Claude Debussy (1862-1910) – The Debussy Edition – Cds 4, 5 e 6 de 17

71HDj+m7ZVL._SL1392_A caixa que traz a obra pianística de Debussy dentro dessa coleção que ora vos trago, tem 6 cds. Por ser um pouco grande, vou dividi-la em duas partes.
Hoje então teremos os dois volumes dos “Preludes”, nas mãos de Kristian Zimerman, e com o Arturo Benedetti Michelangeli teremos as delicadas “Images” e “Children´s Corner”. Não entendi os critérios da DG, mas a opção mais óbvia para os “Preludes” seria com o italiano Michelangeli, que até hoje é considerado um dos grandes intérpretes da obra de Debussy no século XX. Mas Zimerman é um grande músico, e deixa sua marca registrada nessa gravação.

CD 4
Préludes 1º Libre
01 – Danseuses de Delphes
02 – Voiles
03 – Le vent dans la plaine
04 – Les sons et les parfums tournent dans l’air du soir
05 – Les collines d’Anacapri
06 – Des pas sur la neige
07 – Ce qu’a vu le vent d’ouest
08 – La fille aux cheveux de lin
09 – La sérénade interrompue
10 – La cathédrale engloutie
11 – La danse de Puck
12 – Minstrels

Kristian Zimerman – Piano

CD 5

01 – Préludes 2ème livre L.123 – I. Brouillards
02 – Préludes 2ème livre L.123 – II. Feuilles mortes
03 – Préludes 2ème livre L.123 – III. La puerta del vino
04 – Préludes 2ème livre L.123 – IV. Les fées sont d’exquises danseuses
05 – Préludes 2ème livre L.123 – V. Bruyères
06 – Préludes 2ème livre L.123 – VI. « General Lavine» – excentric
07 – Préludes 2ème livre L.123 – VII. La terasse des audiences du clair de lune
08 – Préludes 2ème livre L.123 – VIII. Ondine
09 – Préludes 2ème livre L.123 – IX. Hommage à S. Pickwick Esq. P.P.M.P.C
10 – Préludes 2ème livre L.123 – X. Canope
11 – Préludes 2ème livre L.123 – XI. Les tierces alternées
12 – Préludes 2ème livre L.123 – XII. Feux d’artifice

Kristian Zimerman – Piano

CD 6

01 – Images I – 1. Reflets dans l’Eau. Andantino Molto
02 – Images I – 2. Hommage Rameau. Lent Et Grave
03 – Images I – 3. Mouvement. Anim
04 – Images II – 1. Cloches travers les feuilles. Lent
05 – Images II – 2. Et la lune descend sur le temple qui fut. Lent
06 – Images II – 3. Poissons d’or. Anim
07 – Children’s Corner – 1. Doctor Gradus Ad Parnassum. Modrment Anim
08 – Children’s Corner – 2. Jimbo’s Lullaby. Assez Modr
09 – Children’s Corner – 3. Serenade For The Doll. Allegretto Ma Non Troppo
10 – Children’s Corner – 4. The Snow Is Dancing. Modrment Anim
11 – Children’s Corner – 5. The Little Shepherd. Trs Modr
12 – Children’s Corner – 6. Golliwogg’s Cake-Walk. Allegro Giusto

Arturo Benedetti Michelangeli – Piano

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CD 6 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

Claude Debussy (1862-1918) – The Debussy Edition – CDs 1, 2 e 3 de 17

71HDj+m7ZVL._SL1392_E lá vem outra postagem gigante, desta vez são 17 cds de Debussy. Para quem gosta do compositor, é um prato cheio. Como se trata de uma coleção organizada pela Deutsche Grammophon, talvez alguns a critiquem pelas escolhas feitas por seus produtores na escolha dos intérpretes, mas teremos grandes gravações por aqui, com gente do nível de Boulez, Uchida, Zimerman, Martha Argerich, Arturo Benedeti Michelangeli, Abbado, entre outros.
Vamos começar com as obras orquestrais, obedecendo a divisão da coleção. São três cds, que trazem as sensacionais gravações que Pierre Boulez realizou com a Orquestra de Cleveland. ´Nocturnes´,`Jeux´, `La Mer´, e minha favorita, `Prelude à l´après-midi d´un faune`, são gravações que sempre me emocionam.
E vamos à luta, porque o que vem por aí é coisa de primeira.

CD 1

01 – Nocturnes, for female chorus & orchestra, L. 91_ No. 1, ‘Nuages’
02 – Nocturnes, for female chorus & orchestra, L. 91_ No. 2, ‘Fetes’
03 – Nocturnes, for female chorus & orchestra, L. 91_ No. 3, ‘Sirenes’

Ladies of The Cleveland Orchestra Chorus

04 – Rhapsodie for clarinet & piano (or orchestra), L. 116

Franklin Cohen – Clarinet

05 – Jeux, ballet, L. 126
06 – La Mer, symphonic sketches (3) for orchestra, L. 109_ No. 1, ‘De l’aube a mid sur la mer’
07 – La Mer, symphonic sketches (3) for orchestra, L. 109_ No. 2, ‘Jeux de vagues’
08 – La Mer, symphonic sketches (3) for orchestra, L. 109_ No. 3, ‘Dialogue du vent et de la mer’

Cleveland Orchestra
Pierre Boulez – Conductor

CD 2

01 – Prelude a l’apres-midi d’un faune – I. Tres modere
02 – Images pour orchestre – No. 1 Gigues, Modéré
03 – Images pour orchestre – No. 2 Iberia, I. Par les rues et par les chemins_ Ass
04 – Images pour orchestre – No. 2 Iberia, II. Les parfums de la nuit_ Lent et rêveur
05 – Images pour orchestre – No. 2 Iberia, III. Le matin d’un jour de fête_ Dans u
06 – Images pour orchestre – No. 3 Rondes de printemps, Modérément animé
07 – Printemps, Suite symphonique – I. Très modéré
08 – Printemps, Suite symphonique – II. Modéré

The Cleveland Orchestra
Pierre Boulez – Conductor

CD 3

01 – Fantaisie pour piano et orchestre – I. Andante ma non troppo – Allegro giusto
02 – Fantaisie pour piano et orchestre – II. Lento e molto espressivo

Jean-Rodolphe Kars
London Symphony Orchestra
Sir Alexander Gibson

03 – Deux Danses pour harpe et orchestre – I. Danse sacrée
04 – Deux Danses pour harpe et orchestre – II. Danse profane

Vera Badings – Harp

05 – Marche écossaise sur un thème populaire

Royal Concertgebouw Orchestra
Bernard Haitink – Conductor

06 – Berceuse heroïque

Royal Concertgebouw Orchestra
Eduard van Beinum – Conductor

07 – Khamma
08 – Danse (Tarantelle styrienne)

Royal Concertgebouw Orchestra
Riccardo Chailly – Conductor

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FDPBach

Claude_Debussy_ca_1908,_foto_av_Félix_Nadar
Claude Debussy em foto de 1908

Franz Schubert (1797-1828) – Der Hirt auf dem Felsen, D.965 (op. posth. 129), Robert Schumann (1810-1856) – Phantasiestücke, op. 73, Romanzen, op. 94, Claude Debussy (1862-1918) – Prèmiere Rapsodie, Francis Poulenc (1899-1963) – Sonata for Clarinet and Piano, Jean Françaix (1912-1997) – Tema con variazoni – Sharon Kam, Itamar Golar,

411Lrl-pL3LEste cd que ora vos trago faz parte de uma coleção com cinco cds em que a personagem principal, a clarinetista israelense Sharon Kam desfila seu talento em um repertório bem eclético, que vai de Mozart a Penderecki. Neste primeiro cd temos um belíssimo lied de Schubert, no qual ela acompanha a soprano Barbara Booney. Depois temos um outro romântico, Schumann, para então passarmos a um repertório mais contemporâneo, com Debussy, Poulenc, e o até então totalmente desconhecido, ao menos para mim, Jean Françaix.
Espero que apreciem. O clarinete aqui é o principal personagem, e Sharom Kam consegue demonstrar toda a versatilidade e possibilidades do instrumento.

