten. Foram quase 300 anos de música de terceira linha. Então, reservou para os britânicos suas melodias mais previsíveis. Não obstante minha opinião, conheço pessoas que roubariam e matariam por elas, principalmente quando tocadas por Gustav Leonhardt, um verdadeiro viagra musical, capaz de erguer até um Cou… perin. Erguer Bach é muito mais fácil, não?

BACH, J.S.: English Suites Nos. 1-3, BWV 806-808

English Suite No. 1 in A major, BWV 806

1. I. Prelude 00:02:19
2. II. Allemande 00:05:45
3. III. Courante I 00:02:14
4. IV. Courante II – 00:02:47
5. Double I – 00:02:48
6. Double II 00:01:27
7. V. Sarabande 00:05:04
8. VI. Bourree I and II 00:05:46
9. VII. Gigue 00:03:23

English Suite No. 2 in A minor, BWV 807

10. I. Prelude 00:06:08
11. II. Allemande 00:04:57
12. III. Courante 00:02:21
13. IV. Sarabande 00:03:54
14. V. Bourree I and II 00:05:02
15. VI. Gigue 00:02:38

English Suite No. 3 in G minor, BWV 808

16. I. Prelude 00:04:19
17. II. Allemande 00:04:43
18. III. Courante 00:02:50
19. IV. Sarabande 00:03:39
20. V. Gavotte I and II 00:03:50
21. VI. Gigue 00:03:15

Total Playing Time: 01:19:09

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BACH, J.S.: English Suites Nos. 4-6, BWV 809-811

English Suite No. 4 in F major, BWV 809

1. I. Prelude 00:06:06
2. II. Allemande 00:03:30
3. III. Courante 00:02:10
4. IV. Sarabande 00:03:25
5. V. Menuet I and II 00:04:17
6. VI. Gigue 00:03:36

English Suite No. 5 in E minor, BWV 810

7. I. Prelude 00:06:27
8. II. Allemande 00:05:00
9. III. Courante 00:03:04
10. IV. Sarabande 00:03:36
11. V. Passepied I and II 00:04:30
12. VI. Gigue 00:03:37

English Suite No. 6 in D minor, BWV 811

13. I. Prelude 00:09:04
14. II. Allemande 00:02:28
15. III. Courante 00:01:42
16. IV. Sarabande 00:03:03
17. V. Double 00:02:40
18. VI. Gavotte I and II 00:05:06
19. VII. Gigue 00:03:36

Total Playing Time: 01:16:57

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Wolfgang Rubsam, piano

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PQP

Barenboim – Live At La Scala – Franz Liszt e Giuseppe Verdi

Daniel Barenboim tem se insinuado como um dos grandes nomes da música na atualidade. Nascido na Argentina, Barenboim atualmente vive em Berlim. Possui nacionalidade espanhola, israelense e palestina, alem da cidadania argentina. No início da carreira, Daniel dedicou-se ao repertório pianístico, gravando obras de Beethoven, Mozart, Chopin e Mendelssohn. Em companhia da sua primeira esposa Jacqueline du Pré, a famosa celista britânica, também gravou significativos trabalhos com música de câmera. Vale destacar o seu trabalho como regente que, particularmente, eu tenho uma grande admiração. Em sua carreira brilhante já fez gravações dignas de respeito de obras de Beethoven, Schumann, Mahler, Richard Strauss entre outras gravações consideráveis. Neste post temos o polivalente músico executando o piano, instrumento para o qual o “cidadão do mundo” Daniel Barenboim, tem bastante habilidade e técnica. A gravação a é ao vivo no extraordinário Teatro La Scala em Milão, Itália, construído em 1778 pela imperatriz Maria Teresa da Áustria. É um CD maravilhoso. Traz grandes peças de Liszt e transcrições para o piano de obras de Verdi interpretadas com grande desenvoltura e habilidade incontestes pelo pianista. Boa apreciação!

Franz Liszt (1811-1886) – Liszt – Live at La Scala

Tre Sonetti del Petrarca
01. Sonetto 47: Benedetto sia’ l giorno
02. Sonetto 104: Pace non trovo
03. Sonetto 123: l’ vidi in terra angelici costume

St. François d’Assise: La Prédication aux oiseaux – Légendes (2), for piano, S.175
04. St. François d’Assise: La Prédication aux oiseaux – Légendes (2), for piano, S.175

Après une lecture du Dante (Fantasia quasi sonata)
05. Après une lecture du Dante (Fantasia quasi sonata)

Giuseppe Verdi (1813-1901) – Verdi transcriptions

06. Aida: Danza sacra e duetto finale, transcription for piano (after Verdi), S. 436 (LW A276)
07. Miserere du Trovatore, transcription for piano (after Verdi) , S. 433 (LW A199)
08. Rigoletto: paraphrase de concert (after Verdi), for piano, S. 434 (LW A187)

Daniel Barenboim, piano

*Recorded live at La Scala on 28 May 2007

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Carlinus

Giovanni Pierluigi da Palestrina (1525-1594) – Stabat Mater, Litaniae De Beata Vergine Maria, Antiphona Veni Sponsa Christi, Mottetto Veni Sponsa Christi, 05. Missa V Sp. Christi e Magnificat VI Toni

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Giovanni Pierluigi da Palestrina é um importante compositor da Renascença. Talvez, um dos mais importantes compositores dos últimos 500 anos. Ele foi um dos principais consolidadores da polifonia. Muito se deve a ele às mutações processadas na forma de compor. Palestrina desenvolveu importantes trabalhos como organista em várias basílicas. Recebeu o nome de Palestrina por ter nascido em uma cidade com tal denominação. Um fato importante sobre o compositor é que ele é o autor de considerável obra – mais de 100 missas, 140 madrigais e 68 motetos entre outros. O estilo de Palestrina nos remete às grandes catedrais; aos períodos em que a Igreja reinava soberana ditando o destino dos homens. Sua música é poderosa e enlevante. Um exemplo é a Antiphona Veni Sponsa Christi encontrada aqui neste CD. É de uma fragrância enlevante que chega a impressionar. O compositor foi bastante famoso enquanto vivo e tornou-se mais propalado depois que morreu. Embora não muito conhecido por aqui, esta é uma oportunidade para conhecer um pouco mais desse genial e importante compositor. Boa apreciação!

