Samuel Barber (1910-1981): Adágio para Cordas & Aaron Copland (1900-1990): El Salón México, Quatro Episódios de Rodeo e Appalachian Spring

Não achei este CD na Amazon, mas ele existe sim, tanto que quiser comprovar sua existência poderá fazê-lo.

Trata-se de gravações bastante antigas e dignas de obras de Copland e Barber. O Adágio de Barber é aquela música utilizada em Platoon que já encheu o meu saco apesar de bonitinha, e as obras do Copland não lembram filmes de guerra, mas uma atmosfera de interior da California da primeira metade do século misturada à Emerson, Lake & Palmer. O CD não me fez ter orgasmos duplos e não suporto a longuíssima Appalachian, a qual me fez dormir mais uma vez.

Mas, se retirarmos a Appalachian, é boa música.

Importante: CVL já publicou todas ou quase todas estas obras em registros superiores em qualidade a estes que ora vos posto.

Samuel Barber
1. Adagio for Strings
Philadelphia Orchestra
Eugene Ormandy

Aaron Copland
2. El Salón México
3-6. Four Episodes from “Rodeo”
7. Appalachian Spring
Minnesota Orchestra
Neville Marriner

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PQP

Franz Schubert (1797-1831) – Klaviersonaten – Vol. 1 – Willhelm Kempff

Há muito prometida, eis a integral das Sonatas de Schubert com o grande Willhelm Kempff. Para muitos, a principal gravação das obras de Schubert, item obrigatório em qualquer cdteca. O texto abaixo foi retirado do New York Times, quando do lançamento da coleção, em 1981:

Between 1965 and 1970, Wilhelm Kempff recorded 18 Schubert sonatas, a survey now re-released on seven Deutsche Grammophon CD’s (423 496-2). Kempff’s insouciant tempos and simplicity of line employ a strategy of concealment. They reveal Schubert’s mysterious world by hiding it from us, or almost hiding it.

For while Kempff’s playing is all innocent demeanor and happy briskness, he knows just when to drop his guard. Through deflected image, glimpse and implication, the pain, nostalgia and wonder beneath this surface are allowed to come through, made even more powerful by indirection. Where pianists like Sviatoslav Richter, Serkin and Arrau attempt to meet Schubert’s dark side head-on — with heavy declamation and groaning seriousness — Kempff has wisely kept a straight face and a light touch.

I can think of no other pianist who could have gotten away with Kempff’s quickness and plainness here. How, for example, do the treble passages in the first movement of the G-major Sonata (D. 894) sound so ingenuous and yet convey such weight? How can Kempff move the beginning of the great A-major Sonata (D. 959) so briskly and still retain a ritual dignity? Why does the finale of the D-major Sonata (D. 850) resemble a child’s dream, and how does the opening of the famous B-flat Sonata (D. 960) survive Kempff’s leisurely simplicity? Isn’t this profoundly serious music, worthy of the deepest interpretive gestures?

Innocence, I suspect, is not the clue to Kempff’s success. He did not achieve these small miracles just by riding around on the winds of inspiration. Or if indeed innocence is the answer, it is innocence hard won. The precision with which Kempff signals new harmonic directions or shifts in light and dark is too uncanny and too regular to have arrived all by itself. Slight hesitations, smoothings of legato, the barest accentual nudge — all bear the mark of a contemplative mind that rejects complication as a lower order of intelligence. One notices after a few hours of listening the reflection of decades, made to behave as if nothing had been reflected on at all.

Kempff also understood recording — not perhaps its gadgetry, but its sense of scale. The great explosions of the late A-major’s slow movement are not pianism turned orchestral but pianism that implies orchestral effect within the boundaries of a specific instrument. Indeed, the modesty of the living room — with its opportunities to whisper as well as gesticulate — pervade these seven wonderful disks. They also remove this music from the concert hall where it has never been entirely comfortable.”

Eis o comentário do editorialista da amazon.com :

Wilhelm Kempff was a master of poetic lyricism, with a wondrous keyboard touch and a breathtaking command of subtle dynamics and tonal colorations–all invaluable attributes of any Schubert interpreter. He also had the knack of holding together large structures that can often seem aimless, thus avoiding another trap many pianists fall into, that of lavishing so much attention on passing detail that Schubert’s “heavenly lengths” can seem wayward wanderings. The one criticism often heard is that Kempff emphasizes poetry at the expense of drama. This magnificent set leaves that claim unsubstantiated.

Few pianists have been so successful, for example, in what may be Schubert’s wildest single movement, the nightmarish Andantino of the A major Sonata, D. 959. Here, Kempff captures the tortured mood of the piece to perfection without breaking its Classical frame. Tempos are generally expansive, but Kempff’s tonal luster and unerring sense of natural phrasing never make you want him to step on the accelerator. A special treat is the inclusion of rarely heard early works. Some of these were left unfinished; others reflect a composer still mastering his craft. But most are of more than passing interest, and some have an enchanting, aching beauty. Kempff’s Schubert set has been a recording classic since its release on LP; its availability in a space-saving CD box at a budget price is cause for celebration. –Dan Davis

Klaviersonaten D. 960 in B Flat Major, D. 960, Five Pieces [Sonata in E major], D459

01 – Sonata in B-flat major, D960 – I. Molto moderato
02 – II. Andante sostenuto07 – III. Adagio
03 – III. Scherzo (Allegro vivace)
04 – IV. Allegro ma non troppo
05 – Five Pieces [Sonata in E major], D459 – I. Allegro moderato
06 – II. Allegro
07 – III. Adagio
08 – IV. Scherzo (Allegro)
09 – V. Allegro patetico

Wilhelm Kempff – Piano

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FDP Bach

Robert Schumann (1810-1856)- Piano Concerto in A Minor, op. 54, Johannes Brahms (1833-1896) – Piano Concerto nº 1, in D Minor, op. 15

Esta é a melhor gravação que já tive oportunidade de ouvir do Concerto para piano de Schumann. Pollini, Abbado e a Filarmônica de Berlim estão perfeitos, nada a acrescentar, nada a reclamar. Aliás, o mano PQP está aguardando ansioso esta gravação, já que é com seu ídolo Pollini. E o Concerto de Brahms também está impecável.

Não estou colocando o link da amazon por questões técnicas. Existe algum problema mal resolvido entre o WordPress e o meu computador que tem me deixado muito aborrecido ultimamente. Cada vez que coloco o link e mando salvar a postagem, o dito cujo do link desaparece. Para quem se interessar, este CD faz parte da “Pollini Collection”, coleção de 13 CDs que a Deutsche Grammophon lançou em homenagem aos 60 anos do ilustre italiano.

Espero que apreciem.

Robert Schumann – Piano Concerto in A Minor, op. 54, Johannes Brahms – Piano Concerto nº 1, in D Minor, op. 15

01 – Schumann – Concerto for Piano and Orchestra in A minor, Op.54 – Allegro affet
02 – Intermezzo. Andantino grazioso
03 – Allegro vivace

04 – Brahms – Concerto for Piano and Orchestra No.1 in D minor, Op.15 – Maestoso
05 – Adagio
06 – Rondo. Allegro non troppo

Maurizio Pollini – Piano
Berliner Philharmoniker
Claudio Abbado – Conductor

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FDP Bach

.: interlúdio: Yamandu Costa, Lida :.


Em sua mais recente passagem pelo país, o maestro alemão Kurt Masur apelidou Yamandu Costa de “o Paganini do violão”. O gaúcho de Passo Fundo achou a comparação exagerada e se apressou em dizer que não tinha pacto com o demônio – segundo a lenda, o violinista Niccolà Paganini tinha. Além de ser um magnífico elogio, a alcunha inventada por Masur serviu para ressaltar o vínculo de Yamandu com o universo erudito. No mesmo ano em que estreou sua peça Bachbaridade (uma suíte para violões) no palco do Municipal do Rio de Janeiro, o músico gravou um disco com o sanfoneiro Dominguinhos, talvez o maior expoente vivo do forró. Agora solta mais um álbum – o oitavo da carreira – em que a música regional dá as cartas. (daqui)

 

O disco em questão, Lida, foi lançado em 2007, de forma independente, e está esgotado – como todos os outros de Yamandu. Assim como no Duofel postado há um tempo atrás, este cão se envereda pela seara dos violonistas – que evocam Radamés Gnatalli, Baden Powell e um certo regionalismo que é difícil de encontrar em dose igual à do talento instrumental (ok, não vou falar de Hermeto hoje). O resultado é essa sempre procurada sensação antagônica – de relaxamento cerebral ao mesmo tempo em que ele põe-se louco a decifrar a complexidade do que se ouve. E para mim, pouco brilho pode ser maior que este, em que uma trama tão desafiadora dá forma a algo tão belo quanto simples. A isso rotulam “genial”, e eu concordo meneando a cabeça, em respeitoso silêncio.

Yamandu Costa – Lida (320)
Yamandu Costa: violão de 7 cordas
Guto Wirtti: baixo acústico
Nicolas Krassik: violino

download – 83MB
01 Baionga
02 Missionerita
03 Dayanna
04 Lida
05 Ana Terra
06 Bem Baguala
07 Brincante
08 Adentro
09 Encerdando
10 Ventos dos Mortos

Boa audição!
Blue Dog

.: interlúdio :. Carla Bley / Social Studies

Hoje apresentaremos o tango reacionário e a valsa sinistra. Formação em Sociologia orientada por Carla Bley através de um CD de belíssima capa.

