Katia & Marielle Labèque – Sisters – Igor Stravinsky – CD 4 de 6 – Concerto pour 2 pianos solo, 5 Easy Pieces for Piano Duet, etc. – Claude Debussy – En blanc et noir, L.134

Katia & Marielle Labèque - Sisters (2016)Vamos dar prosseguimento a esta bela caixa das Irmãs Labèque, intitulada ‘Sisters’, desta vez com Stravinsky e Debussy. Curiosamente não temos ‘A Sagração da Primavera”, geralmente presente nestas gravações de obras de Stravinsky para dois pianos. Não lembro se elas gravaram essa obra.
Sempre é bom ouvir Stravinsky, não acham? Mas achei que o pessoal da Deutsche Grammophon foi um tanto quanto displicente nesta coleção. As coisas estão meio misturadas, parecem estar ali aleatoriamente . Olhem o caso do CD anterior, onde tem a versão para dois pianos da ‘Rhapsody in Blue’, do Gershwin, gravação esta que me apresentou as irmâs Labèque há trinta anos atrás, enfim, esta gravação encerra um CD dedicado a Ravel. Como não tenho o booklet original, não consigo identificar os critérios e seleção, se é que existiu algum.

1. Stravinsky Concerto pour 2 pianos solo – 1. Con moto
2. Stravinsky Concerto pour 2 pianos solo – 2. Notturno
3. Stravinsky Concerto pour 2 pianos solo – 3. Quattro Variazioni. Variation I
4. Stravinsky Concerto pour 2 pianos solo – 4. Quattro Variazioni. Variation II
5. Stravinsky Concerto pour 2 pianos solo – 5. Quattro Variazioni. Variation III
6. Stravinsky Concerto pour 2 pianos solo – 6. Quattro Variazioni. Variation IV
7. Stravinsky Concerto pour 2 pianos solo – 7. Prélude
8. Stravinsky Concerto pour 2 pianos solo – 8. Fugue
9. Debussy En blanc et noir, L.134 – 1. Avec emportement
10. Debussy En blanc et noir, L.134 – 2. Lent. Sombre
11. Debussy En blanc et noir, L.134 – 3. Scherzando
12. Stravinsky 5 Easy Pieces for Piano Duet – 1. Andante
13. Stravinsky 5 Easy Pieces for Piano Duet – 2. Española
14. Stravinsky 5 Easy Pieces for Piano Duet – 3. Balalaïka
15. Stravinsky 5 Easy Pieces for Piano Duet – 4. Napolitana
16. Stravinsky 5 Easy Pieces for Piano Duet – 5. Galop
17. Stravinsky Three Easy Pieces (for Piano Four-Hands) – I. March
18. Stravinsky Three Easy Pieces (for Piano Four-Hands) – II. Waltz
19. Stravinsky Three Easy Pieces (for Piano Four-Hands) – III. Polka
20. Stravinsky Ragtime
21. Stravinsky Les cinq doigts – Eight Very Easy Pieces on Five Notes – 4. Larghetto
22. Stravinsky Les cinq doigts – Eight Very Easy Pieces on Five Notes – 5. Moderato
23. Stravinsky Les cinq doigts – Eight Very Easy Pieces on Five Notes – 6. Lento
24. Stravinsky Valse des fleurs, pour piano 4 mains
25. Stravinsky Tango, pour deux pianos

Katia & Marielle Labèque – Pianos

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Igor Stravinsky por Pablo Picasso

Ad Vesperum Assumptionis Sanctae Mariae Virginis – Monteverdi – 1640

Captura de Tela 2018-02-15 às 11.41.35Cappella Musicale della Basilica di San Marco.

Reconstituição de um serviço Vesper de 1640.

A Capela de Música da Basílica de San Marco em Veneza celebra o 450º aniversário do nascimento de seu antigo mestre Claudio Monteverdi.
 
Definitivamente, uma das melhores gravações de Monteverdi do ano! Apresenta um coro masculino adulto e maduro, e um livreto apenas em italiano.
 
É, em suma, a reconstituição de um serviço Vesper realizado em San Marco (Veneza) em 1640, quando Monteverdi era ali maestro di cappella. Foi realizado pela Cappella Marciana (ou seja, a orquestra oficial da Basílica de San Marco) e gravado na própria Basílica. Então, isso é o mais fiel possível do evento real.

Vejam o ‘trailer’ oficial da obra:

Monteverdi, Claudio Giovanni Antonio (Cremona, 1567- Veneza, 1643)
01. Dominus ad adiuvandum
02. Maria Virgo semper laetare
03. Dixit Dominus a 8
04. Ego dormio a 2
05. O gloriosa genitrix
06. Laudate pueri alla quarta bassa
07. O quam pulcra es
08. Sancta Maria Virgo intercede
09. Laetatus sum
10. Sancta Maria succurre a 7 voci – Duo cantus
11. Oculi tui, sancta Dei genitrix
12. Nisi Dominus a 5
13. Ego flos campi
14. In prole mater, in partum virgo
15. Lauda Ierusalem a 5
16. Salve Regina – con dentro un Eco
17. Hodie Maria Virgo caelos ascendit
18. Magnificat primo a 8 voci et due violini

Ad Vesperum Assumptionis Sanctae Mariae Virginis – 2017
Cappella Musicale della Basilica di San Marco
Marco Gemmani, dir.

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Boa audição.

Avicenna

Johannes Brahms: Complete Trios

Johannes Brahms: Complete Trios

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Uma gravação clássica do Beaux Arts Trio e agregados, que deve ser apresentada aos pequepianos. Trata-se de um repertório sem pontos baixos interpretados notavelmente por especialistas no formato de trio e no gênero romântico. Das várias formações do grupo de Menahem Pressler, a deste CD, com Isidore Cohen e Bernard Greenhouse, foi a mais habitual.

Esses trios são uma excelente introdução a Brahms, uma vez que eles são de todas as fases da carreira do compositor. O Beaux Arts oferece a prova definitiva de que é melhor ouvir um conjunto estabelecido do que as colaborações entre superstars das quais algumas gravadoras tanto gostam. Há um diálogo contínuo e instintivo longamente estabelecido entre os três veteranos. A sua abordagem é descontraída, sem os excessos dramáticos que caracterizam muitas interpretações camarísticas de Brahms. Uma joia!

Johannes Brahms: Complete Trios

Disc 1

1 Brahms: Piano Trio No.1 in B, Op.8 – 1. Allegro con brio 10:15
2 Brahms: Piano Trio No.1 in B, Op.8 – 2. Scherzo (Allegro molto) 4:58
3 Brahms: Piano Trio No.1 in B, Op.8 – 3. Adagio 8:10
4 Brahms: Piano Trio No.1 in B, Op.8 – 4. Allegro 6:17

Beaux Arts Trio

5 Brahms: Horn Trio in E flat, Op.40 – 1. Andante – Poco più animato 7:25
6 Brahms: Horn Trio in E flat, Op.40 – 2. Scherzo (Allegro) 7:32
7 Brahms: Horn Trio in E flat, Op.40 – 3. Adagio mesto 7:03
8 Brahms: Horn Trio in E flat, Op.40 – 4. Finale (Allegro con brio) 6:24

Arthur Grumiaux and Francis Orval and György Sebök

Disc 2

1 Brahms: Piano Trio No.2 in C, Op.87 – 1. Allegro 8:50
2 Brahms: Piano Trio No.2 in C, Op.87 – 2. Andante con moto 7:23
3 Brahms: Piano Trio No.2 in C, Op.87 – 3. Scherzo (Presto) 4:13
4 Brahms: Piano Trio No.2 in C, Op.87 – 4. Finale (Allegro giocoso) 5:27

Beaux Arts Trio

5 Brahms: Piano Trio No.3 in C minor, Op.101 – 1. Allegro energico 6:43
6 Brahms: Piano Trio No.3 in C minor, Op.101 – 2. Presto non assai 3:12
7 Brahms: Piano Trio No.3 in C minor, Op.101 – 3. Andante grazioso 4:32
8 Brahms: Piano Trio No.3 in C minor, Op.101 – 4. Allegro molto 4:54

Beaux Arts Trio

9 Brahms: Clarinet Trio in A minor, Op.114 – 1. Allegro 7:44
10 Brahms: Clarinet Trio in A minor, Op.114 – 2. Adagio 8:17
11 Brahms: Clarinet Trio in A minor, Op.114 – 3. Andante grazioso 5:12
12 Brahms: Clarinet Trio in A minor, Op.114 – 4. Allegro 4:16

Bernard Greenhouse and George Pieterson and Menahem Pressler

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A formação, digamos, mais duradoura do Beaux Arts. O único membro que sempre se manteve foi o pianista Menahen Pressler.
A formação, digamos, mais duradoura do Beaux Arts. O único membro que sempre se manteve foi o pianista Menahen Pressler.

