FDP Bach nos repassa este interessante link.
PQP
FDP Bach nos repassa este interessante link.
PQP
FDP enquanto estava por aqui andou a fazer algumas postagens com um material ao vivo. São gravações realizadas na sala de concerto e liberadas na net em forma de compilação. Excelente. Tenho centenas dessas gravações. Acompanhei de perto esse trabalho iniciado pelo FDP. Mas, pelo que me consta, ele fez apenas duas postagens. Uma vez ou outra vou tentar postar estes trabalhos fantásticos. Assim, vamos a um deles. Tenho uma paixão toda especial pelo Opus 61 de Beethoven. Apresento dessa vez uma gravação ao vivo executada no ano de 2005, realizada sob a batuta do regente Christian Thielemann; o violinista é Leonidas Kavakos. A Munich Philharmonic Orchestra realiza um bom trabalho. Entusiasma. Este concerto é de grande beleza e sensibilidade. É um dos concertos para violino que mais admiro, juntamente com o opus 64 de Mendelssohn, o opus 35 de Tchaikovsky e o opus 77 de Brahms. Depois vem o de Schoenberg e Sibelius. Devo afirmar que falta o de Shostakovich (opus 77). O outro registro fantástico do CD é a Sinfonia dos Alpes ou Sinfonia Alpina de Richard Strauss. Não deveríamos chamá-la de sinfonia, pois trata-se de um poema sinfônica de proporções impressionáveis. Strauss o compôs entre os anos de 1911 e 1915. O programa ilustra uma excursão de um dia subindo os Alpes Bávaros, recordando na magistral orquestração a experiência duma escalada realizada pelo próprio compositor quando ele tinha catorze anos. A música cumpre um programa (expressa em partes) narrado pelo compositor: neste caso, a subida a um pico do Alpes Bávaros e o retorno ao vale. O compositor considerava esta peça musical como o seu mais perfeito trabalho de orquestração, que inclui até máquinas que produzem sons de trovões. Os primeiros esboços datam de 1911. Em 1914, Richard Strauss dedicou-se com mais intensidade a essa obra e, após 100 dias de muito trabalho, a partitura foi concluída em 8 de fevereiro de 1915. A primeira execução da obra foi no dia 28 de outubro de 1915, com a Orquestra de Dresden, em Berlim, sob a regência do próprio compositor. A Sinfonia Alpina está dividida em 23 partes, a saber:
1. Noite;
2. O nascer do sol
3. A ascensão
4. Entrada na floresta;
5. Caminhando às margens do regato;
6. A queda d’água;
7. Aparição;
8. Nos prados floridos;
9. Nos pastos;
10. Perdido na espessura;
11. Na geleira;
12. Momentos perigosos;
13. O cume;
14. Visão;
15. Aparecem nuvens;
16. O sol se escurece pouco a pouco;
17. Elegia;
18. Calma antes da tormenta;
19. Temporal e tempestade;
20. A descida;
21. O pôr-do-sol;
22. Ressonâncias;
23. Noite.
É ouvir e se deleitar com esse trabalho fantástico. Faz-me lembrar de minha infância nos rincões pernambucanos. Acredito que Strauss quis resgatar justamente o sentido da infância que se mescla à natureza neste trabalho. Somente quem experienciou algo assim pode entender.
P.S. Algumas informações foram extraídas da wikipédia. As gravações estão em blocos.
Mais informações AQUI
Richard Strauss (1864-1949) – Sinfonia Alpina, Op. 64 (An Alpine Symphony)
1. Noite;
2. O nascer do sol
3. A ascensão
4. Entrada na floresta;
5. Caminhando às margens do regato;
6. A queda d’água;
7. Aparição;
8. Nos prados floridos;
9. Nos pastos;
10. Perdido na espessura;
11. Na geleira;
12. Momentos perigosos;
13. O cume;
14. Visão;
15. Aparecem nuvens;
16. O sol se escurece pouco a pouco;
17. Elegia;
18. Calma antes da tormenta;
19. Temporal e tempestade;
20. A descida;
21. O pôr-do-sol;
22. Ressonâncias;
23. Noite.
Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Concerto para violino em D major, op. 61
23. Allegro ma non troppo
24. Larghetto
25. Rondo
Munich Philharmonic Orchestra
Christian Thielemann, regente
Leonidas Kavakos, violino
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Carlinus
A obra de Chopin é em grande parte pianística. Começou suas primeiras lições ainda muito cedo. Aos 7 anos de idade compôs a sua primeira obra. É a mesma precocidade vista em Mozart ou Mendelssohn. Possuía uma inclinação típica para as artes. Conseguiu avançar com enorme facilidade nas lições de piano. O instrumento parecia ser uma extensão do seu corpo franzino. Como Mozart, deu concertos para os nobres. Foi à Rússia dos czares e deu concertos. Mas o centro de minha conversa é sobre os dois concertos para piano. São por assim dizer, dois dos empreedimentos sinfônicos de Chopin. Impossível ouvi-los e não se sentir tocado pela profundidade e beleza calma – mesmo nos momentos de fúria. Dos dois concertos, o que mais gosto é o de número 1. Este ao contrário do que a sugere, foi o último dos dois a ser composto. É mais ou menos assim: o primeiro foi o segundo e o segundo foi o primeiro na ordem de composição realizada por Chopin. O concerto número 1 foi composto em 1830, quando Frederic possuía apenas 20 anos. É uma jóia de grande formosura. Já o concerto número 2 foi composto quando Chopin possuía 19 anos, ou seja, em 1829. Chopin o concebeu quando ainda estava em Varsóvia, Polônia. É uma obra de juventude assim como o outro concerto. Chopin mostra-se nesta música como alguém de intuições artísticas bem elevadas. Está afastado do mundo intelectual da sua época – França, Inglaterra, Alemanha -, mas deixa transparecer a sua sensibilidade, neste que é o seu primeiro trabalho sinfônico. Paremos por aqui e apreciemos essas duas maravilhas imorredouras em suas potencialidades contemplativas. Boa apreciação!
