Johannes Brahms (1833-1897) – Piano Concerto nº 1 in D minor , op. 15

Confesso que demorei para postar os concertos para piano de Brahms devido mais à minha busca frenética atrás daquela que considero o graal da interpretação destas obras: a versão de Stephen Bishop Kovacevich ao lado do Colin Davis / LSO. Mas infelizmente não tive sorte até agora…
Pois bem, vamos portanto de Pollini, novamente, visto que é o favorito de muita gente, com exceção de nossa colega Clara Schumann, apaixonada que é pelo Alfred Brendel… se ela fizer questão até posso satisfazer seu desejo de ouvir estes concertos com o velho mestre Brendel, basta sua solicitação… o Abbado é o mesmo.

Desculpe, mas nem tudo é Abbado… Neste primeiro concerto temos o grande Karl Böhm, já velhinho, quase às portas da morte, mas com a mesma classe e elegância de sempre.
O Concerto de nº 1 para piano de Orquestra de Brahms em um primeiro momento assusta pela grandiosidade da abertura… até parece uma sinfonia. Mas a partir do momento em que o solista emerge no meio daquela massa sonora orquestral o que temos é uma belíssima parceria piano/orquestra.

O Concerto nº 2, bem o concerto nº2 é uma outra história… FDP declara com todas as letras maiúsculas e em negrito se for o caso, de que ESSE É SEU CONCERTO PARA PIANO FAVORITO. Que me perdoem beethovenianos com o concerto Imperador, os Mozartianos com o “Elvira Madigan”, ou o de nº23, liszmaníacos, chopinianos, rachmaninovianos, ou sei lá mais quem… a relação de FDP com esse concerto é uma relação de amor antiga, de milhares de vezes virando o velho vinil, de se emocionar a cada audição, mesmo sabendo a melodia de cor, de estar assobiando o tempo todo a melodia do primeiro e do segundo movimentos… sou de opinião de que as obras que nos marcam nos marcam por surgirem em momentos específicos e importantes para nós… como se viessem nos abastecer de alguma coisa que está nos fazendo falta, alguma coisa que possa vir a nos ajudar a encarar e enfrentar determinada situação. Esse concerto surgiu num momento muito importante, daqueles momentos que deixam marcas indeléveis para o resto de nossos dias. Conjunção de fatores externos aliados à uma baixa imunidade emocional fizeram com que essa obra se estabelecesse definitivamente como o nossa favorita.

Johannes Brahms (1833-1897) – Piano Concerto nº 1 in D minor , op. 15

1 – Maestoso – Poco pio moderato
2 – Adagio
3 – Rondo (Allegro ma non troppo)

Maurizio Pollini – Piano
Wiener Philarmoniker
Karl Böhm – Director

Johannes Brahms (1833-1897) – Piano Concerto nº 2 in B flat, op. 83

1 – Allegro Non Troppo
2 – Allegro Appasionato
3 – Andante
4 – Allegretto Grazioso – Un Poco Piu Presto

Maurizio Polini – Piano
Wiener Philarmoniker
Claudio Abbado – Director

Concerto nº1 – BAIXE AQUI
Concerto nº2 – BAIXE AQUI

Johannes Brahms (1833-1897) – Complete Chamber Music (CD 5 de 11) – Clarinet Quintet in B minor, Op 115, String Quintet No. 2 in G major, Op. 111

Dando continuidade à obra de câmera integral de Brahms, e ainda com os quintetos, vamos agora ao cd 5.

Clarinet Quintet in B minor, Op 115

1 – Allegro

2 – Adagio

3 – Andantino – Presto non assai – ma con assentimento

4 – Com moto

String Quintet No. 2 in G major, Op. 111

5 – Allegro non troppo, ma con brio

6 – Adagio

7 – Un poco allegretto

8 – Vivace ma non troppo presto

Berlin Philarmonic Octet

Herbert Stahr – Clarinet

BAIXE AQUI

Johannes Brahms (1833-1897) – Complete Chamber Music (CD 4 de 11) Piano Quintet in F minor, Op. 34, String Quintet No. 1 in F major, Op. 88

Finalmente, mais um cd da integral da obra de câmera de Brahms. Aqui se destacam os quintetos para piano op. 34 e o op. 88 para cordas. Logo mais postarei o cd 5.
A interpretação está a cargo dos membros do Berlin Philarmonic Octet.