PQP

Robert Schumann (1810-1856) – Piano Concerto, Arabesque et. all – Yevgeny Kissin, Wiener Philarmoniker, Giulini

CoverO belissimo Concerto para Piano de Schumann está em muito boas mãos neste CD, que traz além do concerto, outras obras para piano, de Schubert e Grieg,
Apesar de ter pouca idade na época desta gravação, Euvgeny Kissin já era um veterano dos palcos e dos estúdios de gravação. E teve a colaboração apenas de Carlo Maria Giulini regendo a Filarmônica de Viena. É mole ou querem mais? Detalhe importante: esse registro foi realizado ao vivo, com direito a palmas no final
Para alegrar sua terça feira de Carnaval, nada como um pouco de romantismo. Principalmente para aqueles que não curtem estes dias de folia.

01. Schumann, Concerto for Piano & Orch in Am Op.54, 1. Allegro affettuoso
02. Schumann, Concerto for Piano & Orch in Am Op.54, 2. Intermezzo, Andantino
03. Schumann, Concerto for Piano & Orch in Am Op.54, 3. Allegro vivace

Yevgeny Kissin – Piano
Wiener Philharmoniker
Carlo Maria Giulini – Conductor

04. Schumann, Arabeske Op.18, for Klavier
05. Schubert, arr. Liszt, Die Forelle (The Trout),
06. Schubert, arr. Liszt, Erlkonig (The Erl-King)
07. Grieg, Aus dem Karnevalm, Carnival Scene, Op.19 No.3
08. Grieg, Ich liebe dich, I love you, Op.41 No.3Kissin
09. Liszt, Soirees de Vienne, Valse caprice No.6

Yevgeny Kissin – Piano

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Rovetta: Messe pour la naissance de Louis XIV

91f6c4TQ2nL._SL1400_Missa pelo nascimento de Luis XIV
1638

Galilei Consort
Benjamin Chénier (dir.)

Foi somente após 23 anos de casamento que Luis XIII conseguiu produzir um herdeiro em 1638, e o alívio foi tão grande que uma enorme celebração de quatro dias foi montada em Veneza. Na liderança estava Giovanni Rovetta, vice-maestro em São Marcos, que executou as músicas na basílica de San Giorgio. 

Verdade seja dita, sua música não é a mais inventiva aqui, embora haja um credo em grande escala impressionante. Giovanni Rigatti fornece outras partes da missa, e o show é roubado pelo Adoramus te, Christe de Monteverdi. A acústica da Chapelle Royale em Versailles é um bom cenário para os cantores de Benjamin Chénier. (The Guardian)

Giovanni Gabrieli (Veneza, 1554-1612)
01. Il Transilvano, Girlamo Diruta, Venezia, 1625 – Toccata del secundo tuono
Giovanni Rovetta (Padova?, 1596 – Veneza, 1668)
02. Messa e salmi concertati, Venezia 1639 – Kyrie, a 5
03. Messa e salmi concertati, Venezia 1639 – Gloria, a 6
Giovanni Antonio Rigati (Veneza, c1613-1648)
04. Messa e salmi parte concertati (Nisi Dominus), Venezia 1640 – Canzona
Giovanni Rovetta (Padova?, 1596 – Veneza, 1668)
05. Ghirlanda sacra, Leonardo Simonetti, Venezia 1625 – O Maria, quam pulchra es
06. Messa e salmi concertati, Venezia 1639 – Credo, a 7
07. Salmi concertati, con motetti, et alcune canzoni per sonar, Venezia 1626 – Salve Regina
Giovanni Antonio Rigati (Veneza, c1613-1648)
08. Messa e salmi parte concertati, Venezia 1639 – Sanctus, a 8
09. Messa e salmi parte concertati, Venezia 1639 – Sonata per l’elevatio
10. Messa e salmi parte concertati, Venezia 1639 – Agnus Dei, a 8
Claudio Giovanni Antonio Monteverdi (Cremona, 1567- Veneza, 1643)
11. Libro primo de motetti, Giulio Bianchi, Venezia 1620 – Christe adoramus te, a 5 (per stromenti)
12. Libro primo de motetti, Giulio Bianchi,Venezia 1620 – Adoramus te, Christe, a 6
Giovanni Rovetta (Padova?, 1596 – Veneza, 1668)
13. Seconda raccolte de sacri canti, Lorenzo Calvi, Venezia 1624 – In caelis hodie jubilant sancti
Giovanni Bassano (Veneza, c1558-c1617)
14. Concerti ecclesiastici, Venezia 1599 – Omnes gentes plaudite manibus, a 8

Messe pour la naissance de Louis XIV – 2015
Galilei Consort.
Benjamin Chénier (dir.)


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Avicenna

Robert Schumann (1810-1856): Konzertstück para 4 trompas e orquestra, Op. 86 / Sinfonia Nº 3, Op. 97, Renana / Sinfonia Nº 4, Op. 20 (1851 Version)

Robert Schumann (1810-1856): Konzertstück para 4 trompas e orquestra, Op. 86 / Sinfonia Nº 3, Op. 97, Renana / Sinfonia Nº 4, Op. 20 (1851 Version)

Esta gravação valoriza o trabalho sinfônico de Schumann, que deve ser conferido e apreciado. O fato é que durante muito tempo, as sinfonias de Schumann tiveram muito má repercussão. Dizia-se que eram mal construídas, mal orquestradas e que eram um híbrido entre a sinfonia e o poema sinfônico. Aparecem nesta postagem, o Konzertstück para 4 Horns e Orquestra in F major Op. 86, uma obra demasiado curta, mas bastante boa. Aparece, ainda, a Sinfonia No. 3 em Mi bemol maior, Op. 97 – “Renana”, uma obra pela qual possuo grande admiração. Está repleta de uma sofisticação ensolarada. O título “Renana” supõe, mais que um preciso programa musical, um testemunho de fidelidade ao Romantismo alemão, para qual a figura do Reno tinha um valor simbólico fundamental; e surge ainda a Sinfonia No. 4 em D menor, Op. 120 que já apareceu aqui na última postagem. Fica aqui a certeza de um notável, um excelente registro, digno da magnitude do compositor alemão. Aprecie sem moderação!

Gente, eu não tenho os dois primeiros CDs desta coleção. Se alguém tiver e quiser mandar, basta avisar nos comentários, tá?

Robert Schumann (1810-1856): Konzertstück para 4 trompas e orquestra, Op. 86 / Sinfonia Nº 3, Op. 97, Renana / Sinfonia Nº 4, Op. 20 (1851 Version)

Konzertstück for 4 Horns and Orchestra in F major Op. 86*
01. I. Lebhaft = Vivo
02. II. Romanze – Ziemlich langsam, doch nicht schleppend = Bem lento, mas sem se arrastar
03. III. Sehr lebhaft = Muito vivo

Sinfonia No. 3 in E flat major Op. 97 – “Renana”
04. I. Lebhaft = Vivo
05. II. Scherzo – Sehr maessig = Muito moderado
06. III. Nicht schnell = Moderado, andante
07. IV. Feierlich = Majestoso
08. V. Lebhaft = Vivo

Sinfonia No. 4 in D minor Op. 120 (1851 Version)
09. I. Ziemlich langsam – Lebhaft = Bastante lento – Vivo
10. II. Romanza – Ziemlich langsam = Bastante lento
11. III. Scherzo – Lebhaft = Vivo
12. IV. Etwas zurueckhaltend = Contido
13. V. Lebhaft = Vivo

Roger Montgomery, Gavin Edwards, Susan Dent, Robert Maskell, trompas
Orchestre Révolutionaire et Romantique
John Eliot Gardiner, regência

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Schumann: doido como só ele
Schumann: doido como só ele

Carlinus / PQP

Katia & Marielle Labèque – Sisters – 3 de 6 – Ravel

Katia & Marielle Labèque - Sisters (2016)Retomo esta coleção depois de um ano pelo simples motivo de ter perdido o acesso a estes CDs . Reencontrei-os hoje, por acaso, quando procurava outra coisa. É sempre assim, né?

As irmãs Labèque encaram Ravel neste CD. A maravilhosa ‘Pavane pour une infante défunte, M.19’  ainda me emociona, mesmo depois de tanto ouvindo-a, tanto na versão orquestral quanto na versão para um ou dois pianos. Acho fantástica a naturalidade com que elas tocam, parece que nasceram tocando juntas.

Espero que apreciem.