1 – Schubert – Der Hirt Auf Dem Felsen, D.965

Barbara Booney – Soprano
Geoffrey Parsons – Piano

2 – Schumann – Phantasiestücke Op. 73_ I Zart Und Mit Ausdruck
3 – Phantasiestücke Op. 73_ II Lebhaft, Leicht
4 – Phantasiestücke Op. 73_ III Rasch Und Mit Feuer
5 – Romanzen Op 94 – I Nicht Schnell
6 – Romanzen Op 94 – II Einfach, Innig
7 – Romanzen Op 94 – III Nicht Schnell
8 – Debussy – Premiére Rapsodie, Reveusement Lent
9 – Poulenc – Sonata For Clarinet And Piano_ I Allegro Tristamente
10 – Sonata For Clarinet And Piano_ II Romanza
11 – Sonata For Clarinet And Piano_ III Allegro Con Fuoco
12 – Françaix – Tema Con Variazioni_ II Variazioni 1_ Larghetto Misterioso
13 – Tema Con Variazioni_ III Variazione 2_ Presto
14 – Tema Con Variazioni_ V Variazione 4_ Adagio
15 – Tema Con Variazioni_ VI Tempo Die Valzer
16 – Tema Con Variazioni_ VII Cadenze
16 – Tema Con Variazioni_ VIII Prestissimo

Sharon Kam – Clarinet

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FDPBach

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Sharon Kam – Beleza e talento a serviço do Clarinete

 

Claude Debussy (1862-1918): Prélude à l’après-midi d’un Faune / Béla Bartok (1881-1945): Música para Cordas, Percussão e Celesta / Igor Stravinsky (1882-1971): Agon

Link revalidado por PQP. É a primeira postagem do Carlinus. Então, ele fez uma pequena apresentação e tals.

Faço aqui a minha primeira postagem e começarei inclemente. Simplesmente, derrubando a porta. O primeiro post é em homenagem ao PQP que muito aprecia Bartok e, sobretudo, Yevgeny Mravinsky. Nas duas últimas semanas, eu escutei, com certa prioridade, peças de Bela Bartok. É como é bom descobri-lo. Bartok é instigante. A princípio amedronta. Com certa gradação e paciência, por fim, conseguimos chegar àquele momento em que ele se torna necessário. Essa é a lógica para aqueles que querem se aventurar no seu mundo. Hoje à tarde ao ouvir este CD, que me falta adjetivos para caracterizá-lo, eu fui imediatamente forçado, coagido, a postá-lo. Reune um time extraordinário – Debussy, Bartok e Stravinsky e sedimentando, conectando, tudo isso, Yevgeny Mravinsky. A “Música para cordas, percussão e celesta” de Bartok é uma das coisas mais fabulosas e assustadoras que já ouvir na minha vida. Não há como não se render ao gênio de Bartok. Mravinsky conduz com a autoridade, ao meu modo de ver, de maior regente do século XX este indescritível CD. Há CDs que direcionamos uma atenção demasiada e esse é um que se encaixa nesse quesito. Não hesite em ouvir. Boa contemplação espantada!

Claude Debussy (1862-1918) – Prelude a l’ ‘Apres-midi d’un faun’
01. Prelude a l’ ‘Apres-midi d’un faun’

Béla Bartok (1881-1945) – Music for string instruments, percussion and celesta, Sz. 106
02. I. Andante tranquillo
03. II. Allegro
04. III. Adagio
05. IV. Allegro molto

Igor Stravinsky (1882-1971) – Agon, ballet for twelve dancers
06. Pas de Quatre
07. Double Pas de Quatre (8 female dancers)
08. Triple Pas de Quatre (8 female dancers and 4 male dancers)
09. Prelude
10. Saraband-step (male dance solo)
11. Gaillliarde (2 female dancers)
12. Coda (1 male and 2 female dancers)
13. Interlude
14. Bransle simple (2 male dancers)
15. Bransle Gay (1 female dancer)
16. Bransle Double (2 male and 1female dancers)
17. Interlude
18. Pas de deux (male dancer and female dancer)
19. Coda
20. Four duos (male and female dancers)
21. Four trios (male and 2 female dancers)
22. Coda (all the dancers)

Leningrad Philharmonic Orchestra
Yevgeny Mravinsky, regente

Recorded live at concerts in Great Hall of Moscow Philharmonics, February, 1965 (1-5), in Great Hall of Leningrad Philharmonics, October 30th, 1968, (6-22)

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Carlinus

: Claude Debussy – Pierre Boulez conducts Debussy (1862-1918) – Prélude à L' Après-Midi D' Un Faune, Jeux (Poème Dansé), Images Pour Orchestre e Danses (CD 2 de 5)

Postado originalmente em 21 de janeiro de 2011.

Seguindo com as postagens boulezianas: há algumas semanas atrás eu li uma poesia do poeta Manuel Bandeira chamada Debussy. Bandeira é um dos poetas mais brilhantes do Modernismo. Pertence àquela safra de intelectuais pernambucanos na qual se incluem ainda Gilberto Freyre, João Cabral de Melo Neto, Paulo Freire, Nelson Rodrigues, José Condé, entre tantos nomes que abrilhatam a história das ideias e da produção de pensamento no Brasil do século XX. O que me chamou a atenção na poesia denominada Debussy, do autor de um dos livros de poesia que mais gosto, Libertinagem & Estrela da Manhã, foi o quanto ele conseguiu captar o espírito da música debussyana. Acredito que nem mesmo uma tese de doutorado explicite o caráter da música de Debussy como a poesia homônima de Bandeira, de caráter cândido, repleta de cicios e rumores brandos. Assim diz a poesia:

Para cá, para lá…
Para cá, para lá…
Um novelozinho de linha…
Para cá, para lá…
Para cá, para lá…

Oscila no ar pela mão de uma criança…

(Vem e vai…)
Que delicadamente e quase a adormecer o balança
– Psiu…
Para cá, para lá…
Para cá e…
O novelozinho caiu.

Curiosamente, é como se o poema acompanhasse o movimento pendular de alguma coisa. É como se os versos tivessem a velocidade de um metrônomo, que segue um ritmo lógico, matematizado: para cá, para lá… Depois de ter-nos informado que esse para cá, para lá (contínuo como mostram as reticências) é o movimento de um novelozinhoo de linha que oscila no ar pela mão de uma criança que delicadamente e quase a adormecer o balança, o poeta impede nossa manifestação com um psiu ciciante, para que não se acorde a criança que quase dorme. Belíssimo. Isso, de fato, é Debussy. Já vi muitos comentários de pessoas que não simpatizam com o compositor francês justamente por causa dessa atmosfera, desse halo invísivel de sonho etéreo, arrancado da indecisão de dois mundo, de um para cá, para lá… Por exemplo, basta que ouçamos a peça Prélude à L’ Après-Midi D’ Un Faune, para que percebamos essa atmosfera carregada de sugestão, lubricidade, indecisão, eroticidade e tons pictóricos. É como se Debussy pintasse com música os quadros de sonho que pervagavam sua mente. Não deixe de ouvir mais este maravilhoso CD conduzido por Pierre Boulez. Bom deleite!