Giovanni Pierluigi da Palestrina (1525-1594) – Stabat Mater, Litaniae De Beata Vergine Maria, Antiphona Veni Sponsa Christi, Mottetto Veni Sponsa Christi, 05. Missa V Sp. Christi e Magnificat VI Toni

Stabat Mater
01. Stabat Mater [12:49]

Litaniae De Beata Vergine Maria
02. Litaniae De Beata Vergine Maria [15:42]

Chapel of King’s College, Cambridge
George Guest, condutor
Thomas Hunt, Michael Turner, alto
John Tudhope, tenor

Antiphona Veni Sponsa Christi
03. Antiphona Veni Sponsa Christi [00:29]

Mottetto Veni Sponsa Christi
04. Mottetto Veni Sponsa Christi [03:08]

Missa V Sp. Christi
05. Kyrie [03:28]
06. Gloria [03:53]
07. Credo [05:54]
08. Sanctus [03:20]
09. Benedictus [02:40]
10. Agnus Dei I [02:08]
11. Agnus Dei II [02:44]

Magnificat VI Toni
12. Magnificat VI Toni [12:25]

Choir of St. John’s College, Cambridge
George Guest, condutor
Thomas Hunt, Michael Turner, alto
John Tudhope, tenor

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Carlinus

Heitor Villa-Lobos (1887-1959): peças para Orquestra de Câmara e Solistas – com Paulo Moura (1933-2010) ao sax (reloaded in memoriam)

Nota: esta postagem, assim como todas as demais com obras de Heitor Villa-Lobos, não contém links para arquivos de áudio, pelos motivos expostos AQUI

 

Fazia tempo que eu queria postar esse CD, mas ele simplesmente tinha desaparecido. Lembrei dele, porque senti falta da Fantasia para Saxofone e Orquestra entre as obras postadas, mas acabei perdendo a oportunidade de postá-lo em homenagem aos 50 anos de falecimento de Villa-Lobos, exatamente por não saber onde andava o meu exemplar. Agora que o encontrei, cá estou compartilhando com vocês.

***

O instrumento mais representativo da música brasileira é o violão. Não é à toa que uma das parcelas mais legítimas da obra de Heitor Villa-Lobos seja dedicada a este instumento. É claro que seria incongruente afirmar-se que há composições mais ou menos legítimas do que outras. Mas, no caso específico de Villa-Lobos, a obra para violão, principalmente os Préludios, os Estudos e o Concerto para Violão e Pequena Orquestra, já integram em caráter definitivo o repertório universal do violão, enquanto outras obras ainda aguardam a vez de se legitimarem. Todo compositor passa por esse processo. Mahler, Bruckner e muitos outros também viveram essa experiência, embora já estivessem mortos.

Em 1951, atendendo a um pedido do violonista Andrés Segóvia, Villa-Lobos compôs o Concerto para Violão e Pequena Orquestra. Hoje em dia, a popularidade de uma obra, sem nos descuidarmos de sua valoração intrínseca, pode ser medida estatisticamente, através do número de gravações registrado em catálogos. Nos últimos dez anos, o Concerto para Violão mereceu mais de vinte gravações, tendo como intérpretes alguns dos maiores violonistas da atualidade: Juliam Bream, Pepe Romero, John Williams, Turíbio Santos e outros. Na verdade, o Concerto é um verdadeiro achado, dividido nos tradicionais três movimentos, obedientes aos andamentos rápido-lento-rápido. Uma das grandes atrações inventadas por Villa-Lobos é a cadenza que faz a união do segundo com o terceiro movimento, onde o violonista exige suas habilidades técnicas em harmônicos, ritmos e citações de grande sutileza.

Talvez a identificação de um paralelismo entre Bach e a essência da música brasileira tenha sido a principal marca da genialidade de Heitor Villa-Lobos.  Foi a partir daí que a representação de nossos sistemas rítmicos adquiriu a grandeza indispensável à fama internacional. Doa a quem doer, o sistema rítmico da antiga MPB era viciado no uso e abuso da síncope, tanto na melodia quanto no acompanhamento, o que dificultava sua reprodução por músicos de outras culturas. Uma vez Villa-Lobos se referiu à dificuldade com que os compositores brasileiros da primeira metade do século anotavam o samba. Além do mais, os ritmos que acentuam os tempos fortes do acompanhamento se tornam mais populares (a valsa, a marcha, o tango, o blues, etc.). A grandeza das Bachianas foi sublinhada justamente por essa característica rítmica mais universal, sem que se perdessem os padrões brasileiros. O grande exemplo é a Quarta Bachianas. Já a Bachianas Nº 9 é mais econômica e, devido a isso, talvez seja mais representativa das intenções de Villa. Composta originalmente para vozes, sendo em seguida reestruturada para orquestra, apresenta como introdução um Prelúdio de escritura absolutamente despojada, seguido por uma Fuga a seis vozes, onde Heitor esbanja seus conhecimentos de contraponto.

Tanto a Fantasia para Saxofone e Pequena Orquestra, de 1948, quanto a Ciranda das Setes Notas, para fagote e quinteto de cordas, de 1933, mostram o compositor numa de suas preferências: a combinação de instrumentos de sopro e conjuntos de cordas. Na verdade, a Fantasia para Saxofone, funciona como um pequeno concerto, também nos três movimentos tradicionais, rápido-lento-rápido, já empregados no Concerto para Violão.

Na Ciranda, as sete notas do título são enunciadas pelas cordas e repetidas pelo fagote, do primeiro ao sétimo grau da escala, com um retorno imediato ao sexto. Um tema simples, que passará por diversos estágios, garantindo ao fagote o papel de condutor de uma estrutura composta em forma contínua, mas que na realidade têm um sabor de suíte. A comunicação através de uma escritura multifacetada, às vezes tipicamente brasileira, outras vezes, em tonalidades reflexivas, tão bem desenhadas pelo timbre nostálgico do instrumento solista.

Fonte: Encarte do CD. (Victor Giudice)

Uma ótima audição!

.oOo.

Villa-Lobos: Concertos para Solista e Orquestra

Concerto para Violão e Pequena Orquestra (1951)
01. Allegro preciso (5:14)
02. Andantino ed Andante – Cadenza (7:03)
03. Allegro non troppo (4:43)

Bachianas Brasileiras Nº 9 para orquestra de cordas (1945)
04. Prelúdio (2:11)
05. Fuga (6:50)

Fantasia para Saxofone e Orquestra (1948)
06. Animé (4:41)
07. Lent (3:11)
08. Très animé (3:12)

09. Ciranda das Sete Notas para fagote e cordas (1933) (10:26)

Turíbios Santos, violão
Paulo Moura, saxofone soprano
Noel Devos, fagote

Orquestra de Câmara Brasileira
Bernardo Bessler

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Marcelo Stravinsky

Igor Stravinsky (1882-1971) – Les Noces, Claude Debussy (1862-1918) – First Rhapsody for Clarinet and Orchestra e Sergei Prokofiev (1891-1953) – Cantata for the 20th Anniversary of the October Revolution, for 2 choruses, accordions & orchestra, Op. 74

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Enquanto digito estas palavras, ouço ao fundo as peças deste maravilhoso post – Stravinsky, Debussy e Prokofiev. Neste exato momento estou a ouvir a Cantata para o Vigésimo Aniversário da Revolução de Outubro de Prokofiev, encomendada pelo PCUS (Partido Comunista da União Soviética) para celebrar o vigésimo aniversário da Revolução de Outubro. É um trabalho vigoroso; revelador da paixão do povo soviético pela Revolução de 1917. É magnificente. Gestor de um forte realismo que se volta para cantar as glórias do país. A obra foi escrita entre os anos de 1936 e 1937. Na década de 30, Stálin introduziu na União Soviético o Realismo Soviético, que tanto causou problemas a artistas e intelectuais. Esse Realismo tinha por objetivo orientar a prática da criação de qualquer produto artístico. O Realismo era uma política de Estado para guiar a estética em qualquer campo das produções humanas. Prokofiev, assim, criou essa cantata – um hino que enaltece, canta as glórias do triunfo do povo, quando derrubou o Estado czarista e erigiu a União Soviética. É uma gravação primorosa. Aparecem ainda Les Noces de Stravinsky e um obra doce, vaga, típica de Debussy, a rapsódia para clarinete e orquestra. Boa apreciação!