Frédéric Chopin (1810-1849) – Concerto para piano e orquestra No. 1 em E menor, Op. 11 e Concerto para piano e orquestra No. 2 in F minor, Op. 21
Concerto para piano e orquestra No. 1 em E menor, Op. 11
01. Allegro maestoso
02. Romance – Larghetto
03. Rondo – Vivace
The Philadelphia Orchestra
Eugene Ormandy, regente
Emil Gilels, piano
Concerto para piano e orquestra No. 2 in F minor, Op. 21
04. Maestoso
05. Larghetto
06. Allegro Vivace
New York Philharmonic
Thomas Schippers, regente
André Watts, piano
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Carlinus
Eu coloquei na categoria jazz, mas não sei não. É jazz? É erudito? E interessa saber? Certamente não. Esses ballets, cada um com duração de pouco de mais de meia hora, são composições escritas onde, apesar da inflexão jazzística, há pouco espaço para a improvisação e muito para o humor. Um humor fácil, descomedido, quase infantil. Como em boa parte dos escritos de Marsalis nos anos 90 — este CD é de 1996, ele gira em torno do bebop, indo para frente e para trás, às vezes alcançando o dixieland e para depois retornar às lamentações Ellington-like. Jazz: 6 1 / 2 Syncopated mouvements é uma série de episódios vão do ragtime ao jazz dissonante. Às o humor envolvido é tão presente que a música assemelha-se a dos desenhos animados. Apesar do título pomposo, Jump Start – The Mastery of Melancholy é na verdade despretensiosa. Trata-se de um conjunto de dez peças curtas muito interessantes. Reforçado por elementos do Wynton Marsalis Septet, a Lincoln Center Jazz Orchestra toca ambas as obras de forma precisa e nítida.
Tudo muito inteligente, virtuosístico e divertido.
Jump Start and Jazz: Two Ballets by Wynton Marsalis
1. Jazz: 6 1/2 Syncopated Movements/Jubilo (The Scent of Democracy) (Instrumental) 4:44
2. Jazz: 6 1/2 Syncopated Movements/Tick-Tock (Nightfalls on Toyland) (Instrumental) 4:16
3. Jazz: 6 1/2 Syncopated Movements/Trail of Tears (Across Death Ground) (Instrumental) 7:10
4. Jazz: 6 1/2 Syncopated Movements/Express Crossing (Astride Iron Horses) (Instrumental) 5:12
5. Jazz: 6 1/2 Syncopated Movements/”D” in the Key of “F” (Now the Blues) (Instrumental) 5:16
6. Jazz: 6 1/2 Syncopated Movements/Ragtime (Instrumental) 5:01
7. Jazz: 6 1/2 Syncopated Movements/Fiddle Bow Real (Instrumental) 2:37
8. Jump Start – The Mastery of Melancholy/Boogie Woogie Stomp (Instrumental) 4:13
9. Jump Start – The Mastery of Melancholy/The Dance (Instrumental) 3:38
10. Jump Start – The Mastery of Melancholy/Slow Drag (Instrumental) 4:36
11. Jump Start – The Mastery of Melancholy/Habanera (Instrumental) 2:57
12. Jump Start – The Mastery of Melancholy/March (Instrumental) 2:51
13. Jump Start – The Mastery of Melancholy/Gagaku (Instrumental) 3:31
14. Jump Start – The Mastery of Melancholy/The Spellcaster (Instrumental) 4:51
15. Jump Start – The Mastery of Melancholy/Bebop (Instrumental) 3:15
16. Jump Start – The Mastery of Melancholy/Root Groove (Instrumental) 3:51
17. Jump Start – The Mastery of Melancholy/Jump (Instrumental) 4:23
Wynton Marsalis
The Lincoln Center Jazz Orchestra
Robert Sadin, conductor
Final dos posts do PQP:
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PQP
Vamos a mais uma postagem em homenagem aos 200 anos do nascimento de Chopin. Iniciei esta integral de um box com 13 CDs do moço polaco, sendo interpretado por Vladimir Ashkenazy e como diz o Chico Buarque: “Mas vou até o fim!” Como estou com certa pressa neste instante, evitarei maiores “falas”. Verborragia magra é o que teremos. Bom deleite!
Frédéric Chopin (1810-1849) – Ballades Nos. 1, 2, 3, 4 e Scherzi Nos. 1, 2, 3, 4 (CD 2 de 13)
01 – Ballade No.1 in G minor, Op.23
02 – Ballade No.2 in F, Op.38
03 – Ballade No.3 in A Flat, Op.47
04 – Ballade No.4 in F minor, Op.52
05 – Scherzo No.1 in B minor, Op.20
06 – Scherzo No.2 in B flat, Op.31
07 – Scherzo No.3 in C sharp minor, Op.39
08 – Scherzo No.4 in E minor, Op.54
Vladimir Ashkenazy, piano
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Carlinus
Ontem foi aniversário do nascimento de Johann Sebastian Bach, o pai da música ocidental. Exagero!? Claro que não! Bach é um dos maiores artistas de todos os tempos. A música do ocidente não seria a mesma depois dele. É preciso reverenciá-lo, tirar o chapéu para o seu gênio. Por isso, esta humilde homenagem surge para o “grande pai”. Havia postado um CD de árias no dia de ontem, mas não deixarei de postar mais este extraordinário registro. Postar no blog dos filhos de Bach é complicado. Afinal, sou apenas um ente apócrifo. Eles, pelo contrário, conhecem todas as virtudes, toda austeridade moral do grande patriarca. Botar banca é difícil! Mas, não deixarei de postar este extraordinário disco. Tenho este CD há muito tempo, mas não estava conseguindo achá-lo em meio ao meu material. Somente ontem conseguir. Gosto muito dele. Por isso, ele será um símbolo de minha admiração por Johann Sebastian Bach. Uma boa apreciação!
Johann Sebastian Bach (1685-1770) – Flute Concertos
Flute Concerto in B minor – reconstrucion by Francesco Zimei after BWV 209/1, BWV 173a/2, BWV 207/3
01. I. Allegro
02. II. Andante
03. III. Allegro
Triple Concerto in D major, BWV 1050a – early version of the Fifth “Brandenburg” Concerto
04. I. Allegro
05. II. Adagio
06. III. Allegro
Ouverture in B minor, BWV 1067
07. I. Ouverture
08. II. Rondeau
09. III. Sarabande
10. IV. Bourrée III
11. V. Polonaise – Double
12. VI. Menuet
13. VII. Badinerie
Ensemble Aurora
Enrico Gatti, regente, violino
Marcello Gatti, traverso
Rossella Croce, violino
Joana Huszcza, viola
Judith-Maria Olofsson, cello
Ricardo Coelati, violone
Michele Barchi, cravo
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Carlinus
É muita ousadia de minha parte postar um CD em homenagem ao grande mestre, pai dos meninos aqui do blog. Imagine! Eu apenas um ente adotado. Os meninos viveram com o grande patriarca da música ocidental, comeram com ele, aprenderam suas lições e eu tive apenas uma visão longíqua e por comentários de terceiros. Mas não deixarei de, ousadamente, postar este CD maravilhoso com árias do grande pai cantadas por Kirkby. Emma Kikby é fantástica. Não deixe de ouvir e apreciar mais um post com árias tocantes de um dos maiores magos da história da música. Boa apreciação!