Claude Debussy (1862-1918) – Prélude à L’ Après-Midi D’ Un Faune, Jeux (Poème Dansé), Images Pour Orchestre e Danses

Prélude à L’ Après-Midi D’ Un Faune
01. Prélude à L’ Après-Midi D’ Un Faune

Jeux (Poème Dansé)
02. Jeux (Poème Dansé)

New Philharmonia Orchestra
Pierre Boulez, regente

Images Pour Orchestre
03. I. Gigues
04. II. Iberia, Par Les Rues Et Par Les Chemins
05. II.Iberia, Les Parfums De La Nuit
06. II.Iberia, Le Matin D’ Un Jour De Fete
07. III. Rondes De Printemps

Danses
08. I. Danse Sacree
09. II. Danse Profane

The Cleveland Orchestra
Pierre Boulez, regente
Alice Chalifoux, harpa

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Carlinus

Claude Debussy – Pierre Boulez conducts Debussy (1862-1918) – La Mer (Trois Esquisses Symphoniques), Nocturnes (Triptyque Symphonique), Printemps e Rhapsodie No. 1 (CD 1 de 5) – Link Revalidado

Postagem realizada originalmente em 30 de dezembro de 2010.

Eu e FDP conversamos e resolvemos “boulezar”. Ou seja, faremos algumas postagens para que se conheça com mais profundidade os trabalhos de Pierre Boulez. FDP inciou os trabalhos com Bartok e eu me resolvi por Debussy. Lá vai, então, o primeiro post. Julgo eu que vai ser um belo presente de início de ano e de despedida de 2010, seguindo mais ou menos as ideias aventadas por CDF. Alguns comentários: La Mer é uma das peças que mais ouvi em minha vida e mais me impressionei. A obra obedece a um programa muito bem montado, o que nos faz construir uma imagem impressionista do mar. É como se a imagem do mar se dissolvesse. O caráter vago, quase étereo, dispersivo da música do compositor francês sempre me chamou a atenção. Um exemplo são os Noturnos. Debussy me seduz. Mas, a obra dele que mais gosto é La Mer, verdadeiramente. Amaral Vieira diz que “em 1903, Claude Debussy escreveu ao seu colega André Messager: ‘Estou trabalhando em três esboços sinfônicos. Talvez não seja de seu conhecimento que eu havia sido destinado à bela profissão de marujo e que somente os acasos da vida desviaram-me de tal propósito. Apesar disso, tive sempre pelo Mar uma sincera paixão’. O tríptico La Mer tornou-se uma das mais conhecidas obras sinfônicas de Debussy. O músico começou a trabalhar nos primeiros esboços de La Mer um ano após a estreia de sua ópera Pélleas et Melisande, encenada em 1902. As primeiras ideias musicais foram escritas na Borgonha, curiosamente bem distante do mar. Em 1904, Debussy instalou-se em Jersey, dando continuidade à elaboração de sua obra sinfônica, mas foi somente em 1905 que a partitura pôde ser completada, após um longo processo criativo. A estreia deu-se em outubro do mesmo ano em Paris nos célebres Concerts Lamoureux, mas o público reagiu com frieza e hostilidade. Os críticos tampouco apreciaram a nova criação, na qual não viam nenhuma relação com o título e censuraram o compositor por ter empregado uma linguagem musical tão diferente daquela de sua ópera. Três anos mais tarde La Mer foi apresentada nos Concerts Colonne, sob a direção do próprio compositor, e obteve estrodoso sucesso, impondo-se desde então como uma das importantes composições do repertório sinfônico. Os três movimentos de La Mer obedecem a um plano de composição extremamente bem definido e equilibrado. Todos os recursos e fantasias orquestrais do Universo de Debussy são aqui utilizados e os títulos indicados pelo compositor ajudam-nos a mergulhar nas imagens marítimas que esta obra-prima suscita”. A obra possui três movimentos: (1) Da madrugada ao meio dia no mar; (2) O movimento das ondas; e (3) Diálogo do vento e do mar. Esta gravação com o Boulez e formidável. Não é a minha preferida. Gosto de uma interpretação feita por Claudio Abbado no Festival de Lucerne. Abbado empregou mais força na interpretação, o que deu um caratér mais pungente e firme à obra. Aparecem ainda neste post Nocturnes, Printemps e Première Rapsodie, Uma boa apreciação!

Claude Debussy (1862-1918) – La Mer (Trois Esquisses Symphoniques), Nocturnes (Triptyque Symphonique), Printemps (Suite Symphonique) e Rhapsodie No. 1 Pour Orchestre Avec Clarinette Principale

La Mer (Trois Esquisses Symphoniques)
01. I. De L’ Aube A Midi Sur La Mer
02. II. Jeux De Vagues
03. III. Dialogue Du Vent Et De La Mer

Nocturnes (Triptyque Symphonique)
04. I. Nuages
05. II. Fetes
06. III. Sirenes

Printemps (Suite Symphonique)
07. I. Tres Modere
08. II. Modere

Rhapsodie No. 1 Pour Orchestre Avec Clarinette Principale
09. Rhapsodie No. 1 Pour Orchestre Avec Clarinette Principale

New Philharmonia Orchestra
Pierre Boulez, regente
John Alldis Choir (4-6)
Gervase de Peyer, clarinete (9)

BAIXAR AQUI CD1

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Revalidado pelo Carlinus

Achile-Claude Debussy (1862-1918) – Complete Works for Piano Vol 5 – Khama (Lègende dansèe), Jeux (Poème dansée), La Boite à joujoux (Ballet pour enfants) – Jean-Efflam Bavouzet

Se os senhores fuçarem postagens antigas de Debussy verão que já postei os outro quatro volumes desta fantástica coleção da Chandos com este excepcional pianista, Jean-Efflam Bavouzet, minha nova referência quando quero ouvir a obra pianística de Debussy. O editor da amazon chama esta coleção de jóia da coroa da gravadora Chandos. E não há como discordar.
O ponto em comum destas obras é que todas elas foram compostas como música para balé e para serem tocadas por uma orquestra, e posteriormente foram transcritas para piano. Um primor de CD.
O segundo CD que vos trago é outro tesouro da Chandos, pois novamente traz Jean-Efflam Bavouzet, desta vez interpretando novamente Ravel, Debussy e um surpreendente Massenet. Começa com a infelizmente pouco interpretada “Fantasia para Piano e Orquestra” de Debussy, uma obra da juventude do compositor, belíssima, que mostra um compositor ainda tentando encontrar sua linguagem, seu caminho. Intercala momentos de grande beleza com alguns outros de tentativas de inovação técnica e melódica.
Em seguida, vem duas peças conhecidíssimas de Ravel, seu Concerto para Piano em Sol Maior, já postado inúmeras vezes aqui mesmo no PQPBach, talvez sua obra mais executada, e o genial Concerto para a Mão Esquerda, um tour de force para o intérprete, tamanha a criatividade e engenhosidade da obra.
O CD termina com algumas surpreendentes peças para piano de Massenet, um compositor mais afeito e conhecido pelas suas óperas do que pelas obras para piano. Destaque para a incrível Valse Folle.
Jean-Efflam Bavouzet vem cada vez mais se solidificando como um dos grandes nomes do instrumento da atualidade. A BBC Symphony Orchestra também dispensa comentários, e seu regente, Yan Pascal Tortelier já é nosso conhecido, principalmente por aqueles que tiveram oportunidade de vê-lo à frente da Sinfônica de São Paulo.
Baixe sem culpa e ouça com toda atenção. Depois é só correr para a galera…
Antes que esqueça, dois CDs IM-PER-DÍ-VEIS !!!