Johannes Brahms (1833-1897) – Piano Quintet in F minor, Op. 34, String Quintet No. 1 in F major, Op. 88

Piano Quintet in F minor, Op. 34 – I. Allegro non troppo
Piano Quintet in F minor, Op. 34 – II. Andante, un poco adagio
Piano Quintet in F minor, Op. 34 – III. Scherzo, Allegro
Piano Quintet in F minor, Op. 34 – IV. Finale.Poco sostenuto-Allegro non troppo
String Quintet No. 1 in F major, Op. 88 – I. Allegro non troppo, ma con brio
String Quintet No. 1 in F major, Op. 88 – II. Grave ed appassionato – Allegretto vivace
String Quintet No. 1 in F major, Op. 88 – III. Allegro energico

Berlin Philarmonic Octet

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Johannes Brahms (1833-1897) – Lieder e Duetos

Um CD agradabilíssimo e diferente. Sempre relacionamos Brahms à densidade e ao rigor formal, porém aqui não há nada disso. É uma música de sarau, não tão simplesinha assim e boa de se ouvir nas noites em que estamos trabalhando em casa ou conversando com poucos amigos. Saibam que as faixas 1, 26 e algumas outras pararão a conversa ou interromperão nosso trabalho para que digamos ou pensemos: que coisa linda isso!

As cantoras Julie Kaufmann e Marilyn Schmiege possuem notável senso de estilo – coisa cada vez mais rara – e adaptam-se a cada canção dando a ela personalidade própria. Um maravilhoso CD da Orfeu que merece ser comprado por sua música e pelo excelente encarte com todas as letras. A relação de duetos e lieder é interminável e isto não é uma reclamação, imagine!

PQP Bach, o que acha autenticamente cômicas as opiniões de Adorno sobre jazz, assim como algumas previsões apocalípticas de outros…