Johann Sebastian Bach (1685-1750) – The Wedding Cantatas
Cantata BWV 202, “Weichet nur, betrübte Schatten” [19:38]
01 – Arie – Weichet nur, betrübte Schatten
02 – Rezitativ – Die Welt wird wieder neu
03 – Arie – Phoebus eilt mit schnellen Pferden
04 – Rezitativ – Drum sucht auch Armor sein Vergnügen
05 – Arie – Wenn die Frühlingslüfte streichen
06 – Rezitativ – Und dieses ist das Glücke
07 – Arie – Sich üben im Lieben
08 – Rezitativ – So sei das Band der keuschen Liebe
09 – Gavotte – Sehet in Zufriedenheit
Aria “Bist Du bei mir”, BWV 508 (attrib. G.H. Stolzen) [2:21]
10 – Bist Du bei mir (Stolzen)
Aria “Gedenke doch, mein Geist”, BWV 509 (anon) [1:06]
11 – Gedenke doch, mein Geist (anon)
From Cantata BWV 82, Nr. 2 – Rezitativ- “Ich habe genug” [0:57]
12 – Nr. 2 – Rezitativ- Ich habe genug

From Cantata BWV 82, Nr. 3 – Arie- Schlummert ein, ihr matten Augen [7:31]
13 – Nr. 3 – Arie- Schlummert ein, ihr matten Augen
Cantata, BWV 210 – “O holder Tag, erwünschte Zeit” [32:00]
14 – Rezitativ – O holder Tag, erwünschte Zeit
15 – Arie – Spielet, ihr beseelten Lieder
16 – Rezitativ – Doch, haltet ein, ihr muntern Saiten
17 – Arie – Ruhet hie, matte Töne
18 – Rezitativ – So glaubt man denn, daß die Musik verführe
19 – Arie – Schweigt, ihr Flöten, schweigt ihr Töne
20 – Rezitativ – Was Luft was Grab
21 – Arie – Großer Gönner, dein Vergnügen
22 – Rezitativ – Hochteurer Mann, so fahre ferner fort
23 – Arie – Seid beglückt
The Academy of Ancient Music
Emma Kirkby, soprano
Christopher Hogwood, regente
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Carlinus
Como prometir, vamos ao box com os 13 CDs de Chopin interpretados por Vladimir Ashkenazy. É um mês especial. O mundo inteiro está a comemorar os 200 anos do nascimento de Frédéric Chopin. O PQP Bach não deveria ficar de fora, claro! Chopin é um daqueles compositores que nos toca pela capacidade de traduzir as emoções humanas em música de qualidade. O compositor notabilizou-se de forma extraordinária por fazer isso com um único instrumento – o piano. Sua capacidade é um elemento que gesta admiração em todos aqueles que gostam da sua música. Eu sou da opinião, que mesmo aqueles que não gostam, devem silenciar e ouvi-lo. É uma música grande, eloquente, carregada de emoções misteriosas – aquelas que se escondem na interioridade humana. Ele merece uma grande homenagem. Por isso, este é o primeiro CD dessa extraordinária caixa com 13 registros ao todo. Ainda não tinha ouvido. Terei a oportunidade de ouvir à medida que for postando. Vamos nos empanturrar de Chopin! Uma boa apreciação!
Fréderic Chopin (1810-1849) – 24 Prelúdios, Op.28, Prelúdios nos. 25 e 26, Impromptu nos. 1, 2, 3, 4 – CD 1
24 Prelúdios, Op.28
01. 1. in C major [0:34]
02. 2. in A minor [2:32]
03. 3. in G major [1:01]
04. 4. in E minor [2:18]
05. 5. in D major [0:38]
06. 6. in B minor [2:04]
07. 7. in A major [0:50]
08. 8. in F sharp minor [1:55]
09. 9. in E major [1:18]
10. 10. in C sharp minor [0:40]
11. 11. in B major [0:49]
12. 12. in G sharp minor [1:14]
13. 13. in F sharp major [3:19]
14. 14. in E flat minor [0:26]
15. 15. in D flat major (“Raindrop”) [5:56]
16. 16. in B flat minor [1:13]
17. 17. in A flat major [3:20]
18. 18. in F minor [1:03]
19. 19. in E flat major [1:27]
20. 20. in C minor [1:59]
21. 21. in B flat major [1:58]
22. 22. in G minor [0:53]
23. 23. in F major [1:01]
24. 24. in D minor [2:40]
Prélude No.25 in C sharp minor, Op.45
25 – Prélude No.25 in C sharp minor, Op.45 [04:39]
Prélude No.26 in A flat, Op.posth.P2 No.7 (BI 86) (Pierre Wolf)
26 – Prélude No.26 in A flat, Op.posth.P2 No.7 (BI 86) (Pierre Wolf) [00:43]
Impromptu No.1 in A flat, Op.29
27 – Impromptu No.1 in A flat, Op.29 [04:00]
Impromptu No.2 in F sharp, Op.36
28 – Impromptu No.2 in F sharp, Op.36 [05:58]
Impromptu No.3 in G flat, Op.51
29 – Impromptu No.3 in G flat, Op.51 [04:33]
Impromptu No.4 in C sharp minor, Op.posth.66 (BI 87) (Fantaisie-Impromptu)
30 – Impromptu No.4 in C sharp minor, Op.posth.66 (BI 87) (Fantaisie-Impromptu) [04:53]
Vladimir Ashkenazy, piano
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Carlinus
Em homenagem ao 325º aniversário de J.S. Bach (1685-1750), o StudioClio realizará o sarau musical de fundação da Sociedade Bach Porto Alegre, cujos objetivos são:
1) gravar com musicologia porto-alegrense toda a obra de J.S. Bach;
2) estimular a realização de concertos, seminários, estudos, encontros, ciclos de cinema, excursões e intercâmbios;
3) valorizar o estudo e difusão da música antiga e de seu impacto sobre a tradição.
Neste sarau, artistas convidados apresentarão peças prediletas. Estão confirmados (em 16/03/2010):
Angelin Loro
Artur Elias Carneiro
Ayres Potthoff
Cosmas Grieneisen
Fernando Turconi Cordella
Josias Matschulat
Olinda Allessandrini
Paulo Inda
Quando: Dia 21 de março, domingo, às 18h
Local: Rua José do Patrocínio, 698 – Cidade Baixa – Porto Alegre – RS
Vagas: 100
Valor: R$ 20,00 (renda líquida revertida para a SBPoA)
Obs.: Como é que eu, o próprio filho do Homem, ficaria de fora?
