Charles Gounod (1818-1893): Faust – Placido Domingo, Mirella Freni, Nicolai Ghiaurov, Georges Prêtre

Esta magnífica versão da ópera de Gounod baseada em Goethe me cativou desde o começo. Solistas, orquestra, coro e maestro estão em perfeita sintonia. Nicolai Ghiaurov está impecável no papel de Mefistófeles, assim como o então jovem Placido Domingo como Fausto  e a veterana Mirella Freni no papel de Margarete, sem esquecermos a magnífica condução de Georges Prêtre, um dos principais condutores de ópera do século XX.

Fausto é uma ópera em cinco (ou às vezes quatro) atos do compositor francês Charles Gounod (libreto francês de Jules Barbier e Michel Carré) que estreou em Paris em 19 de março de 1859. O trabalho baseia-se na peça em duas partes de Johann Wolfgang von Goethe. a lenda alemã de um homem que vende sua alma ao diabo em troca de conhecimento e poder. A ópera de Gounod não tenta igualar a amplitude temática ou a sofisticação filosófica da obra-prima de Goethe, concentrando-se no encontro romântico de Fausto com Marguerite e nos resultados trágicos de sua ligação. O Fausto de Gounod foi um sucesso e estabeleceu a reputação internacional do compositor.

Estou disponibilizando um link com o libreto da ópera, com o texto original em francês e sua tradução para o inglês, mas na internet os senhores encontram outras opções.

Ao ouvir o coro que abre o terceiro CD, ‘Déposons les armes!’ lembrei-me imediatamente de um programa de rádio que ouvia quando era adolescente, pois era exatamente esse Coro que abria e fechava a programação de música clássica daquela rádio. Não perguntam qual rádio, pois não lembro.

Personagens
Doutor Faust, um filósofo (tenor)
Méphistophélès, o diabo (baixo)
Marguerite, uma jovem mulher (soprano)
Valentin, irmão de Marguerite, soldado (barítono)
Siébel, um estudante de Faust, apaixonado por Marguerite (mezzo-soprano)
Wagner, um estudante (barítono)
Marthe Schwerlein, vizinha de Marguerite (mezzo-soprano)
Meninas, trabalhadores, estudantes, soldados, aldeões, demónios invisíveis, rainhas e cortesãs da antiguidade, vozes celestes.

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LIBRETO DA ÓPERA  COM TRADUÇÃO EM INGLÊS

 

XJL158467 Poster advertising ‘Faust’, opera by Charles Gounod (1818-93) 1875, engraved by T. Laval (litho) by French School, (19th century); Bibliotheque de l’Opera Garnier, Paris, France; (add.info.: opera in five acts written 1859; based on the story written by Goethe;); French, out of copyright

Felix Mendelssohn-Bartholdy – Violin Concerto op.64, The Hebrides – Concert Ouverture op.26 B minor, Symphony no.5 “Reformation” op.107 – Faust, Heras-Casado, FBO

Felix Mendelssohn-Bartholdy – Violin Concerto op.64, The Hebrides – Concert Ouverture op.26 B minor, Symphony no.5 “Reformation” op.107 – Faust, Heras-Casado, FBO

Hoje trago para os senhores duas obras primas do genial Mendelssohn, que nos são apresentadas neste CD da Harmonia Mundi: o nosso amado Concerto para Violino e a Sinfonia nº 5, intitulada ‘Reforma’ dois petardos do repertório romântico, sem dúvida.

Isabelle Faust nos apresenta uma versão diferente do Concerto, sem aqueles arroubos sentimentais, digamos que sua leitura seja mais intimista, mais pessoal, ela não cede ao Romantismo exacerbado de algumas passagens. E conta para isso com a cumplicidade de Heras-Cassado, jovem maestro que vem se destacando nos últimos anos. Faust já é uma violinista experiente, com diversos álbuns gravados, inclusive recém postei sua excepcional nova incursão na obra de Bach. E aqui novamente demonstra que não teme se arriscar em testar outras perspectivas e possibilidades desta obra.