1. Duette für Sopran und Alt mit Klavier op. 61 Track 1 Komponiert von Johannes Brahms, Johannes Brahms mit Julie Kaufmann , Donald Sulzen , Marilyn Schmiege
2. Duette für Sopran und Alt mit Klavier op. 61 Track 2 Komponiert von Johannes Brahms, Johannes Brahms mit Julie Kaufmann , Donald Sulzen , Marilyn Schmiege
3. Duette für Sopran und Alt mit Klavier op. 61 Track 3 Komponiert von Johannes Brahms, Johannes Brahms mit Julie Kaufmann , Donald Sulzen , Marilyn Schmiege
4. Duette für Sopran und Alt mit Klavier op. 61 Track 4 Komponiert von Johannes Brahms, Johannes Brahms mit Julie Kaufmann , Donald Sulzen , Marilyn Schmiege
5. Ausgewählte Lieder für Sopran und Klavier Track 1 Komponiert von Johannes Brahms, Johannes Brahms mit Julie Kaufmann , Donald Sulzen
6. Ausgewählte Lieder für Sopran und Klavier Track 2 Komponiert von Johannes Brahms, Johannes Brahms mit Julie Kaufmann , Donald Sulzen
7. Ausgewählte Lieder für Sopran und Klavier Track 3 Komponiert von Johannes Brahms, Johannes Brahms mit Julie Kaufmann , Donald Sulzen
8. Ausgewählte Lieder für Sopran und Klavier Track 4 Komponiert von Johannes Brahms, Johannes Brahms mit Julie Kaufmann , Donald Sulzen
9. Duette für Sopran und Alt mit Klavier op. 2 Track 1 Komponiert von Johannes Brahms, Johannes Brahms mit Julie Kaufmann , Donald Sulzen , Marilyn Schmiege
10. Duette für Sopran und Alt mit Klavier op. 2 Track 2 Komponiert von Johannes Brahms, Johannes Brahms mit Julie Kaufmann , Donald Sulzen , Marilyn Schmiege
11. Duette für Sopran und Alt mit Klavier op. 2 Track 3 Komponiert von Johannes Brahms, Johannes Brahms mit Julie Kaufmann , Donald Sulzen , Marilyn Schmiege
12. Ausgewählte Lieder für Mezzosopran und Klavier Track 1 Komponiert von Johannes Brahms, Johannes Brahms mit Donald Sulzen , Marilyn Schmiege
13. Ausgewählte Lieder für Mezzosopran und Klavier Track 2 Komponiert von Johannes Brahms, Johannes Brahms mit Donald Sulzen , Marilyn Schmiege
14. Ausgewählte Lieder für Mezzosopran und Klavier Track 3 Komponiert von Johannes Brahms, Johannes Brahms mit Donald Sulzen , Marilyn Schmiege
15. Duette aus: Romanzen und Lieder op. 84 Track 1 Komponiert von Johannes Brahms, Johannes Brahms mit Julie Kaufmann , Donald Sulzen , Marilyn Schmiege
16. Duette aus: Romanzen und Lieder op. 84 Track 2 Komponiert von Johannes Brahms, Johannes Brahms mit Julie Kaufmann , Donald Sulzen , Marilyn Schmiege
17. Duette aus: Romanzen und Lieder op. 84 Track 3 Komponiert von Johannes Brahms, Johannes Brahms mit Julie Kaufmann , Donald Sulzen , Marilyn Schmiege
18. Ausgewählte Lieder für Mezzosopran und Klavier Track 1 Komponiert von Johannes Brahms, Johannes Brahms mit Donald Sulzen , Marilyn Schmiege
19. Ausgewählte Lieder für Mezzosopran und Klavier Track 2 Komponiert von Johannes Brahms, Johannes Brahms mit Donald Sulzen , Marilyn Schmiege
20. Ausgewählte Lieder für Mezzosopran und Klavier Track 3 Komponiert von Johannes Brahms, Johannes Brahms mit Donald Sulzen , Marilyn Schmiege
21. Ausgewählte Lieder für Mezzosopran und Klavier Track 4 Komponiert von Johannes Brahms, Johannes Brahms mit Donald Sulzen , Marilyn Schmiege
22. Duette für Sopran und Alt mit Klavier op. 66 Track 1 Komponiert von Johannes Brahms, Johannes Brahms mit Julie Kaufmann , Donald Sulzen , Marilyn Schmiege
23. Duette für Sopran und Alt mit Klavier op. 66 Track 2 Komponiert von Johannes Brahms, Johannes Brahms mit Julie Kaufmann , Donald Sulzen , Marilyn Schmiege
24. Duette für Sopran und Alt mit Klavier op. 66 Track 3 Komponiert von Johannes Brahms, Johannes Brahms mit Julie Kaufmann , Donald Sulzen , Marilyn Schmiege
25. Duette für Sopran und Alt mit Klavier op. 66 Track 4 Komponiert von Johannes Brahms, Johannes Brahms mit Julie Kaufmann , Donald Sulzen , Marilyn Schmiege
26. Duette für Sopran und Alt mit Klavier op. 66 Track 5 Komponiert von Johannes Brahms, Johannes Brahms mit Julie Kaufmann , Donald Sulzen , Marilyn Schmiege
27. Ausgewählte Lieder für Sopran und Klavier Track 1 Komponiert von Johannes Brahms, Johannes Brahms mit Julie Kaufmann , Donald Sulzen
28. Ausgewählte Lieder für Sopran und Klavier Track 2 Komponiert von Johannes Brahms, Johannes Brahms mit Julie Kaufmann , Donald Sulzen
29. Ausgewählte Lieder für Sopran und Klavier Track 3 Komponiert von Johannes Brahms, Johannes Brahms mit Julie Kaufmann , Donald Sulzen
30. Duette aus: Balladen und Romanzen op. 75 Track 1 Komponiert von Johannes Brahms, Johannes Brahms mit Julie Kaufmann , Donald Sulzen , Marilyn Schmiege
31. Duette aus: Balladen und Romanzen op. 75 Track 2 Komponiert von Johannes Brahms, Johannes Brahms mit Julie Kaufmann , Donald Sulzen , Marilyn Schmiege

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Johannes Brahms (1833-1897) – Ein Deustches Requiem, op. 45

Eis que FDP Bach se viu em cruel dúvida nos últimos dias: qual seria a próxima postagem, após aqueles maravilhosos trios de Mozart?