O famoso Reactionary Tango que abre Social Studies é uma obra prima (atenção para o show de Steve Swallow). O restante do CD não fica muito atrás. A irreverência de Bley fica desta vez no nome das músicas, pois o disco é absolutamente sério. A única citação está no Tango e a única paródia é a Valsa. V. A. Bezerra escreveu neste site:

As características da música de Satie estão todas presentes na música de Carla Bley: os títulos irônicos, o gosto pelas sonoridades grotescas, as citações feitas com fins paródicos, a repetição ad nauseam de padrões rítmicos, e o uso abertamente kitsch de clichês da música mais comercial – às vezes claramente irônico, porém às vezes perpetrado com uma candura tal que nos deixa em dúvida se, desta vez, ela está mesmo falando aquilo a sério. Também assim como em Satie, tudo isso vem amarrado por um manejo perversamente competente da técnica composicional e orquestral, que aqui e ali nos lembra que, por baixo de toda aquela aparente anarquia e paródia, existe na realidade uma mente musical solidamente embasada a mexer as cordinhas. Não sendo uma virtuose de seu instrumento, Carla Bley desenvolveu um estilo instrumental bastante peculiar, reservando as passagens mais difíceis a solistas tecnicamente mais bem preparados.

Carla Bley – Social Studies

1 Reactionary Tango (12:52)
2 Copyright Royalties (6:41)
3 Utviklingssang (6:30)
4 Valse Sinistre (4:54)
6 Floater (5:55)
7 Walking Batteriewoman (4:24)

Bass – Steve Swallow
Drums – D. Sharpe
Engineer – Tom Mark
Euphonium – Joe Daley
Organ, Piano, Composed By – Carla Bley
Saxophone [Soprano, Alto] – Carlos Ward
Saxophone [Tenor], Clarinet – Tony Dagradi
Trombone – Gary Valente
Trumpet – Michael Mantler
Tuba – Earl McIntyre

Recorded September through December 1980.
Mixed January 1981 at Grog Kill Studios, Willow, New York.

Originally released 1981

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PQP

.: interlúdio :. Carla Bley / Tropic Appetites

Neste CD de 1973, a magrona Carla Bley demonstra algo do que seria seu estilo anos depois. Os arranjos já são esplêndidos, o espírito ainda não é o da finíssima ironia que iria permear seus trabalhos posteriores, mas aqui há humor. Muito humor. Em minha opinião, o problema do disco é ser “cantado demais”.

Conheci Carla como principal arranjadora da Liberation Music Orchestra, de Charlie Haden, e depois fui trilhando sua evolução musical dos dias atuais em direção ao passado. É uma grande compositora e arranjadora americana, nascida Carla Borg, em Oakland no ano de 1936. Chamar de estranha a música de Bley é o que todos fazem com carradas de razão. Neste Tropic Appetites, ela utiliza sonoridades grotescas (Enormous tots) seguidas de composições cheias de falsa meiguice (Caucasian Bird Riffles). Enfim, é muito feminina… Depois vai para canções quase convencionais, mas sempre com cantores que as interpretam como se fossem atores (Funnybird), às vezes chegando a conversar com o ouvinte. É claro que 1973 está presente na oriental Song Of The Jungle Stream, na qual ela por vezes parece reencarnar George Harrison.

Bley é uma pianista, compositora e arranjadora de enormes recursos e possui CDs de composições eruditas em seu currículo. Gosto muito.

Carla Bley – Tropic Appetites

01 – What Will Be Left Between Us And The Moon Tonight
02 – In India
03 – Enormous Tots
04 – Caucasian Bird Riffles
05 – Funnybird Song
06 – Indonesian Dock Sucking Supreme
07 – Song Of The Jungle Stream
08 – Nothing

Cello, Double Bass, Bass – Dave Holland
Drums, Percussion – Paul Motian
Saxophone [Tenor], Percussion – Gato Barbieri
Trumpet, Trombone [Valve] – Michael Mantler
Violin, Viola – Toni Marcus
Voice – Julie Tippetts
Voice, Clarinet, Clarinet [Bass], Saxophone [Soprano, Baritone, Bass], Tuba – Howard Johnson (3)
Voice, Recorder, Piano, Electric Piano, Clavinet, Organ, Marimba, Celesta, Percussion – Carla Bley

Notes: Recorded September 1973 through February 1974, Blue Rock Studio, New York.
Julie Tippetts recorded November 1973, Island Studios, London.
Mixed February and March 1974, Blue Rock Studios, New York.

Lyrics By – Paul Haines
Music By – Carla Bley

Originally released 1974

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PQP

.: interlúdio: Return to Forever (Returns) :.

Que tal um lançamento, pra variar? Esse recém-chegado, duplo ao vivo, do Return to Forever registra a turnê mundial que a banda fez no ano passado, lotando plateias por onde passou. Com o line-up clássico de Corea, Clarke, DiMeola e Lenny White, as gravações mostram estes senhores dividindo-se em passagens de quase-inacreditável perícia e a grande energia progressiva do fusion. John Kelman, do allaboutjazz, indica os destaques:

Stretched to 38 minutes, the title track from Romantic Warrior includes solo features from Corea (which breaks, midway, into an unexpected, hard-swinging version of Miles Davis’ “Solar”), Clarke (referencing some of his own ’70s solo albums) and White (a powerhouse solo that segues smoothly back to the song). It’s part of an unplugged middle section that also includes a stunning feature for Di Meola and a vibrant group take of the lyrical but thematically knotty title track from No Mystery (Polydor, 1975). Seventies RTF never sounded this good.

But it’s the electric RTF that is remembered most, and Returns delivers plenty of high octane playing, especially on a 27-minute “Song to the Pharoah Kings,” from Where Have I Known You Before (Polydor, 1974). Often criticized for being more style than substance, Di Meola dispels that perception once and for all throughout the set, even supplanting original RTF guitarist Bill Connors’ iconic solo on “Hymn of the Seventh Galaxy.” Still capable of light-speed finger work that leaves most in his wake, Di Meola has grown significantly since being recruited, at 19, to replace Connors. With greater harmonic sophistication and attention to space, he’s the star of the show (among a group of stars) alongside Corea, whose meatier synth tones have never sounded better, adding a broader textural palette to the group.

Return to Forever – Returns (VBR HQ)
Chick Corea: piano
Stanley Clarke: bass
Al Di Meola: guitar
Lenny White: drums

download: disco 1 – 110MB e disco 2 – 105MB
1.01 Opening Prayer
1.02 Hymn of the Seventh Galaxy
1.03 Vulcan Worlds
1.04 Sorceress
1.05 Song to the Pharoah Kings
1.06 Al’s Solo
1.07 No Mystery
2.01 Friendship
2.02 Romantic Warrior
2.03 El Bayo de Negro
2.04 Lineage
2.05 Romantic Warrior (continued)
2.06 Duel of the Jester and the Tyrant
2.07 500 Miles High
2.08 BBC Lifetime Achievement Award to Return to Forever as presented by Sir George Martin, including a performance of Romantic Warrior

Boa audição!
Blue Dog

Ernesto Nazareth – Pianeiro do Brasil

Caríssimos manos e estimado público, apresento a vocês o primeiro dos três corajosos visitantes que se habilitaram a trazer uma preciosa contribuição a este blog nas próximas semanas, Marcelo Stravinsky, que ora se apresenta e fala de como chegou até este CD de Ernesto Nazareth.

CVL

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Com a morte de Igor Stravinsky uma leva de parentes distantes começou cercar a família no desejo de abocanhar um pouco da herença do falecido. De uma destas levas surgiu o primo em 9º grau (isso é o que o próprio alegava) Marcelo Stravinsky e que se não fosse pelo mesmo sobrenome poderíamos jurar que se trata de um estelionatário muito do safado.

Marcelo Stravinsky não conseguiu aproximar-se muito da família, mas com esse sobrenome e um pouco de lábia chegou até mesmo a envolver-se em alguns pequenos espetáculos de balé na Rússia e na França. Porém o famigerado primo ultradistante está abaixo da mediocridade e só consegue mesmo é cascaviar a internet a procura de obras interessantes para ouvir e divulgar.

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Ernesto Nazareth é um dos maiores nomes da música brasileira. Pianista e compositor virtuoso, sua obra essencialmente instrumental consolidou o choro como ritmo musical urbano genuinamente brasileiro.

Este extraordinário cd só com obras de Ernesto Nazareth foi publicado como encarte do livro “Ernesto Nazareth – Pianeiro do Brasil”, de Haroldo Costa, que infelizmente não tive a oportunidade de ler, pois adquiri o cd diretamente com o pessoal do Quinteto Villa-Lobos. Trata-se de um álbum bastante ousado no qual o grupo utilizou-se de muita criatividade na criação de pequenas introduções para algumas das obras em arranjos espetaculares e de muito virtuosismo.

A notável obra de Ernesto Nazareth somada à competência, dedicação e ao profissionalismo do Quinteto Villa-Lobos, confere a este disco um raro grau de musicalidade e exuberância artística.