PQP
Este CD, que desde que me veio à mão eu não cesso de ouvi-lo, é um imperativo categórico: precisa ser postado. Sei que o PQP vai admirar. Afinal, temos Bartok e Pollini. É música arrebatadora, com certeza. Digo apenas que é um registro para ouvir com atenção, de joelhos. É o álbum que mais ouvir esta semana. Cada vez que o ouço, acho um detalhe novo, um ângulo que exige atenção. Fico perplexo diante de time tão poderoso. Simplesmente, Pollini e Abbado a reger um dos compositores que mais admiro, Bartok – um gigante da música do século XX. É ouvir e se deleitar. Estou “ensaboando” as palavras. É assim que se procede quando não achamos termos precisos para descrever aquilo que é magnífico. Bom deleite!
P.S. Infelizmente, não há divisão de faixas no arquivo. Está num grande bloco. Mas a qualidade da gravação é muito boa.
Bela Bartok (1881-1945) – Concerto para Piano e Orquestra N°1, Concerto para Piano e Orquestra N°2 e Deux Portraits, Op.5
Concerto para Piano e Orquestra N°1
01. Allegro moderato – Allegro
02. Andante – Allegro – attacca
03. Allegro molto
Concerto para Piano e Orquestra N°2
04. Allegro
05. Adagio – Presto – Adagio
06. Allegro molto – Presto
Chicago Symphony Orchestra
Claudio Abbado, regente
Maurizio Pollini, piano
Deux Portraits, Op.5
07. Un Idéal: Andante
08. Un Grotesque
London Symphony Orchestra
Claudio Abbado, regente
Shlomo Mintz, violino
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Carlinus
Na internet tudo se acha, mas quando se fala em DVDs de jazz, aí a história fica um pouco diferente. Não apenas não são tantos assim, como só se encontram enterrados em torrents com meia dúzia de seeders. Foi assim que, armado de obstinação e toneladas de paciência, venho tentando garimpar as preciosidades que encontro pelo caminho. Me interessam principalmente os registros dos grandes artistas do estilo, em gravações ao vivo; documentários podem ser interessantes, mas muitas vezes as entrevistas tomam espaço demais de onde se gostaria de simplesmente ver os mestres tocando. Embora fascinantes em diversos aspectos, são assim “The World According to John Coltrane” e “Thelonious Monk – Straight No Chaser”. A maioria das gravações vem da tevê europeia, interessada nas turnês de jazz pelo continente nos anos 60 e 70; essa é a especialidade da série Jazz Icons, que vem bravamente resgatando tantos rolos de filme perdidos. Como, infelizmente, são difíceis de encontrar nas lojas brasileiras, e facilmente passam dos cem reais o disco — muito para este pobre cão –, compartilho hoje o meu preferido. E já não vinha falando há alguns posts que atravesso um período de grande fascínio por Wes Montgomery?
Pois “Wes Montgomery Live in ’65” é puro deleite com chocolate. São 78 minutos de show, e nada mais. Em três momentos diferentes: Holanda, Bélgica e Inglaterra; que tempo para se viver, ligar a tevê valvulada preto-e-branco e assistir um programa de jazz desse calibre! Era um momento especial também para Wes: havia sido dispensado pela Riverside e, no retorno aos EUA, entraria no período em que tantos o apontariam como “vendido”, suavizando seu bop para atingir maiores audiências. Ou seja, o timing é perfeito. Na tela, o que se vê é o carisma percebido nos discos: naturalidade e sorrisos. Wes parece não fazer qualquer esforço jamais, e não que seja desleixado; apenas demonstra a naturalidade assombrosa com que comanda a guitarra.
Dos três programas, o primeiro, em Amsterdã, se ressalta — por raro e realmente engrandecedor. Vemos Montgomery tocando com um trio local onde um jovem Han Bennink demonstra todo o papel que viria a ter muito em breve; seu estilo de swing, confiante, arranca sorrisos de Wes nos solos de Nica’s Dream pelos grunhidos (geniais) que solta durante as baquetadas. (Se estiver com pressa, pule até o sétimo minuto do vídeo abaixo. E fique tranquilo, a baixa qualidade do youtube não se repete no dvdrip que trago.)
Além disso, uma oportunidade rara de ver Wes ensinando. No caso, instruindo The End Of A Love Affair para a banda, na hora. Após as explicações, tocam em velocidade bem baixa, até que sintam-se seguros e aumentem os bpm até o ritmo correto. O resultado é arrepiante, como se soubessem e estivessem tocando a musica juntos há anos. As outras gravações não tem tanta descontração, mas não deixam a desejar; na Bélgica, um “especial” completinho, tocando com a banda que levou dos EUA; e em Londres, ouvimos até a cândida história de como Wes aprendeu a tocar com o dedão — técnica jamais igualada, marca indelével de seu jazz.
(Porque quando comprou uma guitarra e um amplificador, aos 19, percebeu que, sem a palheta, tocava mais baixo — e assim evitava as reclamações da vizinha, logo atrás das finas paredes do apartamento onde vivia. E na primeira apresentação, durante a abertura, percebeu que, usando a palheta, já não podia diferenciar uma corda da outra. Usou o dedão para sempre.)

Jazz Icons – Wes Montgomery live in ’65 DVDRip XViD
Holland: Wes Montgomery (guitar), Pim Jacobs (piano), Ruud Jacobs (bass), Han Bennink (drums). I Love Blues; Nica’s Dream; “Love Affair” Rehearsal; The End Of A Love Affair.
Belgium: Wes Montgomery, Arthur Harper (bass), Harold Mabern (piano), Jimmy Lovelace (drums). Impressions; Twisted Blues; Here’s That Rainy Day; Jingles; Boy Next Door.
England: Wes Montgomery, Rick Laird (bass), Stan Tracey (piano), Jackie Dougan (drums). Four On Six; Full House; Here’s That Rainy Day; Twisted Blues; West Coast Blues.
parte 1 + parte 2 + parte 3 + parte 4 + parte 5 + parte 6
Ao todo são 800MB e sei que é uma tarefa que pode ser chata; mas vale a pena. Os arquivos estão guardados no Multiupload, que espelha para diversos filesharers da web. Recomendo baixarem pelo Megaupload, que não incomoda com slots por país nem coloca limite de arquivos baixados por hora.
Bom filme!
Blue Dog
FDP começou sua homenagem aos duzentos anos do nascimento de Frédéric Chopin, mas teve que interrompê-la abruptamente como todos sabemos – infelizmente. Ficou uma lacuna considerável para os chopinianos de plantão, que manifestaram seus protestos chorosos – assim como a música do polaco (com respeito, claro!). Até o final do mês, garanto, muita água vai passar debaixo da ponte para alegria de uns e impaciência de outros. Sendo assim, sigamos com nossa homenagem aos duzentos anos do nascimento de Chopin. Colocamos no centro agora Martha Argerich, alguém para os quais os elógios são dispensáveis. Mas confesso que nesse CD, uma espécie de mosaico com peças de Chopin, a gravação não ficou das melhores. Exceto esse detalhe, visto de modo particular, o propósito para o qual está sendo postado o CD, vale ser conferido. Uma boa apreciação!