Pensou em muita coisa, fuçou toda a sua discografia, e nada dava aquele “tchan”. Beethovens, Mozarts, Schuberts, Schumanns, Bachs, é claro, mas acabou optando por Brahms e Vivaldi, postado abaixo. Não preciso falar da paixão que nutrem os irmãos PQP e FDP pela obra desse gênio alemão. Temos postado muita coisa dele. Mas não resistimos a compartilhar nossas emoções com os caros leitores/ouvintes do blog.

Pois bem, a obra escolhida de Brahms foi simplesmente “Ein Deutsches Requiem”. Escolhi esta peça pois o final de semana se aproxima, e todos terão tempo de aprecia-la com atenção. Não é uma obra fácil, ao contrário, é extremamente complexa, e considerada sua maior e mais ousada obra. Composta para grande orquestra, coro misto e dois solistas, barítono e soprano, mostra uma faceta um tanto quanto diferente de Brahms, mas coerente com seus ideais estético-musicais. Cito um pequeno trecho do filósofo alemão Ernst Bloch, colhido da biografia de Brahms escrita por Malcolm McDonald:

“à música do Requiem não falta contenção e o que lhe equivale em Brahms: uma preciosa profundidade que evita a apoteose (…) Esta música nos está dizendo que existe um broto – não mais porém não menos – que poderia florescer em alegria perpétua e que sobreviverá às trevas, que na realidade ele aprisiona dentro de si (…) Nas trevas desta música estão cintilando aqueles tesouros que estão livres da ferrugem e das traças. Referimo-nos àqueles tesouros permanentes em que a vontade e o objetivo, a esperança e sua satisfação, a virtude e a felicidade possam ser unidos, em um mundo sem decepção e de supremo bem – o réquiem circunda a região secreta do supremo bem”.

Após essa belíssima descrição, que mais podemos dizer? Ah, sim, talvez uma idéia geral da obra.

Possivelmente foi escrita entre 1865-1866, logo após a morte da mãe do compositor. Com certeza ela já vinha sendo pensada já a alguns anos. Está intimamente enraizada na Bíblia Luterana, ao contrário de outros Requiems, baseados na liturgia romana. O texto foi retirado de diversas passagens do Antigo e do Novo Testamento, e para McDonald, “se dirige essencialmente aos sentimentos dos desolados pela perda de uma pessoa querida, em uma meditação consoladora sobre o destino comum dos mortos e dos vivos. (…) Não é o primeiro Réquiem em alemão (…) mas foi o primeiro em que um compositor escolhera e moldara seu texto, para ressonâncias essencialmente pessoais, a fim de falar a um público contemporâneo numa linguagem compartilhada, transcendendo as coerções do ritual: um sermão profético a partir da experiência particular e com aplicação universal”.

A obra é dividida em sete partes:

1 – Chor: Selig sind, die da Lied tragen

2 – Chor: Denn alles Fleisch, es ist wie Grãs

3 – Solo (Bariton) und Chor: Herr, lehre doch mich

4 – Chor: Wie liebich sind Deine Wohnungen

5 – Solo (Sopran) und Chor: Ihr habt nun Traurigkeit

6 – Solo (Bariton) und Chor: Denn wir haben hie keine bleibende Statt

7 – Chor: Selig sind die Toten, die in dem Herrn sterben

A gravação é a premiada e elogiadíssima versão de Sir John Eliot Gardiner. Maiores detalhes abaixo:

Ein Deutsches Requiem

Artists

Rodney Gilfry (Baritone)

Charlotte Margiono (Soprano)