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Ernesto Nazareth – Pianeiro do Brasil

01 – Odeon 2´34
02 – Fon-fon 3´16
03 – Pássaros em festa 4´30
04 – Tenebroso 4´21
05 – Eponina 5´51
06 – Brejeiro 4´04
07 – Digo 6´41
08 – Beija-flor 3´00
09 – Perigoso 3´16
10 – Confidências 5´45
11 – Batuque 4´47
12 – Escorregando 3´30
13 – Rayon d´Or 3´43
14 – Apanhei-te, cavaquinho 3´43

PS. do Gerva: Para esse album temos: Toninho Carrasqueira (flauta, apito), Luis Carlos Justi (oboé), Paulo Sergio Santos (clarineta), Phillip Doyle (trompa), Aloysio Fagerlande (fagote). Participações especiais de Caio Márcio, violão (1, 2, 3, 6, 8, 9, 10, 14) e Oscar Bolão (percursão). Gravado em janeiro de 2005 e lançado em Maio de 2005. Os arranjos das faixas: (2, 6, 9, 10) ficou com Marcílio Lopes, (1, 4, 8, 13) com Josimar Gomes Carneiro, Caio Márcio , (5, 14) com Paulo Sérgio Santos e (3, 7, 11) Maurício Carrilho. Gravadora: ND Comunicação Ltda.

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MS

Alberto Nepomuceno (1864-1920) – Obras para piano [link atualizado 2017]

Se teve alguém que primeiro rompeu a resistência conservadora que preconizava que a língua portuguesa não se prestava ao canto erudito e que os ritmos da música popular nacional não deveriam ser transpostos para a sala de concerto, esse alguém foi o cearense Alberto Nepomuceno, que começou a estudar música no Recife, passou pelo Rio de Janeiro e foi bater na Alemanha para aperfeiçoar seus estudos musicais.

Lá encontrou uma aluna de Edvard Grieg e embarcou com ela pra Noruega para se casar – acabou conhecendo o próprio Grieg e o casal passou uns tempos morando na casa do compositor em Bergen (só não sei se com ele dentro). Daí pra se deduzir quem instilou o pensamento nacionalista em Alberto (confiram o quão grieguiano , p. ex., é o Cakewalk, no CD 2 – também prova que de Alberto não tinha preconceito com a music hall).

O artigo da Wikipédia em português sobre Nepomuceno é confiável e resume toda a importância dele para a música clássica brasileira a partir de sua atuação ao voltar ao Brasil, principalmente pela criação do Instituto Nacional de Música e pelas audições de obras de compositores brasileiros contemporâneos (que hoje classficamos como românticos).

A primeira postagem que iria fazer de Alberto Nepomuceno seria a da Sinfonia em sol menor, mas o visitante do blog Willian Nepomuceno (será um descendente?) mandou ao mano PQP, que por sua vez me repassou, essas fantásticas peças para piano que não conhecia (e olhem que não sou entusiasta de obras pianísticas). Assim, entra mais um honroso nome para o hall de tags do menu à direita.

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Miguel Proença, piano
Alberto Nepomuceno – Obra integral para piano

CD 1
01-04. Líricas, Op. 13 – Anhelo, Valsa, Diálogo, Galhofeira,
05. Prece
06. Valse-Impromptu
07. Devaneio, op. 27
08. Improviso, op. 27 n° 2
09-12. Suíte Antiga – Prelude, Menuet, Air e Rigaudon
13. Noturno para a mão esquerda em dó maior
14. Thême et variations en la mineur, op. 28
15. Nocturne op. 33
16. Segunda Mazurka, op. 8
17. Ninna-nanna, op. 8
18. Batuque

CD 2
01-03. Folhas d’álbum – Con molto sentimento, Con moto, Andante mosso
04. Brasileira
05. Noturno para a mão esquerda em sol maior
06. Melodia em lá maior
07. Primeira Mazurka
08-10. Sonata em fá menor, op. 9 – Allegro con fuoco, Andante espressivo, Allegro con spirito
11-14. La Cicala – Valsa, Cakewalk, Valsa-Entreato, Marcha
15. Variações em fá sustenido maior, op. 29
16. Romance
17. Bônus – Coração Triste
18. Bônus – Valsa

Miguel Proença, piano

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CVL

Franz Schubert – The Complete Impromptus – Alfred Brendel

Trago uma gravação de Schubert muito querida por nós daqui do PQP, e principalmente por Clara Schumann, que era apaixonada por Alfred Brendel. Quanto consegui esta gravação ela ficou muito empolgada, e se por acaso ainda acessas o blog, saiba, Clara, que esta postagem é em sua homenagem.

Alfred Brendel é um excepcional intérprete das obras de Schubert, e estes Impromptus são, para muitos críticos, o supra sumo de sua obra discográfica. The Gold Standard Among Greats, Magical, Pure, simple and direct, Captivating, são alguns dos adjetivos colocados pelos clientes da amazon. Gosto muito das versões do Murray Perahia e do grande Wilhelm Kempff, e da pianista portuguesa Maria João Pires, mas na soma geral, é esta versão de Brendel que mais me cativou.

Espero que gostem dela como eu gostei.

Franz Schubert – The Complete Impromptus – Alfred Brendel

1 – Impromptus D899 – No1 in C minor – Allegro molto moderato
2. Impromptus D.899 – No2 in E flat – Allegro
3. Impromptus Op.90 D.899 – No.3 in G flat – Andante
4. Impromptus Op.90 D.899 – No.4 in A flat – Allegretto
5. Impromptus Op.142 D.935 – No1 in F mino – Allegro moderato
6 Impromptus Op.142 D.935 – No.2 in A flat – Allegretto
7 Impromptus Op.142 D.935 – No.3 in B flat – Theme (Andante) with Variations
8 Impromptus Op.142 D935 – No.4 in F minor – Allegro scherzando
9. German Dances D783

Alfred Brendel – Piano

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FDP Bach

Johannes Brahms (1833-1896) – Violin Concerto in D major, Op. 77, Sonata for Violin & Piano No. 3 in D minor, Op. 108

Já estava na hora de postarmos outra versão deste concerto, com certeza uma das maiores obras já compostas pelo ser humano. E postar uma versão recente, já que as anteriores foram gravações históricas, como a do David Oystrakh, postada ainda nos primórdios do blog.

A amazon.com deu 4 estrelas e meia para este cd, e o editorialista escreveu o seguinte:
The inside covers of this CD’s booklet show violinist and conductor engaged in a whimsical pose of arm wrestling. It’s a curious visual misnomer for the actual character of the Brahms Violin Concerto, which is notably not cast as a bravura showdown between soloist and orchestra. Rather, as this live performance recorded in Chicago Symphony Hall in 1997 so amply demonstrates, the score’s beauty and fascination emanate in large part from its spaciously symphonic conception. Maxim Vengerov imbues his account with all the variety of expressive color, intellectual weight, and deeply personal statement necessary to make Brahms’s poetry vivid–he even supplies his own cadenza in lieu of the usual one by Joachim–yet never detours from the larger vision at stake. The first movement’s coda in fact creates the sensation of a beguiling reverie from which both violinist and ensemble are reluctant to awaken. Gently tapered phrasing from Vengerov, together with Daniel Barenboim’s attention to the gorgeously crafted woodwind scoring, creates a statement of lofty serenity in the Adagio. And in the finale, where performances too often tend to sound watered-down after the weight of what has preceded, bold, snappy accents ensure an exhilarating momentum. A more intimate example of the synergy between Vengerov and Barenboim can be heard in Brahms’s D Minor Violin Sonata. In contrast to Anne-Sophie Mutter’s huge, luxurious sound, Vengerov brings a more introspective but no less passionate demeanor to bear. Despair and peace alternate with moving contrast in this superb work, which has been interpreted as a character portrait of its dedicatee, conductor Hans von Bülow. –Thomas May
O texto abaixo tiro do meu livro de cabeceira sobre Brahms, de Malcolm McDonald:
“A célebre declaração de Josef Hellmesberger de que o Concerto para violino de Brahms, op. 77 não era um concerto ‘para, mas contra o violino’ (e a réplica de Bronislaw Hubermande que é ‘para violino contra orquestra’ – e o violino sempre vence!)” provavelmente devem ser encaradas como respostas às características decididamente ‘sinfônicas’ da obra. E ela assim se afiguraria ainda mais se Brahms tivesse cumprido sua intenção original: uma estrutura em quatro movimentos cujos esboçados movimento lento e scherzo (…) foram totalmente substituídos, fora do tempo, pelo adágio que conhecemos. De fato o Concerto é, em muitos aspectos o sucessor natural da Sinfonia nº 2- na mesma tonalidade em ré menor – e as similaridades são especialmente fortes no primeiro movimento, cuja semelhança com o da SInfonia foi comentada por Clara Schuman na primeira vez que Joachim e Brahms o tocaram todo para ela. Esta aí, de novo, um espaçoso e aparentemente descansado esquema em 3/4, calorosamente romântico em sua coloração orquestral, em seus temas construídos sobre uma formação em tríade e, embora em si mesmos não especialmente prolongados, evoluindo de um para o outro em imensos parágrafos e raramente muito afastados do caráter de uma valsa calma, porém apaixonada. (…)
(…) O tratamento virtuosístico do violino é inaudito em Brahms e sagazmente matizado de muitos elementos. Estão entre estes seus estudos dos grandes concertos clássicos, muito obviamente os de Beethoven mas também aqueles de um mestre menor, Viotti, cujo Concerto nº22 era um dos preferidos de Joachim e Brahms. Também se invoca a escrita para violino de Bach, cuja chacona em ré menor ele transcrevera para piano no ano anterior. E além disso é infuenciado por suas observações, ao longos dos anos, da ardente execução e da honesta personalidade musical de Joachim, o solista para quem o concerto desde o começo foi projetado.”
Como salientou o editorialista da amazon, a cadenza interpretada por Vengerov não é a de Joachim, e sim dele mesmo, Maxim Vengerov. O cabra é macho mesmo. Mexeu num dos cânones da interpretação violinística dos séculos XIX e XX.
Ah, o cd traz também a Sonata nº 3, para piano e violino, numa inspirada interprtação da mesma dupla Vengerov / Baremboim, sendo este último o responsável pelo piano.