Igor Stravinsky (1882-1971) – Les Noces
01. Part I, Scene I, The Brides Chamber
02. Part I, Scene II, At the Bridegroom’s
03. Part I, Scene III, The Bride’s Departure
04. Part II, Scene IV, The Wedding Feast

Claude Debussy (1862-1918) – First Rhapsody for Clarinet and Orchestra
05. First Rhapsody for Clarinet and Orchestra

Sergei Prokofiev (1891-1953) – Cantata for the 20th Anniversary of the October Revolution, for 2 choruses, accordions & orchestra, Op. 74
06. Introduction. ‘A Spectre
07. Philosophers
08. Interlude
09. ‘We Are Marching In Close
10. Interlude
11. Revolution
12. Victory
13. A Pledge
14. Symphony
15. Constitution

Members of the Mariinsky Chorus
London Symphony Chorus

London Symphony Orchestra

Valery Gergiev, regente
Andrew Marriner, clarinete
Irina Vasilieva, soprano
Olga Savova, mezzo soprano
Andrei Ilyushnikov, tenor
Gennady Bezzubenkov, bass

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Carlinus

Coleção Grandes Compositores 06/33: W.A. Mozart (1756-1791) (II)

Que Mozart é gênio todos sabemos e não temos dúvidas, mas confesso que sua música é tão perfeitinha que acaba não me agradando ou não me empolgando verdadeiramente. Mozart é uma espécie de Beatles da música clássica, algumas pessoas “leigas” sempre escutam e dizem: “Eu gosto dessa música!”, então chega outro que conhece um pouco mais e diz: “Isso é Mozart!”. Com os Beatles acontece algo parecido. Todo mundo gosta de uma determinada música e muitos não tinham a menor ideia que se tratava de Beatles. Mas retirem o que eu disse sobre Mozart no que diz respeito ao Quinteto para Clarineta – esse sim, é fantástico e não canso de ouvir nunca. Talvez tenha exagerado um pouco no meu parecer sobre Mozart, mas é bem próximo disso!

***

Wolfgang Amadeus Mozart tinha 17 anos quando terminou seu primeiro concerto para piano e orquestra. Para um talento tão precoce, foi uma chegada relativamente tardia ao gênero que lhe renderia algumas de suas ricas criações. Mas, em comparação, a mais antiga sinfonia de Mozart data de seus 8 anos; aos 10, compôs uma série de sonatas para violino, e um par de óperas dois anos mais tarde.

No entanto, assim que Mozart descobriu as possibilidades oferecidas pelo concerto para piano passou a cultivá-lo entusiasticamente pelo resto de sua carreira. Ele deu ao mundo aproximadamente duas dúzias de obras originais, nessa forma musical, durante dezoito anos que lhe restaram (os quatro primeiros concertos foram meros arranjos feitos por seus amigos J. C. Bach e outros músicos para trabalhos de sua infância), partituras que continuam a impressionar e deleitar por sua graça, ingenuidade e força expressiva.

Na verdade, Mozart não descobriu o potencial inerente ao concerto para piano a ponto de criá-lo sozinho. Porém suas realizações fizeram com que o gênero evoluísse, de um patamar modesto no qual a orquestra servia principalmente como moldura para o brilho do solista, para um drama absorvente, apresentando dois personagens complexos. O piano e a orquestra não apareciam apenas em alternância, como ocorria nos concertos dos predecessores de Mozart, mas frequentemente em diálogo íntimo, fundindo suas vozes para criar inconsúteis texturas musicais ricamente coloridas.

A orquestra havia se expandido, do coro básico de cordas que satisfizera os compositores de concerto por quase um século, com os recém adicionados instrumentos de sopro assumindo papéis de especial destaque. Mozart equilibrou esse conjunto mais vigoroso, criando partes de brilho excepcional para teclado. O resultado foi um concerto para piano de nível totalmente superior – mais ambicioso, mais intrincado, mais profundo – a todos anteriormente concebidos.

Fonte: encarte do cd.

Uma ótima audição!

.oOo.

Coleção Grandes Compositores Vol. 06: W.A. Mozart (II)

DISCO A
Concerto para Piano Nº 27 em Si Bemol, K. 595
01. Allegro (14:31)
02. Larghetto (8:58)
03. Allegro (9:25)
Emil Gilels, piano
Orquestra Filarmônica de Viena, Karl Böhm

Sinfonia Nº 38 em Ré, K. 504 “Praga”
04. Adágio – Allegro (17:40)
05. Andante (11:28)
06. Finale: Presto (7:41)
Orquestra Filarmônica de Viena, James Levine

DISCO B
Quinteto para Clarineta em Lá, K. 581

01. Allegro (9:35)
02. Larghetto (7:04)
03. Minueto (7:19)
04. Allegretto con variazioni (10:18)
Quarteto Allegri
Jack Brymer, clarineta

Fantasia em Dó Menor, K. 475
05. Adágio  – Allegro – Andantino – Più allegro – Tempo I (13:07)
Mitsuko Uchida, piano

Sonata para Piano Nº 14 em Dó Menor, K. 457
06. Molto allegro (5:18)
07. Adágio (8:09)
08. Allegro assai (4:12)
Mitsuko Uchida, piano

BAIXE AQUI – DOIS DISCOS / DOWNLOAD HERE – TWO DISCS

Marcelo Stravinsky

Einojuhani Rautavaara (1928) – Integral das sinfonias

Em agradecimento a todos vocês que ajudaram a integral dos concertos de Rautavaara a ser um enorme sucesso, e também cumprindo uma promessa minha, aí vai a integral das sinfonias do compositor finlandês. Espero bastante que vocês apreciem enquanto eu tiro férias até o final do ano, em virtude de motivos profissionais. Espero também que apareça alguém na equipe para suprir a necessidade de música clássica brasileira e das Américas e de países underground.

PS.: Os links para download de todos os meus posts de fevereiro para cá, feitos via Megaupload, irão expirar em 45 dias, pois não renovarei minha conta premium. Então, fica o aviso para não perderem a chance.

Thanking to everyone who helped Rautavaara’s Concertos’ downloads to be very successful, and also keeping my promise, now I leave all the finnish composer’s symphonies. Until december, or a little more, I will be on vacation at Seychelles.