1. Ravel Rapsodie espagnole, M.54 – Arr. 2 Pianos by Ravel – 1. Prélude à la nuit
2. Ravel Rapsodie espagnole, M.54 – Arr. 2 Pianos by Ravel – 2. Malagueña
3. Ravel Rapsodie espagnole, M.54 – Arr. 2 Pianos by Ravel – 3. Habanera
4. Ravel Rapsodie espagnole, M.54 – Arr. 2 Pianos by Ravel – 4. Feria
5. Ravel Ma mère l’oye, M.60 – For Piano Duet, M.60 – 1. Pavane de la Belle au bois dormant
6. Ravel Ma mère l’oye, M.60 – For Piano Duet, M.60 – 2. Petit poucet
6. Ravel Ma mère l’oye, M.60 – For Piano Duet, M.60 – 3. Laideronnette, Impératrice des Pagodes
7. Ravel Ma mère l’oye, M.60 – For Piano Duet, M.60 – 4. Les entretiens de la Belle et de la Bête
8. Ravel Ma mère l’oye, M.60 – For Piano Duet, M.60 – 5. Le jardin féerique
9. Ravel Pavane pour une infante défunte, M.19 – Transcr. for Piano Four-Hands – Pavane pour une infante défunte, M.19
10. Ravel Prélude en la mineur (1913), M.65

Katia & Marielle Labèque – Pianos

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FDP

Bach, Ysaÿe, Bartók: Partita Nº 2 e Sonatas para Violino Solo

Bach, Ysaÿe, Bartók: Partita Nº 2 e Sonatas para Violino Solo

Um bom disco. Este foi o primeiro de Baiba Skride. É de 2004. O folheto proclama que essas três obras seriam “manifestos solo”, não só para Skride mostrar suas credenciais ao mundo, mas também para os próprios compositores. Mais ou menos, né? Na verdade, há uma conexão que liga as três obras, sendo Bach o suporte tanto para Ysaÿe quanto Bartók. Baiba gravou este CD quando tinha apenas 23 anos. Suas abordagens são ótimas, mas ainda ficam longe de Beyer e Podger. Sobra técnica, falta emoção, tanto no Bach quanto no Ysaÿe. Ela não chega ao coração, fica só rondando. Maturidade vem com o tempo, né? Ela vai melhor no Bartók, talvez mais próximo da origem eslava (Riga, Letônia) da violinista. Por exemplo, Skride toca a Sonata de Bartók melhor do que David Grimal, postado ontem. Mas perde fácil para Frang. Confiram! Baiba toca um Stradivarius “Wilhelmj” de 1725.

Bach, Ysaÿe, Bartók: Partita Nº 2 e Sonatas para Violino Solo

Johann Sebastian Bach
1. Allemanda – Partita No. 2 in D minor For Violin Solo, BWV 1004 (5:15)
2. Corrente – Partita No. 2 in D minor For Violin Solo, BWV 1004 (2:47)
3. Sarabanda – Partita No. 2 in D minor For Violin Solo, BWV 1004 (4:21)
4. Giga – Partita No. 2 in D minor For Violin Solo, BWV 1004 (4:07)
5. Ciaconna – Partita No. 2 in D minor For Violin Solo, BWV 1004 (16:30)

Eugène Ysaÿe
6. Grave – Sonata No. 1 In G minor For Violin Solo, Op. 27\1 (5:39)
7. Fugato – Sonata No. 1 In G minor For Violin Solo, Op. 27\1 (4:37)
8. Allegretto poco scherzoso – Sonata No. 1 In G minor For Violin Solo, Op. 27\1 (4:29)
9. Finale con brio – Sonata No. 1 In G minor For Violin Solo, Op. 27\1 (2:36)

Béla Bartók
10. Tempo di ciaconna – Sonata For Violin Solo (1944) (10:05)
11. Fuga – Sonata For Violin Solo (1944) (4:49)
12. Melodia – Sonata For Violin Solo (1944) (7:30)
13. Presto – Sonata For Violin Solo (1944) (5:12)

Baiba Skride, violino

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Baiba Skride
Baiba Skride

PQP

Ein feste Burg ist unser Gottt – Luther and the music of the Reformation

cover

Lutero e a música da Reforma

Vox Luminis
Lionel Meunier, director

Bart Jacobs, organ

A música e seu significado para Lutero

Para o reformador, a música é um dom de Deus e tem um significado transcendental no ministério.

O próprio Lutero declarou: “A nobre arte da música é, como diz a Palavra de Deus, o mais precioso dos tesouros terrestres. Ela domina todos os pensamentos e sentidos, o coração e o espírito. Queremos confortar o aflito, acalmar o imprudente e torná-lo dócil? O que seria melhor para isso do que a nossa elevada, admirável, bonita e nobre arte? O próprio Espírito Santo a tem na mais alta estima, porque através dela afastou o espírito maligno de Saul, quando Davi fez música com a sua harpa. Da mesma forma, quando Eliseu queria profetizar, pediu que a harpa fosse tocada. Portanto, não foi sem razão que os pais da Igreja e os profetas sempre quiseram unir intimamente a igreja e a música, e é por isso que temos tantos hinos e tantos salmos. É por esse dom precioso, oferecido exclusivamente ao ser humano, que cada homem se lembra de seu dever de sempre louvar e glorificar a Deus”.

Em outras ocasiões, ele mesmo deu as seguintes recomendações aos seus seguidores: “Eu gostaria de ter mais hinos para que o povo pudesse cantar durante o culto e para acompanhar as nossas celebrações religiosas. Decidimos seguir o exemplo dos profetas e dos pais da igreja ao escrever hinos em alemão para o povo alemão”.

Em 1538, ele escreveu: “Quando a música natural é aperfeiçoada e refinada pela arte, em seguida começa-se a perceber a sabedoria perfeita de Deus em sua maravilhosa obra musical. Quando uma voz assume uma melodia e em torno dela cantam três, quatro, cinco ou mais vozes, interagindo, dialogando, embelezando e ornamentando de maneira bela a melodia original, então se escuta uma antecipação da música celestial”.

O hinário protestante

Uma das primeiras publicações do protestantismo foi um livro de canto. Isso é uma forte evidência da importância dada à música nas igrejas da Reforma.

O crescimento do hinário protestante ocorreu rapidamente e não se deteve com Lutero. As melhores melodias sempre desempenharam um papel de destaque no repertório da música protestante. Ao mesmo tempo, novas canções foram elaboradas e muitos outras adaptadas para o canto dos fiéis. (http://music.sdarm.org/2017/08/30/os-principios-musicais-da-reforma-protestante/)

Heinrich Scheidemann (Alemanha, 1595 – 1663)
01. Praeambulum in D Minor, WV 34
Paul Siefert (Polônia, 1586 – 1666)
02. Puer natus in Bethlehem – Puer natus in Bethlehem
Delphin Strungk (Alemanha, 1600 ou 1601 – 1694)
03. Lass mich dein sein und bleiben
Michael Praetorius (Alemanha, c. 1571 – 1621)
04. Choral Fantasy “Ein feste Burg ist unser Gott”
Hieronymus Praetorius (Alemanha, 1560- 1629)
05. Christ unser Herr zum Jordan kam
Johann Steffens (Alemanha, 1560 – 1616)
06. Jesus Christus, unser Heiland, der von uns den Gotteszorn wandt
Samuel Scheidt (Alemanha, 1587 – 1654)
07. Da Jesus am dem Creuze stund, SSWV 453
08. Fantasia, Ich ruffe zu dir Herr Jesu Christ, SSWV 114
Michael Altenburg (Alemanha,1584 – 1640)
09. Nun komm der Heiden Heiland
Andreas Hammerschmidt (Rep. Checa, ca.1611 – Alemanha, 1675)
10. Freude, Freude, grosse Freude
Michael Praetorius (Alemanha, c. 1571 – 1621)
11. Es ist ein Ros’ entsprungen
Samuel Scheidt (Alemanha, 1587 – 1654)
12. Cantiones sacrae – No. 117 Das alte Jahr vergangen ist, SSWV 117
Johann Hermann Schein (Alemanha, 1586 – 1630)
13. O Jesulein, mein Jesulein
Michael Praetorius (Alemanha, c. 1571 – 1621)
14. Herr, nun lassest du deinen Diener
Caspar Othmayr (Alemanha, 1515 – 1553)
15. O Mensch, bewein dein Sünde groß
Samuel Scheidt (Alemanha, 1587 – 1654)
16. Cantiones sacrae – No. 22. Christ lag in Todesbanden, SSWV 22 (arr. for vocal ensemble)
17. Christ ist erstanden – Christ ist erstnden
18. Cantiones sacrae – No. 9. Ascendo ad patrem meum, SSWV 9
Thomas Selle (Alemanha, 1599 – 1663)
19. Veni Sancte Spiritus
Bartholomäus Gesius (Alemanha c. 1562 – 1613)
20. Der du bist drei in Einigkeit
Melchior Franck (Alemanha, c. 1579 – 1639)
21. Ein feste Burg ist unser Gott
Heinrich Schütz (Alemanha, 1585-1672)
22. Meine Seele erhebt den Herren, SWV 494, “Teutsch Magnificat” (arr. for vocal ensemble)
Christoph Bernhard (Pomerânia, 1628 – Alemanha, 1692)
23. Missa “Christ unser Herr zum Jordan kam” – Missa super «Christ unser Herr» Kyrie
24. Missa “Christ unser Herr zum Jordan kam” – Missa super «Christ unser Herr» Gloria 
Heinrich Schütz (Alemanha, 1585-1672)
25. Aus tiefer Not schrei ich zu dir, SWV 235
Joachim a Burck (Alemanha, 1546 – 1610)
26. Die deutsche Passion – Johannes-Passion Erster Teil
27. Die deutsche Passion – Johannes-Passion Zweiter Teil
28. Die deutsche Passion – Johannes-Passion Dritter Teil
Johann Hermann Schein (Alemanha, 1586 – 1630)
29. Dies sind die heiligen zehn Gebot – Dies sind die heiligen zehn Gebot V. 1
Martin Luther (Alemanha, 1483- 1546)
30. Dies sind die heiligen zehn Gebot – Dies sind die heiligen zehn Gebot V. 12
Johann Walter (Alemanha, 1496 – 1570)
31. Wir glauben all an einen Gott
Balthasar Resinarius (Rep. Checa, 1486 – 1544 ou 1546)
32. Vater unser der du bist im Himmel
Thomas Selle (Alemanha, 1599 – 1663)
33. Die mit Tränen säen
Andreas Hammerschmidt. (Rep. Checa, ca.1611 – Alemanha, 1675)
34. Wie lieblich sind deine Wohnungen
Heinrich Schütz (Alemanha, 1585-1672)
35. Selig sind die Toten, SWV 281
Caspar Othmayr (Alemanha, 1515 – 1553)
36. Mein himmlischer Vater