Frédéric Chopin (1810-1849) – Argerich plays Chopin
01 – Ballade no. 1 in G minor op. 23
02 – Etude in C sharp minor op. 10 no. 4
03 – Mazurka in C sharp minor op. 41 no. 4
04 – Mazurka in E minor op. 41 no. 1
05 – Mazurka in C major op. 24 no. 2
06 – Mazurka in F minor op. 63 no. 2
07 – Mazurka in D major op. 33 no. 2
08 – Nocturne in F major op. 15 no. 1
09 – Nocturne in E flat major op. 55 no. 2
10 – Mazurka in A minor op. 59 no. 1
11 – Mazurka in A flat major op. 59 no. 2
12 – Mazurka in F sharp minor op. 59 no. 3
13 – Piano Sonata no. 3 in B minor op. 58 – I
14 – Piano Sonata no. 3 in B minor op. 58 – II
15 – Piano Sonata no. 3 in B minor op. 58 – III
16 – Piano Sonata no. 3 in B minor op. 58 – IV
Martha Argerich, piano
Carlinus
[restaurado por Vassily em 5/6/2021, em homenagem aos oitenta anos da Rainha!]
Como não nos interessa figurar na lista da Forbes, acabamos de contratar a peso de ouro o jogador Carlinus, meio-de-campo do time d`O Ser da Música. Ele nos contatou pedindo luvas e salários astronômicos, um urso panda patinador, além de noites de prazeres com Hélène Grimaud, Danielle de Niese, Magdalena Kožená, Janine Jansen, Hilary Hahn, Anne-Sophie Mutter e Anna Netrebko, todas cantando ou tocando as Árias para Cuzzoni. Fizemos uma reunião interna e formalizamos uma contraproposta: Guiomar Novaes e Aracy de Almeida, em fotos do Google Image, além do cargo de special slave blogger. Reconhecendo nosso esforço, Carlinus aceitou e é o novo membro (ops!) do maior órgão (ui!) de polinização de beleza no hemisfério sul.
Acho que os próximos dias serão muito especiais por aqui. Vocês não perdem por esperar.
Carlinus gostou tanto da proposta que já até postou aí embaixo. Gente bem remunerada é gente satisfeita.
PQP
Nota: esta postagem, assim como todas as demais com obras de Heitor Villa-Lobos, não contém links para arquivos de áudio, pelos motivos expostos AQUI
Pro repertório nacional não passar em branco hoje, vai essa obra quase que desconhecida do Villa que estava guardada nos meus backups em DVD. Simples e inusitada, uma breve suíte para soprano e violino, de 1923, mas como soa bem e passa longe de quaisquer excessos, além de prescindir – sem nenhum prejuízo – de acompanhamento harmônico.
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Suíte para voz e violino
1. A menina e a cancao
2. Quero ser alegre
3. Sertaneja
Jill Gomez, soprano
Peter Manning, violin
BAIXE AQUI
CVL

Meus amigos raramente acreditam quando eu digo que não conheço pessoalmente FDP Bach. Porém é verdade, nunca o vi. Temos horas e horas de encontros e desencontros no MSN e alguns minutos de telefone. O resto foram e-mails e posts. É um cara de fala tranquila, muito gentil e sua saída é uma considerável perda, mas vamos lá.
Ainda meio zonzo com a notícia, posto o chamado The Legendary Berlin Concert, gravado ao vivo em 26 de maio de 1957. Parece até uma homenagem ao FDP, que gosta tanto de gravações históricas, mas era apenas a próxima da fila. Abaixo, podemos ler Karajan rasgando seda para Gould e recebendo a contrapartida:
This Beethoven Concerto was a masterly achievement that very few artists will duplicate in our own lifetime. When i heard Gould play, I felt as if I was playing myself, for his performance was exactly in line with my own view of the music.
Herbert von Karajan (on the concerto)
I had retreated into the recording cabin, which was separated from the stage by a glass panel. From that vantage point, I could see Karajan’s face and could connect his ecstatic expressions with the music. As you know, Karajan tends to conduct with his eyes closed, especially in Late Romantic works, and he makes remarkably convincing choreographic movements with his baton. The effect of all this was one of the most profound musical and dramtic experiences of my life.
Glenn Gould (on the symphony)
A capa do CD é linda e… Curti o concerto, contudo, a sinfonia… Minha humilde gravação da Naxos dá de dez!
Beethoven: Concerto para Piano Nº 3
1. Piano Concerto No.3 in C minor, Op.37 – 1. Allegro con brio – Cadenza
2. Piano Concerto No.3 in C minor, Op.37 – 2. Largo
3. Piano Concerto No.3 in C minor, Op.37 – 3. Rondo (Allegro)
Sinfonia Nro. 5, Op. 82
1. I. Tempo Molto Moderato – Allegro Moderato – Presto
2. II. Andante Mosso, Quasi Allegretto
3. III. Allegro Molto – Un Pochettino Largamente
Glenn Gould, piano
Berliner Philharmoniker
dir. Herbert von Karajan
BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE (RapidShare)
BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE (MegaUpload)
Apoie os bons artistas, compre suas músicas.
Apesar de raramente respondidos, os comentários dos leitores e ouvintes são apreciadíssimos. São nosso combustível.
Comente a postagem!

PQP
Prezados, após três anos e meio de dedicação, e tendo o privilégio de fazer parte deste blog desde o princípio, estou dando por encerrada minha participação na equipe de colaboradores do PQP Bach.
Ao contrário de nossa antiga colega, Clara Schumann, que na calada da noite simplesmente sumiu, sem deixar rastros, apagando todas as suas postagens e seus arquivos no rapidshare, estou deixando no ar a minha colaboração, porém a tendência é que com o tempo os links se expirem, pois não vou mais pagar os serviços do rapidshare e do megaupload.
Os motivos que me levaram a tomar esta decisão são de ordem estritamente pessoal, nada tendo a ver com desavenças com outros membros do blog, ao contrário, apesar de nunca termos nos encontrado, os considero uma família.
Agradeço a atenção que os senhores tem tido para com o blog, o transformando neste sucesso que é. Tenho certeza de que o mano PQP nunca iria imaginar, quando concebeu a idéia de criar um blog com postagens de cds de música clássica, que iria chegar ao ponto de ver o blog recebendo uma média de 2000 visitas diárias.
Então um grande abraço a todos, e continuem prestigiando este trabalho incansável do PQP e de todos os seus colaboradores.
FDP Bach
Caro Don PQP Bach.
No próximo dia 21/03, domingo, 18h, realizaremos um sarau no StudioClio em homenagem ao 325º aniversário de vovô Bach.