Monteverdi Choir e Orchestre Révolutionnaire et Romantique

Conducted by: Sir John Eliot Gardiner

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Johannes Brahms (1833-1897) – Complete Chamber Music (CD 3 de 11) Sonatas para Violino e Piano nº 1 em G maior, nº 2 em A maior e nº3 em D menor

Pois bem, eis então terceiro cd da Obra Integral de Câmara de Johannes Brahms. Demorou, mas veio. Nesse cd, temos as sonatas para violino e piano. E que podemos comentar sobre elas, além de dizer que são maravilhosas, de uma profundidade que atinge nossas almas, mas sem sobressaltos, e sim muita emotividade, paixão e energia, sem porém resvalar em superficialidades?
Tenho 4 versões destas obras: Shlomo Mintz, Anne-Shophie Mutter, Viktoria Mullova, e esta aqui, com Arthur Grumiaux e Gyorgy Sebok. Quatro versões totalmente diferentes umas das outras, mas todas conseguindo capturar a essência das obras. Um andamento de um pode diferir do andamento do outro, mas todas elas são fiéis ao espírito brahmsiano. Excelentes músicos. Daria um pouco mais de destaque para a versão da então jovem Anne Sophie Mutter, acompanhada pelo excelente Alexis Weissenberg. Se alguém quiser, posso postá-la aqui.
Mas darei a preferência à dupla Grumiaux/Sebok por ter sido a escolhida para integrar a série da Philips da obra integral de Câmera de Brahms.
Sugiro que, ao ouvirem estas obras, se preparem espiritualmente. Esqueçam os problemas e as preocupações, sentem em seu melhor sofá, relaxem, e aproveitem. Isso é Brahms em sua mais pura essência.

Sonata No. 1 in G major, Op. 78
I. Vivace ma non troppo
II. Adagio
III. Allegro molto moderato

Sonata No. 2 in A major, Op. 100
I. Allegro amabile
II. Andante tranquillo – Vivace – Andante – Vivace di piu –
III. Allegretto grazioso. Quasi andante

Sonata No. 3 in D minor, Op.108
I. Allegro
II. Adagio
III. Un poco presto e can sentimento
IV. Presto agitato

Arthur Grumiaux – violino
Gyorgy Sebok – piano

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Johannes Brahms (1833-1897) – Quarteto para Piano Op. 26

Completando os Quartetos para Piano de Brahms, apresentamos agora o de Nº2, Op. 26, com o Beaux Arts Trio.

Para que os outros Quartetos para Piano – Op. 25 (Nº1) e Op. 60 (Nº2) – sejam encontrados por vocês, basta clicar sobre o “Label” Brahms ao lado.

Os Quartetos para Piano de Brahms são obras fundamentais do repertório de câmara do compositor.

1. Piano quartet in a, op.26 : allegro non troppo
2. Piano quartet in a, op.26 : poco adagio
3. Piano quartet in a, op.26 : scherzo. poco allegro
4. Piano quartet in a, op.26 : finale. allegro

Beaux Arts Trio, com Walter Trampler (viola).

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Johannes Brahms (1833-1897) – Sinfonia Nº 4, Op. 98

1. Symphony No.4 In E Minor, Op.98: Allegro non troppo
2. Symphony No.4 In E Minor, Op.98: Andante moderato
3. Symphony No.4 In E Minor, Op.98: Allegro giocoso – Poco meno presto -Tempo I
4. Symphony No.4 In E Minor, Op.98: Allegro energico e passionato- Piu allegro

Composed by Johannes Brahms
Performed by Vienna Philharmonic Orchestra
Conducted by Leonard Bernstein

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Johannes Brahms (1833-1897) – Concerto para Violino e Orq., Op. 77

P.Q.P. Bach escreve:

Amigos, hoje estou atarafedíssimo em meu trabalho. Vocês sabem aquele dia em que as pessoas parecem desejar virar um caminhão de problemas sobre as nossas cabeças para que os resolvamos todos – e rápido? Pois é.

Por este motivo, libero sem maiores comentários esta extraordinária gravação de um dos Concertos que mais amo neste mundo. Penso que, ao mandar-me postar esta gravação, meu irmão F.D.P. não esperava que eu tornasse público seu entusiasmo, mas como eu sou sacana, todo mundo vai ficar sabendo.