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Avicenna

Debussy, Ravel: Sonatas para Violino e Piano / Bartók: Sonata para Violino Solo

Debussy, Ravel: Sonatas para Violino e Piano / Bartók: Sonata para Violino Solo

O recital de David Grimal e Georges Pludermacher começa com a Sonata de Debussy. Não sou apaixonado por ela, mas Grimal me convenceu, o que acontece raramente em um ouvinte como eu, que tem dificuldades com este compositor. Mas Debussy teve grande influência no início da carreira de um dos caras que mais amo, Bartók. A Sonata Para Violino Solo do húngaro é uma obra-prima que foi escrita de encomenda para Yehudi Menuhin. Acho que Grimal poderia ter sido mais agressivo, mas OK. (Creio que Vilde Frang tenha se saído melhor do que Grimal na obra. Aliás, amanhã postaremos uma versão também superior a de David, mas inferior à de Frang). E realmente gostei muito, muito mesmo, de sua interpretação da Sonata de Ravel, que me pareceu, secundado por Bartók, os filés do CD.

Debussy, Ravel: Sonatas para Violino e Piano / Bartók: Sonata para Violino Solo

Claude Debussy
Sonate Pour Violon Et Piano

1 Allegro Vivo 5:00
2 Intermède. Fantasque Et Leger 4:10
3 Finale Très Animé 4:09

Béla Bartok
Sonata For Solo Violin SZ 117

4 Tempo Di Ciaccona 9:53
5 Fuga 4:18
6 Melodia 6:14
7 Presto 5:00

Maurice Ravel
Sonate Nº2 Pour Violon Et Piano

8 Allegreto. Andante 7:45
9 Blues, Moderato 5:04
10 Perpetuum Mobile 3:31

Violin – David Grimal
Piano – Georges Pludermacher

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David Grimal felizinho
David Grimal todo felizinho

PQP

Grieg (1843-1907), Bartók (1881-1945), R. Strauss (1864-1949): Sonatas para Violino

Grieg (1843-1907), Bartók (1881-1945), R. Strauss (1864-1949): Sonatas para Violino

IM-PER-DÍ-VEL !!!

De todas essas belas violinistas de menos de 40 anos que surgiram nos últimos anos, creio que apenas a norueguesa Vilde Frang possa ficar tranquilamente, sem sentimentos de inferioridade, junto às hoje veteranas Mullova e Mutter. Dona de extraordinária musicalidade, talvez ela exagere no perfume jogado sobre Strauss, mas não creio ter ouvido melhores versões do que as que Frang comete nas sonatas de Grieg (violino e piano) e na TREMENDA OBRA-PRIMA DE BARTÓK (para violino solo).

Esta Sonata foi composta a pedido Yehudi Menuhin em 1943. Bartók era um compositor totalmente sem dinheiro, exilado nos EUA e extremamente doente. Tinha já diagnosticada a leucemia que iria matá-lo. A situação era realmente difícil. Menuhin pediu-lhe a Sonata não apenas porque considerava Bartók um compositor genial, mas também para lhe dar um trabalho e meios. Também, foi, aparentemente, um caso de bondade. Desde o primeiro momento, Menuhin e os primeiros ouvintes deram-se conta que tratava-se de uma obra-prima. Com a pretensão de homenagear as sonatas e partitas para violino solo de Bach, Bartók alcançou um equivalente moderno em termos de paixão, rigor e contínua invenção. E, nela, Frang consegue o milagre de enfatizar o parentesco com Bach. No Grieg, é importante ressaltar que é uma norueguesa interpretando um norueguês, o que é uma raridade em termos de sotaque e compreensão. Seu Allegretto quasi andantino é quasi de sair dançando pela sala.

Para terminar, revelo que Vilde Frang nasceu num 19 de agosto. É, sem dúvida alguma, a melhor, a mais perfeita e mais distinta data para alguém nascer!

Grieg (1843-1907), Bartók (1881-1945), R. Strauss (1864-1949): Sonatas para Violino

Grieg: Violin Sonata No. 1, Op. 8
1 Sonata in F major, Op.8: I – Allegro con brio 9:24
2 Sonata in F major, Op.8: II – Allegretto quasi andantino 5:24
3 Sonata in F major, Op.8: III – Allegro molto vivace 7:14

Bartók: Sonata for Solo Violin, Sz. 117
4 Sonata for solo violin: I. Tempo di ciaccona 9:26
5 Sonata for solo violin: II. Fuga – Risoluto, non troppo vivo 5:01
6 Sonata for solo violin: III. Melodia – Adagio 7:15
7 Sonata for solo violin: IV. Presto 5:35

Strauss: Violin Sonata, Op. 18
8 Sonata in E Flat major, Op. 18: Allegro, ma non troppo 11:41
9 Sonata in E Flat major, Op. 18: Improvisation (Andante cantabile) 8:12
10 Sonata in E Flat major, Op. 18: Finale (Andante – Allegro) 9:32

Vilde Frang, violino
Michail Lifits

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Vilde Frang nasceu na melhor das datas | Foto: Marco Borggreve
Vilde Frang nasceu na melhor das datas | Foto: Marco Borggreve

PQP

George Friedrich Handel (1685-1759) – Concerti Grossi Op.3 e op. 6 – Pinnock, The English Concert

61dmOQA7h8LVamos concluir a coleção do Pinnock / Handel? Agora teremos os Concerti Grossi, tanto de op. 3 quando os de Concerti Grossi, op. 6.

CD 3

1 – 22 Concerti Grossi, op. 3

CD 4

1 – 4 Concerto Grosso ‘Alexander’s Feast’
5 – 22 Concerto Grosso n.1, NºS 1 – 4, Op.6

CD 5

1 – 22 Concerti Grossi, op. 6 nº 5 a 8

CD 6

1 – 21 Concerti Grossi, op. 6 nºs 9 a 12

The English Concert
Trevor Pinnock – Conductor

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CD 4 BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
CD 5 BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
CD 6 BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

Istanbul: Dimitrie Cantemir (1673 – 1723) “The Book of the Science of Music” and the Sephardic and Armenian musical traditions – Hespèrion XXI – Jordi Savall

 front 
Hesperion XXI
Jordi Savall

The Book of the Science of Music
Sephardic and Armenian musical traditions

O contínuo interesse de Jordi Savall pelas tradições do Mediterrâneo leva-o à música sefardita e armênia centradas em Istambul e a Dimitrie Cantemir, um autor que escreveu The Book of the Science of Music, um volume que Savall descobriu ao preparar seu trabalho anterior Orient-Occident
 .
Dimitrie Cantemir (1673-1723) teve dois breves momentos como Príncipe da Moldavia, mas é mais conhecido como um intelectual líder da Europa Oriental e o único com uma reputação conhecida no Ocidente. Seu interessante histórico e carreira, contados nas notas, não precisam ser resumidos aqui, mas ele cresceu na corte do Sultão, enquanto seu pai e seu irmão eram sucessivos príncipes da Moldávia sob a proteção do Sultão. Sucedendo como príncipe, ele transferiu sua lealdade para o tsar com resultados desastrosos e passou seus últimos 12 anos no exílio na Rússia. 
 .
Seu livro contém 355 obras, incluindo nove de suas próprias composições, todas escritas em um sistema de sua própria invenção [vide encarte]. Sete trabalhos neste disco são tirados dessa fonte, outras sete faixas são prelúdios improvisados para cada um deles, e as restantes sete faixas são dedicadas às seleções sefarditas e armênias, a primeira extraída das edições modernas de Isaac Levy. Outros quatro makam do mesmo livro já foram interpretados em Orient-Occident.