PS.: All archives I’m sharing through Megaupload – starting in February and finishing today – will expire in 45 days because I’m not going to renew my premium account. So don’t miss them.

CVL

***

Rautavaara: The 8 Symphonies

Disc 1
1. Symphony No. 1 (2003 version): I. Andante Belgium National Orchestra
2. Symphony No. 1 (2003 version): II. Poetico Belgium National Orchestra
3. Symphony No. 1 (2003 version): III. Allegro Belgium National Orchestra
4. Symphony No. 2: I. Quasi grave Leipzig Radio Symphony Orchestra
5. Symphony No. 2: II. Vivace Leipzig Radio Symphony Orchestra
6. Symphony No. 2: III. Largo Leipzig Radio Symphony Orchestra
7. Symphony No. 2: IV. Presto Leipzig Radio Symphony Orchestra

BAIXE AQUI

Disc 2
1. Symphony No. 3: I. Langsam, breit, ruhig Leipzig Radio Symphony Orchestra
2. Symphony No. 3: II. Langsam, doch nicht schleppend Leipzig Radio Symphony Orchestra
3. Symphony No. 3: III. Sehr schnell Leipzig Radio Symphony Orchestra
4. Symphony No. 3: IV. Bewegt Leipzig Radio Symphony Orchestra
5. Symphony No. 4, “Arabescata”: I. – Leipzig Radio Symphony Orchestra
6. Symphony No. 4, “Arabescata”: II. – Leipzig Radio Symphony Orchestra
7. Symphony No. 4, “Arabescata”: III. – Leipzig Radio Symphony Orchestra
8. Symphony No. 4, “Arabescata”: IV. – Leipzig Radio Symphony Orchestra

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Disc 3
1. Symphony No. 5 Leipzig Radio Symphony Orchestra
2. Symphony No. 6, “Vincentiana”: I. Starry Night Helsinki Philharmonic Orchestra
3. Symphony No. 6, “Vincentiana”: II. The Crows Helsinki Philharmonic Orchestra
4. Symphony No. 6, “Vincentiana”: III. Saint-Remy Helsinki Philharmonic Orchestra
5. Symphony No. 6, “Vincentiana”: IV. Apotheosis Helsinki Philharmonic Orchestra

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Disc 4
1. Symphony No. 7, “Angel of Light”: I. Tranquillo Helsinki Philharmonic Orchestra
2. Symphony No. 7, “Angel of Light”: II. Molto allegro Helsinki Philharmonic Orchestra
3. Symphony No. 7, “Angel of Light”: III. Come un sogno Helsinki Philharmonic Orchestra
4. Symphony No. 7, “Angel of Light”: IV. Pesante-cantabile Helsinki Philharmonic Orchestra
5. Symphony No. 8, “The Journey”: I. Adagio assai Helsinki Philharmonic Orchestra
6. Symphony No. 8, “The Journey”: II. Feroce Helsinki Philharmonic Orchestra
7. Symphony No. 8, “The Journey”: III. Tranquillo Helsinki Philharmonic Orchestra
8. Symphony No. 8, “The Journey”: IV. Con grandezza Helsinki Philharmonic Orchestra

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Mikko Franck (Artist, Conductor), Max Pommer (Artist, Conductor), Leif Segerstam (Artist, Conductor), Einojuhani Rautavaara (Composer), National Orchestra of Belgium (Orchestra), Leipzig RSO (Orchestra), Helsinki PO (Orchestra)

CVL

Descompacte os arquivos com o 7-zip / Unzip the tracks using the 7-zip

The Art of the Clarinet – Beethoven, Brahms, Alban Berg e Mendelssohn

Um extraordinário e agradável CD. Delicioso. Para se apreciar muitas vezes. Não deixe de ouvir. Bom deleite!

Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Trio in B flat major for piano, clarinet and cello, Op. 11
01. Allegro con brio
02. Adagio
03. Allegretto

Johannes Brahms (1833-1897) – Trio in A minor for piano, clarinet and cello, Op. 114
04. Allegro
05. Adagio
06. Andante, grazioso
07. Allegro

Alban Berg (1885-1935) – Four Pieces for clarinet and piano, Op. 5
08. I
09. II
10. III
11. IV

Felix Mendelssohn (1809-1847) – Konzertstück No. 1 in F minor for clarinet, basset-horn and piano, Op. 113
12. Allegro con fuoco
13. Andante
14. Presto

Konzertstück No. 2 in D minor for clarinet, basset-horn and piano, Op. 114
15. Presto
16. Andante
17. Allegro grazioso

Peter Schmidl, clarinet
Madoka Inui, piano
Teodora Miteva, cello
Pierre Pichler, basset-horn

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Carlinus

Cadernos de Música Contemporânea Brasileira

Já fazia um tempinho que eu não postava algo de música clássica nacional, que é minha especialidade aqui no PQP Bach, portanto vou compensando agora essa lacuna antes de me “licenciar” do blog por alguns [poucos] meses pra visitar o mano FDP nas Ilhas Seychelles.

Os presentes cadernos compilam em cinco volumes uma amostra da produção de importantes compositores brasileiros na ativa. Cada volume, que acompanha um CD, contém um resumo biográfico e uma análise das obras do disco anexo e ainda vem com um caderno contendo as partituras de algumas das obras analisadas (ou todas, como no caso de Gilberto Mendes).

Saiba um pouco neste link.

O CD de Gilberto Mendes abarca 30 das 32 canções que o santista escreveu. Algumas delas estão entre as mais belas do cancioneiro do “lied” nacional, a começar por Peixes de Prata (faixa 10). Por sorte, os intérpretes são Fernando Portari (talvez o melhor tenor brasileiro hoje) e Rosana Lamosa, que têm a virtude de evitar vícios de interpretação e impostação que ainda afetam irritantemente o canto erudito nacional (ainda espero, por exemplo, uma gravação das Serestas de Villa-Lobos decente – que bem poderia ter Portari no lugar de um soprano).

Já o CD de Edino Krieger também traz algumas canções, junto a uma ou duas obras para cordas e os dificílimos Estudos Intervalares, para piano, enquanto o de Rodolfo Coelho de Souza reúne uma diversificada amostragem de seu catálogo, que vai de peças eletroacústicas tonais a um duo para marimba e vibrafone, passando por obras para flauta e cordas.

O CD de Almeida Prado prioriza suas importantes obras para violino e piano, especialmente as três sonatas, ao passo que o de Edmundo Villani-Cortes – compositor decididamente neorromântico e tonal, em total contraste com Almeida Prado – apresenta obras para cordas solistas e piano, com destaque para o belíssimo quinteto Caratinguê (última faixa), que só “perde” para o quinteto Fronteiras de Amaral Vieira entre as obras nacionais derivadas da formação instrumental de A truta.

Sem mais a acrescentar, boa audição a todos.