Estou convidando artistas amigos para levarem sua oferenda. Já confirmaram Cordella, Olinda, Josias, Artur Elias, Phil Mayer, Angelin e Cosmas Grieneisen. Outros virão. Será um belo sarau, certamente.
No ensejo, fundaremos a Sociedade Bach Porto Alegre, com o intuito de registrar com nossa musicologia toda a obra do mestre, bem como estimular o estudo e execução de repertórios bachianos, publicações, ciclos de cinema, excursões e intercâmbios cabíveis.
Espero poder contar com tua participação, o que nos daria grande honra e alegria.
Sinta-se à vontade para apresentar, desde já, as sugestões que te ocorrerem.
Espero que possas comparecer.
Um grande abraço.
FM
O Projeto Quadrante visava a produzir quatro minisséries sobre obras literárias de grandes escritores de norte a sul do país, mas depois da má recepção da audiência às duas primeiras minisséries, a Globo engavetou o projeto sine die.
De A Pedra do Reino, adaptação do romance mais representativo de Ariano Suassuna, foi lançado este CD duplo, com a bela trilha sonora original de Marco Antonio Guimarães (o criador do grupo Uakti) no primeiro e um reload dos top hits do Quinteto Armorial no segundo.
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Projeto Quadrante – A Pedra do Reino
Disco 1
1. Quaderna
2. Canto Gregoriano
3. Ser-Tão
4. Taperoá
5. Maria Safira
6. Colibrí
7. Circorama
8. Phantasmagoria
9. Transfigurada
10. Medieval
11. Onça Caetana
12. Pedra do Reino
13. Viginal
14. Catitu com Cascavel
15. Silvestre
Disco 2
1. Revoada – Quinteto Armorial
2. Romance da Bela Infanta – Quinteto Armorial
3. Mourão – Quinteto Armorial
4. Ponteio Acutilado – Quinteto Armorial
5. Toré – Quinteto Armorial
6. Rasga – Quinteto Armorial
7. Toque dos Caboclinhos – Quinteto Armorial
8. Entremeio para uma Rabeca… – Quinteto Armonial
9. Lancinante – Quinteto Armorial
10. Xincuan – Quinteto Armorial
11. Cantiga – Quinteto Armorial
12. Toque dos Encantados – Quinteto Armorial
13. Toque dos de Gradados – Quarteto Romançal
14. Toque dos Orixás – Quarteto Romançal
BAIXE AQUI – PARTE 1
BAIXE AQUI – PARTE 2
CVL
PS.: Tem ainda um outro CD ligado ao mesmo projeto mas lançado em separado e sobre cuja concepção não sei nada a respeito. Só sei que são gravações de música folclórica “pura”, que nada têm a ver com o álbum duplo acima. Nem consegui informações acerca dele na Internet.
Em retribuição a Marcelo Stravinsky, que postou o primeiro CD do Syntagma há algumas semanas, aqui vai o segundo.
Favor ver faixas e comentários sobre elas neste link.
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BAIXE AQUI – PARTE 1
BAIXE AQUI – PARTE 2
(Lembre de juntar as partes usando o programa HJSplit)
CVL
FDPBach fez aniversário, mas quem ganha o presente são os nossos caríssimos e fiéis leitores.
Trago para os senhores a conceituada revista GRAMOPHONE, editada na Inglaterra, e que é a bíblia dos apreciadores da música clássica. Suas análises e críticas são feitas por quem realmente entende do assunto. Este número em especial traz os “Awards 2009”, uma espécie de Oscar da indústria fonográfica da música clássica. Algumas das gravações aqui listadas já foram postadas aqui no PQP, outras ainda são sonho de consumo.
Espero que apreciem. Se por acaso eu conseguir outros números, repassarei para os senhores. Enquanto isso, sugiro acessarem o site da revista, www.gramophone.net, onde poderão ter acesso à diversas críticas e ensaios sobre as mais variadas gravações.
FDPBach
Que eu me lembre, The naked violin foi o primeiro CD de música clássica lançado para ser baixado gratuitamente na internet – uma excelente experiência da violinista inglesa Tasmin Little.
Tudo que você quiser saber a respeito, está neste link aqui, mas só no link abaixo você poderá fazer o download do arquivo completo e organizado, incluindo os comentários de Little e a capa do CD.
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CVL
Pois é, de vez em quando a gente viaja na maionese. Talvez por estar no 0800 da minha operadora de celular, acabei fazendo uma tremenda confusão e postei o segundo concerto de Chopin com o link do Vivaldi. E quando fui tentar resolver a bobagem, acabei apagando a postagem. Não sei quantos perceberam o problema. De qualquer forma, aqui está o Concerto para Piano n°2, sempre com a diva Maria João Pires, mas desta vez com o André Previn à frente da Royal Philharmonic Orchestra e com o link correto.
1. Piano Concerto No. 2 in F minor, Op. 21, CT. 48: Maestoso
2. Piano Concerto No. 2 in F minor, Op. 21, CT. 48: Larghetto
3. Piano Concerto No. 2 in F minor, Op. 21, CT. 48: Allegro vivace
4. Preludes (24) for piano, Op. 28, CT. 166-189: No. 1 in C major, ‘Reunion’
5. Preludes (24) for piano, Op. 28, CT. 166-189: No. 2 in A minor, ‘Presentiment of Death’
6. Preludes (24) for piano, Op. 28, CT. 166-189: No. 3 in G major, ‘Thou art so like a flower’
7. Preludes (24) for piano, Op. 28, CT. 166-189: No. 4 in E minor, ‘Suffocation’
8. Preludes (24) for piano, Op. 28, CT. 166-189: No. 5 in D major, ‘Uncertainly’
9. Preludes (24) for piano, Op. 28, CT. 166-189: No. 6 in B minor, ‘Tolling Bells’
10. Preludes (24) for piano, Op. 28, CT. 166-189: No. 7 in A major, ‘The Polish Dance’
11. Preludes (24) for piano, Op. 28, CT. 166-189: No. 8 in F sharp minor, ‘Desparation’
12. Preludes (24) for piano, Op. 28, CT. 166-189: No. 9 in E major, ‘Vision’ Listen
13. Preludes (24) for piano, Op. 28, CT. 166-189: No. 10 in C sharp minor, ‘The Night Moth’
14. Preludes (24) for piano, Op. 28, CT. 166-189: No. 11 in B major, ‘Dragon Fly’
15. Preludes (24) for piano, Op. 28, CT. 166-189: No. 12 in G sharp minor, ‘Duel’
16. Preludes (24) for piano, Op. 28, CT. 166-189: No. 13 in F sharp major, ‘Loss’
17. Preludes (24) for piano, Op. 28, CT. 166-189: No. 14 in E flat minor, ‘Fear’
18. Preludes (24) for piano, Op. 28, CT. 166-189: No. 15 in D flat major, ‘Raindrop’
19. Preludes (24) for piano, Op. 28, CT. 166-189: No. 16 in B flat minor ‘Hades’
20. Preludes (24) for piano, Op. 28, CT. 166-189: No. 17 in A flat major, ‘A Scene on the Place de Notre Dame de Paris’
Maria João Pires – Piano
Royal Philharmonic Orchestra
André Previn – Conductor
FDPBach
Ah, esses concertos para piano de Chopin.. como já os ouvi! como já me comoveram nas mais diversas situações de minha vida… E ao contrário de muita gente, meu favorito é o primeiro, com sua melodia marcante e com seu romantismo exacerbado. Desde a primeira versão a que tive acesso, claro que com o bom velhinho Arthur Rubinstein, Kristian Zimerman, Martha Argerich, enfim, todos as versões que tive a oportunidade de ouvir tem suas qualidades. Inclusive esta que ora vos trago, com a portuguesa Maria João Pires. Aparentemente mais lenta que outras gravações, na verdade vejo, ou entendo, esta leitura como sendo uma releitura, uma busca nas entrelinhas, uma busca de algo que nunca foi divulgado ou revelado. Mais emotiva, mais delicada, seu dedilhado não é tão forte e decidido quanto a versão de Argerich, por exemplo, ou incisiva quanto a do então adolescente Eugeny Kissin.