Fala, F.D.P.!!!

P.Q.P., terminei de baixar hoje, e já ouvi duas vezes seguidas, é imperdível. Não poderia deixar de repassar em seguida para você. Trata-se de outra gravação histórica do Oistrakh, tocando o concerto para violino de Brahms, acompanhado pela Cleveland Orchestra em seu apogeu, com a direção do George Szell. Digamos que, na minha contagem, está dois a zero para o Oistrakh. Também estou baixando outra gravação histórica, só que em vídeo, com o Henrik Szering. O pouco que vi até agora também me deixa arrepiado.

Violin Concerto in D major, Op. 77
1. I: Allegro Non Troppo
2. II: Adagio
3. III: Allegro Giocoso, Ma Non Troppo Vivace

Composed by Johannes Brahms
Performed by Cleveland Orchestra with David Oistrakh
Conducted by George Szell

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Johannes Brahms (1833-1897) – Sinfonia Nº 1, Op. 68

Retirado – ainda que levemente alterado – de um e-mail de F.D.P. Bach:

Creio que a décima sinfonia de Beethoven, ops, a primeira de Brahms, seja um contraponto interessante para os últimos quartetos publicados.

Essa é a versão que eu ouvia em fita cassete quando morava em São Paulo, até o dia em que a fita arrebentou. Um grande regente, uma grande orquestra, um compositor genial, e uma música simplesmente fantástica. Com uma combinação de talentos como essa, é difícil as coisas não darem certo. Karajan tinha o timing perfeito para Brahms. Conduz a orquestra com uma força e uma energia impressionantes e dá à obra uma grandiosidade que lhe é inerente. Não há como ficar indiferente.

1. Symphonie Nr. 1 C-moll Op. 68: 1. Un Poco Sostenuto – Allegro
2. Symphonie Nr. 1 C-moll Op. 68: 2. Andante Sostenuto
3. Symphonie Nr. 1 C-moll Op. 68: 3. Un Poco Allegretto E Grazioso
4. Symphonie Nr. 1 C-moll Op. 68: 4. Adagio – Allegro Non Troppo Ma Con Brio

Orquestra Filarmônica de Berlim
Herbert von Karajan

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Johannes Brahms (1833-1897) – Complete Chamber Music (CD 3 de 11) Completando os Trios

F.D.P. Bach escreve sobre Brahms:

Sempre fui apaixonado pela obra de Brahms, desde que ouvi o Concerto para Piano nº 2, em uma gravação que nunca mais vi, com a dupla Kovacevich Bishop/Colin Davis. Passei horas ouvindo a Sinfonia nº1, até arrebentou a fita cassete de uma gravação do Karajan, e sua grandiosidade sempre me emociona. Brahms tinha uma incrível capacidade de dizer muito com poucas notas. Para alguns, isso seria uma falha, mas para a imensa maioria esse detalhe apenas comprova sua genialidade. Ouvindo qualquer uma de suas obras, vemos um eterno ir e voltar aos temas originais, com variações múltiplas. Ele trabalha com poucas notas, mas sabe exatamente como escolhê-las, e onde encaixá-las.

Abaixo, P.Q.P. falou em sua postagem que ele era “um compositor que parece ter nascido maduro e basta ouvir seus primeiros opus para se ter certeza disto.” Em minha opinião essa maturidade vem de duas causas principais: Seu nível de exigência para consigo mesmo era altíssimo, não publicava suas obras antes de ter certeza de que estava tudo em seu lugar. Outro ponto era sua veneração por Beethoven. Ele achava que não havia necessidade de compor outras sinfonias, pois o mestre de Bonn havia esgotado todas as possibilidades. Seu primeiro Concerto para Piano também foi tão trabalhado, reescrito e analisado que acabou saindo já quando ele tinha seus 40 e poucos anos. Ele era antes de tudo seu principal crítico. . Não, ele nunca se utiliza de artifícios vulgares ou concertísticos, como P.Q.P. coloca. Creio que para resumir, sua genialidade reside exatamente nesta característica: a certeza de que estava tudo no lugar certo, e nada sobrando. E, ao utilizar um mínimo de recursos, conseguiu criar uma obra única. Ouçam a Sinfonia nº 1 e depois me digam se não estou certo.