Johannes Brahms – Violin Concerto in D major, Op. 77, Sonata for Violin & Piano No. 3 in D minor, Op. 108

1. I. Violin Concerto in D major, Op. 77 – Allegro non troppo
2. II. Adagio
3. III. Allegro giocoso, ma non troppo vivace
4. Sonata for Violin & Piano No. 3 in D minor, Op. 108 – I. Allegro
5. II. Adagio
6. III. Un poco presto e con sentimento
7. IV. Presto agitato

Maxim Vengerov – Violin
Chicago Symphony Orchestra
Daniel Baremboim – Piano e Conductor

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FDP Bach

Hermeto: homem de uma só palavra

Em março de 2008, fiz um post começando com a seguinte citação:

Quem quiser piratear os meus discos, pode ficar à vontade. Desde que seja para ouvir uma boa música. (…) Mesmo o meu trabalho em gravadoras, o povo tem mais é que piratear tudo. Isso não é revolução. O que queremos é mostrar essa música universal. Porque isso não toca em rádio nem aparece na capa do jornal. Sabe o que Deus falou? Muita gente pensa que é só para transar. Mas, não. “Crescei e multiplicai-vos”. Isso é em todos os sentidos. Vamos crescer na maneira de ser e multiplicar o que tem de bom. Sem barreiras. A música é universal. Eu toco no mundo inteiro e é sempre lotado. Eu só cheguei a isso porque os meus discos são pirateados, estão à vontade na Internet.

Hoje sai a notícia no caderno Link, do Estadão:


“Minhas músicas são pétalas soltas, estão voando por aí.”
E, assim, Hermeto deixou suas pétalas ao vento. Desde novembro, abriu mão das licenças pela internet e liberou para uso de qualquer músico todas as composições registradas em seu nome. Nesta semana, promete disponibilizar parte da imensa e riquíssima discografia (são 34 álbuns) para download gratuito, num processo que chegará em alguns meses à totalidade da produção formal.

 

Hermeto, esse artista único: ele entende a música. E nós ganhamos com sua generosidade. Em compor e ensinar.

O restante dos artistas brasileiros pode continuar envergonhado.

obrigado a Cecília pela dica!

George Frederic Handel (1685-1759): Chandos Anthems – CD 1

Se fosse para fazer um comentário apenas sobre estes cds, eu poderia classificá-los simplesmente como magníficos. Apenas isso. Nossa saudosa Clara Schuman adora este conjunto, o “The Sixteen Choir & Orchestra, dirigido pelo Harry Christophers.

E não poderia ser de outra forma. Como diz o mano PQP, é para se ouvir de joelhos, e agradecer o tempo todo por termos a possibilidade de ouvir música tão bela e tão bem interpretada.

Vou postar o primeiro cd, para estas obras serem apreciadas devidamente. Eis uma pequena informação tirada da Wikipedia:

“The young composer Georg Frideric Handel was employed by Chandos for over two years, 1717–18, and lived at Cannons, where he composed his oratorio Esther and his pastoral Acis and Galatea. Handel composed the Chandos Anthems for his patron while he was still Lord Chandos; they were first performed at the parish church of St Lawrence, Whitchurch, with the composer playing the organ of 1716 which has survived there to the present day.”

Maiores informações biográficas de Handel podem ser encontradas aqui.

George Frederic Handel – Chandos Anthems – CD 1

01 – Anthem 1 – “O be joyful in the Lord”, HWV246 -Sonata
02 – O Be Joyful In The Lord
03 – Serve The Lord With Gladness
04 – Be Ye Sure That The Lord He Is God
05 – O God Your Way Into His Gates
06 – For The Lord Is Gracious
07 – Glory Be To The Father
08 – As It Was In The Beginning
09 – Anthem 2 – “In the Lord will I put my trust”, HWV247 -Sonata
10 – In The Lord Put I My Trust!
11 – God Is A Constant Sure Defence
12 – Behold! The Wicked Bend Their Bow
13 – But God, Who Hears The Suff’ring Pow’r
14 – Snares, Fire And Brimstone
15 – The Righteous Lord
16 – Then Shall My Song
17 – Anthem 3 – “Have mercy upon me”, HWV248- Sonata
18 – Have Mercy Upon Me, O God
19 – Wash Me Thoroughly From My Wickedness
20 – For I Acknowledge My Faults
21 – Against Thee Only Have I Sinned
22 – Thou Shalt Make Me Hear Of Joy And Gladness
23 – Make Me A Clean Heart, O God
24 – Then Shall I Teach Thy Ways Unto The Wicked

Lynne Dawson (Soprano)
Patrizia Kwella (Soprano)
James Bowman (Alto)
Ian Partridge (Tenor)
Michael George (Bass)

The Sixteen Choir & Orchestra
dir. Harry Christophers

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FDP Bach

.: interlúdio: Sun Ra live at the Gibus :.

Esta é uma postagem para ouvidos ousados. Sun Ra, o controverso anjo de Saturno, é conhecido por extrapolar os limites do free jazz e associá-lo a mitologias e cosmogonias. Em um registro ao vivo como esse de 1973, pode-se imaginar a que altura voa.

The best way to describe this music is to say it is out there on the fringes of all that has ever made any sense in recorded music, particularly jazz. There really is no other way to attempt to come up with something that makes sense. Sun Ra was a pioneer in every sense of the word. He was one of the very first to take free form jazz and make it more spacey and adventurous by experimenting with electronics and such.

Live In Paris At The “Gibus” stands as a live recorded document to the Sun Ra musical genius and his avant-garde approach to jazz. He effectively used the ability and styles of the genre and all its flexibility. (daqui)

Sun Ra – Live In Paris At The “Gibus” (320)
Confira a extensa ficha técnica aqui

download – 98MB
01 Spontaneous Simplicity 4′
02 Lights on a Satellite 5’25
03 Ombre Monde 2 12’15
04 King Porter Stomp 2’50
05 Salutations From The Universe 14’53
06 Calling Planet Earth 1’22

Boa audição!
Blue Dog

Antonio Lucio Vivaldi (1678-1741) – 30 Concertos

Antonio Lucio Vivaldi (1678-1741) – 30 Concertos

(Postagem publicada em 26 de dezembro de 2008)

Este é um TRABALHO SOCIAL oferecido por PQP Bach. Enquanto todos aqueles HORRÍVEIS BURGUESES locupletam-se com lastimáveis sequências de camarão, enquanto eles queimam seus LOMBOS OCIOSOS em nossas praias, PQP Bach oferece a oportunidade para nossos trabalhadores se VINGAREM de forma eficiente. Nada como poder ouvir, nesta sexta-feira pós-natalina, cinco CDs da grande música do Prete Rosso de forma a minorar nosso RESSENTIMENTO contra aquelas pessoas que SE DOURAM em nosso litoral enquanto trabalhamos como mouros. Não que eu pretenda trabalhar muito. São 9h e estou aqui no escritório de calção e camiseta, pronto para ir à academia malhar um pouco meu CORPINHO ADIPOSO. À tarde, serei obrigado a adquirir uma TONELADA DE ESPUMANTES para o jantar que promoveremos para quem ficou em Porto Alegre. Ah, vida miserável!

Trevor Pinnock e o The English Concert aparecem muito bem nesta caixa de 2001 da DG. Se não fazem aquele VIVALDI ABSOLUTAMENTE SOLAR, colocam BELAS E NADA AMEAÇADORAS NUVENS num lindo parque onde ingleses comem seus sanduíches ao meio-dia.

COMPANHEIRO TRABALHADOR, TOVARICH DE MINH`ALMA, apele para a abstração: imagine que estes 30 concertos sejam, cada um, UM ENORME E PERFEITO CAMARÃO, e VÁ À FORRA contra daquele povo (IN)feliz da praia.