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01. Taksim (Kanun, Vièle, Oud, Kemence et Tanbur) • Improvisation Improvisació
02. Der makām-ı ‘Uzzâl uşūleş Devr-i kebīr «Büyük Devr» (Mss. Dimitri Cantemir 118) • Anonyme (ancient) Anònim
03. Los Paxaricos (Isaac Levy I.59) – Maciço de Rosas (I.Levy III.41) • Sépharade (Turquie) Anònim sefardí turc
04. Taksim (Kanun) • Improvisation Improvisació
05. Der makām-ı Muhayyer uşūleş Muhammes (Mss. D.Cantemir 285) • Kantemiroğlu Dimitri Kantemiroğlu (aka Cantemir) (1673-1723)
06. Chant et Danse (2 Duduk et percussion) • Tradition Arménienne Tradicional armènia
07. Taksim (Oud) • Improvisation Improvisació
08. Der makām-ı Hüseynī Semâ’î (Mss. D.Cantemir 268) • Baba Mest Baba ‘Alî Mest-i ‘Ajem (ss. XV-XVI)
09. El amor yo no savia (Isaac Levy II.80) • Sépharade (Esmirna) Anònim sefardí d’Esmirna
10. Taksim (Lira) • Improvisation Improvisació
11. Der makām-ı Şūri Semâ’î (Mss. D.Cantemir 256) • Anonyme (ancient) Anònim
12. Lamento: Ene Sarére (2 Duduk) • Barde Ashot (Arménien) Ashot (?)
13. Madre de la gracia (Isaac Levy III.29) • Sépharade (Turquie) Anònim sefardí turc
14. Taksim (Kanun, Tanbur, Santur et Oud) • Improvisation Improvisació
15. Der makām-ı [Hüseynī] uşūleş Çenber (Mss. D.Cantemir 96) • Edirne’li Ahmed Edirne’li Ahmed (?)
16. Taksim (Kemancha) & Makam «Esmkhetiet-Yis kou ghimeten-Tchim guichi» • Barde Sayat Nova (Arménien) Sayat Nova (1712-1795)
17. Taksim (Kanun, Tanbur et Oud) • Improvisation Improvisació
18. Der makām-ı ‘Uzzâl uşūleş Berevsan (Mss. D.Cantemir 148) • ‘Ali Hˆäce (Ali Hoca) Ali Hˆäce (Ali Hoca) (?)
19. Venturoso Mancevo (Isaac Levy II.58) • Sépharade (Esmirna) Anònim sefardí d’Esmirna
20. Taksim (Kemence, Kanun, Oud et Tanbur) • Improvisation Improvisació
21. Der makām-ı Hüseynī Sakīl-i Ağa Riżā (Mss. D.Cantemir 89) • Anonyme (ancient) Anònim

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MP3 320 kbps – 186 MB + 36 MB encarte

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CD e libreto gentilmente enviados pelo nosso amigo catalão David.  Não tem preço!!!

 

Boa audição.

Avicenna

Giovanni Gabrieli (1557-1612): The Canzonas and Sonatas from Sacrae Symphoniae (1597)

Giovanni Gabrieli (1557-1612): The Canzonas and Sonatas from Sacrae Symphoniae (1597)

Vamos à Renascença! Caminhemos pela Itália. Como estou com preguiça para escrever, peguei o texto da Wikipédia:

Giovanni Gabrieli foi um músico veneziano que viveu entre 1557 e 1612. Em sua juventude permaneceu por quatro anos na corte de Munique, em contato com Orlando di Lasso, mas em 1585, quando seu tio Andrea Gabrieli foi indicado organista da Basílica de São Marcos, em Veneza, Giovanni foi escolhido como seu auxiliar no segundo órgão, e permaneceu neste cargo até a morte do tio, quando assumiu o posto de organista principal, conservando-o por toda a vida. Em 1593, em colaboração com seu tio, publicou algumas Intonazione d’Organo, compreendendo pequenos prelúdios de caráter semi-improvisado, para serem usados em várias partes do serviço religioso. Mas foi com o aparecimento de 14 Canzone, duas Sonate e das Sacrae Symphoniae, em 1597, que ele deixou um marco na história da música italiana. Além de sua qualidade intrínseca estas obras trazem inovações no método de impressão de música, com indicações precisas de dinâmica e de instrumentação [grifo meu]. Outra coleção de Canzone e Sonate veio a público em 1615. Sua música pertence ao período de transição entre o renascimento e o barroco. Mostra ainda alguns traços do período anterior, valendo-se do estilo de escrita para vários coros simultâneos, que já era uma tradição na Basílica, mas com inédita riqueza de timbres e cores sonoras e efeitos antifonais estereofônicos, e que constituiu o ápice do gênero em Veneza. Também foi um dos primeiros venezianos a utilizar o recurso do baixo contínuo, que daria uma feição característica a todo o barroco posterior. Em termos de inovações formais, tomou o antigo modelo da chanson polifônica francesa mas o organizou em torno de um motivo recorrente que, à maneira de refrão, é intercalado entre passagens variadas. Com ele a versão italiana da chanson tornou-se uma forma plenamente autônoma e impregnada de um espírito renovado. Boa apreciação!

Giovanni Gabrieli (1557-1612) – The Canzonas and Sonatas from Sacrae Symphoniae (1597)
1. Canzon duodecimi toni a 10
2. Canzon primi toni a 8
3. Canzon primi toni a 10
4. Toccata quinti toni
5. Canzon duodecimi toni a 10
6. Canzon quarti toni a 15
7. Canzon duodecimi toni a 10
8. Toccata
9. Sonata pian’ e forte a 8, alla bassa
10. Canzon septimi toni a 8
11. Toccata
12. Canzon septimi toni a 8
13. Canzon in echo duodecimi toni a 10
14. Canzon duodecimi toni a 8
15. Canzon in echo duodecimi toni a 10
16. Canzon septimi et octavi toni a 12
17. Sonata octavi toni a 12
18. Canzon in echo duodecimi toni a 10, per concertar con l’organo
19. Intonazione noni toni
20. Canzon noni toni a 8
21. Canzon noni toni a 12

His Majestys Sagbutts and Cornetts
Timothy Roberts

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Retrato de um Alaudista, estrelando Giovanni Gabrieli | Pintura de Annibale Carracci
Retrato de um Alaudista, estrelando Giovanni Gabrieli | Pintura de Annibale Carracci

Carlinus

Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Beethoven Complete Masterpieces – Cds 15, 16, 17 e 18 – Violin Sonatas – Zukerman, Neikrug

81qUOSQaXZL._SL1500_Então vamos para as sonatas para violino, incluindo aí as obras primas ‘Sonata Primavera’, com a qual tenho uma grande afinidade, e a ‘Sonata a Kreutzer’.

Não sei se já lhes contei essa história, mas há alguns anos atrás morava em São Paulo, em uma casa germinada, grudada na outra. Isso significa que ouviamos tudo o que acontecia na casa vizinha. Em certa ocasião coloquei uma gravação da Sonata Primavera em altíssimo volume, estava inspirado naquele dia. Meu aparelho de som não era nenhum equipamento profissional, mas tinha boa qualidade. Então, em determinado momento, ouço a vizinha me chamando. Pensei, pronto, vai reclamar do volume da música. Aí fui até o muro que dividia e ela ´falou: ‘Não pude deixar de ouvir essa música que você está ouvindo. Que coisa mais linda, o que é ?’ Expliquei que era a ‘Sonata Primavera’ de Beethoven. Pediu então para eu gravar uma fita cassete com aquela música e com outras que eu tivesse. Já tinha ouvido coisas muito bonitas vindas da casa, e sempre tivera curiosidade em saber que era que morava ali. Gravei a fita, porém nunca pude lhe entregar pois ela viajava muito, a casa vivia fechada, creio que trabalhava na Petrobrás, e alguns meses depois me mudei, nunca mais a vi.

Trouxe esta pequena crônica de minha vida pessoal, para mostrar que a música tem esse poder de aproximar as pessoas, ainda mais quando se trata de obras primas deste gênio chamado Ludwig.