Elogiosa também a atuação de Heras-Casado ao escolher uma Orquestra de pequeno porte, mas de grande qualidade, e mais especializada no repertório barroco, a Freiburger Baroque Orchestra. Os que estão acostumados com a sonoridade de uma Filarmônica de Berlim, de Viena, do Concertgebow de Amsterdan, vão estranhar. Mas lembremos de que nos tempos em que Mendelssohn andava sobre esse nosso planeta não existiam estas grandes orquestras, mas pequenos conjuntos musicais como este de Freiburg.
Espero que apreciem.

Felix Mendelssohn-Bartholdy – Violin Concerto op.64, The Hebrides – Concert Ouverture op.26 B minor, Symphony no.5 “Reformation” op.107 – Faust, Heras-Casado, FBO

1 Violin Concerto op.64 E minor
I. Allegro molto appassionato
2 II. Andante – Allegretto non troppo
3 III. Allegro molto vivace

4 The Hebrides – Concert Ouverture op.26 B minor / h-Moll / si mineur

Symphony no.5 “Reformation” op.107* D minor

5 I. Andante – Allegro con fuoco
6 II. Allegro vivace
7 III. Andante
8 IV. Choral “Ein feste Burg ist unser Gott”
Andante con moto – Allegro vivace – Allegro maestoso

Isabelle Faust Stradivarius violin “Sleeping Beauty”, 1704
Freiburger Barockorchester
Pablo Heras-Casado

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Antonin Dvorák (1841-1904): Concerto pour violon et orchestra Op. 53, Trio Op. 65 – Faust, Queyras, Prague Philharmonia (Link Revalidado)


Postei esse cd em 2009, e ao receber informação do rapidshare de que o link está sendo apagado, resolvi repostá-lo. Gosto muito desse concerto para violino de Dvorák, e a gracinha da Isabele Faust está impecável em sua interpretação.

Mais Dvorák, e, bem, aqui os papéis se invertem. O nome em destaque é o de isabelle Faust, a jovem violinista alemã, que interpreta o belo Concerto para Violino, e também, junto com os mesmos músicos do cd postado anteriormente, toca o Trio op. 65, do mesmo compositor. Ah,a orquestra também é a mesma, a excelente Prague Philarmonia, regida pelo Jiri Behlolávek.

Este Concerto já foi postado anteriormente, mas nas mãos de Maxim Vengerov. E o resultado é igualmente brilhante. As mesmas 5 estrelas foram dadas pelos clientes da amazon, cujo editorial coloca o seguinte:

“Some of us think Dvorak is one of the most unjustly neglected composers in all of classical music. This disc seems designed to prove the point. The only concerto we frequently hear by Dvorak is the Cello Concerto, but this masterpiece is just as beautifully written, with equally beautiful melodies and superb construction. Most chamber ensembles seem to think that Dvorak wrote only one Trio, the famous “Dumky.” Again, here’s an equally great, neglected masterpiece. Plaudits for Isabelle Faust and Harmonia Mundi for putting together this excellent program. And praise for these fine performances. Faust is known as a specialist in modern music, but she gives the Violin Concerto plenty of romantic schmalz. Belohlavek is highly experienced with this music and draws gorgeous playing from his orchestra, which plays with typically Czech beauty of tone. The recording of the Concerto is a bit opaque and lacking in presence but not enough to hinder appreciation of the music. Faust and her colleagues in the Trio play with lots of power and impulse, sweeping us along in a compelling reading of this masterpiece. The unusual coupling and excellent performances earn this disc a recommendation, especially for non-Dvorakians. –“Leslie Gerber

Mais um grande momento da Harmonia Mundi.

Antonin Dvorák – Concerto pour violon et orchestra Op. 53, Trio Op. 65

01 – Concerto_ Allegro ma non troppo
02 – Concerto_ Adagio ma non troppo
03 – Concerto_ Allegro giocoso ma non troppo
04 – Trio_ Allegro ma non troppo
05 – Trio_ Allegro grazioso
06 – Trio_ Poco adagio
07 – Trio_ Allegro con brio

Isabelle Faust – Violin
Jean-Guihen Queyras – Cello
Alexander Melnikov – Piano
The Prague Philharmonia
Jiri Behlolávek – Conductor

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FDP Bach