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Vivaldi – Concertos – The English Concert Trevor Pinnock CD1

01. Concerto in G alla rustica -I- Presto
02. Concerto in G alla rustica -II- Adagio
03. Concerto in G alla rustica -III- Allegro
04. Concerto for Oboe and Violin in Bb -I- Allegro
05. Concerto for Oboe and Violin in Bb -II- Largo
06. Concerto for Oboe and Violin in Bb -III- Allegro
07. Concerto in C con molti stromenti -I- Allegro molto
08. Concerto in C con molti stromenti -II- Andante molto
09. Concerto in C con molti stromenti -III- Allegro
10. Concerto for 2 Violins in G -I- Allegro molto
11. Concerto for 2 Violins in G -II- Andante (molto)
12. Concerto for 2 Violins in G -III- Allegro
13. Concerto for Oboe in A Minor -I- Allegro non molto
14. Concerto for Oboe in A Minor -II- Larghetto
15. Concerto for Oboe in A Minor -III- Allegro
16. Concerto for 2 Mandolins in G -I- Allegro
17. Concerto for 2 Mandolins in G -II- Andante
18. Concerto for 2 Mandolins in G -III- Allegro

# Concerto alla rustica, for strings & continuo in G major, RV 151
with English Concert, Trevor Pinnock

# Double Concerto, for violin & oboe, strings & continuo in B flat major, RV 548
with English Concert, David Reichenberg, Simon Standage, Trevor Pinnock

# Concerto in tromba marina, for 2 violins, 2 recorders, 2 mandolins, 2 chalumeaux, 2 theorbos, cello, strings & continuo in C, RV 558
with Nigel North, Colin Lawson, Carlos Riera, Trevor Pinnock, Rachel Beckett, James Tyler, Robin Jeffrey, Micaela Comberti, Philip Pickett, Anthony Pleeth, Simon Standage, Jakob Lindberg

# Double Violin Concerto, for 2 violins, strings & continuo in G major, RV 516
with English Concert, Simon Standage, Elizabeth Wilcock, Trevor Pinnock

# Oboe Concerto, for oboe, strings & continuo in A minor, RV 461
with English Concert, David Reichenberg, Trevor Pinnock

# Double Mandolin Concerto, for 2 mandolins, strings & continuo in G major, RV 532
with James Tyler, Robin Jeffrey, English Concert
Conducted by Trevor Pinnock

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Vivaldi – Concertos – The English Concert Trevor Pinnock CD2

01. Concerto for Strings in A major – I. Allegro
02. Concerto for Strings in A major – II. Adagio
03. Concerto for Strings in A major – III. Allegro
04. Concerto for Violon in E major “L’amoroso” – I. Allegro
05. Concerto for Violon in E major “L’amoroso” – II. Cantabile
06. Concerto for Violon in E major “L’amoroso” – III. (Allegro)
07. Concerto for Bassoon in E minor – I. Allegro poco
08. Concerto for Bassoon in E minor – II. Andante

09. Concerto for Bassoon in E minor – III. Allegro
10. Concerto for Flute in G major – I. Allegro
11. Concerto for Flute in G major – II. Largo
12. Concerto for Flute in G major – III. (Allegro)
13. Concerto for Viola d’Amore and Lute in D minor – I. Allegro
14. Concerto for Viola d’Amore and Lute in D minor – II. Largo
15. Concerto for Viola d’Amore and Lute in D minor – III. Allegro
16. Concerto for Oboe and Bassoon in G major – I. Andante molto
17. Concerto for Oboe and Bassoon in G major – II. Largo
18. Concerto for Oboe and Bassoon in G major – III. Allegro molto

# Concerto for strings & continuo in A major, RV 159
with English Concert, Trevor Pinnock

# Violin Concerto, for violin, strings & continuo in E major (“L’amoroso”), RV 271
with English Concert, Simon Standage, Trevor Pinnock

# Bassoon Concerto, for bassoon, strings & continuo in E minor, RV 484
with English Concert, Milan Turkovic, Trevor Pinnock

# Flute Concerto, for flute, strings & continuo in G major, RV 436
with English Concert, Trevor Pinnock

# Double Concerto, for viola d’amore & lute, strings & continuo in D minor, RV 540
with Nigel North, English Concert, Roy Goodman
Conducted by Trevor Pinnock

# Double Concerto, for oboe & bassoon, strings & continuo in G major, RV 545
with English Concert, David Reichenberg, Milan Turkovic, Trevor Pinnock

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Vivaldi – Concertos – The English Concert Trevor Pinnock CD3

01. “L’estro armonico” op. 3 – Concerto n°1 in D major – I. Allegro
02. “L’estro armonico” op. 3 – Concerto n°1 in D major – II. Largo e spiccato
03. “L’estro armonico” op. 3 – Concerto n°1 in D major – III. Allegro
04. “L’estro armonico” op. 3 – Concerto n°2 in G minor – I. Adiago e spiccato
05. “L’estro armonico” op. 3 – Concerto n°2 in G minor – II. Allegro
06. “L’estro armonico” op. 3 – Concerto n°2 in G minor – III. Larghetto
07. “L’estro armonico” op. 3 – Concerto n°2 in G minor – IV. Allegro
08. “L’estro armonico” op. 3 – Concerto n°3 in G major – I. Allegro
09. “L’estro armonico” op. 3 – Concerto n°3 in G major – II. Largo
10. “L’estro armonico” op. 3 – Concerto n°3 in G major – III. Allegro
11. “L’estro armonico” op. 3 – Concerto n°4 in E minor – I. Andante
12. “L’estro armonico” op. 3 – Concerto n°4 in E minor – II. Allegro assai
13. “L’estro armonico” op. 3 – Concerto n°4 in E minor – III. Adiago IV. Allegro
14. “L’estro armonico” op. 3 – Concerto n°5 in A major – I. Allegro
15. “L’estro armonico” op. 3 – Concerto n°5 in A major – II. Largo
16. “L’estro armonico” op. 3 – Concerto n°5 in A major – III. Allegro
17. “L’estro armonico” op. 3 – Concerto n°6 in A minor – I. Allegro
18. “L’estro armonico” op. 3 – Concerto n°6 in A minor – II. Largo
19. “L’estro armonico” op. 3 – Concerto n°6 in A minor – III. Presto

# Concerto for 4 violins, strings & continuo in D major (“L’estro armonico” No. 1), Op. 3/1, RV 549
with English Concert, Micaela Comberti, Miles Golding, Simon Standage, Elizabeth Wilcock, Jaap ter Linden, Trevor Pinnock

# Concerto for 2 violins, cello, strings & continuo in G minor (“L’estro armonico” No. 2), Op. 3/2, RV 578
with English Concert, Micaela Comberti, Simon Standage, Jaap ter Linden, Trevor Pinnock

# Violin Concerto, for violin, strings & continuo in G major (“L’estro armonico” No. 3), Op. 3/3, RV 310
with English Concert, Simon Standage, Trevor Pinnock

# Concerto for 4 violins, strings & continuo in E minor (“L’estro armonico” No. 4), Op. 3/4, RV 550
with English Concert, Micaela Comberti, Miles Golding, Simon Standage, Elizabeth Wilcock, Trevor Pinnock

# Double Violin Concerto, for 2 violins, strings & continuo in A major (“L’estro armonico” No. 5), Op. 3/5, RV 519
with English Concert, Miles Golding, Simon Standage, Trevor Pinnock

# Violin Concerto, for violin, strings & continuo in A minor (“L’estro armonico” No. 6), Op. 3/6, RV 356
with English Concert, Simon Standage, Trevor Pinnock

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Vivaldi – Concertos – The English Concert Trevor Pinnock CD4

01. Concerto No.7 in F -I- Andante
02. Concerto No.7 in F -II- Adagio
03. Concerto No.7 in F -III- Allegro
04. Concerto No.7 in F -IV- Adagio – Allegro
05. Concerto No.8 in A minor -I- Allegro
06. Concerto No.8 in A minor -II- Larghetto
07. Concerto No.8 in A minor -III- Allegro
08. Concerto No.9 in D -I- Allegro
09. Concerto No.9 in D -II- Larghetto
10. Concerto No.9 in D -III- Allegro
11. Concerto No.10 in B minor -I- Allegro
12. Concerto No.10 in B minor -II- Largo e spiccato
13. Concerto No.10 in B minor -III- Larghetto – Adagio – Largo – Allegro
15. Concerto No.11 in D minor -II- Largo e spicatto
16. Concerto No.11 in D minor -III- Allegro
17. Concerto No.12 in E -I- Allegro
18. Concerto No.12 in E -II- Largo
19. Concerto No.12 in E -III- Allegro

# Concerto for 4 violins, cello, strings & continuo in F major (“L’estro armonico” No. 7) Op. 3/7, RV 567
with English Concert, Micaela Comberti, Miles Golding, Simon Standage, Elizabeth Wilcock, Jaap ter Linden, Trevor Pinnock

# Double Violin Concerto, for 2 violins, strings & continuo in A minor (“L’estro armonico” No. 8), Op. 3/8, RV 522
with English Concert, Micaela Comberti, Elizabeth Wilcock, Trevor Pinnock

# Violin Concerto, for violin, strings & continuo in D major (“L’estro armonico” No. 9), Op. 3/9, RV 230
with English Concert, Simon Standage, Trevor Pinnock

# Concerto for 4 violins, cello, strings & continuo in B minor (“L’estro armonico” No. 10) Op. 3/10, RV 580
with English Concert, Micaela Comberti, Miles Golding, Simon Standage, Elizabeth Wilcock, Jaap ter Linden, Trevor Pinnock

# Concerto for 2 violins, cello, strings & continuo in D minor (“L’estro armonico” No. 11), Op. 3/11, RV 565
with English Concert, Simon Standage, Elizabeth Wilcock, Jaap ter Linden, Trevor Pinnock

# Violin Concerto, for violin, strings & continuo in E major (“L’estro armonico” No. 12), Op. 3/12, RV 265
with English Concert, Simon Standage, Trevor Pinnock

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Vivaldi – Flute Concertos, Op. 10 – Patrick Gallois and Orpheus Chamber Orchestra CD5