PS.: Digitar o nome de todas as faixas é uma tarefa ingrata pra mim neste momento. Caso alguém se disponha a fazê-lo, enviarei uma lembrança pelos correios assim que eu puder.

***

Almeida Prado

Faixa 1 a 4 Sonata para violino e piano n. 1 (1980)
Faixa 1 1.º mov.: granítico , intenso. 6’ 38” . BR S3A 06 00001
Faixa 2 2.º mov.: contínuo, fantástico. 1”52” . BR S3A 06 00002
Faixa 3 3.º mov.: com luminosidade interior- tema com 5 variações 5’05” . BR S3A 06 00003
Faixa 4 4.º mov.:Movimento contínuo e acelerante 2’41” . BR S3A 06 00004
Dedicada a Natan Schwartzman
Violino Constanza Almeida Prado
Piano Achille Picchi
Partitura editada pela Tonos

Faixa 5 Sonata para violino e piano n. 2 (1984) 15’25” . BR S3A 06 00005
Dedicada a Ney Salgado e Waleska Hadelich
Violino Constanza Almeida Prado
Piano Achille Picchi
Partitura editada pela Tonos

Faixa 6 Sonata para violino e piano n. 3 (1991) 15’11” . BR S3A 06 00006
Dedicada a Maria Constança Audi de Almeida Prado
Violino Constanza Almeida Prado
Piano Helenice Audi
A partitura desta obra teve sua primeira edição neste projeto

Faixa 7 Cantiga da Amizade (1978) 2’06” . BR S3A 06 00007
Dedicada a Max Feffer
Violino Constanza Almeida Prado
Piano Achille Picchi
A partitura desta obra teve sua primeira edição neste projeto

Faixa 8 a 10 Sonatina para violino e piano (1984)
Faixa 8 1.º mov.: Allegro 1’24” . BR S3A 06 00008
Faixa 9 2.º mov.:Andante – Meigo, Calmo 3’12” . BR S3A 06 00009
Faixa 10 3.º mov.: Colorido 3’14” . BR S3A 06 00010
Dedicada a Sergei Eleazar de Carvalho
Violino Constanza Almeida Prado
Piano Helenice Audi
Partitura editada pela Tonos

Faixa 11 Diálogos (1967) 6’27” . BR S3A 06 00011
Dedicada a Oswaldo e Adelci Paulino
Violino Constanza Almeida Prado
Piano Helenice Audi
A partitura desta obra teve sua primeira edição neste projeto

Faixa 12 Balada para violino e piano “B’nai brith” (1993) 6’27” . BR S3A 06 00012
Dedicada a Meri e Natan Schwartzmann
Violino Constanza Almeida Prado
Piano Achille Picchi
A partitura desta obra teve sua primeira edição neste projeto

Tempo total: 69’46”

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***

Edino Krieger

Faixas 1 a 3 Quarteto de Cordas n.1 (1955)
Faixa 1 1.º movimento: Allegro moderato 10’14” . BR S3A 06 00036
Faixa 2 2.º movimento: Andante non troppo 7’06” . BR S3A 06 00037
Faixa 3 3.º movimento: Allegro 5’00” . BR S3A 06 00038

Quarteto Camargo Guarnieri:
Elisa Fukuda, violino I
Maria Fernanda Krug, violino II
Renato Bandel, viola
Fábio Presgrave, violoncelo
Partitura editada pela Pan American EUA

Faixa 4 Balada do Desesperado (1954) 10’21” . BR S3A 06 00039
sobre poema de Castro Alves – D.P.
Soprano: Céline Imbert
Pianista: Gilberto Tinetti
A partitura desta obra teve sua primeira edição neste projeto

Faixa 5 Desafio (1955) 1’54” . BR S3A 06 00040
sobre poema de Manuel Bandeira
“ © da letra do fonograma Desafio, do Condomínio dos proprietários dos direitos intelectuais de Manuel Bandeira”“(in: Estrela da vida inteira – Editora Nova Fronteira)”“Direitos cedidos por Solombra – Agência Literária ([email protected])”
Soprano: Céline Imbert
Pianista: Gilberto Tinetti
A partitura desta obra teve sua primeira edição neste projeto

Faixa 6 Canción China a dos Voces (1953) 5”07” . BR S3A 06 00041
sobre poema de Nicolás Guillén
Fundación Nicolás Guillén – SGAE/ADDAF
Soprano: Céline Imbert
Pianista: Gilberto Tinetti
A partitura desta obra teve sua primeira edição neste projeto

Faixa 7 Três Sonetos de Drummond: Os poderes infernais (2002) 2’45” . BR S3A 06 00042
sobre poemas de Carlos Drummond de Andrade
Copyright Carlos Drummond Andrade
Dedicada a Renato Mismetti e Maximiliano de Brito
Soprano: Céline Imbert
Pianista: Gilberto Tinetti
A partitura desta obra teve sua primeira edição neste projeto

Faixa 8 Três Sonetos de Drummond: Carta (2002) 2’50” . BR S3A 06 00043
sobre poemas de Carlos Drummond de Andrade
Copyright Carlos Drummond Andrade
Dedicada a Renato Mismetti e Maximiliano de Brito
Soprano: Céline Imbert
Pianista: Gilberto Tinetti
A partitura desta obra teve sua primeira edição neste projeto

Faixa 9 Três Sonetos de Drummond: Legado (2002) 3’00” . BR S3A 06 00044
sobre poemas de Carlos Drummond de Andrade
Copyright Carlos Drummond Andrade
Dedicada a Renato Mismetti e Maximiliano de Brito
Soprano: Céline Imbert
Pianista: Gilberto Tinetti
A partitura desta obra teve sua primeira edição neste projeto

Faixas 10 a 12 Estudos intervalares para piano solo (2001)
Faixa 10 Das segundas 1”40” . BR S3A 06 00045
Faixa 11 Das terças 3’38” . BR S3A 06 00046
Faixa 12 Das quartas 2’49” . BR S3A 06 00047
Obra comissionada pela Secretaria de Estado da Cultura do Rio de Janeiro para o projeto “3 Séculos de Piano” do Conservatório brasileiro de Música
Pianista: Eduardo Monteiro
A partitura desta obra teve sua primeira edição neste projeto

Tempo total: 56’ 30”

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***

Edmundo Villani-Côrtes

Faixa 1 a 3 Sonata para violino e piano “Encantada” (1957)
Faixa 1 1.º mov.: Moderato 7’45” . BR S3A06 00013
Faixa 2 2.ºmov.: Andantino 3’53” . BR S3A06 00014
Faixa 3 3.º mov.: Rondo-Vivace 2’39” . BR S3A06 00015

Luiz Filipe Coelho – violino
Paul Rivinus – piano

Faixa 4 Luz para violino e piano (1995) 5’53” . BR S3A06 00016
A partitura desta obra teve sua primeira edição neste projeto
Luiz Filipe Coelho – violino
Paul Rivinus – piano