Com esta postagem e mais a do dia 22 de janeiro, você tem os Trios Completos de Brahms. Os três para a formação clássica de violino, violoncelo e piano, mais o para violino, trompa e piano e o para clarinete, violoncelo e piano. É grande música.

Estes são os dois primeiros CDs da tarefa que se impôs F.D.P. Bach – a de publicar aqui integralmente a obra de Brahms. Não tenho muito tempo para escrever porque estou organizando o CD com os Trios Completos… Além disto, acho que falar sobre Brahms é muito complicado. É um compositor que parece ter nascido maduro e basta ouvir seus primeiros opus para se ter certeza disto. Suas músicas sempre me impressionaram por sua profundidade e intensidade e por nunca – mesmo – utilizarem artifícios concertísticos ou vulgares. É uma opinião pessoal: Brahms me altera e me melhora.

1. Trio In A Minor, Op. 114, For Piano, Clarinet And Cello: Allegro
2. Trio In A Minor, Op. 114, For Piano, Clarinet And Cello: Adagio
3. Trio In A Minor, Op. 114, For Piano, Clarinet And Cello: Andante grazioso
4. Trio In A Minor, Op. 114, For Piano, Clarinet And Cello: Allegro
5. Piano Trio in C, Op. 87: Allegro
6. Piano Trio in C, Op. 87: Andante con moto
7. Piano Trio in C, Op. 87: Scherzo (Presto)
8. Piano Trio in C, Op. 87: Finale (Allegro giocoso)
9. Piano Trio In C Minor, Op. 101: Allegro energico
10. Piano Trio In C Minor, Op. 101: Presto non assai
11. Piano Trio In C Minor, Op. 101: Andante grazioso
12. Piano Trio In C Minor, Op. 101: Allegro molto

Faixas de 1 a 4:
Bernard Greenhouse (cello) ,
George Pieterson (clarinete) e
Menahem Pressler (piano).

Faixas de 5 a 12:
Beaux Arts Trio, em sua formação clássica:
Bernard Greenhouse (cello),
Daniel Guilet (violino) e
Menahem Pressler (piano).

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Johannes Brahms (1833-1897) – Complete Chamber Music (CD 1 de 11) Trio Nº 1, Op. 8, e Trio para Trompa, Op. 40

Com este link, F.D.P. Bach inicia de forma sistemática a integral da obra de câmara de Brahms.

O fato de eu não lembrar do Trio Nº1 não significa que ele seja inferior. Mas garanto que o Trio para Trompa, Violino e Piano é uma obra-prima!

Em tempo: F.D.P. Bach vem em meu auxílio. A composição do Trio nº1, op. 8 foi iniciada com Brahms iniciou ainda jovem, quando frequentava a casa do casal Schumann em Düsseldorf. Ele nunca a apresentou em público, apenas alguns trechos para amigos mais próximos, incluíndo aí, é claro, o casal Schumann. Porém, nunca ficou satisfeito com o resultado. Ele o refez muitos anos mais tarde, 35 anos depois, para ser mais exato. De acordo com seu biógrafo Malcom MacDonald, a única idéia que permaneceu do original foram os acordes iniciais do piano, ainda no primeiro movimento. O restante foi todo refeito. Considero-a uma obra maior, de extrema profundidade e de um romantismo contido, porém facilmente perceptível. O Beaux Arts Trio dispensa apresentações. Creio que seja a melhor interpretração desta peça. Boa audição.

Como sempre faz, F.D.P. capricha na escolha da gravação. Leiam a relação dos músicos que executam os trios e sinta-se tranqüilo, pois não há outro jeito: qualquer gravação com esta turma sempre será referência para as outras.