P.S. Dedico esta postagem para o nosso colega Ranulfus, que enfrenta no momento problemas de ordem pessoal, isolado que está na bela cidade de Vitória, e a quem prometi este quinto cd da coleção já há algum tempo. Força, meu caro colega.

Achile-Claude Debussy – Complete Works for Piano Vol 5 – Khama (Lègende dansèe), Jeux (Poème dansée), La Boite à joujoux (Ballet pour enfants) – Jean-Efflam Bavouzet

1 Khamma (Légende dansée)_  Prelude
2 Khamma (Légende dansée)_  Scene 1. The Inner Temple of the Great God Amon-Ra
3 Khamma (Légende dansée)_  Scene 2
4 Khamma (Légende dansée)_  First Dance
5 Khamma (Légende dansée)_  Second Dance
6  Khamma (Légende dansée)_  Third Dance
7 Khamma (Légende dansée)_  Suddenly, Khamma notices
8 Khamma (Légende dansée)_  Scene 3
9 Jeux_ Prelude. The curtain rises
10 Jeux_ Two timid, curious girls
11 Jeux_ One of the girls dances
12  Jeux_ The young man can be seen
13 They dance together. He asks
14 Jeux_ The young man follows
15 Jeux_ Wrapped up in their dance
16 Jeux_ However, the young man
17  Jeux_ Now all three of them
18 Jeux_ A tennis ball falls at
19  La Boite à joujoux_ Prelude. The Box Sleeps. First Tableau. The Toy Shop
20 La Boite à joujoux_ Second Tableau. The Battlefield
21 La Boite à joujoux_ Third Tableau. Sheepfold for Sale
22 Jean-Efflam Bavouzet – La Boite à joujoux_ Fourth Tableau. After the Fortune Is Made. Epilogue

Jean-Efflam Bavouzet – Piano

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Debussy, Ravel, Massenet –  Piano and Orchestral Works – Jean-Efflam Bavouzet

1 Debussy – Fantaisie (1890) – I. Andante ma non troppo
2 Debussy – Fantaisie (1890) – II. Lent – tres expressif
3 Debussy – Fantaisie (1890) – III. Allegro molto
4 Ravel – Concerto en sol (1929–1931) – I. Allegramente
5 Ravel – Concerto en sol (1929–1931) – II. Adagio assai
6 Ravel – Concerto en sol (1929–1931) – III. Presto
7 Ravel – Concerto pour la main gauche (1932)
8 Massenet – Deux Impromptus (1896) – I. Eau Dormante
9 Massenet – Deux Impromptus (1896) – II. Eau Courante
10 Massenet – Toccata
11 Deux Pièces pour piano (1907) – I. Papillons Noirs
12 Massenet – Deux Pièces pour piano (1907) – II. Papillons Blancs
13 Massenet – Valse Folle (1898)

Jean-Efflam Bavouzet – Piano
BBC Symphony Orchestra
Yan Pascal Tortelier – Conductor

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FDPBach

Grandes condutores do século XX – Ansermet – Stravinsky, Rimsky-Korsakov, Debussy, Bartok, Rachmaninov, Ravel e Chabrier

O século XX viu surgir regentes imortais, proeminentes, daqueles que colocam o nome na história. Estas figuras serão para sempre lembradas pelo trabalho fenomenal, dando vida à música dos grandes compositores. Assim, podemos citar alguns como Klemperer, Furtwängler, Mravinsky, Toscanini, Carlos Kleiber, entre tantos outros. Neste post que ora faço, surge um outro nome que figura de forma explícita na pequena lista que minha memória formulou. Refiro-me ao maestro suíço Ernest Ansermet, nascido em 1883 e morto no ano de 1969. Sua história é digna de ser conhecida (mais informações na WIKIPÉDIA). Neste post, Ansermet conduz Stravinsky, Korsakov, Debussy, Bartok, Rachmaninov, Ravel e Chabrier. No dizer de PQP: é algo IMPERDÍVEL! Não deixe de ouvir. Boa apreciação!

DISCO 01

Igor Stravinsky (1882-1971) – Chant du Rossignol, poème symphonique
01. Introduction
02. Marche chinoise
03. Chant du rossignol
04. Jeu du rossignol mecanique

Orchestre de la Suisse Romande

Nikolai Rimsky-Korsakov (1844-1908) – Scheherazade, op. 35
05. The Sea and Sindbad’s Ship
06. The Story of the Kalender Prince
07. The Young Prince and the Young Princess
08. Festival at Baghdad, The Sea, The Sh…

Orchestre de la Société des Concerts du Conservatoire

Claude Debussy (1862-1918) – Prélude à l’après-midi d’un faune
09. Prelude a l’apres-midi d’un faune

Orchestre de la Suisse Romande

DISCO 02

Béla Bartók (1881-1945) – Concerto for Orchestra, Sz 116
01. Andante, non troppo
02. Allegro scherzando
03. Andante, non tropo
04. Allegretto
05. Pesante

Orchestre de la Suisse Romande

Sergei Rachmaninov (1873-1943) – The Isle of the Dead, op. 29
06. Isle of the Dead, Symphonic Poem

Orchestre de la Société des Concerts du Conservatoire

Maurice Ravel (1875-1937) – La Valse
08. La Valse

Orchestre de la Société des Concerts du Conservatoire

Emmanuel Chabrier (1841-1894) – Le Roi malgré lui: Fête polonaise
09. Le Roi malgre lui- Fete polonaise

Orchestre de la Suisse Romande

Ernest Ansermet, regente

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BAIXAR AQUI CD2

*Arte, by mestre Avicenna.

Carlinus

Claude Debussy (1862-1918) – Pierre Boulez conducts Debussy – Pélleas et Mélisande – drama lírico em cinco atos (ópera) – (CDs 3, 4 e 5 de 5 – final)

Pelléas et Mélisande é como se fosse um portal que nos conduz a um novo mundo musical no século XX. Publicada em 1902, a obra é um divisor de águas. Achei muito boa a explicação da wikipédia para a obra. Por isso, segue o texto: Pelléas et Mélisande (Pelléas and Mélisande)(1902) é uma ópera em cinco actos e doze quadros, composta por Claude Debussy, com Libretto de Maurice Maeterlinck. A Acção decorre no reino imaginário de Allemonde, em tempos medievais. Pelléas et Mélisande é uma espécie de manifesto do pensamento artístico de Claude Debussy (1862 – 1918) e, por extensão, também do expressionismo musical. A corrente estética criada em França, em finais do século XIX, constituiu uma resposta à escola pictórica impressionista. O pai desta última foi Claude Monet – de quem Debussy se declarava fervoroso admirador. O seu quadro intitulado Impression: soleil levant (1874) abriu o novo caminho impressionista e ao mesmo tempo deu-lhe o nome. Auguste, Renoir, Camille Pissarro e Edgar Degas foram os representantes seguintes deste movimento artístico que sacudiu as bases da cultura parisiense nas últimas décadas de 1800. Todos estes artistas confrontaram-se com a Academia Francesa de Belas Artes e aos seus ensinamentos ao mostrar mais interesse em reflectir os efeitos da luz do que em retratar com precisão os perfis das personagens, objectos ou as paisagens.