Faixa 5 Águas para violino e piano (1991) 5’11” . BR S3A06 00017
A partitura desta obra teve sua primeira edição neste projeto
Luiz Filipe Coelho – violino
Paul Rivinus – piano

Faixa 6 a 8 Sonata para viola e piano (1969)
Faixa 6 1.º mov.: Allegro moderato 10’37” . BR S3A06 00018
Faixa 7 2.ºmov.: Lento 3’50” . BR S3A06 00019
Faixa 8 3.º mov.: Allegro 5’10” . BR S3A06 00020
Thais Coelho – viola
Paul Rivinus – piano

Faixa 9 Interlúdio n. 5 para viola e piano (1996) 3’29” . BR S3A06 00021
Dos Cinco prelúdios para piano solo, em versão para viola e piano
A partitura desta obra teve sua primeira edição neste projeto

Thais Coelho – viola
Paul Rivinus – piano

Faixa 10 Contemplativo para violoncelo e piano (1978) 3’57” . BR S3A06 00022
Prelúdio da obra Cinco Miniaturas Brasileira, em versão para violoncelo e piano
A partitura desta obra teve sua primeira edição neste projeto
Paul Rivinus – piano
Tatiana Himmelsbach – violoncelo

Faixa 11 Royati (2000) 6’23” . BR S3A06 00024
Luiz Filipe Coelho (1º.violino), Marija Jeremic (2.º violino) Thais Coelho (viola), Tatiana Himmelsbach (violoncelo) e Paul Rivinus (piano)

Faixa 12 Caratinguê (2000) 10’15” . BR S3A06 00025
A partitura desta obra teve sua primeira edição neste projeto

Luiz Filipe Coelho (violino), Thais Coelho (viola), Tatiana Himmelsbach (violoncelo), Jason Witjas-Evans (contrabaixo) e Paul Rivinus (piano)

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Gilberto Mendes

As partituras de todas as canções deste CD tiveram sua primeira edição neste projeto.

Faixa n.º 1Episódio (1949) 1’40” . BR S3A 06 00048
sobre poema de Carlos Drummond de Andrade
Copyright Carlos Drummond Andrade
Dedicada a Nancy Bello
Tenor: Fernando Portari
Pianista: Rubens Ricciardi

faixa n.º 2 A hora cinzenta (1951/52) 2’25” . BR S3A 06 00049
sobre poema de Raul de Leoni – D.P.
Dedicada a Maria Cecília de Oliveira e Antonio Eduardo
Soprano: Rosana Lamosa
Pianista: Rubens Ricciardi

faixa n.º 3 Felicidade I (1951/52) 2’18” . BR S3A 06 00050
sobre poema de Raul de Leoni – D.P.
Dedicada a Maria Cecília de Oliveira e Antonio Eduardo
Soprano: Rosana Lamosa
Pianista: Rubens Ricciardi

faixa n.º 4 Felicidade II (1951/52) 2’26” . BR S3A 06 00051
sobre poema de Raul de Leoni – D.P.
Dedicada a Maria Cecília de Oliveira e Antonio Eduardo
Soprano: Rosana Lamosa
Pianista: Rubens Ricciardi

faixa n.º 5 Ingratidão (1951/52) 1’53” . BR S3A 06 00052
sobre poema de Raul de Leoni – D.P.
Dedicada a Maria Cecília de Oliveira e Antonio Eduardo
Soprano: Rosana Lamosa
Pianista: Rubens Ricciardi

faixa n.º 6 Adolescência (1951/52) 2’01” . BR S3A 06 00053
sobre poema de Raul de Leoni – D.P.
Dedicada a Maria Cecília de Oliveira e Antonio Eduardo
Soprano: Rosana Lamosa
Pianista: Rubens Ricciardi

faixa n.º 7 Confusão (1951/52) 2’30” . BR S3A 06 00054
sobre poema de Raul de Leoni – D.P.
Dedicada a Maria Cecília de Oliveira e Antonio Eduardo
Soprano: Rosana Lamosa
Pianista: Rubens Ricciardi

faixa n.º 8 Sugestões do Crepúsculo (1951) 3’54” . BR S3A 06 00055
sobre poema de Vicente de Carvalho – D.P.
Dedicada a Rubens Ricciardi
Tenor: Fernando Portari
Pianista: Rubens Ricciardi

faixa n.º 9 Sonho póstumo(fragmento) (1955) 1’32” . BR S3A 06 00056
sobre poema de Vicente de Carvalho – D.P.
Dedicada a Rosana Lamosa e Rubens Ricciardi
Soprano: Rosana Lamosa
Pianista: Rubens Ricciardi

faixa n.º 10 Peixes de prata (1955) 2’50” . BR S3A 06 00057
sobre poema de Antonieta Dias de Moraes
[email protected], representada pela Página da Cultura site www.paginadacultura.com.br
Dedicada a Eunice Katunda
Tenor: Fernando Portari
Pianista: Rubens Ricciardi

faixa n.º 11 A tecelã (1955) 1’43” . BR S3A 06 00058
sobre poema de Antonieta Dias de Moraes
[email protected], representada pela Página da Cultura site www.paginadacultura.com.br
Dedicada a Andrea Kaiser e Rubens Ricciardi
Tenor: Fernando Portari
Pianista: Rubens Ricciardi

faixa n.º 12 Lamento (1956) 1’22” . BR S3A 06 00059
sobre antigo poema chinês extraído do Tchu Ivan (320 – a.C) – D.P.
Dedicada a Andrea Kaiser e Rubens Ricciardi
Tenor: Fernando Portari
Pianista: Rubens Ricciardi

faixa n.º 13 Canção simples (1957) 1’32” . BR S3A 06 00060
sobre poema de Tereza de Almeida
Dedicada a Andrea Kaiser e Rubens Ricciardi
Tenor: Fernando Portari e soprano: Rosana Lamosa
Pianista: Rubens Ricciardi

faixa n.º 14 Lagoa (1957) 2’35” . BR S3A 06 00061
sobre poema de Carlos Drummond de Andrade
Copyright Carlos Drummond Andrade
Dedicada a Andrea Kaiser e Rubens Ricciardi
Tenor: Fernando Portari
Pianista: Rubens Ricciardi

faixa n.º 15 Desencanto (1957) 1’50” . BR S3A 06 00062
sobre poema de Maria José Aranha de Rezende
Dedicada a Andrea Kaiser e Rubens Ricciardi
Soprano: Rosana Lamosa
Pianista: Rubens Ricciardi

faixa n.º16 Dizei, Senhora (1966) 1’45” . BR S3A 06 00063
sobre poema de Cid Marcus
Dedicada a Andrea Kaiser e Rubens Ricciardi
Tenor: Fernando Portari
Pianista: Rubens Ricciardi

faixa n.º 17 A mulher e o dragão (1967) 2’07” . BR S3A 06 00064
Texto-fragmento bíblico extraído de “O Apocalipse” de São João – D.P.
Dedicada a Yuri Serov
Soprano: Rosana Lamosa
Pianista: Rubens Ricciardi