Enfim, abstrações à parte, só sei que adoro este concerto, e esta gravação da Maria João Pires foi uma das que mais me comoveu, principalmente pelo Romance do segundo movimento. Tocante, emocionante, não consigo imaginar um homem tocando esse movimento com tamanha paixão e sensibilidade, com todo o respeito que tenho por Zimerman, Rubinstein, Horowitz, etc. Pensei em outras versões, inclusive a do então jovem Kristian Zimerman (procurem aí ao lado a gravação mais recente dele, é uma das minhas postagens que mais tiveram downloads, mais de 1000 até dia desses), ou a do próprio Rubinstein, mas optei pela da portuguesa mesmo. Espero que os senhores gostem. Se não gostarem, bem, que posso fazer?
Claro que considero esse CD IM-PER-DÍ-VEL !!!
Abaixo a continuação da biografia de Chopin tirada do site http://www.chopin.pl/biography_chopin.en.html
In the autumn of 1831 Chopin arrived in Paris where he met many fellow countrymen. Following the national defeat, thousands of exiles, including participants of the armed struggle, politicians, representatives of Polish culture, such as the writer Julian Ursyn Niemcewicz, Romantic poets A. Mickiewicz and Juliusz Slowacki, and the Warsaw friends of Chopin, the poets Stefan Witwicki and Bohdan Zaleski, sought refuge from the Russian occupation in a country and city which they found most friendly. Chopin made close contacts with the so-called Great Emigration, befriended its leader Prince Adam Czartoryski, and became a member of the Polish Literary Society, which he supported financially. He also attended emigré meetings, played at charity concerts held for poor emigrés, and organised similar events. In Paris, his reputation as an artist grew rapidly. Letters of recommendation which the composer brought from Vienna allowed him immediately to join the local musical milieu, which welcomed him cordially. Chopin became the friend of Liszt, Mendelssohn, Ferdinand Hiller, Berlioz and Auguste Franchomme. Later on, in 1835, in Leipzig, he also met Schumann who held his works in great esteem and wrote enthusiastic articles about the Polish composer. Upon hearing the performance of the unknown arrival from Warsaw, the great pianist Friedrich Kalkbrenner, called the king of the piano, organised a concert for Chopin which took place on the 26th of February 1832 in the Salle Pleyel. The ensuing success was enormous, and he quickly became a famous musician, renowned throughout Paris. This rise to fame aroused the interest of publishers and by the summer of 1832, Chopin had signed a contract with the leading Parisian publishing firm of Schlesinger. At the same time, his compositions were published in Leipzig by Probst, and then Breitkopf, and in London by Wessel.
The most important source of Chopin’s income in Paris was, however, from giving lessons. He became a popular teacher among the Polish and French aristocracy and Parisian salons were his favourite place for performances. As a pianist, Chopin was ranked among the greatest artists of his epoch, such as Kalkbrenner, Liszt, Thalberg and Herz, but, in contrast to them, he disliked public performances and appeared rarely and rather unwillingly. In a friendly, intimate group of listeners he disclosed supreme artistry and the full scale of his pianistic and expressive talents.
Fryderyk Franciszek Chopin – Piano Concerto n°1, 04. Fantaisie in F minor, op. 49, 05. Fantaisie-Impromptu in C sharp minor, op. 66, 06. Berceuse in D flat major, op. 57
01. Piano Concerto n°1 1. Allegro maestoso. Risoluto
02. 2. Romance. Larghetto
03. 3. Rondo. Vivace
04. Fantaisie in F minor, op. 49
05. Fantaisie-Impromptu in C sharp minor, op. 66
06. Berceuse in D flat major, op. 57
Maria João Pires – Piano
Chamber Orchestra of Europe
Emmanuel Krivine – Conductor
FDPBach
As Valsas de Chopin são, em geral, pequenas peças no tradicional compasso ternário, porém diferente das valsas vienenses, não foram feitas para ser dançadas e sim, como peças de concerto.
Chopin compôs sua série de valsas durante todo o período de sua vida, mas apenas 8 foram publicadas ainda em vida pelo compositor polonês, recebendo assim um número de Opus. Outras 5 foram publicadas uma década após a morte do compositor como Opus Póstuma, também recebendo uma numeração. Mais tarde 7 seriam publicadas sem nenhuma numeração de Opus, porém dessas, uma é considerada duvidosa e uma outra não é considerada uma valsa, totalizando 19 (levando-se em conta a valsa duvidosa). Há ainda 2 valsas de propriedades particulares (possivelmente extraviadas), 6 destruídas, 3 perdidas e 5 citadas em provas documentais, porém não consideradas existentes. É provável que o número de 14 valsas seja mais familiar aos leitores: vide postagem das Valsas por Rubinstein.
A interpretação fica a cargo do renomado pianista vietnamita, Dang Thai Son, que ficou famoso como único asiático a vencer o Concurso Frederic Chopin, realizado em Varsóvia em 1980, concorrendo com o também famoso Ivo Pogorelich. Um fato interessante desse concurso, ocorreu quando da eliminação prematura de Pogorelich ainda na terceira fase. Martha Argerich, que era jurada do concurso, abandonou o juri em protesto a eliminação, na sua opinião, injusta, de Pogorelich.
Uma ótima audição!
.oOo.