01. N° 1 in F major “La tempesta di mare” – I. Allegro
02. N° 1 in F major “La tempesta di mare” – II. Largo
03. N° 1 in F major “La tempesta di mare” – III. Presto
04. N° 2 in G minor “La notte” – I. Largo
05. N° 2 in G minor “La notte” – II. Presto (Fantasmi)
06. N° 2 in G minor “La notte” – III. Largo
07. N° 2 in G minor “La notte” – IV Presto
08. N° 2 in G minor “La notte” – V Largo (Il Sonno)
09. N° 2 in G minor “La notte” – VI. Allegro
10. N° 3 in D major “Il gardellino” – I. Allegro
11. N° 3 in D major “Il gardellino” – II. [without tempo]
12. N° 3 in D major “Il gardellino” – III. Allegro
13. N° 4 in G major – I. Allegro
14. N° 4 in G major – II. Largo
15. N° 4 in G major – III. Allegro
16. N° 5 in F major – I. Allegro ma non tanto
17. N° 5 in F major – II. Largo cantabile
18. N° 5 in F major – III. Allegro
19. N° 6 in G major – I. Allegro
20. N° 6 in G major – II. Largo
21. N° 6 in G major – III. Allegro

# Flute Concerto, for flute, strings & continuo in F major (“La tempesta di mare”), Op. 10/1, RV 433
with Patrick Gallois and Orpheus Chamber Orchestra, Trevor Pinnock

# Flute Concerto, for flute, strings & continuo in G minor (“La Notte”), Op. 10/2, RV 439
with Patrick Gallois and Orpheus Chamber Orchestra, Trevor Pinnock

# Flute Concerto, for flute, strings & continuo in D major (“Il gardellino”), Op. 10/3, RV 428
with Patrick Gallois and Orpheus Chamber Orchestra, Trevor Pinnock

# Flute Concerto, for flute, strings & continuo in G major, Op. 10/4, RV 435
with Patrick Gallois and Orpheus Chamber Orchestra, Trevor Pinnock

# Flute Concerto, for flute, strings & continuo in F major, Op. 10/5, RV 434
with Patrick Gallois and Orpheus Chamber Orchestra, Trevor Pinnock

# Flute Concerto, for flute, strings & continuo in G major, Op. 10/6, RV 437
with Patrick Gallois and Orpheus Chamber Orchestra, Trevor Pinnock

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PQP

Johannes Brahms (1833-1897): Quartetos de Cordas (completo) e Quinteto para Piano

Dizer o quê? Este é um daqueles CDs perfeitos e meu único esforço seria o de desfilar os mais severos elogios. O Emerson comemora seus 30 anos de existência com Brahms e convida o grande Leon Fleisher para fazer o Quinteto Op. 34. Uma notável interpretação que me mostrou qualidades que nunca antes tinha suspeitado nos Quartetos de Cordas de um de meus três B`s (que são quatro). É notável como Brahms é beethoveniano no primeiro quarteto e como vai desprendendo-se rapidamente do mestre para adquirir sua voz. Para ouvir de joelhos.

ABSOLUTAMENTE IMPERDÍVEL!!!

Brahms: Quartetos de Cordas (completo) e Quinteto para Piano

1. String Quartet No.1 in C minor, Op.51 No.1 – 1. Allegro 10:27
2. String Quartet No.1 in C minor, Op.51 No.1 – 2. Romanze (Poco adagio) 6:29
3. String Quartet No.1 in C minor, Op.51 No.1 – 3. Allegretto molto moderato e comodo – Un poco più animato 8:20
4. String Quartet No.1 in C minor, Op.51 No.1 – 4. Allegro 5:35

5. String Quartet No.2 in A minor, Op.51 No.2 – 1. Allegro non troppo 12:19
6. String Quartet No.2 in A minor, Op.51 No.2 – 2. Andante moderato 8:54
7. String Quartet No.2 in A minor, Op.51 No.2 – 3. Quasi minuetto, moderato – Allegretto vivace 4:48
8. String Quartet No.2 in A minor, Op.51 No.2 – 4. Finale (Allegro non assai – Più vivace) 6:39

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Disc 2

1. String Quartet No.3 in B flat, Op.67 – 1. Vivace 9:29
2. String Quartet No.3 in B flat, Op.67 – 2. Andante 6:54
3. String Quartet No.3 in B flat, Op.67 – 3. Agitato (Allegretto non troppo) 7:42
4. String Quartet No.3 in B flat, Op.67 – 4. Poco allegretto con variazioni – Doppio movimento 9:29

5. Piano Quintet in F minor, Op.34 – 1. Allegro non troppo 16:31
6. Piano Quintet in F minor, Op.34 – 2. Andante, un poco adagio 8:59
7. Piano Quintet in F minor, Op.34 – 3. Scherzo (Allegro) 8:01
8. Piano Quintet in F minor, Op.34 – 4. Finale (poco sostenuto – Allegro non troppo) 11:05

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Emerson String Quartet
Leon Fleisher, piano

PQP

Georg Friedrich Haendel (1685 – 1759) – O Messias

Exato, a gravação de Richter. Meu colega Ciço Villa-Lobos me presenteou com a gravação através da qual tomei meu primeiro contato com O Messias, lá nos idos anos 70. Karl Richter era a maior das maravilhas. Esta gravação e a da Missa em Si Menor de Bach que ele fez com a Orquestra Bach de Munique eram referências absolutas e imbatíveis. Porém, nada envelheceu tanto quando os registros de música barroca daqueles anos e dos anteriores. Ainda amo esta gravação, mas sua sonoridade é encorpada demais, moderna demais, potente demais. Com o passar dos anos, os registros históricos feitos por “instrumentos originais” ou cópias, as orquestras menores e suas sonoridades rarefeitas tomaram conta de meu cérebro. Mas ainda fico encantado ao ouvir os sons que me colocaram como amante incondicional da música barroca.

Importante: Ciço lembra nos comentários que os arquivos trazem também a partitura do Messias!

Grande Karl Richter!

Handel – O Messias

Disc: 1
1. Symphony (Grave-Allegro Moderato)
2. Accompagnato (Tenor): Comfort Ye My People
3. Aria (Tenor): Ev’ry Valley Shall Be Exalted
4. Chorus: And The Glory Of The Lord Shall Be Revealed
5. Accompagnato (Bass): Thus Saith The Lord Of Hosts
6. Aria (Bass): But Who May Abide The Day Of His Coming
7. Chorus: And He Shall Purify
8. Recitative (Contralto): Behold, A Virgin Shall Conceive/Aria (Contralto): O Thou That Tellest Good
9. Chorus: O AThou That Tellest Good Tidings
10. Accompagnato (Bass): For Behold, Darkness Shall Cover
11. Aria (Bass): The People That Walked In Darkness
12. Chorus: For Unto Us A Child Is Born
13. Pifa (Pastoral Symphony)
14. Recitative (Soprano): There Were Shepherds Abiding In The Fields
15. Chorus: Glory To God In The Highest
16. Aria (Soprano): Rejoice Greatly, O Daughter Of Zion
17. Recitative (Contralto): Then Shall The Eyes Of The Blind /Duet: (Contralto, Soprano): He Shall Feed
18. Chorus: His Yoke Is Easy, His Burthen Is Light
19. Chorus: Behold The Lamb Of God
20. Aria (Contralto): He Was Despised
21. Chorus: Surely, He Hath Borne Our Griefs

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Disc: 2
1. Chorus: And With His Stripes We Are Healed
2. Chorus: All We Like Sheep Have Gone Astray
3. Accompagnato (Tenor): All They That See Him
4. Chorus: He Trusted In God
5. Accompagnato (Tenor): Thy Rebuke Hath Broken His Heart
6. Arioso (Tenor): Behold, And See If There Be Any Sorrow
7. Accompagnato (Tenor): He Was Cut Off Out Of The Land/ Aria (Tenor): But Thou Didst Not leave His So
8. Chorus: Lift Up Your Heads, O Ye Gates
9. Recitative (Tenor): Unto Which Of The Angels/Chorus: Let All The Angels Of God Worship Him
10. Aria (Contralto): Thou Are Gone Up On High
11. Chorus: The Lord Gave The Word
12. Aria (Soprano): How Beautiful Are The Feet
13. Arioso (Tenor): Their Sound Is Gone Out
14. Aria (Bass): Why Do The Nations So Furiously Rage
15. Chorus: Let Us Break Their Bonds Asunder
16. Recitative (Tenor): He That Dwelleth In Heaven/Aria (Tenor): Thou Shalt Break Them
17. Chorus: Hallelujah
18. Chorus: Since By Man Came Death
19. Accompagnato (Bass): Behold, I Tell You A Mystery/Aria (Bass): The Trumpet Shall Sound
20. Recitative (Contralto): Then Shall Be Brought To Pass/Duet (Contralto, Tenor): O Death, Where Is Th
21. Aria (Soprano): If God Be For Us
22. Chorus: Worthy Is The Lamb That Was Slain
23. Chorus: Amen

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Anna Reynolds
Donald McIntyre
Edgar Krapp
Helen Donath
Gordon Webb
Stuart Burrows

Hedwig Bilgram, órgão
London Philharmonic Orchestra
Karl Richter

PQP

Espaço aberto a colaborações

Caros visitantes e fãs deste blog.

Com a redução de minhas postagens por aqui, consultei o mano PQP acerca de uma ideia e ele me deu aval para executá-la por um período, a título de experiência.

Como muitos de vocês já tiveram vontade de escrever neste blog um post de um bom CD que o resto do mundo ainda não conhece, darei-lhes essa oportunidade no âmbito de minhas postagens – compositores das três Américas e, em especial, do Brasil.

No entanto, há alguns procedimentos a serem seguidos:

1. Enviar as sugestões de obras para o e-mail [email protected].
2. Caso as sugestões me agradem, responderei pedindo que postem o CD no RapidShare para eu baixá-lo e escutá-lo.
3. Caso as gravações me agradem, darei o aval para redigirem o texto.
4. Ressalto que permaneceremos a postar aquilo que desejarmos e a sermos insensíveis a qualquer esquecimento alheio de que nós não temos SAC.