faixa n.º 18 Poeminha poemeto poemeu poesseu poessua da flor (1984) 1’31” . BR S3A 06 00065
sobre poema de Décio Pignatari
Dedicada a Eládio Perez González
Soprano: Fernando Portari
Pianista: Rubens Ricciardi

faixa n.º 19 O trovador (1993) 1’30” . BR S3A 06 00066
sobre poema de Mário de Andrade
Dedicada a Martha Herr
Tenor: Fernando Portari
Pianista: Rubens Ricciardi

faixa n.º 20 Finismundo: a última viagem – parte I (1993) 6’42” . BR S3A 06 00067
sobre poema de Haroldo de Campos
Dedicada a Fernando Portari
Tenor: Fernando Portari
Pianista: Rubens Ricciardi

faixa n.º 21 Anatomia da musa (1995) 1’07” . BR S3A 06 00068
sobre poema de José Paulo Paes extraído da obra Melhores Poemas de José Paulo Paes, seleção de Davi Arrigucci Jr.Global Editora, 6ª. edição, 2005.
Dedicada a Rosana Lamosa e Rubens Ricciardi
Tenor: Fernando Portari
Pianista: Rubens Ricciardi

faixa n.º 22 Fenomenologia da certeza (1995) 1’03” . BR S3A 06 00077
sobre poema de José Paulo Paes extraído da obra “Socráticas”
Cia das Letras
Dedicada a Fernando Portari e Rubens Ricciardi
Tenor: Fernando Portari
Pianista: Rubens Ricciardi

faixa n.º 23 Sol de Maiakovski (1995) 0’57” . BR S3A 06 00069
sobre poema de Augusto de Campos
Dedicada a Victoria Evtodieva
Soprano: Rosana Lamosa
Pianista: Rubens Ricciardi

faixa n.º 24 Tvgrama I (Tombeau de Mallarmé) 1’27” (1995) . BR S3A 06 00070
sobre poema de Augusto de Campos
Dedicada a Rosana Lamosa e Rubens Ricciardi
Soprano: Rosana Lamosa
Pianista: Rubens Ricciardi

faixa n.º 25 Desencontros, à memória de Kurt Weil, à lembrança de Gilberto Mendes (1995) 1’17” . BR S3A 06 00071
sobre poema de José Paulo Paes extraído da obra “Socráticas”
Cia das Letras
Dedicada a Rosana Lamosa
Soprano: Rosana Lamosa
Pianista: Rubens Ricciardi

faixa n.º 26 Luz mediterrânea: no olvido do tempo (1995) 1’16” . BR S3A 06 00072
sobre poema de Gil Nuno Vaz
Dedicada a Julia Novikova
Soprano: Rosana Lamosa
Pianista: Rubens Ricciardi

faixa n.º 27 O Pai do universo (1997) 2’26” . BR S3A 06 00073
Texto-fragmento extraído do “Baghavad Gita” com tradução de Rogério Duarte
Cia das Letras
Dedicada a João Duarte
Tenor: Fernando Portari
Pianista: Rubens Ricciardi

faixa n.º 28 Amplitude (1999) 1’42” . BR S3A 06 00074
sobre poema de Alberto Martins
Dedicada a Rosana Lamosa e Rubens Ricciardi
Soprano: Rosana Lamosa
Pianista: Rubens Ricciardi

faixa n.º 29 Mais uma vez (1999) 0’59” . BR S3A 06 00075
sobre poema de Carlos Ávila
Dedicada a Fernando Portari e Rubens Ricciardi
Tenor: Fernando Portari
Pianista: Rubens Ricciardi

faixa n.º 30 A festa (1999) 1’32” . BR S3A 06 00076
sobre poema de Narciso de Andrade
Dedicada a Fernando Portari e Rubens Ricciardi
Tenor: Fernando Portari
Pianista: Rubens Ricciardi

Tempo total: 60’01”

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Rodolfo Coelho de Souza

Faixa 1 Tristes Trópicos (1990-1991) 9’10” . BR S3A06 00026
Fernando Corvisier -piano
Partitura editada por Alain Van Kerckhoven Éditeur, Bruxelas, Bélgica, 2005

Faixa 2 Chiaroscuro – (1996) 8’48’ . BR S3A06 00027
Joaquim Abreu e Eduardo Gianesella – percussão
Carmen Célia Fregoneze – piano
Rodolfo Coelho de Souza – eletrônica
Encomendada para o Festival “Sonidos de las Americas – Brasil” pela American Composers Orchestra, promotora do evento

Faixa 3 Estudo n. º 1 para violão em quartos de tom (1977) 4’36” . BR S3A06 00028
Terezinha Prada – violão
Partitura editada por Editora Novas Metas

Faixa 4 Diálogos para marimba e vibrafone (1988) 5’00” . BR S3A06 00029
Joaquim Abreu – marimba
Eduardo Gianesella -vibrafone
A partitura desta obra teve sua primeira edição neste projeto

Faixa 5 Divertimento para flauta e piano (1996) 9’39” . BR S3A06 00030
Valentina Daldegan – flauta
Beatriz Furlaneto – piano

Faixa 6 a 8 Serenata para flauta e quarteto de cordas (2004)
Faixa 6 1.º mov. Andante 8’35” . BR S3A06 00031
Faixa 7 2.º mov. Andantino 3’31” . BR S3A06 00032
Faixa 8 3.º mov. Larghetto 5’05” . BR S3A06 00033
2. º prêmio de composição no Festival Aspeckte de Salzburg (2005)
Camerata Ademus composta por:
Rogério Wolf – flauta
Eliane Tokeshi – violino
Luiz Amato – violino
Ricardo Kubala – viola
Julian Tryczynski – cello
A partitura desta obra teve sua primeira edição neste projeto

Faixa 9 Invenções sobre um tema de Gilberto Mendes, para Orquestra Sinfônica (2002) 11’15” . BR S3A06 00034
Sinfonia Cultura, regência Lutero Rodrigues
Fonograma gentilmente cedido pela RÁDIO CULTURA FM DE SÃO PAULO, emissora da Fundação Padre Anchieta

Faixa 10 O Círculo Mágico, para Percussão e Sons Eletrônicos (2005) 7’29” . BR S3A06 00035
Grupo de Percussão da UFPR:
Mariana Cardoso Puchivailo
Mariana Kowalczuk Cioffi
Ariel Gílson Mendes
Juliana Carla Bastos
Direção: Paulo Demarchi

Tempo total: 73’14”

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CVL, com agradecimentos ao Francisco Carlos Coelho pela ficha técnica das gravações.