Chopin: Valsas Completas
01. “Grande Valse Brillante” in E flat major OP. 18
02. “Valse Brillante” in A flat major OP. 34-1
03. “Valse Brillante” in A minor OP. 34-2
04. “Valse Brillante” in F major OP. 34-3
05. “Grande Valse” in A flat major OP. 42
06. “Petit chien” or “Minute” in D flat major OP. 64-1
07. In C sharp minor OP. 64-2
08. In A flat major OP. 64-3
09. “L’Adieu” In A flat major OP. 69-1
10. In B minor OP. 69-2
11. In G flat major OP. 70-1
12. In F minor OP. 70-2
13. In D flat major OP. 70-3
14. In A flat major OP. POSTH
15. In E major OP. POSTH
16. In E minor OP. POSTH
17. In A minor OP. POSTH
18. In E flat major OP. POSTH
19. In E flat major OP. POSTH
Dang Thai Son, Piano
Marcelo Stravinsky
Continuando a saga chopiniana, aqui temos outra gravação histórica, Maurizio Pollini tocando os Estudos, op. 10 e op. 25. Claro que não é por acaso que estou colocando esta versão. Temos aqui no blog um grande defensor do pianista italiano. Admiro Pollini, mas confesso que não é meu pianista favorito, mas nem por isso deixo de admirá-lo. Entra aqui uma questão extremamente pessoal: o intelectual sobre o emocional. Explico em poucas palavras: muitos acusam o italiano de ser por demais cerebral, não se deixa levar pela emoção, é contido onde poderia extravasar.Como isso é uma questão extremamente pessoal, deixarei para discuti-la em outra ocasião. Como o que nos interessa aqui é a música de Chopin, vamos a ela.
Upon his return to Warsaw, Chopin, already free from student duties, devoted himself to composition and wrote, among other pieces, two Concertos for piano and orchestra: in F minor and E minor. The first concerto was inspired to a considerable extent by the composer’s feelings towards Konstancja Gladkowska, who studied singing at the Conservatory. This was also the period of the first nocturne, etudes, waltzes, mazurkas, and songs to words by Stefan Witwicki. During the last months prior to his planned longer stay abroad, Chopin gave a number of public performances, mainly in the National Theatre in Warsaw where the première of both concertos took place. Originally, his destination was to be Berlin, where the artist had been invited by Prince Antoni Radziwill, the governor of the Grand Duchy of Poznan, who had been appointed by the king of Prussia, and who was a long-standing admirer of Chopin’s talent and who, in the autumn of 1829, was his host in Antonin. Chopin, however, ultimately chose Vienna where he wished to consolidate his earlier success and establish his reputation. On 11 October 1830, he gave a ceremonial farewell concert in the National Theatre in Warsaw, during which he played the Concerto in E minor, and K. Gladkowska sang. On 2 November, together with his friend Tytus Woyciechowski, Chopin left for Austria, with the intention of going on to Italy. Several days after their arrival in Vienna, the two friends learnt about the outbreak of the uprising in Warsaw, against the subservience of the Kingdom of Poland to Russia and the presence of the Russian Tsar on the Polish throne. This was the beginning of a months-long Russo-Polish war. T. Woyciechowski returned to Warsaw to join the insurgent army, while Chopin, succumbing to the persuasion of his friend, stayed in Vienna. In low spirits and anxious about the fate of his country and family, he ceased planning the further course of his career, an attitude explained in a letter to J. Elsner: “In vain does Malfatti try to convince me that every artist is a cosmopolitan. Even if so, as an artist, I am still in my cradle, as a Pole, I am already twenty; I hope, therefore that, knowing me well, you will not chide me that so far I have not thought about the programme of the concert”. The performance ultimately took place on 11 June 1831, in the Kärtnerthortheater, where Chopin played the Concerto in E minor. The eight months spent in Vienna were not wasted. Strong and dramatic emotional experiences inspired the creative imagination of the composer, probably accelerating the emergence of a new, individual style, quite different from his previous brilliant style. The new works, which revealed force and passion, included the sketch of the Scherzo in B minor and, above all, the powerful Etudes from op. 10. Having given up his plans for a journey to Italy, due to the hostilities there against Austria, Chopin resolved to go to Paris. On the way, he first stopped in Munich where he gave a concert on the 28th of August and then went on to Stuttgart. Here he learnt about the dramatic collapse of the November Uprising and the capture of Warsaw by the Russians. His reaction to this news assumed the form of a fever and nervous crisis. Traces of these experiences are encountered in the so-called Stuttgart diary: “The enemy is in the house (…) Oh God, do You exist? You do and yet You do not avenge. – Have You not had enough of Moscow’s crimes – or – or are You Yourself a Muscovite […] I here, useless! And I here empty-handed. At times I can only groan, suffer, and pour out my despair at my piano!”.
Fryderyk Franciszek Chopin (1810-1849) – Etudes, op. 10 & 25
01 – Etude op.10 No.1 in C major_ Allegro
02 – Etude op.10 No.2 in A minor_ Allegro ‘chromatique’
03 – Etude op.10 No.3 in E major_ Lento, ma non troppo ‘Tristesse’
04 – Etude op.10 No.4 in C sharp minor_ Presto
05 – Etude op.10 No.5 in G flat major_ Vivace ‘Black Keys’
06 – Etude op.10 No.6 in E flat minor_ Andante
07 – Etude op.10 No.7 in C major_ Vivace
08 – Etude op.10 No.8 in F major_ Allegro
09 – Etude op.10 No.9 in F minor_ Allegro, molto agitato
10 – Etude op.10 No.10 in A flat major_ Vivace assai
11 – Etude op.10 No.11 in E flat major_ Allegretto
12 – Etude op.10 No.12 in C minor_ Allegro con fuoco ‘Revolutionary’
13 – Etude op.25 No.1 in A flat major_ Allegro sostenuto ‘Harp Study’ 1
4 – Etude op.25 No.2 in F minor_ Presto 1
15 – Etude op.25 No.3 in F major_ Allegro
16 – Etude op.25 No.4 in A minor_ Agitato
17 – Etude op.25 No.5 in E minor_ Vivace
18 – Etude op.25 No.6 in G sharp minor_ Allegro
19 – Etude op.25 No.7 in C sharp minor_ Lento
20 – Etude op.25 No.8 in D flat major_ Vivace
21 – Etude op.25 No.9 in G flat major_ Allegro assai ‘Butterfly Wings’
22 – Etude op.25 No.10 in B minor_ Allegro con fuoco
23 – Etude op.25 No.11 in A minor_ Lento – Allegro con brio ‘Winter Wind’
24 – Etude op.25 No.12 in C minor_ Molto allegro, con fuoco
Maurizio Pollini – Piano
FDPBach