CD 15

01. Violin Sonata Op.12 No.1 in D Major – Allegro con brio
02. Violin Sonata Op.12 No.1 in D Major – Andante con moto
03. Violin Sonata Op.12 No.1 in D Major – Rondo – Allegro
04. Violin Sonata Op.12 No.2 in A Major – Allegro vivace
05. Violin Sonata Op.12 No.2 in A Major – Andante piu tosto allegretto
06. Violin Sonata Op.12 No.2 in A Major – Allegro piacevole
07. Violin Sonata Op.12 No.3 in E-flat Major – Allegro con spirito
08. Violin Sonata Op.12 No.3 in E-flat Major – Adagio con molta espressione
09. Violin Sonata Op.12 No.3 in E-flat Major – Rondo – Allegro molto

CD 16

01. Violin Sonata Op.23 in A minor – Presto
02. Violin Sonata Op.23 in A minor – Andante scherzoso, piu allegretto
03. Violin Sonata Op.23 in A minor – Allegro molto
04. Violin Sonata Op.24 in F Major ‘Spring Sonata’ – Allegro
05. Violin Sonata Op.24 in F Major ‘Spring Sonata’ – Adagio molto espressivo
06. Violin Sonata Op.24 in F Major ‘Spring Sonata’ – Scherzo – Allegro molto
07. Violin Sonata Op.24 in F Major ‘Spring Sonata’ – Rondo – Allegro ma non troppo

CD 17

01. Violin Sonata Op.30 No.1 in A Major – Allegro
02. Violin Sonata Op.30 No.1 in A Major – Adagio molto espressivo
03. Violin Sonata Op.30 No.1 in A Major – Allegretto con variazioni
04. Violin Sonata Op.30 No.2 in C minor – Allegro con brio
05. Violin Sonata Op.30 No.2 in C minor – Adagio cantabile
06. Violin Sonata Op.30 No.2 in C minor – Scherzo. Allegro
07. Violin Sonata Op.30 No.2 in C minor – Finale. Allegro; Presto
08. Violin Sonata Op.30 No.3 in G Major – Allegro assai
09. Violin Sonata Op.30 No.3 – Tempo di minuetto, ma molto moderato e grazioso
10. Violin Sonata Op.30 No.3 in G Major – Allegro vivace

CD 18

01. Violin Sonata Op.47 in A Major ‘Kreutzer’ – Adagio sostenuto; Presto
02. Violin Sonata Op.47 in A Major ‘Kreutzer’ – Andante con variazioni
03. Violin Sonata Op.47 in A Major ‘Kreutzer’ – Presto
04. Violin Sonata Op.96 in G Major – Allegro moderato 1
05. Violin Sonata Op.96 in G Major – Adagio espressivo
06. Violin Sonata Op.96 in G Major – Scherzo – Allegro
07. Violin Sonata Op.96 in G Major – Poco allegretto

Pinchas Zukerman – Violin
Marc Neikrug – Piano

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Portada_Sonata_Kreutzer

Do Tempo do Império – Collegium Musicum da Rádio do MEC – 1968 (Acervo PQPBach)

Captura de Tela 2018-01-25 às 20.07.59

Do Tempo do Império

Collegium Musicum da Rádio do MEC

Maestro George Kiszely

1968

Fundado em dezembro de 1961 na Rádio M.E.C., o Collegium Musicum, a exemplo das entidades congêneres da Europa, constitui uma equipe de artistas destinada à prática  e à divulgação da música pura, consagrando-se de preferência aos autores da Renascença e do Barroco … bem, esse texto retirado parcialmente da capa do LP nos remete aos bons tempos em que no Brasil tentava-se ainda fazer algo em prol da Cultura. Caramba, o M.E.C. mantinha uma rádio que por sua vez mantinha uma orquestra e coro !!! 

Do Tempo do Império
Anônimo
01. Boleros – dança de origem espanhola do séc. XIX
Januário da Silva Arvelos (Rio de Janeiro, c. 1790 – c. 1844)
02. Donzela por piedade não pertubes
Anônimo
03. Si te adoro
04. Montenera
Padre Telles (Bahia, c.1800 – Rio de Janeiro, c.1860)
05. Eu não gosto de outro amor – lundú baiano
Anônimo
06. Gavotte
07. Caxuxa e Miudinho
Colhida em S. Paulo por Spix e Martius. Texto: Tomaz Antônio Gonzaga
08. Acaso são estes
Anônimo
09. Vem a meus braços
10. Sorongo – dança brasileira de salão, séc. XIX
Januário da Silva Arvelos (Rio de Janeiro, c. 1790 – c. 1844)
11. Que noites eu passo
Padre Telles (Bahia, c.1800 – Rio de Janeiro, c.1860)
12. Eu tenho no peito
Anônimo
13. Lundum

Do Tempo do Império – 1968
Collegium Musicum da Rádio do MEC
Maestro George Kiszely

soprano Priscilla Rocha Ferreira
flautista Lenir Siqueira
violoncelista Antonio de Pádua Guerra Vicente
cravista Clélia T. Ognibene

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LP digitalizado por Avicenna
LP cedido pelo monge Ranulfus. Não tem preço!!!!

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Boa audição.

Avicenna
PS – Adendo do nosso leitor Nilton Maia: Só para relembrar, além do presente grupo (Collegium Musicum) e do coro e orquestra, que você com muita propriedade citou, a rádio possuía um conjunto que foi um dos precursores da Música Antiga no Brasil: o Conjunto de Música Antiga da Rádio MEC, liderado pelo violista (se não me engano, búlgaro) Borislav Tchorbov, e que tocou muitos anos na Orquestra Sinfônica Brasileira, Boris, como era carinhosamente chamado, era autoridade em Música Antiga e, no conjunto, tocava viola d’amore.
Pelo conjunto, que teve várias formações, passaram músicos de muita qualidade e, neste, praticamente começaram suas carreiras Helder Parente e Rui Wanderley. A primeira flautista foi uma das mestras mais eminentes da flauta doce no Brasil: a austríaca Helle Tirler.
Captura de Tela 2018-02-12 às 17.39.14

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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A gente tinha tudo para dar certo!

Avicenna

Orquestra Ribeiro Bastos: Festa de Passos + Encomendação das Almas (Acervo PQPBach)

bastos-v

Orquestra Ribeiro Bastos 

Festa de Passos 

Encomendação das Almas

 1984
Natural de São João Del Rei (MG), nasceu em 1834. Martiniano Ribeiro Bastos, violinista, foi discípulo e sucessor do Mestre Francisco José das Chagas, diretor do conjunto musical que atuava na Igreja de São Francisco de Assis.
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Bastos assumiu a direção do conjunto musical da orquestra em 1859 e permaneceu à frente da corporação até o ano de seu falecimento. Como afirmou José Maria Neves em sua tese, “merece destaque sua extraordinária capacidade de trabalho e de liderança, tendo sido o responsável direto pela estruturação da corporação musical que dirigiu”. O atual diretor de patrimônio da Orquestra Ribeiro Bastos, o senhor Gabriel Ribeiro, em entrevista ao jornal local Gazeta de São João del Rey em 8 de dezembro de 2012, menciona o dado histórico de que a corporação era apelidada de Coalhada, pois: “somente pessoas de uma classe social melhor e de pele clara podiam fazer parte da orquestra”.
Como menciona os escritores Marília Scalzo e Celso Nucci, em seu livro Uma História de Amor à Musica – São João Del Rei – Prados – Tiradentes, durante os 52 anos à frente da orquestra que depois, em justa homenagem, receberia seu nome, Ribeiro Bastos organizou o grupo, ampliou sua área de atuação – não só com as cerimônias religiosas mas, também, com a participação em concertos e em espetáculos teatrais – e fez de sua casa uma escola de música. Entre seus muitos discípulos, destacam-se os irmãos compositores Firmino e Presciliano Silva, o violinista Jafé Maria da Conceição e os dois maestros que o sucederam na direção da Ribeiro Bastos, João Evangelista Pequeno (1867-1949) e Telêmaco Neves (1898-1950), este último pai da maestrina Maria Stella Neves Valle (1928-2013) e de José Maria Neves (1943-2002). 
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Adotava como método o “aprender fazendo” dentro da orquestra, em que os mais velhos ensinavam aos mais novos – e que se mantém até hoje -, ele acolheu quem não podia estudar em escolas formais, fez de sua casa quase um abrigo para músicos, desenvolveu talentos e manteve a orquestra sempre cheia.Deve-se ao Mestre Ribeiro Bastos, o restauro e a preservação da memória musical do século XVIII dos arquivos musicais da cidade, através do seu incansável trabalho de copista de manuscritos antigos. Bastos organizou a coleção de manuscritos musicais da corporação, que reunia, além das obras ligadas às celebrações religiosas, partituras de músicas de salão do final do século XIX e início do XX, que seus músicos utilizavam para acompanhar as sessões de cinema mudo.

Nessa época, a orquestra começou a atuar com frequência em espetáculos teatrais, cinema e concertos. A prática deu origem ao Clube Ribeiro Bastos, que promoveu apresentações com repertório sinfônico e de câmara até a década de 1930. Sabe-se que até a primeira metade do século XX, a Orquestra Ribeiro Bastos tinha uma banda para atender às procissões e festas profanas, mas uma desavença entre os músicos fez o grupo se dividir e daí nasceu a Banda Theodoro de Faria, que assumiu esse tipo de compromisso.Além da atividade musical, Martiniano Ribeiro Bastos exerceu várias outras funções: foi vereador, presidente da Câmara Municipal, Juiz de Paz, professor e Diretor da Escola Normal de São João Del Rei.Dentre suas obras destacam-se a coleção de Motetos de Passos, executados, ainda hoje, na Quaresma e Semana Santa de São João Del Rei.