Jean Sibelius (1865-1857) – Symphony No. 1 in E minor, Op. 39 e Symphony No. 3 in C major, Op. 52 (CD 1 de 4)

Como gosto das sinfonias de Sibelius! As sete são para mim um grande refrigério. Tenho uma relação de carinho com cada uma delas. São de grande beleza e profundidade. Sibelius assim como Beethoven usou estas construções para trabalhar suas ideias. Há quem considere Sibelius um grande reacionário por trabalhar aspectos da música do século XIX em pleno século XX. Mas penso que o seu romantismo tardio é imenso, assim como também em Tchaikovsky ou Dvorak. Acredito de modo particular que ele não trabalhou temas esgotados. Sua música possui uma limpidez fascinante, uma relação de respeito para com a natureza que é tão exuberante em sua terra, a Finlândia. Durante algum tempo andei a procurar uma versão que fizesse jus ao tamanho das sinfonias de Sibelius. Pensei na famosa versão de Rattle, mas ela já estava por aqui; separei a de Loren Maazel; e até mesmo Blomstedt. Mas assim que ouvi esta interpretação primorosa com Bernstein, pensei: “É essa!” Portanto, aqui vai! Neste primeiro post teremos as sinfonias de número 1 e 3. Uma boa apreciação!

Jean Sibelius (1865-1857) – Symphony No. 1 in E minor, Op. 39 e Symphony No. 3 in C major, Op. 52

Symphony No. 1 in E minor, Op. 39
01. Andante ma non troppo – Allegro energico
02. Andante (ma non troppo lento)
03. Scherzo. Allegro
04. Finale (Quasi una fantasia). Andante – Allegro molto

Recorded 1967

Symphony No. 3 in C major, Op. 52
05. Allegro moderato
06. Andantino con moto, quasi allegretto
07. Moderato – Allegro (ma non tanto)

Recorded 1965

New York Philharmonic
Leonard Bernstein, regente

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Carlinus

Mravinsky Edition – Shostakovich, Zhivotov, Bártok e Stravinsky (CDs 5 e 6 de 10)

O que dizer dos dois CDs que aparecem aqui? Simplesmente, ao meu modo de ver, uma das melhores gravações que já foram feitas da Quinta Sinfonia de Shostakovich e da Música para cordas, percussão e celesta de Bartok. É um assombro. É imperativo ouvir estes dois CDs. IM-PER-DÍ-VEL!!! Boa apreciação!

DISCO 5

Dmtri Shostakovich (1906-1975) – Sinfonia No. 5 em Ré menor, Op. 47
01. Moderato
02. Allegretto
03. Largo
04. Allegro non troppo

Aleksey Zhivotov (1904-1964) – Poema Heróico
05. Poema Heróico

DISCO 6

Béla Bartok (1881-1945) – Music for string instruments, percussion and celesta, Sz. 106
01. I. Andante tranquillo
02. II. Allegro
03. III. Adagio
04. IV. Allegro molto

Igor Stravinsky (1882-1971) – Apollon Musagete
05. Scene 1 – Prologue – Naissance d’Apollon
06. Scene 2 – Apollon et les Muses
07. Scene 2 – Pas d’Action
08. Scene 2 – Var de Calliope
09. Scene 2 – Var de Polymnie
10. Scene 2 – Var de Terpsichore
11. Scene 2 – Var d’Apollon
12. Scene 2 – Pas de deux
13. Scene 2 – Coda – Apollon et les Muses
14. Scene 2 – Apotheose

Leningrad Philharmonic Orchestra
Evgeny Mravinsky, regente

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Carlinus

Radegundis Feitosa Nunes (1962-2010)

Foi-se o melhor trombonista do Brasil…

CVL

Maestro Radegundis Feitosa e mais três músicos morrem em acidente no Sertão paraibano

Quinta, 01 de Julho de 2010 12h26

Da redação de O NORTE.COM.BR, com informações do Jornal O Norte e Diário da Borborema

O maestro paraibano Radegundis Feitosa e mais três músicos morreram num acidente por volta das 10 horas no final da manhã desta quinta-feira, dia 1º, na BR-361, na região de Itaporanga e Piancó, no Sertão paraibano. O veículo em que vinham os músicos capotou e explodiu.

Além de Radegundis Feitosa, também morreram Ademilton França, 24 anos; Roberto Ângelo Sabino, de 41 anos; Luiz Benedito, 69 anos. Três ocupantes do carro ficaram presos nas ferragens e morrem carbonizados dentro do veículo. Um outro ocupante do carro, que seguia viagem sem o cinto de segurança, foi arremessado para fora do automóvel, no entanto, também acabou morrendo queimado, já que carro explodiu e acabou incendiando a vegetação no local.

O grupo de músicos seguia em um veículo Citroen C4 Pallas, de placa NPP5510, de João Pessoa/PB, para a cidade de Itaporanga, onde eles se apresentariam durante as comemorações de aniversário de 150 anos da Paróquia de Nossa Senhora da Conceição, existente na cidade.

Natural de Itaporanga, o maestro Radegundis Feitosa Nunes, que tinha 41 anos, era considerado como um dos maiores trombonistas do mundo. Ele dirigia o veículo no momento do acidente.

Em 2001, Radegundis Feitosa Nunes, lançou, ao lado da Camerata Brasílica, o álbum “Concerto Brasileiro”. Ele era barachel em música pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB), da qual era professor. Ele formou doutor em trombone performance pela “The Catholic University of América” de Washington D.C., U.S.A(1991), e mestre pela “The Juilliard School” de New York, U.S.A(1987).

Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Sinfonia No. 9 em Ré menor, Op. 125 (ao vivo) – Dudamel – Hollywood Bowl – 3 de out 2009

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Dudamel tornou-se uma promessa, uma expectativa de realizações messiânicas. Nesta extraordinário gravação de Beethoven, vemos do que o moço é capaz. O maestro venezuelano, no final do ano passado, assumiu a direção da Filarmônica de Los Angeles, cargo cobiçado pela maioria dos regentes da atualidade. Por que Dudamel ficou com o cargo? Ora, simplesmente pela competência, pelo carisma, pela alma latina, pela promessa que se tornou. Quando da recepção do maestro de 29 anos, haviam mais de 18.000 pessoas no chamado Bienviendo Gustavo, no Hollywood Bowl, cinco dias antes do maestro assumir a Filarmônica de Los Angeles. É perceptível o entusiasmo do público com cada lance do concerto. Ao final de cada um dos movimentos, palmas e vozes ovacionam a perfomance de Gustavo. É uma monumental gravação ao vivo. Dispensa comentários. A edição do Jornal do Brasil trouxe uma excelente matéria ensejando uma explicação mais promenorizada a respeito da saga do jovem Dudamel. Ouça, aprecie, essa gravação do iluminado maestro venezuelano.

P.S. Mais informações sobre o evento no qual Dudamel regeu a Nona de Beethoven em 3 de outubro de 2009 AQUI

Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Sinfonia No. 9 em Ré menor, Op. 125

01. Allegro ma non troppo, un poco maestoso
02. Molto Vivace
03. Adagio Molto e Cantabile; Andante moderato
04. Finale: Presto assai

Filarmônica de Los Angeles
EXPO Center Youth Orchestra (Orquesta Juvenil del Centro EXPO)
Gustavo Dudamel, regente

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Carlinus