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Esta nova técnica, na qual desempenhava um papel principal o tratamento da cor, foi a que Debussy quis aplicar na linguagem artística da qual era mestre. Na actualidade identificamos já alguns elementos impressionistas em certas obras de Chopin ou Liszt, mas foi o compositor francês quem definiu os traços fundamentais do impressionismo musical no seu celebrérrimo Preludio à sesta de um fauno (1894). Pelléas et Mélisande é também outra das obras representativas desta corrente artística que exerceu uma importante influencia na música do século XX. Maurice Ravel, o outro grande músico do impressionismo, e artistas posteriores como Béla Bartók e Olivier Messiaen aproveitaram os ensinamentos do autor de La Mer.

A criação de Pelléas et Mélisande foi complicada e longa. Debussy tinha conhecido o drama de Maeterlinck devido à sua estreia no Théatre des Bouffes-Parisiennes em 1893. Nesse mesmo ano, cativado pela peça do autor flamengo, começou a escrever a sua ópera. A 6 de Setembro escreveu ao seu amigo, ele também compositor, Ernest Chausson: ” Debussy terminou uma cena de Pelléas, ‘Uma fonte no parque’, Acto IV, cena 4″. Esta é a primeira notícia que temos da génese de Pelléas et Mélisande. Debussy foi submergindo-se pouco a pouco na composição de uma música difícil, trabalhosa e inclusivamente desencorajadora para o seu autor, que o obrigava a fabricar novos recursos para seguir adiante com a revolucionaria partitura. Numa nova missiva ao seu amigo Chausson, o compositor confessou: “servi-me de um meio expressivo muito estranho: o silêncio (não se ria), que é talvez a única maneira de atingir o sentimento de um instante”.

Quando os primeiros esboços se encontravam bastante avançados, o compositor francês preparou um encontro em Gand com o próprio Maeterlinck para diligenciar as autorizações correspondentes, o que foi possível graças a Henri de Régnier, um dos seus amigos da Libraire Indépendante. Debussy foi ao encontro acompanhado pelo poeta Pierre Louÿs. Após o encontro com dramaturgo, o músico reflectiu sobre as suas impressões, uma vez mais, na sua correspondência privada: “Passei com Maeterlinck um dia em Gand. No principio comportou-se como uma jovenzinha à qual apresentaram o seu futuro marido, mas logo se derreteu o gelo e esteve encantador. O que me disse sobre o teatro qualifica-o como um espírito verdadeiramente superior. Autorizou-me a fazer em Pelléas todos os cortes que me fossem precisos, inclusivamente indicou-me alguns realmente necessários e muito úteis. De música, segundo me disse, não percebe nada; vai ouvir uma sinfonia de Beethoven como um cego a um museu. Mas é um homem fora do normal, que diz coisas extraordinárias da maneira mais simples. Quando lhe agradeci pelo seu Pelléas, fez todo o possível para demonstrar-me que era ele quem estava agradecido por tê-lo posto em música”. Debussy utilizou como libreto o texto de Maeterlinck, o qual submeteu a algumas consideráveis modificações.

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Em 1895, Debussy deu por terminado o seu Pelléas et Mélisande. No entanto o descontentamento apoderou-se do compositor, que uma vez mais regressou às páginas da sua ópera e continuou a trabalhar nela. Depressa incorporou novidades na sua obra, enquanto prosseguiu com outros projectos diferentes, entre os quais se encontram os Nocturnos. A Ópera Cómica de Paris fixou por fim uma data – início de 1902 – para a estreia de Pelléas et Mélisande. Mas esta estava cada vez mais perto e Debussy prosseguia com as suas correcções. Iniciaram-se os ensaios e o compositor encontrou-se com numerosos problemas. Em primeiro lugar, produziram-se desagradáveis tensões com André Messager, maestro da produção em preparação. E, posteriormente, teve que enfrentar vários confrontos com os cantores e instrumentistas da orquestra, que se encontravam muito incomodados com a tão moderna música de Debussy. Entretanto, o compositor consagrava as suas noites de insónia a terminar a sua obra. A estreia produziu-se, por fim, a 27 de Abril de 1902, com a lendária soprano escocesa Mary Garden no papel de Mélisande. O acolhimento do público parisiense foi glacial; inclusivamente chegou a receber com gargalhadas algumas das dramáticas frases da infeliz protagonista feminina durante o Acto II. Ao finalizar o trabalho, o silêncio e desaprovação superou os escassos aplausos. Paul Dukas, Pierre Louÿs e Paul Valéry, que se encontravam entre a assistência, estavam enfeitiçados pela música do seu amigo, conscientes de que tinham sido espectadores de um grande momento da história. Debussy, pela sua parte, encontrava-se especialmente satisfeito com a interpretação de Mary Garden no papel principal: ” Chegou por fim o acto V – a morte de Mélisande – e foi um assombro, de cuja emoção não poderia dar conta. Era a voz secretamente ouvida, com essa doçura desvanecida, essa arte tão cativante em que não acreditava até esse momento e que desde então fez com que a admiração do público se inclinasse com um fervor cada vez maior perante o nome da menina Mary Garden”.

A reacção do público parisiense perante uma obra tão audaz e revolucionária parece lógica. Em Pelléas et Mélisande, Debussy luta contra a tradição. A sua escrita vocal foge de todo o conencionalismo, pelo que é inútil procurar entre as paginas desta ópera especial melodias no sentido tradicional, árias ou momentos de brilho para os cantores. Como o próprio compositor explicou, ” quis que a acção não se detivesse nunca, que fosse contínua, ininterrupta…quis prescindir de frases musicais parasitas. Ao escutar uma obra, o erspectador está habituado a experimentar dois tipos de emoções muito distintas: a emoção musical, por um lado, e a emoção da personagem, por outro; em geral, sente-as de modo sucessivo. Eu cuidei para que estas duas emoções estivessem perfeitamente fundidas e fossem simultâneas. A melodia, se me permite dizê-lo, é antilirica”. Pelo seu estilo particular, Pelléas et Mélisande erige-se como precendente de Bartók e do próprio Schönberg. Do ponto de vista harmónico, Debussy faz uso de um modalismo de ressonâncias medievais e mágicas, no qual se pode achar certa influência wagneriana. É sabido que o compositor francês dedicou sentimentos contraditórios à arte do genial compositor alemão. Muitas das características harmónicas e sonoras da música de Wagner impregnaram a sensibilidade de Debussy, no entanto, a controversa técnica do leimotiv com a qual o autor de o Anel do Nibelungo estruturava as suas composições produzia-lhe uma forte resistência. Debussy escreveu Pelléas et Mélisande como uma alternativa oposta a Wagner, mas em muitas passagens, como apontou o próprio Pierre Boulez, não é difícil de encontrar a influência do último Wagner, ou Parsifal.

Bom deleite!