Após sua morte, em 8 de dezembro de 1912, o conjunto musical que liderou por cerca de 52 anos adotou seu nome, a atual Orquestra Ribeiro Bastos.
(http://acervocompositores.art.br/compositor/8)

Martiniano Ribeiro Bastos (São João del Rey, 1834 – 1912)
1. Motetos de Passos
2. Senhor Deus
Manoel Dias de Oliveira (São José del Rey [Tiradentes], 1735-1813)
3. Miserere
Pe. José Maria Xavier (São João del Rey, 1819-1887)
4. Adoramus te Christe
João Francisco da Matta (São João del Rey, Séc. XIX)
5. Stabat Mater
Manoel Dias de Oliveira (São José del Rey [Tiradentes], 1735-1813)
6. Encomendação de almas

Festa de Passos + Encomendação das Almas – 1984
Orquestra Ribeiro Bastos
Maestro José Maria Neves

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LP digitalizado por Avicenna

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Boa audição.

Avicenna

Johannes Brahms (1833-1897): Quarteto de Cordas Nº 1 e Quinteto para Piano, Op. 34

Johannes Brahms (1833-1897): Quarteto de Cordas Nº 1 e Quinteto para Piano, Op. 34

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Esqueça a capa brega, pois o conteúdo é sofisticadíssimo. Gostei muito desta gravação do Quarteto Brodsky, principalmente na abordagem menos histérica que o habitual ao Quinteto para Piano, Op. 34. Talvez por estarem acostumados a Bartók e Shostakovich — eles também têm gravações como Paul McCartney, Elvis Costello e Björk –, o Brodsky teve a capacidade de retirar o Brahms, falo mais especificamente do Quinteto, da área do romantismo descabelado, trazendo-o para o local onde ele deve estar, aquele onde Schoenberg o colocou. Afinal foi o velho Arnold quem disse que Brahms, o classicista, o acadêmico, era na verdade um grande inovador no domínio da linguagem musical, um grande progressista (progressive). Os elogios também vão para a interpretação madura Quarteto de Cordas Nº 1. Tudo de bom aqui.

Johannes Brahms (1833-1897): Quarteto de Cordas Nº 1 e Quinteto para Piano

01. String Quartet in C minor, Op.51 No.1 – I. Allegro
02. String Quartet in C minor, Op.51 No.1 – II. Romanze. Poco adagio
03. String Quartet in C minor, Op.51 No.1 – III. Allegretto molto moderato e comodo
04. String Quartet in C minor, Op.51 No.1 – IV. Allegro

05. Piano Quintet in F minor, Op.34 – I. Allegro non troppo
06. Piano Quintet in F minor, Op.34 – II. Andante, un poco Adagio
07. Piano Quintet in F minor, Op.34 – III. Scherzo. Allegro – Trio
08. Piano Quintet in F minor, Op.34 – IV. Finale. Poco sostenuto – Allegro non troppo

Brodsky Quartet
Natacha Kudritskaya, piano

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O ótimo Brodsky Quartet
O ótimo Brodsky Quartet

PQP

Francisco Manoel da Silva (1795-1865): Missa em Mi bemol – Orquestra Ribeiro Bastos (Acervo PQPBach)

finalll

Francisco Manoel da Silva 

Missa em Mi bemol 

Orquestra Ribeiro Bastos

Foi aluno do padre José Maurício Nunes Garcia, talvez o maior nome da música colonial brasileira, e de Sigismund von Neukomm, aprendendo violino, violoncelo, órgão, piano e composição. Ainda bem jovem escreveu um Te Deum para o então príncipe Dom Pedro, que lhe prometeu financiar seu aperfeiçoamento na Europa, mas não chegou a cumprir a promessa. Em vez disso, nomeou-o para a Capela Real, onde foi bastante ativo como diretor musical.

Em 1833 fundou a Sociedade Beneficente Musical, que teve um papel importante na época e funcionou até 1890. Contando com a simpatia do novo imperador Dom Pedro II, foi nomeado para o posto de compositor da Imperial Câmara em 1841 e no ano seguinte assumiu como mestre-de-capela. Talvez seu maior mérito seja a fundação do Conservatório do Rio de Janeiro, a origem da atual Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Também foi regente do Teatro Lírico Fluminense, depois transformado na Ópera Nacional.

Sua obra de composição não é considerada de grande originalidade, embora sejam interessantes a Missa Ferial e a Missa em mi bemol, mas foi o autor de uma única peça que se tornou célebre, a melodia do atual Hino Nacional Brasileiro.

Faleceu com 70 anos de idade, cercado da admiração e respeito gerais. Seu corpo encontra-se sepultado no Cemitério de São Francisco de Paula, no Catumbi, na cidade do Rio de Janeiro. (Wikipedia)

Francisco Manoel da Silva (Rio de Janeiro, 1795-1865)
1. Missa em Mi bemol – I. Kyrie
2. Missa em Mi bemol – II. Gloria
3. Missa em Mi bemol – III. Laudamus
4. Missa em Mi bemol – IV. Gratias
5. Missa em Mi bemol – V. Domine Deus
6. Missa em Mi bemol – VI. Qui tollis
7. Missa em Mi bemol – VII. Qui sedes
8. Missa em Mi bemol – VIII. Cum Sancto Spiritu
9. Responsório 2

Missa em Mi bemol – 1991
Francisco Manoel da Silva (Rio de Janeiro, 1795-1865)
Orquestra Ribeiro Bastos
Maestro José Maria Neves

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Avicenna

Krzysztof Penderecki (1933): Peças para Violino e Piano

Krzysztof Penderecki (1933): Peças para Violino e Piano

Penderecki tem carreira longuíssima e variada. Começou como um moderno ultra radical e depois fez até música tonal e melodiosa. É um enorme talento que começou como Pollock e depois fez retratos e paisagens. Ou seja, suas primeiras obras eram enquadradas na chamada música de vanguarda. Tempos depois, contudo, Penderecki passou a escrever obras com uma estética mais conservadora, retornando ao sistema tonal, eventualmente utilizando alguns elementos atonais. Sua música se enquadra no período denominado classicismo pós-moderno. É um dos poucos compositores contemporâneos que trânsito entre o grande público. De uma forma bastante rarefeita, este disco demonstra tal evolução. É um grande compositor e, se você não conhece, deveria. Este disco é uma joia que serve bem de porta de entrada para um compositor fascinante.

Krzysztof Penderecki (1933): Peças para Violino e Piano

01. Violin Sonata No. 1 – I. Allegro
02. Violin Sonata No. 1 – II. Andante
03. Violin Sonata No. 1 – III. Allegro vivace

04. 3 Miniatures for Violin and Piano – No. 1. Allegro
05. 3 Miniatures for Violin and Piano – No. 2. Andante cantabile
06. 3 Miniatures for Violin and Piano – No. 3. Allegro ma non troppo

07. Cadenza (arr. C. Edinger for solo violin)

08. Violin Sonata No. 2 – I. Larghetto
09. Violin Sonata No. 2 – II. Allegretto scherzando
10. Violin Sonata No. 2 – III. Notturno
11. Violin Sonata No. 2 – IV. Allegro
12. Violin Sonata No. 2 – V. Andante

Beata Bilinska, piano
Patrycja Piekutowska, violino

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Penderecki adverte: "Eu sou um dos melhores compositores contemporâneos".
Penderecki adverte: “Eu sou um dos melhores compositores contemporâneos”.

PQP

Johann Sebastian Bach (1685-1750) – BWV or Not? – Amandine Beyer & Gli Incogniti

coverMais um baita CD da violinista Amandine Beyer e seu excelente conjunto Gli Incogniti. As obras que ela interpreta aqui podem ou não terem sido compostas por Bach, como o produtor Olivier Fourés explica no booklet, ou até mesmo no hilário título do CD, “BWV or Not?”.
Bach plagiador ou ladrão da obra alheia? Não era bem assim que as coisas eram tratadas naquela época. A usurpação era algo corriqueiro:
“De Mozart aos Swingle Singers, Johann Sebastian Bach é o compositor cuja obra tem sido mais freqüentemente transcrita, parafraseada, arranjada e dissecada em homenagens musicais incontáveis. Curiosamente, durante a sua vida (que foi bem antes desse frenesi universal começar), o próprio Bach gostava de roubar temas, idéias, efeitos estilísticos, formas e composições inteiras de seus colegas europeus.”
Ou seja, ninguém era santo. Independente do fato das obras serem ou não de nosso maior compositor, o CD de Beyer é um primor de execução. Vale cada minuto de sua audição. Lembremo-nos que estamos ouvindo uma das principais intérpretes do barroco da atualidade. É gente que estuda, vive e respira barroco vinte e quatro horas por dia.
Então vamos ao que viemos?