Horn Trio in E flat, Op. 40:
1. Andante
2. Scherzo: Allegro
3. Adagio Mesto
4. Finale: Allegro Con Brio
Arthur Grumiaux (violin), Francis Orval (horn), Gyorgy Sebok (piano)

Piano Trio No. 1 in B major, Op. 8:
1. Allegro con brio
2. Scherzo: Allegro molto
3. Adagio
4. Allegro
Bernard Greenhouse (cello), Daniel Guilet (violin) e Menahem Pressler (piano); ou seja, o Beaux Arts Trio em sua formação original.

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Por amor ao contraditório

Tão infindáveis quanto as discussões sobre política ou futebol são as comparações entre interpretações de música erudita. Na opinião deste P.Q.P. Bach, tão bom quanto descobrir uma nova obra é comparar gravações. Àqueles estranhos a este mundo deve parecer curioso falar no “Beethoven de Karajan”, no “Bach de Gould”, no “Bruckner de Jochum” ou no “Mozart de Maria João Pires”. Eles também ignoram que há pessoas dispostas a matar ou roubar para defender Otto Klemperer ou qualquer outro como o maior de todos os maestros interpretando determinada obra… Os amantes da ópera costumam ser piores ainda neste quesito, pois são obrigados a recorrer a incríveis analogias a fim de descrever sua opinião acerca de um agudo de um soprano, por exemplo. Já vi pessoas romperem definitivamente por causa de Maria Callas.

Muitas vezes tais discussões advém realmente de diferenças de concepção deste ou daquele músico ou cantor, porém, outras vezes, alguns registros são defendidos apenas por alguns compassos em que fulano ou sicrano foi, na opinião do ouvinte, sublime.

A fim de este hábito não se perca, P.Q.P. Bach irá contrapor outra gravação ao Op. 25 de Brahms, recentemente disponibilizado por F.D.P. Bach. Deixo aqui para vocês a esplêndida interpretação do Trio Beaux Arts mais o violista Walter Trampler. Não sei se F.D.P. teria a gravação deste conjunto para o Op. 60. Se tivesse, gostaria que ele nos permitisse ouvir, pois… pois… bem, quero fazer uma comparação entre os andantes do Rubinstein e do Beaux Arts, ora.

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Johannes Brahms (1833-1897) – Quartetos para Piano Op. 25 e 60

F.D.P. Bach voltou impossível das férias e nos mandou uma gravação obrigatória. A célebre gravação do pianista romântico Artur Rubinstein com o Guarneri Quartet dos quartetos para piano de Brahms. É notável o quanto o estilo dos executantes adapta-se à música de Brahms. Estes quartetos prescindem de maiores comentários: são música profunda, de primeiríssima qualidade e merecidamente conhecidos e louvados. Estou ouvindo o Rondo alla zingarese do Op. 25 e sinto certa taquicardia. Que bom! FDP voltou a incluir no arquivo as imagens da capa e dos encartes do CD original. Olha, um show.

Em tempo: nas próximas semanas, F.D.P. Bach nos levará a um tour completo pela música de câmara de Brahms. Teremos as sonatas para piano, as para violino e piano, violoncelo e piano, clarinete e piano, os trios, os quartetos, quintetos, septetos, etc. Preparem-se; fugindo dos trocadilhos, será um verdadeiro porre brahmsiano. Afinal, sabemos que o que todo mundo quer é um carnaval com Brahms, o número 1 (ai, não resisti).

1. Piano Quartet No. 1 (Op. 25): Allegro
2. Piano Quartet No. 1 (Op. 25): Intermezzo: Allegro ma non troppo; Trio Animato
3. Piano Quartet No. 1 (Op. 25): Andante con moto: Animato
4. Piano Quartet No. 1 (Op. 25): Rondo alla zingarese: Presto; Meno presto; Molto presto
5. Piano Quartet No. 3 (Op. 60): Allegro ma non troppo
6. Piano Quartet No. 3 (Op. 60): Scherzo: Allegro
7. Piano Quartet No. 3 (Op. 60): Andante
8. Piano Quartet No. 3 (Op. 60): Allegro

Artur Rubinstein, piano;
Membros do Quarteto Guarneri.

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