Claude Debussy (1862-1918) – Pélleas et Mélisande – drama lírico em cinco atos (ópera)

DISCO 03

Ato I
01. 1 Une forêt
02. 2 Un appartement dans le château
03. 3 Devant le château

Ato II
04. 1 Une fontaine dans la parc
05. 2 Une appartement dans le chateau
06. 3 Devant une grotte

DISCO 04

Ato III
01. 1 Une Des Tours Du Château
02. 2 Les Souterrains Du Château
03. 3 Une Terrasse Au Sortir Des Souterrains
04. 4 Devant Le Château

DISCO 05

Ato IV
01. 1 Un appartement dans le château
02. 2 Scène 2
03. 3 Une fontaine dans le parc
04. 4 Scène 4

Ato V
05. 1 Une chambre dans le château

Orchestra of the Royal Opera House
Royal Opera House (chorus)
Pierre Boulez, regente
George Shirley, Pelléas
Elisabeth Söderström, Mélisande
Donald McIntyre, Golaud
David Ward, Arkel
Yvonne Minton, Genevière
Anthony Britten, Yniold
Dennis Wicks, Un mèdicin

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Carlinus

Mravinsky Edition – Beethoven, Mozart, Weber, Bizet, Debussy, Scriabin (CDs 9 e 10 de 10 – final)

Chegamos, finalmente, ao último post desta fenomenal caixa com 10 CDs com trabalhos regidos por Mravinsky. As paixões têm o poder de transformar impropriedades em virtudes. Por isso, a minha predileção pelo regente russo, faz com que as minhas palavras se tornem em elógios, quiça, exagerados. Mas, não faz mal. Aqueles que gostam dos trabalhos executados por Mravinsky sabem do que eu estou a falar. Mravinsky foi um grande mago. Aquilo em que ele colocou as suas mãos, transformou-se em algo imorredouro. E quando não se deu isso, em algo que desperta atenção, que merece ser escutado com toda a sensibilidade possível. Por isso, estes dez CDs são referências extraordinárias para quem quer conhecer o trabalho executado ao longo de mais de 50 anos à frente da Filarmônica de Leningrado, na Rússia. Apesar de ter concluído a caixa, postarei alguns outros CDs que tenho com obras regidas por Evgeny – Shostakovich, Beethoven e outros. Boa apreciação destes dois últimos CDs!

DISCO 9

Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Sinfonia No. 4 em Si bemol maior, Op. 60
01. Adagio, Allegro vivace
02. Adagio
03. Menuetto-Allegro vivace
04. Allegro ma non troppo

Sinfonia No. 2 em Ré maior, Op. 36
05. Adagio molto, Allegro con brio
06. Larghetto
07. Scherzo, Trio
08. Allegro molto

DISCO 10

Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791) – Overture Le Nozze di Figaro
01. Overture Le Nozze di Figaro

Carl Maria von Weber (1786-1826) – Overture Freischütz
02. Overture Freischütz

Georges Bizet (1838-1875) – L’Arlésienne Suite – Farandole
03. L’Arlésienne Suite – Farandole

Claude Debussy (1862-1918) – Nocturnes
04. Nuages
05. Fetes
06. Sirenes

Alexander Nikolayevich Scriabin (1872-1915) -Le Poème de l’extase
07. Le Poème de l’extase

Leningrad Philharmonic Orchestra
Evgeny Mravinsky, regente

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Carlinus

Igor Stravinsky (1882-1971) – Les Noces, Claude Debussy (1862-1918) – First Rhapsody for Clarinet and Orchestra e Sergei Prokofiev (1891-1953) – Cantata for the 20th Anniversary of the October Revolution, for 2 choruses, accordions & orchestra, Op. 74

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Enquanto digito estas palavras, ouço ao fundo as peças deste maravilhoso post – Stravinsky, Debussy e Prokofiev. Neste exato momento estou a ouvir a Cantata para o Vigésimo Aniversário da Revolução de Outubro de Prokofiev, encomendada pelo PCUS (Partido Comunista da União Soviética) para celebrar o vigésimo aniversário da Revolução de Outubro. É um trabalho vigoroso; revelador da paixão do povo soviético pela Revolução de 1917. É magnificente. Gestor de um forte realismo que se volta para cantar as glórias do país. A obra foi escrita entre os anos de 1936 e 1937. Na década de 30, Stálin introduziu na União Soviético o Realismo Soviético, que tanto causou problemas a artistas e intelectuais. Esse Realismo tinha por objetivo orientar a prática da criação de qualquer produto artístico. O Realismo era uma política de Estado para guiar a estética em qualquer campo das produções humanas. Prokofiev, assim, criou essa cantata – um hino que enaltece, canta as glórias do triunfo do povo, quando derrubou o Estado czarista e erigiu a União Soviética. É uma gravação primorosa. Aparecem ainda Les Noces de Stravinsky e um obra doce, vaga, típica de Debussy, a rapsódia para clarinete e orquestra. Boa apreciação!

Igor Stravinsky (1882-1971) – Les Noces
01. Part I, Scene I, The Brides Chamber
02. Part I, Scene II, At the Bridegroom’s
03. Part I, Scene III, The Bride’s Departure
04. Part II, Scene IV, The Wedding Feast

Claude Debussy (1862-1918) – First Rhapsody for Clarinet and Orchestra
05. First Rhapsody for Clarinet and Orchestra

Sergei Prokofiev (1891-1953) – Cantata for the 20th Anniversary of the October Revolution, for 2 choruses, accordions & orchestra, Op. 74
06. Introduction. ‘A Spectre
07. Philosophers
08. Interlude
09. ‘We Are Marching In Close
10. Interlude
11. Revolution
12. Victory
13. A Pledge
14. Symphony
15. Constitution

Members of the Mariinsky Chorus
London Symphony Chorus

London Symphony Orchestra

Valery Gergiev, regente
Andrew Marriner, clarinete
Irina Vasilieva, soprano
Olga Savova, mezzo soprano
Andrei Ilyushnikov, tenor
Gennady Bezzubenkov, bass

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Carlinus

Achille-Claude Debussy (1862-1918) – Complete Piano Works – Jean-Efflam Bavouzet

Aqui estão os outros dois cds da coleção. Já vi no site da amazon que foi lançado o quinto cd, mas por enquanto ainda não o tenho. Então os senhores vão ter de se contentar com “apenas” 4.
O CD 3 traz a “Suite Bergamasque”, que possivelmente é a obra para piano mais conhecida de Debussy. Para os que gostam de comparações, sugiro ouvirem a versão de Alexis Weissenberg que postei aqui mesmo no blog há alguns atrás. Para mim, a versão de Weissenberg soa mais lírica que esta versão de Bavouzet, que entendo mais formal, mais concentrada. Mas essa questão fica a critério de cada um. O pianista também nos brinda com uma belíssima leitura do “Children´s Corner”.
O CD 4, ah, esse é uma outra história. Este CD foi vencedor do conceituado prêmio “Instrumental Award” da conceituada revista Grammophone, que escreveu em seu site:
“The culmination of Jean-Efflam Bavouzet’s complete Debussy piano music cycle is a triumphant success. Dedicated to the Etudes and Images, the recording boasts “ravishing colour shadings and articulations”, according to Jed Distler writing in December 2008, and achieves highs of technical virtuosity while preserving the works’ imaginative qualities in “emotionally generous” performances. Bavouzet was narrowly beaten to the Instrumental Award last year for Volume 2 of his Debussy series by Paul Lewis’s Record of the Year-winning Beethoven piano sonatas. This year, he rightly takes the Award – as much in recognition of the cycle as a whole as of this excellent recording”.

Muito bem, então, vamos ao que interessa.