1 Violin Sonata in C Minor, BWV 1024: I. Adagio
2 Violin Sonata in C Minor, BWV 1024: II. Presto
3 Violin Sonata in C Minor, BWV 1024: III. Affettuoso
4 Violin Sonata in C Minor, BWV 1024: IV. Vivace
5 Flute Sonata in G Major, BWV 1038: I. Largo
6 Flute Sonata in G Major, BWV 1038: II. Vivace
7 Flute Sonata in G Major, BWV 1038: III. Adagio
8 Flute Sonata in G Major, BWV 1038: IV. Presto
9 Violin Sonata in D Minor, BWV 1036: I. Adagio
10 Violin Sonata in D Minor, BWV 1036: II. Allegro
11 Violin Sonata in D Minor, BWV 1036: III. Largo
12 Violin Sonata in D Minor, BWV 1036: IV. Vivace
13 Trio Sonata in C Major, DürG 13: I. Adagio
14 Trio Sonata in C Major, DürG 13: II. Alla breve
15 Trio Sonata in C Major, DürG 13: III. Largo
16 Trio Sonata in C Major, DürG 13: IV. Gigue. Presto
17 Fugue in G Minor, BWV 1026: Allegro
18 The Musical Offering, BWV 1079, Sonata sopr’ il Soggetto Reale: I. Largo
19 The Musical Offering, BWV 1079, Sonata sopr’ il Soggetto Reale: II. Allegro
20 The Musical Offering, BWV 1079, Sonata sopr’ il Soggetto Reale: III. Andante
21 The Musical Offering, BWV 1079, Sonata sopr’ il Soggetto Reale: IV. Allegro
22 Suite in A Major, BWV 1025: I. Fantasia
23 Suite in A Major, BWV 1025: II. Courante (Bonus Track)
24 Suite in A Major, BWV 1025: III. Entrée (Bonus Track)
25 Suite in A Major, BWV 1025: IV. Rondeau
26 Suite in A Major, BWV 1025: V. Sarabande (Bonus Track)
27 Suite in A Major, BWV 1025: VI. Menuett (Bonus Track)
28 Suite in A Major, BWV 1025: VII. Allegro (Bonus Track)

Gli Incogniti
Amandine Beyer – Violin
Alba Roca – Violin
Manuel Granatiero – Transverse Flute
Baldomero Barciela – Viola da Gamba
Francesco Romano – Baroque Flute
Anna Fontana – Harpsichord

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Momento descontração da galera do Gli Incogniti
Momento descontração da galera do Gli Incogniti

Missa em si bemol maior – Pe. José Maurício Nunes Garcia: Orquestra e Coral da Universidade Rural do Rio de Janeiro (Acervo PQPBach)

festivaMissa festiva em si bemol maior

Pe. José Maurício Nunes Garcia

Orquestra e Coral da Universidade Rural do Rio de Janeiro

Maestro Nilo Hack

c.1965

 

Segundo consta da contra-capa deste disco, “a música desta missa deixa entrever e sentir claramente o caráter festivo e majestoso.”

Jóia Musical do Barroco Brasileiro
1. Missa festiva em si bemol maior – I. Kyrie
2. Missa festiva em si bemol maior – II. Gloria
3. Missa festiva em si bemol maior – III. Laudamus
4. Missa festiva em si bemol maior – IV. Gratias
5. Missa festiva em si bemol maior – V. Domine Deus
6. Missa festiva em si bemol maior – VI. Qui tollis
7. Missa festiva em si bemol maior – VII. Cum Sancto Spiritu
8. Missa festiva em si bemol maior – VIII. Amem

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Avicenna

Modinhas fora de moda – Lenita Bruno & Orquestra Leo Peracchi (Acervo PQPBach)

LENITA-BRUNO---MODINHAS-FORA-DE-MODAModinhas fora de moda
Lenita Bruno
Orquestra Leo Peracchi
1960

Segundo a contra-capa, “este LP é o resultado de um trabalho de equipe, com honesto objetivo artístico: 1) O Maestro que orientou e presidiu à gravação teve a mais ampla liberdade; 2) A Intérprete opinou sempre com severo espírito crítico; 3) A técnica foi segura e sem concessões e 4) A prensagem, de alta qualidade. Irineu Garcia, Festa Discos.”

01. Cantigas (Alberto Nepomuceno/Branca Colaço)
02. Casinha pequenina (Domínio Popular-Arr. Léo Peracchi)
03. Se os meus suspiros pudessem (Arr. Batista Siqueira)
04. Hei de amar-te até morrer Anônimo (Arr. Mario de Andrade)
05. Canção da felicidade (Barroso Neto/Nosor Sanchez)
06. Lundu da Marquesa de Santos (Villa-Lobos/Viriato Correia)
07. Conselhos (Carlos Gomes/Doutor Velho Experiente)
08. Foi numa noite calmosa (Arr. Luciano Gallet)
09. Cantiga (Barroso Neto/Luis Guimarães)
10. Róseas flores da alvorada (Domínio popular-Arr. Mario de Andrade)
11.Modinha (Jaime Ovalle/Manuel Bandeira)
12. 1ª Trova (Alberto Nepomuceno/Osório Duque Estrada)
13. 2ª Trova (Alberto Nepomuceno/Magalhães Azeredo)

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Avicenna

Dmitri Shostakovich / Leoš Janáček: Concertos para Violino

Dmitri Shostakovich / Leoš Janáček: Concertos para Violino

Baiba Skride (1981) é uma violinista letã, vencedora do Concurso de violino da rainha Elisabeth em 2001. Este CD oferece uma mistura muito particular, mas absolutamente coerente, onde ela usa em seu favor a atmosfera de concerto. O CD foi gravado ao vivo em Munique, capturando uma Skride explosiva. As águas escuras do primeiro movimento do Concerto de Shostakovich recebe uma sequência fulminante, enquanto os suspiros entristecidos da “Passacaglia” se dissolvem em um solo frio. Pois é. Não chega a ser tudo aquilo. Porém, ambos os movimentos rápidos de Shosta estão ótimos. Os lentos nem tanto. Monumental e maciço, como um totem musical, o concerto de Janáček é igualmente intenso, oferecendo melodias folclóricas ingênuas, movimentos nervosos, quase mínimos, assim como erupções ardentes. Bom disco!

Dmitri Shostakovich / Leoš Janáček: Concertos para Violino

1. Dmitri Shostakovich – Violin Concerto Nr. 1 A-moll, Op. 77: I. Nocturne. Moderato (13:10)
2. Dmitri Shostakovich – Violin Concerto Nr. 1 A-moll, Op. 77: II. Scherzo. Allegro (6:41)
3. Dmitri Shostakovich – Violin Concerto Nr. 1 A-moll, Op. 77: III. Passacaglia. Andante — Cadenza (14:50)
4. Dmitri Shostakovich – Violin Concerto Nr. 1 A-moll, Op. 77: IV. Burlesque. Allegro con brio (6:15)

5. Leoš Janáček – Violin Concerto “Wanderung einer Seele” (11:41)

Munich Philharmonic Orchestra
Mikko Franck
(Shostakovich)

Radio Symphony Orchestra
Marek Janowski
(Janácek)

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Baiba Skride lança seu Olhar 43 para os pequepianos.
Baiba Skride lança seu Olhar 43 para os pequepianos.

PQP

Philip Glass – Violin Concerto nº1, Leonard Bernstein – Serenade after Plato´s “Symposyum” – Capuçon, Russel Davies, BOL

frontConfesso que estou adentrando em terras estranhas nesta postagem. Mas resolvi investigar um pouco o século XX, principalmente Phillip Glass.
Esta gravação do Renaud Capuçon é bem recente, foi realizada ainda em 2017, e está muito bem acompanhado pelo experiente maestro Dennis Russel Davies, um especialista em Phillip Glass.
Para os que admiram o minimalismo de Glass, taí um prato cheio para degustarem.
A segunda obra deste CD é a Serenade after Plato´s “Symposyum”, de Bernstein, já antecipando as comemorações pelo Centenário de Lenny Bernstein, um dos maiores regentes do século XX, além de um dos melhores compositores norte americanos.

01 – Glass – Violin Concerto No. 1. I
02 – Violin Concerto No. 1. II
03 – Violin Concerto No. 1. III
04 – Bernstein – I. Phaedrus; Pausanias
05 – II. Aristophanes
06 – III. Eryximachus
07 – IV. Agathon
08 – V. Socrates; Alcibiades

Renaud Capuçon – Violin
Bruckner Orchester Linz
Dennis Russel Davies – Conductor

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