Esse período de experiência irá durar dois meses, o equivalente a oito posts, um por semana.

Cícero Villa-Lobos

Frank Zappa (1940-1993) – obras orquestrais

Esse CD duplo com a Sinfônica de Londres regida por Kent Nagano é a mais sensacional incursão de Frank Zappa na música erudita. As obras de Zappa em questão talvez apresentem a orquestração mais complexa e colorida desde Ravel – e são nitidamente experimentais (estrutura zero, ou perto disso, e brainstorm dez). Apesar de intrincadas, os músicos desdenharam delas durante as gravações, como se o roqueiro não soubesse o que estava escrevendo. Mesmo assim, você releva numa boa os eventuais erros de execução (eu mesmo não os encontro – procurá-los mataria o prazer que sinto com essas peças).

Costumo dizer que Zappa conseguiu concretizar uma classical-rock fusion, que compositores como Jon Lord (com aquele concerto para grupo de rock e orquestra), por exemplo, não lograram bem, mas Zappa também extrapolou o limite do pastiche e da obra séria – ouçam Strictly Genteel, que mais parece uma big band do especial de fim de ano de Roberto Carlos, porém de uma emoção ao mesmo tempo sincera e desatada.

***

Disc: 1

1. Bob in Dacron, First Movement
2. Bob in Dacron, Second Movement
3. Sad Jane, First Movement
4. Sad Jane, Second Movement
5. Mo ‘n Herb’s Vacation, First Movement
6. Mo ‘n Herb’s Vacation, Second Movement
7. Mo ‘n Herb’s Vacation, Third Movement

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Disc: 2
1. Envelopes
2. Pedro’s Dowry
3. Bogus Pomp
4. Strictly Genteel

Orquestra Sinfônica de Londres, regida por Kent Nagano

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CVL

PS.: A partir da próxima semana não tem mais jeito: salvo alguma exceção, só vou poder aparecer às sextas.

Obras sinfônicas mexicanas

Pronto. Pra encerrar meu giro pelo México e pelos Estados Unidos, hoje vai um CD de obras sinfônicas chicanas e, amanhã, outro de Frank Zappa.

O presente álbum, também baixado do blog Música Mexicana de Concerto, foi gravado ao vivo no concerto de centenário da Sinfônica de Minería e não possuo mais dados sobre ele. Sei que é sensacional e muito representativo: tem até marcha à la Strauss, valsa e uma chacona de Buxtehude (orquestrada por Chávez), fora os já postados Huapango, de Moncayo (a Sinfonietta dele, que abre este CD, vale ser ouvida), e Danzón n° 2 de Márquez.

***

Concierto Conmemorativo SMMS (2007)

01 Sinfonietta – J.P. Moncayo
02 Chacona en mi menor – D. Buxtehude arr. Carlos Chávez
03 Danzón No. 2 – A. Márquez
04 A la orilla de un palmar – M. M. Ponce
05 Vals sobre las olas – J. Rosas
06 Marcha Zacatecas – G. Codina
07 Huapango – J.P. Moncayo
08 Dios nunca muere – M. Alcalá
09 Sones de Mariachi – B. Galindo
10 Las mañanitas – D.P.

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CVL

.: interlúdio: Sonny Criss plays Cole Porter :.

Sonny Criss Plays Cole Porter (320)
Sonny Criss: alto sax
Larry Bunker: vibraphone
Sonny Clark: piano
Buddy Clark: bass
Lawrence Marable: drums

download – 80MB
01 I Love You
02 Anything Goes
03 Easy to Love
04 It’s All Right With Me
05 In the Still of the Night
06 Love for Sale
07 Night and Day
08 Just One of Those Things
09 What Is This Thing Called Love?
10 I Get a Kick Out of You

Boa audição!
Blue Dog

Caiu na Rede é Peixe

Por que publico isso? Porque alguns de nossos links — poucos, ainda — estão sumindo e eu estou meio deprimido. É uma guerra que eles já perderam. Até os artistas aprovam a difusão de seus trabalhos. Eles querem ser ouvidos da mesma forma que um escritor quer ser lido. Sabem que ganham com a exposição. Um amigo meu, sabendo de meu desânimo, mandou-me este e-mail ontem:

O intrigante é que as gravadoras nunca se importaram tanto com a defesa dos direitos autorais quando a vantagem era pro lado delas. CDs de compilação, em que músicas de artistas eram vendidas e o próprio não via um centavo de royalties é prática comum até hoje.

… E tem coisa muito pior, como relançamentos dos quais o artista nunca é informado, artista sendo engabelado a vender direitos autorais de suas próprias canções, ou acordos por fora entre gravadoras e canais de distribuição, incluindo aí vendas mascaradas, em que a gravadora tira uma graninha que nem os músicos, nem o Ministério da Fazenda, chegam a ver…

Então, direitos dos artistas é o cacete. Aconteceu a mesma coisa quando o K7 foi lançado, ou quando as rádios começaram a executar música. O que as gravadoras querem é manter o arbítrio unilateral e total sobre o comércio de música… A diferença é que dessa vez eles não estão sabendo cooptar o inimigo, como foi feito com as rádios.

Não é contra a pirataria. É sobre pilhar sozinho nos mares.

Felipe de Amorim

Outro e-mail:

No que concerne à pirataria devemos pensar que ela deve operar, claro que por dinâmicas sociais, junto com outros modos de combate às privatizações da criatividade. No fim, e todos sabemos disso, não há nada mais delicioso do que ser privatizado, se tal processo significa segurança financeira e voz, donde surge uma intensa dor, a de estar à venda sem que ninguém queira comprar. Por isso, julgo que a pirataria deve fazer parte, pelo menos devemos pensar no que fazer, de toda uma rede de novos movimentos criativos. No caso da pirataria da música erudita, devemos produzir movimentos de habitação das salas de concerto e exigência de custos mais baixos, novas disponibilidades. No caso da música popular, penso que o ostracismo deve ser desmontado pela re-povoamento do espaço público pela arte. No caso dos livros, as pequenas editoras devem surgir com tiragens menores, mas fomentando leituras não evidentes. Parece que a internet, no fim das contas, serve para que sejamos capazes de encontrar e agremiar as pequenas coisas. Claro, com uma política atenta! Existem muitas capturas. A pirataria, como outras coisas boas ou ruins, funciona meio que como ácido. Devemos saber o que esperamos ver derretido.

Cesar Kiraly

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Por Alexandre Sanches – Publicado em CartaCapital

Na noite do domingo 15, a equipe coordenadora da comunidade Discografias, do site de relacionamentos Orkut, jogou a toalha, decretou o fechamento de suas portas virtuais e apagou por conta própria todo o conteúdo acumulado em quase quatro anos por 920 mil integrantes.

O conteúdo era música, toneladas virtuais de música compartilhadas pelos participantes de modo gratuito. Ou era pirataria, ilegalidade, crime, de acordo com o argumento usado por corporações musicais que pressionavam a população da Discografias a parar de infringir direitos autorais de compositores, músicos, produtores, editoras e gravadoras.

Um aviso ficou no lugar do maior fórum brasileiro de troca de música: “Informamos a todos os membros da comunidade Discografias e relacionadas que encerramos as atividades, devido às ameaças que estamos sofrendo da APCM e outros órgãos de defesa dos direitos autorais”. APCM é a sigla para Associação Antipirataria Cinema e Música, criada há um ano pelas indústrias fonográfica e cinematográfica, e dirigida por um ex-delegado.

Em comunicado oficial, a APCM confirmou que havia meses acompanhava e solicitava a retirada de links. “Já estava claro que a comunidade se dedicava a disponibilizar músicas de forma ilegal, ignorando todos os canais legais de divulgação e uma cadeia produtiva de compositores, autores, cantores, produtores fonográficos, etc.” E acrescentou considerar um “avanço positivo” a exclusão da Discografias.

O episódio é apenas a ponta visível de um fenômeno mundial de enormes proporções, que transformou a internet num admirável mundo novo para usuários, tanto quanto um inferno para os produtores da cultura antes vendida no formato de CDs e DVDs. Por baixo da pequena multidão reunida numa comunidade do Orkut, há proliferação vertiginosa de blogs e outros recursos de internet dedicados majoritariamente a ofertar download instantâneo e gratuito de discos, filmes e livros.

Tudo está disponível ali para ser compartilhado em qualquer lugar do planeta, do recente filme Gomorra a Louco por Você, um disco cuja reedição é vetada há 48 anos por Roberto Carlos. No campo editorial, o Portal Detonando desenvolve o chamado Projeto Democratização da Leitura – Biblioteca Virtual Gratuita, de downloads de livros. “Compartilhar, nesses casos, é o equivalente a disponibilizar, que por sua vez é uma forma de distribuição. Conteúdo protegido por direito autoral só pode ser disponibilizado por seus titulares”, reage o diretor-executivo da APCM, Antonio Borges Filho.

Mas, à diferença do que aconteceu na fase da pirataria física, hoje não é uma máfia ou o crime organizado que desrespeitam os cânones do direito autoral. Os blogueiros, a maioria deles anônima, são em geral colecionadores de discos, DVDs e livros que descobriram nos blogs a chave para participar do processo cultural, compartilhando seus acervos privados com o resto do mundo.