CD 3

01. Nocturne (1892)
02. Suite bergamasque (1890&1905) 1.Prélude
03. Suite bergamasque (1890&1905) 2.Menuet
04. Suite bergamasque (1890&1905) 3.Clair de Lune
05. Suite bergamasque (1890&1905) 4.Passepied
06. Danse bohémienne (1880)
07. Première Arabesque (1890)
08. Deuxième Arabesque (1891)
09. Rêverie (1890)
10. Mazurka (1890)
11. Children’s Corner (1906-1908)   I Doctor Gradus ad Parnassum
12. Children’s Corner (1906-1908)  II Jumbo’s Lullaby
13. Children’s Corner (1906-1908) III Serenade for the Doll
14. Children’s Corner (1906-1908)  IV The snow is dancing
15. Children’s Corner (1906-1908)   V The little Shepherd
16. Children’s Corner (1906-1908)  VI Golliwogg’s cake walk
17. Hommage à Haydn (1909)
18. Morceau de concours (1904)
19. La plus que lente (1910)
20. The little Nigar (1909)
21. Page d’Album (1915)
22. Berceuse héroïque (1914)
23. Élégie (1915)

CD 4

01.Images, Première Série (1901-1905)- Reflets dans l’eau
02.Images, Première Série (1901-1905)- Hommage a Rameau
03.Images, Première Série (1901-1905)- Mouvement
04.Images, Seconde Série (1907)- Cloches a travers les feuilles
05.Images, Seconde Série (1907)- Et la lune descend sur le temple qui fut
06.Images, Seconde Série (1907)- Poissons d’or
07.Etudes, Livre 1 (1915)- I. pour les ‘cinq doigts’
08.Etudes, Livre 1 (1915)- II. pour les Tierces
09.Etudes, Livre 1 (1915)- III. pour les Quartes
10.Etudes, Livre 1 (1915)- IV. pour les Sixtes
11.Etudes, Livre 1 (1915)- V. pour les Octaves
12.Etudes, Livre 1 (1915)- VI. pour les huit doigts
13.Etudes, Livre 2 (1915)- VII. pour les degrés chromatiques
14.Etudes, Livre 2 (1915)- VIII. pour les agréments
15.Etudes, Livre 2 (1915)- IX. pour les notes répétées
16.Etudes, Livre 2 (1915)- X. pour les Sonorités opposées
17.Etudes, Livre 2 (1915)- Etude retrouvée
18.Etudes, Livre 2 (1915)- XI. pour les Arpeges composés
19.Etudes, Livre 2 (1915)- XII. pour les accords

Jean-Efflam Bavouzet – Piano

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FDPBach

Bidu Sayão – Arias and Brazilian folksongs

Nota: esta postagem, assim como todas as demais com obras de Heitor Villa-Lobos, não contém links para arquivos de áudio, pelos motivos expostos AQUI

 

Esse CD é memorável por conter os melhores registros de Bidu Sayão, incluindo a primeira gravação mundial da Cantilena da quinta Bachianas, em 1945, com regência do compositor – a famosa linha melódica em vocalise iria ser confiada a um violino solo, mas a soprano convenceu Villa-Lobos do contrário.

Pena é constatar que, a despeito de abrir portas ao canto lírico brasileiro nos palcos americanos, sua voz não era tão sublime quanto gostaríamos (no si bemol e no lá agudos da Cantilena, ela se esgoela bonito), mas admiro bastante seu timbre inconfundível e sua interpretação das canções folclóricas arranjadas por Ernani Braga (conforme Harry Crowl me corrigiu, após eu botar Francisco Braga).

Deixo vocês escutarem e tecerem suas considerações, às quais agradeço desde já. Boa audição.

***

Arias and Brazilian folksongs

1. Aria – Cantilena from Bachiana brasileira No. 5
2. Je veux vivre from Roméo et Juliette (Act I)
3. Roi de Thule from Faust (Act III)
4. Jewel Song from Faust (Act III)
5. Je suis encore from Manon (Act I)
6. Restons ici… Voyons, Manon from Manon (Act I)
7. Adieu, notre petite table from Manon (Act II)
8. Obéissons from Manon (Act III)
9. Si mes vers avaient des ailes
10. Chanson triste
11. L’année en vain chasse from L’enfant prodigue
12. De fleurs
13. Toi, le cœur de la rose from L’enfant et les sortiléges
14. Si tu le veux!
15. Le Nelumbo
16. Folk Songs of Brazil: Nigue-nigue-ninhas
17. Folk Songs of Brazil: Capim di Pranta
18. Folk Songs of Brazil: Ó kinimbá
19. Folk Songs of Brazil: São-João da ra-rão
20. Folk Songs of Brazil: Engenho novo
21. Folk Songs of Brazil: A casinha pequenina
22. Folk Songs of Brazil: Meu boi barroso
23. Folk Songs of Brazil: Ogundé uareré

Veja os respectivos intérpretes clicando no link da Amazon

BAIXE AQUI – PARTE 1
BAIXE AQUI – PARTE 2

CVL

Maurice Ravel (1875-1937) – Piano Concerto in G major, Piano Concerto in D major (for the left hand) – Achille-Claude Debussy (1862-1918) – Fantasy for Piano and Orchestra

Faz tempo que não se faz uma postagem de obras de Maurice Ravel, por isso resolvi trazer este belo cd com os concertos para piano do compositor francês, em uma excelente interpretação do sempre inspirado Zoltán Kocsis, acompanhado pela excelente Budapest Festival Orchestra dirigida por Iván Fischer.
Este Concerto em Sol Maior já foi postado aqui no blog, assim como o Concerto para a Mão Esquerda, mas vai aí uma outra gravação.
A curiosidade do cd fica por conta de uma obra de Debussy da qual nem eu nem mano PQPBach tinhamos ouvido falar, uma Fantasia para Piano e Orquestra. Procurei outra gravação para essa obra mas não encontrei. Se alguém tiver, me avise.

Maurice Ravel – Piano Concerto in G major, Piano Concerto in D major (for the left hand) – Achille-Claude Debussy – Fantasy for Piano and Orchestra
01. Ravel Piano Concerto in G major 1. Allegramente
02. Ravel Piano Concerto in G major 2. Adagio assai
03. Ravel Piano Concerto in G major 3. Presto
04. Ravel Piano Concerto in D major (for the left hand) Lento
05. Ravel Piano Concerto in D major (for the left hand) Allegro
06. Ravel Piano Concerto in D major (for the left hand) Tempo I
07. Debussy Fantasy for Piano and Orchestra 1. Andante ma non troppo – Allegro giusto
08. Debussy Fantasy for Piano and Orchestra 2. Lento e molto espressivo
09. Debussy Fantasy for Piano and Orchestra 3. Allegro molto

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FDP Bach

Claude Debussy (1862-1918) – Suite Bergamasque, Estampes, Children`s Corner, etc.

FDP Bach está repostando aqui este grande cd de Alexis Weissenberg Debussy. O texto abaixo foi escrito por meu irmão PQP Bach quando da postagem original.

“Debussy é um compositor de enorme importância não só na música francesa. Seu papel como renovador da linguagem harmônica, cujo vocabulário ampliou-se devido às novas concepções na formação e encadeamento dos acordes, foi fundamental para a música moderna e, mesmo que tenham sido consideradas por seus contemporâneos como subversivas dos princípios tradicionais, eram apenas um ousado e inteligente alargamento desses princípios e uma conseqüencia lógica dos trabalhos de Chopin, Liszt e Mussorgsky. Quanto ao ritmo, também foi ponto de partida para muitos compositores do século XX. Bartók, Stravinski e Villa-Lobos devem muito a ele.