Em grande medida, são cidadãos comuns (médicos, fotógrafos, técnicos de informática, estudantes), desacostumados aos holofotes da mídia e distantes, inclusive geograficamente, dos bastidores do mercado cultural. De cinco blogueiros ouvidos por CartaCapital, todos garantiram não ganhar nenhum centavo (ao contrário, dizem investir dinheiro na atividade). Portanto, não aceitam o termo “pirata” nem se consideram como tal.

Cada blogueiro demonstra construir uma ética própria, e às vezes critica o que considera “errado” no comportamento do vizinho, mas não em seu próprio. “Acho estranho jogar na rede o trabalho de alguém que ficou dez anos sem gravar e agora fez um disco. É sacanagem”, afirma Mauro Caldas, de 44 anos, integrante de banda punk no Rio de Janeiro dos anos 80, que hoje trabalha em informática e é o único dos blogueiros entrevistados a abrir publicamente sua identidade.

Ele usa o codinome Zeca Louro no Loronix, um dos mais atuantes e abrangentes blogs musicais do Brasil. Escrito em inglês, recebe em média 3,2 mil visitas por dia e já foi acessado em 191 países, segundo Caldas. “Loronix só publica o que é antigo, sem nenhuma possibilidade comercial. Essa distinção a indústria sabe fazer muito bem”, diz, para justificar o fato de nunca ter sido incomodado ou ameaçado. Ao contrário: “Gente da indústria vem até mim, pergunta se tenho determinado disco, pede a capa se vai relançar. Eu colaboro”.

Outro blogueiro, autoapelidado Eterno Contestador e especializado em compartilhar CDs que ainda não chegaram às lojas, defende sua atitude. Diz que não distribui nada de maneira ilegal ou pirata, apenas copia links existentes na rede. E insinua que esses são vazados por integrantes da própria indústria, como jogada de marketing.

O produtor musical Pena Schmidt, ex-executivo de gravadoras e atual diretor do Auditório Ibirapuera, tem argumento semelhante: “A indústria sempre deitou e rolou com o vazamento do novo disco do Roberto Carlos ou do Michael Jackson, sempre deu para poder vender. Na época do piano de rolo, Chiquinha Gonzaga e Zequinha de Abreu eram demonstradores de lojas, tocavam para chamar a atenção das pessoas. Gravadora tocava música de graça no rádio por quê? Para vender música”. A diferença é que antes os vazamentos podiam ser controlados e se dirigiam a uns poucos “formadores de opinião”. Hoje, basta uma cópia cair na rede e pronto, a obra é de todo mundo e não é mais de ninguém.

O produtor Marco Mazzola, dono da gravadora MZA, defende a estratégia punitiva: “Medidas radicais devem ser tomadas, punindo, prendendo os que praticam. Você fica três meses dentro de um estúdio criando com o artista um CD, gasta em músicos, estúdios, capa, marketing, e antes de o produto estar no mercado já está na rede”. Schmidt discorda: “A lei não se encontra com a realidade digital. Por causa de 22 pessoas, 50 milhões se transformaram em criminosos? Não é mais fácil refazer a legislação?”

Se as gravadoras se desesperam com a perda de valor do material plástico que as sustentava, nebulosa é a posição dos artistas e criadores. “A indústria alega a defesa do direito dos autores, mas não é verdade, é só discurso. É a defesa de um modelo de negócio. Não sabem fazer de outra maneira e querem que o resto do mundo todo pare”, diz Schmidt. “Autor não fala sobre o assunto, a não ser que seja diretor de sociedade arrecadadora, como Fernando Brant, Ronaldo Bastos, Walter Franco.”

CartaCapital procurou ouvir os três citados, entre outros, mas não obteve respostas. Uma possível razão para o silêncio é dada indiretamente pelos blogueiros. Diz um deles, identificado como Fulano Sicrano: “Meu blog adquiriu notoriedade entre artistas e produtores e, atualmente, uma parte do que é publicado é fornecida por eles próprios, à busca de divulgação”. Fulano é mantenedor do Um Que Tenha, que põe na rede novidades musicais, e, segundo ele, recebe 14 mil visitas diárias. “Embora deseje que seu trabalho tenha o máximo de divulgação possível, o artista teme a indisposição com a gravadora, por isso o sigilo”, afirma.

O blogueiro diz receber também e-mails de gravadoras, produtores e artistas que solicitam a retirada de conteúdo. Afirma atendê-los prontamente. Seja repressor ou legitimador, o contato direto com músicos e outros fãs parece ser uma das recompensas pelas dez ou doze horas semanais dedicadas a blogar discos. “Pelo seu ângulo, pode até ser generosidade. Pelo meu, não. Eu me sinto tão bem publicando o UQT que isso passou a ser um ato de puro egoísmo.”

Zeca Louro também cita a notoriedade adquirida no meio musical: “O máximo que me aconteceu foi um ou dois casos de alguém comercialmente ligado a um artista dizer ‘poxa, seria legal você não ter mais o disco aí’. Imediatamente tirei, mas num dos casos o próprio artista reclamou, pediu para contornar. Tem artista que reclama de não ter nada no blog, pergunta se tenho alguma coisa contra ele. Muitos são avessos à tecnologia, eu ajudo”.

Nos bastidores, poucos admitem praticar pirataria virtual, mas há quem o propague aos quatro ventos, caso de Carlos Eduardo Miranda, produtor de grupos de rock e jurado dos programas de tevê Ídolos e Astros. “Sou fã dos blogs de música, muito mesmo. Sou usuário.” Em guerra retórica com a indústria, devolve aos acusadores as acusações de pirataria, roubo, crime: “Deveriam tomar vergonha na cara, porque estão vendendo a mesma música várias vezes, em vinil, depois em CD, depois em MP3. Já paguei, preciso pagar quantas vezes? Quando vão parar de me roubar? Se o artista se acha importante para a cultura, não pode fazer nada que impeça a circulação, senão ele é criminoso também”.

E desafia: “Compro 40 CDs por mês, poucos compram tanto como eu. Sou um criminoso? Os caras estão brigando com quem os sustentou a vida inteira. Deviam contratar os blogueiros para serem executivos deles”. Miranda antevê soluções futuras para o conflito: “Ninguém mais vai precisar guardar nada, e você vai ter acesso a todas as músicas do mundo. Vai ligar o botão como se fosse rádio e escolher. Que se pague uma mensalidade, como paga água e luz, e o problema vai acabar”.

A APCM confirma a pressão sobre os piratas, mas nega fazer “ameaças”. “Não estamos no campo da repressão, muito menos na área policial”, diz Borges Filho. “Fazemos a solicitação ao provedor, no caso o Google, para a retirada de conteúdo ou links.”

“Não aceitamos pressão da indústria fonográfica”, diz Felix Ximenes, diretor de comunicação local do Google, dono do Orkut e do gerador de blogs Blogger. “Nosso compromisso é com o usuário, com quem buscamos compartilhar responsabilidades.” O Google baseia-se na política de receber denúncias, verificar e tirar do ar se for o caso. “Antes, só tínhamos apagado links que levavam a produtos de copyright. O fechamento da Discografias foi um ato do próprio coordenador, que a desarticulou sob protesto, pelas ameaças da APCM. O Orkut é mais visível, eles preferem ir onde há volume.”

“Nunca recebi nenhum e-mail de censura, ameaças ou coisa parecida”, atesta Augusto TM, do Toque Musical, outro dos blogs recheados de raridades. “Isso se deve, acredito, à minha postura de não levar para o blog coisas que se encontram em catálogo nem fazer negócio, comércio ou propaganda.” No início do ano, o Toque Musical protagonizou comoção ao publicar a gravação caseira de uma sessão feita por João Gilberto em 1958, imediatamente antes da fama.

A fita fora vendida para japoneses e já não era propriedade brasileira, como acontece com todo o relicário musical pertencente às multinacionais do disco. Caiu na rede mundial, e o Toque Musical, com média diária de mil visitantes, foi fechado por algumas semanas. Mas isso ocorreu, segundo o blogueiro, devido a seu próprio temor de alguma reação negativa do cantor. Até hoje João Gilberto não reclamou.

J. S. Bach (1685-1750): Concerto Italiano, Abertura no Estilo Francês e Fantasia e Fuga Cromática

No aniversário de Bach, vamos a um bom CD de sua música para teclado. Três grandes obras muito bem interpretadas por Pieter-Jan Belder. O Concerto Italiano e a Abertura Francesa moram em meu coração desde a primeira vez que os ouvi. A sonhadora Fantasia Cromática não perde muito para as duas citadas.

IMPERDÍVEL!!!

Johann Sebastian Bach (1685-1750): Italian Concerto – French Overture – Chromatic Fantasy & Fugue

ITALIAN CONCERTO in F major BWV 971
1. Allegro 4:08
2. Largo 4:49
3. Presto 4:02

OVERTURE IN THE FRENCH STYLE in B minor BWV 831
4. Ouvertüre 7:24
5. Courante 2:05
6. Gavotte I + II, da capo 3:37
7. Passepied I + II, da capo 2:57
8. Sarabande 3:47
9. Bourrée I + II, da capo 3:05
10. Gigue 2:32
11. Echo 3:02

CHROMATIC FANTASY & FUGUE, in D minor BWV 903
12. Fantasie 5:36
13. Fuge 5:12

Total: 52:22

Pieter-Jan Belder, Harpsichord

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PQP