Neste CD, o pianista Alexis Weissenberg apresenta algumas das maiores obras para piano do mestre. Tenho certeza de que não precisaremos esperar muito para que Philippe Entremont nos mostre um programa semelhante, pois em breve teremos uma nova colaboradora no PQP e ela prefere a gravação de Entremont. Eu, P.Q.P. Bach, conheço ambas e, sinceramente, gosto das duas.”

1. Estampes: Pagodes
2. Estampes: La Soiree Dans Grenade
3. Estampes: Jardins Sous La Pluie
4. Etude N°11 : Arpèges Composés
5. Suite Bergamasque: Prelude
6. Suite Bergamasque: Menuet
7. Suite Bergamasque: Clair De Lune
8. Suite Bergamasque: Passepied
9. Children’s Corner: Doctor Gradus Ad Parnassum
10. Children’s Corner: Jimbo’s Lullaby
11. Children’s Corner: Serenade For The Doll
12. Children’s Corner: The Snow Is Dancing
13. Children’s Corner: The Little Shepherd
14. Children’s Corner: Golliwogg’s Cake-Walk
15. La Fille Aux Cheveux De Lin
16. L’isle Joyeuse
17. La Plus Que Lente

Composé par Claude Debussy
avec Alexis Weissenberg, piano.

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Cesar Franck (1822-1890), Claude Debussy (1862 – 1918), Maurice Ravel (1875-1937) – Sonatas para Violino e Piano

LINKS RESTAURADOS!
Pois é, F.D.P. Bach já postou este CD em julho do ano passado [2007]. Gostei imensamente dele e o comprei. Volto a postá-lo porque na gravação postada por FDP não havia divisão de faixas; então ofereço hoje a vocês aqui a versão faixa a faixa deste CD recém chegado. O texto de FDP demonstrava avassaladora paixão por este grande trabalho da portuguesa Pires e de seu estranho violinista Dumay (francês). Tinha razão!

Atendendo a uma solicitação feita, FDP posta aqui uma excelente gravação da Sonata para violino e piano de Cesar Franck. De quebra, ainda vai Debussy e Ravel de brinde. A interpretação estará a cargo de Augustin Dumay e Maria João Pires. Gosto muito da sonata de Franck. Considero-a de extrema sensibilidade e delicadeza. Imagino sempre, ao ouvi-la, que estou deitado na relva, ao lado de um regato tranqüilo, com uma leve brisa soprando.

Boa audição!

César Franck (1822 – 1890) – Sonata for Violin and Piano in A
1- Allegretto ben moderato
2 – Allegro – Quasi lento – Tempo 1 (Allegro)
3 – Recitativo – Fantasia (ben moderato – Largamente – Molto Vivace
4 – Allegretto poco mosso

Claude Debussy (1862 – 1918) – Sonata for Violin and Piano in G minor
5- Allegro vivo
6 – Intermede – fantasque et léger
7 – Finale (Trés anime)

Maurice Ravel (1875 – 1937)
8 – Berceuse sur le nom de Gabriel Fauré
9 – Vocalise – Etude (en forme de Habanera)
10 – Tzigane

Augustin Dumay – Violin
Maria João Pires – Piano
Recorded: Munich, 1993

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

Dumay e Pires formam uma dupla frequente e matadora

Claude Debussy (1862-1918) – Obras Orquestrais (Nocturnes, La Mer, Prélude A L’Après-Midi D’Un Faune, etc.)

Você quer baixar um CD que ganhou um Grammy e foi indicado para outro? Ou você quer um que recebeu o Gran Prix du Disque? Talvez você queira dois que tenham a grife do Diapason d`Or? Ou você prefere um Gramophone Record of the Year?

No caso dos CDs abaixo, tanto faz se você gosta mais da Diapason ou da Gramophone ou se considera o Grammy muito comercial em relação ao Gran Prix du Disque, pois Pierre Boulez e a Orquestra de Cleveland interpretando Debussy ganhou todos esses prêmios.

Nem vou falar da música, OK? Ouça!

CD1
1. Prélude A L’Après-Midi D’Un Faune
2. Images Pour Orchestre : N°1 Gigues
3. Images Pour Orchestre : N°2 Iberia : Par Les Rues & Par Les Chemins
4. Images Pour Orchestre : N°2 Iberia : Les Parfums De La Nuit
5. Images Pour Orchestre : N°2 Iberia : Le Matin D’Un Jour De Fête
6. Images Pour Orchestre : N°3 Rondes De Printemps
7. Printemps : Très Modéré
8. Printemps : Modéré

Performed by Cleveland Orchestra Chorus and Cleveland Orchestra,
Conducted by Pierre Boulez,
Franklin Cohen, Clarinete.

BAIXE AQUI

CD2
1. Nocturnes: Nuages. Modéré
2. Nocturnes: Fêtes. Animé et trÞs rythmé
3. Nocturnes: Sirènes. Modérément animé
4. Première Rhapsodie pour Clarinette et Orchestre
5. Jeux
6. La Mer: I. De l`aube a midi sur la mer. Très lent
7. La Mer: II. Jeux de vagues. Allegro
8. La Mer: III. Dialogue du vent et de la mer. Animé et tumultueux

Performed by Cleveland Orchestra Chorus and Cleveland Orchestra,
Conducted by Pierre Boulez,
Franklin Cohen, Clarinete.

BAIXE AQUI

Claude Debussy (1862-1918) – Suite Bergamasque, Estampes, Children`s Corner, etc.

Debussy é um compositor de enorme importância não só na música francesa. Seu papel como renovador da linguagem harmônica, cujo vocabulário ampliou-se devido às novas concepções na formação e encadeamento dos acordes, foi fundamental para a música moderna e, mesmo que tenham sido consideradas por seus contemporâneos como subversivas dos princípios tradicionais, eram apenas um ousado e inteligente alargamento desses princípios e uma conseqüencia lógica dos trabalhos de Chopin, Liszt e Mussorgsky. Quanto ao ritmo, também foi ponto de partida para muitos compositores do século XX. Bartók, Stravinski e Villa-Lobos devem muito a ele.

Neste CD, o pianista Alexis Weissenberg apresenta algumas das maiores obras para piano do mestre. Tenho certeza de que não precisaremos esperar muito para que Philippe Entremont nos mostre um programa semelhante, pois em breve teremos uma nova colaboradora no PQP e ela prefere a gravação de Entremont. Eu, P.Q.P. Bach, conheço ambas e, sinceramente, gosto das duas.

1. Estampes: Pagodes
2. Estampes: La Soiree Dans Grenade
3. Estampes: Jardins Sous La Pluie
4. Etude N°11 : Arpèges Composés
5. Suite Bergamasque: Prelude
6. Suite Bergamasque: Menuet
7. Suite Bergamasque: Clair De Lune
8. Suite Bergamasque: Passepied
9. Children’s Corner: Doctor Gradus Ad Parnassum
10. Children’s Corner: Jimbo’s Lullaby
11. Children’s Corner: Serenade For The Doll
12. Children’s Corner: The Snow Is Dancing
13. Children’s Corner: The Little Shepherd
14. Children’s Corner: Golliwogg’s Cake-Walk
15. La Fille Aux Cheveux De Lin
16. L’isle Joyeuse
17. La Plus Que Lente

Composé par Claude Debussy
avec Alexis Weissenberg, piano.

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